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Sibutramina Simpaticomiméticos

Sibutramina Blixie Sibutramina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Sibutramina Blixie e para que é utilizado
2. Antes de tomar Sibutramina Blixie
3. Como tomar Sibutramina Sinapento
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sibutramina Blixie
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

SIBUTRAMINA BLIXIE 10 mg Cápsula
Sibutramina cloridrato mono-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SIBUTRAMINA BLIXIE 10 mg E PARA QUE É UTILIZADO

Sibutramina cloridrato mono-hidratado, princípio activo de Sibutramina Blixie 10 mgpromove uma sensação de saciedade numa fase mais precoce da refeição e aumenta oconsumo energético. Sibutramina Blixie 10 mg é um medicamento utilizado emassociação com um regime dietético hipocalórico, na redução do peso e manutenção daperda de peso obtido.

Sibutramina Blixie 10 mg está indicado como terapêutica adjuvante de um programa decontrolo de peso em:
– Doentes obesos com um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 30 Kg/m2.
– Doentes com excesso de peso com um IMC igual ou superior a 27 Kg/m2 com factoresde risco relacionados com a obesidade, tais como diabetes tipo II ou dislipidemia.

IMC= Peso corporal em kg
(Altura em m)2

2. ANTES DE TOMAR SIBUTRAMINA SINAPENTO

Não tome Sibutramina Blixie 10 mg:
– Se é alérgico a sibutramina cloridrato mono-hidratado ou a qualquer outro ingredientede Sibutramina Blixie 10 mg;
– Se tem obesidade causada por doença orgânica;

– Se tem antecedentes ou presença de perturbações major do comportamento alimentar;
– Se tem Doença psiquiátrica e Síndrome de Gilles de la Tourette (um tipo particular deperturbação associada a tiques); uso simultâneo ou uso durante as últimas 2 semanas deinibidores da monoaminoxidase (inibidores MAO), de antidepressivos ou de outrosmedicamentos que actuam no sistema nervoso central usados no tratamento deperturbações mentais (tais como antidepressivos ou antipsicóticos), nas perturbações dosono (triptofano) ou na redução do peso;
– Se tem antecedentes de doença coronária, insuficiência cardíaca congestiva, taquicárdia
(aumento da frequência cardíaca), doença arterial oclusiva periférica (um tipo específicode perturbação grave da circulação do sangue), alterações do ritmo cardíaco ou doençacerebrovascular (com diminuição do fluxo sanguíneo cerebral), tal como no acidentevascular cerebral (AVC) ou AIT (Acidente isquémico transitório- diminuição recorrentedo fluxo de sangue ao cérebro);
– Se tem hipertensão inadequadamente controlada (superior a 145/90 mmHg);
– Se tem hipertiroidismo (produção excessiva de hormonas pela glândula tiróide);
– Se tem insuficiência hepática e renal graves e em doentes com insuficiência renalgraves;
– Se tem hiperplasia benigna da próstata (aumento do volume da próstata) com retençãourinária;
– Se tem feocromocitoma (tumor do córtex supra-renal produto de hormonas);
– Se tem glaucoma de ângulo fechado;
– Se tem antecedentes ou uso de drogas ilícitas, medicamentos ou álcool;
– Se está grávida ou a amamentar;
– Se tem idade inferior a 18 anos ou superior a 65 anos (devido a dados insuficientes).

Sibutramina Blixie 10 mg só pode ser utilizado por doentes que não responderam, ou quenão responderam de forma adequada, a um regime de redução de peso devidamenteconcebido, ou seja, cuja perda de peso foi inferior a 5% em três meses.

O tratamento com Sibutramina Blixie 10 mg só pode ser administrado como parteintegrante de uma abordagem terapêutica de redução de peso a longo prazo, sobvigilância de um médico. Uma abordagem terapêutica adequada deve incluir dieta,modificação persistente dos hábitos e padrões alimentares e de exercício físico,fundamentais para a manutenção a longo prazo da redução do peso atingida, após asuspensão do tratamento. O não cumprimento destas recomendações poderá levar àrecuperação de peso. Deve ser mantida vigilância médica mesmo após a suspensão dotratamento com Sibutramina Blixie 10 mg.

Tome especial cuidado com Sibutramina Blixie 10 mg se:
Deve-se proceder a um controlo rigoroso da pressão arterial e da frequência cardíaca emtodos os doentes durante o tratamento com Sibutramina Blixie 10 mg. Nos primeiros 3meses de tratamento, o controlo deve ser efectuado, pelo menos em intervalos de 2semanas, entre o 4º e o 6º mês em intervalos de 1 mês e posteriormente em intervalosregulares até um máximo de 3 meses.
O tratamento deve ser suspenso nos doentes para os quais, em duas consultasconsecutivas, seja detectado um aumento da frequência cardíaca em repouso > 10 bpm ou

um aumento da pressão arterial sistólica ou diastólica > 10 mmHg. O tratamento devetambém ser suspenso em doentes hipertensos, anteriormente bem controlados, se apressão arterial for superior a 145/90 mmHg em duas medições consecutivas.
Em doentes com síndroma de apneia do sono devem ser tomados cuidados especiais na .monitorização da pressão arterial.
Embora a sibutramina não tenha sido associada à hipertensão pulmonar primária (pressãoarterial elevada nas artérias pulmonares), a experiência geral existente com outrosmedicamentos utilizados na redução do peso sugere que é importante proceder a umavigilância adequada para detectar o aparecimento de sintomas, tais como dispneiaprogressiva (agravamento de crises de ?falta de ar?), dor no peito e edema maleolar
(inchaço dos tornozelos). Se observar alguns destes sintomas, consulte imediatamente oseu médico.
Sibutramina Blixie 10 mg deve ser utilizado com precaução em doentes com tendênciapara crises de epilepsia; com insuficiência renal e hepática ligeira a moderada; comantecedentes familiares de tiques motores ou verbais (esgares, movimentos involuntáriosdos músculos e tiques vocais).
Doentes com antecedentes de perturbações major do comportamento alimentar, tais comoanorexia nervosa ou bulimia nervosa estão contra- indicados. Não existem dadosdisponíveis de sibutramina no tratamento de doentes com perturbações alimentarescompulsivas.

Sibutramina deve ser administrada com precaução em doentes com glaucoma de ânguloaberto com história familiar de risco de pressão intra-ocular elevada.

Foram reportados casos muito raros de depressão, tendência para suicídio e suicídios emdoentes sob tratamento com sibutramina. Recomenda-se pois especial atenção emdoentes com história de depressão. Em caso de ocorrerem durante o tratamento comsibutramina, sinais ou sintomas de depressão, deve-se considerar a suspensão desibutramina e iniciar tratamento apropriado.

Sibutramina Blixie 10 mg contém lactose e portanto não deve ser usado em doentes comalguns problemas hereditários de intolerância à galactose, deficiência à lactase ou máabsorção à glucose-galactose.

Ao tomar Sibutramina Blixie 10 mg com outros medicamentos:
Sibutramina Blixie 10 mg deve ser utilizado com precaução em associação com algunsmedicamentos também metabolizados pelo fígado, pelo que deve informar o seu médicoquando já está ou vai iniciar este tipo de medicação.
O metabolismo da sibutramina pode ser inibido pelo cetoconazol e itraconazol
(medicamentos utilizados no tratamento de infecções fúngicas), eritromicina,claritromicina, troleandomicina (medicamentos utilizados no tratamento de infecções) eciclosporina (medicamento utilizado para suprimir as reacções imunitárias, por exemplo,em receptores de transplantes de orgãos). Poderá verificar-se uma aceleração dometabolismo da sibutramina quando esta for utilizada em associação com a rifampicina,antibióticos macrólidos (medicamentos utilizados no tratamento de infecções), fenitoína,

carbamazepina, fenobarbital (medicamentos utilizados no tratamento da epilepsia) edexametasona (um glucocorticóide para o tratamento de reacções inflamatórias).

O uso simultâneo de medicamentos que aumentem os níveis séricos de serotonina podemtambém originar interacções graves. Este fenómeno é designado por ?síndrome deserotonina? e pode ocorrer, em casos raros associado ao uso simultâneo de um tipoespecífico de antidepressivos (inibidores selectivos da recaptação da serotonina , ISRS),com determinados medicamentos para o tratamento da enxaqueca (tal como osumatriptano, dihidroergotamina), ou analgésicos opiáceos (tal como pentazocina,petidina, fentanil, dextrometorfano) ou em caso de utilização simultânea de dois ISRS.
Uma vez que a sibutramina inibe a recaptação da serotonina (entre outros efeitos),
Sibutramina Blixie não deve ser utilizado por doentes que estão a ser simultaneamentetratados com outros medicamentos que aumentem também os níveis da serotonina. Talcomo com outros agentes que inibem a recaptação da serotonina, há um potencialaumento de risco de hemorragia em doentes sob tratamento com sibutramina. Assim, asibutramina deve ser administrada com precaução em doentes com predisposição parahemorragias e que tomem concomitantemente outros medicamentos que afectem ahemostase ou a função plaquetária.

A Sibutramina deve ser utilizada com precaução em doentes que tomemconcomitantemente simpaticomiméticos. A administração simultânea de Sibutramina
Blixie 10 mg com outros medicamentos que afectam a pressão arterial ou a frequênciacardíaca requer alguma precaução (por ex:. simpaticomiméticos) .Entre estes incluem-sedeterminados tipos de medicamentos para o tratamento da tosse, gripe e alergia (Ex:.efedrina, pseudoefedrina) e certos descongestionantes (xilometazolina).

Sibutramina Blixie 10 mg não altera a eficácia dos contraceptivos orais (pílula).

Não existem dados disponíveis sobre o uso concomitante de Sibutramina Blixie 10 mgcom orlistat. Devem decorrer duas semanas entre a suspensão do tratamento comsibutramina e o início do tratamento com inibidores da monoaminoxidase. Outrosfármacos anti obesidade estão associados a um aumento do risco de valvulopatiascardíacas. No entanto, dados clínicos com sibutramina não revelaram quaisquer sinais deum aumento desta incidência.

Existe a possibilidade de consumo abusivo de fármacos com acção ao nível do SNC. Noentanto, os dados clínicos disponíveis não revelam quaisquer sinais de consumo abusivocom a sibutramina.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Ao tomar Sibutramina Blixie 10 mg com alimentos e bebidas:
Estudos realizados demonstraram que Sibutramina Blixie em dose única, não afectouadicionalmente a capacidade de reacção em indivíduos que ingeriram álcool.

Independentemente deste facto, o consumo de álcool não é compatível com as medidasdietéticas recomendadas durante o tratamento.

Gravidez e aleitamento:
Uma vez que não foram realizados estudos controlados com Sibutramina Blixie emmulheres grávidas, não deve utilizar-se Sibutramina Blixie durante a gravidez. Considera-
se geralmente inadequado o uso de fármacos anti-obesidade durante a gravidez pelo queas mulheres em idade fértil devem utilizar medidas contraceptivas apropriadas durante otratamento com sibutramina.
Informe o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Desconhece-se se a sibutramina é excretada no leite materno, pelo que a administração de
Sibutramina Blixie está contra-indicada durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Embora a sibutramina não tenha afectado o rendimento psicomotor ou cognitivo emvoluntários saudáveis, qualquer fármaco que actue a nível do SNC poderá provocaralterações da consciência e das capacidades cognitivas ou motoras. Assim, durante otratamento com Sibutramina Blixie 10 mg a capacidade de conduzir um veículo e utilizarmáquinas poderá ser afectada.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sibutramina Blixie 10 mg:
Os comprimidos de Sibutramina Blixie 10 mg contêm lactose. Se o seu médico lhe disseque tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar estemedicamento.

3. COMO TOMAR SIBUTRAMINA SINAPENTO

Tomar Sibutramina Blixie sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose deve ser sempre indicada pelo médico.

Sibutramina Blixie destina-se a administração oral. A dose habitual é de uma cápsula de
Sibutramina Blixie 10 mg, uma vez por dia administrada de manhã, inteira, sem mastigar,com uma quantidade de líquido suficiente (por exemplo, com um copo de água). Acápsula pode ser tomada com ou sem alimentos.

Nos doentes em que a resposta a Sibutramina Blixie 10 mg é insuficiente (i.e. que nãoperdem pelo menos 2 kg de peso após quatro semanas de tratamento), a dose pode seraumentada para uma cápsula de Sibutramina Blixie 10 mg uma vez por dia, desde que
Sibutramina Blixie 10 mg tenha sido bem tolerado. O tratamento deve ser suspenso nosdoentes que não respondem de forma satisfatória, ou seja, que não perdem pelo menos
5% do seu peso inicial no período de três meses após o início do tratamento ou cujaredução ponderal estabilizou em menos de 5% do seu peso inicial. O tratamento deve ser

suspenso nos doentes que subsequentemente aumentem 3 ou mais quilos após teremperdido peso na fase inicial.
Nos doentes com patologias concomitantes, o tratamento com Sibutramina Blixie sódeverá prosseguir se for demonstrado que a perda de peso induzida está associada aoutros benefícios clínicos, nomeadamente, melhoria do perfil lípidico em doentes comdislipidemia ou controlo glicémico na diabetes tipo 2.
Presentemente, Sibutramina Blixie 10 mg só deverá ser administrado, durante períodosmáximos de um ano.

Se tomar mais Sibutramina Sinapento:
Embora se desconheçam os sinais específicos de sobredosagem, é provável que esta secaracterize por uma maior ocorrência de efeitos secundários.

Em caso de suspeita de dose excessiva, contactar o seu médico.
Em caso de sobredosagem, devem ser tomadas medidas de carácter geral, tais comomanter a permeabilidade adequada da via aérea, a monitorização da funçãocardiovascular, medidas sintomáticas e de suporte geral. A administração precoce decarvão activado pode atrasar a absorção de sibutramina. A lavagem gástrica pode tambémser benéfica. Poderá estar indicada a administração cuidadosa de beta-bloqueadores emdoentes com hipertensão ou taquicardia.

Não se conhece qualquer antídoto específico para a sibutramina.

Caso se tenha esquecido de tomar Sibutramina Blixie 10 mg:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Limite-sea continuar a tomar Sibutramina Blixie 10 mg de acordo com a prescrição médica.

Se parar de tomar Sibutramina Blixie 10 mg
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sibutramina Blixie pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Nos ensaios clínicos realizados, a maioria dos efeitos adversos manifestaram-se na faseinicial do tratamento ( nas primeiras 4 semanas). A intensidade e frequência diminuíramno decurso do tratamento, não foram geralmente graves não justificaram a suspensão dotratamento e desapareceram ao longo do mesmo.

Muito frequentes(>1/10)
Obstipação, boca seca e insónias.

Frequentes (<1/10 e > 1/100)

Taquicárdia (aumento da frequência cardíaca), palpitações, hipertensão, vasodilatação
(hot flush), náuseas, agravamento de hemorróidas, tonturas, parestesias, dores de cabeça,ansiedade, sudação, alterações do paladar.

Alterações cardiovasculares:
Foram observados aumentos médios da pressão arterial em repouso de 2 a 3 mmHg eaumentos médios da frequência cardíaca de 3 a 7 batimentos por minuto.
Não se poderá excluir a ocorrência, em casos isolados, de um aumento mais elevado dapressão arterial e da frequência cardíaca.

Qualquer aumento clinicamente significativo da pressão arterial e da frequência cardíacatende a registar-se na fase inicial do tratamento (durante as primeiras 4 a 12 semanas).
Nestes casos a terapêutica deve ser interrompida. Relativamente à utilização de
Sibutramina Blixie 10 mg em doentes com pressão arterial elevada, ver ? Cuidadosespeciais com Sibutramina Blixie?.

Efeitos secundários clinicamente significativos ocorrido após o uso de sibutramina numelevado número de indivíduos:
Trombocitopénia (redução do número de plaquetas); púrpura de Schönlein-Henoch
(hemorragias punctiformes cutâneas); fibrilhação auricular, taquicardia paroxísticasupraventricular, hipersensibilidade alérgica que vão desde ligeiras erupções cutâneas eurticária até angioedema e anafilaxia; agitação, depressão em doentes com e semantecedentes de história de depressão; convulsões, síndrome de serotonina emcombinação com outros agentes que afectem a libertação de serotonina, perturbaçãotransitória da memória de curta duração; visão turva; diarreias; vómitos; alopecia, rash,urticária; nefrite intersticial aguda, glomerulonefrite mesangio-capilar, retenção urinária;alteração da ejaculação/orgasmo, impotência, irregularidades no ciclo menstrual,metrorragia; aumentos reversíveis das enzimas hepáticas.
Foram observados casos raros de sintomas de abstinência, nomeadamente, cefaleias eaumento do apetite.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe ou seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SIBUTRAMINA BLIXIE 10 mg

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar Sibutramina Blixie 10 mg acima de 30ºC.

Conservar na embalagem de origem.

