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Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg Ácido ascórbico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg e para que é utilizado
2. Antes de tomar Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg
3. Como tomar Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg
6. Outras informações


INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg, comprimidos efervescentes
Ácido Ascórbico

Leia atentamente este folheto porque contém informação importante para si.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar
Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg com precaução para obter os devidos resultados.

– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de relê-lo.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravarem, ou se detectar quaisquer efeitoindesejável não mencionado neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ÁCIDO ASCÓRBICO DR. SCHEFFLER 1000 mg E PARA QUE É

UTILIZADO

Os comprimidos efervescentes de Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg estãoindicados para o tratamento de doenças causadas pela deficiência de vitamina C (por ex.escorbuto)

2. ANTES DE TOMAR ÁCIDO ASCÓRBICO DR. SCHEFFLER 1000 mg

NÃO TOME Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg

Se tiver alergia (hipersensibilidade) à substancia activa o a qualquer dos componentes de
Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg
Se sofrer de cálculos renais (oxalato) a menos que aconselhado pelo seu médico.
Se sofrer de cálculos renais (ácido oxálico), a não ser que aconselhado pelo médico
Se sofrer certas doenças associadas à retenção de ferro (talassemia, hemocromatose,anemia sideroblástica).

Tome especial cuidado com Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg

Se sofrer de doenças hereditárias do metabolismo dos glóbulos vermelhos (por ex. Déficede Glicose-6-Fosfato desidrogenase), não exceder a dose recomendada (1000 mg pordia).

Se tomar uma dose maior de ácido ascórbico durante períodos prolongados, a falta devitamina C pode surgir quando o tratamento é interrompido. Um aumento da ingestãopode levar ao aumento da depuração renal do ácido ascórbico.

Se sofrer de formação recorrente de cálculos renais, não deverá exceder a ingestão diáriade 100 a 200 mg de vitamina C (ver também a secção ?Não tome Ácido Ascórbico Dr.
Scheffler 1000 mg?). Se for propenso a ter formação de pedras nos rins, existe o risco deformação de cálculos de oxalatos de cálcio devido à ingestão de doses elevadas de ácidoascórbico.

Em doentes com insuficiência renal extrema (doentes em diálise), não deve ser excedidauma dose diária de 50 a 100 mg de vitamina C, porque caso contrário existe o risco dehiperoxalatemia (concentrações muito elevadas de oxalato no sangue) e cristalizações dooxalato nos rins. Por favor, consulte o seu médico sobre este assunto.

Evite a ingestão de doses elevadas de vitamina C se sofrer de insuficiência renal e setoma medicamentos que causam efeitos adversos na função renal (ver a secção
?Interacções medicamentosas?)

Ao tomar outros medicamentos

Por favor, informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Apesar de estarem descritas as interacções a seguir indicadas entre vitamina C e outrosmedicamentos, não está documentada a sua importância nas doses recomendadas de
Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg:

Uma dose diária de Vitamina C aumenta a absorção de contraceptivos orais (estrogénios).
Os corticosteróides e calcitonina aumentam a taxa de consumo de vitamina C.
Os derivados do ácido salicílico inibem a absorção da vitamina C no trânsito intestinal.
Antibióticos como as tetraciclinas inibem a utilização da vitamina C pelas células doorganismo.
A aspirina (ácido acetilsalicílico), os barbitúricos como fenobarbital e os antibióticoscomo astetraciclinas aumentam a excreção de ácido ascórbico na urina.

O álcool reduz os níveis de ácido ascórbico.

O ácido ascórbico pode diminuir o efeito terapêutico da medicação anticoagulante, como
Varfarina e dos medicamentos antipsicóticos como as fenotiazinas, p.ex. Flufenazina.

A utilização de doses elevadas de ácido ascórbico durante um longo período pode exercerinfluência na interacção entre o álcool e dissulfiram quando usados em concomitância.

Doses elevadas de vitamina C com a ingestão concomitante de ferro pode causar umasobrecarga de ferro, devido a um aumento da absorção de ferro.
Doses elevadas de vitamina C com a ingestão concomitante de alumínio (ex. antiácidoscomo hidróxiacetato de alumínio, magaldrato) podem causar um aumento de absorção dealumínio.

O ácido ascórbico pode reduzir a quantidade da Ciclosporina A no sangue, ummedicamento usado para suprimir o sistema imunológico.
Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não tome Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg durante a gravidez ou aleitamentoantes de consultar o seu médico.

Não existe suficiente informação sobre a ingestão de doses elevadas de Vitamina Cdurante a gravidez. Não está claro se é segura ou benéfica a suplementação de vitamina Cem quantidades superiores às recomendadas de ingestão dietética de referência (IDR).

O ácido ascórbico é excretado no leite e atravessa a barreira placentária através dedifusão simples. Não existe suficiente informação sobre os efeitos de altas doses desuplemento de Vitamina C em recém-nascidos e lactentes. Não está claro se é segura oubenéfica a suplementação de vitamina C em quantidades superiores às recomendadas deingestão dietética de referência (IDR).

O ácido ascórbico é excretado no leite e atravessa a barreira placentária. Não existesuficiente informação sobre os efeitos de altas doses de suplemento de ácido ascórbicoem recém-nascidos e lactentes.

Informação importante sobre alguns componentes de Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000mg
Este medicamento contém 321 mg de sódio por dose, e a administração destemedicamento a doentes que seguem uma dieta com restrição de sal, (por ex. doenteshipertensos) deverá ser feita com precaução.

Os agentes corantes contidos em Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg ? amareloalaranjado S (E 110) e azorubina (E 122) ? podem provocar reacções alérgicas, incluindoasma. Estas reacções alérgicas podem ocorrer particularmente em pessoas que sãoalérgicas ao ácido acetilsalicílico, por ex. Aspirina, ou produtos de composição similar.

Se o seu médico o/a informou que sofre de uma intolerância a certos açúcares, contacte oseu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ÁCIDO ASCÓRBICO DR. SCHEFFLER 1000 mg

Tome sempre Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg de acordo com as indicações doseu médico. Consulte o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Dose habitual:

Adultos tomam um comprimido efervescente (= 1000 mg de ácido ascórbico) por dia atéos sintomas melhorarem.
A dose máxima diária não deve exceder 1000 mg (1 comprimido/dia).

Crianças: Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg não dever ser administrado emcrianças e adolescentes (menores de 18 anos). Para isto estão disponíveis preparaçõescom doses inferiores de ácido ascórbico.

Doentes com insuficiência renal:
Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000mg não deve ser administrado em doentes cominsuficiência renal. Para isto estão disponíveis preparações com doses inferiores de
Vitamina C (ver secção ?Tome especial cuidado quando estiver a tomar Ácido Ascórbico
Dr. Scheffler 1000 mg).

Como e quando deve ser tomado Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg?
Dissolver completamente o comprimido num copo com água. Se permanecer algumresíduo no copo adicione um pouco mais de água e beba-a.

Durante quanto tempo se pode tomar Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg?
Geralmente recomenda-se continuar a terapia até os sintomas melhorarem. Contacte o seumédico ou farmacêutico em caso de dúvida.

Se tomar mais Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg do que deveria

Ver a secção ?Tome especial cuidado quando estiver a tomar Ácido Ascórbico Dr.
Scheffler 1000 mg? em quanto ao risco de hemólise e cálculos renais.

Se sentir qualquer dor na região dos rins ou tiver dificuldade em urinar após uma doseelevada de Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg, deve consultar o seu médicoimediatamente.

Ocasionalmente podem verificar-se quadros passageiros de diarréia osmótica, depois deuma ingestão de doses únicas de 3 g, no entanto esses problemas verificam-se quasesempre depois duma ingestão superior a 10 g, e costumam ser acompanhados porsintomas abdominais. Neste caso a administração de Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000mg deve ser descontinuada. De forma geral, não são necessárias mais medidas.

