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Outros medicamentos

Banhóleum Óleo de soja bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Banhóleum e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Banhóleum
3. Como utilizar Banhóleum
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Banhóleum
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Banhóleum 800 mg/g Aditivo para banho
Óleo de Soja

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessárioutilizar Banhóleum com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Banhóleum E PARA QUE É UTILIZADO

Classificação farmacoterapêutica: 13.2.1 – Medicamentos usados em afecções cutâneas.
Emolientes e Protectores. Emolientes.

Banhóleum é indicado no tratamento e limpeza da pele nas dermatoses secas,pruriginosas e descamativas, nomeadamente nos eczemas crónicos, no tratamento elimpeza das peles frágeis e delicadas (toillete do bébé).

Banhóleum contém o óleo de soja numa formulação que permite a sua fina dispersão na
água do banho, assegurando assim a sua distribuição uniforme sobre a pele, permitindo arestauração do filme hidrolipídico.

Sendo parcialmente absorvido contribui para a nutrição da pele. Promove uma melhorretenção de água ao evitar uma rápida evaporação.

Na composição do Banhóleum figuram ainda tensioactivos que conferem poder delimpeza à preparação.

2. ANTES DE UTILIZAR Banhóleum

Não utilize Banhóleum

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Banhóleum.
– Se for alérgico ao amendoim ou à soja.

Tome especial cuidado com Banhóleum
Está desaconselhado o uso simultâneo com sabões ou sabonetes comuns para evitar queos cáusticos existentes possam prejudicar a acção terapêutica do Banhóleum.

Evitar o contacto com os olhos. Se tal acontecer, lavar abundantemente com águacorrente.

Este medicamento contém óleo de soja. Se for alérgico ao amendoim ou soja, não utilizeeste medicamento.

Utilizar Banhóleum com outros medicamentos
Não aplicável.

Utilizar Banhóleum com alimentos e bebidas
Não aplicável.

Gravidez e aleitamento
Não há contra-indicações ao seu uso durante a gravidez e aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

3. COMO UTILIZAR Banhóleum

Uso cutâneo.

Adicionar à água do banho e misturar bem, com agitação. Para um banho completo (meiabanheira), utilizar duas ou três colheres de sopa cheias; para um banho de criança (aprox.
35 litros), utilizar 1 a 2 colheres de sopas cheias. A pele deve ser seca suavemente, àsaída do banho, sem esfregar.

Se utilizar mais Banhóleum do que deveria
Trata-se de um produto de acção cutânea não apresentando riscos de sobredosagem.

Caso se tenha esquecido de utilizar Banhóleum
Não aplicável.

Se parar de utilizar Banhóleum
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Não apresenta efeitos indesejáveis.

5. COMO CONSERVAR Banhóleum

Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Banhóleum após o prazo de validade impresso na bisnaga e na embalagemexterior após ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Banhóleum
– A substância activa é o óleo de soja. Cada grama de Banhóleum, aditivo para o banho,contém 800 mg de óleo de soja.
– Os outros componentes são: álcool laurílico do polioxietileno, dietanolamida do ácidooleico, oxynex 2004 e essência.

Qual o aspecto de Banhóleum e conteúdo da embalagem
Banhóleum apresenta-se na forma farmacêutica de aditivo para o banho. Solução oleosa,límpida, amareladada, viscosa, com cheiro agradável e pH 8-10. Embalagem com umfrasco com 200 ml ou 500 ml de aditivo para o banho. É possivel que não sejamcomercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Sofex Farmacêutica, Lda.
Rua Sebastião e Silva, nº 25
Zona Industrial de Massamá
2745-838 Queluz
Portugal
Tel.: 21 438 74 80
Fax: 21 438 74 89
E-mail: sofex@confar.pt

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Outros medicamentos

Benaderma Difenidramina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é BENADERMA gel e para que é utilizado
2. Antes de utilizar BENADERMA gel
3. Como utilizar BENADERMA gel
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar BENADERMA gel
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

BENADERMA 20 mg/g Gel

Cloridrato de Difenidramina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessárioutilizar BENADERMA gel com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É BENADERMA E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento é utilizado para o tratamento e alívio rápido das alergias cutâneas,queimaduras solares , picadas de insectos e urticária.

2. ANTES DE UTILIZAR BENADERMA

Não utilize BENADERMA
– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede BENADERMA.
– se tem dermatoses infectadas ou exsudativas.
– se tem lesões cutâneas em que haja soluções de continuidade.
– se tem porfiria.
– Não utilize BENADERMA em crianças com idade inferior a 12 anos.

Tome especial cuidado com BENADERMA
– Não se deve usar BENADERMA gel durante um período superior a 5 dias, excepto sobcontrole.
– Só para uso externo. Deve evitar-se o contacto com os olhos.
– Este medicamento não deve ser aplicado sob pensos oclusivos.

Ao utilizar BENADERMA com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não estão descritas interacções com outros medicamentos.

Ao utilizar BENADERMA com alimentos e bebidas
Não interfere.

Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A difenidramina atravessa a placenta e é excretada no leite materno, pelo que não deveser usada na gravidez e lactação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

Informações importantes sobre alguns componentes de BENADERMA
Este medicamento contém metilparabeno de sódio, o qual pode causar reacções alérgicas
(possivelmente retardadas), e excepcionalmente, broncoespasmo.

3. COMO UTILIZAR BENADERMA

Utilizar BENADERMA sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é aplicar 3 a 4 vezes ao dia,desde que as áreas afectadas não estejam em carne viva ou empoladas. Depois daaplicação do gel forma-se uma película protectora que não deve ser retirada.

BENADERMA gel destina-se a aplicação cutânea.

Caso se tenha esquecido de utilizar BENADERMA
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Retomar a aplicação na posologia indicada.

Se parar de utilizar BENADERMA
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, BENADERMA pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Há pessoas sensíveis à difenidramina pelo que pode surgir o agravamento dos sintomas.

Nos casos em que se dê agravamento ou persistência dos sintomas deve consultar omédico.

Podem ocorrer:

– Reacções de fotosensibilização (especialmente dermatites fotoalérgicas);
– Sensibilização cutânea (ex.: prurido, eczema, erupção cutânea).

A utilização tópica de BENADERMA raramente provoca efeitos adversos, contudo emcasos de absorção sistémica de Cloridrato de difenidramina estão descritos os seguintesefeitos adversos graves:

– agitação, excitabilidade, insónia
– visão turva
– tonturas
– palpitações e précordialgias
– retenção urinária
– convulsões
– xerostomia
– cefaleias
– perda de apetite
– náuseas, vómitos, obstipação e diarreia.

