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Difenidramina + Levomentol

CARACTERÍSTICAS DO BENYLIN bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
BENYLIN

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO BENYLIN
Benylin 2,8 mg/ml + 0,4 mg/ml Xarope

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO BENYLIN
Cada mililitro de Benylin xarope contém 2,8 mg de Cloridrato de Difenidramina, (equivalente a 2,45 mg de Difenidramina base) e 0,4 mg de Levomentol.
Contém os excipientes: Glicerol: 39,2 mg/ml Glucose: 698 mg/ml Etanol 96%: 41,75 mg/ml Sacarose: 199,8 mg/ml
Sódio: 3,375 mg/ml (sob a forma de Benzoato de sódio, Sacarina sódica e Citrato de sódio di-hidratado)
Vermelho Ponceau 4R (E124) (80%): 0,05 mg/ml
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO BENYLIN
Xarope.
Vermelho, límpido, sabor a framboesa.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO BENYLIN
4.1 Indicações terapêuticas
O Benylin está indicado:

– No alívio dos sintomas da congestão nasal associados a rinite alérgica ou a infecções respiratórias altas.
– No tratamento da tosse.

4.2 Posologia e modo de administração

Administrar por via oral.
Adultos – 1 a 2 colheres de chá de 2 em 2 ou de 3 em 3 horas.
Crianças com idade igual ou superior a 6 anos: – !4 a 1 colher de chá de 3 em 3 horas.

4.3 Contra-indicações
Hipersensibilidade às substâncias activas ou a qualquer um dos excipientes.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Crianças com idade inferior a 6 anos não devem tomar Benylin excepto se prescrito pelo médico. Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas que podem provocar maior sonolência.
Benylin xarope contém Sacarose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, malabsorção de glucose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.
Benylin xarope contém Glucose. Doentes com problemas raros de malabsorção de glucose-galactose, não devem tomar este medicamento. A posologia recomendada pode conduzir à administração de 3,49 g por dose de glucose (5 ml). Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com diabetes mellitus.
Este medicamento contém 0,7337 mmol (16,875 mg) de sódio por dose (5 ml). Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
O excipiente glicerol, pode causar diarreia.
O excipiente benzoato de sódio pode causar leve irritação das mucosas.
O corante Vermelho Ponceau 4R (E124) pode causar reacções do tipo alérgico, incluindo asma. Os fenómenos alérgicos a este tipo de corante são mais comuns em situações de alergia identificada ao ácido acetilsalicílico.
Benylin xarope contém 5,18 % (vol.) de etanol (álcool) por dose, ou seja, até 208,80 mg por dose (5 ml). Benylin pode ser prejudicial para os indivíduos que sofrem de alcoolismo. É necessário ter em consideração a quantidade de etanol quando utilizado em mulheres grávidas ou a amamentar, crianças e em grupos de alto risco, tais como doentes com problemas de fígado ou epilepsia.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
O tratamento com Benylin não deve ser iniciado se o doente tiver tomado um inibidor da monoamino oxidase nas duas semanas anteriores.
Podem surgir interacções entre o Benylin e os seguintes medicamentos:
– Anti-histamínicos,
– Sedativos,
– Hipnóticos,
– Tranquilizantes,
– Codeína.

4.6 Gravidez e aleitamento
Benylin não deve ser administrado a mulheres grávidas ou a amamentar.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas
Este medicamento pode influenciar a capacidade de conduzir automóveis ou outras máquinas.

4.8 Efeitos indesejáveis
O efeito indesejável mais frequente é sonolência. Mais raramente, pode provocar secura na boca, desconforto gástrico e perturbações da visão.
A difenidramina, particularmente na idade pediátrica, pode causar midríase, rubor facial, alucinações, ataxia e retenção urinária.

4.9 Sobredosagem
No caso de, acidentalmente, ter tomado uma dosagem excessiva, o doente deverá informar imediatamente o seu médico.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO BENYLIN
5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo Fármaco-terapêutico: 10.1.1 Medicação Antialérgica. Anti-histamínicos. Anti-histamínicos H 1 sedativos.
Código ATC: R06AA02
Benylin é uma preparação farmacêutica antitússica eficaz para o controlo da tosse.
Benylin pode ser usado com frequência sem se correr o risco de habituação ou do aparecimento de efeitos secundários indesejáveis.
As substâncias activas de Benylin são o cloridrato de difenidramina e o mentol. O cloridrato de difenidramina ou Benadryl, exerce a sua acção antitússica essencialmente ao nível do SNC no “Centro da Tosse”, da medula. A acção antitússica do Benadryl ou cloridrato de dfenidramina não é devida a uma depressão geral ou sedação.
Como outros anti-histamínicos a difenidramina é um antagonista dos receptores H1. Os anti-histamínicos actuam bloqueando os receptores H1 prevenindo o efeito da histamina na célula.
O efeito da difenidramina no Parkinson e nas reacções extrapiramidais induzidas por fármacos estão aparentemente relacionadas com o efeito anticolinérgico central.
O efeito antipruriginoso resulta do efeito anti-histamínico periférico.
O efeito antitússico parece resultar da acção ao nível do SNC do cloridrato de difenidramina.

5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção:

O cloridrato de difenidramina é bem absorvido após administração oral. Sofre metabolismo de primeira passagem no fígado entrando em circulação apenas 40 a 60% de difenidramina inalterada. Após a administração oral a difenidramina encontra-se no plasma ao fim de 15 minutos atingindo o seu pico plasmático entre 1 a 4 horas.
Distribuição:
A distribuição plasmática e tecidular não está completamente caracterizada. Atravessa a placenta e foi detectada no leite materno, mas não quantificada. In vitro tem uma ligação às proteínas entre os 80-85%. Esta ligação é menor nos adultos Asiáticos e nos doentes com cirrose hepática.
Metabolização:
A difenidramina é rápida e completamente metabolizada no fígado. O metabolismo hepático faz-se por conjugação ou desalquilação.
Excreção:
A semi-vida plasmática oscila entre 2,3 e 9,4 horas no adulto saudável. É excretada quase exclusivamente sob a forma de metabolitos na urina. Apenas 1% da difenidramina é excretada inalterada, na urina.

