Categorias
Amitriptilina Tansulosina

Tansulosina Farmoz 0,4 mg Cápsulas de libertação prolongada Tansulosina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Tansulosina Farmoz e para que é utilizado
2. Antes de tomar Tansulosina Farmoz
3. Como tomar Tansulosina Farmoz
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Tansulosina Farmoz
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Tansulosina Farmoz 0,4 mg Cápsulas de libertação prolongada
Tansulosina, cloridrato

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TANSULOSINA FARMOZ E PARA QUE É UTILIZADO

A tansulosina pertence ao grupo farmacoterapêutico 7.4.2.1 ? medicamentos usados naretenção urinária.

Tansulosina Farmoz está indicado para:
– Sintomas funcionais associados à Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP).

2. ANTES DE TOMAR TANSULOSINA FARMOZ

Não tome Tansulosina Farmoz

– se pensa que poderá apresentar hipersensibilidade ao cloridrato de tansulosina ou aqualquer um dos outros componentes deste medicamento;
– se possui história conhecida de hipotensão ortostática;
– se sofre de insuficiência hepática grave.

Tome especial cuidado com Tansulosina Farmoz

Em alguns casos individuais pode haver diminuição da pressão arterial, podendo,raramente, ocorrer síncope. Ao primeiro sinal de hipotensão ortostática (tonturas,sensação de fraqueza), o doente deverá sentar-se ou deitar-se até ao desaparecimentodos sintomas.

Em doentes para os quais se encontra programada uma cirurgia de cataratas não érecomendado o início da terapêutica com tansulosina, porque tem sido observadadurante a cirurgia de cataratas Síndrome de Íris Flácida Intra-operatória (?Intraoperative
Floppy Iris Syndrome? ? IFIS), em alguns doentes em tratamento ou recentementetratados com tansulosina, a qual pode conduzir a um aumento das complicações durantea cirurgia.

Se o doente estiver a ser tratado com tansulosina, a descontinuação do tratamento 1 a 2semanas antes da cirurgia às cataratas poderá ser útil.

Tomar Tansulosina Farmoz com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementetomado outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não foram observadas interacções ao administrar concomitantemente a Tansulosina
Farmoz com atenolol, enalapril, nifedipina ou teofilina. A administração concomitantede cimetidina provoca um aumento dos níveis plasmáticos da tansulosina enquanto quea furosemida provoca uma diminuição, mas como os níveis plasmáticos se mantêmdentro dos valores normais, não é necessário alterar a posologia.

Em estudos in vitro nem o diazepam nem o propranolol, triclormetiazida, clormadinona,amitriptilina, diclofenac, glibenclamida, sinvastatina e a varfarina alteraram a fracçãolivre da tansulosina no plasma humano. Por sua vez a tansulosina não altera as fracçõeslivres do propranolol, diazepam, triclormetiazida e clormadinona.

Não se observaram interacções a nível do metabolismo hepático, durante estudos invitro com fracções hepáticas microssomais (representativas do sistema enzimáticometabolizador de fármacos associado ao citocromo P450), envolvendo a amitriptilina, osalbutamol, a glibenclamida e o finasteride. Contudo o diclofenac e a varfarina podemaumentar a taxa de eliminação da tansulosina.

A administração concomitante de outros antagonistas dos receptores adrenérgicos ?1pode conduzir à hipotensão.
Antes de se iniciar a terapêutica com Tansulosina Farmoz, o doente deve ser examinadode modo a despistar a existência de outras condições que possam causar os mesmossintomas da hiperplasia benigna da próstata.

O tratamento de doentes com insuficiência renal grave deve ser feito com precauçãopois não se realizaram estudos nestes doentes.

Tomar Tansulosina Farmoz com alimentos e bebidas

Recomenda-se que a Tansulosina Farmoz seja tomada após o pequeno almoço ou aprimeira refeição do dia.

A absorção da tansulosina é reduzida no caso de esta ser administrada pouco depois dasrefeições. No entanto, a uniformidade da absorção pode ser conseguida se tomar
Tansulosina Farmoz sempre após a mesma refeição.

Gravidez e aleitamento

Não é aplicável à Tansulosina Farmoz, visto este medicamento se destinarexclusivamente a doentes do sexo masculino.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem dados disponíveis sobre a alteração da capacidade de condução ouutilização de máquinas por administração de Tansulosina Farmoz. Existe, contudo, apossibilidade de ocorrência de tonturas.

3. COMO TOMAR TANSULOSINA FARMOZ

Tome Tansulosina Farmoz sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é uma cápsula por dia, após o pequeno almoço ou após a primeirarefeição do dia.

A cápsula deve ser engolida inteira sem ser esmagada nem mastigada, para nãointerferir com a libertação prolongada da substância activa.

Se tomar mais Tansulosina Farmoz do que deveria

Não foram reportados casos de sobredosagem aguda. Contudo, pode teoricamenteocorrer hipotensão após sobredosagem, caso em que se deve recorrer a suportecardiovascular.

A pressão arterial e a frequência cardíaca podem ser normalizadas deitando o doente.
Caso isto não ajude, deve ser aumentada a volémia, e se necessário, poderão serutilizados vasopressores.

A função renal deve ser monitorizada e aplicadas medidas gerais de apoio. É poucoprovável que a diálise possa auxiliar, pois a tansulosina liga-se fortemente às proteínasplasmáticas.

Medidas, tais como a émese, devem ser adoptadas para impedir a absorção. Quandoestão envolvidas quantidades elevadas, pode ser efectuada lavagem gástrica eadministrado carvão activado, assim como um laxativo osmótico (por exemplo o sulfatode sódio).

Caso se tenha esquecido de tomar Tansulosina Farmoz
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Tansulosina Farmoz pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Frequentes (>1%, <10%):
Distúrbios do sistema nervoso: tonturas (1,3 %)

Não Frequentes (>0,1%, <1%):
Distúrbios do sistema nervoso: cefaleias
Disfunções cardíacas: palpitações
Disfunções vasculares: hipotensão postural
Disfunções respiratórias, torácicas e mediastínicas: rinite
Distúrbios gastrintestinais: obstipação, diarreia, náuseas e vómitos
Afecções da pele e do tecido subcutâneo: rash, prurido e urticária
Distúrbios do aparelho reprodutor e da mama: ejaculação anormal
Distúrbios do estado geral e reacções locais devidas à administração: astenia

Raros (>0,01%, <0.1%):

Distúrbios do sistema nervoso: síncope
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: angioedema

Muito Raros (<0,01%):
Distúrbios do aparelho reprodutor e da mama: priapismo

Experiência pós-comercialização:
Durante a cirurgia às cataratas, foi associada ao tratamento com tansulosina umavariante da síndrome da pupila pequena, conhecida como IFIS (ver também Tomeespecial cuidado com Tansulosina Farmoz).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TANSULOSINA FARMOZ

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Tansulosina Farmoz após o prazo de validade impresso na embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 30º C. Conservar na embalagem de origem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Tansulosina Farmoz

A substância activa é a tansolusina (sob a forma de cloridrato). Cada cápsula contém
0,4 mg de cloridrato de tansulosina.
Os outros componentes são: alginato de sódio, copolímero de ácido metacrílico eacrilato de etilo (1:1), dibehenato de glicerilo, maltodextrina, laurilsulfato de sódio,macrogol 6000, polissorbato 80, hidróxido de sódio, emulsão de simeticone 30%, sílicacoloidal anidra.
A cabeça e o corpo das cápsulas são constituídos por gelatina, água purificada, óxido deferro vermelho (E172), dióxido de titânio (E171) e óxido de ferro amarelo (E172).

Qual o aspecto de Tansulosina Farmoz e conteúdo da embalagem

Tansulosina Farmoz são cápsulas de gelatina laranja, contendo grânulos brancos aamarelados.

Tansulosina Farmoz apresenta-se na forma farmacêutica de cápsulas de libertaçãoprolongada e está disponível em embalagens de 10 ou 30 cápsulas, acondicionadas emblister de PVC/PVDC?Alu, e de 100 cápsulas, em frasco de HDPE com tampa PP.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

FARMOZ ? Sociedade Técnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros, Edifício Sagres, 3º.A
2685 ? 338 Prior Velho
Tel. 21 041 41 24/21 041 41 25
Fax 21 941 21 57farmoz@mail.telepac.pt

Fabricante

West Pharma ? Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova
2700 – 486 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Amitriptilina Macrogol

Mutabon M Amitriptilina + Perfenazina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Mutabon e para que é utilizado
2. Antes de tomar Mutabon
3. Como tomar Mutabon
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Mutabon
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Mutabon M 10 mg + 2 mg comprimidos revestidos
Mutabon D 25 mg + 2 mg comprimidos revestidos
Mutabon F 25 mg + 4 mg comprimidos revestidos

Perfenazina e cloridrato de amitriptilina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MUTABON E PARA QUE É UTILIZADO

A perfenazina pertence a um grupo de fármacos denominados fenotiazinas, que actuam a nível dosistema nervoso central. O cloridrato de amitriptilina é um antidepressivo tricíclico ("elevador dohumor") que pode ser utilizado no alívio da depressão mental.

Mutabon possui esta associação de substâncias activas em várias dosagens:

Perfenazina
Cloridrato
de
Amitriptilina
Mutabon
M

2
mg
10
mg
Mutabon
D

2
mg
25
mg
Mutabon
F

4
mg
25
mg

Mutabon comprimidos revestidos pode ser utilizado no tratamento de estados de ansiedademoderada a grave, depressão ou outras perturbações emocionais, de acordo com a prescrição do seumédico assistente.

2. ANTES DE TOMAR MUTABON

Não tome Mutabon

– se tem hipersensibilidade (alergia) ou antecedentes de reacções alérgicas (como urticária, espirros,sibilos ou outras perturbações respiratórias) à perfenazina, ao cloridrato de amitriptilina ou aqualquer outro fármaco do tipo da fenotiazina ou da amitriptilina, ou a qualquer outro ingrediente

de Mutabon.
– se sofre de determinadas alterações hematológicas (no sangue), ou no caso de lesão hepática (dofígado).
– se está a ser submetido a doses elevadas de fármacos depressores do sistema nervoso central queprovoquem sonolência, se está apático ou com alterações do estado de consciência.
– se está tomar um medicamento para a depressão da família dos inibidores da monoaminooxidase
(IMAO), ou se o tomou até há menos de 2 semanas.
– se existe suspeita de lesões cerebrais, em doentes inconscientes ou que tenham sofrido,recentemente, um enfarte do miocárdio.

Não foi estabelecida a eficácia da utilização de Mutabon comprimidos revestidos em crianças eadolescentes com menos de 18 anos de idade, no tratamento da depressão, não se recomendando,neste caso, a sua utilização.

Tome especial cuidado com Mutabon

– se sofre de doenças do coração ou perturbações convulsivas (p.ex. epilepsia).
– se sofre de cancro da mama.
– se vai ser submetido a uma intervenção cirúrgica.
– se está exposto a temperaturas muito elevadas ou muito baixas. Consulte imediatamente o seumédico assistente ou o seu farmacêutico se sentir um aumento anormal da temperatura corporaldurante o tratamento.
– se sofre de doença renal (insuficiência renal, retenção urinária) ou respiratória.
– se sofre de glaucoma ou aumento da pressão intra-ocular.
– se sofre de doença na tiróide ou de hipertensão (tensão arterial elevada).

Durante o tratamento com Mutabon, o seu médico irá vigiá-lo regularmente, nomeadamente atravésde análises ao sangue e urina.

Algumas pessoas que tomam este fármaco podem apresentar maior fotossensibilidade que ohabitual. Nestas circunstâncias, é aconselhável usar roupas protectoras e um protector solar.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio deansiedade.
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-
agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento comantidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuar. Normalmente os efeitosterapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir mas por vezes podem demorarmais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
– se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
– se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco decomportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricostratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio deverácontactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra

deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler. Poderá também solicitar-
lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ouse ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.

