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Indometacina Zidovudina

Indocollyre 0,1% Colírio Pronto Indometacina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Indocollyre 0,1% Colírio Pronto e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Indocollyre 0,1% Colírio Pronto
3. Como utilizar Indocollyre 0,1% Colírio Pronto
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Indocollyre 0,1% Colírio Pronto
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Indocollyre 0,1% Colírio Pronto 1 mg/ml colírio, solução

Indometacina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É O INDOCOLLYRE 0,1% COLÍRIO PRONTO E PARA QUE É

UTILIZADO

O INDOCOLLYRE é um medicamento de acção local contendo um anti-inflamatório.
Este medicamento está indicado no tratamento local de algumas inflamações do olho,após cirurgia da catarata e do segmento anterior do olho e das manisfestações dolorosasdecorrentes.

2. ANTES DE UTILIZAR INDOCOLLYRE 0,1% COLÍRIO PRONTO

Não utilize Indocollyre 0,1% Colírio Pronto

– a partir do 6º mês de gravidez;
– se tem alergia conhecida à substância activa, indometacina, ou a qualquer outrocomponente de Indocollyre 0,1% Colírio Pronto ou a um medicamento aparentado, comoos anti-inflamatórios não esteróides (AINE) e aspirina;
– se tem antecedentes de crise asmática ligada à administração de aspirina ou outros
AINE;
– por analogia com os AINE administrados por via geral, apesar do risco ser escasso apósinstilação ocular: úlcera gastro-duodenal em evolução;

Tome especial cuidado com Indocollyre 0,1% Colírio Pronto

De ter em atenção

Previna o seu Médico:
– em caso de antecedentes alérgicos à aspirina ou a outros anti-inflamatórios;
– em caso de manifestação alérgica;
– em caso de tendência para hemorragias ou de existência de tratamento com um anti-
coagulante.

Precauções de utilização

– o colírio não deve ser utilizado em injecção peri ou intra ocular.
– em caso de manifestação alérgica, o tratamento deve ser interrompido.
– é desaconselhado o uso de lentes de contacto durante o tratamento.
– em caso de tratamento concomitante com outro colírio, instilar os colírios com 15minutos de intervalo entre eles.

Ao utilizar Indocollyre 0,1% Colírio Pronto com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Este medicamento não deve ser utilizado no caso de associações com:

– anticoagulantes orais
– outros AINE( onde se engloba salicilatos em altas doses),
– heparina
– lítio
– metrotrexato em doses altas(superiores ou iguais a 15mg por semana )
– Diflunisal
– Ticlopidina

Associações que necessitam de precauções de emprego:
– Diuréticos
– Metotrexato, utilizado em fracas doses (inferiores a 15 mg por semana)
– Pentoxifilina
– Zidovudina

Associações a ter em conta:
– Anti-hipertensores tais como, beta-bloqueadores, inibidores da enzima de conversão,diuréticos
– Dispositivos intra-uterinos
– Trombolíticos
– Desmopressina

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Nos PRIMEIROS 5 MESES da sua gravidez, o seu médico poder-lhe-à receitar estemedicamento se achar necessário.

A PARTIR DO 6º MÊS DE GRAVIDEZ, NÃO DEVE EM CASO ALGUM tomar POR
SUA INICIATIVA este medicamento, dado que os seus efeitos sobre o bébé podem terconsequências graves, principalmente num plano vascular e renal, mesmo só com uma sóadministração e mesmo que a gravidez esteja no termo.

Pode acontecer, nalguns casos muito particulares, que o seu ginecologista lhe prescrevaeste medicamento. Neste caso respeite ESCRUPULOSAMENTE o aconselhamentomédico.

Aleitamento
Peça conselho ao seu médico ou ao seu farmacêutico antes de tomar qualquermedicamento.

Este medicamento passa para o leite materno; por medida de precaução deve ser evitadoo seu uso enquanto estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os doentes que apresentem visão turva ou perturbada após a instilação do colírio devemabster-se de conduzir ou de utilizar máquinas, até essa sensação desaparecer.

Informações importantes sobre alguns componentes de Indocollyre 0,1% Colírio Pronto
Este medicamento contém tiomersal. Pode causar reacções alérgicas.

3. COMO UTILIZAR INDOCOLLYRE 0,1% COLÍRIO PRONTO

Utilizar Indocollyre 0,1% Colírio Pronto sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A título puramente indicativo a posologia para o adulto é de 1 gota 4 a 6 vezes por dia.
A duração habitual do tratamento é de 14 dias.

Uso oftálmico

INSTILAÇÃO OCULAR

– Lavar bem as mãos antes de instilar o colírio.
– Evitar o contacto da ponta do frasco com o olho ou com as pálpebras.
– Instilar uma gota de colírio no fundo do saco conjuntival inferior do olho a tratar,puxando ligeiramente a pálpebra inferior para baixo, enquanto olha para cima.

– Não utilizar 15 dias após da abertura do frasco.

Se tiver a sensação de que o efeito do INDOCOLLYRE, colírio solução é demasiadoforte ou demasiado fraco, consulte o seu médico ou o seu farmacêutico.

Se utilizar mais Indocollyre 0,1% Colírio Pronto do que deveria
Consulte imediatamente o seu médico ou o seu farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Indocollyre 0,1% Colírio Pronto
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu, mas siganormalmente o tratamento.

Se parar de utilizar Indocollyre 0,1% Colírio Pronto
Nenhum efeito especial é observado quando se pára com o tratamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Indocollyre 0,1% Colírio Pronto pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Vermelhidão conjuntival com ou sem lacrimejamento.
Sensação de ardor ou de picadelas e/ou problemas de visão.

Em casos raros, este colírio pode provocar inflamação ocular, agravar uma úlcera dacórnea já existente ou mesmo levar à perfuração da córnea, especialmente em sujeitos derisco.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR O INDOCOLLYRE 0,1% COLÍRIO PRONTO

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a uma temperatura inferior a 25ºC.
Não utilizar 15 dias após da abertura do frasco.

Não utilizar após o prazo de validade mencionado na embalagem. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Indocollyre 0,1% Colírio Pronto
– A substância activa é a Indometacina (1 mg/ml).

– Os outros componentes são: tiomersal, hidroxipropil-beta-ciclodextrina, arginina, ácidoclorídrico e água purificada.

Qual o aspecto de Indocollyre 0,1% Colírio Pronto e conteúdo da embalagem

O Indocollyre, colírio solução é uma solução límpida, praticamente isenta de partículasapresentada em embalagens com 1 frasco conta-gotas de polietileno de baixa densidadede 5 ml.

Titular da Autorização de introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Bausch & Lomb, S.A. Suc. Portugal
Av. do Forte, 3
Edifício Suécia I, Piso 3, Fracção 3.35
2790-073 Carnaxide
Portugal
Tel: 214 241 510
Fax: 21 424 15 19

Fabricante

Laboratoire Chauvin, S.A.
Zone Industrielle Ripotier Haut
07200 Aubenas
França

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Fluconazol Zidovudina

Fluconazol Pharmis Fluconazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Fluconazol Pharmis e para que é utilizado
2. Antes de tomar Fluconazol Pharmis
3. Como tomar Fluconazol Pharmis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar o Fluconazol Pharmis
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Fluconazol Pharmis 2 mg/ml Solução para perfusão
Fluconazol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É O FLUCONAZOL PHARMIS E PARA QUE É UTILIZADO

O Fluconazol Pharmis é um antifúngico e, como tal, exerce a sua actividade contra algunsdos fungos causadores de infecções.
O Fluconazol Pharmis está indicado:
– no tratamento de infecções provocadas por alguns fungos (em doentes com ou sem asdefesas imunológicas diminuídas), tais como: infecções das mucosas da boca ougarganta, infecções da pele (por exemplo, pé de atleta ou tinha) e unhas, infecçõessistémicas (internas) provocadas por Candida spp (infecções do sangue, urinárias,oculares ou de outros órgãos do corpo), infecções sistémicas provocadas por
Cryptococcus spp e infecções genitais (da vagina ou glande) provocadas por Candidaspp.;
– na prevenção de infecções provocadas por fungos, ou seja, impedindo que a infecção seinstale, ou na prevenção da recidiva de uma infecção, ou seja impedindo que umainfecção anterior se volte a instalar;
– o seu médico poderá ainda recomendar a utilização de Fluconazol Pharmis noutrassituações provocadas por fungos.

2. ANTES DE TOMAR FLUCONAZOL PHARMIS

Não tome Fluconazol Pharmis

– se tem hipersensibilidade à substância activa, ou a qualquer outro componente do medicamento;
– se em tratamentos anteriores com fluconazol ou outros antifúngicos semelhantes,tenham ocorrido reacções alérgicas;
– se está a tomar cisaprida (medicamento para o refluxo gastro-esofágico);
– se está a tomar terfenadina (anti-histamínico), não deve ser medicado com doses de
Fluconazol iguais ou superiores a 400 mg diários.
Tome especial cuidado com Fluconazol Pharmis
O fluconazol tem sido associado a casos raros de toxicidade hepática grave incluindoalguns casos de morte, principalmente em doentes com situação clínica subjacente grave.
Em casos de hepatotoxicidade associada ao fluconazol, não foi observada relaçãoevidente com a dose diária total, a duração do tratamento, o sexo ou a idade do doente. Ahepatotoxicidade do fluconazol é habitualmente reversível com a interrupção daterapêutica. Os doentes que apresentam testes de função hepática alterados durante aterapêutica com fluconazol devem ser monitorizados no sentido de pesquisar odesenvolvimento de lesões hepáticas mais graves. Caso surjam sinais clínicosconsistentes com a doença hepática atribuíveis ao fluconazol, deverá proceder-se àinterrupção da terapêutica.
Durante o tratamento com fluconazol, os doentes raramente desenvolveram reacçõescutâneas esfoliativas, tais como a síndrome de Stevens-Johnson e a necrolise epidérmicatóxica. Os doentes com SIDA estão mais sujeitos a desenvolverem reacções cutâneasgraves a muitos fármacos.
Se no decurso do tratamento da infecção fúngica superficial se verificar um exantemacutâneo imputável ao fluconazol, a terapêutica deve ser interrompida. Doentes cominfecções fúngicas invasivas ou sistémicas que desenvolvam exantema cutâneo, deverãoser observados com frequência e o tratamento com fluconazol deverá ser interrompidocaso surjam lesões vesiculares ou eritema multiforme.
A co-administração do fluconazol em doses inferiores a 400 mg por dia com terfenadinadeverá ser cuidadosamente monitorizada.
Tal como acontece com outros azóis, verificaram-se alguns casos, raros, de anafilaxia.
Em doentes com SIDA em estado avançado e a fazer terapêutica prolongada comfluconazol têm sido descritas resistências ao fluconazol.
Alguns azóis, incluindo o fluconazol, têm sido associados ao prolongamento do intervalo
QT no electrocardiograma. Durante a vigilância pós-comercialização ocorreram casosmuito raros de prolongamento do intervalo QT e torsades de pointes em doentes sobterapêutica com fluconazol. Estes casos incluíram indivíduos gravemente doentes commúltiplos factores de risco, tais como doença cardíaca estrutural, alterações electrolíticase medicação concomitante, que podem ter tido alguma contribuição.
O fluconazol deve ser administrado com precaução a doentes que apresentem estascondições potencialmente pró-arrítmicas.
Tomar Fluconazol Pharmis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os medicamentos podem interagir entre si ou com outras substâncias nãomedicamentosas originando reacções inesperadas e podendo, nalguns casos, provocaruma diminuição ou um aumento do efeito esperado. Assim, deverá indicar ao médicotodos os medicamentos que está a usar, ou costuma usar, especialmente os seguintes:
Varfarina (anticoagulante);
Sulfonilureias (medicamentos para a diabetes);
Hidroclorotiazida (medicamento para a hipertensão);
Fenitoína (medicamento para a epilepsia);
Rifampicina (medicamento para a tuberculose);
Ciclosporina (imunossupressor);
Teofilina (medicamento dilatador dos brônquios);
Terfenadina e astemizole (anti-histamínicos);
Zidovudina (antiviral);
Benzodiazepinas de acção curta. Ex: midazolam, triazolam (tranquilizantes);
Cisaprida (medicamento para o refluxo gastro-esofágico);
Rifabutina (antibiótico);
Tacrolimus (imunossupressor).
Tomar Fluconazol Pharmis com alimentos e bebidas
Não existe informação sobre a inconveniência de administração de Fluconazol Pharmiscom a ingestão de alimentos e bebidas.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Gravidez
Se está grávida (ou pensa poder estar grávida), apenas poderá tomar Fluconazol Pharmisse receitado por um médico que tenha conhecimento da sua situação.
Aleitamento:
Não se recomenda o uso de Fluconazol Pharmis durante o período de aleitamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
A experiência já obtida indica ser improvável que a terapêutica pelo fluconazol afecte acapacidade de o doente conduzir ou utilizar máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Fluconazol Pharmis
Cada ml de solução para perfusão contém aproximadamente 3,54 mg de sódio.
Saco de 50 ml: contém aproximadamente 176,85 mg de sódio.
Saco de 100 ml: contém aproximadamente 353,70 mg de sódio.
Saco de 200 ml: contém aproximadamente 707,40 mg de sódio.
Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada desódio.

3. COMO TOMAR FLUCONAZOL PHARMIS

Tomar Fluconazol Pharmis sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Posologia Usual
Infecções sistémicas causadas por Cryptococcus spp

– 400 mg no 1º dia, seguido de 200-400 mg uma vez ao dia, durante, pelo menos, 6-8semanas.
Para evitar que a infecção se volte a instalar, após o tratamento inicial, utilizar a dosediária de 200 mg até decisão médica.
Infecções sistémicas causadas por Candida spp
– 400 mg no 1º dia, seguido de 200-400 mg/dia. A duração do tratamento depende daevolução da infecção.
Infecções da boca
– 50-100 mg uma vez ao dia, durante 7 a 14 dias. Em doentes em que as defesasimunológicas se encontram diminuídas, para evitar que a infecção recidive, após terefectuado um tratamento inicial completo, deverão administrar-se 150 mg, uma vez porsemana.
Infecções da garganta e mucosas de outra localização (por exemplo, dos brônquios)
– 50-100 mg uma vez ao dia, durante 7 a 30 dias.
Prevenção de infecções
– 50-400 mg uma vez ao dia até decisão médica. Nos casos mais graves a dose a utilizar éde 400mg em toma única diária.
Em crianças
Na candidíase das mucosas a dose é de 3 mg/kg de peso; nas infecções mais graves, adose é de 6-12 mg/kg de peso, ambas em toma única diária. Na prevenção de algumasinfecções a dose recomendada é de 3-12 mg/kg de peso, uma vez ao dia.
Nas crianças de idade igual ou inferior a 4 semanas de vida, a dosagem atrás mencionadadeverá ser administrada de 72 em 72 horas (nas primeiras 2 semanas) ou de 48 em 48horas (durante a 3ª. e a 4ª. semanas de vida).
Idosos
Nestes doentes serão adoptados os esquemas posológicos normais.
Insuficiência renal
Deverá informar o seu médico se já teve, ou tem, doenças dos rins pois poderá havernecessidade de proceder a um ajustamento da dose a administrar.
Insuficiência hepática
Deverá informar o seu médico se já teve, ou tem, problemas de fígado.
Modo e via de administração
A solução para perfusão será administrada por via intravenosa, em meio hospitalar ouunidade de saúde equivalente, sob vigilância e controlo médico.
O Fluconazol Pharmis poderá ser administrado a qualquer hora do dia, conforme aindicação do médico.
Se tomar mais Fluconazol Pharmis do que deveria
Deverá consultar imediatamente o médico ou dirigir-se à urgência hospitalar maispróxima, se for administrada uma dose excessiva de Fluconazol Pharmis, por exemploem caso de ingestão acidental por uma criança.
Caso se tenha esquecido de tomar Fluconazol Pharmis
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se seesquecer de tomar uma dose deste medicamento deverá tomá-la logo que possível. Noentanto, se estiver quase na altura da próxima dose, não tome a dose esquecida e continuecom

o esquema de tratamento estabelecido. Se se esquecer de tomar várias doses, deverácontactar o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico. Um período inadequado de tratamento poderá levar ao reaparecimentoda infecção activa.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Fluconazol Pharmis pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
O Fluconazol é geralmente bem tolerado.
Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro decada classe de frequência:
Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): leucopenia, neutropenia, trombocitopenia.
Raros (?1/10.000, <1/1.000): agranulocitose.
Doenças do sistema imunitário
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): prurido, urticária.
Raros (?1/10.000, <1/1.000): anafilaxia includindo angioedema, edema facial.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Raros (?1/10.000, <1/1.000): hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, hipocaliemia.
Doenças do sistema nervoso
Frequentes (?1/100, <1/10): cefaleias.
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): tonturas, convulsões, alterações do paladar.
Cardiopatias
Raros (?1/10.000, <1/1.000): prolongamento do intervalo QT , Torsade de Pointes.
Doenças gastrointestinais
Frequentes (?1/100, <1/10): dor abdominal, diarreia, náuseas, vómitos.
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): flatulência, dispepsia.
Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): icterícia, fosfatase alcalina elevada, bilirrubinaelevada, GOT elevada, SGPT elevada.
Raros (?1/10.000, <1/1.000): toxicidade hepática, incluindo casos raros de morte,falência hepática, hepatite, necrose hepatocelular.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes (?1/100, <1/10): erupção cutânea.
Raros (?1/10.000, <1/1.000): alopécia, alterações cutâneas exfoliativas incluindosíndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica.
Exames complementares de diagnóstico
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): Nalguns doentes, especialmente aqueles comdoenças de base graves como sejam SIDA e cancro, têm-se observado alterações nosresultados dos testes das funções renal e hematológica e alterações hepáticas durante a

terapêutica com Fluconazol ou com fármacos comparáveis, estando por definir osignificado clínico e a relação com o tratamento.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR O FLUCONAZOL PHARMIS

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize o Fluconazol Pharmis após o prazo de validade impresso na embalagem,após Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize o Fluconazol Pharmis se notar alguns efeitos visíveis de deterioração domedicamento.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Fluconazol Pharmis
– A substância activa é: Fluconazol. Cada ml de solução para perfusão, contém 2 mg de fluconazol.
– Os outros componentes são: cloreto de sódio, água para preparações injectáveis ehidróxido de sódio 1 N.
Qual o aspecto de Fluconazol Pharmis e conteúdo da embalagem
O Fluconazol Pharmis apresenta-se na forma farmacêutica de solução para perfusão,transparente e incolor e encontra-se disponível em embalagens de 1 saco com 50 ml, 100ml ou 200 ml de solução para perfusão.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Pharmis Biofarmacêutica, Lda.
Praceta do Farol, lote 101
2750-341 Cascais
Portugal
Tel: 21 4823850
Fax: 21 4823859

Fabricante
S.C. Infomed Fluids S.R.L.

