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Glucocorticóides Prednisolona

Predniftalmina Prednisolona + Cloranfenicol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Predniftalmina e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Predniftalmina
3. Como utilizar Predniftalmina
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Predniftalmina
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Predniftalmina 2,5 mg/g / 10 mg/g Pomada oftálmica
Prednisolona / Cloranfenicol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É Predniftalmina E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo fármacoterapêutico:
15.1.1 Medicamentos Usados em Afecções Oculares. Anti-infecciosos tópicos.
Antibacterianos.
15.2.1 Medicamentos Usados em Afecções Oculares. Anti-inflamatórios.
Corticosteróides.

Predniftalmina, pomada oftálmica, está indicada no tratamento tópico das infecçõesoculares causadas por microorganismos sensíveis ao cloranfenicol e que requerem aassociação de um corticosteróide, para alívio da inflamação que acompanha a infecçãoocular. Tais infecções incluem as conjuntivites alérgicas associadas a conjuntivitesbacterianas crónicas; queratites marginais secundárias a uma infecção estafilocócica eblefaroconjuntivites. Predniftalmina está também indicada em casos seleccionados deinflamação pós-operatória.

2. ANTES DE UTILIZAR Predniftalmina

Não utilize Predniftalmina

– Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outrocomponente de Predniftalmina
– Em crianças com menos de seis meses de idade;
– Em pacientes com antecedentes de insuficiência medular;
– queratite aguda superficial causada por Herpes simplex;
– Doenças das estruturas oculares devidas a fungos;
– Doenças da córnea e da conjuntiva de origem viral (vacinia, varicela e outras);
– Tuberculose ocular.

Tome especial cuidado com Predniftalmina
Predniftalmina, pomada oftálmica não deve ser utilizada de forma prolongada e/ou emtratamentos repetidos e frequentes dado que nessas condições pode favorecer:

– O aparecimento de aplasias medulares e discrasias sanguíneas (anemia aplástica, anemiahipoplástica, neutropénia, trombocitopénia e granulocitopénia);
– Desequilíbrios da flora local, permitindo o crescimento de microorganismos nãosusceptíveis, como os fungos.
– superinfecção.

Na presença de ulceração persistente da córnea deve-se suspeitar de uma invasão fúngica.

O uso prolongado e excessivo de corticosteróides tópicos pode inibir a função do eixohipotalâmico-hipofisário-adrenal, causando insuficiência supra-renal secundária e atrasode crescimento, sobretudo em crianças pequenas. A aplicação a nível ocular, a longoprazo, pode causar cataratas ou glaucoma.

No caso de tratamento prolongado, recomenda-se vigiar a pressão intra-ocular.

Caso ocorra superinfecção, sinais de hipersensibilidade ou persista uma irritação, otratamento com Predniftalmina deve ser suspenso e instituída a terapêutica adequada.

Os doentes com história clínica envolvendo queratites devidas a Herpes simplex deverãoser tratados com precaução, assim como os doentes com história familiar ou pessoal dediscrasias sanguíneas.

Recomenda-se que indivíduos que estão a fazer, concomitantemente, tratamento comoutro(s) colírio(s) / pomada(s) oftálmica (s), com substâncias activas diferentes,aguardem 15 minutos de intervalo entre as aplicações.

Evitar a terapêutica concomitante com medicamentos que produzem depressão medular.

O uso prolongado da Predniftalmina, pomada oftálmica, é um factor de risco aoaparecimento de mielodisplasias, embora este risco esteja maximizado na administraçãosistémica do cloranfenicol.

Utilizar Predniftalmina com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O cloranfenicol inibe de forma irreversível as enzimas microssomais hepáticas, como ocitocromo P450, e por conseguinte, pode prolongar a semi-vida dos medicamentos quesão metabolizados por este sistema. Entre estes medicamentos estão o dicumarol, afenitoína, a clorpropamida e a tolbutamida.

Da mesma forma, outros medicamentos podem alterar a eliminação do cloranfenicol. Aadministração crónica de fenobarbital ou a administração aguda de rifampicina encurta asemi-vida do antibiótico, presumivelmente por indução enzimática e pode resultar emníveis subterapêuticos do medicamento.

Existe a possibilidade de antagonismo do cloranfenicol e outros agentes antimicrobianos,em particular ?-lactâmicos e aminoglicosídeos.

