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Rizatriptano

CARACTERÍSTICAS DO MAXALT bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
MAXALT

1. NOME DO MEDICAMENTO MAXALT

MAXALT 5 mg comprimidos MAXALT 10 mg comprimidos

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO MAXALT

Cada comprimido contém 7,265 mg de benzoato de rizatriptano (correspondendo a 5 mg de rizatriptano).
Cada comprimido contém 14,53 mg de benzoato de rizatriptano (correspondendo a 10 mg de rizatriptano).

Excipientes: 30,25 mg de lactose nos comprimidos de 5 mg e 60,5 mg nos comprimidos de 10 mg.

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO MAXALT
Comprimido.
Os comprimidos de 5 mg são cor de rosa pálido, em forma de cápsula, com a gravação MSD de um lado e 266 no outro.

Os comprimidos de 10 mg são cor de rosa pálido, em forma de cápsula, com a gravação MAXALT de um lado e MSD 267 no outro.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO MAXALT
4.1 Indicações terapêuticas

Tratamento agudo da fase de cefaleia das crises de enxaqueca, com ou sem aura.

4.2 Posologia e modo de administração

Geral
MAXALT não deve ser usado como profiláctico.
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, com líquido.
Efeito dos alimentos: A absorção do rizatriptano é atrasada em, aproximadamente, uma hora quando administrado com os alimentos. Assim, o ínicio do efeito pode ser atrasado quando o rizatriptano é administrado no pós-prandial (ver também Propriedades farmacocinéticas, Absorção).
MAXALT encontra-se também disponível na forma de liofilizado oral. Adultos, com 18 ou mais anos de idade A dose recomendada é 10 mg.
Repetição da dose: As doses devem respeitar um intervalo mínimo de 2 horas; não devem tomar-se mais do que 2 doses num período de 24 horas.
– para recorrência da enxaqueca dentro de 24 horas: se a enxaqueca voltar depois do alívio da crise inicial, pode tomar-se mais uma dose. Devem respeitar-se os limites indicados acima.
– depois de falência de efeito: a eficácia duma segunda dose para tratamento da mesma crise, depois de não ter sido eficaz a primeira dose, não foi avaliada em estudos controlados. Assim, se um doente não responder ao tratamento com a primeira dose, não deverá tomar uma segunda dose para a mesma crise.

Os estudos clínicos mostraram que os doentes que não respondem ao tratamento duma crise podem vir a responder ao tratamento de crises subsequentes.

Alguns doentes devem receber a dose mais baixa (5 mg) de MAXALT em especial os seguintes grupos de doentes:
– doentes sob propranolol. A administração de rizatriptano deve ser intervalada de pelo menos 2 horas da toma de propranolol.(ver secção 4.5)
– doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada
– doentes com insuficiência hepática ligeira a moderada.

As doses devem ser espaçadas pelo menos 2 horas; não devem ser tomadas mais do que 2 doses no período de 24 horas.

Uso em crianças

Crianças (com menos de 12 anos de idade)
Não é recomendada a utilização de MAXALT comprimidos em crianças com menos de 12 anos de idade.
Não existem dados disponíveis sobre a utilização do rizatriptano neste grupo etário. Adolescentes (12 a 17 anos de idade)
Não é recomendada a utilização de MAXALT comprimidos em doentes com menos de 18 anos de idade. Num estudo controlado com placebo, a eficácia de MAXALT comprimidos (5 mg) não foi superior à do placebo. Não foi estabelecida a eficácia do MAXALT em doentes com menos de 18 anos.

Doentes com idade superior a 65 anos

Não foi sistematicamente avaliada a segurança e eficácia do rizatriptano em doentes com mais de 65 anos.

4.3 Contra-indicações

Hipersensibilidade ao rizatriptano ou a qualquer um dos excipientes.

A administração concomitante de inibidores da monoaminoxidase (MAO) ou a utilização dentro das duas semanas que se seguem à interrupção da terapêutica com inibidores da MAO (ver secção 4.5).

MAXALT está contra-indicado em doentes com insuficiência hepática grave ou insuficiência renal grave.

MAXALT está contra-indicado em doentes com prévio acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente isquémico transitório (AIT).

Hipertensão moderadamente grave ou grave, ou hipertensão moderada não controlada.

Doença coronária estabelecida, incluindo doença isquémica cardíaca (angina pectoris, história de enfarte do miocárdio, ou isquémia silenciosa documentada), sinais e sintomas de doença isquémica cardíaca ou angina de Prinzmetal.

Doença vascular periférica.

Uso concomitante de rizatriptano e ergotamina, derivados da cravagem do centeio (incluindo metisergide), ou outros agonistas dos receptores 5-HT1B/1D (ver secção 4.5).

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

MAXALT só deve ser administrado a doentes a quem tenha sido feito um diagnóstico seguro de enxaqueca. MAXALT não deve ser administrado a doentes com enxaqueca basilar ou hemiplégica.

MAXALT não deve ser usado para tratar cefaleias “atípicas”, isto é, aquelas que podem ser sintomáticas de doenças potencialmente graves (por exemplo, AVC, rotura de aneurisma) nas quais a vasoconstrição cerebrovascular pode ser lesiva.
O rizatriptano pode estar associado a sintomas transitórios, incluindo dor toráxica e dificuldade em respirar, os quais podem ser intensos e envolver a garganta (ver secção 4.8. Efeitos indesejáveis). Quando estes sintomas sugerirem doença isquémica cardíaca, não deverá ser administrada outra dose e deverá ser feita uma avaliação adequada.

Tal como outros agonistas dos receptores 5HT1B/1D, o rizatriptano não deve ser administrado, sem se proceder a uma avaliação prévia, a doentes que possam ter doença cardíaca não identificada ou a doentes em risco de doença coronária (D.C.) (por exemplo, doentes com hipertensão, diabéticos, fumadores ou utilizadores de terapêutica de substituição de nicotina, homens com mais de 40 anos, mulheres pós-menopáusicas, doentes com bloqueio de ramo e os que têm história familiar consistente de (D.C.). As avaliações cardíacas podem não identificar todos os doentes com doença cardíaca e, em casos muito raros, ocorreram eventos cardíacos graves em doentes sem doença cardiovascular subjacente, quando foram administrados agonistas 5-HT1. Àqueles em que se diagnostica (D.C.) não deve ser administrado MAXALT (ver secção 4.3).

Os agonistas dos receptores 5HT1B/1D foram associados a vasoespasmo coronário. Em casos raros, foram relatados enfarte ou isquémia do miocárdio com agonistas dos receptores 5-HT1B/1D, incluindo o MAXALT (ver secção 4.8).

Não devem ser usados outros agonistas da 5-HT1B/1D (por exemplo, o sumatriptano) concomitantemente com MAXALT. (Ver secção 4.5).

Antes de tomar medicamentos do tipo da ergotamina (por exemplo, ergotamina, di-hidro-ergotamina ou metisergide), é aconselhável esperar pelo menos 6 horas após a administração de rizatriptano. Rizatriptano deverá ser administrado pelo menos 24 horas após a administração de um medicamento contendo ergotamina. Embora não tenham sido observados efeitos vasospásticos aditivos, num estudo de farmacologia clínica realizado em 16 homens saudáveis que receberam rizatriptano por via oral e ergotamina por via parentérica, tais efeitos são teoricamente possíveis. (Ver secção 4.3).

Foi notificada síndrome serotonínica (incluindo estado mental alterado, instabilidade autonómica e irregularidades neuromusculares) após tratamento concomitante de triptanos e inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS) ou inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina (IRSN). Estas reacções podem ser graves. Se o tratamento concomitante com rizatriptano e um ISRS ou IRSN for clinicamente justificado, é aconselhável uma observação apropriada do doente, especialmente no ínicio do tratamento, com o aumento da dose, ou com a adição de outra medicação serotoninérgica (ver secção 4.5).

Os efeitos indesejáveis podem ser mais frequentes durante a utilização concomitante de triptanos (agonistas da 5-HT1B/1D) e preparações de plantas medicinais que contenham erva de São João (Hypericum perforatum).

Em doentes tratados com triptanos, entre os quais o rizatriptano, pode ocorrer angioedema (por ex., edema facial, tumefacção da língua e edema da faringe). Se ocorrer angioedema da língua ou da faringe, o doente deve ficar sob vigilância médica até à resolução dos sintomas. O tratamento deve ser rapidamente suspenso e substituído por um fármaco pertencente a outra classe terapêutica.

