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Antimaláricos Clindamicina

Quinina Labesfal Quinina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Quinina labesfal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Quinina labesfal
3. Como tomar Quinina labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Quinina labesfal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Quinina labesfal, 300 mg, Comprimidos
Quinina, sulfato

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Categoria fármaco-terapêutica:
1.4.2.- Medicamentos anti-infecciosos. Antiparasitários. Antimaláricos.

1. O QUE É QUININA LABESFAL E PARA QUE É UTILIZADO

Quinina labesfal está indicada:
– No tratamento de estirpes sensíveis de Plasmódio, resistentes à cloroquina.
– No tratamento da infecção por Babesia microti (Babesiose) administradaconjuntamente com a clindamicina.

2. ANTES DE TOMAR QUININA LABESFAL

Não tome Quinina labesfal
– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente
– se ocorrerem distúrbios visuais, rash, perda de audição ou zumbido, o fármaco deve serdescontinuado.se sofre de deficiência na enzima glucose -6- fosfato desidrogenase.

Pode ocorrer púrpura trombocitopénica durante a terapia com quinina em pacientes comelevada sensibilidade ao fármaco, pelo que o fármaco está contra-indicado em doentesque tenham apresentado efeitos hematológicos adversos em administrações prévias dequinina.

A quinina está também contra-indicada em pacientes com zumbido ou nevrite óptica oucom história de febre dos pântanos.

Tome especial cuidado com Quinina labesfal
Os riscos potenciais da quinina no doente idoso são originados da sua interacção comfármacos cardiovasculares.
Doses excessivas repetidas de quinina podem precipitar o cinchonismo. Os sintomas maissuaves incluem zumbidos, dor de cabeça, náusea e distúrbios ligeiros na visão, quenormalmente diminuem rapidamente depois da descontinuação do fármaco. Quando aquinina é administrada de forma continuada ou depois de uma dose única elevada ossintomas envolvem também o tracto gastrointestinal, os sistemas cardiovascular enervoso e a pele.
A ocorrência de hemólise tem sido associada com uma deficiência em glucose -6- fosfatodesidrogenase em pacientes a tomar quinina e a terapia deve ser interrompidaimediatamente se ocorrer hemólise. A quinina deve ser usada com precaução na presençade arritmias cardíacas; a quinina tem actividade semelhante à quinidina.
No tratamento da malária por Plasmodium vivax e Plasmodium ovale, deve ser instituídaterapêutica com primaquina, um derivado das 8-aminoquinolinas.

Tomar Quinina labesfal com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Antiácidos que contém alumínio podem atrasar ou diminuir a absorção da quininaadministrada concomitantemente.

Anticoagulantes orais: a quinina pode deprimir o sistema de enzimas hepáticas quesintetiza a vitamina K dependente de factores coagulantes e deste modo pode aumentar aacção da varfarina e outros anticoagulantes orais.

Rifampicina: o uso concomitante da quinina e de indutores de enzimas como a
Rifampicina pode levar ao aumento do metabolismo da quinina e desse modo dificultar aobtenção de níveis eficazes.

Digoxina: as concentrações plasmáticas podem ser aumentadas pela administraçãoconcomitante de quinina.

Mefloquina: não deve ser usada concomitantemente com a quinina. Se os dois fármacosnecessitarem de ser usados no tratamento inicial da malária, a administração demefloquina deve ser atrasada pelo menos 12 horas após a última dose de quinina. A co-
administração aumenta o risco de anomalias no ECG, paragem cardíaca e convulsões.

Agentes bloqueadores neuromusculares: o bloqueio neuromuscular pode ser potenciadopela quinina e pode resultar em dificuldade respiratória.

Os alcalinizadores da urina como por ex.: a acetazolamida e o bicarbonato de sódioadministrados concomitantemente com dicloridrato de quinina podem aumentar os níveissanguíneos de quinina com potencial para toxicidade.
Amantidina: a quinina reduz a clearance renal da amantidina em cerca de 36%, somenteem pacientes do sexo masculino.

