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Claritromicina

KLACID SACHETS bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Klacid Sachets e para que é utilizado
2. Antes de tomar Klacid Sachets
3. Como tomar Klacid Sachets
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Klacid Sachets
6. Outras informações

KLACID SACHETS 250 mg Granulado para suspensão oral

Claritromicina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si.
Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É KLACID SACHETS E PARA QUE É UTILIZADO

Composição qualitativa e quantitativa
Cada saqueta contém 250 mg de Claritromicina.

Indicações terapêuticas
1. Infecções do tracto respiratório superior:
Infecções da garganta (amigdalite, faringite, traqueíte), das cavidades sinusais (sinusite e do ouvido médio (otite).

2. Infecções do tracto respiratório inferior:
Bronquite, pneumonia bacteriana e pneumonia atípica primária.

3. Infecções da pele e tecidos moles:
Infecções da pele, foliculite, furunculose e feridas infectadas.

4. Erradicação do H. pylori, desde que se obtenha supressão ácida, e prevenção da recorrência de úlcera duodenal.

2. ANTES DE TOMAR KLACID SACHETS

Não tome Klacid Sachets
KLACID está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade conhecida aos Macrólidos ou a qualquer dos excipientes de Klacid.
É contra-indicada a administração concomitante de Claritromicina com astemizole, cisaprida, pimozida, terfenadina e ergotamina ou dihidroergotamina (Ver interacções medicamentosas e outras).

Tome especial cuidado com Klacid Sachets
O médico assistente deverá ponderar os benefícios e os riscos da sua administração, em caso de gravidez suspeita ou confirmada.

A Claritromicina é excretada sobretudo pelo fígado. A sua administração em doentes com função hepática alterada e em doentes com insuficiência renal moderada a grave deverá ser devidamente acautelada.

Deverá ser considerada a possibilidade de resistência cruzada entre a Claritromicina e outros Macrólidos, assim como com a Lincomicina e Clindamicina.

Tem sido descrita colite pseudomembranosa com quase todos os fármacos antibacterianos, incluindo os Macrólidos, que pode ir desde gravidade ligeira até compromisso vital.
KLACID Sachets não deve ser administrado em crianças com menos de 12 anos de idade.
Pode ser utilizado em idosos, com função renal normal (ver 3. Como tomar Klacid sachets)
Doentes com insuficiência renal – ver 3.

Como tomar Klacid sachets.
Tomar Klacid Sachets com outros medicamentos Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Dados disponíveis indicam que a Claritromicina é essencialmente metabolizada pela isoenzima 3A (CYP3A) do citocromo P450. Este é um aspecto importante na determinação de muitas interacções medicamentosas. O metabolismo de outros fármacos por este sistema pode ser inibido pelo uso concomitante da Claritromicina e pode estar associado a aumento nos níveis séricos desses fármacos.

Sabe-se ou suspeita-se que os fármacos ou classes seguintes são metabolizados pela isoenzima CYP3A: alprazolam, astemizole, carbamazepina, cilostazol, cisaprida, ciclosporina, disopiramida, alcalóides da cravagem do centeio, lovastatina, metilprednisolona, midazolam, omeprazole, anticoagulantes orais (por ex. varfarina), pimozida, quinidina, rifabutina, sildenafil, simvastatina, tacrolimus, terfenadina, triazolam e vimblastina. Fármacos com interacção por mecanismos semelhantes através de outras isoenzimas no sistema do citocromo P450 incluem a fenitoína, teofilina e valproato. Como acontece com outros antibióticos macrólidos o uso de Claritromicina em doentes a tomar concomitantemente fármacos metabolizados pelo sistema do citocromo P450 pode estar associado a aumento nos níveis séricos desses fármacos.

Resultados de estudos clínicos revelaram que existe um aumento ligeiro mas estatisticamente significativo (p<0,05) nos níveis circulantes de teofilina ou carbamazepina, quando algum destes fármacos é administrado concomitantemente com a Claritromicina.
As seguintes interacções medicamentosas baseadas no CYP3A têm sido observadas com medicamentos de eritromicina e/ou com claritromicina em pós-comercialização:

Raramente foi descrita rabdomiólise com a co-administração de Claritromicina e inibidores da redutase HMG-CoA, como por exemplo a lovastatina e simvastatina.

Foram descritos níveis elevados de cisaprida e de pimozida quando estes fármacos foram administrados concomitantemente com Claritromicina, que podem resultar em prolongamento do intervalo QT e arritmias cardíacas, incluindo taquicardia ventricular, fibrilhação ventricular e “Torsades de Pointes” (ver contra-indicações).

Os macrólidos podem alterar o metabolismo da terfenadina resultando num aumento dos níveis de terfenadina, o que tem sido ocasionalmente associado a arritmias cardíacas tais como prolongamento do intervalo QT, taquicardia ventricular, fibrilhação ventricular e “Torsades de Pointes” (ver contra-indicações). Resultados semelhantes foram descritos com a utilização concomitante de outros macrólidos com astemizole.

Foram descritos casos de “Torsades de Pointes” que ocorreram com o uso concomitante de Claritromicina e quinidina ou disopiramida. Os níveis séricos destes medicamentos devem ser monitorizados durante o tratamento com a Claritromicina.

Informações de pós-comercialização indicam que a co-administração de claritromicina com ergotamina ou dihidroergotamina tem sido associada a toxicidade aguda da cravagem do centeio caracterizada por vasospasmo e isquémia das extremidades e de outros tecidos incluindo o sistema nervosos central.

Com a administração de Claritromicina e digoxina foram descritas concentrações séricas elevadas de digoxina. Deverá ser considerada a monitorização dos níveis séricos de digoxina.

Com a utilização concomitante de claritromicina e colchicina, tem sido reportada toxicidade da colchicina em pós-comercialização, especialmente nos idosos. Alguns dos casos de toxicidade ocorreram em doentes com insuficiência renal.

A administração oral concomitante de comprimidos de Claritromicina com a zidovudina em adultos com infecção pelo VIH pode resultar na redução dos níveis plasmáticos de equilíbrio de zidovudina. Para evitar esta interacção aconselha-se espaçar as doses de Claritromicina e zidovudina. Até à data esta interacção não se verificou em crianças com infecção pelo VIH recebendo com Klacid Pediátrico com zidovudina ou dideoxinosina.

Com a administração de Claritromicina e Ritonavir poderá ser necessário reduzir a dose de Claritromicina (Ver Posologia, modo e via de administração).

A Claritromicina mostrou não ter interacção com os contraceptivos orais.

Gravidez e aleitamento
A segurança da utilização da Claritromicina durante a gravidez e lactação ainda não foi estabelecida. O médico não deverá prescrever Claritromicina a uma mulher grávida sem previamente ponderar os benefícios e riscos da sua utilização, especialmente durante os 3 primeiros meses de gravidez.
A Claritromicina é excretada no leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não relevante.

Informações importantes sobre alguns componentes de Klacid Sachets
Klacid Sachets contém óleo de rícino. Pode causar distúrbios no estômago e diarreia.
Klacid Sachets contém (aprox.) 1,8 g sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR KLACID SACHETS

Tomar Klacid Sachets sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Infecções do Tracto Respiratório e Infecções da Pele e Tecidos Moles: A posologia recomendada é de 250 mg, duas vezes por dia. Nas infecções mais severas, a posologia recomendada é de 500 mg, duas vezes por dia. A duração média do tratamento é de 6 a 14 dias.

Erradicação do H. pylori e prevenção da recorrência de úlcera duodenal

Tripla Terapia:
A dose recomendada são 500 mg de Claritromicina 2xdia, Amoxicilina 1000 mg 2xdia e Omeprazole 20 mg 1xdia, durante 7 a 10 dias.

Dupla Terapia:
A dose recomendada são 500 mg de Claritromicina 3xdia e Omeprazole 40 mg, durante 14 dias, seguidos de Omeprazole 20 mg ou 40 mg diários, por mais 14 dias.

Informação Adicional
O Helicobacter pylori está fortemente ligado à úlcera péptica. Noventa a 100% dos doentes com úlceras duodenais estão infectados com este agente patogénico. A sua erradicação revelou reduzir de forma importante a percentagem de recorrência de úlcera duodenal, diminuindo assim a necessidade de manutenção da terapêutica antisecretória.

Tripla Terapia:
Num estudo bem controlado, doentes infectados com H. pylori, com úlcera duodenal, receberam tratamento de erradicação com Claritromicina 500 mg duas vezes por dia, Amoxicilina 1000 mg duas vezes por dia e Omeprazole 20 mg diários durante 10 dias, ou Claritromicina 500 mg três vezes por dia com Omeprazole 40 mg diários durante 14 dias. O H. pylori foi erradicado em 90% dos doentes recebendo tripla terapia com Claritromicina e em 60% dos doentes recebendo dupla terapia.

Dupla Terapia:
Em 4 estudos bem controlados, doentes infectados com H. pylori, com úlcera duodenal, receberam tratamento com Claritromicina 500 mg 3xdia, e Omeprazole 40 mg diários durante
14 dias, seguidos de Omeprazole 40 mg diários (Estudo A) ou Omeprazole 20 mg diários (Estudos B, C e D) durante mais 14 dias; os doentes em cada grupo controlo receberam apenas Omeprazole durante 28 dias.
No Estudo A, o H. pylori foi erradicado em mais de 80% dos doentes tratados com Claritromicina e Omeprazole e em apenas 1% dos doentes tratados apenas com Omeprazole. Nos Estudos B, C e D, a erradicação foi superior a 70% nos doentes tratados com Claritromicina e omeprazole e inferior a 1% nos doentes tratados apenas com omeprazole. Em cada estudo, a percentagem de recorrência, seis meses depois, foi estatisticamente mais baixa nos doentes tratados com Claritromicina e Omeprazole relativamente aos doentes tratados apenas com omeprazole.

A Claritromicina foi usada noutros tratamentos para erradicação do H. pylori. Estes incluíram:
– Claritromicina + tinidazole e omeprazole ou lansoprazole
– Claritromicina + metronidazole e omeprazole ou lansoprazole
– Claritromicina + tetraciclina, subsalicilato de bismuto e ranitidina
– Claritromicina + amoxicilina e lansoprazole

Não se recomenda a administração de KLACID Sachets em crianças com idade inferior a 12 anos.

A Claritromicina pode ser utilizada em doentes idosos, com função renal normal, nas doses habitualmente recomendadas para o adulto e devidamente aconselhado pelo médico assistente.

Nos doentes com insuficiência renal, com níveis de depuração de creatinina inferiores a 30 ml/min., a dose de Claritromicina deve ser reduzida para metade, isto é, 250 mg, uma vez por dia ou 250 mg duas vezes por dia nas infecções mais severas. Nestes doentes, o tratamento não deve prosseguir para além dos 14 dias.

Nos doentes com insuficiência renal, recebendo tratamento concomitante com Ritonavir deverão fazer-se os seguintes ajustes na posologia:
Níveis de creatinina 30-60 ml/min. – reduzir a dose de Claritromicina para metade; Níveis de creatinina inferiores a 30 ml/min. – reduzir a dose de Claritromicina em 75%; Doses de Claritromicina superiores a 1 g/dia não devem ser co-administradas com Ritonavir.