Não utilizar Sibutramina Blixie 10 mg após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Sibutramina Blixie 10 mg se verificar que a embalagem se encontradanificada ou com sinais visíveis de adulteração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

O que é a obesidade?
A obesidade corresponde a um excesso de tecido adiposo no organismo. Embora possamexistir diversas etiologias, na maioria dos casos, a obesidade é causada por um consumoexcessivo de alimentos e sedentarismo. O aumento de peso traduz-se principalmente porum aumento da massa adiposa. A título de exemplo, um aumento de peso de 12 kgcorresponde a um aumento de 9 kg de gordura e a 3 kg de massa muscular. O índice de
Massa Corporal (IMC) é utilizado, actualmente para determinar se um indivíduo temexcesso de peso e qual o grau desse peso excessivo. O IMC no adulto é calculado combase na seguinte forma:

IMC= Peso corporal em kg
(Altura
em
m)2

Um IMC entre 18,5 e 24,9 indica um peso corporal normal, entre 25 e 29,9 um excessode peso moderado e entre 30 e 39,9 significa que existe obesidade, requerendo,inequivocamente, tratamento. A obesidade extrema traduz-se por um IMC igual ousuperior a 40.

Qual é o tratamento para a obesidade?
Para que o tratamento da obesidade seja eficaz é particularmente importante modificar oseu estilo de vida, de forma gradual e permanente, recorrendo ao auxílio de um programade tratamento devidamente orientado e ao apoio médico. O novo estilo de vida implica aadopção de uma dieta equilibrada, maior actividade física e a aprendizagem de novospadrões comportamentais em situações específicas. A inclusão num grupo de apoiocontribui, muitas vezes, para se atingir esse objectivo. É contudo sabido (e a literaturatem mostrado) que não é possível na grande maioria dos casos, combater a obesidade sócom esta abordagem. A principal razão desta falência está na dificuldade em manter asperdas de peso. Este facto torna evidente a necessidade em associar à dieta e actividadefísica um medicamento anti-obesidade. O seu médico receitou-lhe Sibutramina Blixie 10mg com este objectivo. A acção de Sibutramina Blixie 10 mg manifesta-seessencialmente pela sensação de saciedade e por um aumento de gasto energético. Destaforma, torna-se mais fácil adoptar hábitos alimentares mais saudáveis.

Qual a composição de Sibutramina Blixie 10 mg
A substância activa é a sibutramina cloridrato mono-hidratado. Cada cápsula contém 10mg de sibutramina cloridrato mono-hidratado. Os outros componentes são lactose mono-

hidratada, celulose microcristalina, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, indigocarmim, óxido de ferro preto, eritrosina, amarelo de quinoleína, dióxido de titânio egelatina.

Qual o aspecto de Sibutramina Blixie 10 mg e conteúdo da embalagem
As cápsulas são acondicionados em blister de PVC-PVDC/Alu.

Sibutramina Blixie 10 mg cápsula apresenta-se em embalagens de 10, 28, 30, 56 e 60cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Tecnimede- Sociedade Técnico Medicinal S.A.
Rua da Tapada Grande, nº2
Abrunheira
2710-089 Sintra
Portugal

Fabricante

West Pharma ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, nº11, Venda Nova, 2700-486 Amadora
Portugal

Atlantic Pharma – Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande, 2
2710-089 Sintra
Portugal

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

Medicamento sujeito a receita médica

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Sibutramina Simpaticomiméticos

Sibutramina Egostar Sibutramina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Sibutramina Egostar e para que é utilizado
2. Antes de tomar Sibutramina Egostar
3. Como tomar Sibutramina Sinapento
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sibutramina Egostar
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

SIBUTRAMINA EGOSTAR 10 mg Cápsula
Sibutramina cloridrato mono-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SIBUTRAMINA EGOSTAR 10 mg E PARA QUE É UTILIZADO

Sibutramina cloridrato mono-hidratado, princípio activo de Sibutramina Egostar 10 mgpromove uma sensação de saciedade numa fase mais precoce da refeição e aumenta oconsumo energético. Sibutramina Egostar 10 mg é um medicamento utilizado emassociação com um regime dietético hipocalórico, na redução do peso e manutenção daperda de peso obtido.

Sibutramina Egostar 10 mg está indicado como terapêutica adjuvante de um programa decontrolo de peso em:
– Doentes obesos com um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 30 Kg/m2.
– Doentes com excesso de peso com um IMC igual ou superior a 27 Kg/m2 com factoresde risco relacionados com a obesidade, tais como diabetes tipo II ou dislipidemia.

IMC= Peso corporal em kg
(Altura em m)2

2. ANTES DE TOMAR SIBUTRAMINA SINAPENTO

Não tome Sibutramina Egostar 10 mg:
– Se é alérgico a sibutramina cloridrato mono-hidratado ou a qualquer outro ingredientede Sibutramina Egostar 10 mg;
– Se tem obesidade causada por doença orgânica;

– Se tem antecedentes ou presença de perturbações major do comportamento alimentar;
– Se tem Doença psiquiátrica e Síndrome de Gilles de la Tourette (um tipo particular deperturbação associada a tiques); uso simultâneo ou uso durante as últimas 2 semanas deinibidores da monoaminoxidase (inibidores MAO), de antidepressivos ou de outrosmedicamentos que actuam no sistema nervoso central usados no tratamento deperturbações mentais (tais como antidepressivos ou antipsicóticos), nas perturbações dosono (triptofano) ou na redução do peso;
– Se tem antecedentes de doença coronária, insuficiência cardíaca congestiva, taquicárdia
(aumento da frequência cardíaca), doença arterial oclusiva periférica (um tipo específicode perturbação grave da circulação do sangue), alterações do ritmo cardíaco ou doençacerebrovascular (com diminuição do fluxo sanguíneo cerebral), tal como no acidentevascular cerebral (AVC) ou AIT (Acidente isquémico transitório- diminuição recorrentedo fluxo de sangue ao cérebro);
– Se tem hipertensão inadequadamente controlada (superior a 145/90 mmHg);
– Se tem hipertiroidismo (produção excessiva de hormonas pela glândula tiróide);
– Se tem insuficiência hepática e renal graves e em doentes com insuficiência renalgraves;
– Se tem hiperplasia benigna da próstata (aumento do volume da próstata) com retençãourinária;
– Se tem feocromocitoma (tumor do córtex supra-renal produto de hormonas);
– Se tem glaucoma de ângulo fechado;
– Se tem antecedentes ou uso de drogas ilícitas, medicamentos ou álcool;
– Se está grávida ou a amamentar;
– Se tem idade inferior a 18 anos ou superior a 65 anos (devido a dados insuficientes).

Sibutramina Egostar 10 mg só pode ser utilizado por doentes que não responderam, ouque não responderam de forma adequada, a um regime de redução de peso devidamenteconcebido, ou seja, cuja perda de peso foi inferior a 5% em três meses.

O tratamento com Sibutramina Egostar 10 mg só pode ser administrado como parteintegrante de uma abordagem terapêutica de redução de peso a longo prazo, sobvigilância de um médico. Uma abordagem terapêutica adequada deve incluir dieta,modificação persistente dos hábitos e padrões alimentares e de exercício físico,fundamentais para a manutenção a longo prazo da redução do peso atingida, após asuspensão do tratamento. O não cumprimento destas recomendações poderá levar àrecuperação de peso. Deve ser mantida vigilância médica mesmo após a suspensão dotratamento com Sibutramina Egostar 10 mg.

Tome especial cuidado com Sibutramina Egostar 10 mg se:
Deve-se proceder a um controlo rigoroso da pressão arterial e da frequência cardíaca emtodos os doentes durante o tratamento com Sibutramina Egostar 10 mg. Nos primeiros 3meses de tratamento, o controlo deve ser efectuado, pelo menos em intervalos de 2semanas, entre o 4º e o 6º mês em intervalos de 1 mês e posteriormente em intervalosregulares até um máximo de 3 meses.
O tratamento deve ser suspenso nos doentes para os quais, em duas consultasconsecutivas, seja detectado um aumento da frequência cardíaca em repouso > 10 bpm ou

um aumento da pressão arterial sistólica ou diastólica > 10 mmHg. O tratamento devetambém ser suspenso em doentes hipertensos, anteriormente bem controlados, se apressão arterial for superior a 145/90 mmHg em duas medições consecutivas.
Em doentes com síndroma de apneia do sono devem ser tomados cuidados especiais na .monitorização da pressão arterial.
Embora a sibutramina não tenha sido associada à hipertensão pulmonar primária (pressãoarterial elevada nas artérias pulmonares), a experiência geral existente com outrosmedicamentos utilizados na redução do peso sugere que é importante proceder a umavigilância adequada para detectar o aparecimento de sintomas, tais como dispneiaprogressiva (agravamento de crises de ?falta de ar?), dor no peito e edema maleolar
(inchaço dos tornozelos). Se observar alguns destes sintomas, consulte imediatamente oseu médico.
Sibutramina Egostar 10 mg deve ser utilizado com precaução em doentes com tendênciapara crises de epilepsia; com insuficiência renal e hepática ligeira a moderada; comantecedentes familiares de tiques motores ou verbais (esgares, movimentos involuntáriosdos músculos e tiques vocais).
Doentes com antecedentes de perturbações major do comportamento alimentar, tais comoanorexia nervosa ou bulimia nervosa estão contra- indicados. Não existem dadosdisponíveis de sibutramina no tratamento de doentes com perturbações alimentarescompulsivas.

Sibutramina deve ser administrada com precaução em doentes com glaucoma de ânguloaberto com história familiar de risco de pressão intra-ocular elevada.

Foram reportados casos muito raros de depressão, tendência para suicídio e suicídios emdoentes sob tratamento com sibutramina. Recomenda-se pois especial atenção emdoentes com história de depressão. Em caso de ocorrerem durante o tratamento comsibutramina, sinais ou sintomas de depressão, deve-se considerar a suspensão desibutramina e iniciar tratamento apropriado.

Sibutramina Egostar 10 mg contém lactose e portanto não deve ser usado em doentescom alguns problemas hereditários de intolerância à galactose, deficiência à lactase oumá absorção à glucose-galactose.

Ao tomar Sibutramina Egostar 10 mg com outros medicamentos:
Sibutramina Egostar 10 mg deve ser utilizado com precaução em associação com algunsmedicamentos também metabolizados pelo fígado, pelo que deve informar o seu médicoquando já está ou vai iniciar este tipo de medicação.
O metabolismo da sibutramina pode ser inibido pelo cetoconazol e itraconazol
(medicamentos utilizados no tratamento de infecções fúngicas), eritromicina,claritromicina, troleandomicina (medicamentos utilizados no tratamento de infecções) eciclosporina (medicamento utilizado para suprimir as reacções imunitárias, por exemplo,em receptores de transplantes de orgãos). Poderá verificar-se uma aceleração dometabolismo da sibutramina quando esta for utilizada em associação com a rifampicina,antibióticos macrólidos (medicamentos utilizados no tratamento de infecções), fenitoína,

carbamazepina, fenobarbital (medicamentos utilizados no tratamento da epilepsia) edexametasona (um glucocorticóide para o tratamento de reacções inflamatórias).

O uso simultâneo de medicamentos que aumentem os níveis séricos de serotonina podemtambém originar interacções graves. Este fenómeno é designado por ?síndrome deserotonina? e pode ocorrer, em casos raros associado ao uso simultâneo de um tipoespecífico de antidepressivos (inibidores selectivos da recaptação da serotonina , ISRS),com determinados medicamentos para o tratamento da enxaqueca (tal como osumatriptano, dihidroergotamina), ou analgésicos opiáceos (tal como pentazocina,petidina, fentanil, dextrometorfano) ou em caso de utilização simultânea de dois ISRS.
Uma vez que a sibutramina inibe a recaptação da serotonina (entre outros efeitos),
Sibutramina Egostar não deve ser utilizado por doentes que estão a ser simultaneamentetratados com outros medicamentos que aumentem também os níveis da serotonina. Talcomo com outros agentes que inibem a recaptação da serotonina, há um potencialaumento de risco de hemorragia em doentes sob tratamento com sibutramina. Assim, asibutramina deve ser administrada com precaução em doentes com predisposição parahemorragias e que tomem concomitantemente outros medicamentos que afectem ahemostase ou a função plaquetária.

A Sibutramina deve ser utilizada com precaução em doentes que tomemconcomitantemente simpaticomiméticos. A administração simultânea de Sibutramina
Egostar 10 mg com outros medicamentos que afectam a pressão arterial ou a frequênciacardíaca requer alguma precaução (por ex:. simpaticomiméticos) .Entre estes incluem-sedeterminados tipos de medicamentos para o tratamento da tosse, gripe e alergia (Ex:.efedrina, pseudoefedrina) e certos descongestionantes (xilometazolina).

Sibutramina Egostar 10 mg não altera a eficácia dos contraceptivos orais (pílula).

Não existem dados disponíveis sobre o uso concomitante de Sibutramina Egostar 10 mgcom orlistat. Devem decorrer duas semanas entre a suspensão do tratamento comsibutramina e o início do tratamento com inibidores da monoaminoxidase. Outrosfármacos anti obesidade estão associados a um aumento do risco de valvulopatiascardíacas. No entanto, dados clínicos com sibutramina não revelaram quaisquer sinais deum aumento desta incidência.

Existe a possibilidade de consumo abusivo de fármacos com acção ao nível do SNC. Noentanto, os dados clínicos disponíveis não revelam quaisquer sinais de consumo abusivocom a sibutramina.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Ao tomar Sibutramina Egostar 10 mg com alimentos e bebidas:
Estudos realizados demonstraram que Sibutramina Egostar em dose única, não afectouadicionalmente a capacidade de reacção em indivíduos que ingeriram álcool.

Independentemente deste facto, o consumo de álcool não é compatível com as medidasdietéticas recomendadas durante o tratamento.

Gravidez e aleitamento:
Uma vez que não foram realizados estudos controlados com Sibutramina Egostar emmulheres grávidas, não deve utilizar-se Sibutramina Egostar durante a gravidez.
Considera-se geralmente inadequado o uso de fármacos anti-obesidade durante a gravidezpelo que as mulheres em idade fértil devem utilizar medidas contraceptivas apropriadasdurante o tratamento com sibutramina.
Informe o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Desconhece-se se a sibutramina é excretada no leite materno, pelo que a administração de
Sibutramina Egostar está contra-indicada durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Embora a sibutramina não tenha afectado o rendimento psicomotor ou cognitivo emvoluntários saudáveis, qualquer fármaco que actue a nível do SNC poderá provocaralterações da consciência e das capacidades cognitivas ou motoras. Assim, durante otratamento com Sibutramina Egostar 10 mg a capacidade de conduzir um veículo eutilizar máquinas poderá ser afectada.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sibutramina Egostar 10 mg:
Os comprimidos de Sibutramina Egostar 10 mg contêm lactose. Se o seu médico lhedisse que tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar estemedicamento.

3. COMO TOMAR SIBUTRAMINA SINAPENTO

Tomar Sibutramina Egostar sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose deve ser sempre indicada pelo médico.

Sibutramina Egostar destina-se a administração oral. A dose habitual é de uma cápsula de
Sibutramina Egostar 10 mg, uma vez por dia administrada de manhã, inteira, semmastigar, com uma quantidade de líquido suficiente (por exemplo, com um copo de
água). A cápsula pode ser tomada com ou sem alimentos.

Nos doentes em que a resposta a Sibutramina Egostar 10 mg é insuficiente (i.e. que nãoperdem pelo menos 2 kg de peso após quatro semanas de tratamento), a dose pode seraumentada para uma cápsula de Sibutramina Egostar 10 mg uma vez por dia, desde que
Sibutramina Egostar 10 mg tenha sido bem tolerado. O tratamento deve ser suspenso nosdoentes que não respondem de forma satisfatória, ou seja, que não perdem pelo menos
5% do seu peso inicial no período de três meses após o início do tratamento ou cujaredução ponderal estabilizou em menos de 5% do seu peso inicial. O tratamento deve ser

suspenso nos doentes que subsequentemente aumentem 3 ou mais quilos após teremperdido peso na fase inicial.
Nos doentes com patologias concomitantes, o tratamento com Sibutramina Egostar sódeverá prosseguir se for demonstrado que a perda de peso induzida está associada aoutros benefícios clínicos, nomeadamente, melhoria do perfil lípidico em doentes comdislipidemia ou controlo glicémico na diabetes tipo 2.
Presentemente, Sibutramina Egostar 10 mg só deverá ser administrado, durante períodosmáximos de um ano.

Se tomar mais Sibutramina Egostar do que deveria:
Embora se desconheçam os sinais específicos de sobredosagem, é provável que esta secaracterize por uma maior ocorrência de efeitos secundários.

Em caso de suspeita de dose excessiva, contactar o seu médico.
Em caso de sobredosagem, devem ser tomadas medidas de carácter geral, tais comomanter a permeabilidade adequada da via aérea, a monitorização da funçãocardiovascular, medidas sintomáticas e de suporte geral. A administração precoce decarvão activado pode atrasar a absorção de sibutramina. A lavagem gástrica pode tambémser benéfica. Poderá estar indicada a administração cuidadosa de beta-bloqueadores emdoentes com hipertensão ou taquicardia.

Não se conhece qualquer antídoto específico para a sibutramina.

Caso se tenha esquecido de tomar Sibutramina Egostar 10 mg:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Limite-sea continuar a tomar Sibutramina Egostar 10 mg de acordo com a prescrição médica.