Anticonvulsivantes: a quinina inibe o metabolismo hepático da carbamazepina e dofenobarbital sendo estes eliminados com maior lentidão, o que pode levar a um aumentoda sua toxicidade.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A quinina pode provocar dano fetal quando administrada a mulheres grávidas. Nados-
mortos nos quais não houve causa óbvia para as mortes fetais, foram referidos em mães areceber quinina.
Em relação a estudos em animais, há referência a efeitos teratogénicos em coelhos eporquinhos-da-índia, mas não em outras espécies testadas. Uma vez que os riscosultrapassam claramente os possíveis efeitos benéficos na mulher que está ou pode ficargrávida, a quinina está contra-indicada nessas mulheres. Se o fármaco for administradodurante a gravidez ou se a mulher ficar grávida enquanto está a receber o fármaco, eladeve ser informada do potencial risco para o feto.
Uma vez que a quinina se distribui no leite, o fármaco deve ser usado com precaução emmulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram encontradas referências relativamente à capacidade de conduzir ou utilizarmáquinas.

3.COMO TOMAR QUININA LABESFAL

Tomar Quinina labesfal sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é:

Tratamento da malária
Adulto:
600 mg (2 comprimidos) de 8 em 8 horas durante 3 a 7 dias.

Crianças:
10 mg/kg de 8 em 8 horas durante 3 a 7 dias.

Babesiose

Tem sido usada uma combinação de quinina e de clindamicina no combate das infecçõespor Babesia microti. As doses sugeridas são de 600mg de quinina 3 vezes por dia por viaoral e de clindamicina 1,2 g ao dia por via IV ou de 600 mg 3 vezes ao dia por via oral.
Caso a via oral não esteja disponível as doses sugeridas são de 650mg de quinina 3 vezespor dia por via intravenosa.

A duração do tratamento é de 7 dias. Nas crianças recomenda-se a administração diária,por via oral de 10mg/kg de quinina e de 20 a 40mg/kg de clindamicina, de 8 em 8 horas.

Se tomar mais Quinina labesfal do que deveria
A sobredosagem por quinina produz sintomas de cinchonismo que podem incluirzumbidos, vertigens, rash, efeitos cardiovasculares, dor de cabeça, febre, cólicasintestinais, diarreia, vómitos, apreensão, confusão e convulsões. Uma sobredosagemgrave pode resultar em depressão respiratória ou colapso circulatório.
Perturbações visuais incluindo visão turva ou cegueira foram verificadas ocasionalmentecom sobredosagem de quinina; a cegueira é transitória na maioria dos casos, mas poderaramente ser permanente. A dose fatal de quinina nos adultos tem sido referido situar-seentre 2-8 g.

Tratamento:
Na sobredosagem aguda de quinina, o estômago deve ser esvaziado por lavagem gástricaou por emese induzida por ipeca. A função renal deve ser monitorizada e a pressãosanguínea deve ser assistida; o balanço electrolítico e de fluídos deve ser mantido comfluídos I.V. Pode ser necessária respiração artificial. Se houver evidência de angioedemaou asma, pode estar indicado o uso de epinefrina, corticosteróides ou anti-histamínicos.
Foi feita a acidificação da urina para promover a excreção renal da quinina; na presençade hemoglubinúria a acidificação da urina pode aumentar a toxicidade renal. A quininadeve ser rapidamente dialisável, por hemodiálise ou hemoperfusão.
Na fase aguda de amaurose causada por quinina, os vasodilatadores administrados por via
I.V. podem ter um efeito benéfico.

Caso se tenha esquecido de tomar Quinina labesfal
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimidoque se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Quinina labesfal
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Quinina labesfal pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Sistema nervoso central:
Raros: Cinchonismo, vertigens, dor de cabeça, suores, fadiga, confusão, sincope,apreensão e febre.

Sistema auditivo:
Frequentes: Perda reversível da audição.
Raros: surdez irreversível.

Sistema oftálmico:
Raros: distúrbios visuais incluindo visão turva com escotoma, fotofobia, diplopia,campos visuais contraídos, cegueira nocturna e distúrbios na percepção das cores. Ofármaco pode também afectar a retina e o nervo óptico.

Sistema gastrintestinal:
Frequentes: náuseas e vómitos (podem estar relacionados com efeitos do fármaco no
SNC).

Sistema hematológico:
Pouco Frequentes: trombocitopenia, leucopenia, pancitopenia, coagulopatia, coagulaçãointravascular disseminada, púrpura trombocitopénica, agranulocitose.
Raros: hipoprotrombinémia, hemólise com potencial para anemia hemolítica.

Sistema Cardiovascular:
Raros: perturbações na condução, taquicardia ventricular e angina.

