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Etinilestradiol Gestodeno

Microgeste Etinilestradiol + Gestodeno bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Microgeste e para que é utilizado
2. Antes de tomar Microgeste
3. Como tomar Microgeste
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Microgeste
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Microgeste 60 microgramas/15 microgramas comprimido revestido por película
Gestodeno/Etinilestradiol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MICROGESTE E PARA QUE É UTILIZADO

– Microgeste é uma pílula contraceptiva oral e é utilizada para prevenir a gravidez.
– Cada um dos 24 comprimidos amarelos pálidos contém uma pequena quantidade de duashormonas femininas diferentes, nomeadamente o gestodeno e o etinilestradiol.
– Os 4 comprimidos brancos não contêm substâncias activas e são designados como comprimidosplacebo.
– As pílulas contraceptivas que contêm duas hormonas são designadas como pílulas
?combinadas?.

2. ANTES DE TOMAR MICROGESTE

Notas gerais

Antes de começar a tomar Microgeste, o seu médico irá efectuar-lhe algumas perguntas acerca dasua saúde clínica pessoal e da dos seus parentes. O médico irá, igualmente, medir-lhe a suapressão arterial e, dependendo da sua situação pessoal, poderá também realizar outros testes.

Neste folheto, estão descritas diversas situações em que deverá parar de utilizar Microgeste, ouonde a fiabilidade de Microgeste poderá estar reduzida. Em tais situações, ou não deverá terrelações sexuais ou deverá tomar precauções contraceptivas não-hormonais adicionais como, porexemplo, a utilização de um preservativo ou de outro método de barreira. Não utilize métodos deritmo ou de temperatura. Estes métodos poderão não ser de confiança porque Microgeste altera asvariações mensais da temperatura corporal e do muco cervical.

Microgeste, tal como outros contraceptivos hormonais, não protege da infecção do VIH (SIDA)ou de qualquer outra doença sexualmente transmissível.

Não tome Microgeste

– Se tem alergia (hipersensibilidade) a qualquer das substâncias activas (gestodeno ouetinilestradiol) ou a qualquer outro componente deste medicamento (a lista de componentes éapresentada na secção 6).
– Se tem (ou alguma vez teve) uma doença do coração ou dos vasos sanguíneos, em particular:
> um ataque cardíaco (enfarte do miocárdio), uma perturbação do ritmo cardíaco ou umaperturbação das válvulas cardíacas
> um coágulo sanguíneo ou ruptura de vaso sanguíneo no cérebro (acidente vascular cerebral),um coágulo sanguíneo nas pernas (trombose venosa profunda) ou nos pulmões (emboliapulmonar)
> pressão sanguínea elevada não estabilizada com tratamento
> uma perturbação de certos vasos sanguíneos do coração (artérias coronárias) ou dos olhos
– Se tem uma tendência para formar coágulos sanguíneos (trombose venosa ou arterial).
– Se sofre de certos tipos de enxaqueca (enxaqueca com sinais neurológicos localizados).
– Se tem elevados níveis de açúcar no seu sangue associados a doença dos vasos sanguíneos
(diabetes complicada).
– Se tem (ou alguma vez teve) um tumor do fígado benigno (designado como hiperplasia nodularfocal ou adenoma hepático) ou maligno ou se teve recentemente uma doença do fígado. Nessescasos, o seu médico irá pedir-lhe para parar de tomar os comprimidos até o seu fígado funcionarnormalmente.
– Se tem hemorragia vaginal de causa desconhecida.
– Se tem cancro da mama ou cancro do útero ou um cancro que é sensível a hormonas sexuaisfemininas ou se suspeita ter tais cancros.

Tome especial cuidado com Microgeste

Em algumas situações necessita tomar especial cuidado enquanto utiliza Microgeste ou qualqueroutro contraceptivo hormonal combinado, e poderá ser necessário que seja examinadaregularmente pelo seu médico. Se qualquer das seguintes situações se aplicar a si, deve informaro seu médico antes de começar a utilizar Microgeste. Se também qualquer das seguintes situaçõesse desenvolver ou piorar durante a utilização de Microgeste, deve consultar o seu médico:

– Se um teste sanguíneo mostrou que tem um nível elevado de açúcar, um nível elevado decolesterol e gorduras ou um nível elevado de prolactina (hormona que estimula a produção deleite).
– Se é obesa.
– Se tem um tumor benigno da mama ou se um parente próximo alguma vez teve cancro damama.
– Se tem uma doença do útero (distrofia uterina).
– Se sofre de epilepsia (ver também ?Ao tomar ou utilizar com outros medicamentos?).
– Se sofre de enxaquecas.
– Se tem perda de audição devido a uma perturbação conhecida como otosclerose.
– Se sofre de asma.
– Se alguma vez sofreu ou um parente próximo (pais, avós, irmãos, irmãs?) de uma doença comuma tendência para desenvolver coágulos sanguíneos (na perna, pulmão ou em qualquer outraparte, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral).

– Se tem varizes ou tem sofrido com a inflamação de veias superficiais das suas pernas.
– Se, durante uma gravidez ou aquando da utilização de outra pílula contraceptiva, teve umasituação cutânea que causou comichão e vesículas e manchas vermelhas (herpes gestacional).
– Se tiver tido manchas de descoloração na sua face (cloasma) durante a gravidez ou quandoutilizou outra pílula contraceptiva. Neste caso, evite a exposição directa ao sol enquanto estiver autilizar Microgeste.
– Se tem cálculos biliares.
– Se sofre de uma perturbação que afecta o seu sistema imunitário (lúpus eritematoso sistémico).
– Se sofre de doença do coração, fígado ou rins.
– Se sofre de depressão.
– Se tem pressão sanguínea elevada.
– Se sofre de uma doença conhecida como coreia, caracterizada por movimentos irregulares,súbitos, involuntários.
– Se tem ou alguma vez teve uma doença sanguínea associada a uma doença de rins (síndromeurémica hemolítica).

Se tem angioedema hereditário, produtos contendo estrogénios poderão induzir ou piorarsintomas de angioedema. Deverá consultar imediatamente o seu médico se apresentar sintomas deangioedema, tais como face, língua e/ou faringe inchada e/ou dificuldade em engolir ou urticáriajuntamente com dificuldade em respirar.

Não hesite em pedir aconselhamento ao seu médico ou farmacêutico se tiver quaisquer dúvidasacerca da utilização de Microgeste.

Microgeste e trombose (coágulos sanguíneos)

Trombose venosa (coágulos sanguíneos)

A utilização de qualquer pílula contraceptiva, incluindo Microgeste, aumenta o risco de umamulher desenvolver uma trombose venosa (formação de um coágulo sanguíneo nos vasos)comparado com o de uma mulher que não toma qualquer pílula (contraceptiva).

O risco de trombose venosa em utilizadoras de pílulas combinadas aumenta:

– com o avanço de idade.
– se tem excesso de peso.
– com imobilização prolongada (por exemplo, quando tem a sua perna ou pernas engessadas oucom talas), grande cirurgia, qualquer cirurgia às pernas, traumatismo importante. Nestassituações, é melhor parar de tomar Microgeste (se a cirurgia for planeada, deverá parar pelomenos quatro semanas antes) e não iniciar novamente até duas semanas depois de recuperarcompletamente.
– imediatamente após o parto, as mulheres estão sob um risco aumentado de coágulos sanguíneos,então deverá perguntar ao seu médico quando pode iniciar a toma de uma pílula combinada logoapós o parto.

Trombose arterial (coágulos sanguíneos)

A utilização de pílulas combinadas tem sido relacionada com um aumento do risco de trombosearterial (obstrução de uma artéria), por exemplo, nos vasos sanguíneos do coração (ataquecardíaco) ou do cérebro (acidente vascular cerebral).

O risco de trombose arterial em utilizadoras de pílulas combinadas aumenta:

– se fuma. Deve ser fortemente aconselhada a parar de fumar quando utiliza Microgeste,especialmente se tiver mais que 35 anos.
– se tiver um teor de gorduras aumentado no seu sangue (colesterol ou triglicéridos).
– se tiver excesso de peso.
– se um dos seus parentes próximos teve um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral emidade jovem.
– se tiver uma pressão sanguínea elevada.
– se tiver enxaquecas.
– se tiver um problema com o seu coração (perturbação nas válvulas, uma perturbação do ritmocardíaco).

Deixe de tomar Microgeste e consulte o seu médico imediatamente ou dirija-se às emergências dohospital mais próximo se apresentar possíveis sinais de trombose, tais como:

– qualquer dor de cabeça não habitual, intensa ou persistente, ou ataques de enxaqueca maisfrequentes ou intensos.
– um aumento na pressão sanguínea.
– dor intensa e/ou inchaço numa das suas pernas.
– dor súbita intensa no peito que poderá propagar-se para o braço esquerdo.
– respiração difícil, falta de ar súbita.
– tosse súbita não habitual sem causa óbvia.
– alterações na sua visão, cegueira parcial ou completa, ou visão dupla.
– dificuldade ou incapacidade para falar.
– alterações súbitas na sua audição, olfacto ou paladar.
– tonturas ou desmaios.
– fraqueza, sensação estranha, ou dormência em qualquer parte do seu corpo.
– dor de estômago súbita intensa.

Microgeste e cancro

O cancro da mama tem sido detectado com uma frequência ligeiramente maior em mulheres queutilizam pílulas combinadas, mas não se sabe se a diferença é causada pela pílula. É possível queestas mulheres tenham sido simplesmente examinadas mais exaustivamente e com maiorfrequência, o que significa que o cancro da mama foi detectado mais cedo. Em mulheres queutilizam pílulas combinadas durante um tempo relativamente longo, estudos têm relatado casosde cancro cervical. Actualmente, desconhece-se se é causado pela pílula ou se está ligado aocomportamento sexual (por ex., alterações mais frequentes de parceiro) e a outros factores.

Em casos raros, tumores benignos do fígado, e ainda em menos casos, tumores malignos dofígado, têm sido relatados em utilizadoras de pílula. Contacte o seu médico se tiver dor abdominalintensa não habitual.

Hemorragia entre períodos

Durante os escassos primeiros meses em que toma Microgeste, poderá ter hemorragia nãoesperada (hemorragia fora dos dias placebo). Se esta hemorragia durar mais que poucos meses ouse começar após alguns meses, o seu médico deve investigar a causa.

O que deve fazer se não ocorrer hemorragia nos dias placebo

Se tem tomado correctamente todos os comprimidos activos amarelos pálidos, sem a ocorrênciade vómitos ou diarreia intensa e se não tomou quaisquer outros medicamentos, é altamenteimprovável que esteja grávida.

Se não ocorrer a hemorragia esperada duas vezes sucessivas, poderá estar grávida. Contacteimediatamente o seu médico. Não inicie o próximo blister até ter a certeza de que não estágrávida.

Ao tomar ou utilizar com outros medicamentos

Informe sempre o seu médico que medicamentos ou produtos à base de plantas já está a utilizar,incluindo quaisquer medicamentos obtidos sem receita médica. Informe também qualquer outromédico ou dentista que prescreve outro medicamento (ou o farmacêutico) que está a utilizar
Microgeste. Eles podem informar-lhe se necessita de tomar precauções contraceptivas adicionais
(por exemplo, preservativos) e, se assim for, por quanto tempo.

Alguns medicamentos podem tornar Microgeste menos efectivo na prevenção da gravidez, oupodem causar hemorragia inesperada. Incluem-se:
– medicamentos utilizados para o tratamento:
> de infecções por VIH (ritonavir).
> da epilepsia (por ex. fenobarbital, fenitoína, primidona, carbamazepina ou topiramato).
> de certas infecções (por ex. rifabutina, rifampicina, griseofulvina, ampicilina ou tetraciclina).

> de perturbações de sono (modafinil).
– o produto à base de plantas erva de S. João, que é utilizado para tratar certos tipos de depressão.

A troleandomicina poderá aumentar o risco de colestase intra-hepática (retenção de bílis nofígado) durante co-administração com COCs.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez

Se está grávida, o médico não tem razão para prescrever qualquer contracepção.

Se descobrir que está grávida enquanto toma Microgeste, pare de tomar esta pílula e consulte oseu médico.

Se está a planear engravidar, informe o seu médico.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento

Não é recomendado utilizar Microgeste se estiver a amamentar.

Se quiser amamentar, o seu médico irá recomendar-lhe uma forma adequada de contracepção.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Microgeste

Microgeste contém lactose. Se sofre de intolerância a alguns açúcares, consulte o seu médicoantes de tomar Microgeste.

3. COMO TOMAR MICROGESTE

Posologia

– Comece a tomar Microgeste com o comprimido número 1, o qual está localizado próximo dapalavra ?Início?.
– Para ajudá-la a orientar-se, existem 7 etiquetas, cada uma com 7 dias da semana. Escolha aetiqueta da semana que inicia no dia em que começa a tomar os comprimidos. Por exemplo, secomeçar a tomar numa Quarta-feira, utilize a etiqueta da semana que inicia com ?QUA?. Cole aetiqueta da semana ao longo do topo do blister de Microgeste aonde se lê ?Coloque aqui aetiqueta da semana?.
– Cada blister contém 28 comprimidos. Tome um comprimido por dia à mesma hora diariamente,durante 28 dias seguidos, seguindo a direcção indicada pelas setas sem falta como se segue: tomeum comprimido activo amarelo pálido em cada um dos primeiros 24 dias e depois umcomprimido placebo branco em cada um dos últimos 4 dias.
– Após tomar o último comprimido, continue a tomar Microgeste no dia seguinte iniciando outroblister sem intervalo entre os blisters. Irá sempre iniciar um novo blister no mesmo dia dasemana. Como não existem pausas na toma da medicação, é importante que já tenha disponível oblister seguinte antes de terminar um.
– A hemorragia habitualmente inicia-se dois a três dias depois de ter tomado o último comprimidoamarelo pálido do blister e poderá não ter terminado antes do blister seguinte ser iniciado.

Método e via de administração

Engula cada comprimido com um grande copo de água.

Se não utilizou um contraceptivo hormonal no mês anterior

Tome o primeiro comprimido no primeiro dia do seu período.

Se está a mudar de outra pílula contraceptiva

Termine o blister em que está (se o seu blister actual também contém comprimidos semhormonas, não os tome). Depois inicie o blister de Microgeste no dia seguinte sem deixarqualquer pausa sem comprimidos.

Se esteve a utilizar um método apenas com progestagénio (pílula apenas com progestagénio, ummétodo injectável ou um implante)

– ao mudar de uma pílula apenas com progestagénio: pode iniciar Microgeste em qualquer alturadurante o seu ciclo menstrual no dia após parar com a pílula apenas com progestagénio.
– ao mudar de um implante: inicie Microgeste no dia em que o implante é removido.
– ao mudar de um contraceptivo injectável: inicie Microgeste no dia em que iria levar a suainjecção.

Em todos os casos, deve utilizar um método contraceptivo de barreira (por exemplo: umpreservativo) durante os primeiros 7 dias de toma da pílula.

Se vai iniciar Microgeste após uma interrupção de gravidez que ocorreu durante o primeirotrimestre

Normalmente, pode iniciar imediatamente, mas deverá seguir o conselho do seu médico antes deo fazer.

