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Macrogol Rabeprazol

Rabeprazol Xetilep Rabeprazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Rabeprazol Xetilep e para que é utilizado
2. Antes de tomar Rabeprazol Xetilep
3. Como tomar Rabeprazol Xetilep
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Rabeprazol Xetilep
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Rabeprazol Xetilep 10 mg Comprimidos Gastrorresistentes
Rabeprazol Xetilep 20 mg Comprimidos Gastrorresistentes
Rabeprazol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É RABEPRAZOL XETILEP E PARA QUE É UTILIZADO

Rabeprazol Xetilep pertencente ao grupo farmacoterapêutico dos medicamentosinibidores selectivos da bomba de protões (6.2.2.3).

Rabeprazol Xetilep está indicado no:
· Úlcera duodenal activa;
· Úlcera gástrica benigna activa;
· Doença de refluxo gastro-esofágico sintomática erosiva ou ulcerativa (DRGE);
· Tratamento prolongado da doença de refluxo gastro-esofágico (manutenção DRGE).
· Tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico moderado a muito grave
(DRGE sintomático).
· Síndrome Zollinger-Ellison
Em associação com regimes terapêuticos antibacterianos apropriados para a erradicaçãodo Helicobacter pylori em doentes com úlcera péptica. Ver secção 4.2. ? Posologia emodo de administração.

2. ANTES DE TOMAR RABEPRAZOL XETILEP

Não tome Rabeprazol Xetilep:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao rabeprazol sódico, a benzimidazóis substituídos,ou a qualquer um dos componentes do medicamento

– Se está grávida ou a amamentar.

Tome especial cuidado com Rabeprazol Xetilep:
Antes do tratamento deve excluir a possibilidade de doença maligna do esófago ouestômago, uma vez que o tratamento com rabeprazol pode aliviar os sintomas dasdoenças malignas.
No tratamento de manutenção, especialmente quando ultrapassar o período de tratamentode 1 ano, os doentes devem permanecer sob vigilância regular.
Não é recomendado para crianças.
No tratamento de doentes com insuficiência hepática grave, aconselha-se o médico a tercuidado quando se inicia o tratamento com rabeprazol.
Se foi informado que tem intolerância a algum açúcar, contacte o seu médico antes detomar este medicamento.

Tomar Rabeprazol Xetilep com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Medicamentos cuja absorção é dependente do pH (como por exemplo, o cetoconazol ouitraconazol): o rabeprazol pode reduzir os níveis plasmáticos dos antifúngicos.
Anti-ácidos líquidos: não se observou interacção.

Tomar Rabeprazol Xetilep com alimentos e bebidas
Os comprimidos gastroresistentes de Rabeprazol Xetilep não devem ser mastigados oupartidos, devendo ser engolidos inteiros, com líquido antes das refeições.

Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O rabeprazol está contra-indicado durante a gravidez e não deve ser administrado duranteo aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não é provável que rabeprazol afecte a capacidade de conduzir ou de trabalhar commáquinas. Se, contudo, a sonolência afectar o estado de vigília, será de evitar a conduçãode veículos ou o manejo de máquinas complexas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Rabeprazol Xetilep
Este medicamento contém lactose, pelo que se o seu médico o informou que temintolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar Rabeprazol Xetilep
Comprimidos gastrorresistentes.

3. COMO TOMAR RABEPRAZOL XETILEP

Tomar Rabeprazol Xetilep sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos/Idosos: Úlcera duodenal activa e úlcera gástrica benigna activa: A dose oralrecomendada é de 20 mg, uma vez por dia, de manhã. A maior parte dos doentes com
úlcera duodenal activa curam-se dentro de quatro semanas. Contudo alguns doentespodem precisar de mais quatro semanas de tratamento para obter a cura. A maior partedos doentes com úlcera gástrica benigna activa curam-se em seis semanas. No entanto,também alguns doentes podem precisar de mais seis semanas para obterem a cura.
Doença de refluxo gastro-esofágico ulcerativa ou erosiva (DRGE): a dose oralrecomendada é de 20 mg uma vez por dia, durante quatro a oito semanas.
Tratamento prolongado da doença de refluxo gastro-esofágico (manutenção DRGE): Paratratamento prolongado, pode-se usar rabeprazol numa dose de manutenção de 20 mg ou
10 mg, uma vez por dia dependendo da resposta do doente.
Tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico moderado a muito grave
(DRGE sintomático): 10 mg uma vez por dia em doentes sem esofagite. Se o controlo dossintomas não tiver sido conseguido após 4 semanas, deve-se investigar o doente. Umavez que os sintomas tenham desaparecido, pode-se conseguir o controlo de sintomassubsequentes utilizando um outro regime de 10 mg diariamente, quando necessário.
Síndrome Zollinge-Ellison: A dose inicial recomendada para os adultos é de 60 mg umavez por dia. A dose pode ser ajustada até 120 mg por dia baseada nas necessidades dodoente. Podem ser administradas doses únicas diárias até 100 mg. A dose de 120 mgpode implicar doses divididas de 60 mg duas vezes por dia. O tratamento deve continuarenquanto for clinicamente indicado.
Erradicação do H. pylori: Doentes com infecção pelo H. pylori devem ser tratados comuma terapêutica de erradicação. Recomenda-se administrar durante 7 dias a seguinteassociação:
20 mg rabeprazol duas vezes por dia + 500 mg de claritromicina duas vezes por dia e 1 gde amoxicilina duas vezes por dia
Insuficiência renal e hepática: Não é necessário ajuste da dose para doentes cominsuficiência renal ou hepática.
Crianças: Rabeprazol não é recomendado para crianças, porque não há experiência derabeprazol neste grupo etário.

Instruções de carácter geral: Para indicações que requerem tratamento uma vez por diarabeprazol deve ser tomado de manhã, antes de comer. Os comprimidos de rabeprazolnão devem ser mastigados nem partidos, devendo ser engolidos inteiros.

Se tomar mais Rabeprazol Xetilep do que deveria:
Os efeitos são geralmente mínimos, representativos do perfil de efeitos adversosconhecidos e reversíveis sem qualquer intervenção médica. Não se conhece nenhumantídoto específico. O rabeprazol sódico liga-se a proteínas em grande proporção e, porisso, não é prontamente dialisável. Como em qualquer caso de sobredosagem, otratamento deve ser sintomático e devem usar-se medidas gerais de suporte.

Caso se tenha esquecido de tomar Rabeprazol Xetilep:
No caso de se ter esquecido de tomar Rabeprazol Xetilep, continue a toma seguintenormalmente.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Rabeprazol Xetilep pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos indesejáveis mais frequentes são cefaleias, diarreia e náuseas.
Os efeitos indesejáveis registados em mais de um caso isolado são descritos em baixo,por classes de sistemas de órgãos e pela frequência. As frequências são definidas como:frequentes (>1/100, <1/10), pouco frequentes (>1/1000, <1/100) e raros (>1/10000,
<1/1000) e muito raros (<1/10000).

Frequência
Pouco
Frequentes
Raros Muito
raros
Órgão/Sistema
frequentes
Infecções e
Infecção

infestações
Doenças do

Neutropenia

sangue e do
Leucopenia
sistema linfático
Trombocitopeni
a
Leucocitose
Doenças do

Reacções

sistema imunitário
alérgicassistémicasgraves (porexemplo carainchada,hipotensão edispneia) (*)
Doenças do

Anorexia

metabolismo e danutrição
Perturbações do
Insónia Nervosismo
Depressão
foro psiquiátrico
Sonolência
Doenças do
Cefaleia

sistema nervoso
Tonturas
Afecções oculares

Perturbações da visão
Doenças
Tosse
Bronquite

respiratórias e do Faringite
Sinusite
mediastino
Rinite
Doenças
Diarreia
Dispepsia
Gastrite

gastrointestinais
Vómitos
Boca Seca
Estomatite

Náusea
Eructação Perturbações
do
Dor abdominal
paladar
Obstipação
Flatulência
Afecções

Hepatite

hepatobiliares
Icterícia
Encefalopatia
Hepática (**)
Afecções dos
Rash

Prurido
Eritema
tecidos cutâneos e
Eritema *
Sudação
multiforme
subcutâneos
Reacções
Necrólise
bulhosas
epidérmica tóxica
Síndrome
Stevens-Johnson
Afecções
Dor não
Mialgia

musculoesquelétic
específica
Cãibras nas
as e dos tecidos Dor nas costas
pernas
conjuntivos
Artralgia
Doenças renais e Infecções
no
Nefrite

urinárias
tracto
intersticial
urinário
Perturbações
Astenia
Dor no peito

gerais e alterações Síndrome tipo- Arrepios no local de
gripal
Febre
administração
Exames
Aumento
Aumento de

complementares
das enzimas peso
de diagnóstico
hepáticas
(**)
(*) Eritema, reacções bulhosas e reacções alérgicas sistémicas agudas geralmenteresolveram-se com a interrupção do tratamento.
(**) Casos raros de encefalopatia hepática foram descritos em doentes com cirrose.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RABEPRAZOL XETILEP

Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Não utilize Rabeprazol Xetilep após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, a seguir à abreviatura EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Rabeprazol Xetilep
A substância activa é o rabeprazol sódico.
10 mg de rabeprazol sódico equivalente a 9,42 mg de rabeprazol.
20 mg de rabeprazol sódico equivalente a 18,85 mg de rabeprazol.