Em caso de absorção sistémica significativa, o metabolismo dos glucocorticóides éacelerado pelos barbitúricos e rifampicina. A administração concomitante deglucocorticóides e salicilatos pode reduzir os níveis séricos dos salicilatos. Aadministração de glucocorticóides pode aumentar a necessidade de ajustes na terapêuticada insulina, fármacos hipoglicemiantes, ou fármacos hipertensivos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A segurança da administração tópica ocular do cloranfenicol e da prednisolona durante agravidez e aleitamento não está totalmente estabelecida. O seu uso, deverá ser controladodirectamente pelo médico, que deve avaliar a razão benefício/risco mais favorável paracada caso.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A Predniftalmina, pomada oftálmica, habitualmente, não interfere com a capacidade deconduzir e utilizar máquinas. No caso de ocorrer perturbação da visão, nos momentos quese seguem à aplicação da pomada, os pacientes não deverão conduzir nem utilizarmáquinas enquanto esta persistir.

Informações importantes sobre alguns componentes de Predniftalmina
Predniftalmina contém lanolina. Pode causar reacções cutâneas locais (por exemplodermatite de contacto).

3. COMO UTILIZAR Predniftalmina

Utilizar Predniftalmina sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A posologia aconselhada é, em média, três a quatro aplicações diárias. Assim que seobtenha uma resposta favorável, o número de aplicações deve ser reduzido, inicialmente,para duas, e depois para uma aplicação diária.

VIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO

Uso oftálmico. O modo de administração, consiste em aplicar uma pequena quantidadede Predniftalmina, pomada oftálmica, no fundo do saco conjuntival do(s) olho(s)afectado(s). Aquando da primeira aplicação convém rejeitar a pequena porção de pomadaem contacto com a tampa. Evitar o contacto da bisnaga com o olho.

Dada a acção do cloranfenicol ser predominantemente bacteriostática, a terapêutica deveser continuada até, pelo menos, 48 horas após a cura ser confirmada.

No caso de persistência ou agravamento dos sintomas dever-se-á consultar um médico.

Se utilizar mais Predniftalmina do que deveria
Nas doses terapêuticas recomendadas, a Predniftalmina, pomada oftálmica, é, geralmente,bem tolerada. Na eventualidade de ocorrer sobredosagem pela aplicação de elevadasquantidades, frequência de aplicação, duração do tratamento, ou pela ingestão acidentalpoderão surgir as seguintes complicações: náuseas, vómitos, paladar desagradável,diarreia, irritação perineal, visão turva, parestesias digitais, perda simétrica de célulasganglionares da retina, atrofia do nervo óptico, complicações hematológicas, supressãodo eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal e atraso de crescimento, sobretudo em criançaspequenas. Na eventualidade desta situação ocorrer deve ser imediatamente suspenso otratamento e procurada assistência médica / hospitalar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Predniftalmina pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis estão listados por classes de sistemas de órgãos e frequência. Afrequência dos efeitos indesejáveis foi definida como: muito frequentes (> 1/10),frequentes (>1/100 e <1/10), pouco frequentes (>1/1000, <1/100), raros (>1/10.000,
<1/1000) e muito raros (<1/10.000), incluindo relatos isolados.

As seguintes frequências estão estimadas para as doses Predniftalmina recomendadas, deacordo com a indicação e formulação.

Afecções oculares

Pouco frequentes: perturbação da visão, glaucoma, lesão do nervo óptico, defeitos naacuidade e campo visual, formação de catarata subcapsular posterior, infecção ocularsecundária por germes patogénicos (incluindo Herpes simplex) e, perfuração do globoocular
Raros: sensação transitória de ardor ou picada, aumento da pressão intra-ocular.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Pouco frequentes: reacção alérgica local, sob a forma de conjuntivite de contacto, pruridoou sensação de queimadura, edema angioneurótico, urticária, dermatites vesicular emaculopapular.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Predniftalmina

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Antes de utilizar verifique sempre, se o medicamento está dentro do prazo de validadeinscrito na embalagem.

Após interrupção do tratamento, não deverá guardar a bisnaga com a pomada paraposterior utilização.

Não use para além de 28 dias depois da abertura da bisnaga.

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar bem fechado e na embalagem de origem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Predniftalmina
– As substâncias activas são prednisolona e cloranfenicol. Cada grama de pomadaoftálmica contém 2,5 mg/g Prednisolona e 10 mg/g de Cloranfenicol
– Os outros componentes são: lanolina anidra, parafina líquida e vaselina branca.