Theodor Pallady Street, nº 50, Sector 3
032266 Bucareste
Roménia
Tel.: 0040 21 345 02 22
Fax: 0040 21 345 31 85

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Paracetamol Zidovudina

Paracetamol Génesis Paracetamol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Paracetamol Génesis e para que é utilizado
2. Antes de tomar Paracetamol Génesis
3. Como tomar Paracetamol Génesis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Paracetamol Génesis
6. Outras informações
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Paracetamol Génesis, 500 mg, comprimidos

Paracetamol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
– Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessáriotomar Paracetamol Génesis com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PARACETAMOL GÉNESIS E PARA QUE É UTILIZADO

Paracetamol Génesis é um medicamento disponível na forma farmacêutica decomprimidos doseados a 500 mg de paracetamol.

Paracetamol Génesis está indicado no tratamento de dores ligeiras a moderadas, dores degarganta (excluíndo amigdalites), cefaleias (dores de cabeça) ligeiras a moderadas.

Paracetamol Génesis está igualmente indicado no tratamento da febre de duração nãosuperior a 3 dias, e no tratamento sintomático de síndromes gripais e constipações.

O Paracetamol Génesis contém como substância activa paracetamol, o qual se caracterizapelas suas propriedades analgésicas e antipiréticas (grupo farmacoterapêutico 2.10). Paraalém de combater eficazmente as dores e a febre, possui as seguintes características: nãoataca a mucosa do estômago, permitindo a sua utilização nas pessoas que possamapresentar queixas digestivas. Utilizado nas doses terapêuticas recomendadas e por curtosperíodos, não interfere no mecanismo da coagulação sanguínea podendo ser utilizadoconjuntamente com anticoagulantes. Por outro lado, e ao contrário dos salicilatos, oparacetamol nas doses terapêuticas utilizadas, é destituído de acção anti-inflamatória eanti-reumática.

2. ANTES DE TOMAR PARACETAMOL GÉNESIS

Não tome Paracetamol Génesis
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao paracetamol ou a qualquer outro componente de
Paracetamol Génesis;
– se sofrer de doença hepática grave.

Tome especial cuidado com Paracetamol Génesis
– se sofre de perturbações funcionais hepáticas ou renais graves, ou hepatite aguda;
– se está a tomar medicamentos indutores enzimáticos e/ou fármacos que afectem afunção hepática;
– se tem historial de alcoolismo ou ingere habitualmente 3 ou mais bebidas alcoólicas pordia;
– se sofre de anemia, doenças cardíacas ou pulmonares (nestes casos, deve evitar-se otratamento prolongado).

A administração de comprimidos não é adequada para crianças com idade inferior a 6anos pelo risco de asfixia.

Este medicamento não deve ser utilizado para a auto-medicação da dor, durante mais de
10 dias nos adultos ou mais de 5 dias em crianças, excepto se prescrito pelo médico, poisuma dor intensa e prolongada pode requerer avaliação e tratamento médico.

Este medicamento também não deve ser usado para auto-medicação da febre elevada
(superior a 39ºC), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, excepto seprescrito pelo médico, pois estas situações podem requer a avaliação e tratamentomédico.

Ao tomar Paracetamol Génesis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

No caso de tomar algum dos seguintes medicamentos deverá consultar o seu médicoantes de tomar Paracetamol Génesis:
– varfarina (anticoagulante);
– anti-epilépticos;
– rifampicina;
– cloranfenicol;
– salicilatos ou outros anti-inflamatórios não esteróides;
– AZT (zidovudina).

Se estiver a tomar colestiramina (medicamento que reduz o colesterol no sangue), deveráfazer um intervalo de 1 hora entre a administração deste medicamento e de Paracetamol
Génesis comprimidos.

Ao tomar Paracetamol Génesis com alimentos e bebidas
A ingestão de álcool (mais de 3 bebidas alcoólicas/dia), agrava a toxicidade hepática doparacetamol.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Existe evidência epidemiológica e clínica da segurança da utilização do paracetamoldurante a gravidez.
O paracetamol é excretado pelo leite materno, mas em quantidades insignificantes.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR PARACETAMOL GÉNESIS

Tomar Paracetamol Génesis sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Apenas, a título informativo e salvo indicação médica em contrário, Paracetamol Génesispode ser administrado do seguinte modo:

Crianças com idade inferior a 6 anos: a administração de comprimidos não é adequada,devido ao risco de asfixia.

Crianças de 7 a 12 anos : 1 comprimido, até 4 vezes ao dia.

Adultos, idosos e jovens com mais de 12 anos: 1 ? 2 comprimidos, até 4 vezes ao dia, emintervalos de 4 a 6 horas.

Os comprimidos podem ser tomados inteiros ou desfeitos em água.

Não deve exceder a dose diária de 8 comprimidos/24 horas (4 g).

Atenção: não exceder as doses diárias recomendadas.

Em caso de insuficiência renal, poderá ser necessária uma redução da dose ou umalargamento do intervalo entre as administrações.

Se tomar mais Paracetamol Génesis do que deveria
O paracetamol é um fármaco, que se administrado em doses maciças pode provocarsérios danos ao nível do fígado, pelo que a toma de uma dose excessiva do medicamentopode tornar-se uma situação grave, podendo inclusivamente levar à morte.

Contudo, em adultos e adolescentes a toxicidade hepática raramente tem sido descritaapós ingestão de doses inferiores a 10 g. As lesões hepáticas são prováveis em adultosque ingiram doses de paracetamol iguais ou superiores a 10 g. As mortes são raras
(menos de 3 a 4% dos casos não tratados) e têm sido pouco referidas para sobredosesinferiores a 15 g. Nas crianças, uma sobredose aguda inferior a 150 mg/kg não foiassociada a efeitos tóxicos no fígado.

Nas primeiras 24 horas, os primeiros sintomas que aparecem a seguir a umasobredosagem com paracetamol potencialmente tóxica ao nível do fígado, podem ser :palidez, náuseas, vómitos, anorexia e dores abdominais.

Tratamento:
O adequado controlo da sobredosagem com paracetamol exige um tratamento imediato,pelo que apesar da ausência de sintomas precoces, o doente deverá ser conduzido àurgência hospitalar para tratamento imediato. Conforme o grau de intoxicação ser-lhe-ãoadministradas as adequadas medidas de tratamento e de suporte.

Caso se tenha esquecido de tomar Paracetamol Génesis
Uma vez que a necessidade de usar este medicamento é consequência de uma situaçãodolorosa ou de um estado febril, é pouco provável que se esqueça de o tomar. Contudo,se tal acontecer não administre uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu.

Se estiver próximo da hora da nova toma, espere até lá, tomando a dose habitual nohorário normal e prosseguindo o tratamento como de costume.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Paracetamol Génesis pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Nas doses terapêuticas habituais, o paracetamol é geralmente bem tolerado. No entanto,pode surgir ocasionalmente alergia: erupção cutânea, prurido e edema. A erupção éhabitualmente do tipo eritema ou urticária, embora em alguns casos possa ocorrer febre elesão das mucosas.

Estas reacções alérgicas ocorrem com mais frequência nos indivíduos com históriaanterior de alergia aos salicilatos. O aparecimento destes efeitos alérgicos impõe asuspensão do tratamento e a consulta do médico.

Outros efeitos indesejáveis:
– náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal;
– fificuldade ou dor à micção, micção inferior ao habitual, vestígios de sangue na urina
– febre, hipoglicémia, icterícia, insuficiência hepática.

Está descrito, embora de ocorrência rara, o aparecimento de alterações sanguíneas deneutropénia, trombocitopénia, e pancitopénia, hemorragia, anemia hemolítica,leucopénia, metahemoglobinémia, estando relacionadas com a administração prolongadade doses elevadas do fármaco.

5. COMO CONSERVAR PARACETAMOL GÉNESIS

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Paracetamol Génesis após o prazo de validade impresso na embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Paracetamol Génesis
– A substância activa é o paracetamol. Cada comprimido contém 500 mg de paracetamol.
– Os outros componentes são: amido de milho pré-gelificado, povidona e ácido esteárico.

Qual o aspecto de Paracetamol Génesis e conteúdo da embalagem
Paracetamol Génesis 500 mg comprimidos está disponível em embalagens de 20comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

GÉNESIS Médico Farmacêutica, Lda.
Rua Jorge Barradas, Nº 18 A/B
1500-370 Lisboa

Fabricante

FARMALABOR ? PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA.
Zona Industrial de Condeixa-a-Nova
3150-194 Condeixa-a-Nova

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Categorias
Ibuprofeno Zidovudina

Ibuprofeno Abbott Ibuprofeno bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é IBUPROFENO ABBOTT, e para que é utilizado
2.Antes de tomar IBUPROFENO ABBOTT,
3.Como tomar IBUPROFENO ABBOTT,
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de IBUPROFENO ABBOTT,
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.
No entanto, é necessário utilizar IBUPROFENO ABBOTT com precaução para obter osdevidos resultados.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.
Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde, consulte o seu médico.

Neste folheto:

IBUPROFENO ABBOTT, revestido por película
Ibuprofeno

A substância activa é o ibuprofeno, 400 mg/comprimido
Os outros ingredientes são povidona, carbonato de sódio anidro, crospovidona, sílicacoloidal anidra, estearilo fumarato de sódio, galato de propilo, hipromelose, talco, laurilsulfato de sódio, macrogol 6000, isomalte (E 953) e dióxido de titânio (E 171).

Embalagens de 10 e 20 comprimidos.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Abbott GmbH & Co. KG
Max-Planck-Ring 2
65205 Wiesbaden
Alemanha

Fabricante:
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG
Birkendorfer Strasse, 65 Biberach an der Riss , Alemanha

1. IBUPROFENO ABBOTT: O QUE É E PARA QUE É UTILIZADO

A substância activa de IBUPROFENO ABBOTT, ibuprofeno, alívia a dor e a inflamaçãoe combate a febre.
IBUPROFENO ABBOTT, destina-se ao tratamento de afecções agudas de dor ligeira amoderada, dismenorreia e febre.

2. ANTES DE TOMAR IBUPROFENO ABBOTT

Não tome IBUPROFENO ABBOTT:
Se tem hipersensibilidade ao ibuprofeno ou a qualquer outro ingrediente do comprimido;
Se tem antecedentes de crises de asma brônquica, edema da mucosa nasal ou reacçõescutâneas causadas pelo ácido acetilsalicílico ou por qualquer outro fármaco anti-
inflamatório não esteróide;
Se tem antecedentes de úlcera gástrica ou duodenal ou hemorragia gastrointestinal;
Se tem antecedentes de insuficiência hepática ou renal grave, insuficiência cardíaca graveou doença coronária;
Se está grávida e se se encontra no último trimestre da gravidez;
Se sofre de desidratação significativa causada por vómitos, diarreia ou ingestão reduzidade líquidos.

Tome especial cuidado com IBUPROFENO ABBOTT:
Se sofre de Lúpus Eritematoso Sistémico (LES) ou outras doenças au to-imunes;
Se tem antecedentes de doenças gastrointestinais incluindo inflamação intestinal;
Se sofre de insuficiência cardíaca e hipertensão;
Se sofre de perturbações hepáticas ou da função renal.

Se sofre de quaisquer outras reacções alérgicas, tome apenas IBUPROFENO ABBOTT,sob acompanhamento médico.

Os doentes idosos têm um risco acrescido das consequências das reacções adversas.

O ibuprofeno pode mascarar os sinais de infecção (febre, dor, edema).

Ibuprofeno ABBOTT contém isomalte. Este medicamento não deve ser tomado pordoentes com raros problemas hereditários de intolerância à frutose.

Gravidez e aleitamento
IBUPROFENO ABBOTT não deve ser tomado durante a gravidez sem aconselhamentomédico.

IBUPROFENO ABBOTT é considerado compatível com o aleitamento e improvável deinduzir efeitos indesejáveis na criança.

Condução de veículos e utilização de máquinas
IBUPROFENO ABBOTT geralmente não afecta a capacidade de conduzir ou utilizarmáquinas.

Interacção com outros medicamentos
IBUPROFENO ABBOTT pode interagir com outros medicamentos que esteja a tomar.
Informe o seu médico se estiver a tomar quaisquer outros medicamentos, mesmo que semreceita médica.

Em particular, podem ocorrer interacções com os seguintes medicamentos: anti-
hipertensores, diuréticos, anticoagulantes, preparações com cortisona, fenitoína,metotrexato, lítio, glicosídos cardíacos e tacrolimus.

Existe interacção na administração concomitante de zidovudina e ibuprofeno nos doenteshemofílicos VIH positivos.

A administração concomitante de outros fármacos anti-inflamatórios não esteróidesaumenta o risco de efeitos secundários. Esta advertência não se aplica aos anti-
inflamatórios não esteróides de aplicação tópica.

3. COMO TOMAR IBUPROFENO ABBOTT

A dose habitual para adultos ou idosos e adolescentes de idade igual ou superior a 12anos é de 1 comprimido até 3 vezes ao dia. Os comprimidos devem ser tomados com umaquantidade suficiente de água, de preferência durante as refeições.

IBUPROFENO ABBOTT, não deve ser utilizado mais do que 6 dias para as dores, pormais de 3 dias em doentes com febre de etiologia desconhecida ou em doses superiores àsrecomendadas, salvo prescrição médica.

Deve também consultar o médico se os sintomas se agravarem por um período superior a
4 dias.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que IBUPROFENO
ABBOTT é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais IBUPROFENO ABBOTT do que o aconselhável:
Em caso de sobredosagem, contacte o seu médico ou o hospital.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, IBUPROFENO ABBOTT pode ter efeitos secundários.

Os efeitos secundários mais comuns são a dispepsia, a dor abdominal e as náuseas.
Podem também ocorrer erupções na pele, prurido, reacções alérgicas, dor de cabeça,exacerbação da asma e distúrbios visuais e, mais raramente, diarreia, flatulência, prisãode ventre, vómito, úlcera gastrointestinal e ambliopia tóxica.
Efeitos secundários muito raros incluem reacções alérgicas graves, reacções cutâneasgraves, alterações do hemograma, hemorragia gastrointestinal, distúrbios hepáticos erenais e em doentes com doenças auto-imunes sintomas de meningite asséptica.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médicoou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE IBUPROFENO ABBOTT,

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não são necessárias precauções especiais de conservação.

Não utilize este medicamento após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações adicionais acerca deste medicamento, por favor contacte o
Titular Da Autorização de Introdução no Mercado.

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Azitromicina Zidovudina

Azitromicina Cinfa 500 mg Comprimidos revestidos por película Azitromicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película e para que é utilizada
2. Antes de tomar Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película
3. Como tomar Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas

Neste folheto:

A substância activa é azitromicina di-hidratada.

Os outros componentes são: Amido pré-gelificado, Crospovidona, Fosfato de cálcio dibásico,
Laurilsulfato de sódio, Estearato de magnésio, Dióxido de titânio (E-171), Lactose, Triacetato deglicerilo, Hipromelose.

Forma farmacêutica
Comprimidos revestidos por película.

Apresentações
A Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película apresenta-se emembalagens de 2 e 3 comprimidos revestidos por película.

Titular de AIM e Fabricante

Titular: Fabricante:
Cinfa Portugal, Lda
Kern Pharma, S.L.
Av. Tomás Ribeiro, 43 ? Bloco 2, 3º F
Polígono Industrial Collon II Vénus 72
Edifício Neopark
08228 Terrassa (Barcelona) – Espanha

1. O QUE É Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película E PARA QUE
É UTILIZADA

Categoria fármaco-terapêutica: 1.1.8. Antibacterianos. Macrólidos.

Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película é um antibiótico utilizado notratamento de infecções localizadas em diversas partes do organismo provocadas por bactérias.

Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película está indicado no tratamentode certas infecções, causadas por microorganismos sensíveis, tais como: amigdalites/faringites,sinusites, bronquites, pneumonias, otites, infecções da pele e dos tecidos moles (ex.: abcessos), bemcomo de doenças sexualmente transmissíveis provocadas por Chlamydia trachomatis e Neisseriagonorrhoea não multirresistente.

2. ANTES DE TOMAR Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película

Não tome Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película se:
Em tratamentos anteriores com Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos porpelícula ou outros antibióticos semelhantes tiverem ocorrido reacções alérgicas.