Os outros componentes são:
Comprimidos a 10 mg
Núcleo do comprimido: manitol, hidroxipropilcelulose (baixa substituição), óxido demagnésio, hidroxipropilcelulose, estearato de magnésio; Subrevestimento: hipromelose
(E464), celulose microcristalina, ácido esteárico, dióxido de titânio (E171); Revestimentoentérico: ftalato de hipromelose, citrato de trietilo; Revestimento: lactose mono-
hidratada, dióxido de titânio (E171), hipromelose 2910 (E464), Macrogol 4000, óxido deferro vermelho (E172), óxido de ferro amarelo (E172)
Composição da Tinta: Shellac, óxido de ferro preto (E172), água, propilenoglicol
Comprimidos a 20 mg
Núcleo do comprimido: manitol, hidroxipropilcelulose (baixa substituição), óxido demagnésio, hidroxipropilcelulose, estearato de magnésio; Subrevestimento: hipromelose
(E464), celulose microcristalina, ácido esteárico, dióxido de titânio (E171); Revestimentoentérico: ftalato de hipromelose, citrato de trietilo; Revestimento: lactose mono-
hidratada, hipromelose 15cP HPCM 2910 (E464), dióxido de titânio (E171), macrogol
4000, óxido de ferro amarelo (E172), óxido de ferro vermelho (E172), óxido de ferropreto (E172)
Composição da Tinta: shellac, óxido de ferro preto (E172), água, propilenoglicol

Qual o aspecto de Rabeprazol Xetilep e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de Rabeprazol Xetilep a 10 mg são comprimidos gastrorresistentes,redondos, cor-de-rosa, gravados a tinta preta com ?N? e ?10? de um lado do comprimido.
Os comprimidos de Rabeprazol Xetilep a 20 mg são comprimidos gastrorresistentes,redondos, amarelos, gravados a tinta preta com ?93? e ?64?.
Rabeprazol Xetilep está disponível em embalagens de 14, 20, 28, 56 e 60 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

AMPDR ? Consultadoria, Lda.
Av. Bombeiros Voluntários, n.º146, 1º
2765-201 Estoril – Portugal

Fabricantes

Teva UK Limited
Brampton Road – Hampden Park, Eastbourne
BN22 9AG East Sussex, Reino Unido

Phamachemie B.V.
Swensweg, 5, Harleem,
NL-2003 RN, Holanda

Teva Santé, Sens
Rue Bellocier
F-89107 Sens, França

TEVA Pharmaceutical Works Private Limited Company
Pallagi út 13
HU-4042, Debrecen, Húngria

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado acima mencionado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Rabeprazol Berap Rabeprazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Rabeprazol Berap e para que é utilizado
2. Antes de tomar Rabeprazol Berap
3. Como tomar Rabeprazol Berap
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Rabeprazol Berap
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Rabeprazol Berap 10 mg Comprimidos Gastrorresistentes
Rabeprazol Berap 20 mg Comprimidos Gastrorresistentes
Rabeprazol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É RABEPRAZOL BERAP E PARA QUE É UTILIZADO

Rabeprazol Berap pertencente ao grupo farmacoterapêutico dos medicamentos inibidoresselectivos da bomba de protões (6.2.2.3).

Rabeprazol Berap está indicado no:
· Úlcera duodenal activa;
· Úlcera gástrica benigna activa;
· Doença de refluxo gastro-esofágico sintomática erosiva ou ulcerativa (DRGE);
· Tratamento prolongado da doença de refluxo gastro-esofágico (manutenção DRGE).
· Tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico moderado a muito grave
(DRGE sintomático).
· Síndrome Zollinger-Ellison
Em associação com regimes terapêuticos antibacterianos apropriados para a erradicaçãodo Helicobacter pylori em doentes com úlcera péptica. Ver secção 4.2. ? Posologia emodo de administração.

2. ANTES DE TOMAR RABEPRAZOL BERAP

Não tome Rabeprazol Berap:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao rabeprazol sódico, a benzimidazóis substituídos,ou a qualquer um dos componentes do medicamento

– Se está grávida ou a amamentar.

Tome especial cuidado com Rabeprazol Berap:
Antes do tratamento deve excluir a possibilidade de doença maligna do esófago ouestômago, uma vez que o tratamento com rabeprazol pode aliviar os sintomas dasdoenças malignas.
No tratamento de manutenção, especialmente quando ultrapassar o período de tratamentode 1 ano, os doentes devem permanecer sob vigilância regular.
Não é recomendado para crianças.
No tratamento de doentes com insuficiência hepática grave, aconselha-se o médico a tercuidado quando se inicia o tratamento com rabeprazol.
Se foi informado que tem intolerância a algum açúcar, contacte o seu médico antes detomar este medicamento.

Tomar Rabeprazol Berap com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Medicamentos cuja absorção é dependente do pH (como por exemplo, o cetoconazol ouitraconazol): o rabeprazol pode reduzir os níveis plasmáticos dos antifúngicos.
Anti-ácidos líquidos: não se observou interacção.

Tomar Rabeprazol Berap com alimentos e bebidas
Os comprimidos gastroresistentes de Rabeprazol Berap não devem ser mastigados oupartidos, devendo ser engolidos inteiros, com líquido antes das refeições.

Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O rabeprazol está contra-indicado durante a gravidez e não deve ser administrado duranteo aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não é provável que rabeprazol afecte a capacidade de conduzir ou de trabalhar commáquinas. Se, contudo, a sonolência afectar o estado de vigília, será de evitar a conduçãode veículos ou o manejo de máquinas complexas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Rabeprazol Berap
Este medicamento contém lactose, pelo que se o seu médico o informou que temintolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar Rabeprazol Berap
Comprimidos gastrorresistentes.

3. COMO TOMAR RABEPRAZOL BERAP

Tomar Rabeprazol Berap sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos/Idosos: Úlcera duodenal activa e úlcera gástrica benigna activa: A dose oralrecomendada é de 20 mg, uma vez por dia, de manhã. A maior parte dos doentes com
úlcera duodenal activa curam-se dentro de quatro semanas. Contudo alguns doentespodem precisar de mais quatro semanas de tratamento para obter a cura. A maior partedos doentes com úlcera gástrica benigna activa curam-se em seis semanas. No entanto,também alguns doentes podem precisar de mais seis semanas para obterem a cura.
Doença de refluxo gastro-esofágico ulcerativa ou erosiva (DRGE): a dose oralrecomendada é de 20 mg uma vez por dia, durante quatro a oito semanas.
Tratamento prolongado da doença de refluxo gastro-esofágico (manutenção DRGE):
Para tratamento prolongado, pode-se usar rabeprazol numa dose de manutenção de 20 mgou 10 mg, uma vez por dia dependendo da resposta do doente.
Tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico moderado a muito grave
(DRGE sintomático): 10 mg uma vez por dia em doentes sem esofagite. Se o controlo dossintomas não tiver sido conseguido após 4 semanas, deve-se investigar o doente. Umavez que os sintomas tenham desaparecido, pode-se conseguir o controlo de sintomassubsequentes utilizando um outro regime de 10 mg diariamente, quando necessário.
Síndrome Zollinge-Ellison: A dose inicial recomendada para os adultos é de 60 mg umavez por dia. A dose pode ser ajustada até 120 mg por dia baseada nas necessidades dodoente. Podem ser administradas doses únicas diárias até 100 mg. A dose de 120 mgpode implicar doses divididas de 60 mg duas vezes por dia. O tratamento deve continuarenquanto for clinicamente indicado.
Erradicação do H. pylori: Doentes com infecção pelo H. pylori devem ser tratados comuma terapêutica de erradicação. Recomenda-se administrar durante 7 dias a seguinteassociação:
20 mg rabeprazol duas vezes por dia + 500 mg de claritromicina duas vezes por dia e 1 gde amoxicilina duas vezes por dia
Insuficiência renal e hepática: Não é necessário ajuste da dose para doentes cominsuficiência renal ou hepática.
Crianças: Rabeprazol não é recomendado para crianças, porque não há experiência derabeprazol neste grupo etário.

Instruções de carácter geral: Para indicações que requerem tratamento uma vez por diarabeprazol deve ser tomado de manhã, antes de comer. Os comprimidos de rabeprazolnão devem ser mastigados nem partidos, devendo ser engolidos inteiros.

Se tomar mais Rabeprazol Berap do que deveria:
Os efeitos são geralmente mínimos, representativos do perfil de efeitos adversosconhecidos e reversíveis sem qualquer intervenção médica. Não se conhece nenhumantídoto específico. O rabeprazol sódico liga-se a proteínas em grande proporção e, porisso, não é prontamente dialisável. Como em qualquer caso de sobredosagem, otratamento deve ser sintomático e devem usar-se medidas gerais de suporte.