Qual o aspecto de Predniftalmina e conteúdo da embalagem
Predniftalmina apresenta-se na forma farmacêutica de pomada oftálmica, acondicionadaem bisnaga de alumínio. Embalagem com uma bisnaga com 9 g de pomada oftálmica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
DAVI II – Farmacêutica, S.A.
Estrada Consiglieri Pedroso, nº 71, Edificio D, 3º andar
2730-055 Queluz de Baixo – Barcarena
Portugal

Fabricante
Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Lagedo – Santiago de Besteiros
3465-157 Campo de Besteiros
Portugal

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Anti-infecciosos Antibacterianos

Micetinoftalmina Cloranfenicol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Micetinoftalmina e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Micetinoftalmina
3. Como utilizar Micetinoftalmina
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Micetinoftalmina
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Micetinoftalmina 5 mg/ml Colírio, solução
Cloranfenicol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Micetinoftalmina E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo fármaco-terapêutico: 15.1.1 Medicamentos usados em afecções oculares.
Anti-infecciosos tópicos. Antibacterianos.

Micetinoftalmina, colírio, solução, está indicado:
-No tratamento tópico das infecções oculares, causadas por microorganismossensíveis ao cloranfenicol;
-Nas conjuntivites;
-No tracoma;
-Nas queratites ou queratoconjuntivites;
-Nas blefarites;
-Nas dacriocistites;
-Nas úlceras da córnea.

2. ANTES DE Utilizar Micetinoftalmina

Não utilize Micetinoftalmina
-Se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloranfenicol ou a qualquer outrocomponente de Micetinoftalmina.

-Em crianças com menos de seis meses de idade;
-Em doentes com antecedentes de insuficiência medular.

Tome especial cuidado com Micetinoftalmina
Micetinoftalmina, colírio, solução, não deve ser utilizada de forma prolongadae/ou em tratamentos repetidos e frequentes dado que nessas condições podefavorecer:
-O aparecimento de aplasias medulares e discrasias sanguíneas (anemiaaplástica, anemia hipoplástica, neutropénia, trombocitopénia e granulocitopénia);
-Desequilíbrios da flora local, permitindo o crescimento de microorganismos nãosusceptíveis, como os fungos.
-Superinfecção;

Recomenda-se que indivíduos que estão a fazer, concomitantemente,tratamento com outro(s) medicamento(s) de uso oftálmico, com substânciasactivas diferentes, aguardem 15 minutos de intervalo entre as aplicações.

O uso prolongado do Micetinoftalmina, colírio, solução, é um factor de risco aoaparecimento de mielodisplasias, embora este risco esteja maximizado naadministração sistémica do cloranfenicol.

Evitar a terapêutica concomitante com medicamentos que produzem depressãomedular.

Utilizar Micetinoftalmina com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

O cloranfenicol inibe de forma irreversível as enzimas microssomais hepáticas,como o citocromo P450, e por conseguinte, pode prolongar a semi-vida dosmedicamentos que são metabolizados por este sistema. Entre estesmedicamentos estão o dicumarol, a fenitoína, a clorpropamida e a tolbutamida.

Da mesma forma, outros medicamentos podem alterar a eliminação docloranfenicol. A administração crónica de fenobarbital ou a administração agudade rifampicina encurta a semi-vida do antibiótico, presumivelmente por induçãoenzimática e pode resultar em níveis subterapêuticos do medicamento.

Existe a possibilidade de antagonismo do cloranfenicol com outros agentesantimicrobianos, em particular ?-lactâmicos e aminoglicosídeos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A segurança da utilização do cloranfenicol durante a gravidez e aleitamento nãoestá totalmente estabelecida.

O seu uso, deverá ser controlado directamente pelo médico, que deve avaliar arazão benefício/risco mais favorável para cada caso.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizarmáquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Micetinoftalmina
Este medicamemto contém tiomersal. Pode causar reacções alérgicas.

3. COMO UTILIZAR Micetinoftalmina

Utilizar Micetinoftalmina sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Seguir escrupulosamente a indicação do médico. A posologia aconselhada é,em média, uma a duas gotas de colírio, quatro a seis vezes ao dia. Senecessário, a posologia pode ser ajustada de acordo com a intensidade dainfecção.

Correntemente utiliza-se o colírio durante o dia e a pomada oftálmica
(Micetinoftalmina) à noite.

Via e modo de administração
Uso oftálmico.
O modo de administração, consiste em aplicar a dose de Micetinoftalmina,colírio, solução, indicada pelo médico, no(s) olho(s) afectado(s). Evitar ocontacto do frasco com o olho.

Duração do tratamento médio
Seguir as instruções médicas. Dada a acção do cloranfenicol serpredominantemente bacteriostática, a terapêutica deve ser continuada até, pelomenos, 48 horas após a cura ser confirmada.