A administração I.V. rápida de quinina resultou em hipotensão grave, arritmias e falhacirculatória aguda.

Sistema Endócrino/metabólico:
Pouco frequentes: hipoglicémia
(que pode ser grave e recorrente em alguns pacientes com infecção grave de maláriaprovocada por P. Falciparum, que receberam terapia com quinina e houve evidência deque a secreção de insulina induzida pela quinina possa ter sido um dos possíveis factoresprecipitantes.).

Sistema Renal/Genito-urinário:
Pouco frequentes: falha renal (associada a coagulopatia e anticorpos dependentes dequinina); hemoglobinúria.

Sistema Respiratório:
Raros: asma

Outros
Raras: Reacções de hipersensibilidade: vermelhidão cutânea, prurido muito intenso egeneralizado, rash (urticária, pápulas, escarlatina), febre, edema facial, mal-estargastrintestinal, dispneia, zumbido, dano da visão.

Se ocorrer evidência de hipersensibilidade durante a terapia com quinina, o fármaco deveser descontinuado.

5. COMO CONSERVAR QUININA LABESFAL

Conservar a temperaturas inferiores a 25 ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Quinina labesfal após o prazo de validade impresso na embalagem exterior aseguir àabreviatura utilizada para prazo de validade
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Quinina labesfal se verificar sinais visíveis de deterioração

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Quinina labesfal
A substância activa é o sulfato de quinina,
Os outros componentes são Hidrogenofosfato de cálcio, Dextrose monohidratada, Amidode batata, Polivinilpirrolidona K 30, Etanol 96º, Amido glicolato de sódio, Talcoe Estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Quinina labesfal e conteúdo da embalagem
Comprimidos acondicionados em blísteres de PVC/alumínio, embalagens de 100 e 1000comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
LABESFAL – Laboratórios Almiro, S.A.
Campo de Besteiros – Portugal

Data de revisão do texto

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Clindamicina

Dalacin T Clindamicina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é DALACIN T e para que é utilizado
2.Antes de utilizar DALACIN T
3.Como utilizar DALACIN T
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar DALACIN T
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

DalacinT 10 mg/ml Solução cutânea
Fosfato de clindamicina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se alguns dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É DALACIN T E PARA QUE É UTILIZADO

DALACIN T está indicado para o tratamento da acne vulgaris.

2.ANTES DE UTILIZAR DALACIN T

Não utilize Dalacin T

– se tem alergia (hipersensibilidade) à clindamicina ou à lincomicina ou aqualquer outro componente de Dalacin T

Tome especial cuidado com Dalacin T

Tal como sucede com outros antibióticos, a administração oral e parentérica declindamicina poderá estar associada a ocorrência de diarreias graves e colitepseudomembranosa. Registaram-se com pouca frequência diarreia e colite apósa administração cutânea de clindamicina. Deste modo, o médico deve estaratento ao possível desenvolvimento de diarreia ou colite associada aoantibiótico. Se ocorrer diarreia grave ou prolongada, deve suspender-se aadministração do medicamento e providenciarem-se medidas apropriadas dediagnóstico e tratamento, se necessário.

DALACIN T contém uma base alcoólica que pode causar ardor e irritação nosolhos, mucosas e pele escarificada.

Utilizar Dalacin T com outros medicamentos
Informe o se médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.
Atendendo a que não existem dados suficientes é aconselhável não proceder àmistura de Dalacin T com outras substâncias activas ou componentes.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez: Não foi estabelecida a segurança de Dalacin T durante a gravidez.
Aleitamento: Desconhece-se se a clindamicina é excretada no leite humanoapós o uso de Dalacin T.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

Informações importantes sobre alguns componentes de Dalacin T
Este medicamento contém uma base alcoólica que pode causar ardor e irritaçãonos olhos, mucosas e pele escarificada.

3.COMO UTILIZAR DALACIN T

Utilizar Dalacin T sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Aplicar 2 vezes por dia, uma camada fina de Dalacin T sobre a área afectada.
Apenas para uso externo.