5. COMO CONSERVAR BENADERMA

Conservar a temperatura inferior a 30ºC

Manter fora do alcance e da vista das crianças

Não utilize BENADERMA gel após o prazo de validade impresso na embalagemexterior.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de BENADERMA

– A substância activa é o cloridrato de difenidramina.
– Os outros componentes são a metilcelulose, mentol, glicerina, etanol, metilparabeno e
água desmineralizada.

Qual o aspecto de BENADERMA e conteúdo da embalagem
Bisnaga com 20 g ou 50 g.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Confar ? Consórcio Farmacêutico, Lda
Rua Félix Correia, 1-B
1500-271 Lisboa
Tel.: 21 774 30 57
Fax: 21 778 33 08
E-mail: sofex@confar.pt

Fabricante

SOFEX Farmacêutica, Lda
Rua Sebastião e Silva, 25
Zona Industrial de Massamá
2745-838 Queluz

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Ranibizumab

Lucentis 10 mg/ml solução injectável bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO – Lucentis

1. NOME DO MEDICAMENTO
Lucentis 10 mg/ml solução injectável

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Um ml contém 10 mg de ranibizumab. Cada frasco para injectáveis contém 2,3 mg de ranibizumab em 0,23 ml de solução.
Ranibizumab é um fragmento de anticorpo monoclonal humanizado produzido em células de Escherichia coli através de tecnologia de ADN recombinante.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Solução injectável
Solução aquosa estéril, límpida, incolor a amarelo pálido.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Lucentis está indicado no tratamento da degenerescência macular relacionada com a idade (DMI) neovascular (húmida) (ver secção 5.1).
4.2 Posologia e modo de administração
Frasco para injectáveis de unidose apenas para via intravítreo.
Lucentis deve ser administrado por um oftalmologista qualificado com experiência em injecções intravítreas.
A dose recomendada para Lucentis é de 0,5 mg (0,05 ml).
O tratamento com Lucentis é iniciado com uma fase de carga de uma injecção por mês, durante três meses consecutivos, seguida de uma fase de manutenção durante a qual os doentes devem ser monitorizados mensalmente quanto à acuidade visual. Lucentis deve ser administrado se o doente sofrer uma perda de mais de 5 letras na acuidade visual (ETDRS ou equivalente a uma linha de Snellen). O intervalo entre duas doses não deve ser inferior a 1 mês.
Tal como todos os medicamentos para uso parentérico, Lucentis deve ser examinado visualmente para detecção de partículas e alteração da cor, antes da administração.
Antes do tratamento, o doente deve ser instruído a administrar a si próprio gotas de um anti-microbiano (quatro vezes por dia durante 3 dias, antes e após cada injecção).
Deve-se realizar a técnica de injecção sob condições assépticas, incluindo a desinfecção cirúrgica das mãos, utilização de luvas estéreis, de bata estéril e de um espéculo estéril para a pálpebra (ou equivalente) e a existência de condições para efectuar paracentese estéril (se necessário). Deve-se avaliar cuidadosamente a história clínica do doente relativa a reacções de hipersensibilidade antes de se realizar a injecção intravítrea (ver secção 4.4). Antes da injecção deve-se desinfectar a pele em redor do olho, a pálpebra e a superfície ocular e deve-se administrar anestesia adequada e um 2
microbicida tópico de largo espectro.
Para informação sobre a preparação de Lucentis, ver secção 6.6.
A agulha da injecção deve ser inserida 3,5-4,0 mm posteriores ao limbo dentro da cavidade do corpo vítreo, evitando o meridiano horizontal e procurando o centro do globo. O volume de injecção de 0,05 ml é então administrado; para injecções posteriores deve alternar-se o local escleral.
Informação adicional sobre populações especiais
Compromisso hepático
Lucentis não foi estudado em doentes com compromisso hepático. No entanto, não são necessárias considerações especiais nesta população.
Compromisso renal
Não é necessário ajustamento da dose em doentes com compromisso renal (ver secção 5.2).
Crianças e adolescentes
Lucentis não é recomendado em crianças e adolescentes devido à ausência de dados de segurança e eficácia nestas sub-populações.
Idosos
Não é necessário qualquer ajustamento da dose nos idosos.
Etnias
A experiência com o tratamento em grupos que não os Caucasianos é limitada.
4.3 Contra-indicações
Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes.
Doentes com infecções oculares ou perioculares, activas ou suspeitas.
Doentes com inflamação intra-ocular grave activa.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
O tratamento com Lucentis é apenas para injecção intravítrea.
As injecções intravítreas, incluindo as injecções com Lucentis, estão associadas com endoftalmite, inflamação intra-ocular, descolamento regmatogênico da retina, rasgaduras da retina e catarata traumática iatrogénica (ver secção 4.8). Ao administrar Lucentis devem sempre ser utilizadas técnicas de injecção assépticas apropriadas. Para além disso, os doentes devem ser monitorizados durante a semana seguinte à injecção de forma a permitir o tratamento precoce caso ocorra uma infecção. Os doentes devem ser instruídos a comunicar imediatamente quaisquer sintomas sugestivos de endoftalmite ou qualquer dos efeitos acima mencionados.
Foram observadas situações de aumento da pressão intra-ocular no intervalo de até 60 minutos após a injecção de Lucentis (ver secção 4.8). Deve-se monitorizar e tratar apropriadamente a pressão intra-ocular e a perfusão da cabeça do nervo óptico.
Não foram estudadas a segurança e eficácia da terapia com Lucentis administrada a ambos os olhos em simultâneo. Se o tratamento bilateral for realizado em simultâneo, tal poderá causar um aumento da exposição sistémica, que poderá aumentar o risco de acontecimentos adversos sistémicos.
Tal como com todas as proteínas terapêuticas, existe um potencial para imunogenicidade com Lucentis. Os doentes devem ser instruídos a reportar casos de aumento da gravidade de uma
3
inflamação intra-ocular, o que poderá ser um sinal clínico atribuível à formação de anticorpos intra-oculares.
Lucentis não foi estudado em doentes que tenham previamente recebido injecções intravítreas.
Lucentis não deve ser administrado concomitantemente com outros agentes anti- factor de crescimento endotelial vascular (VEGF) (sistémicos ou oculares).
A dose deve ser suspensa e o tratamento não deve ser reiniciado antes do próximo tratamento previsto em caso de:

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Pegaptanib

Macugen 0,3 mg solução injectável bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO – Macugen

