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Cloromadinona Etinilestradiol

Clarissa Cloromadinona + Etinilestradiol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Clarissa e para que é utilizado
2. Antes de tomar Clarissa
3. Como tomar Clarissa
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Clarissa
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Clarissa 2 mg + 0,03 mg Comprimidos revestidos por película
Acetato de cloromadinona + Etinilestradiol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar um efeito secundário nãomencionado neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É CLARISSA E PARA QUE É UTILIZADO

Clarissa é um contraceptivo hormonal oral e é usado para prevenir a gravidez.

Cada comprimido contém uma pequena quantidade de duas hormonas femininas,denominadas acetato de cloromadinona (uma progesterona) e etinilestradiol (umestrogénio). Os medicamentos contendo duas hormonas são denominados contraceptivosorais combinados (COC ou pílula combinada). Cada um dos 21 comprimidos revestidosincluídos num blister de 1 ciclo contém a mesma quantidade de ambas as hormonas.

Tal como os outros contraceptivos orais, Clarissa inibe a ovulação. Faz também com queo muco no colo do útero fique mais espesso, de modo que o esperma não consegueatravessá-lo e altera a parede do útero prevenindo o crescimento do ovo.

Clarissa enquadra-se na classe das ?preparações monofásicas?.

Clarissa, como todos os contraceptivos orais, não protege contra a infecção pelo VIH
(SIDA) ou qualquer outra doença transmitida sexualmente.

2. ANTES DE TOMAR CLARISSA

Não tome Clarissa

Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas etinilestradiol e acetato decloromadinona ou a qualquer outro componente de Clarissa;
Se sofre ou sofreu de alguma doença que afecta a circulação: em particular, as situaçõesrelacionadas com tromboses (formação de coágulos) nas veias das pernas (trombosevenosa profunda), dos pulmões (embolia pulmonar), do coração (enfarte do miocárdio),ou acidente vascular cerebral (causado por coágulo sanguíneo ou ruptura de um vasosanguíneo no cérebro);
Se apresenta ou apresentou uma condição que possa ser um sinal de um coágulo nosangue, flebite (inflamação das veias) ou sintomas de embolismo, tais como dor súbitalancinante, dor no peito ou aperto ao respirar;
Se for forçada a estar imobilizada durante um longo período de tempo (p.e. no caso de teruma perna ou as pernas engessadas após acidente) ou se está prevista uma cirurgia (pelomenos 4 dias antes da data prevista para a operação); o seu médico decidirá se podereiniciar a toma de Clarissa após iniciar a mobilização;
Se está grávida;
Se sofre de diabetes mellitus com alterações nos vasos sanguíneos ou se sofre de diabetesmellitus não controlada;
Se tem hipertensão arterial difícil de controlar ou se a sua pressão arterial tem elevaçõesbruscas (valores constantemente acima de 140/90 mm Hg);
Se sofre ou sofreu de doença hepática como hepatite (inflamação do fígado), ou deicterícia e as funções hepáticas ainda se apresentam alteradas.
Se tiver ou tenha ocorrido, especialmente durante uma gravidez ou tratamento anteriorcom estrogénios, colestase (interrupção do fluxo biliar) ou purido generalizado
(comichão);
Se apresenta níveis elevados de bilirrubina (p.e. síndroma de Dubin-Johnson ou síndromade Rotor, alterações do fluxo biliar);
Se sofre ou sofreu de um tumor do fígado;
Se apresenta dor intensa na porção superior do abdómen, fígado aumentado ou sinais dehemorragia digestiva;
Se ocorrer porfíria (uma espécie de alteração herdada ou adquirida que conduz a umaperturbação do pigmento sanguíneo);
Se sofre ou sofreu de um tumor maligno que pode desenvolver-se sob a influência dashormonas sexuais (por exemplo cancro da mama ou do útero);
Se sofre de perturbações graves nos níveis de gorduras no sangue (colesterol etriglicéridos);
Se sofre ou sofreu de pancreatite (inflamação do pâncreas) associada a valores elevadosde triglicéridos no sangue;
Se sofrer pela primeira vez ou cumulativa dor de cabeça forte não habitual;
Se tem antecedentes de enxaqueca acompanhada por exemplo de sintomas visuais,perturbação da fala ou fraqueza e adormecimento de algumas partes do corpo (vertambém secção ?Precauções especiais?);
Se ocorrer perturbações súbitas sensoriais (por exemplo, distúrbios visuais ou audiçãodeficiente);
Se apresentar perturbações do movimento (em particular paralisia);
Se sentir aumento de frequência das crises convulsivas;
Se sofrer de depressão grave;

Se sofrer de otosclerose (perturbação do ouvido interno que leva a surdez progressiva);
Em caso de ausência inexplicável de ciclo menstrual;
Se tiver um crescimento anormal das membranas internas do útero (hiperplasia doendométrio);
Se ocorrer hemorragia vaginal inexplicável.

Um factor de risco grave ou múltiplos factores de risco para trombose arterial ou venosapodem constituir uma contra-indicação (ver ?Tome especial cuidado com Clarissa?)
O seu médico decidirá se existe alguma razão para não tomar Clarissa.

Tome especial cuidado com Clarissa
Contacte o seu médico antes de tomar este medicamento, se apresentar alguma dasseguintes condições:
Se fumar.
Se tiver mais de 35 anos.
Se tiver uma pressão arterial alta
Se tiver níveis aumentados de gordura no sangue (por exemplo colesterol, triglicéridos oulipoproteínas)
Se tiver peso a mais (índice de massa corporal superior a 30 kg/m2)
Se tiver familiares próximos (pais ou irmãos) que sofreram coagulação sanguínea
(trombose) em jovens
Se sofre de distúrbios de coagulação sanguínea
Se tem algum problema no seu coração (perturbação valvular, um distúrbio do batimentocardíaco)
Se sofre de diabetes mellitus

Se apresentar uma das seguintes condições, poderá também necessitar de um especialcuidado do seu médico:
Se sofre de epilepsia
Se sofre de esclerose múltipla (uma doença auto-imune)
Se sofre de cãibra muscular intensa (tetania)
Se sofre de asma
Se os seus rins ou coração não funcionarem bem (insuficiência cardíaca ou renal)
Se sofre de Coreia de Syndenham (uma doença nervosa em que ocorrem súbitosmovimentos corporais)
Se sofre de doenças do fígado
Se sofre de doença auto-imune (incluindo lúpus eritematoso sistémico)
Se sofre de endometriose (condição caracterizada pelo crescimento benigno por trás oudo lado de fora do útero de tecido semelhante ao endométrio, tecido que normalmentereveste o útero
Se sofre de veias varicosas
Se sofre de um tumor benigno do útero (mioma)
Se sofre de mastopatia (nódulos não cancerígenos na mama)
Se sofreu de herpes gestacional (erupção cutâneo com vesículas) numa gravidez anterior
Se sofre de depressão
Se sofre de doença de Crohn ou colite ulcerosa (doença inflamatória do intestino)

Se alguma destas condições se aplicar a si, deve informar o seu médico antes de iniciar atoma deste medicamento.
Se alguma destas condições se desenvolver ou se agravar durante a toma do medicamentodeve contactar o seu médico. O seu médico decidirá se deve continuar a tomar omedicamento.

Contraceptivos orais combinados (COC) e Trombose e outras doenças vasculares
Considera-se que a toma de contraceptivos orais combinados está associada a umaumento do risco de formação de coágulos sanguíneos nas veias e artérias. Isto poderácausar um ataque cardíaco, um acidente vascular cerebral, uma trombose venosaprofunda ou um embolismo pulmonar. Contudo, estes acontecimentos são raros durante aadministração de contraceptivos orais.

O tratamento apropriado das doenças mencionadas pode diminuir o risco de trombose.

Consulte imediatamente o seu médico se sentir os seguintes possíveis sinais de tromboseou embolia pulmonar:
Dor forte ou inchaço das pernas
Dor súbita e forte no peito que se pode irradiar para o braço esquerdo
Falta de ar
Tosse súbita não usual;
Dor de cabeça intensa, inesperada ou prolongada ou crise de enxaqueca;
Perda parcial ou total da visão ou visão dupla
Dificuldade em falar ou encontrar as palavras apropriadas;
Tonturas ou sensação de desmaio
Debilidade ou entorpecimento de um lado do corpo;
Perturbações nos movimentos;
Forte dor abdominal

Outras doenças que afectam a circulação são a diabetes mellitus, lúpus eritematososistémico (uma doença do sistema imunitário), síndroma hemolítica urémica (uma doençado sangue que causa alterações no rim), doenças inflamatórias crónicas do intestino
(doença de Crohn e colite ulcerosa) e anemia falciforme.

Tabagismo aumenta o risco de efeitos adversos cardiovasculares graves associados acontraceptivos orais combinados (COC). Este risco aumenta com a idade e número decigarros consumidos e é muito pronunciado em mulheres com mais de 35 anos. Mulheresfumadoras com mais de 35 anos devem usar outros métodos contraceptivos.

Contraceptivos orais combinados (COC) e outras condições/doenças
Os contraceptivos orais podem aumentar o risco de desenvolvimento de certos cancros
(por exemplo, tumor cervical, cancro da mama, tumores hepáticos). Os cancros do fígadopodem provocar hemorragias internas graves. Contacte imediatamente o seu médico sesentir dores fortes não habituais no abdómen.

Raramente, pode ocorrer cloasma (manchas pigmentares castanhas douradas, tambémchamado de ?pano da gravidez?, especialmente na face), durante a toma de COC. Nestecaso evite a exposição directa à luz solar ou radiação ultravioleta.

Exames médicos
Ante de iniciar a toma de Clarissa, o seu médico deve fazer-lhe um exame geral eginecológico e excluir uma gravidez. Tendo em atenção as contra-indicações eprecauções, irá decidir se Clarissa está indicado para o seu caso. Estes exames devem serrepetidos todos os anos.

Eficácia
Se não tomar regularmente o contraceptivo, ou se vomitar ou tiver diarreia após a tomade Clarissa (ver secção 3 ?O que fazer no caso de vómitos ou diarreia grave?), ou seestiver a tomar ao mesmo tempo outros medicamentos (ver ?Ao tomar com outrosmedicamentos?) a eficácia pode estar reduzida.

Hemorragia entre os ciclos
Durante os primeiros meses a tomar Clarissa, pode ocorrer hemorragias inesperadasirregulares (hemorragias intra-cíclicas/spotting). Se a hemorragia persistir mais de 3meses, ou se reaparecer após alguns meses regulares, o seu médico irá investigar a causa.

A ocorrência de hemorragias intra-cíclicas pode também ser um sinal de diminuição daeficácia contraceptiva.

O que fazer se não ocorrer hemorragia na semana de intervalo
É possível que não ocorra hemorragia na semana de intervalo. Se tomou correctamentetodos os comprimidos (ver secção 3), se não tiver vomitado ou tido diarreia grave e senão tomou outros medicamentos, é pouco provável que esteja grávida. Se não tomou oscomprimidos de acordo com as indicações antes da hemorragia esperada, pode estargrávida. Contacte o seu médico para excluir uma gravidez. Não comece uma novaembalagem até ter a certeza que não está grávida.

Ao tomar Clarissa com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado, recentemente,outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Alguns medicamentos podem reduzir a eficácia de Clarissa na prevenção da gravidez, ouprovocar hemorragias inesperadas. Estas incluem:
Medicamentos usados no tratamento da epilepsia (como a carbamazepina, fenitoína,barbexaclona, primidona e topiramato)
Medicamentos usados no tratamento da tuberculose (p.e. rifampicina, rifabutina)
Barbitúricos (determinado tipo de hipnóticos como o fenobarbital e mefobarbital)
Medicamentos usados no tratamento de doenças infecciosas (ampicilina, tetraciclinas egriseofulvina)
Medicamentos usados no tratamento da infecção pelo VIH (ritonavir)
Medicamentos usados no tratamento de perturbações do sono (modafinil)

Medicamentos à base de plantas contendo erva de S. João.
Medicamentos que estimulam os movimentos intestinais (por exemplo metoclopramida)
Carvão activado

Se estiver a tomar, ou a iniciar o tratamento, com um medicamento que contenha algumadas substâncias descritas acima pode continuar a tomar Clarissa. Durante o tratamentodeve utilizar um método contraceptivo mecânico adicional (p.e. preservativo) e no casode usar em simultâneo determinados medicamentos deverá utilizar o métodocontraceptivo adicional não apenas durante o tratamento mas durante 7 a 28 dias apósterminar o tratamento. Se tiver mais questões, aconselhe-se com o seu médico oufarmacêutico.

Contacte o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
Paracetamol (usado no alívio da dor)
Ácido ascórbico (vitamina C)
Insulina ou outro medicamento para baixar os níveis de açúcar no sangue (a dose destemedicamento poderá ter que ser ajustado)
Atorvastatina (usado para reduzir os níveis elevados de colesterol)
Fluconazol (usado no tratamento ou prevenção de infecções por fungos)
Indinavir (usado no tratamento de infecções por HIV)
Troleandomicina (usado no tratamento de outras doenças infecciosas)
Diazepam (usado no tratamento de alterações do sono, estados de ansiedade, depressão eepilepsia)
Ciclosporina (usado em situações de transplante)
Teofilina (usado no tratamento da asma) e Prednisolona (usado no tratamento deinflamações)
Clofibato (usado para controlar os níveis de gordura no sangue)
Morfina (usado para alívio de dor intensa)
Lorazepam (usado como sedativo e relaxante muscular)

Efeitos nos testes laboratoriais
A toma deste medicamento pode afectar os resultados de alguns testes laboratoriais.
Informe sempre o seu médico que está a tomar Clarissa.

Gravidez e aleitamento
Contacte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Clarissa não deve ser tomado por mulheres grávidas ou que pensam que podem estargrávidas. Se suspeita que está grávida, enquanto está a tomar Clarissa, deve consultar oseu médico quanto antes. A toma de Clarissa, porém, não é motivo para interromper agravidez.

Clarissa pode reduzir a quantidade ou alterar a composição do leite materno. Quantidadesmuito pequenas das substâncias activas passam para o leite. Só deve tomar contraceptivosorais quando não está a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existe informação que sugira que Clarissa pode afectar a capacidade de conduzirveículos e operar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Clarissa
Clarissa contém lactose monp-hidratada. Se foi informada pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar Clarissa.