A quantidade de lactose por comprimido é a seguinte: 30,25 mg no comprimido de 5 mg e 60,5 mg no comprimido de 10 mg. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência na lactase de Lapp ou má absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

Deve considerar-se uma potencial ocorrência de interacção quando o rizatriptano é administrado a doentes que estão a tomar substratos CYP 2D6 (Ver secção 4.5).

Tal como sucede com outros tratamentos agudos da enxaqueca, foram relatados casos de cefaleia crónica diária/exacerbação da cefaleia com a utilização excessiva de rizatriptano, que podem necessitar de uma suspensão do fármaco.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Ergotamina, derivados da cravagem do centeio (incluindo metisergide), ou outros agonistas dos receptores 5-HT1B/1D: Devido a um efeito aditivo, a utilização concomitante de rizatriptano e ergotamina, derivados da cravagem do centeio (incluindo metisergide), ou outros agonistas dos receptores 5 HT1B/1D (por exemplo sumatriptano, zolmitriptano, naratriptano) aumenta o risco de vasoconstrição coronária e efeitos hipertensivos. Esta associação está contra-indicada (ver secção 4.3).

Inibidores da monoaminoxidase: O rizatriptano é principalmente metabolizado pela via do subtipo A monoaminoxidase (MAO-A). As concentrações plasmáticas de rizatriptano e do seu metabolito activo N-monodesmetil foram aumentadas pela administração concomitante dum inibidor selectivo e reversível da MAO-A. Esperam-se efeitos análogos ou superiores com inibidores não selectivos, reversíveis (por ex., linezolida) e irreversíveis da MAO. Devido a um risco de vasoconstrição coronária e episódios hipertensivos, a administração de MAXALT a doentes que tomam inibidores da MAO está contra-indicada (Ver secção 4.3).

Bloqueadores-beta: As concentrações plasmáticas de rizatriptano podem ser aumentadas pela administração concomitante de propranolol. Este aumento é muito provavelmente devido à interacção entre os dois fármacos no metabolismo de primeira passagem, uma vez que a MAO-A desempenha um papel nos metabolismos, quer do rizatriptano, quer do propranolol. Esta interacção leva a aumentos médios de 70-80% da AUC e da Cmáx. Em doentes a tomar propranolol deve usar-se a dose de 5 mg de MAXALT (Ver secção 4.2).

Num estudo de interacção medicamentosa, o nadolol e o metoprolol não alteraram as concentrações plasmáticas do rizatriptano.
Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS’s)/ Inibidores da Recaptação da Serotonina e Noradrenalina (IRSN’s) e Síndrome Serotonínica: Foram notificadas descrições de doentes com sintomas compatíveis com a síndrome serotonínica (incluindo estado mental alterado, instabilidade autonómica e irregularidades neuromusculares) após a utilização de inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS’s) ou inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN’s) e triptanos (ver secção 4.4).

Estudos in vitro indicam que o rizatriptano inibe o citocromo P450 2D6 (CYP 2D6). Não se encontram disponíveis dados sobre a interacção clínica. Deve considerar-se um potencial de interacção quando o rizatriptano é administrado a doentes que estão a tomar substratos CYP 2D6.

4.6 Gravidez e aleitamento
Uso durante a gravidez
A segurança do rizatriptano para utilização na gravidez humana não foi estabelecida. Os estudos em animais não indicaram efeitos prejudiciais em doses que excedem as terapêuticas, no que respeita ao desenvolvimento do embrião ou do feto no decurso da gestação, parto e desenvolvimento neonatal.

Porque nem sempre os estudos animais de reprodução e desenvolvimento predizem a resposta humana, MAXALT só deve ser usado na gravidez se for imperativamente necessário.

Uso durante o aleitamento

Os estudos em ratos revelam uma transferência muito elevada do rizatriptano para o leite. Foram observadas diminuições muito ligeiras, transitórias, nos pesos corporais das crias na fase de pré-desmame, apenas quando a exposição sistémica da mãe foi bastante superior aos níveis de exposição máximos para a espécie humana. Não existem dados na espécie humana.

Por isso, deve usar-se de precaução quando se administra rizatriptano a mulheres que estão a amamentar. A exposição dos recém-nascidos deve ser minimizada evitando a amamentação no período de 24 horas após o tratamento.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Em alguns doentes, quer a enxaqueca, quer o tratamento com MAXALT podem causar sonolência. Também têm sido relatadas tonturas em alguns doentes a tomar MAXALT. Por isso, os doentes devem avaliar a sua capacidade para realizar tarefas complexas durante as crises de enxaqueca e após a administração de MAXALT.

4.8 Efeitos indesejáveis
MAXALT foi avaliado em mais de 3600 doentes, até um ano, em estudos clínicos controlados. Os efeitos adversos mais comuns observados em estudos clínicos foram tonturas, sonolência e astenia/fadiga. Outros efeitos adversos verificados nos estudos clínicos e relatados na experiência pós-comercialização incluem:

[Frequentes (>1/100, <1/10) Pouco frequentes (>1/1.000, <1/100) e Raros (>1/10.000, <1/1.000)]

Perturbações do foro psiquiátrico:
Pouco frequentes:desorientação, insónia, nervosismo.

Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: parestesia, cefaleias, hiperestesia, diminuição da capacidade mental, tremor. Pouco frequentes: ataxia, vertigens.
Raras: síncope, disgeusia/mau sabor, síndrome serotonínica.

Afecções oculares:
Pouco frequentes: visão turva.

Cardiopatias:
Frequentes: palpitações, taquicardia
Raras: Enfarte ou isquémia do miocárdio, acidente vascular cerebral. A maioria destas reacções adversas foi descrita em doentes com factores de risco que sugerem doença coronária.

Vasculopatias:
Frequentes: afrontamentos/flashes Pouco frequentes: hipertensão.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: Frequentes: desconforto faríngeo, dispneia. Raras: respiração sibilante.

Doenças gastrointestinais:
Frequentes: náuseas, xerostomia, vómitos, diarreia Pouco frequentes: sede, dispepsia.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas:
Frequentes: rubor, sudação
Pouco frequentes: prurido, urticária.
Raras: angioedema (por ex., edema facial, tumefacção da língua, edema da faringe), exantema, necrólise epidérmica tóxica (para o angioedema ver também a secção 4.4).

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: Frequentes: sensação de peso localizado
Pouco frequentes: dor cervical, endurecimento local, rigidez, fraqueza muscular. Raras: Dor facial.

Perturbações gerais e alteração no local de administração: Frequentes: dor abdominal ou torácica.

4.9 Sobredosagem

Rizatriptano, 40 mg (administrado quer em dose única, quer em duas doses com 2 horas de intervalo) foi geralmente bem tolerado por mais de 300 doentes; tonturas e sonolência foram os efeitos adversos relacionados com o fármaco e mais comumente relatados.

Num estudo de farmacologia clínica no qual 12 indíviduos receberam rizatriptano em doses cumulativas totais de 80 mg (dadas no período de quatro horas), dois indivíduos sofreram síncope e/ou bradicardia. Um indíviduo, uma mulher de 29 anos, sofreu vómitos, bradicardia e tonturas que começaram 3 horas depois de ter tomado um total de 80 mg de rizatriptano (administrado em 2 horas). Observou-se um bloqueio auriculo-ventricular do terceiro grau que respondeu à atropina, uma hora depois do início dos outros sintomas. Um segundo indíviduo, um homem de 25 anos, sofreu tonturas episódicas, síncope, incontinência e assistolia de 5 segundos (no monitor do ECG) imediatamente a seguir a uma punção venosa que causou dor e foi feita duas horas depois do doente ter tomado um total de 80 mg de rizatriptano (administrado em quatro horas).

Adicionalmente e com base na farmacologia do rizatriptano, podem ocorrer hipertensão ou sintomas cardiovasculares de outra natureza e mais graves após a sobredosagem. Deve ponderar-se o esvaziamento gastro-intestinal (por exemplo, lavagem gástrica seguida de carvão activado) em doentes que se suspeite de terem feito uma sobredosagem de MAXALT. Deve manter-se monotorização clínica e electrocardiográfica por um mínimo de 12 horas, ainda que não se tenham observado sintomas clínicos.