Administração oral

Reconstituição das saquetas
Deitar o conteúdo de uma saqueta em meio copo de água. Misturar bem, deixar repousar alguns minutos, voltar a agitar e ingerir imediatamente.

Não é necessário efectuar ajustamento de dose em indivíduos com disfunção hepática moderada ou grave mas com função renal normal.

Duração do tratamento médio
Variável em função do doente e da sua situação clínica.

Se tomar mais Klacid sachets do que deveria
Foi referido que a ingestão de grandes quantidades de Claritromicina pode provocar sintomas gastrointestinais. Caso se verifique sobredosagem, esta deve ser tratada com a eliminação do produto não absorvido e com medidas de suporte.
Um doente com antecedentes de doença bipolar ingeriu 8 gramas de Claritromicina, tendo apresentado estado mental alterado, comportamento paranóico, hipocalemia e hipoxemia. A exemplo do que acontece com outros Macrólidos, não se prevê que os níveis séricos da Claritromicina sejam grandemente afectados pela hemodiálise ou diálise peritoneal.

Caso se tenha esquecido de tomar Klacid Sachets
No caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve retomar a posologia normal prescrita pelo médico. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Klacid Sachets
Não aplicável.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Klacid Sachets pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Os efeitos adversos descritos mais frequentemente foram diarreia, vómitos e dor abdominal. Os efeitos secundários descritos em ensaios clínicos, classificados como frequentes, foram os seguintes:
Doenças gastrointestinais: Dor abdominal, Diarreia, Vómitos Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Erupção cutânea

Experiência pós-comercialização
As reacções adversas descritas são consistentes com as observadas nos ensaios clínicos. Dado que estas reacções são notificações voluntárias de uma população de número indefinido, nem sempre é possível estimar com segurança a sua frequência e estabelecer uma relação causal para a exposição ao fármaco. Estima-se que a exposição dos doentes é superior a 1 bilião doente-dia de tratamento para a claritromicina.
Na experiência pós-comercialização foram descritas as seguintes reacções adversas: Infecções e infestações: Candidíase oral
Doenças do sangue e do sistema linfático: Leucopenia, Trombocitopenia Doenças do sistema imunitário: Reacção anafiláctica, Hipersensibilidade Doenças do metabolismo e da nutrição: Hipoglicemia
Perturbações do foro psiquiátrico: Ansiedade, Pesadelos, Confusão, Despersonalização, Desorientação, Alucinações, Insónia, Psicose
Doenças do sistema nervoso: Convulsões, Vertigens, Disgeusia, Parosmia Afecções do ouvido e do labirinto: Surdez, Zumbidos, Vertigens
Cardiopatias: Electrocardiograma – prolongamento do intervalo QT, Torsade de pointes, Taquicardia ventricular
Doenças gastrointestinais: Glossite, Pancreatite aguda, Estomatite, Alteração na cor da língua, Alteração na cor dos dentes
Afecções hepatobiliares: Insuficiência hepática, Função hepática anormal, Hepatite, Hepatite colestática, Icterícia colestática, Icterícia hepatocelular
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Erupção cutânea, Síndrome Stevens-Johnson , Necrólise , tóxica epidérmica, Urticária
Exames complementares de diagnóstico: Níveis de creatinina aumentados, Níveis de enzimas hepáticas aumentados
Doenças renais e urinárias: Nefrite intersticial

Como acontece com outros macrólidos, o uso prolongado pode causar desenvolvimento excessivo de bactérias e fungos não susceptíveis. Se ocorrer superinfecção, deve ser instituído tratamento apropriado.
Foi descrita colite pseudomembranosa com praticamente todos os fármacos antibacterianos, incluindo a claritromicina, e pode ser de gravidade ligeira até compromisso vital. É pois importante considerar este diagnóstico em doentes que apresentem diarreia após a administração de fármacos antibacterianos.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE KLACID SACHETS

Não conservar acima de 30°C.

Não utilizar Klacid após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Forma farmacêutica e respectivo conteúdo
Granulado para reconstituição com água para suspensão oral. Embalagens com 12, 20 e 32 saquetas.

Categoria farmacoterapêutica
Grupo farmacoterapêutico: 1.1.8 – Macrólidos.

Titular da autorização de introdução no mercado
ABBOTT LABORATÓRIOS, LDA. Rua Cidade de Córdova, 1-A
Alfragide, 2610-038 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em: Dezembro 2005

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Exemestano

AROMASIN bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Aromasin e para que é utilizado
2.Antes de tomar Aromasin
3.Como tomar Aromasin
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Aromasin
6.Outras informações

AROMASIN 25 mg comprimidos revestidos (Exemestano)

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si.
Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É AROMASIN E PARA QUE É UTILIZADO
O seu medicamento chama-se Aromasin. O Aromasin pertence a um grupo de medicamentos conhecido como inibidores da aromatase. Estes fármacos interferem com uma substância chamada aromatase, que é necessária para produzir as hormonas sexuais femininas, os estrogénios, especialmente em mulheres na pós-menopausa. A diminuição dos níveis de estrogénios no organismo é uma forma de tratar o cancro da mama dependente de hormonas.
Aromasin está indicado no tratamento do cancro da mama precoce dependente de hormonas, em mulheres na pós-menopausa, após terem completado 2-3 anos de terapêutica com o medicamento tamoxifeno.
Aromasin também está indicado para o tratamento do cancro da mama avançado dependente de hormonas, em mulheres na pós-menopausa, quando o tratamento com um fármaco hormonal diferente não tenha resultado.

2. ANTES DE TOMAR AROMASIN
Não tome Aromasin
-se é ou foi anteriormente alérgico (hipersensível) ao exemestano (a substância activa do Aromasin) ou a qualquer outro componente de Aromasin. Ver secção 6 (Qual a composição de Aromasin) para lista completa de todos os componentes.
-Se ainda não está na menopausa, isto é, se continua a ter a sua menstruação. Se está grávida, a pensar engravidar ou a amamentar.

Tome especial cuidado com Aromasin

Antes do tratamento com Aromasin, o seu médico poderá fazer-lhe análises para se assegurar que se encontra na menopausa.
Antes de tomar Aromasin informe o seu médico se tem problemas no fígado ou nos rins.
Informe o seu médico se tem antecedentes ou se sofre de alguma condição que afecte a força dos seus ossos. O seu médico poderá medir-lhe a sua densidade óssea antes e durante o tratamento com Aromasin. Isto deve-se ao facto dos fármacos desta classe diminuirem os níveis de hormonas femininas, o que pode levar a perda de conteúdo mineral dos ossos, diminuindo a sua força.

Tomar Aromasin com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Aromasin não deve ser administrado ao mesmo tempo que a terapêutica hormonal de substituição (THS).
Os seguintes medicamentos devem ser utilizados com precaução quando estiver a tomar Aromasin. Informe o seu médico se está a tomar medicamentos, tais como: -rifampicina (um antibiótico),
-carbamazepina ou fenitoína (anticonvulsivante utilizado para o tratamento da epilepsia),
-o remédio de erva de São João (Hypericum perfuratum), ou preparações que contenham esta erva.

Gravidez e aleitamento
Não tome Aromasin se está grávida ou a amamentar.
Se está grávida, ou pensa estar grávida, informe o seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não tente conduzir ou utilizar máquinas caso se sinta sonolento, tonto ou fraco, enquanto toma Aromasin. Informações importantes sobre alguns componentes de Aromasin
-Se foi previamente informada de que tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento. Os comprimidos de Aromasin contêm sacarose (um tipo de açúcar), que pode causar problemas num número reduzido de doentes com intolerância hereditária a alguns açúcares (má absorção de glucose-galactose, intolerância à frutose, insuficiência de sacarose-isomaltase).
-Aromasin contém uma pequena quantidade de p-hidroxibenzoato de metilo, que poderá causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas). Caso isto ocorra contacte o seu médico.

3. COMO TOMAR AROMASIN
Tomar Aromasin sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos e idosos
Os comprimidos de Aromasin devem ser tomados oralmente (ingerido pela boca), após a refeição e, aproximadamente, à mesma hora todos os dias. O seu médico irá dizer-lhe como deve tomar Aromasin e durante quanto tempo. A dose recomendada é um comprimido de 25 mg por dia.
Não pare de tomar os comprimidos mesmo que se sinta melhor, a menos que tenha indicações do seu médico.
Caso tenha de ir ao hospital enquanto toma Aromasin, informe os profissionais de saúde sobre os medicamentos que está a tomar.

Crianças

Aromasin não é indicado para utilização em crianças. Se tomar mais Aromasin do que deveria
Se acidentalmente tomou demasiados comprimidos, contacte o seu médico imediatamente ou dirija-se às urgências do hospital mais próximo e mostre-lhes a embalagem de Aromasin comprimidos.

Caso se tenha esquecido de tomar Aromasin
Não tome uma dose a dobrar para compensar o comprimido que se esqueceu de tomar.
Se se esqueceu de tomar o seu comprimido, tome-o assim que se lembre. Se estiver quase na hora de tomar a dose seguinte, tome-a à hora habitual.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Aromasin pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Em geral, Aromasin é bem tolerado e os seguintes efeitos secundários observados em doentes tratados com Aromasin são, principalmente, de natureza ligeira ou moderada. A maioria dos efeitos secundários estão associados a um défice de estrogénios (por ex. afrontamentos).
Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais de 1 em 10 pessoas): -Dificuldade em adormecer -Dor de cabeça -Afrontamentos -Indisposição -Aumento da transpiração
-Dor muscular e das articulações (incluindo osteoartrite, dor de costas, artrite e rigidez articular) -Cansaço
Efeitos secundários frequentes (afectam entre 1 a 10 pessoas em 100): -Perda de apetite -Depressão
-Tonturas, síndrome do canal cárpico (uma associação de formigueiro, dormência e dor que afecta toda a mão com excepção do dedo mindinho)
-Dor de estômago, vómitos (indisposição), prisão de ventre, indigestão, diarreia -Erupção cutânea, perda de cabelo
-Adelgaçamento dos ossos o que pode diminuir a sua força (osteoporose), levando a fracturas ósseas (ossos partidos ou rachados) em alguns casos -Dor, mãos e pés inchados
Efeitos secundários pouco frequentes (afectam entre 1 a 10 pessoas em 1000): -Sonolência -Fraqueza muscular
Se fizer análises sanguíneas, poderá detectar-se que existem algumas alterações nas funções do seu fígado. Pode ocorrer alteração na quantidade de certas células sanguíneas (linfócitos) e plaquetas circulantes no seu sangue, especialmente em doentes com linfopenia pré-existente (número reduzido de linfócitos no sangue).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico o mais rapidamente possível.
5. COMO CONSERVAR AROMASIN

-Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. -Mantenha os comprimidos na embalagem original.
-Como todos os medicamentos mantenha Aromasin num local seguro e fora do alcance e da vista das crianças. -Não utilize Aromasin após expirar o prazo de validade indicado na embalagem após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Aromasin
A substância activa é o exemestano. Cada comprimido revestido contém 25 mg de exemestano. Os outros componentes são sílica coloidal hidratada (E551), crospovidona, hipromelose (E464), estearato de magnésio (E572), manitol (E421), celulose microcristalina (E460), glicolato de amido sódico (A), polissorbato 80 (E433), álcool polivinílico, simeticone, macrogol 6000, sacarose, carbonato de magnésio leve (E504), p-hidroxibenzoato de metilo (E218), cera de ésteres cetílicos, talco, cera de carnaúba, álcool etílico, goma laca, óxido de titânio (E171) e óxido de ferro preto (E172).