5.3 Dados de segurança pré-clínica
Não dispomos de dados de estudos animais para determinação do potencial mutagénico e carcinogénico do Benylin.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO BENYLIN
6.1 Lista dos excipientes

Citrato de sódio di-hidratado, Cloreto de amónio, Sacarose,
Xarope de glucose,
Etanol 96%,
Glicerol, Sacarina sódica, Ácido cítrico mono-hidratado, Benzoato de sódio (E211),
Caramelo (E150),
Aroma de framboesa, Carbómero 974P,
Vermelho Ponceau 4R (E124),
Água purificada.

6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.

6.3 Prazo de validade
3 Anos.

6.4 Precauções especiais de conservação
Conservar a temperatura inferior a 25°C. Manter o frasco bem fechado.
Até ao expirar do prazo de validade, o escurecimento do produto não corresponde a qualquer alteração da respectiva qualidade.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Frasco de Vidro âmbar Tipo III e tampa de Alumínio. Embalagem com um frasco com 200 ml de xarope.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo 2734-503 Barcarena

8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Registo n°: 9901116 – Frasco com 200 ml de Xarope, 2,8 mg/ml + 0,4 mg/ml, Vidro âmbar Tipo III

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da revisão da autorização de introdução no mercado: 31 de Março de 2007

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
03-05-2007

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Hidroxizina

CARACTERÍSTICAS DO ATARAX bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
ATARAX

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO ATARAX

ATARAX, 25 mg, comprimido revestido por película
ATARAX, 2mg/ml, xarope

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO ATARAX

Comprimidos revestidos por película Por comprimido:
Hidroxizina 25 mg

Xarope: Por ml
Hidroxizina 2 mg
Excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO ATARAX

Comprimido revestido por película. Xarope.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO ATARAX
4.1 Indicações terapêuticas

O Atarax está indicado:
– no tratamento sintomático da ansiedade, nos adultos;
– no tratamento sintomático do prurido;
– na pré-medicação em cirurgia.

4.2 Posologia e modo de administração

Os comprimidos devem ser deglutidos com líquido e o xarope deve ser administrado por via oral, puro ou diluído em água ou sumo.

Adultos

– para tratamento sintomático da ansiedade:
50 mg/dia em três administrações separadas de 12,5-12,5-25 mg. nos casos mais graves, podem ser utilizadas doses até 300 mg/dia.
– para tratamento sintomático do prurido:
a dose inicial é de 25 mg ao deitar, seguida, se necessário, de doses até 25 mg, 3 a 4 vezes por dia.
– para pré-medicação em cirurgia:
50 a 200 mg/dia, em 1 ou 2 administrações: administração única 1 hora antes da cirurgia, podendo ser precedida por uma administração na noite anterior à anestesia.
Nos adultos, a dose única máxima não deve exceder 200 mg, ao passo que a dose diária máxima não deve exceder 300 mg.

Crianças (a partir dos 12 meses)

– para tratamento sintomático do prurido:
– dos 12 meses aos 6 anos: 1 a 2mg/Kg/dia, num máximo de 50 mg/dia, em administrações divididas;
– a partir dos 6 anos: 1 a 2 mg/Kg/dia, num máximo de 100 mg/dia, em administrações divididas;
– para pré-medicação em cirurgia:
administração única de 0,6 mg/Kg/dia, 1 hora antes da cirurgia.

Ajuste da dose

A dose deve ser adaptada, dentro dos valores recomendados, de acordo com a resposta do doente ao tratamento.
Idosos: recomenda-se que se inicie o tratamento com metade da dose recomendada, devido a uma acção prolongada.
Doentes com disfunção hepática: recomenda-se redução da dose diária em 33%.
Doentes com insuficiência renal moderada a grave: a dose deve ser reduzida, devido ao decréscimo de excreção do metabolito cetirizina.

4.3 Contra-indicações

O Atarax está contra-indicado nos doentes com história de hipersensibilidade a qualquer um dos seus constituintes, à cetirizina, a outros derivados da piperazina, à aminofilina ou à etilenodiamina.
Doentes com porfíria.

Na gravidez e aleitamento (ver secção 4.6.).
O Atarax, xarope, 2 mg/ ml contém 0,75 g de sacarose por ml. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, mal-absorção de glucose¬galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.
O Atarax, comprimidos, 25 mg contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de Lapp ou mal-absorção glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

O Atarax deve ser administrado com precaução nos doentes com potencial convulsivo aumentado.
As crianças de pequena idade são mais susceptíveis de desenvolver efeitos adversos relacionados com o sistema nervoso central (ver secção 4.8.). As convulsões foram reportadas com mais frequência nas crianças que nos adultos.
Devido à sua actividade anticolinérgica, o Atarax deverá ser utilizado com precaução em doentes com glaucoma, obstrução urinária, motilidade gastrointestinal diminuída, miastenia grave ou demência.
É necessário fazer um ajuste da dose do Atarax caso este seja administrado concomitantemente com outros medicamentos depressores do sistema nervoso central ou com medicamentos com actividade anticolinérgica (ver secção 4.5.).

O uso concomitante de álcool e Atarax deve ser evitado (ver secção 4.5.).
Administrar com precaução nos doentes com um factor predisponente conhecido para arritmia cardíaca, ou que estejam a ser tratados concomitantemente com medicamentos potencialmente arritmogénicos.
Nos idosos é aconselhável iniciar a terapêutica com metade da dose recomendada devido à acção prolongada do Atarax.
A dose do Atarax também deve ser reduzida nos doentes com disfunção hepática ou com insuficiência renal moderada ou grave (ver secção 4.2.).
O tratamento com Atarax deve ser interrompido 5 dias antes da realização de testes de alergia ou da prova de provocação brônquica com metacolina, para evitar que influencie os resultados dos testes.
Para doses superiores a 6,5 ml de Atarax, xarope, 2 mg/ ml, o teor de sacarose deve ser tomado em consideração em doentes com diabetes mellitus. A sacarose pode ser prejudicial para os dentes.

O Atarax, xarope, 2 mg/ ml contém uma pequena quantidade de etanol (0,1vol%; álcool). A concentração de álcool após administração de 100 ml de xarope (equivalente a 200 mg de hidroxizina) é de aproximadamente 100 mg, equivalente a 2 ml de cerveja ou 1 ml de vinho. Este facto deve ser tido em consideração em doentes com alcoolismo, em mulheres grávidas ou a amamentar, crianças, grupos de alto risco tais como doentes com doença hepática ou epilepsia.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Deve ser considerada uma acção potenciadora do Atarax quando este for utilizado em conjunto com outros medicamentos com acção depressora do sistema nervoso central ou com propriedades anticolinérgicas, pelo que as doses devem ser reduzidas e individualizadas.

