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Ceftriaxona Doxiciclina

Vibramicina Doxiciclina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Vibramicina e para que é utilizado
2. Antes de tomar Vibramicina
3. Como tomar Vibramicina
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Vibramicina
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Vibramicina 100 mg comprimido dispersível
Doxiciclina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É VIBRAMICINA E PARA QUE É UTILIZADO

A Vibramicina é um antibiótico do grupo das tetraciclinas. Está indicada para o tratamentodas seguintes infecções causadas por microrganismos sensíveis, nomeadamente:

Infecções do tracto respiratório
Pneumonia adquirida na comunidade; Exacerbação bacteriana aguda da bronquite crónica;
Sinusite bacteriana.

Infecções do tracto urinário
Infecções não complicadas do tracto urinário

Doenças sexualmente transmissíveis
Linfogranuloma venéreo causado por Chlamydia trachomatis.
Infecções uretrais, endocervicais ou rectais, não complicadas, causadas por Chlamydiatrachomatis.
Epididimo-orquite aguda causada por Chlamydia trachomatis ou Neisseria gonorrhoeae.
Granuloma inguinal (Donovanose) causado por Calymmatobacterium granulomatis.
Uretrite não gonocócica (UNG) causada por Ureaplasma urealyticum (T-Mycoplasma).
A doxiciclina é uma alternativa no tratamento de sífilis causada por Treponema pallidum egonorreia não complicada causada por Neisseria gonorrhoeae.

Infecções cutâneas e dos tecidos moles
Na acne grave a doxiciclina pode ser uma útil terapêutica adjuvante.

A doxiciclina é uma alternativa no tratamento de framboesia causada por Treponemapertenue.

Infecções oculares
Tracoma causado por Chlamydia trachomatis, embora nem sempre o agente infeccioso sejaeliminado, conforme demonstrado por imunofluorescência.
A conjuntivite de inclusão causada por Chlamydia trachomatis pode ser tratada comdoxiciclina por via oral, administrada isoladamente ou em associação com agentes tópicos.

Rickettsiose
Febre das montanhas rochosas, tifo e grupo do tifo, febre Q, rickettsiose varicelosa e febresda carraça causadas por Rickettsiae.

Outras infecções
Psitacose causada por Chlamydia psittaci.
Brucelose causada por Brucella sp. (associada a estreptomicina).
Cólera causada por Vibrio cholerae.
Malária causada por Plasmodium falciparum (nas zonas onde haja resistência do
Plasmodium falciparum à cloroquina).
Leptospirose causada pelo género Leptospira.
Na amebíase intestinal aguda, a doxiciclina pode ser um útil adjuvante dos amebicidas.
Carbúnculo causado por Bacillus anthracis, incluindo carbúnculo por inalação (pós-
exposição): para reduzir a incidência ou progressão da doença após exposição ao Bacillusanthracis através de aerossóis.
Peste causada por Yersinia pestis.
Estádio inicial da doença de Lyme (Estádio 1 e 2) causada por Borrelia burgdorferi;
Febre recorrente do piolho causada por Borrelia recurrentis.

A doxiciclina está também indicada para o tratamento de infecções causadas pelos seguintesmicrorganismos Gram negativos:
– Acinetobacter sp.;
– Bacteróides sp.;
– Fusobacterium sp.;
– Tularemia causada por Francisella tularensis;
– Bartonelose causada por Bartonella bacilliformis;
– Campylobacter fetus.

Quando a penicilina está contra-indicada, a doxiciclina é uma alternativa no tratamento de:
– Actinomicose causada por Actinomyces sp.;
– Infecções causadas por Clostridium sp.;
– Listeriose causada por Listeria monocytogenes;
– Angina de Vincent (gengivite ulcerativa necrosante aguda) causada por Leptotrichiabuccalis (anteriormente Fusobacterium fusiforme).

A doxiciclina está indicada na profilaxia das seguintes situações: tifo rural da Malásiacausado por Rickettsia tsutsugamushi; diarreia dos viajantes causada por Escherichia colienterotóxica., leptospirose e malária.

2. ANTES DE TOMAR VIBRAMICINA

Não tome Vibramicina:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à doxiciclina, a qualquer outro componente de
Vibramicina, ou a outros antibióticos semelhantes (da classe das tetraciclinas).
– se está grávida ou a amamentar.

Vibramicina não deve ser prescrito a crianças até aos 8 anos de idade, excepto na ausênciade outras alternativas terapêuticas, nem a doentes com patologia esofágica de naturezaobstrutiva, tal como estenose ou acalasia.

Tome especial cuidado com Vibramicina:
Se estiver a tomar este medicamento não deve apanhar sol, devido à maior probabilidade deocorrerem alergias e queimaduras solares. Ao primeiro sinal de tais reacções deveráinterromper imediatamente o tratamento e contactar o seu médico. Deve utilizar umprotector ou bloqueador solar.

A utilização das tetraciclinas, como Vibramicina, durante o período de desenvolvimentodentário (última metade da gravidez e crianças até aos 8 anos de idade), poderá provocaruma coloração amarelo-castanha permanente dos dentes. Tal reacção ocorre principalmenteapós tratamentos prolongados, podendo também ocorrer após tratamentos curtos e repetidos.

Tem sido relatada colite pseudomembranosa com a quase totalidade dos agentesantibacterianos, incluindo a doxiciclina, variando na gravidade desde ligeira atépotencialmente fatal. Por isso, em caso de diarreia subsequente à administração de agentesantibacterianos contacte o seu médico.

Têm sido notificados casos de lesões esofágicas (esofagite e ulceração), algumas vezesgraves, com a utilização de doxiciclina. Os doentes devem ser instruídos a tomar
Vibramicina com um copo cheio de água, permanecer de pé, e não tomarem o medicamentoantes de se deitar (ver ?Modo e via de administração?).

Todos os doentes sob tratamento com doxiciclina devem ser avisados:
A evitar exposição excessiva à luz solar ou luz ultravioleta artificial durante o tratamentocom doxiciclina e a suspender o tratamento se ocorrer fototoxicidade (por exemplo, erupçãocutânea, etc.). Deve-se utilizar um protector ou bloqueador solar.
A ingerir muitos líquidos durante a toma de doxiciclina, de forma a reduzir o risco deirritação esofágica e ulceração.
De que a absorção das tetraciclinas é reduzida com a administração simultânea desubsalicilato de bismuto.
De que a utilização de doxiciclina pode aumentar a incidência de candidiase vaginal.

Ao tomar Vibramicina com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica, especialmente osseguintes:
– Anticoagulantes (medicamentos para a circulação do sangue);
– Penicilina (antibiótico);
– Antiácidos (medicamentos para a acidez do estômago);
– Medicamentos com ferro (para a anemia) e sais de bismuto;
– Barbitúricos (calmantes);
– Carbamazepina e fenitoína (medicamentos para a epilepsia);
– Metoxiflurano (anestésico);
– Contraceptivos orais.

Poderá haver interacção com testes laboratoriais, podendo ocorrer falsas elevações dosníveis urinários de catecolaminas.