Caso se tenha esquecido de tomar Rabeprazol Berap:
No caso de se ter esquecido de tomar Rabeprazol Berap, continue a toma seguintenormalmente.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Rabeprazol Berap pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos indesejáveis mais frequentes são cefaleias, diarreia e náuseas.
Os efeitos indesejáveis registados em mais de um caso isolado são descritos em baixo,por classes de sistemas de órgãos e pela frequência. As frequências são definidas como:frequentes (>1/100, <1/10), pouco frequentes (>1/1000, <1/100) e raros (>1/10000,
<1/1000) e muito raros (<1/10000).

Frequência
Pouco
Frequentes
Raros Muito
raros
Órgão/Sistema
frequentes
Infecções e
Infecção

infestações
Doenças do

Neutropenia

sangue e do
Leucopenia
sistema linfático
Trombocitopeni
a
Leucocitose
Doenças do

Reacções

sistema
alérgicas
imunitário
sistémicasgraves (porexemplo carainchada,hipotensão edispneia) (*)
Doenças do

Anorexia

metabolismo e danutrição
Perturbações do Insónia Nervosismo
Depressão
foro psiquiátrico
Sonolência
Doenças do
Cefaleia

sistema nervoso
Tonturas
Afecções

Perturbações
da

oculares
visão
Doenças
Tosse
Bronquite

respiratórias e do Faringite
Sinusite
mediastino
Rinite
Doenças
Diarreia
Dispepsia
Gastrite

gastrointestinais
Vómitos
Boca Seca
Estomatite

Náusea
Eructação Perturbações
do
Dor abdominal
paladar
Obstipação
Flatulência
Afecções

Hepatite

hepatobiliares
Icterícia
Encefalopatia
Hepática (**)
Afecções dos
Rash

Prurido
Eritema
tecidos cutâneos
Eritema *
Sudação
multiforme
e subcutâneos
Reacções
Necrólise
bulhosas
epidérmica tóxica
Síndrome
Stevens-Johnson
Afecções
Dor não
Mialgia

musculoesqueléti
específica
Cãibras nas
cas e dos tecidos Dor nas costas
pernas
conjuntivos
Artralgia
Doenças renais e Infecções
no
Nefrite

urinárias
tracto
intersticial
urinário
Perturbações
Astenia
Dor no peito

gerais e
Síndrome tipo- Arrepios
alterações no
gripal
Febre
local deadministração
Exames
Aumento
Aumento de

complementares
das enzimas peso
de diagnóstico
hepáticas
(**)
(*) Eritema, reacções bulhosas e reacções alérgicas sistémicas agudas geralmenteresolveram-se com a interrupção do tratamento.
(**) Casos raros de encefalopatia hepática foram descritos em doentes com cirrose.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RABEPRAZOL BERAP

Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Não utilize Rabeprazol Berap após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,a seguir à abreviatura EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Rabeprazol Berap
A substância activa é o rabeprazol sódico.
10 mg de rabeprazol sódico equivalente a 9,42 mg de rabeprazol.
20 mg de rabeprazol sódico equivalente a 18,85 mg de rabeprazol.

Os outros componentes são:
Comprimidos a 10 mg
Núcleo do comprimido: manitol, hidroxipropilcelulose (baixa substituição), óxido demagnésio, hidroxipropilcelulose, estearato de magnésio; Subrevestimento: hipromelose
(E464), celulose microcristalina, ácido esteárico, dióxido de titânio (E171); Revestimentoentérico: ftalato de hipromelose, citrato de trietilo; Revestimento: lactose mono-
hidratada, dióxido de titânio (E171), hipromelose 2910 (E464), Macrogol 4000, óxido deferro vermelho (E172), óxido de ferro amarelo (E172)
Composição da Tinta: Shellac, óxido de ferro preto (E172), água, propilenoglicol
Comprimidos a 20 mg
Núcleo do comprimido: manitol, hidroxipropilcelulose (baixa substituição), óxido demagnésio, hidroxipropilcelulose, estearato de magnésio; Subrevestimento: hipromelose
(E464), celulose microcristalina, ácido esteárico, dióxido de titânio (E171); Revestimentoentérico: ftalato de hipromelose, citrato de trietilo; Revestimento: lactose mono-
hidratada, hipromelose 15cP HPCM 2910 (E464), dióxido de titânio (E171), macrogol
4000, óxido de ferro amarelo (E172), óxido de ferro vermelho (E172), óxido de ferropreto (E172)
Composição da Tinta: shellac, óxido de ferro preto (E172), água, propilenoglicol

Qual o aspecto de Rabeprazol Berap e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de Rabeprazol Berap a 10 mg são comprimidos gastrorresistentes,redondos, cor-de-rosa, gravados a tinta preta com ?N? e ?10? de um lado do comprimido.
Os comprimidos de Rabeprazol Berap a 20 mg são comprimidos gastrorresistentes,redondos, amarelos, gravados a tinta preta com ?93? e ?64?.
Rabeprazol Berap está disponível em embalagens de 14, 20, 28, 56 e 60 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

AMPDR ? Consultadoria, Lda.
Av. Bombeiros Voluntários, n.º146, 1º
2765-201 Estoril – Portugal

Fabricantes

Teva UK Limited
Brampton Road – Hampden Park, Eastbourne
BN22 9AG East Sussex, Reino Unido

Phamachemie B.V.
Swensweg, 5, Harleem,
NL-2003 RN, Holanda

Teva Santé, Sens
Rue Bellocier
F-89107 Sens, França

TEVA Pharmaceutical Works Private Limited Company
Pallagi út 13
HU-4042, Debrecen, Húngria

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado acima mencionado.

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Itraconazol Rabeprazol

Rabeprazol Liconsa Rabeprazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Rabeprazol Liconsa e para que é utilizado
2. Antes de tomar Rabeprazol Liconsa
3. Como tomar Rabeprazol Liconsa
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Rabeprazol Liconsa
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Rabeprazol Liconsa 10 mg comprimidos gastrorresistentes
Rabeprazol Liconsa 20 mg comprimidos gastrorresistentes
Rabeprazol sódico

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento podeser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Rabeprazol Liconsa E PARA QUE É UTILIZADO

Rabeprazol Liconsa pertence a um grupo de medicamentos designado por inibidores dabomba de protões.
Rabeprazol Liconsa funciona reduzindo a produção de ácido gástrico. Desta forma, evita-
se a irritação da mucosa estomacal, permitindo à úlcera gástrica sarar. Assim, a dor e odesconforto provocados pelas úlceras são aliviados.

Rabeprazol Liconsa é utilizado para:

úlceras duodenais
úlceras gástricas benignasdor ou desconforto provocado pelo refluxo do ácido gástrico para o esófago (o tubo queliga a boca e o estômago). Esta acção pode irritar o esófago, provocando azia e outrossintomas.após o desaparecimento dos sintomas, Rabeprazol Liconsa também pode ser usado paraevitar o reaparecimento da doençaeliminação da Helicobacter pylori (bactéria que provoca infecção no estômago) emdoentes com úlceras gástricas benignas (úlceras pépticas) em combinação comantibióticossíndroma de Zollinger-Ellison (perturbação que provoca tumores no pâncreas e noduodeno e úlceras no estômago e no duodeno)

O seu médico pode ter-lhe receitado Rabeprazol Liconsa para outra utilização. Sigasempre as instruções do médico.

2. ANTES DE TOMAR Rabeprazol Liconsa

Não tome Rabeprazol Liconsa:se tem alergia (hipersensibilidade) a rabeprazol sódico, aos benzimidazóis substituídos oua qualquer um dos ingredientes de Rabeprazol Liconsa (consulte a lista de ingredientes nasecção 6)se estiver grávida, se pensar engravidar ou se estiver a amamentar
Tome especial cuidado com Rabeprazol Liconsa:se tiver uma doença hepáticase estiver a realizar um tratamento de longo prazo (principalmente se o tratamento durarmais de um ano) com Rabeprazol Liconsa, deve ser observado regularmente.
Se alguma das condições acima se aplicar a si, informe o seu médico antes de tomar
Rabeprazol Liconsa.
Ao Tomar Rabeprazol Liconsa com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo os medicamentos obtidos sem receita médica.
Rabeprazol Liconsa pode interagir com outros medicamentos, tais como os seguintes:cetoconazolitraconazolpreparações antifúngicas
Se estiver a tomar qualquer um dos medicamentos acima mencionados, pode sernecessário ajustar a sua dose.
Crianças
Não é recomendada a utilização de Rabeprazol Liconsa em crianças.
Idosos (acima de 65 anos)
Se tem 65 anos ou mais, pode utilizar Rabeprazol Liconsa.

Gravidez e aleitamento
Aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não tome Rabeprazol Liconsa se estiver grávida ou se pensar engravidar.
Não tome Rabeprazol Liconsa enquanto estiver a amamentar.
Condução de veículos e utilização de máquinas
É pouco provável que Rabeprazol Liconsa provoque uma diminuição da capacidade deconduzir ou de utilizar máquinas. Se sentir sonolência, não conduza, nem utilizemáquinas.