Se vai iniciar Microgeste após um parto ou após uma interrupção de gravidez que ocorreu duranteo segundo trimestre

Tal como com qualquer outra pílula contraceptiva, Microgeste não deverá ser iniciado menos de
21 a 28 dias após um parto ou após uma interrupção de gravidez porque está sob um riscoaumentado de coágulos sanguíneos. Se iniciar mais tarde, é aconselhada a utilizar um métodocontraceptivo de barreira durante os primeiros 7 dias de toma da pílula. Se tiver tido relaçõessexuais antes de iniciar Microgeste, tenha a certeza de que não está grávida ou aguarde até ao seupróximo período.

Consulte sempre o seu médico.

Duração da utilização

O seu médico dir-lhe-á durante quanto tempo deverá utilizar esta pílula.

Se tomar mais Microgeste do que deveria

Uma sobredosagem poderá causar problemas gastrointestinais (por ex., náuseas, vómitos, dorabdominal), sensibilidade mamária, tonturas, sonolência/fadiga e perturbar o ciclo menstrual
(hemorragia).

Consulte o seu médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Microgeste

Caso se tenha esquecido de tomar um comprimido, há um risco de poder ficar grávida

Se verificar que se esqueceu de um comprimido amarelo pálido nas 12 horas em quenormalmente toma o seu comprimido, tome o comprimido esquecido imediatamente e continuenormalmente, tomando o comprimido seguinte no horário habitual até ao fim do blister.

Se verificar que se esqueceu de um comprimido amarelo pálido mais de 12 horas após a hora emque normalmente o toma, há um risco de poder ficar grávida. Neste caso:
– tome imediatamente o último comprimido esquecido, mesmo que isto implique a toma de 2comprimidos no mesmo dia.
– continue a tomar o contraceptivo até ao fim do blister.
– adicionalmente, utilize um método barreira de contracepção (preservativos, espermicidas?)para os próximos 7 dias.
– se este período de 7 dias estender-se para além do último comprimido amarelo pálido, descartequaisquer comprimidos restantes e inicie o blister seguinte.

Se esqueceu-se de comprimido(s) amarelo(s) pálido(s) num blister e não tem a esperadahemorragia que deverá iniciar durante a toma dos comprimidos brancos, poderá estar grávida.

Se esqueceu-se de um ou mais comprimidos brancos, ainda está protegida, desde que o tempoentre o último comprimido amarelo pálido do blister actual e o primeiro comprimido amarelopálido do blister seguinte não é mais do que 4 dias.

Consulte o seu médico.

Vómitos ou diarreia intensa dentro de 4 horas após a toma da pílula é similar a esquecer-se de umcomprimido. Após vómitos ou diarreia, deve tomar outro comprimido de um blister de reserva tãocedo quanto possível. Se possível, tome-o dentro de 12 horas de quando normalmente toma a suapílula. Se isto não for possível ou tiverem passado 12 horas, deverá seguir o aconselhamentoapresentado em ?Caso se tenha esquecido de tomar Microgeste?.

Se estes episódios de vómitos ou diarreia intensa continuarem durante vários dias, deverá utilizarum método barreira de contracepção (preservativos, espermicidas?) até ao início do blisterseguinte. Consulte o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Microgeste pode causar efeitos secundários, no entanto estes nãose manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários relatados mais frequentemente (mais do que 10%) em mulheres queutilizam Microgeste são períodos raros ou ausência de períodos durante ou ao parar a pílula,hemorragia entre períodos, ou dor de cabeça, incluindo enxaquecas.

Efeitos secundários frequentes (poderão afectar entre 1 a 10 utilizadoras em 100):
– uma infecção vaginal, incluindo candidíase vaginal
– variações de humor alteradas, incluindo depressão ou apetite sexual alterado
– nervosismo ou tonturas
– náuseas, vómitos ou dor abdominal
– acne
– problemas mamários, tais como dor, sensibilidade, inchaço ou secreção
– períodos dolorosos ou alteração no fluxo sanguíneo durante o seu período
– alterações no corrimento vaginal ou alteração no colo cervical (ectrópio)
– retenção de água em tecido ou edema (retenção de fluido intensa)
– perda ou ganho de peso

Efeitos secundários pouco frequentes (poderão afectar entre 1 a 10 utilizadoras em 1.000):
– apetite alterado
– cólicas abdominais ou gases
– erupção cutânea, crescimento excessivo de pêlos corporais, perda de cabelo ou manchasdescoradas na face (cloasma)
– alterações em resultados de testes laboratoriais: aumento do colesterol, dos níveis detriglicéridos ou pressão sanguínea aumentada

Efeitos secundários raros (poderão afectar entre 1 a 10 utilizadoras em 10.000):

– reacções alérgicas (casos muito raros de urticária, angioedema ou respiração intensa ouperturbações da circulação sanguínea)
– intolerância à glucose
– intolerância a lentes de contacto
– icterícia
– um tipo de reacção cutânea designado como eritema nodoso

Efeitos secundários muito raros (poderão afectar menos de 1 utilizadora em 10.000):
– tumor benigno do fígado (designado como hiperplasia nodular focal ou adenoma hepático) outumor maligno do fígado
– agravamento de uma doença do sistema imunitário (lúpus), de uma doença do fígado (porfiria)ou de uma doença conhecida como coreia caracterizada por movimentos irregulares, súbitos,involuntários
– certos tipos de perturbações dos olhos, tais como inflamação do nervo óptico, os quais podemlevar a perda parcial ou total da visão, ou um coágulo sanguíneo na retina
– perturbações pancreáticas
– risco aumentado de cálculos biliares ou obstrução do fluxo de bílis
– perturbações do fígado ou biliares (tais como hepatite ou função anormal do fígado)
– perturbações do sangue ou urinárias (síndrome hemolítica e urémica)
– um tipo de reacção cutânea designada como eritema multiforme

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MICROGESTE

Mantenha fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Microgeste após o prazo de validade que é apresentado na cartonagem e no blister.

Sem precauções particulares de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Microgeste

Comprimido amarelo pálido:
As substâncias activas são: 60 microgramas de gestodeno e 15 microgramas de etinilestradiol.
Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, celulose microcristalina, estearato demagnésio, polacrilina potássica, amarelo OPADRY YS-1-6386-G [hipromelose, dióxido detitânio (E171), óxido de ferro amarelo (E172), óxido de ferro vermelho (E172)], macrogol 1450,cera E (cera de montanoglicol).

Comprimido branco:

Não tem substância activa.
Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, celulose microcristalina, estearato demagnésio, polacrilina potássica, branco OPADRY Y-5-18024-A [hipromelose,hidroxipropilcelulose, dióxido de titânio (E171), macrogol 400], macrogol 1500, cera E (cera demontanoglicol).

Qual o aspecto de Microgeste e conteúdo da embalagem

Microgeste apresenta-se na forma de comprimidos revestidos por película.

Cada embalagem contém 1, 3 ou 6 blisters, cada um contendo 28 comprimidos (24 comprimidosactivos amarelos pálidos e 4 comprimidos inactivos brancos).

Poderão não ser comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Bayer Portugal, S.A.
Rua Quinta do Pinheiro, n.º 5
2794-003 Carnaxide

Fabricante

Bayer Schering Pharma AG
13342 Berlim
Alemanha

ou

Delpharm Lille SAS
Z.I. de Roubaix Est
Rue de Toufflers
59390 Lys-lez-Lannoy
França

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Clonidina Cloreto de sódio

Chirocaine 0,25% Levobupivacaína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é CHIROCAINE e para que é utilizado
2. Antes de utilizar CHIROCAINE
3. Como utilizar CHIROCAINE
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar CHIROCAINE
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Chirocaine 2,5 mg/ml e 5,0 mg/ml solução injetável/concentrado para solução paraperfusão

Levobupivacaína

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou enfermeiro.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou enfermeiro.

Neste folheto:

1. O QUE É CHIROCAINE E PARA QUE É UTILIZADO

CHIROCAINE pertence a um grupo de medicamentos designado por anestésicos locais.
Este tipo de medicamento é usado para deixar uma parte do corpo dormente ou sem dor.

Em adultos:
CHIROCAINE é usado como um anestésico local para adormecer partes do corpo antesde grandes cirurgias (por exemplo uma anestesia epidural na cesariana) e pequenascirurgias (como por exemplo nos olhos e boca).

É também usado para alívio da dorapós grandes cirurgiasdurante o parto
Em crianças:
CHIROCAINE pode também ser usado em crianças para adormecer partes do corpo antesda cirurgia e para alívio da dor após pequenas cirurgias, como por exemplo a reparaçãode uma hérnia na virilha.

2. ANTES DE UTILIZAR CHIROCAINE

Não utilize CHIROCAINE

– se tem alergia (hipersensibilidade) à levobupivacaína ou a qualquer antestésico localsemelhante ou a qualquer outro componente da CHIROCAINE (ver Secção 6) se tempressão arterial muito baixa como um tipo de alívio da dor administrado por uma injeção
à volta do colo do útero (o cérvix) durante a fase inicial do trabalho de parto (bloqueioparacervical) para adormecer uma zona injetando CHIROCAINE numa veia

Tome especial cuidado com CHIROCAINE

Informe o seu médico antes de receber CHIROCAINE se tem alguma das doenças ousituações descritas a seguir. Pode precisar de um controlo mais cuidadoso ou de receberuma dose mais baixa.

se tem problemas do coraçãose sofre de doenças do sistema nervosose está fraco ou doentese é idosose sofre de doença hepática

Ao utilizar CHIROCAINE com outros medicamentos

Informe o seu médico ou enfermeiro se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Especialmente, informe o seu médico se está a tomar medicamentos para: batimentoscardíacos irregulares (por ex. mexiletina)infeções por fungos (por ex. cetoconazol) porque pode afetar o tempo que a
CHIROCAINE permanece no seu organismo asma (por ex. teofilina) porque pode afetaro tempo que a CHIROCAINE permanece no seu organismo.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou enfermeiro antes de tomar qualquer medicamento.

Informe o seu médico se está ou pensa estar grávida ou a amamentar.

CHIROCAINE não deve ser administrado para alívio da dor por injeção no colo do úteroou cérvix durante o trabalho de parto (bloqueio paracervical).

Desconhece-se o efeito de CHIROCAINE na criança nas fases iniciais da gravidez. Porconseguinte, CHIROCAINE não deve ser usado durante os primeiros três meses degravidez, a não ser que o seu médico considere necessário.

Desconhece-se se a levobupivacaína passa através do leite materno. No entanto, com basena experiência com um medicamento semelhante, espera-se que apenas pequenasquantidades de levobupivacaína passem através do leite materno. Por conseguinte, épossível o aleitamento após receber uma anestesia local.

Condução de veículos e utilização de máquinas

A utilização de CHIROCAINE pode ter um efeito importante na capacidade de conduzire utilizar máquinas. Não conduzir nem utilizar máquinas até que todos os efeitos da
CHIROCAINE e os efeitos imediatos da cirurgia tenham desaparecido. Antes de sair dohospital, certifique-se que obtém informação sobre este assunto do médico ou enfermeiroque estejam a tratá-lo.

Informações importantes sobre alguns componentes de CHIROCAINE

Este medicamento contém 3,6 mg/ml de sódio na solução do saco flexível ou ampola quedeve ser tido em consideração nos doentes com uma dieta com controlo de sódio.

3. COMO UTILIZAR CHIROCAINE

O seu médico vai administrar CHIROCAINE por injeção através de uma agulha ou deum pequeno tubo nas suas costas (epidural). CHIROCAINE pode também ser injetadoem outras partes do corpo para adormecer a zona que vai ser tratada, como por exemploolhos, braço ou perna.

O seu médico e enfermeiro vão vigiá-lo cuidadosamente enquanto estiver a receber
CHIROCAINE.

Posologia

A quantidade de CHIROCAINE que vai receber e com que frequência vai recebê-la irádepender da razão pela qual vai ser utilizada e também do seu estado de saúde, idade epeso. Será usada a dose mais pequena que pode causar dormência na zona pretendida. Adose será calculada cuidadosamente pelo seu médico.

Quando a CHIROCAINE é usada para alívio da dor durante o trabalho de parto ou partopor cesariana (epidural), a dose usada deverá ser controlada de forma especialmentecuidadosa.

Se utilizar mais CHIROCAINE do que deveria

Se for utilizado mais CHIROCAINE do que deveria, pode sentir dormência da língua,tonturas, visão turva, contrações musculares, dificuldade respiratória grave (incluindofalta de ar) e até contrações (convulsões ou ataques). Se notar algum destes sintomas,informe imediatamente o seu médico. Por vezes a administração excessiva de
CHIROCAINE pode causar tensão baixa, batimento cardíaco rápido ou lento e alteraçõesno ritmo cardíaco. O seu médico pode precisar de administrar-lhe outros medicamentospara parar estes sintomas.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, CHIROCAINE pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Informe o seu médico ou enfermeiro imediatamente se sentir algum dos seguintes efeitossecundários. Alguns destes efeitos secundários com CHIROCAINE podem ser graves.

Muito frequente: afeta mais de 1 em 10 doentes
Frequente: afeta 1 a 10 em 100 doentes
Pouco frequente: afeta 1 a 10 em 1.000 doentes
Raro: afeta 1 a 10 em 10.000 doentes
Muito raro: afeta menos de 1 em 10.000 doentes
Desconhecido: a frequência não pode ser estimada a partir dos dadosdisponíveis

Efeitos secundários muito frequentes são:cansaço ou fraqueza, falta de ar, palidez (estes são todos sinais de anemia)pressão arterial baixanáuseas (enjoos)

Efeitos secundários frequentes são:tonturasdor de cabeçavómitosproblemas (dificuldades) no fetodor nas costastemperatura corporal elevada (febre)dor após cirurgia

Outros efeitos secundários (de frequência desconhecida) são:reações alérgicas graves (hipersensibilidade) que podem causar dificuldade respiratóriagrave, dificuldade em engolir, urticária (erupção da pele com comichão) e pressão arterialmuito baixa.reações alérgicas (hipersensibilidade) reconhecidas por pele avermelhada e comcomichão, espirros, transpiração abundante, batimento cardíaco rápido, desmaio ouinchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta.contrações (convulsões ou ataques)desmaiosonolênciavisão turvafalta de arbloqueio cardíaco ou paragem cardíacaformigueiro localizadodormência na língua

fraqueza ou contrações muscularesperda de controlo da bexiga ou intestinosparalisia formigueiro, entorpecimento ou outra sensação anómalaereção prolongada do pénis que pode ser dolorosadistúrbio nervoso que pode incluir pálpebra descaída, diminuição da pupila (centro pretodo olho), olhos fundos, transpiração e/ou vermelhidão num lado da face.

Foram também descritos como efeitos secundários os batimentos cardíacos rápidos,lentos ou irregulares e alterações no ritmo cardíaco que podem ser observadas numeletrocardiograma (ECG).

Raramente, alguns efeitos secundários podem ser prolongados ou permanentes.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou enfermeiro imediatamente.

5. COMO CONSERVAR CHIROCAINE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize CHIROCAINE após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado
O seu médico armazenará este medicamento por si.
A solução deve ser usada imediatamente após a abertura.
A solução não deve ser usada se existirem partículas visíveis.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Estasmedidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de CHIROCAINE

A substância ativa é a levobupivacaína (sob a forma de cloridrato).
Os outros componentes são água para preparações injetáveis, cloreto de sódio, hidróxidode sódio e uma pequena quantidade de ácido clorídrico.

CHIROCAINE 2,5 mg/ml solução injetável/concentrado para solução para perfusão: Umml contém 2,5 mg de levobupivacaína (sob a forma de cloridrato). Cada ampola contém
25 mg em 10 ml.