Estudos realizados com outro grupo de antidepressivos, os inibidores selectivos da recaptação daserotonina, demonstraram que estes medicamentos estavam relacionados com ideação suicida, auto-
agressividade e hostilidade. Não pode ser excluído o risco de ocorrência destas reacções com
Mutabon ou com qualquer outro antidepressivo. Durante o tratamento com Mutabon, o seu médicoirá vigiá-lo regularmente em relação a estes efeitos.

Ao tomar Mutabon com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, uma vez que pode sernecessário ajustar a dose de alguns medicamentos durante o tratamento com Mutabon.

Tome particular atenção aos seguintes medicamentos:
– medicamentos para a tiróide,
– medicamentos para as convulsões, alguns antiepiléticos,
– sedativos, anestésicos, tranquilizantes,
– analgésicos,
– alguns antihistamínicos,
– medicamentos para a tensão arterial elevada,
– levodopa (doença de Parkinson),
– outros medicamentos para a depressão, nomeadamente inibidores da monoaminooxidase (IMAO)e inibidores da recaptação da serotonina (p.ex. fluoxetina, paroxetina).

Mutabon não deve ser tomado em conjunto com antiácidos (medicamentos para a indisposição eazia).
Não é aconselhável tomar Mutabon com guanetidina ou outros medicamentos semelhantes.

Ao tomar Mutabon com alimentos e bebidas

Se beber bebidas alcoólicas enquanto estiver a ser tratado com Mutabon pode aumentar a suaprobabilidade de ter uma reacção negativa a bebidas alcoólicas, e a probabilidade de aumentar osefeitos indesejáveis do medicamento.

Mutabon não deve ser misturado nem tomado com café, chá, bebidas contendo cola ou sumo demaçã (contém pectinas).

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A perfenazina e a amitriptilina atravessam a placenta e passam para o leite materno, podendo causarefeitos no feto ou bebé. Mutabon só deve ser utilizado em mulheres grávidas ou a amamentar sobconselho médico, e se os benefícios para a mãe justificarem os potenciais riscos para o feto.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Mutabon pode provocar sonolência ou reduzir o estado de alerta e interferir na sua capacidade deconduzir veículos ou usar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Mutabon

Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Mutabon pode influenciar os resultados de alguns exames laboratoriais; consulte, portanto, o seumédico assistente.

3. COMO TOMAR MUTABON

Tome Mutabon sempre de acordo com as indicações do seu médico assistente. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Compete ao seu médico indicar qual a dose correcta e o esquema de administração do medicamentomais apropriado ao seu caso.

Posologia inicial
Nos doentes psiconeuróticos, cuja ansiedade e depressão requerem um tratamento combinado, umcomprimido revestido de Mutabon D (2+25) ou um comprimido revestido de Mutabon F (4+25),três ou quatro vezes por dia.

Nos doentes idosos, adolescentes e em outros doentes, conforme indicado, pode ser administrado,como posologia inicial, um comprimido revestido de Mutabon M (2+10) três a quatro vezes por dia.

Nos doentes mais graves com esquizofrenia, recomenda-se como posologia inicial, a administraçãode dois comprimidos revestidos de Mutabon F (4+25) três vezes por dia. Se necessário, poderá seradministrada uma quarta dose ao deitar. A posologia diária total não deverá exceder novecomprimidos.

Posologia de manutenção
Após observar-se uma resposta satisfatória, a posologia deve ser reduzida para o valor mínimoeficaz. Considera-se uma posologia de manutenção útil um comprimido revestido de Mutabon D
(2+25) ou um comprimido revestido de Mutabon F (4+25), duas a quatro vezes por dia. Em algunsdoentes é necessário administrar a posologia de manutenção ao longo de vários meses. A posologiadiária total não deverá exceder nove comprimidos.

A administração prolongada de doses superiores a 24 mg de perfenazina por dia deve ser reservadapara os doentes hospitalizados ou para os doentes sob observação contínua.

Se tomar mais Mutabon do que deveria

À semelhança de outros medicamentos, consulte imediatamente o seu médico assistente.

Caso se tenha esquecido de tomar Mutabon

No caso de se ter esquecido de tomar uma dose de Mutabon, tome-a logo que possível, retomandoem seguida o seu regime posológico regular. Não tome uma dose a dobrar para compensar umadose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Mutabon

Compete ao seu médico assistente indicar quando deve suspender o tratamento com Mutabon.
A interrupção súbita do tratamento com Mutabon pode causar mal-estar, náuseas, vómitos, dores decabeça, ansiedade e agitação, entre outros sintomas.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Mutabon pode causar efeitos secundários, no entanto estes não semanifestam em todas as pessoas. Embora nem todos estes efeitos secundários possam ocorrer, casose verifiquem, podem justificar cuidados médicos. Contacte imediatamente o seu médico assistentese apresentar qualquer reacção que considere grave.

Os efeitos indesejáveis associados a este medicamento incluem: agitação ou tremor; movimentosdescontrolados da boca, língua, face, maxilas, braços ou pernas; agitação, fadiga; secura da boca;branco do olho, amarelado; exantema cutâneo; tremor das mãos; espasmos musculares; alteraçõescomportamentais; alterações da visão; reacções alérgicas (tal como urticária, espirros, sibilos ououtras dificuldades respiratórias); tensão baixa (desmaios, fraqueza); alteração do ritmo cardíaco.

A adrenalina não está indicada nos casos de tensão baixa.
Compete ao seu médico assistente decidir como tratar estes efeitos secundários.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MUTABON

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25 °C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e humidade.

Não utilize Mutabon após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após ?Exp.?. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar aproteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Mutabon

Mutabon M 10 mg + 2 mg comprimidos revestidos
– As substâncias activas são o cloridrato de amitriptilina na dosagem de 10 mg e a perfenazina na

dosagem de 2 mg.

– Os outros componentes são:núcleo: lactose mono- hidratada, amido de milho, amido pré-gelificadoe estearato de magnésio.
Revestimento: hipromelose, macrogol 6000, parafina em pó e opaspray white K-1R-7000.

Mutabon D 25 mg + 2 mg comprimidos revestidos
– As substâncias activas são o cloridrato de amitriptilina na dosagem de 25 mg e a perfenazina nadosagem de 2 mg.

– Os outros componentes são:núcleo: lactose mono-hidratada, amido de arroz, povidona e estearato de magnésio.revestimento: hipromelose, macrogol 6000, parafina em pó e opaspray pink K-1-1359 A.

Mutabon F 25 mg + 4 mg comprimidos revestidos
– As substâncias activas são o cloridrato de amitriptilina na dosagem de 25 mg e a perfenazina nadosagem de 4 mg.

– Os outros componentes são:núcleo: lactose mono-hidratada, amido de arroz, povidona e estearato de magnésio. revestimento:hipromelose, macrogol 6000, parafina em pó e opaspray red K-1R-1824.

Qual o aspecto de Mutabon e conteúdo da embalagem

Mutabon apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos para administração oral, emembalagens de 60 comprimidos. Adicionalmente, Mutabon M apresenta-se ainda numa embalagemde 20 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Schering-Plough Farma, Lda.
Rua Agualva dos Açores, n.º 16
2735-557 Agualva-Cacém
Portugal
Tel.: 21 433 93 00
Fax: 21 433 93 30

Fabricante

Schering-Plough, S.A. (Fab. San Agustin de Guadalix)
Carretera Nacional, 1 Km
28750 San Agustin de Guadalix – Madrid
Espanha
Tel: 0034 918 48 85 00
Fax: 00349 184 88 59 98

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Amitriptilina Macrogol

Mutabon D Amitriptilina + Perfenazina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Mutabon e para que é utilizado
2. Antes de tomar Mutabon
3. Como tomar Mutabon
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Mutabon
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Mutabon M 10 mg + 2 mg comprimidos revestidos
Mutabon D 25 mg + 2 mg comprimidos revestidos
Mutabon F 25 mg + 4 mg comprimidos revestidos

Perfenazina e cloridrato de amitriptilina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MUTABON E PARA QUE É UTILIZADO

A perfenazina pertence a um grupo de fármacos denominados fenotiazinas, que actuam a nível dosistema nervoso central. O cloridrato de amitriptilina é um antidepressivo tricíclico ("elevador dohumor") que pode ser utilizado no alívio da depressão mental.

Mutabon possui esta associação de substâncias activas em várias dosagens:

Perfenazina
Cloridrato
de
Amitriptilina
Mutabon
M

2
mg
10
mg
Mutabon
D

2
mg
25
mg
Mutabon
F

4
mg
25
mg

Mutabon comprimidos revestidos pode ser utilizado no tratamento de estados de ansiedademoderada a grave, depressão ou outras perturbações emocionais, de acordo com a prescrição do seumédico assistente.

2. ANTES DE TOMAR MUTABON

Não tome Mutabon

– se tem hipersensibilidade (alergia) ou antecedentes de reacções alérgicas (como urticária, espirros,sibilos ou outras perturbações respiratórias) à perfenazina, ao cloridrato de amitriptilina ou aqualquer outro fármaco do tipo da fenotiazina ou da amitriptilina, ou a qualquer outro ingrediente

de Mutabon.
– se sofre de determinadas alterações hematológicas (no sangue), ou no caso de lesão hepática (dofígado).
– se está a ser submetido a doses elevadas de fármacos depressores do sistema nervoso central queprovoquem sonolência, se está apático ou com alterações do estado de consciência.
– se está tomar um medicamento para a depressão da família dos inibidores da monoaminooxidase
(IMAO), ou se o tomou até há menos de 2 semanas.
– se existe suspeita de lesões cerebrais, em doentes inconscientes ou que tenham sofrido,recentemente, um enfarte do miocárdio.

Não foi estabelecida a eficácia da utilização de Mutabon comprimidos revestidos em crianças eadolescentes com menos de 18 anos de idade, no tratamento da depressão, não se recomendando,neste caso, a sua utilização.

Tome especial cuidado com Mutabon

– se sofre de doenças do coração ou perturbações convulsivas (p.ex. epilepsia).
– se sofre de cancro da mama.
– se vai ser submetido a uma intervenção cirúrgica.
– se está exposto a temperaturas muito elevadas ou muito baixas. Consulte imediatamente o seumédico assistente ou o seu farmacêutico se sentir um aumento anormal da temperatura corporaldurante o tratamento.
– se sofre de doença renal (insuficiência renal, retenção urinária) ou respiratória.
– se sofre de glaucoma ou aumento da pressão intra-ocular.
– se sofre de doença na tiróide ou de hipertensão (tensão arterial elevada).

Durante o tratamento com Mutabon, o seu médico irá vigiá-lo regularmente, nomeadamente atravésde análises ao sangue e urina.

Algumas pessoas que tomam este fármaco podem apresentar maior fotossensibilidade que ohabitual. Nestas circunstâncias, é aconselhável usar roupas protectoras e um protector solar.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio deansiedade.
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-
agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento comantidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuar. Normalmente os efeitosterapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir mas por vezes podem demorarmais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
– se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
– se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco decomportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricostratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio deverácontactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra

deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler. Poderá também solicitar-
lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ouse ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.

Estudos realizados com outro grupo de antidepressivos, os inibidores selectivos da recaptação daserotonina, demonstraram que estes medicamentos estavam relacionados com ideação suicida, auto-
agressividade e hostilidade. Não pode ser excluído o risco de ocorrência destas reacções com
Mutabon ou com qualquer outro antidepressivo. Durante o tratamento com Mutabon, o seu médicoirá vigiá-lo regularmente em relação a estes efeitos.

Ao tomar Mutabon com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, uma vez que pode sernecessário ajustar a dose de alguns medicamentos durante o tratamento com Mutabon.

Tome particular atenção aos seguintes medicamentos:
– medicamentos para a tiróide,
– medicamentos para as convulsões, alguns antiepiléticos,
– sedativos, anestésicos, tranquilizantes,
– analgésicos,
– alguns antihistamínicos,
– medicamentos para a tensão arterial elevada,
– levodopa (doença de Parkinson),
– outros medicamentos para a depressão, nomeadamente inibidores da monoaminooxidase (IMAO)e inibidores da recaptação da serotonina (p.ex. fluoxetina, paroxetina).