1. NOME DO MEDICAMENTO
Macugen 0,3 mg solução injectável
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada seringa pré-cheia para dose única dispensa 1,65 mg de pegaptanib sódico, correspondente a 0,3
mg de oligonucleótido na forma de ácido livre, num volume nominal de 90 microlitros.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Solução injectável.
A solução é límpida e incolor.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Macugen está indicado no tratamento da degeneração macular relacionada com a idade (DMI)
neovascular (húmida) (ver secção 5.1).
4.2 Posologia e modo de administração
APENAS PARA USO INTRAVÍTREO.
O tratamento com Macugen é feito apenas por injecção intravítreal e deve ser administrado por
oftalmologistas com experiência em injecções intravítreas.
Macugen 0,3 mg deve ser administrado uma vez a cada 6 semanas (9 injecções por ano) por injecção
intravítrea no olho afectado.
Macugen deve ser examinado visualmente para detecção de partículas e descoloração, antes da
administração (ver secção 6.6).
Deve-se realizar a técnica de injecção sob condições assépticas, incluindo a desinfecção cirúrgica das
mãos, utilização de luvas estéreis, de bata estéril e de um espéculo estéril para a pálpebra (ou
equivalente) e a existência de condições para efectuar paracentese estéril (se necessário). Deve-se
avaliar cuidadosamente a história clínica do doente relativa a reacções de hipersensibilidade antes de
se realizar o procedimento intravítreo (ver secção 4.4). Antes da injecção deve-se administrar
anestesia adequada e um microbicida tópico de largo espectro.
Após a injecção, observaram-se aumentos transitórios da pressão intra-ocular em doentes tratados
com Macugen. Assim, a perfusão da cabeça do nervo óptico e a pressão intra-ocular deverão ser
monitorizadas. Adicionalmente, os doentes deverão também ser cuidadosamente monitorizados
relativamente à ocorrência de endoftalmite durante as duas semanas seguintes à injecção. Os doentes
devem ser instruídos para relatar imediatamente quaisquer sintomas sugestivos de endoftalmite (ver
secção 4.4).
Deve considerar-se a interrupção ou a descontinuação da terapêutica com Macugen se, após 2
injecções consecutivas, o doente não demonstrar benefício clínico (perda da acuidade visual inferior a
15 letras) na visita da 12ª semana.
3
Grupos específicos de doentes:
Insuficiência hepática:
Macugen não foi estudado em doentes com insuficiência hepática.
No entanto, não são necessárias considerações especiais nesta população (ver secção 5.2).
Insuficiência renal:
Macugen não foi estudado adequadamente em doentes com depuração da creatinina < 20 ml/min. Não são necessárias considerações especiais em doentes cuja depuração da creatinina é superior a 20 ml/min (ver secção 5.2). Crianças e adolescentes: Macugen não foi estudado em doentes com menos de 18 anos de idade. Assim, não se recomenda a sua utilização em crianças e adolescentes. Doentes idosos: Não são necessárias considerações especiais. Género: Não são necessárias considerações especiais. 4.3 Contra-indicações Infecção ocular ou periocular, activa ou suspeita. Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Tal como esperado com injecções intravítreas, pode-se observar um aumento transitório da pressão intra-ocular. Por conseguinte, deve-se verificar a perfusão da cabeça do nervo óptico e monitorizar adequadamente o aumento da pressão intra-ocular após injecção. Poderão ocorrer hemorragias intravítreas imediatas (no dia da injecção) ou retardadas após a injecção de pegaptanib. Os procedimentos de injecção intravítrea estão associados a um risco de endoftalmite; nos ensaios clínicos com Macugen, a incidência de endoftalmite foi de 0,1% por injecção. Na experiência pós-comercialização observaram-se casos de reacções de anafilaxia/anafilactóides, incluindo angioedema, algumas horas após o procedimento de administração intravítreo de pegaptanib. Nestes casos, não se estabeleceu uma relação directa ao Macugen ou a qualquer dos variados medicamentos administrados como parte da técnica de preparação da injecção, ou a outros factores. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Não se realizaram estudos de interacção medicamentosa com Macugen. O pegaptanib é metabolizado pelas nucleases e, portanto, as interacções medicamentosas mediadas pelo citocromo P450 são improváveis. Dois estudos clínicos realizados numa fase inicial em doentes que receberam Macugen isoladamente e em combinação com TFD (terapêutica fotodinâmica) não revelaram qualquer diferença aparente na farmacocinética plasmática do pegaptanib. 4 4.6 Gravidez e aleitamento O pegaptanib não foi estudado em mulheres grávidas. Os estudos em modelos animais são insuficientes mas demonstram toxicidade reprodutiva quando os níveis de exposição sistémica ao fármaco são elevados (ver secção 5.3). Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. Espera-se que a exposição sistémica ao pegaptanib seja muito baixa, após administração ocular. No entanto, o Macugen apenas deverá ser utilizado durante a gravidez se o potencial benefício para a mãe justificar o potencial risco para o feto. Desconhece-se se Macugen é excretado no leite humano. Não se recomenda a administração de Macugen durante o aleitamento. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Os doentes podem apresentar temporariamente visão turva, após administração de Macugen por injecção intravítrea. Não devem conduzir nem utilizar máquinas até ao desaparecimento destes sintomas. 4.8 Efeitos indesejáveis Administrou-se Macugen a 892 doentes, em estudos controlados com duração de um ano (número total de injecções = 7545, número médio de injecções/doente = 8,5), nas doses de 0,3, 1,0 e 3,0 mg. Todas as três doses partilharam um perfil de segurança idêntico. Nos 295 doentes que foram expostos à dose recomendada de 0,3 mg durante um ano (número total de injecções = 2478, número médio de injecções/doente = 8,4), 84% dos mesmos experimentaram um acontecimento adverso atribuído pelo investigador como estando relacionado com a técnica de injecção; 3% dos doentes experimentaram um acontecimento adverso grave potencialmente relacionado com a técnica de injecção; e 1% experimentaram um acontecimento adverso potencialmente relacionado com a técnica de injecção que originou a interrupção ou descontinuação do tratamento em estudo. Vinte e sete por cento (27%) dos doentes experimentaram um acontecimento adverso atribuído pelo investigador como estando relacionado com o fármaco em estudo. Dois doentes (0,7%) experimentaram um acontecimento adverso grave potencialmente relacionado com o fármaco em estudo. Um destes doentes sofreu um aneurisma aórtico; o outro doente sofreu deslocamento da retina e hemorragia da retina, que levou à interrupção do tratamento. Os acontecimentos adversos oculares graves registados em doentes tratados com Macugen incluíram endoftalmite (12 casos; 1%), hemorragia da retina (3 casos; <1%), hemorragia vítrea (2 casos, <1%) e deslocamento da retina (4 casos, <1%). Os dados de segurança abaixo descritos resumem todos os acontecimentos adversos potencialmente relacionados com a técnica ou com o fármaco, nos 295 doentes no grupo de tratamento com 0,3 mg. As reacções adversas estão listadas por classes de sistemas de órgãos e frequência (muito frequentes (1/10), frequentes (1/100 e <1/10) e pouco frequentes (1/1000 e <1/100). Perturbações do foro psiquiátrico Pouco frequentes Pesadelos, depressão Doenças do sistema nervoso Frequentes Cefaleias Afecções oculares Estas reacções adversas oculares foram consideradas como potencialmente relacionadas com o tratamento com Macugen (tanto com a técnica de injecção como com o Macugen), tendo a maioria sido consideradas como relacionadas com a técnica de injecção. 