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Gliclazida Ureia

Gliclazida Ciclum Gliclazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Gliclazida Ciclum e para que é utilizado
2. Antes de tomar Gliclazida Ciclum
3. Como tomar Gliclazida Ciclum
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Gliclazida Ciclum
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Gliclazida Ciclum 30 mg Comprimidos de libertação modificada
Gliclazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É GLICLAZIDA CICLUM E PARA QUE É UTILIZADO

Gliclazida Ciclum 30 mg é um medicamento que reduz os níveis de açúcar no sangue
(medicamento antidiabético oral que pertence ao grupo das sulfonilureias).
Gliclazida Ciclum 30 mg é usado num certo tipo de diabetes (diabetes mellitus tipo 2) emadultos, quando a dieta, exercício físico e perda de peso por si só não tiveram um efeitoadequado na manutenção do nível correcto de açúcar no sangue.

2. ANTES DE TOMAR GLICLAZIDA CICLUM

Não tome Gliclazida Ciclum
– se for alérgico (hipersensibilidade) à gliclazida ou a qualquer outro componente de
Gliclazida Ciclum 30 mg, ou a outros medicamentos do mesmo grupo (sulfonilureias), oua outros medicamentos semelhantes (sulfonamidas hipoglicémicas);
-se tem diabetes insulino-dependente (tipo 1);
-se tem corpos cetónicos e açúcar na sua urina (quer dizer que tem diabetes ceto-acidose),pré-coma ou coma diabético;
-se tem doença renal ou hepática grave;
-se está a tomar medicamentos para tratar infecções por fungos (miconazol, ver Secção
?Tomar outros medicamentos?);
-se está a amamentar (ver Secção ?Gravidez e aleitamento?).

Tome especial cuidado com Gliclazida Ciclum

Deve cumprir o plano de tratamento prescrito pelo seu médico a fim de obter níveis deaçúcar no sangue adequados. Isto quer dizer que, além da toma regular dos seuscomprimidos, deve cumprir um regime alimentar, fazer exercício físico e, quandonecessário, perder peso.

Durante o tratamento com gliclazida é necessário fazer uma monitorização regular doaçúcar no seu sangue (e possivelmente na urina) e também da hemoglobina glicosilada
(HbA1c).

Nas primeiras semanas de tratamento o risco de redução dos níveis de açúcar no sanguepode aumentar, por isso é particularmente necessário uma monitorização médicarigorosa.

Um baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicémia) pode ocorrer:
– se toma as refeições de modo irregular ou se salta refeições,
– se está em jejum,
– se está mal alimentado,
– se alterou a dieta,
– se aumentou a actividade física e a ingestão de hidratos de carbono não acompanhoueste aumento,
– se bebe álcool, particularmente em combinação com a falta de alimentos,
– se toma outros medicamentos ou remédios naturais ao mesmo tempo,
– se toma altas doses de gliclazida,
– se sofre de alguma doença particular induzida por alteração hormonal (alteraçõesfuncionais da tiroide, da glândula pituitária ou do cortéx adrenal),
– se a sua função renal ou hepática estiver gravemente diminuída.

Se o açúcar no sangue estiver baixo pode sentir os seguintes sintomas: dor de cabeça,fome intensa, náuseas, vómitos, fadiga, alterações do sono, agitação, agressividade, faltade concentração, diminuição da vigilância e do tempo de reacção, depressão, confusão,pertubações visuais ou da fala, tremor, distúrbios sensoriais, tonturas e sensação deabandono.
Os sintomas também podem ocorrer: transpiração, pele húmida, ansiedade, batimentoscardíacos irregulares ou acelerados, tensão arterial alta, súbita dor forte no peito que podeirradiar para zonas próximas (angina de peito).

Se os níveis de açúcar continuarem a diminuir podem ter confusão considerável (delírio),desenvolver convulsões, perda de autocontrolo, respiração fraca e batimentos cardíacosfracos, pode ficar inconsciente.

Na maioria dos casos os sintomas de baixo açúcar no sangue desaparecem muitorapidamente se consumir qualquer forma de açúcar, por ex.: comprimidos de glucose,cubos de açúcar, sumos e chá açucarados.
Deve portanto ter sempre consigo qualquer forma de açúcar (comprimidos de glucose,cubos de açúcar). Lembre-se que adoçantes artificiais não são efectivos. Contacte o seu

médico ou o hospital mais próximo se a ingestão de açúcar não ajudar ou se os sintomasreaparecerem.

Os sintomas de baixo açúcar no sangue podem estar ausentes, menos óbvios oudesenvolverem-se muito lentamente ou não está informado a tempo que o seu nível deaçúcar no sangue desceu. Isto pode acontecer se for um doente idoso a tomar certosmedicamentos (ex.: os que actuam no sistema nervoso central e bloquedores beta).
Se estiver numa situação de stress (ex.: acidentes, operações cirúrgicas, febre, etc) o seumédico pode temporariamente passar-lhe para um tratamento com insulina.

Podem aparecer sintomas de níveis altos de açúcar no sangue (hiperglicémia) quando agliclazida ainda não reduziu suficientemente o açúcar sanguíneo, quando não cumpriu oplano de tratamento prescrito pelo seu médico ou em situações especiais de stress. Ossintomas podem incluir sede, micção frequente, boca seca, pele seca e com comichão,infecções da pele e desempenho reduzido.
Se estes sintomas aparecerem deve contactar o seu médico ou farmacêutico.

Se tem história familiar ou se tem deficiência hereditária em glucose-6-fosfatodesidrogenase (G6PD) (alterações nos glóbulos vermelhos), pode ocorrer diminuição donível de hemoglobina e colapso dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica). Contacte oseu médico antes de tomar este medicamento.

Gliclazida 30 mg não é recomendado em crianças devido à falta de dados.

Ao tomar Gliclazida Ciclum com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, uma vez quepodem interagir com Gliclazida Ciclum.

O efeito da gliclazida de diminuir o açúcar no sangue pode ser aumentado e podemaparecer sintomas de níveis baixos de açúcar no sangue, quando da toma:
– outros medicamentos usados para tratar o açucar elevado no sangue (antidiabéticos oraisou insulina),
– antibióticos (ex: sulfamidas),
– medicamentos para tratar a tensão arterial alta ou a insuficiência cardíaca (bloqueadoresbeta, inibidores ECA como o captopril ou enalapril),
– medicamentos para tratar infecções por fungos (miconazol, fluconazol),
– medicamentos para tratar úlceras no estômago ou duodeno (antantagonistas dosreceptores H2),
– medicamentos para tratar a depressão (inibidores da monoaminooxidase),
– analgésicos ou antireumatismais (fenilbutazona, ibuprofeno),
– medicamentos que contêm álcool.

O efeito da gliclazida de diminuir o açúcar no sangue pode ser enfraquecido e os níveisde açúcar no sangue podem ser aumentados se tomar um dos seguintes medicamentos:
– medicamentos para tratar doenças do sistema nervoso central (cloropromazina),

– medicamentos que reduzem inflamações (corticosteróides),
– medicamentos para tratar a asma ou usados no trabalho de parto (salbutamolintravenoso, ritodrina e terbutalina),
– medicamentos para tratar doenças do peito, fortes hemorragias menstruais eendometriose (danazol).

Gliclazida Ciclum 30 mg pode aumentar os efeitos de medicamentos que reduzem acoagulação do sangue (ex: varfarina).

Fale com o seu médico antes de começara a tomar outro medicamento. Se for a umhospital diga aos médicos que está a tomar Gliclazida Ciclum 30 mg.

Ao tomar Gliclazida Ciclum com alimentos e bebidas
Gliclazida Ciclum 30 mg pode ser tomado com alimentos e com bebidas não alcoólicas.
A ingestão de bebidas alcoólicas não é recomendada pois pode alterar o controlo da suadiabetes de maneira imprevisível.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
Gliclazida Ciclum 30 mg não é recomendado durante a gravidez. Se está a planear umagravidez, ou ficou grávida, informe o seu médico para que ele possa prescrever umtratamento mais adequado para si.

Aleitamento
Não deve tomar Gliclazida Ciclum 30 mg enquanto está a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A sua capacidade de concentração ou reacção pode ser diminuida se o seu açúcar nosangue for muito baixo (hipoglicémia) ou muito alto (hiperglicémia) ou se desenvolverproblemas visuais como resultado dessas condições. Tenha em conta que pode serperigoso para si ou para os outros (ex.: quando conduz um carro ou usa máquinas).
Fale com o seu médico se pode conduzir um carro se:
– tem episódios frequentes de baixo açúcar no sangue (hipoglicémia),
– se tem poucos ou não tem sinais de aviso de açúcar baixo no sangue (hipoglicémia).

3. COMO TOMAR GLICLAZIDA CICLUM

Posologia
Tomar Gliclazida Ciclum 30 mg sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose é determinada pelo seumédico, dependendo dos níveis de açúcar no sangue e possivelmente na urina.

Alterações de factores externos (ex.: diminuição de peso, alterações no estilo de vida,stress) ou melhoria no controlo do açúcar no sangue, podem requerer alteração das dosesde gliclazida.
A dose inicial recomendada é 1 comprimido diário (30 mg). A dose habitual é um aquatro comprimidos (máximo 120 mg) numa toma única ao pequeno almoço. Istodepende da resposta ao tratamento.
Gliclazida Ciclum 30 mg pode ser usada para substituir outros antidiabéticos orais,consulte o seu médico. Se iniciou uma terapêutica de combinação de Gliclazida Ciclum
30 mg com metformina, um inibidor alfa glucosidase ou insulina, o seu médicodeterminará a dose apropriada de cada medicamento individualmente para si.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão que Gliclazida Ciclum 30mg é muito forte ou não é suficientemente forte.

Modo e via de administração
Via oral.
Os comprimidos devem ser engulidos inteiros sem mastigar nem esmagar oscomprimidos.
Tome o(s) comprimido(s) com um copo de água ao pequeno almoço (de preferênciatodos os dias à mesma hora).
Deve sempre comer após a toma do(s) comprimido(s).

Se tomar mais Gliclazida Ciclum do que deveria
Se tomou muitos comprimidos contacte o seu médico ou o Serviço de urgência dohospital mais próximo imediatamente. Os sinais de sobredosagem são os de baixo açúcarno sangue (hipoglicémia) descritos na Secção 2. Os sintomas podem ser aliviados com aingestão de açúcar (4 a 6 bocados) ou bebidas açucaradas seguidas dum lanchesubstancial ou duma refeição. Se o doente estiver inconsciente informar imediatamenteum médico e chamar os serviços de emergência. O mesmo deve ser feito se alguém, ex.:uma criança, tomou o medicamento acidentalmente.
Aos doentes inconscientes não deve ser dada comida ou bebida.
Deve assegurar-se que há sempre uma pessoa pré-informada que, em caso de emergência,pode chamar o médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Gliclazida Ciclum
É importante tomar o seu medicamento diariamente pois o tratamento regular melhora oresultado.
Contudo se se esqueceu de tomar uma dose de Gliclazida Ciclum 30 mg, tome a próximadose à hora habitual. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que seesqueceu de tomar.

Se parar de tomar Gliclazida Ciclum
Como o tratamento para a diabetes é normalmente um tratamento prolongado, deve falarcom o seu médico antes de parar este medicamento. A paragem pode provocar aumentodo açúcar no sangue (hiperglicémia).

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Gliclazida Ciclum 30 mg pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os seguintes efeitos secundários foram reportados com as seguintes frequências:

Frequentes (ocorrem em 1 e 10 doentes entre 100 tratados):
O efeito mais frequentemente observado é a diminuição do açúcar no sangue
(hipoglicémia). Para sintomas e sinais ver a Secção ?Tome especial cuidado? na ?Secção
2 ANTES DE TOMAR?.
Se não tratar estes sintomas podem progredir para sonolência, perda de consciência oupossível coma. Se um episódio de baixa de açúcar no sangue é grave ou prolongado,mesmo se for temporariamente controlado pela ingestão de açúcar, deve procurarintervenção médica imediata.

Pouco frequentes (ocorrem em 1 e 10 doentes entre 1000 tratados):
Dor de estômago ou disconforto, náuseas, vómitos, indigestão, diarreia e prisão de ventre.
Estes efeitos são reduzidos quando Gliclazida Ciclum é tomada com uma refeição comorecomendado, ver secção 3 ?COMO TOMAR?.

Frequência desconhecida:
Alterações do sangue: Foram reportados diminuição do número das células sanguíneas
(ex.: plaquetas, glóbulos brancos e vermelhos). Pode causar: palidez, hemorragiasprolongadas, hematomas, inflamação da garganta e febre. Estes sintomas desaparecemnormalmente quando o tratamento é descontinuado.

Alterações do fígado: Existem notificações isoladas de função hepática anormal, quepode causar coloração amarela da pele e olhos. Se tiver este sintoma consulteimediatamente o seu médico. Os sintomas geralmente desaparecem se parar omedicamento. O seu médico decidará se deve parar o tratamento.

Alterações da pele: Foram notificadas reacções cutâneas tais como erupções cutâneas,vermelhidão, comichão e urticária. Também podem aparecer reacções cutâneas graves.

Alterações visuais: A sua visão pode ser afectada por um pequeno período de tempoespecialmente no início do tratamento. Este efeito é devido às alterações nos níveis deaçúcar no sangue.

Foram descritos com sulfonilureias, casos de alterações graves no número das célulassanguíneas e inflamações alérgicas nas paredes dos vasos sanguíneos. Foram observadossintomas de insuficiência hepática (ex: ictericia) que na maioria dos casos desapareceram

após a suspensão das sulfonilureias, mas que em casos isolados podem levar a risco devida por falência hepática.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR GLICLAZIDA CICLUM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Blister Alu/PVC-PVDC:
Não conservar acima de 25°C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

Recipiente de HDPE.
Não conservar acima de 25°C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

Não utilize Gliclazida Ciclum 30 mg após o prazo de validade impresso no recipientepara comprimidos, cartonagem e blister, após ?VAL.:?. O prazo de validade correspondeao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Gliclazida Ciclum

– A substância activa é a gliclazida. Um comprimido contém 30 mg de gliclazida, numaformulação de libertação modificada.
– Os outros componentes são hidrogenocarbonato de sódio, manitol (E421),hidrogenofosfato de cálcio, hipromelose, sílcia coloidal anidra, estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Gliclazida Ciclum e conteúdo da embalagem

Comprimido de libertação modificada.
Comprimidos brancos, ovais, biconvexos 4,5 x 10,1 mm, com a marca ?G? de um doslados

Dimensão das embalagens:
Blisters: 10, 20, 28, 30, 56, 60, 90, 98, 100, 120, 180 comprimidos.
Recipientes para comprimidos: 30, 100 e 180 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular

Ciclum Farma Unipessoal, Lda.
Quinta da Fonte
Edifício D. Amélia ? Piso 1, Ala B
2770-229 Paço de Arcos

Fabricante

Actavis hf
Reykjavikurvegi 78
IS-220 Hafnarfjordur
Iceland

STADA Arzneimittel AG
Stadastrasse 2-18, 61118 Bad Vilbel
Germany

STADA Arzneimittel GmbH
Muthgasse 36, 1190 Wien
Austria

Centrafarm Services BV
Nieuwee Donk 9, NL-4879 AC Etten-Leur
The Netherlands

Eurogenerics NV
Address: Heizel Esplanade B22, 1020 Brussels
Belgium

Clonmel Heathcare Ltd.
Waterford Road, Clonmel, Co. Tipperary
Irlanda

Lamp Sanprospero S.p.A.
Via della Pace, 25/A, 41030 San Prospero (Modena)
Italy

PharmacCoDane ApS
Address: Marielundvej 46 A, 2750 Herlev
Denmark

Sanico NV

Industriezone, Veedijk 59, 2300 Turnhout
Belgium

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

DK: Gliclazid
STADA
ÁT: Gliclazid STADA 30 mg ? Tabletten mit veraenderter
Wirkstofffreisetzung
BE:
Gliclazide Eurogenerics 30mg tabletten met gereguleerde afgifte
BG: Madras
ES:
Gliclazida STADA STADA30 comprimidos de liberacion modificada
EFG
IE:
Diaclon MR 30 mg Modified-release Tablets
IT:
GLYZID 30 mg compresse a rilascio modificato
LU:
Gliclazide Eurogenerics 30mg comprimes a liberation modifiee
NL:
Gliclazide retard CF 30 mg, tabletten met gereguleerde afgifte
PL: Clazistada
PT: Gliclazida
Ciclum
RO: Gliclazid? Mithridatum 30 mg comprimate cu eliberare modificat?
SI: Gliklazid STADA HEMOFARM 30 mg tablete s prirejenim
spro??anjem
UK:
Mithrile XL 30mg Prolonged-release Tablets

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Metformina Ureia

Mylmet Metformina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Metformina Vale e para que é utilizada
2. Antes de tomar Metformina Vale
3. Como tomar Metformina Vale
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Metformina Vale
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Metformina Vale 500 mg comprimidos revestidos por película
Metformina Vale 850 mg comprimidos revestidos por película
Metformina Vale 1000 mg comprimidos revestidos por película

Cloridrato de metformina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É METFORMINA VALE E PARA QUE É UTILIZADA

O que é Metformina Vale
Metformina Vale contém metformina, um medicamento para tratar a diabetes. Ametformina pertence a um grupo de medicamentos denominados biguanidas.
A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas que faz com que o seu corpo absorvaglicose (açúcar) do sangue. O corpo utiliza a glicose para produzir energia ou paraarmazená-la para utilização futura.
Se tiver diabetes, o seu pâncreas não produz insulina suficiente ou o seu corpo não écapaz de utilizar adequadamente a insulina que produz. Isto conduz a um nível elevadode glicose no sangue. A Metformina Vale ajuda a baixar o nível de glicose no sanguepara um nível tão normal quanto possível.
Se for um adulto com excesso de peso, tomar Metformina Vale durante um período detempo longo também ajuda a diminuir o risco de complicações associadas à diabetes.
Para que é utilizada Metformina Vale
Metformina Vale é utilizada no tratamento de doentes com diabetes do tipo 2 (tambémdenominada ?diabetes não-insulinodependente?) quando a dieta e o exercício por si sónão forem suficientes para controlar os níveis de glicose no sangue. É particularmenteutilizado em doentes com excesso de peso.

Os adultos podem tomar Metformina Vale sozinha ou juntamente com outrosmedicamentos para o tratamento da diabetes (medicamentos tomados oralmente ouinsulina).
As crianças com 10 anos de idade ou mais e os adolescentes podem tomar Metformina
Vale sozinha ou juntamente com insulina.