Mutabon não deve ser tomado em conjunto com antiácidos (medicamentos para a indisposição eazia).
Não é aconselhável tomar Mutabon com guanetidina ou outros medicamentos semelhantes.

Ao tomar Mutabon com alimentos e bebidas

Se beber bebidas alcoólicas enquanto estiver a ser tratado com Mutabon pode aumentar a suaprobabilidade de ter uma reacção negativa a bebidas alcoólicas, e a probabilidade de aumentar osefeitos indesejáveis do medicamento.

Mutabon não deve ser misturado nem tomado com café, chá, bebidas contendo cola ou sumo demaçã (contém pectinas).

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A perfenazina e a amitriptilina atravessam a placenta e passam para o leite materno, podendo causarefeitos no feto ou bebé. Mutabon só deve ser utilizado em mulheres grávidas ou a amamentar sobconselho médico, e se os benefícios para a mãe justificarem os potenciais riscos para o feto.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Mutabon pode provocar sonolência ou reduzir o estado de alerta e interferir na sua capacidade deconduzir veículos ou usar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Mutabon

Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Mutabon pode influenciar os resultados de alguns exames laboratoriais; consulte, portanto, o seumédico assistente.

3. COMO TOMAR MUTABON

Tome Mutabon sempre de acordo com as indicações do seu médico assistente. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Compete ao seu médico indicar qual a dose correcta e o esquema de administração do medicamentomais apropriado ao seu caso.

Posologia inicial
Nos doentes psiconeuróticos, cuja ansiedade e depressão requerem um tratamento combinado, umcomprimido revestido de Mutabon D (2+25) ou um comprimido revestido de Mutabon F (4+25),três ou quatro vezes por dia.

Nos doentes idosos, adolescentes e em outros doentes, conforme indicado, pode ser administrado,como posologia inicial, um comprimido revestido de Mutabon M (2+10) três a quatro vezes por dia.

Nos doentes mais graves com esquizofrenia, recomenda-se como posologia inicial, a administraçãode dois comprimidos revestidos de Mutabon F (4+25) três vezes por dia. Se necessário, poderá seradministrada uma quarta dose ao deitar. A posologia diária total não deverá exceder novecomprimidos.

Posologia de manutenção
Após observar-se uma resposta satisfatória, a posologia deve ser reduzida para o valor mínimoeficaz. Considera-se uma posologia de manutenção útil um comprimido revestido de Mutabon D
(2+25) ou um comprimido revestido de Mutabon F (4+25), duas a quatro vezes por dia. Em algunsdoentes é necessário administrar a posologia de manutenção ao longo de vários meses. A posologiadiária total não deverá exceder nove comprimidos.

A administração prolongada de doses superiores a 24 mg de perfenazina por dia deve ser reservadapara os doentes hospitalizados ou para os doentes sob observação contínua.

Se tomar mais Mutabon do que deveria

À semelhança de outros medicamentos, consulte imediatamente o seu médico assistente.

Caso se tenha esquecido de tomar Mutabon

No caso de se ter esquecido de tomar uma dose de Mutabon, tome-a logo que possível, retomandoem seguida o seu regime posológico regular. Não tome uma dose a dobrar para compensar umadose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Mutabon

Compete ao seu médico assistente indicar quando deve suspender o tratamento com Mutabon.
A interrupção súbita do tratamento com Mutabon pode causar mal-estar, náuseas, vómitos, dores decabeça, ansiedade e agitação, entre outros sintomas.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Mutabon pode causar efeitos secundários, no entanto estes não semanifestam em todas as pessoas. Embora nem todos estes efeitos secundários possam ocorrer, casose verifiquem, podem justificar cuidados médicos. Contacte imediatamente o seu médico assistentese apresentar qualquer reacção que considere grave.

Os efeitos indesejáveis associados a este medicamento incluem: agitação ou tremor; movimentosdescontrolados da boca, língua, face, maxilas, braços ou pernas; agitação, fadiga; secura da boca;branco do olho, amarelado; exantema cutâneo; tremor das mãos; espasmos musculares; alteraçõescomportamentais; alterações da visão; reacções alérgicas (tal como urticária, espirros, sibilos ououtras dificuldades respiratórias); tensão baixa (desmaios, fraqueza); alteração do ritmo cardíaco.

A adrenalina não está indicada nos casos de tensão baixa.
Compete ao seu médico assistente decidir como tratar estes efeitos secundários.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MUTABON

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25 °C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e humidade.

Não utilize Mutabon após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após ?Exp.?. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar aproteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Mutabon

Mutabon M 10 mg + 2 mg comprimidos revestidos
– As substâncias activas são o cloridrato de amitriptilina na dosagem de 10 mg e a perfenazina na

dosagem de 2 mg.

– Os outros componentes são:núcleo: lactose mono- hidratada, amido de milho, amido pré-gelificadoe estearato de magnésio.
Revestimento: hipromelose, macrogol 6000, parafina em pó e opaspray white K-1R-7000.

Mutabon D 25 mg + 2 mg comprimidos revestidos
– As substâncias activas são o cloridrato de amitriptilina na dosagem de 25 mg e a perfenazina nadosagem de 2 mg.

– Os outros componentes são:núcleo: lactose mono-hidratada, amido de arroz, povidona e estearato de magnésio.revestimento: hipromelose, macrogol 6000, parafina em pó e opaspray pink K-1-1359 A.

Mutabon F 25 mg + 4 mg comprimidos revestidos
– As substâncias activas são o cloridrato de amitriptilina na dosagem de 25 mg e a perfenazina nadosagem de 4 mg.

– Os outros componentes são:núcleo: lactose mono-hidratada, amido de arroz, povidona e estearato de magnésio. revestimento:hipromelose, macrogol 6000, parafina em pó e opaspray red K-1R-1824.

Qual o aspecto de Mutabon e conteúdo da embalagem

Mutabon apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos para administração oral, emembalagens de 60 comprimidos. Adicionalmente, Mutabon M apresenta-se ainda numa embalagemde 20 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Schering-Plough Farma, Lda.
Rua Agualva dos Açores, n.º 16
2735-557 Agualva-Cacém
Portugal
Tel.: 21 433 93 00
Fax: 21 433 93 30

Fabricante

Schering-Plough, S.A. (Fab. San Agustin de Guadalix)
Carretera Nacional, 1 Km
28750 San Agustin de Guadalix – Madrid
Espanha
Tel: 0034 918 48 85 00
Fax: 00349 184 88 59 98

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Amitriptilina Macrogol

Mutabon F Amitriptilina + Perfenazina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Mutabon e para que é utilizado
2. Antes de tomar Mutabon
3. Como tomar Mutabon
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Mutabon
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Mutabon M 10 mg + 2 mg comprimidos revestidos
Mutabon D 25 mg + 2 mg comprimidos revestidos
Mutabon F 25 mg + 4 mg comprimidos revestidos

Perfenazina e cloridrato de amitriptilina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MUTABON E PARA QUE É UTILIZADO

A perfenazina pertence a um grupo de fármacos denominados fenotiazinas, que actuam a nível dosistema nervoso central. O cloridrato de amitriptilina é um antidepressivo tricíclico ("elevador dohumor") que pode ser utilizado no alívio da depressão mental.

Mutabon possui esta associação de substâncias activas em várias dosagens:

Perfenazina
Cloridrato
de
Amitriptilina
Mutabon
M

2
mg
10
mg
Mutabon
D

2
mg
25
mg
Mutabon
F

4
mg
25
mg

Mutabon comprimidos revestidos pode ser utilizado no tratamento de estados de ansiedademoderada a grave, depressão ou outras perturbações emocionais, de acordo com a prescrição do seumédico assistente.

2. ANTES DE TOMAR MUTABON

Não tome Mutabon

– se tem hipersensibilidade (alergia) ou antecedentes de reacções alérgicas (como urticária, espirros,sibilos ou outras perturbações respiratórias) à perfenazina, ao cloridrato de amitriptilina ou aqualquer outro fármaco do tipo da fenotiazina ou da amitriptilina, ou a qualquer outro ingrediente

de Mutabon.
– se sofre de determinadas alterações hematológicas (no sangue), ou no caso de lesão hepática (dofígado).
– se está a ser submetido a doses elevadas de fármacos depressores do sistema nervoso central queprovoquem sonolência, se está apático ou com alterações do estado de consciência.
– se está tomar um medicamento para a depressão da família dos inibidores da monoaminooxidase
(IMAO), ou se o tomou até há menos de 2 semanas.
– se existe suspeita de lesões cerebrais, em doentes inconscientes ou que tenham sofrido,recentemente, um enfarte do miocárdio.

Não foi estabelecida a eficácia da utilização de Mutabon comprimidos revestidos em crianças eadolescentes com menos de 18 anos de idade, no tratamento da depressão, não se recomendando,neste caso, a sua utilização.

Tome especial cuidado com Mutabon

– se sofre de doenças do coração ou perturbações convulsivas (p.ex. epilepsia).
– se sofre de cancro da mama.
– se vai ser submetido a uma intervenção cirúrgica.
– se está exposto a temperaturas muito elevadas ou muito baixas. Consulte imediatamente o seumédico assistente ou o seu farmacêutico se sentir um aumento anormal da temperatura corporaldurante o tratamento.
– se sofre de doença renal (insuficiência renal, retenção urinária) ou respiratória.
– se sofre de glaucoma ou aumento da pressão intra-ocular.
– se sofre de doença na tiróide ou de hipertensão (tensão arterial elevada).

Durante o tratamento com Mutabon, o seu médico irá vigiá-lo regularmente, nomeadamente atravésde análises ao sangue e urina.

Algumas pessoas que tomam este fármaco podem apresentar maior fotossensibilidade que ohabitual. Nestas circunstâncias, é aconselhável usar roupas protectoras e um protector solar.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio deansiedade.
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-
agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento comantidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuar. Normalmente os efeitosterapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir mas por vezes podem demorarmais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
– se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
– se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco decomportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricostratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio deverácontactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra

deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler. Poderá também solicitar-
lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ouse ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.

Estudos realizados com outro grupo de antidepressivos, os inibidores selectivos da recaptação daserotonina, demonstraram que estes medicamentos estavam relacionados com ideação suicida, auto-
agressividade e hostilidade. Não pode ser excluído o risco de ocorrência destas reacções com
Mutabon ou com qualquer outro antidepressivo. Durante o tratamento com Mutabon, o seu médicoirá vigiá-lo regularmente em relação a estes efeitos.

Ao tomar Mutabon com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, uma vez que pode sernecessário ajustar a dose de alguns medicamentos durante o tratamento com Mutabon.

Tome particular atenção aos seguintes medicamentos:
– medicamentos para a tiróide,
– medicamentos para as convulsões, alguns antiepiléticos,
– sedativos, anestésicos, tranquilizantes,
– analgésicos,
– alguns antihistamínicos,
– medicamentos para a tensão arterial elevada,
– levodopa (doença de Parkinson),
– outros medicamentos para a depressão, nomeadamente inibidores da monoaminooxidase (IMAO)e inibidores da recaptação da serotonina (p.ex. fluoxetina, paroxetina).

Mutabon não deve ser tomado em conjunto com antiácidos (medicamentos para a indisposição eazia).
Não é aconselhável tomar Mutabon com guanetidina ou outros medicamentos semelhantes.

Ao tomar Mutabon com alimentos e bebidas

Se beber bebidas alcoólicas enquanto estiver a ser tratado com Mutabon pode aumentar a suaprobabilidade de ter uma reacção negativa a bebidas alcoólicas, e a probabilidade de aumentar osefeitos indesejáveis do medicamento.

Mutabon não deve ser misturado nem tomado com café, chá, bebidas contendo cola ou sumo demaçã (contém pectinas).

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A perfenazina e a amitriptilina atravessam a placenta e passam para o leite materno, podendo causarefeitos no feto ou bebé. Mutabon só deve ser utilizado em mulheres grávidas ou a amamentar sobconselho médico, e se os benefícios para a mãe justificarem os potenciais riscos para o feto.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Mutabon pode provocar sonolência ou reduzir o estado de alerta e interferir na sua capacidade deconduzir veículos ou usar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Mutabon

Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Mutabon pode influenciar os resultados de alguns exames laboratoriais; consulte, portanto, o seumédico assistente.