Qual o aspecto de Aromasin e conteúdo da embalagem
Aromasin é um comprimido revestido redondo, biconvexo, esbranquiçado, com a gravação 7663 num dos lados. Aromasin é fornecido em embalagens blister de 15, 20, 30, 90, 100 e 120 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Parque, Edifício 10,
2740-271 Porto Salvo
Fabricante
Pfizer Italia S.r.l
Via del Commercio, Zona Industriale 63046 Marino del Tronto (Ascoli Piceno),
Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 04-07-2008

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Enoxaparina sódica

LOVENOX bula do medicamento

Neste folheto:
1 – O que é Lovenox e para que é utilizado
2 – Antes de tomar Lovenox
3 – Como tomar Lovenox
4 – efeitos secundarios LOVENOX possíveis
5 – Como conservar Lovenox
6 – Outras informações

LOVENOX, 90 mg/0.6 ml solução injectavel.
LOVENOX, 120 mg/0.8 ml solução injectavel.
LOVENOX, 150 mg/1 ml solução injectavel.

Enoxaparina sódica


Leia atentamente este folheto antes de tomar LOVENOX este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundarios LOVENOX se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundarios LOVENOX não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.


1. O que é Lovenox e para que é utilizado

Lovenox contém enoxaparina sódica, que é uma heparina de baixo peso molecular. Lovenox é uma solução injectavel utilizada no:

Tratamento profiláctico da doença tromboembólica de origem venosa, nomeadamente em cirurgia ortopédica e em cirurgia geral.
Profilaxia do tromboembolismo venoso em doentes não cirúrgicos acamados devido a doença aguda, incluindo insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória, infecções graves ou doenças reumatológicas.
Tratamento da trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar. Tratamento da angina instável e do enfarte do miocárdio sem onda Q, em administração concomitante com aspirina.
Profilaxia da formação de trombos no circuito de circulação extra-corporal na hemodiálise.

2. Antes de tomar Lovenox
Não tome Lovenox

Se tem alergia (hipersensibilidade à enoxaparina, ou à heparina e seus derivados, incluindo outras heparinas de baixo peso molecular.
Em caso de hemorragia activa ou situações de risco elevado de hemorragia não controlável, incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico recente. Em caso de anestesia loco-regional na cirurgia electiva em doentes que estejam a receber doses terapêuticas (1 mg/kg duas vezes ao dia ou 1,5 mg/kg uma vez ao dia). Quando se utilizam apenas doses profiláticas (40 mg/dia ou menos) esta contra-indicação não se aplica.

Tome especial cuidado com Lovenox

Não administrar por via intramuscular
A enoxaparina deve ser usada com precaução em situações com aumento do potencial hemorrágico, tais como:
– alterações da hemostase
– antecedentes de úlcera péptica,
– acidente isquémico recente
– hipertensão arterial grave não controlada,
– retinopatia diabética,
– neurocirurgia ou cirurgia oftálmica recentes.
– administração concomitante de medicamentos que interferem na hemostase (ver Tomar Lovenox com outros medicamentos).

A enoxaparina deve ser usada com extrema precaução em caso de antecedente de trombocitopénia induzida por outra heparina, com ou sem trombose. O risco de trombocitopénia pode persistir durante vários anos.
Em caso de suspeita de antecedentes de trombocitopénia, os testes de agregação plaquetária in vitro têm pouco valor preditivo. Nestes casos, a decisão de administrar enoxaparina deve ser tomada em conformidade com a opinião dum especialista nesta área.

Hemorragias nos Idosos
Não se observa qualquer aumento na tendência para hemorragias nos idosos com as doses profiláticas. Os doentes idosos (em especial doentes com mais de 80 anos) podem apresentar maior risco de complicações hemorrágicas com as doses terapêuticas. Recomenda-se uma vigilância clínica cuidadosa.
Insuficiência Renal
Em doentes com insuficiência renal há um aumento da exposição à enoxaparina o que aumenta o risco de hemorragia. Dado que a exposição à enoxaparina é significativamente aumentada em doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina <30 ml/min) recomenda-se um ajuste posológico para os regimes terapêutico e profilático. Embora não seja recomendado nenhum ajuste de LOVENOX posologia nos doentes
com insuficiência renal moderada (depuração da creatinina 30-50 ml/min) ou ligeira (depuração da creatinina 50-80 ml/min) aconselha-se uma vigilância clínica cuidadosa.. Baixo peso
Observou-se um aumento da exposição à enoxaparina com as doses profiláticas (não ajustadas ao peso) em mulheres de baixo peso (<45 kg) e homens de baixo peso (<57 kg,) o que pode provocar um maior risco de hemorragia. Portanto recomenda-se vigilância clinica cuidadosa nestes doentes. Monitorização biológica
O risco de trombocitopénia induzida pela heparina também existe com as heparinas de baixo peso molecular. Em caso de ocorrência, surge normalmente entre o 5° e o 21° dia após o início da terapêutica com enoxaparina. Recomenda-se portanto uma contagem das plaquetas antes do tratamento e depois regularmente durante o período de tratamento. Caso se verifique uma diminuição significativa do número de plaquetas (de 30 a 50 % do valor inicial), o tratamento com enoxaparina deve ser interrompido imediatamente, sendo instituída uma terapêutica alternativa. Anestesia espinal/epidural
Tal como com outros anticoagulantes, foram relatados casos raros de hematomas neuraxiais com o uso de enoxaparina em doentes sujeitos a anestesia espinal/epidural ou a punção espinal, que produziram paralisia prolongada ou permanente (ver Efeitos Indesejáveis). O risco destes eventos pode ser maior com a persistência do cateterismo epidural no pós-operatório, ou com o uso concomitante de outros medicamentos que afectam a hemostase tais como AINEs (ver Interacções). O risco também parece ser aumentado pela punção neuraxial traumática ou repetida.
Deve considerar-se o perfil farmacocinético da enoxaparina ao planear a utilização de anestesia/analgesia epidural ou espinal associada à administração de enoxaparina, a fim de reduzir o risco de hemorragia no canal medular. A colocação ou remoção do cateter é mais aconselhada antes da administração de enoxaparina. De qualquer forma, é importante que isto ocorra quando o efeito anticoagulante da enoxaparina for mínimo. Se o médico decidir administrar terapêutica anticoagulante no contexto de anestesia epidural/espinal, esta deve ser efectuada sob uma vigilância cuidada e uma monitorização frequente para detectar os sinais e sintomas de perturbação neurológica, tais como dor na linha média dorsal, deficiências sensoriais e motoras (dormência ou fraqueza nos membros inferiores), perturbações intestinais e/ou urinárias devem ser controlados. Os doentes devem informar imediatamente o enfermeiro ou o seu médico assistente caso experimentem alguns destes sinais ou sintomas. Em caso de suspeita de sinais ou sintomas de hematoma neuraxial, é necessário proceder urgentemente ao diagnóstico e tratamento, incluindo a descompressão da medula espinal. Válvulas cardíacas prostéticas mecânicas
O uso de enoxaparina não foi adequadamente estudado na profilaxia do tromboembolismo em doentes com válvulas cardíacas prostéticas mecânicas. Foram relatados casos isolados de trombose da válvula cardíaca prostética em doentes com válvulas cardíacas prostéticas mecânicas que receberam enoxaparina para a tromboprofilaxia. Factores de interferência, incluindo doença subjacente e dados clínicos insuficientes, limitam a avaliação destes casos. Alguns destes casos eram mulheres grávidas, nas quais a trombose levou à morte da mãe e do feto. As mulheres
grávidas com válvulas cardíacas prostéticas mecânicas podem apresentar um risco aumentado de tromboembolismo (ver Tome especial cuidado com Lovenox).

Tomar Lovenox com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar LOVENOX ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Antes de se iniciar a terapêutica com enoxaparina, recomenda-se a descontinuação doutros medicamentos que interferem na hemostase, excepto quando expressamente indicados. Estas associações incluem medicamentos tais como: Ácido acetilsalicílico e outros salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides; Dextrano 40, ticlopidina e clopidogrel; Glucocorticóides sistémicos; Trombolíticos e anticoagulantes;
Outros fármacos anti-agregantes plaquetares incluindo os antagonistas da glicoproteína
IIb/IIIa.
Em caso de indicação para a terapêutica combinada a enoxaparina deve ser usada com precaução e com monitorização biológica apropriada.

Gravidez e aleitamento

Em seres humanos, não se observou passagem da enoxaparina através da barreira placentária no segundo trimestre de gravidez. Não há dados disponíveis sobre o primeiro e o terceiro trimestres.
Por prudência e por falta de experiência clínica relevante, a utilização da enoxaparina durante a gravidez deve ser limitada aos casos de absoluta necessidade médica. As mulheres grávidas submetidas a terapêutica anticoagulante, incluindo a enoxaparina, têm um risco acrescido de hemorragia.
As mulheres grávidas com válvulas cardíacas prostéticas mecânicas podem apresentar um risco aumentado de tromboembolismo (ver Tome especial cuidado com Lovenox: Válvulas cardíacas prostéticas mecânicas).

Não se sabe se a enoxaparina é excretada no leite materno humano. Embora a absorção oral pelo recém-nascido seja improvável, por precaução, não é aconselhável o tratamento com enoxaparina durante o aleitamento.

3. Como tomar Lovenox

Tomar Lovenox sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Para algumas das LOVENOX posologias indicadas recomenda-se a utilização da solução injectavel a 100mg/ml.

Tratamento profiláctico da doença tromboembólica em doentes cirúrgicos
Nos doentes com risco tromboembólico moderado, a dose recomendada é 20 mg de enoxaparina numa injecção diária, por via subcutânea. Nos doentes com alto risco tromboembólico, particularmente em cirurgia ortopédica, a LOVENOX posologia da enoxaparina será de 40 mg numa injecção diária, por via subcutânea.
Em cirurgia geral, a primeira injecção será efectuada cerca de duas horas antes da intervenção. Em cirurgia ortopédica, a primeira injecção será dada 12 horas antes da intervenção.
O tratamento com enoxaparina é geralmente prescrito por um período médio de 7 a 10 dias. Em certos doentes, pode ser necessário um tratamento mais prolongado e a administração de enoxaparina deve prolongar-se enquanto existir o risco de tromboembolismo venoso e até o doente passar a regime ambulatório. Em cirurgia ortopédica, recomenda-se a continuação da terapêutica com 40 mg uma vez por dia durante três semanas, após a terapêutica inicial. Profilaxia do tromboembolismo venoso em doentes não cirúrgicos A dose recomendada é 40 mg de enoxaparina numa injecção diária, por via subcutânea. O tratamento com enoxaparina é geralmente prescrito por um período mínimo de 6 dias, sendo prolongado até à recuperação total da mobilidade pelo doente, num período máximo de 14 dias.