2. ANTES DE TOMAR METFORMINA VALE

Não tome Metformina Vale
– se tem alergia (hipersensibilidade) à metformina ou a qualquer outro componente destemedicamento (ver ?Qual a composição de Metformina Vale? na secção 6)
– se tiver problemas renais ou hepáticos
– se tiver diabetes não controlada, tal como uma hiperglicemia ou uma cetoacidosegraves. A cetoacidose é uma condição na qual substâncias denominadas ?corposcetónicos? se acumulam no sangue. Os sintomas incluem dores de estômago, respiraçãorápida e profunda, sonolência ou odor frutado invulgar da respiração
– se tiver perdido demasiada água do seu corpo (desidratação), tal como devido a umadiarreia persistente ou grave ou se tiver vomitado várias vezes seguidas. A desidrataçãopode conduzir a problemas renais que podem pô-lo em risco de acidose láctica (verabaixo ?Tome especial cuidado com Metformina Vale?).
– se tiver uma infecção grave, tal como uma infecção que afecte os pulmões ou o sistemabrônquico ou o rim. Infecções graves podem conduzir a problemas renais que podem pô-
lo em risco de acidose láctica (ver abaixo ?Tome especial cuidado com Metformina
Vale?).
– se estiver em tratamento para insuficiência cardíaca ou tiver tido recentemente umataque cardíaco, tiver problemas circulatórios graves ou dificuldades respiratórias. Istopode conduzir a falta de oxigenação dos tecidos que pode pô-lo em risco de acidoseláctica (ver abaixo ?Tome especial cuidado com Metformina Vale?).
– se beber muito álcool
– se estiver a amamentar
Se algum dos pontos mencionados anteriormente se aplicar a si, informe o seu médicoantes começar a tomar este medicamento.
Tenha a certeza de que pede conselho ao seu médico se:
– necessitar de realizar um exame, tal como um raio-X ou uma tomografia, que envolva ainjecção na sua corrente sanguínea, de meios de contraste que contenham iodo
– tiver de ser submetido a uma grande cirurgia
Deve parar de tomar Metformina Vale durante um determinado período de tempo antes edepois do exame ou da cirurgia. O seu médico decidirá se necessita de outro tratamentodurante este período. É importante que siga rigorosamente as instruções do seu médico.
Tome especial cuidado com Metformina Vale
Metformina Vale pode provocar uma complicação muito rara, mas grave, denominadaacidose láctica, particularmente se os rins não estiverem a funcionar adequadamente. Ossintomas da acidose láctica são vómitos, dores de barriga (dor abdominal) com cãibrasmusculares, uma sensação geral de mal-estar com cansaço grave e dificuldade em

respirar. Caso isto ocorra, pode necessitar de tratamento imediato. Pare de tomar
Metformina Vale de imediato e informe o seu médico imediatamente.
Metformina Vale, por si só, não provoca hipoglicemia (um nível de glicose no sanguedemasiado baixo). Todavia, se tomar Metformina Vale em conjunto com outrosmedicamentos destinados ao tratamento da diabetes que possam causar hipoglicemia (taiscomo sulfonilureias, insulina, glinidas), existe um risco para o desenvolvimento dehipoglicemia. Se sentir sintomas de hipoglicemia tais como fraqueza, tonturas, suores,batimento cardíaco acelerado, perturbações da visão ou dificuldades de concentração, éhabitualmente útil comer ou beber algo contendo açúcar.
Ao tomar Metformina Vale com outros medicamentos
Se necessitar de levar uma injecção de meios de contraste que contenham iodo, porexemplo para exames tais como raio-X ou tomografia, deve parar de tomar Metformina
Vale durante um determinado período de tempo antes e depois do exame (ver ?Consulte oseu médico? acima).
Informe o seu médico se estiver a tomar um dos seguintes medicamentos e Metformina
Vale ao mesmo tempo. Pode necessitar de fazer análises à glicose no sangue com maiorfrequência ou o seu médico pode ajustar a dose de Metformina Vale:
– inibidores da enzima da conversão da angiotensina (utilizados no tratamento de umavariedade de doenças cardiovasculares, tais como pressão arterial elevada ouinsuficiência cardíaca)
– diuréticos (utilizados para a remoção de água do corpo, produzindo mais urina)
– agonistas beta-2 tais como o salbutamol ou a terbutalina (utilizados no tratamento daasma)
– corticosteróides (utilizados no tratamento de uma variedade de doenças, tais comoinflamação cutânea grave ou asma).
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou se tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Ao tomar Metformina Vale com alimentos e bebidas
Não beba álcool quando tomar este medicamento. O álcool pode aumentar o risco deacidose láctica, especialmente se tiver problemas de fígado ou se estiver subalimentado.
Isto também se aplica a medicamentos que contenham álcool.
Gravidez e aleitamento
Durante a gravidez necessita de insulina para tratar a sua diabetes. Informe o seu médicose estiver grávida, pensa que pode estar ou planeia engravidar, para que ele possa alteraro seu tratamento.
Não tome este medicamento se estiver a amamentar ou se estiver a planear amamentar oseu bebé.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Metformina Vale por si só não provoca hipoglicemia (um nível demasiado baixo deglicose no sangue). Isto significa que Metformina Vale não afectará a sua capacidade deconduzir ou utilizar máquinas.
Contudo, tome especial cuidado se estiver a tomar Metformina Vale juntamente comoutros medicamentos para o tratamento da diabetes que possam causar hipoglicemia (taiscomo sulfonilureias, insulina, glinidas). Os sintomas da hipoglicemia incluem fraqueza,

tonturas, suores, batimento cardíaco acelerado, perturbações da visão ou dificuldade emconcentrar-se. Não conduza nem utilize máquinas se começar a sentir estes sintomas.

3. COMO TOMAR METFORMINA VALE

Tome Metformina Vale sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Metformina Vale não pode substituir os benefícios de um modo de vida saudável.
Continue a seguir os conselhos dietéticos que o seu médico lhe deu e faça algumexercício físico regular.
A dose habitual é:
Crianças com 10 anos de idade ou mais e os adolescentes começam habitualmente com
500 mg ou 850 mg de cloridrato de metformina uma vez por dia. A dose diária máxima éde 2000 mg tomada em 2 ou 3 doses divididas.
O tratamento de crianças entre os 10 e 12 anos de idade é recomendável apenas apósaconselhamento específico do seu médico, uma vez que a experiência neste grupo élimitada.
Os adultos começam habitualmente com 500 mg ou 850 mg de cloridrato de metforminaduas ou três vezes por dia. A dose diária máxima é de 3000 mg tomada em 3 dosesdivididas.
Se também tomar insulina, o seu médico informá-lo-á sobre como iniciar a Metformina
Vale.
Vigilância
– O seu médico adaptará a sua dose de Metformina Vale aos seus níveis de glicose nosangue. Certifique-se de que consulta o seu médico regularmente. Isto é particularmenteimportante para crianças e adolescentes ou se for uma pessoa idosa.
– O seu médico também verificará, pelo menos uma vez por ano, se os seus rins estão afuncionar bem. Pode necessitar de exames mais frequentes se for uma pessoa idosa ou seos seus rins não funcionarem normalmente.
Como tomar Metformina Vale
Tome os comprimidos durante ou depois de uma refeição. Isto evitará que tenha efeitossecundários que afectem a sua digestão. Não esmague nem mastigue os comprimidos.
Engula cada comprimido com um copo de água.
– Se tomar uma dose por dia, tome-a de manhã (pequeno-almoço)
– Se tomar duas doses por dia, tome-as de manhã (pequeno-almoço) e à noite (jantar)
– Se tomar três doses divididas por dia, tome-as de manhã (pequeno-almoço), à tarde
(almoço) e à noite (jantar)
Se, após algum tempo, achar que o efeito de Metformina Vale é demasiado forte oudemasiado fraco, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Se tomar mais Metformina Vale do que deveria
Se tiver tomado mais Metformina Vale do que deveria, poderá desenvolver acidoseláctica. Os sintomas de acidose láctica são vómitos, dores de barriga (dores abdominais)com cãibras musculares, uma sensação geral de mal-estar com fadiga acentuada edificuldades respiratórias. Fale imediatamente com o seu médico ou farmacêutico.
Caso se tenha esquecido de tomar Metformina Vale

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Tomea dose seguinte à hora habitual.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Metformina Vale pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Podem ocorrer os seguintes efeitossecundários:
Efeitos secundários muito frequentes (em mais de 1 em 10 pessoas)
– problemas digestivos, tais como sensação de enjoo (náuseas), enjoos (vómitos), diarreia,dor de barriga (dor abdominal) e perda de apetite. Estes efeitos secundários acontecemmais frequentemente no início do tratamento com Metformina Vale. Distribuir as dosesao longo do dia ou tomar os comprimidos durante ou imediatamente depois de umarefeição pode ajudar. Se os sintomas continuarem, pare de tomar Metformina Vale econsulte o seu médico.
Efeitos secundários frequentes (em menos de 1 em 10 pessoas)
– alterações no paladar.
Efeitos secundários muito raros (em menos de 1 em 10000 pessoas)
– acidose láctica. Esta é uma complicação muito rara mas grave, particularmente se osseus rins não estiverem a funcionar adequadamente. Se tiver esta complicação,necessitará de tratamento imediato. Os sintomas da acidose láctica são vómitos, dores debarriga (dor abdominal) com cãibras musculares, uma sensação geral de mal-estar comcansaço grave e dificuldade em respirar. Caso isto ocorra, pare de tomar Metformina
Vale de imediato e informe o seu médico imediatamente.
– reacções cutâneas tais como vermelhidão da pele (eritema), comichão ou uma erupçãocutânea com comichão (urticária).
– níveis baixos de vitamina B12 no sangue.
As frequências dos seguintes efeitos secundários são desconhecidas:
– anomalias nas análises da função hepática ou hepatite (inflamação do fígado; isto podeprovocar cansaço, perda de apetite, perda de peso, com ou sem amarelecimento da peleou da parte branca dos olhos). Caso isto ocorra, pare de tomar este medicamento.
Crianças e adolescentes
Dados limitados em crianças e adolescentes demonstraram que as reacções adversasforam similares, em natureza e gravidade, às notificadas em adultos.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR METFORMINA VALE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Metformina Vale após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,ou no blister ,após ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Metformina Vale 500 mg/ 850 mg/ 1000 mg
A substância activa é metformina, que está presente sob a forma de cloridrato demetformina.
Cada comprimido revestido por película de 500 mg contém 500 mg de cloridrato demetformina correspondendo a 390 mg de metformina base.
Cada comprimido revestido por película de 850 mg contém 850 mg de cloridrato demetformina correspondendo a 662,9 mg de metformina base.
Cada comprimido revestido por película de 1000 mg contém 1000 mg de cloridrato demetformina correspondendo a 780 mg de metformina base.
Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: povidona K30 e estearato de magnésio.
Revestimento: Hipromelose, hidroxipropilcelulose e macrogol 400 e 8000.
Qual o aspecto de Metformina Vale 500 mg/ 850 mg/ 1000 mg e conteúdo da embalagem
500 mg: Comprimidos revestidos por película brancos, oblongos, gravados com ?MF? e
?1? de cada um dos lados da ranhura numa das faces e com a outra face plana. A ranhurado comprimido destina-se unicamente a facilitar a sua divisão, de modo a ajudar adeglutição, e não a divisão em doses iguais.
.
850 mg: Comprimidos revestidos por película brancos, redondos e convexos gravadoscom ?MF? e ?2? de uma das faces do comprimido e com ?G? na outra face.
1000 mg: Comprimidos revestidos por película brancos, ovais gravados com ?MF? e ?3?de cada um dos lados da ranhura numa das faces e com ?G? na outra face. O comprimidopode ser dividido em duas metades iguais.
Os comprimidos são acondicionados em blisters (PVC Alumínio), contendo 10, 15, 20,
28, 30, 40, 50, 56, 60, 84, 90, 100 e 120 e em frascos de HDPE com tampa depolipropileno contendo 180, 200, 300, 400 e 500 comprimidos revestidos por película.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricantes

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Vale Pharmaceuticals Ltd.
1B Gurtnafleur Business Park,
Gurtnafleur, Clonmel, Co. Tipperary,

Irlanda

Fabricantes

McDermott Laboratories trading as Gerard Laboratories, 35/36 Baldoyle Industrial
Estate, Grange Road, Dublin 13, Ireland
Mylan BV, Dieselweg 25, 3752 LB Bunschoten, the Netherlands
Mylan SAS (Saint Priest), 117 Allee des Parcs, 69 800 Saint Priest, France
Orifice Medical AB, Aktergatan 2 and 4, S-271 53 Ystad, Sweden

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Austria

Arcamet 500 mg, 850 mg & 1000 mg Filmtabletten
Bélgica MetMylan
Bulgária Metformin
Vale
República Checa
Metformin Mylan
Dinamarca
Mitforgen
Finlândia Mitforgen
França

Metformina Mylan Pharma 500 mg, comprimé pelliculé

Metformina Mylan Pharma 850 mg, comprimé pelliculé

Metformina Mylan Pharma 1000 mg, comprimé pelliculé sécable
Alemanha

Metformin dura 500mg/850mg/1000mg Filmtabletten
Hungria

Metformin ? Vale
Irlanda
Metformin
Mylan
Noruega Metformin
Vale
Polónia Mylformet
Portugal Metformina
Vale
Roménia Metformin? Vale 500 mg, comprimate filmate

Metformin? Vale 850 mg, comprimate filmate

Metformin? Vale 1000 mg, comprimate filmate
Eslováquia
Metformin
Mylan
Espanha Metformina
Vale
Suécia
Mitforgen
Holanda

Metformine HCl Mylan X mg, filmomhulde tabletten
Reino Unido
Metformin hydrochloride X mg film-coated tablets

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Gliclazida Ureia

Diadeon LM Gliclazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Diadeon LM e para que é utilizado
2. Antes de tomar Diadeon LM
3. Como tomar Diadeon LM
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Diadeon LM
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Diadeon LM 60 mg comprimidos de libertação modificada
Gliclazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DIADEON LM E PARA QUE É UTILIZADO

Diadeon LM é um medicamento que reduz os níveis de açúcar no sangue (medicamentoantidiabético oral que pertence ao grupo das sulfonilureias).
Diadeon LM é usado num certo tipo de diabetes (diabetes mellitus tipo 2) em adultos,quando a dieta, exercício físico e diminuição de peso por si só não tiveram o efeitoadequado para manter o nível correcto de açúcar no sangue.

2. ANTES DE TOMAR DIADEON LM

Não tome Diadeon LM se: se tem alergia (hipersensibilidade) à gliclazida ou a qualqueroutro componente de Diadeon LM, ou a outro medicamento do mesmo grupo
(sulfonilureias), ou a outros medicamentos semelhantes (sulfonamidas hipoglicémicas).se tem diabetes insulino-dependente (tipo 1); se tem corpos cetónicos e açúcar na suaurina (quer dizer que tem diabetes ceto-acidose), pré-coma ou coma diabético; se temdoença renal grave ou hepática grave; se está a tomar medicamentos para tratar infecçõespor fungos ( miconazol, ver Secção ?Ao tomar Diadeon LM com outros medicamentos?); se está a amamentar (ver Secção ?Gravidez e aleitamento?).

Tome especial cuidado com Diadeon LM

Deve cumprir o tratamento prescrito pelo seu médico a fim de obter adequados níveis deaçúcar no sangue. Isto quer dizer que além da toma regular dos seus comprimidos, devecumprir com o regime alimentar, fazer exercício físico e, quando necessário, perder peso.
Durante o tratamento com gliclazida é necessário fazer regularmente o controlo do açúcarno seu sangue (e possivelmente na urina) e também da hemoglobina glicosilada (HbA1c)se necessário.

Nas primeiras semanas de tratamento o risco de redução dos níveis de açúcar no sangue
(hipoglicemia) pode aumentar. Assim, é necessário um rigoroso controlo médico;

Pode ocorrer uma diminuição do açúcar no sangue (hipoglicemia):se toma as refeições de modo irregular ou salta refeições por completo,se está em jejum,se está mal alimentado,se alterou o regime alimentar,se aumentou a actividade física e a ingestão de hidratos de carbono não acompanhou esteaumento,se bebe álcool, particularmente em combinação com a omissão de refeições,se toma outros medicamentos ou remédios naturais ao mesmo tempo,se toma altas doses de gliclazida,se sofre de alguma alteração hormonal particular (alterações funcionais da tiroide, daglândula pituitária ou do cortex adrenal),se a sua função renal ou hepática estiver gravemente diminuída,

Se o açúcar no sangue diminuir, pode ter os seguintes sintomas:
Dor de cabeça, fome intensa, náuseas, vómitos, fadiga, alterações do sono, agitação,agressividade, falta de concentração, vigilância e tempo de reacção diminuídos,depressão, confusão, pertubações visuais ou da fala, tremor, distúrbios sensoriais,vertigens e sensação de abandono.
Também podem aparecer os seguintes sintomas: transpiração, pele pegajosa, ansiedade,batimentos cardíacos irregulares ou acelerados, tensão arterial alta, súbita dor forte nopeito que pode irradiar para zonas próximas (angina de peito).

Se os níveis de açúcar no sangue continuarem a diminuir pode sofrer de confusãoconsiderável (delírio), desenvolver convulsões, perda de autocontrolo, respiração fraca,batimentos cardíacos fracos e pode ficar inconsciente.

Na maioria dos casos os sintomas de açúcar baixo no sangue desaparecem muitorapidamente assim que consumir qualquer forma de açúcar, por exemplo comprimidos deglucose, cubos de açúcar, sumos e chá açucarados.
Deve, portanto, trazer sempre consigo qualquer forma de açúcar (comprimidos deglucose, cubos de açúcar). Lembre-se que adoçantes artificiais não são eficazes. Contacteo seu médico ou o hospital mais próximo se a ingestão de açúcar não ajudar ou se ossintomas reaparecerem.

Os sintomas de baixo açúcar no sangue podem estar ausentes, não serem óbvios ouaparecerem muito lentamente ou não se aperceber a tempo que o nível de açúcar nosangue desceu. Isto pode acontecer se for um doente idoso a tomar certos medicamentos
(por exemplo os que actuam no sistema nervoso central e bloquedores beta).
Se estiver em situações de stress (por exemplo acidente, cirurgia, febre, etc) o seu médicopode passar temporariamente para um tratamento com insulina.

Podem aparecer sintomas de níveis altos de açúcar no sangue (hiperglicemia) quando agliclazida ainda não reduziu suficientemente o açúcar sanguíneo, quando não cumpriu otratamento prescrito pelo seu médico ou em situações especiais de stress. Estes sintomaspodem incluir sede, micção frequente, boca seca, pele seca e coceira, infecções da pele edesempenho reduzido.

Se estes sintomas ocorrerem deve contactar o seu médico ou farmacêutico.

Se tem antecedentes familiares de, ou tem uma deficiência herditária em glucose-6-
fosfato desidrogenase (G6PD) (anormalidade dos glóbulos vermelhos), pode ocorrerdiminuição do nível de hemoglobina e colapso dos glóbulos vermelhos (anemiahemolítica). Contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Diadeon LM não é recomendado para uso em crianças, devido à ausência de dados.

Ao tomar Diadeon LM com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, pois podeminteragir com Diadeon LM.

O efeito da gliclazida de diminuir o açúcar no sangue pode ser aumentado e podemaparecer sintomas de níveis baixos de açúcar no sangue, quando da toma de um dosseguintes medicamentos:outros medicamentos usados para tratar altos níveis de açúcar no sangue (antidiabéticosorais ou insulina) antibióticos (por exemplo sulfonamidas), medicamentos para tratar atensão arterial alta ou a insuficiência cardíaca (bloqueadores beta, inibidores ECA comoo captopril ou enalapril), medicamentos para tratar infecções por fungos (miconazol,fluconazol), medicamentos para tratar úlceras no estômago ou duodeno (antagonistas dosreceptores H2), medicamentos para tratar a depressão (inibidores da monoaminooxidase),analgésicos ou antireumatismais (fenilbutazona, ibuprofeno), medicamentos que contêm
álcool.

O efeito da gliclazida de diminuir o açúcar no sangue pode ser enfraquecido e os níveisde açúcar no sangue podem ser aumentados se tomar um dos seguintes medicamentos:medicamentos para tratamento de doenças do sistema nervoso central (cloropromazina),medicamentos que reduzem inflamações (corticosteroides),medicamentos para tratamento da asma ou usados no trabalho de parto (salbutamolintravenoso, ritodrina e terbutalina),

medicamentos para tratar doenças do peito, fortes hemorragias menstruais e endometriose
(danazol).

Diadeon LM pode aumentar os efeitos dos medicamentos que reduzem a coagulação dosangue (ex: varfarina).
Fale com o seu médico antes de começar a tomar outro medicamento. Se for a umhospital diga aos profissionais de saúde que está a tomar Diadeon LM.

Ao tomar Diadeon LM com alimentos e bebidas
Diadeon LM pode ser tomado com alimentos e com bebidas não alcoólicas.
A ingestão de bebidas alcoólicas não é recomendada, pois pode alterar o controlo da suadiabetes de maneira imprevisível.

Gravidez e aleitamento
Diadeon LM não é recomendado durante a gravidez. Se está a planear uma gravidez, ouficou grávida, informe o seu médico para que ele possa prescrever o tratamento maisadequado para si.

Não deve tomar Diadeon LM enquanto está a amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A sua capacidade de concentração ou reacção pode estar comprometida se o seu açúcarno sangue for muito baixo (hipoglicemia) ou muito alto (hiperglicemia) ou se tiverproblemas visuais resultantes dessas condições. Tenha em conta que pode ser perigosopara si ou para os outros (por exemplo quando conduz um carro ou usa máquinas). Falecom o seu médico para saber se pode conduzir um carro, caso: tenha episódios frequentes de diminuição do açúcar no sangue (hipoglicemia),tenha poucos ou nenhuns sinais de aviso de açúcar baixo no sangue (hipoglicemia).

Informações importantes sobre alguns componentes de Diadeon LM
Diadeon LM contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR DIADEON LM

Posologia
Tomar Diadeon LM sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose é determinada pelo médico, dependendo dos seus níveis de açúcar no sangue epossivelmente na urina.

Alterações de factores externos (por exemplo diminuição de peso, mudança do estilo devida, stress) ou melhoria no controlo do açúcar no sangue, podem requerer alteração dadose de gliclazida.
A dose usual é de metade a dois comprimidos (máximo 120 mg) numa única toma aopequeno-almoço. Isto depende da resposta ao tratamento.
Se iniciou uma terapêutica de combinação de Diadeon LM com metformina, um inibidoralfa glucosidase, ou insulina o seu médico determinará por si a dose adequada de cadamedicamento.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão que Diadeon LM é muitoforte ou não é suficientemente forte.

Modo e via de administração
Via oral.
Engolir a metade do comprimido ou o(s) comprimido(s) inteiro(s). Não deve mastigar ouesmagar. Tome o(s) comprimido(s) com um copo de água ao pequeno-almoço (e depreferência todos os dias à mesma hora).
Deve sempre comer uma refeição após a toma do(s) comprimido(s).

Se tomar mais Diadeon LM do que deveria
Se tomou muitos comprimidos contacte o seu médico ou o serviço de urgência dohospital mais próximo. Os sinais de sobredosagem são os de baixo açúcar no sangue
(hipoglicemia) descritos na Secção 2. Os sintomas podem ser aliviados por ingestãoimediata de açúcar (4 a 6 bocados) ou bebidas açucaradas, seguidas dum lanche ou dumarefeição. Se o doente estiver inconsciente informar imediatamente um médico e chamaros serviços de emergência. O mesmo deve ser feito se alguém, por exemplo uma criança,tomou o medicamento acidentalmente.
Não deve ser dada comida ou bebida a doentes inconscientes.
Deve assegurar-se que há sempre uma pessoa pré-informada que, em caso de emergência,possa chamar o médico.