Tome especial cuidado com Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película:
Deverá interromper o tratamento com Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos porpelícula e contactar o seu médico se surgirem sinais de reacção alérgica como sejam o aparecimentode manchas vermelhas ou brancas na pele e sensação de comichão e irritação; inchaço na pele, nalaringe ou na língua, e dificuldade em respirar.

Deverá informar o médico se já teve ou tem doenças do fígado ou dos rins.

Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película só deverá ser administrada emcrianças com peso superior a 45 kg.

Informação importante sobre alguns excipientes de Azitromicina AMPDR 500 mg
Comprimidos
Os comprimidos de Azitromicina AMPDR contêm lactose. Se foi informado pelo o seu médico quetem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Gravidez ou aleitamento:
Se está grávida (ou pensa poder estar) ou a amamentar, apenas poderá tomar Azitromicina AMPDR
500 mg comprimidos revestidos por película se receitado por um médico que tenha conhecimentodo seu estado.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Tanto quanto se sabe, Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película não temefeitos sobre a capacidade de conduzir veículos e de utilização de outras máquinas.

Tomar Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película com outrosmedicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico, caso esteja a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Os medicamentos podem interagir entre si ou com outras substâncias não medicamentosas originandoreacções inesperadas ou podendo, nalguns casos, provocar uma diminuição ou aumento do efeitoesperado. Assim, deverá indicar ao médico todos os medicamentos que está a usar, ou costuma usar,

especialmente os seguintes:

Ergotamina ou Di-hidroergotamina (medicamentos para a enxaqueca);
Digoxina (medicamento para o coração);
Varfarina e outros anticoagulantes orais da mesma classe;
Ciclosporina (imunossupressor);
Zidovudina (antivírico).

Não deve tomar Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película ao mesmotempo que os antiácidos.

Em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico

3. COMO TOMAR Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película.

Via oral

Deverá tomar os comprimidos de Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos porpelícula com água ou outra bebida, com ou sem alimentos.

O medicamento deverá ser administrado, preferencialmente sempre a mesma hora, todos os dias.
Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película deverá ser tomado uma só vezao dia.

Para que Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película seja eficaz deverãoser completados os 3 dias de tratamento; no entanto, a acção de Azitromicina AMPDR 500 mgcomprimidos revestidos por película prolonga-se por mais tempo.

No adulto, e também nas crianças com peso superior a 45 kg, a posologia recomendada para a maioriadas indicações é de 500 mg 1 vez ao dia (1 comprimido de 500 mg) e a duração do tratamento é de 3dias. No tratamento de doenças sexualmente transmissíveis a posologia recomendada é de 1 gadministrado uma única vez (2 comprimidos de 500 mg).

Se tomar mais Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película do que odeveria:
Em caso de ocorrência de sobredosagem, deve recorrer ao médico ou chamar ao Centro de Informação Anti-
Venenos (Telef. 808 250 143). Leve este folheto consigo.

Se esqueceu a última toma de Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos porpelícula:
Se esquecer uma dose, tome o medicamento logo que se lembrar e continue o tratamento conformeestava previsto.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos porpelícula pode ter efeitos secundários.

Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película é bem tolerado.

Os efeitos secundários são raros, relacionando-se, a maior parte das vezes, com o tractogastrointestinal, tais como: anorexia (falta de apetite), diarreia, fezes moles, dispepsia (dificuldade nadigestão), mal-estar abdominal (dores/cólicas), náuseas, vómitos, obstipação, flatulência (gases),colite pseudomembranosa e casos raros de descoloração da lingua e alterações no paladar.

A semelhança do que tem sido descrito com outros antibióticos da mesma classe de Azitromicina
AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película, poderão ocorrer alterações da audição,tonturas/vertigens e convulsões.

Foram também descritos casos de trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue),cefaleias (dores de cabeça), sonolência, agressividade, nervosismo, agitação, ansiedade, parestesia
(sensação de formigueiro ou adormecimento nos membros), hiperactividade, monilíase ("sapinhos"),vaginite (infecção vaginal), alterações da função hepática e renal, bem como reacções alérgicas, tendosido descritas, embora raramente, reacções cutâneas graves (ver Tome especial cuidado com
Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película).

Deverá consultar o médico se, eventualmente, surgir algum efeito grave e inesperado.

5. CONSERVAÇÃO DE Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película:

Não utilize Azitromicina AMPDR 500 mg comprimidos revestidos por película após expirar oprazo de validade indicado na embalagem.

MANTER FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS
MEDICAMENTO SUJEITO A RECEITA MÉDICA

TEXTO REVISTO EM:
Março 2005

Categorias
Didanosina Zidovudina

Copegus Ribavirina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Copegus e para que é utilizado
2.Antes de tomar Copegus
3.Como tomar Copegus
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de Copegus
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Copegus 200 mg comprimido revestido por película

Ribavirina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É COPEGUS E PARA QUE É UTILIZADO

A ribavirina, que é a substância activa de Copegus, é um antivírico e inibe amultiplicação de muitos tipos de vírus, incluindo os vírus da hepatite C.
Copegus é utilizado em combinação com o interferão alfa-2a ou com o peginterferãoalfa-2a para tratar algumas formas crónicas de hepatite C (infecção do fígado causadapor um vírus), em doentes adultos que nunca receberam tratamento, em doentes adultosque já foram tratados anteriormente para a hepatite C. Nos doentes co-infectados por
VIH e VHC, Copegus é utilizado apenas em combinação com o peginterferão alfa-2a.

Copegus só deve ser utilizado em combinação com o peginterferão alfa-2a ou com ointerferão alfa-2a. Não deverá ser utilizado isoladamente.

Para mais informações consulte também o folheto informativo do peginterferão alfa-2aou do interferão alfa-2a.

2.ANTES DE TOMAR COPEGUS

Não tome Copegus
-se for alérgico (hipersensível) à ribavirina ou a qualquer outro componente de
Copegus.

-se está grávida ou a amamentar (ver a secção ?Gravidez e aleitamento?)
-se teve um ataque cardíaco, ou se tiver tido qualquer outra doença de coração gravenos 6 meses anteriores.
-se tiver uma doença de fígado grave (i.e. se a sua pele ficou amarela e acumulouexcesso de líquido no abdómen).
-se tiver uma doença do sangue do tipo da anemia de células falciformes ou talassemia.
-se estiver co-infectado por VIH e VHC e tiver uma doença de fígado grave, nalgunscasos o tratamento com Copegus em combinação com peginterferão alfa-2a não deveser iniciado. O seu médico irá avaliar se isso se aplica a si.

Para mais informações consulte também o folheto informativo do peginterferão alfa-2aou do interferão alfa-2a.

Tome especial cuidado com Copegus
Informe o seu médico
?se for uma mulher em idade fértil (ver secção ?Gravidez e aleitamento?).
?se for um doente do sexo masculino e a sua parceira estiver em idade fértil (ver secção
?Gravidez e aleitamento?)
?se tiver problemas de coração. Se for esse o seu caso terá que ser cuidadosamentevigiado. É recomendável que faça um electrocardiograma antes e durante o tratamento.
?se lhe surgir um problema de coração, associado a fadiga intensa. Tal pode dever-se aanemia originada por Copegus.
?se alguma vez teve anemia (geralmente o risco de desenvolvimento de anemia ésuperior na mulher, que no homem).
?se tiver outro problema de fígado, além da hepatite C.
?se tiver problemas de rins. Pode ser necessário diminuir a dose de Copegus ou mesmosuspender o tratamento.
?se surgirem sintomas de uma reacção alérgica como por exemplo dificuldade emrespirar, sibilos (pieira), inchaço súbito da pele ou das mucosas, comichão ou erupçõesna pele. Deve parar imediatamente o tratamento com Copegus e deve procurarassistência médica de imediato.
?se teve depressão ou se desenvolveu sintomas associados a depressão (i.e. se se sentiutriste, desapontado, etc.), durante o tratamento com Copegus (ver secção 4.).
?se tiver idade inferior a 18 anos de idade. A eficácia e a segurança do Copegus emcombinação com o peginterferão alfa-2a ou com o interferão alfa-2a não estãosuficientemente avaliadas em doentes com idade inferior a 18 anos.
?se estiver co-infectado por VIH e VHC e estiver a receber terapêutica anti-VIH.

Antes do início do tratamento, todos os doentes devem efectuar testes à função renal. Oseu médico fará análises ao seu sangue antes de iniciar o tratamento com Copegus. Asanálises ao sangue devem ser repetidas após 2 semanas e durante 4 semanas detratamento e depois disso sempre que o seu médico considere necessário.

Se for uma mulher em idade fértil, tem de efectuar um teste de gravidez, antes de iniciaro tratamento com Copegus. O teste deve ser repetido todos os meses durante otratamento e nos 4 meses que se seguem ao final do tratamento (ver Gravidez ealeitamento).

Em doentes a receber terapêutica combinada com Copegus e peginterferão alfa-2aforam notificadas afecções dos dentes e das gengivas, que podem causar a perda dedentes. Adicionalmente, no tratamento de longa duração com a combinação de Copeguse peginterferão alfa-2a, a secura da boca pode danificar os dentes e a pele do interior daboca (membrana da mucosa oral). Deve escovar completamente os dentes duas vezespor dia e fazer exames dentários regulares. Nalguns doentes podem também ocorrervómitos. Se esta reacção ocorrer, assegure-se que lava completamente a boca após ovómito.

Tomar Copegus com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou se tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receitamédica.

Doentes com co-infecção por VIH: Informe o seu médico se estiver a ser tratado para o
VIH.

A acidose láctica (acumulação de ácido láctico pelo organismo, tornando o sangue
ácido) e o agravamento da função hepática são efeitos adversos associados à HAART
(terapêutica anti-retrovírica de elevada eficácia), um regime de tratamento do VIH. Seestiver a receber HAART, a combinação de Copegus e peginterferão alfa-2a ouinterferão alfa-2a, pode aumentar o risco de acidose láctica e de disfunção hepática. Oseu médico irá vigiar os sinais e sintomas destes efeitos adversos.

Se estiver a tomar zidovudina ou estavudina, por estar infectado pelo VIH ou por ter
SIDA, é possível que o Copegus diminua o efeito desses medicamentos. Assim, devefazer análises ao sangue regularmente para garantir que a infecção pelo HIV não seagrava. Se tal acontecer, o seu médico pode decidir suspender o tratamento com
Copegus. Adicionalmente, os doentes a receberem zidovudina em combinação com
Copegus e interferões alfa podem ter um risco acrescido de desenvolver anemia.

A administração concomitante de Copegus e didanosina (um medicamento para a
SIDA) não é recomendada.
Alguns efeitos secundários da didanosina (ex: problemas do fígado, dor e formigueironos braços e/ou pés, pancreatite) podem ocorrer com maior frequência.

Além disso, certifique-se que leu o folheto informativo do peginterferão alfa-2a ou dointerferão alfa-2a, relativamente à combinação destes medicamentos com outros.

A ribavirina pode permanecer no seu organismo durante 2 meses, pelo que deve falarcom o seu médico ou farmacêutico, antes de iniciar o tratamento com qualquer outromedicamento mencionado neste folheto.

Tomar Copegus com alimentos e bebidas
Os comprimidos revestidos por película de Copegus são tomados habitualmente duasvezes por dia, com os alimentos (de manhã e à noite) e devem ser engolidos inteiros

Gravidez e aleitamento
Antes de tomar qualquer medicamento consulte o seu médico ou farmacêutico

Copegus pode causar muitos danos ao feto e provocar o nascimento de bebésdefeituosos. Assim, se for uma doente do sexo feminino, é muito importante que evite agravidez durante o tratamento e nos 4 meses que se seguem ao final do tratamento.
Copegus pode também afectar o esperma e, consequentemente, o embrião. Assim, sefor um doente do sexo masculino, é muito importante que a sua parceira não engravide,durante o seu tratamento e nos 7 meses que se seguem ao final do tratamento (ver
Gravidez).

Se for mulher em idade fértil, antes de iniciar o tratamento com Copegus, tem queefectuar um teste de gravidez e o resultado deste deve ser negativo. O teste deve serrepetido todos os meses durante o tratamento e nos 4 meses que se seguem ao final dotratamento. Quer você, quer o seu parceiro devem efectuar contracepção eficaz duranteo tratamento e nos 4 meses que se seguem ao final do tratamento. Fale sobre esteassunto com o seu médico. Se o seu parceiro também estiver a ser tratado com
Copegus, consulte ?Se for homem?.

Se for homem e estiver a tomar Copegus, não tenha relações sexuais com uma mulhergrávida sem usar preservativo. O preservativo irá diminuir a probabilidade da ribavirinapassar para o organismo da mulher. Se a sua parceira não estiver grávida, mas estiverem idade fértil, ela deverá fazer um teste de gravidez todos os meses durante otratamento e nos 7 meses que se seguem ao final do tratamento. Quer você, quer a suaparceira devem efectuar contracepção eficaz durante o seu tratamento e até 7 mesesapós o final do tratamento. Fale sobre este assunto com o seu médico. Se a sua parceiratambém estiver a ser tratada com Copegus, consulte ?Se for mulher?.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Desconhece-se se Copegus é excretado no leite humano. Face aos possíveis malefíciospara o bebé, a mulher não deve amamentar enquanto estiver a tomar Copegus. Se fornecessário efectuar o tratamento com Copegus, deve suspender-se o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Copegus tem um efeito muito ligeiro na sua capacidade de conduzir ou utilizarmáquinas. No entanto, o peginterferão alfa-2a e o interferão alfa-2a podem causar

sonolência, cansaço ou confusão. Não conduza nem utilize ferramentas ou máquinas sesentir algum destes sintomas.

3.COMO TOMAR COPEGUS

Tomar Copegus sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico decidirá qual a dose adequadapara si, dependendo do seu peso corporal e do tipo de vírus.

A dose habitual é de:
-800 mg/dia: tome 2 comprimidos de Copegus 200 mg de manhã e 2 comprimido ànoite
-1000 mg/dia: tome 2 comprimidos de Copegus 200 mg de manhã e 3 comprimido ànoite
-1200 mg/dia: tome 3 comprimidos de Copegus 200 mg de manhã e 3 comprimido ànoite

Administrar os comprimidos com alimentos e engoli-los inteiros.

O tratamento com Copegus comprimidos revestidos por película dura habitualmente 24a 48 semanas, dependendo to tipo de vírus que possui. Fale com o seu médico, e faça otratamento durante o tempo que o seu médico recomendar.

A dose de Copegus recomendada para os doentes co-infectados por VIH e VHC é de
800 mg/dia em combinação com 180 microgramas de peginterferão alfa-2a. A duraçãodo tratamento é de 48 semanas.

Se tiver problemas de rins, o Copegus deve ser utilizado com cuidado e sob asupervisão do médico.

Se tiver problemas no fígado, deve aconselhar-se com o seu médico antes de iniciar otratamento com Copegus.

Se tiver idade superior a 65 anos, deve consultar o seu médico antes de utilizar
Copegus.

Copegus não está recomendado para utilização em doentes com idade inferior a 18anos.

A ribavirina é teratogénica (pode causar danos no feto), pelo que os comprimidosdevem ser manuseados com precaução e não devem ser partidos nem esmagados. Seacidentalmente tocar num comprimido danificado lave muito bem, com água e sabão, aparte do corpo que contactou com o conteúdo do comprimido. Se lhe entrar pó do

comprimido para os olhos lave-os muito bem com água esterilizada ou, na sua falta,com água corrente.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Copegus édemasiado forte ou demasiado fraco.

Se sentir efeitos secundários durante o tratamento o seu médico irá ajustar a dose ouparar o tratamento.

Copegus é administrado juntamente com peginterferão alfa-2a ou interferão alfa-2a.
Para mais informações relativamente à posologia do peginterferão alfa-2a ou dointerferão alfa-2a consulte também o folheto informativo destes medicamentos.

Se tomar mais Copegus do que deveria
Contacte o seu médico ou farmacêutico o mais rapidamente possível.

Caso se tenha esquecido de tomar Copegus
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Se se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar e tome a dose seguintena altura prevista.

Se parar de tomar Copegus
Só o seu médico deve decidir de que forma o tratamento deve terminar. Não interrompao tratamento por decisão própria uma vez que a doença pela qual está a ser tratado podevoltar a manifestar-se ou agravar-se.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Copegus pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Alguns doentes ficaram deprimidos quando estavam a tomar Copegus em combinaçãocom um interferão e nalguns casos têm pensamentos suicidas ou comportamentoagressivo (por vezes contra outras pessoas). Alguns doentes chegaram a cometersuicídio. Assegure-se que procura cuidados de emergência, se verificar que está a ficardeprimido, a ter pensamentos suicidas ou alterações no comportamento. Poderá pensarem pedir a um membro da família, ou a um amigo próximo, para o ajudar a ficar alertaa sinais de depressão ou a alterações de comportamento.

Durante o tratamento, o médico pedir-lhe-á para efectuar análises ao sangueregularmente, para verificar se ocorreram alterações nos glóbulos brancos (as células

que combatem as infecções), nos glóbulos vermelhos (as células que transportam ooxigénio), nas plaquetas (as células responsáveis pela coagulação do sangue), na funçãohepática, ou alterações de outros valores laboratoriais.

Fale com o seu médico imediatamente se verificar que ocorre algum dos seguintesefeitos secundários: dor intensa no peito; tosse persistente, batimento cardíaco irregular,dificuldade em respirar; confusão, depressão, dores fortes no estômago, sangue nasfezes (ou fezes negras, cor de alcatrão), hemorragia nasal intensa, febre ou arrepios;problemas de visão. Estes efeitos podem ocorrer se estiver a administrar Copegus emcombinação com peginterferão alfa-2a ou interferão alfa-2a. Estes efeitos secundáriospoderão ser graves, e o doente poderá requerer assistência médica urgente.