Caso tenha-se esquecido de tomar Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre este medicamento, consulte o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg pode causarefeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se verificar um dos seguintes efeitos, pare de tomar Ácido Ascórbico Dr. Scheffler
1000 mg e informe imediatamente o seu médico ou vá ao hospital mais próximo. Épossível que precise de um tratamento médico ou hospitalar urgente:
Frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
Reacções de hipersensibilidade como
– dificuldade em respirar
– reacções alérgicas da pele
Corantes amarelo-alaranjado S (E 110) e azorubina (E 122) podem causar reacçõesalérgicas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ÁCIDO ASCÓRBICO DR. SCHEFFLER 1000 mg

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O prazo de validade para este medicamento está impresso na base do tubo e também naembalagem exterior. Não utilize este medicamente após a data indicada!

O prazo de validade refere-se ao último dia de um mês.

Utilizar dentro de 6 meses a contar da abertura do recipiente.

Não conservar acima de 25 °C. Conservar o recipiente bem fechado dentro da suaembalagem original para proteger da humidade e da luz.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte o seu farmacêutico como eliminar os medicamentos que já não necessita. Estasmedidas irão ajudar a proteger o meio ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg

A Substância activa é 1000 mg de ácido ascórbico (Vitamina C)

Outros componentes:
Ácido cítrico anidro, hidrogenocarbonato de sódio, sorbitol, aroma de laranja com óleode laranja e maltodextrina, amido de milho, ciclamato de sódio, sacarina sódica, povidona
K25, corantes amarelo-alaranjado S (E 110), azorubina (E 122), indigocarmina (E 132).

Qual o aspecto de Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg e conteúdo da embalagem

Os comprimidos efervescentes de Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg têm umacoloração rosa clara com manchas de cor violeta escuro, e odor de laranja.

Disponível em embalagens (polipropileno) de 10, 20 ou 60 comprimidos efervescentesfechados com rolhas de polietileno e equipadas com exsicante de sílica gel.

Não são comercializados todos os tamanhos de embalagens.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Dr. B. Scheffler Nachf. GmbH & Co. KG
Senefelderstrasse 44
D-51469 Bergisch Gladbach
Alemanha

Este medicamento está autorizado nos Estados Membros do EEE sob os seguintes nomes:

Alemanha
Additiva Vitamin C
Bélgica
Dr. Scheffler Vitamin C 1000 mg
Irlanda
Dr. Scheffler Vitamin C
Itália
Additiva Vitamin C
Luxemburgo
Additiva Vitamin C
Portugal
Ácido Ascórbico Dr. Scheffler 1000 mg

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Outras informações:
As frutas e verduras contêm uma quantidade suficiente de vitamina C. No entanto,quando são armazenados durante longos períodos apresentam perda de vitamina C emdiferentes graus, principalmente as batatas e legumes.
Em geral, o consumo desta vitamina na Europa Central é mais que suficiente. As pessoasidosas podem sofrer carências devido a mudanças nos seus hábitos alimentares. Os bebésalimentados com leite de vaca devem tomar suplementos de vitamina C.
Além de uma dieta pobre ou deficiente, uma doença física extrema pode originar carênciade vitamina C. Uma forma grave de deficiência de vitamina C é o escorbuto, que se

manifesta por fraqueza geral e hemorragias por todo o corpo, e o tratamento baseia-se naadministração de vitamina C.

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Ácido acetilsalicílico Ácido ascórbico

Aspirina C bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Aspirina C e para que é utilizada
2. Antes de tomar Aspirina C
3. Como tomar Aspirina C
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Aspirina C
6. Outras informações

ASPIRINA C

ASPIRINA C, 400 mg + 240 mg, comprimidos efervescentes

Ácido acetilsalicílico + Ácido ascórbico

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar Aspirina C com precaução para obter os devidos resultados.

– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.

– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.

– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ASPIRINA C E PARA QUE É UTILIZADA

Aspirina C contém como substâncias activas o ácido acetilsalicílico que pertence a um grupo de substâncias conhecidas como anti-inflamatórios não-esteróides (AINE), eficazes no alívio sintomático da dor e febre e também o ácido ascórbico (Vitamina C), uma substância que compensa as necessidades em vitamina C que se verificam nos estados febris ou resfriados.

Aspirina C está indicada no alívio de dores de intensidade ligeira a moderada como por ex. dores de cabeça, dores de dentes, dores musculares, dores menstruais e ainda nos estados febris associados a resfriados ou gripe.

2. ANTES DE TOMAR ASPIRINA C

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas não deverá tomar Aspirina C:

– Se tem alergia (hipersensibilidade) conhecida ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo tipo ou ao ácido ascórbico ou a qualquer outro componente de Aspirina C.

– Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida ao ácido acetilsalicílico consulte o seu médico.

– Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

– Tendência para hemorragias; ou tiver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE);

– Úlceras pépticas activas;

– Asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias de acção similar, em particular fármacos anti-inflamatórios não esteróides;

– No caso de tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana;

– Durante a gravidez e aleitamento, os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados a não sob indicação expressa do médico.

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas deverá consultar o médico antes de tomar Aspirina C:

– Se tem alergia a outros medicamentos anti-inflamatórios, anti-reumáticos ou outras substâncias alergénias;

– Está a tomar medicamentos que diminuem a coagulação sanguínea (anticoagulantes, tais como a varfarina);

– Doença dos rins ou fígado;

– Sofre de alergias (por ex: reacções cutâneas, prurido, erupções cutâneas), asma, febre dos fenos, pólipos nasais, ou doenças crónicas respiratórias;

– Antes de uma cirurgia (incluindo operações menores, tais como extracções dentárias), pois devido ao seu efeito inibidor sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico provoca um aumento da tendência para hemorragias.

– Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem piorar.

– Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Aspirina C o tratamento deve ser interrompido.

Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Em determinadas circunstâncias, tal poderá desencadear um ataque de gota, em doentes que já manifestem tendência para tal.

Nos alcoólicos crónicos (3 ou mais bebidas por dia) apresentam um aumento do risco de hemorragia do estômago devido ao ácido acetilsalicílico.

Durante o tratamento a longo prazo com elevadas doses de analgésico, podem ocorrer dores de cabeça que não devem ser tratadas com doses mais elevadas.

Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de três dias ou em crianças com menos de três anos, nem durante a gravidez ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

O uso habitual de analgésicos pode provocar lesões graves e irreversíveis nos rins. Este risco será especialmente acentuado se o doente tomar simultaneamente diferentes analgésicos. A Aspirina C não deve ser associada com outros medicamentos que também contenham ácido acetilsalicílico.

Não usar em crianças com febre sem consultar o médico.

Tomar Aspirina C com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

A administração simultânea de Aspirina C com outros anti-inflamatórios não esteróides, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.

Quando tomada em conjunto com os medicamentos abaixo indicados, a Aspirina C pode causar um aumento ou uma diminuição dos efeitos desses medicamentos. Por este motivo, se está a tomar algum dos medicamentos adiante indicados, deverá sempre informar-se junto do seu médico ou farmacêutico antes de usar Aspirina C.

São intensificados os efeitos de:

– Metotrexato (usado em transplantes) em doses inferiores a 15mg/semana (aumento dos efeitos tóxicos);

– Anticoagulantes – cumarina, heparina e varfarina – (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias);

– Anti-inflamatórios não esteróides tomados com salicilatos (usados no tratamento de dores, febre, artrite e reumatismo): aumento do risco de úlceras e hemorragias gastrointestinais;

Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (antidepressores):

– Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal;

– Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina (usada no tratamento da insuficiência cardíaca);

– Antidiabéticos (ex: insulina e sulfonilureia);

– Trombolíticos e inibidores da agregação plaquetária (ex.: ticlopidina): aumento do risco de hemorragias;

– Bebidas alcoólicas: o seu uso em conjunto com Aspirina C pode aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal;

– Ácido valpróico (usado no tratamento da epilepsia);

– Glucocorticóides sistémicos, com excepção da hidrocortisona usada no tratamento de substituição na doença de Addison: diminuição dos efeitos dos salicilatos durante o tratamento com corticosteróides. Ao parar o tratamento com os glucocorticóides pode ocorrer um aumento dos efeitos e dos efeitos tóxicos do ácido acetilsalicílico.

– Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal.

São atenuados os efeitos:

– De medicamentos diuréticos, tais como os chamados antagonistas da aldosterona ou os diuréticos da ansa, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e

Antagonistas da Angiotensina II (AAII A administração de ácido acetilsalicílico (> 3g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores e afectar seriamente o funcionamento dos rins.

Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.

– De medicamentos destinados a aumentar a excreção de ácido úrico (uricosúricos), tais como benzobromarona e o probenecida, usados no tratamento da gota.

Gravidez e aleitamento:

Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Durante a gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

A utilização de ácido acetilsalicílico durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.

Durante a gravidez e aleitamento os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados, a não ser por receita médica.

Crianças e idosos:

Aspirina C pode ser tomada por crianças a partir de 12 anos de idade.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico, pois existe uma possível associação entre o ácido acetilsalicílico e o síndroma de Reye quando administrado a crianças com febre, devido a infecções virais (em particular varicela e gripe).

A Aspirina C pode ser tomada por pessoas idosas, embora em caso de posologias excessivas (muito elevadas) possam ocorrer tonturas e zumbidos.

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Em caso de sobredosagem podem ocorrer zumbidos, vertigens e confusão mental, caso estes ocorram o doente não deve conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Aspirina C:

Este medicamento contém aproximadamente 466,7 mg de sódio por comprimido efervescente. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO TOMAR ASPIRINA C

Adultos: recomenda-se 1 – 2 comprimidos efervescentes.

Não se devem tomar mais de 8 comprimidos efervescentes por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido efervescente. Não se devem administrar mais de 3 comprimidos efervescentes por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

Os comprimidos efervescentes de Aspirina C devem ser dissolvidos em água e tomados, se possível após a ingestão de alimentos.

Aspirina C destina-se ao alívio de sintomas ocasionais pelo que não deverá ser utilizada durante períodos prolongados (mais de 3 dias).

Se tomar mais Aspirina C do que deveria:

Em caso de intoxicação por ingestão exagerada de comprimidos, contacte imediatamente o seu médico, o hospital ou o Centro de Informação Anti-Venenos (Tel. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com os comprimidos.

Deve considerar-se a possibilidade de intoxicação em indivíduos idosos e principalmente em crianças de tenra idade (sobredosagem terapêutica ou envenenamento acidental os quais podem ser fatais).

Intoxicação moderada:

Se tomou mais que a dose indicada ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrer efeitos indesejáveis, como: zumbidos, perturbações da audição, dores de cabeça, vertigens e confusão mental. Se verificar estes sintomas deve reduzir a dose.

Intoxicação grave:

Em casos de intoxicação grave pode ocorrer hiperventilação (respiração ofegante), cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, choque cardiovascular, dificuldades respiratórias, febre alta, coma e hipoglicemia grave (diminuição do açúcar do sangue).

Tratamento de emergência:

Transferência imediata para uma unidade hospitalar especializada.

Lavagem gástrica, administração de carvão activado, monitorização do equilíbrio ácido base, diurese alcalina de forma a obter uma urina com um pH entre 7,5 e 8; a diurese alcalina forçada deve considerar-se quando a concentração plasmática de salicilatos é superior a 500 mg/litro (3,6 mmol/litro) em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças.

Possibilidade de hemodiálise na intoxicação grave.

As perdas de fluidos devem ser compensadas. Tratamento sintomático.

Caso se tenha esquecido de tomar Aspirina C:

Se se esqueceu de tomar o medicamento deve retomar a medicação sem tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos Aspirina C pode causar efeitos secundários, no entanto, estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.

Efeitos gastrointestinais:

– Dor abdominal, azia, náusea e vómitos;

– Hemorragia gastrointestinal que por vezes pode ser detectada pela presença de sangue nas fezes, e que pode levar a anemia por carência de ferro;

– Úlceras gastrointestinais que podem resultar em perfuração (em particular nos idosos);

– Alteração dos resultados de certas análises ao fígado (elevação das transaminases).

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Informe o seu médico assistente se tiver sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo no inicio do tratamento.

Reacções de hipersensibilidade (alergia):

Ex: Urticária, reacções cutâneas, reacções anafilácticas, dificuldades respiratórias e edema de Quincke.

Efeitos sobre o sistema nervoso central:

Podem ocorrer tonturas e zumbidos em casos de ingestão de doses excessivas, especialmente em crianças e indivíduos idosos.

Alterações sanguíneas:

Ao ácido acetilsalicílico está associado um risco aumentado de hemorragias

(hemorragia intracerebral, hemorragia intra-ocular, porfíria, hemólise associada a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

Ácido ascórbico: nas doses utilizadas na Aspirina C não são conhecidos efeitos indesejáveis.

Se apresentar algum dos efeitos acima referidos para o tratamento com Aspirina C procure o conselho do seu médico ou farmacêutico para avaliar o grau de gravidade da reacção e decidir sobre a necessidade de qualquer outra medida a tomar.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ASPIRINA C

Conservar na embalagem de origem.

Não conservar acima de 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Aspirina C após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Aspirina C:

– As substâncias activas são o ácido acetilsalicílico e o ácido ascórbico (vitamina C).

– Os outros componentes são o citrato monossódico, bicarbonato de sódio, ácido cítrico e o carbonato de sódio anidro.

Qual o aspecto de Aspirina C e conteúdo da embalagem:

Aspririna C apresenta-se sob a forma de comprimidos efervescentes brancos, marcados numa das faces com “Bayer” na vertical e na horizontal (em cruz), acondicionados numa fita contentora de papel/PE/alumínio/Surlyn (0210). Cada embalagem contém 10 comprimidos efervescentes.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

BAYER PORTUGAL S.A.

Rua da Quinta do Pinheiro, 5

2794-003 CARNAXIDE

Telefone: 21 416 4300

Fax: 21 416 42 76

Fabricante:

Bayer Bitterfeld GmbH

Salegaster Chausse, 1

D-06803 Greppin

Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 23-01-2008.

Categorias
Ácido ascórbico Analgésicos e Antipiréticos

Cebiolon bula do medicamento

Neste folheto :
1. O que é Cebiolon e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cebiolon
3. Como tomar Cebiolon
4. Efeitos secundários Cebiolon
5. Conservação de Cebiolon

CEBIOLON, 100 mg/ml, solução oral
Ácido ascórbico (Vitamina C)

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1.O QUE É CEBIOLON E PARA QUE É UTILIZADO
Este medicamento apresenta-se na forma de solução oral, em embalagem de frasco conta-gotas de 20 ml.
Grupo farmacoterapêutico: XII-1-b) – vitaminas hidrossolúveis
Código ATC: A11GA 01 – ácido ascórbico

CEBIOLON está indicado nas seguintes situações:
1. Prevenção de doenças causadas por deficiência de vitamina C, principalmente escorbuto e as suas
manifestações precoces, hemorragia das gengivas, desprendimento e queda de dentes, cansaço, perda
de apetite e irritabilidade.
2. A administração profilática de vitamina C está também indicada em situações de necessidade aumentada de aporte vitamínico tais como estados febris, período de convalescênça, actividade desportiva, actividade física intensa, gravidez e aleitamento, na adolescência e no idoso.
3. Como complemento da alimentação artificial dos lactentes, de regimes alimentares especiais em caso de perturbações gastrintestinais e outras situações que necessitam uma dieta específica.

2.ANTES DE TOMAR CEBIOLON
Não tome CEBIOLON:
-se tem hipersensibilidade (alergia) à vitamina C ou a qualquer outro ingrediente de Cebiolon.
– se tem alterações da função renal (litiases por oxalatos) ou alterações no armazenamento do ferro (talassémia, hemocromatose).

Tome especial cuidado com CEBIOLON:
O ácido ascórbico em concentrações elevadas interfere com diversos testes laboratoriais (glucose, ác. úrico, creatinina, fosfatos inorgânicos). Tais concentrações podem ser atingidas na urina depois de grandes doses. Também a pesquisa de sangue oculto nas fezes pode dar resultados falso-negativos depois de grandes doses.

Tomar CEBIOLON com alimentos e bebidas:
O medicamento pode ser tomado com leite, chá, sumo de frutas ou água açucarada.
O Cebiolon não coagula o leite.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não há quaisquer restrições à utilização do CEBIOLON durante a gravidez.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não há quaisquer restrições à utilização do CEBIOLON o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não são conhecidos quaisquer efeitos negativos do produto sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

Tomar Cebiolon com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Até à data não são conhecidas interacções do CEBIOLON com outros medicamentos.