CHIROCAINE 5,0 mg/ml solução injetável/concentrado para solução para perfusão: Umml contém 5,0 mg de levobupivacaína (sob a forma de cloridrato). Cada ampola contém
50 mg em 10 ml.

Qual o aspeto e conteúdo da embalagem de CHIROCAINE

CHIROCAINE solução injetável/concentrado para solução para perfusão está disponívelem dosagens contendo 2,5 mg e 5,0 mg de levobupivacaína por ml. É uma soluçãolímpida e incolor, em ampolas de polipropileno. Cada ampola contém 25 mg ou 50 mg delevobupivacaína numa ampola de 10 ml. Apresenta-se em embalagens com 5, 10 ou 20ampolas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Abbott Laboratórios, Lda., Estrada de Alfragide, 67, Alfrapark ? Edifício D, 2610-008
Amadora

Fabricante

Abbott S.r.l.
S.R. 148 Pontina, Km 52 snc
04011 Campoverde di Aprilia (LT)
Italy

Este medicamento está autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu
(EEE) sob as seguintes denominações:

Chirocaine: Suécia, Portugal, Suíça, Letónia, Holanda, Polónia, França, Reino Unido,
Irlanda, Finlândia, Grécia, Eslovénia, Áustria, Bélgica, Hungria, Bulgária, República
Checa, Luxemburgo.
Chirocane: Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde:

CHIROCAINE 2,5 mg/ml ou 5,0 mg/ml solução injetável/concentrado para solução paraperfusão

Instruções de utilização e manuseamento:
CHIROCAINE 2,5 mg/ml ou 5,0 mg/ml solução injetável/concentrado para solução paraperfusão destina-se apenas para uma única utilização. Rejeitar qualquer solução nãoutilizada.

De um ponto vista microbiológico, o produto deve ser usado imediatamente após aabertura. Se não for usado imediatamente, os tempos de conservação e condições em usoantes da utilização são da responsabilidade do utilizador.

É limitada a experiência da segurança com o tratamento com levobupivacaína porperíodos excedendo 24 horas.

Prazo de validade após abertura: o produto deve ser usado imediatamente.
Prazo de validade após diluição em solução de cloreto de sódio 0,9%: foi demonstradaestabilidade química e física em uso durante 7 dias entre 20-22ºC. Foi demonstradaestabilidade química e física em uso durante 40 horas com clonidina, morfina ou fentanildurante 40 horas, entre 20-22ºC.

Como acontece com todos medicamentos usados por via parentérica, a solução/diluiçãodeve ser inspecionada visualmente antes da utilização. Devem ser utilizadas apenassoluções límpidas, sem partículas visíveis.

Deve ser escolhido um recipiente em blister quando é necessária uma superfície estéril daampola. A superfície da ampola não está estéril se o blister estéril estiver perfurado.

Diluições de soluções padrão de levobupivacaína devem ser preparadas com uma soluçãoinjetável de cloreto de sódio a 9 mg/ml (0,9%) usando técnicas assépticas. Foidemonstrada estabilidade química e física em uso na solução de cloreto de sódio a 0,9%durante 7 dias, à temperatura de 20-22ºC.

Clonidina 8,4 µg/ml, morfina 0,05 mg/ml e fentanil 4 µg/ml demonstraram sercompatíveis com a levobupivacaína em solução injetável de cloreto de sódio a 9 mg/ml
(0,9%). Foi demonstrada estabilidade química e física em uso com clonidina, morfina oufentanil durante 40 horas, à temperatura de 20-22ºC.

Chirocaine não deve ser misturado com quaisquer outros medicamentos, além dosreferidos acima. A diluição com soluções alcalinas como por exemplo bicarbonato desódio pode resultar em precipitação.

Modo de administração
Levobupivacaína só deve ser administrada por, ou sob a supervisão de um médico com otreino e experiência necessários.

Para informação sobre posologia, consultar o resumo das características do medicamento.

Recomenda-se aspiração cuidadosa antes e durante a injeção para evitar injeçãointravascular.

A aspiração deve ser repetida antes e durante a administração de uma dose de bólus, quedeve ser injetada lentamente e em doses incrementadas, na velocidade de 7,5-30 mg/min,

enquanto se observam rigorosamente as funções vitais do doente e mantendo contactoverbal.

Se ocorrerem sintomas de toxicidade, a injeção deve ser suspensa imediatamente.

CHIROCAINE
Cloridrato de Levobupivacaina
2,5 mg/ml e 5,0 mg/ml

1. Leia o rótulo cuidadosamente. Agitar a ampola para retirar o conteúdo daextremidade.

2. Segure a ampola na palma da mão aonível da cintura. Agarre a extremidade daampola entre o polegar e o indicador (como polegar afastado de si). RODE RAPIDA
E BRUSCAMENTE NA SUA DIREÇÃO
(no sentido contrário ao dos ponteiros dorelógio).


3. Empurre com firmeza a ponta cónicatipo luer da seringa para dentro da ampola.


4.

5. Empurre cuidadosamente a ampola parasi com o indicador e aspire o conteúdolentamente, tomando precauções especiaisno início.

Categorias
Clonidina Cloreto de sódio

Chirocaine 0,5% Levobupivacaína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é CHIROCAINE e para que é utilizado
2. Antes de utilizar CHIROCAINE
3. Como utilizar CHIROCAINE
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar CHIROCAINE
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Chirocaine 2,5 mg/ml e 5,0 mg/ml solução injetável/concentrado para solução paraperfusão

Levobupivacaína

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou enfermeiro.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou enfermeiro.

Neste folheto:

1. O QUE É CHIROCAINE E PARA QUE É UTILIZADO

CHIROCAINE pertence a um grupo de medicamentos designado por anestésicos locais.
Este tipo de medicamento é usado para deixar uma parte do corpo dormente ou sem dor.

Em adultos:
CHIROCAINE é usado como um anestésico local para adormecer partes do corpo antesde grandes cirurgias (por exemplo uma anestesia epidural na cesariana) e pequenascirurgias (como por exemplo nos olhos e boca).

É também usado para alívio da dorapós grandes cirurgiasdurante o parto
Em crianças:
CHIROCAINE pode também ser usado em crianças para adormecer partes do corpo antesda cirurgia e para alívio da dor após pequenas cirurgias, como por exemplo a reparaçãode uma hérnia na virilha.

2. ANTES DE UTILIZAR CHIROCAINE

Não utilize CHIROCAINE

– se tem alergia (hipersensibilidade) à levobupivacaína ou a qualquer antestésico localsemelhante ou a qualquer outro componente da CHIROCAINE (ver Secção 6) se tempressão arterial muito baixa como um tipo de alívio da dor administrado por uma injeção
à volta do colo do útero (o cérvix) durante a fase inicial do trabalho de parto (bloqueioparacervical) para adormecer uma zona injetando CHIROCAINE numa veia

Tome especial cuidado com CHIROCAINE

Informe o seu médico antes de receber CHIROCAINE se tem alguma das doenças ousituações descritas a seguir. Pode precisar de um controlo mais cuidadoso ou de receberuma dose mais baixa.

se tem problemas do coraçãose sofre de doenças do sistema nervosose está fraco ou doentese é idosose sofre de doença hepática

Ao utilizar CHIROCAINE com outros medicamentos

Informe o seu médico ou enfermeiro se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Especialmente, informe o seu médico se está a tomar medicamentos para: batimentoscardíacos irregulares (por ex. mexiletina)infeções por fungos (por ex. cetoconazol) porque pode afetar o tempo que a
CHIROCAINE permanece no seu organismo asma (por ex. teofilina) porque pode afetaro tempo que a CHIROCAINE permanece no seu organismo.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou enfermeiro antes de tomar qualquer medicamento.

Informe o seu médico se está ou pensa estar grávida ou a amamentar.

CHIROCAINE não deve ser administrado para alívio da dor por injeção no colo do úteroou cérvix durante o trabalho de parto (bloqueio paracervical).

Desconhece-se o efeito de CHIROCAINE na criança nas fases iniciais da gravidez. Porconseguinte, CHIROCAINE não deve ser usado durante os primeiros três meses degravidez, a não ser que o seu médico considere necessário.

Desconhece-se se a levobupivacaína passa através do leite materno. No entanto, com basena experiência com um medicamento semelhante, espera-se que apenas pequenasquantidades de levobupivacaína passem através do leite materno. Por conseguinte, épossível o aleitamento após receber uma anestesia local.

Condução de veículos e utilização de máquinas

A utilização de CHIROCAINE pode ter um efeito importante na capacidade de conduzire utilizar máquinas. Não conduzir nem utilizar máquinas até que todos os efeitos da
CHIROCAINE e os efeitos imediatos da cirurgia tenham desaparecido. Antes de sair dohospital, certifique-se que obtém informação sobre este assunto do médico ou enfermeiroque estejam a tratá-lo.

Informações importantes sobre alguns componentes de CHIROCAINE

Este medicamento contém 3,6 mg/ml de sódio na solução do saco flexível ou ampola quedeve ser tido em consideração nos doentes com uma dieta com controlo de sódio.

3. COMO UTILIZAR CHIROCAINE

O seu médico vai administrar CHIROCAINE por injeção através de uma agulha ou deum pequeno tubo nas suas costas (epidural). CHIROCAINE pode também ser injetadoem outras partes do corpo para adormecer a zona que vai ser tratada, como por exemploolhos, braço ou perna.

O seu médico e enfermeiro vão vigiá-lo cuidadosamente enquanto estiver a receber
CHIROCAINE.

Posologia

A quantidade de CHIROCAINE que vai receber e com que frequência vai recebê-la irádepender da razão pela qual vai ser utilizada e também do seu estado de saúde, idade epeso. Será usada a dose mais pequena que pode causar dormência na zona pretendida. Adose será calculada cuidadosamente pelo seu médico.

Quando a CHIROCAINE é usada para alívio da dor durante o trabalho de parto ou partopor cesariana (epidural), a dose usada deverá ser controlada de forma especialmentecuidadosa.

Se utilizar mais CHIROCAINE do que deveria

Se for utilizado mais CHIROCAINE do que deveria, pode sentir dormência da língua,tonturas, visão turva, contrações musculares, dificuldade respiratória grave (incluindofalta de ar) e até contrações (convulsões ou ataques). Se notar algum destes sintomas,informe imediatamente o seu médico. Por vezes a administração excessiva de
CHIROCAINE pode causar tensão baixa, batimento cardíaco rápido ou lento e alteraçõesno ritmo cardíaco. O seu médico pode precisar de administrar-lhe outros medicamentospara parar estes sintomas.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, CHIROCAINE pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Informe o seu médico ou enfermeiro imediatamente se sentir algum dos seguintes efeitossecundários. Alguns destes efeitos secundários com CHIROCAINE podem ser graves.

Muito frequente: afeta mais de 1 em 10 doentes
Frequente: afeta 1 a 10 em 100 doentes
Pouco frequente: afeta 1 a 10 em 1.000 doentes
Raro: afeta 1 a 10 em 10.000 doentes
Muito raro: afeta menos de 1 em 10.000 doentes
Desconhecido: a frequência não pode ser estimada a partir dos dadosdisponíveis

Efeitos secundários muito frequentes são:cansaço ou fraqueza, falta de ar, palidez (estes são todos sinais de anemia)pressão arterial baixanáuseas (enjoos)

Efeitos secundários frequentes são:tonturasdor de cabeçavómitosproblemas (dificuldades) no fetodor nas costastemperatura corporal elevada (febre)dor após cirurgia

Outros efeitos secundários (de frequência desconhecida) são:reações alérgicas graves (hipersensibilidade) que podem causar dificuldade respiratóriagrave, dificuldade em engolir, urticária (erupção da pele com comichão) e pressão arterialmuito baixa.reações alérgicas (hipersensibilidade) reconhecidas por pele avermelhada e comcomichão, espirros, transpiração abundante, batimento cardíaco rápido, desmaio ouinchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta.contrações (convulsões ou ataques)desmaiosonolênciavisão turvafalta de arbloqueio cardíaco ou paragem cardíacaformigueiro localizadodormência na língua

fraqueza ou contrações muscularesperda de controlo da bexiga ou intestinosparalisia formigueiro, entorpecimento ou outra sensação anómalaereção prolongada do pénis que pode ser dolorosadistúrbio nervoso que pode incluir pálpebra descaída, diminuição da pupila (centro pretodo olho), olhos fundos, transpiração e/ou vermelhidão num lado da face.

Foram também descritos como efeitos secundários os batimentos cardíacos rápidos,lentos ou irregulares e alterações no ritmo cardíaco que podem ser observadas numeletrocardiograma (ECG).

Raramente, alguns efeitos secundários podem ser prolongados ou permanentes.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou enfermeiro imediatamente.

5. COMO CONSERVAR CHIROCAINE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize CHIROCAINE após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado
O seu médico armazenará este medicamento por si.
A solução deve ser usada imediatamente após a abertura.
A solução não deve ser usada se existirem partículas visíveis.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Estasmedidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de CHIROCAINE

A substância ativa é a levobupivacaína (sob a forma de cloridrato).
Os outros componentes são água para preparações injetáveis, cloreto de sódio, hidróxidode sódio e uma pequena quantidade de ácido clorídrico.

CHIROCAINE 2,5 mg/ml solução injetável/concentrado para solução para perfusão: Umml contém 2,5 mg de levobupivacaína (sob a forma de cloridrato). Cada ampola contém
25 mg em 10 ml.

CHIROCAINE 5,0 mg/ml solução injetável/concentrado para solução para perfusão: Umml contém 5,0 mg de levobupivacaína (sob a forma de cloridrato). Cada ampola contém
50 mg em 10 ml.

Qual o aspeto e conteúdo da embalagem de CHIROCAINE

CHIROCAINE solução injetável/concentrado para solução para perfusão está disponívelem dosagens contendo 2,5 mg e 5,0 mg de levobupivacaína por ml. É uma soluçãolímpida e incolor, em ampolas de polipropileno. Cada ampola contém 25 mg ou 50 mg delevobupivacaína numa ampola de 10 ml. Apresenta-se em embalagens com 5, 10 ou 20ampolas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Abbott Laboratórios, Lda., Estrada de Alfragide, 67, Alfrapark ? Edifício D, 2610-008
Amadora

Fabricante

Abbott S.r.l.
S.R. 148 Pontina, Km 52 snc
04011 Campoverde di Aprilia (LT)
Italy

Este medicamento está autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu
(EEE) sob as seguintes denominações:

Chirocaine: Suécia, Portugal, Suíça, Letónia, Holanda, Polónia, França, Reino Unido,
Irlanda, Finlândia, Grécia, Eslovénia, Áustria, Bélgica, Hungria, Bulgária, República
Checa, Luxemburgo.
Chirocane: Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde:

CHIROCAINE 2,5 mg/ml ou 5,0 mg/ml solução injetável/concentrado para solução paraperfusão

Instruções de utilização e manuseamento:
CHIROCAINE 2,5 mg/ml ou 5,0 mg/ml solução injetável/concentrado para solução paraperfusão destina-se apenas para uma única utilização. Rejeitar qualquer solução nãoutilizada.

De um ponto vista microbiológico, o produto deve ser usado imediatamente após aabertura. Se não for usado imediatamente, os tempos de conservação e condições em usoantes da utilização são da responsabilidade do utilizador.

É limitada a experiência da segurança com o tratamento com levobupivacaína porperíodos excedendo 24 horas.