3. COMO TOMAR MUTABON

Tome Mutabon sempre de acordo com as indicações do seu médico assistente. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Compete ao seu médico indicar qual a dose correcta e o esquema de administração do medicamentomais apropriado ao seu caso.

Posologia inicial
Nos doentes psiconeuróticos, cuja ansiedade e depressão requerem um tratamento combinado, umcomprimido revestido de Mutabon D (2+25) ou um comprimido revestido de Mutabon F (4+25),três ou quatro vezes por dia.

Nos doentes idosos, adolescentes e em outros doentes, conforme indicado, pode ser administrado,como posologia inicial, um comprimido revestido de Mutabon M (2+10) três a quatro vezes por dia.

Nos doentes mais graves com esquizofrenia, recomenda-se como posologia inicial, a administraçãode dois comprimidos revestidos de Mutabon F (4+25) três vezes por dia. Se necessário, poderá seradministrada uma quarta dose ao deitar. A posologia diária total não deverá exceder novecomprimidos.

Posologia de manutenção
Após observar-se uma resposta satisfatória, a posologia deve ser reduzida para o valor mínimoeficaz. Considera-se uma posologia de manutenção útil um comprimido revestido de Mutabon D
(2+25) ou um comprimido revestido de Mutabon F (4+25), duas a quatro vezes por dia. Em algunsdoentes é necessário administrar a posologia de manutenção ao longo de vários meses. A posologiadiária total não deverá exceder nove comprimidos.

A administração prolongada de doses superiores a 24 mg de perfenazina por dia deve ser reservadapara os doentes hospitalizados ou para os doentes sob observação contínua.

Se tomar mais Mutabon do que deveria

À semelhança de outros medicamentos, consulte imediatamente o seu médico assistente.

Caso se tenha esquecido de tomar Mutabon

No caso de se ter esquecido de tomar uma dose de Mutabon, tome-a logo que possível, retomandoem seguida o seu regime posológico regular. Não tome uma dose a dobrar para compensar umadose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Mutabon

Compete ao seu médico assistente indicar quando deve suspender o tratamento com Mutabon.
A interrupção súbita do tratamento com Mutabon pode causar mal-estar, náuseas, vómitos, dores decabeça, ansiedade e agitação, entre outros sintomas.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Mutabon pode causar efeitos secundários, no entanto estes não semanifestam em todas as pessoas. Embora nem todos estes efeitos secundários possam ocorrer, casose verifiquem, podem justificar cuidados médicos. Contacte imediatamente o seu médico assistentese apresentar qualquer reacção que considere grave.

Os efeitos indesejáveis associados a este medicamento incluem: agitação ou tremor; movimentosdescontrolados da boca, língua, face, maxilas, braços ou pernas; agitação, fadiga; secura da boca;branco do olho, amarelado; exantema cutâneo; tremor das mãos; espasmos musculares; alteraçõescomportamentais; alterações da visão; reacções alérgicas (tal como urticária, espirros, sibilos ououtras dificuldades respiratórias); tensão baixa (desmaios, fraqueza); alteração do ritmo cardíaco.

A adrenalina não está indicada nos casos de tensão baixa.
Compete ao seu médico assistente decidir como tratar estes efeitos secundários.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MUTABON

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25 °C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e humidade.

Não utilize Mutabon após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após ?Exp.?. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar aproteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Mutabon

Mutabon M 10 mg + 2 mg comprimidos revestidos
– As substâncias activas são o cloridrato de amitriptilina na dosagem de 10 mg e a perfenazina na

dosagem de 2 mg.

– Os outros componentes são:núcleo: lactose mono- hidratada, amido de milho, amido pré-gelificadoe estearato de magnésio.
Revestimento: hipromelose, macrogol 6000, parafina em pó e opaspray white K-1R-7000.

Mutabon D 25 mg + 2 mg comprimidos revestidos
– As substâncias activas são o cloridrato de amitriptilina na dosagem de 25 mg e a perfenazina nadosagem de 2 mg.

– Os outros componentes são:núcleo: lactose mono-hidratada, amido de arroz, povidona e estearato de magnésio.revestimento: hipromelose, macrogol 6000, parafina em pó e opaspray pink K-1-1359 A.

Mutabon F 25 mg + 4 mg comprimidos revestidos
– As substâncias activas são o cloridrato de amitriptilina na dosagem de 25 mg e a perfenazina nadosagem de 4 mg.

– Os outros componentes são:núcleo: lactose mono-hidratada, amido de arroz, povidona e estearato de magnésio. revestimento:hipromelose, macrogol 6000, parafina em pó e opaspray red K-1R-1824.

Qual o aspecto de Mutabon e conteúdo da embalagem

Mutabon apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos para administração oral, emembalagens de 60 comprimidos. Adicionalmente, Mutabon M apresenta-se ainda numa embalagemde 20 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Schering-Plough Farma, Lda.
Rua Agualva dos Açores, n.º 16
2735-557 Agualva-Cacém
Portugal
Tel.: 21 433 93 00
Fax: 21 433 93 30

Fabricante

Schering-Plough, S.A. (Fab. San Agustin de Guadalix)
Carretera Nacional, 1 Km
28750 San Agustin de Guadalix – Madrid
Espanha
Tel: 0034 918 48 85 00
Fax: 00349 184 88 59 98

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Amitriptilina

ASPIRINA Mastigável bula do medicamento

Este folheto contém as seguintes informações:

1. O que é Aspirina Mastigável
2. Para que é usada Aspirina Mastigável
3. O que é preciso saber antes de tomar Aspirina Mastigável
4. Como tomar Aspirina Mastigável
5. Efeitos secundários possíveis da Aspirina Mastigável
6. Como conservar Aspirina Mastigável

ASPIRINA Mastigável 500 mg comprimidos para mastigar

Ácido acetilsalicílico

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.

No entanto, é necessário utilizar Aspirina Mastigável com precaução para obter os devidos resultados.

– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.

– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico.

Aspirina Mastigável contém como substância activa o ácido acetilsalicílico.

Apresenta-se na forma de comprimidos para mastigar.

Os comprimidos de Aspirina Mastigável têm cor amarela-alaranjada e apresentam sabor a laranja.

Outros componentes:

Estearato de cálcio, amido de milho, manitol (E421), amarelo sunset (E110; contém óxido de alumínio hidratado), aspartamo (E951) (fonte de fenilalanina), ácido ascórbico, ácido cítrico, carbonato de magnésio, amido pré-gelificado, aroma de sumo de tangerina, aroma de laranja, carbonato de sódio, carboximetilcelulose sódica e aroma “Special dry”.

1. O que é Aspirina Mastigável

Cada comprimido de Aspirina Mastigável contém como substância activa: 500 mg de ácido acetilsalicílico.

Aspirina Mastigável encontra-se disponível em embalagens de 10 comprimidos mastigáveis.

Grupo farmacoterapêutico: Analgésicos e antipiréticos. Aspirina Mastigável contêm como substância activa o ácido acetilsalicílico que pertence a um grupo de substâncias conhecidas como anti-inflamatórios não esteróides (AINE), eficazes no alívio sintomático da dor e febre.

2. Para que é usada a Aspirina Mastigável

Aspirina Mastigável está indicada no alívio de dores de intensidade ligeira a moderada como p. ex. dores de cabeça, dores de dentes, dores musculares, dores menstruais e ainda nos estados febris associados a resfriados ou gripe.

3. O que é preciso saber antes de tomar Aspirina Mastigável

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas não deverá tomar

Aspirina Mastigável:

  • Alergia conhecida ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo tipo ou a qualquer dos outros componentes do medicamento. Consulte também a secção “Outros componentes” para verificar se é alérgico ou intolerante a algum dos componentes da Aspirina Mastigável. Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida ao ácido acetilsalicílico consulte o seu médico;
  • Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico;
  • Tendência para hemorragias; ou tiver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE);
  • Úlceras pépticas activas;
  • Asma induzida pela administração de salicilados ou substâncias de acção similar, em particular fármacos anti-inflamatórios não esteróides;
  • No caso de tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana;
  • Durante a gravidez e aleitamento, os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados a não ser por receita médica.

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas deverá consultar o seu médico antes de tomar Aspirina Mastigável:

  • Alergia a outros medicamentos anti-inflamatórios, anti-reumáticos ou outras substâncias alergéneas;
  • Está a tomar medicamentos que diminuem a coagulação sanguínea (anticoagulantes, tais como a varfarina);
  • Doença dos rins ou fígado;
  • Sofre de alergias (Ex: reacções cutâneas, prurido, erupções cutâneas), asma, febre dos fenos, pólipos nasais, ou doenças crónicas respiratórias;
  • Antes de uma cirurgia (incluindo operações menores, tais como extracções dentárias), pois devido ao seu efeito inibidor sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico provoca um aumento da tendência para hemorragias.
  • Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem piorar.
  • Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar
  • Aspirina Mastigável o tratamento deve ser interrompido.

Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Em determinadas circunstâncias, tal poderá desencadear um ataque de gota, em doentes que já manifestem tendência para tal.

Nos alcoólicos crónicos (3 ou mais bebidas por dia) apresentam um aumento do risco de hemorragia do estômago devido ao ácido acetilsalicílico.

Atenção aos doentes com ingestão controlada de sal (sódio): Este medicamento contém 14,97 a 16,26 mg de sódio por comprimido mastigável, factor a ter em conta nestes doentes.

Atenção aos doentes com fenilcetonúria: Este medicamento contém na sua composição aspartamo (E951) (uma fonte de fenilalanina). Pode ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria.

Este medicamento contém um corante amarelo sunset (E110) que pode originar reacções alérgicas.

Durante o tratamento a longo prazo com elevadas doses de analgésico, podem ocorrer dores de cabeça que não devem ser tratadas com doses mais elevadas.

Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de três dias ou em crianças com menos de três anos, nem durante a gravidez ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

O uso habitual de analgésicos pode provocar lesões graves e irreversíveis nos rins. Este risco será especialmente acentuado se o doente tomar simultaneamente diferentes analgésicos. A Aspirina Mastigável não deve ser associada com outros medicamentos que também contenham ácido acetilsalicílico.

Não usar em crianças com febre sem consultar o médico.

Gravidez e aleitamento

Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Durante a gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

A utilização de ácido acetilsalicílico durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.

Durante a gravidez e aleitamento os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados, a não ser por receita médica.

Crianças e idosos

Aspirina Mastigável pode ser tomada por crianças a partir de 12 anos de idade.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico, pois existe uma possível associação entre o ácido acetilsalicílico e a síndroma de Reye quando administrado a crianças com febre, devido a infecções virais (em particular varicela e gripe).

A Aspirina Mastigável pode ser tomada por pessoas idosas, embora em caso de posologias excessivas (muito elevadas) possam ocorrer tonturas e zumbidos.

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Em caso de sobredosagem podem ocorrer zumbidos, vertigens e confusão mental, caso estes ocorram o doente não deve conduzir ou utilizar máquinas.

Tomar Aspirina Mastigável com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A administração simultânea de Aspirina Mastigável com outros antiinflamatórios não esteróides, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.

Quando tomado em conjunto com os medicamentos abaixo indicados, a

Aspirina Mastigável pode causar um aumento ou uma diminuição dos efeitos desses medicamentos. Por este motivo, se está a tomar algum dos medicamentos adiante indicados, deverá sempre informar-se junto do seu médico ou farmacêutico antes de usar Aspirina Mastigável.