Ao tomar Vibramicina com alimentos e bebidas
Este medicamento pode ser tomado com alimentos. Ao contrário do que acontece com amaioria das tetraciclinas, Vibramicina pode ser tomada com leite.
Durante o período de tratamento com Vibramicina não deverá ingerir álcool.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se está grávida (ou pensa poder estar) ou a amamentar, apenas poderá tomar estemedicamento se receitado por um médico que tenha conhecimento do seu estado.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
O efeito da doxiciclina sobre a capacidade de conduzir ou utilizar maquinaria pesada não foiestudado. Não existem evidências que sugiram que a doxiciclina possa afectar estascapacidades.

3. COMO TOMAR VIBRAMICINA

Tomar Vibramicina sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos e crianças com peso superior a 45 kg:
200 mg no primeiro dia de tratamento (administrados de uma só vez ou divididos em duastomas de 100 mg com o intervalo de 12 horas) seguidos de uma dose de manutenção de 100mg diários (administrada de uma só vez ou dividida em duas tomas de 50 mg com ointervalo de 12 horas).

Crianças de idade superior a 8 anos e com peso inferior ou igual a 45 kg:

4,4 mg/kg de peso corporal (administrados diariamente de uma só vez ou divididos em duastomas no primeiro dia de tratamento) seguidos de 2,2 mg/kg de peso corporal
(administrados diariamente de uma só vez ou divididos em duas tomas) nos dias seguintes.

Em indicações especiais o seu médico poderá recomendar uma dose diferente.

Recomendações posológicas em infecções especificas:

A febre recorrente do piolho e da carraça e o tifo causado por piolho. Uma dose única de
100 mg ou 200 mg, de acordo com a gravidade, administrada por via oral. Como alternativapara diminuir o risco de persistência ou recorrência da febre recorrente da carraça, érecomendada a administração de 100 mg de doxiciclina cada 12 horas, durante 7 dias.

Estádio inicial da doença de Lyme (Estádio 1 e 2): 100 mg de doxiciclina administradosduas vezes por dia, por via oral, durante 14-60 dias, de acordo com os sinais clínicos,sintomas e resposta.

Infecção uretral, endocervical ou rectal, não complicada, no adulto, causada por Chlamydiatrachomatis: 100 mg, por via oral, duas vezes ao dia, durante 7 dias.

Epididimo-orquite aguda causada por C.trachomatis ou N.gonorrhoeae: 250 mg IM deceftriaxona ou outra cefalosporina adequada em dose única, juntamente com 100 mg dedoxiciclina por via oral, duas vezes ao dia, durante 10 dias.

Uretrite não gonocócica (UNG) causada por Chlamydia trachomatis ou Ureaplasmaurealyticum: 100 mg por via oral, duas vezes ao dia, durante 7 dias.

Linfogranuloma venéreo causado por Chlamydia trachomatis: 100 mg de doxiciclina, porvia oral, duas vezes ao dia, durante 21 dias no mínimo.

Infecções gonocócicas não complicadas do colo do útero, recto ou uretra, nas quais osgonococos permanecem totalmente sensíveis: recomenda-se 100 mg de doxiciclina, por viaoral, duas vezes ao dia, durante 7 dias, juntamente com o co-tratamento com umacefalosporina ou quinolona adequadas, tais como as seguintes: cefixima 400 mg por via oralem dose única, ou ceftriaxona 125 mg intramuscular (IM) em dose única, ou ciprofloxacina
500 mg, por via oral, em dose única ou ofloxacina 400 mg, por via oral, em dose única.

Infecções gonocócicas não complicadas da faringe, nas quais os gonococos permanecemtotalmente sensíveis: recomenda-se doxiciclina 100 mg por via oral, duas vezes ao dia,durante 7 dias, juntamente com uma cefalosporina ou quinolona adequadas, tais como asseguintes: ceftriaxona 125 mg IM em dose única, ou ciprofloxacina 500 mg, por via oral, emdose única ou ofloxacina 400 mg, por via oral, em dose única.

Sífilis primária e secundária: Os doentes alérgicos à penicilina, com sífilis primária ousecundária podem ser tratados com o seguinte regime posológico como alternativa à

terapêutica com penicilina: doxiciclina 100 mg, por via oral, duas vezes ao dia, durante 2semanas.

Sífilis latente e terciária: Os doentes alérgicos à penicilina, com sífilis secundária ou terciáriapodem ser tratados com o seguinte regime posológico como alternativa à terapêutica compenicilina: doxiciclina 100 mg, por via oral, duas vezes ao dia durante duas semanas, se sesouber que a duração da infecção é inferior a um ano. Caso contrário, a doxiciclina deve seradministrada durante 4 semanas.

Doença inflamatória pélvica aguda (DIP):
Doente internado – Doxiciclina 100 mg a cada 12 horas, juntamente com cefoxitina 2 g IV acada seis horas ou cefotetano 2 g IV a cada 12 horas durante pelo menos quatro dias e pelomenos 24 a 48 horas depois de o doente ter melhorado. Depois, prosseguir com adoxiciclina 100 mg, por via oral, duas vezes ao dia até completar 14 dias de tratamento nototal.
Doente ambulatório – Doxiciclina 100 mg, por via oral, duas vezes ao dia durante 14 diascomo terapêutica adjuvante com ceftriaxona 250 mg IM uma vez, ou cefoxitina 2 g IM,juntamente com probenecide 1 g, por via oral, numa única dose, concomitantemente, poruma vez, ou outra cefalosporina de terceira geração (por exemplo, ceftizoxima oucefotaxima) por via parentérica.

Acne Vulgaris: 50 mg ? 100 mg diários até 12 semanas.

No tratamento da malária causada por falciparum resistente à cloroquina: 200 mg por diadurante pelo menos 7 dias. Atendendo à gravidade potencial da infecção, deve administrar-
se em associação com a doxiciclina um esquizontocida de efeito rápido como seja a quinina;a dose recomendada de quinina varia em diferentes regiões.

Na profilaxia da malária: 100 mg por dia, nos adultos; nas crianças com mais de 8 anos, adose é de 2mg/kg, uma vez por dia, até à dose do adulto. A profilaxia pode começar 1-2 diasantes da viagem para uma zona atingida por malária. A profilaxia deve ser prosseguidadurante a estadia e durante quatro semanas após o doente ter deixado a zona atingida pormalária.

No tratamento e profilaxia selectiva da cólera no adulto: 300 mg em dose única.

Na prevenção do tifo rural da Malásia: 200 mg em dose única oral.

Na prevenção da diarreia do viajante no adulto: 200 mg no primeiro dia de viagem
(administrados duma só vez ou 100 mg a cada 12 horas), seguidos de 100 mg diáriosdurante toda a estadia. Não se dispõe de dados sobre o uso profiláctico do fármaco paraalém de 21 dias.

Na prevenção da leptospirose: 200 mg, por via oral, por semana, enquanto durar a estadia e
200 mg no fim da viagem. Não se dispõe de dados sobre o uso profiláctico do fármaco paraalém de 2l dias.

No tratamento da leptospirose: 100 mg, por via oral, duas vezes por dia, durante 7 dias.