Os efeitos secundários muito frequentes com a combinação de Copegus e peginterferãoalfa (poderão ocorrer em mais de 10 doentes em 100) são:

Doenças do sangue: anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos)
Doenças do metabolismo: perda de apetite
Perturbações do foro psiquiátrico: depressão (sentir-se em baixo, sentir-se mal consigopróprio ou sem esperança), insónia
Doenças do sistema nervoso: dor de cabeça, dificuldade de concentração e tonturas
Doenças respiratórias: tosse, falta de ar
Doenças gastrointestinais: diarreia, náuseas, dor abdominal
Afecções da pele: queda de cabelo e reacções cutâneas (incluindo comichão, dermatitee pele seca)
Afecções musculoesqueléticas: dores nas articulações e músculos
Perturbações gerais: febre, fraqueza, fadiga, tremores, arrepios, dor, reacção de irritaçãono local da injecção e irritabilidade (enervar-se facilmente)

Os efeitos secundários frequentes com a combinação de Copegus e peginterferão alfa,ocorrendo em mais de 1 doente em 100 são:

Infecções: infecção do tracto respiratório superior, bronquite, infecção fúngica da bocae herpes (infecção viral frequente e recorrente que afecta os lábios, a boca)
Doenças do sangue: diminuição do número de plaquetas (afectando a capacidade decoagulação) e gânglios linfáticos aumentados
Doenças endócrinas: glândula tiróide com actividade aumentada ou diminuída
Perturbações do foro psiquiátrico: alterações emocionais e do humor, ansiedade,agressividade, nervosismo, diminuição do desejo sexual
Doenças do sistema nervoso: diminuição da memória, desmaio, fraqueza muscular,enxaqueca, entorpecimento, formigueiro, sensação de queimadura, tremor, alteraçõesdo paladar, pesadelos, sonolência
Afecções oculares: visão turva, dor ocular, inflamação ocular e secura ocular
Afecções do ouvido: vertigens (sensação de andar à volta), dor no ouvido
Doenças cardíacas: batimento cardíaco acelerado, palpitações, inchaço dasextremidades

Doenças vasculares: rubor (vermelhidão)
Doenças respiratórias: falta de ar durante o exercício, hemorragia nasal, inflamação dagarganta e do nariz, infecções do nariz e seios nasais (espaços cheios de ar que seencontram nos ossos da cabeça e face), corrimento nasal, garganta inflamada
Doenças gastrointestinais: vómitos, indigestão, dificuldade em engolir, feridas da boca,hemorragia gengival, inflamação da língua e boca, flatulência (excesso de ar ou gases),obstipação, boca seca
Afecções da pele: erupção cutânea, aumento da transpiração, psoríase, urticária,eczema, sensibilidade à luz, suores nocturnos
Afecções musculoesqueléticas: dor nas costas, inflamação das articulações, fraquezamuscular, dor nos ossos, dor no pescoço, dor muscular, cãibras
Doenças do sistema reprodutor: impotência (incapacidade de manter uma erecção)
Perturbações gerais: dor no peito, sintomas parecidos com os da gripe, mal-estar (não sesentir bem), letargia, afrontamentos, sede, perda de peso.

Os efeitos secundários pouco frequentes com a combinação de Copegus e peginterferãoalfa, ocorrendo em mais de 1 doente em 1000 são:

Infecções: infecções do tracto respiratório inferior, infecções do tracto urinário,infecções cutâneas
Neoplasias benignas e malignas: tumor do fígado
Doenças do sistema imunitário: sarcoidose (áreas de inflamação em várias partes docorpo), inflamação da tiróide
Doenças endócrinas: diabetes (elevados níveis de açúcar no sangue)
Doenças do metabolismo: desidratação
Perturbações do foro psiquiátrico: pensamentos suicidas, alucinações (percepçõesanormais), fúria
Doenças do sistema nervoso: perda da audição, neuropatia periférica (afecções dosnervos afectando as extremidades)
Afecções oculares: hemorragia na retina (zona posterior do olho)
Doenças vasculares: hipertensão
Doenças respiratórias: sibilos
Doenças gastrointestinais: hemorragia gastrointestinal, inflamação dos lábios,inflamação das gengivas
Afecções hepáticas: mau funcionamento do fígado

Os efeitos secundários raros com a combinação de Copegus e peginterferão alfa,ocorrendo em mais de 1 doente em 10.000 são:

Infecções: infecção cardíaca, infecção do ouvido externo
Doenças do sangue: diminuição grave dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos eplaquetas
Doenças do sistema imunitário: reacção alérgica grave, lúpus eritematoso sistémico
(doença na qual o organismo ataca as suas próprias células), artrite reumatóide (umadoença autoimune)

Perturbações do foro psiquiátrico: suicídio, perturbações psicóticas (problemas gravesde personalidade e deterioração do comportamento social normal)
Doenças do sistema nervoso: coma (estado de inconsciência profunda e prolongada),convulsões, paralisia facial
Afecções oculares: inflamação e inchaço do nervo óptico, inflamação da retina,ulceração da córnea
Doenças cardíacas: ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, dor cardíaca, taquicardia,arritmias ou inflamação da membrana que envolve o coração
Doenças vasculares: hemorragia cerebral
Doenças respiratórias: pneumonia intersticial (inflamação dos pulmões comconsequências fatais), embolia pulmonar
Doenças gastrointestinais: úlcera gástrica, inflamação do pâncreas
Afecções hepáticas: insuficiência hepática, inflamação do canal biliar, esteatosehepática
Afecções musculoesqueléticas: inflamação muscular
Lesões ou intoxicações: sobredosagem

Os efeitos secundários muito raros com a combinação de Copegus e peginterferão alfa,ocorrendo em menos de 1 doente em 10.000 são:

Doenças do sangue: anemia aplástica (falência da medula óssea na produção deglóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas)
Doenças do sistema imunitário: púrpura trombocitopénica idiopática (ou trombótica)
(aumento de nódoas negras, hemorragia, diminuição das plaquetas, anemia e fraquezaextrema)
Afecções oculares: perda de visão
Afecções da pele: necrólise epidérmica tóxica/ síndrome Stevens-Johnson/ eritemamultiforme (quadro de erupções cutâneas, com graus de gravidade variável, incluindo amorte, que podem estar associadas a bolhas na boca, nariz, olhos e noutras membranasmucosas), angioedema (inchaço da pele e mucosas)

Se estiver infectado com ambos os vírus, VHC e VIH, e a receber HAART (terapêuticaant-retrovírica de elevada eficácia), a administração adicional de Copegus epeginterferão alfa-2a ou interferão alfa-2a pode originar disfunção hepática fatal,neuropatia periférica (adormecimento, formigueiro e dor nas mãos ou pés), pancreatite
(os sintomas podem incluir dor no estômago, náuseas e vómitos), acidose láctica
(produção de ácido láctico, tornando o sangue ácido), gripe, pneumonia, alteraçõesemocionais (alterações de humor), apatia (letargia), zumbidos (nos ouvidos), dorfaringolaríngea (dor na parte posterior da boca e da garganta), queilite (lábios secos egretados), lipodistrofia adquirida (aumento da gordura na parte superior das costas e dopescoço) e cromatúria (alteração da cor da urina).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Consulte também o folheto informativo do peginterferão alfa-2a ou do interferãoalfa-2a para mais informações sobre os efeitos indesejáveis destes medicamentos.

5.CONSERVAÇÃO DE COPEGUS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Copegus após o prazo de validade impresso no rótulo e na embalagemexterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Este medicamento não requer precauções especiais de conservação.

Não utilize Copegus se verificar que a embalagem ou o frasco estão danificados.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Copegus

-Cada comprimido revestido por película contém 200 mg de ribavirina.
-Os outros componentes são
Núcleo do comprimido: amido de milho pré-gelificado, carboximetilamido sódico (tipo
A), celulose microcristalina, amido de milho, estearato de magnésio.
Revestimento: hipromelose, talco, dióxido de titânio [E 171], óxido de ferro amarelo [E
172], óxido de ferro vermelho [E 172], dispersão aquosa de etilcelulose, triacetina.

Qual o aspecto de Copegus e conteúdo da embalagem

Os comprimidos revestidos por película são de forma oval, rosa claro (com a inscrição
"RIB 200" numa das faces e "ROCHE" na face oposta).

Copegus 200 mg, comprimidos revestidos por película, está disponível em embalagensde 28, 42, 112 ou 168 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas asapresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Roche Farmacêutica Química, Lda.
Estrada Nacional 249-1

2720-413 Amadora

Fabricante:
Hoffmann ?La Roche AG
Emil-Barell-Strasse 1, D
79639 Grenzach-Wyhlen
Alemanha

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Categorias
Fluconazol Zidovudina

Fluconazol Actavis Fluconazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Fluconazol Actavis e para que é utilizado
2. Antes de tomar Fluconazol Actavis
3. Como tomar Fluconazol Actavis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Fluconazol Actavis
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Fluconazol Actavis
50 mg, 100 mg, 150 mg, 200 mg Cápsulas

Fluconazol

Leia atentamente este folheto antes de começar a utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É Fluconazol Actavis E PARA QUE É UTILIZADO

O Fluconazol Actavis é um agente antimicótico ou antifúngico.
O Fluconazol Actavis é utilizado no tratamento de infecções fúngicas (provocadas por
Candida, Cryptococci e outras leveduras sensíveis ao medicamento), como porexemplo, infecções fúngicas na vagina, na cavidade oral e no tracto digestivo, nospulmões, no aparelho urinário, na pele e nas unhas.

O fluconazol é igualmente utilizado na prevenção de infecções fúngicas em doentescom o sistema imunitário enfraquecido.

2.ANTES DE TOMAR Fluconazol Actavis

Não tome Fluconazol Actavis
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao fluconazol, a outros medicamentos similares
(compostos azóis) ou a qualquer outro componente de Fluconazol Actavis.
– Se estiver a tomar medicamentos que contenham cisaprida (utilizados no tratamentode problemas de estômago), astemizol, terfinadina (anti-histamínicos), pimozida

(utilizada no tratamento de perturbações psiquiátricas) e quinidina (medicamentoutilizado para controlar a frequência ou o ritmo cardíaco).

Tome especial cuidado com Fluconazol Actavis
Antes de iniciar o tratamento com Fluconazol Actavis deve informar o seu medico setiver:
Disfunção hepática ou renal
Doenças cardíacas, tais como um batimento cardíaco irregular ou se estiver a tomaralgum medicamento para controlar o ritmo cardíaco.

Se sofrer de perturbações do fígado graves deve utilizar o Fluconazol Actavis apenascom medidas de precaução adequadas até que se obtenha mais experiência maisextensa. Fale com o seu médico acerca disto.

A dose de Fluconazol Actavis deve ser reduzida no caso de disfunção renal. Consulte oseu médico.

O Fluconazol Actavis deve ser utilizado com precaução se estiver a tomarsimultaneamente medicamentos que influenciem o ritmo cardíaco e se for susceptível àocorrência de arritmias.

Deve contactar o seu médico se surgir uma erupção cutânea durante o tratamento com
Fluconazol Actavis.

Tomar Fluconazol Actavis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Existem outros medicamentos que podem influenciar o efeito do Fluconazol Actavis.
Além disso, o Fluconazol Actavis pode igualmente influenciar o efeito de outrosmedicamentos.

Por essa razão, consulte o seu médico, se estiver a fazer um tratamento com algum dosseguintes medicamentos:

Alfentanilo (analgésico potente utilizado com efeitos de sedação)
Amitriptilina (antidepressor)
Anfotericina B (medicamento utilizado para o tratamento de infecções fúngicas graves)
Astemizol (medicamento utilizado para o tratamento da rinite alérgica e de outrasalergias)
Benzodiazepinas (tranquilizantes e medicamentos para dormir)
Medicamentos para tornar o sangue mais fluido
Antagonistas dos canais de cálcio (medicamentos utilizados no tratamento dahipertensão e da angina de peito)
Carbamazepina (antiepiléptico)

Celecoxib (medicamento para o tratamento da artrite)
Ciclosporina (medicamento cuja utilização está relacionada com transplantes)
Cisaprida (medicamento utilizado para o tratamento de perturbações gastrointestinais)
Didanosina (medicamento antiretroviral)
Alcalóides da ergotamina (medicamentos utilizados para contrair os vasos sanguíneos)
Fluvastatina (medicamento utilizado para baixar os níveis de colesterol)
Halofantrina (medicamento utilizado para o tratamento da malária)
Hidroclorotiazida (diurético)
Losartan (antihipertensor)
Metadona (analgésico potente)
Fenitoína (antiepiléptico)
Prednisona (corticosteróide)
Rifabutina (antibiótico)
Rifampicina (antibiótico)
Preparações com sulfonilureias (antidiabéticos)
Tacrolimus ou sirolimus (medicamentos cuja utilização está relacionada comtransplantes)
Terfenadina (medicamento utilizado para o tratamento da rinite alérgica e de outrasalergias)
Teofilina (anti-asmático)
Trimetrexato (medicamento utilizado para o tratamento de certos tipos de pneumonia)
Alguns medicamentos utilizados para baixar os níveis de colesterol
Zidovudina (medicamento antiretroviral)

Para mais informações, contacte o seu médico ou o seu farmacêutico.

Gravidez e aleitamento
A experiência da utilização do Fluconazol Actavis durante a gravidez é limitada. Poresse motivo, o Fluconazol Actavis não deve ser utilizado durante a gravidez, excepto sefor claramente necessário.
Não utilize Fluconazol Actavis se estiver a amamentar.
Peça conselho ao seu médico ou ao seu farmacêutico antes de tomar qualquermedicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O Fluconazol Actavis não afecta a capacidade de conduzir um carro e/ou de operarmáquinas.
No entanto, quando se conduz ou se operam máquinas deve ter-se em atenção quepodem ocorrer, ocasionalmente, tonturas ou convulsões.

Informação importante sobre alguns excipientes de Fluconazol Actavis
O Fluconazol Actavis contém lactose anidra. Se o seu médico lhe tiver dito que éintolerante a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR Fluconazol Actavis

A dose diária depende da natureza e da gravidade da infecção fúngica, por isso, se o seumédico lhe tiver prescrito uma dose diferente da que está mencionada neste folheto,siga as instruções do seu médico. Se não tiver a certeza, deve confirmar com o seumédico ou com o seu farmacêutico.

As doses habituais são as seguintes:

Adultos
Infecções fúngicas na vagina: 150 mg em dose única.

Infecções fúngicas das membranas mucosas: 50-100 mg durante 2-4 semanas.

Infecções fúngicas do aparelho urinário provocadas por leveduras em doentes compouca resistência imunológica: 50 mg diariamente durante 1-2 semanas. Em casos maisgraves, a dose diária pode ser aumentada para 100 mg.

Infecções fúngicas disseminadas: Habitualmente, 400 mg no primeiro dia, seguidas de
200 mg diárias. Se necessário, a dose diária pode ser aumentada até 400 mg, em casosraros até 800 mg.

Prevenção de infecções fúngicas em doentes com pouca resistência imunológica: 50-
400 mg diárias, dependendo do risco de infecção.

Tratamento da meningite (inflamação da membrana que envolve o cérebro) provocadapor fungos em doentes com pouca resistência imunológica: Dose inicial de 400 mg,seguida de 200-400 mg diariamente durante, no mínimo, 6-8 semanas. Para prevenir arecorrência da infecção, recomenda-se uma dose diária de 100-200 mg.

Infecções fúngicas da pele: 50 mg diárias durante 2-4 semanas. O ?pé de atleta? podenecessitar de um período de tratamento até 6 semanas.

Infecções fúngicas das unhas: dose semanal de 150 mg. A duração do tratamento é de
3-9 meses no caso de infecções nas unhas das mãos e de 9-12 meses no caso deinfecções nas unhas dos pés.

Crianças (acima das 4 semanas de vida)
A dose habitual para as crianças é de 3-12 mg/kg. A dose máxima diária é de 400 mg.
Consulte o seu médico.

Idosos
Pode ser utilizada a dose habitual para os adultos. Quando exista disfunção renal, a dosedeverá ser reduzida. Consulte o seu médico.

Doentes com disfunção renal
Quando existe disfunção renal, a dose deve ser reduzida. Consulte o seu médico.

As cápsulas devem ser engolidas inteiras e podem ser tomadas independentemente daingestão de alimentos.

Se tomar mais Fluconazol Actavis do que deveria
Se tomar demasiadas cápsulas contacte imediatamente o seu médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Fluconazol Actavis
Não tome uma dose dupla para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, o Fluconazol Actavis pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Frequentes (?1/100, <1/10):
Dor de cabeça, erupções cutâneas, náuseas, vómitos, dores de estômago, diarreia,efeitos na função hepática.

Pouco frequentes (?1/1000, ?1/100):
Acumulação de bílis no fígado, causando lesões nas células hepáticas. Cansaço, mal-
estar geral, debilidade, febre, tonturas, sensação de picadas ou formigueiro na superfíciedo corpo, tremor nas mãos, comichão, perda do apetite, obstipação, indigestão,flatulência, dores musculares, boca seca, aumento da sudação, dificuldade em dormir,sonolência excepcional, icterícia, aumento dos níveis de pigmento biliar, alterações dopaladar, anemia.