5 Muito frequentes Inflamação da câmara anterior, dor ocular, pressão intra-ocular aumentada, queratite pontilhada, manchas flutuantes vítreas e opacidades vítreas. Frequentes Sensação anómala no olho, catarata, hemorragia da conjuntiva, hiperemia conjuntival, edema conjuntival, conjuntivite, distrofia córnea, distúrbio do epitélio córneo, afecção do epitélio córneo, edema córneo, olho seco, endoftalmite, descarga ocular, inflamação ocular, irritação ocular, prurido ocular, vermelhidão ocular, tumefacção ocular, edema da pálpebra, lacrimação aumentada, degeneração macular, midríase, desconforto ocular, hipertensão ocular, hematoma periorbital, fotofobia, fotopsia, hemorragia da retina, visão turva, acuidade visual reduzida, perturbação visual, descolamento do vítreo e afecção do vítreo. Pouco frequentes Astenopia, blefarite, conjuntivite alérgica, depósitos córneos, hemorragia ocular, prurido da pálpebra, queratite, hemorragia vítrea, reflexo pupilar insuficiente, abrasão córnea, exsudados da retina, ptose da pálpebra, cicatriz da retina, calázio, erosão córnea, pressão intra-ocular diminuída, reacção no local de injecção, vesículas no local de injecção, descolamento da retina, afecção da córnea, oclusão da artéria da retina, ruptura da retina, ectrópio, distúrbios do movimento ocular, irritação da pálpebra, hifaema, afecção pupilar, afecção da íris, icterícia ocular, uveíte anterior, depósito ocular, irite, depressão do nervo óptico, deformação pupilar, oclusão da veia da retina e prolapso do vítreo. Afecções do ouvido e do labirinto Pouco frequentes Surdez, agravamento da doença de Meniere, vertigem Cardiopatias Pouco frequentes Palpitações Vasculopatias Pouco frequentes Hipertensão, aneurisma aórtico Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Frequentes Rinorreia Pouco frequentes Nasofaringite Doenças gastrointestinais Pouco frequentes Vómitos, dispepsia Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas Pouco frequentes Dermatite de contacto, eczema, alterações da coloração do cabelo, erupção cutânea, prurido, suores nocturnos Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos Pouco frequentes Dor no dorso Perturbações gerais e alterações no local de administração Pouco frequentes Fadiga, rigidez, sensação de dor ao toque, dor no peito, sintomas gripais Exames complementares de diagnóstico Pouco frequentes Aumento da actividade da enzima gama-glutamiltransferase Complicações de intervenções relacionadas com lesões e intoxicações Pouco frequentes Abrasão 6 Trezentos e setenta e quatro (374) doentes receberam tratamento contínuo até 2 anos com Macugen (128 com 0,3 mg, 126 com 1 mg e 120 com 3 mg). Os dados totais de segurança foram consistentes com os dados de segurança de 1 ano, não tendo surgido qualquer sinal de segurança novo. Nos 128 doentes que foram tratados com a dose recomendada de 0,3 mg até 2 anos (número total de injecções no segundo ano =913, número médio de injecções no segundo ano = 6,9), não houve evidência de aumento da frequência de eventos adversos, em relação ao observado durante o primeiro ano. Experiência pós-comercialização: registaram-se casos raros de reacções de anafilaxia/anafilactóides, incluindo angioedema, em doentes, algumas horas após a administração de pegaptanib e de vários medicamentos que são administrados como parte da técnica de preparação da injecção (ver secções 4.2 e 4.4). 4.9 Sobredosagem Não foram observados casos de sobredosagem com Macugen em ensaios clínicos. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Outros medicamentos oftalmológicos; Código ATC: S01LA03. O pegaptanib é um oligonucleótido peguilado modificado, que se liga com elevada especificidade e afinidade ao Factor de Crescimento Endotelial Vascular extracelular (VEGF165), inibindo a sua actividade. O VEGF é uma proteína secretada que induz a angiogénese, a permeabilidade vascular e a inflamação; pensa-se que todas elas contribuem para a progressão da forma neovascular (húmida) da DMI. O VEFG165 é a isoforma do VEFG preferencialmente envolvido na neurovascularização ocular patológica. A inibição selectiva do pegaptanib em modelos animais demonstrou ser tão eficaz a suprimir a neovascularização patológica como inibição pan-VEFG, no entanto, pegabtanib respeitou a vasculatura normal, enquanto que a inibição pan-VEGF não o fez. As reduções observadas no crescimento da dimensão total média da lesão, a dimensão de Neovascularização da Coroideia (NVC) e a dimensão da perda de fluoresceína, foram demonstradas em doentes com DMI tratados com Macugen. O pegaptanib foi estudado em dois estudos controlados, com dupla ocultação, de desenho idêntico e aleatorizados (EOP1003; EOP1004) em doentes com DMI neovascular. Um total de 1190 doentes foi tratado (892 com Macugen, 298 com simulação da administração do fármaco (controlo)), sendo a média de idades de 77 anos. Os doentes receberam, em média, 8,4-8,6 tratamentos de um número total possível de 9, transversal a todos os braços do tratamento no primeiro ano. Os doentes foram distribuídos aleatoriamente para receberem o controlo (simulação da administração do fármaco) ou 0,3 mg, 1 mg, ou 3 mg de Macugen em injecções intravítreas a cada 6 semanas, durante 48 semanas. Permitiu-se a utilização de terapia fotodinâmica com verteporfina (TFV), à consideração dos investigadores, nos doentes com lesões predominantemente clássicas. Os dois ensaios envolveram doentes com todos os sub-tipos de lesões de DMI neovascular (25% predominantemente clássicas, 39% ocultas sem lesões clássicas e 36% minimamente clássicas), de dimensões de lesão até áreas de 12 discos das quais mais de 50% poderiam estar comprometidas pela existência de hemorragia subretinal e/ou, até 25%, pela existência de cicatrizes fibróticas ou danos atróficos. Os doentes foram submetidos previamente a uma TDF e a acuidade visual basal estava compreendida entre 20/40 e 20/320 no olho em estudo. 