3.COMO TOMAR CEBIOLON
Tomar CEBIOLON sempre de acordo com as instruções do médico Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é:
Lactentes: diariamente 4 gotas.
Crianças na primeira infância: 8 gotas por dia.
Adolescentes e adultos: 12 ou mais gotas por dia.

Se tomar mais CEBIOLON do que deveria:
Não são conhecidos casos de sobredosagem quando o medicamento é utilizado nas doses terapêuticas recomendadas.
No entanto, ocasionalmente e depois de uma dose única superior a 3 g – quase sempre 10 g ou mais – ocorre uma diarreia osmótica passageira, acompanhada dos sintomas abdominais correspondentes.

Caso se tenha esquecido de tomar CEBIOLON:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com CEBIOLON:
Não aplicável.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS CEBIOLON
Como os demais medicamentos, CEBIOLON, pode ter efeitos secundários. No entanto não são conhecidos quando usado segundo as indicações do médico.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CEBIOLON
Não conserve o Cebiolon acima de 25º C.
Guarde o Cebiolon protegido da luz.
Manter fora da vista e do alcance e das crianças.
Não utilize Cebiolon após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

A substância activa é o ácido ascórbico (100 mg por um ml de solução – cerca de 20 gotas)
Os outros ingredientes são a glicerina e água desmineralizada

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
MERCK S.A.
Rua Alfredo da Silva, nº 3-C
1300-040 Lisboa

DATA DE ELABORAÇÃO DO TEXTO: 16-07-2004

Categorias
Ácido acetilsalicílico Ácido ascórbico Paracetamol

Afebryl bula do medicamento

Neste folheto:

1. Quais as acções do AFEBRYL?
2. QUAIS OS EFEITOS SECUNDÁRIOS AFEBRYL?
3. QUE PRECAUÇÕES DEVO TER AO TOMAR AFEBRYL?
4. OUTRAS RECOMENDAÇÕES

AFEBRYL 300 mg + 200 mg + 300 mg comprimidos efervescentes
ácido acetilsalicílico + paracetamol + ácido ascórbico

Este folheto dá-lhe informação útil sobre este medicamento. Leia-o cuidadosamente antes de começar o tratamento. Se tiver alguma questão ou dúvida não hesite em perguntar ao seu médico ou farmacêutico. Nunca dê este medicamento a outras pessoas – mesmo se a doença que elas têm parecer semelhante à sua.

IDENTIFICAÇÃO
O que contém esta embalagem?
Cada comprimido efervescente de AFEBRYL contém 300 mg de ácido acetilsalicílico, 200 mg de paracetamol e 300 mg de ácido ascórbico, como substâncias activas.
Ver secção “Que outros componentes tem o AFEBRYL?”

Como se apresenta o AFEBRYL?
AFEBRYL apresenta-se em embalagens de 16 comprimidos efervescentes.

1. Quais as acções do AFEBRYL?
O paracetamol e o ácido acetilsalicílico possuem notável actividade analgésica e antipirética, as quais são resultado do efeito directo nos centros da dor e da vasodilatação periférica e sudação geradas, que contribuem para a regulação da temperatura corporal. O ácido acetilsalicílico possui ainda uma acção anti-inflamatória.
O AFEBRYL está indicado no alívio da dor ligeira ou moderada.
O ácido ascórbico, também conhecido como vitamina C, actua como preventivo caso se venha a verificar deficiência desta vitamina em situações de inflamação ou estados gripais.
PARA QUE SERVE O AFEBRYL?
AFEBRYL é usado no:
Tratamento sintomático de dores e febre que ocorrem durante estados gripais e infecções das vias respiratórias superiores.
Tratamento de dores de cabeça; enxaquecas, dores articulares e musculares passageiras, dores de dentes (excepto antes ou depois de cirurgias dentárias).

Antes de tomar o AFEBRYL é importante ler as seguintes perguntas e respostas:
QUANDO NÃO DEVO TOMAR O AFEBRYL?
AFEBRYL não deve ser usado em casos de alergia conhecida ao paracetamol, à fenacetina, ao ácido acetilsalicílico, aos salicilatos, a outros anti-inflamatórios não esteróides ou a qualquer um dos excipientes de AFEBRYL.
AFEBRYL não deve ser tomado em casos de úlcera gástrica ou duodenal evolutiva, nem em casos de hemorragia digestiva. A toma de AFEBRYL também é contraindicada em situações onde exista risco de hemorragia ou em doentes com complicações sanguíneas especialmente doentes com deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase.
AFEBRYL está contra-indicado em doentes com gota e em doentes com problemas graves nos rins ou no fígado. AFEBRYL está igualmente contra-indicado em doentes que precisem de fazer uma dieta de restrição em sódio.
A administração de AFEBRYL está também contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez.
Não tome AFEBRYL em caso de história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE).
Não tome AFEBRYL em caso de úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).

2. QUAIS OS EFEITOS SECUNDÁRIOS AFEBRYL?
Nas doses recomendadas, os efeitos indesejáveis do AFEBRYL limitam-se geralmente a uma certa irritação do tracto gastro-intestinal. Podem raramente ocorrer casos de hipersensibilidade ao paracetamol e ao ácido acetilsalicílico que se manifestam por reacções alérgicas, tais como: rash, eritema ligeiro ou urticária. Raramente podem também ocorrer náuseas, vómitos, azia e dores abdominais, sintomas hemorrágicos, edema, hiperuricémia e asma.
A terapêutica prolongada com doses elevadas pode levar à deterioração da função renal e hepática.
No caso de aparecimento de reacções alérgicas, deve interromper imediatamente o tratamento e consultar o seu médico.
Caso venha a sentir qualquer sintoma não descrito neste folheto, deve aconselhar-se de imediato com o seu médico.
Gastrointestinais: os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal. Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais. Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.

POSSO TOMAR AFEBRYL COM OUTROS MEDICAMENTOS?
Se estiver a tomar um dos seguintes medicamentos deve aconselhar-se com o seu médico antes de tomar AFEBRYL:
Heparina e medicamentos da família dos cumarínicos, antidiabéticos orais, outros antiinflamatórios não esteróides, metotrexato, medicamentos uricosúricos, indutores enzimáticos (por ex: barbitúricos), medicamentos trombolíticos (p. ex. estreptoquinase e alteplase), medicamentos inibidores da anidrase carbónica (por ex. acetazolamida), corticosteróides e fenotiazinas.
Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII):
A administração de ácido acetilsalicílico (> 3 g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores.
Nalguns doentes com função renal diminuída (ex: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível.
A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar
Afebryl em associação com IECA ou AAII.
Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.
Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal
Anti-coagulantes: os salicilatos podem aumentar os efeitos dos anti-coagulantes, tais como a varfarina
Agentes anti-agregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina: aumento do risco de hemorragia gastrointestinal
O consumo de álcool durante o tratamento com AFEBRYL pode causar graves problemas de estômago.

3. QUE PRECAUÇÕES DEVO TER AO TOMAR AFEBRYL?
A administração concomitante de Afebryl com AINE, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.
Idosos: Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais
Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal:
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Nestas situações os doentes devem informar o seu médico assistente sobre a ocorrência de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento.
Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A coadministração de agentes protectores (ex: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada, assim como em doentes que necessitem de tomar simultaneamente outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários.