Prazo de validade após abertura: o produto deve ser usado imediatamente.
Prazo de validade após diluição em solução de cloreto de sódio 0,9%: foi demonstradaestabilidade química e física em uso durante 7 dias entre 20-22ºC. Foi demonstradaestabilidade química e física em uso durante 40 horas com clonidina, morfina ou fentanildurante 40 horas, entre 20-22ºC.

Como acontece com todos medicamentos usados por via parentérica, a solução/diluiçãodeve ser inspecionada visualmente antes da utilização. Devem ser utilizadas apenassoluções límpidas, sem partículas visíveis.

Deve ser escolhido um recipiente em blister quando é necessária uma superfície estéril daampola. A superfície da ampola não está estéril se o blister estéril estiver perfurado.

Diluições de soluções padrão de levobupivacaína devem ser preparadas com uma soluçãoinjetável de cloreto de sódio a 9 mg/ml (0,9%) usando técnicas assépticas. Foidemonstrada estabilidade química e física em uso na solução de cloreto de sódio a 0,9%durante 7 dias, à temperatura de 20-22ºC.

Clonidina 8,4 µg/ml, morfina 0,05 mg/ml e fentanil 4 µg/ml demonstraram sercompatíveis com a levobupivacaína em solução injetável de cloreto de sódio a 9 mg/ml
(0,9%). Foi demonstrada estabilidade química e física em uso com clonidina, morfina oufentanil durante 40 horas, à temperatura de 20-22ºC.

Chirocaine não deve ser misturado com quaisquer outros medicamentos, além dosreferidos acima. A diluição com soluções alcalinas como por exemplo bicarbonato desódio pode resultar em precipitação.

Modo de administração
Levobupivacaína só deve ser administrada por, ou sob a supervisão de um médico com otreino e experiência necessários.

Para informação sobre posologia, consultar o resumo das características do medicamento.

Recomenda-se aspiração cuidadosa antes e durante a injeção para evitar injeçãointravascular.

A aspiração deve ser repetida antes e durante a administração de uma dose de bólus, quedeve ser injetada lentamente e em doses incrementadas, na velocidade de 7,5-30 mg/min,

enquanto se observam rigorosamente as funções vitais do doente e mantendo contactoverbal.

Se ocorrerem sintomas de toxicidade, a injeção deve ser suspensa imediatamente.

CHIROCAINE
Cloridrato de Levobupivacaina
2,5 mg/ml e 5,0 mg/ml

1. Leia o rótulo cuidadosamente. Agitar a ampola para retirar o conteúdo daextremidade.

2. Segure a ampola na palma da mão aonível da cintura. Agarre a extremidade daampola entre o polegar e o indicador (como polegar afastado de si). RODE RAPIDA
E BRUSCAMENTE NA SUA DIREÇÃO
(no sentido contrário ao dos ponteiros dorelógio).


3. Empurre com firmeza a ponta cónicatipo luer da seringa para dentro da ampola.


4.

5. Empurre cuidadosamente a ampola parasi com o indicador e aspire o conteúdolentamente, tomando precauções especiaisno início.

Categorias
aminoácidos Electrólitos

Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos Aminoácidos + Electrólitos + Glucose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos e para que é utilizado
2. Antes de tomar Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos
3. Como tomar Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos
Solução para perfusão

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É AMINOVEN 3,5% GLUCOSE/ELECTRÓLITOS E PARA QUE É

UTILIZADO

O Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos fornece nutrientes na sua corrente sanguíneaquando não pode alimentar-se normalmente. Fornece aminoácidos, que o seu corpo iráutilizar para produzir proteínas (para construir e reparar músculos, órgãos, e outrasestruturas corporais), conjuntamente com energia (glucose) e sais.
Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos é tipicamente misturado com vitaminas, lípidos ehidratos de carbono que, em conjunto, fornecem as necessidades nutricionais completas.

2. ANTES DE UTILIZAR AMINOVEN 3,5% GLUCOSE/ELECTRÓLITOS

Não tome Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos se sofre, ou sofreu, de: uma condição emque o seu corpo tem problemas com a utilização de proteínas ou aminoácidos acidosemetabólica (os níveis de ácido nos seus fluidos corporais e tecidos tornam-se demasiadoelevados) função renal reduzida função hepática gravemente reduzida retenção de fluidos
(hiperhidratação) fluido nos seus pulmões (edema pulmonar) choque coma hiperglicemiarefractária à insulina (demasiado açúcar no seu sangue) em que é necessária aadministração de mais de 6 unidades de insulina por hora hipóxia (níveis baixos deoxigénio) problemas cardíacos desidratação com níveis baixos de sais níveis baixos desódio (hiponatremia) níveis elevados de potássio (hipercaliemia) diabetes sépsis grave
(uma condição em que o seu corpo está a combater uma infeção grave)

Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos não é recomendado para recém-nascidos, bebés ecrianças com menos de 12 anos de idade ou que pesem menos de 40 kg.

Tome especial cuidado com Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos
Informe o seu médico se:sofre de níveis baixos de potássio (hipocaliemia)sofre de níveis baixos de sódio (hiponatremia)sofre de deficiência de folatosofre de insuficiência cardíaca

O seu médico irá realizar análises regulares para confirmar que os seus eletrólitos séricos,equilíbrio hídrico, função renal e níveis de glucose sanguínea estão controlados.

O seu médico ou enfermeiro irão verificar que a solução é isenta de partículas antes dautilização.

Ao utilizarAminoven 3,5% Glucose/Electrólitos com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico se estiver grávida, se pensa que está grávida ou se está aamamentar.
O médico irá decidir se deve receber Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos solução para perfusão não tem efeito na conduçãode veículos ou utilização de máquinas.

3. COMO UTILIZAR AMINOVEN 3,5% GLUCOSE/ELECTRÓLITOS

Irá receber o seu medicamento através de perfusão (gota-a-gota intravenoso).
A quantidade e a velocidade a que a perfusão é administrada depende das suasnecessidades.
O seu médico irá decidir a dose correta que irá receber.
Pode ser monitorizado durante o tratamento.

Se utilizar mais Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos do que deveria
É muito improvável que receba mais solução para perfusão do que deveria, já que o seumédico ou enfermeiro irá monitorizá-lo durante o tratamento. Os efeitos de umasobredosagem podem incluir náuseas, vómitos e tremores. Também foram notificadashiperglicemia (demasiado açúcar no sangue) e perturbações eletrolíticas. Se tiver estessintomas ou pensar que recebeu demasiado Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos,informe imediatamente o seu médico ou enfermeiro. A perfusão irá ser interrompida

imediatamente se tal acontecer. Pode ser possível continuar com uma dose reduzida.
Estes sintomas irão normalmente desaparecer ao reduzir a velocidade ou parar a perfusão.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os seguintes efeitos secundários foram observados quando a perfusão foi administradamuito rapidamente:deficiência em folato

Podem ocorrer os seguintes efeitos secundários no local de injeção: dor e sensibilidade naveia trombose (formação de um coágulo) na veia onde a injeção é administrada

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AMINOVEN 3,5% GLUCOSE/ELECTRÓLITOS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O seu médico e farmacêutico hospitalar são responsáveis pela correta conservação,utilização e eliminação da solução para perfusão Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos.
Não conservar acima de 25ºC. Não congelar e manter sempre o recipiente dentro daembalagem exterior.
Não utilize Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos solução para perfusão após o prazo devalidade impresso no rótulo.
Qualquer solução remanescente após o tratamento deve ser eliminada através dos meiosaprovados nos procedimentos hospitalares.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos
Cada 1000 ml de Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos contém as seguintes substânciasativas:

Substâncias ativas
Quantidade (g)
Tirosina
0,14
Isoleucina
1,75
Leucina 2,59
Cloridrato de lisina
2,885 (corresponde a 2,31 de lisina)

Metionina 1,505
Fenilalanina 1,785
Treonina 1,54
Triptofano 0,70
Valina 2,17
Arginina 4,20
Histidina 1,05
Alanina 4,90
Glicina 3,85
Prolina 3,92
Serina 2,275
Taurina 0,35
Glucose mono-hidratada
55,0 (corresponde a 50,0 g de glucoseanidra)
Cloreto de sódio
1,169
Cloreto de cálcio di-hidratado
0,294
Cloreto de magnésio hexa-hidratado
0,61
Cloreto de zinco
0,00545
Glicerofosfato de sódio penta-hidratado
4,592
Hidróxido de potássio
1,98

Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos contém também acetilcisteína, ácido málico e águapara preparações injectáveis.

Qual o aspeto de Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos e conteúdo da embalagem
Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos é fornecido em frascos de vidro selados que contêm
500 ml ou 1000 ml de solução.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

FRESENIUS KABI PHARMA PORTUGAL, Lda.
Avenida do Forte, 3 ? Edifício Suécia III
2794-039 Carnaxide
Tel.: +351 214 241 280
Fax: +351 214 241 290email:fkportugal@fresenius-kabi.com

Fabricante

Fresenius Kabi Austria GmbH
Hafnerstrasse 36
A-8055 Graz
Áustria

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde:

Posologia e modo de administração
Para administração intravenosa periférica contínua.
A dose diária depende das necessidades individuais de fluidos do doente.

A dose diária máxima é 40 ml de Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos por kg de pesocorporal (equivalente a 1,4 g de aminoácidos por kg de peso corporal e 2,0 g glucose porkg de peso corporal).
A velocidade máxima de perfusão 1,7 ml de Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos por kgde peso corporal por hora (equivalente a 0,06 g de aminoácidos por kg de peso corporal epor hora e 0,085 g de glucose por kg de peso corporal e por hora).
Se for dado como a única fonte de nutrição o Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos podeser utilizado durante uma semana no máximo em doentes com condições nutricionaissatisfatórias a boas e com catabolismo ligeiro a moderado.

Sobredosagem (sintomas, procedimento de emergência, antídotos)
Tal como com outras soluções de aminoácidos, podem ocorrer tremores, vómitos,náuseas e perdas renais aumentadas de aminoácidos, quando se verifica umasobredosagem com Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos ou quando se excede avelocidade de perfusão.
No caso de sobredosagem com Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos, consequência deuma perfusão excessiva, podem ocorrer hiperglicemia e perturbações eletrolíticas. Nestecaso, a perfusão deve ser imediatamente interrompida. Pode ser possível continuar comuma dose reduzida.
Não existe nenhum antídoto específico para uma sobredosagem. Nestes casos, a perfusãodeve ser imediatamente interrompida. Os procedimentos de emergência incluem medidasde suporte, com particular atenção para as funções respiratória e cardiovascular. Éfundamental uma monitorização bioquímica apertada e que as anomalias decorrentessejam tratadas apropriadamente.

Conservação
Não conservar acima de 25ºC. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior. Nãocongelar.

Precauções de conservação após mistura com outros componentes:
O Aminoven 3,5% Glucose/Electrólitos pode ser misturado assepticamente com outrosnutrientes tais como as emulsões lipídicas, hidratos de carbono e eletrólitos. Estãodisponíveis com o fabricante, e podem ser requisitadas mediante pedido, dados sobreestabilidade química e física para um número considerável de misturas conservadas entreos 4º e os 8º C até um máximo de 7 dias.
Sob um ponto de vista microbiológico, as misturas NPT elaboradas em condições nãocontroladas e não validadas, devem ser usadas imediatamente. Se não forem usadasimediatamente, as condições e o tempo de armazenamento anteriores à sua utilização sãoda responsabilidade do utilizador e, regra geral, não deve ser superior a 24 horas a uma

temperatura de 2 a 8º C, a não ser que a mistura tenha sido feita em condições assépticascontroladas e validadas.

Categorias
Heparinas Ticlopidina

Tiropa Ticlopidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Tiropa e para que é utilizado
2. Antes de tomar Tiropa
3. Como tomar Tiropa
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Tiropa
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Tiropa 250 mg comprimidos revestidos
Cloridrato de ticlopidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TIROPA E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 4.3.1.4 Sangue. Anticoagulantes e antitrombóticos.
Anticoagulantes. Antiagregantes plaquetários

A ticlopidina, substância activa do Tiropa, actua ao nível da agregaçãoplaquetária, diminuindo a formação de coágulos de sangue, por forma a facilitara circulação.

Tiropa está indicado na:
Redução do risco de ocorrência e recorrência de um acidente vascular cerebral,em doentes que sofreram, pelo menos, um dos seguintes acidentes: acidentevascular cerebral isquémico constituído, acidente vascular cerebral menor,défice neurológico reversível de origem isquémica, acidente isquémicotransitório (AIT, incluindo cegueira unilateral transitória.

Prevenção dos acidentes isquémicos, em particular coronários, em doentes comarteriopatia dos membros inferiores no estádio de claudicação intermitente.

Prevenção e correcção das alterações plaquetárias induzidas pelos circuitosextracorporais:
– Cirurgia com circulação extracorporal;
– Hemodiálise crónica

Prevenção das oclusões subagudas após implante de STENT coronário.

Tendo em conta os efeitos adversos hematológicos da ticlopidina, o médicoprescritor deve considerar os riscos e benefícios da ticlopidina em relação ao
ácido acetilsalicílico, uma vez que a relação benefício/risco é maior nos doentespara os quais o ácido acetilsalicílico não é aconselhável.

2. ANTES DE TOMAR TIROPA

Não tome Tiropa:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à ticlopidina ou a qualquer outrocomponente de Tiropa
– se sofre ou já sofreu de leucopénia, trombopénia (incluindo púrpuratrombocitopénica trombótica PTT), anemia aplástica ou agranulocitose; diáteseshemorrágicas e hemopatias que comportem um aumento do tempo dehemorragia; lesões orgânicas susceptíveis de hemorragia (úlceras do aparelhogastrintestinal, varizes esofágicas, etc.); acidentes vasculares cerebraishemorrágicos em fase aguda; hepatopatias graves.
– na prevenção primária de trombose em indivíduos saudáveis.

Tome especial cuidado com Tiropa
Durante o tratamento com ticlopidina podem ocorrer reacções adversashematológicas graves, incluindo neutropénia/agranulocitose e PTT.
Estas reacções podem ocorrer poucos dias após o início da terapêutica. A PTTpode ocorrer até às 3 a 4 semanas de tratamento e a neutropénia até às 4 a 6semanas, diminuindo a incidência a partir deste período.

Não sendo possível prever com segurança o aparecimento de reacçõesadversas hematológicas é necessária uma monitorização hematológica e clínicadurante os primeiros três meses de tratamento para identificar qualquer possívelsinal de neutropénia ou PTT. A terapêutica com ticlopidina dever serimediatamente interrompida assim que seja observada qualquer evidência dediscrasia sanguínea.

Reacções Adversas Hematológicas:

Neutropénia:
A neutropénia pode ocorrer subitamente. O mielograma, nos casos típicos,mostra uma redução das células precursoras mielóides. Após a suspensão deticlopidina a contagem de neutrófilos aumenta, vulgarmente, para valoressuperiores a 1200/mm3 dentro de 1 a 3 semanas.

Trombocitopénia:
Raramente pode ocorrer trombocitopénia, isolada ou associada a neutropénia.

Púrpura Trombocitopénica Trombótica:
É caracterizada por trombocitopénia, anemia hemolítica (observação deesquisócitos: glóbulos vermelhos fragmentados), alterações neurológicas,incluindo défice focal, convulsões ou coma, insuficiência renal com níveis decreatinina sérica elevados e febre. Os sinais e sintomas podem ocorrer emqualquer ordem; os sintomas clínicos em particular, podem preceder emalgumas horas ou dias as alterações dos testes laboratoriais.
O tratamento atempado leva muitas vezes à recuperação total ou com sequelasmínimas.