3. COMO TOMAR Rabeprazol Liconsa

Tome Rabeprazol Liconsa sempre de acordo com as indicações do médico. Desta formairá obter os melhores resultados e reduzir o risco de efeitos secundários. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Rabeprazol Liconsa comprimidos gastrorresistentes não deve ser mastigado, dividido ouesmagado. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com água.
Quando tomar Rabeprazol Liconsa uma vez por dia, deve fazê-lo preferencialmente demanhã, antes do pequeno-almoço.
Dose:
Para úlceras duodenais ou úlceras gástricas benignas: a dose normal é de 20 mg uma vezpor dia.
Para dor ou desconforto provocado pelo refluxo do ácido gástrico para o esófago (o tuboque liga a boca e o estômago). Esta acção pode irritar o esófago, provocando azia e outrossintomas. Por vezes, mas nem sempre, poderá haver, adicionalmente, uma úlcera activa.
Quando houver uma úlcera activa: a dose normal é de 20 mg uma vez por dia durante 4 a
8 semanas.
Quando não houver uma úlcera activa: a dose normal é de 10 mg uma vez por dia. Apóso desaparecimento dos sintomas, os sintomas que reaparecerem podem ser controladostomando 10 mg uma vez por dia, conforme necessário.
Para evitar o reaparecimento da doença: o seu médico irá receitar-lhe 10 mg ou 20 mguma vez por dia, dependendo das suas necessidades individuais.
Para eliminar a Helicobacter pylori (bactéria que provoca infecção no estômago):recomenda-se frequentemente o tratamento seguinte durante 7 dias: Rabeprazol Liconsa
20 mg duas vezes por dia + claritromicina 500 mg duas vezes por dia e amoxicilina 1 gduas vezes por dia.
Para a síndroma de Zollinger-Ellison: a dose normal é de 60 mg uma vez por dia. A dosepode ser aumentada para 60 mg duas vezes por dia. Podem ser administradas doses
únicas diárias de até 100 mg/dia.
Duração do tratamento:
Para úlceras duodenais: Normalmente durante 4 semanas, mas, posteriormente, o seumédico pode decidir continuar o tratamento durante mais 4 semanas.
Para úlceras gástricas benignas: Normalmente durante 6 semanas, mas, posteriormente, oseu médico pode decidir continuar o tratamento durante mais 6 semanas.
Para dor ou desconforto provocado pelo refluxo do ácido gástrico para o esófago com
úlcera activa: 4 a 8 semanas.
Para dor ou desconforto provocado pelo refluxo do ácido gástrico para o esófago sem
úlcera activa: Normalmente, 4 semanas.
Para evitar o reaparecimento da doença: O seu médico irá dizer-lhe durante quanto tempodeve tomar os comprimidos.
Para eliminar a Helicobacter pylori: Normalmente, 7 dias.
Para a síndroma de Zollinger-Ellison: Durante o período em que o tratamento fornecessário.

Se tomar mais Rabeprazol Liconsa do que deveria
Se tiver tomado demasiados comprimidos acidentalmente, contacte o seu médico,farmacêutico ou dirija-se ao hospital.
Caso se tenha esquecido de tomar Rabeprazol Liconsa
Caso se tenha esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. No entanto, seestiver próximo da hora da próxima dose, não tome a dose de que se esqueceu. Não tomeuma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Rabeprazol Liconsa
O alívio dos sintomas ocorre, normalmente, antes da cura total da úlcera. Portanto, éimportante que não pare de tomar Rabeprazol Liconsa até que o seu médico lhe diga queo faça.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Rabeprazol Liconsa pode causar efeitos secundários,noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os seguintes efeitos secundários são graves. Se sofrer de qualquer um deles, contacteimediatamente o seu médico:
? reacção alérgica grave ? pode ter uma erupção cutânea repentina (urticária), inchaço dasmãos, pés, tornozelos, cara, lábios, boca ou garganta (o que pode causar dificuldade emengolir ou respirar), e pode ter uma sensação de desmaio.
Efeitos secundários pouco frequentes (que afectam menos de 10 doentes em 1000) aumento das enzimas hepáticas
Efeitos secundários raros (que afectam menos de 10 doentes em 10000) hepatiteicterícia (amarelecimento da pele ou das córneas dos olhos)encefalopatia hepática nefrite intersticial (inflamação dos rins)contagem baixa de leucócitos neutrofílicos (um tipo específico de glóbulos brancos)contagem baixa de glóbulos brancos anorexiaanemia (contagem baixa de glóbulos vermelhos no sangue) contagem alta de glóbulos brancos
Efeitos secundários muito raros (que afectam menos de 1 doente em 10000)lesões cutâneas diversas resultantes de reacção alérgica associada a comichão, febre,sensação geral de mal-estar e dor nas articulações.
Foram comunicados outros efeitos secundários menos graves:
Efeitos secundários frequentes (que afectam menos de 10 doentes em 100)dor de cabeçadiarreianáuseavómitodor abdominalobstipaçãotonturas

tossenariz a pingarinflamação da gargantainfecçãoinsónia (dificuldade em dormir)flatulência (gases)dor nas costassintomas gripaisastenia (fadiga)
Efeitos secundários pouco frequentes (que afectam menos de 10 doentes em 1000)problemas digestivoseructação (arrotar)nervosismosonolênciacãibras nas pernasdor no peitoarrepios de friofebreinfecção do tracto urináriodor musculardor nas articulaçõesbronquitesinusite (inflamação dos seios nasais)rubor cutâneoboca secaerupção cutânea

Efeitos secundários raros (que afectam menos de 10 doentes em 10000)transpiração aumento de pesodepressãoperturbações da visão (alucinações) inflamação oralperturbação do paladargastrorreia (perturbação gástrica)comichãobolhas cutâneas

Desconhecidos (não podem ser calculados a partir dos dados disponíveis)
Desenvolvimento do peito nos homens
Inchaço dos tornozelos, pés, pernas
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Rabeprazol Liconsa

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Rabeprazol Liconsa após o prazo de validade impresso na embalagem. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem para proteger dahumidade.
Não utilizar qualquer embalagem de Rabeprazol Liconsa que esteja danificada ou queapresente sinais de ter sido adulterada.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Rabeprazol Liconsa
A substância activa é o rabeprazol sódico.
Cada comprimido gastrorresistente de Rabeprazol Liconsa 10 mg contém 10 mg derabeprazol sódico.
Cada comprimido gastrorresistente de Rabeprazol Liconsa 20 mg contém 20 mg derabeprazol sódico.
Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: manitol, óxido de magnésio pesado, hidroxipropilcelulose,estereato de magnésio.
Camada intermédia: etilcelulose, óxido de magnésio pesado.
Revestimento do comprimido: ftalato de hipromelose, dibutilo sebacato, óxido de ferroamarelo (apenas Rabeprazol Liconsa 20 mg comprimidos gastrorresistentes), óxido deferro vermelho (apenas Rabeprazol Liconsa 10 mg comprimidos gatrorresistentes),dióxido de titânio, talco.
Qual o aspecto de Rabeprazol Liconsa e conteúdo da embalagem
Rabeprazol Liconsa 10 mg comprimidos gastrorresistentes: Comprimidos biconvexos,cor-de-rosa, revestidos por película.
Rabeprazol Liconsa 20 mg comprimidos gastrorresistentes: Comprimidos biconvexos,amarelos, revestidos por película.
Os comprimidos são fornecidos em embalagens de blister de 1, 5, 7, 14, 15, 25, 28, 30,
50, 56, 75, 98 ou 120 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações ou dosagens.

Titular da autorização de introdução no mercado:

Laboratorios LICONSA, S.A.
Gran Vía Carlos III, 98, 7º
08028 Barcelona – ESPANHA

Fabricante:

Laboratorios LICONSA, S.A.
Avda. Miralcampo, Nº 7, Polígono Industrial Miralcampo
19200 Azuqueca de Henares (Guadalajara), ESPANHA

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Rabeprazol

CARACTERÍSTICAS DO PARIET bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
PARIET

1. NOME DO MEDICAMENTO PARIET
PARIET 10 mg comprimidos gastrorresistentes
PARIET 20 mg comprimidos gastrorresistentes

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO PARIET
10 mg de rabeprazol sódico equivalente a 9,42 mg de rabeprazol. 20 mg de rabeprazol sódico equivalente a 18,85 mg de rabeprazol.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO PARIET
Comprimidos gastrorresistentes.
Comprimido a 10 mg biconvexo revestido cor-de-rosa com “E241” gravado num dos lados. Comprimido a 20 mg biconvexo revestido amarelo com “E243” gravado num dos lados.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO PARIET
4.1 Indicações terapêuticas

PARIET está indicado para o tratamento de: úlcera duodenal activa; úlcera gástrica benigna activa;
doença de refluxo gastro-esofágico sintomática erosiva ou ulcerativa (DRGE); tratamento prolongado da doença de refluxo gastro-esofágico (manutenção DRGE); Tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico moderado a muito grave (DRGE sintomático);
Síndroma Zollinger-Ellison.
Está também indicado em associação com regimes terapêuticos antibacterianos apropriados para a erradicação do Helicobacter pylori em doentes com úlcera péptica. Ver secção 4.2.