Para administração cutânea.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Dalacin T pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Secura da pele é o efeito indesejável registado com maior frequência após o usode Dalacin T. Foram ainda registadas as seguintes reacções associadas ao usoda solução cutânea de clindamicina: dores abdominais, irritação cutânea,perturbações gastrointestinais, dermatite de contacto, ardor nos olhos, foliculitegram negativa, pele oleosa.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5.COMO CONSERVAR DALACIN T

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Este medicamento não deve ser utilizado para além do prazo de validadeinscrito na embalagem do medicamento, com a designação "Val.:" . O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dalacin T

A substância activa é Fosfato de clindamicina Cada ml da solução contém 12mg/ml de fosfato de clindamicina equivalente a 10 mg de clindamicina base.
Os outros componentes são: Propilenoglicol, álcool isopropílico, ácido clorídricoconcentrado, hidróxido de sódio e água purificada.

Qual o aspecto de Dalacin T e conteúdo da embalagem

Embalagem de 1 frasco de plástico branco de 30 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo

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Clindamicina Cloreto de sódio

Clincina Clindamicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Clincina e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Clincina
3. Como utilizar Clincina
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Clincina
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Clincina 150 mg/ml solução injectável
Fosfato de Clindamicina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É CLINCINA E PARA QUE É UTILIZADO

Clincina é um antibiótico utilizado para tratar infecções causadas por bactérias.
A clindamicina mata bactérias e pode ser utilizada no tratamento de infecçõesem várias partes do corpo.

A Clincina está indicada no tratamento das seguintes infecções causadas porbactérias sensíveis:

– Infecções das vias respiratórias superiores incluindo amigdalites, faringites,sinusites, otites médias e escarlatina.
– Infecções das vias respiratórias inferiores incluindo bronquites, pneumonia,empiema e abcesso pulmonar.
– Infecções da pele e tecidos moles incluindo acne, furúnculos, celulite, impetigo,abcessos e feridas infectadas. Em infecções específicas da pele e tecidosmoles, tais como erisipela e paroníquia (panarício), será de esperar umaresposta satisfatória à terapêutica com Clincina.
– Infecções ósseas ou articulares incluindo osteomielite e artrite séptica.

– Infecções ginecológicas incluindo endometrites, celulite, infecções vaginais eabcessos tubo-ováricos, salpingite e doença inflamatória pélvica, quando a suaadministração se faz conjuntamente com um antibiótico cujo espectro abranja osaeróbios Gram-negativos. Nos casos de cervicite por Chlamydia trachomatis aterapêutica farmacológica simples com Clincina apresentou-se eficaz naerradicação deste microorganismo.
– Infecções intra-abdominais incluindo peritonites e abcessos abdominaisquando a sua administração se faz conjuntamente com um antibiótico cujoespectro abranja os aeróbios Gram-negativos.
– Septicémia e endocardites. Está comprovada a eficácia de Clincina notratamento de casos específicos de endocardite para os quais Clincinademonstrou ter efeito bactericida sobre o microorganismo infeccioso nos testesde sensibilidade in vitro realizados com as concentrações séricas necessárias.
– Infecções dentárias tais como abcessos peridentários e periodontites.
– Infecções por Plasmodium falciparum, dados sobre estudos não controlados,utilizando várias doses de clindamicina, sugerem que esta é uma boa alternativaterapêutica, administrada só ou em associação com quinina ou amodiaquina,oral ou parenteralmente numa dose de 20 mg/kg/dia por um mínimo de 5 dias,no tratamento da infecção por Plasmodium falciparum multi-resistente.

2. ANTES DE UTILIZAR CLINCINA

Não utilize Clincina:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa clindamicina, àlincomicina ou a qualquer componente de Clincina.

Tome especial cuidado com Clincina:
– se tiver história de doença gastrointestinal, particularmente colite
– se tiver meningite, porque a clindamicina não difunde no fluido cerebrospinal
– se tiver uma doença atópica.

– O uso de Clincina pode causar super-infecções por microorganismos nãosensíveis, particularmente leveduras.

– Em certos doentes, o uso deste medicamento pode, tal como acontece comoutros antibióticos, desenvolver colites graves, por vezes fatais. O aparecimentoda colite associada à antibioterapia pode ocorrer durante a administração doantibiótico ou após 2 ou 3 semanas.

Caso lhe seja instituída uma terapêutica prolongada, o seu médico poderecomendar que faça provas funcionais hepáticas e renais.

Utilizar Clincina com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica. Isto é importante, porque há alguns medicamentos que nãopodem ser tomados juntamente com Clincina.