O álcool também potencia os efeitos do Atarax.
O Atarax antagoniza o efeito da betahistina e de medicamentos anticolinesterásicos.

Deve-se evitar a administração simultânea de Atarax e inibidores da monoamino-oxidase.

O Atarax contraria a acção hipertensora da adrenalina.
A administração de 600 mg de Cimetidina, duas vezes por dia, demonstrou aumentar as concentrações séricas da hidroxizina em 36% e diminuiu as concentrações pico, do metabolito cetirizina, em 20%.

O Atarax é um inibidor do citocromo P450 2 D6 (Ki: 3,9 |iM; 1,7 |ig/ml) e em doses elevadas pode causar interacções medicamentosas com substractos do CYP2D6.

O Atarax não tem um efeito inibitório, a 100 | M, sobre as isoformas 1A1 e 1A6 da UDP-glucoronil transferase nos microssomas hepáticos. Inibe o citocromo P450 2C9, 2C19 e isoforma 3A4 em concentrações nitidamente acima das concentrações plasmáticas pico (CI50: 103-140 | M; 46-52 | g/ml). Por conseguinte, é improvável que o Atarax diminua o metabolismo de medicamentos que sejam substratos destas enzimas.

O metabolito cetirizina, a 100| M, não tem efeito inibitório no citocromo P450 (1A2, 2A6, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A4) e nas isoformas da UDP-glucoronil transferase.
Dado que a hidroxizina é metabolizada pela álcool-desidrogenase e CYP3A4/5, pode-se verificar um aumento da sua concentração sanguínea sempre que for co-administrada com medicamentos que sejam inibidores potentes destas enzimas hepáticas.
Contudo, quando está inibida apenas uma via metabólica, a outra via pode compensar parcialmente.

4.6 Gravidez e aleitamento
Os estudos em animais demonstraram toxicidade na função reprodutora.
A hidroxizina atravessa a barreira placentária originando concentrações fetais superiores às maternas. Até à data não existem dados epidemiológicos relevantes disponíveis, relacionados com a exposição ao Atarax durante a gravidez.
Nos recém-nascidos cujas mães receberam Atarax no final da gravidez e/ou durante o trabalho de parto, foram observados os seguintes efeitos imediatamente ou algumas horas após o nascimento: hipotonia, disfunções do movimento incluindo sinais extra-piramidais, movimentos clónicos, depressão do SNC, situações de hipóxia neonatal ou retenção urinária.

Por conseguinte, o Atarax não deve ser usado durante a gravidez.

O Atarax está contra-indicado durante o aleitamento. Caso seja necessário utilizar o Atarax durante este período, deve-se interromper a amamentação.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

O Atarax pode reduzir a capacidade de concentração e o tempo de reacção. Os doentes devem ser advertidos de forma a evitar conduzir ou operar máquinas perigosas.

O uso concomitante do Atarax com álcool, ou com outros medicamentos sedativos, deve ser evitado, pois agrava estes efeitos.

4.8 Efeitos indesejáveis

Os efeitos indesejáveis são principalmente relacionados com efeitos depressores do SNC ou com efeitos paradoxais de estimulação do SNC, com a actividade anticolinérgica ou com reacções de hipersensibilidade. Foram reportadas espontaneamente as seguintes reacções adversas (termos MedDRA):

Cardiopatias: taquicardia.

Afecções oculares: perturbações da acomodação, visão turva.
Doenças gastrointestinais: obstipação, xerostomia, náuseas, vómitos, alterações nos testes de função hepática.
Perturbações gerais e alterações no local de administração: fadiga, mal-estar, pirexia.

Doenças do sistema imunitário: choque anafilático, hipersensibilidade.
Doenças do sistema nervoso: convulsões, vertigens, discinésia, cefaleias, insónia, sedação, sonolência, tremores.
Perturbações do foro psiquiátrico: agitação, confusão, desorientação, alucinação, irritabilidade.
Doenças renais e urinárias: retenção urinária.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: broscospasmo.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas: edema angioneurótico, dermatite, erupção medicamentosa fixa, prurido, exantema eritematoso, exantema máculo-papular, aumento da diaforese, urticária.
Vasculopatias: hipotensão.

4.9 Sobredosagem

Os sintomas observados após uma dose excessiva importante são associados maioritariamente com um efeito anticolinérgico excessivo, depressão do SNC ou estimulação paradoxal do SNC. Incluem náuseas, vómitos, taquicardia, febre, sonolência, diminuição do reflexo pupilar, tremores, confusão ou alucinações. Podem-se seguir depressão do nível de consciência, depressão respiratória, convulsões, hipotensão ou arritmia cardíaca. Pode seguir-se coma profundo e colapso cardio-respiratório.
As vias aéreas, a situação respiratória e circulatória devem ser monitorizadas com ECG contínuo e deve ser disponibilizado um adequado fornecimento de oxigénio. A monitorização cardíaca e da pressão sanguínea deve ser mantida até 24 h após o doente estar livre de sintomas. Caso os doentes apresentem estado mental alterado, deve-se investigar se ocorreu toma simultânea de outros medicamentos ou álcool e, caso seja necessário, deve-se administrar oxigénio, naloxona, glucose e tiamina.
A norepinefrina e o metaraminol devem ser utilizados caso seja necessário um vasopressor. A epinefrina não deve ser utilizada.

O xarope de ipecacuanha não deve ser administrado em doentes sintomáticos ou nos que rapidamente possam ficar obnubilados, em estado de coma ou entrar em convulsões, dado que pode conduzir a uma pneumonia por aspiração. Caso tenha ocorrido uma ingestão significativa pode ser realizada uma lavagem gástrica com entubação endotraqueal prévia. Pode administrar-se carvão activado embora sejam raros os dados que suportam a sua eficácia.
Existem dúvidas acerca do valor da utilização da hemodiálise e da hemoperfusão no tratamento da sobredosagem com Atarax.
Não existe antídoto específico.
Os dados da literatura indicam que, uma dose de ensaio terapêutico, de fisostigmina, pode ser útil na presença de efeitos anticolinérgicos não tratáveis, graves e com risco vital, que não respondem a outros agentes. A fisostigmina não deve ser utilizada para manter o doente vigil. Se foram co-administrados antidepressivos cíclicos, o uso de fisostigmina pode precipitar convulsões, paragem cardíaca irreversível. Deve-se também evitar a administração de fisostigmina em doentes com alterações da condução cardíaca.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO ATARAX
5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupos farmacoterapêuticos: 2.9.1 – Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos; 10.1.1 – Anti-histamínicos H1 sedativos. Código ATC: N05B B01

O Atarax é um agente psicoléptico e ansiolítico (ataráxico).