Desconhece-se o efeito da hemodiálise ou diálise peritoneal nas concentrações séricas de rizatriptano.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO MAXALT
5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismo de acção: Agonistas selectivos dos receptores da serotonina (5HT 1B/1D). Grupo farmacoterapêutico: Código ATC: N02C C04
O rizatriptano liga-se de forma selectiva com elevada afinidade aos receptores 5-HT1B e 5HT1D e possui pouco ou nenhum efeito ou actividade farmacológica nos 5-HT2, 5-HT3; alfa1, alfa2 ou beta adrenérgicos; dopaminérgicos D1, D2, histaminérgicos H1; muscarínicos; ou receptores benzodiazepínicos.
A actividade terapêutica do rizatriptano no tratamento da cefaleia da enxaqueca pode ser atribuída aos seus efeitos agonistas nos receptores 5-HT1B e 5-HT1D nos vasos sanguíneos intracranianos e extra-cerebrais , que se pensa dilatarem durante uma crise de enxaqueca, e nos nervos sensoriais trigeminais que os inervam. A activação destes receptores 5-HT1B e 5-HT1D pode conduzir a uma constrição dos vasos sanguíneos intracranianos responsáveis pela dor e à inibição da libertação dos neuropéptidos, que conduz à diminuição da inflamação nos tecidos sensitivos e à redução da transmissão do sinal de dor trigeminal central.

Efeitos farmacodinâmicos

A eficácia de MAXALT comprimidos no tratamento agudo das crises de enxaqueca foi determinada em quatro estudos multicêntricos controlados com placebo, que incluiram mais de 2000 doentes que receberam 5 ou 10 mg de MAXALT por um período de tempo que se estendeu até um ano. O alívio da cefaleia foi patente 30 minutos após a administração, e as taxas de resposta (isto é, redução da dor da cefaleia moderada a grave, para dor ligeira ou ausência de dor), às 2 horas após o tratamento foram de 67 a 77% com o comprimido de 10 mg, de 60 a 63% com o comprimido de 5 mg, e de 23 a 40% com o placebo.

Embora os doentes que não responderam ao tratamento inicial não tenham voltado a tomar MAXALT para a mesma crise, verificou-se que podiam beneficiar de eficácia numa crise ulterior. MAXALT diminuiu a incapacidade funcional e aliviou as náuseas, fotofobia e fonofobia associadas às crises de enxaqueca.

MAXALT é ainda eficaz no tratamento da enxaqueca associada ao período menstrual, isto é, a enxaqueca que ocorre nos três dias anteriores ou posteriores ao ínicio da menstruação.

5.2 Propriedades farmacocinéticas Absorção
O rizatriptano é rápida e completamente absorvido após administração oral. A biodisponibilidade oral média do comprimido é aproximadamente de 40 a 45% e o pico médio das concentrações plasmáticas (Cmáx) é atingido em cerca de 1-1,5 horas (Tmáx). A administração oral da dose de um comprimido com uma refeição de alto conteúdo lipídico não teve efeito na quantidade de absorção de rizatriptano, embora o tempo de absorção tivesse sido atrasado aproximadamente uma hora.

Efeito dos alimentos: Não foi estudado o efeito dos alimentos na absorção do rizatriptano a partir do liofilizado oral. Para os comprimidos de rizatriptano, a Tmax foi atrasada aproximadamente uma hora quando os comprimidos são administrados no pós-prandial. Pode ocorrer um atraso adicional na absorção do rizatriptano quando o liofilizado oral é administrado após as refeições. (Ver secção 4.2).
Distribuição

O rizatriptano liga-se minimamente às proteínas plasmáticas (14%). O volume de distribuição é aproximadamente de 140 litros nos indivíduos do sexo masculino e de 110 litros nos do sexo feminino.

Biotransformação

O metabolismo do rizatriptano faz-se primariamente por via de desaminação oxidativa pela monoaminoxidase A (MAO-A), até ao metabolito ácido indol-acético que não é farmacologicamente activo.

Em menor grau, forma-se o metabolito N-monodesmetil-rizatriptano, com actividade semelhante à do composto original a nível dos receptores 5HT1B/1D, mas a sua pequena produção não contribui de modo significativo para a acção farmacodinâmica do rizatriptano. As concentrações plasmáticas de N-monodesmetil-rizatriptano são aproximadamente de 14% das do fármaco original e a eliminação faz-se a velocidade semelhante. Outros metabolitos menores incluem os compostos N-óxido, 6-hidroxi e o sulfato conjugado do metabolito 6-hidroxi. Nenhum destes metabolitos menores é farmacologicamente activo. Após administração oral do rizatriptano marcado com 14C, o rizatriptano corresponde a cerca de 17% da radioactividade plasmática.

Eliminação

Após administração endovenosa, a AUC em homens aumenta proporcionalmente e em mulheres quase proporcionalmente à dose, numa variação posológica de 10 a 60 |ig/kg. Após administração oral, a AUC aumenta quase proporcionalmente à dose, sob variação posológica de 2,5 a 10 mg. A semi-vida plasmática do rizatriptano é de cerca de 2 a 3 horas, tanto em homens como em mulheres. A depuração plasmática do rizatriptano é da ordem dos 1000 a 1500 ml/min nos homens e dos 900 a 1100 ml/min nas mulheres; cerca de 20 a 30% dessa depuração são feitos pelos rins. A seguir a uma dose oral de rizatriptano marcado com 14C cerca de 80% da radioactividade é excretada na urina e da ordem dos 10% nas fezes. Isto prova que os metabolitos são primariamente de eliminação renal.

Em concordância com o metabolismo de primeira passagem, aproximadamente 14% duma dose oral são excretados na urina na forma inalterada de rizatriptano, enquanto que 51% são excretados como metabolito ácido indol-acético. Não mais do que 1% são eliminados pela urina na forma de metabolito activo N-monodesmetil.

Administrando o rizatriptano no regime posológico máximo previsto, não ocorre acumulação plasmática, de dia para dia.

Características em grupos de doentes
Doentes com crise de enxaqueca: Uma crise de enxaqueca não afecta a farmacocinética do rizatriptano.

Sexo: A AUC do rizatriptano (10 mg per os) é cerca de 25% mais baixa em homens do que em mulheres , a Cmáx é de 11% menor e o Tmáx ocorre aproximadamente ao mesmo tempo. Estas diferenças farmacocinéticas não têm significado clínico aparente.

Idosos: As concentrações plasmáticas do rizatriptano observadas em idosos (65 a 77 anos) foram semelhantes às verificadas em adultos jovens.

Insuficiência hepática (grau 5-6 da escala de Child-Pugh): Após a administração oral em doentes com insuficiência hepática provocada por cirrose alcóolica de grau ligeiro, as concentrações plasmáticas de rizatriptano foram análogas às observadas em jovens saudáveis e de ambos os sexos. Foi verificado um significativo aumento da AUC (50%) e da Cmáx (25%) em doentes com insuficiência hepática moderada (grau 7 da escala de Child-Pugh). Não foi estudada a farmacocinética em doentes acima do grau 7 da escala de Child-Pugh (insuficiência hepática grave).

Insuficiência renal: Em doentes com insuficiência renal (depuração da creatinina de 10 a 60 ml/min/1,73m2 ), a AUC do rizatriptano não foi significativamente diferente da de indíviduos saudáveis. Em doentes sob hemodiálise (depuração da creatinina <10 ml/min/1,73 m2 ), a AUC do rizatriptano foi aproximadamente 44% maior que nos doentes com função renal normal. A concentração plasmática máxima de rizatriptano em doentes com todos os graus de insuficiência renal foi idêntica à de pessoas saudáveis.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Dados pré-clínicos apontam para ausência de risco para o ser humano, com base em estudos de toxicidade de dose repetida, genotoxicidade, potencial carcinogénico, toxicidade de reprodução e desenvolvimento, segurança farmacológica, e farmacocinética e metabolismo.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO MAXALT

6.1 Lista dos excipientes

Lactose mono-hidratada, celulose microcristalina (E460a), amido de milho pré-gelatinizado, óxido de ferro vermelho (E172) e estearato de magnésio (E572).

6.2 Incompatibilidades

Não aplicável.

6.3 Prazo de validade
3 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar a temperaturas superiores a 30° C.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blisters de alumínio violáveis por compressão, com 2, 3, 6, 12 ou 18 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Qualquer medicamento não utilizado ou material resídual deve ser eliminado de acordo com os requesitos locais.