4.2 Posologia e modo de administração
Adultos/idosos:

Úlcera duodenal activa e úlcera gástrica benigna activa: A dose oral recomendada tanto para a úlcera duodenal activa como para a úlcera gástrica benigna activa é de 20 mg, uma vez por dia, de manhã.
A maior parte dos doentes com úlcera duodenal activa cura-se dentro de quatro semanas. Contudo, alguns doentes podem precisar de mais quatro semanas de tratamento para obter a cura. A maior parte dos doentes com úlcera gástrica benigna activa cura-se em seis semanas. No entanto, também alguns doentes podem precisar de mais seis semanas de tratamento para obterem a cura.
Doença de refluxo gastro-esofágico ulcerativa ou erosiva (DRGE): a dose oral recomendada para esta situação é de 20 mg uma vez por dia, durante quatro a oito semanas.
Tratamento prolongado da doença de refluxo gastro-esofágico (manutenção DRGE): Para tratamento prolongado, pode-se usar PARIET numa dose de manutenção de 20 mg ou 10 mg, uma vez por dia, dependendo da resposta do doente.
Tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico moderado a muito grave (DRGE sintomático): 10 mg uma vez por dia, em doentes sem esofagite. Se o controlo dos sintomas não tiver sido conseguido após 4 semanas, devem-se efectuar exames complementares de diagnóstico ao doente. Uma vez que os sintomas tenham desaparecido, pode conseguir-se o controlo de sintomas subsequentes utilizando um outro regime de 10 mg diários, quando necessário.
Síndroma Zollinge-Ellison: A dose inicial recomendada para os adultos é de 60 mg uma vez por dia. A dose pode ser ajustada até 120 mg por dia baseada nas necessidades do doente. Podem ser administradas doses únicas diárias até 100 mg. A dose de 120 mg pode implicar doses divididas de 60 mg, duas vezes por dia. O tratamento deve continuar enquanto for clinicamente indicado.
Erradicação do H. pylori: Doentes com infecção pelo H. pylori devem ser tratados com terapêutica de erradicação. Recomenda-se administrar durante 7 dias a seguinte associação. PARIET 20 mg duas vezes por dia + 500 mg de claritromicina, duas vezes por dia, e 1 g de amoxicilina, duas vezes por dia.
Para indicações que requerem tratamento uma vez por dia, PARIET deve ser tomado de manhã, antes de comer. Embora nem a hora nem a ingestão de alimentos tenham tido qualquer efeito na actividade do rabeprazol sódico, este regime facilitará a adesão ao tratamento.
Os doentes devem ser avisados que os comprimidos de PARIET não devem ser mastigados nem partidos, devendo ser engolidos inteiros.
Insuficiência renal e hepática:
Não é necessário ajuste da dose para doentes com insuficiência renal ou hepática.
Ver secção 4.4. Advertências e precauções especiais de utilização – tratamento de doentes com
insuficiência hepática grave.
Crianças:
PARIET não é recomendado para crianças porque não há experiência de PARIET neste grupo etário.

4.3 Contra-indicações
PARIET está contra-indicado em doentes com conhecida hipersensibilidade ao rabeprazol sódico, a benzimidazóis substituídos ou a qualquer excipiente que faça parte da formulação. PARIET está contra-indicado na gravidez e durante o aleitamento.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
A resposta sintomática à terapêutica com rabeprazol sódico não exclui a presença de malignidade gástrica ou esofágica. Por esta razão, deve excluir-se a possibilidade de malignidade antes do tratamento com PARIET.
Os doentes com tratamento prolongado (particularmente os tratados durante mais de um ano) devem ser mantidos sob controlo regular.
Os doentes devem ser avisados que os comprimidos de PARIET não devem ser mastigados nem partidos, devendo ser engolidos inteiros.
PARIET não é recomendado para crianças, porque não há experiência de PARIET neste grupo etário.
Não houve evidência de problemas significativos de segurança, relacionados com o medicamento num estudo de doentes com insuficiência hepática ligeira a moderada em relação a controlos normais, quanto à idade e sexo. No entanto, como não existem dados clínicos sobre o uso de PARIET no tratamento de doentes com insuficiência hepática grave, aconselha-se o médico a ter cuidado quando se inicia o tratamento com PARIET em tais doentes.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
O rabeprazol sódico produz uma inibição profunda e de longa duração da secreção gástrica ácida. Pode haver interacção com compostos cuja absorção é dependente do pH. A co-administração de rabeprazol sódico com cetoconazol ou itraconazol pode resultar num decréscimo significativo nos níveis plasmáticos dos antifúngicos. Por isso, os doentes podem precisar de ser monitorizados para determinar se o ajuste da dose é necessário, quando o cetoconazol ou itraconazol são tomados concomitantemente com PARIET.
Em ensaios clínicos, foram administrados anti-ácidos concomitantemente com PARIET e, num estudo específico de interacção fármaco-fármaco, não se observou interacção com anti-ácidos líquidos.

4.6 Gravidez e aleitamento
Gravidez:

Não existem dados sobre a segurança de rabeprazol na gravidez humana. Estudos de reprodução efectuados em ratos e coelhos não revelaram diminuição da fertilidade ou dano fetal provocados pelo rabeprazol sódico, embora nos ratos ocorra uma baixa transferência feto-placentária. PARIET está contra-indicado durante a gravidez.
Aleitamento: Não se sabe se o rabeprazol sódico é excretado na mulher através do leite materno. Não foram efectuados estudos em mulheres lactantes. No entanto o rabeprazol sódico é excretado através de secreções mamárias do rato fêmea. Por esta razão PARIET não deve ser administrado durante o aleitamento.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Com base nas propriedades farmacodinâmicas e no perfil de efeitos indesejáveis, é improvável que PARIET afecte a capacidade de conduzir ou de trabalhar com máquinas. Se, contudo, a sonolência afectar o estado de vigília, será de evitar a condução de veículos ou o manejo de máquinas complexas.

4.8 Efeitos indesejáveis
Os efeitos indesejáveis mais frequentemente registados durante ensaios clínicos foram: cefaleia, diarreia, dor abdominal, astenia, flatulência, erupção cutânea e boca seca. A maioria dos efeitos indesejáveis experimentados durante os ensaios clínicos foi ligeira a moderada, quanto à gravidade, e transitória quanto à natureza.
Os seguintes efeitos indesejáveis foram registados a partir de ensaios clínicos e de experiências pós-comercialização.
As frequências são definidas como: frequentes (>1/100, <1/10), pouco frequentes (>1/1000, <1/100), raros (>1/10000, <1/1000) e muito raros (<1/10000).

Classes de Frequentes Pouco Raros Muito raros
sistemas de frequentes
órgãos
Infecções   e infestações Infecção
Doenças   do Neutropenia
sangue e do Leucopenia
Sistema linfático Trombocitopenia Leucocitose
Doenças   do Hipersensibilidade
sistema 1, 2
imunitário
Doenças   do Anorexia
metabolismo
e da nutrição
Perturbações Insónia Nervosismo Depressão
do        foro
psiquiátrico
Doenças   do Cefaleia Sonolência
Sistema Tonturas
Nervoso
Afecções oculares Perturbações     da visão
Doenças Tosse Bronquite
respiratórias, Faringite Sinusite
torácicas    e Rinite
do
mediastino
Doenças Diarreia Dispepsia Gastrite
gastrointestin Vómitos Boca seca Estomatite
ais Náusea Dor

abdominal

Obstipação

Flatulência

Eructação Perturbações     do paladar
Afecções Hepatite
hepato- Icterícia
biliares Encefalopatia hepática 3
Afecções dos Erupção Prurido Eritema    multiforme,
tecidos cutânea Sudação necrólise   epidérmica
cutâneos    e Eritema 2 Reacções Bolhosas tóxica,
subcutâneas 2 Síndroma Stevens-Johnson
Afecções Dor       não Mialgia
musculosque específica Cãibras     nas
léticas e dos Dor       nas pernas
tecidos costas Artralgia
conjuntivos
Doenças Infecção     do Nefrite intersticial
renais        e tracto urinário
urinárias
Doenças dos
órgãos
genitais     e mama
Perturbações Astenia Dor no peito
gerais        e Síndrome Arrepios
alterações no local       de administraçã o tipo-gripal Pirexia
Exames complementa res          de diagnóstico Aumento    das

enzimas

hepáticas

Aumento de peso

1 Inclui inchaço da cara, hipotensão e dispneia.
2 Eritema, reacções bolhosas e reacções de hipersensibilidade geralmente resolveram-se com a interrupção do tratamento.
3 Casos raros de encefalopatia hepática foram descritos em doentes com cirrose. No tratamento de doentes com graves disfunções hepáticas o prescritor é aconselhado para ter cuidado quando tais doentes fazem um primeiro tratamento com PARIET (ver secção 4.4).
Surgiram relatórios pós-comercialização, de ginecomastia e edema periférico, em que não foi possível excluir uma relação com o rabeprazol. Como estes efeitos foram descritos fora do âmbito dum ensaio clínico, desconhece-se a sua incidência.