Caso se tenha esquecido de tomar utilizar Diadeon LM
É importante tomar o seu medicamento diariamente para melhor resultado.
Contudo, se se esqueceu de tomar uma dose de Diadeon LM, tome a próxima dose à horahabitual. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu detomar.

Se parar de tomar utilizar Diadeon LM
Como o tratamento para a diabetes é usualmente um tratamento prolongado, deve falarcom o seu médico antes de parar este medicamento. A paragem pode provocar aumentodo açúcar no sangue (hiperglicemia).

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Diadeon LM pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

O efeito mais frequentemente observado é a diminuição do açúcar no sangue
(hipoglicemia). Para sintomas e sinais ver a Secção ?Tome especial cuidado?.
Se estes sintomas não forem tratados podem progredir para sonolência, perda deconsciência ou possível coma. Se um episódio de baixa de açúcar no sangue é grave ouprolongado, mesmo se for temporariamente controlado pela ingestão de açúcar, precisade imediata intervenção médica.

Perturbações do fígado
Tem havido notificações isoladas de função hepática anormal, que pode causar coloraçãoamarela na pele e olhos. Se tiver este sintoma consulte imediatamente o seu médico. Ossintomas geralmente desaparecem se parar de tomar o medicamento. O seu médicodecidará se deve parar o tratamento.

Alterações cutâneas
Foram notificadas algumas reacções na pele tal como erupções na pele, vermelhidão,comichão e urticária. Também podem aparecer reacções na pele graves.

Alterações sanguíneas
Foram notificadas diminuições do número das células sanguíneas (por exemploplaquetas, glóbulos brancos e vermelhos) que podem causar palidez, hemorragiasprolongadas, hematomas, inflamação da garganta e febre. Estes sintomas normalmentedesaparecem com a descontinuação do tratamento.

Perturbações digestivas
Dor abdominal, náuseas, vómitos, indigestão, diarreia e prisão de ventre. Estes efeitos sãoreduzidos quando Diadeon LM é tomado com uma refeição, tal como é recomendado.

Alterações visuais
A sua visão pode ser afectada por um pequeno período de tempo especialmente no iníciodo tratamento. Este efeito é devido às alterações nos níveis de açúcar no sangue.

Foram descritos com sulfonilureias, casos de alterações graves no número das célulassanguíneas e inflamações alérgicas nas paredes dos vasos sanguíneos. Foram observadossintomas de insuficiência hepática (por exemplo ictericia) que na maioria dos casosdesapareceram após a retirada das sulfonilureias, mas que em casos isolados podem levara risco de vida por insuficiência hepática.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DIADEON LM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Diadeon LM após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e noblister. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Diadeon LM
A substância activa é a gliclazida. Um comprimido de libertação modificada contém 60mg de gliclazida.
Os outros componentes são: lactose monohidratada, maltodextrina, hipromelose,estearato de magnésio, silica coloidal anidra.

Qual o aspecto de Diadeon LM e conteúdo da embalagem

Diadeon LM apresenta-se em comprimidos de libertação modificada oblongos brancos,com ranhuras e ?DIA 60? gravado em ambas as faces. Os comprimidos estão disponíveisem blister embalados em caixas de 7, 10, 14, 15, 20, 28, 30, 56, 60, 84, 90, 100, 112, 120,
180, ou 500 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Les Laboratoires Servier
22 rue Garnier
92200 Neuilly sur Seine ? França

Fabricantes

Les Laboratoires Servier Industrie
905 route de Saran
45520 Gidy – France

Ou

Servier (Ireland) Industries Ltd.,
Gorey Road,
Arklow – Co. Wicklow – Ireland.

Este medicamento está autorizado nos Estados membros da União Europeia com osseguintes nomes:

Áustria
GLYDIUM MR 60 mg
Bélgica GLYDIUM 60 mg
Chipre
DIADISTANE MR 60 mg
República Checa
DIADEON 60 mg
Dinamarca
GLYDIUM 60 mg
Estónia GLYDIUM
MR 60 mg
França (RMS)
GLYDIUM 60 mg
Alemanha DIADISTANE 60 mg
Grécia
DIADISTANE MR 60 mg
Islândia
GLYDIUM 60 mg
Irlanda
GLYDIUM MR 60 mg
Itália GLICLAZIDE
SERVIER 60 mg
Letónia GLYDIUM
MR 60 mg
Lituânia GLYDIUM
MR 60 mg
Luxemburgo GLYDIUM
60
mg
Malta GLYDIUM
MR 60 mg
Holanda
GLYDIUM MR 60 mg
Polónia GLYDIUM
MR 60mg
Portugal
DIADEON LM
Eslováquia GLYDIUM
MR 60 mg
Eslovénia GLYDIUM MR 60 mg
Espanha DIADISTANE
60 mg
Reino Unido
DIADEON 60 mg MR

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Metformina Topiramato

Topiramato Topemir Topiramato bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Topiramato Topemir e para que é utilizado
2. Antes de tomar Topiramato Topemir
3. Como tomar Topiramato Topemir
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar o Topiramato Topemir
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Topiramato Topemir 25 mg Comprimido revestido por película

Topiramato

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É O Topiramato Topemir E PARA QUE É UTILIZADO

O Topiramato Topemir pertence a um grupo de medicamentos chamado antiepilépticos eanticonvulsivantes.

Topiramato Topemir está indicado no tratamento de:

Epilepsia:como monoterapia em doentes com epilepsia recentemente diagnosticada ou para aconversão a monoterapia em doentes com epilepsia;como terapêutica adjuvante para adultos e crianças (de idade igual ou superior a 2 anos)com crises parciais ou crises generalizadas tónicoclónicas;como terapêutica adjuvante para adultos e crianças com crises associadas à síndroma de
Lennox-Gastault.

2. ANTES DE TOMAR Topiramato Topemir

Não tome Topiramato Topemir
– se tem hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer outro componente domedicamento;

Tome especial cuidado com Topiramato Topemir

Os anti-epilépticos, incluindo o Topiramato Topemir, devem ser retirados gradualmentepara minimizar o potencial de aumento da frequência das crises. Nos ensaios clínicosrealizados em adultos, as doses foram diminuídas em 100 mg/dia, em intervalossemanais. Em alguns doentes, a retirada da medicação foi acelerada sem que tenhamsurgido complicações.

A via renal é a principal via de eliminação do topiramato inalterado e dos seusmetabolitos. A eliminação renal depende da função renal e é independente da idade. Osdoentes com insuficiência renal moderada ou grave podem necessitar de 10 a 15 dias atéserem atingidas as concentrações plasmáticas no estado estacionário, comparativamenteaos 4 a 8 dias observados em doentes com função renal normal. Tal como sucede comtodos os doentes, o esquema posológico de titulação deve ser guiado pelos resultadosclínicos (por ex.: controlo de crises, evitar o surgimento de efeitos secundários), tendo emconta que os insuficientes renais podem necessitar dum período de tempo maisprolongado até atingirem o estado estacionário em cada dose.

É muito importante fazer uma hidratação adequada quando se toma topiramato. Ahidratação pode reduzir o risco de nefrolitíase (ver a seguir). Uma hidratação apropriadaantes e durante actividades como exercício ou exposição a temperaturas altas podereduzir o risco de efeitos secundários relacionados com o calor (ver secção Efeitos
Secundários).

Perturbações do humor/depressão
Foi observado um aumento de incidência de perturbações do humor e depressão duranteo tratamento com topiramato.

Tentativa de suicídio
Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como o
Topiramato Topemir teve pensamentos de auto-agressão e suicídio. Se a qualquermomento tiver estes pensamentos deve contactar imediatamente o seu médico.
Nas fases em dupla ocultação de ensaios clínicos com topiramato, em indicaçõesaprovadas e em investigação, ocorreram tentativas de suicídio numa taxa de 0,003 (13eventos/3999 doentes por ano) com topiramato versus 0 (0 ocorrências/1430 doentes porano) com placebo. Foi relatado um suicídio completado num ensaio em doença bipolarcom um doente a tomar topiramato.

Nefrolitíase
Nalguns doentes, especialmente naqueles com predisposição para nefrolitíase, pode sermaior o risco de formação de cálculos renais com sinais e sintomas associados, tais comocólica renal, dor renal ou dor nos flancos. Recomenda-se hidratação adequada parareduzir este risco.
Os factores de risco para nefrolitíase incluem a formação prévia de cálculos, antecedentesfamiliares de nefrolitíase e hipercalciúria. Nenhum destes factores de risco permite preverde forma fidedigna a formação de cálculos durante o tratamento com topiramato. Alémdisso, os doentes em tratamento com outros medicamentos associados ao risco denefrolitíase podem estar sujeitos a um maior risco.

Função hepática diminuída
Em doentes com função hepática diminuída, recomenda-se precaução na administraçãode topiramato, pois pode estar diminuída a depuração deste fármaco.

Miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo fechado
Uma síndroma consistindo em miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo fechadofoi descrita em doentes tratados com topiramato. Os sintomas incluem início agudo dediminuição da acuidade visual e/ou dor ocular. Os achados oculares incluem miopia,edema da câmara anterior, hiperemia ocular (vermelhidão) e aumento da pressãointraocular. A midríase pode estar ou não presente. Esta síndroma pode estar associadacom derrame supraciliar resultando no deslocamento anterior do cristalino e íris, comglaucoma secundário do ângulo fechado. Os sintomas ocorrem tipicamente dentro de ummês do início da terapêutica com topiramato. Em contraste com o glaucoma primário do
ângulo fechado, que é raro em indivíduos com menos de 40 anos de idade, o glaucomasecundário do ângulo fechado associado a topiramato foi descrito em doentes em idadepediátrica, bem como em adultos. O tratamento inclui a interrupção de topiramato, tãorapidamente quanto possível e de acordo com a opinião do médico, e medidas adequadaspara reduzir a pressão intraocular. Estas medidas geralmente resultam na diminuição dapressão intraocular.

Acidose metabólica
A acidose metabólica, sem anion gap, hiperclorémia (ex: níveis de bicarbonato de sódiodiminuídos para valores inferiores ao intervalo de referência normal na ausência dealcalose respiratória) está associada com o tratamento com topiramato. Este decréscimodo bicarbonato de sódio sérico é devido ao efeito inibidor de topiramato sobre a anidrasecarbónica renal. Geralmente, o decréscimo do bicarbonato ocorre no início do tratamento,embora possa ocorrer a qualquer momento do tratamento. Estes decréscimos sãogeralmente ligeiros a moderados (a média de decréscimo é maior ou igual a 4 mmol/l emdoses de 100 mg/dia em adultos e de aproximadamente 6 mg/kg/dia em crianças).
Raramente os doentes apresentaram decréscimos para valores inferiores a 10 mmol/l.
Certas condições ou terapêuticas predisponentes para acidose (tais como doença renal,doenças respiratórias graves, estado epiléptico, diarreia, cirurgia, dieta cetogénica, oucertos fármacos) podem ter efeitos aditivos aos de topiramato na diminuição debicarbonato. A acidose metabólica crónica em crianças pode reduzir a taxa decrescimento. O efeito de topiramato no crescimento e nas sequelas ósseas não foiinvestigado sistematicamente nem em crianças nem em adultos. Dependendo decondições subjacentes, é recomendada uma avaliação apropriada, durante o tratamentocom topiramato, incluindo os níveis de bicarbonato. Se ocorrer desenvolvimento oupersistência de acidose metabólica, deve-se considerar a redução da dose ou adescontinuação de topiramato (utilizando uma redução progressiva da dose).

Suplemento alimentar
Deve ser considerada a administração de um suplemento alimentar ou aumento daingestão de alimentos em doentes que percam peso, durante a administração destemedicamento.

Ao Tomar Topiramato Topemir com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Efeitos de Topiramato Topemir sobre os outros fármacos anti-epilépticos
A associação de Topiramato Topemir a outros medicamentos anti-epilépticos (fenitoína,carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, primidona) não afecta as concentraçõesplasmáticas no estado estacionário, excepto, num ou noutro doente, em que a associaçãode topiramato à fenitoína pode provocar uma elevação das concentrações plasmáticas defenitoína. Isto é, possivelmente, devido à inibição da isoforma duma enzima polimórficaespecífica (CYP2C meph). Consequentemente, em qualquer doente submetido a tratamentocom fenitoína e que apresenta sinais ou sintomas de toxicidade, deve-se proceder àmonitorização dos níveis de fenitoína.

Um estudo de interacção farmacocinética em doentes com epilepsia revelou que a adiçãode topiramato à lamotrigina não teve efeito nas concentrações plasmáticas, no regimeestacionário com doses de topiramato de 100 a 400 mg/dia. Além disso, não houvealteração nas concentrações plasmáticas no regime estacionário de topiramato nemdurante nem após a suspensão do tratamento com o tratamento de lamotrigina (dosemédia de 327 mg/dia).

Efeitos dos outros fármacos anti-epilépticos sobre Topiramato Topemir
A fenitoína e a carbamazepina reduzem a concentração plasmática de topiramato. Aassociação ou retirada de fenitoína ou carbamazepina à terapêutica com Topiramato
Topemir pode requerer o ajuste posológico deste último. Estas alterações devem serefectuadas por avaliação do efeito clínico. A associação ou retirada de ácido valpróiconão produz alterações clinicamente significativas nas concentrações plasmáticas de
Topiramato Topemir, pelo que neste caso não é necessário proceder ao ajuste posológicode Topiramato Topemir.

Os resultados destas interacções estão resumidos no quadro seguinte:
FAE co-administrado
Concentração do FAE
Concentração
de
Topiramato
Fenitoína

? **
R
Carbamazepina (CBZ)
?
R
Ácido Valpróico
?
?
Fenobarbital
?
NE
Primidona
?
NE

? = Sem efeito sobre a concentração plasmática.
** = Aumento das concentrações plasmáticas em casos isolados.
R = Redução das concentrações plasmáticas.
NE = Não estudado.
FAE = Fármaco anti-epiléptico.

Outras Interacções Medicamentosas
Digoxina
Num estudo de dose única, a área sob a curva da concentração plasmática da digoxinasérica (AUC) decresceu 12% devido à administração concomitante de topiramato. Arelevância clínica desta observação não foi estabelecida. Quando se adiciona ou retiratopiramato a doentes em que foi instituída uma terapêutica com digoxina, deve-se prestaruma estreita atenção à monitorização da digoxina sérica.

Depressores do sistema nervoso central
A administração concomitante de Topiramato Topemir e álcool ou outros fármacosdepressores do sistema nervoso central não foi avaliada em estudos clínicos. Recomenda-
se que Topiramato Topemir não seja utilizado concomitantemente com álcool ou outrosfármacos depressores do sistema nervoso central.

Contraceptivos orais
Num estudo de interacção farmacocinética em voluntários saudáveis com contraceptivosorais em que se utilizou um produto de associação contendo 1 mg de noretindrona (NET)e 35 mcg de etinilestradiol (EE), o topiramato administrado na ausência de outrosmedicamentos com doses de 50 a 200 mg/dia não afectou de forma estatisticamentesignificativa a exposição média (AUC) a nenhum dos componentes do contraceptivo oral.
Noutro estudo, a exposição ao EE teve uma diminuição estatisticamente significativa comdoses de 200, 400 e 800 mg/dia (18%, 21% e 30%, respectivamente) quandoadministradas como terapêutica adjuvante em doentes a tomar ácido valpróico. Emambos os estudos, o topiramato (50 mg/dia a 800 mg/dia) não afectou significativamentea exposição à NET. Embora tenha havido uma diminuição da dependência da dose naexposição ao EE para doses entre 200-800 mg/dia, não houve alteração significativa nadependência da dose na exposição ao EE para doses de 50-200 mg/dia. Não é conhecidoo significado clínico das alterações observadas. A possibilidade da diminuição da eficáciacontraceptiva e do aumento de hemorragia devem ser consideradas em doentes que estãoa tomar uma associação de contraceptivos orais e Topiramato Topemir. Deve solicitar-se
às doentes a tomar contraceptivos que comuniquem qualquer alteração nos respectivospadrões hemorrágicos. A eficácia contraceptiva pode diminuir mesmo em caso dehemorragia. A eficácia contraceptiva pode diminuir mesmo na ausência de alterações dahemorragia no ciclo menstrual.

Lítio
Em voluntários saudáveis, foi observada uma redução de 18% da AUC na exposiçãosistémica de litío durante a administração concomitante de topiramato 200 mg/dia. Emdoentes com doença bipolar, a farmacocinética do lítio não foi afectada durante otratamento com topiramato 200 mg/dia. No entanto, foi observado um aumento de 26%
AUC na exposição sistémica ao lítio, após o tratamento com topiramato em doses até 600mg/dia. Os níveis de lítio devem ser monitorizados quando co-administrado comtopiramato.

Risperidona

Estudos de interacção fármaco-fármaco, conduzidos em condições de dose única ou dosemúltipla, em voluntários saudáveis e em doentes bipolares, obtiveram resultadossemelhantes. Quando administrada concomitantemente com topiramato em dosescrescentes de 100, 200 e 400 mg/dia, houve uma redução da exposição sistémica darisperidona (16% e 33% da AUC em estado estacionário para as doses de 250 e 400mg/dia respectivamente), quando esta foi administrada em doses que variaram entre 1 e 6mg/dia. Na fracção antipsicótica activa total (risperidona e 9-hidroxirisperidona) foramobservadas alterações mínimas da farmacocinética, não tendo sido observadas alteraçõespara a 9-hidroxirisperidona isolada. Não foram observadas alterações clínicassignificativas na exposição sistémica da fracção activa total da risperidona ou dotopiramato. Assim, esta interacção não tem provavelmente relevância clínica

Hidroclorotiazida (HCTZ)
Um estudo de interacção entre fármacos efectuado com voluntários saudáveis avaliou afarmacocinética no regime estacionário da HCTZ (25 mg q24h) e topiramato (96 mgq12h) quando administrado isolado ou em associação. Os resultados deste estudo indicamque a Cmáx de topiramato aumentou 27% e a AUC aumentou cerca de 29% quando a
HCTZ foi associada ao topiramato. O significado clínico desta alteração é desconhecido.
A associação de HCTZ ao tratamento com topiramato pode exigir um ajuste na dose detopiramato. A estabilidade farmacocinética da HCTZ não foi significativamenteinfluenciada pela administração concomitante de topiramato. Resultados clínicoslaboratoriais indicam decréscimos nos níveis séricos de potássio após a administração detopiramato ou HCTZ, os quais eram maiores quando a HCTZ e topiramato eramadministrados ao mesmo tempo.

Metformina
Foi realizado um estudo de interacção fármaco-fármaco, em voluntários saudáveis, paraavaliar a farmacocinética no estado estacionário da metformina e do topiramato noplasma, quando a metformina era administrada isoladamente e ou concomitantementecom topiramato. Os resultados deste estudo mostram que a Cmáx média e a AUC média dametformina aumentavam em 18% e 25% respectivamente, enquanto que a CL/F diminuía
20%, quando a metformina e o topiramato eram administrados simultaneamente. Otopiramato não afectou a Tmáx da metformina. Não é claro o significado clínico do efeitodo topiramato na farmacocinética da metformina. A depuração plasmática do topiramatooral parece ser reduzida quando administrada com a metformina. Desconhece-se aextensão do efeito na depuração. Desconhece-se o significado clínico do efeito dametformina na farmacocinética do topiramato. Quando o Topiramato Topemir éassociado ou retirado em doentes a receberem tratamento com metformina deverá haverprecaução em relação à monitorização de rotina para o controlo adequado da diabetes.

Pioglitazona
Um estudo de interacção fármaco-fármaco realizou-se em voluntários saudáveis paraavaliar a farmacocinética no regime estacionário do topiramato e da pioglitazona quandoadministrados concomitantemente. Foi observado um decréscimo de 15% na AUC?,ss dapioglitazona sem alteração na Cmáx. Este achado não foi estatisticamente significativo.
Além disso, foi demonstrado um decréscimo do hidroxi-metabolito activo de 13% e 16%

na Cmáx e na AUC?,ss, respectivamente, assim como um decréscimo de 60% na Cmáx e na
AUC?,ss do ceto-metabolito activo. O significado clínico deste achado não é conhecido.
Quando se associa Topiramato Topemir a uma terapia de pioglitazona ou se associapioglitazona a um tratamento de Topiramato Topemir, deve-se fazer uma cuidadosamonitorização de rotina aos doentes para controlo adequado da situação da diabetes.
Gliburide
Um estudo de interacção fármaco-fármaco em doentes com diabetes tipo II avaliou afarmacocinética no estado estacionário do gliburide (5 mg/dia) e do topiramato (150mg/dia), quando administrados isolados ou concomitantemente. Observou-se umadiminuição de 25% na AUC24 de gliburide, quando administrado com topiramato. Aexposição sistémica dos metabolitos activos 4-trans-hidroxi-gliburide (M1) e 3-cis-
hidroxi-gliburide, reduziu 13% e 15% respectivamente. A farmacocinética em estadoestacionário do topiramato não foi afectada pela administração concomitante degliburide. Quando o topiramato é administrado em simultâneo com o gliburide ou vice-
versa, deve dar-se especial atenção à monitorização de rotina para adequado controlo dadiabetes.
Outros
Quando usado concomitantemente com outros medicamentos que possam predispor paranefrolitíase, o Topiramato Topemir pode aumentar o risco de nefrolitíase. Durante otratamento com Topiramato Topemir devem ser evitados estes medicamentos, dado quepodem criar um ambiente fisiológico que aumente o risco de formação de cálculos renais.