Se parar de tomar Sibutramina Egostar 10 mg
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sibutramina Egostar pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Nos ensaios clínicos realizados, a maioria dos efeitos adversos manifestaram-se na faseinicial do tratamento (nas primeiras 4 semanas). A intensidade e frequência diminuíramno decurso do tratamento, não foram geralmente graves não justificaram a suspensão dotratamento e desapareceram ao longo do mesmo.

Muito frequentes (>1/10)
Obstipação, boca seca e insónias.

Frequentes (<1/10 e > 1/100)

Taquicárdia (aumento da frequência cardíaca), palpitações, hipertensão, vasodilatação
(hot flush), náuseas, agravamento de hemorróidas, tonturas, parestesias, dores de cabeça,ansiedade, sudação, alterações do paladar.

Alterações cardiovasculares:
Foram observados aumentos médios da pressão arterial em repouso de 2 a 3 mmHg eaumentos médios da frequência cardíaca de 3 a 7 batimentos por minuto.
Não se poderá excluir a ocorrência, em casos isolados, de um aumento mais elevado dapressão arterial e da frequência cardíaca.

Qualquer aumento clinicamente significativo da pressão arterial e da frequência cardíacatende a registar-se na fase inicial do tratamento (durante as primeiras 4 a 12 semanas).
Nestes casos a terapêutica deve ser interrompida. Relativamente à utilização de
Sibutramina Egostar 10 mg em doentes com pressão arterial elevada, ver ? Cuidadosespeciais com Sibutramina Egostar?.

Efeitos secundários clinicamente significativos ocorrido após o uso de sibutramina numelevado número de indivíduos:
Trombocitopénia (redução do número de plaquetas); púrpura de Schönlein-Henoch
(hemorragias punctiformes cutâneas); fibrilhação auricular, taquicardia paroxísticasupraventricular, hipersensibilidade alérgica que vão desde ligeiras erupções cutâneas eurticária até angioedema e anafilaxia; agitação, depressão em doentes com e semantecedentes de história de depressão; convulsões, síndrome de serotonina emcombinação com outros agentes que afectem a libertação de serotonina, perturbaçãotransitória da memória de curta duração; visão turva; diarreias; vómitos; alopecia, rash,urticária; nefrite intersticial aguda, glomerulonefrite mesangio-capilar, retenção urinária;alteração da ejaculação/orgasmo, impotência, irregularidades no ciclo menstrual,metrorragia; aumentos reversíveis das enzimas hepáticas.
Foram observados casos raros de sintomas de abstinência, nomeadamente, cefaleias eaumento do apetite.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe ou seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SIBUTRAMINA EGOSTAR 10 mg

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar Sibutramina Egostar 10 mg acima de 30ºC.

Conservar na embalagem de origem.

Não utilizar Sibutramina Egostar 10 mg após o prazo de validade impresso naembalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Não utilize Sibutramina Egostar 10 mg se verificar que a embalagem se encontradanificada ou com sinais visíveis de adulteração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

O que é a obesidade?
A obesidade corresponde a um excesso de tecido adiposo no organismo. Embora possamexistir diversas etiologias, na maioria dos casos, a obesidade é causada por um consumoexcessivo de alimentos e sedentarismo. O aumento de peso traduz-se principalmente porum aumento da massa adiposa. A título de exemplo, um aumento de peso de 12 kgcorresponde a um aumento de 9 kg de gordura e a 3 kg de massa muscular. O índice de
Massa Corporal (IMC) é utilizado, actualmente para determinar se um indivíduo temexcesso de peso e qual o grau desse peso excessivo. O IMC no adulto é calculado combase na seguinte forma:

IMC= Peso corporal em kg
(Altura
em
m)2

Um IMC entre 18,5 e 24,9 indica um peso corporal normal, entre 25 e 29,9 um excessode peso moderado e entre 30 e 39,9 significa que existe obesidade, requerendo,inequivocamente, tratamento. A obesidade extrema traduz-se por um IMC igual ousuperior a 40.

Qual é o tratamento para a obesidade?
Para que o tratamento da obesidade seja eficaz é particularmente importante modificar oseu estilo de vida, de forma gradual e permanente, recorrendo ao auxílio de um programade tratamento devidamente orientado e ao apoio médico. O novo estilo de vida implica aadopção de uma dieta equilibrada, maior actividade física e a aprendizagem de novospadrões comportamentais em situações específicas. A inclusão num grupo de apoiocontribui, muitas vezes, para se atingir esse objectivo. É contudo sabido (e a literaturatem mostrado) que não é possível na grande maioria dos casos, combater a obesidade sócom esta abordagem. A principal razão desta falência está na dificuldade em manter asperdas de peso. Este facto torna evidente a necessidade em associar à dieta e actividadefísica um medicamento anti-obesidade. O seu médico receitou-lhe Sibutramina Egostar
10 mg com este objectivo. A acção de Sibutramina Egostar 10 mg manifesta-seessencialmente pela sensação de saciedade e por um aumento de gasto energético. Destaforma, torna-se mais fácil adoptar hábitos alimentares mais saudáveis.

Qual a composição de Sibutramina Egostar 10 mg
A substância activa é a sibutramina cloridrato mono-hidratado. Cada cápsula contém 10mg de sibutramina cloridrato mono-hidratado. Os outros componentes são lactose mono-

hidratada, celulose microcristalina, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, indigocarmim, óxido de ferro preto, eritrosina, amarelo de quinoleína, dióxido de titânio egelatina.

Qual o aspecto de Sibutramina Egostar 10 mg e conteúdo da embalagem
As cápsulas são acondicionados em blister de PVC-PVDC/Alu.

Sibutramina Egostar 10 mg cápsula apresenta-se em embalagens de 10, 28, 30, 56 e 60cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Pentafarma – Sociedade Técnico-Medicinal, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2
Abrunheira
2710-089 Sintra
Portugal

Fabricante

West Pharma ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, nº11, Venda Nova, 2700-486 Amadora
Portugal

Atlantic Pharma – Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande, 2
2710-089 Sintra
Portugal

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

Medicamento sujeito a receita médica

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Sibutramina Simpaticomiméticos

Sibutramina Farmoz Sibutramina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Sibutramina Farmoz e para que é utilizado
2. Antes de tomar Sibutramina Farmoz
3. Como tomar Sibutramina Farmoz
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sibutramina Farmoz
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

SIBUTRAMINA FARMOZ 10 mg Cápsula
Sibutramina cloridrato mono-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SIBUTRAMINA FARMOZ 10 mg E PARA QUE É UTILIZADO

Sibutramina cloridrato mono-hidratado, princípio activo de Sibutramina Farmoz 10 mgpromove uma sensação de saciedade numa fase mais precoce da refeição e aumenta oconsumo energético. Sibutramina Farmoz 10 mg é um medicamento utilizado emassociação com um regime dietético hipocalórico, na redução do peso e manutenção daperda de peso obtido.

Sibutramina Farmoz 10 mg está indicado como terapêutica adjuvante de um programa decontrolo de peso em:
– Doentes obesos com um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 30 Kg/m2.
– Doentes com excesso de peso com um IMC igual ou superior a 27 Kg/m2 com factoresde risco relacionados com a obesidade, tais como diabetes tipo II ou dislipidemia.

IMC= Peso corporal em kg
(Altura em m)2

2. ANTES DE TOMAR SIBUTRAMINA FARMOZ

Não tome Sibutramina Farmoz 10 mg:
– Se é alérgico a sibutramina cloridrato mono-hidratado ou a qualquer outro ingredientede Sibutramina Farmoz 10 mg;
– Se tem obesidade causada por doença orgânica;

– Se tem antecedentes ou presença de perturbações major do comportamento alimentar;
– Se tem Doença psiquiátrica e Síndrome de Gilles de la Tourette (um tipo particular deperturbação associada a tiques); uso simultâneo ou uso durante as últimas 2 semanas deinibidores da monoaminoxidase (inibidores MAO), de antidepressivos ou de outrosmedicamentos que actuam no sistema nervoso central usados no tratamento deperturbações mentais (tais como antidepressivos ou antipsicóticos), nas perturbações dosono (triptofano) ou na redução do peso;
– Se tem antecedentes de doença coronária, insuficiência cardíaca congestiva, taquicárdia
(aumento da frequência cardíaca), doença arterial oclusiva periférica (um tipo específicode perturbação grave da circulação do sangue), alterações do ritmo cardíaco ou doençacerebrovascular (com diminuição do fluxo sanguíneo cerebral), tal como no acidentevascular cerebral (AVC) ou AIT (Acidente isquémico transitório- diminuição recorrentedo fluxo de sangue ao cérebro);
– Se tem hipertensão inadequadamente controlada (superior a 145/90 mmHg);
– Se tem hipertiroidismo (produção excessiva de hormonas pela glândula tiróide);
– Se tem insuficiência hepática e renal graves e em doentes com insuficiência renalgraves;
– Se tem hiperplasia benigna da próstata (aumento do volume da próstata) com retençãourinária;
– Se tem feocromocitoma (tumor do córtex supra-renal produto de hormonas);
– Se tem glaucoma de ângulo fechado;
– Se tem antecedentes ou uso de drogas ilícitas, medicamentos ou álcool;
– Se está grávida ou a amamentar;
– Se tem idade inferior a 18 anos ou superior a 65 anos (devido a dados insuficientes).

Sibutramina Farmoz 10 mg só pode ser utilizado por doentes que não responderam, ouque não responderam de forma adequada, a um regime de redução de peso devidamenteconcebido, ou seja, cuja perda de peso foi inferior a 5% em três meses.

O tratamento com Sibutramina Farmoz 10 mg só pode ser administrado como parteintegrante de uma abordagem terapêutica de redução de peso a longo prazo, sobvigilância de um médico. Uma abordagem terapêutica adequada deve incluir dieta,modificação persistente dos hábitos e padrões alimentares e de exercício físico,fundamentais para a manutenção a longo prazo da redução do peso atingida, após asuspensão do tratamento. O não cumprimento destas recomendações poderá levar àrecuperação de peso. Deve ser mantida vigilância médica mesmo após a suspensão dotratamento com Sibutramina Farmoz 10 mg.

Tome especial cuidado com Sibutramina Farmoz 10 mg se:
Deve-se proceder a um controlo rigoroso da pressão arterial e da frequência cardíaca emtodos os doentes durante o tratamento com Sibutramina Farmoz 10 mg. Nos primeiros 3meses de tratamento, o controlo deve ser efectuado, pelo menos em intervalos de 2semanas, entre o 4º e o 6º mês em intervalos de 1 mês e posteriormente em intervalosregulares até um máximo de 3 meses.
O tratamento deve ser suspenso nos doentes para os quais, em duas consultasconsecutivas, seja detectado um aumento da frequência cardíaca em repouso > 10 bpm ou

um aumento da pressão arterial sistólica ou diastólica > 10 mmHg. O tratamento devetambém ser suspenso em doentes hipertensos, anteriormente bem controlados, se apressão arterial for superior a 145/90 mmHg em duas medições consecutivas.
Em doentes com síndroma de apneia do sono devem ser tomados cuidados especiais namonitorização da pressão arterial.
Embora a sibutramina não tenha sido associada à hipertensão pulmonar primária (pressãoarterial elevada nas artérias pulmonares), a experiência geral existente com outrosmedicamentos utilizados na redução do peso sugere que é importante proceder a umavigilância adequada para detectar o aparecimento de sintomas, tais como dispneiaprogressiva (agravamento de crises de ?falta de ar?), dor no peito e edema maleolar
(inchaço dos tornozelos). Se observar alguns destes sintomas, consulte imediatamente oseu médico.
Sibutramina Farmoz 10 mg deve ser utilizado com precaução em doentes com tendênciapara crises de epilepsia; com insuficiência renal e hepática ligeira a moderada; comantecedentes familiares de tiques motores ou verbais (esgares, movimentos involuntáriosdos músculos e tiques vocais).
Doentes com antecedentes de perturbações major do comportamento alimentar, tais comoanorexia nervosa ou bulimia nervosa estão contra- indicados. Não existem dadosdisponíveis de sibutramina no tratamento de doentes com perturbações alimentarescompulsivas.

Sibutramina deve ser administrada com precaução em doentes com glaucoma de ânguloaberto com história familiar de risco de pressão intra-ocular elevada.

Foram reportados casos muito raros de depressão, tendência para suicídio e suicídios emdoentes sob tratamento com sibutramina. Recomenda-se pois especial atenção emdoentes com história de depressão. Em caso de ocorrerem durante o tratamento comsibutramina, sinais ou sintomas de depressão, deve-se considerar a suspensão desibutramina e iniciar tratamento apropriado.

Sibutramina Farmoz 10 mg contém lactose e portanto não deve ser usado em doentescom alguns problemas hereditários de intolerância à galactose, deficiência à lactase oumá absorção à glucose-galactose.

Ao tomar Sibutramina Farmoz 10 mg com outros medicamentos:
Sibutramina Farmoz 10 mg deve ser utilizado com precaução em associação com algunsmedicamentos também metabolizados pelo fígado, pelo que deve informar o seu médicoquando já está ou vai iniciar este tipo de medicação.
O metabolismo da sibutramina pode ser inibido pelo cetoconazol e itraconazol
(medicamentos utilizados no tratamento de infecções fúngicas), eritromicina,claritromicina, troleandomicina (medicamentos utilizados no tratamento de infecções) eciclosporina (medicamento utilizado para suprimir as reacções imunitárias, por exemplo,em receptores de transplantes de orgãos). Poderá verificar-se uma aceleração dometabolismo da sibutramina quando esta for utilizada em associação com a rifampicina,antibióticos macrólidos (medicamentos utilizados no tratamento de infecções), fenitoína,

carbamazepina, fenobarbital (medicamentos utilizados no tratamento da epilepsia) edexametasona (um glucocorticóide para o tratamento de reacções inflamatórias).

O uso simultâneo de medicamentos que aumentem os níveis séricos de serotonina podemtambém originar interacções graves. Este fenómeno é designado por ?síndrome deserotonina? e pode ocorrer, em casos raros associado ao uso simultâneo de um tipoespecífico de antidepressivos (inibidores selectivos da recaptação da serotonina , ISRS),com determinados medicamentos para o tratamento da enxaqueca (tal como osumatriptano, dihidroergotamina), ou analgésicos opiáceos (tal como pentazocina,petidina, fentanil, dextrometorfano) ou em caso de utilização simultânea de dois ISRS.
Uma vez que a sibutramina inibe a recaptação da serotonina (entre outros efeitos),
Sibutramina Farmoz não deve ser utilizado por doentes que estão a ser simultaneamentetratados com outros medicamentos que aumentem também os níveis da serotonina. Talcomo com outros agentes que inibem a recaptação da serotonina, há um potencialaumento de risco de hemorragia em doentes sob tratamento com sibutramina. Assim, asibutramina deve ser administrada com precaução em doentes com predisposição parahemorragias e que tomem concomitantemente outros medicamentos que afectem ahemostase ou a função plaquetária.

A Sibutramina deve ser utilizada com precaução em doentes que tomemconcomitantemente simpaticomiméticos. A administração simultânea de Sibutramina
Farmoz 10 mg com outros medicamentos que afectam a pressão arterial ou a frequênciacardíaca requer alguma precaução (por ex:. simpaticomiméticos) .Entre estes incluem-sedeterminados tipos de medicamentos para o tratamento da tosse, gripe e alergia (Ex:.efedrina, pseudoefedrina) e certos descongestionantes (xilometazolina).

Sibutramina Farmoz 10 mg não altera a eficácia dos contraceptivos orais (pílula).

Não existem dados disponíveis sobre o uso concomitante de Sibutramina Farmoz 10 mgcom orlistat. Devem decorrer duas semanas entre a suspensão do tratamento comsibutramina e o início do tratamento com inibidores da monoaminoxidase. Outrosfármacos anti obesidade estão associados a um aumento do risco de valvulopatiascardíacas. No entanto, dados clínicos com sibutramina não revelaram quaisquer sinais deum aumento desta incidência.

Existe a possibilidade de consumo abusivo de fármacos com acção ao nível do SNC. Noentanto, os dados clínicos disponíveis não revelam quaisquer sinais de consumo abusivocom a sibutramina.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Ao tomar Sibutramina Farmoz 10 mg com alimentos e bebidas:
Estudos realizados demonstraram que Sibutramina Farmoz em dose única, não afectouadicionalmente a capacidade de reacção em indivíduos que ingeriram álcool.

Independentemente deste facto, o consumo de álcool não é compatível com as medidasdietéticas recomendadas durante o tratamento.