Raros (?1/10000, ?1/1000):
Convulsões, insuficiência renal, hepatite, lesões hepáticas, efeitos na composição dosangue. Batimentos cardíacos irregulares. Queda de cabelo, aumento dos níveis decolesterol e/ou gorduras do sangue, níveis baixos de potássio no sangue.

Muito raros (?1/10000):
Reacções cutâneas intensas, reacções graves de hipersensibilidade.

Se algum dos efeitos secundários se tornar grave ou se verificar algum efeito secundárioque não esteja mencionado neste folheto, por favor informe o seu médico ou o seufarmacêutico.

5.COMO CONSERVAR Fluconazol Actavis

Conservar a temperatura inferior a 30ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize o Fluconazol Actavis após o prazo de validade impresso na embalagemexterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Fluconazol Actavis
A substância activa é fluconazol nas doses de 50 mg, 100 mg, 150 mg ou 200 mg.
Os outros componentes são:
Conteúdo da cápsula: siílica anidra coloidal, estearato de magnésio, talco, amido demilho, povidona, lactose anidra.
Invólucro da cápsula: Gelatina, dióxido de titânio (E171), indigotina (E132).

Qual o aspecto de Fluconazol Actavis e conteúdo da embalagem
Cápsulas de 50 mg ? parte superior: azul clara, parte inferior: branca.
Cápsulas de 100 mg ? parte superior: azul-turquesa, parte inferior: branca.
Cápsulas de 150 mg ? parte superior: azul médio, parte inferior: branca.
Cápsulas de 200 mg ? parte superior: azul escura, parte inferior: branca.

Fluconazol Actavis encontra-se disponível nas seguintes apresentações:
Cápsulas de 50 mg: 7, 10, 14, 20, 28, 30, 50 e 100 cápsulas
Cápsulas de 100 mg: 7, 10, 14, 20, 28, 50 e 100 cápsulas
Cápsulas de 150 mg: 1, 2, 4, 6, 12, 50 e 100 cápsulas
Cápsulas de 200 mg: 7, 10, 14, 20, 28, 30, 50 e 100 cápsulas

É possível que não estejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Actavis A/S Sucursal
Rua Virgílio Correia no 11-A
1600-219 Lisboa
Portugal

Fabricante:

Gedeon Richter Ltd.
Gyömr?i út 19-21
1103 Budapest
Hungria

Inpac AS
Gjellebekkstubben
2420 Lierskogen
Noruega

Actavis UK Limited.
Barnstaple
EX32 8NS
Reino Unido

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE), sob as seguintes designações:

Dinamarca: Fluconazol Alpharma
Finlândia: Fluconazol Alpharma
Alemanha: Fluconazol-ISIS 50 mg, 100 mg, 150 mg, 200 mg Hartkapseln
Portugal: Fluconazol Actavis

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Categorias
Aciclovir Zidovudina

RoValcyte Valganciclovir bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é RoValcyte e para que é utilizado
2.Antes de tomar RoValcyte
3.Como tomar RoValcyte
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar RoValcyte
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

RoValcyte 450 mg comprimidos revestidos por película
Valganciclovir

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É ROVALCYTE E PARA QUE É UTILIZADO

RoValcyte pertence a um grupo de medicamentos que actua directamenteprevenindo o desenvolvimento de viroses. A substância activa dos comprimidos
? valganciclovir ? sofre uma alteração no organismo, transformando-se emganciclovir. O ganciclovir previne a multiplicação e a invasão de célulassaudáveis por parte de um vírus denominado citomegalovírus (CMV). Emdoentes com um sistema imunitário enfraquecido, o CMV pode causar infecçõesnos órgãos, que podem colocar a vida em risco.

RoValcyte é utilizado:na prevenção das infecções causadas por CMV, em doentes que não estãoinfectados pelo CMV e que tenham sido submetidos a transplante de órgãoproveniente de um dador que estivesse infectado com o CMV.no tratamento de infecções da retina causadas por CMV em doentes comsíndroma de imunodeficiência adquirida (SIDA). A infecção da retina pelo CMV,pode causar problemas de visão e cegueira.

2.ANTES DE TOMAR ROVALCYTE

RoValcyte não é adequado para todas as pessoas.

Não tome RoValcyte

Se tem alergia (hipersensibilidade) ao valganciclovir ou a qualquer outrocomponente de RoValcyte.
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao ganciclovir, aciclovir ou valaciclovir, quesão medicamentos utilizados no tratamento de infecções provocadas por outrosvírus.
Se estiver a amamentar.

Tome especial cuidado com RoValcyte

Se tiver valores sanguíneos baixos de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos oude plaquetas (células de pequena dimensão envolvidas no processo decoagulação). O seu médico irá pedir-lhe que faça análises sanguíneas antes deutilizar os comprimidos de RoValcyte e enquanto estiver a fazer tratamento comos comprimidos.
Se estiver a fazer radioterapia ou hemodiálise
Se tiver problemas renais
Se actualmente estiver a tomar cápsulas de ganciclovir e o seu médico quiseralterar para comprimidos de RoValcyte. É importante que não tome mais do queo número de comprimidos de RoValcyte prescrito pelo seu médico, para evitar orisco de sobredosagem.

RoValcyte não deve ser utilizado em crianças e adolescentes, porque não serealizaram estudos sobre a acção deste medicamento em crianças.

Tomar RoValcyte com outros medicamentos

Se estiver a tomar outros medicamentos ao mesmo tempo que RoValcyte, estaassociação pode afectar a quantidade de fármaco que entra na circulaçãosanguínea e causar efeitos nocivos. Informe o seu médico se estiver a tomar medicamentos que contenham:

imipenem-cilastatina (antibiótico). A associação deste medicamento com
RoValcyte pode causar convulsões (ataques)zalcitabina, zidovudina, didanosina ou fármacos semelhantes utilizados notratamento da SIDAprobenecide (medicamento contra a gota). A associação de probenecide com
RoValcyte, em simultâneo, pode aumentar a quantidade de ganciclovir no seusangue. micofenolato mofetil (utilizado após o transplante) fármacos utilizados no tratamento de cancro outros fármacos utilizados contra infecções provocadas por vírustrimetoprim (antibiótico).

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Tomar RoValcyte com alimentos e bebidas

Sempre que possível, estes comprimidos devem ser tomados juntamente comalimentos.

Gravidez

Não deve tomar RoValcyte se estiver grávida. Informe o seu médico se estivergrávida ou se pretender engravidar. A utilização de RoValcyte durante agravidez pode prejudicar o feto.

Aleitamento

RoValcyte não deve ser tomado se estiver a amamentar. Caso o seu médicoqueira que inicie o tratamento com RoValcyte deve parar de amamentar antesde começar a tomar os comprimidos.

Mulheres em idade fértil

As mulheres em idade fértil devem utilizar contracepção efectiva durante otratamento com RoValcyte.

Homens

Os homens, cujas companheiras estejam em idade fértil, deverão utilizarpreservativo durante o tratamento com RoValcyte e deverão continuar a utilizarpreservativo durante os 90 dias após a conclusão do tratamento.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não conduza nem opere máquinas se sentir tonturas, cansaço, tremores ouconfusão enquanto estiver a tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR ROVALCYTE

Tomar RoValcyte sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Não tome um número decomprimidos diários superior ao prescrito pelo seu médico.

Deve ter cuidado quando manipular os comprimidos de RoValcyte. Não os partanem os esmague. Deve engolir os comprimidos inteiros e, sempre que possível,juntamente com alimentos. Se, acidentalmente, tocar nos comprimidosesmagados ou partidos, lave as mãos abundantemente com água e sabão. Sealgum pó dos comprimidos entrar em contacto com os seus olhos, lave-osabundantemente com água estéril ou água corrente, se a água estéril nãoestiver disponível.

A dose habitual para doentes adultos sujeitos a transplante de órgão é de doiscomprimidos, uma vez por dia. Deve começar a tomar os comprimidos nosprimeiros 10 dias após o transplante e continuar com esta dose durante 100dias.

A dose habitual para o tratamento da retinite causada por CMV em doentes com
SIDA é de dois comprimidos, duas vezes por dia, durante 21 dias. Após os 21dias, a dose é de dois comprimidos uma vez por dia. O seu médico irá indicar-
lhe durante quanto tempo deverá tomar os comprimidos. Mesmo no caso demelhoria da retinite, o seu médico pode querer que continue a tomar RoValcyte.

RoValcyte comprimidos não devem ser tomados por crianças e adolescentes.

Se tiver problemas renais ou se tiver doenças do sangue, o seu médico podedar-lhe indicações para tomar um número menor de comprimidos por dia oupara tomar os comprimidos em determinados dias da semana. Tome apenas onúmero de comprimidos prescrito pelo seu médico.

Se tomar mais RoValcyte do que deveria

Contacte imediatamente o seu médico ou hospital se tomou, ou pensa quetomou, mais comprimidos do que deveria. Tomar um número excessivo decomprimidos pode causar efeitos secundários graves, especialmente no sangueou nos rins, o que pode obrigar a tratamento hospitalar.

Caso se tenha esquecido de tomar RoValcyte

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu detomar.

Se parar de tomar RoValcyte

Salvo indicação em contrário do seu médico, não deve parar de tomar estemedicamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, RoValcyte pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Reacções alérgicas

Até uma em cada cem pessoas pode desenvolver reacções alérgicas súbitas egraves ao valganciclovir (choque anafilático). PARE de tomar RoValcyte e dirija-
se imediatamente às urgências do hospital mais próximo caso sinta qualquerdos seguintes efeitos:exantema cutâneo com pápula e comichão (urticária)inchaço súbito da garganta, face, lábios e boca, que possa causar dificuldadeem engolir ou em respirar.inchaço súbito das mãos, pés ou tornozelos.

Os efeitos secundários notificados muito frequentemente com valganciclovir são:diminuição do número de glóbulos brancos no sangue (neutropenia), que farácom que mais facilmente tenha infecções, diminuição do pigmento do sangueque transporta o oxigénio (anemia), que pode causar cansaço e dificuldade emrespirar durante o exercício físico e também diarreia.

Outros efeitos secundários que ocorreram durante o tratamento comvalganciclovir ou ganciclovir são indicados em seguida:

Muito frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em mais do que 1 emcada 10 doentes.
Frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em até 1 em cada 10doentes.
Pouco frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em até 1 de 100doentes.

Infecções
Frequentes: infecção na boca provocada por fungos (candidíase oral), infecçõesno sangue causadas por bactérias ou vírus, inflamação do tecido celular
(celulite), inflamação dos rins ou bexiga.

Doenças do sangue
Muito frequentes: diminuição do número de glóbulos brancos no sangue
(neutropenia), que fará com que mais facilmente tenha infecções, diminuição dopigmento do sangue que transporta o oxigénio (anemia), que pode causarcansaço e dificuldade em respirar durante o exercício físico.
Frequentes: diminuição do número de leucócitos (outro tipo de glóbulos brancos)no sangue (leucopenia), diminuição do número de plaquetas no sangue
(trombocitopenia) que pode causar a ocorrência de nódoas negras e

hemorragias e diminuição do número de vários tipos de células sanguíneas aomesmo tempo (pancitopenia).
Pouco frequentes: diminuição da produção de células sanguíneas pela medula
óssea.

Distúrbios da nutrição
Frequentes: diminuição do apetite (anorexia) e perda de peso

Distúrbios psiquiátricos:
Frequentes: depressão, ansiedade, confusão e alteração do pensamento.
Pouco frequentes: alterações não habituais de humor e comportamento,alucinações (perturbações psicóticas) e agitação.

Distúrbios do sistema nervoso:
Frequentes: dor de cabeça, dificuldade em dormir (insónia), alterações dopaladar (disgeusia), diminuição da sensibilidade ao toque (hipostesia), picadasou formigueiro na pele (parestesia), perda de sensibilidade nas mãos ou pés
(neuropatia periférica), tonturas e convulsões.
Pouco frequentes: estremecimento ou tremor

Distúrbios oculares
Frequentes: dor ocular, inchaço do olho (edema), separação da parte posteriordo olho (descolamento da retina) e moscas volantes
Pouco frequentes: vermelhidão e inchaço dos olhos (conjuntivite) e visãoalterada.

Distúrbios auditivos
Frequentes: dor de ouvido
Pouco frequentes: surdez

Problemas do sistema circulatório
Pouco frequentes: alteração do batimento normal do coração (arritmia), tensãoarterial baixa (hipotensão) que pode causar sensação de atordoamento ou dedesmaio.

Distúrbios respiratórios
Muito frequentes: dificuldades em respirar ou falta de ar (dispneia)
Frequentes: tosse

Distúrbios gastrointestinais
Muito frequentes: diarreia
Frequentes: mal-estar generalizado, dor de estômago, prisão de ventre,flatulência, indigestão (dispepsia) e dificuldade em engolir (disfagia)
Pouco frequentes: inchaço abdominal e inflamação do pâncreas (pancreatite)podendo causar dor intensa no estômago e costas

Distúrbios renais e do fígado
Frequentes: aumento de algumas enzimas hepáticas, apenas detectado atravésde análises ao sangue. Alteração ao normal funcionamento dos rins.
Pouco frequentes: sangue na urina (hematúria) ou insuficiência renal.

Afecções da pele
Frequentes: inflamação da pele (dermatite), comichão (prurido) e transpiraçãonocturna
Pouco frequentes: queda de cabelo (alopecia), erupção cutânea com comichãoou inchaço (urticária) e pele seca.

Problemas musculares e nos ossos
Frequentes: dor de costas, dor nos músculos (mialgia) ou articulações (artralgia),rigidez nos músculos (rigidez muscular) e cãibras.

Outros efeitos secundários gerais frequentemente observados incluem: cansaço,febre, dor torácica, perda de energia (astenia) e sensação geral de mal-estar. Ainfertilidade nos homens é um efeito pouco frequente.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto informe o seu médico oufarmacêutico.

5.COMO CONSERVAR ROVALCYTE

Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais deconservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize RoValcyte após o prazo de validade impresso na embalagem exteriorou no rótulo do frasco. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao se farmacêutico como eliminar os medicamentos de quejá não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de RoValcyte:

– A substância activa é o valganciclovir (450 mg), presente na forma de cloridratode valganciclovir (496,3 mg)

– Os outros componentes do comprimido são povidona K30, crospovidona,celulose microcristalina e ácido esteárico. Os componentes da película derevestimento são hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 400, óxido deferro vermelho (E172) e polissorbato 80.

Qual o aspecto de RoValcyte e conteúdo da embalagem

Os comprimidos revestidos por película são cor-de-rosa, de forma oval convexacom a inscrição ?VGC? de um lado do comprimido e ?450? do outro.

Cada embalagem contém 1 frasco com 60 comprimidos revestidos por película.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Roche Farmacêutica Química, Lda.
Estrada Nacional 249-1
2720-413 Amadora

Fabricante
F. Hoffmann-La Roche AG
Emil-Barell Strasse 1
D-79639 Grenzach-Wyhlen
Alemanha

Este medicamento está autorizado nos seguintes Estados Membros da Área
Económica Europeia com os seguintes nomes comerciais:

Valcyte: Austria, Bélgica, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estónia,
Finlândia, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia,
Luxemburgo, Holanda, Noruega, República da Eslovénia, Espanha, Suécia,
Reino Unido

Rovalcyte: França e Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Fluconazol Zidovudina

Fluconazol Azoflune 150 mg Cápsulas Fluconazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é FLUCONAZOL AZOFLUNE e para que é utilizado
2. Antes de tomar FLUCONAZOL AZOFLUNE
3. Como tomar FLUCONAZOL AZOFLUNE
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de FLUCONAZOL AZOFLUNE


FOLHETO INFORMATIVO

– Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Denominação do medicamento

FLUCONAZOL AZOFLUNE 50 mg CÁPSULAS
FLUCONAZOL AZOFLUNE 150 mg CÁPSULAS

Descrição completa da substância activa e dos excipientes

A substância activa é o Fluconazol: cápsulas a 50 mg e cápsulas a 150 mg.

Os outros ingredientes são:
Lactose monohidratada, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, amido de milho,laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio, dióxido de titânio, gelatina.

Nome e endereço do titular da autorização de introdução no mercado e do titular da
autorização de fabrico

Detentor da Autorização de Introdução no Mercado
TECNIMEDE – Sociedade Tecnico-Medicinal, S. A.
Rua Professor Henrique de Barros,
Edifício Sagres, 3º. A
2685-338 Prior Velho

Fabricado por:
West Pharma ? Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700 Amadora

1. O QUE É FLUCONAZOL AZOFLUNE E PARA QUE É UTILIZADO

Forma farmacêutica e conteúdo; grupo farmacoterapêutico

FLUCONAZOL AZOFLUNE são cápsulas doseadas a 50 mg e a 150 mg de Fluconazol.

Pertence ao grupo dos Anti-fúngicos.

FLUCONAZOL AZOFLUNE contendo 50 mg de Fluconazol está disponível em embalagens de

7 cápsulas; FLUCONAZOL AZOFLUNE contendo 150 mg de Fluconazol está disponível emembalagens de 1 e 2 cápsulas.

Indicações terapêuticas

A terapêutica poderá ser iniciada antes dos resultados das culturas e de outros estudoslaboratoriais serem conhecidos. No entanto, logo que estes resultados estejam disponíveis,deverá proceder-se ao ajustamento da terapêutica anti-infecciosa em conformidade com osresultados obtidos.

1.Criptococose, incluindo a meningite criptocócica e infecções de outra localização (e.g.pulmonar, cutânea). Podem ser tratados hospedeiros comuns, doentes com SIDA,transplantados de órgãos ou com outras causas de imunossupressão. O fluconazol pode serusado como terapêutica de manutenção a fim de evitar as recaídas da doença criptocócica emdoentes com SIDA.