Ácido valpróico
A administração concomitante de topiramato e ácido valpróico está associada ahiperamoniémia com ou sem encefalopatia em doentes que toleraram estes fármacosquando administrados isoladamente. Na maioria dos casos, os sinais e sintomasdesaparecem com a descontinuação do tratamento. Este efeito indesejado não é devido auma interacção farmacocinética. A relação da hiperamoniémia com a terapêutica comtopiramato ou o tratamento concomitante com outro antiepilépico, não foi estabelecida.

Ao tomar Topiramato Topemir com alimentos e bebidas
O Topiramato Topemir pode ser tomado com ou sem alimentos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Todas as mulheres em idade fértil (com possibilidade de engravidar) deverão receberaconselhamento médico especializado antes de iniciarem o tratamento, devido aoaumento de risco de malformações congénitas.

O tratamento com medicamentos anti-epilépticos deverá ser reavaliado sempre que amulher pretender engravidar.

Em geral, o risco de malformações congénitas é 2 a 3 vezes maior nos descendentes degrávidas medicadas com anti-epilépticos durante a gravidez. As malformações maisfrequentes afectam os lábios e cavidade oral, aparelho cardiovascular e tubo neural.

O tratamento com vários medicamentos anti-epilépticos (politerapia) poderá estarassociado a um maior risco de malformações congénitas relativamente ao tratamento comum único medicamento (monoterapia). Sempre que possível os regimes de politerapiadeverão ser simplificados.

O tratamento com anti-epilépticos não deverá ser interrompido subitamente uma vez quepode aumentar o risco de crises epilépticas com consequências graves para a mãe e/oupara o feto. Tal como sucede com os outros fármacos, o topiramato revelou-se,teratogénico em modelos animais estudados (ratinhos, ratos e coelhos). Em ratos, otopiramato atravessa a barreira placentária.

Não existem estudos sobre o uso de topiramato na mulher grávida. No entanto, o
Topiramato Topemir só deverá ser usado durante a gravidez no caso dos benefíciospotenciais compensarem o risco potencial.

O topiramato é excretado no leite de fêmeas lactantes de ratos. A excreção de topiramatono leite humano não foi avaliada em ensaios controlados. Observações limitadas emdoentes sugerem uma excreção extensa do topiramato no leite materno. Em virtude demuitos fármacos serem excretados no leite humano, deverá ser ponderada a decisão deinterromper o aleitamento ou o medicamento, tomando em consideração a importância domedicamento para a mãe.
Na experiência pós-comercialização têm sido relatados casos de hipospadias em bebés dosexo masculino expostos a topiramato no útero, com ou sem outros anticonvulsivantes;contudo, não foi estabelecida nenhuma causa relacionada com topiramato.

Condução de veículos e utilização de máquinas
À semelhança do que acontece com todos os anti-epilépticos, o Topiramato Topemiractua sobre o sistema nervoso central e pode provocar sonolência, tonturas ou outrossintomas relacionados. Pode também causar distúrbios visuais e/ou visão turva. Estesefeitos adversos podem ser potencialmente perigosos em doentes que conduzam veículosou operem máquinas, particularmente até ser estabelecida a experiência individual dodoente com o medicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Topiramato Topemir
Cada comprimido contém 17,94 mg de lactose.

Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seumédico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Topiramato Topemir

Tome Topiramato Topemir sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Generalidades
Para o controlo ideal tanto em adultos como em crianças, recomenda-se que a terapêuticaseja iniciada com uma dose baixa seguida de um ajuste posológico, até ser alcançada umadose eficaz. Não se recomenda o fraccionamento dos comprimidos.

Não é necessário monitorizar as concentrações plasmáticas de topiramato para optimizara terapêutica com Topiramato Topemir. Em ocasiões raras, a associação de topiramato àfenitoína pode exigir um ajuste da dose de fenitoína para obter um resultado clínicofavorável.

A associação ou interrupção de fenitoína e carbamazepina em terapêutica adjuvante com
Topiramato Topemir pode necessitar de ajuste da dose de topiramato. O Topiramato
Topemir pode ser tomado independentemente das refeições.

Terapêutica adjuvante da Epilepsia

Adultos
A titulação deve ser iniciada com 25-50 mg, administrados à noite, durante uma semana.
Embora esteja descrito, o uso de doses iniciais mais baixas não foi estudadosistematicamente. Subsequentemente, em intervalos de tempo semanais ou de 2 em 2semanas, a dose deve ser aumentada de 25-50 a 100 mg/dia, sendo administrada divididaem duas tomas. O ajuste posológico deve depender do resultado clínico. Alguns doentespodem ser tratados com eficácia com uma dose única diária.
Em ensaios clínicos como terapêutica adjuvante, a dose de 200 mg foi eficaz e a dosemais baixa estudada. Portanto, esta é considerada a dose eficaz mínima. A dose diáriahabitual é de 200-400 mg, dividida em duas tomas. Alguns doentes receberam a dosemáxima de 1600 mg por dia.
Uma vez que o Topiramato Topemir é removido do plasma por hemodiálise, deve seradministrada uma dose suplementar de topiramato, igual a aproximadamente metade dadose diária, nos dias de hemodiálise. A dose suplementar deve ser administrada em dosesrepartidas, no início e no final da hemodiálise. A dose suplementar pode ser diferente,com base nas características do equipamento de hemodiálise utilizado.
Estas recomendações posológicas aplicam-se a todos os adultos, incluindo os idosos, naausência de doença renal.

Crianças de idade igual ou superior a 2 anos
A dose total diária recomendada de Topiramato Topemir como terapêutica adjuvante é deaproximadamente 5 a 9 mg/kg/dia, dividida em duas tomas. A titulação deve começarcom 25 mg (ou menos, com base na variação de 1 a 3 mg/kg/dia) administrados à noite,durante a primeira semana. A posologia deve ser aumentada semanalmente ou de 2 em 2semanas, com aumentos de 1 a 3 mg/kg/dia (administrados divididos em duas tomasdiárias) para obter uma resposta clínica óptima. A titulação da dose deve ser feita deacordo com os resultados clínicos. Doses diárias até 30 mg/kg/dia foram estudadas eforam geralmente bem toleradas.

Monoterapia na Epilepsia

Generalidades
Quando se suspende a administração simultânea de anti-epilépticos para se conseguir amonoterapia com topiramato, deverão ser considerados os efeitos que poderão ocorrer nocontrolo das convulsões. A menos que aspectos de segurança exijam uma interrupçãoabrupta dos anti-epilépticos administrados concomitantemente, recomenda-se umaredução gradual, de aproximadamente um terço do anti-epiléptico administrado emsimultâneo, de duas em duas semanas. Quando se suspendem indutores enzimáticos, osníveis de topiramato aumentam. Se for clinicamente indicado, pode ser necessária umadiminuição na posologia de Topiramato Topemir.

Adultos
A titulação deve ser iniciada com 25 mg, administrados à noite, durante uma semana. Aposologia pode ser aumentada em 25 ou 50 mg/dia, com intervalos de 1 ou 2 semanas,administrados em duas doses divididas. Se o doente não tolerar a titulação, podem serusados aumentos mais pequenos ou intervalos maiores entre cada aumento. A posologia ea titulação devem ser efectuados de acordo com o resultado clínico.
A dose inicial recomendada para uma monoterapia com topiramato em adultos é de 100mg/dia e a dose máxima recomendada por dia é de 500 mg. Alguns doentes com formasrefractárias de epilepsia toleraram uma monoterapia de topiramato com doses de 1000mg/dia. Estas recomendações posológicas aplicam-se a todos os adultos incluindo osidosos na ausência de doença renal subjacente.

Crianças
O tratamento de crianças de idade igual ou superior a 2 anos deve ser iniciado com 0,5 a
1 mg/dia, à noite, durante a primeira semana. Esta dose pode ser aumentada em 0,5 a 1mg/kg/dia, administrada em duas tomas divididas, com intervalos de 1 ou 2 semanas. Sea criança não é capaz de tolerar o regime de titulação, podem ser usados aumentos maispequenos ou intervalos maiores entre cada aumento. A posologia e a titulação devem serefectuadas de acordo com o resultado clínico.
A dose inicial recomendada para a monoterapia com topiramato em crianças de idadeigual ou superior a 2 anos, é de 3 a 6 mg/kg/dia. Crianças com crises parciaisrecentemente diagnosticadas receberam doses até 500 mg/dia.

Se tomar mais Topiramato Topemir do que deveria
Se tomar mais Topiramato Topemir do que deveria, contacte o seu médico ou o hospitalmais próximo.

Sinais e sintomas
Foram descritos casos de sobredosagem de topiramato. Os sinais e sintomas incluíram:convulsões, sonolência, perturbações da fala, visão turva, diplopia, défice intelectual,letargia, coordenação anormal, torpor, hipotensão, dor abdominal, agitação, tonturas edepressão. As consequências clínicas não foram graves na maioria dos casos, mas foramrelatadas mortes após sobredosagens de politerapia envolvendo topiramato. Asobredosagem com topiramato pode causar acidose metabólica grave (ver Precauções).
Um doente que ingeriu uma dose calculada entre 96 e 110 g de topiramato foi admitidono hospital em coma que durou 20-24 horas, seguido de recuperação total após 3-4 dias.

Tratamento
Em caso de sobredosagem aguda de topiramato, se a ingestão for recente, deve-seesvaziar o estômago imediatamente por lavagem ou por indução de emese. O carvãoactivado mostrou adsorver topiramato in vitro. Deve ser efectuado um tratamento desuporte apropriado. A hemodiálise constitui um meio eficaz para a remoção dotopiramato do organismo. Os doentes devem ser bem hidratados.

Caso se tenha esquecido de tomar Topiramato Topemir
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Deverátomar uma dose logo que possível e prosseguir com a posologia habitual.

Se parar de tomar Topiramato Topemir
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico. O seu médico indicará a duração do tratamento com Topiramato
Topemir.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Topiramato Topemir pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Ensaios clínicos na terapêutica adjuvante da Epilepsia
Uma vez que o topiramato tem sido muito frequentemente co-administrado com outrosmedicamentos anti-epilépticos, não é possível determinar quais os agentes, no caso deexistir algum, que estiveram associados aos eventos adversos.

Adultos
Em ensaios clínicos em dupla ocultação alguns dos quais incluíram um período rápido detitulação inicial, ocorreram os seguintes efeitos adversos nos doentes adultos tratadoscom topiramato:

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes (?1/100, <1/10): sonolência, tonturas, nervosismo, fadiga, náuseas.

Doenças do sistema nervoso
Frequentes (?1/100, <1/10): ataxia, perturbações na fala / problemas relacionados com odiscurso, parestesia.
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): problemas de paladar, problemas de coordenação,marcha anormal.

Perturbações do foro psiquiátrico

Frequentes (?1/100, <1/10): atraso psicomotor, dificuldade de memória, confusão,anorexia, problemas na linguagem, dificuldade de concentração/atenção, depressão,astenia, problemas de humor.
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): agitação, problemas cognitivos, labilidadeemocional, apatia, sintomas psicóticos/psicoses, reacção agressiva/comportamentoagressivo, concepção ou tentativas de suicídio.

Afecções oculares
Frequentes (?1/100, <1/10): visão anormal, diplopia, nistagmos.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes (?1/100, <1/10): diminuição do peso.

Doenças gastrointestinais
Frequentes (?1/100, <1/10): dor abdominal.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): leucopenia.
Raros (?1/10.000, <1/1.000): eventos tromboembólicos.

Doenças renais e urinárias
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): nefrolitíase.

Crianças
Em ensaios clínicos em dupla ocultação, ocorreram os seguintes eventos adversos nosdoentes pediátricos tratados com topiramato:

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes (?1/100, <1/10): sonolência, tonturas, nervosismo, fadiga, náuseas.

Doenças do sistema nervoso
Frequentes (?1/100, <1/10): ataxia, aumento na saliva, hipercinésia, problemasrelacionados com o discurso, parestesia.

Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes (?1/100, <1/10): perturbações da personalidade, dificuldade de memória,anorexia, dificuldade de concentração/atenção, perturbações do humor, reacção agressiva,marcha anormal.
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): agitação, problemas cognitivos, labilidadeemocional, apatia, atraso psicomotor, confusão, alucinação, depressão.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes (?1/100, <1/10): diminuição do peso.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): leucopenia.

Ensaios clínicos na monoterapia da Epilepsia
Qualitativamente os tipos de eventos adversos observados em ensaios clínicos realizadosem monoterapia foram geralmente idênticos aos observados durante os ensaios emterapêutica adjuvante. Com a excepção de parestesia e fadiga, estes eventos adversosforam descritos com incidência idêntica ou mais baixa nos ensaios de monoterapia.

Adultos
Em ensaios clínicos, ocorreram os seguintes efeitos adversos nos doentes adultos tratadoscom topiramato:

Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes (?1/10): parestesia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes (?1/10): dores de cabeça, tonturas, fadiga, sonolência, náuseas.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Muito frequentes (?1/10): diminuição do peso.

Perturbações do foro psiquiátrico
Muito frequentes (?1/10): anorexia.

Crianças
Em ensaios clínicos, ocorreram os seguintes efeitos adversos nos doentes em idadepediátrica tratados com topiramato:

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes (?1/10): dores de cabeça, fadiga, sonolência.

Perturbações do foro psiquiátrico
Muito frequentes (?1/10): anorexia.

Pós-comercialização e outras experiências

Para além dos acontecimentos adversos reportados durante os ensaios clínicos comtopiramato, foram reportados, em todo o mundo, os seguintes acontecimentos adversosem doentes tratados com topiramato após a introdução deste fármaco no mercado.
As reacções adversas espontâneas relatadas, durante a fase pós-comercialização, com
Topiramato, estão incluídas na tabela abaixo.
As reacções adversas estão organizadas segundo a sua frequência, utilizando a seguinteconvenção, calculada por doente/ano estimado de exposição.

Reacções adversas espontâneas relatadas, durante a fase de pós-comercialização

Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raro: leucopenia e neutropenia,trombocitopenia.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Raro: anorexia.
Muito raro: acidose metabolica, redução doapetite, hiperamoniémia (aumento da amôniasérica).
Doenças do foro psiquiátrico
Raro: depressão, agitação e sonolência.
Muito raro: insónia, estado confusional,alterações psicóticas, agressão, halucinações,ideação suicida, tentativa de suicídio esuicídio, alteração na linguagem.
Doenças do sistema nervoso
Raro: parestesias, convulsões, cefaleias.
Muito Raro: alterações do discurso, disgeusia
(alteração ou distorção do sentido do gosto),amenésia, alterações da memória, convulsõespor interrupção do tratamento .
Afecções oculares
Raro: alterações da visão, visão turva.
Muito raro: miopia, glaucoma do ângulofechado, dor ocular.
Doenças gastrintestinais
Raro: náusea.
Muito Raro: diarreia, dor abdominal evómitos.
Alterações dos tecidos cutâneos e
Raro: alopécia.
subcutâneos
Muito Raro: eritema.
Doenças renais e urinárias
Raro: nefrolitíase
Perturbações gerais e alterações no local de Raro: fadiga.administração
Muito raro: pirexia, sensação de mau estar,astenia.
Exames complementares de diagnóstico
Raro: redução do peso corporal.

Foram reportados casos de diminuição da função hepática em doentes tratados com
Topamax, com e sem outra medicação associada.
Foram recebidos relatos isolados de hepatite e insuficiência hepática que ocorreram emdoentes que tomavam vários medicamentos, enquanto estavam a ser tratados com o
Topamax. Foram igualmente relatados casos isolados de pele bulhosa e reacções damucosa, incluindo eritema multiforme, pênfigo, síndrome de Stevens-Johnson e necróliseepidérmica tóxica. A maioria destes casos ocorrereu em doentes que tomavam outrosmedicamentos, também associados com o aparecimento de pele bulhosa e de reacções damucosa.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Topiramato Topemir

Conservar a temperatura inferior a 30º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Topiramato Topemir após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, após Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não usar se notar alguns efeitos visíveis de deterioração do medicamento.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Topiramato Topemir

A substância activa é: topiramato. Cada comprimido contém 25 mg de topiramato.
– Os outros componentes são: celulose microcristalina, lactose / amido de milho (Starlac),crospovidona, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra copolímero básico demetacrilato de butilo, laurilsulfato de sódio, ácido esteárico, talco, dióxido de titânio,estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Topiramato Topemir e conteúdo da embalagem
Comprimidos revestidos por película, redondos, brancos.
Embalagens de 20 e 60 comprimidos.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Ceamed, Serviço e Consultadoria Farmacêutica, Lda.
Centro de Empresas e Inovação da Madeira – EV n.º 017
Madeira Tecnopólo, 1.º
9020-105 Funchal
Tel.: 21 446 19 92
Fax: 21 446 19 93

Fabricante

Sofarimex ? Indústria Química e Farmacêutica, S.A.
Av. das Indústrias

Alto de Colaride, Agualva
2735-213 Cacém
Portugal
Tel.: 21 432 82 00
Fax: 21 432 01 09

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Glimepirida Ureia

Glimepirida Cinfa Glimepirida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Glimepirida Cinfa e para que é utilizado
2. Antes de tomar Glimepirida Cinfa
3. Como tomar Glimepirida Cinfa
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Glimepirida Cinfa
6. Outras informações.


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glimepirida Cinfa 2 mg Comprimidos
Glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeserlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Glimepirida Cinfa E PARA QUE É UTILIZADO

Diabetes mellitus tipo II, desde que não possa ser adequadamente controlada por dieta,exercício físico e redução de peso.

2. ANTES DE TOMAR Glimepirida Cinfa

Não tome Glimepirida Cinfa

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à glimepirida, outras sulfonilureias ou sulfonamidas ou aqualquer outro componente de Glimepirida Cinfa;
– Se tem diabetes insulino-dependente;
– Se entrou em coma diabético ou cetoacidose;
– Se tem perturbações renais ou hepáticas graves. Neste caso, é necessário passar parainsulina.

Tome especial cuidado com Glimepirida Cinfa

O Glimepirida Cinfa tem de ser tomado pouco antes ou durante uma refeição.
Em caso de refeições com intervalos irregulares, ou não tomando algumas refeições, otratamento com Glimepirida Cinfa pode levar a hipoglicémia.

Os sintomas possíveis de hipoglicémia incluem: cefaleias, fome voraz, náuseas, vómitos,lassitude (perda de energia), sonolência, sono perturbado, inquietude, agressividade,perturbações da concentração, vigília e tempo de reacção, depressão, confusão, perturbações

visuais e da fala, afasia (distúrbio da linguagem), tremor, paresias, perturbações sensoriais,tonturas, sensação de desespero, perda de auto-controlo, delírio, convulsões cerebrais,sonolência e perda da consciência até incluindo situações mais graves como, coma,respiração superficial e bradicardia.

Para além disso, sinais de contra-regulação adrenérgica podem estar presentes, tais comosuores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina de peito earritmias cardíacas. O quadro clínico de um ataque hipoglicémico grave pode assemelhar-seao de um AVC. Os sintomas podem ser controlados quase sempre pela ingestão de hidratosde carbono (açúcar). Adoçantes artificiais não têm efeito. Sabe-se de outras sulfonilureiasque, apesar de as contra-medidas inicialmente terem dado bom resultado, pode recorrer umahipoglicémia.

Em caso de hipoglicémia grave ou prolongada só controlada temporariamente pelasquantidades habituais de açúcar, é necessário tratamento médico imediato e ocasionalmentehospitalização.

Os factores que favorecem a hipoglicémia incluem:
– Recusa ou (mais frequentemente em doentes idosos) incapacidade do doente de cooperar;
– Subnutrição, refeições irregulares ou falhadas, ou períodos de jejum;
– Alterações da dieta;
– Desfasamento entre o exercício físico e a ingestão de hidratos de carbono;
– Consumo de álcool, especialmente em combinação com refeições falhadas;
– Perturbação da função renal;
– Perturbação grave da função hepática;
– Sobredosagem com Glimepirida Cinfa;
– Certas perturbações descompensadas do sistema endócrino afectando o metabolismo doshidratos de carbono ou a contra-regulação da hipoglicémia (como, por exemplo, em certasperturbações da função tiróideia e na insuficiência supra-renal ou da hipófise anterior);
– Administração concomitante de certos medicamentos (ver Tomar Glimepirida Cinfa comoutros medicamentos).

O tratamento com Glimepirida Cinfa exige monitorização regular dos níveis de glucose nosangue e na urina. Para além disso, é recomendada determinação da hemoglobina glicosilada.

É necessário um controlo regular do hemograma (especialmente leucocitos e trombócitos) eda função hepática durante o tratamento com Glimepirida Cinfa.

Em situações de stress (por exemplo, acidentes, cirurgia, infecções febris, etc.), pode serindicada uma mudança temporária para insulina.