No caso de persistência ou agravamento dos sintomas dever-se-á consultar ummédico.

Se utilizar mais Micetinoftalmina do que deveria
Na eventualidade de ocorrer sobredosagem pela aplicação de elevadasquantidades do medicamento Micetinoftalmina, colírio, solução, ou pela suaingestão acidental poderão surgir as seguintes complicações: náuseas, vómitos,

paladar desagradável, diarreia, irritação perineal, visão turva, parestesiasdigitais, perda simétrica de células ganglionares da retina, atrofia do nervo
óptico, e complicações hematológicas. Nesta situação deve ser imediatamenteprocurada assistência médica / hospitalar.

Caso se tenha esquecido de utilizar Micetinoftalmina
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu deutilizar.
No caso de se esquecer de uma dose, administre-a assim que se lembrar e,continue o tratamento de acordo com o estabelecido. Em caso de dúvidas,deverá contactar o seu médico assistente ou farmacêutico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Micetinoftalmina pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários estão listados por classes de sistemas de órgãos efrequência. A frequência dos efeitos secundários foi definida como: muitofrequentes (> 1/10), frequentes (>1/100 e <1/10), pouco frequentes (>1/1000,
<1/100), raros (>1/10.000, <1/1000) e muito raros (<1/10.000), incluindo relatosisolados.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Pouco frequentes: alérgica local, sob a forma de conjuntivite de contacto, pruridoou sensação de queimadura, edema angioneurótico, urticária, dermatitesvesicular e maculopapular.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Micetinoftalmina

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar o frasco conta-gotas bem fechado e na embalagem de origem.

Embalagem fechada: 3 anos.
Após a primeira abertura do frasco conta-gotas: 28 dias.

Não use para além de 28 dias depois da abertura do frasco conta-gotas.
Após interrupção do tratamento, não deverá guardar o frasco com a soluçãopara posterior utilização.

Não utilize Micetinoftalmina após o prazo de validade impresso na embalagemexterior após Validade. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Micetinoftalmina

-A substância activa é o cloranfenicol. Cada mililitro de Colírio, solução contém 5mg de Cloranfenicol como substância activa.
-Os outros componentes são: ácido bórico, bórax, hipromelose, tiomersal, ácidoclorídrico 1M (q.b.p pH 7-7,5), hidróxido de sódio a 10 % (q.b.p pH 7-7,5) e águapara preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Micetinoftalmina e conteúdo da embalagem
Micetinoftalmina apresenta-se na forma farmacêutica de colírio, solução, límpido,incolor a ligeiramente amarelado. Micetinoftalmina apresenta-se em embalagenscom um frasco conta-gotas de LDPE, contendo 5 ml de colírio, solução.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
DAVI II – Farmacêutica, S.A.
Estrada Consiglieri Pedroso, nº 71, Edificio D, 3º andar
2730-055 Queluz de Baixo – Barcarena
Portugal

Fabricante
Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Rua S. João de Deus, nº 19, s/c – Venda Nova
2700-487 Amadora
Portugal

Medicamento Sujeito a Receita Médica

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Ácido fólico Antimaláricos

Folicil Ácido fólico bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é FOLICIL e para que é utilizado
2.Antes de tomar FOLICIL
3.Como tomar FOLICIL
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar FOLICIL
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FOLICIL 5 mg, comprimidos
Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É FOLICIL E PARA QUE É UTILIZADO

Código ATC: B03B B01 ? Ácido fólico.
FOLICIL é usado no tratamento ou prevenção da deficiência em ácido fólico, especialmente nagravidez, aleitamento e períodos de rápido crescimento.
O tratamento com ácido fólico está também indicado na prevenção das malformações do tuboneural (espinha bífida, meningocelo, anencefalia) nomeadamente em mulheres com históriaprévia de filho (ou feto) com estas malformações.
Tendo em conta que a administração prolongada de barbitúricos, anticonvulsivantes ,antimaláricos, laxantes,contraceptivos orais, e alguns agentes quimioterápicos podem causardeficiência iatrogénica de folatos, recomenda-se a administração de FOLICIL nestas situações.

2.ANTES DE TOMAR FOLICIL

Não tome FOLICIL
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao ácido fólico ou a qualquer outro componente de
FOLICIL.

Tome especial cuidado com FOLICIL
– Se tem anemia de origem desconhecida.
– Se tem intolerância a alguns açúcares, nomeadamente à lactose.