Em particular, comunique ao seu médico se estiver a tomar:
– Eritromicina porque foi demonstrado haver antagonismo in vitro entre a
Clindamicina e a Eritromicina.
– Bloqueadores neuromusculares porque a clindamicina apresenta propriedadesbloqueantes neuromusculares, reforçando a acção de outros.
– Ampicilina, difenil-hidantoína sódica, barbitúricos, aminofilina, gluconato decálcio e sulfato de magnésio porque são fisicamente incompatíveis com o fosfatode clindamicina.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
– Não se estabeleceu ainda a segurança quanto ao uso durante a gravidez.
– Não tome Clincina durante o período de aleitamento porque a clindamicina éeliminada no leite humano na concentração de 0,7 a 3,8 µg/ml.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
A Clincina não exerce qualquer influência sobre a capacidade de condução eutilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Clincina:
Este medicamento contém 37,44 mg de Álcool benzílico (9,36 mg por ml) porampola de 4 ml. Não pode ser administrado a bebés prematuros ou recém-
nascidos. Pode causar reacções tóxicas e reacções alérgicas em crianças até 3anos de idade.

Este medicamento contém 1,87 ? 2,01 mmol (ou 43,09 ? 46,25 mg) de sódio porampola de 4 ml. Esta informação deve ser tida em consideração em doentescom ingestão controlada de sódio.

3. COMO UTILIZAR CLINCINA

Utilizar Clincina sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Clincina será usualmente administrada por um médico ou por uma enfermeira:
– Administração intravenosa
– Administração intramuscular

O seu médico decidirá a dose a administrar. A posologia e modo deadministração deverão ser determinados relativamente à gravidade da infecção,
à situação do doente e à sensibilidade do microorganismo em causa.

Dose recomendada de Fosfato de Clindamicina (administração IM ou IV):

Adultos:
– A dose diária habitual para adultos de Fosfato de Clindamicina em caso deinfecções da área intra-abdominal, da pélvis feminina e outras infecções sériasou complicadas é de 2400-2700 mg, administrada em 2, 3 ou 4 doses iguais.
– Infecções menos complicadas causadas por microorganismos sensíveisrespondem a doses mais baixas da ordem dos 1200-1800 mg/dia administradasem 3 ou 4 doses iguais.
– Têm sido utilizadas com sucesso doses diárias até 4800 mg.
– Não se recomenda a administração IM de doses superiores a 600 mg.

Crianças:
– Clincina não deve ser administrada a prematuros nem a recém-nascidos.
– Crianças com mais de 1 mês de idade: recomenda-se 20 a 40 mg/Kg/dia, em 3ou 4 doses iguais.

No caso de infecções por Streptococcus beta-hemolíticos o tratamento devemanter-se durante pelo menos 10 dias.

Tratamento da Doença Inflamatória Pélvica e Infecções do Cervix por Chlamydiatrachomatis:

1. Doença Inflamatória Pélvica ? tratamento em doentes internados

Administrar 900 mg de fosfato de clindamicina (IV) diariamente, de 8 em 8 horas,concomitantemente com um antibiótico de espectro apropriado para aeróbios
Gram-negativos por via endovenosa; ex. 2,0 mg/kg de Gentamicina seguindo-sea administração diária de 1,5 mg/kg, de 8 em 8 horas, em pacientes com funçãorenal normal. Manter a administração oral diária de 450 mg de cloridrato declindamicina, de 6 em 6 horas, de forma a completar 10-14 dias totais deterapêutica.

2. Cervicite por Chlamydia trachomatis:

Administrar 450 mg de cloridrato de clindamicina, 4 vezes ao dia, durante 10-14dias.

Não é necessário alterar a dosagem em doentes com perturbações renais.

Em doentes com doença hepática grave ou moderada verificou-se um aumentoda semi-vida da clindamicina, mas um estudo farmacocinético demonstrou quequando administrada de 8 em 8 horas, raramente deverá ocorrer acumulação da

clindamicina. Portanto, não se considera necessária uma redução da dosagemem situação de doença hepática.

Se utilizar mais Clincina do que deveria:
Se acha que lhe foi administrada uma dosagem demasiadamente elevada declindamicina, fale com o seu médico imediatamente.

Caso se tenha esquecido de utilizar Clincina:
Se acha que falhou a toma de uma dose, fale com o seu médico ou enfermeira.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Clincina pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Gastrointestinais: dores abdominais, náuseas, vómitos e diarreia.