A substância activa, dicloridrato de hidroxizina, é um derivado do difenilmetano, quimicamente não relacionado com as fenotiazinas, reserpina, meprobamato ou benzodiazepinas.

Mecanismo de acção

O dicloridrato de hidroxizina não é um depressor cortical mas a sua acção poderá ser devida a uma supressão de actividade em certas regiões chave da área sub-cortical do sistema nervoso central.
Efeitos farmacodinâmicos

As actividades anti-histamínicas e broncodilatadoras foram demonstradas experimentalmente e confirmadas clinicamente. O efeito anti-emético foi demonstrado pelo teste da apomorfina e pelo teste do “Veriloid”. Os estudos farmacológicos e clínicos demonstram que a hidroxizina, em doses terapêuticas, não aumenta a secreção ou acidez gástrica e que na maioria dos casos tem uma actividade antisecretória ligeira. Foi demonstrada uma redução de pápulas e da máculas após a administração por via intradérmica, de histamina ou antigénios, a voluntários adultos saudáveis e a crianças. A hidroxizina também revelou a sua eficácia no alívio do prurido em várias formas de urticária, eczema e dermatite.
Na insuficiência hepática o efeito anti-histamínico de uma dose única pode ser prolongado até 96h após a toma.

Os registos do electroencefalograma (EEG) realizados em voluntários saudáveis demonstram um perfil ansiolítico-sedativo. O efeito ansiolítico foi confirmado em doentes através da utilização de vários testes psicométricos clássicos. Registos polisonográficos em doentes ansiosos e com insónia evidenciaram um aumento do tempo total de sono, uma redução do tempo total de despertar durante a noite e uma redução da latência ao sono, após uma dose única ou doses diárias repetidas de 50 mg. Foi demonstrada uma redução da tensão muscular, em doentes ansiosos, com doses diárias de 3 x 50 mg. Não foi observado défice de memória. Não se verificaram sinais nem sintomas de privação, em doentes com ansiedade, após 4 semanas de tratamento.
Início de acção:
O efeito anti-histamínico inicia-se aproximadamente 1 h após a administração das formas farmacêuticas orais.
O efeito sedativo observa-se aos 5-10 min após a administração do xarope e aos 30¬45 min após a administração dos comprimidos.
A hidroxizina possui também efeitos espasmolíticos e simpaticolíticos. Tem fraca afinidade para os receptores muscarínicos. A hidroxizina possui uma actividade analgésica ligeira.

5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção

A hidroxizina é rapidamente absorvida no tracto gastrointestinal. A concentração plasmática pico (Cmáx) é atingida duas horas após a toma oral. Em adultos, após doses únicas orais de 25 mg e 50 mg, as Cmáx são 30 e 70 ng/ ml, respectivamente. A velocidade e extensão da exposição à hidroxizina é semelhante quer nos comprimidos quer no xarope. Após administração única diária repetida, as concentrações são aumentadas 30%. A biodisponibilidade oral da hidroxizina, relativamente à via intramuscular (IM) é de cerca de 80%. Após administração única de 50 mg IM a Cmáx é tipicamente 65 ng/ ml.
Distribuição
A hidroxizina distribui-se largamente por todo o organismo e geralmente concentra-se mais nos tecidos que no plasma. O volume aparente de distribuição, nos adultos, é de 7-16 l/ Kg. A hidroxizina penetra na pele após a administração oral. As concentrações na pele são superiores às concentrações séricas após administração única ou administração de doses múltiplas.
A hidroxizina atravessa a barreira hemato-encefálica e a barreira placentária originando maiores concentrações fetais que maternas.
Metabolização
A hidroxizina é extensivamente metabolizada. A formação do metabolito principal cetirizina, um metabolito ácido carboxílico (aproximadamente 45% da dose oral) é mediada pela álcool-desidrogenase. Este metabolito possui uma significativa actividade antagonista-H1 periférica. Os outros metabolitos identificados incluem um metabolito N-desalquilado e um metabolito O-desalquilado, com semi-vida plasmática de 59 h. Estas vias metabólicas são mediadas principalmente pela CYP3A4/5.
Eliminação
A semi-vida da hidroxizina nos adultos é de, aproximadamente, 14 horas (7-20h). A depuração corporal total aparente, calculada durante os estudos, é de 13 ml/ min/ Kg. Apenas 0,8% da dose é excretada inalterada na urina. O principal metabolito cetirizina é excretado inalterado na urina (25% da dose oral de hidroxizina).
Populações especiais
Doentes idosos:

A farmacocinética da hidroxizina foi investigada em 9 indivíduos idosos saudáveis
(69,5 ± 3,7 anos) após uma dose oral única de 0,7 mg/ Kg. A semi-vida de eliminação da hidroxizina prolongou-se por 29 h e o volume de distribuição aparente aumentou para 22,5 l/ Kg. Recomenda-se que a dose diária de hidroxizina seja reduzida nos doentes idosos (ver secção 4.2).

Doentes pediátricos:
A farmacocinética da hidroxizina foi avaliada em 12 doentes pediátricos (6,1 ± 4,6 anos; 22,0 ± 12,0 Kg) após uma dose oral única de 0,7 mg/ Kg. A depuração plasmática aparente foi aproximadamente 2,5 vezes a do adulto. A semi-vida foi mais curta que nos adultos, sendo de, aproximadamente, 4 h nos doentes com 1 ano e 11 h nos doentes com 14 anos. A dosagem deve ser ajustada na população pediátrica (ver secção 4.2).

Insuficiência hepática:
Em doentes com disfunção hepática secundária a cirrose biliar primária, a depuração corporal total foi de, aproximadamente, 66% da dos indivíduos normais. A semi-vida aumentou para 37 h e as concentrações séricas do metabolito carboxílico, cetirizina, foram superiores às dos doentes jovens, com função hepática normal. A dose diária e a frequência de administração deve ser reduzida nos doentes com insuficiência hepática (ver secção 4.2).
Insuficiência renal:
A farmacocinética da hidroxizina foi estudada em 8 indivíduos com insuficiência renal grave (Depuração da creatinina: 24 ± 7 ml/ min). A extensão da exposição (AUC) à hidroxizina não foi alterada de forma relevante, enquanto que a do metabolito carboxílico, cetirizina, aumentou. Este metabolito não é removido eficientemente por hemodiálise. A dose diária de hidroxizina deve ser reduzida nos doentes com insuficiência renal, de modo a evitar uma acumulação importante do metabolito cetirizina após administrações múltiplas de hidroxizina (ver secção 4.2).