Tomar FOLICIL com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Se for doente epiléptico e está a ser tratado com fenitoína, o FOLICIL pode originar aumento dafrequência de convulsões.
Se está a tomar medicamentos com cloranfenicol, a absorção de ácido fólico pode ser reduzida.

Tomar FOLICIL com alimentos e bebidas
Os alimentos e bebidas não influenciam o efeito do FOLICIL.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Recomenda-se o uso de FOLICIL durante a gravidez e aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O FOLICIL não interfere com a condução ou utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de FOLICIL
FOLICIL contém lactose. Se os seu médico lhe disse que sofre de intolerância a alguns açúcares,contacte-o antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR FOLICIL

Tomar FOLICIL sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual é:
Adultos: ½ a 1 comprimido, uma ou duas vezes por dia, de acordo com a situação clínica.
Prevenção das malformações do tubo neural: ½ comprimido por dia, um mês antes da concepçãoe durante o primeiro trimestre da gravidez.
Crianças: Metade da dose do adulto.
Tomar os comprimidos com um pouco de água.

Se tomar mais FOLICIL do que deveria
Não são conhecidos casos de sobredosagem com o FOLICIL.

Caso se tenha esquecido de tomar FOLICIL
Não tome uma dose a dobrar para compensar o comprimido que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar FOLICIL
A duração do tratamento com FOLICIL deve ser estabelecida pelo médico. Não pare o tratamentomesmo que se sinta melhor.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, FOLICIL pode causar efeitos secundários em algumas pessoas,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Foram relatadas, raramente, reacções de hipersensibilidade (alergia), tais como eritema da pele,prurido, e em situações mais graves, dificuldades de respiração associadas a broncospasmo.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR FOLICIL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize FOLICIL após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
Não guardar acima de 25ºC. Manter na embalagem original.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de FOLICIL
A substância activa é o ácido fólico 5 mg, por comprimido.
Os outros componentes são Ludipress [Lactose mono-hidratada, povidona (Kollidon K30),crospovidona (Kollidon CL)] e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de FOLICIL e conteúdo da embalagem
FOLICIL: comprimidos amarelos, circulares e biconvexos, com a gravação ?Bial? de um lado e
?FO? no outro.
FOLICIL, caixas com 20, 50 e 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular: Bialport ? Produtos Farmacêuticos, S.A.,
À Av. da Siderurgia Nacional,
4745-457 S. Mamede do Coronado – Portugal
Fabricante: Laboratórios Bial ? Portela & Cª, S.A.,
À Av. da Siderurgia Nacional,
4745-457 S. Mamede do Coronado – Portugal

Este folheto foi aprovado em
Dezembro de 2006

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Antibacterianos Cloranfenicol e tetraciclinas Medroxiprogesterona Progestagénios Tetrizolina

Colircusi Medrivás Antibiótico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO e para que é utilizado
2. Antes de utilizar COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
3. Como utilizar COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
4. Efeitos secundários COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
5. Conservação de COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
6. Outras informações

COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO

Cloranfenicol + Medroxiprogesterona + Tetrizolina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO E PARA QUE É UTILIZADO
COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO é utilizado nas seguintes situações:
Infecções da porção frontal do olho, quando a inflamação se encontra associada a micróbios sensíveis ao cloranfenicol. Está especialmente indicado nos casos em que existe ou se suspeita de uma infecção bacteriana associada. Em casos de infecções graves, a aplicação ocular deve ser completada com a administração sistémica do antibiótico adequado.

Este medicamento é apenas para uso ocular.
Este medicamento tem acção antibacteriana.
– A medroxiprogesterona é um derivado da progesterona de estrutura similar à dos esteróides.
Possui uma acção anti-inflamatória com risco reduzido de aumentar a pressão intra-ocular.
– A tetrizolina é um simpaticomimético de acção vasoconstritora.
– O cloranfenicol é um antibiótico de largo espectro.

2. ANTES DE UTILIZAR COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
Não utilize COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO:
– se tem hipersensibilidade (alergia) à(s) substância(s) activa(s) ou a qualquer outro componente de COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO;
– se tem uma infecção ocular fúngica ou viral;
– se tem história de insuficiência da medula óssea;
– em recém-nascidos;
– se está grávida ou a amamentar;
– se tem glaucoma de ângulo fechado.