Tratamento do carbúnculo:
Carbúnculo sistémico ou por inalação
ADULTOS: 100 mq de doxiciclina por via endovenosa duas vezes por dia, em associaçãocom um ou dois antibióticos com actividade in vitro contra a estirpe em causa (i.e.ampicilina penicilina clindamicina claritromicina imipenem, vancomicina rifampicina oucloranfenicol). Após a situação clínica estabilizar, a terapêutica deve ser substituída pormonoterapia com 100 mg de doxiciclina por via oral, duas vezes por dia até completar 60dias de terapêutica.

CRIANÇAS: a dose de doxiciclina a administrar, em associação com um ou doisantibióticos com actividade in vitro contra a estirpe em causa, para crianças com pesocorporal inferior a 45 kg, é de 2,2 mg/kg de peso corporal, por via endovenosa, duas vezespor dia, durante 60 dias. Crianças com 45 kg ou mais devem seguir a mesma posologia queos adultos. Nas crianças a terapêutica pode ser substituída por monoterapia com 100 mg dedoxiciclina por via oral, duas vezes por dia, de modo a completar 60 dias de terapêutica,após a situação clínica estabilizar e se o microrganismo responsável for resistente a outrosantibióticos com melhor perfil de segurança neste grupo etário.

A doxiciclina não está indicada se coexistir meningite por Bacillus anthracis, pela baixapenetração deste fármaco no sistema nervoso central.

Carbúnculo cutâneo
ADULTOS: 100 mg de doxiciclina por via oral, duas vezes por dia, durante 7 a 10 dias
(durante 60 dias no contexto de bioterrorismo)

CRIANÇAS: Se houver suspeita de que o microrganismo responsável é resistente a outrosantibióticos com melhor perfil de segurança neste grupo etário, a dose de doxiciclina, paracrianças com peso corporal inferior a 45 kg, é de 2,2 mg/kg de peso corporal por via oralduas vezes por dia durante 60 dias. Crianças com 45 kg ou mais devem seguir a mesmaposologia que os adultos. Após melhoria clínica e se o microrganismo isolado se revelarsensível a penicilina, a terapêutica pode ser alterada para amoxicilina, de modo a completar
60 dias de terapêutica

Profilaxia pós-exposição do carbúnculo por inalação:
ADULTOS; 100 mg de doxiciclina por via oral, duas vezes por dia durante 60 dias.

CRIANÇAS: para crianças com peso corporal inferior a 45 kg, a dose a administrar é de 2,2mg/kg de peso corporal, por via oral, duas vezes por dia, durante 60 dias. Crianças com 45
Kg ou mais devem seguir a mesma posologia que os adultos. Se o microrganismo isolado serevelar sensível a penicilina, a terapêutica pode ser alterada para amoxicilina, de modo acompletar 60 dias de terapêutica

Não altere a dose prescrita pelo seu médico, excepto se este lhe der instruções nesse sentido.

Modo e via de administração
Os comprimidos dispersíveis de Vibramicina podem ser ingeridos inteiros, com quantidadeadequada de líquido, ou, em alternativa, podem ser administrados depois de obtida umasuspensão em pelo menos 50 ml de água.
Após a toma de Vibramicina deve permanecer de pé durante a meia hora seguinte. Não devetomar este medicamento antes de se deitar.
Se tem problemas de estômago, pode tomar o medicamento com alimentos, incluindo oleite.

Momento mais favorável à administração
O medicamento deve ser, preferencialmente, tomado todos os dias à mesma hora.

Duração média do tratamento
A duração do tratamento adequada à sua situação clínica será definida pelo seu médico. Nãopare o seu tratamento prematuramente, mesmo que se sinta melhor, a não ser por expressaindicação do seu médico.

Se tomar mais Vibramicina do que deveria:
Se acidentalmente alguém (por ex. uma criança) tomar uma dose excessiva de Vibramicinade uma só vez, deverá imediatamente contactar um médico ou dirigir-se à urgênciahospitalar mais próxima.

Caso se tenha esquecido de tomar Vibramicina:
Se se esquecer de uma dose, tome o medicamento logo que se lembrar. No entanto, seestiver quase na altura da próxima dose, não tome a dose esquecida e continue com oesquema de tratamento estabelecido. Não tome uma dose a dobrar para compensar a doseque se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Vibramicina pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Vibramicina é geralmente bem tolerada. No entanto, as seguintes reacções adversas foramobservadas em doentes sob terapêutica com tetraciclinas, incluindo a doxiciclina:

Os efeitos secundários frequentes, que podem afectar mais de 1 pessoa em cada 100, estãolistados abaixo:
– Naúseas

Os efeitos secundários pouco frequentes, que podem afectar mais de 1 pessoa em cada 1000,estão listados abaixo:
– Dor de cabeça
– Vómitos, diarreia e inflamação da língua
– Eritema, incluindo eritema maculopapular e eritematoso, reacções cutâneas defotossensibilidade

Os efeitos secundários raros, que podem afectar mais de 1 pessoa em cada 10 000, estãolistados abaixo:
– anemia hemolítica, trombocitopenia, neutropenia e eosinofilia
– alergia incluindo choque anafiláctico, anafilaxia e reacção anafilactóide, tensão arterialbaixa, inflamação no coração, edema angioneurático, dificuldades na respiração,exacerbação de lúpus eritematoso sistémico, batimentos rápidos do coração (taquicardia),edema periférico, doença do soro e urticária
– anorexia
– fontanelas protuberantes em crianças, hipertensão intracraniana benigna em adultos
– zumbidos
– vermelhidão
– dor abdominal, dificuldade em engolir, perturbação da digestão, enterocolite, colitepseudomembranosa (inflamação grave do intestino), diarreia, esofagite (inflamação doesófago)e ulceração esofágica.
– alterações da função hepática
– dermatite esfoliativa, sindrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica
– dores nas articulações e dores musculares
– aumento do azoto ureico do sangue

Raramente foram relatados também casos em que as tetraciclinas, quando administradas porperíodos de tempo prolongados, causam coloração microscópica castanha-preta dasglândulas tiroideias. Não se conhece a ocorrência de alterações nos estudos da funçãotiroideia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR VIBRAMICINA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a uma temperatura inferior a 25°C.

Não utilize Vibramicina após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Vibramicina

A substância activa é a doxiciclina mono-hidratada.
Os outros componentes são celulose microcristalina, estearato de magnésio e sílica coloidalanidra.

Qual o aspecto de Vibramicina e conteúdo da embalagem

Vibramicina encontra-se disponível em embalagens de 16 comprimidos dispersíveis.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park – Edifício 10
2740-271 Porto Salvo, Portugal

Fabricante

Pfizer PGM
29, Route des Industries – Zone industriele
37530 Pocé-sur-Cisse, França

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Doxiciclina Ureia

Periostat Doxiciclina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é PERIOSTAT e para que é utilizado
2. Antes de tomar PERIOSTAT
3. Como tomar PERIOSTAT
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de PERIOSTAT
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

PERIOSTAT, 20 mg, comprimidos revestidos por película.
Hiclato de doxiciclina.