Tratamento da trombose venosa profunda

A dose recomendada é de 1,5 mg/Kg de peso, administrada numa injecção subcutânea diária, ou em alternativa, 1 mg/Kg administrada de 12 em 12 horas. Em doentes com perturbações tromboembólicas complicadas, recomenda-se a dose de 1 mg/kg duas vezes por dia.
O tratamento tem normalmente a duração de 10 dias. Deve associar-se uma terapêutica anticoagulante oral quando apropriado e o tratamento com enoxaparina deve ser mantido até se alcançar um efeito terapêutico anticoagulante (Índice de Normalização Internacional 2 a 3).
Tratamento da angina instável e enfarte do miocárdio sem onda Q A dose recomendada de enoxaparina é de 1 mg/Kg de peso, administrada por injecção subcutânea de 12 em 12 horas, em associação com aspirina por via oral (100 a 325 mg por dia).
O tratamento com enoxaparina nestes doentes deve ter a duração mínima de 2 dias e ser continuado até à estabilização clínica. A duração habitual do tratamento é de 2 a 8 dias. Prevenção da coagulação extra-corporal na hemodiálise
A dose recomendada de enoxaparina é de 1 mg/Kg de peso. Nos doentes com elevado risco hemorrágico, a dose deve ser reduzida para 0,5 mg/kg com sistema de aporte vascular duplo, ou para 0,75 mg/kg com sistema de aporte vascular simples. Durante a hemodiálise, a enoxaparina deve ser injectada no ramo arterial do circuito de diálise no início de cada sessão. Esta dose é geralmente suficiente para uma sessão de hemodiálise de 4 horas. Em caso de aparecimento de resíduos de fibrina, p. ex. numa sessão mais longa, poderá administrar-se uma nova dose de 0,5 a 1 mg/kg.

GRUPOS ESPECIAIS
Crianças

A segurança e a eficácia da enoxaparina em crianças não foram ainda estabelecidas.

Idosos
Não é necessário qualquer redução de dose nos idosos, salvo em caso de insuficiência renal conforme descrito a seguir (ver Tome especial cuidado com Lovenox: Hemorragias em idosos) Insuficientes renais
(ver Tome especial cuidado com Lovenox: Insuficiência renal). Insuficiência renal grave
Em doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina <30 ml/min) é necessário efectuar um ajuste posológico em conformidade com os quadros seguintes:

– Regime Terapêutico
LOVENOX posologia normal Insuficiência renal grave
1 mg/kg 2 vezes ao dia 1 mg/kg 1 vez ao dia
1,5 mg/kg 1 vez ao dia 1 mg/kg 1 vez ao dia

– Regime Profilático
LOVENOX posologia normal Insuficiência renal grave
40 mg 1 vez ao dia 20 mg 1 vez ao dia
20 mg 1 vez ao dia 20 mg 1 vez ao dia

Estes ajustes de LOVENOX posologia não se aplicam à indicação em hemodiálise. Insuficiência renal moderada ou ligeira
Embora não seja recomendado nenhum ajuste de LOVENOX posologia nos doentes com insuficiência renal moderada (depuração da creatinina 30-50 ml/min) ou ligeira (depuração da creatinina 50-80 ml/min) aconselha-se uma vigilância clínica cuidadosa. Insuficientes hepáticos: Dada a inexistência de estudos clínicos com insuficientes hepáticos, recomenda-se particular precaução nestes doentes

MODO DE ADMINISTRAÇÃO Injecção subcutânea
A injecção subcutânea de enoxaparina deve ser dada de preferência com o doente em decúbito dorsal, no tecido subcutâneo profundo face antero-lateral e postero-lateral da parede abdominal, alternadamente do lado direito e do lado esquerdo. A seringa pré-cheia descartável está pronta para uso imediato. A agulha deve ser totalmente introduzida na vertical numa prega cutânea feita entre o polegar e o indicador. A prega cutânea deve ser mantida durante a injecção. Não se deve friccionar o local da injecção após a administração.

Se tomar mais Lovenox do que deveria

Sintomas
A sobredosagem acidental após administração intravenosa ou subcutânea de doses elevadas de enoxaparina poderá originar complicações hemorrágicas. Em caso de
administração oral, mesmo em grandes doses, é pouco provável que haja absorção significativa de enoxaparina. Antídotos e tratamento
A enoxaparina pode ser, em grande parte, neutralizada pela injecção intravenosa lenta de protamina (sulfato ou cloridrato). A dose de protamina depende da dose de enoxaparina injectada: 1 mg de protamina para neutralizar a actividade anti-IIa produzida por 1 mg de enoxaparina, se a enoxaparina tiver sido administrada nas últimas 8 horas. Se a enoxaparina tiver sido administrada há mais de 8 horas ou se for necessário administrar uma dose suplementar de protamina, deve utilizar-se uma perfusão com 0,5 mg de protamina por 1 mg de enoxaparina. Após 12 horas da administração de enoxaparina, pode não ser necessário administrar protamina. Nestas condições, e mesmo com doses elevadas de protamina, a actividade anti-Xa não é nunca totalmente neutralizada (máximo 60%).

Caso se tenha esquecido de tomar Lovenox
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar Se parar de tomar Lovenox
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. efeitos secundarios LOVENOX possíveis

Como todos os medicamentos, Lovenox pode causar efeitos secundarios, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A classificação abaixo descrita para os efeitos indesejáveis encontra-se de acordo com a classificação MedDra e: Muito frequentes: >1/10; Frequentes: >1/100, <1/10;
Pouco frequentes: >1/1 000, <1/100; Raros: >1/10 000, <1/1 000;
Muito raros: <1/10 000 (incluindo comunicações isoladas)

Doenças do Sangue e do Sistema Linfático:
Frequentes:

Tal como com outros anticoagulantes, podem ocorrer hemorragias na presença de factores de risco associados, tais como: lesões orgânicas susceptíveis de hemorragia, procedimentos invasivos e certas associações medicamentosas (ver Interacções). Casos de trombocitopénia ligeira e transitória têm sido observados durante os primeiros dias de tratamento.

Muito raros:
Foram relatados casos de hemorragias graves, incluindo hemorragia retroperitoneal e intracraniana. Alguns destes casos foram fatais.
Foram relatados casos de hematomas neuraxiais com o uso concomitante de enoxaparina e anestesia espinal/epidural ou punção espinal. Estes eventos produziram graus variados de danos neurológicos, incluindo paralisia prolongada ou permanente (ver Precauções Especiais de Utilização).

Doenças do Sistema Imunitário:
Raros:
Foram relatados casos raros de trombocitopénia imuno-alérgica, com trombose. Em alguns casos a trombose foi complicada por enfarte do órgão ou isquémia dos membros. (ver Precauções Especiais de Utilização).

Muito raros:
Podem ocorrer casos de reacções alérgicas cutâneas (erupções bulhosas) ou sistémicas, que levam por vezes à suspensão do tratamento. Foram relatados casos de hipersensibilidade com vasculite cutânea.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Frequentes:

A injecção subcutânea de enoxaparina pode ser acompanhada de dor, hematoma e ligeira irritação local.

Raros:
Raramente, surgem nódulos inflamatórios no local da injecção, que não são bolsas quísticas de enoxaparina. Estes casos desaparecem após alguns dias sem necessidade de descontinuar o tratamento.

Muito raros:
Foram observados alguns casos excepcionais de necrose cutânea no local da injecção, quer com a heparina convencional quer com as heparinas de baixo peso molecular. Estes efeitos são precedidos do aparecimento de púrpura ou de placas eritematosas, infiltradas e dolorosas, com ou sem sintomas gerais. Neste caso, é necessário suspender imediatamente o tratamento.

Exames complementares de diagnóstico:
Frequentes:

Foram relatados aumentos assintomáticos e reversíveis do número de enzimas hepáticas.

Raros:
Foram relatados aumentos assintomáticos e reversíveis do número de plaquetas. Se algum dos efeitos secundarios LOVENOX se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundarios LOVENOX não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Lovenox

Não conservar acima de 25°C Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Lovenox após o prazo de validade impresso na embalagem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6 – Outras informações

Qual a composição de Lovenox
– A substância activa é a enoxaparina sódica
– Os outros componentes são: água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Lovenox e conteúdo da embalagem:

Solução injectavel em seringas pré-cheias, para administração subcutânea. LOVENOX 90 mg/0.6ml
Embalagens contendo 2, 6 ou 50 seringas graduadas de 0,6 ml.
LOVENOX 120 mg/0.8ml
Embalagens contendo 2, 6 ou 50 seringas graduadas de 0,8 ml. LOVENOX 150 mg/1ml
Embalagens contendo 2, 6 ou 50 seringas graduadas de 1 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante Titular da Autorização de Introdução no Mercado: SANOFI-AVENTIS – Produtos Farmacêuticos, S.A. Empreendimento Lagoas Park Edifício 7 – 3° Piso
2740-244 Porto Salvo

Fabricante
Aventis Intercontinental 180, Rue Jean Jaurés Maisons-Alfort França

Este folheto foi aprovado pela última vez: 19-12-2007

Categorias
Diclofenac

Voltaren Colírio Unidoses bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Voltaren Colírio Unidoses e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Voltaren Colírio Unidoses
3.Como utilizar Voltaren Colírio Unidoses
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de Voltaren Colírio Unidoses

Voltaren Colírio Unidoses

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si.
Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Voltaren Colírio Unidoses, 0,1 %, Colírio, solução A substância activa é o diclofenac de sódio (1 mg/ml).
Os outros ingredientes são, ácido bórico, trometamina, polioxil 35 e água para injectáveis.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos S.A. Rua do Centro Empresarial, Edifício 8 Quinta da Beloura 2710-444 Sintra

1.O QUE É VOLTAREN COLÍRIO UNIDOSES E PARA QUE É UTILIZADO

Voltaren Colírio Unidoses é um colírio ocular estéril em unidoses, sem conservantes. Cada unidose contém 0,3 ml de colírio.

O diclofenac de sódio a 0,1 %, substância activa do Voltaren® Colírio Unidoses, tem propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, e destina-se a ser aplicado no globo ocular, como tratamento local.

Voltaren Colírio Unidoses tem as seguintes indicações terapêuticas:
inflamação pós-operatória da cirurgia de cataratas e outras intervenções cirúrgicas.
profilaxia pré e pós-operatória do edema macular cistóide associado a extracção de cataratas e
implantação de lente intra-ocular;
inflamação pós-traumática em feridas não-penetrantes;
Alívio da dor ocular e fotofobia após cirurgia refractiva corneana.