3. COMO TOMAR CLARISSA

Tomar sempre Clarissa de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia e modo de administração
Tome um comprimido, todos os dias, sensivelmente sempre à mesma hora
(preferencialmente à noite), com algum líquido se necessário. Pode tomar oscomprimidos com ou sem alimentos.

Um blister de Clarissa contém 21 comprimidos. No blister, próximo do comprimido, estáimpresso o dia da semana a que deve ser tomado.

Se, por exemplo iniciar a toma a um domingo, tome o comprimido próximo de ?DOM?.
O intervalo entre duas tomas deve ser, preferencialmente, sempre de 24 horas. Siga adirecção da seta até que todos os 21 comprimidos tenham sido tomados. Durante os 7dias que se seguem não tome comprimidos. Nestes 7 dias, deverá iniciar a menstruação
(hemorragia de privação). Habitualmente, ocorre entre 2 a 4 dias após o últimocomprimido de Clarissa. Inicie a toma de um novo blister no oitavo dia mesmo que operíodo menstrual se mantenha. Isto significa que irá iniciar novos blisters sempre nomesmo dia da semana e que a hemorragia de privação ocorrerá sensivelmente ao mesmodia, de cada mês.

Quando pode iniciar a toma do primeiro blister de Clarissa
Se não tomava qualquer contraceptivo oral anteriormente (durante o último ciclomenstrual):
Inicie a toma de Clarissa no primeiro dia do ciclo (ou seja, no primeiro dia do períodomenstrual).

Se iniciar Clarissa no primeiro dia de menstruação está imediatamente protegida contrauma gravidez. Pode também iniciar entre o 2º-5º dia do ciclo, independentemente dahemorragia já ter parado ou não, mas deve usar um método contraceptivo mecânicoadicional (por exemplo, preservativo) durante os primeiros sete dias (regra dos sete dias).

Se o seu período começou há mais de cinco dias, espere pelo período seguinte para iniciara toma de Clarissa.

Substituição de um contraceptivo hormonal oral de 22 dias por outro contraceptivohormonal oral de 21 dias:
Tome todos os comprimidos da embalagem antiga como indicado. Pode iniciar a toma de
Clarissa no dia seguinte à toma do último comprimido da embalagem antiga (ou seja, nãoocorre qualquer descanso na toma dos comprimidos). Não necessita de esperar até àpróxima menstruação. Neste caso, não são necessárias precauções contraceptivasadicionais.

Substituição de um outro combinado hormonal tomado diariamente (contraceptivo de 28dias)
Pode iniciar a toma de Clarissa no dia seguinte à toma do último comprimido daembalagem antiga (ou seja, não ocorre qualquer descanso na toma dos comprimidos).
Não necessita de esperar até à próxima menstruação. Neste caso, não são necessáriasprecauções contraceptivas adicionais.

Substituição de uma pílula contendo apenas progestogénio
Durante a toma de uma pílula contendo apenas progestogénio é possível que não ocorrahemorragia de privação. Pode iniciar a toma de Clarissa no dia seguinte à toma da últimapílula contendo apenas progestogénio. Neste caso, no entanto, deve utilizar um métodocontraceptivo mecânico adicional durante os primeiros 7 dias.

Substituição de uma contracepção hormonal injectável ou um implante contraceptivo
Deve iniciar a toma de Clarissa no dia em que o implante for removido ou em que ainjecção seguinte estava planeada. No entanto, deve utilizar um método contraceptivoadicional (por exemplo, preservativo) durante os primeiros 7 dias

Após o aborto ou se interrompeu a gravidez no primeiro trimestre
Pode tomar imediatamente Clarissa. Neste caso, não é necessário usar um métodocontraceptivo adicional.

Após parto ou aborto no segundo trimestre
Se não estiver a amamentar, pode iniciar a toma de Clarissa 21-28 dias após o parto. Não
é necessário utilizar métodos contraceptivos mecânicos adicionais.

Se desejar iniciar a toma de Clarissa mais de 28 dias após o nascimento, terá que usar ummétodo de contracepção adicional durante os primeiros sete dias de utilização.

Se teve relações sexuais antes de iniciar a toma de Clarissa, terá que certificar-se de quenão está grávida ou aguardar até ao período menstrual seguinte.

Por favor tenha em atenção de que não deve tomar Clarissa se estiver a amamentar (versecção ?Gravidez e aleitamento?).

O que fazer se tiver vómitos ou diarreia
Se vomitar ou tiver diarreia nas 3-4 horas após ter tomado o comprimido, é possível queas substâncias activas de Clarissa não tenham sido completamente absorvidas e a eficácia

contraceptiva pode estar reduzida. Deve continuar a tomar Clarissa. Deve usar ummétodo contraceptivo adicional até ao final do ciclo.

Durante quanto tempo posso tomar Clarissa?
Pode tomar Clarissa durante o tempo que desejar tomar um contraceptivo oral e se nãoexistirem riscos para a sua saúde (ver secção 2 ?Não tomar Clarissa? e ?Tome especialcuidado com Clarissa?). O início do primeiro período menstrual após a interrupção de
Clarissa pode atrasar cerca de uma semana.

Se tomar mais comprimidos de Clarissa do que deveria
Se tomar mais comprimidos de Clarissa do que deveria ou se descobrir que uma criançatomou o medicamento, contacte o seu médico para tratar potenciais sintomas.

Não foram reportados casos graves resultantes da toma de demasiado comprimidos de
Clarissa. Se tomar uma grande quantidade de comprimidos duma vez só podem ocorrersintomas como náuseas e vómitos.
Em raparigas mais jovens pode ocorrer hemorragia vaginal.

Caso se tenha esquecido de tomar Clarissa
Se tiver decorrido menos de 12 horas após a toma esquecida do medicamento, aprotecção contra uma gravidez não está diminuída. Nestes casos não serão necessáriosmétodos contraceptivos adicionais. Tome o comprimido assim que se lembrar e continuea tomar os comprimidos no horário habitual.
Se decorreram mais de 12 horas após a toma esquecida do comprimido, o efeitocontraceptivo pode estar diminuído, deve usar protecção extra. Siga as regras dos 7 dias.
Tome o comprimido em atraso mais recente e continue a tomar Clarissa no horáriohabitual. Pode acontecer ter de tomar 2 comprimidos no mesmo dia. Use um método decontracepção mecânico adicional (p.e. preservativo) durante os sete dias seguintes e sedurante esses sete dias terminar os comprimidos do blister correspondentes a esse ciclo,inicie a toma do blister seguinte, sem fazer qualquer intervalo. Provavelmente não haveráa hemorragia de privação habitual até que acabe de tomar os comprimidos do próximoblister, mas não lhe é prejudicial. Poderá ocorrer hemorragias (também chamadashemorragias intra-cíclicas ou spotting) durante a toma dos comprimidos, mas não sepreocupe. Se não ocorrer hemorragia de privação após terminar este novo blister, deveráexcluir uma gravidez.

Se parar de tomar Clarissa
Se parar o tratamento com Clarissa, os seus ovários recomeçam logo a funcionarnormalmente e poderá engravidar. Após a descontinuação de Clarissa a primeiramenstruação pode atrasar-se cerca de uma semana.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Clarissa pode apresentar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Os reportados com mais frequência (superior a 20%) durante ensaios clínicos emmulheres a tomar Cloromadinona/etinilestradiol foi hemorragia intra-cíclica/spotting, dorde cabeça e dor nos seios.

Os contraceptivos orais foram associados aos seguintes aumentos de factores de riscopara doenças graves e efeitos secundários:
Risco de distúrbios venosos/tromboses (ver secção 2)
Risco de distúrbios da vesícula biliar (ver secção 2)
Risco de desenvolvimento de cancro (por exemplo, desenvolvimento de cancro dofígado; em casos isolados estes cancros causaram hemorragias internas fatais;desenvolvimento do cancro da mama ou dos órgãos reprodutores (ver secção 2))
Deterioração de doenças crónicas inflamatórias do intestino (doença de Crohn e coliteulcerosa).

Leia cuidadosamente a informação dada na secção 2 e aconselhe-se com o seu médico, senecessário.

Os seguintes efeitos secundários foram reportados num estudo clínico realizado em 1.629mulheres a tomarem acetato de cloromadinona/etinilestradiol.

Os efeitos secundários são classificados com base nas seguintes frequências:
Muito frequente:
Mais de 1 utilizador em 10
Frequente:
1 a 10 utilizadores em 100
Pouco frequente:
1 a 10 utilizadores em 1,000
Raro:
1 a 10 utilizadores em 10,000
Muito raro:
Menos de 1 utilizador em 10,000
Desconhecida:
Não é possível estimar a frequência com base nos dadosdisponíveis

Muito frequente:
Náusea
Corrimento vaginal, distúrbios menstruais, ausência de menstruação

Frequente:
Aumento da pressão arterial
Aumento de peso
Tontura, enxaqueca (e/ou agravamento da mesma)
Distúrbios visuais
Vómitos
Acne
Fadiga, sensação de pernas pesadas, retenção de líquidos
Dor abdominal
Humor depressivo, irritabilidade, nervosismo

Pouco frequentes:

Alterações dos níveis de gordura no sangue (incluindo aumento dos níveis detriglicéridos)
Dor abdominal, flatulência, diarreia
Problemas de pigmentação, manchas castanhas na face, queda de cabelo, pele seca
Dor nas costas, sensação desconfortável nos músculos
Tendência para transpirar, diminuição do interesse sexual
Secreção mamária, alteração benigna do tecido conjuntivo dos seios, infecção fúngica navagina, quistos nos ovários.

Raros:
Conjuntivite (inflamação da conjuntiva (a camada mais externa do olho e a superfícieinterna das pálpebras)), intolerância às lentes de contacto
Perda súbita de audição, tinitus (zumbidos nos ouvidos)
Urticária, reacção cutânea alérgica, rash cutâneo (eczema), vermelhidão da pele, prurido,agravamento de psoríase existente, pêlo excessivo na face e no corpo
Aumento da tensão arterial, diminuição da pressão arterial, colapso circulatório,desenvolvimento de veias varicosas,
Aumento dos seios, inflamação na vagina, menstruação prolongada e/ou mais intensa,síndrome pré-menstrual (problemas emocionais e físicos antes do início da menstruação)
Aumento do apetite

Muito raros:
Eritema nodoso (uma inflamação das células gordas por baixo da pele)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CLARISSA

Não são necessários requisitos especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Clarissa após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no blister
(1 ciclo) após Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Clarissa

As substâncias activas são acetato de cloromadinona e etinilestradiol. Um comprimidorevestido por película contém 2 mg de acetato de cloromadinona e 0,03 mg deetinilestradiol.

Os outros componentes são: Lactose mono-hidratada, amido de milho, povidona,estearato de magnésio (origem vegetal) e aqua Polish red 044.12 MS

Qual o aspecto de Clarissa e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de Clarissa são comprimidos revestidos por película rosa e redondos.
Clarissa está disponível em embalagens com 21 e 63 comprimidos revestidos porpelícula.

É possível que não seja comercializada todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Italfarmaco, Produtos Farmacêuticos, Lda
Rua Consiglieri Pedroso, 123
Queluz de Baixo
2730-056 Barcarena

Fabricante

Haupt Pharma Münster GmbH
Schleebrüggenkamp 15
D-48159 Münster
Alemanha

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Cloromadinona Estradiol

Cloromadinona + Etinilestradiol Actavis Cloromadinona + Etinilestradiol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Jeniasta e para que é utilizado
2. Antes de tomar Jeniasta
3. Como tomar Jeniasta
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Jeniasta
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Jeniasta 2 mg + 0,03 mg comprimidos revestidos por película

acetato de cloromadinona + etinilestradiol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É JENIASTA E PARA QUE É UTILIZADO

Jeniasta é um contracetivo oral hormonal e é utilizado para prevenção da gravidez.
Cada comprimido contém uma pequena quantidade de duas hormonas femininasdiferentes, nomeadamente acetato de cloromadinona (uma progesterona) e etinilestradiol
(um estrogénio). Os comprimidos contracetivos que contêm duas hormonas sãodesignados contracetivos orais combinados (COC ou pílulas combinadas). Dado quetodos os 21 comprimidos revestidos por película incluídos numa embalagem para umciclo contêm a mesma quantidade das duas hormonas, Jeniasta designa-se uma
?Preparação Monofásica?.

Tal como outros contracetivos orais, Jeniasta evita a libertação dos óvulos. Estemedicamento também torna o muco no colo do útero espesso, de modo que osespermatozoides não conseguem atravessá-lo e altera o revestimento do útero impedindoo desenvolvimento do óvulo.

Jeniasta como outros contracetivos hormonais, não protege contra a infeção pelo VIH
(SIDA) nem contra qualquer outra doença sexualmente transmissível.