São intensificados os efeitos de:

  • Metotrexato (usado em transplantes) em doses inferiores a 15 mg/semana (aumento dos efeitos tóxicos);
  • Anticoagulantes – cumarina, heparina e varfarina – (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias);
  • Anti-inflamatórios não esteróides tomados com salicilados (usados no tratamento de dores, febre, artrite e reumatismo): aumento do risco de úlceras e hemorragias gastrointestinais;
  • Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (antidepressivos): aumento do risco de hemorragia gastrointestinal;
  • Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina (usada no tratamento da insuficiência cardíaca);
  • Antidiabéticos (ex: insulina e sulfunilureias);
  • Tromboliticos e inibidores da agregação plaquetária (ex: ticlopidina): aumento do risco de hemorragias;
  • Bebidas alcoólicas: o seu uso em conjunto com Aspirina Mastigável pode aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal;
  • Ácido valpróico (usado no tratamento da epilepsia);
  • Glucocorticóides sistémicos, com excepção da hidrocortisona usada no tratamento de substituição na doença de Addison: diminuição dos efeitos dos salicilados durante o tratamento com corticosteróides. Ao parar o tratamento com os glucocorticóides pode ocorrer um aumento dos efeitos e dos efeitos tóxicos do ácido acetilsalicílico.
  • Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal.

São atenuados os efeitos:

  • de medicamentos diuréticos, tais como os chamados antagonistas da aldosterona ou os diuréticos da ansa, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII A administração de ácido acetilsalicílico (> 3 g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores e afectar seriamente o funcionamento dos rins. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.
  • de medicamentos destinados a aumentar a excreção de ácido úrico (uricosuricos), tais como benzobromarona e o probenecide, usados no tratamento da gota.

4. Como tomar Aspirina Mastigável

É muito importante seguir as recomendações abaixo indicadas para garantir um efeito seguro e eficaz.

A não ser que o seu médico lhe tenha indicado uma dose diferente deve seguir as doses indicadas abaixo:

Adultos: recomenda-se 1 – 2 comprimidos mastigáveis.

Não se devem tomar mais de 8 comprimidos mastigáveis por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido mastigável. Não se devem administrar mais de 3 comprimidos mastigáveis por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

Os comprimidos de Aspirina Mastigável devem ser mastigados e engolidos com ou sem água, se possível após a ingestão de alimentos.

Aspirina Mastigável destina-se ao alívio de sintomas ocasionais pelo que não deverá ser utilizada durante períodos prolongados (mais de 3 dias).

Caso se tenha esquecido de tomar Aspirina Mastigável:

Se se esqueceu de tomar o medicamento deve retomar a medicação sem tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar.

Sintomas em caso de sobredosagem e medidas a tomar:

Em caso de intoxicação por ingestão exagerada de comprimidos, contacte imediatamente o seu médico, o hospital ou o Centro de Informação Anti-

Venenos (Tel. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com os comprimidos.

Deve considerar-se a possibilidade de intoxicação em indivíduos idosos e principalmente em crianças de tenra idade (sobredosagem terapêutica ou envenenamento acidental os quais podem ser fatais).

Intoxicação moderada:

Se tomou mais que a dose indicada ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrer efeitos indesejáveis, como: zumbidos, perturbações da audição, dores de cabeça, vertigens e confusão mental. Se verificar estes sintomas deve reduzir a dose.

Intoxicação grave:

Em casos de intoxicação grave pode ocorrer hiperventilação (respiração ofegante), cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, choque cardiovascular, dificuldades respiratórias, febre alta, coma e hipoglicémia grave

(diminuição do açúcar no sangue).

Tratamento de emergência:

Transferência imediata para uma unidade hospitalar especializada.

Lavagem gástrica, administração de carvão activado, monitorização do equilíbrio ácido -base, diurese alcalina por forma a obter uma urina com um pH entre 7,5 e 8; a diurese alcalina forçada deve considerar-se quando a concentração plasmática de salicilados é superior a 500 mg/litro (3,6 mmol/litro) em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças.

Possibilidade de hemodiálise na intoxicação grave.

As perdas de fluidos devem ser compensadas.

Tratamento sintomático.

5. Efeitos secundários possíveis de Aspirina Mastigável

Como todos os medicamentos Aspirina Mastigável pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.


Efeitos gastrointestinais:

  • Dor abdominal, azia, náusea e vómitos;
  • Hemorragia gastrointestinal que por vezes pode ser detectada pela presença de sangue nas fezes, e que pode levar a anemia por carência de ferro;
  • Úlceras gastrointestinais que podem resultar em perfuração (em particular nos idosos);
  • Alteração dos resultados de certas análises ao fígado (elevação das transaminases).

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Informe o seu médico assistente se tiver sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo no inicio do tratamento.


Reacções de hipersensibilidade (Alergia):

Ex: Úrticária, reacções cutâneas, reacções anafilácticas, dificuldades respiratórias (tipo asma) e edema de Quincke.

Efeitos sobre o sistema nervoso central:

Podem ocorrer tonturas e zumbidos em casos de ingestão de doses excessivas, especialmente em crianças e indivíduos idosos.

Alterações sanguíneas:

Ao ácido acetilsalicílico está associado um risco aumentado de hemorragias (hemorragia intracerebral, hemorragia intraocular, porfíria, hemólise associada a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

Se apresentar algum dos efeitos acima referidos para o tratamento com Aspirina Mastigável procure o conselho do seu médico ou farmacêutico para avaliar o grau de gravidade da reacção e decidir sobre a necessidade de qualquer outra medida a tomar.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

6. Como conservar Aspirina Mastigável

– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem de origem.

– Não guardar acima de 30ºC.

– Manter fora do alcance e da vista das crianças.

RECOMENDAÇÕES GERAIS

– Comunique ao seu médico ou farmacêutico a ocorrência de qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto.

– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem. Não utilize Aspirina Mastigável depois de ultrapassado o prazo de validade indicado na embalagem e na fita termossoldada.

PARA MAIS INFORMAÇÕES

Se tem alguma dúvida ou pergunta sobre Aspirina Mastigável contacte o seu médico ou farmacêutico.

Este folheto foi aprovado pela última vez em 23-06-2008 INFARMED.

Categorias
Amitriptilina

ADT bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é ADT e para que é utilizado
2.Antes de tomar ADT
3.Como tomar ADT
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar ADT
6.Outras informações

ADT

ADT 10 mg comprimidos revestidos
ADT 25 mg comprimidos revestidos
ADT 75 mg comprimidos revestidos

Cloridrato de amitriptilina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu Médico ou Farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu Médico ou Farmacêutico.

1.O QUE É ADT E PARA QUE É UTILIZADO

Indicações terapêuticas

A principal indicação terapêutica do ADT é o tratamento de estados depressivos. As depressões são caracterizadas por falta de resposta ao meio ambiente, acontecimentos ou relações pessoais, e ainda por outros sintomas como perda do apetite, falta de energia, lentidão psíquica, diminuição da produtividade, alterações do sono e da actividade motora. É de referir a particular importância da amitriptilina nas depressões ansiosas e a sua eficaz acção ansiolítica.
ADT também está indicado na enurese nocturna em que foi excluída a existência de patologia orgânica.

2.ANTES DE TOMAR ADT

Não tome ADT
-Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de ADT.
-Se está a tomar antidepressivos tricíclicos ou IMAO: ADT não deve ser administrado simultaneamente com inibidores da monoaminoxidase. Têm ocorrido crises hiperpiréticas, convulsões graves e morte em doentes tratados simultaneamente com antidepressivos tricíclicos e IMAO.
-Se teve enfarte do miocárdio: não deve ser tomar ADT durante a fase de recuperação aguda após um enfarte do miocárdio.

Tome especial cuidado com ADT:
Quando, em caso de substituição da terapêutica com IMAO, o tratamento com ADT só deverá ser iniciado duas semanas (14 dias) após a suspensão do IMAO, de modo a evitar um possível efeito de potenciação. O tratamento com ADT deve ser iniciado com precaução nestes doentes, elevando-se gradualmente a dose até se obter uma resposta satisfatória (ver secção Tomar ADT com outros medicamentos e Tomar ADT com alimentos e bebidas).
Se tem história de crises convulsivas, retenção urinária, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo fechado ou hipertensão intra-ocular: a amitriptilina deve ser administrada com precaução em doentes com história de crises convulsivas, com perturbações da função hepática e, devido à sua acção atropínica, em doentes com história de retenção urinária, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo fechado ou hipertensão intraocular.

Nos doentes com glaucoma de ângulo fechado, mesmo as doses terapêuticas habituais podem precipitar um aumento da pressão intra-ocular. Se possível, o tratamento com amitriptilina deve ser interrompido vários dias antes de uma intervenção cirúrgica. No entanto, caso não seja possível, o anestesista deve ser informado de que o doente está medicado com amitriptilina, uma vez que a anestesia pode aumentar o risco de hipotensão e de arritmias.

Se tem perturbações cardiovasculares: os doentes com perturbações cardiovasculares devem ser cuidadosamente vigiados dado que a amitriptilina pode provocar arritmias, taquicardia sinusal e alterações da condutibilidade pois, por um efeito tipo quinidina, pode ocorrer aumento do tempo de condução, mas pela acção anticolinérgica pode ocorrer o contrário.

Se tem hipertiroidismo ou se está a ser tratado com medicamentos para a tiróide ou com agentes
anticolinérgicos: nestes doentes é necessário efectuar uma monitorização cuidadosa.

Quando, em caso de terapêutica por electrochoque: os perigos da terapêutica por electrochoque podem ser potenciados pela administração concomitante da amitriptilina. Assim, este tratamento concomitante deve ser limitado aos doentes em que seja considerado absolutamente essencial. Durante o tratamento, o risco de suicídio nos doentes deprimidos mantém-se até se atingir uma situação de remissão significativa, pelo que estes doentes devem ser cuidadosamente vigiados.

Nos estados de psicose maníaco-depressiva, os doentes deprimidos podem transitar para a fase maníaca se forem tratados com um agente antidepressivo tricíclico. Os doentes que apresentam sintomatologia paranóide podem manifestar exacerbação dos sintomas. Nestes casos, pode administrar-se concomitantemente um tranquilizante ou reduzir a dose de amitriptilina.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
-Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
-Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos. Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler. Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos: Cloridrato de amitriptilina não deve ser administrado para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.

Não foi demonstrada eficácia dos antidepressivos tricíclicos em estudos com doentes deste grupo etário com depressão. Os estudos com outros grupos de antidepressivos, nomeadamente os Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina, demonstraram que estes medicamentos estavam relacionados com ideação suicida, auto-agressividade e hostilidade. O risco de ocorrência destas reacções não pode ser excluído para cloridrato de amitriptilina. Adicionalmente, cloridrato de amitriptilina está associado ao risco de eventos adversos cardiovasculares em todos os grupos etários.

Para além do exposto, não existem ainda disponíveis dados de segurança de utilização a longo prazo em crianças e adolescentes no que concerne ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental (ver também secções Efeitos secundários possíveis e Se tomar mais ADT do que deveria).
Ao tomar ADT com outros medicamentos informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

-Depressores do SNC (álcool, barbitúricos): a amitriptilina pode potenciar o efeito depressor sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória. Por outro lado, os barbitúricos podem diminuir o efeito antidepressivo da amitriptilina.

-Outros antidepressivos: a administração concomitante de antidepressivos com modos de acção diferentes apenas deve ser efectuada com o devido conhecimento da possibilidade de potenciação e com completo domínio da farmacologia de ambos os fármacos.

-Anticolinérgicos e antihistamínicos: a amitriptilina pode potenciar os efeitos anticolinérgicos destes fármacos. O aumento da actividade anticolinérgica pode provocar íleus paralítico, visão turva e afectar a pressão intra-ocular nos doentes com glaucoma.

-Clonidina e guanetidina: a amitriptilina pode antagonizar o efeito antihipertensor destes fármacos, pelo que a sua administração concomitante não é recomendada. Os antidepressivos tricíclicos bloqueiam a absorção da guanetidina e de outros compostos com acção semelhante, pelo que poderá ser necessário proceder ao ajustamento da dose destes fármacos. É aconselhável rever a terapêutica antihipertensiva durante o tratamento com antidepressivos tricíclicos.

-Estrogéneos: falta de resposta antidepressiva e toxicidade tricíclica.

-IMAO: podem potenciar os efeitos dos antidepressivos tricíclicos, tais como a amitriptilina, podendo ocorrer crises de hiperpirexia, convulsões graves e morte.