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Em estudos de toxicidade crónica, com administração da hidroxizina por via oral, o fármaco foi bem tolerado no rato e cão, em doses até 50 e 20 mg/kg/dia, respectivamente.
A hidroxizina demonstrou potencial teratogénico e embriotóxico, em roedores, em doses iguais ou superiores a 50 mg/kg/dia.
O fármaco não foi genotóxico no teste de Ames. Um estudo no linfoma do rato demonstrou aumento marginal de mutações de pequena magnitude na presença de S9 a > 15 |jg/ml. Este valor esteve próximo do nível máximo de toxicidade, para este estudo. Um estudo de indução de micronúcleos, em ratos, foi negativo. Dado que apenas foram registados efeitos marginais no estudo in vitro e o estudo in vivo deu resultado negativo, considera-se que a hidroxizina não é um mutagénio.
O potencial carcinogénico da hidroxizina não foi avaliado em estudos convencionais de carcinogenicidade. Não foi carcinogénico num modelo de ratinho recém-nascido. No coelho, a injecção intra-arterial de hidroxizina provocou lesões tecidulares importantes.
Contudo, a hidroxizina não é mutagénica e não tem sido associada com qualquer risco tumorogénico aumentado, desde há várias décadas de utilização clínica.
Em fibras de Purkinje de cão isoladas, a hidroxizina, a 3 x 10-6 M, aumentou duração do potencial de acção sugerindo que ocorreu uma interacção com os canais de potássio envolvidos na fase de repolarização.
A concentrações superiores, 3 x 10-5 M, ocorreu uma diminuição marcada do potencial de acção sugerindo uma interacção possível com o cálcio e/ou correntes iónicas. A hidroxizina produziu uma inibição da corrente de K+ {Ik(vr)} em células humanas de neuroblastoma em oócitos de Xenopus manipulados (transfected Xenopus oocytes) com uma CI50 de 10,7 | M, uma concentração muito acima das concentrações terapêuticas. Contudo, as concentrações de hidroxizina necessárias para produzir efeitos sobre a electrofisiologia cardíaca são de 10 a 100 vezes superiores às necessárias para bloquear os receptores H1 e 5-HT2. Em cães conscientes, monitorizados por telemetria, a hidroxizina (21mg/Kg po) aumentou ligeiramente a pressão arterial, frequência cardíaca e encurtou os intervalos QT e PR. Não ocorreram efeitos sobre os intervalos QRS e QTC, portanto, é improvável que a ocorrência de alterações ligeiras em doses terapêuticas normais sejam uma preocupação clínica.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO ATARAX
6.1 Lista dos excipientes

Comprimidos revestidos por película a 25 mg:
Núcleo: lactose, celulose microcristalina, sílica anidra coloidal, estearato de magnésio. Revestimento: Opadry Y-1-7000 (dióxido titânio, hidroxipropilmetilcelulose, macrogol
400).

Xarope a 2 mg/ ml: etanol, sacarose, benzoato de sódio, mentol, essência de avelã, água purificada.

6.2 Incompatibilidades
Não se aplica.

6.3 Prazo de validade
Atarax comprimidos revestidos por película: 5 anos
Atarax xarope: 3 anos

6.4 Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Comprimidos revestidos por película:
Blister PVC/ Alumínio acondicionados em caixa de cartão.
Embalagens de 10 e 60 comprimidos.
Xarope:
Frasco de vidro neutro âmbar tipo III (Ph. Eur.) com fecho roscado, acondicionado em caixa de cartão.
Embalagem com frasco de 200 ml.

6.6 Instruções de utilização e manipulação

Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

UCB Pharma (Produtos Farmacêuticos), Lda. Rua Gregório Lopes, 1597 -1°
1400-195 Lisboa

8. NÚMEROS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

5475397- embalagem de 20 comprimidos revestidos por película a 25 mg 9641621 – embalagem de 60 comprimidos revestidos por película a 25 mg 9934604 – embalagem com frasco de 200 ml de xarope a 2 mg/ ml

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Comprimidos revestidos por película: Data da AIM: 07-05-1986 Data da Revisão da AIM: 21-09-1998 Data da Renovação da AIM: 21-09-2003
Xarope:
Data da AIM: 10-08-1981
Data da Revisão da AIM: 21-09-1998
Renovação da autorização de introdução no mercado: 21-09-2003

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
Junho de 2005

Categorias
Dimetindeno

Fenistil Comprimidos bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Fenistil comprimidos e para que é utilizado

2.  Antes de tomar Fenistil comprimidos

3.  Como tomar Fenistil comprimidos

4.  Efeitos secundários Fenistil comprimidos

5.  Como conservar Fenistil comprimidos

6.  Outras informações

Fenistil 1 mg

Comprimidos revestidos

Maleato de dimetindeno

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto é necessário tomar Fenistil comprimidos com precaução para obter os devidos resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico. Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é Fenistil comprimidos e para que é utilizado

O Fenistil comprimido pertence a um grupo de medicamentos designados por anti-histamínicos, que são utilizados no alívio de sintomas alérgicos.

Fenistil comprimido está indicado nas seguintes situações:

–  Tratamento sintomático de reacções alérgicas cutâneas: urticária e prurido associado a eczemas e dermatites, com diagnóstico médico prse o seu médico lhe diagnosticou estas condições anteriormente.

–  Tratamento sintomático do prurido de várias etiologias: prurido endógeno, doenças eruptivas, como a varicela, com diagnóstico médico prévio.

-Picadas de insectos;

– Tratamento sintomático da rinite alérgica perene ou sazonal, se o seu médico lhe diagnosticou esta condição anteriormente.

Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico.

2. Antes de tomar Fenistil comprimidos
Não tome Fenistil comprimidos

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Fenistil comprimidos.

Tome especial cuidado com Fenistil comprimidos

O Fenistil comprimidos não deve ser usado durante a gravidez e na mulher a amamentar, a menos que seja prescrito pelo médico.