2. ANTES DE TOMAR JENIASTA

Não utilize Jeniasta se tem alergia (hipersensibilidade) ao acetato de cloromadinona ou aoetinilestradiol (as substâncias ativas) ou a qualquer outro componente de Jeniasta, sesofre, ou alguma vez sofreu de uma doença que afeta a circulação sanguínea: emparticular, das patologias relacionadas com tromboses (a formação de coágulossanguíneos) nos vasos sanguíneos das pernas (trombose venosa profunda), dos pulmões
(embolismo pulmonar), do coração (ataque cardíaco) ou acidente vascular cerebral
(provocado por um coágulo sanguíneo ou pela rutura de um vaso sanguíneo no cérebro),se sofre, ou alguma vez sofreu de um problema que poderá ser um primeiro sinal de umcoágulo sanguíneo, uma flebite (uma inflamação dos vasos venosos) ou de sintomas dotipo embolismo, dor penetrante transitória, dor no peito ou sensação de aperto no peito, setiver de ficar imobilizada durante um período prolongado (por exemplo se tem a suaperna ou pernas engessadas após um acidente) ou se está programada uma operação
(cirurgia) (não utilize Jeniasta desde pelo menos 4 semanas antes da operação); o seumédico decidirá quando é que pode recomeçar a tomar Jeniasta após ter recuperado, seestá grávida,
– se sofre de diabetes mellitus com lesões nos vasos sanguíneos ou de uma diabetesmellitus não controlada, se sofre de pressão arterial alta que é difícil de controlar ou se asua pressão arterial aumentar significativamente (pressão arterial permanentementeaumentada >140/90 mmHg), se sofre ou sofreu no passado de uma doença hepática comohepatite (inflamação do fígado) ou icterícia e a sua função hepática ainda não estánormal, se sofre ou sofreu de colestase (interrupção do fluxo de bílis) ou prurido
(comichão) generalizado, especialmente durante uma anterior gravidez ou terapêuticacom estrogénio, se tem níveis sanguíneos aumentados de bilirrubina (p. ex. Síndrome de
Dubin-Johnson, Síndrome de Rotor, perturbações do fluxo da bílis), se tem ou teve umtumor no fígado, se sofre de dor forte na parte superior do abdómen, aumento de tamanhodo fígado ou se desenvolver sinais de hemorragia abdominal, se sofre de porfiria (um tipode doença hereditária ou adquirida que leva a uma deficiência do pigmento vermelho dosangue), se tem ou teve um cancro que poderá crescer sob a influência de hormonassexuais (p. ex. da mama ou dos órgãos genitais), se sofre de alterações graves dos níveisde gordura no sangue (colesterol ou triglicéridos), se sofre ou sofreu de pancreatite (umainflamação do pâncreas) associada com níveis elevados de triglicéridos no sangue, seuma invulgarmente forte dor de cabeça ocorrer pela primeira vez ou passar a ser maisfrequente, se apresenta antecedentes de enxaqueca acompanhada por p. ex. sintomasvisuais, deficiência da fala, ou fraqueza ou entorpecimento de qualquer parte do seucorpo, se ocorrerem perturbações sensoriais (p. ex. diminuição da visão ou perda deaudição), se ocorrerem perturbações do movimento (especialmente paralisia), se notarque os ataques epiléticos aumentam, se sofre de depressão grave, se sofre de otosclerose
(doença do ouvido interno que conduz a surdez progressiva), se por algum motivodesconhecido não tiver tido período menstrual, se tiver um crescimento aumentado dorevestimento do útero (hiperplasia endometrial),
– se tiver alguma hemorragia vaginal de origem desconhecida.

Se tiver, ou algum membro da sua família mais próxima tiver, algum problema médicoque faça com que tenha um maior risco de desenvolver coágulos sanguíneos, informe o

seu médico (ver também secção ?contracetivos orais combinados (COC) e tromboses eoutras doenças vasculares? mais à frente.
O seu médico decidirá se há motivos para não utilizar Jeniasta.

Tome especial cuidado com Jeniasta.
Fale com o seu médico antes de começar a utilizar este medicamento, se alguma dasseguintes situações se aplica a si: se fuma, se tem mais de 35 anos de idade, se sofre depressão arterial alta, se tem um nível de gordura no sangue aumentado (p. ex. colesterol,triglicéridos ou lipoproteínas),
– se tem excesso de peso (índice de massa corporal superior a 30 kg/m2), se um dos seusparentes próximos (pais ou irmãos) teve um coágulo sanguíneo (trombose) numa idadejovem, se tem uma perturbação da coagulação sanguínea, se tem problema no seucoração (doença valvular, perturbação do ritmo cardíaco),
– se sofre de diabetes mellitus.

Nas seguintes doenças poderá também necessitar de atenção especial do seu médico:se sofre de epilepsia, se sofre de esclerose múltipla (uma doença autoimune),se sofre de cãibras musculares graves (tetania),se sofre de enxaquecas,se sofre de asma, se o seu coração ou os seus rins não estão a funcionar bem (insuficiência cardíaca ourenal),se sofre de coreia de Sydenham (uma doença dos nervos em que ocorrem movimentossúbitos do corpo), se sofre de uma doença do fígado,se sofre de doenças autoimunes (incluindo lúpus eritematoso sistémico),se sofre de endometriose (doença caracterizada pelo crescimento benigno para fora do
útero de tecido que se assemelha ao endométrio, o tecido que normalmente reveste o
útero),se sofre de veias varicosas,se tem um tumor benigno no útero (mioma),se sofre de mastopatia (nódulos não cancerosos nos seios),se sofreu de herpes gestacional (erupção cutânea com vesículas) numa gravidez anterior,se sofre de depressão,se sofre de doença de Crohn ou de colite ulcerosa (doença inflamatória intestinal).

Se alguma destas situações se aplicar a si, deve informar o seu médico antes de começar autilizar este medicamento. Também no caso de alguma destas situações se desenvolverou agravar durante a utilização deste medicamento deve consultar o seu médico. O seumédico decidirá se deverá continuar com o tratamento.

Contracetivos orais combinados (COC) e tromboses e outras doenças vasculares
Considera-se que a toma de contracetivos orais combinados está associada a um riscoacrescido da formação de coágulos sanguíneos nos vasos sanguíneos arteriais e venosos.

Estes poderão ser motivo de ataque cardíaco, AVC, trombose venosa profunda ouembolismo pulmonar. No entanto, estes eventos apenas ocorrem raramente durante o usode contracetivos orais.

Se notar os seguintes possíveis sinais de trombose ou embolismo pulmonar, consulte oseu médico imediatamente: dor intensa ou inchaço em ambas as pernas, dor intensa súbitano peito que pode atingir o braço esquerdo, falta de ar, uma tosse invulgar súbita,qualquer ataque de dor de cabeça ou enxaqueca invulgar, intenso ou prolongado, perda devisão parcial ou completa ou visão dupla, fala arrastada ou deficiência da fala, tonturas oudesmaios, fraqueza ou entorpecimento em qualquer parte do corpo, ocorrência deperturbações do movimento, dor intensa no estômago, os ataques de enxaqueca ocorremmais frequentemente ou pioram.

Outras doenças que afetam a circulação sanguínea são: diabetes mellitus, lúpuseritematoso sistémico (uma doença do sistema imunitário), síndrome hemolítica-urémica
(uma doença do sangue que provoca lesões renais), doenças inflamatórias intestinaiscrónicas (doença de Crohn e colite ulcerosa) e anemia falciforme (uma doença hereditáriados glóbulos vermelhos). Um tratamento adequado das doenças supramencionadaspoderá diminuir o risco de trombose.

O tabagismo aumenta o risco de acontecimentos adversos cardiovasculares graves docontracetivo oral combinado (COC). Este risco aumenta com a idade e com o aumento doconsumo de cigarros e é muito mais acentuado em mulheres com mais de 35 anos deidade. As mulheres com mais de 35 anos de idade que fumam deverão portanto utilizaroutros métodos contracetivos.

Contracetivos orais combinados (COC) e outras situações/doenças
Os contracetivos orais combinados poderão aumentar o risco de desenvolver certostumores (p. ex. cancro cervical, cancro da mama, tumores hepáticos). Os tumoreshepáticos poderão levar a hemorragias internas fatais. Contacte imediatamente o seumédico se sentir uma dor intensa invulgar no seu abdómen.

Pouco frequentemente podem desenvolver-se cloasmas (manchas pigmentadas castanhodouradas, as denominadas ?manchas da gravidez?, especialmente na face) durante o usode COC. Se for esse o caso evite a exposição direta à luz solar ou a luz ultravioleta.

Exame médico
Antes de começar a utilizar Jeniasta, o seu médico irá efetuar-lhe um exame geral etambém um exame ginecológico e irá excluir a existência de gravidez. Tendo emconsideração as contraindicações e as advertências decidirá então se o tratamento com
Jeniasta é apropriado para si. Estes exames deverão ser efetuados periodicamente umavez por ano.

Eficácia

Se não tomar o contracetivo regularmente, se sofrer de vómitos ou diarreia após a tomade Jeniasta (ver secção 3 "Que fazer no caso de vómitos ou diarreia intensa") ou seutilizar concomitantemente certos outros medicamentos (ver "Ao tomar Jeniasta comoutros medicamentos" mais à frente), então a eficácia poderá ser reduzida.

Hemorragias entre os períodos
Durante os primeiros meses em que estiver a tomar Jeniasta, poderá sofrer dehemorragias irregulares inesperadas (hemorragias intracíclicas/pequenas perdas desangue (spotting)). Se estas hemorragias ocorrerem durante mais de três meses ou caso seiniciem após alguns meses regulares, o seu médico deve investigar a causa.

A ocorrência de uma hemorragia intracíclica poderá também ser um sinal de uma menoreficácia contracetiva.

O que deve fazer se não ocorrerem hemorragias na semana de intervalo
É possível que não ocorram hemorragias na semana de intervalo. Se tiver tomado todosos comprimidos corretamente (ver secção 3, ?Como tomar Jeniasta?), não tiver tidovómitos nem diarreia grave e não tiver tomado nenhum outro medicamento, é altamenteimprovável que esteja grávida. Se não tiver tomado os comprimidos de acordo com asinstruções antes da hemorragia esperada, poderá estar grávida. Contacte o seu médicopara que ele possa excluir a existência de uma gravidez. Não inicie o blister seguinte atéter a certeza de que não está grávida.

Ao tomar Jeniasta com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Alguns medicamentos podem tornar Jeniasta menos eficaz na prevenção da gravidez oupodem originar hemorragias inesperadas. Estes incluem medicamentos utilizados para otratamento da epilepsia (p. ex. carbamazepina, fenitoína, barbexaclona, primidona,fenobarbital e topiramato),
– medicamentos utilizados para o tratamento da tuberculose (p. ex. rifampicina,rifabutina), medicamentos contra outras doenças infecciosas (ampicilina, tetraciclinas egriseofulvina), medicamentos utilizados para o tratamento das infeções pelo VIH
(ritonavir), medicamentos utilizados para o tratamento de perturbações do sono
(modafinil) o medicamento à base de plantas hipericão, medicamentos que aumentam amotilidade intestinal (p. ex. metoclopramida) carvão ativado.

Se utilizar ou se começar um tratamento com um medicamento que contenha uma dassubstâncias ativas supramencionadas pode continuar a utilizar Jeniasta. No entanto, deveutilizar também contracetivos mecânicos (p. ex. preservativos) durante o tratamento e nocaso da utilização concomitante de certos medicamentos deve utilizar contracetivosadicionais não só durante o tratamento mas também até 7 a 28 dias após a suadescontinuação.

Se o seu atual blister de Jeniasta terminar enquanto estiver a tomar os supramencionadosmedicamentos, inicie o blister seguinte no dia seguinte sem interrupção do tratamento.
Isto significa tomar uma pílula todos os dias durante o normal intervalo de sete dias semcomprimidos. Se utilizar dois blisteres seguidos poderá não ter um período até ao finaldos dois blisteres, mas isto não lhe fará nenhum mal. Se não tiver um período após osegundo blister, deve falar com o seu médico antes de iniciar o blister seguinte.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Fale com o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos: paracetamol (utilizado para o tratamento da dor), ácido ascórbico (vitamina C), insulinaou outros medicamentos para baixar o nível de açúcar no sangue (a posologia destesmedicamentos tem de ser adaptada), atorvastatina (utilizada para a redução de níveiselevados de colesterol), fluconazol (utilizado para o tratamento e prevenção de infeçõesfúngicas), indinavir (utilizado para o tratamento de infeções pelo VIH), troleandomicina
(utilizada para o tratamento de outras doenças infecciosas), diazepam (utilizado para otratamento de perturbações do sono, estados de ansiedade, depressão e epilepsia),ciclosporina (utilizada no caso de transplantes) teofilina (utilizada para o tratamento daasma), prednisolona (utilizada para o tratamento de inflamações) clofibrato (utilizadopara controlar o nível de gordura no sangue), morfina (utilizada para o tratamento dedores graves), lorazepam (utilizado como sedativo e relaxante muscular).

Efeito nas análises ao sangue:
O uso deste medicamento poderá afetar os resultados de certas análises clínicas. Informesempre o seu médico de que está a utilizar Jeniasta.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Jeniasta não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que pensam que podem estargrávidas. Se suspeitar que está grávida enquanto já estiver a utilizar Jeniasta, deverá pararde tomar Jeniasta e consultar o seu médico o mais rapidamente possível.

Jeniasta poderá reduzir a quantidade e alterar a composição do leite materno. Poderão serexcretadas no leite pequenas quantidades das substâncias ativas. Só deverá utilizarcontracetivos orais quando não estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existe nenhuma informação que sugira que Jeniasta afeta a capacidade de conduçãode veículos ou de utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Jeniasta
Jeniasta contém lactose. Se tiver sido informada pelo seu médico de que sofre deintolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR JENIASTA

Tome Jeniasta sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia e modo de administração
Tome 1 comprimido aproximadamente à mesma hora todos os dias (preferencialmente ànoite), se necessário com algum líquido. Poderá tomar os comprimidos com ou semalimentos.

O blister de Jeniasta contém 21 comprimidos. No blister cada comprimido está assinaladocom o dia da semana em que deve ser tomado.
Se, por exemplo começar num domingo, tome o comprimido ao lado do qual estejaindicado ?DOM?. O intervalo entre duas tomas deverá preferencialmente ser sempre de
24 horas. Siga a direção das setas no blister até todos os 21 comprimidos terem sidotomados. Durante os 7 dias subsequentes não tome comprimidos. Deverá iniciar-se umperíodo menstrual durante estes 7 dias (a hemorragia de privação). Este geralmentecomeça 2 – 4 dias após o último comprimido de Jeniasta. Comece a tomar oscomprimidos do seu blister seguinte no 8º dia mesmo que a sua menstruação continue.
Isto significa que irá sempre iniciar novos blisteres no mesmo dia da semana e tambémque, em cada mês, tem as suas hemorragias de privação aproximadamente nos mesmosdias.

Quando é que pode iniciar o primeiro blister
Se não tiver utilizado um contracetivo hormonal no mês anterior:
Comece com Jeniasta no primeiro dia do ciclo (ou seja, no primeiro dia da suamenstruação).

Se iniciar Jeniasta no primeiro dia da sua menstruação fica imediatamente protegidacontra uma gravidez. Poderá também começar a tomar entre os dias 2 e 5 do ciclo,independentemente de a sua menstruação ter terminado ou ainda persistir, mas nesse casodeve utilizar também medidas protetoras mecânicas (p. ex. preservativos) durante osprimeiros 7 dias.

Se a menstruação tiver começado há mais de cinco dias, então deverá aguardar até à suamenstruação seguinte antes de iniciar a administração de Jeniasta.

Substituição de um contracetivo hormonal oral de 22 dias ou de outro contracetivohormonal oral de 21 dias
Deverá utilizar todos os comprimidos da embalagem do medicamento anterior conformereceitado. Pode começar o tratamento com Jeniasta no dia seguinte a ter tomado o últimocomprimido da sua embalagem atual (isto significa que não existe nenhum intervalo semcomprimidos). Não necessita de aguardar até à sua menstruação seguinte. Neste caso, nãosão necessárias precauções contracetivas adicionais.