4.9 Sobredosagem
Até à data não há experiência com sobredosagem deliberada. A exposição máxima estabelecida não excedeu 60 mg duas vezes por dia, ou 160 mg uma vez por dia. Os efeitos são geralmente mínimos, representativos do perfil de efeitos adversos conhecidos e reversíveis sem qualquer intervenção médica. Não se conhece nenhum antídoto específico. O rabeprazol sódico liga-se a proteínas em grande proporção e, por isso, não é prontamente dialisável. Como em qualquer caso de sobredosagem, o tratamento deve ser sintomático e devem usar-se medidas gerais de suporte.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO PARIET
5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Aparelho digestivo, Medicamentos para a úlcera péptica e refluxo gastro-esofágico, Inibidores da bomba de protões. Código ATC: A02B C04
Mecanismo de acção:
O rabeprazol sódico pertence à classe de substâncias anti-secretoras, os benzimidazóis substituídos, que não apresentam propriedades anticolinérgicas dos antagonistas H2 da histamina, mas suprimem a secreção gástrica ácida através da inibição específica da enzima H+ /K+ -ATPase (a bomba de protões ou de ácido). O efeito está relacionado com a dose e conduz à inibição da secreção, tanto basal, como estimulada de ácido, independentemente do estímulo. Estudos em animais indicam que após a administração o rabeprazol sódico desaparece rapidamente tanto do plasma como da mucosa gástrica. Como se trata de uma base fraca, o rabeprazol é rapidamente absorvido após a administração de qualquer dose, concentrando-se no meio ácido das células parietais. O rabeprazol é convertido na forma activa de sulfenamida através de protonação, reagindo posteriormente com as cisteínas disponíveis na bomba de protões.
Actividade anti-secretora: Após administração oral de uma dose de 20 mg de rabeprazol sódico, o início do efeito anti-secretor ocorre dentro de uma hora, com o efeito máximo dentro de duas a quatro horas. A inibição da secreção ácida basal e estimulada por alimentos 23 horas após a primeira dose de rabeprazol sódico é de 69% e 82% respectivamente e a duração da inibição prolonga-se por 48 horas. O efeito inibidor de rabeprazol sódico na secreção de ácido aumenta ligeiramente com a posologia repetida de uma toma diária, atingindo uma inibição estável, após três dias. Quando o medicamento é suspenso, a actividade secretora normaliza no período de 2 a 3 dias.
Efeitos na gastrina sérica: Em estudos clínicos doentes foram tratados com 10 ou 20 mg de rabeprazol sódico, uma vez por dia, por um período de 43 meses. Os níveis de gastrina sérica aumentaram durante as primeiras 2 a 8 semanas, reflectindo os efeitos inibidores na secreção ácida e permaneceram estáveis enquanto prosseguiu o tratamento. Os valores de gastrina voltaram aos níveis de antes do tratamento, geralmente dentro de 1 a 2 semanas, após a interrupção do tratamento.
Amostras por biopsia gástrica humana do antro e do fundo de mais de 500 doentes tratados com rabeprazol ou com tratamento de comparação até 8 semanas não mostraram alterações da histologia das células ECL, do grau de gastrite, da incidência de gastrite atrófica, de metaplasia intestinal ou da prevalência de infecção por Helicobacter pylori. Em mais de 250 doentes seguidos durante mais de 36 meses de tratamento contínuo, não se observou alteração significativa nos valores apresentados inicialmente.
Outros efeitos: Não se detectaram, até à data, efeitos sistémicos de rabeprazol sódico no sistema nervoso central, nos sistemas cardiovascular e respiratório. O rabeprazol sódico, administrado por via oral em doses de 20 mg durante 2 semanas, não teve efeito na função da tiróide, no metabolismo dos glúcidos ou nos níveis circulantes da hormona paratiróide, cortisol, estrogénio, testosterona, prolactina, colecistoquinina, secretina, glucagon, hormona folículo-estimulante (FSH), hormona luteinizante (LH), renina, aldosterona ou somatotrofina. Estudos realizados com indivíduos saudáveis mostraram que rabeprazol sódico não tem interacções clinicamente significativas com a amoxicilina. O rabeprazol não influencia adversamente as concentrações plasmáticas de amoxicilina ou claritromicina quando administradas em associação para combater a infecção por Helicobacter pylori.

5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção: PARIET é uma formulação em comprimido de revestimento entérico (gastro-resistente) de rabeprazol sódico. Esta forma farmacêutica é necessária porque o rabeprazol é ácido-lábil. Portanto, a absorção do rabeprazol sódico começa somente depois do comprimido sair do estômago. A absorção é rápida, ocorrendo os níveis plasmáticos máximos de rabeprazol aproximadamente 3,5 horas após uma dose de 20 mg. As concentrações máximas plasmáticas (Cmáx) de rabeprazol e a AUC são lineares no intervalo de doses de 10 mg a 40 mg. A biodisponibilidade absoluta de uma dose oral de 20 mg (comparada com a administração intravenosa) é de cerca de 52%, devido em grande parte ao metabolismo pré-sistémico. Adicionalmente a biodisponibilidade não parece aumentar com uma administração repetida. Em indivíduos saudáveis a semivida plasmática é aproximadamente de uma hora (variação entre 0,7 e 1,5 horas), e a depuração corporal total estima-se em 283 ± 98 ml/min. Não houve interacção clinicamente relevante com a comida. Nem os alimentos, nem a hora da administração do tratamento afectam a absorção de rabeprazol sódico.
Distribuição: O rabeprazol liga-se em cerca de 97% às proteínas plasmáticas humanas.
Metabolismo e excreção: : Rabeprazol sódico, assim como outros membros da classe dos inibidores da bomba de protões (IBP), é metabolizado através do sistema metabolizante do fármaco a nível hepático do citocromo P450 (CYP450). Testes in vitro com microssomas de fígado humano comprovaram que rabeprazol sódico é metabolizado por isoenzimas do (CYP450) (CYP2C19 e CYP3A4). Nestes estudos, com as concentrações plasmáticas humanas esperadas, o rabeprazol nem induziu nem inibiu o CYP3A4; e embora os estudos in vitro nem sempre tenham valor preditivo da situação in vivo, estas informações indicam que não se espera nenhuma interacção entre o rabeprazol e a ciclosporina. Nos seres humanos, os metabolitos principais são o tioéter (M1) e o ácido carboxílico (M 6); os metabolitos menores, observados em níveis mais baixos, são a sulfona (M2), o desmetil-tioéter (M4) e o conjugado com o ácido mercaptúrico (M5). Apenas o metabolito desmetil (M3) tem uma pequena actividade anti-secretora, mas não existe no plasma.
Após uma dose oral única de 20 mg de rabeprazol sódico marcado com 14C não houve excreção do fármaco inalterado na urina. Aproximadamente 90% da dose foi eliminada na urina principalmente sob a forma de dois metabolitos: um conjugado com o ácido mercaptúrico (M5) e um ácido carboxílico (M6), e ainda dois metabolitos desconhecidos. A restante dose foi recuperada nas fezes.
Sexo: Ajustado à massa corporal e altura, não há diferenças significativas quanto ao sexo em parâmetros farmacocinéticos após a administração duma dose única de 20 mg de rabeprazol.
Insuficiência renal: Em doentes com insuficiência renal terminal estável que exige hemodiálise de manutenção (depuração da creatinina menor que ou igual a 5 ml/min/1,73 m2), a eliminação do rabeprazol sódico foi muito semelhante à dos voluntários saudáveis.
A AUC e a Cmáx nestes doentes foram cerca de 35% inferiores às de voluntários saudáveis. A semivida média do rabeprazol foi de 0,82 horas em voluntários saudáveis, de 0,95 horas em doentes durante a hemodiálise e de 3,6 horas após diálise. A depuração do fármaco em doentes com doença renal que exigia hemodiálise de manutenção foi aproximadamente duas vezes maior do que em voluntários saudáveis.
Insuficiência hepática: Após a administração duma dose única de 20 mg de rabeprazol a doentes com insuficiência hepática ligeira a moderada crónica, a AUC duplicou e a semivida de rabeprazol aumentou 2 a 3 vezes, em comparação com voluntários saudáveis. No entanto, após a administração duma dose diária de 20 mg, durante 7 dias, a AUC aumentou apenas 1,5 vezes e a Cmax 1,2 vezes. A semivida de rabeprazol, em doentes com insuficiência hepática foi de 12,3 horas comparada com 2,1 horas em voluntários saudáveis. A resposta farmacodinâmica (controlo do pH gástrico) nos dois grupos foi clinicamente comparável.
Idosos: A eliminação de rabeprazol sódico diminuiu ligeiramente nos idosos. Administrando uma dose diária de 20 mg de rabeprazol sódico durante 7 dias, a AUC duplicou aproximadamente, o Cmáx aumentou 60% e a semivida aumentou aproximadamente 30% em comparação com voluntários saudáveis jovens. No entanto, não houve evidência de acumulação do rabeprazol.
Polimorfismo CYP2C19: Após a administração duma dose diária de 20 mg de rabeprazol, durante 7 dias, a AUC e a semivida foram aproximadamente 1,9 e 1,6 vezes maiores nos metabolizadores CYP2C19 lentos do que nos metabolizadores rápidos, tendo a Cmáx aumentado somente 40%.