2.Candidíase sistémica incluindo candidémia, candidíase disseminada e outras formas decandidíase invasiva. Estas formas incluem infecções peritoneais, endocárdicas, oculares,pulmonares e do tracto urinário. Os doentes oncológicos, hospitalizados em unidades decuidados intensivos, medicados com terapêutica citotóxica ou imunossupressora, ou comoutros factores predisponentes à candidíase, podem ser tratados com fluconazol.

3.Candidíase das mucosas. Salienta-se a candidíase orofaríngea, esofágica, mucocutânea,infecções bronco-pulmonares não invasivas, candidúria e a candidíase oral crónica atrófica

(lesão bocal provocada pela prótese dentária). Podem ser tratados tanto os hospedeiroscomuns como os doentes com a função imunológica comprometida. Prevenção da recidiva dacandidíase orofaríngea em doentes com SIDA.

4.Candidíase genital. Candidíase vaginal, aguda ou recorrente. Profilaxia da candidíase vaginalrecorrente (3 ou mais episódios por ano). Balanite provocada por Candida.

5.Prevenção de infecções fúngicas nos doentes oncológicos com predisposição para taisinfecções como resultado de quimioterapia citotóxica ou de radioterapia.

6.Dermatomicoses incluindo tínea pedis, tínea cruris, tínea corporis, tínea versicolor, tíneaunguium (onicomicose) e candidíase dérmica.

7.Micose endémica de localização profunda em doentes imunocompetentes,coccidioidomicose, paracoccidioidomicose, esporotricose e histoplasmose.

2. ANTES DE TOMAR FLUCONAZOL AZOFLUNE

Contra ? indicações

Não tome FLUCONAZOL AZOFLUNE se:

O fluconazol não deve ser usado nos doentes com reconhecida hipersensibilidade ao fármacoou a compostos azólicos relacionados.

A co-administração de terfenadina está contra-indicada em doentes medicados com fluconazolem doses múltiplas iguais ou superiores a 400 mg por dia, com base em resultados de umestudo de interacção de doses múltiplas. A co-administração de cisapride está contra-indicada

em doentes sob terapêutica com fluconazol.

Precauções de utilização adequadas; advertências especiais

Tome especial cuidado com FLUCONAZOL AZOFLUNE

O fluconazol tem sido associado a casos raros de toxicidade hepática grave, incluindo algunscasos de morte, principalmente em doentes com situação clínica subjacente grave. Em casosde hepatotoxicidade associada ao fluconazol, não foi observada relação evidente com a dosediária total, a duração do tratamento, o sexo ou a idade do doente. A hepatotoxicidade dofluconazol é habitualmente reversível com a interrupção da terapêutica. Os doentes queapresentam testes da função hepática alterados, durante a terapêutica com fluconazol, devemser monitorizados no sentido de pesquisar o desenvolvimento de lesões hepáticas maisgraves. Caso surjam sinais clínicos consistentes com a doença hepática atribuíveis aofluconazol, deverá proceder-se à interrupção da terapêutica.

Durante o tratamento com fluconazol, os doentes raramente desenvolveram reacçõescutâneas esfoliativas, tais como a Síndroma de Stevens-Johnson e a necrolise epidérmicatóxica. Os doentes com SIDA estão mais sujeitos a desenvolverem reacções cutâneas gravesa muitos fármacos.

Se, no decurso do tratamento da infecção fúngica superficial, se verificar um exantemacutâneo imputável ao fluconazol, a terapêutica deve ser interrompida. Doentes com infecçõesfúngicas invasivas ou sistémicas que desenvolveram exantema cutâneo, deverão serobservados com frequência e o tratamento com fluconazol deverá ser interrompido casosurjam lesões vesiculares ou eritema multiforme.

A co-administração do fluconazol em doses inferiores a 400 mg/dia com terfenadina deverá sercuidadosamente monitorizada. (Ver Interacções Medicamentosas e Outras)

Tal como acontece com outros azóis, verificaram-se alguns casos, raros, de anafilaxia.

Em doentes com SIDA em estado avançado e a fazer terapêutica prolongada com fluconazoltêm sido descritas resistências ao fluconazol.

Interacções com alimentos ou bebidas

Tomar FLUCONAZOL AZOFLUNE com alimentos e bebidas

Não são conhecidas interacções com alimentos ou bebidas.

Utilização durante a gravidez e o aleitamento

Gravidez
Não foram realizados estudos adequados e controlados em mulheres grávidas. Encontram-sedescritos casos de anomalias congénitas múltiplas em crianças cujas mães foram medicadaspara a coccidioidomicose, durante 3 ou mais meses, com uma terapêutica de fluconazol emdose elevada (400-800 mg/dia). A relação entre o uso de fluconazol e estes acontecimentosnão é clara.

Nos animais, só se observaram efeitos adversos fetais com elevadas doses associadas a

toxicidade materna.

Não foram observados efeitos no feto com 5 ou 10 mg/Kg; com doses de 25 e 50 mg/Kg, esuperiores, foram observados aumento das alterações anatómicas fetais (costelassupranumerárias, dilatação piélica renal) e atraso na ossificação. Com doses de 80 mg/Kg
(aproximadamente 20-60 vezes a dose recomendada em seres humanos) a 320 mg/Kg,aumentou a embrioletalidade em ratos e as alterações fetais, incluindo costelas flutuantes,fenda palatina e ossificação craneo-facial anormal. Estes efeitos estão de acordo com ainibição da síntese de estrogéneo em ratos e podem ser resultado de efeitos conhecidos dadiminuição de estrogéneos na gravidez, organogénese e parto.

Deve evitar-se o emprego do fluconazol na mulher grávida a menos que esta sofra de infecçãofúngica grave ou possivelmente letal e, desde que os benefícios previstos compensem oseventuais riscos para o feto.

Aleitamento
O fluconazol encontra-se no leite materno em concentrações semelhantes às concentraçõesplasmáticas, pelo que não se recomenda o seu uso na mulher que amamenta.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas

Condução de veículos e utilização de máquinas
A experiência já obtida indica ser improvável que a terapêutica pelo fluconazol afecte acapacidade de o doente conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de FLUCONAZOL AZOFLUNE

Este medicamento contém lactose. Se foi informado que tem intolerância a algum açúcar,contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Interacção com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente,outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Tomar FLUCONAZOL AZOFLUNE com outros medicamentos

-Anticoagulantes: num estudo de interacção realizado em homens saudáveis, o fluconazolmostrou prolongar o tempo de protrombina (12%) após administração de varfarina. Naexperiência de pós-comercialização, e tal como acontece com outros antifúngicos azólicos, têmsido relatados alguns acontecimentos hemorrágicos (equimoses, epistaxis, hemorragiasgastrointestinais, hematúria e melena) associados ao aumento do tempo de protrombina emdoentes sob terapêutica concomitante de fluconazol e varfina. O tempo de protrombina dedoentes sob terapêutica com anticoagulantes do tipo cumarínico deve ser cuidadosamentemonitorizado.

-Sulfonilureias: Em estudos realizados em voluntários saudáveis, o fluconazol mostrouprolongar a semi-vida sérica das sulfonilureias orais (cloropropamida, glibenclamida, glipizida etolbutamida) quando administrado concomitantemente. Apesar de o fluconazol e assulfonilureias orais poderem ser co-administradas a diabéticos, o facto de poderem surgirepisódios de hipoglicemia deve ser tomado em consideração.

-Tacrolimus: tem sido descrita a ocorrência de interacção quando o fluconazol é administradoconcomitantemente com o tacrolimus, levando a um aumento dos níveis séricos do tacrolimus.
Têm sido descritos casos de nefrotoxicidade em doentes medicados simultaneamente comtacrolimus e fluconazol. Os doentes medicados com tacrolimus e fluconazol deverão sercuidadosamente monitorizados.

-Benzodiazepinas (de duração de acção curta): após a administração de midazolam por viaoral a doentes medicados com fluconazol, ocorreram aumentos significativos dasconcentrações de midazolam e dos efeitos psicomotores. Este efeito no midazolam aparentaser mais pronunciado após administração de fluconazol por via oral do que por via intravenosa.
Se for necessária terapêutica concomitante com benzodiazepinas em doentes sob terapêuticacom fluconazol, deve ser tida em consideração a diminuição da dosagem de benzodiazepinase os doentes devem ser convenientemente monitorizados.

-Fenitoína: a co-administração de fluconazol e fenitoína poderá aumentar, num grauclinicamente significativo, os níveis séricos de fenitoína. Se se tornar necessária aadministração simultânea de ambos os fármacos, os níveis de fenitoína deverão sermonitorizados e a dose deste fármaco deverá ser ajustada para manutenção dos níveisterapêuticos.

-Hidroclorotiazida: num estudo cinético de interacção em voluntários saudáveis tomandofluconazol, a administração concomitante de doses múltiplas de hidroclorotiazida aumentou,em 40% as concentrações plasmáticas do fluconazol. Um efeito desta magnitude nãonecessitará de uma alteração no regime posológico do fluconazol em indivíduos que,concomitantemente, utilizem diuréticos. No entanto, este facto deve ser tido em conta.

-Contraceptivos orais: foram realizados dois estudos cinéticos com contraceptivos oraiscombinados e doses múltiplas de fluconazol. Não se verificaram efeitos significativos nosníveis de ambas as hormonas no estudo efectuado com 50 mg de fluconazol, enquanto que,com 200 mg diários, as AUC de etilenoestradiol e do levonorgestrel aumentaram 40% e 24%,respectivamente. Assim, não parece provável que o tratamento com doses múltiplas defluconazol, naquele nível posológico, produza efeito sobre a eficácia dos contraceptivos oraiscombinados.

-Ciclosporina: num estudo cinético, efectuado em transplantados renais, verificou-se que aadministração de uma dose diária de 200 mg de fluconazol aumentou lentamente asconcentrações de ciclosporina. Por outro lado, num outro estudo de dose múltipla com 100 mgdiários de fluconazol, os níveis de ciclosporina não foram afectados em doentes sujeitos atransplante de medula óssea. Recomenda-se, no entanto, a monitorização das concentraçõesplasmáticas de ciclosporina nos doentes que estão a ser tratados com fluconazol.

-Rifampicina: a administração concomitante de fluconazol e rifampicina, resultou numadiminuição de 25% da AUC e de 20% da semi-vida de eliminação do fluconazol. Quando hajanecessidade de administrar simultaneamente os dois medicamentos, dever-se-á considerareste facto, aumentando a dose de fluconazol administrada.

-Rifabutina: tem sido descrita a ocorrência de interacção quando o fluconazol é administradoconcomitantemente com rifabutina, levando a um aumento dos níveis séricos deste fármaco.
Têm sido descritos casos de uveíte em doentes a quem o fluconazol e a rifabutina foram co-
administrados. Os doentes medicados concomitantemente com rifabutina e fluconazol deverãoser cuidadosamente monitorizados.

-Teofilina: num estudo de interacção, controlado por placebo, a administração de 200 mg

diários de fluconazol, durante 14 dias, resultou numa diminuição de 18% na depuraçãoplasmática média de teofilina. Os doentes que estejam a ser medicados com doses elevadasde teofilina ou que, por outros motivos, estejam em risco elevado de toxicidade pela teofilina,deverão ser observados no que se refere a sinais de toxicidade devidos à teofilina, enquantomedicados com fluconazol e, a terapêutica, deverá ser devidamente modificada se surgiremsinais de toxicidade.

-Zidovodina: em dois estudos cinéticos foram registados níveis de zidovudina aumentados,muito provavelmente devido a uma diminuição da conversão da zidovudina no seu principalmetabolito. Foram determinados, num estudo, os níveis de zidovudina em doentes com SIDA e
CRS antes e após a administração diária de 200 mg de fluconazol durante 15 dias. Registou-
se um aumento significativo na AUC da zidovudina (20%). Num segundo estudo aleatorizado,cruzado, com dois tratamentos e dividido em dois períodos, foi possível verificar os níveis dezidovudina em doentes infectados com HIV. Em duas alturas, separadas por 21 dias deintervalo, os doentes receberam 200 mg de zidovudina de 8 em 8 horas, com ou sem 400 mgde fluconazol, administrado diariamente, durante 7 dias. A AUC da zidovudina aumentousignificativamente (74%) durante a co-administração de fluconazol. Os doentes que foremsujeitos à administração desta combinação, devem ser monitorizados quanto aodesenvolvimento de reacções adversas com a zidovodina.

-Terfenadina: foram realizados estudos de interacção, uma vez que ocorreram disrritmiasgraves, secundárias ao prolongamento do intervalo QTc, em doentes a receber antifúngicosazólicos em associação com terfenadina.

Um estudo, em que foi utilizada uma dose diária de 200 mg de fluconazol, não conseguiudemonstrar um prolongamento do intervalo QTc. Um outro estudo, com uma dose diária de
400 mg e 800 mg de fluconazol, demonstrou que o fluconazol administrado em doses iguais ousuperiores a 400 mg por dia, aumenta significativamente os níveis plasmáticos de terfenadina,quando administrado concomitantemente. Está contra-indicado o uso combinado de fluconazolem doses iguais ou superiores a 400 mg e terfenadina (ver Contra-Indicações). A co-
administração de fluconazol em doses inferiores a 400 mg por dia e terfenadina deverá sercuidadosamente monitorizada.

-Cisapride: têm sido descritos acontecimentos adversos cardíacos, incluindo torsades depointes, em doentes a quem o fluconazol e o cisapride foram co-administrados. Está contra-
indicada a co-administração de cisapride a doentes sob terapêutica com fluconazol.

O uso de fluconazol, em doentes medicados simultaneamente com astemizole ou outrosfármacos metabolizados pelo citocromo P-450, poderá estar associado a aumentos dos níveisséricos destes fármacos. Na ausência de informação conclusiva, deverá haver precaução naco-administração de fluconazol. Os doentes deverão ser cuidadosamente monitorizados.

Estudos de interacção demonstraram que a absorção do fluconazol, administrado oralmente,não foi significativamente alterada com a ingestão simultânea de alimentos, cimetidina, anti-
ácidos ou após irradiação total do corpo para transplante de medula.

3. COMO TOMAR FLUCONAZOL AZOFLUNE

Instruções para uma utilização adequada

Tome o medicamento sempre à mesma hora: obterá um melhor efeito e evitará oesquecimento de alguma dose.

A presença de alimentos no estômago não afecta a absorção do fluconazol, apósadministração oral, pelo que FLUCONAZOL AZOFLUNE pode ser administrado com asrefeições ou fora delas.

Posologia

A dose diária de fluconazol deverá basear-se na natureza e gravidade da infecção fúngica.

A maioria dos casos de candidíase vaginal responde ao tratamento de dose única. Aterapêutica para outros tipos de infecção, que necessitam de tratamento com doses múltiplas,deverá ser continuada até que os parâmetros clínicos ou os testes laboratoriais indiquem que ainfecção fúngica activa está controlada.

Um período inadequado de tratamento poderá levar à recorrência da infecção activa.

Doentes com SIDA e meningite criptocócica ou candidíase orofaríngea recorrente necessitam,geralmente, de uma terapêutica de manutenção que previna a recidiva.

Doentes adultos

1.Na meningite criptocócica e nas infecções criptocócicas de outra localização, a dose usual éde 400 mg no primeiro dia seguida de 200-400 mg uma vez ao dia. A duração do tratamentodas infecções criptocócicas dependerá da resposta clínica e micológica. Em geral, otratamento de meningite criptocócica dura, pelo menos, 6 a 8 semanas.

Na prevenção a recidiva prevenção da recidiva da meningite criptocócica em doentes com
SIDA, depois de o doente ter recebido um tratamento completo na terapêutica inicial, podeadministrar-se indefinidamente o fluconazol na dose diária de 200 mg.

2.Na candidémia, na candidíase disseminada e noutras infecções invasivas por Candida spp, adose usual é de 400 mg no primeiro dia, seguida de 200 mg diários. Consoante a respostaclínica, a dose pode ser aumentada para 400 mg diários. A duração do tratamento baseia-sena resposta clínica.

3.Na candidíase orofaríngea, a dose usual é de 50 mg a 100 mg uma vez ao dia durante 7-14dias. Nos doentes em que a função imunológica esteja gravemente comprometida, otratamento pode ir, se necessário, além do período indicado. Na candidíase oral atróficaassociada às próteses dentárias, a dose usual é de 50 mg uma vez ao dia durante 14 dias.
Este tratamento deve ser acompanhado de medidas anti-sépticas locais ao nível da boca e daprótese dentária.

Nas outras candidíases da mucosa (com excepção da candidíase vaginal, tratada maisadiante) e.g. esofagite, candidúria, infecções broncopulmonares não invasivas, candidíasemucocutânea, etc., a dose eficaz usual é de 50 mg a 100 mg diários, administrados durante
14-30 dias.

O fluconazol deve ser administrado na dose de 150 mg, uma vez por semana para prevençãoda recidiva na candidíase orofaríngea em doentes com SIDA, após o doente ter já sidosubmetido a uma terapêutica inicial completa.

4.No tratamento da candidíase vaginal, deve administrar-se uma dose oral única de 150 mg.

Para redução da incidência da candidíase vaginal recorrente, deverá administrar-se uma dose

mensal de 150 mg. A duração da terapêutica deverá ser individualizada, variando, no entanto,entre 4-12 meses. Alguns doentes podem requerer administrações mais frequentes.

Para a balanite provocada por Candida spp, deverão ser administrados 150 mg de fluconazolem dose oral única.