A substância activa é hiclato de doxiciclina.
Os outros ingredientes são celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose monohidratada,hipromelose, dióxido de titânio (E171) e triacetina.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Alliance Pharmaceuticals Limited
Avonbridge House
Bath Road
Chippenham
Wiltshire SN15 2BB
Reino Unido

FABRICANTE

Cardinal Health
Sedge Close,
Great Oakley,
Corby,

Northamptonshire,
NN18 8HS
Reino Unido

1.O QUE É PERIOSTAT E PARA QUE É UTILIZADO

O seu dentista ter-lhe-á receitado este medicamento como um tratamento adicional depois de tratamentosde raspagem e limpeza das raízes efectuados pelo seu técnico de higiene dentária ou pelo seu dentista.
PERIOSTAT deve ser tomado como parte de um plano completo de tratamento da sua doença de gengivase de manutenção de higiene oral. É importante aderir às instruções do seu dentista enquanto a estiver atomar o PERIOSTAT. Não deve dar este medicamento a outra pessoa. Este folheto contém um sumário dasinformações relativas ao seu medicamento. Caso tenha alguma dúvida, ou deseje obter mais informações,deve comunicar com o seu dentista, técnico de higiene dentária, médico ou farmacêutico. Conserve este

folheto informativo enquanto estiver a tomar os comprimidos de PERIOSTAT, pois talvez deseje voltar alê-lo.

PERIOSTAT pertence a um grupo de medicamentos chamados tetraciclinas. PERIOSTAT contém umadose mínima deste medicamento, de forma que não tem nenhuma actividade antibiótica. Um doscomponentes das gengivas chama-se o periodonto; é um conjunto de tecidos que fornecem estrutura esuporte a cada um dos dentes. O periodonto pode desgastar-se durante uma infecção bacteriana dasgengivas, o que resulta em doenças de gengivas, na mobilidade dos dentes e/ou em perdas de dentes. Asperiodontites estão associadas a grandes níveis de actividade da enzima colagenase no periodonto.
PERIOSTAT inibe a actividade desta enzima e evita a destruição do periodonto e, quando utilizado emconjunção com tratamentos dentários comuns para problemas de periodontite, pode ajudar a reduzir amobilidade dos dentes e a diminuir o perigo de se perderem dentes.

Os comprimidos de PERIOSTAT só devem ser tomados em combinação com tratamentos dentários eterapêuticas e técnicas periondontais normais no tratamento da periodontite crónica em adultos.

O seu dentista examinou já o estado de saúde dos seus dentes e das suas gengivas, tendo detectado apresença de periodontite, que costuma começar com infecções bacterianas das regiões entre os dentes e asgengivas. Quando não é tratada, a periodontite acaba por provocar a destruição das estruturas de suportedos dentes, resultando na mobilidade dos dentes, que acabam por cair. Os comprimidos de PERIOSTAT,quando usados em conjunto com técnicas dentais comuns e técnicas de higiene dental, ajudam a melhorar oestado de saúde das gengivas e a aumentar a estabilidade estrutural dos dentes afectados.

2.ANTES DE TOMAR PERIOSTAT

Não tome PERIOSTAT:
Se estiver ou achar que está grávida;
Se estiver a planear ficar grávida;
Se estiver a amamentar;
Se tiver menos de 12 anos de idade;
-Se tem hipersensibilidade (alergia) ao hiclato de doxiciclina ou a qualquer um dos antibióticos da famíliadas tetraciclinas (por ex. oxitetraciclina, tetraciclina, clortetraciclina, demeclociclina ou minociclina) ou aqualquer outro ingrediente de PERIOSTAT.

Tome especial cuidado com PERIOSTAT:
Há certas doenças, de que talvez sofra, ou tenha sofrido, que necessitam de cuidados especiais antes depoder tomar ou durante o tratamento com PERIOSTAT. Portanto, antes de tomar este medicamento, deveparticipar ao seu dentista caso:

Sofra de problemas do fígado ou esteja a tomar medicamentos cujo efeito seja potencialmente nocivo parao fígado;
Sofra de fototoxicidade (por ex. erupção cutânea, etc.) ou de um eritema de pele sempre que se exponha àluz do sol ou a raios ultravioletas artificiais;
Sofra da condição miastenia grave (fraqueza muscular progressiva crónica);
Sofra de uma condição chamada aclorídria (falta de ácido no estômago) ou de lúpus eritematoso sistémico;
Tenha uma sensibilidade excessiva à luz solar;
Sofra de acne e tenha recentemente tomado, esteja a tomar ou esteja prestes a tomar quaisquermedicamentos que contenham isotretinoína, pois pode existir maior risco de um efeito adverso (ler "Tomar
PERIOSTAT com outros medicamentos");
Esteja a tomar um medicamento oral para a diabetes (em especial clorpropamida, glibenclamida, gliclazida,glimepirida, glipizida ou gliquidona) visto que PERIOSTAT pode aumentar o risco de desenvolvimento deníveis de glicemia baixos (ler "Tomar PERIOSTAT com outros medicamentos");
Esteja a tomar penicilina ou outros antibióticos.

Se estiver prestes a ser operado/a ou anestesiado/a, deve participar ao seu médico que está a tomarcomprimidos de PERIOSTAT, pois estes podem interagir com certos tipos de anestésicos.

Tomar PERIOSTAT com alimentos e bebidas:
O leite, lacticínios e sumos de fruta também podem reduzir a eficácia de PERIOSTAT, devendo portantoser consumidos somente 2 ou 3 horas depois de se tomar PERIOSTAT.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não deve utilizar PERIOSTAT caso esteja grávida (ler "Não tome PERIOSTAT:").

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não deve utilizar PERIOSTAT caso esteja a amamentar (ler "Não tome PERIOSTAT:").

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Alguns indivíduos indicaram sofrer náuseas e tonturas durante o tratamento com PERIOSTAT. Se estessintomas o/a afectarem, não deve conduzir nem utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de PERIOSTAT:
Este medicamento contém lactose. Se o seu médico o informou de que sofre de intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Tomar PERIOSTAT com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Os doentes que estejam a tomar medicamentos anticoagulantes talvez necessitem de reduzir o tratamento, enão se deve utilizar PERIOSTAT juntamente com penicilina ou outros antibióticos. A utilização de certosantiácidos, de produtos que contenham ferro, bismuto ou sucralfato, barbitúricos, carbamazepina, fenitoína,
álcool e ciclosporinas talvez reduza a eficácia de PERIOSTAT. Metoxiflurano e PERIOSTAT devem serusados com cuidado (toxicidade renal fatal). Deve evitar-se usar PERIOSTAT pouco antes, durante oudepois do tratamento com medicamentos que contenham isotretinoína, pois pode haver uma interacçãoentre estes dois medicamentos, a qual poderia resultar num aumento da pressão cerebral. PERIOSTAT e osagentes antidiabéticos orais de sulfonilureia (em especial clorpropamida, glibenclamida, gliclazida,glimepirida, glipizida ou gliquidona) combinados podem diminuir a glicose sanguínea; assim, os doentes atomar estes dois fármacos ao mesmo tempo precisam de ter os níveis de glicose sanguínea monitorizados, epode ser necessário alterar as doses do fármaco sulfonilureia.