-Agentes simpaticomiméticos (adrenalina, efedrina, isoprenalina, noradrenalina): pode haver potenciação dos efeitos pressores e cardíacos dos simpaticomiméticos, a qual pode ser fatal.

-Fármacos que actuam na tiróide: aumenta a possibilidade de ocorrência de arritmias.

-Dissulfiram: foi relatado delírio em doentes medicados concomitantemente com dissulfiram e amitriptilina.

-Fármacos metabolizados pelo citocromo P450 2D6: a utilização concomitante de anti-depressivos tricíclicos com fármacos que podem inibir o CYP P450 2D6 (ex: quinidina, cimetidina) e fármacos que são substrato para o P450 2D6 (ex. amiptriptilina) pode requerer doses menores do que as normalmente prescritas para a amitriptilina ou para o outro fármaco. Pode ser necessário o ajuste da dose.

-Reserpina: a amitriptilina pode antagonizar os efeitos da reserpina.

-Etcorvinol: a utilização concomitante de amitriptilina com doses elevadas de etcorvinol deve ser efectuada com cuidado. Tem sido relatado delírio passageiro em doentes tratados com 1g de etcorvinol e 75-100mg de amitriptilina.

-Anticonvulsivantes: redução da eficácia do controlo das convulsões nos doentes epilépticos.

-Analgésicos: a amitriptilina pode aumentar o risco de crises convulsivas em doentes medicados com
tramadol.

-Antipsicóticos: podem aumentar as concentrações plasmáticas da amitriptilina.

-Fármacos indutores da serotonina: pode ocorrer “síndrome da serotonina”.

Ao tomar ADT com alimentos e bebidas.
O álcool é um depressor do SNC. A amitriptilina pode potenciar o efeito depressor sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória. Ver também secção Tomar ADT com outros medicamentos.
Gravidez e aleitamento Consulte o seu Médico ou Farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A segurança da amitriptilina durante a gravidez ainda não está estabelecida.
Não é recomendada a utilização da amitriptilina durante a gravidez, a menos que, na opinião do médico, os possíveis benefícios justifiquem os potenciais riscos para o feto.

A amitriptilina e o seu principal metabolito, a nortriptilina, passam para o leite materno em concentrações semelhantes às plasmáticas. Devido à possibilidade de reacções adversas graves nas crianças, a mãe deverá interromper a amamentação ou suspender o medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas ADT pode afectar as capacidades mentais necessárias à execução de determinadas tarefas, tais como a condução de veículos ou a manipulação de máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de ADT ADT 25 mg e ADT 75 mg contêm o corante amarante (E123) que pode causar reacções alérgicas.

3.COMO TOMAR ADT

Tomar ADT sempre de acordo com as indicações do Médico. Fale com o seu Médico ou Farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual/média do tratamento é Indicada na posologia.
O medicamento é administrado por via oral.

Posologia na depressão:
Posologia inicial:
A posologia média é de 25 mg, três vezes ao dia, às refeições. Se necessário, pode-se aumentar até 150 mg diários. Os aumentos devem fazer-se de preferência nas doses ao fim da tarde ou ao deitar.
O efeito do ADT manifesta-se após alguns dias, sendo o efeito pleno atingido após 2 a 3 semanas.
Pode haver outros métodos alternativos para o início da terapêutica:
Uma dose de 50 a 100 mg de amitriptilina de preferência à tarde ou ao deitar podendo ser aumentada até 150 mg por dia.
Uma dose de 75 mg de preferência à tarde ou ao deitar, e aumentar, se necessário, para 150 mg ao deitar ou 75 mg de manhã mantendo o 75 mg à noite.
Para doentes adolescentes e idosos são recomendadas doses mais baixas, de 50 mg diários, que podem ser administrados em doses fraccionadas ou numa dose única, de preferência ao fim do dia ou ao deitar.

Posologia de manutenção:
As doses de manutenção são de 50 a 100 mg diários de preferência ao fim da tarde ou ao deitar.
Logo que possível, a posologia deve ser reduzida até se atingir a dose mínima que permita obter o alívio dos sintomas.
A terapêutica de manutenção deve ser efectuada durante 3 meses ou mais, para diminuir a possibilidade de uma recaída.
Crianças: ADT não é recomendado para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.

Posologia na enurese:
Crianças dos 6 aos 10 anos: A dose deverá ser ajustada de acordo com o peso e a idade, podendo dar-se 10 a 20 mg diários.
Crianças dos 11 aos 16 anos: pode ser necessária uma dose entre 25 e 50 mg diários. A maioria destes doentes responde nos primeiros dias de tratamento e a tendência é para a intensificação das melhorias devendo continuar-se o tratamento para conservar a resposta até que se estabeleça o controlo. O tratamento não deve exceder os 3 meses.
As doses de amitriptilina recomendadas no tratamento da enurese são baixas comparadas com as usadas no tratamento da depressão, mesmo que se atenda às diferenças de idade e peso.
Nunca se deve exceder a dose recomendada.
Crianças: ADT não é recomendado para o tratamento da enurese em crianças com menos de 6 anos de idade.
Se tomar mais ADT do que deveria
A sobredosagem com antidepressivos tricíclicos pode provocar disrritmias cardíacas, hipotensão grave, convulsões, depressão do SNC e coma. Alterações no ECG, particularmente no eixo ou amplitude QRS, são indicadoras clinicamente significativas de toxicidade induzida por antidepressivos tricíclicos.
Outros sinais de sobredosagem podem incluir: confusão, perturbações da concentração, alucinações visuais passageiras, dilatação das pupilas, agitação, hiperreflexia, estupor, sonolência, rigidez muscular, vómitos, hipotermia, hiperpirexia ou qualquer uma das reacções adversas referidas na secção Efeitos secundários possíveis.

O tratamento é sintomático e de suporte.
Deve ser efectuado um ECG e proceder-se imediatamente à monitorização cuidadosa da função cardíaca.
Deve-se manter a via aérea permeável, estabelecer uma linha intravenosa e iniciar a descontaminação gástrica. É necessário um mínimo de 6 horas de observação com monitorização cardíaca e observação de sinais de depressão do SNC ou depressão respiratória: hipotensão, disrritmias cardíacas, bloqueios da condução e convulsões.
Caso ocorram sinais de toxicidade durante este período, é necessário prolongar a monitorização. Existem relatos de casos de doentes com arritmias fatais após sobredosagem; estes doentes tinham evidências clínicas de envenenamento significativo antes da morte, e a maioria recebeu descontaminação gastrointestinal inadequada.
A monitorização dos níveis plasmáticos do fármaco não deve servir de guia para o tratamento do doente.
Descontaminação gastrointestinal: deve ser efectuada em todos os doentes com suspeita de sobredosagem.
Deve incluir lavagem gástrica de grande volume seguida da administração de carvão activado. Se existir perturbação do estado de consciência, deve manter-se a via aérea desobstruída. A emese está contraindicada.
Cardiovascular: uma duração máxima do complexo QRS na derivação dos membros inferiores de ≥ 0,10 segundos pode ser o melhor indicador da gravidade da sobredosagem. Para manter o pH sérico entre 7,45- 7,55 deve-se utilizar bicarbonato de sódio I.V.. Se a resposta for inadequada, pode-se utilizar também a hiperventilação. A sua utilização concomitante deve ser efectuada com precaução extrema e deve-se monitorizar frequentemente o pH. Não é desejável um pH > 7,60 ou uma pCO2 < 20 mmHg. As disrritmias que não respondem a esta terapêutica podem responder à lidocaína, bretílio ou fenitoína. Os anti-arrítmicos do tipo 1A e 1C (ex. quinidina, disopiramida, procainamida) estão geralmente contra-indicados.
Em casos raros, a hemoperfusão pode ser benéfica na instabilidade cardiovascular aguda refractária em doentes com toxicidade aguda. No entanto, a hemodiálise, diálise peritoneal, exasanguíneo-transfusões e a diurese forçada têm sido geralmente relatadas como ineficazes no envenenamento por antidepressivos tricíclicos.
SNC: em doentes com depressão do SNC é aconselhável a entubação precoce devido ao potencial de deterioração abrupta. As convulsões devem ser controladas com benzodiazepinas ou, caso estas sejam ineficazes, com outros anticonvulsivantes (ex. fenobarbital, fenitoína). A fisiostigmina só é recomendada em situações potencialmente fatais que não respondem a outras terapêuticas e após consulta ao CIAV.
Acompanhamento psiquiátrico: dado que a sobredosagem é frequentemente intencional, os doentes podem tentar o suicídio por outros meios durante a fase de recuperação, pelo que é aconselhável o acompanhamento psiquiátrico.
Caso se tenha esquecido de tomar ADT
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu Médico ou Farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, ADT pode causar efeitos secundários, no entanto, estes não se manifestam em todas as pessoas.
A maioria dos efeitos indesejáveis da amitriptilina é similar aos dos antidepressivos tricíclicos e resultam da sua acção antimuscarínica.
Anticolinérgicos: xerostomia, obstipação, íleus paralítico, retenção urinária, visão turva, perturbações da acomodação, aumento da pressão intra-ocular e hipertermia.
Alérgicos: rash, urticária, fotossensibilização, edema da face e da língua.
Cardiovasculares: hipotensão, síncope, hipotensão ortostática, hipertensão, taquicardia, palpitações, enfarte do miocárdio, arritmias, bloqueio cardíaco e acidente vascular cerebral.
Hematológicos: depressão da medula óssea, agranulocitose, leucopenia, eosinofilia, púrpura e trombocitopenia.
Gastrointestinais: náuseas, mal-estar epigástrico, vómitos, anorexia, estomatite, alteração do sabor, diarreia, tumefacção das parótidas, língua preta. Raramente têm ocorrido casos de hepatite, incluindo alterações da função hepática e icterícia.
Endócrinos: tumefacção testícular, ginecomastia, aumento do volume da mama, galactorreia, aumento ou diminuição da líbido, impotência, disfunção sexual, alterações da glicemia e síndroma de secreção inadequada de ADH.
SNC e neuromuscular: confusão, delírio, perturbações da concentração, desorientação, ilusões, alucinações, hipomania, mania, excitação, ansiedade, agitação, insónia, pesadelos, insensibilidade, formigueiro e parestesias das extremidades; neuropatia periférica, descoordenação, ataxia, tremores, coma, convulsões, alterações dos padrões do EEG, sintomas extrapiramidais incluindo movimentos involuntários anormais e disquinésia tardia; disartria e zumbidos.
Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida notificados durante o tratamento com ADT ou imediatamente após a sua descontinuação. A frequência não é conhecida.
Outros efeitos: tonturas, fraqueza, fadiga, cefaleias, perda ponderal, aumento da sudorese, frequência urinária, midríase, alopécia, sonolência, aumento do apetite e aumento ponderal.
Na enurese: os efeitos secundários mais frequentes são sonolência e efeitos anticolinérgicos. Outros efeitos menos frequentes incluem sudação moderada e prurido.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu Médico ou Farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR ADT

Não conservar acima de 25 ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize ADT após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após {Val.}. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize ADT se verificar qualquer sinal visível de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu
Farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de ADT
A substância activa é o Cloridrato de amitriptilina. Cada comprimido revestido de ADT 10 mg, contém 10 mg de cloridrato de amitriptilina, cada comprimido revestido de ADT 25 mg, contém 25 mg de cloridrato de amitriptilina e cada comprimido revestido de ADT 75 mg, contém 75 mg de cloridrato de amitriptilina.
Os outros componentes são: Hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado, talco, macrogol 6000, estearato de magnésio; opadry OY-30924 azul e indigotina (E132) (ADT 10 mg); opadry OY-22929 amarelo e amarante (E123) (ADT 25 mg e ADT 75 mg).