7 Ao fim de um ano, Macugen 0,3 mg demonstrou benefício terapêutico estatisticamente significativo em relação ao endpoint primário de eficácia, proporção de doentes com perda da acuidade visual inferior a 15 letras (análise de pool de dados pré-estabelecida, pegaptanib 0,3 mg 70% versus a simulação da administração do fármaco 55%, p=0,0001; EOP 1003 pegaptanib a 0,3 mg 73% versus a simulação da administração 59%, p= 0,0105; EOP 1004 pegaptanib a 0,3 mg 67% versus a simulação da administração 52%, p=0,0031). Alteração média na acuidade visual ao longo do tempo; Ano 1; ITT (LOCF) -25 -20 -15 -10 -5 0 5 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 0.3 mg N=265 Sham N=272 Alteração da AV desde a semana 0 (em letras) Ano 1 A Semanas Controlo N=272 N: número de doentes envolvidos O pegaptanib a 0,3 mg apresentou benefício terapêutico independentemente do sub-tipo de lesão, dimensão da lesão e acuidade visual iniciais, bem como da idade, sexo, pigmentação da íris e utilização anterior e/ou no período inicial de TFV. No final do primeiro ano (semana 54), 1053 doentes iniciais foram re-aleatorizados, por forma a continuar ou a interromper o durante a semana 102. Em média, os benefícios do tratamento mantiveram-se por 102 semanas com a manutenção da acuidade visual dos doentes que foram re-aleatorizados para continuarem o tratamento com pegaptanib. Os doentes que na re-aleatorização interromperam o tratamento com pegaptanib após um ano, tiveram perdas da acuidade visual durante o segundo ano. 8 Resumo das alterações médias na acuidade visual relativamente aos valores basais nas semanas 6, 12, 54 e 102 (LOCF) EOP 1003 EOP 1004 0,3-0,3 0,3- descontinuação Controlocontrolo/ controlo+ descontinuação 0,3-0,3 0,3- descontinuação Controlocontrolo/ controlo+ descontinuação N 67 66 54 66 66 53 Alteração média na AV Semana 6 -1,9 -0,0 -4,4 -1,9 -2,0 -3,4 Alteração média na AV Semana 12 -4,3 -2,0 -4,8 -2,8 -2,2 -4,7 Alteração média na AV Semana 54 -9,6 -4,3 -11,7 -8,0 -7,6 -15,6 Alteração média na AV Semana 102 -10,8 -9,7 -13,1 -8,0 -12,7 -21,1 Os dados do período de 2 anos indicam que o tratamento com Macugen deverá ser iniciado o mais cedo possível. O potencial de visão do olho deverá ser considerado no início ou na continuação da terapêutica com Macugen nos estadios mais avançados da doença. A administração de Macugen simultaneamente em ambos os olhos não foi estudada. A segurança e a eficácia de Macugen não foram estudadas em períodos superiores a 2 anos. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Absorção: Em animais, pegaptanib é absorvido lentamente para a circulação sistémica a partir do olho, após administração intravítrea. A velocidade de absorção a partir do olho é o passo limitante na disponibilidade de pegaptanib em animais, e é provável que também o seja no ser humano. No ser humano, a semi-vida plasmática aparente média ± desvio padrão de pegaptanib após uma dose monocular de 3 mg (10 vezes a dose recomendada) é de 10 ± 4 dias. A concentração plasmática média máxima de cerca de 80 ng/ml ocorre 1 a 4 dias após uma dose monocular de 3 mg, no ser humano. Com esta dose, a área sob a curva da concentração plasmáticatempo (AUC) média é cerca de 25 g.h/ml. Pegaptanib não se acumula no plasma quando administrado por via intravítrea a cada 6 semanas. Com doses inferiores a 0,5 mg/olho, é improvável que as concentrações plasmáticas de pegaptanib excedam os 10 ng/ml. A biodisponibilidade absoluta de pegaptanib após administração intravítrea não foi avaliada no ser humano, mas é aproximadamente 70-100% no coelho, no cão e no macaco. Os modelos animais que receberam doses de pegaptanib até 0,5 mg/olho em ambos os olhos, as concentrações plasmáticas atingiram 0,03% a 0,15% das registadas no humor vítreo. 9 Distribuição/Metabolismo/Excreção: Em ratinhos, ratos, coelhos, cães e macacos, pegaptanib distribui-se principalmente no volume plasmático e não se distribui extensivamente nos tecidos periféricos após administração intravenosa. Vinte e quatro horas após a administração intravítrea de uma dose de pegaptanib marcada radioactivamente em ambos os olhos de coelhos, a radioactividade distribuiu-se principalmente no humor vítreo, retina e humor aquoso. Após administrações intravítrea e intravenosa de pegaptanib marcado radioactivamente em coelhos, as concentrações de radioactividade mais elevadas (excluindo o olho para a dose intravítrea) foram obtidas no rim. Nos coelhos, detecta-se o componente nucleótido, 2’-fluoruridina no plasma e na urina, após doses únicas intravenosas e intravítreas de Macugen marcado radioactivamente. Pegaptanib é metabolizado pelas endo- e exonucleases. Nos coelhos, pegaptanib é eliminado na sua forma inalterada e respectivos metabolitos, principalmente na urina. Populações especiais: A farmacocinética do pegaptanib é semelhante em mulheres e homens com idades compreendidas entre os 50 e os 90 anos. O pegaptanib não foi adequadamente estudado nos doentes com a depuração de creatinina acima de 20 ml/min. A diminuição da depuração da creatinina para valores inferiores a 20 ml/min pode estar associada com um aumento de até 2,3 vezes a AUC do pegaptanib. Não são necessários cuidados especiais em doentes com níveis de depuração de creatinina acima de 20 ml/min e que foram tratados com a dose recomendada de 0,3 mg de pegaptanib sódico. Não se estudou a farmacocinética do pegaptanib em doentes com insuficiência hepática. Espera-se que a exposição sistémica esteja incluída num intervalo bem tolerado em doentes com insuficiência hepática, uma vez que uma dose 10 vezes superior (3 mg/olho) foi bem tolerada. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Os dados não-clínicos não revelaram riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida e genotoxicidade. Não se estudou o potencial carcinogénico do pegaptanib. O pegaptanib não produziu toxicidade materna nem evidência de teratogenicidade ou mortalidade fetal em ratinhos com doses intravenosas de 1 a 40 mg/kg/dia. Observou-se peso corporal reduzido (5%) e atraso mínimo na ossificação nas falanges das patas dianteiras; apenas em níveis de exposição baseados numa AUC cerca de 300 vezes superior à esperada em seres humanos. Assim, considera-se que estes dados têm uma relevância clínica limitada. No grupo com 40 mg/kg/dia, as concentrações de pegaptanib no líquido amniótico corresponderam a 0,05% dos níveis plasmáticos maternos. Não existem estudos de toxicidade reprodutiva em coelhos. Não existem dados disponíveis para avaliar os índices de acasalamento ou fertilidade masculinos e femininos. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Cloreto de sódio Fosfato monossódico mono-hidratado Fosfato dissódico hepta-hidratado Hidróxido de sódio Ácido clorídrico Água para preparações injectáveis. 