Gravidez e aleitamento:
Uma vez que não foram realizados estudos controlados com Sibutramina Farmoz emmulheres grávidas, não deve utilizar-se Sibutramina Farmoz durante a gravidez.
Considera-se geralmente inadequado o uso de fármacos anti-obesidade durante a gravidezpelo que as mulheres em idade fértil devem utilizar medidas contraceptivas apropriadasdurante o tratamento com sibutramina.
Informe o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Desconhece-se se a sibutramina é excretada no leite materno, pelo que a administração de
Sibutramina Farmoz está contra-indicada durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Embora a sibutramina não tenha afectado o rendimento psicomotor ou cognitivo emvoluntários saudáveis, qualquer fármaco que actue a nível do SNC poderá provocaralterações da consciência e das capacidades cognitivas ou motoras. Assim, durante otratamento com Sibutramina Farmoz 10 mg a capacidade de conduzir um veículo eutilizar máquinas poderá ser afectada.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sibutramina Farmoz 10 mg:
Os comprimidos de Sibutramina Farmoz 10 mg contêm lactose. Se o seu médico lhedisse que tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar estemedicamento.

3. COMO TOMAR SIBUTRAMINA FARMOZ

Tomar Sibutramina Farmoz sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose deve ser sempre indicada pelo médico.

Sibutramina Farmoz destina-se a administração oral. A dose habitual é de uma cápsula de
Sibutramina Farmoz 10 mg, uma vez por dia administrada de manhã, inteira, semmastigar, com uma quantidade de líquido suficiente (por exemplo, com um copo de
água). A cápsula pode ser tomada com ou sem alimentos.

Nos doentes em que a resposta a Sibutramina Farmoz 10 mg é insuficiente (i.e. que nãoperdem pelo menos 2 kg de peso após quatro semanas de tratamento), a dose pode seraumentada para uma cápsula de Sibutramina Farmoz 10 mg uma vez por dia, desde que
Sibutramina Farmoz 10 mg tenha sido bem tolerado. O tratamento deve ser suspenso nosdoentes que não respondem de forma satisfatória, ou seja, que não perdem pelo menos
5% do seu peso inicial no período de três meses após o início do tratamento ou cujaredução ponderal estabilizou em menos de 5% do seu peso inicial. O tratamento deve ser

suspenso nos doentes que subsequentemente aumentem 3 ou mais quilos após teremperdido peso na fase inicial.
Nos doentes com patologias concomitantes, o tratamento com Sibutramina Farmoz sódeverá prosseguir se for demonstrado que a perda de peso induzida está associada aoutros benefícios clínicos, nomeadamente, melhoria do perfil lípidico em doentes comdislipidemia ou controlo glicémico na diabetes tipo 2.
Presentemente, Sibutramina Farmoz 10 mg só deverá ser administrado, durante períodosmáximos de um ano.

Se tomar mais Sibutramina Farmoz :
Embora se desconheçam os sinais específicos de sobredosagem, é provável que esta secaracterize por uma maior ocorrência de efeitos secundários.

Em caso de suspeita de dose excessiva, contactar o seu médico.
Em caso de sobredosagem, devem ser tomadas medidas de carácter geral, tais comomanter a permeabilidade adequada da via aérea, a monitorização da funçãocardiovascular, medidas sintomáticas e de suporte geral. A administração precoce decarvão activado pode atrasar a absorção de sibutramina. A lavagem gástrica pode tambémser benéfica. Poderá estar indicada a administração cuidadosa de beta-bloqueadores emdoentes com hipertensão ou taquicardia.

Não se conhece qualquer antídoto específico para a sibutramina.

Caso se tenha esquecido de tomar Sibutramina Farmoz 10 mg:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Limite-sea continuar a tomar Sibutramina Farmoz 10 mg de acordo com a prescrição médica.

Se parar de tomar Sibutramina Farmoz 10 mg
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sibutramina Farmoz pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Nos ensaios clínicos realizados, a maioria dos efeitos adversos manifestaram-se na faseinicial do tratamento (nas primeiras 4 semanas). A intensidade e frequência diminuíramno decurso do tratamento, não foram geralmente graves não justificaram a suspensão dotratamento e desapareceram ao longo do mesmo.

Muito frequentes (>1/10)
Obstipação, boca seca e insónias.

Frequentes (<1/10 e > 1/100)

Taquicárdia (aumento da frequência cardíaca), palpitações, hipertensão, vasodilatação
(hot flush), náuseas, agravamento de hemorróidas, tonturas, parestesias, dores de cabeça,ansiedade, sudação, alterações do paladar.

Alterações cardiovasculares:
Foram observados aumentos médios da pressão arterial em repouso de 2 a 3 mmHg eaumentos médios da frequência cardíaca de 3 a 7 batimentos por minuto.
Não se poderá excluir a ocorrência, em casos isolados, de um aumento mais elevado dapressão arterial e da frequência cardíaca.

Qualquer aumento clinicamente significativo da pressão arterial e da frequência cardíacatende a registar-se na fase inicial do tratamento (durante as primeiras 4 a 12 semanas).
Nestes casos a terapêutica deve ser interrompida. Relativamente à utilização de
Sibutramina Farmoz 10 mg em doentes com pressão arterial elevada, ver ? Cuidadosespeciais com Sibutramina Farmoz ?.

Efeitos secundários clinicamente significativos ocorrido após o uso de sibutramina numelevado número de indivíduos:
Trombocitopénia (redução do número de plaquetas); púrpura de Schönlein-Henoch
(hemorragias punctiformes cutâneas); fibrilhação auricular, taquicardia paroxísticasupraventricular, hipersensibilidade alérgica que vão desde ligeiras erupções cutâneas eurticária até angioedema e anafilaxia; agitação, depressão em doentes com e semantecedentes de história de depressão; convulsões, síndrome de serotonina emcombinação com outros agentes que afectem a libertação de serotonina, perturbaçãotransitória da memória de curta duração; visão turva; diarreias; vómitos; alopecia, rash,urticária; nefrite intersticial aguda, glomerulonefrite mesangio-capilar, retenção urinária;alteração da ejaculação/orgasmo, impotência, irregularidades no ciclo menstrual,metrorragia; aumentos reversíveis das enzimas hepáticas.
Foram observados casos raros de sintomas de abstinência, nomeadamente, cefaleias eaumento do apetite.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe ou seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SIBUTRAMINA FARMOZ 10 mg

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar Sibutramina Farmoz 10 mg acima de 30ºC.

Conservar na embalagem de origem.

Não utilizar Sibutramina Farmoz 10 mg após o prazo de validade impresso naembalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Não utilize Sibutramina Farmoz 10 mg se verificar que a embalagem se encontradanificada ou com sinais visíveis de adulteração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

O que é a obesidade?
A obesidade corresponde a um excesso de tecido adiposo no organismo. Embora possamexistir diversas etiologias, na maioria dos casos, a obesidade é causada por um consumoexcessivo de alimentos e sedentarismo. O aumento de peso traduz-se principalmente porum aumento da massa adiposa. A título de exemplo, um aumento de peso de 12 kgcorresponde a um aumento de 9 kg de gordura e a 3 kg de massa muscular. O índice de
Massa Corporal (IMC) é utilizado, actualmente para determinar se um indivíduo temexcesso de peso e qual o grau desse peso excessivo. O IMC no adulto é calculado combase na seguinte forma:

IMC= Peso corporal em kg
(Altura
em
m)2

Um IMC entre 18,5 e 24,9 indica um peso corporal normal, entre 25 e 29,9 um excessode peso moderado e entre 30 e 39,9 significa que existe obesidade, requerendo,inequivocamente, tratamento. A obesidade extrema traduz-se por um IMC igual ousuperior a 40.

Qual é o tratamento para a obesidade?
Para que o tratamento da obesidade seja eficaz é particularmente importante modificar oseu estilo de vida, de forma gradual e permanente, recorrendo ao auxílio de um programade tratamento devidamente orientado e ao apoio médico. O novo estilo de vida implica aadopção de uma dieta equilibrada, maior actividade física e a aprendizagem de novospadrões comportamentais em situações específicas. A inclusão num grupo de apoiocontribui, muitas vezes, para se atingir esse objectivo. É contudo sabido (e a literaturatem mostrado) que não é possível na grande maioria dos casos, combater a obesidade sócom esta abordagem. A principal razão desta falência está na dificuldade em manter asperdas de peso. Este facto torna evidente a necessidade em associar à dieta e actividadefísica um medicamento anti-obesidade. O seu médico receitou-lhe Sibutramina Farmoz
10 mg com este objectivo. A acção de Sibutramina Farmoz 10 mg manifesta-seessencialmente pela sensação de saciedade e por um aumento de gasto energético. Destaforma, torna-se mais fácil adoptar hábitos alimentares mais saudáveis.

Qual a composição de Sibutramina Farmoz 10 mg
A substância activa é a sibutramina cloridrato mono-hidratado. Cada cápsula contém 10mg de sibutramina cloridrato mono-hidratado. Os outros componentes são lactose mono-

hidratada, celulose microcristalina, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, indigocarmim, óxido de ferro preto, eritrosina, amarelo de quinoleína, dióxido de titânio egelatina.

Qual o aspecto de Sibutramina Farmoz 10 mg e conteúdo da embalagem
As cápsulas são acondicionados em blister de PVC-PVDC/Alu.

Sibutramina Farmoz 10 mg cápsula apresenta-se em embalagens de 10, 28, 30, 56 e 60cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Farmoz – Sociedade Técnico Medicinal, S.A.
Rua da Tapada Grande, nº 2
Abrunheira
2710-089 Sintra
Portugal

Fabricante

West Pharma ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, nº11, Venda Nova, 2700-486 Amadora
Portugal

Atlantic Pharma – Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande, 2
2710-089 Sintra
Portugal

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

Medicamento sujeito a receita médica

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Categorias
Simpaticomiméticos vitamina

Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal Oxigénio bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal
3. Como utilizar Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal, Gás medicinal comprimido

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas..
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É OXIGÉNIO LIQUIDO MEDICINAL AIR LIQUIDE MEDICINALE PARA

QUE É UTILIZADO

O oxigénio é um elemento essencial ao organismo e é indicado nos seguintes casos:
Tratamento com oxigénio normobárico
Tratamento ou prevenção da hipóxia crónica ou aguda, independentemente da causa;
Tratamento de crises de algia vascular facial. Cefaleias em salva.

Tratamento com oxigénio hiperbárico
Doenças de descompressão;
Embolias gasosas por monóxido de carbono em doentes que apresentam: inconsciência,sinais neurológicos, disfunções cardiovasculares ou acidose grave, independentementedos níveis de carboxihemoglobina (COHb), história de perda de consciência e gravidez.
Necrose óssea e necrose muscular por clostridium (gangrena gasosa) como tratamentoadjuvante.

2. ANTES DE UTILIZAR OXIGÉNIO MEDICINAL AIR LIQUIDE MEDICINAL,

Não utilize Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal
Com materiais inflamáveis – o oxigénio permite e acelera a combustão. O grau deincompatibilidade dos materiais com o oxigénio depende das condições de pressão deutilização do gás. Não obstante, os riscos de inflamação mais importantes em presença deoxigénio estão associados a matérias combustíveis, especialmente às de naturezagordurosa (óleos e lubrificantes) e às matérias orgânicas (tecidos, madeira, papel,

materiais plásticos, etc) que podem inflamar-se quando entram em contacto com ooxigénio, seja de forma espontânea ou por efeito de uma faísca, chama ou ponto deignição ou devido aos efeitos de uma compressão adiabática.

Tenha especial cuidado com Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal
Em certos casos graves de falta de oxigénio. Após 6 horas de exposição a umaconcentração de oxigénio (FiO2) a 100% ou após 24 horas de exposição a umaconcentração de oxigénio (FiO2) superior a 70%, pode surgir toxicidade pulmonar ouneurológica.
As concentrações elevadas devem ser utilizadas durante o menor tempo possível e devemser controladas mediante análises dos gases no sangue arterial, ao mesmo tempo que semede a concentração de oxigénio inalado; é conveniente utilizar em qualquer caso amenor dose capaz de manter a concentração PaO2 a 50-60 mmHg (isto é, 5,65-7,96 kPa)e, passadas 24 horas de exposição, procurar manter, na medida do possível, umaconcentração FiO2 inferior a 45%.

Precauções de utilização
Para os lactentes que necessitem de uma concentração FiO2 superior a 30%, aconcentração PaO2 deve ser controlada de forma regular para que não ultrapasse os 100mmHg (isto é, 13,3 kPa) devido ao risco de aparecimento de alterações na retina.

Oxigenoterapia hiperbárica:
Com o objectivo de evitar riscos de lesões produzidas pela elevada pressão, nas cavidadesdo corpo que contêm ar e que estão em comunicação com o exterior, a compressão e adescompressão devem ser lentas.

Gravidez e aleitamento
A experiência humana com a utilização de oxigénio medicinal durante a gravidez élimitada. Se está ou suspeita estar grávida informe o seu médico ou farmacêutico.

O oxigénio medicinal pode ser utilizado durante o aleitamento sem riscos para o lactente.

Condução ou utilização de máquinas
Não existem dados sobre a acção do Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal sobre acondução e a utilização de máquinas. O oxigénio à pressão ambiente não parece ternenhum efeito sobre a condução de veículos ou máquinas.

Uso de outros medicamentos
A toxicidade do oxigénio pode ser aumentada por: corticosteróides, alguns medicamentospara o cancro, paraquato, simpaticomiméticos, raios X, em casos de hipertiroidismo oucarência de vitaminas C e E ou de deficiência de glutatião.

3. COMO UTILIZAR OXIGÉNIO MEDICINAL AIR LIQUIDE MEDICINAL,

O médico determinará a dose correcta de Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal queserá administrada mediante um sistema adequado às necessidades do doente que garantiráa administração da quantidade correcta de oxigénio. Se considerar que a acção do
Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal é demasiado forte ou débil, comunique-o aoseu médico.

Se utilizar mais Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal do que devia, consulte o Centro de Informação Anti-venenos (telefone: 808 250 143) ou dirija-se ao seumédico. Nestes casos deverá ser diminuida a concentração de oxigénio inalado erecomenda-se tratamento sintomático.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, o Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal, pode terefeitos adversos:
Na insuficiência respiratória crónica, em particular, existe a possibilidade deaparecimento de apneia.
A inalação de altas concentrações de Oxigénio pode originar pequenos colapsos nopulmão.
A administração de oxigénio a altas pressões pode produzir lesões no ouvido interno
(podendo existir um risco de ruptura da membrana timpânica), nos seios nasais e nospulmões (podendo existir o risco de pneumotórax).
Foram registadas crises convulsivas após uma administração de oxigénio com umaconcentração (FiO2) de 100% durante mais de 6 horas, em particular.
Outros efeitos descritos incluem:aumento dos ?shunts? entre 20a 30%,lesões pulmonares, dor pleurítica, tosse seca,síndrome da dificuldade respiratória aguda,fibrose pulmonar,barotraumatismo,toxicidade cardíaca, renal ou hepática,convulsões, confusão, desmaio e vertigem,aparecimento de retinopatia 3 a 6 semanas depois do tratamento,anemia hemolítica,claustrofobia e ansiedade,mialgia,diminuição da frequência e do débito cardíaco,capacidade vital reduzida.

5. COMO CONSERVAR OXIGÉNIO MEDICINAL AIR LIQUIDE MEDICINAL,

Em relação ao armazenamento e ao transporte deve ter-se em conta o seguinte:

Armazenamento de cilindros de gás:
Os cilindros devem ser armazenados num local arejado ou ventilado, protegido dasintempéries, limpo, sem materiais inflamáveis, reservado ao armazenamento de gasesmedicinais e que possa fechar-se com chave.
Os cilindros vazios e as cilindros cheios devem ser armazenados em separado.
Os cilindros devem proteger-se do risco de golpes ou quedas, assim como de fontes deignição ou calor, de temperaturas iguais ou superiores a 50ºC e de materiaiscombustíveis.
Os cilindros de gás com capacidade superior a 5 litros têm que ser mantidos em posiçãovertical, com a válvula fechada. O cilindro deve instalar-se num local que permitaprotegê-lo dos riscos de golpes e quedas (utilizando para o efeito cinturões de segurança),das fontes de calor ou de ignição, de temperaturas iguais ou superiores a 50ºC, demateriais combustíveis e das intempéries.
Deve ser evitado o armazenamento excessivo de cilindros.

Transporte de cilindros de gás:
Os cilindros devem ser transportados com ajuda de material adequado (como um monta-
cargas provido de cinturões ou grilhetas) para protegê-los do risco de golpes ou quedas.
Deve prestar-se especial atenção quando se procede à fixação do redutor para evitarriscos de rupturas acidentais.
Durante o transporte dos cilindros nos veículos, estes devem ser fixados,preferencialmente em posição vertical. É obrigatória a ventilação permanente do veículoe deve ser estritamente proibido fumar no seu interior.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal
A substância activa é o Oxigénio a 100 % v/v.
Este medicamentonão contém excipientes.

Qual o aspecto de OXIGÉNIO MEDICINAL AIR LIQUIDE MEDICINAL, 200 bar econteúdo da embalagem

Líquido azul-pálido acondicionado em cilindros de aço, alumínio ou ligas O líquidoevapora rapidamente para formar oxigénio gasoso.