Reacções de hipersensibilidade: observou-se ocasionalmente eritemamaculopapular e urticária durante a terapêutica. As reacções secundáriasreportadas com maior frequência são eritema do tipo morbiliforme, sob umaforma ligeira a moderada. Associam-se à administração de clindamicina casosraros de eritema morbiliforme semelhante à sindrome de Stevens-Johnson.
Foram reportadas raras ocorrências de reacções alérgicas.

Fígado: observaram-se ocasionalmente icterícia e resultados anormais dasprovas funcionais hepáticas durante a terapêutica com Clincina.

Pele e mucosas: prurido, vaginites, e com menor frequência, dermatitesexfoliativas e vesiculobulhosas.

Hematopoiéticas: foram reportadas neutropenia (leucopenia) transitória,eosinofilia, agranulocitose e trombocitopénia. Em nenhum dos casos reportadosfoi possível atribuir uma etiologia directamente relacionada com a terapêuticapor Clincina.

Cardiovasculares: foram reportados com raridade casos de paragemcardiorespiratória e hipotensão a seguir a administração intravenosa demasiadorápida.

Reacções locais: irritação local, dor e formação de abcessos foram reportadoscom a injecção IM. Após injecção endovenosa foi referido o aparecimento de

tromboflebites. Estas reacções podem ser minimizadas por injecção IM profundae evitando a aplicação de cateteres intravenosos permanentes.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CLINCINA

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Clincina após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Clincina:
– A substância activa é clindamicina, sob a forma de fosfato de clindamicina.
Cada ampola de Clincina contém 600 mg de clindamicina em 4 ml de soluçãoinjectável.
– Os outros componentes são: álcool benzílico, edetato dissódico, hidróxido desódio e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Clincina e conteúdo da embalagem:
Cada embalagem pode conter 1, 3 ou 5 ampolas de 4 ml de solução injectávelde Clincina.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:
LABESFAL – Laboratórios Almiro, S.A.
3465-051 Campo de Besteiros
Portugal
Tel: 232 831 100
Fax: 232 831 112e-mail: labesfal@labesfal.pt

Este folheto foi aprovado pela última vez em

———————————————————————————————————- A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionaisdos cuidados de saúde:

Instruções para utilização e manuseamento

Diluição e Perfusão
A concentração de Clincina na diluição pronta para perfusão não deverá exceder
12 mg/ml. A velocidade de perfusão não deverá exceder os 30 mg/minuto.

Esquemas usuais de diluição e perfusão:
Dose Diluente
Tempo
300 mg
50 ml
10 min.
600 mg
50 ml
20 min.
900 mg
100 ml
30 min.
1200 mg
100 ml
40 min.
A administração de mais de 1200 mg numa única perfusão de 1 hora não éaconselhada.

A clindamicina não deve ser administrada não diluída por injecção endovenosaem bólus, mas sim por perfusão por um mínimo de 10-60 minutos.

Tratamento adequado à colite ligeira associada aos antibióticos
– A terapêutica com clindamicina deve suspender-se imediatamente.
– Poderá iniciar-se tratamento com colestipol ou colestiramina.
– O colestipol e a colestiramina têm-se revelado eficazes no tratamento da coliteassociada aos antibióticos, devendo ser administrados nos intervalos das outrasterapêuticas associadas.
– As doses recomendadas de colestipol e de colestitamina são de 5 g e de 4 g,respectivamente, três vezes por dia.

Tratamento adequado à colite grave associada aos antibióticos
– Nos casos moderados a graves devem instituir-se imediatamente medidas desuporte adequadas, tais como administração de fluidos, electrólitos e proteínas.
– A vancomicina tem-se revelado eficaz no tratamento da colite associada aosantibióticos produzidos pelo Clostridium difficile. A dose habitual no adulto é de
125 a 500 mg de vancomicina por via oral de 6 em 6 horas durante 7 a 10 dias.
Após o tratamento com vancomicina podem ocorrer recidivas.
– A colestiramina e o colestipol podem actuar como sequestrantes davancomicina; aconselha-se respeitar um intervalo de tempo entre aadministração dos dois fármacos.

– A bacitracina oral, administrada na dose de 25.000 U de 6 em 6 horas duranteum período de 7 a 10 dias é terapêutica alternativa. Fármacos antiperistálticos,como os opiáceos, difenoxilato ou atropina, não devem ser prescritos.