2.ANTES DE UTILIZAR VOLTAREN COLÍRIO UNIDOSES

Durante a instalação do fármaco não devem estar aplicadas lentes de contacto moles.
No entanto, estas podem reinserir-se após um intervalo de, pelo menos, 15 minutos. Não utilize Voltaren Colírio Unidoses:
se tem hipersensibilidade (alergia) ao diclofenac de sódio ou a qualquer outro ingrediente Voltaren Colírio Unidoses
se sofre de asma, urticária ou rinite aguda, precipitáveis pelo ácido acetilsalicílico ou por outros fármacos inibidores da síntese das prostaglandinas.
Voltaren colírio não deve ser utilizado por via intra-ocular durante a cirurgia. Tome especial cuidado com Voltaren colírio:
Devido à possibilidade meramente teórica de absorção da substância activa de Voltaren colírio é necessária precaução na utilização deste medicamento em idosos, crianças e adolescentes, grávidas em início de gravidez e durante o aleitamento, doentes com antecedentes de doenças gástricas ou hemorragias digestivas, doenças de rins e doentes a tomar anticoagulantes orais.

Gravidez
Não existe experiência sobre a utilização de Voltaren Colírio Unidoses durante a gravidez. Se está grávida ou deseja engravidar, aconselhe-se junto do seu médico ou farmacêutico antes de aplicar Voltaren Colírio Unidoses.

Aleitamento
Após a administração oral de comprimidos revestidos de 50 mg (o conteúdo de 10 frascos de Voltaren colírio), apenas foram detectados vestígios de substância activa no leite materno e em quantidades tão baixas que não são esperadas reacções adversas na criança.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Se a sua visão estiver enevoada evite conduzir veículos ou usar máquinas.

Utilizar Voltaren Colírio Unidoses com outros medicamentos:
Se utiliza outros colírios, deve esperar 5 minutos entre as aplicações.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3.COMO UTILIZAR VOLTAREN COLÍRIO UNIDOSES

Voltaren Colírio Unidoses pode ser utilizado em adultos e idosos. A experiência em crianças com mais de 2 anos na cirurgia do estrabismo é limitada.

Voltaren® Colírio Unidoses é um medicamento para uso ocular.

A dosagem é a seguinte:
Na cirurgia ocular e suas complicações:
pré-operatório: 1 gota, até 5 vezes, nas 3 horas antes da cirurgia;
pós-operatório: 1 gota,, 3 vezes no dia da cirurgia, seguindo-se 1 gota, 3 a 5 vezes por dia, durante tanto tempo quanto necessário.
Alívio da dor ocular e fotofobia; inflamação pós-traumática: 1 gota de 4 em 4 ou de 6 em 6 horas.

Para aplicar o medicamento, lave primeiro as mãos, puxe a pálpebra inferior ligeiramente para baixo com uma mão e segure-a. Incline a sua cabeça para trás. Com a outra mão, segure o frasco virado para baixo por cima do olho a ser tratado. Com cuidado, aperte-o até que caia uma gota no seu olho.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Voltaren Colírio Unidoses é demasiado forte ou demasiado fraco.

Nota: rejeitar a unidose após utilização, mesmo que não tenha usado a totalidade do volume. Nunca guarde o volume remanescente para uso posterior, uma vez que a solução não tem conservantes.

Se utilizar mais Voltaren Colírio Unidoses do que deveria:
Não há perigo em ingerir Voltaren Colírio Unidoses, acidentalmente. Da mesma forma, não se preocupe se cair mais do que uma gota no seu olho. Se tiver dúvidas, aconselhe-se junto do seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de administrar Voltaren Colírio Unidoses:
Se se tiver esquecido de administrar uma dose, aplique essa dose o mais cedo possível e retome o seu horário de dosagem regular. Certifique-se que a gota caiu no olho.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Voltaren Colírio Unidoses pode ter efeitos secundários.

A reacção adversa mais frequentemente observada foi sensação de ardor no olho, transitória, ligeira a moderada. Outras reacções menos frequentemente observadas foram comichão, vermelhidão e visão enevoada imediatamente após aplicação do colírio. Foram observadas queratites ponteadas ou alterações do epitélio corneano (usualmente após aplicações frequentes). Em casos raros, foi observada dificuldade em respirar e agravamento da asma.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.CONSERVAÇÃO DE VOLTAREN COLÍRIO UNIDOSES

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Voltaren Colírio Unidoses após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. Após a abertura do blister as unidoses são estáveis durante 1 mês, à temperatura ambiente.

Não conservar acima de 25°C.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 16-03-2007

Categorias
Triptorrelina

DECAPEPTYL LP bula do medicamento

DECAPEPTYL LP 11,25 mg triptorrelina

Injectável IM de libertação prolongada durante 3 meses

COMPOSIÇÃO
Cada frasco contém:

Triptorrelina (sob a forma de pamoato) 11,25 mg
Excipientes (Polímeros D,L láctido-coglicólido, Manitol, Carmelose sódica e
Polisorbato 80) q.b.

Cada ampola contém:
Manitol e Água para preparações injectáveis q.b.p. 2 ml

APRESENTAÇÃO

Pó e veículo para suspensão injectável de libertação prolongada.
Embalagem com 1 frasco contendo o liofilizado doseado a 11,25 mg de triptorrelina, 1 ampola com o veículo de suspensão, 1 seringa e 2 agulhas.

GRUPO FÁRMACOTERAPÊUTICO (FHNM)
16.2.1.4 – Análogos da hormona libertadora de gonadotropinas. Código ATC: L02AE04.

ACTIVIDADE
A triptorrelina é um decapeptídeo de síntese análogo da LHRH natural (factor libertador de gonadotrofinas).
Os estudos demonstraram que, após uma estimulação inicial, a administração prolongada de triptorrelina induz uma inibição da secreção gonadotrófica, suprimindo assim as funções testicular e ovárica.

RESPONSÁVEL PELA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
IPSEN Portugal – Produtos Farmacêuticos, S.A. Alameda Fernão Lopes, n°16 – 11° Miraflores, 1495-136 Algés

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Tratamento do carcinoma da próstata com metástases
O efeito favorável é mais evidente e frequente nos doentes que não tenham sido previamente submetidos a outros tratamentos hormonais.
Tratamento da endometriose genital e extragenital (estadios I a IV)
O tratamento não deve durar mais de 6 meses. Não se recomenda um segundo curso de tratamento com triptorrelina nem com qualquer outro análogo da LHRH.
Tratamento da puberdade precoce
Até aos 8 anos de idade em raparigas e até aos 9 anos de idade em rapazes.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à substância activa, a análogos da LHRH ou a qualquer dos excipientes.
O tratamento com DECAPEPTYL LP 11,25 mg está contra-indicado nos doentes que apresentem sinais premonitórios de compressão medular.

EFEITOS SECUNDÁRIOS Nos homens:
No início do tratamento: têm-se verificado alguns casos pouco frequentes de acentuação transitória dos sinais e sintomas clínicos, principalmente das dores ósseas.
Foram reportados alguns fenómenos alérgicos (rash, prurido), ocorrência de hipertensão arterial e casos isolados de distúrbios gastro-intestinais e de ginecomastia.
Foram também reportados alguns casos raros de reacção no local de injecção.
Durante o tratamento: Os efeitos indesejáveis mais frequentes (afrontamentos, diminuição da líbido e impotência) encontram-se relacionados com a diminuição da concentração plasmática de testosterona, que é uma consequência da acção farmacológica do produto.
Estes efeitos indesejáveis são idênticos aos observados com os outros análogos da LHRH.

Nas mulheres:
No início do tratamento: Os sintomas relacionados com a endometriose (dor pélvica e dor menstrual) podem ser exacerbados durante o aumento inicial e passageiro do nível plasmático de estradiol, os quais devem desaparecer em uma a duas semanas. Pode ocorrer uma hemorragia no primeiro mês após a primeira injecção. Durante o tratamento: Os efeitos indesejáveis mais frequentes são afrontamentos, secura vaginal e diminuição da líbido, que se encontram relacionados com o bloqueio pituitária-ovários. Foram reportados alguns casos raros de dores de cabeça, dores nas articulações e dores musculares.

Nos homens e mulheres:

Foram reportadas reacções alérgicas, tais como urticária, rash, prurido e muito ocasionalmente edema de Quincke.
Foram reportados alguns casos de náuseas, vómitos, aumento de peso, hipertensão, alterações do humor, distúrbios visuais, dor no local de injecção e febre. A utilização prolongada de análogos da LHRH pode originar perda óssea, um factor de risco para a osteoporose.

Nas crianças:
Após a primeira injecção, podem ocorrer pequenas hemorragias genitais nas raparigas.

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS
Nenhuma.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
Precauções a ter em conta no início do tratamento Carcinoma da próstata
No início do tratamento, observaram-se alguns casos de agravamento transitório dos sintomas,
principalmente dores ósseas. Por este motivo, a vigilância médica deve ser mais intensa nas primeiras semanas de tratamento, sobretudo nos doentes com situação obstrutiva das vias excretórias e nos que apresentem metástases vertebrais (ver Efeitos Secundários). Pela mesma razão, não se aconselha a utilização deste produto em indivíduos que apresentem sinais premonitórios de compressão medular.

Endometriose

Deve-se confirmar que a doente não se encontra grávida antes de iniciar o tratamento. Precauções de utilização
Pode ser necessário um ajuste de dose em doentes sob medicação anti-hipertensora.

Carcinoma da próstata

Pode-se ser útil comprovar periodicamente a testosteronémia, a qual não deve nunca exceder 1 ng/ml. A resposta terapêutica pode ser avaliada a nível ósseo por exame cintigráfico e/ou tomografia. O tamanho da próstata deve ser avaliado por toque rectal, ecografia e/ou tomografia.

Endometriose

A administração de DECAPEPTYL LP 11,25 mg pode originar impedir o aparecimento da menstruação. Não é normal ocorrer hemorragias durante o tratamento, excepto no primeiro mês. A função ovárica é retomada após se terminar o tratamento e a primeira menstruação aparece em média 134 dias após a última injecção. Assim, devem-se tomar medidas contraceptivas aos 15 dias após se terminar o tratamento, isto é três meses e meio após a injecção.

UTILIZAÇÃO EM CASO DE GRAVIDEZ E DE LACTAÇÃO
Gravidez
Os dados actualmente disponíveis sobre os efeitos deste tipo de medicamento não são suficientes para avaliar as consequências de uma exposição durante a gravidez.
Lactação
Como não existem informações sobre a passagem deste produto para o leite materno nem sobre os possíveis efeitos sobre os bebés que estão a ser amamentados, este medicamento não deve ser utilizado durante o aleitamento.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
Nenhum.

POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Carcinoma da próstata
Uma injecção intramuscular de DECAPEPTYL LP 11,25 mg cada três meses.
A suspensão das microsferas no meio específico deve ser realizada imediatamente antes da injecção, agitando o frasco suavemente até se obter uma mistura leitosa.
Endometriose
Uma injecção intramuscular de DECAPEPTYL LP 11,25 mg cada 3 meses. O tratamento deve ser iniciado durante os primeiros cinco dias do ciclo menstrual.
Duração do tratamento: esta depende da gravidade inicial da endometriose e das alterações observadas a nível clínico (funcionais e anatómicas) durante o tratamento. Em princípio, a endometriose deve ser tratada durante pelo menos 3 meses e no máximo durante 6 meses. Não se recomenda um segundo curso de tratamento com triptorrelina ou qualquer outro análogo da LHRH.
Puberdade precoce
Uma injecção intramuscular de DECAPEPTYL LP 11,25 mg cada 3 meses.