O Oxigénio Medicinal Air Liquide Medicinal, é um gás para inalação, embalado emcilindros a 200 bar de pressão a 15ºC. Os cilindros podem ser de aço, alumínio ou ligasdos seguintes volumes:

Um cilindro MO2VE de 0,47 litros
Um cilindro B2 de 2 litros
Um cilindro B2 Compact de 2 litros
Um cilindro B2,5 de 2,5 litros
Um cilindro B2,5 Compact de 2,5 litros
Um cilindro B3 de 3 litros
Um cilindro B5 de 5 litros
Um cilindro B5 Compact de 5 litros
Um cilindro B7 de 7 litros
Um cilindro B10 de 10 litros
Um cilindro B15 Compact de 15 litros
Um cilindro B20 de 20 litros
Um cilindro B50 de 50 litros
Um quadro de cilindros V12 (12xB50) de 12×50 litros

Instruções de uso / manipulação

Não fumar.
Não aproximar de uma chama.
Não engordurar.
Em particular:
Não introduzir nunca este gás num aparelho que se suspeite possa conter materiascombustíveis, em especial se forem de natureza gordurosa.
Não limpar nunca com produtos combustíveis, em especial se são de natureza gordurosa,nem os aparelhos que contenham este gás, nem as válvulas, juntas, guarnições edispositivos de fecho.
Não aplicar nenhuma matéria gorda (vaselina, pomadas, etc.) no rosto dos doentes.
Não utilizar aerossóis (laca, desodorisante, etc.) nem dissolventes (álcool, perfume, etc)sobre o material ou próximo dele.

Os cilindros de Oxigénio Medicinal estão reservados exclusivamente ao uso terapêutico.

Para qualquer incidente, é necessário respeitar obrigatoriamente os seguintespressupostos:
Verificar o bom estado do material antes da sua utilização.
Agrupar os cilindros de capacidade superior a 5 litros com um meio adequado (correntes,grilhetas, etc.) para mantê-las em posição vertical e evitar qualquer queda intempestiva,não utilizar cilindros se a sua pressão for inferior a 10 bar.
Nunca forçar a entrada de um cilindro num suporte demasiado estreito para ele.
Manipular o material com as mãos limpas e livres de gordura.
Manipular os cilindros de 50 litros de capacidade ou maior com luvas de manipulaçãolimpas e com sapatos de segurança.
Verificar, no momento da entrega por parte do fabricante, que o cilindro está provido deum sistema de garantia de inviolabilidade intacto.
Não manipular um cilindro cuja válvula não esteja protegida por uma tulipa, salvo noscilindros de capacidade inferior a 5 litros.

Não levantar o cilindro pela válvula.
Utilizar conexões ou elementos flexíveis de conexões específicos para o oxigénio.
Utilizar um manorredutor com um caudalímetro que admita uma pressão 1,5 vezesinferior à pressão máxima de serviço (200 bar) do cilindro (salvo se houver um redutorincorporado na válvula).
No caso dos quadros de cilindros, utilizar unicamente manómetros graduados com ummínimo de 315 bar.
Utilizar elementos flexíveis de conexão nas tomadas de parede providos de boquilhasespecíficas para oxigénio.
Abrir a válvula de forma progressiva.
Nunca forçar a válvula ao abrir nem abrir completamente.
Purgar a conexão de saída dos cilindros antes de incorporar o manorredutor para eliminaro pó que possa existir. Manter as conexões limpas entre o cilindro e o manorredutor.
Nunca submeter o manorredutor a várias pressurizações sucessivas.
Evite colocar-se em frente à saída da válvula mas sim do lado oposto ao manorredutor,por trás do cilindro e afastado. Nunca expor os doentes ao fluxo gasoso.
Não utilizar conexões intermédias para permitir a conexão dos dispositivos que nãoencaixam entre si.
Nunca tentar reparar uma válvula defeituosa.
Nunca apertar o manorredutor-caudalímetro com alicate, sob risco de provocar defeitosna junta.
Verificar previamente a compatibilidade dos materiais em contacto com o oxigénio,utilizando em particular juntas de conexão do manorredutor especiais para oxigénio.
Fechar a válvula do cilindro após a sua utilização, permitir que diminua a pressão domanorredutor deixando aberto o caudalímetro, fechar o caudalímetro e afrouxar deseguida (salvo no caso dos manorredutores integrados) a torneira de regulação domanorredutor.
Em caso de fuga, fechar a válvula de alimentação do circuito que apresente defeito deestanquicidade e comprovar que se activou o dispositivo de emergência.
Nunca esvaziar por completo um cilindro.
Conservar os cilindros vazios com a válvula fechada (para evitar processos de corrosãoem presença de humidade no seu interior).
Não transvasar gás sob pressão de um cilindro para outro.
Ventilar, se possível, o local de utilização, quando se trata de locais reduzidos (veículos,domicílio).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

AIR LIQUIDE Santé INTERNATIONAL
75, Quai D?Orsay
75007 Paris (FRANÇA)

Fabricante

Air Liquide Medicinal
Centro de Acondicionamento Medicinal de Avintes
Avenida 5 de Outubro, 4666
4430-802 Avintes

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Brimonidina Timolol

Combigan Brimonidina + Timolol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Combigan e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Combigan
3. Como utilizar Combigan
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Combigan
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTENTE

COMBIGAN 2 mg/ml + 5 mg/ml colírio, solução
Tartarato de brimonidina e maleato de timolol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar, ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionadas neste folheto, por favor informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É COMBIGAN E PARA QUE É UTILIZADO

Combigan é um colírio utilizado para controlar o glaucoma. Contém duas substânciasactivas diferentes (brimonidina e timolol) que reduzem, ambos, a pressão ocular alta. Abrimonidina pertence a um grupo de medicamentos designado por agonistas do receptoradrenérgico alfa-2. O timolol pertence a um grupo de medicamentos designado porbeta-bloqueadores. O Combigan é receitado para reduzir a pressão ocular elevadaquando a utilização de colírios contendo apenas o beta-bloqueador não é suficiente.

Os seus olhos contêm um líquido aquoso transparente que nutre o interior do olho. Olíquido está constantemente a ser drenado para fora do olho e é produzido líquido novopara o substituir. Se o líquido não for drenado rapidamente, a pressão no interior doolho acumula e pode, eventualmente, provocar lesões na visão. Combigan actuareduzindo a produção de líquido e aumentando a quantidade de líquido que é drenado.
Isto reduz a pressão no interior do olho ao mesmo tempo que continua a nutrir o olho.

2. ANTES DE UTILIZAR COMBIGAN

Não utilize Combigan:
Se for alérgico (tiver hipersensibilidade) ao tartarato de brimonidina, timolol ou aqualquer um dos outros componentes do Combigan. Sintomas de uma reacção alérgicapodem incluir inchaço da face, lábios e garganta, tonturas, sensação de desmaio, falta dear, comichão ou vermelhidão à volta do olho.se tem qualquer doença respiratória como asma ou antecedentes de asma ou doençapulmonar obstrutiva crónica grave

se tem problemas de coração como alterações do batimento cardíaco (que não estejacontrolado com pacemaker) ou debilidade cardíaca.se está a tomar inibidores da monoamino-oxidase (MAO) ou determinadosmedicamentos antidepressivos

Combigan não deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 2 anos e não deve serusualmente utilizado em crianças na faixa etária dos 2-17 anos.

Se achar que qualquer destes pontos se aplica ao seu caso, não utilize Combigan atévoltar a falar com o seu médico.

Tome especial cuidado com Combigan
Antes de aplicar este medicamento, informe o seu médico:se tem ou teve no passado,depressão ou outros problemas psiquiátricosproblemas de coração ou de pressão arterialfluxo sanguíneo reduzido ou alterado, afectando o cérebro, as pernas ou os braçosdiabetes ou níveis de açúcar no sangue baixos (hipoglicemia)hiperactividade da tiróideproblemas renais ou hepáticostumor na glândula adrenalcirurgia ocular para diminuir a pressão no olhose sofre ou sofreu de qualquer alergia (por exemplo, febre dos fenos, eczema) oualguma reacção alérgica grave, saiba que pode ser necessário aumentar a dose habitualde adrenalina utilizada para controlar uma reacção grave.
Se necessitar de receber uma anestesia geral, informe o seu médico que está a utilizar
Combigan.

Ao utilizar com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos para outras situações, mesmo que nãoestejam relacionados com a sua situação ocular, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Existem diversos medicamentos que podem interferir com COMBIGAN, pelo que setorna especialmente importante informar o seu médico se estiver a tomar:

Medicamentos para as dores
Medicamentos que o ajudem a dormir ou para a ansiedade
Medicamentos para tratar a pressão alta (hipertensão)
Medicamentos para o coração (por exemplo, para anomalias do ritmo cardíaco) como osbloqueadores beta ou a digoxina.
Outros colírios utilizados para diminuir a pressão alta no olho (glaucoma)
Medicamentos para a depressão
Medicamentos para tratar reacções alérgicas graves
Medicamentos que afectam algumas hormonas do seu corpo, como adrenalina edopamina
Medicamentos que afectam os músculos dos seus vasos sanguíneos
Medicamentos para tratar a diabeltes ou o excesso de açúcar no sangue.

Medicamentos para tratar a azia ou ulceras do estômago.

Se a dose de algum dos medicamentos que estiver actualmente a tomar for alterada ouse consome álcool com regularidade, informe o seu médico.

Se tiver de receber um anestésico, informe o seu médico ou dentista que está a utilizar o
Combigan.

Gravidez e aleitamento
Peça aconselhamento ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar algummedicamento. Informe o seu médico se estiver grávida ou a planear engravidar.
Combigan não deve ser utilizado durante a gravidez a não ser que o seu médico, mesmoassim, o recomende.
Combigan não deve ser utilizado se estiver a amamentar.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Combigan pode provocar sonolência, cansaço ou visão turva em alguns doentes. Nãoconduza ou utilize máquinas até os sintomas terem desaparecido.Se tiver algumproblema, fale com o seu médico.

Informação importante sobre alguns dos componentes de COMBIGAN
Lentes de contacto

Não utilize Combigan enquanto estiver com as lentes de contacto colocadas nos olhos.
Espere pelo menos 15 minutos depois da aplicação de COMBIGAN para voltar acolocar as suas lentes.
Um conservante no COMBIGAN (cloreto de benzalcónio) pode causar irritação oculare também se sabe que descolora as lentes de contacto moles.

3. COMO UTILIZAR COMBIGAN

Utilizar o Combigan sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Combigan não é recomendado para utilizaçãoem crianças com idade inferior a 2 anos. COMBIGAN não deve ser utilizadonormalmente em crianças e adolescentes (entre os 2 e os 17 anos).

A dose habitual é de uma gota de Combigan duas vezes ao dias, com cerca de 12 horasde intervalo. Não altere a dose nem deixe de aplicar este medicamento sem falar com oseu médico.

Se utilizar Combigan com outros colírios, deixe passar, pelo menos, cinco minutos entrea aplicação de Combigan e os outros colírios.

Instruções de utilização
Não deve utilizar o frasco se o selo inviolável no colo do frasco já estiver quebradoantes de começar a utilizá-lo.

Lave as mãos antes de abrir o frasco.Incline a cabeça para trás e olhe para o tecto.


Puxe cuidadosamente a pálpebra inferior para baixo até se formar uma pequena bolsa.
Vire o frasco ao contrário e aperte-o de forma a deitar uma gota em cada olho quenecessita de tratamento.
Solte a pálpebra inferior e feche o olho.
Mantenha o olho fechado e pressione o canto do olho (do lado do nariz) com o seu dedodurante um minuto.

Se alguma gota não cair no olho, tente outra vez.

Para ajudar a evitar infecções, não deixe a ponta do conta-gotas do frasco tocar no olhoou noutra coisa qualquer.Volte a colocar a tampa roscada para fechar o frasco,imediatamente após a utilização.

Se Usar mais Combigan do que deve
Adultos
Se utilizar mais Combigan do que deveria, é pouco provável que lhe cause qualquerproblema. A aplicação seguinte deve ser feita à hora habitual.Se estiver preocupado,fale com o médico ou farmacêutico.

Bebés e crianças
Foram referidos vários casos de sobredosagem em bebés e crianças a utilizarbrimonidina (um dos componentes de COMBIGAN) como parte de um tratamentomédico para o glaucoma. Os sinais incluem sonolência, moleza, temperatura corporalbaixa e dificuldades respiratórias.Se ocorrer qualquer um destes sinais, deve contactarimediatamente o seu médico.

Adultos e Crianças
Se COMBIGAN for acidentalmente ingerido, deve contactar imediatamente o seumédico.

Se se esquecer de usar Combigan
Caso se tenha esquecido de utilizar Combigan, aplique uma única gota em cada olhoque necessite de tratamento logo que se lembrar e, a seguir, volte à sua rotina regular.
Não utilize uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.
Se deixar de usar Combigan
Combigan deve ser usado diáriamente para que actue adequadamente.

Se tiver qualquer dúvida sobre a utilização deste medicamento, pergunte ao seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Combigan pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Se sentir algum dos efeitos secundários seguintes, contacte o seu médicoimediatamente:
Falência Cardíaca (ex. dor no peito) ou batimento cardíaco irregular.
Aumento ou diminuição do ritmo cardíaco ou pressão arterial baixa

A possibilidade de sentir um efeito secundário está descrita nas seguintes categorias:

Muito frequentes:
Ocorre em mais de 1 em cada 10 pacientes
Frequentes:
Ocorre em menos de 1 em cada 10 pacientes
Pouco frequentes:
Ocorre em menos de 1 em cada 100 pacientes.

Podem observar-se os seguintes efeitos secundários oculares com Combigan.

Muito frequentes: vermelhidão ou ardor ocular.
Frequentes: picadas, uma reacção alérgica no olho ou na pele à volta do olho, pequenoscortes na superfície dos olhos (com ou sem inflamação), pressão alta, inchaço evermelhidão das pálpebras, irritação, ou sensação de corpo estranho nos olhos,depressão, dor de cabeça, comichão nos olhos e pálpebras, visão turva, sonolência,boca seca, fraqueza geral ou , aumento nos resultados de análises sanguíneas quemostram como o seu fígado está a funcionar
Pouco frequentes: Falência cardiaca, batimento cardíaco irregular, tonturas, nariz seco,alterações do paladar.pontos brancos por baixo das pálpebras ou sensibilidade à luz.
Desconhecidos: Aumento ou diminuição do batimento cardíaco ou pressão baixa.

Alguns destes efeitos podem ser alergia a qualquer um dos ingredientes.

Foram detectados os seguintes efeitos secundários com brimonidina ou timolol e assimtambém podem ocorrer quando se utiliza Combigan: dor no peito, efeitos sobre o ritmocardíaco, falta de ar, reacções alérgicas generalizadas, fraqueza, tosse, inflamação da
íris, pupilas pequenas, sensibilidade reduzida nos olhos, pálpebras descaídas, insónia,sintomas semelhantes a constipação, náuseas, diarreia, azia, rash cutâneo, queda decabelo, pesadelos diminuição do apetite sexual, perda de memória zumbidos nosouvidos e agravamento de miastenia grave (aumento da fraqueza muscular).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR COMBIGAN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Manter o frasco dentro da embalagem exterior de modo a protegê-lo da luz.

Deve utilizar apenas um frasco de cada vez.

Não utilize Combigan após expirar o prazo de validade (indicado como "EXP:").indicado no rótulo do frasco e na caixa. A data impressa refere-se ao último dia dessemês.
Deve deitar fora o frasco quatro semanas após a abertura, mesmo que ainda tenhaalgumas gotas.Isto ajudará a prevenir infecções. Para o ajudar a lembrar-se, escreva adata em que abriu o frasco no espaço existente na caixa.

Os medicamentos não devem ser eliminados através das vias normais da água ou deeliminação de resíduos domésticos. Informe-se junto do seu farmacêutico sobre o modode eliminação de medicamentos que já não necessita. Estas medidas ajudam a proteger oambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

O que contém Combigan
As substâncias activas são o tartarato de brimonidina e timolol.
Um mililitro de solução contém 2 miligramas de tartarato de brimonidina e maleato detimolol equivalente a 5 miligramas de timolol.
Os outros componentes são o cloreto de benzalcónio (um conservante), fosfato de sódiomonobásico mono-hidratado, fosfato de sódio dibásico hepta-hidratado e águapurificada. Podem ser adicionadas pequenas quantidades de ácido clorídrico ouhidróxido de sódio para acertar o pH da solução (uma medida da acidez ou alcalinidadeda solução).

O que contém uma embalagem de Combigan
Combigan é um colírio, em solução, transparente, amarelo esverdeado, que se apresentanum frasco conta gotas de plástico com uma tampa de rosca. Cada frasco está cheio atécerca de metade e contém 5 ml de solução. Estão disponíveis embalagens de 1 ou 3frascos conta-gotas. Nem todas as apresentações podem estar comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e o fabricante

Allergan Pharmaceuticals Ireland, Castlebar Road, Westport, Co Mayo, Irlanda.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o responsávelpela comercialização em Portugal:

PROFARIN, Ltd.
Rua da Quinta dos Grilos, nº 30
2790-476 Carnaxide.
Telef.: 21 425 32 42
Fax: 21 425 32 49

e-mail: uk_medinfo@allergan.com

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CLORIDRATO DE OXIMETAZOLINA Simpaticomiméticos

Rinerge Oximetazolina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Rinerge e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Rinerge
3. Como utilizar Rinerge
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Rinerge
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Rinerge 0,5 mg/ml Solução para inalação por nebulização
Cloridrato de oximetazolina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessárioutilizar Rinerge com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seumédico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É RINERGE E PARA QUE É UTILIZADO

Rinerge encontra-se indicado para o alívio rápido e prolongado da congestão da mucosanasal e dos seios perinasais associada a constipações, rinite, sinusite, febre dos fenos eoutras alergias do tracto respiratório superior.
Rinerge está ainda indicado para reduzir o edema, facilitando a visualização dasmembranas nasal e faríngea antes de procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, bemcomo para a abertura da trompa de Eustáquio obstruída em doentes com inflamação nosouvidos.