7 TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

MERCK SHARP & DOHME, LDA.
Quinta da Fonte
Edifício Vasco da Gama, 19
P.O. Box 214
Porto Salvo
2770-192 Paço de Arcos

8 NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Embalagem de 2 comprimidos (5 mg) – 4426789 Embalagem de 3 comprimidos (5 mg) – 2715886 Embalagem de 6 comprimidos (5 mg) – 2715985 Embalagem de 12 comprimidos (5 mg) – 4426888 Embalagem de 18 comprimidos (5 mg) – 4426987 Embalagem de 2 comprimidos (10 mg) – 4427084 Embalagem de 3 comprimidos (10 mg) – 2716082 Embalagem de 6 comprimidos (10 mg) – 2716181 Embalagem de 12 comprimidos (10 mg) – 4427183 Embalagem de 18 comprimidos (10 mg) – 4427282

9 DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO / RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

7 de Julho de 1998 / 11 de Fevereiro de 2003

10 DATA DA REVISÃO DO TEXTO
29-10-2007

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Rizatriptano

Maxalt bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é MAXALT e para que é utilizado
2.  Antes de tomar MAXALT
3.  Como tomar MAXALT
4.  Efeitos secundários MAXALT
5.  Como conservar MAXALT
6.  Outras informações

MAXALT 10 mg / 5 mg

Comprimidos

Rizatriptano

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O QUE É MAXALT E PARA QUE É UTILIZADO

MAXALT pertence à classe de medicamentos denominados agonistas dos receptores selectivos da serotonina 5-HT1B/1D.

O médico receitou-lhe MAXALT para tratar a fase de cefaleia das suas crises de enxaqueca.

Tratamento com MAXALT:

Reduz a dilatação dos vasos sanguíneos que rodeiam o cérebro. É esta dilatação que origina a dor de cabeça da crise de enxaqueca.

2.  ANTES DE TOMAR MAXALT
Não tome MAXALT se:

  • tem alergia (hipersensibilidade) ao benzoato de rizatriptano ou a qualquer outro componente de MAXALT
  • tem hipertensão grave ou moderadamente grave, ou hipertensão ligeira não controlada por medicação
  • tem ou teve problemas cardíacos incluindo ataque cardíaco ou dor no peito (angina) ou se teve sinais relacionados com doença cardíaca
  • tem problemas hepáticos graves ou problemas renais graves
  • teve um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquémico transitório (AIT)
  • tem problemas de artérias bloqueadas (doença vascular periférica)
  • está a tomar medicamentos da classe dos inibidores da monoamina-oxidase (MAO) (medicamentos para a depressão) tais como moclobemida, fenelzina, tranilcipromina, linezolida ou pargilina, ou se há menos de duas semanas que deixou de tomar algum destes inibidores da MAO
  • está a tomar um medicamento do tipo da ergotamina, tal como ergotamina ou di-hidro-ergotamina para tratar a enxaqueca ou metisergide para prevenir uma crise de enxaqueca
  • estiver a tomar qualquer outro medicamento da mesma classe, como o sumatriptano, naratriptano ou zolmitriptano para tratar a enxaqueca. (Ver a seguir Tomar com outros medicamentos).

Se não tem a certeza se alguma das situações acima descritas se aplica a si fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar MAXALT.

Tome especial cuidado com MAXALT

Antes de tomar MAXALT, fale com o seu médico ou farmacêutico, se:

  • tem qualquer um dos seguintes factores de risco de doença cardíaca: pressão arterial elevada, diabetes, hábitos tabagicos ou utilização de substituição de nicotina, antecedentes familiares de doença cardíaca, é homem com mais de 40 anos, é mulher pós menopáusica
  • tem problemas de fígado ou rins
  • tem um problema específico no batimento cardíaco (arritmia de bloqueio de ramo)
  • tem ou teve quaiquer alergias
  • a dor de cabeça está associada a tonturas, dificuldade em andar, falta de coordenação ou fraqueza na perna e no braço
  • utiliza alguma preparação à base de plantas contendo Erva de S. João
  • teve uma reacção alérgica como inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta que podem causar dificuldade em respirar e/ou engolir (angioedema)
  • está a tomar inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS’s) tais como sertralina, oxalato de escitalopram, e fluoxetina ou inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina (IRSN’s) tais como venlafaxina e duloxetina para a depressão
  • tem tido sintomas breves e intensos incluindo dor e opressão no peito.

Tomar MAXALT muito frequentemente pode resultar em dor de cabeça crónica. Nestes casos deve consultar o seu médico pois pode ter de parar de tomar MAXALT.

Fale com o seu médico ou farmacêutico sobre os seus sintomas, para que se verifique se tem enxaqueca. Só deve tomar MAXALT em caso de crise de enxaqueca. MAXALT não deve ser usado no tratamento de dores de cabeça originadas por outras situações que sejam mais graves.

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente, ou planear tomar outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Inclui medicamentos à base de plantas e aqueles que toma normalmente para uma enxaqueca. O MAXALT pode afectar a forma de actuar de alguns medicamentos. Outros medicamentos podem afectar o MAXALT.

Tomar com outros medicamentos Não tome MAXALT se:

  • já está a tomar um agonista 5HT1B/1D (também denominados “triptanos”) tais como sumatriptano, naratriptano ou zolmitriptano.
  • estiver a tomar medicamentos inibidores da monoamina-oxidase (MAO) tais como moclobemida, fenelzina, tranilcipromina, linezolida ou pargilina ou se parou de tomar medicamentos inibidores da MAO há menos de duas semanas.
  • utiliza medicamentos do tipo da ergotamina, tais como ergotamina ou di-hidro-ergotamina para o tratamento da enxaqueca
  • utiliza metisergide para prevenir uma crise de enxaqueca.

Quando tomados com MAXALT, os medicamentos acima referidos podem aumentar o risco de efeitos secundários.

Após tomar MAXALT deve esperar pelo menos 6 horas até tomar medicamentos do tipo da ergotamina, tais como ergotamina ou di-hidro-ergotamina e metisergide. Após tomar medicamentos do tipo da ergotamina deve esperar pelo menos 24 horas até tomar MAXALT.

Peça ao seu médico as instruções e dos riscos de tomar MAXALT

  • se estiver a tomar propranolol (Ver secção 3. Como tomar MAXALT).
  • se estiver a tomar ISRS’s tais como tais como sertralina, oxalato de escitalopram, e fluoxetina ou IRSN’s tais como venlafaxina e duloxetina para a depressão

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar MAXALT com alimentos e bebidas

MAXALT pode demorar mais a actuar se for tomado após a ingestão de alimentos. Apesar de ser melhor tomar antes da ingestão de alimentos, pode também tomá-lo após ter comido.

Gravidez e aleitamento

Não se sabe se MAXALT é prejudicial ao feto quando tomado por uma mulher grávida.

Se está grávida, planeia engravidar ou está a amamentar fale com o seu médico antes de tomar este medicamento.

Após o tratamento deve evitar amamentar durante 24 horas.

Peça conselho ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Uso nas crianças

Não existe experiência de utilização de MAXALT em crianças com menos 18 anos, por isso, MAXALT não deve ser dado às crianças.

Uso em doentes com mais de 65 anos

Não existem estudos completos para avaliar a segurança e eficácia de MAXALT em doentes com mais de 65 anos.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Quando toma MAXALT pode sentir sonolência ou tonturas. Se isto aconteçer não conduza e não utilize qualquer ferramenta ou máquina.

Informações importantes sobre alguns componentes de MAXALT

O comprimido de 5 mg contém 30,25 mg de lactose e o comprimido de 10 mg contém 60,50 mg de lactose. Se lhe foi dito pelo seu médico que tem uma intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR MAXALT

MAXALT é utilizado para tratar as crises de enxaqueca. Tome MAXALT o mais rápido possivel após o ínicio da crise da enxaqueca. Não o utilize para prevenir uma crise.

Tomar MAXALT sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é 10 mg.

Se está a tomar propranolol, ou se tem problemas de fígado ou dos rins deverá usar a dosagem de 5 mg de MAXALT. Deve deixar pelo menos duas horas de intervalo entre a toma de propranolol e MAXALT. Tomar no máximo 2 tomas em cada 24 horas.

Os comprimidos de MAXALT (benzoato de rizatriptano) devem ser tomados por via oral e engolidos inteiros com líquidos.