Compatibilidade e Estabilidade
São fisicamente incompatíveis com o fosfato de clindamicina os seguintesfármacos: ampicilina, difenil-hidantoína sódica, barbitúricos, aminofilina,gluconato de cálcio e sulfato de magnésio.

Clincina é física e quimicamente compatível, por um mínimo de 24 horas, emsoluções de dextrose a 5% e soro fisiológico injectável, contendo os seguintesantibióticos nas concentrações usuais de administração: sulfato de amicacina,aztreonam, nafato de cefamandole, cefazolina sódica, cefotaxima sódica,cefoxitina sódica, ceftazidima sódica, ceftizoxima sódica, sulfato de gentamicina,sulfato de netilmicina, piperacilina e tobramicina.

A compatibilidade e estabilidade dos fármacos adicionados à solução variarelativamente à sua concentração e a outras condições.

Estabilidade físico-química das soluções diluídas de Clincina
Temperatura ambiente: Soluções contendo 6, 9 e 12 mg/ml de clindamicina baseem dextrose a 5% em água, cloreto de sódio 0,9% ou Lactato de Ringer emfrascos ou minisacos de plástico demonstraram estabilidade física e químicadurante pelo menos 16 dias a 25ºC.

Refrigeração: Soluções contendo 6, 9 e 12 mg/ml de clindamicina base emdextrose a 5% em água, cloreto de sódio 0,9% ou Lactato de Ringer em frascosou minisacos de plástico demonstraram estabilidade física e química durantepelo menos 32 dias a 4ºC.

Congelamento: Soluções contendo 6, 9 e 12 mg/ml de clindamicina base emdextrose a 5% em água, cloreto de sódio 0,9% ou Lactato de Ringer em frascosou minisacos de plástico demonstraram estabilidade física e química durantepelo menos oito semanas a -10ºC.

Categorias
Clindamicina peróxido de benzoílo

Duac Gel bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Duac Gel e para que é utilizado

2.Antes de utilizar Duac Gel

3.Como utilizar Duac Gel

4.Efeitos secundários Duac Gel

5.Conservação do Duac Gel

DUAC GEL

Clindamicina 10 mg/g e peróxido de benzoílo 50 mg/g

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1.O QUE É DUAC GEL E PARA QUE É UTILIZADO

O Duac Gel contém clindamicina 10 mg/g (como fosfato de clindamicina) e peróxido de benzoílo anidro 50 mg/g (como peróxido de benzoílo hidratado numa formulação em gel para aplicação cutânea. O Duac Gel pertence ao grupo de medicamentos anti-acne.

A clindamicina é um antibiótico eficaz contra as bactérias envolvidas na acne. O peróxido de benzoílo actua reduzindo os comedões (borbulhas e pontos negros). É também eficaz contra a bactéria envolvida na acne e torna a pele menos oleosa, reduzindo o aparecimento de novas lesões.

O Duac Gel está indicado no tratamento da acne vulgar ligeiro a moderado, particularmente lesões inflamadas.

O Duac Gel é fornecido em bisnagas contendo 6 e 25 e 30 gramas.

2.ANTES DE UTILIZAR DUAC GEL

O Duac Gel pode não ser indicado para algumas pessoas, se a resposta as questões que se seguem for SIM, informe o seu médico ou farmacêutico antes de começar a usar o medicamento.

Não utilize Duac Gel:

Se é alérgico ás substâncias activas ou a qualquer dos ingredientes da formulação

Se está a usar qualquer outro tratamento para a acne sobre o qual o seu médico não tem conhecimento

Se estiver grávida, ou a tentar engravidar

Se estiver a amamentar

Se sofre ou sofreu no passado de enterite regional, colite ulcerativa, ou colite associado ao uso de antibióticos

Precauções:

O contacto com a boca, olhos e membranas mucosas e com pele ferida ou eczematosa deverá ser evitado. A aplicação em áreas sensíveis da pele deve ser feita com precaução. Se ocorrer contacto acidental com os olhos, lave abundantemente com água.

O Duac Gel deve ser utilizado com cuidado em doentes com história de enterite regional, colite ulcerativa, ou história de colite associada aos antibióticos. Deve também ser usado com cuidado em doentes atópicos pois poderá ocorrer uma secura adicional da pele.