3.COMO TOMAR PERIOSTAT

Tomar PERIOSTAT sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

O tratamento costuma incluir um comprimido de manhã outro à noite, pelo menos uma hora antes de se irdeitar. Tente tomar o medicamento às mesmas horas todos os dias. Deve tomar PERIOSTAT pelo menosuma hora antes de cada refeição. Deve engolir os comprimidos com um pouco de água, na posição sentadacom as costas direitas ou de pé, bebendo logo a seguir uma ampla quantidade de líquido. Não se deite logodepois de ter ingerido o comprimido. É importante continuar a tomar PERIOSTAT até que o seu dentistalhe diga para parar.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que PERIOSTAT é demasiado forte oudemasiado fraco.

Se tomar mais PERIOSTAT do que deveria:
Se por acaso tomar demasiados comprimidos, ou se alguma criança engolir alguns comprimidos, devecontactar imediatamente com o seu dentista ou médico.

Caso se tenha esquecido de tomar PERIOSTAT:
Se por acaso deixar de tomar uma dose, tome normalmente a dose seguinte. Não tome uma dose a dobrarpara compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com PERIOSTAT:
Não aplicável.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, PERIOSTAT pode ter efeitos secundários.

Têm havido casos de erupções cutâneas após a administração de hiclato de doxiciclina a alguns doentesexpostos à luz solar directa. Caso ocorra semelhante efeito, deve consultar o seu médico, devendo tambémevitar expor-se durante muito tempo aos raios directos do sol ou a raios ultravioletas artificiais directos, edevendo utilizar produtos de protecção solar adequados. O consumo de hiclato de doxiciclina pode resultarem aftas vaginais, orais ou anais (uma infecção por fungos causada pelo organismo Candida). As aftasorais podem ter a forma de manchas pálidas na pele do interior da boca, ou de pregas dolorosas nos cantosda boca. Consulte regularmente o seu dentista ou técnico de higiene dentária, para evitar que surjam estesproblemas. Caso pense estar a sofrer de aftas vaginais ou anais, consulte o seu médico ou técnicofarmacêutico. Outros sintomas que podem ocorrer infrequentemente incluem mal-estar estomacal, prisão deventre ou boca seca, bem como uma descoloração temporária dos dentes. Outros sintomas pouco frequentesincluem ligeiras mudanças nas análises laboratoriais periódicas de sangue e urina, assim como reduções nascontagens de glóbulos brancos e vermelhos, reacções alérgicas (podem ocorrer p. ex. erupções cutânea,prurido e, raramente, outras reacções alérgicas mais graves) assim como tensão alta. Letargia, dores decabeça ou tonturas observam-se infrequentemente. Também se podem verificar com pouca frequênciadores nas articulações.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.CONSERVAÇÃO DE PERIOSTAT

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

A fim de manter a eficácia dos seus comprimidos de PERIOSTAT, deve armazená-los em local seco. Nãoos deve armazenar acima de 25 °C, e deve protegê-los da luz solar e calor directos.

Conservar na embalagem de origem. Não retire os comprimidos do seu recipiente ou embalagem de blistersaté chegar a altura de os tomar. Além disso, sempre que os comprimidos tenham sido fornecidos numrecipiente de polietileno branco, deve voltar a colocar o saco anti-condensação dentro do recipiente,fechando bem a tampa depois de retirar a dose necessária. Não deve ingerir o saco anti-condensação e, setal ocorrer, deve contactar imediatamente o seu dentista ou médico.

Não utilize PERIOSTAT após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Não utilize PERIOSTAT caso detecte algum sinal de deterioração.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Para obter mais informações sobre este medicamento, deve contactar com o seu dentista, técnico de higienedentária, médico ou farmacêutico.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular daautorização de introdução no mercado.

ISDIN – LABORATÓRIO FARMACÊUTICO UNIPESSOAL LDA.

Rua Ilha dos Amores Lote 4.08.01 X
Parque das Nações ? Zona Norte
Santa Maria dos Olivais
1990-118 LISBOA ? PORTUGAL

Nº TELF:
218 95 00 84
Nº FAX: 218 95 01 01

?Periostat? é uma marca registada da CollaGenex International Limited

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Doxiciclina vitamina

Rifadin Rifampicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Rifadin e para que é utilizado.
2. Antes de tomar Rifadin
3. Como tomar Rifadin
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Rifadin


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Rifadin cápsulas 300 mg
Rifampicina

Cada cápsula contém 300 mg de rifampicina.

Os outros excipientes são: amido de milho, estearato de magnésio, eritrosina (E127), indigotina (E 132), dióxido de titânio (E171) e gelatina.

O detentor da autorização de introdução no mercado do Rifadin é:
Marion Merrell, Lda.
Empreendimento Lagoas Park
Edifício 7 ? 3º Piso
2740-244 Porto Salvo

1. O QUE É O RIFADIN E PARA QUE É UTILIZADO

A rifampicina, a substância activa das cápsulas de 300 mg, é uma substância antibacterianasemi-sintética com actividade bactericida e activa por via oral.

Indicações Terapêuticas:

Tuberculose: em todas as suas formas. O Rifadin deve ser usado sempre em associação comoutros medicamentos antituberculosos.

Lepra: tratamento das formas lepromatosas e dimórficas para alcançar a conversão em estadonão infeccioso. O Rifadin deve ser usado em associação com pelo menos outro medicamentoantileproso.

Brucelose: nas formas agudas, crónicas e focalizadas. Nos doentes com mais de 7 anos deidade, será considerada a associação com uma tetraciclina (ex.: doxiciclina), durante 1 a 2meses.

Outras infecções: causadas por Legionella sp., estafilococos e outros germes sensíveis àrifampicina. Para evitar o desenvolvimento de resistências, o Rifadin deverá associar-se aoutro antibiótico, escolhido caso a caso (eritromicina nas infecções por Legionella).

Portadores de meningococos: para eliminar o meningococo da nasofaringe dos portadoresassintomáticos. Não se indica Rifadin no tratamento da infecção meningocócica devido àpossibilidade de desenvolvimento rápido de bactérias resistentes.

Profilaxia das infecções por haemophilus influenzae (tipo b): Rifadin está indicado notratamento dos portadores assintomáticos e na quimioprofilaxia quando há crianças expostascom menos de 4 anos de idade.

2. ANTES DE TOMAR RIFADIN

Não tome Rifadin se sofre de icterícia.

Não tome Rifadin se tem hipersensibilidade à rifampicina, a outra rifamicina, ou a qualquerum dos excipientes (ver outros excipientes).

Não tome Rifadin se administrar concomitantemente a combinação saquinavir/ritonavir.

Cuidados especiais ao tomar Rifadin

No tratamento de crianças, idosos e doentes desnutridos, em particular quando se utilizamregimes terapêuticos combinados com medicamentos que contém Isoniazida.