MAXALT também está disponível em pastilhas de 10 mg e 5 mg (tecnicamente designadas de liofilizado oral) que se dissolvem na boca. A pastilha pode ser utilizada em situações em que não estão disponíveis líquidos, ou para evitar as naúseas e os vómitos que podem acompanhar a ingestão dos comprimidos com líquidos.

Se a enxaqueca voltar num período de 24 horas

Nalguns doentes, os sintomas da enxaqueca podem voltar num período de 24 horas. Se a enxaqueca voltar pode tomar uma dose adicional de MAXALT. Deve sempre fazer um intervalo de pelo menos 2 horas entre as doses.

Se após 2 horas ainda tiver enxaqueca

Se não obtiver resposta com a primeira dose de MAXALT durante uma crise, não deverá tomar uma segunda dose de MAXALT para o tratamento dessa mesma crise. No entanto, é provável que obtenha ainda resposta com MAXALT na próxima crise.

Não tome mais de 2 doses de MAXALT num período de 24 horas (por exemplo não tome mais de 2 comprimidos ou liofilizados orais de 10 mg ou 5 mg num período de 24 horas). Deve sempre fazer um intervalo de pelo menos 2 horas entre as doses.

Se a sua situação se agravar consulte o seu médico.

Se tomar mais MAXALT do que deveria

Se tomar mais MAXALT do que o receitado, contacte o seu médico ou farmacêutico imediatamente. Leve a embalagem do medicamento consigo.

Os sinais de sobredosagem podem incluir tonturas, sonolência, vómitos, desmaio e pulsação lenta.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS MAXALT

Como todos medicamentos, MAXALT pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Com este medicamento podem surgir os seguintes efeitos secundários:

Nos estudos, os efeitos indesejáveis mais vulgarmente comunicados foram: tonturas, sonolência e cansaço.

Frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 doentes)

  • formigueiro (parestesia), dor de cabeça, sensibilidade da pele diminuída (hipestesia), redução do discernimento mental, tremor,
  • batimento cardíaco acelerado ou irregular (palpitações), batimento cardíaco muito acelerado (taquicárdia),
  • rubores (vermelhidão do rosto por um breve espaço de tempo), afrontamentos, suores,
  • sensação de desconforto na garganta, dificuldade em respirar (dispneia),
  • indisposição (naúseas), boca seca, vómitos, diarreia,
  • sensação de peso localizado,
  • dor no abdómem ou no peito

Pouco frequentes (afecta menos de 1 em cada 100 doentes)

  • instabilidade ao andar (ataxia), tonturas (vertigens), visão turva,
  • confusão, insónia, nervosismo
  • pressão arterial elevada (hipertensão), sede, indigestão (dispepsia),
  • comichão, erupção da pele (urticária),
  • dor no pescoço, sensação de aperto localizado, rigidez, fraqueza muscular

Raros (afecta menos de 1 em cada 1000 doentes)

  • mau sabor na boca,
  • desmaio (síncope), síndrome chamada “síndrome serotonínica” que pode causar efeitos secundários tais como coma, pressão arterial instável, temperatura corporal extremamente elevada, falta de coordenação muscular, agitação, e alucinações
  • dor facial, respiração sibilante
  • reacções alérgicas incluindo inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta, podendo causar dificuldade em respirar ou engolir (angioedema); exantema, descamação grave da pele incluindo febre (necrose epidérmica tóxica).
  • ataque cardíaco, espasmo dos vasos sanguíneos do coração, acidente vascular cerebral (AVC). Ocorrem geralmente em doentes com factores de risco para doença cardíaca e dos vasos sanguíneos (pressão arterial elevada, diabetes, fumadores, utilização de substituição de nicotina, familiares com doença cardíaca ou AVC, homens com mais 40 anos, mulheres pós-menopáusicas, problema específico de frequência cardíaca (arritmia de bloqueio de ramo)).

Informe imediatamente o seu médico se tiver sintomas de reacção alérgica, síndrome serotonínica, ataque cardíaco ou AVC.

Informe também o médico se notar sintomas que sugiram uma reacção alérgica (tais como um exantema ou comichão) após tomar MAXALT.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR MAXALT

Manter MAXALT fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize MAXALT após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Não conservar acima de 30° C.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de MAXALT

A substância activa do MAXALT é o rizatriptano. Cada comprimido contém 5 ou 10 mg de rizatriptano sob a forma de 7,265 mg ou 14,53 mg de benzoato de rizatriptano.

Os outros componentes de MAXALT comprimidos são lactose mono-hidratada, celulose microcristalina (E460a), amido de milho pré-gelatinizado, óxido de ferro (E172) e estearato de magnésio (E572).

Qual o aspecto de MAXALT e conteúdo da embalagem

Os comprimidos de 5 mg são cor-de-rosa pálido, em forma de cápsula, com a gravação MSD de um lado e 266 no outro.

Os comprimidos de 10 mg são cor-de-rosa pálido, em forma de cápsula, com a gravação MAXALT de um lado e MSD 267 no outro.

Apresenta-se em embalagens de 2, 3, 6, 12 ou 18 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Merck Sharp & Dohme, Lda. Quinta da Fonte Edifício Vasco da Gama, 19 P.O.Box 214 Porto Salvo

2770-192 Paço de Arcos FABRICANTE

FROSST IBÉRICA S.A. Via Complutense 140

28805 ALCALA De Henares

Madrid, Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em 29-10-2007.

Categorias
Rizatriptano

MAXALT RPD bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é MAXALT RPD e para que é utilizado
2. Antes de tomar MAXALT RPD
3. Como tomar MAXALT RPD
4. Efeitos secundários MAXALT possíveis
5. Como conservar MAXALT RPD
6. Outras informações

MAXALT RPD 10 mg pastilhas
MAXALT RPD 5 mg pastilhas (rizatriptano)

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É MAXALT RPD E PARA QUE É UTILIZADO

MAXALT RPD pertence à classe de medicamentos denominados agonistas dos receptores selectivos da serotonina 5-HT1B/1D.

O médico receitou-lhe MAXALT RPD para tratar a fase de cefaleia das suas crises de enxaqueca.

Tratamento com MAXALT RPD:
Reduz a dilatação dos vasos sanguíneos que rodeiam o cérebro. É esta dilatação que origina a dor de cabeça da crise de enxaqueca.

2. ANTES DE TOMAR MAXALT RPD
Não tome MAXALT RPD se:
– tem alergia (hipersensibilidade) ao benzoato de rizatriptano ou a qualquer outro componente de MAXALT RPD
– tem hipertensão grave ou moderadamente grave, ou hipertensão ligeira não controlada por medicação
– tem ou teve problemas cardíacos incluindo ataque cardíaco ou dor no peito (angina) ou se teve sinais relacionados com doença cardíaca
– tem problemas hepáticos graves ou problemas renais graves
– teve um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquémico transitório (AIT)
– tem problemas de artérias bloqueadas (doença vascular periférica)
– está a tomar medicamentos da classe dos inibidores da monoamina-oxidase (MAO) (medicamentos para a depressão) tais como moclobemida, fenelzina, tranilcipromina, linezolida ou pargilina, ou há menos de duas semanas que deixou de tomar algum destes inibidores da MAO
– está a tomar um medicamento do tipo da ergotamina, tal como ergotamina ou di-hidro-ergotamina para tratar a enxaqueca ou metisergide para prevenir uma crise de enxaqueca.
– estiver a tomar qualquer outro medicamento da mesma classe, como o sumatriptano, naratriptano ou zolmitriptano para tratar a enxaqueca (Ver a seguir Tomar com outros medicamentos).

Se não tem a certeza se alguma das situações acima descritas se aplica a si fale com seu médico ou farmacêutico antes de tomar MAXALT RPD.

Tome especial cuidado com MAXALT RPD

Antes de tomar MAXALT RPD, fale com o seu médico ou farmacêutico, se:
– tem qualquer um dos seguintes factores de risco de doença cardíaca:
– pressão arterial elevada, diabetes, hábitos tabagicos ou utilização de substituição de nicotina, antecedentes familiares de doença cardíaca, é homem com mais de 40 anos, é mulher pós menopáusica
– tem problemas de fígado ou rins
– tem um problema específico no batimento cardíaco (arritmia de bloqueio de ramo)
– tem ou teve qualquer alergia
– a dor de cabeça está associada a tonturas, dificuldade em andar, falta de coordenação ou fraqueza na perna e no braço
– utiliza alguma preparação à base de plantas contendo Erva de S. João
– teve uma reacção alérgica como inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta que podem causar dificuldade em respirar e/ou engolir (angioedema)
– está a tomar inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS’s) tais como sertralina, oxalato de escitalopram, e fluoxetina ou inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina (IRSN’s) tais como venlafaxina e duloxetina para a depressão
– tem tido sintomas breves e intensos incluindo dor e opressão no peito.