2. ANTES DE UTILIZAR RINERGE

Não utilize Rinerge:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à oximetazolina ou a qualquer outro componente de
RINERGE
– se tem sensibilidade conhecida aos efeitos farmacológicos de substânciasadrenérgicas
– em crianças com idade inferior a 6 anos.

Tome especial cuidado com Rinerge:

– a utilização de doses elevadas durante longos períodos ou a utilização muito frequentepode provocar irritação da mucosa nasal e causar efeitos sistémicos, especialmente emcrianças,
– nas crianças, doses excessivas ou a ingestão inadvertida podem causar depressãoprofunda do sistema nervoso central, podendo ser necessária a prestação de cuidadosintensivos de suporte.
– devido à ocorrência de depressão do sistema nervoso central, hipotensão tipo choquee coma com substâncias análogas, deve ser considerada a possibilidade destas reacçõesocorrerem com a oximetazolina.
– se está a tomar fármacos simpaticomiméticos e sofre de hipertiroidismo, doençacardíaca (incluindo angina), hipertensão (tensão arterial elevada), diabetes mellitus ouse está a tomar inibidores das monoamino-oxidases (IMAO) deverá informar o seumédico ou farmacêutico que está a usar este medicamento.
– não utilize Rinerge em automedicação durante mais de 3 dias. Em caso depersistência dos sintomas, interrompa o tratamento com Rinerge e consulte o seumédico.
– Não utilize Rinerge durante mais de 3-5 dias.
– o conservante que faz parte da composição de Rinerge, o cloreto de benzalcónio, podeprovocar tumefacção (inchaço) da mucosa nasal especialmente em situações deutilização durante períodos alargados de tempo. Se suspeitar desta reacção (congestãonasal persistente) deverá optar, se possível, por outro medicamento semelhante mas quenão contenha conservante. Se não existirem medicamentos para administração por vianasal sem conservantes, consulte o seu médico ou farmacêutico que lhe indicarão umaforma farmacêutica alternativa.
– para minimizar os riscos de propagação de infecções, não partilhe o seu nebulizadorcom outras pessoas. Os nebulizadores não devem ser utilizados por mais de umapessoa.

Ao utilizar Rinerge com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não utilize Rinerge se estiver a tomar Inibidores não selectivos das monoamino-
oxidases (medicamentos usados no tratamento da depressão). A administraçãosimultânea destes fármacos pode desencadear crises hipertensivas, devido à acçãoprolongada dos IMAO. Este tipo de interacção pode ocorrer 15 dias após a paragem dotratamento com os IMAO.

Ao utilizar Rinerge com alimentos e bebidas
Rinerge pode ser utilizado independentemente das refeições.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não se encontram disponíveis estudos adequados e controlados sobre a utilização de
Rinergeem mulheres grávidas, pelo que não deve ser utilizado durante a gravidez,excepto se o médico considerar fundamental a sua utilização.
Rinerge não deve ser utilizado durante o aleitamento, excepto quando claramentenecessário.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se conhecem efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Rinerge
Rinerge contém cloreto de benzalcónio. Pode causar irritação da mucosa nasal.

3. COMO UTILIZAR RINERGE

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é 2 ou 3nebulizações, em cada narina, duas vezes por dia (de manhã e à noite), salvo diferenteprescrição médica. Em alguns casos de sinusite, a nebulização pode ser repetida após 10a 15 minutos.

Não utilize Rinerge em crianças com idade inferior a 6 anos.

Rinerge não deve ser utilizado em automedicação durante mais de 3 dias. Em caso depersistência dos sintomas, interrompa o tratamento com Rinerge e consulte o seumédico.

Modo e via de administração
Colocar o orifício do nebulizador no interior da narina sem a bloquear totalmente.
Premir o nebulizador o número de vezes correspondente ao número de nebulizaçõesrecomendado e inspirar rapidamente. Depois de usar limpe o orifício do frasconebulizador.

Para minimizar os riscos de propagação de infecções, não partilhe o seu nebulizadorcom outras pessoas. Os nebulizadores não devem ser utilizados por mais de umapessoa.

Se utilizar mais Rinerge do que deveria
Em crianças, a oximetazolina pode causar efeitos sistémicos tais como: hipotermia,sedação, perda de consciência, coma ou depressão respiratória. Em caso desobredosagem consulte o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo para iníciode tratamento de suporte.

Caso se tenha esquecido de utilizar Rinerge

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Continue a utilizar o medicamento de acordo com as instruções de utilização querecebeu.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Rinerge pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

A incidência de efeitos indesejáveis graves em doentes que recebem dosagensterapêuticas de Rinerge é baixa. Desta forma, verifica-se a ocorrência de:
– Efeitos locais, entre os quais se incluem: sensação de queimadura transitória, ardor,aumento da rinorreia ou secura da mucosa nasal e espirros. Evite utilizar Rinerge deuma forma excessiva e prolongada pode provocar congestão de rebound (caracterizadapor vermelhidão crónica, edema e rinite).
– Efeitos sistémicos, entre os quais se incluem efeitos simpaticomiméticos sistémicoscomo hipertensão, nervosismo, náuseas, vertigens, cefaleias, insónia, palpitações oubradicardia reflexa com uma ocorrência ocasional.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RINERGE

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Rinerge após o prazo de validade impresso na embalagem, após VAL. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Não utilize se verificarsinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Rinerge

– A substância activa é o cloridrato de oximetazolina. Cada ml de solução para inalaçãopor nebulização contém 0,5 mg de cloridrato de oximetazolina.
– Os outros componentes são cloreto de sódio, cloreto de benzalcónio, fosfatomonopotássico, fosfato dissódico di-hidratado e água purificada.

Qual o aspecto de Rinerge e conteúdo da embalagem
Rinerge apresenta-se como uma solução límpida, incolor e isenta de partículasestranhas, acondicionada em embalagem de 1 frasco nebulizador com 10 ml, branco depolietileno de alta densidade e tampa de polipropileno.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Atral, S.A.
Rua da Estação, n.º 42
Vala do Carregado
2600-726 Castanheira do Ribatejo ? Portugal
Tel.: 263 856 800
Fax: 263 855 020email: info@atralcipan.pt

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Adrenalina Simpaticomiméticos

Medopa Dopamina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é MEDOPA e para que é utilizado
2. Antes de utilizar MEDOPA
3. Como utilizar MEDOPA
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar MEDOPA
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

MEDOPA 200 mg/5 ml solução para perfusão
Cloridrato de dopamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MEDOPA E PARA QUE É UTILIZADO

MEDOPA é uma solução para perfusão destinada a administração intravenosa quecontém como substância activa a dopamina, uma substância com acção sobre o sistemacardiovascular (Classe fármaco-terapêutica: 3.3 Simpaticomiméticos).

A dopamina é uma catecolamina endógena percursora imediata da noradrenalina, queestimula os receptores adrenérgicos do sistema nervoso simpático (fundamentalmente osreceptores ?1-adrenérgicos), receptores específicos da dopamina (dopaminérgicos) dosvasos renais, mesentéricos, coronários e intracerebrais e, também parece ter um efeitoindirecto, ao libertar a noradrenalina dos seus locais de armazenagem.

Os efeitos da dopamina são dependentes da dose. A dopamina em doses baixas amoderadas causa estimulação cardíaca (efeito inotrópico positivo) e vasodilatação renal,e com doses elevadas causa vasoconstrição.

A dopamina em doses baixas a moderadas (0,5-10 µgg/kg/min.) estimula os receptoresdopaminérgicos, ?1-adrenérgicos e a libertação de noradrenalina, resultando numaumento do débito cardíaco (por aumento da contractilidade do miocárdio e do volumesistólico) e da condução cardíaca, em vasodilatação renal e mesentérica.

A pressão sistólica pode aumentar em consequência do aumento do débito cardíaco; noentanto, a vasodilatação periférica e a resultante diminuição da resistência periféricapodem actuar contra esses efeitos. Consequentemente, a pressão sanguínea podeaumentar ou manter-se inalterada.

O ritmo cardíaco quase não varia e a circulação coronária e o consumo de oxigénio pelomiocárdio, de um modo geral aumentam (por aumento da contractilidade do miocárdio).

A vasodilatação renal resulta num aumento do fluxo sanguíneo renal e da velocidade defiltração glomerular. O fluxo urinário é afectado de modo variável, mas normalmenteaumenta e a excreção de sódio também pode aumentar.

Com doses elevadas (10-20 µg/kg/min. ou superiores) acentuam-se os efeitos sobre osreceptores ?-adrenérgicos, com aumento da resistência periférica e vasoconstrição renal.
Esta vasoconstrição pode diminuir o fluxo sanguíneo renal e o débito urinário,previamente aumentados (reversão dos efeitos dopaminérgicos iniciais). Na ausência deuma grave depleção de volume, tanto a pressão sistólica como a diastólica aumentamdevido a um aumento do débito cardíaco e da resistência periférica. A pressão ventricularesquerda pode aumentar ou diminuir, sendo a resposta cardíaca variável. A pressãosanguínea pode voltar ao normal se existir hipotensão inicial e pode aumentar a níveishipertensivos com doses excessivas.

A administração de MEDOPA só se efectua por perfusão endovenosa. A perfusão deveser prolongada para restabelecer condições circulatórias autosuficientes porque os efeitosdo medicamento cessam logo após o final da administração. A dopamina possui uminício de acção rápido (cerca de 5 minutos) e uma duração curta, inferior a 10 minutos.

MEDOPA está indicado em todos os estados de choque:
-cardiogénico;
-pós-enfarte;
-cirúrgico;
-hipovolémico ou hemorrágico;
-traumático;
-séptico ou anafilático.

2. ANTES DE UTILIZAR MEDOPA

Não utilize MEDOPA

-se tem alergia (hipersensibilidade) à dopamina ou a qualquer outro componente de
MEDOPA;
-se tem feocromocitoma;
-se tem taquicardias não corrigidas ou fibrilhação ventricular.

Tome especial cuidado com MEDOPA

Não utilizar MEDOPA em injecção endovenosa directa.

Não diluir em soluções alcalinas ou bicarbonatadas.

A dopamina por si só não corrige certos problemas associados ao choque. Antes deiniciar o tratamento com MEDOPA deve ser corrigida uma eventual hipovolémia, assimcomo eventual hipoxia, hipercapnia ou acidose.

Se se observar um aumento desproporcional na pressão diastólica, uma diminuição dodébito urinário, um aumento do ritmo cardíaco ou arritmias durante o tratamento, devediminuir-se a velocidade de perfusão ou mesmo suspendê-la temporariamente, e vigiarcuidadosamente o doente. Caso a pressão sanguínea ou o débito urinário não respondam àsuspensão da dopamina, deve considerar-se a possibilidade de administrar um bloqueador
?-adrenérgico de acção curta como a fentolamina.

Se ocorrer hipotensão durante a perfusão de dopamina, deve acelerar-se rapidamente avelocidade de perfusão no sentido de aumentar a pressão. Se a hipotensão persistir, adopamina deve ser suspensa e administrado um vasoconstritor mais eficaz como anorepinefrina.

MEDOPA deve ser administrada, sempre que possível, numa veia de médio a grandecalibre para evitar a possibilidade de extravasamento aos tecidos adjacentes, o que podeprovocar necrose.

Caso ocorra extravasamento, uma infiltração local de solução de fentolamina (5-10 mgem 15 ml de soro fisiológico) com uma agulha hipodérmica fina evita a necrose dostecidos.

No final do tratamento, reduzir progressivamente as doses e administrar fluidos i.v. paraexpansão do volume. Suspensões bruscas podem provocar colapso.

Indivíduos com história de doença vascular oclusiva (aterosclerose, embolismo arterial,endoarterite diabética, doença de Raynaud, tromboangeíte obliterante, etc.) devem servigiados. Se ocorrer qualquer alteração na cor ou temperatura da pele nas extremidades,deve ter-se em conta o risco de possível necrose.

MEDOPA deve ser usado com extrema precaução em doentes sob anestesia comciclopropano ou anestésicos hidrocarbonados halogenados.

Os indivíduos sob tratamento com inibidores da MAO devem iniciar a dopaminalentamente e em doses da ordem de 10% das doses habituais.

Durante a administração de dopamina devem ser vigiados o ECG, pressão sanguínea e ofluxo urinário, e, sempre que possível, o débito cardíaco e a pressão pulmonar.

Não existem dados suficientes que estabeleçam a segurança e eficácia da dopamina emcrianças.

Na preparação de diluições para perfusão não deverão ser utilizados fármacos de marcasdiferentes.

MEDOPA contém metabissulfito de potássio que pode causar reacções alérgicas
(incluindo anafilaxia) e broncoespasmo em indivíduos susceptíveis.

Ao utilizar MEDOPA com outros medicamentos

MEDOPA deve administrar-se com cuidados em doentes tratados com inibidores da
MAO. A dopamina é metabolizada pelo monoamino-oxidase (MAO) e a inibição desteenzima prolonga e potencia os efeitos da dopamina (ver COMO TOMAR MEDOPAeTome especial cuidado com MEDOPA).

Bloqueadores ?-adrenérgicos (ex. propranolol, metoprolol): antagonizam os efeitoscardíacos da dopamina

Bloqueadores ?-adrenérgicos: antagonizam a vasoconstrição induzida por doses elevadasde dopamina.

A administração simultânea de dopamina e outras catecolaminas pode provocar arritmias.

Anestésicos gerais como ciclopropano, halotano ou outros hidrocarbonetos halogenados:arritmias ventriculares e hipertensão.

Fenitoína i.v.: hipertensão e bradicardia.

Fármacos com acção oxitócica: o efeito vasopressor da dopamina pode ser potenciado eresultar em hipertensão grave.

Alcalóides da cravagem do centeio (ex. ergotamina, ergovina): risco de vasoconstriçãoperiférica acentuada e gangrena.

Antidepressivos tricíclicos: podem potenciar os efeitos adversos cardiovasculares dadopamina (arritmias).

Guanetidina: os efeitos simpaticomiméticosc da dopamina podem ser potenciados.

Os efeitos diuréticos de baixas doses de dopamina podem adicionar-se aos efeitos dediuréticos como a hidroclorotiazida e a furosemida.

Gravidez e Aleitamento

Não existem estudos adequados ou bem controlados, realizados em mulheres grávidas, edesconhece-se se a dopamina atravessa a barreira placentária.
O produto pode ser usado em doentes grávidas, quando segundo a opinião do médico, osbenefícios pretendidos ultrapassem o potencial risco para o feto.
Desconhece-se se a Dopamina é excretada no leite materno. Dado que muitos aquando daadministração da dopamina em mulheres que estejam a amamentar produtos nãoexcretados no leito materno, deverá ser tomada precaução aquando da administração da
Dopamina em mulheres que estejam a amamentar

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não relevante.

Informações importantes sobre alguns componentes de MEDOPA

MEDOPA contém metabissulfito de potássio como excipiente, o qual pode causarreacções alérgicas, incluindo anafilaxia e broncoespasmo, em indivíduos susceptíveis.

3. COMO UTILIZAR MEDOPA

Começar a perfusão com doses de 1-5 µg/kg/minuto. Aumentar em seguida, de 1-4
µg/kg/min. com intervalos de 10 – 30 minutos, até obter os efeitos terapêuticos desejados.
Nos casos graves pode iniciar-se a perfusão com uma dose de 5 µg/kg/min. comaumentos graduais de 5-10 µg/kg/min. até 20-50 µg/kg/min.

A maioria dos doentes responde a doses 20 µg/kg/minuto, mas em alguns casos podemser necessárias doses mais elevadas (50 µg/kg/minuto).

Uma vez obtida melhoria dos valores da pressão, da diurese e das condições circulatóriasgerais, deve-se continuar com a perfusão na dose que se revelou eficaz.

Obtém-se uma solução a 400 µg de cloridrato de dopamina/1 ml quando se dilui umaampola de MEDOPA em 500 ml de soro fisiológico ou soro glucosado. Dado que porperfusão i.v. 1 ml de solução corresponde aproximadamente a 20 gotas, cada gota destasolução conterá 20 µgde cloridrato de dopamina.

Após ter preparado esta solução, MEDOPA poderá ser administrado de acordo com oseguinte esquema:

Peso em kg
Gotas por minuto

40 ? 50
de 8 a 30
50 ? 60
de 10 a 36
60 – 70
de 12 a 42
70 – 80
de 14 a 48
80 – 90
de 16 a 54

Durante a administração de MEDOPA devem ser controlados os seguintes parâmetros:
-Electrocardiograma;
-Débito urinário por hora (algaliação);
-Pressão arterial (sistólica, diastólica e média);
-Parâmetros laboratoriais sanguíneos e urinários;
-Pressão capilar pulmonar, pressão na aurícula direita e débito cardíaco (por meio desonda de Swan-Ganz e método de termodiluição).