Antes de iniciar tratamento com Rifadin o seu médico deverá sugerir a realização análisesclínicas no sentido de avaliar a sua função hepática. Isto porque, o Rifadin só deve usado emdoentes com função hepática alterada em caso de estrita necessidade, com toda a precaução esob rigorosa vigilância médica. O médico solicitará resultados de análises clínicas (valoresdas transaminases) cada 2 a 4 semanas; se as análises indicarem lesão do fígado, o médicopoderá suspender o tratamento com Rifadin.
Em alguns casos pode aparecer, nos primeiros dias de tratamento, uma hiperbilirrubinemiaresultante da competição entre rifampicina e bilirrubina para as vias excretoras do hepatócito.
Um aumento moderado e isolado da bilirrubina e/ou das transaminases não constituiindicação para suspender o tratamento; só deve tomar-se esta decisão após análises repetidas ecotejo da evolução dos valores e do estado clínico do doente.

Os doentes submetidos a tratamento intermitente (menos de 2 ou 3 tomas por semana) devemser seguidos com cuidado especial, dada a possibilidade de reacções imunológicas (ver
Efeitos secundários possíveis). Os doentes devem ser aconselhados a tomar regularmente o
Rifadin, sem interrupções que implicam o risco dessas reacções.

A rifampicina tem propriedades indutoras enzimáticas do ácido delta amino levulínicosintetase. Casos isolados de exacerbação de porfíria têm sido associados à administração derifampicina.

O tratamento com rifampicina pode causar coloração avermelhada da urina, da expectoraçãoe, mais raramente das lágrimas. As lentes de contacto moles podem ficar permanentementecoradas.

Às doentes a fazer contraceptivos orais deve ser recomendado um método não hormonal decontrolo de natalidade durante a terapêutica com Rifater.

Gravidez

Compete ao médico decidir a utilização do Rifadin em grávidas, após consideração individualdos benefícios e dos riscos. Quando tomada no período final da gravidez, a rifampicina podecausar hemorragias depois do parto, na mãe e na criança; o médico poderá decidir otratamento com vitamina K.

Aleitamento

A rifampicina é excretada pelo leite materno. O médico deverá decidir se o recém-nascidodeve ser amamentado por uma mulher em tratamento com rifampicina.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Utilizar Rifadin com outros medicamentos

A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas, pode acelerar ametabolização e portanto reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: antiepilépticos,anticoagulantes, orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais,barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol,claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores
(ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais,dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano,metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinasmetabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan,antidepressivos tricíclicos e narcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar as dosesdos medicamentos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. As doentes que usamcontraceptivos orais deverão adoptar outro método, não hormonal, durante o tratamento comrifampicina. Pode tornar-se mais difícil controlar a diabetes. Quando a rifampicina é tomadajuntamente com ácido para-aminosalicílico (PAS), os níveis séricos de rifampicina podem sermais baixos; portanto, os dois fármacos devem ser tomados separadamente, a intervalos depelo menos quatro horas.

A administração concomitante de rifampicina com a combinação saquinavir/ritonavir estácontra-indicada uma vez que aumenta o potencial de hepatotoxicidade. A administraçãoconcomitante de rifampicina e de halotano pode aumentar a hepatotoxicidade de ambos osfármacos.

O cetoconazol, quando administrado concomitantemente com a rifampicina, diminui os níveisséricos de ambos os fármacos. As dosagens devem assim ser ajustadas se a situação clínica do doente o indicar.
Nas concentrações atingidas nos líquidos e tecidos após a ingestão de doses terapêuticas, arifampicina interfere na aferição microbiológica do folato e da vitamina B12 no soro. Porisso, devem considerar-se métodos alternativos. Foram referidos aumentos transitórios da
BSP e da bilirrubina sérica; por isso a prova da BSP e a colheita de sangue para a

determinação da taxa sérica de bilirrubina devem ser efectuadas antes da dose matutina derifampicina.

Os antiácidos podem prejudicar a absorção e, portanto, a eficácia da rifampicina.

3. COMO TOMAR RIFADIN

O Rifadin deve ser tomado quando o estômago está vazio ? pelo menos 30 minutos antes darefeição ou duas horas após uma refeição.

A posologia deve ser sempre a indicada pelo médico.

Adultos
Tuberculose ? No tratamento da tuberculose o Rifadin deve ser sempre administradosimultaneamente com pelo menos outro medicamento antituberculoso. A dose diáriarecomendada é 10 mg/kg e não deve exceder os 600 mg diários.

Sugestão de regimes terapêuticos:

Terapêutica de curta duração

Fase inicial (2 meses): Administrar isoniazida, rifampicina, pirazinamida e ou estreptomicinaou etambutol diariamente ou duas a três vezes por semana sob vigilância. Em populações comuma baixa probabilidade conhecida de resistência inicial à isoniazida, um regime inicial commenos de quatro fármacos pode ser aceitável.
Fase de manutenção (4 meses ou mais): Administrar isoniazida e rifampicina diariamente ouduas a três vezes por semana sob vigilância, no caso de organismos sensíveis

Em geral a terapêutica deve ser continuada durante 6 meses e pelo menos mais 3 meses apósviragem para culturas negativas.

É necessária uma adaptação posológica à terapêutica conjunta com outros fármacos tendo emconta o padrão de resistências das micobactérias em causa, o tipo de tuberculose (pulmonar,extrapulmonar e/ou meningite tuberculosa) e eventuais doenças concomitantes (como porexemplo HIV).

Terapêutica de longa duração:

Doentes com organismos resistentes ao fármaco ou tuberculose extrapulmonar podemnecessitar de um tratamento mais prolongado com outros regimes terapêuticos.

Regime posológico em doentes com HIV:

O tratamento deve ser continuado por um período total de 9 meses ou pelo menos 6 mesesapós a conversão da cultura.

Em geral, a terapêutica dever ser continuada até a viragem cultural e a melhoria máxima doestado do doente terem ocorrido.

Na lepra, dose diária única de 10 mg/kg, ou seja, 450 mg nos doentes com menos de 50 kg depeso, e 600 mg nos doentes com 50 ou mais kg de peso. A rifampicina deve usar-se emassociação com outros fármacos.

Outras infecções: Infecções causadas por microrganismos sensíveis à rifampicina ? dosesdiárias de 600 – 1200 mg. A rifampicina deve ser dada com outro antibacteriano depropriedades semelhantes para evitar o aparecimento de estirpes resistentes.

Nas formas agudas de brucelose, 900 mg por dia (em 2 tomas) durante 1 semana e 600 mg/diadurante pelo menos 3 semanas, em associação com uma tetraciclina, como a doxiciclina; nasformas crónicas, a medicação prosseguirá por vários meses.

No tratamento de portadores assintomáticos de meningococos, 2 tomas de 600 mg por dia,durante 2 dias consecutivos.

Na profilaxia das infecções por H. influenzae (contactos familiares de crianças com menos de
4 anos), 600 mg/dia durante 4 dias consecutivos.

A dose máxima recomendada é de 1200 mg por dia, em adultos.

Crianças
As doses diárias variam entre 10 e 20 mg por kg de peso, até ao limite superior de 600 mg pordia. Os dados disponíveis são insuficientes para estabelecer uma dose de longa duração paracrianças com menos de 5 anos de idade.