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar AFEBRYL o tratamento deve ser interrompido.
Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.
Posso tomar AFEBRYL se estiver grávida?
AFEBRYL não deve ser tomado durante a gravidez, salvo indicação médica em contrário.
Posso tomar AFEBRYL se estiver a amamentar?
AFEBRYL não deve ser tomado durante a amamentação, salvo indicação médica em contrário.
AFEBRYLpode ser dado a crianças?
AFEBRYL pode ser administrado a crianças conforme indicado em “Como devo tomar AFEBRYL”.
Crianças com menos de 12 anos de idade só devem tomar AFEBRYL sob estrita vigilância médica.
AFEBRYLpode ser usado por pessoas idosas?
AFEBRYL pode ser tomado por pessoas idosas, desde que não tenham problemas graves nos rins ou no fígado.
Posso tomar AFEBRYL se sofrer de algum problema do fígado ou dos rins?
Se sofre de problemas no fígado ou nos rins, deve tomar AFEBRYL com muita precaução e sobre estrita vigilância do seu médico.
Posso tomar AFEBRYL se sofrer de asma?
Se sobre de asma deve consultar o seu médico antes de tomar AFEBRYL.
Quais os efeitos do AFEBRYL sobre a capacidade de condução de veículos e de máquinas?
Até o momento, não se encontram descritos efeitos que afectem esta capacidade.
Que outros componentes tem o AFEBRYL?
Bicarbonato de sódio, ácido cítrico anidro, sorbitol (E420), lactose mono-hidratada, sacarina sódica, essência de limão e povidona.
AFEBRYL contém lactose mono-hidratada e sorbitol (E420). Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
AFEBRYL contém sódio (322 mg por comprimido). Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
COMO DEVO TOMAR AFEBRYL?
A posologia usual recomendada de AFEBRYL é a seguinte:
Crianças dos 2 aos 12 anos: 1/2 comprimido 1 a 4 vezes por dia
Adultos e crianças a partir dos 12 anos: 1 comprimido 1 a 4 vezes por dia
A dose máxima recomendada para adultos é de 6 comprimidos por dia. Não se deve tomar mais do que 2 comprimidos de cada vez.
Respeite um intervalo de 4 horas entre cada toma. Caso tenha problemas nos rins ou no fígado, este intervalo deve ser de pelo menos 8 horas.
O AFEBRYL é administrado oralmente. Dissolva os comprimidos em 1/2 copo de água, agite ligeiramente e tome de imediato.
Se estiver a tomar outros medicamentos além do AFEBRYL leia: “Posso tomar AFEBRYL com outros medicamentos?”.
Durante quanto tempo preciso de tomar AFEBRYL?
A duração do tratamento com AFEBRYL deve ser o mais breve possível, máximo de 10 dias nos adultos e 5 dias nas crianças
Se os sintomas persistirem deve contactar o seu médico.

E se me esquecer de tomar um comprimido efervescente?
Tome logo que se lembrar mas respeite o intervalo de 4 horas em relação á próxima toma. Não duplique as doses.
E no caso de uma dose em excesso?
Os primeiros sinais de uma dose excessiva de AFEBRYL são: zumbidos, sensação de audição diminuída e dores de cabeça. Poderão ainda verificar-se reacções de sensibilização sobre a pele ou respiratórias (edema, urticária, asma, choque anafilático).
Caso venha a ocorrer, contacte imediatamente o seu médico ou o hospital mais próximo. O tratamento recomendado na sobredosagem consiste no tratamento sintomático de suporte, lavagem gástrica e vigilância hospitalar.

4. OUTRAS RECOMENDAÇÕES
Comunique ao seu médico ou farmacêutico a ocorrência de qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto.
Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem.
Não use medicamentos depois de passado o prazo de validade indicado na embalagem.

CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO DESTE MEDICAMENTO
Conserve AFEBRYL hermeticamente fechado na embalagem de origem.
Não conservar acima de 25ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
PARA MAIS INFORMAÇÕES
Se tem alguma dúvida ou pergunta sobre AFEBRYL contacte o seu médico ou farmacêutico.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Azevedos – Indústria Farmacêutica, S.A.
Estrada Nacional 117-2
2724-503 Amadora
Fabricante
SMB Technology, S.A.
Rue du Parc Industriel, 39
B-6900 Marche-en-Famenne
Bélgica

DATA DA ÚLTIMA REVISÃO APROVADA DESTE FOLHETO 25-08-2008

Categorias
Ácido acetilsalicílico Ácido ascórbico

AAS 150 bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é AAS 150 e para que é utilizado
2. Antes de tomar AAS 150
3. Como tomar AAS 150
4. Efeitos secundários AAS 150
5. Como conservar AAS 150
6. Outras informações

AAS 150 , 150 mg + 30 mg comprimidos
Acido Acetilsalicílico + Ácido Ascórbico

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar AAS 150 com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É AAS 150 E PARA QUE É UTILIZADO
Classificação farmacoterapêutica: 2.10 – Sistema nervoso central. Analgésicos e antipiréticos.
AAS 150 está indicado para o alívio das dores ligeiras e da febre. Assim a sua utilização é recomendada nos seguintes casos: dores de cabeça, mal estar e febre que acompanham as constipações; dores de dentição e das que se seguem às avulsões; mal estar e febre que acompanham as imunizações.

2. ANTES DE TOMAR A AS 150
Não tome AAS 150
Crianças e adolescentes não deverão usar ácido acetlisalicílico para a varicela ou gripe devido ao potencial desenvolvimento de uma doença rara mas grave, o síndroma de Reye.
Não tomar AAS 150 se for alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a outros salicílatos, ou se tiver asma, problemas de estômago persistentes ou recorrentes, úlceras ou hemorragias gástricas, ou se estiver a tomar medicação para a artrite, anticoagulantes, diabetes, gota, a não ser por expressa indicação do médico.
Não usar AAS 150 durante a gravidez, ou se estiver a tentar engravidar, a não ser por expressa indicação do médico.

Tome especial cuidado com AAS 150
– Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de 3 dias.
– Se sofre de úlcera gástrica ou duodenal ou tem tendência para hemorragias, consulte o médico antes de tomar AAS 150.
– Crianças e adolescentes não deverão tomar AAS 150 sem consultar o médico.
– Se a dor de garganta for aguda, persistir por mais de dois dias e for acompanhada por febre, dor de cabeça, náusea ou vómitos consulte rapidamente o seu médico.
– Se os sintomas persistirem ou novos sintomas ocorrerem, consulte o seu médico .

Tomar AAS 150 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar AAS 150 com alimentos e bebidas
Os comprimidos têm um sabor agradável podendo ser dissolvidos na boca, mastigados ou engolidos com água, sumo ou leite.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.Não use AAS 150 durante a gravidez, ou se estiver a tentar engravidar, a não ser por expressa indicação do médico.
Como em qualquer outro medicamento, se está a amamentar, só tome este medicamento após o conselho de um profissional de saúde.
Informações importantes sobre alguns componentes de AAS 150
O AAS 150 contém o corante amarelo sunset que pode causar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR AAS 150
Tomar AAS 150 sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:
Adultos e adolescentes com mais de 15 anos: Tomar 4 comprimidos de 4 em 4 horas, enquanto a dor persistir.
Não tomar mais de 20 comprimidos em 24 horas.
Crianças e adolescentes com idade inferior a 15 anos: Consultar o médico antes de tomar AAS 150.
Os comprimidos têm um sabor agradável podendo ser dissolvidos na boca, mastigados ou engolidos com água, sumo ou leite.

Se tomar mais AAS 150 do que deveria
Em caso de sobredosagem acidental, procure assistência profissional ou contacte o Centro de Informação Antivenenos (Tel: 800 250 143) imediatamente.
Como procedimento de emergência recomenda-se em casos de intoxicações moderadas a ingestão de líquidos e em casos de intoxicações agudas a
lavagem gástrica.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o se médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AAS 150
Como os demais medicamentos, AAS 150 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Em casos de sobredosagem AAS 150 pode causar diminuição da capacidade auditiva, zumbidos dores de cabeça e tontura. Se uma reacção rara de hipersensibilidade ocorrer, o uso deste medicamento deve ser descontinuado.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AAS 150
Manter fora do alcance e da vista das crianças
Não utilize AAS 150 após o prazo de validade impresso na embalagem.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de AAS 150
– As substâncias activas são o ácido acetilsalicílico (150 mg) e a vitamina C (30 mg).
– Os outros componentes são: amido, celulose microcristalina, manitol (E421), ácido esteárico, sacarina sódica, aroma de laranja artificial, corante amarelo sunset (E110) e água purificada.
Qual o aspecto de AAS 150 e conteúdo da embalagem
Caixas de 20 comprimidos e 40 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
PODE SER VENDIDO SEM RECEITA MÉDICA
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
GlaxoSmithKLine Consumer Healthcare
Produtos para a Saúde e Higiene, Lda.
R. Dr. António Loureiro Borges n.º3
Aquiparque Miraflores
1495 -131 Algés
Este folheto foi aprovado pela última vez em 08-11-2006.