5.3 Dados de segurança pré-clínica
Observaram-se efeitos não clínicos somente com exposições que excediam bastante a exposição máxima no ser humano, o que exclui preocupações com a segurança no homem face aos dados obtidos no animal.
Estudos de mutagenicidade não foram conclusivos. Testes feitos na linha de células de linfoma do rato foram positivos, mas os testes de micronúcleos in vivo e testes de reparação DNA in vivo e in vitro foram negativos. Estudos de carcinogenicidade não revelaram risco especial para o ser humano.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO PARIET
6.1 Lista dos excipientes

Comprimidos a 10 mg
Núcleo do comprimido: manitol, óxido de magnésio, hiprolose pouco substituída, hiprolose, estearato de magnésio.
Subrevestimento: etilcelulose, óxido de magnésio.
Revestimento entérico: ftalato de hipromelose, monoglicéridos diacetilados, talco, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro vermelho (E172), cera de carnaúba.
Gravação – tinta: goma-laca branca, óxido de ferro preto (E172), álcool etílico desidratado, 1-butanol.
Comprimidos a 20 mg
Núcleo do comprimido: manitol, óxido de magnésio, hiprolose pouco substituída, hiprolose, estearato de magnésio.
Subrevestimento: etilcelulose, óxido de magnésio.
Revestimento entérico: ftalato de hipromelose, monoglicéridos diacetilados, talco, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro amarelo (E172), cera de carnaúba
Gravação- tinta: goma-laca branca, óxido de ferro vermelho (E172), cera de carnaúba, éster de ácido gordo de glicerina, álcool etílico desidratado, 1-butanol.

6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.

6.3 Prazo de validade
2 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25°C. Não conservar no frigorífico.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blister unidose com os dias da semana marcados (folha de alumínio/ laminado de 5 camadas
PVC/PVDC/PE).
Embalagens com 1, 5, 7, 14, 25, 28, 30, 50, 56, 75, 98 ou 120 comprimidos. Nem todas as embalagens estão disponíveis em todos os países da União Europeia.

6.6 Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda.
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A- Queluz de Baixo- 2734-503 Barcarena

8. NÚMERO DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Embalagens de 1 comprimido (10 mg) Embalagens de 5 comprimido (10 mg)
– registo número 3737186
– registo número 5786389

Embalagens de 7 comprimidos (10 mg) – registo número 2880086
Embalagens de 14 comprimidos (10 mg) – registo número 2880185
Embalagens de 15 comprimidos (10 mg) – registo número 2880284
Embalagens de 25 comprimido (10 mg) – registo número 3737285
Embalagens de 28 comprimidos (10 mg) – registo número 2880383
Embalagens de 30 comprimidos (10 mg) – registo número 2880482
Embalagens de 50 comprimido (10 mg) – registo número 3737384
Embalagens de 56 comprimidos (10 mg) – registo número 2880581
Embalagens de 75 comprimidos (10 mg) – registo número 2880680
Embalagens de 98 comprimidos (10 mg) – registo número 5336383
Embalagens de 120 comprimidos (10 mg) – registo número 2880789
Embalagens de 1 comprimido (20 mg) – registo número 3736881
Embalagens de 5 comprimido (20 mg) – registo número 5786488
Embalagens de 7 comprimidos (20 mg) – registo número 2880888
Embalagens de 14 comprimidos (20 mg) – registo número 2880987
Embalagens de 15 comprimidos (20 mg) – registo número 2881084
Embalagens de 25 comprimido (20 mg) – registo número 3736980
Embalagens de 28 comprimidos (20 mg) – registo número 2881183
Embalagens de 30 comprimidos (20 mg) – registo número 2881282
Embalagens de 50 comprimido (20 mg) – registo número 3737087
Embalagens de 56 comprimidos (20 mg) – registo número 2881381
Embalagens de 75 comprimidos (20 mg) – registo número 2881480
Embalagens de 98 comprimidos (20 mg) – registo número 5336482
Embalagens de 120 comprimidos (20 mg) – registo número 2881589

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO
Data da primeira autorização: 10 Março 1999

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
30-05-2008

Categorias
Rabeprazol

PARIET bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é PARIET e para que é utilizado
2.Antes de tomar PARIET
3.Como tomar PARIET
4.Efeitos secundários PARIET possíveis
5.Como conservar PARIET
6.Outras informações

PARIET 10 mg PARIET 20 mg

Rabeprazol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É PARIET E PARA QUE É UTILIZADO

PARIET pertence a uma classe de medicamentos chamada Inibidores da Bomba de Protões. PARIET comprimidos está indicado para tratar doentes diagnosticados com úlcera duodenal activa, úlcera gástrica benigna activa (úlcera péptica), doença de refluxo gastro-esofágico sintomática, erosiva ou ulcerativa (DRGE), geralmente referida como uma inflamação do esófago causada pelo ácido e associada à azia, ou para tratamento prolongado da DRGE (tratamento de manutenção da DRGE). Os comprimidos de PARIET são também usados para o tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico, moderada a muito grave (DRGE sintomática), também associada a azia. PARIET comprimidos actua reduzindo a quantidade de ácido produzido pelo estômago. Isto permite a cura de úlceras e melhoria dos sintomas da dor. Pariet às vezes também é administrado a doentes cujo estômago produz grandes quantidades de ácido, situação designada como Síndrome de Zollinger-Ellison. Em associação com dois antibióticos apropriados (claritromicina e amoxicilina), PARIET comprimidos é usado para a erradicação da infecção pelo H. pylory em doentes com úlcera péptica. Para mais informações sobre os componentes antibióticos na terapêutica para a erradicação do H. pylory consultar os respectivos folhetos informativos. PARIET não é recomendado para crianças

2. ANTES DE TOMAR PARIET

Não tome este medicamento sem consultar o seu médico.
Não tome PARIET :
Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de PARIET.
Tome especial cuidado com PARIET :
Se é alérgico a outros inibidores da bomba de protões;
Se lhe foi diagnosticado um tumor no estômago;
Se está, ou pensa que poderá estar, grávida, ou a amamentar;
Se tem menos de 12 anos;
Se tem uma história de doença hepática;
Se está a tomar um dos seguintes medicamentos: digoxina ou cetoconazol; Ao tomar PARIET com outros medicamentos:
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas
É improvável que PARIET afecte a capacidade de condução ou de utilização de máquinas. Contudo, raramente o rabeprazol sódico pode causar sonolência. Portanto, evite conduzir e trabalhar com máquinas se este efeito surgir durante o tratamento.

3. COMO TOMAR PARIET

Tome PARIET sempre de acordo com as indicações do seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Quantos comprimidos deve tomar? Quando e quantas vezes deve tomar?
Tome o PARIET segundo as instruções do seu médico ou farmacêutico. Não altere a dose ou duração do tratamento.
A dose usual recomendada que irá ser prescrita pelo seu médico deve ser tomada por via oral com um copo de água, uma vez por dia, pela manhã e antes de comer:
indicações agudas – úlcera duodenal activa, úlcera gástrica activa benigna (úlceras pépticas), doença de refluxo esofágico erosiva ou ulcerativa (DRGE) – 20 mg;
tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico moderado a muito grave (DRGE sintomático) – 10 mg
tratamento de manutenção da DRGE – 20 mg ou 10 mg . Para tratar situações em que o estômago produz quantidades extremamente elevadas de ácido, como o Síndrome Zollinger-Ellison, a dose usual recomendada, que o seu médico irá prescrever para começar, é de três comprimidos de 20 mg por dia. A dose pode ser então ajustada pelo seu médico, dependendo da resposta ao tratamento. O seu médico dir-lhe-á quantos comprimidos deve tomar e quando tomá-los.
A dose usual recomendada que irá ser prescrita pelo seu médico para a erradicação da infecção por H. Pylori é 20 mg (em associação com dois antibióticos- 500 mg de claritromicina e 1g de amoxicilina) duas vezes por dia, durante 7 dias.

Deve engolir o comprimido inteiro com água. Não o mastigue nem esmague

Para mais informação dos outros componentes da terapêutica de erradicação do H. Pylori, veja os folhetos dos outros medicamentos.
Por quanto tempo deve tomar PARIET?