Monitorização das reacções adversas hematológicas:
A terapêutica com ticlopidina obriga à monitorização antes do início dotratamento e de duas em duas semanas durante os três primeiros meses.
Devido à semi-vida plasmática da ticlopidina é necessária a monitorizaçãodurante as duas semanas seguintes à interrupção do fármaco.

Nos doentes em que se verifiquem sinais clínicos (ex.: sinais ou sintomassugestivos de infecção) ou sinais laboratoriais (ex: contagem de neutrófilosinferior a 70%, diminuição do hematócrito ou da contagem de plaquetas) énecessário uma monitorização mais apertada e continuada até restabelecimentodos parâmetros hematológicos.

Monitorização clínica:
A febre é um sinal clínico sugestivo de neutropénia ou PTT. Outros sinaissugestivos de PTT são: astenia, palidez, petéquias ou púrpura, urina escura
(presença de sangue, pigmentos biliares ou hemoglobina), icterícia econvulsões.
Os doentes devem ser adequadamente esclarecidos sobre a possibilidade dedesenvolverem toxicidade hematológica nas primeiras semanas de tratamento.
Se ocorrer qualquer um dos sinais ou sintomas acima referidos, deveminterromper de imediato a terapêutica e contactar o médico assistente.

Monitorização laboratorial:
A monitorização laboratorial deve incluir os seguintes parâmetros:
-Hemograma completo, com especial atenção para o número absoluto deneutrófilos, contagem de plaquetas e elementos figurados (esquisócitos);
-Hemoglobina;
Creatinina sérica.

Ocasionalmente pode ocorrer trombocitopénia associada à ticlopidina, sendonecessário distingui-la da relacionada com PTT. Uma diminuição aguda dahemoglobina e da contagem de plaquetas deve ser imediatamente investigada

para diagnóstico de PTT. A observação de esquisócitos no esfregaço sanguíneo
é presuntiva de PTT.
O tratamento com ticlopidina deve ser interrompido se houver sinais laboratoriaisde PTT ou se a contagem de neutrófilos for inferior a 1200/mm3.

Podem ocorrer efeitos indesejáveis hematológicos e hemorrágicos. Estes podemser graves, tendo já sido observados desfechos fatais. (ver secção 4.)

Estes efeitos graves podem estar associados a:
– Monitorização inadequada, diagnóstico tardio e medidas terapêuticas decorrecção inadequadas;

– Administração concomitante de anticoagulantes ou outros anti-agregantesplaquetários, tais como o ácido acetilsalicílico e os AINEs. No entanto, no casode um implante STENT, a ticlopidina deve ser associada ao ácido acetilsalicílico
(100 a 325 mg/dia), durante cerca de 1 mês após o implante.

É ESSENCIAL QUE AS INDICAÇÕES, PRECAUÇÕES E CONTRA-
INDICAÇÕES DA TICLOPIDINA, SEJAM ESTRITAMENTE RESPEITADAS.

A ticlopidina deve ser administrada com prudência a doentes susceptíveis asíndromes hemorrágicos.
O fármaco não deve ser administrado em associação com as heparinas, osanticoagulantes orais e outros anti-agregantes plaquetários, contudo em casosexcepcionais de administração concomitante deve ser assegurada umamonitorização clínica e laboratorial sistemática.

Em doentes sujeitos a cirurgia electiva, o tratamento deve ser, sempre quepossível suspenso pelo menos 10 dias antes da cirurgia.

Numa situação de emergência cirúrgica, numa tentativa de minimizar o riscohemorrágico, bem como o prolongamento do tempo de hemorragia, podem serutilizados 3 meios, isolados ou conjuntamente: administração de 0,5 a 1 mg/Kgde metilprednisolona I.V., renováveis; desmopressina 0,2 a 0,4 µg/Kg e atransfusão de plaquetas.

Sendo a ticlopidina extensivamente metabolizada pelo fígado, o fármaco deveser empregue com precaução nos doentes com insuficiência hepática, devendoo tratamento ser suspenso nos doentes que desenvolvam alterações da funçãohepática (quadro de hepatite ou icterícia) e deverá ser iniciada de imediato,investigação para esclarecimento da situação. A re-exposição à ticlopidinadeverá ser evitada.

Ao tomar Tiropa com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Deve ser evitada a administração concomitante com os seguintes fármacos:
Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs).
Anti-agregantes plaquetários.
Anticoagulantes orais (é necessário a medição mais frequente do INR).
Heparinas (no caso de heparinas não-fracionadas, é necessário a medição maisfrequente do APTT).
Salicilatos.
Fármacos potencialmente mielotóxicos.

Deve também ser evitada a administração concomitante com os seguintesfármacos:
Teofilina: a ticlopidina aumenta os níveis plasmáticos da teofilina. Se forindispensável a administração concomitante os níveis plasmáticos de teofilinadevem ser monitorizados regularmente. Se necessário, a dose de teofilina deveser ajustada, durante e após o tratamento com ticlopidina.
Digoxina: os níveis plasmáticos de digoxina estão ligeiramente diminuídos
(aproximadamente 15%).
Ciclosporina: a administração concomitante pode reduzir os níveis sanguíneosde ciclosporina, assim, se for administrada concomitantemente os níveissanguíneos de ciclosporina devem ser monitorizados.

É necessário precaução quando administrado com os seguintes fármacos:
Antiácidos: redução, em cerca de 20%, da extensão de absorção da ticlopidina;
Cimetidina: redução, em cerca de 50%, da clearance da ticlopidina;
Fenitoína: em alguns caos, a administração concomitante da fenitoína comteofilina resultou numa elevação dos níveis de fenitoína e toxicidade porfenitoína. É recomendado a monitorização dos níveis sanguíneos de fenitoína.

O tratamento prolongado com fenobarbital não tem influência no efeito inibitórioda agregação plaquetária da ticlopidina em indivíduos saudáveis.
Não foram reportadas interacções clinicamente significativas durante aadministração concomitante de ticlopidina com beta-bloqueantes, inibidores doscanais de cálcio e diuréticos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se estiver grávida ou a amamentar, não deve tomar Tiropa.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Se estiver a tomar Tiropa não há inconveniente em conduzir ou utilizar máquinasporque este medicamento não afecta os seus reflexos. No entanto, é

recomendada precaução se forem experienciadas sensações de fraqueza,letargia, zumbidos e vertigens.

Informações importantes sobre alguns componentes de Tiropa
Este medicamento contém sacarose e lactose mono-hidratada. Se foi informadopelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes detomar este medicamento.

3. COMO TOMAR TIROPA

Tomar Tiropa sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas

Administrar por via oral.

É recomendado tomar os comprimidos durante as refeições.

Adultos
A posologia habitual é de um a dois comprimidos por dia, a tomar durante asrefeições. No caso de prevenção de oclusões subagudas após implante STENTcoronário, o tratamento pode ser iniciado imediatamente antes, ouimediatamente após o implante do STENT, devendo ser continuado durantecerca de um mês (dois comprimidos por dia), em associação com ácido salicilíco
(100 ou 325 mg por dia)

Crianças
Não se encontra indicado.

Utilização no idoso
Os principais estudos foram desenvolvidos numa população de doentes idososcom uma médica etária de 64 anos. Embora a farmacocinética da ticlopidina seencontre alterada no idoso, a actividade farmacológica e terapêutica, na dose de
500 mg por dia, não é afectada pela idade.

Se tomar mais Tiropa do que deveria
Com base em estudos no modelo animal, verificou-se que a sobredosagempode provocar uma intolerância gastrointestinal grave.
Após uma sobredosagem o vómito deve ser induzido, podendo-se aindaproceder a uma lavagem gástrica, bem como outras medidas gerais de suporte.

Caso se tenha esquecido de tomar Tiropa
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu detomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Tiropa pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Foram reportadas as seguintes reacções graves, após a administração comticlopidina: manifestações hemorrágicas, perturbações do hemograma ?particularmente grave nos indivíduos idosos – (leucopénia, neutropénia, púrpuratrombocitopénica trombótica, agranulocitose, aplasia medular). Aumento dastransaminases e, raramente, icterícia colestática (é, portanto, aconselhávelefectuar, durante o tratamento, controlos periódicos da função hepática.
Os efeitos indesejáveis mais comuns foram perturbações gastrointestinais
(náuseas, gastralgia, diarreia), mas também vertigens e erupções cutâneas,reversíveis com a interrupção do tratamento.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TIROPA

Conservar a temperatura inferior a 25º C.
Conservar na embalagem de origem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Tiropa após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,após "VAL.". O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Tiropa se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Tiropa
– A substância activa é o cloridrato de ticlodipina. Cada comprimido revestidocontém 250 mg de cloridrato de ticlopidina.
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, carboximetilamidosódico, macrogol, povidona, estearato de magnésio, hidroxipropilcelulose,

etilcelulose, ftalato de etilo, goma arábica, dióxido de titânio (E171), talco,sacarose, cera montanglicol.

Qual o aspecto de Tiropa e conteúdo da embalagem
Tiropa apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos revestidos brancosem blisters, em embalagens de 20 e 60 comprimidos revestidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Rotta Farmacêutica, Unipessoal, Lda.
Rua Direita de Massamá, 150
2745-751 Sintra
Portugal

Fabricante
Opfermann Arzneimittel GmbH
Robert-Koch-Strasse, 2
D-51674 Wiehl
Alemanha

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Categorias
Heparinas Ticlopidina

Aplaket Ticlopidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Aplaket e para que é utilizado
2. Antes de tomar Aplaket
3. Como tomar Aplaket
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Aplaket
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Aplaket 250 mg comprimidos revestidos
Cloridrato de ticlopidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É APLAKET E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 4.3.1.4 Sangue. Anticoagulantes e antitrombóticos.
Anticoagulantes. Antiagregantes plaquetários.

A ticlopidina, substância activa do Aplaket, actua ao nível da agregaçãoplaquetária, diminuindo a formação de coágulos de sangue, de forma a facilitar acirculação.

Aplaket está indicado na:
Redução do risco de ocorrência e recorrência de um acidente vascular cerebral,em doentes que sofreram, pelo menos, um dos seguintes acidentes: acidentevascular cerebral isquémico constituído, acidente vascular cerebral menor,défice neurológico reversível de origem isquémica, acidente isquémicotransitório (AIT), incluindo cegueira unilateral transitória.

Prevenção dos acidentes isquémicos, em particular coronários, em doentes comarteriopatia dos membros inferiores no estadio de claudicação intermitente.

Prevenção e correcção das alterações plaquetárias induzidas pelos circuitosextracorporais:
– Cirurgia com circulação extracorporal;
– Hemodiálise crónica.

Prevenção das oclusões subagudas após implante de STENT coronário.

Tendo em conta os efeitos adversos hematológicos da ticlopidina, o médicoprescritor deve considerar os riscos e benefícios da ticlopidina em relação ao
ácido acetilsalicílico, uma vez que a relação benefício / risco é maior nosdoentes para os quais o ácido acetilsalicílico não é aconselhável.

2. ANTES DE TOMAR APLAKET

Não tome Aplaket:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à ticlopidina ou a qualquer outrocomponente de Aplaket
– se sofre ou já sofreu de leucopénia, trombopénia (incluindo púrpuratrombocitopénica trombótica – PTT), anemia aplástica ou agranulocitose;diáteses hemorrágicas e hemopatias que comportem um aumento do tempo dehemorragia; lesões orgânicas susceptíveis de hemorragia (úlceras do aparelhogastrintestinal, varizes esofágicas, etc.); acidentes vasculares cerebraishemorrágicos em fase aguda; hepatopatias graves.
– na prevenção primária de trombose em indivíduos saudáveis.

Tome especial cuidado com Aplaket
Durante o tratamento com ticlopidina podem ocorrer reacções adversashematológicas graves, incluindo neutropénia/agranulocitose e PTT.
Estas reacções podem ocorrer poucos dias após o início da terapêutica. A PTTpode ocorrer até às 3 a 4 semanas de tratamento e a neutropénia até às 4 a 6semanas, diminuindo a incidência a partir deste período.

Não sendo possível prever com segurança o aparecimento de reacçõesadversas hematológicas é necessária uma monitorização hematológica e clínicadurante os primeiros três meses de tratamento para identificar qualquer possívelsinal de neutropénia ou PTT. A terapêutica com ticlopidina deve serimediatamente interrompida assim que seja observada qualquer evidência dediscrasia sanguínea.

Reacções Adversas Hematológicas:

Neutropénia:
A neutropénia pode ocorrer subitamente. O mielograma, nos casos típicos,mostra uma redução das células precursoras mielóides. Após a suspensão de

ticlopidina a contagem de neutrófilos aumenta, vulgarmente, para valoressuperiores a 1200/mm3 dentro de 1 a 3 semanas.

Trombocitopénia:
Raramente pode ocorrer trombocitopénia, isolada ou associada a neutropénia.

Púrpura Trombocitopénica Trombótica:
É caracterizada por trombocitopénia, anemia hemolítica (observação deesquisócitos: glóbulos vermelhos fragmentados), alterações neurológicas,incluindo défice focal, convulsões ou coma, insuficiência renal com níveis decreatinina sérica elevados e febre. Os sinais e sintomas podem ocorrer emqualquer ordem; os sintomas clínicos em particular, podem preceder emalgumas horas ou dias as alterações dos testes laboratoriais.
O tratamento atempado leva muitas vezes à recuperação total ou com sequelasmínimas.

Monitorização das reacções adversas hematológicas:
A terapêutica com ticlopidina obriga à monitorização antes do início dotratamento e de duas em duas semanas durante os três primeiros meses.
Devido à semi-vida plasmática da ticlopidina é necessária a monitorizaçãodurante as duas semanas seguintes à interrupção do fármaco.

Nos doentes em que se verifiquem sinais clínicos (ex.: sinais ou sintomassugestivos de infecção) ou sinais laboratoriais (ex: contagem de neutrófilosinferior a 70%, diminuição do hematócrito ou da contagem de plaquetas) énecessário uma monitorização mais apertada e continuada até restabelecimentodos parâmetros hematológicos.

Monitorização clínica:
A febre é um sinal clínico sugestivo de neutropénia ou PTT. Outros sinaissugestivos de PTT são: astenia, palidez, petéquias ou púrpura, urina escura
(presença de sangue, pigmentos biliares ou hemoglobina), icterícia econvulsões.
Os doentes devem ser adequadamente esclarecidos sobre a possibilidade dedesenvolverem toxicidade hematológica nas primeiras semanas de tratamento.
Se ocorrer qualquer um dos sinais ou sintomas acima referidos, deveminterromper de imediato a terapêutica e contactar o médico assistente.

Monitorização laboratorial:
A monitorização laboratorial deve incluir os seguintes parâmetros:
-Hemograma completo, com especial atenção para o número absoluto deneutrófilos, contagem de plaquetas e elementos figurados (esquisócitos);
-Hemoglobina;
-Creatinina sérica.

Ocasionalmente pode ocorrer trombocitopénia associada à ticlopidina, sendonecessário distingui-la da relacionada com PTT. Uma diminuição aguda dahemoglobina e da contagem de plaquetas deve ser imediatamente investigadapara diagnóstico de PTT. A observação de esquisócitos no esfregaço sanguíneo
é presuntiva de PTT.
O tratamento com ticlopidina deve ser interrompido se houver sinais laboratoriaisde PTT ou se a contagem de neutrófilos for inferior a 1200/mm3.