Qual o aspecto de ADT e conteúdo da embalagem:

Comprimidos embalados em blisters de PVC/Alumínio.
Embalagens de 10, 20 e 60 comprimidos revestidos (10 mg) e embalagens de 20 e 60 comprimidos revestidos (25 mg e 75 mg).
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Generis Farmacêutica, S.A.
Office Park da Beloura – Edifício 4 – Quinta da Beloura
2710-444 Sintra
Fabricante
Laboratório Zimaia, S.A.
Rua do Andaluz, n.º 38
1050-006 Lisboa
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da Autorização de
Introdução no Mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 06-11-2008.

Categorias
Amitriptilina

CARACTERÍSTICAS DO ADT bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
ADT

1.NOME DO MEDICAMENTO ADT
ADT 10 mg comprimidos revestidos
ADT 25 mg comprimidos revestidos
ADT 75 mg comprimidos revestidos

2.COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO ADT
Cada comprimido revestido de ADT 10 mg contém 10 mg de cloridrato de amitriptilina, como substância activa.
Cada comprimido revestido de ADT 25 mg contém 25 mg de cloridrato de amitriptilina, como substância activa.
Excipiente(s):
Amarante (E123) – 0,05 mg
Cada comprimido revestido de ADT 75 mg contém 75 mg de cloridrato de amitriptilina, como substância activa.
Excipiente(s):
Amarante (E123) – 0,15 mg
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3.FORMA FARMACÊUTICA DO ADT
Comprimido revestido.

4.INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO ADT
4.1.Indicações terapêuticas

A principal indicação terapêutica do ADT é o tratamento de estados depressivos. As depressões são caracterizadas por falta de resposta ao meio ambiente, acontecimentos ou relações pessoais, e ainda por outros sintomas como perda do apetite, falta de energia, lentidão psíquica, diminuição da produtividade, alterações do sono e da actividade motora. É de referir a particular importância da amitriptilina nas depressões ansiosas e a sua eficaz acção ansiolítica.
ADT também está indicado na enurese nocturna em que foi excluída a existência de patologia orgânica.

4.2.Posologia e modo de administração
Na depressão: Posologia inicial:
A posologia média é de 25 mg, três vezes ao dia, às refeições. Se necessário, pode-se aumentar até 150 mg diários. Os aumentos devem fazer-se de preferência nas doses ao fim da tarde ou ao deitar.
O efeito do ADT manifesta-se após alguns dias, sendo o efeito pleno atingido após 2 a 3 semanas.
Pode haver outros métodos alternativos para o início da terapêutica:
Uma dose de 50 a 100 mg de amitriptilina de preferência à tarde ou ao deitar podendo ser aumentada até 150 mg por dia.
Uma dose de 75 mg de preferência à tarde ou ao deitar, e aumentar, se necessário, para 150 mg ao deitar ou 75 mg de manhã mantendo o 75 mg à noite.
Para doentes adolescentes e idosos são recomendadas doses mais baixas, de 50 mg diários, que podem ser administrados em doses fraccionadas ou numa dose única, de preferência ao fim do dia ou ao deitar.
Posologia de manutenção:
As doses de manutenção são de 50 a 100 mg diários de preferência ao fim da tarde ou ao deitar.
Logo que possível, a posologia deve ser reduzida até se atingir a dose mínima que permita obter o alívio dos sintomas.
A terapêutica de manutenção deve ser efectuada durante 3 meses ou mais, para diminuir a possibilidade de uma recaída.
Crianças: ADT não é recomendado para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Na enurese:
Crianças dos 6 aos 10 anos: A dose deverá ser ajustada de acordo com o peso e a idade, podendo dar-se 10 a 20 mg diários.
Crianças dos 11 aos 16 anos: pode ser necessária uma dose entre 25 e 50 mg diários. A maioria destes doentes responde nos primeiros dias de tratamento e a tendência é para a intensificação das melhorias devendo continuar-se o tratamento para conservar a resposta até que se estabeleça o controlo. O tratamento não deve exceder os 3 meses.
As doses de amitriptilina recomendadas no tratamento da enurese são baixas comparadas com as usadas no tratamento da depressão, mesmo que se atenda às diferenças de idade e peso.
Nunca se deve exceder a dose recomendada.
Crianças: ADT não é recomendado para o tratamento da enurese em crianças com menos de 6 anos de idade.

4.3. Contra-indicações
Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes.
ADT não deve ser administrado simultaneamente com inibidores da monoaminoxidase. Têm ocorrido crises hiperpiréticas, convulsões graves e morte em doentes tratados simultaneamente com antidepressivos tricíclicos e IMAO.
Não deve ser administrado durante a fase de recuperação aguda após um enfarte do miocárdio.

4.4.Advertências e precauções especiais de utilização
Em caso de substituição da terapêutica com IMAO, o tratamento com ADT só deverá ser iniciado duas semanas (14 dias) após a suspensão do IMAO, de modo a evitar um possível efeito de potenciação. O tratamento com ADT deve ser iniciado com precaução nestes doentes, elevando-se gradualmente a dose até se obter uma resposta satisfatória (ver secção

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção).

A amitriptilina deve ser administrada com precaução em doentes com história de crises convulsivas, com perturbações da função hepática e, devido à sua acção atropínica, em doentes com história de retenção urinária, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo fechado ou hipertensão intra-ocular. Nos doentes com glaucoma de ângulo fechado, mesmo as doses terapêuticas habituais podem precipitar um aumento da pressão intra-ocular.
Se possível, o tratamento com amitriptilina deve ser interrompido vários dias antes de uma intervenção cirúrgica. No entanto, caso não seja possível, o anestesista deve ser informado de que o doente está medicado com amitriptilina, uma vez que a anestesia pode aumentar o risco de hipotensão e de arritmias.
Os doentes com perturbações cardiovasculares devem ser cuidadosamente vigiados dado que a amitriptilina pode provocar arritmias, taquicardia sinusal e alterações da condutibilidade pois, por um efeito tipo quinidina, pode ocorrer aumento do tempo de condução, mas pela acção anticolinérgica pode ocorrer o contrário.
É necessário efectuar uma monitorização cuidadosa em doentes com hipertiroidismo ou que estão a ser tratados com medicamentos para a tiróide ou com agentes anticolinérgicos.
Os perigos da terapêutica por electrochoque podem ser potenciados pela administração concomitante da amitriptilina. Assim, este tratamento concomitante deve ser limitado aos doentes em que seja considerado absolutamente essencial.
Suicídio/ideação suicida/agravamento da situação clínica
A depressão está associada ao aumento do risco de ideação suicida, auto-agressividade e suicídio (pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio). O risco prevalece até que ocorra remissão significativa dos sintomas. Como durante as primeiras semanas ou mais de tratamento pode não se verificar qualquer melhoria, os doentes deverão ter uma vigilância mais rigorosa até que essa melhoria ocorra. De acordo com a prática clínica, em geral o risco de suicídio pode aumentar nas fases iniciais da recuperação.
Outros distúrbios psiquiátricos para os quais o ADT é prescrito podem estar associados ao aumento do risco de ideação/comportamentos relacionados com o suicídio. Adicionalmente, estas situações podem ser co-mórbidas com os distúrbios depressivos major. Consequentemente, no tratamento de doentes com outros distúrbios psiquiátricos deverão ser tomadas as mesmas precauções que aquando da terapêutica de doentes com distúrbios depressivos major.
Os doentes com história de pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio, que apresentem um grau significativo destes sintomas antes do início do tratamento, apresentam também um maior risco de ideação suicida ou de tentativa de suicídio, devendo por este motivo ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento. Uma meta-análise de estudos clínicos controlados com placebo em adultos com distúrbios psiquiátricos demonstrou um aumento do risco de comportamentos relacionados com o suicídio em doentes com menos de 25 anos a tomar antidepressivos comparativamente aos doentes a tomar placebo. A terapêutica medicamentosa deverá ser acompanhada de uma monitorização rigorosa em particular nos doentes de maior risco especialmente na fase inicial do tratamento ou na sequência de alterações posológicas.
Por outro lado, existe também a possibilidade de o risco de comportamento suicida estar aumentado em jovens adultos.
Os doentes, e os prestadores de cuidados de saúde, devem ser alertados para a necessidade de monitorização, relativamente a qualquer agravamento da sua situação clínica, pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio e para procurar assistência médica imediatamente caso estes ocorram.
Nos estados de psicose maníaco-depressiva, os doentes deprimidos podem transitar para a fase maníaca se forem tratados com um agente antidepressivo tricíclico. Os doentes que apresentam sintomatologia paranóide podem manifestar exacerbação dos sintomas. Nestes casos, pode administrar-se concomitantemente um tranquilizante ou reduzir a dose de amitriptilina.
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Cloridrato de amitriptilina não deve ser administrado para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos. Não foi demonstrada eficácia dos antidepressivos tricíclicos em estudos com doentes deste grupo etário com depressão. Os estudos com outros grupos de antidepressivos, nomeadamente os Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina, demonstraram que estes medicamentos estavam relacionados com ideação suicida, auto-agressividade e hostilidade. O risco de ocorrência destas reacções não pode ser excluído para cloridrato de amitriptilina. Adicionalmente, cloridrato de amitriptilina está associado ao risco de eventos adversos cardiovasculares em todos os grupos etários.
Para além do exposto, não existem ainda disponíveis dados de segurança de utilização a longo prazo em crianças e adolescentes no que concerne ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental (ver também secções

4.8 Efeitos indesejáveis e 4.9 Sobredosagem)

ADT contém Amarante (E123) que pode causar reacções alérgicas.

4.5.Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
-Depressores do SNC (álcool, barbitúricos): a amitriptilina pode potenciar o efeito depressor sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória. Por outro lado, os barbitúricos podem diminuir o efeito antidepressivo da amitriptilina.
-Outros antidepressivos: a administração concomitante de antidepressivos com modos de acção diferentes apenas deve ser efectuada com o devido conhecimento da possibilidade de potenciação e com completo domínio da farmacologia de ambos os fármacos.
-Anticolinérgicos e antihistamínicos: a amitriptilina pode potenciar os efeitos anticolinérgicos destes fármacos. O aumento da actividade anticolinérgica pode provocar íleus paralítico, visão turva e afectar a pressão intra-ocular nos doentes com glaucoma.
-Clonidina e guanetidina: a amitriptilina pode antagonizar o efeito antihipertensor destes fármacos, pelo que a sua administração concomitante não é recomendada. Os antidepressivos tricíclicos bloqueiam a absorção da guanetidina e de outros compostos com acção semelhante, pelo que poderá ser necessário proceder ao ajustamento da dose destes fármacos. É aconselhável rever a terapêutica anti-hipertensiva durante o tratamento com antidepressivos tricíclicos.
-Estrogéneos: falta de resposta antidepressiva e toxicidade tricíclica.
-IMAO: podem potenciar os efeitos dos antidepressivos tricíclicos, tais como a amitriptilina, podendo ocorrer crises de hiperpirexia, convulsões graves e morte.
-Agentes simpaticomiméticos (adrenalina, efedrina, isoprenalina, noradrenalina): pode haver potenciação dos efeitos pressores e cardíacos dos simpaticomiméticos, a qual pode ser fatal.
-Fármacos que actuam na tiróide: aumenta a possibilidade de ocorrência de arritmias.
-Dissulfiram: foi relatado delírio em doentes medicados concomitantemente com dissulfiram e amitriptilina.
-Fármacos metabolizados pelo citocromo P450 2D6: a utilização concomitante de anti-depressivos tricíclicos com fármacos que podem inibir o CYP P450 2D6 (ex: quinidina, cimetidina) e fármacos que são substrato para o P450 2D6 (ex. amiptriptilina) pode requerer doses menores do que as normalmente prescritas para a amitriptilina ou para o outro fármaco. Pode ser necessário o ajuste da dose.
-Reserpina: a amitriptilina pode antagonizar os efeitos da reserpina.
-Etcorvinol: a utilização concomitante de amitriptilina com doses elevadas de etcorvinol deve ser efectuada com cuidado. Tem sido relatado delírio passageiro em doentes tratados com 1g de etcorvinol e 75-100mg de amitriptilina.
-Anticonvulsivantes: redução da eficácia do controlo das convulsões nos doentes epilépticos.
-Analgésicos: a amitriptilina pode aumentar o risco de crises convulsivas em doentes medicados com tramadol.
-Antipsicóticos: podem aumentar as concentrações plasmáticas da amitriptilina. -Fármacos indutores da serotonina: pode ocorrer “síndrome da serotonina”.