Se tiver uma úlcera duodenal activa, deve continuar o seu tratamento com PARIET durante quatro semanas, mas após este período o seu médico decidirá se deve ou não continuar o tratamento por mais quatro semanas.
Se tiver uma úlcera gástrica benigna activa, deve continuar o seu tratamento com PARIET durante seis semanas, mas após este período o seu médico decidirá se deve ou não continuar o tratamento por mais seis semanas.
Se tiver uma doença de refluxo esofágico erosiva ou ulcerativa (DRGE), deverá ter indicações do seu médico ou farmacêutico para tomar o PARIET durante quatro a oito semanas. Para tratamento prolongado de DRGE, o seu médico ou farmacêutico aconselhar-lhe-ão durante quanto tempo deve tomar os comprimidos. Se está a fazer um tratamento prolongado deve procurar o seu médico em intervalos regulares para revisão dos comprimidos e sintomas.
Se tiver uma doença de refluxo gastro-esofágico moderada a muito grave (DRGE sintomático), é de esperar que o seu tratamento com PARIET continue até quatro semanas. Se os seus sintomas não passarem dentro dum período de quatro semanas consulte o seu médico. Seguindo este tratamento inicial de 4 semanas, se os sintomas voltarem, o seu médico deve então dizer-lhe para tomar um comprimido de PARIET 10 mg quando for necessário, para controlar os seus sintomas. Se tiver uma situação em que o seu estômago produz quantidades extremamente elevadas de ácido, chamada Síndrome Zollinger-Ellison, o seu médico ou farmacêutico dir-lhe-á por quanto tempo deve tomar os comprimidos. Se está a fazer um tratamento prolongado deve consultar o seu médico em intervalos regulares para rever os comprimidos que está a tomar e os sintomas. O tratamento para a erradicação da infecção por H. pylori com PARIET (em associação com dois antibióticos) durará 7 dias.
O alívio dos sintomas ocorrerá normalmente antes da cura total da úlcera. Portanto é importante que não termine o tratamento antes que o seu médico lhe diga para o fazer. Quando é que o tratamento começará a fazer efeito?
Os ensaios clínicos sugerem que a dor melhorará após os primeiros dias de tratamento com PARIET. No entanto o tempo de alívio da dor varia de doente para doente.

Se Tomar mais PARIET do que deveria

Não tome mais comprimidos por dia do que aqueles que lhe foram prescritos. Se tomou demasiados comprimidos de PARIET em relação à prescrição consulte o seu médico ou o departamento de urgências do hospital mais próximo. Leve sempre os comprimidos e a embalagem consigo para o hospital, para que o médico saiba o que é que tomou.

Caso se tenha esquecido de tomar PARIET
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar. Se se esqueceu de tomar um comprimido, tome um logo que se lembrar, e continue normalmente. Se se esqueceu de tomar o medicamento por mais de 5 dias, informe o seu médico antes de tomar mais algum comprimido.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, PARIET pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Têm vindo a ser descritos casos de cefaleias, diarreias, dor abdominal, astenia (fraqueza), flatulência (gases), e boca seca ligado ao uso de PARIET comprimidos.
Outros efeitos descritos durante o tratamento com PARIET foram: rinites, faringites, náuseas, vómitos, dores inespecíficas, dores nas costas, dores musculares, dores no peito, dores nas articulações, tonturas, síndrome tipo-gripal, infecção, tosse, obstipação e insónia. Outros efeitos indesejáveis menos frequentes foram dispepsia (indigestão), nervosismo, sonolência, bronquite, sinusite, arrepios, eructação (arrotos), cãibras nas pernas, infecção do tracto urinário, febre, aumento da mama, retenção de líquidos e, em alguns casos isolados, anorexia, gastrite, aumento de peso, problemas nos rins, depressão, prurido, perturbações da visão ou do paladar, estomatite (boca inflamada), sudação e leucocitose (aumento dos glóbulos brancos).
Na maioria destes casos, os efeitos secundários descritos têm sido de gravidade moderada, de curta duração, resolvendo-se sem necessidade de parar o tratamento.
Durante o tratamento com PARIET foram descritos os seguintes efeitos secundários: erupção cutânea, vermelhidão da pele, comichão da pele e, raramente, bolhas, problemas de fígado e reacções agudas generalizadas, como por exemplo, cara inchada, baixa pressão sanguínea e falta de ar. Se verificar algum destes efeitos, pare de tomar PARIET e consulte o seu médico.
Raramente pode surgir uma diminuição nos glóbulos brancos e/ou plaquetas sanguíneas. Deve
procurar o seu médico imediatamente se tiver algumas nódoas negras inexplicadas.
Muito raramente pode ter reacções cutâneas alérgicas graves como bolhas e/ou dor ou úlcera na boca e garganta.
Informe o seu médico se tiver algum destes efeitos e se sentir demasiado incómodo. Informe também o seu médico, se ocorrer algum outro efeito enquanto está a tomar PARIET. Para mais informações sobre os outros componentes utilizados no tratamento de erradicação do Helicobacter pilori, ver o folheto informativo de cada produto.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PARIET

Como é que os comprimidos de PARIET devem ser guardados? Não conservar acima de 25°C. Não refrigerar ou congelar.
Como todos os medicamentos, PARIET deve ser armazenado num lugar seguro, onde as crianças não consigam ver nem alcançar. Este medicamento é para si. Só um médico o pode prescrever. Não o partilhe com ninguém. Pode prejudicá-los, mesmo que tenham os mesmos sintomas. Nunca tome PARIET após a data de validade (mês e ano) que está inscrita na embalagem e no blister. Deixe ficar os comprimidos no blister. Tire um só quando for tomá-lo. Se o seu médico parou com o tratamento, é aconselhável devolver medicamentos antigos ao farmacêutico, que se irá desfazer deles de forma segura.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

O que é que pode fazer para se ajudar a si próprio?
Ulcera Péptica (Ulcera Duodenal e Gástrica) Doença de refluxo gastro-esofágico (Esofagite)
Recomendado Evitar Recomendado Evitar
Tome refeições
regulares
relaxadamente Não beba álcool Agache-se para apanhar objectos Não se incline a partir da cintura
Evite alimentos que o façam sentir mal (ou piorem os sintomas) Não fume Levante 20 cm a cabeceira da sua cama Não durma na horizontal.
Tente reduzir o seu peso, se tiver peso em excesso. Evite alimentos que o façam sentir mal (ou piorem os sintomas) Não fume nem vista roupas apertadas.

O problema de demasiado ácido!
O seu médico prescreveu-lhe PARIET com o objectivo de tratá-lo de uma úlcera duodenal ou de uma úlcera gástrica (também chamada úlcera péptica) ou doença de refluxo esofágico referida normalmente como uma inflamação ácida da garganta ou azia.

O que é uma úlcera péptica?
Uma úlcera péptica é uma pequena área no estômago ou na primeira parte do intestino delgado (o duodeno), onde o revestimento protector desapareceu. A úlcera péptica tem semelhanças com outras úlceras. Geralmente, as úlceras causam dor.

Quais são as causas da úlcera péptica?
O estômago tem ligação directa ao duodeno. A úlcera começa quando o ácido, normalmente presente no estômago, ataca uma pequena parte da parede do estômago ou duodeno. O estômago é normalmente protegido por uma camada protectora, mas a úlcera começa onde essa mesma camada é danificada; ou, quando uma grande quantidade de ácido se desloca do estômago para o duodeno, o qual não tem camada protectora. Tais úlceras não se conseguem curar sozinhas, quando há um fluxo contínuo do ácido gástrico.

O que é doença de refluxo gastro-esofágico (esofagite/DRGE)?
Doença de refluxo gastro-esofágico (esofagite/DRGE) é quando o esófago ou garganta começa a ficar inflamada, inchada e ulcerada devido a repetidas exposições ao ácido do estômago.

O que é que provoca a doença de refluxo gastro-esofágico (esofagite/DRGE)? O estômago é normalmente protegido do ácido que produz pela camada protectora. Mas, tal como o duodeno também o esófago não tem essa camada protectora. O esófago ou garganta têm ligação directamente ao estômago. Quando o ácido gástrico retorna à garganta esta torna-se inflamada inchada e ulcerada. Reduzindo a quantidade de ácido gástrico consegue-se obter a cura da inflamação e alívio da dor ou azia.
Se quiser saber mais informações em relação ao seu medicamento, pergunte ao seu médico ou farmacêutico. Eles têm mais informação.

Qual a composição de PARIET

A substância activa no PARIET é rabeprazol sódico
Os outros componentes são: manitol, óxido de magnésio, hiprolose pouco substituída, hiprolose, estearato de magnésio, etilcelulose, monoglicéridos diacetilados, ftalato de hipromelose, talco, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro amarelo (E172) (apenas 20 mg), óxido de ferro vermelho (E172) (apenas 10 mg), cera de carnaúba e tinta goma-laca branca, óxido de ferro vermelho (E172), cera de carnaúba, éster de ácido gordo de glicerina, álcool etílico desidratado, 1-butanol -comprimidos a 20 mg; e goma branca, óxido de ferro preto (E172), álcool etílico desidratado, 1-butanol – comprimidos a 10mg.

Qual o aspecto de PARIET e conteúdo da embalagem

PARIET está disponível em comprimidos gastrorresistentes: comprimidos amarelos com 20 mg de rabeprazol sódico; comprimidos cor-de-rosa com 10 mg de rabeprazol sódico
PARIET está disponível na forma de comprimidos amarelos ou cor-de-rosa de libertação prolongada com revestimento entérico.
Os comprimidos apresentam-se em blister de folha de alumínio em tiras de 1, 5, 7, 10, 14, ou 15 comprimidos por tira. Múltiplos destas tiras de blisteres estão colocados directamente na caixa.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda.
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo- 2734-503 Barcarena

Este folheto foi aprovado pela última vez em:30-05-2008