10 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Conservar no frigorífico (2ºC-8oC). Não congelar. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Macugen apresenta-se numa embalagem de dose única. Cada embalagem contém uma bolsa acondicionada numa cartonagem contendo uma seringa pré-cheia de vidro Tipo 1de 1 ml, selada com uma rolha de elastómero e uma haste do êmbolo pré-fixa, segura por grampo de plástico. A seringa tem um adaptador de plástico de policarbonato pré-fixo demoninado luer lock e a extremidade é selada com uma cápsula de fecho de elastómero A embalagem é fornecida sem a agulha. 6.6 Precauções especiais de eliminação Macugen destina-se apenas a uma utilização única. Não utilizar Macugen se a solução se apresentar turva, se observarem partículas ou se houver evidência de danos na seringa ou se a seringa não tiver um grampo de plástico ou se o mesmo não estiver fixo à seringa. Antes da administração, a seringa deve ser removida do grampo de plástico e a cápsula de fecho removida. Uma agulha de 27 ou 30 G x ½ polegadas deve ser adicionada ao adaptador luer lock, para permitir a administração do medicamento. A seringa deverá ser inspeccionada, direccionando a agulha para cima para identificar a presença de bolhas. Se existirem bolhas, deverão aplicar-se pequenos toques com o dedo até que estas atinjam a parte superior da seringa. Posteriormente, deverá empurrar-se suavemente o êmbolo para cima para forçar a saída das bolhas. O êmbolo rolha não deve ser puxado para trás. A parte final do êmbolo rolha (mais próxima da haste do êmbolo) não deve ser puxada para trás da linha da dose, impressa na seringa. Imediatamente antes da administração, esta parte da rolha mais próxima da haste do êmbolo deve ser alinhada com a linha da dose, de modo a assegurar que é administrada a dose correcta. Nesta altura deverá ser injectado todo o conteúdo da seringa. Macugen deve ser conservado no frigorífico. A solução a injectar deverá atingir a temperatura ambiente antes da administração. Macugen deve ser rejeitado se for conservado à temperatura ambiente durante mais de 2 semanas. De forma a prevenir a contaminação, a seringa de Macugen só deve ser retirada da bolsa quando o doente estiver pronto para a injecção. Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 11 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Ramsgate Road Sandwich, Kent CT13 9NJ Reino Unido 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/1/05/325/002 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 31/01/2006 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO MM/YYYY Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia do Medicamento (EMEA) http://www.emea.europa.eu/ 12 ANEXO II A. TITULAR(ES) DE AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL(EIS) PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 13 A TITULAR(ES) DE AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL(IES) PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE Nome e endereço do(s) fabricante(s) responsável(veis) pela libertação do lote Pfizer Ireland Pharmaceuticals Pottery Road Dun Loghaire Co Dublin Ireland B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO  CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO IMPOSTAS AO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Medicamento de receita médica restrita, de utilização reservada a certos meios especializados (ver anexo I: Resumo das Características do Medicamento, secção 4.2.)  CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS À UTILIZAÇÃO SEGURA E EFICAZ DO MEDICAMENTO  O Titular da Autorização de Introdução no Mercado deve implementar nacionalmente, antes de iniciar a comercialização, e tal como acordado com as autoridades competentes dos Estados Membros:  Um plano educacional para médicos e técnicos de saúde, que se destina a minimizar o risco e apoiar a utilização segura e eficaz do medicamento. Este plano deverá consistir de medidas destinadas a minimizar os acontecimentos adversos associados ao procedimento de injecção intravítrea (por exemplo, endoftalmite) através de educação adequada acerca de: a) O procedimento intravítreo tal como foi realizado nos ensaios clínicos piloto b) Técnicas estéreis para minimizar o risco de infecção c) Utilização de antibióticos d) Utilização de iodopovidona e) Realização de limpeza das pálpebras f) Utilização de anestésicos para assegurar o conforto do doente g) Técnicas para a injecção intravítrea h) Gerir a pressão intraocular (PIO) i) Gerir a endoftalmite j) Compreender os factores de risco envolvidos no desenvolvimento de endoftalmite k) Reporte de acontecimentos adversos graves  Um plano educacional para doentes, que se destina a minimizar o risco e apoiar a utilização segura e eficaz do medicamento. Este plano deverá consistir de medidas para fornecer educação adequada acerca de: l) Principais sinais e sintomas de acontecimentos adversos graves associados à técnica de injecção intravítrea m) Quando procurar assistência médica com urgência 14  OUTRAS CONDIÇÕES Sistema de Farmacovigilância O Titular da Autorização de Introdução no Mercado tem de assegurar que o sistema de farmacovigilância, descrito na versão 2.0 incluída no Módulo 1.8.1 do pedido de Autorização de Introdução no Mercado, está implementado e em funcionamento antes do início da comercialização do medicamento, e durante o período em que o medicamento esteja a ser comercializado. Plano de Gestão do risco O Titular da Autorização de Introdução no Mercado comprometeu-se a realizar e monitorizar os estudos que estão detalhados no plano de gestão de risco, que são parte do plano de Farmacovigilância. Adicionalmente, o Titular da Autorização de Introdução no Mercado comprometeu-se a fornecer uma proposta de metodologia para avaliar a eficácia das medidas de minimização de risco na EU, incluindo datas para essa avaliação. Esta proposta deve estar em linha com a norma orientadora sobre Sistemas de Gestão de Risco para Medicamentos de uso Humano e deve ser submetida nos 30 dias após a Decisão da Comissão. 15 ANEXO III ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO 16 A. ROTULAGEM 17 INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO Cartonagem 1. NOME DO MEDICAMENTO Macugen 0,3 mg solução injectável pegaptanib sódico 2. DESCRIÇÃO DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ACTIVA(S) Uma seringa pré-cheia de dose única dispensa 1,65 mg de pegaptanib sódico, correspondente a 0,3 mg de ácido livre do oligonucleótido, num volume nominal de 90 microlitros. 3. LISTA DOS EXCIPIENTES Cloreto de sódio, fosfato sódico monobásico mono-hidratado, fosfato sódico dibásico heptahidratado, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para preparações injectáveis. 