Tome especial cuidado com COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO:
COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO não deve ser utilizado de forma prolongada.
A utilização prolongada de antibióticos pode levar à proliferação de organismos não sensíveis, incluindo fungos. Se surgir uma nova infecção ou se a sua infecção actual não melhorar, o seu médico pode prescrever-lhe outro medicamento.
O cloranfenicol está associado a patologias do sangue e da medula óssea (incluindo anemia aplástica), não devendo ser utilizado se medicamentos antibacterianos mais seguros forem eficazes.
De forma a assegurar-se que a sua condição terá uma resposta apropriada a COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO, o seu médico pode recolher uma amostra do seu olho para enviar para o laboratório para avaliação.

A medroxiprogesterona pode causar efeitos similares a outros esteróides oftálmicos tópicos, incluindo aumento da pressão intra-ocular, glaucoma, formação de catarata e diminuição da visão. Se tem uma doença que cause adelgaçamento dos tecidos oculares, pode correr um maior risco de sofrer uma perfuração do globo ocular. A utilização de esteróides oftálmicos em doses elevadas ou durante períodos prolongados pode suprimir as suas reacções imunitárias, aumentando o risco de desenvolver outras infecções oculares.
A utilização excessiva ou prolongada de medroxiprogesterona por via ocular pode, em casos raros, ser associada a efeitos sistémicos, incluindo alterações no fluxo menstrual, hemorragias irregulares e cessação do período menstrual.

COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO contém tetrizolina, devendo ser utilizado com precaução se tem história de pressão sanguínea aumentada ou outros problemas cardiovasculares. A sua utilização pode agravar o seu estado. Este componente pode ainda causar dilatação das suas pupilas, o que pode provocar um aumento brusco da pressão intraocular em indivíduos susceptíveis. O seu médico deverá verificar se tem ângulos estreitos antes de lhe prescrever este medicamento.

Gravidez:
A utilização de COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO está contra-indicado durante a gravidez.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento.

Aleitamento:
A utilização de COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO está contra-indicado durante o aleitamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
O aumento das pupilas, visão enevoada temporária ou outras perturbações visuais podem afectar a sua capacidade para conduzir ou utilizar máquinas. Não conduza nem utilize máquinas enquanto a sua visão não normalizar.

Utilizar COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO com outros medicamentos:
Se estiver a utilizar outros medicamentos para os olhos, aguarde 15 minutos entre cada aplicação.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
Utilize COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual são 2 gotas, instiladas 3 ou 4 vezes por dia. O número de administrações diárias e a duração do tratamento podem ser modificados de acordo com o critério médico. Agite bem o frasco antes de cada utilização.
Após a resolução dos sintomas, a terapêutica deverá ser continuada por mais 2 dias.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que COLIRCUSÍ MEDRIVÁS
ANTIBIÓTICO é demasiado forte ou demasiado fraco.

NORMAS PARA CORRECTA ADMINISTRAÇÃO
Com a cabeça inclinada para trás, afastar a pálpebra inferior para baixo e instilar as gotas no saco conjuntival (espaço entre o olho e a pálpebra) dirigindo o olhar para cima. Feche os olhos suavemente, mantendo-os fechados durante alguns minutos.
Se estiver a utilizar outros medicamentos para os olhos, aguarde 15 minutos entre cada aplicação.

Se utilizar COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO mais do que deveria:
Se necessário, COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO pode ser retirado dos seus olhos com água tépida.
Uma sobredosagem, principalmente em crianças, pode ser associada a sonolência ou apatia, o que requer tratamento. Consulte imediatamente o seu médico, farmacêutico ou centro antivenenos.

Caso se tenha esquecido de utilizar COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO:
Aplique o medicamento logo que possível. Se estiver quase na hora da dose seguinte, salte a dose esquecida e retome o esquema normal da aplicação do medicamento. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO

Como os demais medicamentos, COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO pode ter efeitos secundários.

Os eventos adversos mais comuns são irritação ocular, desconforto ocular, alergia ocular, aumento do diâmetro pupilar e sensação de corpo estranho no globo ocular.

Alguns doentes podem sofrer um aumento da pressão dentro do olho. O tratamento prolongado ou com doses elevadas aumenta o risco de agravamento da infecção pré-existente ou aparecimento de novas infecções oculares. Consulte o seu médico em caso de agravamento ou persistência dos sintomas.