Tomar MAXALT RPD muito frequentemente pode resultar em dor de cabeça crónica.
Nestes casos deve consultar o seu médico pois pode ter de parar de tomar MAXALT RPD.
Fale com o seu médico ou farmacêutico sobre os seus sintomas, para que se verifique se tem enxaqueca. Só deve tomar as pastilhas MAXALT RPD em caso de crise de enxaqueca. As pastilhas MAXALT RPD não devem ser usadas no tratamento de dores de cabeça originadas por outras situações que sejam mais graves.

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente, ou planear tomar outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Incluí medicamentos à base de plantas e aqueles que toma normalmente para uma enxaqueca. O MAXALT RPD pode afectar a forma de actuar de alguns medicamentos. Outros medicamentos podem afectar o MAXALT RPD.
Tomar com outros medicamentos

Não tome MAXALT RPD se:
– já está a tomar um agonista 5HT1B/1D (também denominados “triptanos”) tais como sumatriptano, naratriptano ou zolmitriptano.
– estiver a tomar medicamentos inibidores da monoamina-oxidase (MAO) tais como moclobemida, fenelzina, tranilcipromina, linezolida ou pargilina ou se parou de tomar medicamentos inibidores da MAO há menos de duas semanas.
– utiliza medicamentos do tipo da ergotamina, tais como ergotamina ou di-hidro-ergotamina para o tratamento da enxaqueca
– utiliza metisergide para prevenir uma crise de enxaqueca..

Quando tomados com MAXALT RPD, os medicamentos acima referidos podem aumentar o risco de efeitos secundários.

Após tomar MAXALT RPD deve esperar pelo menos 6 horas até tomar medicamentos do tipo da ergotamina, tais como ergotamina ou di-hidro-ergotamina e metisergide.
Após tomar medicamentos do tipo da ergotamina deve esperar pelo menos 24 horas até
tomar MAXALT RPD.

Peça ao seu médico as instruções e dos riscos de tomar MAXALT RPD
– se estiver a tomar propranolol (Ver secção 3. Como tomar MAXALT RPD).
– se estiver a tomar ISRS’s tais como tais como sertralina, oxalato de escitalopram, e fluoxetina ou IRSN’s tais como venlafaxina e duloxetina para a depressão.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar MAXALT RPD com alimentos e bebidas

MAXALT RPD pode demorar mais a actuar se for tomado após a ingestão de alimentos. Apesar de ser melhor tomar antes da ingestão de alimentos, pode também tomá-lo após ter comido.

Gravidez e aleitamento
Não se sabe se MAXALT RPD é prejudicial ao feto quando tomado por uma mulher grávida.

Se está grávida, planeia engravidar ou está a amamentar fale com o seu médico antes de tomar este medicamento.
Após o tratamento deve evitar amamentar durante 24 horas.

Peça conselho ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Uso nas crianças
Não existe experiência de utilização de MAXALT RPD em crianças com menos 18 anos, por isso, MAXALT RPD não deve ser dado às crianças.

Uso em doentes com mais de 65 anos
Não existem estudos completos para avaliar a segurança e eficácia de MAXALT RPD em doentes com mais de 65 anos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Quando toma MAXALT RPD pode sentir sonolência ou tonturas. Se isto aconteçer não conduza e não utilize qualquer ferramenta ou máquina.

Informações importantes sobre alguns componentes de MAXALT RPD Doentes fenilcetonúricos: este medicamento contém fenilalanina. Pode ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria. Cada pastilha liofilizada MAXALT RPD de 5 mg contém 1,88 mg de aspartamo (que contém fenilalanina) e cada pastilha liofilizada MAXALT RPD de 10 mg contém 3,75 mg de aspartamo.

3.COMO TOMAR MAXALT RPD

MAXALT RPD é utilizado para tratar as crises de enxaqueca. Tome MAXALT RPD o mais rápido possivel após o início da crise da enxaqueca. Não o utilize para prevenir uma crise.

Tomar MAXALT RPD sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é 10 mg.

Se está a tomar propranolol, ou se tem problemas do fígado ou dos rins deverá usar a dosagem de 5 mg de MAXALT RPD. Deve deixar pelo menos duas horas de intervalo entre a toma de propranolol e MAXALT RPD. Tomar no máximo 2 pastilhas em cada 24 horas.

MAXALT RPD (benzoato de rizatriptano) está disponível em pastilhas de 10 mg e 5 mg (tecnicamente designadas de liofilizado oral) que se dissolvem na boca.
– Abra a embalagem da pastilha MAXALT RPD com as mãos secas.
– A pastilha deve ser colocada na língua, onde se dissolve e pode ser engolida com a saliva.
– A pastilha pode ser utilizada em situações em que não estão disponíveis líquidos, ou para evitar as naúseas e vómitos que podem acompanhar a ingestão dos comprimidos com líquidos.
MAXALT também está disponível em comprimidos para ser tomado com líquidos. Se a enxaqueca voltar num período de 24 horas
Nalguns doentes, os sintomas da enxaqueca podem voltar num período de 24 horas. Se a enxaqueca voltar pode tomar uma dose adicional de MAXALT RPD. Deve sempre fazer um intervalo de pelo menos 2 horas entre as doses.

Se após 2 horas ainda tiver enxaqueca
Se não obtiver resposta com a primeira dose de MAXALT RPD durante uma crise, não deverá tomar uma segunda dose de MAXALT RPD para o tratamento dessa mesma crise. No entanto, é provável que obtenha ainda resposta com MAXALT RPD na próxima crise.

Não tome mais de 2 doses de MAXALT num período de 24 horas (por exemplo não tome mais de 2 pastihas ou comprimidos de 10 mg ou 5 mg num período de 24 horas). Deve sempre fazer um intervalo de pelo menos 2 horas entre as doses.

Se a sua situação se agravar consulte o seu médico.

Se tomar mais MAXALT RPD do que deveria
Se tomar mais MAXALT RPD do que o receitado, contacte o seu médico ou farmacêutico imediatamente. Leve a embalagem do medicamento consigo.

Os sinais de sobredosagem podem incluir tonturas, sonolência, vómitos, desmaio e pulsação lenta.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos medicamentos, MAXALT RPD pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Com este medicamento podem surgir os seguintes efeitos secundários:

Nos estudos, os efeitos indesejáveis mais vulgarmente comunicados foram: tonturas, sonolência e cansaço.

Frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 doentes )
– formigueiro (parestesia), dor de cabeça, sensibilidade da pele diminuída (hipestesia), redução do discernimento mental, tremor,
– batimento cardíaco acelerado ou irregular (palpitações), batimento cardíaco muito acelerado (taquicárdia),
– rubores (vermelhidão do rosto por um breve espaço de tempo), afrontamentos, suores,
– sensação de desconforto na garganta, dificuldade em respirar (dispneia),
– enjoos (naúseas), boca seca, vómitos, diarreia,
– sensação de peso localizado,
– dor no abdómem ou no peito
Pouco frequentes (afecta menos de 1 em cada 100 doentes)
– instabilidade ao andar (ataxia), tonturas (vertigens), visão turva,
– confusão, insónia, nervosismo
– pressão arterial elevada (hipertensão), sede, indigestão (dispepsia),
– comichão, erupção da pele (urticária),
– dor no pescoço, sensação de aperto localizado, rigidez, fraqueza muscular

Raros (afecta menos de 1 em cada 1000 doentes)
– mau sabor na boca,
– desmaio (síncope), síndrome chamada “síndrome serotonínica” que pode causar efeitos secundários tais como coma, pressão arterial instável, temperatura corporal extremamente elevada, falta de coordenação muscular, agitação, e alucinações
– dor facial, respiração sibilante
– reacções alérgicas incluindo inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta, podendo causar dificuldade em respirar ou engolir (angioedema); exantema, descamação grave da pele incluindo febre (necrose epidérmica tóxica).
– ataque cardíaco, espasmo dos vasos sanguíneos do coração, acidente vascular cerebral (AVC). Ocorrem geralmente em doentes com factores de risco para doença cardíaca e dos vasos sanguíneos (pressão arterial elevada, diabetes, fumadores, utilização de substituição de nicotina, familiares com doença cardíaca ou AVC, homens com mais 40 anos, mulheres pós-menopáusicas, problema específico de frequência cardíaca (arritmia de bloqueio de ramo).