Substituição de outro contracetivo hormonal combinado tomado diariamente
(contracetivo de 28 dias)
Pode iniciar o tratamento com Jeniasta no dia seguinte a ter tomado o último comprimidoativo da sua embalagem anterior (após 21 ou 22 dias) (isto significa que não existenenhum intervalo sem comprimidos). Não necessita de aguardar até à sua menstruaçãoseguinte. Neste caso, não são necessárias precauções contracetivas adicionais.

Substituição de uma pílula só com progestagénio
Durante a utilização de uma pílula que só contenha progestagénio é possível que operíodo de privação não ocorra. Deverá tomar o primeiro comprimido de Jeniasta no diaseguinte à última toma do medicamento só com progestagénio. Contudo, neste casodeverá ser utilizado também um método contracetivo mecânico durante os primeiros 7dias de tratamento.

Substituição de um contracetivo hormonal injetável ou implantável
Deverá tomar o primeiro comprimido de Jeniasta no dia em que o implante for removidoou no dia em que estava prevista a administração da injeção seguinte. No entanto, deveráser utilizado um método contracetivo adicional (p. ex. preservativos) durante os 7 diasseguintes.

Após um aborto espontâneo ou induzido no primeiro trimestre
Pode iniciar imediatamente o tratamento com Jeniasta. Neste caso não são necessáriasmedidas contracetivas adicionais.

Após o parto ou após um aborto no segundo trimestre
Se não estiver a amamentar pode começar o tratamento com Jeniasta 21-28 dias após oparto. Neste caso não são necessárias medidas contracetivas adicionais.

Se deseja iniciar a toma de Jeniasta mais de 28 dias após o parto, são necessárias medidascontracetivas adicionais durante os primeiros sete dias de tratamento.

Se já teve relações sexuais (coito) antes de iniciar (de novo) o tratamento com Jeniasta,deve primeiro certificar-se de que não está grávida ou deve aguardar até à hemorragiamenstrual seguinte.

Note que não deverá utilizar Jeniasta enquanto estiver a amamentar (ver secção 2
"Gravidez e aleitamento").

Que fazer no caso de vómitos ou diarreia intensa
Se vomitar nas 3-4 horas após ter tomado um comprimido ou tiver diarreia intensa, há umrisco de as substâncias ativas do comprimido não serem completamente absorvidas peloseu organismo e a eficácia contracetiva poderá ser reduzida. A administração de Jeniastadeverá ser continuada. Durante o remanescente do ciclo, deverá utilizar também métodoscontracetivos mecânicos.

Durante quanto tempo pode tomar Jeniasta
Poderá tomar Jeniasta enquanto desejar um método contracetivo hormonal e nãoexistirem riscos que se apliquem a si (ver secções 2 "Não utilize Jeniasta " e "Tomeespecial cuidado com Jeniasta ").

Se tomar mais Jeniasta do que deveria
Se tiver tomado demasiados comprimidos de Jeniasta ou descobrir que uma criançatomou alguns, consulte o seu médico para tratar os potenciais sintomas.
Não existem relatos de efeitos nocivos graves de tomar demasiados comprimidos de
Jeniasta. Se tomar vários comprimidos de uma só vez então poderá ter sintomas denáuseas e vómitos.
As raparigas jovens poderão apresentar hemorragias vaginais.

Caso se tenha esquecido de tomar Jeniasta
Se estiver menos de 12 horas atrasada na toma de um comprimido, a proteçãocontracetiva não é reduzida. Neste caso não são necessárias mais medidas contracetivas.
Tome o comprimido assim que se lembrar e depois tome os comprimidos seguintes àhora habitual.
Se estiver mais de 12 horas atrasada na toma de um comprimido, a proteção contracetivapoderá ser diminuída, pelo que deve utilizar proteção adicional. Tome o comprimidomais recente ?atrasado? e continue a tomar o comprimido seguinte à hora habitual. Istopoderá significar tomar dois comprimidos num dia. Utilize também um métodocontracetivo mecânico (p. ex. preservativos) durante os 7 dias seguintes e se o seupresente blister terminar antes dos 7 dias, inicie o blister seguinte no dia seguinte, semintervalo. Provavelmente não terá hemorragia menstrual até ter terminado o blisterseguinte, mas isto não tem problema. Poderá ter alguma hemorragia (designadahemorragia intracíclica ou spotting) nos dias em que toma o comprimido, mas isso não émotivo de preocupação. Se não ocorrer nenhuma hemorragia após ter terminado estenovo blister deverá efetuar exames para garantir que não está grávida.

Se desejar adiar o seu período menstrual
Se deseja adiar o seu período, acabe o blister de pílulas que está tomar e inicie o blisterseguinte no dia seguinte sem efetuar um intervalo. Não deixe um intervalo entre osblisteres. Pode tomar tantas pílulas deste novo blister quantas desejar, até que queira queo seu período menstrual comece. Quando desejar que o seu período menstrual se inicie,pare de tomar as pílulas do blister e o seu período irá começar alguns dias depois. Inicie oseu blister seguinte do modo habitual após o seu intervalo de sete dias sem pílulas.
Quando utiliza o segundo blister, poderá ter alguma hemorragia inesperada ou spottingnos dias em que toma a pílula, mas isso não é motivo de preocupação. Se não tiver umperíodo após o segundo blister, deve falar com o seu médico antes de iniciar o blisterseguinte.

Se desejar alterar o dia em que o seu período menstrual começa
Se tomar as suas pílulas como indicado (ver ?Como tomar Jeniasta?), o seu período irácomeçar aproximadamente no mesmo dia a cada quatro semanas. Se desejar alterar o dia

em que o seu período começa, basta encurtar (nunca prolongar) o seu intervalo sempílulas. Pode encurtar este intervalo quantos dias quiser. Isto significa iniciar o seu blisterde pílulas seguinte um ou mais dias mais cedo do que o normal. No final deste blister depílulas, o seu período menstrual irá começar um ou mais dias mais cedo do que o normal.
Por exemplo, se o seu período começa geralmente numa sexta-feira e no futuro quer quecomece numa terça-feira (três dias mais cedo), deverá iniciar o seu blister de pílulasseguinte três dias mais cedo do que habitualmente.
Se fizer um intervalo sem pílulas muito pequeno, poderá não ter um período durante esteintervalo, mas isto não lhe fará mal nenhum. Poderá ter alguma hemorragia inesperada ouspotting nos dias em que toma as pílulas do seu blister seguinte, mas isso não é motivo depreocupação. Se não tiver um período após o segundo blister, deve falar com o seumédico antes de iniciar o blister seguinte.

Se parar de tomar Jeniasta
Se parar de tomar Jeniasta os seus ovários retornam ao funcionamento normal muitorapidamente e poderá engravidar. Após a descontinuação dos comprimidos de Jeniasta aprimeira hemorragia menstrual poderá ser atrasada em cerca de uma semana.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Jeniasta pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários mais frequentemente (em mais de 20% dos casos) referidosdurante os estudos clínicos em mulheres que utilizavam cloromadinona / etinilestradiolsão hemorragias intracíclicas/pequenas perdas de sangue (spotting), dores de cabeça e dormamária.

Os contracetivos orais combinados foram associados aos seguintes riscos acrescidos dedoenças e efeitos secundários graves: risco de perturbações venosas e trombose (versecção 2, ?Antes de tomar Jeniasta?), risco de perturbações do canal biliar (ver secção 2,
?Antes de tomar Jeniasta?), risco de desenvolvimento de tumores (p. ex. desenvolvimentode tumores no fígado; em casos isolados estes tumores levaram a hemorragias internasque constituíram risco de vida; desenvolvimento de cancro da mama ou dos órgãosgenitais (ver secção 2, ?Antes de tomar Jeniasta?), agravamento de doenças inflamatóriasintestinais crónicas (doença de Crohn e colite ulcerosa).

Leia cuidadosamente a informação fornecida na secção 2 e se necessário peçaaconselhamento ao seu médico.

Os seguintes efeitos secundários foram comunicados num estudo clínico efetuado em
1629 mulheres que utilizavam acetato de cloromadinona / etinilestradiol.
A classificação dos efeitos secundários foi baseada nos seguintes dados de frequência:

Muito frequentes:

mais de 1 utilizadora em 10
Frequentes:

1 a 10 utilizadoras em 100
Pouco frequentes:

1 a 10 utilizadoras em 1000
Raros:
1 a 10 utilizadoras em 10000
Muito raros:
menos de 1 utilizadora em 10000
Desconhecida:
não é possível estimar a frequência a partir dos dados
disponíveis

Muito frequentes: náuseas, corrimento vaginal esbranquiçado, perturbações menstruais,ausência de hemorragia menstrual.

Frequentes: aumento da pressão arterial, aumento do peso, tonturas, enxaquecas (e/ou oseu agravamento), perturbações visuais, vómitos, acne, sensação de cansaço, sensação depeso nas pernas, retenção de líquidos, dor abdominal, depressão, irritabilidade,nervosismo.

Pouco frequentes: alterações dos níveis de gordura no sangue (incluindo nível aumentadode triglicéridos no sangue), conjuntivite (inflamação da conjuntiva (a camada maisexterna do olho e a superfície interna das pálpebras)), intolerância a lentes de contacto,dor de estômago, flatulência, diarreia, perturbações da pigmentação, manchaspigmentadas castanho douradas na face, queda de cabelo, pele seca, dor nas costas,sensação de desconforto nos músculos, tendência para suar, diminuição do interesse nosexo, secreção mamária, alterações benignas do tecido conjuntivo dos seios, infeçãofúngica vaginal, quistos ováricos.

Raros: perda súbita de audição, zumbidos (campainhas nos ouvidos), urticária, reaçõesalérgicas cutâneas, erupção cutânea (eczema), vermelhidão da pele, comichão,agravamento de uma psoríase preexistente, aumento da quantidade de pelos na face e nocorpo, pressão arterial alta, pressão arterial baixa, colapso circulatório, desenvolvimentode veias varicosas, formação de coágulos sanguíneos (trombose) aumento dos seios,inflamação da vagina, hemorragia menstrual prolongada e/ou intensificada, síndrome pré-
menstrual (desconforto físico e mental antes de se iniciar a hemorragia menstrual),aumento do apetite.

Muito raros:
– eritema nodoso (uma inflamação das células adiposas sob a pele).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar algum efeito secundário nãomencionado neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR JENIASTA

Conservar a temperatura inferior a 30°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Jeniasta após o prazo de validade impresso na embalagem e no blister após
VAL e EXP respetivamente. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Jeniasta

As substâncias ativas são acetato de cloromadinona e etinilestradiol. Um comprimidorevestido por película contém 2 mg de acetato de cloromadinona e 0,03 mg deetinilestradiol.
Os outros componentes são lactose mono-hidratada, amido de milho, povidona, estearatode magnésio (F. Eur.) [de origem vegetal], aquapolish vermelho 044.12 MS.

Qual o aspeto de Jeniasta e conteúdo da embalagem

Os comprimidos de Jeniasta são comprimidos revestidos por película cor-de-rosa,redondos. Jeniasta está disponível em embalagens de 1, 3 e 6 blisteres, cada um com
21 comprimidos.

Os blisters podem vir com uma bolsa de proteção.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Actavis Group PTC ehf
Reykjavikurvegur, 76-78
220 Hafnarfjordur
Islândia

Fabricante

HELM AG
Nordkanalstr. 28, 20097 Hamburg
Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Cloromadinona Estradiol

Libeli Cloromadinona + Etinilestradiol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Libeli e para que é utilizado
2. Antes de tomar Libeli
3. Como tomar Libeli
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Libeli
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Libeli 0,03mg / 2mg comprimidos revestidos por película
Etinilestradiol / Acetato de cloromadinona

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar um efeito secundário nãomencionado neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É LIBELI E PARA QUE É UTILIZADO

Libeli é um contraceptivo hormonal tomado por via oral. Os medicamentos contendoduas hormonas, como Libeli, são também denominados contraceptivos oraiscombinados (COC). Os 21 comprimidos para um ciclo contêm a mesma quantidade dasduas hormonas e, por isso, Libeli enquadra-se na classe das ?preparações monofásicas?.

Os contraceptivos orais como Libeli não a protegem contra a SIDA (infecção pelo VIH)ou qualquer outra doença transmitida sexualmente. Só os preservativos conferemprotecção.

2. ANTES DE TOMAR LIBELI

Antes de começar a tomar Libeli, o seu médico deve fazer-lhe um exame geral eginecológico, excluir uma gravidez e, tendo em atenção as contra-indicações eprecauções, decidir se Libeli está indicado para o seu caso. Este exame médico deve serrepetido todos os anos, enquanto estiver a tomar Libeli.