Posologias Especiais:

Nos doentes com arteriopatia periférica obliterante recomenda-se, por razões desegurança, iniciar a perfusão com uma dose baixa de dopamina (1 µg/kg/min.).

Nos doentes que, 2 a 3 semanas antes do início do tratamento tenham tomado um inibidorda MAO, a dose inicial deve reduzida para um décimo da dose habitual (ver Tomar
MEDOPA com outros medicamentos).

Não há dados suficientes que estabeleçam a segurança e a eficácia da dopamina emcrianças

Se utilizar mais MEDOPA do que deveria

Em caso de sobredosagem acidental, esta manifesta-se por hipertensão arterial
(vasoconstrição periférica). Uma vez que a duração de acção de MEDOPA é bastantecurta não são necessárias, em geral, outras medidas para além de uma redução davelocidade de administração ou suspensão temporária do medicamento até a condição dodoente estabilizar.

Caso se tenha esquecido de utilizar MEDOPA

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, MEDOPA pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Frequentes (? 1/100, < 1/10)

Cardiopatias: Taquicárdia, dor anginosa, palpitações, hipotensão,vasoconstrição/hipertensão.
Doenças do sistema nervoso: Cefaleias.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediatismo: Dispneia
Doenças gastrointestinais: Náuseas, vómitos.

Pouco frequentes (? 1/1000, < 1/100)

Cardiopatias: Anomalias na condução cardíaca, arritmias ventriculares, bradicárdia,arritmias.
Doenças do sistema nervoso: Piloerecção
Doenças renais e urinárias: Azotémia
Perturbações do foro psiquiátrico: Ansiedade.

Raros (?1/10000, < 1/1000)

Doenças renais e urinárias: poliúria

Frequência desconhecida

Cardiopatia: Cianose periférica.(em geral, após doses fortes e por períodos prolongados).
Como tal, não são de excluir as necroses locais após aplicação da solução de dopaminanum local fora da veia.
Doenças endócrinas: A dopamina pode provocar elevação da glicémia, embora asconcentrações não ultrapassem, em geral, os limites normais.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MEDOPA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize MEDOPA após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Manter as ampolas dentro da embalagemexterior para proteger da luz.

Após diluição a solução deve ser conservada a temperatura inferior a 25ºC e utilizada noperíodo de 24 horas. Proteger da luz.

Não utilize MEDOPA se verificar que a solução se apresenta amarela, castanha, rosa oupúrpura, pois é indicativo de decomposição da dopamina.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de MEDOPA

-A substância activa é o Cloridrato de dopamina, 200 mg/5 ml
-Os outros componentes são: Metabissulfito de potássio (E224) e Água para injectáveis.

Qual o aspecto de MEDOPA e conteúdo da embalagem

MEDOPA é uma solução límpida e incolor sem partículas em suspensão, acondicionadaem ampolas de vidro neutro, tipo I, de 5 ml de capacidade.

Cada embalagem contém 10 ampolas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

LABORATÓRIO MEDINFAR ? PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.
Rua Manuel Ribeiro de Pavia, nº1 ? 1º
Venda Nova, 2700-547 Amadora

Fabricante

LABORATÓRIO MEDINFAR ? PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.
Rua Henrique Paiva Couceiro, 29
Venda Nova, 2700-451 Amadora

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Adrenalina Simpaticomiméticos

L-Noradrenalina Braun Noradrenalina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é L-Noradrenalina Braun e para que é utilizada
2. Antes de utilizar L-Noradrenalina Braun
3. Como utilizar L-Noradrenalina Braun
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar L-Noradrenalina Braun
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

L- Noradrenalina Braun 1 mg/ml solução injectável
Bitartarato de noradrenalina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É L-NORADRENALINA BRAUN E PARA QUE É UTILIZADA

L- Noradrenalina Braun 1 mg/ml solução injectável pertence ao grupo:
Grupo farmacoterapêutico: 3.3 ? Aparelho cardiovascular. Simpaticomiméticos
Código ATC: C01CA03

A noradrenalina está indicada como fármaco vasopressor no tratamento da hipotensãoaguda, para restaurar a pressão arterial em certos estados como os que ocasionalmenteocorrem depois de:

– enfarte de miocárdio;
– by-pass cardiopulmonar;
– choque anafiláctico:
– pós-operatório;
– durante anestesia espinal.

É ainda utilizada com sucesso no tratamento do colapso circulatório, na insuficiênciacirculatória periférica e nos choques hemorrágico e cardiogénico.

Desde 1987, o seu papel no tratamento do choque séptico conheceu alterações profundas,em especial no que concerne à dose a administrar. Deste modo, pode afirmar-se que, deum modo geral, o esquema terapêutico de um choque séptico segue os passos seguintes:

– Tratamento da causa;
– Reposição do volume plasmático;
– Dopamina, 7-20 µg/kg/min.

AUSÊNCIA DE RESPOSTA

– Dobutamina, falência cardíaca;
– Noradrenalina em doses elevadas, 0,5 – 1 µg/kg/min;
– Dopamina em baixa dosagem, 2 – 3 µg/kg/min.

2. ANTES DE UTILIZAR L-NORADRENALINA BRAUN

Não utilize L-Nordarenalina Braun:
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao bitartarato de noradrenalina ou a qualquer outrocomponente de L-Nordarenalina Braun.

? se tem insuficiência coronária, hipertensão, hipertiroidismo e arteriosclerose grave.

Os doentes que não toleram outros simpaticomiméticos podem também ser intolerantes ànoradrenalina.

Os doentes que não toleram os sulfitos podem também não tolerar a noradrenalinainjectável que contém, na sua composição, metabissulfito de sódio como conservante.
Tome especial cuidado com L-Nordarenalina Braun
A noradrenalina não é um substituto do plasma pelo que deve ser corrigida a depleção dovolume sanguíneo antes de iniciar a terapêutica com noradrenalina.

Se está indicada a administração de sangue ou plasma para aumentar o volumesanguíneo, a administração simultânea de noradrenalina poderá ser efectuada desde queadministrada separadamente (por exemplo, usar um tubo em Y e administrar os frascosindividuais de forma simultânea).

A noradrenalina só se administra por via intravenosa. Não se recomenda a administraçãopor via subcutânea ou intramuscular devido ao potente efeito vasoconstritor danoradrenalina.

Para reduzir o risco de necrose devido à vasoconstrição prolongada, a noradrenalina deveadministrar-se preferencialmente mediante perfusão intravenosa na veia antecubital dobraço, embora também se possa utilizar a veia femoral.
Preferencialmente, deve ser utilizada perfusão através de cateterismo de veias centrais.

Deve evitar-se a técnica do catéter com ligadura, se possível porque a obstrução do fluxosanguíneo em redor do tubo pode produzir estase e aumento da concentração local denoradrenalina.

Deve-se utilizar um sistema de gotejo controlado para conseguir uma estimulação precisada velocidade de fluxo em gotas/minuto.
A dose a administrar deve ser titulada, de preferência com recurso a dispositivoselectrónico (seringas ou bombas perfusoras).

Deve-se ter precaução para evitar o extravasamento da noradrenalina nos tecidos porquea acção vasoconstritora da noradrenalina pode produzir necrose local.

No tratamento de doentes com hipotensão grave depois de enfarte de miocárdio, pode-seprevenir a trombose na veia de perfusão, as reacções perivenosas e a necrose,adicionando 10 mg de heparina a cada 500 ml de líquido de perfusão (glucose a 5%) quecontem noradrenalina.

Não se deve utilizar a noradrenalina durante períodos prolongados de tempo, porque podeproduzir isquémia de órgãos vitais e pode originar a depleção do volume plasmático,ocasionando hipotensão depois da suspensão.

Além disso, o uso prolongado ou de grandes doses de noradrenalina pode diminuir otrabalho cardíaco, o que pode resultar especialmente prejudicial para os idosos ou aquelesque previamente padeçam de uma circulação cerebral ou coronária reduzida.

Se é necessária uma terapêutica prolongada, a alteração local da cor da pele (palidez)deverá levar à mudança do local de perfusão.

Não se deve continuar a perfusão de noradrenalina logo que se consiga manter umapressão arterial e perfusão tecidular adequadas, sem terapêutica. Não se deve interrompera administração, mas sim reduzir gradualmente com o objectivo de evitar uma quedabrusca e grave da pressão arterial.

O doente deve ser monitorizado de forma rigorosa com recurso à avaliação da pressãoarterial continuamente (de preferência de forma invasiva), da pressão venosa central, eem situação mais complexas, recorrendo a métodos mais eficazes para avaliar as pressõesendovavitárias cardíacas (Ex: cateterismo de coração direito) e avaliação do débitocardíaco.
Ao utilizar L-Nordarenalina Braun com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os antidepressivos tricíclicos e os anti-hipertensivos provocam uma hipersensibilidade ànoradrenalina com aumento marcado da acção vasopressora.

Fármacos bloqueadores alfa e beta

Embora nos animais a resposta à noradrenalina seja eliminada por uma pré-administraçãode um agente bloqueador alfa adrenérgico (como a fentolamina, por exemplo), tal casonão se verifica nos humanos. Com efeito, a adição de 5-10 mg de fentolamina a cada litrode solução de perfusão contendo noradrenalina poderá prevenir a necrose tecidular, nocaso de se dar extravasão, mas o efeito vasopressor da catecolamina não se altera.

Em relação aos bloqueadores beta, o propranolol pode ser utilizado para tratar arritmiascardíacas que ocorrem por administração da noradrenalina. Deve ainda considerar-se umapotenciação do efeito hipertensor da noradrenalina nos doentes submetidos à terapêuticacom bloqueadores beta, dado estarem inibidos os mecanismos de dilatação arteriolar betadependentes.

Anestésicos gerais

A administração de noradrenalina a doentes submetidos a anestesia geral comciclopropano ou hidrocarbonetos halogenados, aumenta a irritabilidade cardíaca e podeculminar em arritmia. No caso de esta ocorrer, deve administrar-se um bloqueador beta,como o propranolol. Deve ainda ter-se em consideração o facto de os digitálicosaumentarem a sensibilidade do miocárdio à acção da noradrenalina.

De um modo geral, sempre que é necessário administrar um fármaco vasopressor a umdoente submetido a anestesia geral com os compostos acima mencionados, deve optar-sepor um que tenha um efeito estimulante cardíaco mínimo, como é o caso da metoxaminaou da fenilefrina.

Outros fármacos

O sulfato de atropina contraria a bradicardia de reflexo induzida pela noradrenalina epotencia o efeito vasopressor desta.

Os antidepressivos tricíclicos (ex: imipramina), alguns anti-histamínicos (em especial adifenidramina, a tripelenamina, e a dexclorfeniramina), a ergotamina, a guanetidina, ou ametildopa poderão potenciar os efeitos vasopressores da noradrenalina, de que resultauma hipertensão longa e grave. Deste modo, a noradrenalina deverá ser dada comespecial cuidado a doentes submetidos a terapêutica com estes fármacos.

A administração de furosemida ou outros diuréticos pode diminuir a resposta arteriolaraos fármacos vasopressores como a noradrenalina.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A noradrenalina atravessa facilmente a placenta. Pode determinar vasoconstrição dosvasos sanguíneos do útero e reduzir o fluxo sanguíneo uterino, produzindo desta formaanóxia ou hipóxia fetal.

Durante a lactação não foram observados problemas nos seres humanos.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.
Informações importantes sobre alguns componentes de L-Noradrenalina Braun
Este medicamento contém 3,43 mg de sódio por cada ml. Esta informação deve ser tidaem consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
Este medicamento contém metabissulfito de sódio. Pode causar, raramente, reacçõesalérgicas (hipersensibilidade) graves e broncopasmo.

3. COMO UTILIZAR L-NORADRENALINA BRAUN

Utilizar L-Noradrenalina Braun sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

ADULTOS

a) Inicial: perfusão intravenosa, administrada a uma velocidade de 8 a 12 µg (de 0,008 a
0,012 mg) (base) por minuto, ajustando a velocidade de administração para estabelecer emanter pressão arterial desejada.

b) Manutenção: perfusão intravenosa, administrada a uma velocidade de 2 a 4 µg (de
0,002 a 0,004 mg) (base) por minuto, ajustando a dosagem de acordo com a resposta dodoente.

NOTA: podem ser necessários até 68 mg de noradrenalina (base) se o doente permanecehipotenso; no entanto, deve-se sempre suspeitar de uma depleção oculta do volumesanguíneo e deve-se corrigir caso exista.

DOSES PEDIÁTRICAS USUAIS

Hipotensão aguda: perfusão intravenosa, inicialmente administrada a uma velocidade de
2 µg (0,002 mg) (base) por minuto ou 2 µg/m² de superfície corporal por minuto,ajustando a velocidade de administração para estabelecer e manter a pressão arterialdesejada.

Hipotensão grave, em paragem cardíaca: perfusão intravenosa administrada inicialmentea uma velocidade de 0,1 µg (0,0001 mg) (base) por kg de peso corporal por minuto,ajustando a velocidade de administração para estabelecer e manter a pressão arterialdesejada.

Via de administração: intravenosa
Instruções de utilização
Rejeitar a solução caso esta se apresente turva ou com sedimento.

Utilizar um sistema de gotejo controlado para conseguir uma velocidade de fluxo precisa.
A perfusão deve realizar-se em veias das extremidades superiores.

Deve evitar-se a técnica do catéter com ligadura, se isto for possível, visto que aobstrução do vaso sanguíneo em redor do catéter pode produzir estase e aumenta daconcentração local de noradrenalina.
A solução remanescente não deverá ser reutilizada.
Se utilizar mais L-Noradrenalina Braun do que deveria
No caso de sobredosagem podem surgir os seguintes sintomas: convulsões, cefaleiasintensas e contínuas, hipertensão grave, vómitos e ruídos cardíacos lentos.

O tratamento recomendado para o tratamento da intoxicação pela noradrenalina inclui:

suspensão gradual da administração;reposição adequada de líquidos e electrólitos;para os efeitos hipertensivos, administração intravenosa dum bloqueador alfa-adrenérgico
– 5 a 10 mg de fentolamina.
Duração do tratamento médio, quando deva ser limitado
A noradrenalina deve ser administrada na dose efectiva mais baixa e pelo período detempo mais curto possível.
Caso se tenha esquecido de utilizar L-Noradrenalina Braun
Não aplicável.
Se parar de tomar L-Noradrenalina Braun
O tratamento deve ser descontinuado de forma gradual e a pressão arterial do doente deveser monitorizada. Só se deverá reiniciar a terapêutica se a pressão sistólica descer paravalores na ordem dos 60 mm de Hg. Em alguns doentes, poderá ser necessária aadministração de líquidos por via intravenosa antes de a terapêutica com noradrenalinaser suspensa.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o médico oufarmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, L-Noradrenalina Braun pode causar efeitos secundáriosno entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis da noradrenalina são similares aos da adrenalina, mas geralmentesão menos acentuados e frequentes, agregando-se a estes, as manifestações locais.

A – ACIDENTES LOCAIS:

Vasoconstrição local com aparecimento de necrose tecidular (gangrena) e escaras nolocal da injecção intravenosa, pelo extravasamento da solução de noradrenalina. No caso

de extravasão, deve infiltrar-se a zona com uma solução de procaína a 2% bem como 5mg de fentolamina ?in locu? (agente bloqueador alfa-adrenérgico).

B – REACÇÕES ADVERSAS SISTÉMICAS

B.1 – ALTERAÇÕES NERVOSAS:

Ansiedade, cefaleia e dificuldade respiratória.

B.2 – MANIFESTAÇÕES CARDIOVASCULARES:

Em doses altas, hipertensão arterial manifesta, cefaleias violentas, fortes palpitações,palidez intensa e vómitos, pelo que a sua administração deve ser estritamente vigiada.

A noradrenalina pode produzir vasoconstrição periférica e visceral grave, reduzir o fluxosanguíneo aos órgãos vitais, diminuir o volume de urina e a perfusão renal, hipóxiatecidular e acidose metabólica, especialmente em doentes hipovolémicos.

O uso prolongado de noradrenalina pode dar lugar à depleção do volume plasmático, oque pode produzir uma potenciação do estado de choque ou recidiva da hipotensãoquando se suspende a administração da noradrenalina.

Além disso, o uso prolongado ou doses elevadas de noradrenalina podem diminuir otrabalho cardíaco, já que se pode reduzir o retorno venoso ao coração devido ao aumentoda resistência vascular periférica. Isto pode ser especialmente prejudicial para os idososou para aqueles doentes com circulação previamente escassa a nível cerebral oucoronário.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR L-NORADRENALINA BRAUN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize L-Noradrenalina Braun após o prazo de validade impresso no rótulo.

Não utilize L-Noradrenalina Braun se verificar que a solução se apresenta turva ou comsedimento.