Informe imediatamente o seu médico se tiver sintomas de reacção alérgica, síndrome serotonínica, ataque cardíaco ou AVC.

Informe também o médico se notar sintomas que sugiram uma reacção alérgica (tais como um exantema ou comichão) após tomar MAXALT RPD.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR MAXALT RPD

Manter MAXALT RPD fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize MAXALT RPD após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

O blister com a pastilha só deve ser retirado da saqueta de alumínio exterior no momento de tomar a pastilha.

Mantenha sempre as saquetas de alumínio na embalagem exterior.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
Não conservar a temperaturas superiores de 30°C.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de MAXALT RPD
A substância activa do MAXALT RPD é o rizatriptano. Cada liofilizado oral contém 5 ou 10 mg de rizatriptano sob a forma de 7,265 mg ou 14,53 mg de benzoato de rizatriptano.

Os outros componentes de MAXALT RPD são: gelatina, manitol (E421), glicina, aspartamo (E951) e óleo de hortelã-pimenta e maltodextrina.

Qual o aspecto de MAXALT RPD e conteúdo da embalagem

O liofilizado oral MAXALT RPD de 5 mg é branco a esbranquiçado, redondo, com a gravação de um triângulo modificado de um lado, com sabor a hortelã-pimenta. O liofilizado oral MAXALT RPD de 10 mg é branco a esbranquiçado, redondo, com a gravação de um quadrado modificado de um lado, com sabor a hortelã-pimenta.

Apresenta-se em embalagens de 2, 3, 6, 12 ou 18 pastilhas. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO MERCK SHARP & DOHME, LDA. Quinta da Fonte Edifício Vasco da Gama, 19 P.O.Box 214 Porto Salvo
2770-192 Paço de Arcos FABRICANTE
FROSST IBÉRICA S.A. Via Complutense 140
28805 ALCALA De Henares
Madrid, Espanha

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

MAXALT 5 mg liofilizado oral

Áustria, Finlândia, Suécia

MAXALT RAPITAB

Alemanha
Bélgica e Luxemburgo
Dinamarca
Espanha
França
Grécia
Holanda
Itália
Portugal
Reino Unido

MAXALT 10 mg liofilizado oral

Áustria, Finlândia, Suécia Alemanha
Bélgica e Luxemburgo
Dinamarca
Espanha
França
Grécia
Holanda
Itália
Portugal
Reino Unido
MAXALT Lingua 5 mg
MAXALT LYO 5 mg
MAXALT Smelt, smeltetabletter
MAXALT MAX
MAXALT/MIGROF
MAXALT Rapid Sol. Tab.
MAXALT SMELT
MAXALT RPD 5 mg liofilizzato orale
MAXALT RPD
MAXALT MELT

MAXALT RAPITAB
MAXALT Lingua 10 mg
MAXALT LYO 10 mg
MAXALT Smelt, smeltetabletter
MAXALT MAX 10 mg MAXALT/MIGROF
MAXALT Rapid Sol. Tab. MAXALT SMELT
MAXALT RPD 10 mg liofilizzato orale
MAXALT RPD
MAXALT MELT

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 29-10-2007

Categorias
Rizatriptano

MAXALT bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é MAXALT e para que é utilizado
2. Antes de tomar MAXALT
3. Como tomar MAXALT
4. Efeitos secundários MAXALT possíveis
5. Como conservar MAXALT
6. Outras informações

MAXALT 10 mg comprimidos
MAXALT 5 mg comprimidos (rizatriptano)

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É MAXALT E PARA QUE É UTILIZADO

MAXALT pertence à classe de medicamentos denominados agonistas dos receptores selectivos da serotonina 5-HT1B/1D.

O médico receitou-lhe MAXALT para tratar a fase de cefaleia das suas crises de enxaqueca.
Tratamento com MAXALT:
Reduz a dilatação dos vasos sanguíneos que rodeiam o cérebro. É esta dilatação que origina a dor de cabeça da crise de enxaqueca.

2. ANTES DE TOMAR MAXALT
Não tome MAXALT se:
– tem alergia (hipersensibilidade) ao benzoato de rizatriptano ou a qualquer outro componente de MAXALT
– tem hipertensão grave ou moderadamente grave, ou hipertensão ligeira não controlada por medicação
– tem ou teve problemas cardíacos incluindo ataque cardíaco ou dor no peito (angina) ou se teve sinais relacionados com doença cardíaca
– tem problemas hepáticos graves ou problemas renais graves
– teve um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquémico transitório (AIT)
– tem problemas de artérias bloqueadas (doença vascular periférica)
– está a tomar medicamentos da classe dos inibidores da monoamina-oxidase (MAO) (medicamentos para a depressão) tais como moclobemida, fenelzina, tranilcipromina, linezolida ou pargilina, ou se há menos de duas semanas que deixou de tomar algum destes inibidores da MAO
– está a tomar um medicamento do tipo da ergotamina, tal como ergotamina ou di-hidro-ergotamina para tratar a enxaqueca ou metisergide para prevenir uma crise de enxaqueca
– estiver a tomar qualquer outro medicamento da mesma classe, como o sumatriptano, naratriptano ou zolmitriptano para tratar a enxaqueca. (Ver a seguir Tomar com outros medicamentos).

Se não tem a certeza se alguma das situações acima descritas se aplica a si fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar MAXALT.

Tome especial cuidado com MAXALT

Antes de tomar MAXALT, fale com o seu médico ou farmacêutico, se:
– tem qualquer um dos seguintes factores de risco de doença cardíaca: pressão arterial elevada, diabetes, hábitos tabagicos ou utilização de substituição de nicotina, antecedentes familiares de doença cardíaca, é homem com mais de 40 anos, é mulher pós menopáusica
– tem problemas de fígado ou rins
– tem um problema específico no batimento cardíaco (arritmia de bloqueio de ramo)
– tem ou teve quaiquer alergias
– a dor de cabeça está associada a tonturas, dificuldade em andar, falta de coordenação ou fraqueza na perna e no braço
– utiliza alguma preparação à base de plantas contendo Erva de S. João
– teve uma reacção alérgica como inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta que podem causar dificuldade em respirar e/ou engolir (angioedema)
– está a tomar inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS’s) tais como sertralina, oxalato de escitalopram, e fluoxetina ou inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina (IRSN’s) tais como venlafaxina e duloxetina para a depressão
– tem tido sintomas breves e intensos incluindo dor e opressão no peito.

Tomar MAXALT muito frequentemente pode resultar em dor de cabeça crónica. Nestes casos deve consultar o seu médico pois pode ter de parar de tomar MAXALT.

Fale com o seu médico ou farmacêutico sobre os seus sintomas, para que se verifique se tem enxaqueca. Só deve tomar MAXALT em caso de crise de enxaqueca. MAXALT não deve ser usado no tratamento de dores de cabeça originadas por outras situações que sejam mais graves.

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente, ou planear tomar outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Inclui medicamentos à base de plantas e aqueles que toma normalmente para uma enxaqueca. O MAXALT pode afectar a forma de actuar de alguns medicamentos. Outros medicamentos podem afectar o MAXALT.

Tomar com outros medicamentos Não tome MAXALT se:

– já está a tomar um agonista 5HTIB/ID (também denominados “triptanos”) tais como sumatriptano, naratriptano ou zolmitriptano.
– estiver a tomar medicamentos inibidores da monoamina-oxidase (MAO) tais como moclobemida, fenelzina, tranilcipromina, linezolida ou pargilina ou se parou de tomar medicamentos inibidores da MAO há menos de duas semanas.
– utiliza medicamentos do tipo da ergotamina, tais como ergotamina ou di-hidro-ergotamina para o tratamento da enxaqueca
– utiliza metisergide para prevenir uma crise de enxaqueca.

Quando tomados com MAXALT, os medicamentos acima referidos podem aumentar o risco de efeitos secundários.