2.1 Não tome Libeli
-se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas etinilestradiol e acetato decloromadinona ou a qualquer outro componente de Libeli;
-se sofre ou sofreu de alguma doença resultante da formação de coágulos nas veias ouartérias (p.e. trombose venosa profunda, embolia pulmonar, enfarte de miocárdio,trombose cerebral);

-se apresenta sinais ou sintomas sugestivos das primeiras fases de existência de umcoágulo no sangue, inflamação das veias ou embolismo, tais como dor súbita lancinante,dor ou aperto no peito;
-se for forçada a estar imobilizada durante um longo período de tempo (p.e. no caso deestar acamada ou de lhe ter sido colocado gesso) ou se planeia ser submetida a umaintervenção cirúrgica (pare de tomar Libeli pelo menos quatro semanas antes da dataprevista para a operação);
-se sofre de diabetes e a sua glicemia apresenta flutuações difíceis de controlar ou seapresenta alterações nos vasos sanguíneos;
-se tem hipertensão arterial difícil de controlar ou se a sua pressão arterial tem elevaçõesbruscas (valores constantemente acima de 140/90mm Hg);
-se tem perturbações na coagulação sanguínea (por exemplo, deficiência em Proteína C)
-se sofre de inflamação no fígado (p.e. causada por vírus) ou de icterícia e os valores dasanálises laboratoriais que permitem avaliar o funcionamento do fígado ainda nãovoltaram à normalidade,
-se tiver comichão por todo o corpo ou sofrer de perturbações do fluxo biliar ou se issotiver ocorrido durante uma gravidez ou tratamento anterior com estrogénios;
-se apresenta níveis elevados de bilirrubina (um produto de degradação do pigmentosanguíneo) no sangue, p.e. devido a uma perturbação inata na sua excreção (síndromade Dubin-Johnson ou síndroma de Rotor);
-se tem ou tiver tido um tumor do fígado;
-se apresentar dor de estômago intensa, fígado aumentado ou sinais de hemorragiadigestiva;
-se ocorrer porfíria (perturbação no metabolismo do pigmento sanguíneo) pela primeiravez ou em repetição;
-se tem, teve ou suspeita ter um tumor maligno hormono-dependente, como porexemplo cancro da mama ou do útero;
-se sofrer de perturbações graves no metabolismo das gorduras;
-se tiver doença do pâncreas ou antecedentes, se associado a valores elevados detriglicéridos;
-se sofrer pela primeira vez de enxaqueca;
-se sofrer de cefaleia (dor de cabeça) intensa, frequente ou prolongada;
-se sofre ou se sofreu de enxaqueca acompanhada por perturbações dos sentidos,percepção e/ou movimento (migraine accompagnée);
-se apresentar perturbações súbitas da percepção (visão e audição);
-se apresentar perturbações do movimento (em particular sinais de paralisia);
-se, sendo epiléptica, referir aumento de frequência das crises convulsivas;
-se sofrer de depressão grave;
-se sofrer de um certo tipo de surdez (otosclerose) que aumentou em gravidezesanteriores;
-se, por razão desconhecida, não tenha tido período menstrual;
-se tiver um crescimento anormal das membranas internas do útero (hiperplasia doendométrio);
-se, inexplicavelmente, ocorrer hemorragia vaginal

Se alguma destas condições ocorreu durante a administração de Libeli, pare de tomar
Libeli imediatamente.

Não deve tomar Libeli, ou deve parar imediatamente de tomar, se tiver um sério riscoou vários riscos associados a perturbações da coagulação do sangue (ver secção 2.2).

2.2 Tome especial cuidado com Libeli,

-se fumar. Fumar aumenta o risco de efeitos secundários cardiovasculares gravesdurante o uso de contraceptivos orais combinados. O risco aumenta com a idade e como aumento do consumo de tabaco. Isto aplica-se particularmente às mulheres com maisde 35 anos. As mulheres fumadoras com mais de 35 anos de idade devem utilizar outrosmétodos contraceptivos.
-se tiver uma pressão arterial alta, níveis anormalmente altos de lípidos no sangue, pesoexcessivo ou diabetes (ver também secção 2.1 e secção 2.2 ?Outras doenças?). Nestescasos, está aumentado o risco de vários efeitos secundários dos contraceptivos oraiscombinados (tais como enfarte do miocárdio, embolismo, acidente vascular cerebral outumores no fígado).
-se um dos seguintes factores de risco lhe for aplicável, ou se um deles aparecer ouagravar enquanto estiver a tomar Libeli. Neste caso consulte imediatamente o seumédico, que decidirá se deve parar ou continuar a tomar o medicamento.
Tromboembolismo e outras doenças vasculares
Existe evidência de que o risco de formação de coágulos sanguíneos nas veias e artériasestá aumentado com a utilização de contraceptivos orais. Isto poderá causar um ataquecardíaco, um acidente vascular cerebral, uma trombose venosa profunda ou umembolismo pulmonar. Contudo, estes acontecimentos são raros durante a administraçãode contraceptivos orais.
O risco de obstrução de vasos sanguíneos por um coágulo (tromboembolismo) é maiornas utilizadoras de contraceptivos orais combinados (COC) do que nas não utilizadoras.
Esse aumento de risco é maior durante o primeiro ano de utilização de COC. Porém, talaumento de risco é menor do que o risco de trombose durante a gravidez, que estácalculado em 60 casos por cada 100.000 gravidezes. Em 1-2% dos casos, esta obstruçãodos vasos é fatal.
Desconhece-se como Libeli influencia o risco de tromboembolismo venosocomparativamente a outros contraceptivos orais combinados.
Consulte imediatamente o seu médico se notar sintomas de trombose ou emboliapulmonar, tais como:
-dor e/ou inchaço dos braços ou das pernas;
-dor súbita e forte no peito, irradiando ou não para o braço esquerdo;
-falta de ar súbita, desencadeamento súbito de tosse sem causa conhecida;
-dor de cabeça inesperada e intensa ou prolongada;
-perda parcial ou total da visão, visão dupla, dificuldade em falar ou encontrar aspalavras apropriadas;
-tonturas, colapso (incluindo em alguns casos crises epilépticas);
-súbita debilidade ou entorpecimento significativo de um lado do corpo ou de umaqualquer parte do corpo;
-perturbações nos movimentos;
-dor abdominal aguda inesperada e intensa.
Se notar um aumento da frequência e intensidade das enxaquecas durante a utilização de
Libeli (o que pode ser indicativo de uma perturbação no fornecimento de sangue aocérebro), consulte imediatamente o seu médico. Ele pode aconselhá-la a parar de tomar
Libeli imediatamente.
O risco de obstrução de vasos sanguíneos aumenta com os seguintes factores:

idade;tabagismo; história familiar de obstrução dos vasos (p.e. se irmãos, ou pais tiveram uma tromboseem idade jovem). Se este for o caso, o seu médico poderá referenciá-la para serexaminada por um especialista (p.e. para verificar a coagulação sanguínea), antes decomeçar a tomar Libeli; peso excessivo, i.e. índice massa corporal superior a 30 kg/m2; alteração anormal das gorduras e proteínas do sangue (dislipoproteinémia);hipertensão arterial;doença nas válvulas cardíacas;perturbações do ritmo cardíaco (fibrilhação atrial);longos períodos de imobilização, grande cirurgia, cirurgia das pernas ou ferimentosgraves. Nestas situações deverá informar o seu médico logo que possível. Receberáaconselhamento para suspender o uso de Libeli pelo menos quatro semanas antes daintervenção cirúrgica e informação de quando poderá retomar a sua utilização.
(normalmente não antes de duas semanas após a recuperação total da mobilidade);outras doenças que afectam a circulação sanguínea, como a diabetes mellitus, lúpuseritematoso sistémico (doença do sistema imunitário), síndroma hemolítica urémica
(doença do sangue que causa alterações nos rins), doença de Crohn ou colite ulcerosa
(doenças inflamatórias crónicas do intestino) e anemia falciforme (doença do sangue). Otratamento adequado destas doenças pode reduzir o risco de obstrução dos vasossanguíneos.
Cancro
Alguns estudos epidemiológicos sugeriram que a utilização prolongada decontraceptivos orais em mulheres infectadas por um vírus sexualmente transmitido
(vírus do papiloma humano) é um factor de risco para o desenvolvimento de cancro docolo do útero. Porém, não foi estabelecido em que medida estes resultados sãoinfluenciados por outros factores (p.e. parceiros sexuais múltiplos ou a utilização deoutros métodos contraceptivos).
Existem estudos que reportam um ligeiro aumento do risco de cancro da mama emmulheres que tomam COC?s. Durante os 10 anos após ter terminado a administração de
COCs este aumento de risco diminui gradualmente até ao risco considerado normal paraa idade. Uma vez que o cancro da mama é raro em mulheres com idade inferior a 40anos, o maior número de cancros da mama diagnosticados em utilizadoras correntes ourecentes de COCs é pequena quando comparado com o risco global de cancro de mama.
Em casos raros, foram referidos tumores hepáticos benignos e ainda mais raramentetumores hepáticos malignos durante a administração de contraceptivos orais. Nestescasos podem ocorrer hemorragias internas graves. Na eventualidade de dor aguda naregião do estômago que não desaparece espontaneamente, deve consultar o seu médico.
Outras doenças
Muitas mulheres apresentam um ligeiro aumento da pressão arterial no decorrer dautilização de contraceptivos hormonais. Se a sua pressão arterial subirconsideravelmente durante a utilização de Libeli, deverá aconselhar-se com seu médico,que poderá aconselhá-la a parar de tomar Libeli e receitar um medicamento para lhebaixar a pressão arterial. A utilização de Libeli pode recomeçar logo que os valores dapressão arterial regressem à normalidade com o tratamento anti-hipertensor.
Se sofreu de herpes numa gravidez anterior, poderá existir recorrência durante aadministração de um contraceptivo oral.

Se tiver uma perturbação dos valores de alguns dos lípidos do sangue
(hipertrigliceridémia) ou se existir história familiar, há um risco acrescido de sofrer deinflamação do pâncreas. Se sofrer de alguma doença aguda ou crónica do fígado, o seumédico poderá aconselhá-la a parar a administração de Libeli até que os seus valores dafunção hepática voltem ao normal. Se sofreu de icterícia durante uma gravidez anteriorou durante a utilização de contracepção oral, e esta reocorreu, o seu médico poderáaconselhá-la a parar a administração de Libeli.
Se é diabética e se a sua glicemia está a ser controlada e utiliza Libeli, o seu médico iráexaminá-la cuidadosamente enquanto tomar Libeli. Poderá ser necessário alterar o seutratamento diabético.
Em casos raros poderão aparecer manchas castanhas na sua face (cloasma),especialmente se também surgiram durante uma gravidez anterior. Se tiver tendênciapara este tipo de situação, enquanto tomar Libeli deverá evitar a exposição prolongadaao Sol.
Doenças que podem ser negativamente afectadas
É também necessária supervisão médica especial:
-se sofrer de epilepsia;
-se sofrer de esclerose múltipla;
-se sofrer de cãibras musculares graves (tetania);
-se sofrer de enxaqueca (ver também a secção 2.1);
-se sofrer de asma;
-se sofrer de doenças do coração ou dos rins (ver também a secção 2.1);
-se sofrer de ?Dança de S. Vito? (coreia menor);
-se for diabética (ver também a secção 2.1 e secção 2.2 ?Outras doenças?);
-se sofrer de doenças do fígado (ver também a secção 2.1);
-se sofrer de perturbações no metabolismo das gorduras (ver também a secção 2.1);
-se sofrer de doenças do sistema auto-imune (incluindo lúpus eritematoso sistémico);
-se tiver peso excessivo;
-se sofrer de hipertensão (ver também a secção 2.1);
-se tiver endometriose (quando o tecido que reveste a cavidade do útero, designadoendométrio, se encontrada fora deste local) (ver também a secção 2.1);
-se tiver veias varicosas ou inflamação nas veias (ver também a secção 2.1);
-se tiver problemas de coagulação do sangue (ver também a secção 2.1);
-se tiver uma doença dos seios (mastopatia);
-se tiver tido um tumor benigno do útero (mioma);
-se tiver sofrido de herpes numa gravidez anterior (herpes gestacional);
-se sofrer de depressão (ver também a secção 2.1);
-se sofrer de inflamação crónica do intestino (Doença de Crohn, colite ulcerosa).
Por favor consulte o seu médico se apresenta ou tiver sofrido de alguma destas doenças,ou se ocorrerem durante a administração de Libeli.

Eficácia
Se não tomar regularmente o contraceptivo, ou se vomitar ou tiver diarreia após aadministração (ver secção 3.5), ou se estiver a tomar ao mesmo tempo determinadosmedicamentos (ver secção 2.3), o efeito contraceptivo pode ser afectado. Em casosmuito raros os distúrbios metabólicos podem diminuir a eficácia contraceptiva.

Mesmo se tomar correctamente os contraceptivos orais, estes não garantem totalmente acontracepção.

Hemorragia irregular
Particularmente nos primeiros meses de utilização de contraceptivos orais, podemocorrer hemorragias vaginais irregulares (hemorragias intra-cíclica/spotting). Sepersistirem mais de 3 meses ou se reaparecerem após alguns ciclos regulares, consulte oseu médico.
A ocorrência de spotting pode também ser um sinal de menor eficácia do contraceptivo.
Em alguns casos pode não ocorrer hemorragia de privação depois de tomar Libeli por
21 dias. Se tomou Libeli de acordo com as instruções da secção 3, é pouco provável queesteja grávida. Se não tomou Libeli de acordo com as instruções e não teve hemorragiade privação pela primeira vez, deve ser excluída uma eventual gravidez antes de voltar atomar.

2.3 Ao tomar Libeli com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente,outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O efeito contraceptivo de Libeli pode ser afectado se tomar ao mesmo tempodeterminadas substâncias. Estas incluem medicamentos para o tratamento da epilepsia
(como a carbamazepina, fenitoína e topiramato), medicamentos para o tratamento datuberculose (p.e. rifampicina, rifabutina), certos antibióticos, como a ampicilina,tetraciclinas e griseofulvina, barbitúricos, barbexaclona, primidona, modafinil, algunsmedicamentos para o tratamento da infecção pelo VIH (p.e. ritonavir) e preparaçõescontendo hipericão (Hipericum perfuratum). Medicamentos que estimulam osmovimentos intestinais (p.e. metoclopramida) e carvão activado podem afectar aabsorção das substâncias activas de Libeli.

Não deve tomar qualquer medicamento à base de plantas contendo hipericão,conjuntamente com Libeli.

Se estiver a tomar, ou a iniciar o tratamento, com um medicamento que contenhaalguma das substâncias descritas em cima (à excepção do hipericão) pode continuar atomar Libeli. No entanto, durante o tratamento com estes medicamentos deve utilizarum método contraceptivo mecânico adicional (p.e. preservativo). Se tomar algum destesmedicamentos deverá continuar a utilizar um método contraceptivo mecânico durante 7a 28 dias após terminar o tratamento. Se é necessário um tratamento crónico com assubstâncias activas descritas em cima, deverá ser utilizado um método contraceptivonão hormonal. Aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico.
Se a administração concomitante de medicamentos se prolongar depois de concluídos oscomprimidos do blister do COC, o blister seguinte do COC deve ser iniciado deimediato sem o habitual intervalo de sete dias sem medicação.
Informe o seu médico se estiver a receber tratamento com insulina ou qualquer outromedicamento que faça baixar o seu açúcar no sangue. A dose destes medicamentospoderá ter que ser alterada.
Quando se utilizam contraceptivos orais pode haver redução da excreção de diazepam,ciclosporina, teofilina ou prednisolona, o que induzirá a possibilidade de um efeito maisintenso e prolongado dessas substâncias. O efeito de preparações contendo clofibrato,paracetamol, morfina ou lorazepam pode ser reduzido se tomados em simultâneo.
Lembre-se que o descrito acima também se aplica se tiver tomado alguma dessassubstâncias pouco tempo antes de iniciar o tratamento com Libeli.