Podem ocorrer efeitos indesejáveis hematológicos e hemorrágicos. Estes podemser graves, tendo já sido observados desfechos fatais. (ver secção 4.)

Estes efeitos graves podem estar associados a:
– Monitorização inadequada, diagnóstico tardio e medidas terapêuticas decorrecção inadequadas;

– Administração concomitante de anticoagulantes ou outros anti-agregantesplaquetários, tais como o ácido acetilsalicílico e os AINEs. No entanto, no casode um implante STENT, a ticlopidina deve ser associada ao ácido acetilsalicílico
(100 a 325 mg/dia), durante cerca de 1 mês após o implante

É ESSENCIAL QUE AS INDICAÇÕES, PRECAUÇÕES E CONTRA-
INDICAÇÕES DA TICLOPIDINA, SEJAM ESTRITAMENTE RESPEITADAS.

A ticlopidina deve ser administrada com prudência a doentes susceptíveis asíndromes hemorrágicos.
O fármaco não deve ser administrado em associação com as heparinas, osanticoagulantes orais e outros anti-agregantes plaquetários, contudo em casosexcepcionais de administração concomitante deve ser assegurada umamonitorização clínica e laboratorial sistemática.

Em doentes sujeitos a cirurgia electiva, o tratamento deve ser, sempre quepossível suspenso pelo menos 10 dias antes da cirurgia.

Numa situação de emergência cirúrgica, numa tentativa de minimizar o riscohemorrágico, bem como o prolongamento do tempo de hemorragia, podem serutilizados 3 meios, isolados ou conjuntamente: administração de 0,5 a 1 mg/Kgde metilprednisolona I.V., renováveis; desmopressina 0,2 a 0,4 µg/Kg e atransfusão de plaquetas.

Sendo a ticlopidina extensivamente metabolizada pelo fígado, o fármaco deveser empregue com precaução nos doentes com insuficiência hepática, devendoo tratamento ser suspenso nos doentes que desenvolvam alterações da funçãohepática (quadro de hepatite ou icterícia) e deverá ser iniciada de imediato,

investigação para esclarecimento da situação. A reexposição à ticlopidinadeverá ser evitada.

Ao tomar Aplaket com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Deve ser evitada a administração concomitante com os seguintes fármacos:
Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs).
Anti-agregantes plaquetários.
Anticoagulantes orais (é necessário a medição mais frequente do INR).
Heparinas (no caso de heparinas não-fracionadas, é necessário a medição maisfrequente do APTT).
Salicilatos.
Fármacos potencialmente mielotóxicos.

Deve também ser evitada a administração concomitante com os seguintesfármacos:
Teofilina: a ticlopidina aumenta os níveis plasmáticos da teofilina. Se forindispensável a administração concomitante, os níveis plasmáticos de teofilinadevem ser monitorizados regularmente. Se necessário, a dose de teofilina deveser ajustada, durante e após o tratamento com ticlopidina.
Digoxina: os níveis plasmáticos de digoxina estão ligeiramente diminuídos
(aproximadamente 15%).
Ciclosporina: a administração concomitante pode reduzir os níveis sanguíneosde ciclosporina, assim, se for administrada concomitantemente os níveissanguíneos de ciclosporina devem ser monitorizados.

É necessário precaução quando administrado com os seguintes fármacos:
Antiácidos: redução, em cerca de 20%, da extensão de absorção da ticlopidina;
Cimetidina: redução, em cerca de 50%, da clearance da ticlopidina;
Fenitoína: em alguns casos, a administração concomitante da fenitoína comteofilina resultou numa elevação dos níveis de fenitoína e toxicidade porfenitoína. É recomendado a monitorização dos níveis sanguíneos de fenitoína.

O tratamento prolongado com fenobarbital não tem influência no efeito inibitórioda agregação plaquetária da ticlopidina em indivíduos saudáveis.
Não foram reportadas interacções clinicamente significativas durante aadministração concomitante de ticlopidina com beta-bloqueantes, inibidores doscanais de cálcio e diuréticos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se estiver grávida ou a amamentar, não deve tomar Aplaket.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Se estiver a tomar Aplaket não há inconveniente em conduzir ou utilizarmáquinas porque este medicamento não afecta os seus reflexos.No entanto, érecomendada precaução se forem experienciadas sensações de franqueza,letargia, zumbidos e vertigens.

Informações importantes sobre alguns componentes de Aplaket
Este medicamento contém sacarose e lactose mono-hidratada. Se foi informadopelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes detomar este medicamento.

3. COMO TOMAR APLAKET

Tomar Aplaket sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Administrar por via oral.

É recomendado tomar os comprimidos durante as refeições.

Adultos
A posologia habitual é de um a dois comprimidos por dia, a tomar durante asrefeições.
No caso de prevenção de oclusões subagudas após implante STENT coronário,o tratamento pode ser iniciado imediatamente antes, ou imediatamente após oimplante do STENT, devendo ser continuado durante cerca de um mês (doiscomprimidos por dia), em associação com ácido acetilsalicílico (100 a 325 mgpor dia).

Crianças
Não se encontra indicado.

Utilização no idoso
Os principais estudos clínicos foram desenvolvidos numa população de doentesidosos com uma média etária de 64 anos. Embora a farmacocinética daticlopidina se encontre alterada no idoso, a actividade farmacológica eterapêutica, na dose de 500 mg por dia, não é afectada pela idade.

Se tomar mais Aplaket do que deveria
Com base em estudos no modelo animal, verificou-se que a sobredosagempode provocar uma intolerância gastrointestinal grave.
Após uma sobredosagem o vómito deve ser induzido, podendo-se aindaproceder a uma lavagem gástrica, bem como outras medidas gerais de suporte.

Caso se tenha esquecido de tomar Aplaket

Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu detomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Aplaket pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Foram reportadas as seguintes reacções graves, após a administração comticlopidina: manifestações hemorrágicas, perturbações do hemograma ?particularmente grave nos indivíduos idosos – (leucopénia, neutropénia, púrpuratrombocitopénica trombótica, agranulocitose, aplasia medular). Aumento dastransaminases e, raramente, icterícia colestática (é, portanto, aconselhávelefectuar, durante o tratamento, controlos periódicos da função hepática.
Os efeitos indesejáveis mais comuns foram perturbações gastrointestinais
(náuseas, gastralgia, diarreia), mas também vertigens e erupções cutâneas,reversíveis com a interrupção do tratamento.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR APLAKET

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Aplaket após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,após "VAL.". O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Aplaket se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Aplaket

– A substância activa é o cloridrato de ticlodipina. Cada comprimido revestidocontém 250 mg de cloridrato de ticlopidina.
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, carboximetilamidosódico, macrogol, povidona, estearato de magnésio, hidroxipropilcelulose,etilcelulose, ftalato de etilo, goma arábica, dióxido de titânio (E171), talco,sacarose, cera montanglicol.

Qual o aspecto de Aplaket e conteúdo da embalagem
Aplaket apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos revestidos brancosem blisters, em embalagens de 20 e 60 comprimidos revestidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Delta, Lda.
Rua Direita de Massamá, 148
2745-751 Massamá
Portugal

Fabricante
Opfermann Arzneimittel GmbH
Robert-Koch-Strasse, 2
D-51674 Wiehl
Alemanha

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Categorias
Antiácidos Norfloxacina

Ferritin Oti Gluconato férrico e sódico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ferritin Oti e para que é utilizado
2. Antes de tomar Ferritin Oti
3. Como tomar Ferritin Oti
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ferritin Oti
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ferritin Oti, 177,5 mg/8 ml Solução oral
Gluconato férrico e sódico

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É FERRITIN OTI E PARA QUE É UTILIZADO

Tratamento e prevenção de anemias ferropénicas.

2. ANTES DE TOMAR FERRITIN OTI

Não tome Ferritin Oti
Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Ferritin Oti.
As preparações à base de ferro estão contra-indicadas nos doentes com hemocromatose ehemosiderose.
O ferro está contra-indicado nos doentes que recebem transfusões de sangue repetidas,em pacientes com talassémia (anemia herdada geneticamente), anemia sideroacréstica
(causada pela incapacidade da medula óssea em utilizar o ferro) e anemia do saturnismo
(intoxicação por chumbo) As preparações orais de ferro estão contra-indicadas quandousadas concomitantemente com ferro por via parentérica.

Tome especial cuidado com Ferritin Oti

Após a ingestão de preparados de ferro, as fezes apresentam cor negra, o que podeinterferir na detecção de sangue oculto nas fezes.

Ferritin Oti deve ser administrado com prudência e estreita vigilância clínica nos doentescom úlcera péptica, enterite regional, colite ulcerosa ou hepatite, dada a acção irritantedos sais de ferro sobre as mucosas digestivas. Também os idosos e doentes comdiverticulose ou estenoses intestinais devem ser vigiados pelo efeito obstipante domedicamento.
Se não se obtém a resposta esperada é necessário repensar o diagnóstico pois há situaçõesde hipocromia que não beneficiam com a administração de ferro como as anemiassideroacrésticas (incapacidade da medula óssea utilizar o ferro) e a talassémia (anemiaherdada geneticamente), correndo-se o risco de hemossiderose (doença causada porexcesso de ferro no organismo). Pode também tratar-se de contínua perda oculta desangue, o que impõe o diagnóstico correcto e o tratamento causal, ou ainda de hipo ouacloridria, (ausência ou redução de ácido gástrico) mais frequentes nos idosos, sendonestes casos necessário aumentar as doses.

Ao tomar Ferritin Oti com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A administração concomitante de antiácidos com preparados de ferro pode diminuir aabsorção do ferro. Por esse motivo, as preparações orais de ferro não devem seradministradas uma hora antes ou duas horas após a ingestão de antiácidos.
O ferro inibe a absorção das tetraciclinas a partir do tracto gastrointestinal e estas inibema absorção do ferro. Se ambos os fármacos forem receitados, as tetraciclinas devem seradministradas três horas após ou duas horas antes das preparações orais de ferro.
O ferro pode diminuir a absorção gastrointestinal das penicilaminas. Portanto, quandoambos os fármacos forem receitados, a administração deverá ser espaçada pelo menosduas horas.
A administração concomitante das preparações orais de ferro pode interferir com aabsorção oral de algumas quinolonas (ciprofloxacina, norfloxacina, ofloxacina)resultando em redução nas concentrações séricas e urinárias das mesmas. Por isso, aspreparações orais de ferro não devem ser administradas concomitantemente ou noperíodo de duas horas após uma dose oral de quinolona. O cloranfenicol pode atrasar aresposta ao tratamento com ferro.
A administração concomitante de vitamina C aumenta a absorção dos sais de ferro, o quepode ser perigoso.

Ao tomar Ferritin Oti com alimentos e bebidas

A absorção do ferro é inibida pela ingestão de ovos ou leite.
Café ou chá consumidos durante uma refeição ou uma hora após uma refeição podeminibir significativamente a absorção do ferro. Não foi determinado o seu significadoclínico.

Gravidez e aleitamento

A utilização de Ferritin Oti está indicada nos estados de carência de ferro que podemsurgir durante a gravidez e lactação, pelo que não se tem de adoptar nenhuma precauçãoespecial nestes casos.

De acordo com a literatura disponível, os medicamentos que contêm ferro são utilizadospor muitas grávidas e por mulheres em idade fértil, sem qualquer prova de aumento defrequência de malformações ou de outros efeitos indesejáveis directos ou indirectos quetenham sido observados nos fetos.

A Organização Mundial de Saúde considera a administração de medicamentos contendoferro compatível com a amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não forma realizados estudos sobre o efeito na capacidade de conduzir e utilizarmáquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Ferritin Oti

FERRITIN OTI contém parabenos. Podem causar reacções alérgicas (possivelmenteretardadas).
Ferritin Oti contém 3 g de sacarose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR FERRITIN OTI

Tomar Ferritin Oti sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:

Adultos: Salvo prescrição médica em contrário um frasco duas vezes por dia antes dasduas principais refeições.
Crianças: Ferritin Oti não deve ser utilizado em crianças devido a preocupações com asegurança, salvo prescrição médica em contrário. Um frasco por dia antes da principalrefeição.

Administração por via oral.
O conteúdo do frasco pode diluir-se em água de acordo com as preferências do doente.
Quando surgem efeitos indesejáveis digestivos, estes podem ser minimizados passando atoma para depois das refeições, embora possa prejudicar a absorção.

Se tomar mais Ferritin Oti do que deveria

A intoxicação pelo ferro nos adultos é muito rara, no entanto, pode acontecer em criançascom menos de seis anos de idade. Em caso de sobredosagem acidental consultar ummédico imediatamente.

A sobredosagem aguda do ferro pode causar náuseas e vómitos e, em casos graves,colapso cardíaco e morte.
Em caso de sobredosagem deverá proceder-se à rápida eliminação da solução ingerida eestabelecer medidas de suporte. Deverá administrar-se um emético de imediato, porsonda gástrica. Imediatamente à emese, deve usar-se uma dose elevada de um catárticosalino para desimpedir o trânsito intestinal.

Caso se tenha esquecido de tomar Ferritin Oti

Em caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve retomar a posologia normalprescrita pelo médico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Ferritin Oti pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Analogamente a todos os preparados que contêm ferro, doses excessivas por via oral,podem determinar perturbações gastrointestinais (diarreia, pirose, náuseas, vómitos), asquais foram reportadas frequentemente.
A administração prolongada pode provocar obstipação. As fezes podem apresentar umacoloração escura sem significado patológico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR FERRITIN OTI

Não conservar acima de 25º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Ferritin Oti após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de FERRITIN OTI

A substância activa é o gluconato férrico e sódico.
Os outros componentes são: Sacarose, Glicerina, para-hidroxibenzoato de metilo (E218),para-hidroxibenzoato de propilo (E216), para-hidroxibenzoato de etilo (E214), Sódio, di-
hidroacetato (E262), Essência de creme holandês, Água purificada.

Qual o aspecto de FERRITIN OTI e conteúdo da embalagem
Solução castanha escura, acondicionada em frasco de vidro castanho tipo III.
Embalagens de 10 frascos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

ABC International Pharma Srl
Corso StatiUniti, 61
10129 Torino
Itália

Fabricante

ABC Farmaceutici, S.p.A.
Canton Moretti, 29
10090 San Bernardo, Ivrea, Turin
Itália

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Categorias
Aminofilina Lorazepam

Ansilor Lorazepam bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é ANSILOR e para que é utilizado
2. Antes de tomar ANSILOR
3. Como tomar ANSILOR
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar ANSILOR
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

ANSILOR 1 mg Comprimidos
ANSILOR 2,5 mg Comprimidos
Lorazepam

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ANSILOR E PARA QUE É UTILIZADO

O ANSILOR é um comprimido para o ajudar a tratar a sua ansiedade e para o ajudar adormir.

2. ANTES DE TOMAR ANSILOR

Não tome ANSILOR se teve ou tem:
– alergia (hipersensibilidade) ao lorazepam ou a qualquer outro componente de
ANSILOR;
– apneia do sono (parar de respirar, por curtos períodos, durante o sono);
– doença grave do fígado;
– miastenia gravis (músculos muito fracos ou cansados);
– dificuldade respiratória grave ou problemas toráxicos.

Caso tenha dúvidas sobre se tem alguma destas situações, pergunte ao seu médico.