Na profilaxia das infecções por Haemophilus influenzae (tipo b), uma toma diária de 20mg/kg durante 4 dias consecutivos (desconhece-se a dose ideal para crianças com menos deum mês de vida).

No caso de doentes com insuficiência hepática a rifampicina só deve ser utilizada em casos deestrita necessidade com toda a precaução e sob rigorosa vigilância médica (ver Cuidadosespeciais ao tomar Rifadin). Neste casos a dose de rifampicina deverá ser diminuída eavaliada caso-a-caso, sendo que a dose máxima não poderá ultrapassar os 8mg/Kg.

Se tomar mais Rifadin do que devia:

Náuseas, vómitos, dor abdominal, prurido, dor de cabeça e letargia crescente ocorrerãoprovavelmente pouco tempo após a ingestão; a perda de consciência pode ocorrer comenvolvimento hepático grave. Uma coloração castanho-avermelhado alaranjado na pele,urina, suor, saliva, lágrimas e fezes é proporcional à dose ingerida.

Um aumento do volume do fígado, possivelmente doloroso, pode ocorrer dentro de algumashoras após sobredosagem excessiva; os enzimas hepáticos podem ser afectados,especialmente se a função hepática estava previamente comprometida. Um efeito directosobre o sistema hematopoiético, níveis electrolíticos ou equilíbrio ácido-base sãoimprováveis.

Recomenda-se lavagem gástrica, tratamento sintomático e de apoio.

Caso se tenha esquecido de tomar Rifadin:

É muito importante não esquecer de tomar as doses indicadas pelo médico. A tomadairregular do Rifadin, ou a retoma do tratamento após um intervalo, predispõe a reacçõesadversas por vezes sérias (ver Utilizar Rifadin com outros medicamentos). Quando foremomitidas várias tomas, deve seguir as instruções do seu médico para a continuação dotratamento.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, o Rifadin pode ter efeitos secundários.

A rifampicina é um fármaco bem tolerado que raramente causa reacções graves. As reacçõesseguintes podem ocorrer durante tratamentos diários ou intermitentes:

Reacções cutâneas benignas e transitórias não parecem devidas a hipersensibilidade econsistem em eritema e prurido, com ou sem exantema. As reacções de hipersensibilidademais graves são pouco comuns.

Reacções gastrointestinais consistem em anorexia, náuseas, vómitos, desconforto abdominal ediarreia. Referiu-se colite pseudomembranosa durante tratamento com rifampicina.

Hepatite tóxica pode ser causada pela rifampicina. A função hepática deve ser avaliadaatravés das provas funcionais (ver Cuidados especiais ao tomar Rifadin).

Trombocitopenia, com ou sem púrpura, aparece mais com a terapêutica intermitente ? éreversível se o tratamento com rifampicina for suspenso logo que apareça a púrpura. Foramreferidas hemorragias cerebrais e morte quando se continuou ou se retomou a administraçãode rifampicina após o aparecimento de púrpura.

Eosinofilia, leucopenia, edema, astenia muscular e miopatia foram referidas em pequenapercentagem de doentes tratados com rifampicina.

Ocorreram casos raros de psicose.

As seguintes reacções ocorreram durante tratamentos com esquemas intermitentes e muitoprovavelmente devidas a fenómenos imunológicos:

Síndrome gripal consiste em episódios febris, arrepios, cefaleias, tonturas e doresesqueléticas, que ocorrem habitualmente do 3º ao 6º mês de tratamento. A frequência variamas pode atingir 50% nos doentes tratados uma vez por semana com doses iguais ousuperiores a 25 mg/kg de rifampicina.

Dispneia e pieira.

Hipotensão e choque.

Anemia hemolítica aguda.

Insuficiência renal aguda, a maior parte dos casos com necrose tubular aguda, mas em algunsdoentes foi referida necrose cortical.

Se surgirem complicações graves (insuficiência renal, trombocitopenia ou anemia hemolítica)a administração de rifampicina deve ser interrompida e nunca re-iniciada.

Alterações ocasionais do ciclo menstrual foram referidas por algumas mulheres durante otratamento antituberculoso de longo curso com esquemas em que se incluía a rifampicina.

A rifampicina pode produzir uma coloração avermelhada da urina, expectoração e lágrimas.
Os doentes devem ser antecipadamente advertidos desta ocorrência. As lentes de contactogelatinosas podem ficar permanentemente coradas.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE RIFADIN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25°C.
Proteger as cápsulas do calor, da luz e da humidade.

Não utilize Rifadin após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

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Doxiciclina

ACTIDOX 100 bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações Terapêuticas
2. Efeitos Secundários Actidox 100
3. Precauções especiais de utilização
3. Posologia Actidox 100
4. Precauções

ACTIDOX® 100
Doxiciclina

Leia atentamente este folheto antes de tomar ACTIDOX 100
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Antibiótico da família das tetraciclinas

Composição Qualitativa e Quantitativa
Cada comprimido contém 100 mg de doxiciclina (expressa em base pura anidra).

Forma Farmacêutica
Comprimidos dispersíveis.
Embalagens de 10 e 20 comprimidos dispersíveis doseados a l00 mg.

Categoria Fármaco-Terapêutica
ACTIDOX® é um “Antibiótico”, da família das tetraciclinas.

Grupo farmacoterapêutico1.1.6

1. Indicações Terapêuticas
ACTIDOX® 100 mg está indicado no tratamento das seguintes infecções causadas por microorganismos sensíveis:
• Acne inflamatório médio a grave e composto inflamatório dos acnes mistos
• Rosácea, nas manifestações cutâneas ou oculares;
• Brucelose causada por Brucella sp.
• Pasturela
• Linfogranuloma venereo; adultos com infecções uretrais; endocervicais, ou rectais não complicadas, tracoma, conjuntivite por inclusão e infecções repiratóris causadas por Chlamydia trachomatis
• Infecçõs respiratórias causadas por Mycoplasma pneumoniae
• Febre das montanhas rochosas, tifo e grupo do tifo, febre Q, rikettsiose varicelos e febres da carraça
• Gonorreia não complicada causada por Neisseria gonorrhoeae
• Infecções respiratórias causadas por Haemophillus influenzae
• Quando as tetraciclinas estão contra-indicadas a doxicilcina é uma altenativa no tratamento de sífilis causada por Treponema pallidum e Bouba causada por Treponema pertenue
• Doença de Lyme; leptospirose (Espiroquetas)
• Cólera causada por Vibrio colerae

2. Efeitos secundários Actidox 100

ACTIDOX® não deve ser utilizado, por razões de segurança, nas seguintes situações:
• Hipersensibilidade à doxiciclina ou a qualquer dos excipientes
• Associação com os retinóides.
• Evitar o uso deste medicamento em crianças com menos de 8 anos de idade, devido ao risco de coloração permanente dos dentes e de hipoplasia do esmalte dentário.
• Gravidez e amamentação.
• ACTIDOX®100 mg não deve ser prescrito a doentes com patologia esofágica de natureza obstrutiva, tal como estenose ou acalasia.