Em mulheres, o tratamento prolongado ou com doses elevadas pode afectar a menstruação.
Consulte o seu médico se tiver alterações do fluxo menstrual, irregularidade ou ausência dos períodos menstruais.
Em casos muito raros podem ocorrer alterações graves, por vezes fatais, do sangue e da medula óssea (anemia aplástica). Consulte imediatamente o seu médico se sentir palidez, fadiga ou fraqueza, aumento da susceptibilidade a infecções, facilidade de aparecimento de nódoas negras ou hemorragia.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
Antes da primeira abertura, conservar no frigorífico (2-8 ºC).
Após a primeira abertura, não conservar acima de 25ºC.
Por se tratar de um medicamento estéril recomenda-se seguir as instruções seguintes:
– Cada embalagem não deve ser utilizada por mais de um doente;
– A aplicação do colírio deverá ser realizada com a máxima higiene; limpeza das mãos e evitar na medida do possível qualquer contacto da extremidade do contagotas com qualquer superfície (incluindo o olho);
– Lave as mãos após a instilação do medicamento;
– Após cada aplicação fechar bem o frasco;
– Finalizado o tratamento deverá rejeitar o produto não utilizado;
– O medicamento deve ser rejeitado 1 mês após a primeira abertura do frasco.
MANTER FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS
Não utilize COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO após expirar o prazo de validade indicado no frasco e cartonagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO, Colírio, suspensão
20 mg/ml + 0,5 mg/ml + 10 mg/ml
– As substâncias activas são: acetato de medroxiprogesterona 20 mg/ml, cloridrato de tetrizolina 0,5 mg/ml e succinato sódico de cloranfenicol 10 mg/ml.
– Os outros componentes são: clorobutanol, hipromelose, ácido bórico, tetraborato de sódio, cloreto de sódio, povidona, EDTA sal sódico, polissorbato 80, simeticone e água purificada.

O Titular da Autorização de Introdução no Mercado para o COLIRCUSÍ MEDRIVÁS
ANTIBIÓTICO é a Alcon Portugal – Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda., Quinta da Fonte, Edifício D. Sancho I – Piso 3, Rua dos Malhões, nº 4, 2770-071 Paço D’Arcos.

Este folheto foi revisto pela última vez em: 21-10-2005

Categorias
Analgésicos e Antipiréticos Cafeína Paracetamol

Almigripe bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações Terapêuticas

2. Contra – Indicações

3. Efeitos Indesejáveis

4. Precauções especiais de utilização

5. Posologia e modo de administração

6. Sobredosagem

7. Condutas de urgência

8. Conservação

ALMIGRIPE 500 mg + 20 mg Comprimidos

Composição:
Paracetamol …………………………… 500mg
Cafeína …………………………………. 20mg
Excipiente q.b.p………………………. 1 comprimido.

Comprimidos: embalagens de 2 e 20 comprimidos.

Analgésico e antipirético (paracetamol)
Estimulante central (cafeína)

1. Indicações Terapêuticas
Tratamento sintomático dos estados febris e dolorosos devidos a gripe, constipações, nevralgias, reumatismo e dores menstruais.

2. Contra – Indicações
Não deve ser administrado em caso de hipersensibilidade conhecida ao paracetamolou a qualquer outro componente do medicamento, nem em casos de arritmias cardíacas, úlcera péptica, doenças graves do fígado e rim. Não deve usar-se em doentes com deficiência em glucose 6-fosfato desidrogenase ou anemia hemolíticagrave.

3. Efeitos Indesejáveis
O paracetamol é geralmente bem tolerado, quando administrado nas doses terapêuticas recomendadas.
As reacções abaixo são listadas por ordem decrescente de frequência de ocorrência: muito frequentes (>1/10); frequentes (>1/100, <1/100); pouco frequentes (>1/1000, <1/100); raros (>1/10 000, <1/1000); muito raros (<1/10 000), incluindo as notificações isoladas.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raros: Distúrbios da hematopoiese (trombocitopénia, leucopénia, casos isolados de agranulocitose, pancitopénia)

Doenças do sistema nervoso central
Frequentes: Sonolência ligeira
Pouco frequentes: Vertigens, sonolência, nervosismo

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes: Sensação de ardor faríngeo
Muito raros: Broncoespasmo em doentes predispostos

Doenças gastrointestinais
Frequentes: Náuseas, vómitos
Pouco frequentes: Diarreia, dor abdominal (incluindo cãibras e ardor), obstipação

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Raro: Eritema

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito raros: Reacções alérgicas, reacções de hipersensibilidadeexacerbadas ao paracetamol (edema de Quincke, dispneia, acessos de sudação, náuseas, queda da tensão arterial, até mesmo choque)

Apesar das falhas metodológicas, os dados clínicos e epidemiológicos disponíveis parecem indicar que a administração a longo prazo de analgésicos pode causar nefropatia, incluindo necrose papilar.
A cafeína é um estimulante do SNC e pode causar agitação, insónia, tremor, sintomas de dispepsia e taquicardia.