Não necessita de condições especiais de conservação.
Manter os frascos e as ampolas dentro da embalagem exterior

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de L-NORADRENALINA BRAUN
– A substância activa é o bitartarato de L-noradrenalina.
Cada ml de L- Noradrenalina Braun contém 1 mg de bitartarato de L-noradrenalina.

– Os outros componentes são Cloreto de sódio, metabissulfito de sódio, ácido clorídrico
(para ajuste de pH) e água para preparações Injectáveis.
Qual o aspecto de L-NORADRENALINA BRAUN e o conteúdo da embalagem
Embalagem com 10 ampolas de vidro tipo I incolor de 1 ml
Embalagem com 10 ampolas de vidro tipo I incolor de 4 ml
Embalagem com 100 ampolas de vidro tipo I incolor de 4 ml
Embalagem com 10 ampolas de vidro tipo I incolor de 5 ml
Embalagem com 10 ampolas de vidro tipo I incolor de 10 ml
Embalagem com 100 ampolas de vidro tipo I incolor de 1 ml
Embalagem com 10 ampolas de vidro tipo I incolor de 10 ml

Embalagem com 1 frascos para injectáveis de vidro tipo I incolor de 50 ml
Embalagem com 20 frascos para injectáveis de vidro tipo I incolor de 50 ml
Embalagem com 25 frascos para injectáveis de vidro tipo I incolor de 50 ml
Embalagem com 50 frascos para injectáveis de vidro tipo I incolor de 50 ml

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

B|Braun Medical Lda.
Est. Consiglieri Pedroso, 80.
Queluz de Baixo.
2730-053 Barcarena
Portugal
Tel.: 214 368 200
Fax: 21 436 82 87

Fabricante

B. Braun Medical, S.A. (Fab. Jaén)
Huelma, 5 – Poligono Industrial Los Olivares
23009 – Jaén
Espanha
Tel: 0034 953 28 00 66
Fax: 0034 953 28 13 51

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Cloreto de sódio Simpaticomiméticos

Isoprenalina Labesfal Isoprenalina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Isoprenalina Labesfal e para que é utilizada
2. Antes de utilizar Isoprenalina Labesfal
3. Como utilizar Isoprenalina Labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Isoprenalina Labesfal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Isoprenalina Labesfal 0,1 mg/1 ml Solução injectável
Isoprenalina Labesfal 0,2 mg/1 ml Solução injectável
Isoprenalina Labesfal 1 mg/1 ml Solução injectável
Isoprenalina Labesfal 2 mg/1 ml Solução injectável
Isoprenalina Labesfal 2 mg/2 ml Solução injectável

Cloridrato de isoprenalina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É ISOPRENALINA LABESFAL E PARA QUE É UTILIZADA

Isoprenalina Labesfal pertence:
Grupo fármaco-terapêutico: 3.3 ? Aparelho Cardiovascular. Simpaticomiméticos.
Código ATC: C01 CA02.

Isoprenalina Labesfal está indicada no tratamento de:
– Bradicardia que não responde à Atropina;
– Bloqueio aurículo-ventricular sintomático, enquanto aguarda colocação de Pace-maker.

2. ANTES DE UTILIZAR ISOPRENALINA LABESFAL

Não utilize Isoprenalina Labesfal
Se tem alergia (hipersensibilidade) à isoprenalina ou a qualquer outro componente de
Isoprenalina Labesfal.
A isoprenalina está contra-indicada nas seguintes situações clínicas:
– doença coronária aguda;

– doentes susceptíveis a episódios de fibrilhação ventricular ou taquicardia secundária aoseu baixo ritmo;
– gravidez e aleitamento;
– angina de peito;
– taquicardia;
– hipertiroidismo;
– choque séptico;
– hipovolémia.

A isoprenalina pode desencadear extra-sístoles ventriculares e arritmias, especialmenteem doentes que sejam hipersensíveis ao fármaco. Nesta situação a taxa de infusão deveser reduzida, ou até descontinuada a administração do fármaco.

Tome especial cuidado com Isoprenalina Labesfal

A isoprenalina não deve ser utilizada em casos de colapsos hipovolémicos antes de estarrestaurada a volémia e corrigida uma eventual acidose metabólica.
A utilização da isoprenalina obriga a uma monitorização por ECG e a redução das dosesno caso de aparecer uma hiperexcitabilidade miocárdica ventricular, extra-sístolespolimorfas, repetitivas ou taquicardias ventriculares.
A isoprenalina deve ser utilizada com precaução em doentes com hipertiroidismo, emdiabéticos e em doentes digitalizados.
Isoprenalina só deve ser utilizada em infusão contínua, com recurso a sistemas de bombainfusora electrónica.
Os meios de reanimação cardio-respiratória devem estar imediatamente disponíveis.
Recém-nascidos: a isoprenalina não está recomendada para recém-nascidos.
Os doentes idosos podem ser mais sensíveis ao medicamento e as reacções adversaspodem ser mais evidentes.

Atletas: a preparação contém um princípio activo que pode induzir reacção positiva dostestes praticados como controlo antidopagem.

Contém sulfitos: pode causar raramente reacções de hipersensibilidade graves ebroncospasmo.

Ao utilizar Isoprenalina Labesfal com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Noradrenalina e isoprenalina não devem ser administradas simultaneamente (riscos defalhas do ritmo cardíaco).
Diversas associações devem ser evitadas: IMAO, derivados halogenados,cloropromazina.
A isoprenalina nunca deve ser administrada juntamente com a adrenalina (ou outrosagonistas ?1) mas sim alternadamente.

Deverão ser tomadas precauções aquando da administração concomitante de isoprenalinacom digoxina, digitoxina ou outros glicosídeos cardíacos.

O efeito hipocaliémico da isoprenalina poderá ser potenciado por outros fármacos queoriginam perda de potássio incluindo os diuréticos deplecionadores de potássio.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico Antes de tomar qualquer medicamento.

A utilização de isoprenalina em caso de gravidez ou de aleitamento é contra-indicada,salvo se o clínico considerar essencial.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.
O medicamento destina-se a ser administrado em meio hospitalar.

Informações importantes sobre alguns componentes de Isoprenalina Labesfal
Este medicamento contém 3,4 mg de sódio por cada ml. Esta informação deve ser tida emconsideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
Este medicamento contém metabissulfito de sódio. Pode causar, raramente, reacçõesalérgicas (hipersensibilidade) graves e broncopasmo.

3. COMO UTILIZAR ISOPRENALINA LABESFAL

Utilizar Isoprenalina Labesfal sempre de acordo com as indicações do médico. Fale como seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A administração do medicamento deverá ser efectuada recorrendo a sistemas de bombainfusora para infusão contínua do medicamento. A solução para infusão pode serpreparada com solução de glucose a 5% ou solução de glucose e cloreto de sódio. Adiluição deverá ser efectuada para um volume grande, sugerindo-se um volume mínimode 500ml. O pH da solução deverá ser inferior a 5.

Adultos e doentes idosos:
0,5 – 10µg/min por infusão intravenosa lenta.
Tratamento da bradicardia resistente à atropina: doses de 2 a 10µg/min em perfusão.
Bloqueio aurículo-ventricular sintomático: 0,02-0,06 mg em bólus; seguido porperfusãode 0,5 a 5µg/min consoante a resposta do doente.

Crianças:
A dosagem deverá ser ajustada em função do peso corporal.
Bradicardia resistente à atropina: 0,1µg/kg/min e regular até 1µg/kg/min.
Bloqueio aurículo-ventricular sintomático:0,1µg/kg/min por perfusão a 2,5µg/min.

Nota: proteger da luz; a solução não pode ser usada se se desenvolver uma coloração ouprecipitado rosa ou rosa-acastanhado (devida a exposição ao ar, luz ou pelo aumento datemperatura).
O electrocardiograma deve ser constantemente vigiado assim como todas as constantescardio-circulatórias: uma frequência cardíaca de 140/min contra-indica o prosseguimentodo tratamento.

Se utilizar mais Isoprenalina Labesfal do que deveria

Os sintomas de sobredosagem estão descritos no parágrafo ?Efeitos indesejáveis?. Nocaso de surgir uma situação de sobredosagem com isoprenalina a morte pode acontecer.
O recurso à utilização de um fármaco bloqueador beta-adrenérgico poderá fazer diminuiros efeitos tóxicos, no entanto, a sua administração deverá ser acompanhada pelamonitorização do ritmo cardíaco.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Isoprenalina Labesfal pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Sistema Nervoso Central: cefaleias, irritabilidade e insónia.

Sistema Cardiovascular: palpitações, dor pré-cordial, arritmias, paragem cardíaca.

Outros: tremores, suores, rubor facial.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quiasquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ISOPRENALINA LABESFAL

Conservar ao abrigo da luz.
Conservar a temperatura inferior a 25º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Se a solução se apresentar com coloração, deverá ser rejeitada.
O produto não deverá ser utilizado findo o prazo de validade indicado na cartonagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Isoprenalina Labesfal

A substância activa é o cloridrato de isoprenalina.
Os outros componentes são: lactato de sódio, ácido láctico, cloreto de sódio,metabissulfito de sódio, ácido clorídrico (ajuste de pH) e água para injectáveis.
Isoprenalina Labesfal 0,1 mg/1 ml Solução injectável
Cada ampola de 1ml contém 0,1 mg de cloridrato de isoprenalina.

Isoprenalina Labesfal 0,2 mg/1 ml Solução injectável
Cada ampola de 1ml contém 0,2 mg de cloridrato de isoprenalina.

Isoprenalina Labesfal 1 mg/1 ml Solução injectável
Cada ampola de 1ml contém 1 mg de cloridrato de isoprenalina.

Isoprenalina Labesfal 2 mg/1 ml Solução injectável
Cada ampola de 1ml contém 2 mg de cloridrato de isoprenalina.

Isoprenalina Labesfal 2 mg/2 ml Solução injectável
Cada ampola de 2 ml contém 2 mg de cloridrato de isoprenalina.

Qual o aspecto de Isoprenalina Labesfal

Isoprenalina Labesfal 0,1 mg/1 ml Solução injectável
Embalagens de 10, 12, 50 e 100 ampolas de vidro de 1ml.

Isoprenalina Labesfal 0,2 mg/1 ml Solução injectável
Embalagens de 10, 12, 50 e 100 ampolas de vidro de 1ml.

Isoprenalina Labesfal 1 mg/1 ml Solução injectável
Embalagens de 10, 12, 50 e 100 ampolas de vidro de 1ml.

Isoprenalina Labesfal 2 mg/1 ml Solução injectável
Embalagens de 10, 12, 50 e 100 ampolas de vidro de 1ml.

Isoprenalina Labesfal 2 mg/2 ml Solução injectável
Embalagens de 10, 12, 50 e 100 ampolas de vidro de 2ml.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Campo de Besteiros
3465-051 Campo de Besteiros
Portugal
Tel: 232831100
Fax: 232852396

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Simpaticomiméticos

Effortil Etilefrina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Effortil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Effortil
3. Como tomar Effortil
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Effortil
6. Outras Informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Effortil 7,5 mg/ml solução oral
Etilefrina HCl

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É EFFORTIL E PARA QUE É UTILIZADO

Effortil é utilizado na hipotensão (tensão arterial baixa) sintomática ou ortostática.
A etilefrina, a substância activa de Effortil, tem a capacidade para aumentar a sua pressãoarterial, conduzindo a uma melhoria dos sintomas, tais como tonturas, fadiga semexplicação, enovoamento ou perda de visão, sensação de fraqueza e tendência paradesmaios.

2. ANTES DE TOMAR EFFORTIL

Não tome Effortil
– se tem alergia (hipersensibilidade) à etilefrina ou a qualquer outro componente de
Effortil
– se a sua tensão arterial aumenta muito quando se levanta
– se tem tireotoxicose (hipertiroidismo)
– se tem feocromocitoma (um tipo de tumor)
– se tem glaucoma de ângulo estreito (uma afecção do olho)
– se tem hipertrofia ou adenoma da próstata com retenção urinária
– se tem hipertensão arterial
– se tem doença coronária
– insuficiência cardíaca descompensada
– se tem cardiomiopatia obstructiva hipertrófica (uma doença que afecta o coração)

– se tem alguma doença heriditária que seja incompatível com um excipiente de Effortil
(ver ?Tome especial cuidado com Effortil?)
– se estiver no primeiro trimestre da gravidez ou a amamentar.

Tome especial cuidado com Effortil
O seu uso deve ser ponderado em doentes com taquicardia, arritmias cardíacas eperturbações cardiovasculares graves. O seu uso deve também ser ponderado em doentescom Diabetes Mellitus.

A utilização de etilefrina em competições conduz a resultados positivos nas análises paracontrolo da utilização de substâncias não clínicas (dopping), por exemplo, para aumentoda performance.

Ao tomar Effortil com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os efeitos do Effortil podem ser potenciados se tomar simultaneamente:
– guanetidina
– reserpina
– hormonas tiroideias
– simpaticomiméticos ou qualquer substância com actividade simpaticomimética, taiscomo antidepressivos tricíclicos, inibidores da MAO e antihistamínicos.
Os hidrocarbonetos alifáticos halogenados em anestésicos inalados e glicosidos cardíacosem doses elevadas podem potenciar os efeitos dos agentes simpaticomiméticos nocoração conduzindo assim ao desenvolvimento de arritmias cardíacas.

Também podem interfererir com a acção de Effortil:
– a dihidroergotamina, porque aumenta a absorção Effortil no intestino, potenciandoassim a sua acção.
– a atropina pode potenciar o efeito de Effortil e conduzir a um aumento da frequênciacardíaca.

O efeito hipoglicemiante da terapêutica antidiabética pode estar diminuído.
Os agentes bloqueadores adrenérgicos (bloqueadores ? e ?) podem anular, parcial oucompletamente, os efeitos da etilefrina. O tratamento com bloquadores ? pode induzirbradicardia reflexa.

Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
No segundo e terceiro trimestre da gravidez, Effortil apenas deve ser administrado apósavaliação cuidadosa dos riscos e benefícios. Não deve ser utilizado durante o primeirotrimestre da gravidez.
Effortil pode prejudicar a perfusão uteroplacentária e provocar relaxamento uterino.

Não é de excluir a passagem de Effortil para o leite materno; assim, não deve seradministrado durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não está descrito qualquer efeito deste medicamento sobre a capacidade de condução eutilização de máquinas

Informações importantes sobre alguns componentes de Effortil
Effortil contém metabissulfito de sódio. Pode causar , raramente , reacções alérgicas
(hipersensibilidade) graves e broncospasmo.
Effortil contém parabenos. Pode causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

3. COMO TOMAR EFFORTIL

Tomar Effortil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

A menos que haja indicação médica em contrário, são recomendadas as seguintesdosagens:
(10 gotas = cerca de 5 mg):
Adultos e crianças com mais de 6 anos:
10 – 20 gotas, 3 vezes por dia
Crianças dos 2 aos 6 anos:

5 – 10 gotas, 3 vezes por dia
Crianças com menos de 2 anos:

2 – 5 gotas, 3 vezes por dia

Effortil solução oral deve ser tomado com líquido.
Obtém-se um efeito particularmente rápido se a solução for tomada antes das refeições.

Se tomar mais Effortil do que deveria

Sintomas: A sobredosagem aguda intensifica os efeitos adversos previamente descritos.
Adicionalmente, podem ocorrer casos de agitação e vómitos. Em bebés e criançaspequenas, a sobredosagem pode causar depressão respiratória central e coma.

Tratamento: Deverá ser administrado tratamento sintomático apropriado. Devem sertomadas medidas de tratamento intensivas em caso de sobredosagem grave.
Os sintomas provocados por actividade simpaticomimética ?1 podem ser tratados combloqueadores ? administrados de acordo com as normas terapêuticas habituais para estetipo de fármacos.

Caso se tenha esquecido de tomar Effortil
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Effortil pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários do Effortil podem incluir:
– hipersensibilidade (reacção alérgica)
– ansiedade
– insónia (dificuldade em adormecer)
– tremores
– impossibilidade em permanecer quieto
– cefaleia (dor de cabeça)
– tonturas
– angina pectoris (angina de peito)
– arritmia (batimento cardíaco irregular)
– taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco)
– aumento da pressão arterial
– palpitações
– náusea (vontade de vomitar)
– hiperidrose (transpiração anormalmente abundante)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR EFFORTIL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Effortil após o prazo de validade impresso na embalagem ou recipiente destemedicamento. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar a temperatura inferior a 25º C
Não congelar.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Effortil
– A substância activa é o cloridrato de etilefrina; 75 mg por ml de solução oral.

– Os outros componentes são: metabissulfito de sódio, parabenos (metilparabeno epropilparabeno) e água purificada

Qual o aspecto de Effortil e conteúdo da embalagem
Embalagem de vidro tipo III com 30 ml, 40 ml ou 50 ml de solução oral a 0,75%.

É possível que não estejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Unilfarma, – União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda
Av. de Pádua, 11
1800-294 Lisboa
Portugal

Fabricante

Istituto de Angeli S.r.l.
Prulli nº 103/c
I-50066 Reggello ? Firenze
Itália

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