Como para qualquer outro anti-histamínico, deve ter-se cuidado em caso de administração a doentes com glaucoma, obstrução do colo da bexiga (e.g. hipertrofia prostática), doença pulmonar crónica obstrutiva e em crianças de menos de um ano de idade, devendo seguir-se a indicação do médico. Ao tomar Fenistil comprimidos com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O efeito sedativo dos depressores do sistema nervoso central, tal como tranquilizantes, hipnóticos ou álcool, pode ser favorecido. O efeito combinado com o do álcool pode levar a perda de reflexos mais marcada. A administração simultânea de IMAO pode reforçar os efeitos depressor do SNC e anti-muscarínico dos anti-histamínicos, aumentando o risco de agravar glaucoma ou retenção urinária.

Se estiver a tomar um antidepressivo (IMAO ou tricíclico), um anticolinérgico (medicamento para os espasmos abdominais) ou um depressor do sistema nervoso central (um tranquilizante ou hipnótico) deve avisar o seu médico, pois estes medicamentos não devem ser tomados concomitantemente com o Fenistil, a menos que ele o autorize.

Ao tomar Fenistil comprimidos com alimentos e bebidas

Tal como outros anti- histamínicos o Fenistil comprimidos pode potenciar os efeitos do álcool.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A segurança de uso durante a gravidez não foi estabelecida em humanos. Por isso, o Fenistil comprimidos só deve administrar-se na gravidez quando é essencial e os benefícios esperados compensam os potenciais riscos.

Um estudo em animais revelou que apenas quantidades muito pequenas de dimetindeno ou seus metabolitos passam para o leite materno.

Contudo, o uso do Fenistil comprimidos não está recomendado em mães a amamentar. Todos os estudos no animal demonstraram que o maleato de dimetindeno não tem potencial mutagénico, nem potencial teratogénico nem outros efeitos adversos no embrião e/ou no feto relevantes para a avaliação da segurança do produto.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Tal como outros anti – histamínicos, o Fenistil comprimido pode diminuir o alerta mental; se afectados os doentes devem evitar conduzir ou realizar outras tarefas exigindo um elevado estado de alerta (e.g. operação de máquinas).

Informações importantes sobre alguns componentes de Fenistil

Fenistil comprimidos revestidos contém lactose e sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Fenistil comprimidos revestidos contém amido de trigo.

Adequado para indivíduos com doença celíaca. Doentes com alergia ao trigo (diferente da doença celíaca) não devem tomar este medicamento.

3. Como tomar Fenistil comprimidos

Adultos e crianças com mais de 12 anos de idade:

A dose usual é de 3 a 6mg, o que corresponde a 1 a 2 comprimidos revestidos de Fenistil, 3 vezes por dia. Em doentes com tendência para a sonolência, deve prescrever-se 2 comprimidos revestidos de Fenistil comprimidos ao deitar e um comprimido revestido ao pequeno-almoço.

Crianças com idade inferior a 12 anos: Recomenda-se a utilização de Fenistil gotas orais, solução.

Se tomar mais Fenistil comprimidos do que deveria

Em caso de sobredosagem, tal como outros anti-histamínicos, podem surgir os seguintes sintomas: depressão do SNC com sonolência (sobretudo em adultos), estimulação do SNC e efeitos antimuscarínicos (especialmente em crianças), incluindo excitação, ataxia, alucinações, espasmos tónicos – clónicos, midríase, secura da boca, rubor da face, retenção urinária e febre. Pode ocorrer também hipotensão. Finalmente, poderá surgir coma profundo com colapso cardio-respiratório e morte. Contudo, não está relacionado nenhum caso de morte por sobredosagem com Fenistil.

Não existe antídoto específico para a sobredosagem com anti-histamínicos. Os procedimentos usuais de urgência devem ser tomados: induzir o vómito, realizar lavagem gástrica se a indução do vómito não foi bem sucedida, carvão activado, um laxante salino e as medidas de suporte cardio-respiratório usuais. Não devem ser usados estimulantes; para tratar a hipotensão podem usar-se vasopressores.

Caso se tenha esquecido de tomar Fenistil comprimidos

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários Fenistil comprimidos

Como os demais medicamentos, Fenistil comprimidos pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O Fenistil comprimidos é geralmente, bem tolerado. Pode, contudo, causar ocasionalmente sonolência, em especial no início do tratamento. Em casos raros pode surgir secura da boca ou da garganta, náusea, vertigem, excitação ou cefaleia. Em casos muito raros pode surgir erupção cutânea ou edema; se isto acontecer deve interromper-se o tratamento e consultar o médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Fenistil comprimidos

Proteger da luz. Manter dentro da embalagem exterior.

Não utilize Fenistil comprimidos após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente. Manter fora do alcance e da vista das crianças.

6. Outras informações

Qual a composição de Fenistil comprimidos

A substância activa é o Maleato de Dimetindeno 1mg por comprimido revestido

Os outros componentes são: lactose, talco, estearato de magnésio, amido de trigo, acácia,

carbonato de cálcio, dióxido de titânio, sacarose, polietilenoglicol 8000.

Qual o aspecto de Fenistil comprimidos e conteúdo da embalagem

Fenistil comprimidos revestidos: embalagem de 20 comprimidos revestidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Novartis Consumer Health – Produtos Farmacêuticos e Nutrição, Lda Av. José Malhoa, 16 – 1° – 1.2 1099-092 LISBOA Portugal

Telefone: 21 781 10 00

Fabricante

Novartis Farmacêutica, S.A. (Fab. Barbera del Vallés)

Ronda de Santa Maria, 158

08210 Barbera del Vallés – Barcelona

Espanha

Este folheto foi revisto pela última vez em 22-01-2009.

Categorias
Dimetindeno

Fenistil Gotas Orais bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Fenistil gotas orais e para que é utilizado

2.  Antes de tomar Fenistil gotas orais

3.  Como tomar Fenistil gotas orais

4.  Efeitos secundários Fenistil gotas orais

5.  Como conservar Fenistil gotas orais

6.  Outras informações

Fenistil 1mg/ml

Gotas orais, solução

Maleato de dimetindeno

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto é necessário tomar Fenistil com precaução para obter os devidos resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico. Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde consulte o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é Fenistil gotas orais e para que é utilizado

O Fenistil gotas orais pertence a um grupo de medicamentos designados por anti-histamínicos, que são utilizados no alívio de sintomas alérgicos.

Fenistil gotas orais está indicado nas seguintes situações:

-Tratamento sintomático de reacções alérgicas cutâneas: urticária e prurido associado a eczemas e dermatites, se o seu médico lhe diagnosticou estas condições anteriormente.