Categorias
Ácido ascórbico

Redoxon bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é o Redoxon
2. Para que é utilizado o Redoxon
3. Antes de tomar Redoxon
4. Como tomar Redoxon
5. Efeitos secundários Redoxon
6. Como guardar o Redoxon

Redoxon

Vitamina C

Comprimidos efervescentes

1. O que é o Redoxon

A substância activa do Redoxon é a vitamina C (ácido ascórbico). Cada comprimido efervescente contém 1 g de ácido ascórbico.

Os outros ingredientes são: hidrogenocarbonato de sódio, ácido cítrico anidro, carbonato de sódio anidro, ácido málico, isomalte, cloreto de sódio, acessulfamo de potássio, aspartamo (E951), aroma de laranja, aroma de tangerina, beta-caroteno 1% CWS.

Os comprimidos efervescentes com sabor a laranja estão disponíveis em embalagens de 20 comprimidos efervescentes (2 tubos de 10 comprimidos).

2. Para que é utilizado o Redoxon

Tratamento de doenças deficitárias em vitamina C.

Prevenção de carência em vitamina C que pode estar associada a crescimento, lactação, convalescença ou alimentação deficiente.

Quais as eventuais situações em que se pode ter carência em vitamina C ?

As vitaminas são nutrientes essenciais à vida. O organismo humano é incapaz de sintetizar as vitaminas, só podendo obtê-las pelos alimentos, em quantidades suficientes nos regimes bem equilibrados.

A vitamina C é essencial para o bom funcionamento do nosso organismo. Sabe-se que é necessária à formação do colagénio (proteína constituinte dos tecidos), à absorção intestinal do ferro e formação dos glóbulos vermelhos, tem um papel importante na cicatrização e imunidade (sistema de defesa às infecções) e funciona como antioxidante.

Existem situações em que o nosso organismo necessita de utilizar mais vitamina C do que habitualmente. O aumento das necessidades em vitamina C deve ser compensado por uma maior ingestão desta vitamina, de modo a evitar o aparecimento de uma carência.

As situações mais comuns que podem originar carência de vitamina C são o consumo de tabaco, constipações, doenças infecciosas e febre prolongada, cicatrização de feridas, doenças intestinais que diminuem a absorção digestiva das vitaminas, desequilíbrio alimentar.

A carência de vitamina C pode manifestar-se sob a forma de fraqueza e falta de apetite, maior susceptibilidade às infecções, dificuldade na cicatrização de feridas, pele áspera.

3. Antes de tomar Redoxon

Não tome Redoxon

Se tem alergia à vitamina C ou a qualquer ingrediente do Redoxon.

Se sofre de cálculos renais associados a eliminação aumentada de ácido oxálico, de doenças associadas a retenção de ferro.

Se sofre de insuficiência renal grave ou se faz hemodiálise.

Tome os seguintes cuidados quando estiver a tomar Redoxon

Os diabéticos que usam testes de determinação urinária da glucose, devem parar de tomar o Redoxon alguns dias antes de realizarem o teste, uma vez que a vitamina C pode interferir no resultado.

Redoxon contém 312 mg de sódio por comprimido, pelo que a sua administração não é recomendada em pessoas que devem reduzir a ingestão de sódio na alimentação.

Redoxon contém aspartamo, uma fonte de fenilalanina. Pode ser prejudicial em doentes com fenilcetonúria.

Redoxon pode ser tomado por diabéticos.

O valor calórico do Redoxon é reduzido: 25,32 KJ (5,93 Kcal) por comprimido.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar algum medicamento (incluindo aqueles que não necessitam de prescrição médica).

Gravidez e aleitamento

Redoxon pode ser tomado durante a gravidez e durante o período de amamentação. Não deve exceder a dose recomendada.

4. Como tomar Redoxon

Adultos e adolescentes: um comprimido por dia.

Deite 1 comprimido efervescente num copo com água (cerca de 150 ml de água). Redoxon está pronto a beber quando o comprimido estiver completamente dissolvido. Não deve exceder a dose recomendada.

Caso se tenha esquecido de tomar Redoxon

Se se esqueceu de tomar uma dose de Redoxon, tome-a assim que se lembrar. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

5. Efeitos secundários Redoxon

Redoxon é bem tolerado mesmo em doses elevadas.

Estão descritos casos esporádicos de hipersensibilidade (alergia) à vitamina C.

Caso detecte efeitos indesejáveis não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

6. Como guardar o Redoxon

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não são necessárias precauções particulares de conservação.

Não utilizar o Redoxon após o prazo de validade indicado na embalagem.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado:

Bayer Portugal, S.A. Rua Quinta do Pinheiro, 5 2795-653 CARNAXIDE

Data da última revisão do folheto: 01-03-2005.

Categorias
Ácido acetilsalicílico Ácido ascórbico

CARACTERÍSTICAS DA ASPIRINA C bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
ASPIRINA C

1. NOME DO MEDICAMENTO ASPIRINA C

ASPIRINA C 400 mg + 240 mg comprimidos efervescentes

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DA ASPIRINA C

Cada comprimido efervescente contém 400 mg de ácido acetilsalicílico e 240 mg de ácido ascórbico.

Excipientes:
Sódio (sob a forma de citrato monossódico, bicarbonato de sódio e carbonato de sódio), 466,7 mg.

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DA ASPIRINA C
Comprimido efervescente.
Branco, marcado numa das faces com “Bayer” na vertical e na horizontal (em cruz)

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DA ASPIRINA C

4.1 Indicações Terapêuticas

Dores de intensidade ligeira a moderada como por ex. dores de cabeça, dores de dentes, dores musculares, dores menstruais. Estados febris associados a resfriados ou gripe.

4.2 Posologia e modo de administração

Adultos: 1 – 2 comprimidos efervescentes em cada administração.
A posologia diária máxima não deve exceder 8 comprimidos efervescentes,
observando-se um intervalo de 4 – 8 horas entre as administrações.

Crianças a partir de 12 anos: 400 mg de ácido acetilsalicílico como dose individual, o que corresponde a 1 comprimido efervescente em cada administração. Se necessário pode repetir-se a administração até 3 vezes por dia, observando-se um intervalo de 4 – 8 horas entre as administrações.

Insuficiência hepática e renal:
Nestas situações o ácido acetilsalicílico deverá ser usado com precaução. Idosos e crianças:
Nestes grupos, o ácido acetilsalicílico deverá ser usado com precaução, devido a uma maior susceptibilidade aos efeitos tóxicos dos salicilatos.

Modo de administração

Os comprimidos efervescentes devem ser dissolvidos em água, e tomados, se possível, após a ingestão de alimentos.

4.3 Contra-indicações

Aspirina C não deve ser utilizada nas seguintes situações:
– Hipersensibilidade às substâncias activas (ácido acetilsalicílico e ácido ascórbico), a outros salicilatos ou a qualquer dos excipientes do medicamento;
– Em presença de diátese hemorrágica (risco de hemorragia);
– História de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE);
– Úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada);
– Antecedentes de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias de acção similar, em particular fármacos anti-inflamatórios não esteróides;
– Associação com doses de metotrexato iguais ou superiores a 15 mg/semana (ver secção 4.5 “Interacções medicamentosas e outras formas de interacção);
– Durante o terceiro trimestre de gravidez.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

A administração concomitante de Aspirina C com AINE, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.
Idosos: os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais (ver secção 4.2).

Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração (ver secção 4.3) e em doentes idosos. Nestas situações os doentes devem ser instruídos no sentido de informar o seu médico assistente sobre a ocorrência de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento.

Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-administração de agentes protectores (ex. misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada, assim como em doentes que necessitem de tomar simultaneamente outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários (ver secção 4.5).

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Aspirina C o tratamento deve ser interrompido.

Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem ser exacerbadas (ver secção 4.8).

Nas seguintes situações, este medicamento só deverá ser utilizado por receita médica: Em caso de tratamento concomitante com anticoagulantes; Em presença de insuficiência hepática e renal;
Hipersensibilidade a anti-inflamatórios/ anti-reumatismais ou a outras substâncias alergénias.