SOBREDOSAGEM
Não aplicável.

No caso de detectar efeitos indesejáveis não descritos neste folheto, deve comunicá-los de imediato ao seu médico ou farmacêutico.
Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar este produto a uma temperatura inferior a 25°C.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: Agosto de 2005

Categorias
Electrólitos

Decan bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Decan e para que é utilizado

2. Antes de utilizar Decan

3. Como utilizar Decan

4. Efeitos secundários possíveis

5. Como conservar Decan

6. Outras informações

Decan, concentrado para solução para perfusão

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico ou equipa de enfermagem.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

1. O QUE É DECAN E PARA QUE É UTILIZADO

Decan é um concentrado para solução para perfusão.

Contém 10 oligoelementos essenciais (ferro, cobre, manganésio, zinco, flúor, cobalto, iodo, selénio, crómio, molibdénio).

Estes oligoelementos são considerados essenciais porque o corpo não os consegue sintetizar, embora precise deles em quantidades muito reduzidas para funcionar correctamente.

Decan é utilizado para fornecer oligoelementos a adultos que necessitam de alimentação intravenosa.

2. ANTES DE UTILIZAR DECAN

Não utilize Decan e informe o seu médico se:

tem alergia (hipersensibilidade) a qualquer um dos componentes de Decan (Consulte a secção 6 deste folheto). o seu peso corporal é inferior a 40 kg.

tem um nível excepcionalmente elevado de qualquer um dos componentes do medicamento no sangue. (Em caso de dúvidas, fale com o seu médico). tem colestase pronunciada (amarelecimento da pele ou do branco dos olhos, causado por um problema hepático ou do sangue).

tem um excesso de cobre (doença de Wilson) ou de ferro no corpo (hemocromatose).

Decan não pode ser utilizado em crianças.

Tome especial cuidado com Decan e informe o seu médico se: tem problemas renais,

tem problemas hepáticos como colestase ligeira (função hepática alterada com amarelecimento da pele e do branco dos olhos), recebeu sucessivas transfusões de sangue,

O nível de oligoelementos no sangue deve ser monitorizado regularmente durante o tratamento.

O seu médico irá adaptar a dosagem de Decan.

Ao tomar Decan com outros medicamentos

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento

Deve informar o seu médico ou enfermeiro desde o início, como para qualquer medicamento:

Se está grávida ou pensa que poderá estar grávida, Ou se está a amamentar.

Decan não deve ser utilizado durante a gravidez e aleitamento, a menos que o médico o considere estritamente necessário.

3. COMO UTILIZAR DECAN

Decan destina-se apenas a doentes adultos.

Decan será administrado por via intravenosa (numa veia).

Para mais informações sobre como utilizar este medicamento, fale com o seu médico. Dosagem

O seu médico irá determinar a dosagem adequada para si.

A dose diária recomendada é um frasco (40 ml) de Decan. O seu médico poderá administrar-lhe até 2 frascos por dia. Decan será diluído antes da utilização.

Se receber mais Decan do que deveria

A quantidade de oligoelementos em Decan está consideravelmente abaixo dos níveis tóxicos conhecidos. Assim sendo, a sobredosagem é altamente improvável. Caso se suspeite de sobredosagem, o seu médico interromperá o tratamento com Decan e fará os testes laboratoriais necessários.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Decan pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Podem observar-se reacções alérgicas após a injecção de soluções que contenham ferro.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

5. COMO CONSERVAR DECAN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Decan após o prazo de validade impresso no rótulo e embalagem exterior após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 25°C. Não congelar.

Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.

Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.

Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Decan As substâncias activas são:

Em 40 ml de Decan

Ferro (Fe) 1,00 mg

Cobre (Cu)

Manganês (Mn) Zinco (Zn) Flúor (F) Cobalto (Co) Iodo (I)

Selénio (Se) Molibdénio (Mo) Crómio (Cr)

0,48 mg

0,20 mg

10,00 mg 1,45 mg

1,47 microg 1,52 microg

0,070 mg

0,025 mg

0,015 mg

Os outros componentes são glucono-delta-lactona e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Decan e conteúdo da embalagem:

Decan é uma solução transparente, límpida e ligeiramente amarelada.

Decan é embalado num frasco de vidro transparente com 40 ml de solução.

Tamanhos da embalagem 40 ml x 1 unidade 40 ml x 25 unidades

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Para quaisquer informações sobre Decan, queira contactar o Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Baxter Médico Farmacêutica, Lda Sintra Business Park

Zona Industrial da Abrunheira, Edifício 10 2710-089 Sintra – Portugal

Fabricante

Laboratoire Aguettant, 1 rue Alexander Fleming 69007 Lyon – França

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Grécia: Deskan

Itália, Polónia: Decaven

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais dos cuidados de saúde:

Composição Qualitativa e Quantitativa

Composição por 1000 ml de Decan

Gluconato ferroso, 2H20 216 mg

Gluconato de cobre 85 mg

Gluconato de manganésio 40,5 mg

Gluconato de zinco, 3H20 1949 mg

Fluoreto de sódio Gluconato de cobalto (II), 2H20 Iodeto de sódio Selenito de sódio, 5H20 Molibdato de amónio, 4H20 Cloreto de crómio, 6H20 Densidade Osmolalidade Osmolaridade

80 mg 0,303 mg 0,045 mg

5,83 mg 1,15 mg

1,92 mg

1,00

19 mOsmol/kg de água 17,6 mOsmol/litro

Conteúdo por frasco de 40 ml

Ferro (Fe) 1,00 mg

Cobre (Cu) 0,48 mg

Manganês (Mn) 0,20 mg

Zinco (Zn) 10,00 mg

Flúor (F) 1,45 mg

Cobalto (Co) 1,47 microg

Iodo (I) 1,52 microg

Selénio (Se) 0,070 mg

Molibdénio (Mo) 0,025 mg

Crómio (Cr) 0,015 mg

Lista dos excipientes: Glucono-delta-lactona e água para preparações injectáveis.

Descrição da solução

Solução transparente, límpida e ligeiramente amarelada.

Posologia e modo de administração Apenas para adultos.

A dose diária recomendada em doentes com necessidades básicas a moderadamente aumentadas é de um frasco (40 ml) de Decan.

No caso de necessidades consideravelmente elevadas de oligoelementos (como queimaduras extensas, pacientes com traumatismo grave por hipercatabolismo grave) podem ser administrados 2 frascos (80 ml) de Decan por dia, recomendando-se a monitorização dos valores dos oligoelementos no soro. Decan não deve ser administrado na sua apresentação actual.

Decan deve ser diluído de acordo com a osmolaridade final adequada. Por exemplo: 40 ml de Decan podem ser diluídos em pelo menos 250 ml de solução para perfusão de

Cloreto de Sódio a 0,9 %,

40 ml de Decan podem ser diluídos em pelo menos 500 ml de soluções para perfusão de Glucose de 5 % a 70 %. No caso de diluição de Decan em soluções de Glucose acima dos 20 %, a diluição não deve ser administrada individualmente, tendo em conta a osmolaridade final.

Decan também pode ser incluído deste modo em misturas para nutrição parentérica. Neste caso, deve tomar-se especial atenção à compatibilidade de ambos os produtos.

Incompatibilidades

Decan não pode ser utilizado como veículo para outros fármacos.

Decan, como outras soluções de oligoelementos, não pode ser adicionado directamente a soluções de fosfato inorgânico (aditivo).

A degradação de ácido ascórbico nas misturas para nutrição parentética é acelerada pelos oligoelementos.

Prazo de Validade 2 anos.

Após a diluição, a estabilidade química e física em utilização foi demonstrada durante 24 h a 25°C.

De um ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizado imediatamente após a diluição ou adição. Se não for utilizado imediatamente, o tempo e condições de armazenamento antes da utilização são da responsabilidade do utilizador e não devem ultrapassar as 24 horas a 5°C, a menos que a diluição ou adição tenha ocorrido em condições assépticas controladas e validadas.

Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 25°C, não congelar.

Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. Natureza e conteúdo do recipiente

Frasco de vidro de 50 ml (vidro transparente/incolor tipo II) com 40 ml. Tamanho da embalagem: 40 ml x 1 unidade 40 ml x 25 unidades

Instruções de utilização, manipulação e eliminação (se apropriado)

Antes de utilizar, verifique se a solução é homogénea e se o frasco não está danificado nem apresenta pedaços de vidro.

Decan deve ser diluído ou misturado agitando ligeiramente durante a preparação, sob condições assépticas rigorosas, antes da perfusão. A solução para perfusão reconstituída deve ser inspeccionada visualmente antes da utilização. A solução deve ser administrada apenas se for transparente e não apresentar partículas.

Não guarde recipientes parcialmente utilizados e elimine todo o equipamento após utilização.

Deve assegurar-se da compatibilidade com soluções administradas em simultâneo através de uma cânula de entrada comum.

Este folheto foi aprovado pela última vez: 24-03-2009

Categorias
Felodipina + Ramipril

UNIMAX bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é UNIMAX e para que é utilizado
2.Antes de tomar UNIMAX
3.Como tomar UNIMAX
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de UNIMAX

UNIMAX® (felodipina + ramipril)

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si.
Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

O nome do seu medicamento é UNIMAX e apresenta-se sob a forma farmacêutica de comprimidos de libertação prolongada.

As substâncias activas são felodipina e ramipril.

Cada comprimido de contém 5 mg de felodipina e 5 mg de ramipril. UNIMAX contém também outros ingredientes não activos.
Estes são: celulose microcristalina, hiprolose, hipromelose, óxidos de ferro E172, lactose anidra, macrogol 6000, macrogol-glicol hidroxiestearato, amido de milho, parafina, galhato de propilo, silicato de alumínio e sódio, estearil fumarato de sódio e dióxido de titânio E171.

UNIMAX apresenta-se em embalagens de 14, 15, 28, 30, 49, 50, 56, 98, 100, 10 x 49 ou 250 comprimidos. É possível que nem todas as apresentações sejam comercializadas.

Classificação Farmacoterapêutica (F.H.N.M.): 3.4 Medicamentos anti-hipertensores.

O titular da autorização de introdução no mercado é AZ Farma Produtos Farmacêuticos, Lda.Rua Humberto Madeira, 7, Valejas, 2745-663 Barcarena.

1. O QUE É UNIMAX E PARA QUE É UTILIZADO

A felodipina pertence a um grupo de medicamentos designados por antagonistas do cálcio. O ramipril pertence a um grupo de medicamentos designados por inibidores da enzima de conversão da angiotensina. Esta combinação, essencialmente desenvolvida
para o tratamento da hipertensão arterial, actua através da redução da resistência dos pequenos vasos sanguíneos.

UNIMAX está indicado no tratamento da hipertensão arterial.

Se sofre de hipertensão (pressão arterial alta), saiba que está predisposto a sofrer de problemas como doenças cardíacas, doenças renais e trombose. O tratamento da hipertensão arterial é efectuado com o intuito de reduzir a pressão arterial e de reduzir as probabilidades de sofrer destes problemas.