-Tratamento sintomático do prurido de várias etiologias: prurido endógeno, doenças eruptivas, como a varicela, com diagnóstico médico prévio.

-Picadas de insectos;

-Tratamento sintomático da rinite alérgica perene ou sazonal, se o seu médico lhe diagnosticou esta condição anteriormente.

Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico.

2. Antes de tomar Fenistil gotas orais
Não tome Fenistil gotas orais

–  Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Fenistil.

–  Recém-nascidos com menos de 1 mês de idade, sobretudo se prematuros.

Tome especial cuidado com Fenistil gotas orais

O Fenistil gotas orais não deve ser usado durante a gravidez e na mulher a amamentar, a menos que seja prescrito pelo médico.

Como para qualquer outro anti-histamínico, deve ter-se cuidado em caso de administração a doentes com glaucoma, obstrução do colo da bexiga (e.g. hipertrofia prostática), doença pulmonar crónica obstrutiva e em crianças de menos de um ano de idade, devendo seguir-se a indicação do médico.

Deve ter-se cuidado na administração de anti – histamínicos a crianças com menos de 1 ano de idade, já que o efeito sedativo pode associar-se a episódios de apneia e sono.

Ao tomar Fenistil com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O efeito sedativo dos depressores do sistema nervoso central, tal como tranquilizantes, hipnóticos ou álcool, pode ser favorecido.

O efeito combinado com o do álcool pode levar a perda de reflexos mais marcada. A administração simultânea de IMAO (antidepressivo) pode reforçar os efeitos depressor do SNC e anti-muscarínico dos anti-histamínicos, aumentando o risco de agravar glaucoma ou retenção urinária.

Se estiver a tomar um antidepressivo (IMAO ou tricíclico), um anticolinérgico (medicamento para os espasmos abdominais) ou um depressor do sistema nervoso central (um tranquilizante ou hipnótico) deve avisar o seu médico, pois estes medicamentos não devem ser tomados concomitantemente com o Fenistil, a menos que ele o autorize.

Ao tomar Fenistil com alimentos e bebidas

Tal como outros anti-histamínicos o Fenistil gotas orais pode potenciar os efeitos do álcool.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. A segurança de uso durante a gravidez não foi estabelecida em humanos. Por isso, o Fenistil só deve administrar-se na gravidez quando é essencial e os benefícios esperados compensam os potenciais riscos. Um estudo em animais revelou que apenas quantidades muito pequenas de dimetindeno ou seus metabolitos passam para o leite materno. Contudo, o uso do Fenistil gotas orais não está recomendado em mães a amamentar. Todos os estudos no animal demonstraram que o maleato de dimetindeno não tem potencial mutagénico, nem potencial teratogénico nem outros efeitos adversos no embrião e/ou no feto relevantes para a avaliação da segurança do produto.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Tal como outros antihistamínicos, o Fenistil gotas orais pode diminuir o alerta mental; se afectados os doentes devem evitar conduzir ou realizar outras tarefas exigindo um elevado estado de alerta (e.g. operação de máquinas).

Informações importantes sobre alguns componentes de Fenistil gotas orais

Este medicamento contém propilenoglicol. Pode causar sintomas semelhantes aos causados pelo álcool.

3. Como tomar Fenistil gotas orais

Adultos e crianças com mais de 12 anos de idade:

A dose usual é de 3 a 6 mg, o que corresponde a 20 – 40 gotas de Fenistil gotas orais, 3 vezes por dia. Em doentes com tendência para a sonolência, deve prescrever-se 40 gotas de Fenistil ao deitar e 20 gotas ao pequeno-almoço.

Crianças:

A dose diária habitual é de cerca de 0,1mg/kg de peso. Assim, a posologia usual é a seguinte:

–  Crianças de 1 mês a um ano de idade: 3 a 10 gotas, três vezes por dia;

–  Crianças de 1 a 3 anos de idade: 10 a 15 gotas, três vezes por dia;

–  Crianças de 3 a 12 anos de idade: 15 a 20 gotas, três vezes por dia;

*20 gotas de Fenistil gotas orais correspondem a 1 ml, ou seja, 1 mg de maleato de dimetindeno.

Nota: O Fenistil gotas orais não deve ser sujeito a altas temperaturas; só devem juntar-se as gotas ao biberão imediatamente antes de o dar à criança, ou seja, quando já estiver morno. Se a criança é alimentada à colher, dar as gotas numa colher das de chá sem diluir. O sabor do Fenistil gotas orais é agradável.

Se tomar mais Fenistil gotas orais do que deveria

Em caso de sobredosagem, tal como outros anti-histamínicos, podem surgir os seguintes sintomas: depressão do SNC com sonolência (sobretudo em adultos), estimulação do SNC e efeitos antimuscarínicos, especialmente em crianças), incluindo excitação, ataxia, alucinações, espasmos tónicos – clónicos, midríase, secura da boca, rubor da face, retenção urinária e febre. Pode ocorrer também hipotensão. Finalmente, poderá surgir coma profundo com colapso cardio-respiratório e morte. Contudo, não está relacionado nenhum caso de morte por sobredosagem com Fenistil.

Não existe antídoto específico para a sobredosagem com anti-histamínicos. Os procedimentos usuais de urgência devem ser tomados: induzir o vómito, realizar lavagem gástrica se a indução do vómito não foi bem sucedida, carvão activado, um laxante salino e as medidas de suporte cardio-respiratório usuais. Não devem ser usados estimulantes; para tratar a hipotensão podem usar-se vasopressores.

Caso se tenha esquecido de tomar Fenistil gotas orais

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários Fenistil gotas orais

Como os demais medicamentos, Fenistil gotas orais pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O Fenistil gotas orais é geralmente, bem tolerado. Pode, contudo, causar ocasionalmente sonolência, em especial no início do tratamento. Em casos raros pode surgir secura da boca ou da garganta, náusea, vertigem, excitação ou cefaleia. Em casos muito raros pode surgir erupção cutânea ou edema; se isto acontecer deve interromper-se o tratamento e consultar o médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Fenistil gotas orais

Conservar a temperatura inferior a 25oC, proteger da luz e manter o frasco dentro da embalagem exterior.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Fenistil após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações

Qual a composição de Fenistil gotas orais A substância activa é o Maleato de Dimetindeno 1mg por ml

Os outros componentes são: Fosfato dissódico dodeca-hidratado, ácido citríco mono-hidratado, ácido benzóico, edetato de sódio, sacarina sódica, propilenoglicol, água purificada.