Interacções medicamentosas e outras:
A administração concomitante de paracetamol e outros fármacos que aumentem a indução enzimática a nível hepático (determinados sedativos e anti-epiléticos – como a fenitoína, os barbitúricos e a carbamazepina – e a rifampicina) pode provocar ou agravar a lesão hepática induzida pelo paracetamol, devido ao aumento da conversão do fármaco a metabolitos hepatotóxicos. O mesmo se aplica à administração de paracetamol em situações de alcoolismo crónico.

Embora não seja habitualmente necessário reduzir as doses em doentes que recebem concomitantemente doses terapêuticas de paracetamol e anti-epiléticos, deve limitarsea automedicação com paracetamol em doentes tratados com anti-epiléticos.

A administração simultânea de paracetamol e cloranfenicol pode atrasar marcadamente a excreção do cloranfenicol, aumentando as suas concentrações plasmáticas e causando um aumento do risco de toxicidade associada.

O paracetamol pode potenciar o efeito dos Anticoagulantes orais. Por esse motivo, o uso prolongado de Almigripe em doentes que recebam tratamento com anticoagulantes orais apenas deve fazer-se sob vigilância médica.

A administração concomitante de paracetamol e AZT (Zidovudina) pode aumentar a incidência ou o agravamento de neutropénia.

A cafeína pode antagonizar o efeito sedativo de alguns fármacos (por exemplo, barbitúricos e anti-histamínicos). Também pode aumentar a taquicardia causada por outros fármacos (por exemplo, simpaticomiméticos e tiroxina).

A cafeína reduz a excreção de teofilina.

Os contraceptivos orais, cimetidina e dissulfiram reduzem o metabolismo hepático da cafeína, enquanto os barbitúricos e o tabaco aumentam. A administração de quinolonas pode atrasar a eliminação da cafeína.
A cafeína limita a absorção do ferro, devendo cumprir-se por isso um intervalo de pelo menos duas horas entre cada uma das administrações.

4. Precauções especiais de utilização
O uso prolongado deste medicamento pode provocar alterações renais e hepáticas.
Não utilizar durante mais de 3 dias sem consultar o médico.

Utilização em caso de gravidez e aleitamento:
Ausência de efeitos teratogénicos nos animais.

Na ausência de dados sobre a espécie humana, a prescrição de Almigripe não é aconselhada durante o primeiro trimestre da gravidez.

Há dados relativos à passagem para o leite materno de cafeína, sendo necessária precaução durante o aleitamento.

Efeitos sobre a capacidade de condução e a utilização de máquinas:
Não se verificam efeitos deste tipo.

5. Posologia e modo de administração
Adultos: 2 a 5 comprimidos por dia.
Crianças: ½ a 3 comprimidos por dia.
Não se recomenda um tratamento superior a 3 dias, sem consultar o médico.
Deglutir o comprimido com meio copo de água.

6. Sobredosagem
Sintomas: Náuseas, vómitos, anorexia, palidez, dores abdominais que aparecem geralmente nas primeiras 24 horas.
Uma sobredosagem maciça (superior a 10g de paracetamol, 150mg/kg de peso corporal na criança) pode provocar citólise hepática susceptível de conduzir a necrose completa e irreversível, traduzindo-se em anomalias do metabolismo glucídico, acidose metabólica, encefalopatia podendo chegar ao coma e morte.
Simultaneamente observa-se um aumento das transaminases hepáticas, da lacticodesidrogenase, da bilirrubina e uma diminuição da taxa de protrombina podendo aparecer 12 a 48 horas após a ingestão.

7. Condutas de urgência
– transferir imediatamente para meio hospitalar;
– evacuação rápida do produto ingerido, por lavagem gástrica;
– antes de iniciar o tratamento deve ser feito o doseamento plasmático do paracetamol;
– o tratamento compreende a administração o mais precoce possível do antídoto Nacetilcisteína por via IV. ou por via oral, se possível antes da décima hora.
Qualquer efeito indesejável detectado que não conste deste folheto, deve ser comunicado ao seu médico ou farmacêutico.

8. Conservação
Não conservar acima de 25°C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não deverá ser utilizado findo o prazo de validade indicado na embalagem.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado:
Jaba Farmacêutica SA
Rua da Tapada Grande n.º 2, Abrunheira 2710-089 Sintra
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 22-12-2005