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO Solução injectável, 90 μl. Esta embalagem contém uma seringa pré-cheia, um êmbolo rolha e uma haste do êmbolo pré-fixa e é fornecida sem agulha 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Uso intravítreo. Leia o folheto informativo antes de utilizar. 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL.: 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Conservar no frigorífico. Não congelar. 18 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE APLICÁVEL 11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Ramsgate Road Sandwich, Kent CT13 9NJ Reino Unido 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/1/05/325/002 13. NÚMERO DO LOTE Lote: 14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO 16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE A justificação para não incluir a informação em Braille foi aceite. 19 INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Seringa pré-cheia 1. NOME DO MEDICAMENTO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Macugen 0,3 mg injectável pegaptanib 2. MODO DE ADMINISTRAÇÃO 3. PRAZO DE VALIDADE 4. NÚMERO DO LOTE 5. CONTEÚDO EM DE PESO, VOLUME OU UNIDADE 90 l 6. OUTRAS 20 INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Bolsa que contém a seringa pré-cheia, um êmbolo rolha e a haste do êmbolo pré-fixa 1. NOME DO MEDICAMENTO Macugen 0,3 mg solução injectável pegaptanib sódico Uso intravítreo. 2. MODO DE ADMINISTRAÇÃO 3. PRAZO DE VALIDADE VAL.: 4. NÚMERO DO LOTE Lote: 5. CONTEÚDO EM TERMOS DE PESO, VOLUME OU UNIDADE 90 μl 6. OUTRAS A bolsa não deve ser aberta até o doente estar preparado para a injecção. Pfizer 21 B. FOLHETO INFORMATIVO 22 FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Macugen 0,3 mg solução injectável Pegaptanib sódico Leia atentamente este folheto antes de iniciar o seu tratamento com Macugen. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. - Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. Neste folheto: 1. O que é Macugen e para que é utilizado 2. Antes de utilizar Macugen 3. Como é que a injecção intravítrea de Macugen é administrada 4. Efeitos secundários possíveis 5. Como conservar Macugen 6. Outras informações 1. O QUE É MACUGEN E PARA QUE É UTILIZADO Macugen é um medicamento oftálmico, o que significa que é apenas para tratamento do olho. É uma solução injectável contida numa seringa pré-cheia de vidro. O seu médico administrar-lhe-á a injecção. Macugen é utilizado para o tratamento da forma húmida da degeneração macular relacionada com a idade (DMI). Esta doença leva à perda de visão resultante da lesão na parte central da retina (designada de mácula), na parte posterior do olho. A mácula proporciona ao olho a capacidade de oferecer uma visão central nítida, que é necessária para actividades como conduzir veículos, ler impressões de grande definição e outras tarefas semelhantes. Na forma húmida da degeneração macular relacionada com a idade, desenvolvem-se vasos sanguíneos anómalos, sob a retina e mácula. Estes novos vasos sanguíneos podem sangrar e derramar fluido, causando uma saliência ou elevação da mácula, distorcendo ou destruindo a visão central. Nestas circunstâncias, a perda de visão poderá ser rápida e grave. Macugen actua inibindo o desenvolvimento destes vasos sanguíneos anómalos e detendo a hemorragia e o derrame. Macugen é utilizado para o tratamento de todos os tipos de crescimento de vasos sanguíneos anómalos em doentes com degeneração macular relacionada com a idade. Cada embalagem de Macugen contém uma seringa pré-cheia, um êmbolo rolha de elastómero e uma haste do êmbolo pré-fixa dentro de uma bolsa selada. A seringa pré-cheia apenas é utilizada uma vez, sendo depois eliminada. 2. ANTES DE UTILIZAR MACUGEN Não utilize Macugen: Se tem hipersensibilidade (alergia) ao pegaptanib sódico ou a qualquer outro componente de Macugen. Se tem uma infecção dentro ou em volta do olho. 23 Tome especial cuidado com Macugen: Por favor contacte o seu médico no caso de ser alérgico a qualquer substância. Macugen é administrado através de uma injecção no olho. Pode ocorrer ocasionalmente uma infecção na porção interna do olho após o tratamento com Macugen (nas duas semanas seguintes). É importante identificar e tratar este tipo de infecções o mais rapidamente possível. Por favor contacte imediatamente o seu médico, caso repare em algum dos seguintes sintomas: dor no olho ou aumento do desconforto, agravamento da vermelhidão do olho, visão turva ou diminuída, aumento da sensibilidade à luz, aumento do número de pequenas partículas na sua visão. No caso de não conseguir contactar o seu médico por qualquer razão, deverá contactar imediatamente um médico substituto. Em alguns doentes pode ocorrer um aumento da pressão no interior do olho tratado durante um curto período após a injecção. O seu médico pode monitorizar a pressão intra-ocular após cada injecção. Utilizar Macugen com outros medicamentos: Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Gravidez: Não há experiência de utilização de Macugen em mulheres grávidas; desta forma, desconhece-se o potencial risco para o ser humano. Se está grávida ou planeia engravidar, por favor fale com o seu médico antes de iniciar o tratamento com Macugen. Aleitamento: Desconhece-se se o Macugen é excretado no leite humano. Não se recomenda a administração de Macugen durante o aleitamento. Aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico antes do tratamento com Macugen. Condução de veículos e utilização de máquinas: Poderá sentir temporariamente a visão turva após a administração de Macugen. Neste caso, não conduza nem utilize máquinas até ao desaparecimento dos sintomas. 3. COMO É QUE A INJECÇÃO INTRAVÍTREA DE MACUGEN É ADMINISTRADA Todas as injecções de Macugen serão administradas pelo seu médico. Macugen é administrado através de uma injecção única dentro do seu olho, de 6 em 6 semanas (isto é, 9 vezes por ano). A injecção é administrada no vítreo do olho, que é a substância gelatinosa que existe no interior do olho. O seu médico irá monitorizar o seu estado e recomendar a duração do tratamento com Macugen. Antes de iniciar o tratamento, o seu médico poderá pedir-lhe para utilizar um colírio com antibiótico, ou para lavar cuidadosamente os seus olhos. Por favor contacte o seu médico no caso de ser alérgico a qualquer substância. Deverá seguir rigorosamente estas instruções. Antes de administrar a injecção, o seu médico aplicar-lhe-á um anestésico local (medicamento que provoca entorpecimento). Isto irá reduzir ou prevenir qualquer dor que possa vir a sentir com a injecção, que é um procedimento rápido e simples. Após cada injecção poder-lhe-á ser pedido para utilizar um colírio com antibiótico (ou outro tipo de tratamento antibiótico) para prevenir uma infecção ocular. Caso se tenha esquecido de comparecer a uma consulta: Contacte o hospital ou clínica o mais rapidamente possível para remarcar a sua consulta. 