Devido à eventualidade de ocorrência de síndrome de Reye – uma doença rara mas que põe a vida em risco e que tem sido observada em crianças com sinais de patologias virais (em particular varicela e síndrome do tipo gripal) – os medicamentos com ácido acetilsalicílico apenas devem ser utilizados em crianças e adolescentes com sintomas febris por recomendação médica, quando outras medidas falharem. Se na continuação do tratamento ocorrerem sintomas como vómitos persistentes, diminuição da consciência ou comportamento anormal, a administração de ácido acetilsalicílico deverá ser suspensa de imediato.
O ácido acetilsalicílico pode desencadear broncospasmo e induzir crises de asma ou outras reacções de hipersensibilidade. Como factores de risco, podem referir-se a existência de asma brônquica, febre dos fenos, pólipos nasais ou doença respiratória crónica. Isto aplica-se também a doentes que desenvolvem reacções alérgicas (por ex. reacções cutâneas, prurido e urticária) a outras substâncias.

Devido ao seu efeito inibidor sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode provocar um aumento da tendência para hemorragias, durante e após intervenções cirúrgicas (incluindo pequena cirurgia, como por exemplo extracções dentárias).

Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Por conseguinte, poderá desencadear gota em doentes que já manifestem tendência para uma excreção baixa de ácido úrico.

Este medicamento contém aproximadamente 466,7 mg de sódio por comprimido efervescente. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

Os fármacos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser utilizados durante períodos prolongados ou em posologias elevadas, sem vigilância médica.

Nos alcoólicos crónicos (3 ou mais bebidas por dia) apresentam um aumento do risco de hemorragia do estômago devido ao ácido acetilsalicílico.

Durante o tratamento a longo prazo com elevadas doses de analgésico, podem ocorrer dores de cabeça que não devem ser tratadas com doses mais elevadas.

O uso habitual de analgésicos pode provocar lesões graves e irreversíveis nos rins. Este risco será especialmente acentuado se o doente tomar simultaneamente diferentes analgésicos. A Aspirina C não deve ser associada com outros medicamentos que também contenham ácido acetilsalicílico.

O doente deverá ser instruído para em caso de agravamento ou persistência dos sintomas consultar o médico.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Interacções contra-indicadas:
– Metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana:
Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por medicamentos anti-inflamatórios em geral e deslocação do metotrexato da sua ligação às proteínas plasmáticas pelos salicilatos) (ver secção 4.3 “Contra-indicações”).

Associações que requerem precaução:
Metotrexato em doses inferiores a 15 mg/semana:
Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por medicamentos anti-inflamatórios em geral e deslocação do metotrexato da sua ligação às proteínas plasmáticas pelos salicilatos).

– Anticoagulantes, ex. cumarina, heparina, varfarina:
Aumento do risco de hemorragias através da inibição da função plaquetária, lesão da mucosa gastroduodenal e deslocação dos anti-coagulantes orais dos seus locais de ligação às proteínas plasmáticas (ver secção 4.4 “Advertências e precauções especiais de utilização”).
– Outros fármacos anti-inflamatórios não esteróides com salicilatos: Aumento do risco de úlceras e hemorragias gastrointestinais devido a um efeito sinérgico.
– Uricosúricos, tais como a benzobromarona e o probenecida:
Diminuição do efeito uricosúrico (competição da eliminação tubular renal do ácido úrico).
– Digoxina: A concentração plasmática da digoxina é aumentada devido a uma diminuição da excreção renal.
– Antidiabéticos, ex. insulina, sulfonilureias:
Com a administração de doses elevadas de ácido acetilsalicílico, verifica-se um aumento do efeito hipoglicémico, devido à acção hipoglicémica do ácido acetilsalicílico e à deslocação da sulfonilureia da sua ligação às proteínas plasmáticas.
– Trombolíticos / outros medicamentos antiagregantes plaquetários, ex. ticlopidina: Aumento do risco de hemorragias.
– Inibidores selectivos da recaptação da serotonina: aumento do risco de hemorragia gastrointestinal (ver secção 4.4 “Advertências e precauções especiais de utilização”).
– Glucocorticóides sistémicos, com excepção da hidrocortisona usada no tratamento de substituição na doença de Addison:
Diminuição dos níveis sanguíneos dos salicilatos durante o tratamento com corticosteróides e risco de sobredosagem com salicilatos, após a suspensão deste tratamento devido ao aumento da eliminação dos salicilatos pelos corticosteróides.
– Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal (ver secção 4.4 “Advertências e precauções especiais de utilização”).
– Ácido valpróico:
Aumento da toxicidade do ácido valpróico devido à sua deslocação dos locais de ligação às proteínas.
– Álcool: aumento das lesões da mucosa gastrointestinal e prolongamento do tempo de hemorragia devido aos efeitos aditivos do álcool e do ácido acetilsalicílico.
– Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII): A administração de ácido acetilsalicílico (> 3g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da cicloxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar ácido acetilsalicílico em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.

4.6 Gravidez e aleitamento

Gravidez:
Durante a gravidez, os salicilatos apenas deverão ser utilizados por receita médica. Administração de doses baixas (até 100 mg/dia):
Os dados dos ensaios clínicos sugerem que a administração de doses até 100 mg/dia em indicações obstétricas restritas (por exemplo, no caso de abortos de repetição de etiologia supostamente imunológica e de hidrâmnio), que requerem monitorização especializada, é aparentemente segura.

Administração de doses entre 100 e 500 mg/dia:
A experiência clínica relativa ao uso de doses entre 100 mg/dia e 500 mg/dia é insuficiente.
Consequentemente, as recomendações que em seguida se enunciam relativas à administração de doses superiores a 500 mg/dia, aplicar-se-ão também a este intervalo posológico.

Administração de doses de 500 mg/dia ou superiores:
A inibição da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrio-fetal. Os dados dos estudos epidemiológicos sugerem um aumento do risco de aborto espontâneo, de malformações cardíacas e de gastroschisis na sequência da utilização de um inibidor da síntese das prostaglandinas no inicio da gravidez. O risco absoluto de malformações cardiovasculares aumentou de valores inferiores a 1% para aproximadamente 1,5%. Presume-se que o risco aumenta com a dose e duração do tratamento.
Vários estudos epidemiológicos associaram o uso de salicilatos, nos primeiros 3 meses de gravidez, a uma elevação do risco de malformações (fenda palatina, malformações cardíacas). Com as doses terapêuticas usuais este risco parece ser reduzido, uma vez que um estudo prospectivo envolvendo cerca de 32.000 pares mãe – filho não evidenciou qualquer associação com um aumento da taxa de malformações.

Nos animais, demonstrou-se que a administração de inibidores de síntese de prostaglandinas tem como consequência o aumento de abortos peri e post-implantatórios e da mortalidade embrio-fetal. Adicionalmente, registou-se maior incidência de várias malformações, incluindo malformações cardiovasculares em animais expostos a inibidores da síntese das prostaglandinas durante o período organogenético.

Durante o 1° e 2° trimestres de gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário. Se o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1° e 2° trimestres de gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

Durante o 3° trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese das prostaglandinas podem expor o feto a:
-Toxicidade cardiopulmonar (com fecho prematuro do ductus arteriosus (canal de Botal) e hipertensão pulmonar).
-Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidrâmnios.

Na fase final da gravidez a mãe e o recém-nascido podem estar expostos a:
-Possível prolongamento do tempo de hemorragia, um efeito anti-agregante que pode verificar-se mesmo com doses muito baixas.
-Inibição das contracções uterinas com consequente atraso ou prolongamento do trabalho de parto.

A administração de ácido acetilsalicílico em posologias elevadas (>300 mg/dia) pouco antes do nascimento pode provocar hemorragias intracranianas, particularmente em prematuros.

Assim, a administração de doses iguais ou superiores a 100 mg/dia de ácido acetilsalicílico está contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez.