5.Na prevenção da candidíase, a dose recomendada é de 50 mg a 400 mg diários, dependentedo risco potencial do doente para desenvolvimento de infecções fúngicas. Nos doentes de altorisco de infecção sistémica, i.e., doentes que poderão vir a ter intensa e prolongadaneutropenia, a dose recomendada é de 400 mg em toma única diária. A administração defluconazol deverá iniciar-se alguns dias antes do aparecimento da neutropenia, mantendo-sepor 7 dias após a contagem dos neutrófilos ter ultrapassado 1000 células/mm3.

6.Nas infecções fúngicas da pele, incluindo tinea pedis, corporis, cruris e candidíase, aposologia recomendada é de 150 mg uma vez por semana ou 50 mg uma vez por dia. Aduração habitual do tratamento é de 2 a 4 semanas mas, no tratamento da tinea pedis, poderáser necessário prolongar para as 6 semanas.

No tratamento da pitiríase versicolor a dose recomendada é de 300 mg uma vez por semana,durante 2 semanas; em alguns doentes poderá ser necessário prolongar a dose semanal de
300 mg até à terceira semana, enquanto que, para outros doentes, uma dose única de 300-400mg pode ser suficiente. O regime posológico alternativo é de 50 mg uma vez por dia, durante 2a 4 semanas.

No tratamento das infecções por tinea unguium, a dose recomendada é de 150 mg uma vezpor semana. O tratamento deve ser continuado até que a unha infectada seja substituída
(crescimento de unha não infectada). A regeneração das unhas das mãos e dos pésnormalmente requer 3 a 6 meses e 6 a 12 meses, respectivamente. No entanto, as taxas decrescimento podem apresentar uma ampla variação individual e etária. Após o tratamento comsucesso de infecções crónicas de longa duração, as unhas poderão eventualmentepermanecer desfiguradas.

7.No tratamento de micoses endémicas de localização profunda, poderá ser necessária aadministração de doses diárias de 200-400 mg até 2 anos. A duração da terapêutica deveráser individualizada, variando, no entanto, entre 11-24 meses na coccidioidomicose, 2-17 mesesna paraccidioidomicose, 1-16 meses na esporotricose e 3-17 meses na histoplasmose.

Crianças

Em crianças com infecções semelhantes às dos adultos, a duração do tratamento é baseadana resposta clínica e micológica. A dose máxima diária prevista para os adultos não deverá serexcedida nas crianças. O fluconazol é administrado uma vez ao dia.

Nas candidíases das mucosas a dose recomendada é de 3 mg/Kg/dia. Uma dose inicial de 6mg/Kg/dia pode ser usada no primeiro dia, de modo a atingirem-se mais rapidamente os níveisde equilíbrio.

Na candidíase sistémica e na infecção criptocócica a dose recomendada é de 6-12 mg/Kg/dia,dependendo da gravidade da infecção.

Na prevenção de infecções fúngicas em doentes imunocomprometidos, considerados de riscona sequência de neutropenias após quimioterapia citotóxica ou radioterapia, a doserecomendada é de 3-12 mg/Kg/dia, dependendo da extensão e duração da neutropeniainduzida (vide posologia para adultos). (Para crianças com insuficiência renal, vide posologia

para doentes com insuficiência renal).

Crianças de idade igual ou inferior a 4 semanas

Os recém-nascidos eliminam lentamente o fluconazol. Nas primeiras 2 semanas, deverá seradministrada a mesma dose (mg/Kg) que nas crianças mais velhas, mas a administraçãodeverá ser efectuada cada 72 horas. Entre a 3ª-4ª semanas de vida, a mesma dose deve seradministrada cada 48 horas.

Doentes idosos

Sempre que não haja sinal de insuficiência renal, devem adoptar-se os esquemas posológicos
normais. Nos doentes com insuficiência renal (depuração de creatinina < 50 ml/min.) a dosedeve ser ajustada da forma indicada de seguida.

Doentes com Insuficiência Renal

O fluconazol é eliminado principalmente pela urina numa forma inalterada. No tratamento dedose única não há que proceder a qualquer ajustamento. Em doentes (inclusive crianças) cominsuficiência renal a receberem várias doses de fluconazol, deverá ser administrada uma doseinicial de 50 mg a 400 mg. Após a dose inicial, a dose diária (de acordo com a indicação)deverá basear-se na seguinte tabela:

Depuração da creatinina (ml/min.)
Percentagem da dose recomendada
> 50
100%
= 50 (sem diálise)
50%
Diálise regular
100% após cada diálise

Via e modo de administração

FLUCONAZOL AZOFLUNE cápsulas é administrado por via oral.

Sintomas em caso de sobredosagem e medidas a tomar

Se tomar mais FLUCONAZOL AZOFLUNE do que o devido

Em caso de sobredosagem o tratamento é sintomático.

FLUCONAZOL AZOFLUNE é em grande parte eliminado na urina; a sua eliminação éfavorecida por diurese provocada.

Uma sessão de hemodiálise de 3 horas permite baixar em cerca de 50 % as taxas plasmáticas.

Acções a tomar quando houver esquecimento da toma de uma ou mais doses

Caso se tenha esquecido de tomar FLUCONAZOL AZOFLUNE

No caso de ter omitido uma dose deve continuar o tratamento, reajustando o horário de acordocom a última toma. Nunca deve tomar duas doses em simultâneo.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Descrição dos efeitos secundários

Como os demais medicamentos, FLUCONAZOL AZOFLUNE pode ter efeitos secundários.

O fluconazol é geralmente, bem tolerado. Os efeitos secundários mais frequentes, observadosdurante os ensaios clínicos, e associados ao fluconazol são:

Sistema Nervoso Central e Periférico: cefaleias.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: exantema cutâneo.

Doenças Gastrointestinais: dor abdominal, diarreia, flatulência e náuseas.

Em alguns doentes, especialmente aqueles com doença de base grave, como sejam SIDA ecancro, têm-se observado alterações nos resultados dos testes das funções renal ehematológica e alterações hepáticas (ver Precauções de Utilização Adequadas; Advertências
Especiais) durante a terapêutica com fluconazol ou com fármacos comparáveis, estando pordefinir o significado clínico e a relação com o tratamento.

Afecções hepatobiliares: toxicidade hepática, incluindo casos raros de morte, fosfatase alcalinaelevada, bilirrubina elevada, SGOT elevada e SGPT elevada.

Adicionalmente, ocorreram os seguintes efeitos adversos no período de pós comercialização:

Sistema Nervoso: tonturas, convulsões.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: alopécia, alterações cutâneas esfoliativas,incluindo Síndroma de Stevens ? Johnson e necrólise epidérmica tóxica.

Doenças Gastrointestinais: dispepsia, vómitos.

Doenças do sangue e sistema linfático: leucopenia, incluindo neutropenia e agranulocitose,trombocitopenia.

Doenças do sistema imunitário: anafilaxia, incluindo angioedema, edema facial, prurido eurticária.

Afecções hepatobiliares: insuficiência hepática, hepatite, necrose hepatocelular, icterícia.

Doenças do metabolismo e nutrição: hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, hipocaliemia.

Outros Sentidos: alterações do paladar.

Caso detecte efeitos secundários não indicados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE FLUCONAZOL AZOFLUNE

Condições de conservação e prazo de validade

FLUCONAZOL AZOFLUNE não requer qualquer condição especial de armazenamento.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilizar FLUCONAZOL AZOFLUNE após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

Este folheto foi elaborado em:

Fevereiro de 2004

Outras informações

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contactar:

TECNIMEDE – Sociedade Tecnico-Medicinal, S. A.
Rua Professor Henrique de Barros,
Edifício Sagres, 3º. A
2685-338 Prior Velho

Categorias
Fluconazol Zidovudina

Fluconazol Azoflune 50 mg Cápsulas Fluconazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é FLUCONAZOL AZOFLUNE e para que é utilizado
2. Antes de tomar FLUCONAZOL AZOFLUNE
3. Como tomar FLUCONAZOL AZOFLUNE
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de FLUCONAZOL AZOFLUNE


FOLHETO INFORMATIVO

– Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Denominação do medicamento

FLUCONAZOL AZOFLUNE 50 mg CÁPSULAS
FLUCONAZOL AZOFLUNE 150 mg CÁPSULAS

Descrição completa da substância activa e dos excipientes

A substância activa é o Fluconazol: cápsulas a 50 mg e cápsulas a 150 mg.

Os outros ingredientes são:
Lactose monohidratada, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, amido de milho,laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio, dióxido de titânio, gelatina.

Nome e endereço do titular da autorização de introdução no mercado e do titular da
autorização de fabrico

Detentor da Autorização de Introdução no Mercado
TECNIMEDE – Sociedade Tecnico-Medicinal, S. A.
Rua Professor Henrique de Barros,
Edifício Sagres, 3º. A
2685-338 Prior Velho

Fabricado por:
West Pharma ? Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700 Amadora

1. O QUE É FLUCONAZOL AZOFLUNE E PARA QUE É UTILIZADO

Forma farmacêutica e conteúdo; grupo farmacoterapêutico

FLUCONAZOL AZOFLUNE são cápsulas doseadas a 50 mg e a 150 mg de Fluconazol.

Pertence ao grupo dos Anti-fúngicos.

FLUCONAZOL AZOFLUNE contendo 50 mg de Fluconazol está disponível em embalagens de

7 cápsulas; FLUCONAZOL AZOFLUNE contendo 150 mg de Fluconazol está disponível emembalagens de 1 e 2 cápsulas.

Indicações terapêuticas

A terapêutica poderá ser iniciada antes dos resultados das culturas e de outros estudoslaboratoriais serem conhecidos. No entanto, logo que estes resultados estejam disponíveis,deverá proceder-se ao ajustamento da terapêutica anti-infecciosa em conformidade com osresultados obtidos.

1.Criptococose, incluindo a meningite criptocócica e infecções de outra localização (e.g.pulmonar, cutânea). Podem ser tratados hospedeiros comuns, doentes com SIDA,transplantados de órgãos ou com outras causas de imunossupressão. O fluconazol pode serusado como terapêutica de manutenção a fim de evitar as recaídas da doença criptocócica emdoentes com SIDA.

2.Candidíase sistémica incluindo candidémia, candidíase disseminada e outras formas decandidíase invasiva. Estas formas incluem infecções peritoneais, endocárdicas, oculares,pulmonares e do tracto urinário. Os doentes oncológicos, hospitalizados em unidades decuidados intensivos, medicados com terapêutica citotóxica ou imunossupressora, ou comoutros factores predisponentes à candidíase, podem ser tratados com fluconazol.

3.Candidíase das mucosas. Salienta-se a candidíase orofaríngea, esofágica, mucocutânea,infecções bronco-pulmonares não invasivas, candidúria e a candidíase oral crónica atrófica

(lesão bocal provocada pela prótese dentária). Podem ser tratados tanto os hospedeiroscomuns como os doentes com a função imunológica comprometida. Prevenção da recidiva dacandidíase orofaríngea em doentes com SIDA.

4.Candidíase genital. Candidíase vaginal, aguda ou recorrente. Profilaxia da candidíase vaginalrecorrente (3 ou mais episódios por ano). Balanite provocada por Candida.

5.Prevenção de infecções fúngicas nos doentes oncológicos com predisposição para taisinfecções como resultado de quimioterapia citotóxica ou de radioterapia.

6.Dermatomicoses incluindo tínea pedis, tínea cruris, tínea corporis, tínea versicolor, tíneaunguium (onicomicose) e candidíase dérmica.

7.Micose endémica de localização profunda em doentes imunocompetentes,coccidioidomicose, paracoccidioidomicose, esporotricose e histoplasmose.

2. ANTES DE TOMAR FLUCONAZOL AZOFLUNE

Contra ? indicações

Não tome FLUCONAZOL AZOFLUNE se:

O fluconazol não deve ser usado nos doentes com reconhecida hipersensibilidade ao fármacoou a compostos azólicos relacionados.

A co-administração de terfenadina está contra-indicada em doentes medicados com fluconazolem doses múltiplas iguais ou superiores a 400 mg por dia, com base em resultados de umestudo de interacção de doses múltiplas. A co-administração de cisapride está contra-indicada

em doentes sob terapêutica com fluconazol.

Precauções de utilização adequadas; advertências especiais

Tome especial cuidado com FLUCONAZOL AZOFLUNE

O fluconazol tem sido associado a casos raros de toxicidade hepática grave, incluindo algunscasos de morte, principalmente em doentes com situação clínica subjacente grave. Em casosde hepatotoxicidade associada ao fluconazol, não foi observada relação evidente com a dosediária total, a duração do tratamento, o sexo ou a idade do doente. A hepatotoxicidade dofluconazol é habitualmente reversível com a interrupção da terapêutica. Os doentes queapresentam testes da função hepática alterados, durante a terapêutica com fluconazol, devemser monitorizados no sentido de pesquisar o desenvolvimento de lesões hepáticas maisgraves. Caso surjam sinais clínicos consistentes com a doença hepática atribuíveis aofluconazol, deverá proceder-se à interrupção da terapêutica.

Durante o tratamento com fluconazol, os doentes raramente desenvolveram reacçõescutâneas esfoliativas, tais como a Síndroma de Stevens-Johnson e a necrolise epidérmicatóxica. Os doentes com SIDA estão mais sujeitos a desenvolverem reacções cutâneas gravesa muitos fármacos.

Se, no decurso do tratamento da infecção fúngica superficial, se verificar um exantemacutâneo imputável ao fluconazol, a terapêutica deve ser interrompida. Doentes com infecçõesfúngicas invasivas ou sistémicas que desenvolveram exantema cutâneo, deverão serobservados com frequência e o tratamento com fluconazol deverá ser interrompido casosurjam lesões vesiculares ou eritema multiforme.

A co-administração do fluconazol em doses inferiores a 400 mg/dia com terfenadina deverá sercuidadosamente monitorizada. (Ver Interacções Medicamentosas e Outras)

Tal como acontece com outros azóis, verificaram-se alguns casos, raros, de anafilaxia.

Em doentes com SIDA em estado avançado e a fazer terapêutica prolongada com fluconazoltêm sido descritas resistências ao fluconazol.

Interacções com alimentos ou bebidas

Tomar FLUCONAZOL AZOFLUNE com alimentos e bebidas

Não são conhecidas interacções com alimentos ou bebidas.

Utilização durante a gravidez e o aleitamento

Gravidez
Não foram realizados estudos adequados e controlados em mulheres grávidas. Encontram-sedescritos casos de anomalias congénitas múltiplas em crianças cujas mães foram medicadaspara a coccidioidomicose, durante 3 ou mais meses, com uma terapêutica de fluconazol emdose elevada (400-800 mg/dia). A relação entre o uso de fluconazol e estes acontecimentosnão é clara.

Nos animais, só se observaram efeitos adversos fetais com elevadas doses associadas a

toxicidade materna.

Não foram observados efeitos no feto com 5 ou 10 mg/Kg; com doses de 25 e 50 mg/Kg, esuperiores, foram observados aumento das alterações anatómicas fetais (costelassupranumerárias, dilatação piélica renal) e atraso na ossificação. Com doses de 80 mg/Kg
(aproximadamente 20-60 vezes a dose recomendada em seres humanos) a 320 mg/Kg,aumentou a embrioletalidade em ratos e as alterações fetais, incluindo costelas flutuantes,fenda palatina e ossificação craneo-facial anormal. Estes efeitos estão de acordo com ainibição da síntese de estrogéneo em ratos e podem ser resultado de efeitos conhecidos dadiminuição de estrogéneos na gravidez, organogénese e parto.

Deve evitar-se o emprego do fluconazol na mulher grávida a menos que esta sofra de infecçãofúngica grave ou possivelmente letal e, desde que os benefícios previstos compensem oseventuais riscos para o feto.

Aleitamento
O fluconazol encontra-se no leite materno em concentrações semelhantes às concentraçõesplasmáticas, pelo que não se recomenda o seu uso na mulher que amamenta.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas

Condução de veículos e utilização de máquinas
A experiência já obtida indica ser improvável que a terapêutica pelo fluconazol afecte acapacidade de o doente conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de FLUCONAZOL AZOFLUNE

Este medicamento contém lactose. Se foi informado que tem intolerância a algum açúcar,contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Interacção com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente,outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Tomar FLUCONAZOL AZOFLUNE com outros medicamentos

-Anticoagulantes: num estudo de interacção realizado em homens saudáveis, o fluconazolmostrou prolongar o tempo de protrombina (12%) após administração de varfarina. Naexperiência de pós-comercialização, e tal como acontece com outros antifúngicos azólicos, têmsido relatados alguns acontecimentos hemorrágicos (equimoses, epistaxis, hemorragiasgastrointestinais, hematúria e melena) associados ao aumento do tempo de protrombina emdoentes sob terapêutica concomitante de fluconazol e varfina. O tempo de protrombina dedoentes sob terapêutica com anticoagulantes do tipo cumarínico deve ser cuidadosamentemonitorizado.

-Sulfonilureias: Em estudos realizados em voluntários saudáveis, o fluconazol mostrouprolongar a semi-vida sérica das sulfonilureias orais (cloropropamida, glibenclamida, glipizida etolbutamida) quando administrado concomitantemente. Apesar de o fluconazol e assulfonilureias orais poderem ser co-administradas a diabéticos, o facto de poderem surgirepisódios de hipoglicemia deve ser tomado em consideração.