24 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS Como os demais medicamentos, Macugen pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Os efeitos secundários registados mais frequentemente (que ocorreram em mais de um em cada 10 doentes, em ensaios clínicos), foram, provavelmente, causados pela técnica de injecção em vez de pelo medicamento, e incluíram: inflamação ocular, dor ocular, aumento da pressão no interior do olho, pequenas marcas na superfície do olho (queratite pontuada), pequenas partículas ou manchas na sua visão (manchas flutuantes ou opacidades vítreas). . Ocasionalmente, pode ocorrer uma infecção na porção interna do olho durante duas semanas após o tratamento com Macugen. Os sintomas que poderá vir a sentir estão descritos na secção 2 deste folheto (“Tome especial cuidado com Macugen”). Por favor, leia a secção 2 que lhe dará informações sobre como proceder se ocorrerem estes sintomas. Registaram-se outros efeitos secundários frequentes no olho, possivelmente relacionados com o medicamento ou com a técnica de injecção (ocorreram em mais que um de 100 doentes em ensaios clínicos), nomeadamente: visão turva, distúrbios visuais, desconforto ocular, diminuição da visão, aumento da sensibilidade à luz, aparecimento de luzes a piscar, hemorragia em torno do olho (hemorragia periorbitária), olho vermelho (hemorragia conjuntival), distúrbio da parte interna gelatinosa do olho (doença vítrea) tais como deslocamento ou lesão (deslocamento do corpo vítreo), opacificação do cristalino (catarata), distúrbio da superfície do olho (córnea), inchaço ou inflamação das pálpebras , inchaço da área interna da pálpebra ou da superfície externa do olho (conjuntiva), inflamação ocular, lágrimas, inflamação da conjuntiva (conjuntivite), secura, descargas oculares, irritação do olho, comichão no olho, olho vermelho ou dilatação da pupila. Outros efeitos secundários frequentes não visuais, possivelmente relacionados com o medicamento ou com a técnica de injecção (ocorreram em mais que um de 100 doentes em ensaios clínicos) incluíram: dor de cabeça ou descarga nasal. Os efeitos secundários oculares pouco frequentes, possivelmente relacionados com o medicamento ou com a técnica de injecção, (ocorreram em menos que um em100 doentes mas mais que um em 1000 doentes em ensaios clínicos) incluíram: inflamação do olho ou da superfície externa do olho, hemorragia no olho ou na parte interna do olho (corpo vítreo), lesão ocular, inflamação da parte central da superfície do olho (queratite), pequenos depósitos no olho ou na superfície do olho (córnea), depósitos na parte posterior do olho, comichão nas pálpebras, perturbações na reacção do seu olho à luz (reflexo pupilar diminuído), pequena erosão na parte central da superfície do olho (córnea), pálpebra descaída, cicatriz no interior do olho (cicatriz da retina), pequeno alto na pálpebra devido a inflamação (calázio), diminuição da pressão no interior do olho, reacção no local de injecção, vesículas no local de injecção, deslocação ou ruptura de uma camada na parte posterior do olho (retina), afecção da pupila, da parte colorida do olho (íris), oclusão da artéria retinal, inversão da pálpebra, alteração do movimento do olho, irritação da pálpebra, sangue no olho, olho descolorido, depósito no olho, inflamação do olho (irite), formação de uma cavidade no nervo óptico, deformação da pupila, oclusão da veia na parte posterior do olho, descarga do interior gelatinoso do olho. Outros efeitos secundários pouco frequentes não visuais, relacionados com o medicamento ou com a técnica de injecção (ocorreram em menos que um de 100 mas mais que um de 1000 doentes em ensaios clínicos) incluíram: pesadelos, depressão, surdez, vertigem, palpitações, aumento da pressão arterial, dilatação da aorta (o principal vaso sanguíneo), inflamação do tracto respiratório superior, vómitos, indigestão, irritação e inflamação da pele, alterações da cor do cabelo, erupção cutânea, suores nocturnos com comichão, dor nas costas, fadiga, tremuras, flacidez, dor no peito, febre súbita, dor generalizada, aumento das enzimas hepáticas, abrasão. 25 Em alguns casos raros registou-se uma reacção alérgica grave logo após a injecção. Por favor procure ajuda médica imediata caso apresente os seguintes sintomas logo após a injecção: dificuldade súbita em respirar ou sibilos, boca, face, mãos ou pés inchados, pele irritada, desmaio, pulso acelerado, cãibras no estômago, náuseas, vómitos ou diarreia. Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto informativo, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. COMO CONSERVAR MACUGEN Manter fora do alcance e da vista das crianças. Conservar no frigorífico (2ºC – 8C). Não congelar. Macugen deve ser rejeitado se for conservado à temperatura ambiente durante mais de 2 semanas. Não utilize Macugen após expirar o prazo de validade indicado no rótulo e na cartonagem. Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES Qual a composição de MACUGEN - A substância activa é pegaptanib sódico. Cada seringa pré-cheia de dose única dispensa uma dose de 0,3 mg de pegaptanib. - Os outros componentes são cloreto de sódio, fosfato monossódico mono-hidratado, fosfato dissódico hepta-hidratado, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para preparações injectáveis. Qual o aspecto de MACUGEN e conteúdo da embalagem: Macugen apresenta-se numa embalagem de dose única. Cada embalagem contém uma bolsa acondicionada numa cartonagem contendo uma seringa pré-cheia de vidro Tipo 1de 1 ml, selada com uma rolha de elastómero e uma haste do êmbolo pré-fixa, segura por grampo de plástico. A seringa tem um adaptador de plástico de policarbonato pré-fixo demoninado luer lock e a extremidade é selada com uma cápsula de fecho de elastómero. A embalagem é fornecida sem a agulha. Titular da Autorização de Introdução no Mercado Pfizer Limited Ramsgate Road Sandwich CT13 9NJ Reino Unido Fabricante Pfizer Ireland Pharmaceuticals Pottery Road Dun Loghaire Co Dublin Irlanda 26 Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado. België/Belgique/Belgien Pfizer S.A. / N.V. Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11 Luxembourg/Luxemburg Pfizer S.A. Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11 Пфайзер Люксембург САРЛ, Клон България Тел.: +359 2 970 4333 Magyarország Pfizer Kft. Tel. + 36 1 488 37 00 Česká republika Pfizer s.r.o. Tel: +420 283 004 111 Malta V.J. Salomone Pharma Ltd. Tel: + 356 21 22 01 74 Danmark Pfizer ApS Tlf: +45 44 20 11 00 Nederland Pfizer bv Tel: +31 (0)10 406 43 01 Deutschland Pfizer Pharma GmbH Tel: +49 (0) 30 550055 51000 Norge Pfizer AS Tlf: +47 67 52 61 00 Eesti Pfizer Luxembourg SARL, Eesti filiaal Tel: +372 6 405 328 Österreich Pfizer Corporation Austria Ges.m.b.H. 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