Os resultados de alguns testes laboratoriais para monitorização da função hepática, dasglândulas supra-renais e da tiróide, certas proteínas do sangue, o metabolismo doscarbohidratos e a coagulação do sangue, podem ser afectados pela utilização de Libeli.
Assim, antes de fazer análises, informe o seu médico de que está a tomar Libeli.

2.4 Gravidez e aleitamento
Libeli não está indicado durante a gravidez. Se ficar grávida durante a utilização de
Libeli, deverá parar imediatamente de tomar. A administração de Libeli, porém, não émotivo para interromper a gravidez.

Se tomar Libeli enquanto estiver a amamentar, deve lembrar-se que a produção de leitepode ser reduzida e a qualidade afectada. Quantidades muito pequenas das substânciasactivas passam para o leite. Os contraceptivos orais do tipo do Libeli só deverão serutilizados após o aleitamento.

2.5 Condução de veículos e utilização de máquinas
Não são conhecidos efeitos negativos dos contraceptivos orais combinados nacapacidade de conduzir veículos ou operar máquinas.

2.6 Informações importantes sobre alguns componentes de Libeli
Libeli contém lactose mono-hidratada. Se foi informada pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar Libeli.

3. COMO TOMAR LIBELI

Tomar sempre Belara de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas

3.1 Modo de administração

Via oral

3.2 Como e quando tomar Libeli?
Pressione o blister no local do primeiro comprimido correspondente ao dia da semanaem que se inicia o tratamento (p.e. "Dom." corresponde a Domingo), tome-o semmastigar com um pouco de líquido. Deve tomar um comprimido todos os dias, seguindoa direcção da seta, de preferência à noite e se possível sempre à mesma hora. Oscomprimidos são retirados do blister de acordo com a direcção da seta e informaçãocorrespondente ao dia da semana marcada no blister. Tanto quanto possível, o intervaloentre as tomas dos comprimidos deverá ser de 24 horas. Os dias impressos no blisterpermitem verificar diariamente se já tomou o comprimido.
Tome um comprimido por dia durante 21 dias consecutivos. Após este período detempo, intercala-se um intervalo de sete dias. Normalmente, 2-4 dias após a toma do
último comprimido aparece uma hemorragia semelhante ao período menstrual
(hemorragia de privação). Após os sete dias de intervalo continue a tomar oscomprimidos iniciando um novo blister de Libeli, independentemente da hemorragia terparado ou não.
Quando posso começar a tomar Libeli?

Se não tomava qualquer contraceptivo oral anteriormente (durante o último ciclomenstrual):
Tome o primeiro comprimido de Libeli no primeiro dia do período menstrual.
A contracepção inicia-se no primeiro dia de administração e mantém-se durante todo ociclo, inclusivamente ao longo do intervalo de sete dias sem medicação.
Se o seu período já começou, tome o primeiro comprimido entre o 2º-5º dia do ciclo,independentemente da hemorragia já ter parado ou não. Porém, neste caso terá que usarum método contraceptivo mecânico adicional durante os primeiros sete dias deadministração (regra dos sete dias).
Se o seu período começou há mais de cinco dias, espere pelo período seguinte parainiciar a utilização de Libeli.
Se tomava anteriormente um contraceptivo hormonal combinado:
Tome todos os comprimidos da embalagem antiga como habitualmente. O primeirocomprimido de Libeli deve ser tomado no dia seguinte ao intervalo de sete dias ou aointervalo correspondente aos comprimidos placebo, do seu contraceptivo hormonalcombinado anterior.
Se tomava anteriormente uma pílula contendo somente progestagénio
Durante a utilização de uma pílula contendo apenas progestagénio, poderá não terperíodo. Neste caso, tome o primeiro comprimido de Libeli no dia após a toma da
última pílula só com progestagénio. No entanto, terá que usar um método decontracepção mecânico adicional durante os primeiros sete dias de utilização.
Se utilizava contracepção hormonal injectável ou um implante contraceptivo:
Tome o primeiro comprimido de Libeli no dia em que o implante for removido ou emque a injecção seguinte estava prevista. No entanto, terá que usar um método decontracepção adicional durante os primeiros sete dias de utilização.
Se abortou ou interrompeu a gravidez nos primeiros três meses:
Após um aborto ou interrupção de gravidez, pode iniciar imediatamente a utilização de
Libeli. Nesses casos, não terá que utilizar qualquer método contraceptivo adicional.
Após o parto ou se interrompeu a gravidez entre o 3º e o 6º mês de gravidez
Se não estiver a amamentar, pode iniciar a utilização de Libeli 21-28 dias após o parto.
Não é necessário utilizar métodos contraceptivos mecânicos adicionais.
Porém, se passaram mais de 28 dias desde o nascimento, terá que usar um método decontracepção mecânico adicional durante os primeiros sete dias de utilização.
Se teve relações sexuais antes de iniciar a pílula terá que certificar-se de que não estágrávida ou aguardar até ao período menstrual seguinte para iniciar a utilização de Libeli.
Por favor tenha em atenção que não deverá tomar Libeli se estiver a amamentar. (versecção de ?Gravidez e aleitamento?).
Durante quanto tempo posso tomar Libeli?
Pode tomar Libeli durante o tempo que desejar desde que tenha em atenção todos osriscos que possam existir para a sua saúde (ver secção 2.1 e 2.2). O início do primeiroperíodo menstrual após a interrupção de Libeli pode atrasar cerca de uma semana.
O que fazer se tiver vómitos ou diarreia enquanto utilizar Libeli?
Se vomitar ou tiver diarreia nas 4 horas após ter tomado o comprimido, é possível queas substâncias activas de Libeli não sejam completamente absorvidas. Esta situação ésemelhante ao esquecimento de um comprimido e terá que tomar um novo comprimidode um novo blister imediatamente. Se possível tome o novo comprimido nas 12 horasapós a última administração e continue a tomar Libeli à hora habitual. Se isto não forpossível ou se passaram mais de 12 horas consulte a secção 3.4 ?Caso se tenhaesquecido de tomar Libeli? ou consulte o seu médico.

3.3 Ao tomar mais comprimidos de Libeli do que deveria
Não existe informação sobre a ocorrência de efeitos tóxicos graves após a toma de umagrande quantidade de comprimidos duma só vez. Podem ocorrer os seguintes sintomas:náuseas, vómitos, e especialmente em raparigas mais jovens pode ocorrer hemorragiavaginal ligeira. Nestes casos, consulte um médico. Se necessário poderá ser avaliado oequilíbrio electrolítico e a função hepática.

3.4 Caso se tenha esquecido de tomar Libeli
Se esquecer a toma do comprimido à hora habitual, deverá tomá-lo nas 12 horasseguintes. Se o fizer, não serão necessários métodos contraceptivos adicionais e poderácontinuar a tomar os comprimidos como habitualmente.
Se o intervalo for superior a 12 horas, o efeito contraceptivo de Libeli deixa de estargarantido. Neste caso, tome imediatamente o comprimido de que se esqueceu e continuea tomar Libeli normalmente. Pode acontecer ter de tomar 2 comprimidos no mesmo dia.
No entanto, terá que usar um método de contracepção mecânico adicional (p.e.preservativo) durante os sete dias seguintes. Se durante esses sete dias terminar oscomprimidos do blister correspondente a esse ciclo, inicie a toma do blister seguinte,sem fazer qualquer intervalo (regra dos sete dias). Provavelmente não haveráhemorragia de privação habitual até que acabe de tomar os comprimidos do segundoblister. Porém, poderá existir um aumento das hemorragias intra-cíclicas ou daocorrência de spotting durante a toma do segundo blister.
Quanto maior o número de comprimidos esquecidos, maior é o risco de gravidez. Se seesqueceu de um ou mais comprimidos na primeira semana ou se teve relações sexuaisna semana antes do esquecimento, poderá estar grávida. O mesmo se aplica se seesqueceu de um ou mais comprimidos e não teve hemorragia de privação no intervaloseguinte de sete dias sem medicação. Neste caso deverá consultar o seu médico.

3.5 Se quiser adiar o seu período menstrual
Mesmo que não recomendado, é possível adiar o período menstrual (hemorragia deprivação), iniciando um novo blister em vez de fazer o habitual intervalo de sete diassem medicação, até ao final do segundo blister. Poderá existir a ocorrência de spotting
(pequenas perdas de sangue) ou hemorragias intra-cíclicas durante a toma do segundoblister. Após o intervalo de sete dias sem medicação, deverá continuar com o blisterseguinte.
Deverá consultar o seu médico antes de decidir adiar o seu período menstrual.

3.6 Se quiser alterar o primeiro dia do seu período menstrual
Se tomar os comprimidos de Libeli de acordo com as instruções, então o seu períodomenstrual/hemorragia de privação irá começar durante a semana sem toma decomprimidos. Se pretende alterar este dia, poderá fazê-lo bastando reduzir o intervalo desete dias sem medicação (nunca aumentar!). Por exemplo, se o seu período sem toma decomprimidos começa numa sexta-feira e pretende alterar este dia para uma terça-feira
(três dias mais cedo) deverá iniciar um novo blister três dias antes do habitual. Seencurtar o período sem toma de comprimidos para 3 ou menos dias, poderá não ocorrera hemorragia de privação. Poderá verificar-se a ocorrência de spotting (pequenas perdasde sangue) ou hemorragias intra-cíclicas.
Se não tem a certeza como proceder, aconselhe-se com o seu médico.

3.7 Efeitos da interrupção do tratamento com Libeli
Após a interrupção do tratamento com Libeli, os seus ovários recomeçam logo afuncionar normalmente e poderá engravidar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Libeli pode apresentar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.
A frequência com que os efeitos adversos têm sido reportados é a seguinte:
Muito frequente: afectando mais que 1 em 10 utilizadoras
Náusea, corrimento vaginal, dor durante a menstruação, ausência de menstruação,hemorragias intra-cíclicas, spotting, cefaleias (dores de cabeça), dor nos seios.
Frequente: afectando menos que 1 em 10 mas mais que 1 em 100 utilizadoras
Depressão, irritabilidade, nervosismo, tonturas, enxaqueca (e/ou agravamento damesma), distúrbios visuais, vómito, acne, dor abdominal, fadiga, sensação de pernaspesadas, retenção de líquidos, aumento de peso, aumento da pressão arterial.
Pouco frequente: afectando menos que 1 em 100 mas mais que 1 em 1.000 utilizadoras
Dor de estômago, hipersensibilidade incluindo reacções alérgicas da pele, perturbaçõesintestinais, diarreia, problemas de pigmentação, manchas castanhas na face, queda decabelo, pele seca, dor nas costas, problemas musculares, secreção dos seios, alteraçõesbenignas no tecido conjuntivo dos seios, infecções fúngicas na vagina, diminuição doapetite sexual, tendência para transpirar, alterações dos lípidos do sangue incluindoaumento dos triglicéridos.
Raros: afectando menos que 1 em 1.000 mas mais que 1 em 10.000 utilizadoras
Conjuntivite, desconforto na utilização de lentes de contacto, surdez, zumbidos, pressãoarterial elevada, pressão arterial baixa, colapso circulatório, veias varicosas, trombosevenosa, urticária, eczema, pele inflamada, prurido, agravamento da psoríase, pêloexcessivo no corpo ou na face, aumento dos seios, inflamação na vagina, menstruaçãomais intensa ou prolongada, síndrome pré-menstrual (problemas emocionais e físicosque ocorrem antes do início da menstruação), aumento de apetite.
Muito raros: afectando menos que 1 em 10.000 utilizadoras, incluindo casos isolados
Eritema nodoso

Os contraceptivos orais combinados estão também associados ao aumento do risco dasseguintes doenças e efeitos secundários graves:
-risco de formação de coágulos nas veias e artérias (ver secção 2.2);
-risco de doenças do tracto biliar (ver secção 2.2);
-risco de tumores (i.e. tumores do fígado, que em casos isolados podem causarhemorragias no abdómen que podem ser fatais, cancro do colo do útero e da mama; versecção 2.2);
-agravamento de doença inflamatória crónica do intestino (Doença de Crohn, coliteulcerosa; ver secção 2.2).
Por favor leia cuidadosamente a secção 2.2, e se necessário consulte imediatamente omédico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LIBELI

Não são necessários requisitos especiais de conservação.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Libeli após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no blister
(1 ciclo) após Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Libeli
As substâncias activas são o etinilestradiol e o acetato de cloromadinona. Umcomprimido revestido por película contém 0,030 mg de etinilestradiol e 2,0 mg deacetato de cloromadinona.
Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: lactose mono-hidratada, amido de milho, povidona K30,estearato de magnésio
Revestimento do comprimido: hipromelose, lactose mono-hidratada, macrogol 6000,propilenoglicol, talco, dióxido titânio (E171) e óxido de ferro vermelho (E172).

Qual o aspecto de Libeli e conteúdo da embalagem
Libeli está disponível em embalagens com 21 comprimidos revestidos por películaredondos e de cor rosa pálido, correspondentes a um ciclo.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Grünenthal, S.A.
Rua Alfredo da Silva, 16
2610-016 Amadora

Fabricante:

Grünenthal GmbH
Zieglerstrasse 6,
52078 Aachen,
Alemanha

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Áustria
Balanca ? Filmtabletten
França
Balanca comprimés pelliculés,

Alemanha Balanca
Filmtabletten,

Itália
Lybella 0,03mg/2 mg compresse rivestite con film,
Portugal
Libeli 2mg + 0,03mg comprimidos,
Espanha
Balianca comprimidos recubiertos con película,

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Cloromadinona Etinilestradiol

Belara bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Belara e para que é utilizado

2.Antes de tomar Belara

3.Como tomar Belara

4.Efeitos secundários Belara

5.Conservação de Belara

BELARA 2 mg + 0,03 mg

Comprimidos revestidos por película

Acetato de cloromadinona e o etinilestradiol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É BELARA E PARA QUE É UTILIZADO

Belara é um contraceptivo hormonal. Os medicamentos contendo duas hormonas, como Belara, são também denominados contraceptivos orais combinados (COC). Os 21 comprimidos para um ciclo contêm a mesma quantidade das duas hormonas e, por isso, Belara enquadra-se na classe das “preparações monofásicas”.

Os contraceptivos orais como Belara não protegem contra infecções por VIH (SIDA) ou qualquer outra doença transmitida sexualmente. Só os preservativos conferem protecção.