Efeitos secundários que podem surgir
O uso de ACTIDOX® irá proporcionar-lhe benefícios, mas também poderá causar alguns efeitos indesejáveis, tais como:
• A absorção da doxiciclina é praticamente total, são raras as reacções adversas, mas podem surgir os seguintes efeitos indesejáveis:
• Perturbações digestivas: náuseas, epigastralgias, diarreia, anorexia, glossite, disfagia, enterocolite, candidoses anogenitais. Foram notificados casos raros de esofagite e ulceração esofágica.
• Discromia dentária ou hipoplasia do esmalte em caso de administração a crianças com menos de 8 anos.
• Reacções alérgicas: urticária, rash, prurido, edema de Quincke, reacção anafiláctica, púrpura reumática, pericardite, exacerbação de lupus eritematoso pré-existente.
• Reacções de fotosensibilização: eritema após exposição à luz solar directa ou à luz ultravioleta, rash, casos muito raros de eritrodermia.
• Reacções hemáticas: anemia hemolítica, trombocitopenia, neutropenia e eosinofilia.
• Foi associada com o uso de tetraciclinas uma hiperazotémia extra-renal, relacionada com um efeito anabólico e que pode ser aumentada pela associação com os diuréticos. Não se verificou no entanto esta hiperazotémia com o uso de doxiciclina.

Deve comunicar ao seu médico qualquer efeito indesejável, quer conste ou não deste folheto informativo.
Interacções medicamentosas e outras
• Retinóides: risco de hipertensão intracraniana.
• Anticonvulsivantes indutores enzimáticos: diminuição das concentrações plasmáticas da doxiciclina. Mecanismo invocado: diminuição da semi-vida de eliminação da doxiciclina, aceleração do seu catabolismo hepático. Vigilância clínica e eventualmente adaptação do esquema posológico.
• Sais de ferro: diminuição da absorção digestiva das ciclinas (formação de complexos).

Tomar os sais de ferro intervalados das ciclinas (mais de 2 horas, se possível).
• Sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio: diminuição da absorção digestiva das ciclinas. Tomar os antiácidos intervalados das ciclinas (mais de 2 horas, se possível).
• A doxiciclina pertence à família das tetraciclinas que evidenciou riscos de potencialização com as antivitaminas K. As doses de anticoagulante deverão ser eventualmente reduzidas.

A fim de evitar eventuais interacções entre vários medicamentos, deve informar sistematicamente o seu médico sobre qualquer outro tratamento em curso.

3. Precauções especiais de utilização
Dado os riscos de fotosensibilização (reacção cutânea devido a prolongada exposição solar), aconselha-se evitar toda e qualquer exposição directa ao sol e aos raios U.V. durante o tratamento.
Também foram notificados casos de lesões esofágicas (esofagite e ulceração), algumas vezes graves, com a utilização de doxiciclina. O doente deve tomar ACTIDOX®com um copo cheio de água, permanecer de pé e não tomar o medicamento antes de se deitar.
No caso de ocorrerem sintomas tais como disfagia ou dor nas costas, deverá interromper o ACTIDOX®e consultar o médico para investigar uma eventual lesão esofágica.

Efeitos em grávidas, lactentes, crianças, idosos e doentes com patologias especiais
ACTIDOX® não deve ser utilizado:

  • Em caso de gravidez ou durante o período de amamentação.
  • Em crianças com menos de 8 anos de idade
  • Em doentes com patologia esofágica de natureza obstrutiva, tal como estenose ou acalasia

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não aplicável.
Lista dos excipientes
Não aplicável

4. Posologia Actidox 100

ACTIDOX® nunca deverá ser utilizado sem ser receitado pelo seu médico, que lhe indicará qual a dose mais adequada ao seu caso pessoal e duração do tratamento. É importante não interromper o tratamento. Siga rigorosamente as indicações do seu médico.
As doses são variáveis em função da idade, do peso e da infecção. Habitualmente, a título indicativo, ser-lhe-ão prescritas as seguintes doses:
Adultos:
• de peso superior a 60 kg, 200 mg por dia numa toma (ou seja, 2 comprimidos)
• de peso inferior a 60 kg, 200 mg no primeiro dia, e 100 mg nos dias seguintes.

Casos particulares:
– Acne:
• 100mg por dia, durante pelo menos, 3 meses. Em certos casos pode ser utilizado um tratamento com metade da dose.
– Rosácea, nas manifestações cutâneas ou oculares:
• 100mg por dia, durante 3 meses.
– Infecções gonocócicas agudas:
• Adultos do sexo masculino: 300 mg no primeiro dia em duas tomas (200 mg de manhã e 100 mg ao deitar), seguidos de 200 mg por dia durante 2 a 4 dias ou um tratamento de 500 mg ou de duas doses de 300 mg administradas com um intervalo de 1 hora.
• Adultos do sexo feminino: 200 mg por dia.
– Sífilis primária e secundária :
• 300 mg por dia, em três tomas, durante pelo menos 10 dias.
– Uretrite não complicada, endocervicite, rectite devida à clamydia trachomatis:
• 200mg por dia, durante pelo menos 10 dias.

Crianças com mais de 8 anos : 4 mg/kg/dia.
– Tratamento profiláctico do paludismo:
• O tratamento será iniciado na véspera da partida, e deverá prosseguir durante a duração do risco de paludismo e durante as 4 semanas a seguir ao regresso da zona endémica.

Adultos :
• 100 mg por dia, em toma única

Crianças com mais de 8 anos:
• Peso inferior a 40kg : 50mg por dia (meio comprimido)
• Peso superior a 40kg: 100 mg por dia, em toma única.

Modo e via de administração
ACTIDOX® é administrado por via oral. A dose de ACTIDOX®recomendada deve ser tomada com um copo cheio de água (pelo menos 100 ml). O doente deve permanecer de pé durante pelo 30 minutos após a toma e não deve tomar o medicamento antes de se deitar.
Duração do tratamento médio
A duração do tratamento fica ao critério do médico assistente. Se o seu médico lhe recomendou tomar este medicamento em determinados momentos precisos, é para garantir uma melhor
eficácia. Respeite, portanto, as indicações que lhe foram dadas relativamente ao momento de toma das doses.
Instruções sobre a atitude a tomar quando for omitida uma ou mais doses
Quando for omitida uma ou mais doses o doente deve continuar o tratamento de acordo com o esquema estabelecido.

Medidas a adoptar em caso de sobredosagem
Não foram observados casos de sobredosagem.

Aconselha-se o utente a comunicar ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados que não constem deste folheto informativo.

5. Precauções

Verificar o prazo de validade inscrito na embalagem. Não tomar ACTIDOX® após terminado esse prazo.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Precauções particulares de conservação
Para manter ACTIDOX em bom estado de conservação, deve conservar os comprimidos na embalagem original e guardá-la a uma temperatura inferior a 30ºC, sob protecção da luz e da humidade. O eventual aspecto pigmentado dos comprimidos deve-se à presença dos microgrânulos, não sendo portanto um sinal de má conservação.

Nome e Domicílio do Responsável pela Autorização de Introdução no Mercado
Saninter, S.A.
Avenida Duque de Ávila, 193-6º
1050-082 Lisboa.
Folheto Informativo revisto em 03-12-2004.