2. ANTES DE TOMAR UNIMAX

Não tome UNIMAX se:
teve alguma reacção alérgica à felodipina (ou outra dihidropiridina), ao ramipril ou outros inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), ou a qualquer dos excipientes de UNIMAX. Se sim, poderá sofrer de uma reacção semelhante se tomar este medicamento;
alguma vez teve algum inchaço, por exemplo dos lábios, olhos, língua ou garganta. Se sim, isso poderá ter sido um angioedema e, o uso de UNIMAX poderá aumentar o risco de sofrer de uma situação mais grave;
sofrer de insuficiência cardíaca, enfarte agudo do miocárdio (ataque cardíaco), angina de peito ou trombose;
sofrer de doença grave da artéria renal, por exemplo estenose da artéria renal grave em ambos os rins. Se sim, ao tomar UNIMAX pode agravar o funcionamento do rim; efectuar diálise. Se por algum motivo necessitar de efectuar uma diálise ou hemofiltração (processo semelhante) o seu médico deverá ser informado de que está a tomar UNIMAX, para que possa escolher uma técnica diferente, de modo a prevenir a ocorrência de reacções de hipersensibilidade graves; tiver de se submeter a um procedimento especial (conhecido por aférese das lipoproteínas de baixa-densidade) para baixar a sua gordura no sangue. Se sim, tomar UNIMAX poderá provocar-lhe uma reacção alérgica durante este procedimento; estiver grávida, a tentar engravidar ou se estiver a amamentar. Se sim, tomar UNIMAX poderá prejudicar o seu bebé.

UNIMAX não deve ser tomado por pessoas com doença renal ou hepática grave e crianças.

Tomar UNIMAX com outros medicamentos:
Antes de tomar este medicamento, informe o seu médico ou farmacêutico, de todos os medicamentos que está a tomar ou que tenha tomado recentemente, incluindo aqueles que comprou sem receita médica. Isto porque os efeitos de UNIMAX ou de outros medicamentos (alguns dos quais se encontram listados a seguir) podem ser alterados, ou podem provocar efeitos secundários. Caso esteja a tomar outros medicamentos, pode ser necessário a realização de mais exames.
O efeito de UNIMAX sobre a pressão arterial pode ser aumentado se o tomar com: Diuréticos, medicamentos que utilize para baixar a pressão arterial e medicamentos que tenham como efeito indesejável a diminuição da pressão arterial; Cimetidina (normalmente prescrita para reduzir a acidez no estômago); Eritromicina, itraconazole e cetoconazole (para o tratamento de infecções); Toranja ou sumo de toranja; Álcool.

O efeito de UNIMAX sobre a pressão arterial pode ser reduzido se o tomar com: Fenitoína, carbamazepina e barbitúricos (usados para o tratamento da epilepsia, espasmos e convulsões; os barbitúricos são também usados como medicamentos para dormir);
Rifampicina (para o tratamento da tuberculose).
Ácido acetilsalicílico (aspirina), ibuprofeno e outros AINES (medicamentos anti-inflamatórios não esteróides) que aliviam a dor e a inflamação;
Efedrina (usado frequentemente na congestão nasal), adrenalina (usado frequentemente no tratamento da asma) e outros medicamentos denominados simpaticomiméticos que actuam a nível do coração e dos vasos sanguíneos; Sal (regime alimentar com elevada ingestão de sal).

UNIMAX pode afectar a quantidade de células sanguíneas se o tomar com: Alopurinol (para o tratamento da gota);
Imunosupressores (usados frequentemente na artrite reumatóide ou após transplantes de órgãos);
Glucocorticóides (esteróides);
Procainamida (para o tratamento de distúrbios do ritmo cardíaco); Citotóxicos (citostáticos – usados no tratamento de cancro); Outros medicamentos que possam reduzir o número de células sanguíneas.

A concentração sérica de Lítio pode aumentar se tomar UNIMAX com: Preparações à base de lítio (usado no tratamento de doenças maníaco-depressivas).

A concentração sérica de potássio pode aumentar se tomar UNIMAX com: Sais de potássio;
Alguns diuréticos que provocam aumento de potássio no sangue, por exemplo amiloride, espironolactona, triamtereno; Heparina.

O tratamento antidiabético poderá ser potenciado se tomar UNIMAX com: Insulina, glibenclamida e outros medicamentos para a diabetes mellitus.

O tratamento concomitante com UNIMAX poderá afectar os níveis de tacrolimus no sangue (um fármaco normalmente administrado para prevenir a rejeição de órgãos transplantados, p.ex., rim ou fígado).
Antes de tomar um novo medicamento, pergunte ao seu médico ou farmacêutico se este se encontra inserido num dos grupos acima citados.

Tome especial cuidado com UNIMAX
Certas doenças que pode ter ou já ter tido podem requerer um cuidado especial antes ou durante a administração de UNIMAX. Por isso, antes de usar este medicamento deve informar o seu médico se:
sofre de hipertensão grave, de insuficiência cardíaca, de doença renal ou doença hepática;
sofre de alguma perturbação das artérias que irrigam o coração ou o cérebro; está a tomar lítio, diuréticos ou se perdeu grandes quantidades de sal e de água, por exemplo, devido a um episódio grave de vómitos ou diarreia, ou através de sudação intensa.
tiver de ser submetido a uma cirurgia ou anestesia, a terapia de dessensibilização ou tratamento extracoroporal (diálise ou hemofiltração).

Tomar UNIMAX com alimentos e bebidas
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com uma quantidade suficiente de líquido e, podem ser ingeridos sem alimentos ou a seguir a uma refeição ligeira pobre em gorduras ou em hidratos de carbono.

Os comprimidos não devem ser divididos, esmagados ou mastigados.

O efeito antihipertensivo de UNIMAX poderá ser reduzido devido a um aumento da ingestão de sal no regime alimentar e, agravado pela utilização simultânea de álcool.

Gravidez e aleitamento:
Não tome UNIMAX se estiver grávida ou a amamentar, pois pode prejudicar o seu bebé.
Certifique-se de que não se encontra grávida antes de tomar UNIMAX;
Durante a medicação com UNIMAX, deverá tomar as precauções adequadas para não
engravidar;
Se engravidar ou se suspeita que está grávida, suspenda a medicação com UNIMAX e informe o seu médico imediatamente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Ao iniciar o tratamento com UNIMAX ou no caso do seu médico lhe aumentar a dose, poderá sofrer de alguns efeitos indesejáveis tais como vertigens ou tonturas como consequência da redução da pressão arterial. Estes efeitos indesejáveis podem reduzir a sua capacidade de concentração e reacção. Isto pode constituir um risco se estiver a conduzir um automóvel ou operar com máquinas ou em situações semelhantes.

3. COMO TOMAR UNIMAX

Siga as instruções do seu médico no que se refere à quantidade e frequência da toma de UNIMAX.

Os comprimidos são administrados por via oral.

A dose inicial habitual é um comprimido, uma vez por dia. O seu médico pode recomendar-lhe mais tarde um aumento da dose. A dose máxima recomendada é de 2 comprimidos de UNIMAX uma vez por dia.

Tome UNIMAX comprimidos com meio copo de água ou outro líquido. Os comprimidos não devem ser divididos, esmagados ou mastigados. Pode tomar o comprimido sem alimentos ou após uma refeição ligeira pobre em gorduras ou hidratos de carbono. Se estiver a tomar diuréticos, o seu médico poderá reduzir a dose ou pedir que pare de os tomar quando iniciar o tratamento com UNIMAX.

Se tomar mais UNIMAX do que deveria:
Se por engano tiver tomado o dobro da dose prescrita, poderá sentir vertigens e tonturas devido à diminuição da pressão arterial. Se tiver algum destes sintomas, informe o seu médico. Se tomar mais do que o dobro da dose prescrita, informe o seu médico imediatamente. Ele dir-lhe-á o que fazer.

Caso se tenha esquecido de tomar UNIMAX:
Prossiga o tratamento tomando a dose seguinte como é habitual. Não tome uma dose adicional para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Tal como se verifica com todos os medicamentos, UNIMAX poderá, ocasionalmente, ter efeitos secundários.

Os efeitos secundários que podem surgir durante a toma de UNIMAX encontram-se descritos a seguir de acordo com o seu grau de frequência: “Frequente” (>1/100); “Pouco Frequente” (>1/1000, <1/100); “Raro” (>1/10000, <1/1000); “Muito Raro” (<1/10000).

Aparelho Circulatório (coração e vasos)
Frequentes: Rubor, inchaço dos membros inferiores (edema periférico), palpitações, dores de cabeça.
Pouco Frequentes: Batimento cardíaco sentido e rápido (taquicardia, palpitação), vertigens, problemas de equilíbrio, zumbidos, cansaço, fraqueza, torpor, tonturas, inércia.
Raros: Baixa de tensão (Hipotensão), angina de peito, irregularidade do batimento cardíaco (arritmia cardíaca), nervosismo, depressão, cansaço, perturbações do sono, tremores, confusão, ansiedade, perturbações visuais (por exemplo visão turva), aumento de sudação, distúrbios de audição.
Muito Raros: Doença aguda do coração, ataque cardíaco (enfarte do miocárdio), trombose, palidez. Poderá ainda experimentar entorpecimento ou desconforto em alguns dedos das mãos ou pés (fenómeno de Raynaud). Se já sofre destes sintomas, estes poderão agravar-se.

Aparelho Respiratório Frequentes: Tosse seca irritativa.
Raros: Sinusite, bronquite, asma, falta de ar (dispneia), congestão nasal. broncospasmo.

Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição Raros: Perda de apetite. Muito Raros: hiperglicémia.

Pele e Tecidos Subcutâneos
Pouco Frequentes: Comichão (prurido), inchaço dos lábios, olhos, pele e garganta ( angioedema), urticária.
Raros: Inchaço profundo da língua ou garganta, originando problemas respiratórios ( angioedema). Outro tipo de reacções alérgicas como por exemplo reacções cutâneas ou respiratórias ou uma diminuição acentuada da pressão arterial (reacções anafilactóide/anafiláctica).
Muito Raros: Agravamento de psoríase, eritema multiforme, sensibilidade ao Sol, dor ao engolir (síndroma Steven-Johnson), descamação extensa da pele, perda do cabelo e das unhas.

Aparelho Digestivo
Pouco Frequentes: Náusea, dor abdominal, aumento de enzimas hepáticas e bilirrubina no sangue, icterícia.
Raros: Vómito, secura da boca, desconforto abdominal, distúrbio digestivo, obstipação, diarreia, aumento dos níveis das enzimas pancreáticas no sangue, inflamação da língua, boca e outras partes do sistema digestivo, perturbações do estômago, aumento das enzimas pancreáticas no sangue e inchaço das gengivas (isto poderá ser prevenido com uma higiene bucal regular).
Muito Raros: Doença hepática grave, inflamação do pâncreas, lesão grave do fígado com, por exemplo, coloração amarela da pele e mucosa dos olhos (icterícia), sensação de mal estar, aumento das gengivas e sua inflamação (hiperplasia gengival, gengivite), inflamação da língua e da boca (glossite), redução da função renal que poderá levar a insuficiência renal, redução da quantidade de sódio no sangue, aumento de perda de proteínas na urina (apenas se já sofreu desta situação). Pode ser necessário um aumento de ingestão de água.