Se ocorrer irritação excessiva ou secura da pele deverá reduzir-se a frequência das aplicações.

O tratamento com o Duac Gel deverá ser imediatamente interrompido se ocorrer diarreia significativa ou prolongada ou se o doente sofrer de cãibras abdominais, visto que os sintomas poderão indicar colite associado ao uso de antibióticos.

O medicamento pode branquear o cabelo ou descolorir os tecidos. A exposição ao sol ou a lâmpadas ultra violetas deve ser minimizada.

Os doentes devem ser avisados de que, em alguns casos, serão necessárias 4 a 6 semanas de tratamento, antes de se observar o efeito terapêutico total.

Quando se usa antibióticos em monoterapia, poderá ocorrer resistência cruzada com outros antibióticos como a lincomicina e eritromicina.

Não exceder a dose recomendada.

Gravidez e aleitamento

Se está grávida, pensa engravidar ou está a amamentar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de usar Duac Gel

Uso de outros medicamentos

Deve ter cuidado quando está a usar outros antibióticos tópicos, sabões medicinais ou abrasivos e produtos de limpeza de elevada concentração de álcool e/ou adstringentes pois pode ocorrer um efeito irritante cumulativo.

Pode ocorrer resistência cruzada com outros antibióticos, tais como a lincomicina ou a eritromicina. Existe um potencial sinergismo entre a clindamicina e a gentamicina.

Se está a tomar qualquer outro medicamento consulte o seu médico antes de usar o Duac Gel.

3.COMO UTILIZAR DUAC GEL

Use sempre o Duac Gel de acordo com o prescrito pelo seu médico. Se tiver dúvidas consulte o seu médico ou farmacêutico.

Adultos e adolescentes: A dose usual é aplicar Duac Gel um vez por dia à noite. A área da pele afectada deve ser cuidadosamente lavada com água morna e seca antes da aplicação do Duac Gel. Uso em crianças: não esta estabelecida a segurança e eficácia do Duac Gel em crianças com idade inferiores a 12 anos. No entanto a acne vulgar raramente aparece nesta faixa etária.

Uso em idosos: não existem recomendações específicas.

Não deverá exceder 12 semanas de tratamento contínuo com o Duac Gel em caso de dúvidas consulte o seu médico. O seu medico irá informa-lo da duração do tratamento.

Se utilizar mais Duac do que deveria:

Não houve experiência com a sobredosagem de Duac Gel.

Se esquecer de utilizar o Duac Gel:

Não utilizar a dose a dobrar se esqueceu da dose individual. Aplicar a próxima dose como normalmente.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS DUAC GEL

O Duac Gel pode causar eritema (vermelhidão), descamação, pele seca, e prurido (comichão) no local da aplicação. Pode raramente causar parestesia (formigueiro), agravamento da situação de acne e dermatite de contacto. Esses efeitos são localizados e normalmente ligeiros a moderados. As frequências desses efeitos relatados nos ensaios clínicos são:

Muito frequente (>1/10): Eritema (vermelhidão), descamação, pele seca Frequentes (>1/100, <1/10): Picada, prurido (comichão)

Pouco frequente (1/1000, <1/100): Parestesia (formigueiro), agravamento da acne

Os dados pós-comercialização mostraram uma menor incidência desses efeitos localizados.

Se sofrer de uma severa sensação de queimadura, descamação ou picada, ou outros efeitos não mencionados neste folheto, deve parar o tratamento e consultar o seu médico.

5.CONSERVAÇÃO DE DUAC GEL

Manter fora do alcance e da vista das crianças

Conservar no frigorífico (2-8°C). Não congelar. Depois de aberto conservar a temperatura inferior a 25°C. Utilizar no período de dois meses.

Não utilizar o Duac Gel após expirado o prazo de validade marcado na embalagem e na caixa.

Outras informações

Se tiver dúvidas ou perguntas a colocar sobre o Duac Gel ou se não perceber qualquer informação deste folheto, contacte por favor o seu médico ou farmacêutico.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Laboratórios Farmacêuticos Stiefel (Portugal), Lda. Rua Cláudio Galeno – Ed. Alloga, Cabra Figa 2635 Rio de Mouro

Fabricante:

Stiefel Laboratories (Ireland), Ltd Finisklin Industrial Estate Sligo Ireland

Data de Aprovação 20-06-2005.