Qual o aspecto de Fenistil e conteúdo da embalagem Fenistil gotas orais, solução: embalagem de vidro de 20 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Novartis Consumer Health – Produtos Farmacêuticos e Nutrição, Lda Av. José Malhoa, 16 – 1° – 1.2 1099-092 LISBOA. Portugal

Tel: 21 781 10 00 Fabricante

Novartis Consumer Health S.A. (Fab. Nyon) Route de l’Étraz – Prangins 269

1260 Nyon

Suíça

Este folheto foi revisto pela última vez em 22-01-2009.

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Dimetindeno

Fenistil Cápsulas de Libertação Prolongada bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Fenistil cápsulas de libertação prolongada e para que é utilizado

2.  Antes de tomar Fenistil cápsulas de libertação prolongada

3.  Como tomar Fenistil cápsulas de libertação prolongada

4.  Efeitos secundários Fenistil cápsulas de libertação prolongada

5.  Como conservar Fenistil cápsulas de libertação prolongada

6.  Outras informações

Fenistil 4mg

Cápsulas de libertação prolongada

Maleato de dimetindeno

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto é necessário tomar Fenistil com precaução para obter os devidos resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico. Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O que é o Fenistil cápsulas de libertação prolongada e para que é utilizado
Poderá tomar Fenistil cápsulas de libertação prolongada nas seguintes situações:

–    Tratamento sintomático de reacções alérgicas cutâneas: urticária e prurido associado a eczemas e dermatites, se o seu médico lhe diagnosticou estas condições anteriormente.

–  Tratamento sintomático da rinite alérgica perene ou sazonal, se o seu médico lhe diagnosticou esta condição anteriormente.

Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico.

2.  Antes de tomar Fenistil cápsulas de libertação prolongada
Não tome Fenistil cápsulas de libertação prolongada

–  se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente.

–  crianças com idade inferior a 12 anos.

Tome especial cuidado com Fenistil cápsulas de libertação prolongada Embora nunca tenham sido relatadas complicações com o uso de Fenistil recomenda-se cuidado, como com qualquer anti-histamínico, no caso de administração a doentes com glaucoma, obstrução do colo da bexiga (por ex., hipertrofia prostática) e doença pulmonar obstrutiva crónica.

O Fenistil cápsulas não deve ser utilizado por crianças com menos de 12 anos de idade.

Ao tomar Fenistil cápsulas de libertação prolongada com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O efeito sedativo dos depressores do sistema nervoso central, como os tranquilizantes, hipnóticos ou álcool, pode ser reforçado. A administração simultânea de inibidores da monoaminoxidase (IMAO) pode reforçar os efeitos anti-colinérgicos e depressores do SNC dos anti-histamínicos; assim, o uso concomitante não é recomendado.

Os antidepressivos tricíclicos e os anticolinérgicos podem ter um efeito anticolinérgico aditivo com anti-histamínicos.

Ao tomar Fenistil cápsulas de libertação prolongada com alimentos e bebidas

Como muitos outros anti-histamínicos, o Fenistil cápsulas de libertação prolongada pode aumentar os efeitos do álcool.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Se estiver grávida ou a amamentar, não utilize o Fenistil cápsulas de libertação prolongada a não ser por indicação médica.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Na dose recomendada, o Fenistil cápsulas de libertação prolongada tomado à noite não diminui, habitualmente o alerta mental, ou afecta as capacidades de trabalho e concentração.

Contudo, pacientes que ocasionalmente experimentem fadiga ou diminuição do alerta devem ser cautelosos enquanto conduzem ou operam com máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Fenistil cápsulas de libertação prolongada

Fenistil cápsulas de libertação prolongada contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. Como tomar Fenistil cápsulas de libertação prolongada

Adultos e crianças com mais de 12 anos:

1 cápsula por dia à noite.

Tome a cápsula com um copo de água; não esmague ou mastigue antes de engolir. Em caso de trabalho por turnos, o medicamento deve ser tomado antes de deitar.

Se tomar mais Fenistil cápsulas de libertação prolongada do que deveria

Em caso de sobredosagem, contacte imediatamente o médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de tomar Fenistil cápsulas de libertação prolongada

Se se esquecer de tomar uma dose, tome outra logo que possível, excepto se faltarem menos de 12 horas para a próxima dose prevista. Prossiga depois o tratamento, como habitual.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários Fenstil cápsulas de libertação prolongada

Como os demais medicamentos, Fenistil cápsulas de libertação prolongada pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O Fenistil cápsulas de libertação prolongada é, em geral, bem tolerado. No entanto, verificaram-se alguns casos de fadiga ou sonolência. Em casos raros, podem ocorrer distúrbios gastrointestinais, náuseas, nervosismo, cefaleias, secura da boca e tonturas.

Em casos muito isolados, foram referidos erupção cutânea, edema da face ou da garganta, espasmos musculares e dificuldade respiratória. Se experimentar algum destes sintomas, interrompa o uso de Fenistil cápsulas e contacte imediatamente o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Fenistil cápsulas de libertação prolongada

Conservar a temperatura inferior a 25°C

Proteger da luz e da humidade.

Conservar os blisters dentro da embalagem exterior.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Fenistil cápsulas de libertação prolongada após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações

Qual a composição de Fenistil cápsulas de libertação prolongada A substância activa é o, maleato de dimetindeno, 4 mg.

As cápsulas são de libertação prolongada, de forma a assegurar a actividade do medicamento, pelo menos durante 24 horas.

Os outros componentes são: lactose, celulose microcristalina, amido de batata pré-gelatinizado, ácido glutâmico, emulsão de silicone, hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio, talco, Eudragit NE 30D, Aquacoat ECD 30. As cápsulas são compostas por: gelatina, dióxido de titânio, óxido amarelo de ferro e óxido vermelho de ferro.

Qual o aspecto de Fenistil cápsulas de libertação prolongada e conteúdo da embalagem

Embalagem de 10 e 20 unidades.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante Novartis Consumer Health-Produtos Farmacêuticos e Nutrição, Lda Av. José Malhoa n° 16 B – 1°-1. 2 1099-092 Lisboa Portugal

Tel: 21 781 10 00 Fabricante

Famar Itália, S.p.A. (Fab. Baranzate di Bollate)

Via Zambeletti, 25

20021 Baranzate di Bollate – Milano

Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em 22-01-2009.