Não há experiência relativamente ao uso de Glimepirida Cinfa em doentes com perturbaçãograve da função hepática e em doentes dializados. Em doentes com perturbação grave dafunção hepática ou renal, está indicada passagem para insulina.

Tomar Glimepirida Cinfa com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêuticos se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomando glimepirida em simultâneo com certos medicamentos, podem ocorrer aumentos oubaixas da acção hipoglicemiante da glimepirida. Por isso, só devem ser tomados outrosmedicamentos com conhecimento (ou receita) do médico.

Baseado na experiência com glimepirida e outras sulfonilureias, têm de se mencionar asinteracções seguintes:

Pode ocorrer uma potenciação do efeito hipoglicemiante e portanto, nalguns casos,hipoglicémia quando um dos seguintes medicamentos é administrado em simultâneo comglimepirida, por exemplo:
– Fenilbutazona, azapropazona e oxifenobutazona;
– Insulina e produtos antidiabéticos orais;
– Metformina;
– Salicilatos e ácido p-amino-salicílico;
– Esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas;
– Cloranfenicol;
– Anticoagulantes cumarínicos;
– Fenfluramina;
– Fibratos;
– Inibidores da ECA;
– Fluoxetina;
– Alopurinol;
– Simpaticolíticos;
– Ciclofosfamida, trofosfamida- e ifosfamidas
– Sulfinpirazona;
– Certas sulfonamidas de acção longa;
– Tetraciclinas;
– Inibidores da MAO;
– Antibióticos da classe quinolonas;
– Probenecida;
– Miconazol;
– Pentoxifilina (doses elevadas por via parentérica);
– Tritoqualina.

Pode ocorrer uma baixa do efeito hipoglicemiante, e portanto um aumento dos níveis daglicémia, quando um dos medicamentos seguintes é administrado em simultâneo com aglimepirida, por exemplo:
– Estrogénios e progestagénios;
– Saluréticos, diuréticos tiazídicos;
– Agentes estimulantes da tiróide e glucocorticóides;
– Derivados fenotiazínicos, clorpromazina;
– Adrenalina e simpaticomiméticos;
– Ácido nicotínico (doses elevadas) e seus derivados;
– Laxativos (uso prolongado);
– Fenitoína, diazóxido;

– Glucagon, barbitúricos e rifampicina;
– Acetazolamida;
– Fluconazol.

Antagonistas dos receptores H2, bloqueadores beta, clonidina e reserpina podem levar quer auma potenciação quer a uma diminuição do efeito hipoglicemiante. Sob a influência demedicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta, clonidina, guanetidina ereserpina, os sinais de contra-regulação adrenérgica à hipoglicémia podem ser reduzidos ouestar ausentes.

O efeito dos derivados da cumarina pode ser potenciado ou diminuído pela glimepirida.

Tomar Glimepirida Cinfa com alimentos e bebidas
A ingestão de álcool pode potenciar ou diminuir o efeito hipoglicemiante da glimepirida demaneira imprevisível.
Gravidez e aleitamento

Risco relacionado com a diabetes
Valores anormais de açúcar no sangue durante a gravidez estão associados a uma incidênciamais elevada de alterações congénitas e mortalidade perinatal.
Consequentemente, os níveis sanguíneos de glucose devem ser rigorosamente controladosdurante a gravidez de forma a evitar o risco de malformações. Nestas circunstâncias énecessário o uso de insulina. As doentes que planeiam uma gravidez devem informar o seumédico.

Risco relacionado com a glimepirida
Não existem dados adequados relativamente à utilização da glimepirida em mulheresgrávidas. Os estudos em modelos animais demonstraram toxicidade reprodutiva a qual estáprovavelmente relacionada com a acção farmacológica (redução dos níveis de açúcar nosangue) da glimepirida.

Consequentemente, a glimepirida não deve ser utilizada no decurso total da gravidez.

No caso de tratamento com glimepirida, se a doente planear engravidar ou no caso de sedescobrir que a doente está grávida, o tratamento deve ser alterado o mais rapidamente quepossível para terapêutica insulínica.

Desconhece-se se ocorre excreção no leite humano. A glimepirida é excretada no leite deratinhos. Dado que outras sulfonilureias são excretadas no leite humano e uma vez que existeum risco de hipoglicemia em crianças a ser amamentadas, não é aconselhável o aleitamentomaterno durante o tratamento com glimepirida

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram efectuados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir ou usar máquinas.
A capacidade de alerta e o tempo de reacção podem ser perturbados, especialmente quandose inicia ou altera o tratamento ou quando Glimepirida Cinfa não é tomado regularmente.
Este facto pode, por exemplo, afectar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Glimepirida Cinfa
Glimepirida Cinfa contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Glimepirida Cinfa

Tome Glimepirida Cinfa sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Para administração oral.
A base para um tratamento com êxito da diabetes consiste numa boa dieta e actividade físicaregular, além dos controlos regulares de sangue e urina.

A não aderência do doente à dieta recomendada, não pode ser compensada por comprimidosou insulina.

A posologia baseia-se nos resultados das determinações da glucose sanguínea e urinária.

A dose inicial é de 1 mg de glimepirida por dia. Em caso de bom controlo metabólico, estadose pode ser tomada como terapêutica de manutenção.

Estão disponíveis diferentes dosagens adequadas a vários regimes posológicos.
Em caso de controlo insatisfatório, a posologia tem de ser aumentada gradualmente emfunção do controlo da glicémia, com intervalos de cerca de 1 a 2 semanas entre cada aumentode dose para 2, 3 ou 4 mg de glimepirida por dia.

Posologias superiores a 4 mg de glimepirida por dia só dão melhores resultados em casosexcepcionais. A dose máxima recomendada é de 6 mg de glimepirida por dia.

Em doentes não controlados adequadamente com a dose diária máxima de metformina, aterapêutica concomitante com glimepirida pode ser iniciada. Enquanto se mantém a dose demetformina a terapêutica com glimepirida é iniciada com uma dose baixa, e é então elevadadependendo do nível desejado de controlo metabólico até à dose diária máxima. A terapia decombinação deverá ser iniciada sob estrita vigilância médica.

Em doentes não controlados adequadamente com a dose máxima diária de Glimepirida Cinfa,uma terapêutica concomitante com insulina pode ser iniciada, se necessário.

Mantendo a mesma dose de glimepirida, o tratamento com insulina é iniciado com uma dosebaixa e aumentada em função do nível desejado de controlo metabólico. A terapêutica decombinação deve ser iniciada sob estrita vigilância médica.

Normalmente, uma dose única diária de glimepirida é suficiente. Recomenda-se que estadose seja administrada pouco antes ou durante um pequeno-almoço substancial; ou, se o nãotomar, pouco antes ou durante a primeira refeição principal.

A omissão da tomada de uma dose não deve ser nunca corrigida aumentando a dose seguinte.
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com um pouco de líquido.

Se um doente mostrar uma reacção hipoglicémica com 1 mg de glimepirida por dia, istoindica que o controlo só com dieta pode ser conseguido nesse doente.

Dado que a melhoria do controlo da diabetes está associada com uma maior sensibilidade àinsulina, as necessidades de glimepirida podem baixar com a continuação do tratamento.

Para evitar uma hipoglicémia, a redução da dose ou a interrupção da terapêutica podemportanto ser tomadas em consideração no decurso do tratamento.

Também pode ser necessária uma correcção da dose quando:
– Se altere o peso do doente,
– Haja modificação do estilo de vida do doente, ou
– Surjam outros factores que aumentem o risco de hipoglicémia ou de hiperglicémia.

Passagem de outros antidiabéticos orais para Glimepirida Cinfa:
Uma passagem de outros antidiabéticos orais para Glimepirida Cinfa pode geralmente serefectuada; para esta passagem, a potência e a semi-vida da medicação prévia têm de sertomadas em consideração. Nalguns casos, especialmente em anti-diabéticos com uma semi-
vida longa (por exemplo, clorpropamida), é recomendado um período de alguns dias semtratamento a fim de minimizar o risco de reacções hipoglicémicas devidas ao efeito aditivo.
A dose inicial recomendada é de 1 mg por dia de glimepirida.

Baseado na resposta, a posologia da glimepirida pode ser aumentada gradualmente, comoindicado para primeiro tratamento.

Passagem de insulina para Glimepirida Cinfa

Em casos excepcionais de doentes diabéticos tipo II controlados com insulina, uma passagempara Glimepirida Cinfa pode estar indicada. Esta passagem deve ser feita sob vigilânciamédica estrita.

O momento mais favorável à administração é antes ou durante o pequeno-almoço, excepto sehouver indicação contrária do médico assistente.

Se tomar mais Glimepirida Cinfa do que deveria
Causará uma hipoglicémia, como descrito em Tome especial cuidado com Glimepirida Cinfa,mas muito mais marcada. Assim, o médico assistente deverá ser imediatamente avisado e odoente encaminhado para uma urgência hospitalar.

Caso se tenha esquecido de tomar Glimepirida Cinfa
Tome o medicamento assim que se lembrar, mas sempre antes ou durante uma refeição. Nãotome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
No caso de omissão de várias doses, o médico assistente deverá ser contactado.

Se para de tomar Glimepirida Cinfa

Se necessário, seguir as instruções do médico assistente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Glimepirida Cinfa pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Os seguintes efeitos secundários são baseados na experiência com Glimepirida Cinfa e outrassulfonilureias.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros (1 em cada 10.000 doentes a menos de 1 em cada 1000): trombocitopenia (níveisbaixos de plaquetas no sangue), leucopenia (níveis baixos de leucócitos no sangue),granulocitopenia (níveis baixos de glóbulos brancos no sangue), agranulocitose (nívelinsuficiente de glóbulos brancos), eritrocitopenia (níveis baixos de glóbulos vermelhos nosangue), anemia hemolítica (nível baixo de glóbulos vermelhos no sangue por destruiçãoprematura destes) e pancitopenia (escassez de células do sangue), que são em geralreversíveis após a descontinuação da terapêutica.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Raros (1 em cada 10.000 doentes a menos de 1 em cada 1000): hipoglicémia (níveis baixosde açúcar no sangue).
Estas reacções hipoglicémicas que ocorrem imediatamente na maior parte dos casos, podemser graves e não são sempre fáceis de corrigir. A ocorrência de tais reacções, tal como paraoutras terapêuticas hipoglicemiantes, depende de factores individuais, tais como hábitosdietéticos e posologia (ver também precauções especiais de utilização).

Afecções oculares
Especialmente no início do tratamento, podem ocorrer perturbações transitórias da visãodevido a alterações dos níveis de glicémia.

Doenças Gastrointestinais
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): náuseas,vómitos diarreia, distensão abdominal, desconforto abdominal, e dor abdominal queimplicam poucas vezes a interrupção do tratamento.

Afecções hepatobiliares
Aumento das enzimas hepáticas.
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): funçãohepática anormal por exemplo, com colestase (afecção na qual há obstrução do fluxo da bílisdo fígado) e icterícia (cor amarela da pele), hepatite e insuficiência hepática.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos

Podem ocorrer reacções cutâneas de hipersensibilidade, como prurido prurido (comichão),rash (erupção cutânea), urticária e fotossensibilidade (reacção alérgica ao sol).

Doenças do sistema imunitário
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): vasculiteleucocitoclástica (inflamação e dano dos vasos sanguíneos da pele devido a uma reacçãoalérgica), reacções de hipersensibilidade moderada que podem originar uma reacção gravecom dispneia (dificuldade respiratória), diminuição de pressão arterial e algumas vezeschoque.

Reacções alérgicas cruzadas com sulfonilureias, sulfonamidas e seus derivados são possíveis.

Exames complementares de diagnóstico
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): diminuiçãoda concentração do sódio no sangue.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Glimepirida Cinfa

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize Glimepirida Cinfa após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Glimepirida Cinfa

A substância activa é a Glimepirida.

Os outros componentes são: Celulose microcristalina, povidona, carboximetilamido de sódio,lactose mono-hidratada, estearato de magnésio, índigo carmim (E132) e amarelo dequinoleína (E104).

Qual o aspecto de Glimepirida Cinfa e contéudo da embalagem

Os comprimidos são verdes, cilíndricos e ranhurados, podendo ser divididos em metadesiguais.

A Glimepirida Cinfa apresenta-se em blisteres de PVC-PVDC/alumínio e em embalagenscom 20 e 60 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da AIM

Cinfa Portugal, Lda.
Av. Tomás Ribeiro, 43 – Bloco 1, 4º B – Edifício Neopark
2790-221 Carnaxide

Fabricante

Laboratórios Cinfa, S.A.
Olaz-Chipi, 10 ? Polígono Industrial Areta – 31620 HUARTE ? PAMPLONA – ESPANHA

Para informações adicionais sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorizaçãode introdução no mercado.

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Glimepirida Ureia

Aglidil Glimepirida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Aglidil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Aglidil
3. Como tomar Aglidil
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar o Aglidil
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Aglidil 1 mg Comprimidos
Aglidil 2 mg Comprimidos
Aglidil 3 mg Comprimidos
Aglidil 4 mg Comprimidos
Glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É O AGLIDIL E PARA QUE É UTILIZADO

O Aglidil pertence ao grupo dos antidiabéticos orais e apresenta-se na forma decomprimidos, para administração oral.
Este medicamento é utilizado no tratamento de diabetes mellitus tipo II, desde que nãopossa ser adequadamente controlada por dieta, exercício físico e redução de peso.

2. ANTES DE TOMAR AGLIDIL

Não tome Aglidil
– se tem hipersensibilidade à substância activa, a outras sulfonilureias ou sulfonamidas oua qualquer outro componente de Aglidil;
– se sofre de diabetes insulino-dependente;
– em caso de coma diabético e cetoacidose;
– se sofre de perturbações graves da função renal ou hepática (nestes casos é necessáriopassar para insulina);

Tome especial cuidado com Aglidil

O Aglidil tem de ser tomado pouco antes ou durante uma refeição. Em caso de refeiçõescom intervalos irregulares, ou não tomando algumas refeições, o tratamento com Aglidilpode levar a hipoglicémia.
Os sintomas possíveis de hipoglicémia incluem: cefaleias, apetite intenso, náuseas,vómitos, lassitude (perda de energia), sonolência, perturbações do sono, inquietude,agressividade, falta de concentração, vigília e tempo de reacção, depressão, confusão,perturbações visuais e da fala, afasia (distúrbio da linguagem), tremores, paresias,perturbações sensoriais, tonturas, sensação de desespero, perda de auto-controlo, delírios,convulsões cerebrais, sonolência e perda de consciência até e incluindo situações comocoma, respiração superficial e bradicardia.
Para além disso, podem estar presentes sinais de contra-regulação adrenérgica, tais comosuores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina de peito earritmias cardíacas. O quadro clínico de um ataque hipoglicémico grave pode assemelhar-
se ao de um AVC. Os sintomas podem ser quase sempre controlados com a ingestão dehidratos de carbono (açúcar). Os adoçantes artificiais não têm efeito. Sabe-se de outrassulfonilureias que, apesar de as contra-medidas inicialmente terem dado bom resultado,pode recorrer uma hipoglicémia.
Em caso de hipoglicémia grave ou prolongada, só controlada temporariamente pelasquantidades habituais de açúcar, é necessário tratamento médico imediato eocasionalmente, hospitalização.
Entre outros, os factores que favorecem a hipoglicémia são os seguintes:
– recusa ou (mais frequentemente em doentes idosos) incapacidade do doente decooperar;
– subnutrição, refeições irregulares ou falhadas, ou períodos de jejum;
– alterações da dieta;
– desfasamento entre o exercício físico e a ingestão de hidratos de carbono;
– consumo de álcool, especialmente em combinação com refeições falhadas;
– perturbação da função renal;
– perturbação grave da função hepática;
– sobredosagem com glimepirida;
– certas perturbações descompensadas do sistema endócrino afectando o metabolismo doshidratos de carbono ou a contra-regulação de hipoglicémia (como por exemplo, em certasperturbações da função tiroideia e na insuficiência suprarenal ou da hipófise anterior);
– administração concomitante de certos outros medicamentos (ver ?Interacções?).
O tratamento com Aglidil exige monitorização regular dos níveis de glucose no sangue ena urina. Para além disso, é recomendada a determinação da hemoglobina glicosilada.
É necessário um controlo regular do hemograma (especialmente leucócitos etrombócitos) e da função hepática durante o tratamento com Aglidil.
Em situações de stress (como por ex., acidentes, cirurgias, infecções febris, etc.), pode serindicada uma mudança temporária para insulina.
Não há experiência relativamente ao uso de glimepirida em doentes com perturbaçãograve da função hepática e em doentes dializados. Em doentes com perturbação grave dafunção hepática ou renal, está indicada a passagem para insulina.

Tomar Aglidil com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Tomando glimepirida em simultâneo com determinados medicamentos, podem ocorreraumentos ou baixas da acção hipoglicemiante da glimepirida. Por isso, só devem sertomados outros medicamentos com conhecimento (ou receita) do médico.
Com base na experiência com glimepirida e outras sulfonilureias, foram descritas asseguintes interacções:
Pode ocorrer uma potenciação do efeito hipoglicemiante e portanto, nalguns casos,hipoglicémia quando um dos seguintes medicamentos é administrado em simulâneo comglimepirida:
– fenilbutazona, azapropazona e oxifenobutazona;
– insulina e produtos antidiabéticos orais;
– metformina;
– salicilatos e ácido p-amino-salicílico;
– esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas;
– cloranfenicol;
– anticoagulantes cumarínicos;
– fenfluramina;
– fibratos;
– inibidores da ECA;
– fluoxetina;
– alopurinol;
– simpaticolíticos;
– ciclofosfamidas, trofosfamida e ifosfamidas;
– sulfinpirazona;
– certas sulfonamidas de acção prolongada;
– tetraciclinas;
– inibidores da MAO;
– antibióticos da classe quinolonas;
– probenecida;
– miconazol;
– pentofixilina (doses elevadas por via parentérica);
– tritoqualina;
Pode ocorrer uma baixa do efeito hipoglicemiante, e portanto um aumento dos níveis daglicemia, quando um dos seguintes medicamentos é administrado em sumultâneo com aglimepirida:
– estrogéneos e progestagéneos;
– saluréticos, diuréticos tiazídicos;
– agentes estimulantes da tiróide e glucocorticóides;
– derivados fenotiazínicos, clorpromazina;
– adrenalina e simpaticomiméticos;
– ácido nicotínico (doses elevadas) e seus derivados;
– laxativos (uso prolongado);
– fenitoína, diazóxido;
– glucagon, barbitúricos e rifampicina;
– acetazolamida;

– fluconazol.
Os antagonistas dos receptores H2, bloqueadores beta, clonidina e reserpina podem levarquer a uma potenciação quer a uma diminuição do efeito hipoglicemiante.
Sob a influência de medicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta,clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais de contraregulação adrenérgica àhipoglicémia podem ser reduzidos ou estar ausentes.
A ingestão de álcool pode potenciar ou diminuir o efeito hipoglicemiante da glimepiridade maneira imprevisível.
O efeito dos derivados da cumarina pode ser potenciado ou diminuído pela glimepirida.

Tomar Aglidil com alimentos e bebidas
A ingestão de álcool pode potenciar ou diminuir o efeito hipoglicemiante da glimepiridade forma imprevisível. Tomar os comprimidos antes ou durante o pequeno-almoço,excepto indicação contrária do médico assistente. Os comprimidos devem ser engolidosinteiros com um pouco de líquido.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Gravidez
Risco relacionado com a diabetes
Valores séricos anormais de glicémia durante a gravidez estão associados a umaincidência mais elevada de alterações congénitas e mortalidade perinatal.
Consequentemente, os níveis sanguíneos de glucose devem ser rigorosamentemonitorizados durante a gravidez de forma a evitar o risco de teratogenicidade. Nestascircunstâncias, é necessário o uso de insulina. As doentes que planeiam uma gravidezdevem informar o seu médico.
Risco relacionado com a glimepirida
Não existem dados adequados relativamente à utilização da glimepirida em mulheresgrávidas. Os estudos em modelos animais demonstraram toxicidade reprodutiva a qualestá provavelmente relacionada com a acção farmacológica (hipoglicemia) daglimepirida.
Consequentemente, a glimepirida não deve ser utilizada no decurso total da gravidez.
No caso de tratamento com glimepirida, se a doente planear engravidar ou no caso de sedescobrir que a doente está grávida, o tratamento deve ser alterado o mais rapidamentepossível para terapêutica insulínica.
Aleitamento
Desconhece-se se ocorre excreção no leite humano. A glimepirida é excretada no leite deratinhos. Dado que outras sulfonilureias são excretadas no leite humano e uma vez queexiste um risco de hipoglicemia em crianças a ser amamentadas, não é aconselhável oaleitamento materno durante o tratamento com a glimepirida.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram efectuados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir ou usarmáquinas.

Não conduza nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas porque a capacidade demanter alerta e o tempo de reacção podem ser perturbados, especialmente quando seinicia ou altera o tratamento ou quando o Aglidil não é tomado regularmente.