Indivíduos com menos de 18 anos de idade não devem tomar ANSILOR.

Tome especial cuidado com ANSILOR
Informe o seu médico se sofre de doença do fígado ou do rim antes de tomar
ANSILOR.

Tomar ANSILOR com outros medicamentos
Não tome quaisquer outros medicamentos sem primeiro perguntar ao seu médico oufarmacêutico, incluindo os medicamentos que não necessitam de receita médica. Algunspodem causar sonolência e não devem ser tomados durante o tratamento com
ANSILOR.

Quando o ANSILOR é tomado com outros medicamentos que actuam no cérebro, aassociação pode provocar-lhe maior sonolência do que deveria. Deve ter em atençãoque estas associações podem causar-lhe sonolência no dia seguinte. Estesmedicamentos incluem: substâncias utilizadas no tratamento de situações clínicas doforo psiquiátrico (antipsicóticos, barbitúricos, sedativos/hipnóticos, ansíoliticos,antidepressivos), medicamentos utilizados no alívio da dor intensa (analgésicosnarcóticos), medicamentos utilizados no tratamento de ataques epilépticos/convulsões
(antiepilépticos), anestésicos e medicamentos utilizados no tratamento de alergias (anti-
histamínicos sedativos).

Se estiver a tomar medicamentos para a epilepsia contendo valproato ou para a gotacontendo probenecide informe o seu médico pois poderá ser necessário reduzir a dosede ANSILOR.

Se estiver a tomar medicamentos contendo teofilina ou aminofilina informe o seumédico pois estas substâncias podem diminuir o efeito de ANSILOR.

Tomar ANSILOR com alimentos e bebidas
Nunca tome bebidas alcoólicas durante o tratamento com ANSILOR. O álcool podeaumentar os efeitos indesejáveis de qualquer medicamento destinado a ajudá-lo adormir.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou pretender engravidar ou se estiver a amamentar, consulte o seumédico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O ANSILOR não deverá ser utilizado nestes períodos, particularmente durante osprimeiros três meses de gravidez. Como o lorazepam é excretado no leite materno, nãodeve ser tomado durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Se se sentir sonolento na manhã seguinte à toma do ANSILOR, com dificuldade deconcentração e com fraqueza muscular, deve evitar conduzir ou trabalhar commáquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de ANSILOR
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

ANSILOR 2,5 mg contém corante E102 tartrazina que pode causar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR ANSILOR

Tomar ANSILOR sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Não altere as doses sem primeiro falar com oseu médico.

Para o tratamento da ansiedade, a dose habitual são 2 a 3 comprimidos de 1 mg por dia,em tomas repartidas, embora a dose possa variar entre 1 comprimido de 1 mg (dosemínima) e 10 comprimidos de 1 mg ou 4 comprimidos de 2,5 mg (dose máxima), pordia, em tomas repartidas.

Para o tratamento da insónia, a dose habitual são 1 a 2 comprimidos de 1 mg, ao deitar.
Em doentes de idade avançada, recomenda-se uma dose inicial de 1 a 2 comprimidos de
1 mg por dia, em tomas repartidas. O seu médico deve ajustar cuidadosamente a dosede acordo com a resposta e deve avaliá-lo regularmente.

No tratamento da insónia (dificuldade em adormecer), deverá tomar o ANSILORimediatamente antes de se deitar.

Não use o ANSILOR mais tempo do que o indicado pelo seu médico e reduza-ogradualmente. A duração total do tratamento, em geral, não deve ultrapassar as 4semanas para a insónia e as 8 a 12 semanas para a ansiedade, incluindo o período deredução gradual da dose.

Tome os comprimidos de ANSILOR apenas na altura em que o seu médico os receitou.

Se tomar mais ANSILOR do que deveria
A sobredosagem com o lorazepam não coloca a vida em perigo a não ser que tenhatomado simultaneamente outros medicamentos depressores do sistema nervoso centralou bebidas alcoólicas.

Nestas situações, a sobredosagem manifesta-se por descoordenação dos movimentos,hipotensão, fraqueza muscular, tonturas, dificuldade na articulação das palavras,ansiedade, agitação, excitação, hostilidade, agressão, raiva, alterações dos sono/insónia,

estimulação sexual, alucinações, depressão do sistema nervoso central, depressãocardiovascular, depressão respiratória, coma e muito raramente morte. Nos casos maisligeiros, manifesta-se por sonolência, confusão mental e apatia.

Se tomar mais ANSILOR do que deveria, contacte imediatamente um médico ou dirija-
se a um serviço de urgência hospitalar, onde serão tomadas as medidas terapêuticas e desuporte geral adequadas.

Caso se tenha esquecido de tomar ANSILOR
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar ANSILOR
Se interromper o tratamento bruscamente, podem reaparecer as queixas originais e podesentir sintomas tais como dores de cabeça, dores musculares, ansiedade extrema,tensão, agitação, inquietação, insónia, confusão, irritabilidade, suores, depressão,reaparecimento dos sintomas anteriores ao tratamento, sensação de mal estar, tonturas,movimentos involuntários, náuseas, vómitos, diarreia, perda de apetite, tremores,cólicas abdominais, palpitações, batimento cardíaco acelerado, vertigens, aumento dosreflexos, perda de memória por curtos períodos e aumento da temperatura do corpo. Sesentir estes sintomas ou outros mais graves, peça conselho ao seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, ANSILOR pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Se sentir qualquer dos efeitos secundários seguintes, ou quaisquer outras alterações noseu estado de saúde, informe o seu médico o mais rapidamente possível: sedação,sonolência durante o dia, confusão emocional, capacidade de reacção diminuída,confusão, fadiga, tonturas/vertigens, dores de cabeça, fraqueza, náuseas, prisão deventre, dificuldades de memória, tremores, depressão, falta de equilíbrio e/ou quedas,visão dupla ou outros problemas de visão, perturbação transitória da memória comesquecimento de factos posteriores à toma do medicamento, alterações da vontadesexual, impotência, ausência de orgasmo, reacções alérgicas cutâneas, queda do cabelo,reacções de hipersensibilidade, reacções alérgicas graves, SIADH (Syndrome of
Inappropriate Antidiuretic Hormone Secretion), valores diminuídos do sódio no sangue,diminuição da temperatura do corpo, tensão arterial baixa, diminuição da tensãoarterial, sintomas extra-piramidais, dificuldade na articulação das palavras/falaarrastada, convulsões, desinibição, euforia, coma, ideia ou tentativa de suicídio,depressão respiratória, suspensão momentânea da respiração, agravamento dasuspensão momentânea da respiração durante o sono, agravamento da doença pulmonar

obstrutiva, aumento da bilirrubina, icterícia, aumento das transaminases hepáticas eaumento da fosfatase alcalina.

Podem também surgir reacções psiquiátricas e paradoxais, nomeadamente reacções deinquietação, agitação, irritabilidade, hostilidade, agressividade, ataques de raiva,ilusões, alterações do sono/insónia, pesadelos, estimulação sexual, alucinações, psicosese comportamento inadequado. Nestes casos, o tratamento deve ser descontinuado.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ANSILOR

Não conservar acima de 25°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize ANSILOR após o prazo de validade impresso na embalagem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de ANSILOR
A substância activa é o lorazepam 1 mg e 2,5 mg.

Os outros componentes dos comprimidos a 1 mg são: lactose, polivinilpirrolidona,talco, amido de milho e estearato de magnésio.

Os outros componentes dos comprimidos a 2,5 mg são: lactose, polivinilpirrolidona,talco, amido de milho, estearato de magnésio e corante E102 tartrazina.

Qual o aspecto de ANSILOR e conteúdo da embalagem
Cada embalagem de ANSILOR contém 20 ou 60 comprimidos em blisters de
PVC/Alumínio.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
SOFEX Farmacêutica, Lda.
Rua Sebastião e Silva, 25
Zona Industrial de Massamá

2745-838 Queluz
Tel.: 21 438 74 80/8
Fax: 21 438 74 89e-mail: SofexFarmaceutica@ip.pt

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Antipsicóticos Levodopa

Pramipexol Mer Pramipexol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Pramipexol Mer e para que é utilizado
2. Antes de tomar Pramipexol Mer
3. Como tomar Pramipexol Mer
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Pramipexol Mer
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Pramipexol Mer 0,088 mg Comprimidos
Pramipexol Mer 0,18 mg Comprimidos
Pramipexol Mer 0,35 mg Comprimidos
Pramipexol Mer 0,7 mg Comprimidos
Pramipexol Mer 1,1 mg Comprimidos
Pramipexol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PRAMIPEXOL MER E PARA QUE É UTILIZADO

Pramipexol Mer pertence ao grupo de fármacos denominados agonistas dopamínicos queestimulam os receptores cerebrais dopamínicos. A estimulação dos receptoresdopamínicos desencadeia impulsos nervosos no cérebro que ajudam a controlar osmovimentos do corpo.

Pramipexol Mer é utilizado para:
– tratar os sintomas primários da doença de Parkinson. Pode ser utilizada isoladamente ouem associação com a levodopa.
– tratar os sintomas da Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) primária moderada a grave.

2. ANTES DE TOMAR PRAMIPEXOL MER

Antes de tomar Pramipexol Mer é importante que leia esta secção e esclareça quaisquerdúvidas que possa ter com o seu médico.

Não tome Pramipexol Mer
Este medicamento está contra-indicado nas seguintes situações:

– se tem alergia ao pramipexol ou a qualquer outro componente da Pramipexol Mer.

Tome especial cuidado com Pramipexol Mer
Informe o seu médico se tem (teve) ou se desenvolveu quaisquer situações clínicas ousintomas, especialmente um dos seguintes:

– Doença dos rins;
– Alucinações (ver, ouvir ou sentir coisas que não existem). A maioria das alucinações évisual;
– Disquinesia (por exemplo, movimentos dos membros involuntários, anormais). Se sofrede doença de Parkinson avançada e também está a tomar levodopa, poderá desenvolverdisquinesia durante a titulação de Pramipexol Mer;
– Sonolência e episódios de adormecimento súbito;
– Alterações de comportamento (por exemplo, jogo patológico), aumento da libido (porexemplo, desejo sexual aumentado), ingestão de alimentos de forma descontrolada;
– Psicose (por exemplo, comparável com os sintomas da esquizofrenia);
– Perturbações visuais. Deverá ser submetido regularmente a exames oftalmológicosdurante o tratamento com Pramipexol Mer;
– Doença cardíaca grave ou doença dos vasos sanguíneos. A sua pressão arterial deveráser medida regularmente, especialmente no início do tratamento. Pretende-se desta formaevitar hipotensão postural (uma diminuição da pressão arterial quando de pé);
– agravamento dos sintomas (os seus sintomas pioram, tornam-se mais intensos eenvolvem outros membros antes da toma da dose seguinte).

Crianças e adolescentes
Não se recomenda a utilização de Pramipexol Mer em crianças e adolescentes até aos 18anos de idade.

Ao tomar Pramipexol Mer com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos. Estes incluem medicamentos, medicamentos à base de plantas,alimentos dietéticos ou suplementos alimentares obtidos sem receita médica.

Deverá evitar tomar Pramipexol Mer juntamente com medicamentos antipsicóticos

Tome precaução se estiver a tomar os seguintes medicamentos:
– cimetidina (para o tratamento do excesso de ácido do estômago e úlceras do estômago);
– amantadina (que pode ser utilizada no tratamento da doença de Parkinson).

Se estiver a tomar levodopa, recomenda-se que a dose deste medicamento seja reduzidaquando iniciar o tratamento com Pramipexol Mer.

Tome precaução se estiver a tomar medicamentos para o acalmar (que tenham um efeitosedativo) ou se estiver a consumir álcool. Nestes casos, Pramipexol Mer pode afectar asua capacidade para conduzir e manobrar máquinas.

Ao tomar Pramipexol Mer com alimentos e bebidas
Deverá tomar precaução enquanto consumir álcool durante o tratamento com Pramipexol
Mer.
Pramipexol Mer pode ser tomado com ou sem alimentos. Os comprimidos devem seringeridos com água.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Informe o seu médico se estiver grávida, pensa que pode estar grávida ou se planeiaengravidar. O seu médico irá discutir consigo se deverá continuar a tomar Pramipexol
Mer.
Os efeitos de Pramipexol Mer no feto são desconhecidos. Como tal, não tome Pramipexol
Mer se estiver grávida a não ser que o seu médico diga para o fazer.

Pramipexol Mer não deverá ser utilizada durante o período de aleitamento. Pramipexol
Mer pode reduzir a produção de leite. Pode também passar para o leite materno e, destaforma, afectar o seu bebé. Se a utilização de Pramipexol Mer for inevitável, o aleitamentodeverá ser interrompido.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Pramipexol Mer pode provocar alucinações (ver, ouvir ou sentir coisas que não existem).
Se for afectado, não deve conduzir nem manobrar máquinas.
Pramipexol Mer tem sido associada a sonolência e episódios de adormecimento súbito,particularmente em doentes com a doença de Parkinson. Se observar estes efeitossecundários, não deve conduzir nem manobrar máquinas. Deverá informar o seu médicose tal ocorrer.

Informações importantes sobre alguns componentes de Pramipexol Mer comprimidos
Pramipexol Mer comprimidos contém manitol. Este poderá ter um ligeiro efeito laxante.

3. COMO TOMAR PRAMIPEXOL MER

Tomar Pramipexol Mer sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Pode tomar Pramipexol Mer com ou sem alimentos. Engula os comprimidos com água.

Doença de Parkinson
A dose diária terá de ser tomada dividida em três doses iguais.

Durante a primeira semana, a dose habitual é um comprimido de Pramipexol Mer 0,088mg três vezes ao dia (equivalente a uma dose diária de 0,264 mg).

1ª semana
Número de
1 comprimido de Pramipexol Mer 0,088 mg três vezes ao
comprimidos
dia
Dose diária total (mg) 0,264

A dose diária será então aumentada com intervalos de 5 ? 7 dias, como determinado peloseu médico, até os sintomas estarem controlados (dose de manutenção).


2ª semana
3ª semana
Número de
1 comprimido de
1 comprimido de
comprimidos
Pramipexol Mer 0,18 mg Pramipexol Mer 0,35 mgtrês vezes ao dia
três vezes ao dia
OU
OU
2 comprimidos de
2 comprimidos de
Pramipexol Mer 0,088 mg Pramipexol Mer 0,18 mgtrês vezes ao dia
três vezes ao dia
Dose diária total (mg) 0,54
1,1

A dose de manutenção habitual é 1,1 mg por dia. Contudo, esta dose poderá ter de seraumentada. Se necessário, o seu médico poderá aumentar a dose de comprimidos até ummáximo de 3,3 mg de pramipexol por dia. Uma dose de manutenção mais baixa de trêscomprimidos de Pramipexol Mer 0,088 mg por dia também é possível.

Dose de manutenção mais Dose de manutenção mais

baixa
elevada
Número de
1 comprimido de
1 comprimido de
comprimidos
Pramipexol Mer 0,088 mg Pramipexol Mer 1,1 mgtrês vezes ao dia
três vezes ao dia
Dose diária total (mg) 0,264
3,3

Doentes com doença renal
Se sofrer de doença renal moderada a grave, o seu médico irá prescrever-lhe uma dosemais baixa. Neste caso, terá de tomar os comprimidos apenas uma ou duas vezes por dia.
Se sofrer de doença renal moderada, a dose inicial habitual é de um comprimido de
Pramipexol Mer 0,088 mg duas vezes ao dia. Na doença renal grave, a dose inicialhabitual é apenas de um comprimido de Pramipexol Mer 0,088 mg por dia.