2. ANTES DE TOMAR BELARA

2.1 Não tome Belara ou pare de tomar imediatamente,

–  Se tem hipersensibilidade (alergia) às substâncias activas etinilestradiol e acetato de cloromadinona ou a qualquer outro ingrediente de Belara;-

–  Se sofre ou sofreu de alguma doença resultante da formação de coágulos nas veias ou artérias (p.e.

trombose venosa profunda, embolia pulmonar, enfarte de miocárdio, trombose cerebral);

–   Se apresenta sinais ou sintomas sugestivos das primeiras fases de existência de um coágulo no sangue, de inflamação das veias ou de embolismo, tais como dor súbita lancinante; dor ou aperto no peito;

–   Se for forçada a estar imobilizada durante um longo período de tempo (p.e. no caso de estar acamada ou de lhe ter sido colocado um aparelho de gesso) ou se planeia ser submetida a uma intervenção cirúrgica (pare de tomar Belara pelo menos quatro semanas antes da data prevista para a operação);

–   Se sofre de diabetes e apresenta alterações nos vasos sanguíneos ou se a sua glicemia apresenta flutuações difíceis de controlar;

–   Se tem hipertensão arterial difícil de controlar ou que apresente elevações bruscas e inusitadas;

–   Se sofre de inflamação do fígado (p.e. causada por vírus) ou de icterícia ou se os valores das análises laboratoriais que permitem avaliar o funcionamento do fígado ainda não voltaram à normalidade,

–   Se tiver comichão por todo o corpo ou sofrer de perturbações do fluxo biliar ou se isso tiver ocorrido durante uma gravidez ou tratamento anterior com estrogénios;

–   Se apresenta níveis elevados de bilirrubina no sangue, p.e. devido a uma perturbação inata na sua excreção (síndroma de Dubin-Johnson ou de Rotor);

–   Se tem ou tiver tido um tumor do fígado;

–   Se apresentar dor de estômago intensa, fígado aumentado ou sinais de hemorragia digestiva;

–   Se ocorrer porfíria (perturbação no metabolismo do pigmento sanguíneo) pela primeira vez ou em repetição;

–   Se existe a possibilidade de ter um tumor maligno hormono-dependente, como cancro da mama ou do útero, ou se já recebeu tratamento para algum tumor desse tipo;

–   Se sofrer de perturbações graves no metabolismo das gorduras;

–   Se tiver doença do pâncreas ou antecedentes, se associado a valores elevados de triglicéridos

–   Se teve pela primeira vez dor de cabeça semelhante a enxaqueca, ou se costuma ter dor de cabeça com intensidade pouco habitual;

–   Se sofre de enxaqueca acompanhada por perturbações dos sentidos, percepção e/ou movimento (migraine accompagnée);

–   Se apresentar perturbações súbitas da percepção (visão e audição);

–   Se apresentar perturbações do movimento (em particular sinais de paralisia);

–   Se, sendo epiléptica, referir aumento de frequência das crises convulsivas;

–   Se sofrer de depressão grave;

–   Se sofrer de um certo tipo de surdez (otosclerose) que aumentou em gravidezes anteriores;

–   Se, por razão desconhecida, não tiver período menstrual durante mais de quatro meses;

–   Se tiver um crescimento anormal das membranas mucosas do útero (hiperplasia do endométrio),

–   Se, inexplicavelmente, ocorrer hemorragia vaginal

Não deve tomar Belara, ou deve parar imediatamente de a tomar, se tiver um sério risco de perturbação da coagulação do sangue (ver secção 2.2).

2.2 Tome cuidado especial com Belara,

–   Se fumar. Fumar aumenta o risco de efeitos indesejáveis cardiovasculares graves durante o uso de contraceptivos orais combinados. O risco aumenta com a idade e com o aumento do consumo de tabaco. Isto aplica-se particularmente às mulheres com mais de 35 anos. As mulheres fumadoras com mais de 35 anos de idade devem utilizar outros métodos contraceptivos.

–   Se tiver uma pressão arterial alta, níveis anormalmente altos de lípidos no sangue (colesterol), peso excessivo ou diabetes. Nestes casos, está aumentado o risco de vários efeitos indesejáveis dos contraceptivos orais combinados (tais como enfarte do miocárdio, embolismo, acidente vascular cerebral ou tumores no fígado).

–   Se um dos seguintes factores de risco lhe for aplicável, ou se um deles aparecer ou agravar enquanto estiver a tomar Belara. Neste caso consulte imediatamente o seu médico, que decidirá se deve parar ou continuar a tomar o medicamento.

Tromboembolismo e outras doenças vasculares

Existe evidência de que o risco de formação de coágulos sanguíneos nas veias e artérias, com possibilidade de causar ataque cardíaco, acidente vascular cerebral, trombose venosa profunda e embolismo pulmonar, aumenta com a utilização de contraceptivos hormonais. Contudo, estes acontecimentos são raros durante a administração de contraceptivos orais.

O risco de obstrução de vasos sanguíneos por um coágulo (tromboembolismo) é maior nas utilizadoras de contraceptivos orais combinados (COC) do que nas não utilizadoras. Esse aumento de risco é maior durante o primeiro ano de utilização do COC. Porém, tal aumento de risco é menor do que o risco de trombose durante a gravidez, que está calculado em 60 casos por cada 100.000 gravidezes. Em 1-2% dos casos, esta obstrução dos vasos é fatal.

Consulte imediatamente o seu médico se notar sintomas de trombose ou embolia pulmonar. Os sinais de obstrução de vasos sanguíneos podem ser:

–  dor e/ou inchaço dos braços ou das pernas

–  dor súbita e forte no peito, irradiando ou não para o braço esquerdo

–  falta de ar súbita, desencadeamento súbito de tosse sem causa conhecida

–  dor de cabeça intensa e prolongada, inesperada

–  perda parcial ou total da visão, visão dupla, dificuldade em falar ou encontrar as palavras apropriadas

–  tonturas, colapso (incluindo em alguns casos crises epilépticas)

–  súbita debilidade ou entorpecimento significativo de um lado ou de qualquer parte do corpo

–  perturbações nos movimentos

–  dor abdominal aguda.

–  se notar um aumento da frequência e intensidade das enxaquecas durante a utilização de Belara (o que pode ser indicativo de uma perturbação no fornecimento de sangue ao cérebro), consulte imediatamente o seu médico que decidirá se deve parar ou continuar a tomar o medicamento.

O risco de obstrução de vasos sanguíneos aumenta com os seguintes factores:

–  idade;

–  tabagismo;

–  história familiar de obstrução dos vasos (p.e. se irmãos, ou pais tiveram uma trombose em idade jovem). Se este for o caso, o seu médico poderá referenciá-la para ser examinada por um especialista (p.e. verificar a coagulação sanguínea), antes de começar a tomar BELARA;

–  as perturbações da coagulação sanguínea são caracterizadas pelos seguintes dados laboratoriais: resistência à proteína C reactiva (resistência APC), hiper-homocisteinémia, deficiência em antitrombina III, deficiência em proteína C, deficiência em proteína S, anticorpos para os fosfolípidos;

–  peso excessivo, i.e. índice massa corporal superior a 30 kg/m2;

–  alteração anormal das gorduras e proteínas do sangue (dislipoproteinémia);

–  hipertensão arterial;

–  defeitos cardíacos (valvulopatias);

–  fibrilhação auricular (perturbações do ritmo cardíaco);

–  longos períodos de imobilização, grande cirurgia, cirurgia das pernas ou ferimentos graves. Nestas situações deverá informar o seu médico logo que possível. Receberá aconselhamento para suspender o uso de Belara pelo menos quatro semanas antes da intervenção cirúrgica e informação de quando poderá retomar a sua utilização. (normalmente, não antes de duas semanas após a recuperação total da mobilidade);

–  outras doenças que afectam a circulação sanguínea, como diabetes mellitus, lúpus eritematoso sistémico (doença do sistema imunitário), síndroma hemolítica urémica (doença do sangue que causa alterações nos rins), doença de Crohn ou colite ulcerosa (doença inflamatória crónica do intestino) e anemia falciforme (doença do sangue). O tratamento adequado destas doenças pode reduzir o risco de obstrução dos vasos sanguíneos.

Cancro

Alguns estudos epidemiológicos sugeriram que a utilização prolongada de contraceptivos orais em mulheres infectadas por um vírus sexualmente transmitido (vírus do papiloma humano) é um factor de risco para o desenvolvimento de cancro do colo do útero. Porém, não foi estabelecido em que medida estes resultados são influenciados por outros factores (p.e. parceiros sexuais múltiplos, utilização de outros métodos contraceptivos).

Existe evidência de que a utilização de contraceptivos orais pode aumentar ligeiramente o risco de cancro da mama. É possível que, como as mulheres que fazem este tratamento são examinadas mais frequentemente, o cancro da mama seja diagnosticado mais precocemente. Também foi demonstrado que este aumento de risco é temporário, deixando de existir dez anos após a interrupção da utilização da pílula.

Em casos raros, foram referidos tumores hepáticos benignos e ainda mais raramente tumores hepáticos malignos durante a administração de contraceptivos orais. Na eventualidade de dor aguda na região do estômago que não desaparece espontaneamente, deve consultar o médico

Outras doenças

Muitas mulheres apresentam um ligeiro aumento da pressão arterial no decorrer da utilização de contraceptivos hormonais. Se a sua pressão arterial subir consideravelmente durante a utilização de Belara, deverá aconselhar-se com seu médico, que poderá aconselhá-la a parar de tomar Belara e receitar um medicamento para lhe baixar a pressão arterial. A utilização de Belara pode recomeçar logo que os valores da pressão arterial regressem à normalidade com o tratamento anti-hipertensor. Se sofreu de herpes numa gravidez anterior, poderá existir re-ocorrência durante a administração de um contraceptivo hormonal.

Se tiver uma perturbação dos valores de alguns dos lípidos do sangue (hipertrigliceridémia) ou se existir história familiar, há um risco acrescido de sofrer de inflamação do pâncreas. Se sofrer de alguma doença aguda ou crónica do fígado, o seu médico poderá aconselhá-la a parar a administração de Belara até que os seus valores de função hepática voltem ao normal. Se sofreu de icterícia durante uma gravidez anterior ou uso anterior de contraceptivo, e se esta reocorrer, o seu médico poderá aconselhá-la a parar a administração de Belara .

Se é diabética e utiliza Belara, normalmente não é necessário alterar o tratamento para a diabetes. Porém, enquanto utilizar Belara, deverá efectuar um acompanhamento muito cuidadoso Em casos raros poderão aparecer manchas castanhas na sua face (cloasma), especialmente se também surgiram durante uma gravidez anterior. Se tiver tendência para este tipo de situação, enquanto tomar Belara deverá evitar a exposição prolongada ao Sol.

Doenças que podem ser negativamente afectadas

É também necessária supervisão médica especial

–  se sofrer de epilepsia;

–  se sofrer de esclerose múltipla;

–  se sofrer de cãibras musculares graves (tetania);

–  se sofrer de enxaqueca (ver também a secção 2.1);

–  se sofrer de asma;

–  se sofrer de doenças do coração ou rins (ver também a secção 2.1);

–  se sofrer de “Dança de S. Vito” (coreia menor);

–  se for diabética (ver também a secção 2.1);

–  se sofrer de doença do fígado (ver também a secção 2.1);

–  se sofrer de perturbações no metabolismo das gorduras (ver também a secção 2.1);

–  se sofrer de doenças do sistema auto-imune (incluindo lúpus eritematoso);

–  se tiver peso excessivo;

–  se sofrer de hipertensão (ver também a secção 2.1);

–  se tiver um espessamento benigno da membrana mucosa do útero (endometriose) (ver também a secção 2.1);

–  se tiver veias varicosas ou com sinais inflamatórios (ver também a secção 2.1);

–  se tiver problemas de coagulação do sangue (ver também a secção 2.1);

–  se tiver problemas nos seios (mastopatia);

–  se tiver tido um tumor benigno do útero (mioma);

–  se tiver sofrido de herpes numa gravidez anterior;

–  se sofrer de depressão (ver também a secção 2.1);

–  se sofrer de inflamação crónica do intestino (Doença de Crohn, colite ulcerosa).

Por favor consulte o seu médico se apresenta ou tiver sofrido de alguma destas doenças, ou se ocorrerem durante a administração de Belara.

Exames médicos

Antes de começar a tomar Belara, o seu médico deve fazer-lhe um exame geral e ginecológico, excluir uma gravidez e, tendo em atenção as contra-indicações e precauções, decidir se Belara está indicado para o seu caso. Este exame médico deve ser repetido todos os anos, enquanto estiver a tomar Belara.

Eficácia

Se não tomar regularmente o contraceptivo, ou se vomitar ou tiver diarreia após a administração (ver secção 3.4), ou se estiver a tomar ao mesmo tempo determinados medicamentos (ver secção 2.3), o efeito contraceptivo pode ser afectado.

Mesmo se tomar correctamente os contraceptivos hormonais, estes não garantem totalmente a contracepção.

Efeitos na estabilidade do ciclo menstrual Spotting

Particularmente nos primeiros meses de utilização de contraceptivos hormonais, podem ocorrer hemorragias vaginais irregulares (hemorragias iniciais/spotting), mas geralmente pode continuar a tomar, Belara. No entanto, se a hemorragia não parar dentro de alguns dias, ou se ocorrer nos ciclos seguintes, consulte o seu médico.

A ocorrência de spotting pode também ser um sinal de menor eficácia do contraceptivo. Pode surgir devido a um esquecimento da toma de Belara, se sofrer de vómitos ou diarreia, ou se estiver a tomar ao mesmo tempo certos medicamentos (ver secções 3.4 e 2.3).

Ausência de hemorragia de privação

Normalmente, após a toma de Belara durante 21 dias, terá uma hemorragia semelhante ao seu período menstrual (hemorragia de privação). Ocasionalmente, e particularmente nos primeiros meses de administração, a hemorragia poderá não surgir. No entanto, este facto não significa necessariamente que o efeito contraceptivo esteja reduzido. Se não cometeu qualquer erro na toma da pílula, se o tempo de interrupção não foi mais prolongado do que os sete dias, se não tomou qualquer outro medicamento em simultâneo, se não sofreu de vómitos ou diarreia, é pouco provável que esteja grávida. Pode continuar a tomar Belara. Se o medicamento não foi correctamente tomado e pela primeira vez não houve hemorragia de privação, ou se esta não ocorrer durante dois ciclos consecutivos, consulte o seu médico sobre a continuação da utilização de Belara. Deve ser excluída uma eventual gravidez.