Informações importantes sobre alguns componentes de Aglidil
Cada comprimido de Aglidil 1 mg contém 78,37 mg de lactose.
Cada comprimido de Aglidil 2 mg contém 156,60 mg de lactose.
Cada comprimido de Aglidil 3 mg contém 155,70 mg de lactose.
Cada comprimido de Aglidil 4 mg contém 154,75 mg de lactose.
Se o seu médico lhe disser que você tem intolerância a alguns tipos de açúcar, contacte oseu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR AGLIDIL

Tomar Aglidil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Para administração oral
A base para um tratamento com êxito da diabetes consiste numa boa dieta e actividadefísica regular, assim como controlos regulares de sangue e urina. A não aderência dodoente à dieta recomendada, não pode ser compensada por comprimidos ou insulina.
A posologia baseia-se nos resultados das determinações da glucose no sangue e na urina.
A dose inicial é de 1 mg de glimepirida por dia. Se for alcançado um controlo metabólicosatisfatório, esta dose pode ser tomada como terapêutica de manutenção.
Estão disponíveis diferentes dosagens adequadas a vários regimes posológicos. Em casode controlo insatisfatório, a posologia tem de ser aumentada gradualmente em função docontrolo da glicemia, com intervalos de cerca de 1 a 2 semanas entre cada aumento dadose para 2, 3 ou 4 mg de glimepirida por dia.
Posologias superiores a 4 mg de glimepirida por dia só dão melhores resultados em casosexcepcionais. A dose máxima recomendada é de 6 mg de glimepirida por dia.
Em doentes não controlados adequadamente com a dose diária máxima de metformina, aterapêutica concomitante com glimepirida pode ser iniciada. Enquanto se mantém a dosede metformina, a terapêutica com glimepirida é iniciada com uma dose baixa, e é entãoelevada dependendo do nível desejado de controlo metabólico, até à dose máxima diária.
A terapia de combinação deverá ser iniciada sob estrita vigilância médica.
Em doentes não controlados adequadamente com a dose diária máxima de Aglidil, umaterapêutica concomitante com insulina pode ser iniciada, se necessário. Mantendo amesma dose de glimepirida, o tratamento com insulina é iniciado com uma dose baixa eaumentada em função do nível desejado de controlo metabólico. A terapia de combinaçãodeverá ser iniciada sob estrita vigilância médica.
Normalmente, uma dose única diária de glimepirida é suficiente. Recomenda-se que estadose seja administrada pouco antes ou durante um pequeno-almoço substancial; ou nocaso de não tomar um pequeno-almoço substancial, deverá tomar o comprimido poucoantes ou durante a primeira refeição principal. A omissão da tomada de uma dose não

deve ser nunca corrigida aumentando a dose seguinte. Os comprimidos devem serengolidos inteiros com um pouco de líquido.
Se um doente mostrar uma reacção hipoglicémia com 1 mg de glimepirida por dia, istoindica que o seu controlo só com dieta pode ser conseguido nesse doente.
Dado que a melhoria do controlo da diabetes está associada com uma maior sensibilidade
à insulina, as necessidades de glimepirida podem baixar com a continuação dotratamento. Para evitar uma hipoglicémia, a redução da dose ou a interrupção daterapêutica podem ser tomadas em consideração no decurso do tratamento.
Também pode ser necessária uma correcção da dose quando:
– se altere o peso do doente;
– haja modificação do estilo de vida do doente, ou
– surjam outros factores que aumentem o risco de hipoglicémia ou de hiperglicémia.
Passagem de outros anti-diabéticos orais para o Aglidil
A passagem de outros antidiabéticos orais para o Aglidil pode geralmente ser efectuada.
Para esta passagem, a potência e a semi-vida dos medicamentos tomados anteriormentetêm de ser tidos em consideração. Nalguns casos, especialmente em anti-diabéticos comuma semi-vida longa (como por ex., clorpropamida), é recomendado um período dealguns dias sem tratamento a fim de minimizar o risco de reações hipoglicémias devidasao efeito aditivo. A dose inicial recomendada é de 1 mg por dia de glimepirida.
Baseado na resposta metabólica, a posologia de glimepirida pode ser aumentadagradualmente, como indicado para o primeiro tratamento.
Passagem de insulina para o Aglidil
Em casos excepcionais de doentes diabéticos tipo II controlados com insulina, pode estarindicada uma passagem para o Aglidil. Esta passagem deve ser feita sob vigilânciamédica estrita.

Se tomar mais Aglidil do que deveria
No caso de tomar uma dose excessiva, deve contactar o seu médico imediatamente,devendo ser encaminhado para uma urgência hospitalar. Após a ingestão de umasobredosagem, pode ocorrer hipoglicémia, como descrito em ?Tomar especial cuidadocom Aglidil?.

Caso se tenha esquecido de tomar Aglidil
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Devetomar o medicamento assim que se lembrar, mas sempre antes ou durante uma refeição.
No caso de omissão de várias doses, o médico assistente deverá ser contactado.

Se parar de tomar Aglidil
Não pare de tomar Aglidil a não ser que o seu médico lhe diga para o fazer.
O seu médico indicará a duração do tratamento com Aglidil. Se for necessário suspendero tratamento, siga as instruções do seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, o Aglidil pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.
Os seguintes efeitos secundários são baseados na experiência com glimepirida e outrassulfonilureias:
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros (?1/10.000, <1/1.000): trombocitopénia, leucopénia, granulocitopénia,agranulocitose, eritrocitopenia, anemia hemolítica e pancitopénia, que são em geralreversíveis após a descontinuação da terapêutica.
Doenças do sistema imunitário
Muito raros (<1/10.000): vasculite leucocitoclástica, reacções de hipersensibilidademoderada que podem originar uma reacção grave com dispneia, diminuição de pressãoarterial e algumas vezes choque. São possíveis reacções alérgicas cruzadas comsulfonilureias, sulfonamidas ou substâncias semelhantes.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Raros (?1/10.000, <1/1.000): hipoglicémia.
Estas reacções hipoglicémicas que ocorrem imediatamente, na maior parte dos casos,podem ser graves e não são sempre fáceis de corrigir. A ocorrência de tais reacções, talcomo para outras terapêuticas hipoglicemiantes, depende de factores individuais, taiscomo hábitos dietéticos e posologia (ver também ?Tomar especial cuidado com Aglidil?).

Afecções oculares
Especialmente no início do tratamento, podem ocorrer perturbações transitórias da visãodevido a alterações dos níveis de glicémia.
Doenças gastrointestinais
Muito raros (<1/10.000): náuseas, vómitos, diarreia, distensão abdominal, desconfortoabdominal, e dor abdominal que implicam poucas vezes a interrupção do tratamento.
Afecções hepatobiliares
Aumento das enzimas hepáticas.
Muito raros (<1/10.000): função hepática anormal (p.ex. com colestase e icterícia),hepatite e insuficiência hepática.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Podem ocorrer reacções cutâneas de hipersensibilidade, prurido, rash , urticária efotossensibilidade.
Exames complementares de diagnóstico
Muito raros (<1/10.000): diminuição da concentração do sódio no sangue.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR O AGLIDIL

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Conservar na embalagem de origem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize o Aglidil após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Aglidil se verificar a existência de sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Aglidil
– A substância activa é a glimepirida.
Cada comprimido Aglidil 1 mg contém 1 mg de glimepirida.
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, carboximetilamido sódico Tipo A,estearato de magnésio, povidona (K-30), óxido de ferro vermelho (E-172)
Cada comprimido Aglidil 2 mg contém 2 mg de glimepirida.
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, carboximetilamido sódico Tipo A,estearato de magnésio, povidona (K-30), óxido de ferro amarelo (E-172), carmim de
índigo (E-132).
Cada comprimido Aglidil 3 mg contém 3 mg de glimepirida.
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, carboximetilamido sódico Tipo A,estearato de magnésio, povidona (K-30), óxido de ferro amarelo (E-172).
Cada comprimido Aglidil 4 mg contém 4 mg de glimepirida.
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, carboximetilamido sódico Tipo A,estearato de magnésio, povidona (K-30), carmim de índigo (E-132).

Qual o aspecto de Aglidil e conteúdo da embalagem
Aglidil 1 mg: Comprimidos redondos, de cor rosa, com face lateral em bisel e comranhura numa das faces. O comprimido pode ser dividido em metades iguais.
Aglidil 2 mg: Comprimidos ovais, de cor verde, com ranhura numa das faces. Ocomprimido pode ser dividido em metades iguais.
Aglidil 3 mg: Comprimidos ovais, de cor amarelo-pálido, com ranhura numa das faces. Ocomprimido pode ser dividido em metades iguais.
Aglidil 4 mg: Comprimidos ovais, de cor azul, com ranhura numa das faces. Ocomprimido pode ser dividido em metades iguais.

Embalagens com 30, 120 e 500 comprimidos.
Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Vir Portugal, Lda.
Av. Conselheiro Fernando de Sousa, nº 19, 18º andar

1070-072 Lisboa
Portugal
Tel.: 21 3846300
Fax: 21 3870167

Fabricante

Industria Quimica y Farmaceutica VIR, S.A.
C/Laguna, 40-42. Poligono Industrial Urtinsa II
28923 Alcorcón-Madrid
Espanha
Tel.: 0034 91 486 29 90
Fax: 0034 91 486 29 91

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Glimepirida Ureia

Glimepirida Normon Glimepirida bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Glimepirida Normon e para que é utilizado
2.Antes de tomar Glimepirida Normon
3.Como tomar Glimepirida Normon
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Glimepirida Normon
6.Outras informações.


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glimepirida Normon 2 mg Comprimidos
Glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeserlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É Glimepirida Normon E PARA QUE É UTILIZADO

Diabetes mellitus tipo II, desde que não possa ser adequadamente controlada por dieta,exercício físico e redução de peso.

2.ANTES DE TOMAR Glimepirida Normon

Não tome Glimepirida Normon

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à glimepirida, outras sulfonilureias ou sulfonamidasou a qualquer outro componente de Glimepirida Normon ;
– Se tem diabetes insulino-dependente;
– Se entrou em coma diabético ou cetoacidose;
– Se tem perturbações renais ou hepáticas graves. Neste caso, é necessário passar parainsulina.

Tome especial cuidado com Glimepirida Normon

O Glimepirida Normon tem de ser tomado pouco antes ou durante uma refeição.
Em caso de refeições com intervalos irregulares, ou não tomando algumas refeições, otratamento com Glimepirida Normon pode levar a hipoglicémia.

Os sintomas possíveis de hipoglicémia incluem: cefaleias, fome voraz, náuseas, vómitos,lassitude (perda de energia), sonolência, sono perturbado, inquietude, agressividade,perturbações da concentração, vigília e tempo de reacção, depressão, confusão,perturbações visuais e da fala, afasia (distúrbio da linguagem), tremor, paresias,perturbações sensoriais, tonturas, sensação de desespero, perda de auto-controlo, delírio,convulsões cerebrais, sonolência e perda da consciência até incluindo situações maisgraves como, coma, respiração superficial e bradicardia.

Para além disso, sinais de contra-regulação adrenérgica podem estar presentes, tais comosuores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina de peito earritmias cardíacas. O quadro clínico de um ataque hipoglicémico grave pode assemelhar-
se ao de um AVC. Os sintomas podem ser controlados quase sempre pela ingestão dehidratos de carbono (açúcar). Adoçantes artificiais não têm efeito. Sabe-se de outrassulfonilureias que, apesar de as contra-medidas inicialmente terem dado bom resultado,pode recorrer uma hipoglicémia.

Em caso de hipoglicémia grave ou prolongada só controlada temporariamente pelasquantidades habituais de açúcar, é necessário tratamento médico imediato eocasionalmente hospitalização.

Os factores que favorecem a hipoglicémia incluem:
– Recusa ou (mais frequentemente em doentes idosos) incapacidade do doente decooperar;
– Subnutrição, refeições irregulares ou falhadas, ou períodos de jejum;
– Alterações da dieta;
– Desfasamento entre o exercício físico e a ingestão de hidratos de carbono;
– Consumo de álcool, especialmente em combinação com refeições falhadas;
– Perturbação da função renal;
– Perturbação grave da função hepática;
– Sobredosagem com Glimepirida Normon ;
– Certas perturbações descompensadas do sistema endócrino afectando o metabolismodos hidratos de carbono ou a contra-regulação da hipoglicémia (como, por exemplo, emcertas perturbações da função tiróideia e na insuficiência supra-renal ou da hipófiseanterior);
– Administração concomitante de certos medicamentos (ver Tomar Glimepirida Normoncom outros medicamentos).

O tratamento com Glimepirida Normon exige monitorização regular dos níveis deglucose no sangue e na urina. Para além disso, é recomendada determinação dahemoglobina glicosilada.

É necessário um controlo regular do hemograma (especialmente leucocitos etrombócitos) e da função hepática durante o tratamento com Glimepirida Normon .

Em situações de stress (por exemplo, acidentes, cirurgia, infecções febris, etc.), pode serindicada uma mudança temporária para insulina.

Não há experiência relativamente ao uso de Glimepirida Normon em doentes comperturbação grave da função hepática e em doentes dializados. Em doentes comperturbação grave da função hepática ou renal, está indicada passagem para insulina.

Tomar Glimepirida Normon com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêuticos se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomando glimepirida em simultâneo com certos medicamentos, podem ocorrer aumentosou baixas da acção hipoglicemiante da glimepirida. Por isso, só devem ser tomadosoutros medicamentos com conhecimento (ou receita) do médico.

Baseado na experiência com glimepirida e outras sulfonilureias, têm de se mencionar asinteracções seguintes:

Pode ocorrer uma potenciação do efeito hipoglicemiante e portanto, nalguns casos,hipoglicémia quando um dos seguintes medicamentos é administrado em simultâneo comglimepirida, por exemplo:
– Fenilbutazona, azapropazona e oxifenobutazona;
– Insulina e produtos antidiabéticos orais;
– Metformina;
– Salicilatos e ácido p-amino-salicílico;
– Esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas;
– Cloranfenicol;
– Anticoagulantes cumarínicos;
– Fenfluramina;
– Fibratos;
– Inibidores da ECA;
– Fluoxetina;
– Alopurinol;
– Simpaticolíticos;
– Ciclofosfamida, trofosfamida- e ifosfamidas
– Sulfinpirazona;
– Certas sulfonamidas de acção longa;
– Tetraciclinas;
– Inibidores da MAO;
– Antibióticos da classe quinolonas;
– Probenecida;
– Miconazol;
– Pentoxifilina (doses elevadas por via parentérica);
– Tritoqualina.

Pode ocorrer uma baixa do efeito hipoglicemiante, e portanto um aumento dos níveis daglicémia, quando um dos medicamentos seguintes é administrado em simultâneo com aglimepirida, por exemplo:
– Estrogénios e progestagénios;
– Saluréticos, diuréticos tiazídicos;
– Agentes estimulantes da tiróide e glucocorticóides;
– Derivados fenotiazínicos, clorpromazina;
– Adrenalina e simpaticomiméticos;
– Ácido nicotínico (doses elevadas) e seus derivados;
– Laxativos (uso prolongado);
– Fenitoína, diazóxido;
– Glucagon, barbitúricos e rifampicina;
– Acetazolamida;
– Fluconazol.

Antagonistas dos receptores H2, bloqueadores beta, clonidina e reserpina podem levarquer a uma potenciação quer a uma diminuição do efeito hipoglicemiante. Sob ainfluência de medicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta, clonidina,guanetidina e reserpina, os sinais de contra-regulação adrenérgica à hipoglicémia podemser reduzidos ou estar ausentes.

O efeito dos derivados da cumarina pode ser potenciado ou diminuído pela glimepirida.

Tomar Glimepirida Normon com alimentos e bebidas
A ingestão de álcool pode potenciar ou diminuir o efeito hipoglicemiante da glimepiridade maneira imprevisível.
Gravidez e aleitamento

Risco relacionado com a diabetes
Valores anormais de açúcar no sangue durante a gravidez estão associados a umaincidência mais elevada de alterações congénitas e mortalidade perinatal.
Consequentemente, os níveis sanguíneos de glucose devem ser rigorosamentecontrolados durante a gravidez de forma a evitar o risco de malformações. Nestascircunstâncias é necessário o uso de insulina. As doentes que planeiam uma gravidezdevem informar o seu médico.

Risco relacionado com a glimepirida
Não existem dados adequados relativamente à utilização da glimepirida em mulheresgrávidas. Os estudos em modelos animais demonstraram toxicidade reprodutiva a qualestá provavelmente relacionada com a acção farmacológica (redução dos níveis de açúcarno sangue) da glimepirida.

Consequentemente, a glimepirida não deve ser utilizada no decurso total da gravidez.

No caso de tratamento com glimepirida, se a doente planear engravidar ou no caso de sedescobrir que a doente está grávida, o tratamento deve ser alterado o mais rapidamenteque possível para terapêutica insulínica.

Desconhece-se se ocorre excreção no leite humano. A glimepirida é excretada no leite deratinhos. Dado que outras sulfonilureias são excretadas no leite humano e uma vez queexiste um risco de hipoglicemia em crianças a ser amamentadas, não é aconselhável oaleitamento materno durante o tratamento com glimepirida

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram efectuados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir ou usarmáquinas.
A capacidade de alerta e o tempo de reacção podem ser perturbados, especialmentequando se inicia ou altera o tratamento ou quando Glimepirida Normon não é tomadoregularmente.
Este facto pode, por exemplo, afectar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Glimepirida Normon
Glimepirida Normon contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR Glimepirida Normon

Tome Glimepirida Normon sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Para administração oral.
A base para um tratamento com êxito da diabetes consiste numa boa dieta e actividadefísica regular, além dos controlos regulares de sangue e urina.

A não aderência do doente à dieta recomendada, não pode ser compensada porcomprimidos ou insulina.

A posologia baseia-se nos resultados das determinações da glucose sanguínea e urinária.

A dose inicial é de 1 mg de glimepirida por dia. Em caso de bom controlo metabólico,esta dose pode ser tomada como terapêutica de manutenção.

Estão disponíveis diferentes dosagens adequadas a vários regimes posológicos.
Em caso de controlo insatisfatório, a posologia tem de ser aumentada gradualmente emfunção do controlo da glicémia, com intervalos de cerca de 1 a 2 semanas entre cadaaumento de dose para 2, 3 ou 4 mg de glimepirida por dia.

Posologias superiores a 4 mg de glimepirida por dia só dão melhores resultados em casosexcepcionais. A dose máxima recomendada é de 6 mg de glimepirida por dia.

Em doentes não controlados adequadamente com a dose diária máxima de metformina, aterapêutica concomitante com glimepirida pode ser iniciada. Enquanto se mantém a dosede metformina a terapêutica com glimepirida é iniciada com uma dose baixa, e é entãoelevada dependendo do nível desejado de controlo metabólico até à dose diária máxima.
A terapia de combinação deverá ser iniciada sob estrita vigilância médica.

Em doentes não controlados adequadamente com a dose máxima diária de Glimepirida
Normon , uma terapêutica concomitante com insulina pode ser iniciada, se necessário.

Mantendo a mesma dose de glimepirida, o tratamento com insulina é iniciado com umadose baixa e aumentada em função do nível desejado de controlo metabólico. Aterapêutica de combinação deve ser iniciada sob estrita vigilância médica.

Normalmente, uma dose única diária de glimepirida é suficiente. Recomenda-se que estadose seja administrada pouco antes ou durante um pequeno-almoço substancial; ou, se onão tomar, pouco antes ou durante a primeira refeição principal.

A omissão da tomada de uma dose não deve ser nunca corrigida aumentando a doseseguinte. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com um pouco de líquido.

Se um doente mostrar uma reacção hipoglicémica com 1 mg de glimepirida por dia, istoindica que o controlo só com dieta pode ser conseguido nesse doente.

Dado que a melhoria do controlo da diabetes está associada com uma maior sensibilidade
à insulina, as necessidades de glimepirida podem baixar com a continuação dotratamento.

Para evitar uma hipoglicémia, a redução da dose ou a interrupção da terapêutica podemportanto ser tomadas em consideração no decurso do tratamento.

Também pode ser necessária uma correcção da dose quando:
– Se altere o peso do doente,
– Haja modificação do estilo de vida do doente, ou
– Surjam outros factores que aumentem o risco de hipoglicémia ou de hiperglicémia.

Passagem de outros antidiabéticos orais para Glimepirida Normon :
Uma passagem de outros antidiabéticos orais para Glimepirida Normon pode geralmenteser efectuada; para esta passagem, a potência e a semi-vida da medicação prévia têm deser tomadas em consideração. Nalguns casos, especialmente em anti-diabéticos com umasemi-vida longa (por exemplo, clorpropamida), é recomendado um período de algunsdias sem tratamento a fim de minimizar o risco de reacções hipoglicémicas devidas aoefeito aditivo. A dose inicial recomendada é de 1 mg por dia de glimepirida.

Baseado na resposta, a posologia da glimepirida pode ser aumentada gradualmente, comoindicado para primeiro tratamento.

Passagem de insulina para Glimepirida Normon

Em casos excepcionais de doentes diabéticos tipo II controlados com insulina, umapassagem para Glimepirida Normon pode estar indicada. Esta passagem deve ser feitasob vigilância médica estrita.

O momento mais favorável à administração é antes ou durante o pequeno-almoço,excepto se houver indicação contrária do médico assistente.