Após tomar MAXALT deve esperar pelo menos 6 horas até tomar medicamentos do tipo da ergotamina, tais como ergotamina ou di-hidro-ergotamina e metisergide.
Após tomar medicamentos do tipo da ergotamina deve esperar pelo menos 24 horas até tomar MAXALT.

Peça ao seu médico as instruções e dos riscos de tomar MAXALT
– se estiver a tomar propranolol (Ver secção 3. Como tomar MAXALT).
– se estiver a tomar ISRS’s tais como tais como sertralina, oxalato de escitalopram, e fluoxetina ou IRSN’s tais como venlafaxina e duloxetina para a depressão

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar MAXALT com alimentos e bebidas

MAXALT pode demorar mais a actuar se for tomado após a ingestão de alimentos. Apesar de ser melhor tomar antes da ingestão de alimentos, pode também tomá-lo após ter comido.

Gravidez e aleitamento
Não se sabe se MAXALT é prejudicial ao feto quando tomado por uma mulher grávida.

Se está grávida, planeia engravidar ou está a amamentar fale com o seu médico antes de tomar este medicamento.
Após o tratamento deve evitar amamentar durante 24 horas.
Peça conselho ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Uso nas crianças
Não existe experiência de utilização de MAXALT em crianças com menos 18 anos, por isso, MAXALT não deve ser dado às crianças.

Uso em doentes com mais de 65 anos
Não existem estudos completos para avaliar a segurança e eficácia de MAXALT em doentes com mais de 65 anos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Quando toma MAXALT pode sentir sonolência ou tonturas. Se isto aconteçer não conduza e não utilize qualquer ferramenta ou máquina.

Informações importantes sobre alguns componentes de MAXALT
O comprimido de 5 mg contém 30,25 mg de lactose e o comprimido de 10 mg contém 60,50 mg de lactose. Se lhe foi dito pelo seu médico que tem uma intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR MAXALT

MAXALT é utilizado para tratar as crises de enxaqueca. Tome MAXALT o mais rápido possivel após o ínicio da crise da enxaqueca. Não o utilize para prevenir uma crise.

Tomar MAXALT sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é 10 mg.

Se está a tomar propranolol, ou se tem problemas de fígado ou dos rins deverá usar a dosagem de 5 mg de MAXALT. Deve deixar pelo menos duas horas de intervalo entre a toma de propranolol e MAXALT. Tomar no máximo 2 tomas em cada 24 horas.

Os comprimidos de MAXALT (benzoato de rizatriptano) devem ser tomados por via oral e engolidos inteiros com líquidos.

MAXALT também está disponível em pastilhas de 10 mg e 5 mg (tecnicamente designadas de liofilizado oral) que se dissolvem na boca. A pastilha pode ser utilizada em situações em que não estão disponíveis líquidos, ou para evitar as naúseas e os vómitos que podem acompanhar a ingestão dos comprimidos com líquidos.

Se a enxaqueca voltar num período de 24 horas
Nalguns doentes, os sintomas da enxaqueca podem voltar num período de 24 horas. Se a enxaqueca voltar pode tomar uma dose adicional de MAXALT. Deve sempre fazer um intervalo de pelo menos 2 horas entre as doses.

Se após 2 horas ainda tiver enxaqueca
Se não obtiver resposta com a primeira dose de MAXALT durante uma crise, não deverá tomar uma segunda dose de MAXALT para o tratamento dessa mesma crise. No entanto, é provável que obtenha ainda resposta com MAXALT na próxima crise.

Não tome mais de 2 doses de MAXALT num período de 24 horas (por exemplo não tome mais de 2 comprimidos ou liofilizados orais de 10 mg ou 5 mg num período de 24 horas). Deve sempre fazer um intervalo de pelo menos 2 horas entre as doses.

Se a sua situação se agravar consulte o seu médico.

Se tomar mais MAXALT do que deveria
Se tomar mais MAXALT do que o receitado, contacte o seu médico ou farmacêutico imediatamente. Leve a embalagem do medicamento consigo.

Os sinais de sobredosagem podem incluir tonturas, sonolência, vómitos, desmaio e pulsação lenta.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos medicamentos, MAXALT pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Com este medicamento podem surgir os seguintes efeitos secundários:

Nos estudos, os efeitos indesejáveis mais vulgarmente comunicados foram: tonturas, sonolência e cansaço.

Frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 doentes )
– formigueiro (parestesia), dor de cabeça, sensibilidade da pele diminuída (hipestesia), redução do discernimento mental, tremor,
– batimento cardíaco acelerado ou irregular (palpitações), batimento cardíaco muito acelerado (taquicárdia),
– rubores (vermelhidão do rosto por um breve espaço de tempo), afrontamentos, suores,
– sensação de desconforto na garganta, dificuldade em respirar (dispneia),
– indisposição (naúseas), boca seca, vómitos, diarreia,
– sensação de peso localizado,
– dor no abdómem ou no peito

Pouco frequentes (afecta menos de 1 em cada 100 doentes)
– instabilidade ao andar (ataxia), tonturas (vertigens), visão turva,
– confusão, insónia, nervosismo
– pressão arterial elevada (hipertensão), sede, indigestão (dispepsia),
– comichão, erupção da pele (urticária),
– dor no pescoço, sensação de aperto localizado, rigidez, fraqueza muscular

Raros (afecta menos de 1 em cada 1000 doentes)
– mau sabor na boca,
– desmaio (síncope), síndrome chamada “síndrome serotonínica” que pode causar efeitos secundários tais como coma, pressão arterial instável, temperatura corporal extremamente elevada, falta de coordenação muscular, agitação, e alucinações
– dor facial, respiração sibilante
– reacções alérgicas incluindo inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta, podendo causar dificuldade em respirar ou engolir (angioedema); exantema, descamação grave da pele incluindo febre (necrose epidérmica tóxica).
– ataque cardíaco, espasmo dos vasos sanguíneos do coração, acidente vascular cerebral (AVC). Ocorrem geralmente em doentes com factores de risco para doença cardíaca e dos vasos sanguíneos (pressão arterial elevada, diabetes, fumadores, utilização de substituição de nicotina, familiares com doença cardíaca ou AVC, homens com mais 40 anos, mulheres pós-menopáusicas, problema específico de frequência cardíaca (arritmia de bloqueio de ramo)).

Informe imediatamente o seu médico se tiver sintomas de reacção alérgica, síndrome serotonínica, ataque cardíaco ou AVC.

Informe também o médico se notar sintomas que sugiram uma reacção alérgica (tais como um exantema ou comichão) após tomar MAXALT.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR MAXALT

Manter MAXALT fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize MAXALT após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
Não conservar acima de 30° C.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de MAXALT
A substância activa do MAXALT é o rizatriptano. Cada comprimido contém 5 ou 10 mg de rizatriptano sob a forma de 7,265 mg ou 14,53 mg de benzoato de rizatriptano.

Os outros componentes de MAXALT comprimidos são lactose mono-hidratada, celulose microcristalina (E460a), amido de milho pré-gelatinizado, óxido de ferro (E172) e estearato de magnésio (E572).

Qual o aspecto de MAXALT e conteúdo da embalagem

Os comprimidos de 5 mg são cor de rosa pálido, em forma de cápsula, com a gravação MSD de um lado e 266 no outro.
Os comprimidos de 10 mg são cor de rosa pálido, em forma de cápsula, com a gravação MAXALT de um lado e MSD 267 no outro.

Apresenta-se em embalagens de 2, 3, 6, 12 ou 18 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO MERCK SHARP & DOHME, LDA. Quinta da Fonte Edifício Vasco da Gama, 19 P.O.Box 214 Porto Salvo
2770-192 Paço de Arcos FABRICANTE
FROSST IBÉRICA S.A. Via Complutense 140
28805 ALCALA De Henares
Madrid, Espanha

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

MAXALT 5 mg comprimidos

Áustria, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Portugal,
Suécia, e Reino Unido MAXALT
Alemanha, Bélgica, Espanha e Luxemburgo MAXALT 5 mg
Dinamarca MAXALT, tabletter
Itália MAXALT 5 mg compresse

MAXALT 10 mg comprimidos

Áustria, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Portugal,
Suécia, e Reino Unido MAXALT

Alemanha, Bélgica, Espanha e Luxemburgo Dinamarca Itália

MAXALT 10 mg MAXALT, tabletter
MAXALT 10 mg compresse

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 29-10-2007