4.6.Gravidez e aleitamento
A segurança da amitriptilina durante a gravidez ainda não está estabelecida.
Não é recomendada a utilização da amitriptilina durante a gravidez, a menos que, na opinião do médico, os possíveis benefícios justifiquem os potenciais riscos para o feto.
A amitriptilina e o seu principal metabolito, a nortriptilina, passam para o leite materno em concentrações semelhantes às plasmáticas. Devido à possibilidade de reacções adversas graves nas crianças, a mãe deverá interromper a amamentação ou suspender o medicamento.

4.7.Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
ADT pode afectar as capacidades mentais necessárias à execução de determinadas tarefas, tais como a condução de veículos ou a manipulação de máquinas.

4.8.Efeitos indesejáveis
A maioria dos efeitos indesejáveis da amitriptilina é similar aos dos antidepressivos tricíclicos e resultam da sua acção antimuscarínica.
-Anticolinérgicos: xerostomia, obstipação, íleus paralítico, retenção urinária, visão turva, perturbações da acomodação, aumento da pressão intra-ocular e hipertermia.
-Alérgicos: rash, urticária, fotossensibilização, edema da face e da língua.
-Cardiovasculares: hipotensão, síncope, hipotensão ortostática, hipertensão, taquicardia, palpitações, enfarte do miocárdio, arritmias, bloqueio cardíaco e acidente vascular cerebral.
-Hematológicos: depressão da medula óssea, agranulocitose, leucopenia, eosinofilia, púrpura e trombocitopenia.
-Gastrointestinais: náuseas, mal-estar epigástrico, vómitos, anorexia, estomatite, alteração do sabor, diarreia, tumefacção das parótidas, língua preta. Raramente têm ocorrido casos de hepatite, incluindo alterações da função hepática e icterícia.
-Endócrinos: tumefacção testícular, ginecomastia, aumento do volume da mama, galactorreia, aumento ou diminuição da líbido, impotência, disfunção sexual, alterações da glicemia e síndroma de secreção inadequada de ADH.
-SNC e neuromuscular: confusão, delírio, perturbações da concentração, desorientação, ilusões, alucinações, hipomania, mania, excitação, ansiedade, agitação, insónia, pesadelos, insensibilidade, formigueiro e parestesias das extremidades; neuropatia periférica, descoordenação, ataxia, tremores, coma,
convulsões, alterações dos padrões do EEG, sintomas extrapiramidais incluindo movimentos involuntários anormais e disquinésia tardia; disartria e zumbidos.
Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento com ADT ou imediatamente após a sua descontinuação (ver secção

4.4.). A frequência não é conhecida.
-Outros efeitos: tonturas, fraqueza, fadiga, cefaleias, perda ponderal, aumento da sudorese, frequência urinária, midríase, alopécia, sonolência, aumento do apetite e aumento ponderal.
-Na enurese: os efeitos secundários mais frequentes são sonolência e efeitos anticolinérgicos. Outros efeitos menos frequentes incluem sudação moderada e prurido.

4.9.Sobredosagem
A sobredosagem com antidepressivos tricíclicos pode provocar disrritmias cardíacas, hipotensão grave, convulsões, depressão do SNC e coma. Alterações no ECG, particularmente no eixo ou amplitude QRS, são indicadores clinicamente significativos de toxicidade induzida por antidepressivos tricíclicos.
Outros sinais de sobredosagem podem incluir: confusão, perturbações da concentração, alucinações visuais passageiras, dilatação das pupilas, agitação, hiperreflexia, estupor, sonolência, rigidez muscular, vómitos, hipotermia, hiperpirexia ou qualquer uma das reacções adversas referidas na secção 4.8 Efeitos indesejáveis.
O tratamento é sintomático e de suporte.
Deve ser efectuado um ECG e proceder-se imediatamente à monitorização cuidadosa da função cardíaca. Deve-se manter a via aérea permeável, estabelecer uma linha intravenosa e iniciar a descontaminação gástrica. É necessário um mínimo de 6 horas de observação com monitorização cardíaca e observação de sinais de depressão do SNC ou depressão respiratória: hipotensão, disrritmias cardíacas, bloqueios da condução e convulsões.
Caso ocorram sinais de toxicidade durante este período, é necessário prolongar a monitorização. Existem relatos de casos de doentes com arritmias fatais após sobredosagem; estes doentes tinham evidências clínicas de envenenamento significativo antes da morte, e a maioria recebeu descontaminação gastrointestinal inadequada.
A monitorização dos níveis plasmáticos do fármaco não deve servir de guia para o tratamento do doente.
Descontaminação gastrointestinal: deve ser efectuada em todos os doentes com suspeita de sobredosagem. Deve incluir lavagem gástrica de grande volume seguida da administração de carvão activado. Se existir perturbação do estado de consciência, deve manter-se a via aérea desobstruída. A emese está contra-indicada.

Cardiovascular: uma duração máxima do complexo QRS na derivação dos membros inferiores de > 0,10 segundos pode ser o melhor indicador da gravidade da sobredosagem. Para manter o pH sérico entre 7,45-7,55 deve-se utilizar bicarbonato de sódio I.V. Se a resposta for inadequada, pode-se utilizar também a hiperventilação. A sua utilização concomitante deve ser efectuada com precaução extrema e deve-se monitorizar frequentemente o pH. Não é desejável um pH > 7,60 ou uma pCO2 < 20 mmHg. As disrritmias que não respondem a esta terapêutica podem responder à lidocaína, bretílio ou fenitoína. Os anti-arrítmicos do tipo 1A e 1C (ex. quinidina, disopiramida, procainamida) estão geralmente contra-indicados. Em casos raros, a hemoperfusão pode ser benéfica na instabilidade cardiovascular aguda refractária em doentes com toxicidade aguda. No entanto, a hemodiálise, diálise peritoneal, exasanguíneo-transfusões e a diurese forçada têm sido geralmente relatadas como ineficazes no envenenamento por antidepressivos tricíclicos.
SNC: em doentes com depressão do SNC é aconselhável a entubação precoce devido ao potencial de deterioração abrupta. As convulsões devem ser controladas com benzodiazepinas ou, caso estas sejam
ineficazes, com outros anticonvulsivantes (ex. fenobarbital, fenitoína). A fisiostigmina só é recomendada em situações potencialmente fatais que não respondem a outras terapêuticas e após consulta ao CIAV.
Acompanhamento psiquiátrico: dado que a sobredosagem é frequentemente intencional, os doentes podem tentar o suicídio por outros meios durante a fase de recuperação, pelo que é aconselhável o acompanhamento psiquiátrico.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO ADT
5.1.Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 2.9.3 – Sistema nervoso central. Psicofármacos. Antidepressores. Código ATC: N06A A09
A amitriptilina é um antidepressivo tricíclico com propriedades anticolinérgicas e sedativas.
Os antidepressivos tricíclicos desenvolvem uma actividade central anticolinérgica, conseguindo alterar a actividade quer da noradrenalina quer da serotonina. Todos os derivados tricíclicos bloqueiam a recaptação tanto da noradrenalina como da serotonina ao nível dos respectivos terminais nervosos, aumentando deste modo a concentração destes neurotransmissores na vizinhança dos receptores.
Os derivados desmetilados (desipramina, nortriptilina, protriptilina) são mais eficazes em bloquear a recaptação da noradrenalina, enquanto que os análogos que conservam os grupos metilo (amitriptilina) são mais potentes no bloqueio da recaptação da serotonina.
A amitriptilina sofre um extenso efeito de primeira passagem, ocorrendo a sua metabolização por três processos diferentes, nomeadamente N-oxidação, oxidação do anel alicíclico em C10 e do anel aromático em C12, e N-desalquilação do grupo dialquilamino. Este último processo é o que produz os metabolitos mais importantes, visto que os N-desmetilados são eles próprios clinicamente activos. A amitriptilina é assim desmetilada no fígado no seu metabolito activo, a nortriptilina.
Quando se faz a monitorização das concentrações da amitriptilina deve igualmente determinar-se a concentração do seu metabolito nortriptilina.
Utilizando doses entre os 10-150 mg têm-se obtido valores de semi-vida na ordem das 10 a 40 horas para a amitriptilina. A concentração sérica estável (steady-state) é obtida ao fim de 4 a 10 dias de terapêutica. Com as doses acima referidas obtêm-se concentrações plasmáticas de 80 nanograma/ml para a amitriptilina e 200 nanograma/ml para a combinação da amitriptilina com o seu principal metabolito, a nortriptilina.
Nos estados de depressão só se conseguem, por vezes, melhorias acentuadas quando a concentração plasmática atinge valores superiores a 120 ng/ml. Nestas condições, o valor da soma das concentrações plasmáticas de amitriptilina e do seu principal metabolito, nortriptilina, são na ordem dos 250 ng/ml.
A amitriptilina apresenta uma elevada distribuição pelos tecidos, com elevada afinidade para as proteínas plasmáticas.
A eliminação faz-se maioritariamente por via urinária, quer na sua forma conjugada quer na sua forma livre, o mesmo acontecendo para os seus metabolitos. Uma pequena porção pode ser excretada por via biliar nas fezes.

5.3.Dados de segurança pré-clínica
Não foram efectuados estudos a longo termo em animais, com amitriptilina, para avaliar o potencial carcinogénico.
Não foi realizado nenhum estudo para determinar o potencial mutagénico da amitriptilina.
Em estudos de toxicidade reprodutiva, a amitriptilina não evidenciou potencial teratogénico, no rato e ratinho. Os resultados de um estudo no coelho foram inconclusivos.

6.INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO ADT
6.1.Lista dos excipientes

Hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado, talco, macrogol 6000, estearato de magnésio; opadry OY-30924 azul e indigotina (E132) (ADT 10 mg); opadry OY-22929 amarelo e amarante (E123) (ADT 25 mg e ADT 75 mg).

6.2. Incompatibilidades
Incompatível com sais de prata e sais de mercúrio.
Altera-se quando exposto à luz ou pela acção de algumas substâncias redutoras, como o metabissulfito de sódio.

6.3.Prazo de validade
5 anos.

6.4.Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 25 °C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz. 6.5.Natureza e conteúdo do recipiente
Comprimidos revestidosembalados em blisters de PVC/Alumínio.
Embalagens de 10, 20 e 60 comprimidos revestidos (10 mg) e embalagens de 20 e 60 comprimidos revestidos (25 mg e 75 mg).
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6.Precauções especiais de eliminação e manuseamento Não existem requisitos especiais.
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais.

7.TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Generis Farmacêutica, S.A.
Office Park da Beloura – Edifício 4 – Quinta da Beloura
2710-444 Sintra

8.NÚMERO(S) DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
ADT 10 mg comprimidos revestidos
N.° de registo: 4510293 – 10 comprimidos revestidos, 10 mg, blisters de PVC/Alumínio N.° de registo: 5003074 – 20 comprimidos revestidos, 10 mg, blisters de PVC/Alumínio N.° de registo: 9076968 – 60 comprimidos revestidos, 10 mg, blisters de PVC/Alumínio
ADT 25 mg comprimidos revestidos
N.° de registo: 5003108 – 20 comprimidos revestidos, 25 mg, blisters de PVC/Alumínio N.° de registo: 9076943 – 60 comprimidos revestidos, 25 mg, blisters de PVC/Alumínio
ADT 75 mg comprimidos revestidos
N.° de registo: 5003074 – 20 comprimidos revestidos, 75 mg, blisters de PVC/Alumínio N.° de registo: 2468791 – 60 comprimidos revestidos, 75 mg, blisters de PVC/Alumínio

9.DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO
NO MERCADO
Data da primeira autorização: 14 de Fevereiro de 1962 Data da revisão: 29 de Outubro de 1996 Data da última renovação: 29 de Outubro de 2001

10.DATA DA REVISÃO DO TEXTO
06-11-2008