Se tomar mais Glimepirida Normon do que deveria
Causará uma hipoglicémia, como descrito em Tome especial cuidado com Glimepirida
Normon , mas muito mais marcada. Assim, o médico assistente deverá ser imediatamenteavisado e o doente encaminhado para uma urgência hospitalar.

Caso se tenha esquecido de tomar Glimepirida Normon
Tome o medicamento assim que se lembrar, mas sempre antes ou durante uma refeição.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
No caso de omissão de várias doses, o médico assistente deverá ser contactado.

Se para de tomar Glimepirida Normon
Se necessário, seguir as instruções do médico assistente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Glimepirida Normon pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os seguintes efeitos secundários são baseados na experiência com Glimepirida Normon eoutras sulfonilureias.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros (1 em cada 10.000 doentes a menos de 1 em cada 1000): trombocitopenia (níveisbaixos de plaquetas no sangue), leucopenia (níveis baixos de leucócitos no sangue),granulocitopenia (níveis baixos de glóbulos brancos no sangue), agranulocitose (nívelinsuficiente de glóbulos brancos), eritrocitopenia (níveis baixos de glóbulos vermelhos nosangue), anemia hemolítica (nível baixo de glóbulos vermelhos no sangue por destruiçãoprematura destes) e pancitopenia (escassez de células do sangue), que são em geralreversíveis após a descontinuação da terapêutica.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Raros (1 em cada 10.000 doentes a menos de 1 em cada 1000): hipoglicémia (níveisbaixos de açúcar no sangue).
Estas reacções hipoglicémicas que ocorrem imediatamente na maior parte dos casos,podem ser graves e não são sempre fáceis de corrigir. A ocorrência de tais reacções, talcomo para outras terapêuticas hipoglicemiantes, depende de factores individuais, taiscomo hábitos dietéticos e posologia (ver também precauções especiais de utilização).

Afecções oculares
Especialmente no início do tratamento, podem ocorrer perturbações transitórias da visãodevido a alterações dos níveis de glicémia.

Doenças Gastrointestinais
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): náuseas,vómitos diarreia, distensão abdominal, desconforto abdominal, e dor abdominal queimplicam poucas vezes a interrupção do tratamento.

Afecções hepatobiliares
Aumento das enzimas hepáticas.
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): funçãohepática anormal por exemplo, com colestase (afecção na qual há obstrução do fluxo dabílis do fígado) e icterícia (cor amarela da pele), hepatite e insuficiência hepática.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Podem ocorrer reacções cutâneas de hipersensibilidade, como prurido prurido
(comichão), rash (erupção cutânea), urticária e fotossensibilidade (reacção alérgica aosol).

Doenças do sistema imunitário
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): vasculiteleucocitoclástica (inflamação e dano dos vasos sanguíneos da pele devido a uma reacçãoalérgica), reacções de hipersensibilidade moderada que podem originar uma reacçãograve com dispneia (dificuldade respiratória), diminuição de pressão arterial e algumasvezes choque.

Reacções alérgicas cruzadas com sulfonilureias, sulfonamidas e seus derivados sãopossíveis.

Exames complementares de diagnóstico
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas):diminuição da concentração do sódio no sangue.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Glimepirida Normon

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize Glimepirida Normon após o prazo de validade impresso na embalagemexterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Glimepirida Normon

A substância activa é a Glimepirida.

Os outros componentes são: Celulose microcristalina, povidona, carboximetilamido desódio, lactose mono-hidratada, estearato de magnésio e corante PB-21096

Qual o aspecto de Glimepirida Normon e contéudo da embalagem

Os comprimidos são verdes, cilíndricos e ranhurados, podendo ser divididos em metadesiguais.

A Glimepirida Normon apresenta-se em blisteres de PVC/alumínio e em embalagens com
20, 60 e 500 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da AIM
Laboratórios Normon, S.A.
Rua Armando Villar, Lote 42 1º Dto. Quinta das Patinhas, Cobre
2750 – 777 Cascais

Fabricante
Laboratorios Normon, S.A.
Ronda de Valdecarrizo, 6 Tres Cantos
-Madrid, Espanha

Actavis hf.
Reykjavikurvegur,

76-78 Hafnarfjördur
Islândia

Para informações adicionais sobre este medicamento, queira contactar o titular daautorização de introdução no mercado.

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Gemfibrozil Metformina

Repaglinida Rivopharm Repaglinida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Repaglinida Rivopharm e para que é utilizado
2. Antes de tomar Repaglinida Rivopharm
3. Como tomar Repaglinida Rivopharm
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Repaglinida Rivopharm
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Repaglinida Rivopharm
0,5 mg comprimidos
1 mg comprimidos
2 mg comprimidos

Repaglinida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É REPAGLINIDA RIVOPHARM E PARA QUE É UTILIZADO

Repaglinida Rivopharm é um antidiabético oral contendo repaglinida, que ajuda o seupâncreas a produzir mais insulina e, portanto, a baixar o seu açúcar no sangue (glicose).

A diabetes tipo 2 é uma doença na qual o seu pâncreas não produz insulina suficientepara controlar o o açúcar no sangue ou em que o seu corpo não responde de forma normal
à insulina que o pâncreas produz (situação anteriormente conhecida como diabetesmellitus não insulino-dependente ou diabetes no adulto).

Repaglinida Rivopharm é utilizado para controlar a diabetes tipo 2, sendo adicionado àdieta e ao exercício: o tratamento é, geralmente, iniciado se a dieta, o exercício físico e aredução de peso por si só não foram suficientes para controlar (ou diminuir) o seu açúcarno sangue.

Repaglinida Rivopharm também pode ser administrado com metformina, que é outromedicamento para a diabetes.

2. ANTES DE TOMAR REPAGLINIDA RIVOPHARM

Não tome Repaglinida Rivopharm:

Se é hipersensível (alérgico) à repaglinida ou a qualquer outro componente domedicamento
Se tiver diabetes tipo 1 (diabetes insulino-dependente)
Se o nível de acidez no seu corpo for elevado (cetoacidose diabética)
Se tiver uma doença grave do fígado
Se estiver a tomar gemfibrozil (um medicamento para reduzir os níveis de gordura nosangue)
Se alguma das situações acima descritas se aplicar a si, informe o seu médico e não tome
Repaglinida Rivopharm.
Tome especial cuidado com Repaglinida Rivopharm:

Se tiver problemas de fígado. Repaglinida Rivopharm não é recomendado em doentescom doença moderada do fígado. Repaglinida Rivopharm não deve ser tomado se tiveruma doença grave do fígado (ver Não tome Repaglinida Rivopharm)
Se tiver problemas renais. Repaglinida Rivopharm deve ser tomado com precaução
Se estiver em vias de ser submetido a uma grande cirurgia ou se teve recentemente umadoença ou infecção graves. Nestas circunstâncias, pode falhar o controlo da diabetes
Se tiver menos de 18 anos ou mais de 75 anos de idade. A utilização de Repaglinida
Rivopharm não è recomendada. O medicamento não foi estudado nestes grupos etários.

Informe o seu médico se qualquer das situações acima referidas se aplica a si.
Repaglinida Rivopharm pode não ser o medicamento adequado ao seu caso. O seumédico aconselhá-lo-à.

Se entrar em hipoglicemia

Pode entrar em hipoglicemia se o seu açúcar no sangue atingir um nível demasiado baixo.
Isto pode acontecer:
Se tomar demasiado Repaglinida Rivopharm
Se fizer mais exercício do que o normal
Se tomar outros medicamentos ou sofrer de problemas do fígado ou dos rins (ver outrassecções em 2. Antes de tomar Repaglinida Rivopharm).

Os sinais de aviso de uma hipoglicemia podem surgir rapidamente e podem incluir:suores frios; pele pálida e fria; dor de cabeça; batimento cardíaco rápido; enjoo; sensaçãode fome excessiva; alterações temporárias na visão; sonolência; sensação invulgar decansaço e fraqueza; nervosismo ou tremores; sensação de ansiedade; sensação dedesorientação; dificuldade de concentração.
Se o seu nível de açúcar no sangue for demasiado baixo ou se sentir que vai entrar emhipoglicemia: coma rebuçados, alimentos ou bebidas muito açucarados e depoisdescanse.

Depois dos sintomas de hipoglicemia terem desaparecido ou após estabilização dos níveisde açúcar no sangue, continue o tratamento com Repaglinida Rivopharm.
Informe as pessoas de que tem diabetes e que, se desmaiar (ficar inconsciente) devido auma hipoglicemia, devem virá-lo de lado e pedir ajuda médica imediatamente. Nãodevem dar-lhe nada para comer ou beber. Pode sufocá-lo.
Se a hipoglicemia grave não for tratada, poderá causar uma lesão cerebral (temporária oupermanente) e até mesmo a morte.
Se entrar em hipoglicemia e desmaiar, ou se entrar frequentemente em hipoglicemia, falecom o seu médico. A dose de Repaglinida Rivopharm, a quantidade de alimentos ou deexercício podem necessitar de ser ajustadas.

Se o seu nível de açúcar no sangue ficar demasiado elevado

O seu nível de açúcar no sangue pode ficar demadiado elevado (hiperglicemia). Isto podeacontecer:
Se tomar pouco Repaglinida Rivopharm
Se tiver uma infecção ou febre
Se comer mais do que o habitual
Se fizer menos exercício do que o normal.

Os sinais de aviso surgem gradualmente. Incluem: aumento da frequência urinária; peleseca e boca seca. Fale com o seu médico. A quantidade de Repaglinida Rivopharm, dealimentos ou de exercício pode necessitar de ser ajustada.

Ao utilizar com outros medicamentos

Pode tomar Repaglinida Rivopharm com metformina, que é outro medicamento para adiabetes, se o seu médico o prescrever.
Se tomar gemfibrozil (utilizado para baixar os níveis elevados de gordura no sangue), nãodeve tomar Repaglinida Rivopharm.

A resposta do seu corpo a Repaglinida Rivopharm pode mudar se estiver a tomar outrosmedicamentos, em especial os seguintes:

Inibidores de monoaminoxidase (IMAO) (usados para tratar a depressão)
Beta-bloqueantes (usados para o tratamento da pressão arterial elevada ou perturbaçõescardíacas)
Inibidores IECA (usados para o tratamento de perturbações cardíacas)
Salicilatos (p. ex. aspirina)
Octreótido (usado para tratar o cancro)
Anti-inflamatórios não esteróides (AINES) (com acção semelhante aos analgésicos)
Esteróides (esteróides anabolizantes e corticosteróides ? usados na anemia ou notratamento da inflamação)
Contraceptivos orais (pílulas para controlo da natalidade)
Tiazidas (diuréticos ou comprimidos de ?água?)
Danazol (usado para tratar quistos da mama e a endometriose)

Medicamentos para a tiróide (utilizados para o tratamento de baixos níveis de hormonasda tiróide)
Simpaticomiméticos (utilizados para tratamento da asma)
Claritromicina, trimetoprim, rifampicina (antibióticos)
Itraconazol, cetoconazol (medicamentos anti-fúngicos)
Gemfibrozil (usado para tratar níveis elevados de gordura no sangue)
Ciclosporina (usada para suprimir o sistema imunitário)
Fenitoína, carbamazepina, fenobarbital (usados no tratamento da epilepsia)
Erva de S. João (erva medicinal).

Informe o seu médico se tiver tomado recentemente ou estiver a planear tomar qualquerum destes medicamentos, ou quaisquer medicamentos obtidos sem receita médica.

Ao utilizar Repaglinida Rivopharm com alimentos e bebidas

Tome Repaglinida Rivopharm antes da refeições principais. O álcool pode alterar acapacidade de Repaglinida Rivopharm para reduzir o açúcar no sangue. A resposta do seucorpo a Repaglinida Rivopharm pode alterar-se se ingerir bebidas alcoólicas. Fique alertaaos sintomas de hipoglicemia.

Gravidez e aleitamento

Não deve tomar Repaglinida Rivopharm se estiver grávida ou a tentar engravidar. Falecom o seu médico o mais cedo possível se ficar grávida ou se estiver a planear engravidardurante o tratamento.

Não deve tomar Repaglinida Rivopharm se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

A sua capacidade para conduzir ou utilizar máquinas pode ser afectada se o seu nível deaçúcar no sangue for baixo ou elevado. Não se esqueça que pode colocar a sua vida e avida de outras pessoas em perigo. Pergunte ao seu médico se pode conduzir caso:
Tenha hipoglicemias frequentes
Tenha poucos ou nenhuns sinais de aviso de hipoglicemia.

3. COMO TOMAR REPAGLINIDA RIVOPHARM

O seu médico determinará a sua dose.

A dose inicial normal é de 0,5 mg antes de cada refeição principal. A dose pode serajustada pelo seu médico até 4 mg, antes de cada refeição principal. Tome oscomprimidos com um copo de água imediatamente antes ou até 30 minutos antes de cadarefeição principal.

A dose pode ser ajustada pelo seu médico até 4 mg, para ser tomada imediatamente antesou até 30 minutos antes de cada refeição principal. A dose máxima diária recomendada éde 16 mg.

Não tome mais Repaglinida Rivopharm do que o recomendado pelo médico. Tome
Repaglinida Rivopharm sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico se tiver dúvidas.

Se tomar mais Repaglinida Rivopharm do que deveria

Se tomar demasiados comprimidos, o seu açúcar no sangue pode diminuiracentuadamente, conduzindo a uma hipoglicemia. Ver Se entrar em hipoglicemia paraobter informação sobre o que é uma hipoglicemia e como tratá-la

Caso se tenha esquecido de tomar Repaglinida Rivopharm

Se não tomar uma dose, tome a dose seguinte do modo habitual ? não duplique a dose.

Se parar de tomar Repaglinida Rivopharm

Tenha em conta que o efeito desejado não será alcançado se deixar de tomar Repaglinida
Rivopharm. A sua diabetes pode piorar. Caso seja necessário alterar o seu tratamento faleprimeiro com o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização de Repaglinida Rivopharm, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Repaglinida Rivopharm pode causar efeitos secundários,no entanto, estes não se manifestam em todas as pessoas.

Possíveis efeitos secundários

Frequentes (podem afectar até 1 em cada 10 doentes)
Hipoglicemia (ver Se entrar em hipoglicemia). O risco de ter uma hipoglicemia podeaumentar se tomar outros medicamentos
Dores de estômago
Diarreia.

Raros (podem afectar até 1 em cada 1.000 doentes)
Sindroma coronário agudo (mas pode não estar relacionado com o medicamento).

Muito raros (afectam até 1 em cada 10.000 doentes)

Alergia (tal como inchaço, dificuldade em respirar, ritmo cardíaco acelerado, tonturas,suores, os quais podem ser sinais de reacção anafiláctica). Contacte imediatamente omédico
Vómitos
Obstipação
Perturbações da visão
Problemas graves do fígado, disfunção do fígado, aumento das enzimas hepáticas nosangue

Frequência desconhecida
Coma hipoglicémico ou perda de consciência (reacções hipoglicémicas muito graves ?ver Se entrar em hipoglicemia). Contactar imediatamente o médico
Hipersensibilidade (tal como erupção, prurido, vermelhidão e inchaço da pele)
Sensação de má disposição (náuseas).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR REPAGLINIDA RIVOPHARM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e humidade.

Não utilize Repaglinida Rivopharm após o prazo de validade. O prazo de validade estáindicado na embalagem exterior e no blíster.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Repaglinida Rivopharm

A substância activa é a repaglinida.
Os outros componentes são:
Celulose microcristalina (E460), hidrogenofosfato de cálcio anidro, amido de milho,amberlite (polacrilina potássica), povidona (polividona), glicerol anidro, estearato demagnésio, meglumina, poloxamero, óxido de ferro amarelo (E172) somente noscomprimidos de 1 mg e óxido de ferro vermelho (E172) somente nos comprimidos de 2mg.
Estão disponíveis três dosagens de comprimidos. As dosagens são 0,5 mg, 1 mg e 2 mg.

Qual o aspecto de Repaglinida Rivopharm e conteúdo da embalagem

Os comprimidos de Repaglinida Rivopharm são redondos.
Os comprimidos de 0,5 mg são brancos, os comprimidos de 1 mg são amarelos e oscomprimidos de 2 mg são vermelhos. Estão disponíveis quatro embalagens em blister.
Cada embalagem contém 30, 90, 120 ou 270 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Rivopharm UK Ltd.
6th floor 28 Kingsway
London WC2B 6JR
UK

Fabricante

Biokanol Pharma GmbH
Kehler Str. 7,
76437 Rastatt
Germany

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Metformina Ureia

Metformina Solumet Metformina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Metformina Solumet e para que é utilizada
2. Antes de tomar Metformina Solumet
3. Como tomar Metformina Solumet
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Metformina Solumet
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Metformina Solumet 500 mg comprimidos dispersíveis
Cloridrato de metformina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É METFORMINA SOLUMET E PARA QUE É UTILIZADA

O que é Metformina Mylan
Metformina Solumet contém metformina, um medicamento para tratar a diabetes. Ametformina pertence a um grupo de medicamentos denominados biguanidas.
A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas que faz com que o seu corpo absorvaglicose (açúcar) do sangue. O corpo utiliza a glicose para produzir energia ou paraarmazená-la para utilização futura.
Se tiver diabetes, o seu pâncreas não produz insulina suficiente ou o seu corpo não écapaz de utilizar adequadamente a insulina que produz. Isto leva a um nível elevado deglicose no sangue. A Metformina Solumet ajuda a baixar o nível de glicose no sanguepara um nível tão normal quanto possível.
Se for um adulto com excesso de peso, tomar Metformina Solumet durante um longoperíodo de tempo também ajuda a diminuir o risco de complicações associadas àdiabetes.

Para que é utilizada Metformina Mylan
Metformina Solumet é utilizada no tratamento de doentes com diabetes do tipo 2
(também denominada ?diabetes não-insulinodependente?) quando a dieta e o exercíciopor si só não se revelarem suficientes para controlar os níveis de glicose no sangue. Éparticularmente utilizado em doentes com excesso de peso.
Os adultos podem tomar Metformina Solumet sozinha ou juntamente com outrosantidiabéticos orais ou com a insulina.

As crianças com 10 anos de idade ou mais e os adolescentes podem tomar Metformina
Solumet sozinha ou juntamente com insulina.

2. ANTES DE TOMAR METFORMINA SOLUMET

Não tome Metformina Solumet
-se tem alergia (hipersensibilidade) à metformina ou a qualquer outro componente destemedicamento (ver ?Qual a composição de Metformina Solumet? na secção 6)
-se tiver problemas renais ou hepáticos
-se tiver diabetes não controlada, tal como uma hiperglicemia ou uma cetoacidose graves.
A cetoacidose é uma condição na qual substâncias denominadas ?corpos cetónicos? seacumulam no sangue. Os sintomas incluem dores de estômago, respiração rápida eprofunda, sonolência ou odor frutado invulgar da respiração
-se tiver perdido demasiada água do seu corpo (desidratação), tal como devido a umadiarreia persistente ou grave ou se tiver vomitado várias vezes seguidas. A desidrataçãopode conduzir a problemas renais que podem pô-lo em risco de acidose láctica (verabaixo ?Tome especial cuidado com Metformina Solumet?).
-se tiver uma infecção grave, tal como uma infecção que afecte os pulmões ou o sistemabrônquico ou o rim. Infecções graves podem conduzir a problemas renais que podem pô-
lo em risco de acidose láctica (ver abaixo ?Tome especial cuidado com Metformina
Solumet?).
-se estiver em tratamento para insuficiência cardíaca ou tiver tido recentemente umataque cardíaco, tiver problemas circulatórios graves ou dificuldades respiratórias. Istopode conduzir a falta de oxigenação dos tecidos que pode pô-lo em risco de acidoseláctica (ver abaixo ?Tome especial cuidado com Metformina Solumet?).
-se beber muito álcool
-se estiver a amamentar
Se alguma das situações mencionadas anteriormente se aplicar a si, informe o seu médicoantes começar a tomar este medicamento.
Consulte o seu médico se:
-necessitar de realizar um exame, tal como um raio-X ou uma tomografia, que envolva ainjecção na sua corrente sanguínea, de meios de contraste que contenham iodo
-tiver de ser submetido a uma grande cirurgia
Deve parar de tomar Metformina Solumet durante um determinado período de tempoantes e depois do exame ou da cirurgia. O seu médico decidirá se necessita de outrotratamento durante este período. É importante que siga rigorosamente as instruções doseu médico.

Tome especial cuidado com Metformina Solumet
Metformina Solumet pode provocar uma complicação muito rara, mas grave, denominadaacidose láctica, particularmente se os rins não estiverem a funcionar adequadamente. Ossintomas de acidose láctica são vómitos, dores de barriga (dor abdominal) com cãibrasmusculares, uma sensação geral de mal-estar com cansaço grave e dificuldade emrespirar. Caso isto ocorra, pode necessitar de tratamento imediato. Pare de tomar
Metformina Solumet de imediato e informe o seu médico imediatamente.