Sistema Linfático e Sanguíneo
Raros: Redução dos glóbulos vermelhos e conteúdo da hemoglobina, dos glóbulos brancos, das plaquetas sanguíneas, reacção alérgica grave (anafilaxia). Muito Raros: Diminuição de todas as células sanguíneas, aumento dos glóbulos brancos (eosinofilia), elevação da VS, que pode ser um sinal de, por exemplo, agranulocitose,
pancitopénia ou anemia hemolítica grave. Sintomas destas reacções incluem febre, garganta irritada, úlceras inflamatórias, por exemplo na boca, garganta, ânus e áreas genitais, palidez, cansaço ou tendência para formar hematomas e sangrar facilmente. É mais provável que venha a sofrer de reacções secundárias sanguíneas se o seu rim não estiver a funcionar correctamente ou, se sofre de doenças do tecido conjuntivo tais como lúpus eritematoso ou esclerodermia, ou se estiver a tomar medicamentos que diminuam o número de algumas células sanguíneas.

Estado Geral, Sistema Nervoso Central, Olhos e Ouvido Frequentes: Dor de cabeça.
Pouco Frequentes: Conjuntivite, cansaço, fraqueza, sonolência, sensação de vazio cerebral, tontura, perturbação do equilíbrio, tempo de reacção perturbado, sensação de encortiçamento (parestesia).
Raros: Distúrbio visual, zumbido, sudação, desmaio (síncope), tremor, alteração do cheiro e do sabor. Muito Raros: Febre.

Aparelho Reprodutor e da Mama
Raros: Disfunção eréctil transitória, impotência, perda de interesse sexual. Muito Raros: Ginecomastia.

Músculo-esqueléticos, do tecido conjuntivo
Raros: Cãibras, dor nas articulações e muscular (artralgia e mialgia). Muito Raros: Inflamação do músculo (miosite).

Distúrbios Psiquiátricos
Raros: Nervosismo, humor deprimido, confusão, perturbação do sono, redução da vontade de ter relações sexuais.

Aparelho Urinário e Equilíbrio Electrolítico
Pouco Frequentes: Aumento da ureia e da creatinina no sangue.
Raros: Aumento do potássio no sangue.
Muito Raros: Redução do sódio no sangue, micção frequente.

Se sentir alguns destes sintomas ou qualquer sintoma não habitual ou não esperado, contacte o seu médico ou farmacêutico.

Alguns efeitos secundários raros poderão tornar-se graves ou colocarem a vida em perigo. Estes englobam o angioedema grave e alguns efeitos alérgicos cutâneos, renais, hepáticos e sanguíneos. Alguns destes efeitos secundários podem começar com sintomas ligeiros.

Se sofrer de alguma reacção súbita ou inesperada a UNIMAX, suspenda imediatamente a medicação e contacte o seu médico imediatamente. Não volte a tomar UNIMAX a não ser por indicação do seu médico.

5. CONSERVAÇÃO DE UNIMAX

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não conservar acima de 30°C. Conservar na embalagem de origem.
Não utilize UNIMAX após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.
Não se esqueça de devolver ao seu farmacêutico quaisquer comprimidos que não tenha utilizado.

Este folheto informativo foi revisto em: 23-10-2006

Redoxon bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Redoxon
2. Para que é utilizado o Redoxon
3. Antes de tomar Redoxon
4. Como tomar Redoxon
5. Efeitos indesejáveis possíveis
6. Como guardar o Redoxon

Redoxon

Vitamina C
Comprimido efervescente

1. O que é o Redoxon

A substância activa do Redoxon é a vitamina C (ácido ascórbico). Cada comprimido efervescente contém 1 g de ácido ascórbico.

Os outros ingredientes do Redoxon incluem: aspartamo, acessulfamo de potássio, sorbitol.

Os comprimidos efervescentes com sabor a laranja estão disponíveis nas seguintes embalagens: 15 comprimidos
efervescentes (em 1 tubo de 15 comprimidos efervescentes)
30 comprimidos efervescentes (em 2 tubos de 15 comprimidos efervescentes)

2. Para que é utilizado o Redoxon

Tratamento de doenças deficitárias em vitamina C.
Prevenção de carência em vitamina C que pode estar associada a crescimento, lactação, convalescença ou alimentação deficiente.

Quais as eventuais situações em que se pode ter carência em vitamina C ?

As vitaminas são nutrientes essenciais à vida. O organismo humano é incapaz de sintetizar as vitaminas, só podendo obtê-las pelos alimentos, em quantidades suficientes nos regimes bem equilibrados.
A vitamina C é essencial para o bom funcionamento do nosso organismo. Sabe-se que é necessária à formação do colagénio (proteína constituinte dos tecidos), à absorção intestinal do ferro e formação dos glóbulos vermelhos, tem um papel importante na cicatrização e imunidade (sistema de defesa às infecções) e funciona como antioxidante.

Existem situações em que o nosso organismo necessita de utilizar mais vitamina C do que habitualmente. O aumento das necessidades em vitamina C deve ser compensado por uma maior ingestão desta vitamina, de modo a evitar o aparecimento de uma carência.
As situações mais comuns que podem originar carência de vitamina C são o consumo de tabaco, constipações, doenças infecciosas e febre prolongada, cicatrização de feridas, doenças intestinais que diminuem a absorção digestiva das vitaminas, desequilíbrio alimentar.
A carência de vitamina C pode manifestar-se sob a forma de fraqueza e falta de apetite, maior susceptibilidade às infecções, dificuldade na cicatrização de feridas, pele áspera.
3. Antes de tomar Redoxon Não tome Redoxon

Se tem alergia à vitamina C ou a qualquer ingrediente do Redoxon.
Se sofre de cálculos renais associados a eliminação aumentada de ácido oxálico, de doenças associadas a retenção de ferro.
Se sofre de insuficiência renal grave ou se faz hemodiálise.

Tome os seguintes cuidados quando estiver a tomar Redoxon

Os diabéticos que usam testes de determinação urinária da glucose, devem parar de tomar o Redoxon alguns dias antes de realizarem o teste, uma vez que a vitamina C pode interferir no resultado.
Redoxon contém sódio, pelo que a sua administração não é recomendada em pessoas que devem reduzir a ingestão de sódio na alimentação.

Redoxon contém aspartamo como adoçante. O aspartamo é uma fonte de fenilalanina que pode ser prejudicial em pessoas com fenilcetonúria (doença do metabolismo, rara e hereditária). Se tem fenilcetonúria, fale com o seu médico antes de começar a tomar Redoxon.

Redoxon contém sorbitol, pelo que a sua administração não é recomendada em pessoas com intolerância à frutose.

Gravidez e aleitamento
Redoxon pode ser tomado durante a gravidez e durante o período de amamentação. Não deve exceder a dose recomendada.

Informações importantes sobre alguns ingredientes do Redoxon
Redoxon pode ser tomado por diabéticos. O valor calórico do Redoxon é reduzido: 14,2 KJ (3,4 Kcal).

4. Como tomar Redoxon

Adultos e adolescentes: um comprimido por dia.

Deite 1 comprimido efervescente num copo com água (cerca de 150 ml de água). Redoxon está pronto a beber quando o comprimido estiver completamente dissolvido. Não deve exceder a dose recomendada.

Nas crianças e nos doentes com insuficiência renal a dose deve ser inferior.

Caso se tenha esquecido de tomar Redoxon
Se se esqueceu de tomar uma dose de Redoxon, tome-a assim que se lembrar. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

5. Efeitos indesejáveis possíveis

Redoxon é bem tolerado mesmo em doses elevadas.
Estão descritos casos esporádicos de hipersensibilidade (alergia) à vitamina C.

Caso detecte efeitos indesejáveis não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

6. Como guardar o Redoxon

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Manter os tubos fechados.
Não utilizar o Redoxon após o prazo de validade indicado na embalagem com a designação “EXP”. Titular de Autorização de Introdução no Mercado:
Bayer Portugal, S.A. Rua Quinta do Pinheiro, 5 2795-653 CARNAXIDE

Data da última revisão do Folheto Informativo:01-03-2005

Categorias
Brometo de otilónio

Spasmomen bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Spasmomen e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Spasmomen
3. Como utilizar Spasmomen
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Spasmomen
6. Outras informações

Spasmomen 40 mg comprimidos Brometo de otilónio

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É SPASMOMEN E PARA QUE É UTILIZADO

Spasmomen tem como princípio activo o brometo de otilónio – p-[2-(n(otiloxi)-benzoil] aminobenzoato do brometo de N-dietil-metil-etilamónio – que é um composto dotado de intensa acção espasmolítica selectiva da musculatura lisa do aparelho digestivo.
Spasmomen está indicado no cólon irritável e nas situações hipercinéticas ou espásticas funcionais devidas a contracções patológicas das fibras musculares lisas intestinais.

2. ANTES DE UTILIZAR SPASMOMEN

Não utilize Spasmomen
– se tem hipersensibilidade (alergia) ao brometo de otilónio ou a qualquer outro componente de Spasmomen.

Tome especial cuidado com Spasmomen
Spasmomen deve ser usado com precaução em doentes com glaucoma, hipertrofia prostática e estenose pilórica.

Utilizar Spasmomen com outros medicamentos
Não são conhecidas interacções medicamentosas relacionadas com a
administração do Spasmomen .
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Na ausência de estudos da substância activa na gravidez e lactação, não se recomenda o uso de Spasmomen.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Spasmomen não interfere com a capacidade de conduzir veículos ou de utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Spasmomen
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem
intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO UTILIZAR SPASMOMEN

Utilizar Spasmomen sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com 0 seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Posologia média recomendada: 1 comprimido, 2 a 3 vezes por dia.

Se utilizar mais Spasmomen do que deveria
Não estão referidos casos de intoxicação com o brometo de otilónio. Em casos de sobredosagem, instituir uma terapêutica sintomática e de suporte.

Caso se tenha esquecido de utilizar Spasmomen
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Spasmomen pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Em doses consideradas terapêuticas, Spasmomen não provoca os efeitos colaterais graves descritos para a atropina. Raramente poderão ocorrer: vertigens, náuseas, vómitos, mal-estar epigástrico, cefaleias e astenia.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR SPASMOMEN

Não conservar acima de 30 ° C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Spasmomen após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Spasmomen
– A substância activa é o brometo de otilónio
– Os outros componentes são: amido de arroz, lactose, amido glicolato de sódio, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio (E171), polietilenoglicol e talco.

Qual o aspecto de Spasmomen e conteúdo da embalagem Spasmomen está disponível em embalagens de 20 e 60 comprimidos. Titular da Autorização de Introdução no Mercado A. Menarini Portugal-Farmacêutica, S.A. Quinta da Fonte
Rua dos Malhões, n° 1 – Edifício D Manuel I – Piso 2A 2770-071 Paço de Arcos Portugal

Fabricante Berlin-Chemie A.G. Glienicker Weg 125 D-12489 Berlin Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em:04-07-2008