Ácido ascórbico: nas doses utilizadas na Aspirina C não são conhecidos possíveis efeitos indesejáveis quando utilizado por mulheres grávidas ou a amamentar. O ácido ascórbico não possui propriedades teratogénicas no Homem. A ingestão de doses elevadas durante a gravidez pode predispor os descendentes a um risco aumentado de desenvolvimento de escorbuto. Porém dadas as necessidades aumentadas de ácido ascórbico durante a gravidez a ingestão de quantidades moderadas pela mulher é considerada segura.
Aleitamento:
Durante o aleitamento, os salicilatos apenas deverão ser utilizados por receita médica. Os salicilatos e os seus metabolitos são excretados para o leite materno em pequenas quantidades. Não tendo sido observados até agora efeitos adversos na criança decorrentes do uso ocasional, nestes casos, considera-se desnecessária a interrupção do aleitamento. Num tratamento prolongado ou com a utilização de doses elevadas recomenda-se suspender o aleitamento.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Em caso de sobredosagem podem ocorrer zumbidos, vertigens e confusão mental, caso estes ocorram o doente não deve conduzir ou utilizar máquinas.

4.8 Efeitos indesejáveis

Efeitos gastrointestinais: os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal. Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais (ver secção 4.4 “Advertências e precauções especiais de utilização”). Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn (ver secção 4.4 “Advertências e precauções especiais de utilização”) têm sido notificados na sequência da administração destes medicamentos. Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.
Foram descritos casos isolados de alterações da função hepática (aumento das transaminases).

Reacções de hipersensibilidade:
Ex: urticária, reacções cutâneas, reacções anafilácticas, asma e edema de Quincke. Efeitos sobre o sistema nervoso central:
Tonturas e zumbidos são sintomas usualmente indicativos de sobredosagem, especialmente em crianças e indivíduos idosos.

Efeitos hematológicos:
Devido ao efeito sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode estar associado a um risco aumentado de hemorragias (hemorragia intracerebral, hemorragia intraocular, porfíria, hemólise associada a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase).

Ácido ascórbico: nas doses utilizadas na Aspirina C não são conhecidos efeitos indesejáveis.

4.9 Sobredosagem
Em caso de sobredosagem acidental dever-se-á contactar o médico, o hospital ou o Centro de Informação Anti-Venenos (Tel. 808250143). Mesmo que não sejam notados sinais ou sintomas, é imprescindível recorrer imediatamente a cuidados médicos tanto no caso de adultos como de crianças.

Deve considerar-se a possibilidade de intoxicação em indivíduos idosos e principalmente em crianças de tenra idade (sobredosagem terapêutica ou envenenamento acidental frequente), nos quais pode ser fatal.

Sintomatologia

Intoxicação moderada:
Em caso de sobredosagem observam-se zumbidos, sensação de diminuição da audição, cefaleias, vertigens e confusão mental, que podem ser controlados diminuindo a posologia.

Intoxicação grave:
Febre, hiperventilação, cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, coma, choque cardiovascular, insuficiência respiratória e hipoglicemia grave.

Tratamento de emergência:

Transferência imediata para uma unidade hospitalar especializada.
Lavagem gástrica, administração de carvão activado, monitorização do equilíbrio ácido base, diurese alcalina de forma a obter uma urina com um pH entre 7,5 e 8; a diurese alcalina forçada deve considerar-se quando a concentração plasmática de salicilatos é superior a 500 mg/litro (3,6 mmol/litro) em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças.
Possibilidade de hemodiálise na intoxicação grave. As perdas de fluidos devem ser compensadas. Tratamento sintomático.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DA ASPIRINA C

Grupo farmacoterapêutico: 2.10 – Sistema Nervoso Central. Analgésicos e antipiréticos
Código ATC: NO2BA51

5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Na sua qualidade de salicilato, o ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos analgésicos/anti-inflamatórios não-esteróides. Sendo um éster do ácido salicílico, o ácido acetilsalicílico é uma substância dotada de propriedades analgésicas, antipiréticas
e anti-inflamatórias. O seu mecanismo de acção baseia-se na inibição irreversível das enzimas da cicloxigenase, envolvidas na síntese das prostaglandinas.

O ácido acetilsalicílico em doses orais de 0,3 a 1,0 g é usado no alívio de dores ligeiras a moderadas e em situações de febris menores, tais como gripes e constipações, para diminuição da temperatura e alívio das dores musculares e articulares.

É também usado em perturbações inflamatórias agudas e crónicas tais como, artrite reumatóide, osteoartrite e espondilite anquilosante. As doses diárias geralmente utilizadas nestas situações são de 4 a 8 g em doses divididas.

O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2, nas plaquetas. Por conseguinte, é usado em várias indicações cardiovasculares geralmente em doses de 75 a 300 mg por dia.

O ácido ascórbico, vitamina solúvel em água, faz parte do sistema protector do organismo contra os radicais de oxigénio e outros agentes oxidantes de origem endógena ou exógena, tem também uma função importante no processo inflamatório e na função dos leucócitos.

Os ensaios realizados tanto in vivo como em ex vivo, indicam que o ácido ascórbico apresenta um efeito positivo na resposta imunitária leucocitária nos humanos.

O ácido ascórbico é essencial para a síntese das substâncias intracelulares básicas (mucopolissacarídeos), que juntamente com as fibras de colagénio, são responsáveis pela integridade das paredes dos capilares.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

Após administração oral, o ácido acetilsalicílico é rápida e completamente absorvido a partir do tracto gastrointestinal. Durante e após a absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido no seu principal metabolito activo – o ácido salicílico. Os níveis plasmáticos máximos são atingidos após 10 – 20 minutos para o ácido acetilsalicílico e após 0,3 – 2 horas para o ácido salicílico, respectivamente.

Tanto o ácido acetilsalicílico como o ácido salicílico apresentam uma elevada taxa de ligação às proteínas plasmáticas, distribuindo-se rapidamente por todas as partes do corpo. O ácido salicílico é detectado no leite materno e atravessa a placenta.

O ácido salicílico é eliminado essencialmente por metabolização hepática; os metabolitos incluem o ácido salicilúrico, glucoronido salicil fenólico, salicilacil glucoronido, ácido gentísico e ácido gentisúrico.

A cinética de eliminação do ácido salicílico é dependente da dose, uma vez que o metabolismo é limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. Assim, a semi-vida de
eliminação varia entre 2 – 3 horas após doses baixas, até cerca de 15 horas com doses elevadas. O ácido salicílico e os seus metabolitos são excretados predominantemente por via renal.

Depois da ingestão oral, o ácido ascórbico é absorvido no intestino por um sistema Na+ – transporte activo dependente, mais efectivo no intestino proximal. A absorção não é proporcional à dose: à medida que a dose oral aumenta, a concentração do ácido ascórbico no plasma e nos outros líquidos do organismo não aumenta proporcionalmente, mas em vez disso tende a aproximar-se do limite superior.

O ácido ascórbico é filtrado nos glomérulos e é reabsorvido no tubo proximal por um processo activo dependente do Na+. Os metabolitos principais excretados através da urina são o oxalato e ácido dicetogulonico.

5.3 Dados de Segurança pré-clínica

O perfil pré-clínico de segurança do ácido acetilsalicílico está bem documentado. Em estudos realizados em animais verificou-se que os salicilatos causaram lesões nos rins mas não originaram outras lesões orgânicas.

O ácido acetilsalicílico foi devidamente testado no que respeita à mutagenicidade e carcinogenicidade, não se tendo observado evidências relevantes de potencial mutagénico ou carginogénico.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DA ASPIRINA C

6.1 Lista dos excipientes

Citrato monossódico Bicarbonato de sódio Ácido cítrico anidro Carbonato de sódio anidro

6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.

6.3 Prazo de validade
3 anos

6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25°C

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Fita contentora: folha composta de papel/PE/alumínio/Surlyn (0210) Embalagem de 10 comprimidos efervescentes.

6.6 Instruções de utilização e manipulação

Os comprimidos efervescentes devem ser dissolvidos em água e tomados se possível após ingestão de alimentos.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

BAYER PORTUGAL S.A. R. Quinta do Pinheiro,5
2794-003 Carnaxide Telefone: 21 416 4300 Fax: 21 416 42 76

8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

N.° de registo: 8683300 – 10 comprimidos efervescentes, 400 mg + 240 mg, fita contentora de papel/PE/alumínio/Surlyn (0210)

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO /RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO
DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 21 Julho 1988
Data de revisão: 14 Setembro 1995
Data da última renovação: 23 Janeiro 2008

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
23-01-2008