Metformina Mylan, por si só, não provoca hipoglicemia (um nível de glicose no sanguedemasiado baixo). Todavia, se tomar Metformina Solumet em conjunto com outrosmedicamentos destinados ao tratamento da diabetes que possam causar hipoglicemia (taiscomo sulfonilureias, insulina, glinidas), existe um risco para o desenvolvimento dehipoglicemia. Se sentir sintomas de hipoglicemia tais como fraqueza, tonturas, suores,batimento cardíaco acelerado, perturbações da visão ou dificuldades de concentração, éhabitualmente útil comer ou beber algo contendo açúcar.

Ao tomar Metformina Solumet com outros medicamentos
Se necessitar de levar uma injecção de meios de contraste que contenham iodo, porexemplo para exames tais como raio-X ou tomografia, deve parar de tomar Metformina
Solumet durante um determinado período de tempo antes e depois do exame (ver
?Consulte o seu médico? acima).
Informe o seu médico se estiver a tomar um dos seguintes medicamentos e Metformina
Solumet ao mesmo tempo. Pode necessitar de fazer análises à glicose no sangue commaior frequência ou o seu médico pode ajustar a dose de Metformina Mylan:
-inibidores da enzima da conversão da angiotensina (utilizados no tratamento de umavariedade de doenças cardiovasculares, tais como pressão arterial elevada ouinsuficiência cardíaca)
-diuréticos (utilizados para a remoção de água do corpo, produzindo mais urina)
-agonistas beta-2 tais como o salbutamol ou a terbutalina (utilizados no tratamento daasma)
-corticosteróides (utilizados no tratamento de uma variedade de doenças, tais comoinflamação cutânea grave ou asma).
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou se tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Ao tomar Metformina Solumet com alimentos e bebidas
Não beba álcool quando tomar este medicamento. O álcool pode aumentar o risco deacidose láctica, especialmente se tiver problemas de fígado ou se estiver subalimentado.
Isto também se aplica a medicamentos que contenham álcool.

Gravidez e aleitamento
Durante a gravidez necessita de insulina para tratar a sua diabetes. Informe o seu médicose estiver grávida, pensa que pode estar ou planeia engravidar, para que ele possa alteraro seu tratamento.
Não tome este medicamento se estiver a amamentar ou se estiver a planear amamentar oseu bebé.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Metformina Solumet por si só não provoca hipoglicemia (um nível demasiado baixo deglicose no sangue). Isto significa que Metformina Solumet não afectará a sua capacidadede conduzir ou utilizar máquinas.
Contudo, tome especial cuidado se estiver a tomar Metformina Solumet conjuntamentecom outros medicamentos para o tratamento da diabetes que possam causar hipoglicemia
(tais como sulfonilureias, insulina, glinidas). Os sintomas da hipoglicemia incluem

fraqueza, tonturas, suores, batimento cardíaco acelerado, perturbações da visão oudificuldade em concentrar-se. Não conduza nem utilize máquinas se começar a sentirestes sintomas.

Informações importantes sobre alguns comoponentes de Metformina Mylan
Este medicamento contém maltodextrina (fonte de glucose) e anidrido sulfuroso.
Se foi informado pelo seu médico de que tem intolerância a alguns açúcares, contacte oseu médico antes de tomar este medicamento.
O anidrido sulfuroso pode causar reacções alérgicas (hipersensibilidade), incluindoreacções anafilácticas e brocospasmos.

3. COMO TOMAR METFORMINA SOLUMET

Tome Metformina Solumet sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Metformina Solumet não pode substituir os benefícios de um modo de vida saudável.
Continue a seguir os conselhos dietéticos que o seu médico lhe deu e faça algumexercício físico regular.

Dose habitual
As crianças com 10 anos de idade ou mais e os adolescentes começam habitualmentecom 500 mg ou 850 mg de cloridrato de metformina uma vez por dia. A dose diáriamáxima é de 2000 mg tomada em 2 ou 3 doses divididas. O tratamento de crianças entreos 10 e 12 anos de idade é recomendável apenas após aconselhamento específico do seumédico, uma vez que a experiência neste grupo é limitada.
Os adultos começam habitualmente com 500 mg ou 850 mg de cloridrato de metforminaduas ou três vezes por dia. A dose diária máxima é de 3000 mg tomada em 3 dosesdivididas.
Se também tomar insulina, o seu médico informá-lo-á sobre como iniciar a Metformina
Solumet.

Vigilância
-O seu médico adaptará a sua dose de Metformina Solumet aos seus níveis de glicose nosangue. Certifique-se de que consulta o seu médico regularmente. Isto é particularmenteimportante para crianças e adolescentes ou se for uma pessoa idosa.
-O seu médico também verificará, pelo menos uma vez por ano, se os seus rins estão afuncionar bem. Pode necessitar de exames mais frequentes se for uma pessoa idosa ou seos seus rins não funcionarem normalmente.

Como tomar Metformina Mylan
Uso oral.
O comprimido deve engolido com água. Alternativamente, em doentes com dificuldadesde deglutição, especialmente em crianças e idosos, o comprimido pode ser disperso em
água antes de ser ingerido.
Tome o seu medicamento todos os dias sem interrupção.

Se, após algum tempo, achar que o efeito de Metformina Solumet é demasiado forte oudemasiado fraco, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Se tomar mais Metformina Solumet do que deveria
Se tiver tomado mais Metformina Solumet do que deveria, poderá desenvolver acidoseláctica. Os sintomas de acidose láctica são vómitos, dores de barriga (dores abdominais)com cãibras musculares, uma sensação geral de mal-estar com fadiga acentuada edificuldades respiratórias. Fale imediatamente com o seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de tomar Metformina Mylan
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Tomea dose seguinte à hora habitual.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Metformina Solumet pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Podem ocorrer os seguintes efeitossecundários:

Efeitos secundários muito frequentes (em mais de 1 em 10 pessoas)
-problemas digestivos, tais como sensação de enjoo (náuseas), enjoos (vómitos), diarreia,dor de barriga (dor abdominal) e perda de apetite. Estes efeitos secundários acontecemmais frequentemente no início do tratamento com Metformina Mylan. Distribuir as dosesao longo do dia ou tomar os comprimidos durante ou imediatamente depois de umarefeição pode ajudar. Se os sintomas continuarem, pare de tomar Metformina Solumet econsulte o seu médico.

Efeitos secundários frequentes (em menos de 1 em 10 pessoas)
-alterações no paladar.

Efeitos secundários muito raros (em menos de 1 em 10000 pessoas)
-acidose láctica. Esta é uma complicação muito rara mas grave, particularmente se osseus rins não estiverem a funcionar adequadamente. Se tiver esta complicação,necessitará de tratamento imediato. Os sintomas da acidose láctica são vómitos, dores debarriga (dor abdominal) com cãibras musculares, uma sensação geral de mal-estar comcansaço grave e dificuldade em respirar. Caso isto ocorra, pare de tomar Metformina
Solumet de imediato e informe o seu médico imediatamente.
-reacções cutâneas tais como vermelhidão da pele (eritema), comichão ou uma erupçãocutânea com comichão (urticária).
-níveis baixos de vitamina B12 no sangue.

As frequências dos seguintes efeitos secundários são desconhecidas:

-anomalias nas análises da função hepática ou hepatite (inflamação do fígado; isto podeprovocar cansaço, perda de apetite, perda de peso, com ou sem amarelecimento da peleou da parte branca dos olhos). Caso isto ocorra, pare de tomar este medicamento.

Crianças e adolescentes
Dados limitados em crianças e adolescentes demonstraram que as reacções adversasforam similares, em natureza e gravidade, às notificadas em adultos.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR METFORMINA MYLAN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
Não utilize Metformina Solumet após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, ou no blister após ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Metformina Solumet 500 mgA substância activa é metformina,que está presente sob a forma de cloridrato de metformina.
Cada comprimido dispersível contém 500 mg de cloridrato de metforminacorrespondendo a 390 mg de metformina base.

Os outros componentes são:
Povidona K30, celulose microcristalina, sacarina sódica, benzoato de sódio, amido demilho pré-gelificado, aroma de limão (alfa-pineno, beta-pineno, mirceno, limoneno,gama-terpineno, neral, geranial, maltodextrina, acácia, butil-hidroxianisol, anidridosulfuroso (E220).

Qual o aspecto de Metformina Solumet 500 mg e conteúdo da embalagem
Comprimido dispersível
Comprimido dispersível branco redondo e marmoreado.
Metformina comprimidos dispersíveis está disponível em embalagens de 30, 50, 60, 90,
150, 180 e 270 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da autorização de Introdução no mercado

Mylan, Lda.
Rua Dr. António Loureiro Borges,
Edifico Arquiparque 1r/c esq.
1499-016 Algés

Fabricante

Bluepharma ? Indústria Farmacêutica S.A.
São Martinho do Bispo
Apartado 7003
3041-801 Coimbra

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Nome do Estado Nome do medicamento
Membro
Metformin Arcana 500 mg, 850 mg and 100mg ? Tablette zur
Austria
Herstellung einer Suspension zum Einnehmen
Metformine DISP 500 mg, 850 mg and 1000 mg dispergeerbare
Bélgica
tabletten
República Checa
Metformin Mylan 500 mg, 850 mg and 1000 mg
França
Metformine Mylan 500 mg, 850 mg and 1000 mg Dispersible tablets
Metformin / Generics 500 mg, 850 mg and 1000 mg, dispersible
Grécia
tablets
Irlanda
Gerformin 500 mg, 850 mg and 1000 mg Dispersible tablets
Itália
Metformina Mylan Generics Italia
Metformine HCl Disper Mylan 500 mg, 850 mg and 1000 mg
Holanda
dispergeerbare tabletten
Portugal
Metformina Solumet 500 mg, 850 mg and 1000 mg
Eslováquia
Metformin Mylan 500 mg, 850 mg and 1000 mg
Metforminijev klorid 500 mg, 850 mg and 1000 mg disperzibilne
Eslovenia
tablete
Metformina Mylan 500 mg, 850 mg and 1000 mg comprimidos
Espanha
dispersables
Reino Unido
Metformin 500 mg, 850 mg and 1000 mg dispersible tablets

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Antidiabéticos orais Metformina

Metformina Formetina Metformina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Metformina Formetina e para que é utilizado
2. Antes de tomar Metformina Formetina
3. Como tomar Metformina Formetina
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Metformina Formetina
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Metformina Formetina 1000 mg comprimidos revestidos por película
Cloridrato de metformina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Metformina Formetina E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 8.4.2 ? Antidiabéticos orais

Código ATC: A10BA02.

O cloridrato de metformina, substância activa do Metformina Formetina pertence a umgrupo de medicamentos chamado biguanidas, que são usadas no tratamento da diabetestipo 2 (não insulino-dependente), quando a dieta e o exercício não são suficientes.
A insulina é uma hormona que permite aos tecidos do corpo retirar a glucose (açúcar) dosangue e usá-la como energia ou para armazenamento para uso futuro. As pessoas comdiabetes tipo 2 não produzem insulina suficiente no seu pâncreas ou o seu corpo nãoresponde adequadamente à insulina produzida. Isto causa um aumento de glucose nosangue. O cloridrato de metformina melhora a sensibilidade do corpo à insulina e ajuda anormalizar a forma como o corpo a utiliza. Em doentes adultos com excesso de peso, ouso prolongado de cloridrato de metformina também ajuda a reduzir o risco decomplicações associadas à diabetes.
Em adultos, Metformina Formetina pode ser tomado sozinho ou em associação comantidiabéticos orais, ou com insulina. Em crianças a partir dos 10 anos de idade eadolescentes, Metformina Formetina pode ser tomado sozinho ou com insulina.

2. ANTES DE TOMAR Metformina Formetina

Não tome Metformina Formetina:se tem hipersensibilidade (alergia) ao cloridrato de metformina ou a qualquer outrocomponente de Metformina Formetina;se tem complicações sérias com a sua diabetes ou se tem cetose (um sintoma da diabetesnão controlada, no qual as substâncias chamadas "corpos cetónicos" se acumulam nosangue ? pode notar o seu hálito invulgar, com cheiro frutado);se está desidratado (devido, por exemplo, a diarreia persistente ou grave, vómitosrepetidos);se tem problemas de rins ou de fígado;se tem uma infecção grave (por ex. infecção do tracto respiratório, infecção do tractourinário);se necessita de fazer um exame de raio-X, que envolva a injecção de meios decontraste iodados na corrente sanguínea;se está a ser tratado para problemas de coração ou teve recentemente um ataque cardíacoou tem graves problemas circulatórios ou dificuldades respiratórias;se consome álcool em grandes quantidades;se está grávida ou a amamentar.

Tome especial cuidado com Metformina Formetina:
Durante o tratamento, o aparecimento de vómitos, de desidratação (grande sede, pele emucosas secas), baixa temperatura corporal, de dores abdominais, acompanhadas decãibras musculares ou de sensação de mal-estar geral acompanhada de grande fadigapode ser o sinal de um desequilíbrio grave da sua diabetes (cetoacidose diabética ouacidose láctica), que necessita de tratamento específico. Neste caso, pare imediatamentede tomar o medicamento e informe rapidamente o seu médico.

Deve continuar a seguir a dieta que o seu médico recomendou.

Durante o tratamento, o seu médico irá verificar periodicamente o seu sangue paracontrolar alterações nos níveis de açúcar. O risco de acidose láctica está aumentado nocaso de disfunção renal. Deve consultar o seu médico, pelo menos uma vez por ano
(deverá ir a consultas mais regulares se for idoso ou se a sua função renal estiver nolimite da normalidade).

Informe o seu médico caso surja uma doença inflamatória tal como gripe, infecção dotracto respiratório ou infecção do tracto urinário.
Caso necessite de um exame radiológico (raio-X), que envolva a injecção de um contrasteiodado, informe o seu médico que está a tomar Metformina Formetina, uma vez quenecessita de interromper o tratamento alguns dias antes do exame, só devendo serreiniciado 48 horas após a realização do exame.
Caso seja operado ou necessite de fazer um exame com anestesia geral, informe o seumédico que está a tomar Metformina Formetina, uma vez que necessita de interromper otratamento alguns dias antes e alguns dias depois da operação ou do exame, só devendoser reiniciado 48 horas após a realização do exame.

Caso se lhe aplique alguma das situações acima referidas ou tenha alguma dúvida sobre omedicamento, fale com o seu médico.

Tomar Metformina Formetina com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Durante o tratamento, evite tomar medicamentos que contenham álcool.
Recomenda-se medidas especiais de precaução em situações de disfunção renal, porexemplo, quando se inicia um tratamento antihipertensivo ou um tratamento diurético ouquando se começa um tratamento com anti-inflamatórios não esteróides. Certas doenças ealguns medicamentos, tais como corticosteróides, diuréticos, agonistas ?-2 (ex.salbutamol, terbutalina) e inibidores da enzima de conversão da angiotensina podemcausar desestabilização mais ou menos grave da diabetes.
Caso necessite de um exame radiológico (raio-X), que envolva a injecção de um contrasteiodado, informe o seu médico que está a tomar Metformina Formetina, uma vez quenecessita de interromper o tratamento alguns dias antes do exame, só devendo serreiniciado 48 horas após a realização do exame.

Tomar Metformina Formetina com alimentos e bebidas
Evite o consumo de álcool enquanto está a tomar este medicamento, uma vez que o
álcool pode aumentar efeitos secundários, tais como acidose láctica. Recomenda-se quetome os comprimidos durante ou imediatamente após as refeições, para evitar os efeitosgastrointestinais secundários.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Peça conselho ao seu médico caso pretenda engravidar. Durante a gravidez, o tratamentoda diabetes deverá ser feito com insulina.
Se surgir uma situação de gravidez, consulte o seu médico para que ele/ela faça asalterações necessárias ao seu tratamento.
Se está a amamentar, não tome Metformina Formetina.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Metformina Formetina, por si só, não provoca hipoglicémia e, por isso, não deve afectar asua capacidade para conduzir ou utilizar máquinas.
No entanto, deve estar alertado que Metformina Formetina tomado em associação comoutros antidiabéticos (por ex. sulfonilureias, insulina, glinidas ou outras substânciashipoglicémicas) pode causar hipoglicémia (sintomas da baixa de açúcar no sangue, taiscomo desmaio, confusão, suores, alterações na visão ou dificuldades de concentração),pelo que deverá ter cuidados extra quando conduzir ou utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR Metformina Formetina

Tome Metformina Formetina sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Metformina Formetina não substitui os benefícios de um estilo de vida saudável. Devecontinuar a seguir a dieta recomendada pelo seu médico.

O seu médico irá iniciar o tratamento com uma dose baixa deste medicamento egradualmente aumentará a dose, dependendo do resultado das análises ao sangue.
Certifique-se com o seu médico ou com o seu farmacêutico que está a tomar a dose certa.

Em crianças a partir dos 10 anos de idade e adolescentes
A dose inicial habitual é de 500 mg ou 850 mg de cloridrato de metformina por dia. Adose máxima diária é de 2 gramas (tomados em 2 ou 3 doses divididas).

Em adultos
A dose inicial habitual é de 500 mg ou 850 mg de cloridrato de metformina , 2 ou 3 vezespor dia. A dose máxima diária é de 3 gramas (tomados em 2 ou 3 doses divididas).
Em doentes a tomar doses altas de cloridrato de metformina (2 a 3 gramas por dia), épossível substituir dois comprimidos de 500 mg de cloridrato de metformina por umcomprimido de 1000 mg de cloridrato de metformina.
Os comprimidos devem ser tomados durante ou imediatamente a seguir às refeições.
Não esmague nem chupe os comprimidos antes de engolir. Engula o comprimido inteiro.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Metformina
Formetina é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Metformina Formetina do que deveria
Fale de imediato com o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo. Umasobredosagem de Metformina Formetina pode originar acidose láctica, uma situaçãomuito grave.
Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental, consultar o Centro de Intoxicações (808
250 143), indicando o medicamento e a quantidade ingerida.

Caso se tenha esquecido de tomar Metformina Formetina:
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Tome a dose seguinte, à hora habitual.

Se parar de tomar Metformina Formetina:
Normalmente, não existem efeitos secundários quando pára de tomar o medicamento, noentanto a sua diabetes deixa de ser tratada e podem surgir complicações devidas à essainterrupção. Fale com o seu médico ou farmacêutico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Metformina Formetina pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os seguintes efeitos secundários foram observados em estudos clínicos ou no decorrer dautilização rotineira do medicamento. São apresentados por grupos de frequência:
Muito frequentes: mais de 1 em cada 10 doentes;
Frequentes: 1 ou mais doentes em cada 100 doentes, mas menos de 1 em cada 10 doentes
Pouco frequentes: 1 ou mais doentes em cada 1000 doentes, mas menos de 1 em cada 100doentes
Raros: 1 ou mais doentes em cada 10000 doentes, mas menos de 1 em cada 1000 doentes
Desconhecido: não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis.

Muito frequentes:
Doenças gastrointestinais, tais como náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal e perca deapetite. Estes efeitos secundários surgem mais frequentemente no início do tratamento,desaparecendo espontaneamente na maioria dos casos. Estas perturbações podem seratenuadas pela administração dos comprimidos durante ou imediatamente após asrefeições. Caso estes sintomas persistam, interrompa a administração do medicamento econsulte o seu médico.

Frequentes:
Alterações de sabor.

Muito raros:
Acidose láctica: complicação muito grave, que origina vómitos, dor abdominal comcãibras musculares, sensação de mal-estar geral com grande cansaço, e que necessita detratamento específico. Caso isto ocorra, pare imediatamente de tomar o medicamento einforme rapidamente o seu médico.
Reacções cutâneas, tais como eritema (pele vermelha), comichão ou urticária (erupçãocom comichão).
Diminuição dos níveis da vitamina B12.

Desconhecido:
Foram referidos casos isolados de alterações nos testes da função hepática ou hepatite,que desaparecem após interrupção do tratamento.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Para prevenir reacções graves, informe imediatamente o seu médico caso um efeitosecundário seja grave, surja de repente ou piore rapidamente.

5. COMO CONSERVAR Metformina Formetina

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de utilização.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Metformina Formetina após o prazo de validade impresso na embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Metformina Formetina

A substância activa é o cloridrato de metformina (1000 mg por comprimidocorrespondente a 780 mg de metformina base).

Os outros componentes de Metformina Formetina comprimidos são:
Núcleo: povidona (PVP K-30), povidona (PVP K-90), sílica coloidal anidra e estearato demagnésio. Revestimento: Opadry Y-1-7000 branco [hipromelose (E464), dióxido detitânio (E171) e macrogol].

Qual o aspecto de Metformina Formetina e conteúdo da embalagem

Comprimido revestido por película.

Comprimido oval, de cor branca a quase branca, revestido por película e com umaranhura em ambos os lados. Num dos lados estão gravados os números ?9? à esquerda e
?3? à direita da ranhura, e no outro lado estão gravados os números ?72? à esquerda e
?14? à direita da ranhura. Os comprimidos encontram-se acondicionados em embalagensde 20 e 60 unidades.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular de Autorização no Mercado

Green Avet ? Produtos Farmacêuticos, Lda.
Av. Bombeiros Voluntários n.º 146, 1º
2765-210 Estoril
Portugal

Fabricantes

Teva UK
Brampton Road, Hampden Park, Eastbourne, East Sussex, BN22 9AG
Reino Unido

Pharmachemie B.V.
Swensweg 5, Postbus 552, 2003 RN Haarlem
Holanda

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