Síndrome das Pernas Inquietas
A dose é geralmente tomada uma vez ao dia, à noite, 2-3 horas antes de se deitar.

Durante a primeira semana, a dose habitual é de um comprimido de Pramipexol Mer
0,088 mg uma vez ao dia (equivalente a 0,088 mg diários):


semana
Número de comprimidos
Um comprimido de Pramipexol Mer 0,088 mg
Dose diária total (mg)
0,088

A dose diária será então aumentada com intervalos de 4 ? 7 dias, como determinado peloseu médico, até os sintomas estarem controlados (dose de manutenção).


2ª semana
3ª semana
4ª semana
Um comprimido de
Um comprimido de
Pramipexole Generis 0,35
Pramipexol Mer 0,35 mg e um
Um comprimido de mg
comprimido de
Pramipexol Mer
OU
Pramipexol Mer
0,18 mg
Dois comprimidos de 0,18 mg
Número de
OU
Pramipexol Mer 0,18 OU
comprimidos
Dois comprimidos mg
Três comprimidos de
de
OU
Pramipexol Mer 0,18 mg
Pramipexol Mer
Quatro comprimidos OU
0,088 mg
de
Seis comprimidos de
Pramipexol Mer
Pramipexol Mer 0,088
0,088 mg
mg
Dose diária
0,18
0,35
0,54
total (mg)

A dose diária não deverá exceder os seis comprimidos de Pramipexol Mer 0,088 mg ou adose de 0,54 mg (0,75 mg de pramipexol sal).

Se parar de tomar os comprimidos durante alguns dias e quiser recomeçar o tratamento,deverá iniciar novamente com a dose mais baixa. Poderá depois aumentar a doseprogressivamente, como fez da primeira vez. Aconselhe-se com o seu médico.

O seu médico irá rever o tratamento após três meses para decidir se deverá ou nãocontinuar o tratamento.

Doentes com doença renal
Se faz hemodiálise ou sofre de doença renal grave, Pramipexol Mer pode não ser umtratamento adequado para si.

Se tomar mais Pramipexol Mer do que deveria

Se acidentalmente tomou muitos comprimidos:
– Contacte o seu médico imediatamente ou dirija-se à urgência hospitalar mais próximapara aconselhamento.

– Pode sentir vómitos, agitação, ou qualquer um dos efeitos secundários descritos nasecção 4. ?Efeitos secundários possíveis?.

Caso se tenha esquecido de tomar Pramipexol Mer

Não se preocupe. Simplesmente omita completamente a dose que se esqueceu de tomar etome a próxima dose à hora certa.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Pramipexol Mer
Não pare de tomar Pramipexol Mer sem primeiro falar com o seu médico. Se tiver quesuspender a toma deste medicamento, o seu médico irá reduzir a dose gradualmente. Esteprocedimento reduz o risco de agravamento dos sintomas.

Se sofre de doença de Parkinson não deverá interromper o tratamento com Pramipexol
Mer abruptamente. A interrupção súbita pode levar ao desenvolvimento de uma condiçãoclínica conhecida como síndroma neuroléptica maligna, a qual pode representar um riscomaior para a saúde. Os sintomas incluem:
– aquinesia (perda do movimento muscular)
– músculos rígidos
– febre
– tensão arterial instável
– taquicardia (frequência cardíaca aumentada)
– confusão
– depressão do nível de consciência (por exemplo, coma).

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Pramipexol Mer pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Poderá sofrer os seguintes efeitos secundários, (independentemente da indicação):

Efeitos secundários muito frequentes (mais de 1 em cada 10 pessoas tratadas):
– Disquinesia (por exemplo, movimentos dos membros involuntários, anormais)
– Sonolência
– Tonturas
– Náuseas (enjoo)
– Hipotensão (pressão arterial baixa).

Efeitos secundários frequentes (entre 1 a 10 em cada 100 pessoas tratadas):
– Impulso para se comportar de forma pouco usual

– Alucinações (ver, ouvir ou sentir coisas que não existem)
– Confusão
– Cansaço (fadiga)
– Insónia
– Excesso de fluido, geralmente nas pernas (edema periférico)
– Dor de cabeça
– Sonhos invulgares
– Prisão de ventre
– Incapacidade de se manter quieto
– Amnésia (distúrbios de memória)
– Alterações da visão
– Vómitos (sentir-se mal-disposto)
– Perda de peso.

Efeitos secundários pouco frequentes (entre 1 a 10 em cada 1 000 pessoas tratadas):
– Paranóia (por exemplo, medo excessivo relativamente ao seu próprio bem-estar)
– Ilusão
– Sonolência excessiva durante o dia e episódios de adormecimento súbito
– Hiperquinesia (movimentos aumentados e incapacidade de se manter calmo)
– Aumento de peso
– Desejo sexual aumentado (por exemplo, aumento da libido)
– Reacções alérgicas (por exemplo erupção cutânea, comichão, hipersensibilidade)
– Desmaio
– Jogo patológico especialmente em doentes com a doença de Parkinson que estejam atomar doses elevadas de Pramipexol Mer
– Hipersexualidade
– Compras compulsivas.
– Dispneia (dificuldade em respirar)
– Pneumonia (infecção dos pulmões).

Frequência desconhecida:
– Aumento da ingestão de alimentos (ingestão de alimentos de forma descontrolada,hiperfagia).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PRAMIPEXOL MER

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 30 ºC. Manter na embalagem de origem para protegerda luz.

Não utilize Pramipexol Mer após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Pramipexol Mer
A substância activa é pramipexol.

Pramipexol Mer 0,088 mg comprimidos
Cada comprimido contém 0,088 mg de pramipexol base (na forma de 0,125 mg dedicloridrato de pramipexol monohidratado).

Pramipexol Mer 0,18 mg comprimidos
Cada comprimido contém 0,18 mg de pramipexol base (na forma de 0,25 mg dedicloridrato de pramipexol monohidratado).
Pramipexol Mer 0,35 mg comprimidos
Cada comprimido contém 0,35 mg de pramipexol base (na forma de 0,5 mg dedicloridrato de pramipexol monohidratado).
Pramipexol Mer 0,7 mg comprimidos
Cada comprimido contém 0,7 mg de pramipexol base (na forma de 1 mg de dicloridratode pramipexol monohidratado).
Pramipexol Mer 1,1 mg comprimidos
Cada comprimido contém 1,1 mg de pramipexol

– Os outros componentes são manitol, amido de milho, amido pré-gelificado, povidona
K25 , sílica coloidal anidra, estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Pramipexol Mer e conteúdo da embalagem

Os comprimidos de Pramipexol Mer 0,18 mg, 0,35 mg, 0,7 mg e 1,1 mg pode serdividido em metades iguais.

Estão disponíveis caixas de 20, 30, 60, 90 e 100 comprimidos em blisters de 10comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da autorização de Introdução no mercado

Mer Medicamentos, Lda.
Office Park da Beloura, edifício 4
2710-444 Sintra

Fabricante

KRKA, d. d., Novo mesto
?marje?ka cesta 6
8501 Novo mesto, Slovenia

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Anti-inflamatórios não esteróides Cloreto de sódio

Glucosamina Ciclum Glucosamina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Glucosamina Ciclum e para que é utilizado
2. Antes de tomar Glucosamina Ciclum
3. Como tomar Glucosamina Ciclum
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Glucosamina Ciclum
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glucosamina Ciclum 1500 mg Pó para solução oral
Sulfato de Glucosamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É GLUCOSAMINA CICLUM E PARA QUE É UTILIZADO

Glucosamina Ciclum pertence a um grupo de medicamentos chamados anti-reumatismaise anti-inflamatórios não esteróides, medicamentos para o tratamento de artrites.

Glucosamina Ciclum está indicado no tratamento dos sintomas ligeiras a moderados daosteoartrite (degeneração das articulações) do joelho em adultos.
Um dos sintomas da osteoartrite pode ser dor ao movimentar o joelho que alivia com orepouso. Informe o seu médico ou farmacêutico se não tem a certeza e/ou quiseresclarecer possíveis sintomas de osteoartrite.
Informe o seu médico ou farmacêutico se os sintomas não melhorarem ou pioraremdurante o tratamento.

2. ANTES DE TOMAR GLUCOSAMINA CICLUM

Não tome Glucosamina Ciclum:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à Glucosamina ou a qualquer outro componentedeste medicamento.
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao marisco, uma vez que a substância activa de
Glucosamina Ciclum é extraída do marisco.

Tome especial cuidado com Glucosamina Ciclum:

– se sofre de intolerância à glucose. Poderá ser necessário controlar com mais frequênciaos níveis de açúcar no sangue antes do início do tratamento e periodicamente durante otratamento com Glucosamina Ciclum.
– se tem insuficiência renal ou hepática.
– se tem risco conhecido de doenças do coração (cardiovasculares). Dado que foramobservados alguns casos de hipercolesterolémia em doentes tratados com Glucosamina
Ciclum recomenda-se o controlo dos níveis de lípidos no sangue.
– se sofre de asma. Deve ter em atenção que quando iniciar o tratamento, poderá sentirum agravamento dos sintomas de asma.
– Se sentir sintomas como dores no joelho quando em repouso, inchaço ou vermelhidãodo joelho, febre ou redução de peso, contacte o seu médico ou farmacêutico.

Se alguma destas situações se aplica a si, deverá contactar o seu médico antes de começara tomar este medicamento.

Ao tomar Glucosamina Ciclum com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Deve ser tida precaução se Glucosamina Ciclum for administrada com outrosmedicamentos, especialmente com:
– varfarina/acenocumarol
– tetraciclinas, penicilina V ou cloranfenicol (alguns antibióticos)

Contacte o seu médico para aconselhamento.

Ao tomar Glucosamina Ciclum com alimentos e bebidas:
Glucosamina Ciclum pode ser tomado com ou sem alimentos.

Gravidez e aleitamento:
Glucosamina Ciclum não deve ser utilizado durante a gravidez.
Glucosamina Ciclum não está recomendado durante o aleitamento.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Sesentir tonturas ou sonolência com Glucosamina Ciclum, não deve conduzir ou utilizarmáquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Glucosamina Ciclum:
Este medicamento contém 6,57 mmol (151 mg) de sódio por saqueta. Esta informaçãodeve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
Este medicamento contém aspartamo, uma fonte de fenilalanina. Pode ser prejudicial emindivíduos com fenilcetonúria.

Este medicamento contém sorbitol. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR GLUCOSAMINA CICLUM

Tomar Glucosamina Ciclum sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual é de 1 saqueta diária (1500 mg de glucosamina).

Glucosamina Ciclum não está indicado para o tratamento dos sintomas de dor aguda.
O alívio dos sintomas (principalmente o alívio da dor) poderá só ser observado apósalgumas semanas de tratamento, e em alguns casos num maior período de tempo. Se nãosentir alívio dos sintomas no prazo de 2-3 meses, contacte o seu médico.
Apenas para uso oral.
O conteúdo das saquetas deve ser dissolvido num copo de água.

Crianças e adolescentes:
Glucosamina Ciclum não está indicado para o uso em crianças e adolescentes com idadeinferior a 18 anos pela falta de dados de segurança e eficácia neste grupo etário.

Se tomar mais Glucosamina Ciclum do que deveria:
Em caso de sobredosagem deve contactar o seu médico ou o hospital mais próximo.
Poderá sentir: dores de cabeça, tonturas, desorientação, dores nas articulações, mau estargeral (náuseas ou vómitos), diarreia ou obstipação.

Caso se tenha esquecido de tomar Glucosamina Ciclum:
Se se esqueceu de tomar uma dose, simplesmente tome a dose seguinte à hora habitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Glucosamina Ciclum:
Os seus sintomas podem reaparecer.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Glucosamina Ciclum pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários frequentes (que ocorrem em mais de 1 a 10 pessoas em 100)incluem:
– cansaço
– náuseas
– dores abdominais

– indigestão
– diarreia
– obstipação

Efeitos secundários pouco frequentes (que ocorrem em mais de 1 a 10 pessoas em 1000)incluem:
– comichão
– vermelhidão

Efeitos secundários de frequência desconhecida (não pode ser calculado a partir dosdados disponíveis) incluem:
– tonturas
– asma (dificuldades respiratórias)/agravamento da asma
– mau estar geral (vómitos)
– inchaço da face, língua, ou garganta que pode causar dificuldade respiratórias oudificuldade em engolir (angioedema)
– sensação de picadas
– aumento dos níveis de colesterol no sangue
– aumento das enzimas hepáticas no sangue
– pele e olhos amarelados (icterícia)
– acumulação anormal de fluidos a nível cutâneo que pode provocar inchaço por exemplodos braços e pernas (edema, edema periférico)
– descontrolo dos níveis de açúcar no sangue (ver secção 2 Tome especial cuidado com
Glucosamina Ciclum) especialmente em doentes com diabetes mellitus.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR GLUCOSAMINA CICLUM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Glucosamina Ciclum após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, após ?Val.:?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Glucosamina Ciclum:
– A substância activa é a Glucosamina. Cada saqueta contém 1884 mg de cloreto de sódiode sulfato de glucosamina (equivalente a 1500 mg de sulfato de glucosamina e 384 mg decloreto de sódio ou 1178 mg de glucosamina)

– Os outros componentes são: aspartamo (E951), sorbitol (E420), ácido cítrico anidro,macrogol 4000 e sílica coloidal anidra.

Qual o aspecto de Glucosamina Ciclum e conteúdo da embalagem:
Pó homogéneo, de cor esbranquiçada a amarelada, acondicionado em saquetas de
Papel/Alumínio/PE.
Embalagens de 10, 20, 30, 40, 60, 90 e 180 saquetas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:

Ciclum Farma Unipessoal, Lda.
Quinta da Fonte
Edifício D. Amélia ? Piso 1, Ala B
2770-229 Paço de Arcos

Fabricantes:

DOPPEL Farmaceutici S.r.l.
Via Volturno, 48, 20089 Quinto de? Stampi ? Rozzano (Milano)
Italy

LAMP S. Prospero S.p.A.
Via della Pace, 25/A, I-41030 San Prospero (Modena)
Italy

Centrafarm Services BV
Nieuwe Donk 9, 4879 AC Etten Leur
The Netherlands

STADA Arzneimittel AG
Stadastr. 2-18, 61118 Bad Vilbel
Germany

STADA Production Ireland
Waterford Road, Clonmel, Co. Tipperary
Ireland

Clonmel Healthcare Ltd.
Waterford Road, Clonmel, Co. Tipperary
Ireland

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Menbros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

BE:
Glucosamine EG 1178 mg poeder voor drank / Poudre pour solution buvable /
Pulver zur Herstellung einer Lösung zum Einnehmen
BG: Chondrostad
CZ:
Chondrostad 1500 mg
DE:
Glucosamin-STADA 1500 mg

Pulver zur Herstellung einer Lösung zum Einnehmen
HU: Chondrostad
FI: Arthrimel
IE:
Arthrimel 1500 mg Once Daily

Powder for Oral Solution
IT: Minarex 1500 mg Polvere per soluzione orale
LU
Glucosamine EG 1178 mg poeder voor drank / Poudre pour solution buvable /
Pulver zur Herstellung einer Lösung zum Einnehmen
PL: Chondrostad
PT: Glucosamina
Ciclum

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