-Tacrolimus: tem sido descrita a ocorrência de interacção quando o fluconazol é administradoconcomitantemente com o tacrolimus, levando a um aumento dos níveis séricos do tacrolimus.
Têm sido descritos casos de nefrotoxicidade em doentes medicados simultaneamente comtacrolimus e fluconazol. Os doentes medicados com tacrolimus e fluconazol deverão sercuidadosamente monitorizados.

-Benzodiazepinas (de duração de acção curta): após a administração de midazolam por viaoral a doentes medicados com fluconazol, ocorreram aumentos significativos dasconcentrações de midazolam e dos efeitos psicomotores. Este efeito no midazolam aparentaser mais pronunciado após administração de fluconazol por via oral do que por via intravenosa.
Se for necessária terapêutica concomitante com benzodiazepinas em doentes sob terapêuticacom fluconazol, deve ser tida em consideração a diminuição da dosagem de benzodiazepinase os doentes devem ser convenientemente monitorizados.

-Fenitoína: a co-administração de fluconazol e fenitoína poderá aumentar, num grauclinicamente significativo, os níveis séricos de fenitoína. Se se tornar necessária aadministração simultânea de ambos os fármacos, os níveis de fenitoína deverão sermonitorizados e a dose deste fármaco deverá ser ajustada para manutenção dos níveisterapêuticos.

-Hidroclorotiazida: num estudo cinético de interacção em voluntários saudáveis tomandofluconazol, a administração concomitante de doses múltiplas de hidroclorotiazida aumentou,em 40% as concentrações plasmáticas do fluconazol. Um efeito desta magnitude nãonecessitará de uma alteração no regime posológico do fluconazol em indivíduos que,concomitantemente, utilizem diuréticos. No entanto, este facto deve ser tido em conta.

-Contraceptivos orais: foram realizados dois estudos cinéticos com contraceptivos oraiscombinados e doses múltiplas de fluconazol. Não se verificaram efeitos significativos nosníveis de ambas as hormonas no estudo efectuado com 50 mg de fluconazol, enquanto que,com 200 mg diários, as AUC de etilenoestradiol e do levonorgestrel aumentaram 40% e 24%,respectivamente. Assim, não parece provável que o tratamento com doses múltiplas defluconazol, naquele nível posológico, produza efeito sobre a eficácia dos contraceptivos oraiscombinados.

-Ciclosporina: num estudo cinético, efectuado em transplantados renais, verificou-se que aadministração de uma dose diária de 200 mg de fluconazol aumentou lentamente asconcentrações de ciclosporina. Por outro lado, num outro estudo de dose múltipla com 100 mgdiários de fluconazol, os níveis de ciclosporina não foram afectados em doentes sujeitos atransplante de medula óssea. Recomenda-se, no entanto, a monitorização das concentraçõesplasmáticas de ciclosporina nos doentes que estão a ser tratados com fluconazol.

-Rifampicina: a administração concomitante de fluconazol e rifampicina, resultou numadiminuição de 25% da AUC e de 20% da semi-vida de eliminação do fluconazol. Quando hajanecessidade de administrar simultaneamente os dois medicamentos, dever-se-á considerareste facto, aumentando a dose de fluconazol administrada.

-Rifabutina: tem sido descrita a ocorrência de interacção quando o fluconazol é administradoconcomitantemente com rifabutina, levando a um aumento dos níveis séricos deste fármaco.
Têm sido descritos casos de uveíte em doentes a quem o fluconazol e a rifabutina foram co-
administrados. Os doentes medicados concomitantemente com rifabutina e fluconazol deverãoser cuidadosamente monitorizados.

-Teofilina: num estudo de interacção, controlado por placebo, a administração de 200 mg

diários de fluconazol, durante 14 dias, resultou numa diminuição de 18% na depuraçãoplasmática média de teofilina. Os doentes que estejam a ser medicados com doses elevadasde teofilina ou que, por outros motivos, estejam em risco elevado de toxicidade pela teofilina,deverão ser observados no que se refere a sinais de toxicidade devidos à teofilina, enquantomedicados com fluconazol e, a terapêutica, deverá ser devidamente modificada se surgiremsinais de toxicidade.

-Zidovodina: em dois estudos cinéticos foram registados níveis de zidovudina aumentados,muito provavelmente devido a uma diminuição da conversão da zidovudina no seu principalmetabolito. Foram determinados, num estudo, os níveis de zidovudina em doentes com SIDA e
CRS antes e após a administração diária de 200 mg de fluconazol durante 15 dias. Registou-
se um aumento significativo na AUC da zidovudina (20%). Num segundo estudo aleatorizado,cruzado, com dois tratamentos e dividido em dois períodos, foi possível verificar os níveis dezidovudina em doentes infectados com HIV. Em duas alturas, separadas por 21 dias deintervalo, os doentes receberam 200 mg de zidovudina de 8 em 8 horas, com ou sem 400 mgde fluconazol, administrado diariamente, durante 7 dias. A AUC da zidovudina aumentousignificativamente (74%) durante a co-administração de fluconazol. Os doentes que foremsujeitos à administração desta combinação, devem ser monitorizados quanto aodesenvolvimento de reacções adversas com a zidovodina.

-Terfenadina: foram realizados estudos de interacção, uma vez que ocorreram disrritmiasgraves, secundárias ao prolongamento do intervalo QTc, em doentes a receber antifúngicosazólicos em associação com terfenadina.

Um estudo, em que foi utilizada uma dose diária de 200 mg de fluconazol, não conseguiudemonstrar um prolongamento do intervalo QTc. Um outro estudo, com uma dose diária de
400 mg e 800 mg de fluconazol, demonstrou que o fluconazol administrado em doses iguais ousuperiores a 400 mg por dia, aumenta significativamente os níveis plasmáticos de terfenadina,quando administrado concomitantemente. Está contra-indicado o uso combinado de fluconazolem doses iguais ou superiores a 400 mg e terfenadina (ver Contra-Indicações). A co-
administração de fluconazol em doses inferiores a 400 mg por dia e terfenadina deverá sercuidadosamente monitorizada.

-Cisapride: têm sido descritos acontecimentos adversos cardíacos, incluindo torsades depointes, em doentes a quem o fluconazol e o cisapride foram co-administrados. Está contra-
indicada a co-administração de cisapride a doentes sob terapêutica com fluconazol.

O uso de fluconazol, em doentes medicados simultaneamente com astemizole ou outrosfármacos metabolizados pelo citocromo P-450, poderá estar associado a aumentos dos níveisséricos destes fármacos. Na ausência de informação conclusiva, deverá haver precaução naco-administração de fluconazol. Os doentes deverão ser cuidadosamente monitorizados.

Estudos de interacção demonstraram que a absorção do fluconazol, administrado oralmente,não foi significativamente alterada com a ingestão simultânea de alimentos, cimetidina, anti-
ácidos ou após irradiação total do corpo para transplante de medula.

3. COMO TOMAR FLUCONAZOL AZOFLUNE

Instruções para uma utilização adequada

Tome o medicamento sempre à mesma hora: obterá um melhor efeito e evitará oesquecimento de alguma dose.

A presença de alimentos no estômago não afecta a absorção do fluconazol, apósadministração oral, pelo que FLUCONAZOL AZOFLUNE pode ser administrado com asrefeições ou fora delas.

Posologia

A dose diária de fluconazol deverá basear-se na natureza e gravidade da infecção fúngica.

A maioria dos casos de candidíase vaginal responde ao tratamento de dose única. Aterapêutica para outros tipos de infecção, que necessitam de tratamento com doses múltiplas,deverá ser continuada até que os parâmetros clínicos ou os testes laboratoriais indiquem que ainfecção fúngica activa está controlada.

Um período inadequado de tratamento poderá levar à recorrência da infecção activa.

Doentes com SIDA e meningite criptocócica ou candidíase orofaríngea recorrente necessitam,geralmente, de uma terapêutica de manutenção que previna a recidiva.

Doentes adultos

1.Na meningite criptocócica e nas infecções criptocócicas de outra localização, a dose usual éde 400 mg no primeiro dia seguida de 200-400 mg uma vez ao dia. A duração do tratamentodas infecções criptocócicas dependerá da resposta clínica e micológica. Em geral, otratamento de meningite criptocócica dura, pelo menos, 6 a 8 semanas.

Na prevenção a recidiva prevenção da recidiva da meningite criptocócica em doentes com
SIDA, depois de o doente ter recebido um tratamento completo na terapêutica inicial, podeadministrar-se indefinidamente o fluconazol na dose diária de 200 mg.

2.Na candidémia, na candidíase disseminada e noutras infecções invasivas por Candida spp, adose usual é de 400 mg no primeiro dia, seguida de 200 mg diários. Consoante a respostaclínica, a dose pode ser aumentada para 400 mg diários. A duração do tratamento baseia-sena resposta clínica.

3.Na candidíase orofaríngea, a dose usual é de 50 mg a 100 mg uma vez ao dia durante 7-14dias. Nos doentes em que a função imunológica esteja gravemente comprometida, otratamento pode ir, se necessário, além do período indicado. Na candidíase oral atróficaassociada às próteses dentárias, a dose usual é de 50 mg uma vez ao dia durante 14 dias.
Este tratamento deve ser acompanhado de medidas anti-sépticas locais ao nível da boca e daprótese dentária.

Nas outras candidíases da mucosa (com excepção da candidíase vaginal, tratada maisadiante) e.g. esofagite, candidúria, infecções broncopulmonares não invasivas, candidíasemucocutânea, etc., a dose eficaz usual é de 50 mg a 100 mg diários, administrados durante
14-30 dias.

O fluconazol deve ser administrado na dose de 150 mg, uma vez por semana para prevençãoda recidiva na candidíase orofaríngea em doentes com SIDA, após o doente ter já sidosubmetido a uma terapêutica inicial completa.

4.No tratamento da candidíase vaginal, deve administrar-se uma dose oral única de 150 mg.

Para redução da incidência da candidíase vaginal recorrente, deverá administrar-se uma dose

mensal de 150 mg. A duração da terapêutica deverá ser individualizada, variando, no entanto,entre 4-12 meses. Alguns doentes podem requerer administrações mais frequentes.

Para a balanite provocada por Candida spp, deverão ser administrados 150 mg de fluconazolem dose oral única.

5.Na prevenção da candidíase, a dose recomendada é de 50 mg a 400 mg diários, dependentedo risco potencial do doente para desenvolvimento de infecções fúngicas. Nos doentes de altorisco de infecção sistémica, i.e., doentes que poderão vir a ter intensa e prolongadaneutropenia, a dose recomendada é de 400 mg em toma única diária. A administração defluconazol deverá iniciar-se alguns dias antes do aparecimento da neutropenia, mantendo-sepor 7 dias após a contagem dos neutrófilos ter ultrapassado 1000 células/mm3.

6.Nas infecções fúngicas da pele, incluindo tinea pedis, corporis, cruris e candidíase, aposologia recomendada é de 150 mg uma vez por semana ou 50 mg uma vez por dia. Aduração habitual do tratamento é de 2 a 4 semanas mas, no tratamento da tinea pedis, poderáser necessário prolongar para as 6 semanas.

No tratamento da pitiríase versicolor a dose recomendada é de 300 mg uma vez por semana,durante 2 semanas; em alguns doentes poderá ser necessário prolongar a dose semanal de
300 mg até à terceira semana, enquanto que, para outros doentes, uma dose única de 300-400mg pode ser suficiente. O regime posológico alternativo é de 50 mg uma vez por dia, durante 2a 4 semanas.

No tratamento das infecções por tinea unguium, a dose recomendada é de 150 mg uma vezpor semana. O tratamento deve ser continuado até que a unha infectada seja substituída
(crescimento de unha não infectada). A regeneração das unhas das mãos e dos pésnormalmente requer 3 a 6 meses e 6 a 12 meses, respectivamente. No entanto, as taxas decrescimento podem apresentar uma ampla variação individual e etária. Após o tratamento comsucesso de infecções crónicas de longa duração, as unhas poderão eventualmentepermanecer desfiguradas.

7.No tratamento de micoses endémicas de localização profunda, poderá ser necessária aadministração de doses diárias de 200-400 mg até 2 anos. A duração da terapêutica deveráser individualizada, variando, no entanto, entre 11-24 meses na coccidioidomicose, 2-17 mesesna paraccidioidomicose, 1-16 meses na esporotricose e 3-17 meses na histoplasmose.

Crianças

Em crianças com infecções semelhantes às dos adultos, a duração do tratamento é baseadana resposta clínica e micológica. A dose máxima diária prevista para os adultos não deverá serexcedida nas crianças. O fluconazol é administrado uma vez ao dia.

Nas candidíases das mucosas a dose recomendada é de 3 mg/Kg/dia. Uma dose inicial de 6mg/Kg/dia pode ser usada no primeiro dia, de modo a atingirem-se mais rapidamente os níveisde equilíbrio.

Na candidíase sistémica e na infecção criptocócica a dose recomendada é de 6-12 mg/Kg/dia,dependendo da gravidade da infecção.

Na prevenção de infecções fúngicas em doentes imunocomprometidos, considerados de riscona sequência de neutropenias após quimioterapia citotóxica ou radioterapia, a doserecomendada é de 3-12 mg/Kg/dia, dependendo da extensão e duração da neutropeniainduzida (vide posologia para adultos). (Para crianças com insuficiência renal, vide posologia

para doentes com insuficiência renal).

Crianças de idade igual ou inferior a 4 semanas

Os recém-nascidos eliminam lentamente o fluconazol. Nas primeiras 2 semanas, deverá seradministrada a mesma dose (mg/Kg) que nas crianças mais velhas, mas a administraçãodeverá ser efectuada cada 72 horas. Entre a 3ª-4ª semanas de vida, a mesma dose deve seradministrada cada 48 horas.

Doentes idosos

Sempre que não haja sinal de insuficiência renal, devem adoptar-se os esquemas posológicos
normais. Nos doentes com insuficiência renal (depuração de creatinina < 50 ml/min.) a dosedeve ser ajustada da forma indicada de seguida.

Doentes com Insuficiência Renal

O fluconazol é eliminado principalmente pela urina numa forma inalterada. No tratamento dedose única não há que proceder a qualquer ajustamento. Em doentes (inclusive crianças) cominsuficiência renal a receberem várias doses de fluconazol, deverá ser administrada uma doseinicial de 50 mg a 400 mg. Após a dose inicial, a dose diária (de acordo com a indicação)deverá basear-se na seguinte tabela:

Depuração da creatinina (ml/min.)
Percentagem da dose recomendada
> 50
100%
= 50 (sem diálise)
50%
Diálise regular
100% após cada diálise

Via e modo de administração

FLUCONAZOL AZOFLUNE cápsulas é administrado por via oral.

Sintomas em caso de sobredosagem e medidas a tomar

Se tomar mais FLUCONAZOL AZOFLUNE do que o devido

Em caso de sobredosagem o tratamento é sintomático.

FLUCONAZOL AZOFLUNE é em grande parte eliminado na urina; a sua eliminação éfavorecida por diurese provocada.

Uma sessão de hemodiálise de 3 horas permite baixar em cerca de 50 % as taxas plasmáticas.

Acções a tomar quando houver esquecimento da toma de uma ou mais doses

Caso se tenha esquecido de tomar FLUCONAZOL AZOFLUNE

No caso de ter omitido uma dose deve continuar o tratamento, reajustando o horário de acordocom a última toma. Nunca deve tomar duas doses em simultâneo.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Descrição dos efeitos secundários

Como os demais medicamentos, FLUCONAZOL AZOFLUNE pode ter efeitos secundários.

O fluconazol é geralmente, bem tolerado. Os efeitos secundários mais frequentes, observadosdurante os ensaios clínicos, e associados ao fluconazol são:

Sistema Nervoso Central e Periférico: cefaleias.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: exantema cutâneo.

Doenças Gastrointestinais: dor abdominal, diarreia, flatulência e náuseas.

Em alguns doentes, especialmente aqueles com doença de base grave, como sejam SIDA ecancro, têm-se observado alterações nos resultados dos testes das funções renal ehematológica e alterações hepáticas (ver Precauções de Utilização Adequadas; Advertências
Especiais) durante a terapêutica com fluconazol ou com fármacos comparáveis, estando pordefinir o significado clínico e a relação com o tratamento.

Afecções hepatobiliares: toxicidade hepática, incluindo casos raros de morte, fosfatase alcalinaelevada, bilirrubina elevada, SGOT elevada e SGPT elevada.

Adicionalmente, ocorreram os seguintes efeitos adversos no período de pós comercialização:

Sistema Nervoso: tonturas, convulsões.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: alopécia, alterações cutâneas esfoliativas,incluindo Síndroma de Stevens ? Johnson e necrólise epidérmica tóxica.

Doenças Gastrointestinais: dispepsia, vómitos.

Doenças do sangue e sistema linfático: leucopenia, incluindo neutropenia e agranulocitose,trombocitopenia.

Doenças do sistema imunitário: anafilaxia, incluindo angioedema, edema facial, prurido eurticária.

Afecções hepatobiliares: insuficiência hepática, hepatite, necrose hepatocelular, icterícia.

Doenças do metabolismo e nutrição: hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, hipocaliemia.

Outros Sentidos: alterações do paladar.

Caso detecte efeitos secundários não indicados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE FLUCONAZOL AZOFLUNE

Condições de conservação e prazo de validade

FLUCONAZOL AZOFLUNE não requer qualquer condição especial de armazenamento.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilizar FLUCONAZOL AZOFLUNE após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

Este folheto foi elaborado em:

Fevereiro de 2004

Outras informações

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contactar:

TECNIMEDE – Sociedade Tecnico-Medicinal, S. A.
Rua Professor Henrique de Barros,
Edifício Sagres, 3º. A
2685-338 Prior Velho