Não devem ser tomadas preparações contendo hipericão (“erva de S.João”) (ver secção 2.3).

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento

Belara não está indicado durante a gravidez. Se ficar grávida durante a utilização de Belara, deverá parar imediatamente de tomar. A administração de Belara, porém, não é motivo para interromper a gravidez.

Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento

Se tomar Belara enquanto estiver a amamentar, deve lembrar-se que a produção de leite pode ser reduzida e a qualidade afectada. Quantidades muito pequenas das substâncias activas passam para o leite. Os contraceptivos hormonais do tipo do Belara só deverão ser utilizados após a finalização do período de aleitamento. Belara não deve ser tomado durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não são necessárias precauções especiais.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Belara

Belara contém o excipiente lactose mono-hidratada; se tem intolerância a alguns açúcares, alerte o seu médico antes de tomar o medicamento.

2.3 Tomar Belara com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou se tomou recentemente, outros medicamentos, mesmo que não sejam sujeitos a receita médica.

O efeito contraceptivo de Belara pode ser afectado se tomar ao mesmo tempo determinadas substâncias. Estas, incluem medicamentos para o tratamento da epilepsia (como a carbamazepina, fenitoína e topiramato), medicamentos para o tratamento da tuberculose (p.e. rifampicina, rifabutina), certos antibióticos, como a ampicilina, tetraciclinas e griseofulvina, barbituratos, barbexaclona, primidona, modafinil, alguns inibidores da protease (p.e. ritonavir) e preparações contendo erva de S. João (Hipericão). Medicamentos que estimulam os movimentos intestinais (p.e. metoclopramida) e carvão activado podem afectar a absorção das substâncias activas de Belara

Se estiver a tomar, ou a iniciar o tratamento, com um medicamento que contenha alguma das substâncias como a metoclopramida, carvão activado, certos antibióticos (ampicilina ou tetraciclina), pode continuar a tomar Belara. No entanto, durante o tratamento com estes medicamentos e nos sete dias seguintes à sua interrupção, deve utilizar um método contraceptivo não hormonal adicional (p.e. preservativo). Se tomar, substâncias activas indutoras de enzimas microssomais hepáticas, tais como rifampicina, rifabutina, barbitúricos, antiepilépticos (por exemplo, carbamazepina, fenitoína e topiramato), griseofulvina, barbexaclona, primidona, modafinil, alguns inibidores da protease (por exemplo, ritonavir) e Hipericão (Erva de S. João) deverá usar um método contraceptivo não hormonal adicional (p.e. preservativo) durante o tratamento e nas quatro semanas seguintes após o fim do tratamento.

Informe o seu médico se estiver a receber tratamento com insulina ou qualquer outro medicamento que faça baixar o seu açúcar no sangue. A dose destes medicamentos poderá ter que ser alterada. Os seguintes medicamentos podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol: Ácido ascórbico, paracetamol, atorvastatina, antimicóticos imidazólicos (por exemplo, fluconazol), indinavir ou troleandomicina.

Quando se utilizam contraceptivos hormonais pode haver redução da excreção de diazepam, ciclosporina, teofilina ou prednisolona, o que induzirá a possibilidade de um efeito mais intenso e prolongado dessas substâncias. O efeito de preparações contendo clofibrato, paracetamol, morfina ou lorazepam pode ser reduzido se tomados em simultâneo.

Lembre-se que os factos acima mencionados também se aplicam se tiver tomado alguma dessas substâncias pouco tempo antes de iniciar o tratamento com Belara.

Os resultados de alguns testes laboratoriais para monitorização da função hepática, das glândulas supra-renais e da tiróide, de certas proteínas do sangue, do metabolismo dos carbohidratos e da coagulação do sangue, podem ser afectados pela utilização de Belara. Assim, antes de fazer análises, informe o seu médico de que está a tomar Belara.

3. COMO TOMAR BELARA

Tome sempre Belara exactamente como o seu médico lhe recomendou. Se tiver dúvidas volte a falar com o seu médico ou farmacêutico.

3.1 Modo de administração

Administração oral

3.2 Como e quando tomar Belara?

Pressione o blister no local do primeiro comprimido correspondente ao dia da semana em que se inicia o tratamento (p.e. “Dom.” corresponde a Domingo), tome-o sem mastigar com um pouco de líquido. Deve tomar um comprimido todos os dias, de preferência à noite e se possível sempre à mesma hora. Os comprimidos são retirados do blister de acordo com a direcção da seta e informação correspondente ao dia da semana marcada no blister. Tanto quanto possível, o intervalo entre as tomas dos comprimidos deverá ser de 24 horas. Os dias impressos no blister permitem a verificação diária da toma nesse dia.

Tome um comprimido por dia durante 21 dias consecutivos. Após este período de tempo, intercala-se uma pausa de sete dias. Normalmente, 2-4 dias após a toma do último comprimido aparece uma hemorragia semelhante ao período menstrual (hemorragia de privação). Após os sete dias de intervalo continue a tomar os comprimidos iniciando um novo blister de Belara, independentemente da hemorragia ter parado ou não.

Quando posso começar a tomar Belara?

Se não tomava qualquer contraceptivo hormonal anteriormente (durante o último ciclo menstrual): Tome o primeiro comprimido de Belara no primeiro dia do período menstrual.

A contracepção inicia-se no primeiro dia de administração e mantém-se durante todo o ciclo, inclusivamente ao longo do intervalo de sete dias sem medicação.

Se o seu período já começou, tome o primeiro comprimido entre o 2°-5° dia do ciclo, independentemente da hemorragia já ter parado ou não. Porém, neste caso terá que usar um método contraceptivo adicional durante os primeiros sete dias de administração (regra dos sete dias). Se o seu período começou há mais de cinco dias, espere pelo período menstrual seguinte para iniciar a utilização de Belara.

Se tomava anteriormente outra pílula de 21 ou 22 dias:

Tome todos os comprimidos da embalagem antiga como habitualmente. No dia seguinte, sem intervalo, tome o primeiro comprimido de Belara. Não é necessário esperar até ao período menstrual seguinte, nem são necessários métodos contraceptivos adicionais.

Se tomava anteriormente um contraceptivo oral combinado de 28 comprimidos:

Depois de ter tomado o último comprimido da embalagem antiga contendo a substância activa (após 21 ou 22 dias), inicie a toma do primeiro comprimido de Belara no dia seguinte, sem intervalo. Não é necessário aguardar até ao período seguinte, nem tem que usar qualquer método contraceptivo adicional.

Se tomava anteriormente uma pílula contendo somente progestagénio

Durante a utilização de uma pílula contendo apenas progestagénio, poderá não ter período. Neste caso, tome o primeiro comprimido de Belara no dia após a toma da última pílula só com progestagénio. No entanto, terá que usar um método de contracepção adicional durante os primeiros sete dias de utilização.

Se utilizava contracepção hormonal injectável ou um implante contraceptivo:

Tome o primeiro comprimido de Belara no dia em que o implante for removido ou em que a injecção seguinte estava prevista. No entanto, terá que usar um método de contracepção adicional durante os primeiros sete dias de utilização.

Se abortou ou interrompeu a gravidez nos primeiros três meses:

Após um aborto ou interrupção de gravidez, pode iniciar imediatamente a utilização de Belara. Nesses casos, não terá que utilizar qualquer método contraceptivo adicional.

Se teve um bebé ou interrompeu a gravidez entre o 3° e o 6° mês de gravidez

Se não estiver a amamentar, pode iniciar a utilização de Belara 21-28 dias após o parto. Não é necessário utilizar métodos contraceptivos adicionais.

Porém, se passaram mais de 28 dias desde o nascimento, terá que usar um método de contracepção adicional durante os primeiros sete dias de utilização.

Se teve relações sexuais, antes de iniciar a pílula terá que certificar-se de que não está grávida ou aguardar até ao período menstrual seguinte para iniciar a utilização de Belara.

Por favor tenha em atenção que não deverá tomar Belara se estiver a amamentar. (Ver “Aleitamento”). Durante quanto tempo posso tomar Belara?

Se não deseja ficar grávida, pode tomar Belara durante anos desde que tenha em atenção todas as contra-indicações e precauções. O início do primeiro período menstrual após a interrupção de Belara pode atrasar cerca de uma semana.

3.3 Se tomar mais comprimidos de Belara do que deveria

Não existe informação sobre a ocorrência de efeitos tóxicos graves após a toma de uma grande quantidade de comprimidos duma só vez. Podem ocorrer os seguintes sintomas: náuseas, vómitos e, se for uma rapariga mais jovem, hemorragia vaginal ligeira. Neste caso, consulte o seu médico. Se necessário, pode avaliar-se o equilíbrio electrolítico e a função hepática.

3.4 Caso se tenha esquecido de tomar Balança

Se esquecer a toma do comprimido à hora habitual, deverá tomá-lo nas 12 horas seguintes. Se o fizer, não serão necessários métodos contraceptivos adicionais e poderá continuar a tomar os comprimidos como habitualmente.

Se o intervalo for superior a 12 horas, o efeito contraceptivo de Belara deixa de estar garantido. Neste caso, tome imediatamente o comprimido de que se esqueceu e continue a tomar Belara normalmente. No entanto, terá que usar um método de contracepção adicional (p.e. preservativo) durante os sete dias seguintes. Se durante esses sete dias terminar os comprimidos do blister correspondente a esse ciclo, inicie a toma dos do blister seguinte, sem fazer qualquer intervalo (regra dos sete dias). Provavelmente não haverá hemorragia de privação habitual até que acabe de tomar os comprimidos do segundo blister. Porém, poderão existir pequenas perdas (spotting). Se não tiver hemorragia após terminar os comprimidos do novo blister, deverá fazer um teste de gravidez.

3.5 Efeitos da interrupção do tratamento com Belara

Após a interrupção do tratamento com Belara, os seus ovários recomeçam logo a funcionar normalmente e poderá engravidar.

O que fazer se tiver vómitos ou diarreia enquanto utilizar Belara?

Se vomitar ou tiver diarreia nas 3-4 horas após ter tomado o comprimido, deve continuar a tomar Belara da maneira habitual. Devido à possibilidade das substâncias activas não terem sido completamente absorvidas, este método de contracepção deixou de ser fiável. Devem ser utilizados métodos adicionais de contracepção não hormonais durante a parte restante do ciclo.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS BELARA

Como todos os medicamentos, Belara pode apresentar efeitos secundários.

Em estudos clínicos com Belara os efeitos secundários (mais de 20%) foram hemorragia intra-cíclica e spotting, dor de cabeça e dor nos seios.

Num estudo clínico com 1 629 mulheres, após administração de Belara foram observados os seguintes efeitos secundários cujas frequências se definem da seguinte forma:

Muito frequentes: mais de 1 em 10 utilizadoras
Frequentes: menos que 1 em 10 mas mais que 1 em 100 utilizadoras
Pouco frequentes: menos que 1 em 100 mas mais que 1 em 1000 utilizadoras
Raros: menos que 1 em 1000 mas mais que 1 em 10 000 utilizadoras
Muito raros: menos que 1 em 10 000 utilizadoras e casos isolados

Psiquiátricos

Frequente:depressão, irritabilidade, nervosismo

Sistema Nervoso

Frequentes:tonturas, enxaqueca, (e/ou agravamento de) Visuais

Frequentes: perturbação da visão

Raros:conjuntivite,desconforto no uso de lentes de contacto Ouvido

Raros:surdez, zumbidos Coração e circulação sanguínea

Raros:tensão arterial alta, tensão arterial baixa, colapso circulatório, veias varicosas

Estômago e intestinos Frequentes: náusea Pouco Frequentes:vómitos

Raros:dor de estômago, problemas dos intestinos, diarreia

Pele e cabelos Frequentes:acne

Pouco Frequentes:perturbações da pigmentação, manchas castanhas na face, queda de cabelo pele seca,

Raros:urticária (bolhas), reacções alérgicas da pele, eczema, pele inflamada, comichão, agravamento de psoríase, excesso de pelos como nos homens. Muito raros:eritema nodoso

Músculos, ossos e tecido conjuntivo

Pouco Frequentes:dor de costas, perturbações musculares

Órgãos genitais e seios

Muito Frequentes: corrimento vaginal, dores menstruais, ausência de menstruação Frequentes: dor de barriga

Pouco Frequentes:corrimento mamário, modificações benignas do tecido conjuntivo mamário corrimento vaginal, infecções vaginais por fungos, quistos nos ovários

Raros:aumento dos seios, inflamação da vagina, períodos mais longos e mais intensos, problemas físicos e emocionais antes do início do período menstrual.

Problemas gerais

Frequentes:cansaço, pernas pesadas, aumento de peso Pouco Frequentes:diminuição do apetite sexual, tendência para transpirar Raros:aumento do apetite

Exames complementares Frequentes:aumento da pressão arterial

Pouco Frequentes:alteração dos lípidos no sangue, incluindo aumento dos triglicéridos

Os contraceptivos orais combinados estão também ligados com o aumento do risco das seguintes doenças e efeitos secundários graves

–  risco de formação de coágulos nas veias e artérias (ver secção 2.2)

–  risco de doenças do tracto biliar

–  risco de tumores (i.e. tumores do fígado, que em casos isolados podem causar hemorragias fatais do abdómen, cancro do colo do útero e seios (ver secção 2.2)

–  agravamento de doença inflamatória crónica do intestino (Doença de Crohn, colite ulcerosa) Por favor leia cuidadosamente a secção 2.2, e se necessário consulte imediatamente o médico. Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE BELARA

Não são necessários requisitos especiais de conservação. Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize este medicamento após a data de validade indicada na caixa e no blister (1 ciclo).

Cada comprimido revestido por película contém 2,0 mg de acetato de cloromadinona e 0,030 mg de etinilestradiol.

Os outros ingredientes são: lactose mono-hidratada, amido de milho, povidona k30, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol 6000, propilenoglicol, talco, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro vermelho (E172).

Belara está disponível nas seguintes apresentações:

–  embalagem para 1 ciclo (1 blister) e

–  embalagem para 3 ciclos (3 blisters)

contendo cada blister 21 comprimidos revestidos por película, redondos, de cor rosa pálido (cada blister contém comprimidos para 1 ciclo).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Grunenthal ; S.A.

Rua Alfredo da Silva, 16

2610-016 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em 09-08-2006.