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Lactulose

Duphalac bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas

2. Efeitos indesejáveis

3. Precauções especiais de utilização

4. Posologia usual

5. Precauções especiais de conservação

DUPHALAC

Lactulose

Frascos de 200 ml

COMPOSIÇÃO

Lactulose 500 mg/ml; veículo q.b.p. 100% p/p.

A substância activa do Duphalac é a lactulose, um dissacárido sintético. Cada 15 ml de Duphalaccontém: 10 g de lactulose.

FORMA FARMACÊUTICA

Xarope, Frascos de 200 ml de lactulose.

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA

Aparelho digestivo: Laxantes osmóticos.

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

– Obstipação

– Encefalopatia Porto-Sistémica, pré-coma e coma hepático

– Salmonelose

Situações em que as fezes moles sejam consideradas um beneficio clínico (hemorróidas, fissura anal, fístulas, abcessos anais, úlceras solitárias e no pós-operatório ano-rectal).

CONTRA-INDICAÇÕES

DUPHALAC, contendo galactose (até 1, 5g/15 ml), está contra-indicado em doentes submetidos a uma dieta pobre em galactose.

– Obstrução intestinal

– Hipersensibilidade a qualquer dos componentes do medicamento.

2. EFEITOS INDESEJÁVEIS

De início, durante os primeiros dias de tratamento, pode haver flatulência. Estes sintomas geralmente desaparecem com a continuação do tratamento. Pode ocorrer diarreia, especialmente quando se usam doses mais elevadas, tal como no decorrer do tratamento da Encefalopatia Porto-Sistémica. A dose deve ser ajustada de modo a obter 2-3 dejecções de fezes moles por dia.

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS FORMAS DE INTERACÇÃO

Pelo seu mecanismo de acção, a lactulose provoca uma acidificação do conteúdo do cólon (baixa do pH), o que poderá inactivar medicamentos cuja acção esteja dependente do valor de pH do cólon.

3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO

DUPHALAC contém lactose (até 0,9 g/15 ml) e galactose (até 1, 5 g/15 ml).

Esta advertência deve ser tida em conta quando se tratam doentes com intolerância à lactose ou sofrendo de galactosémia.

Se a obstipação persistir após alguns dias de tratamento ou voltar a ocorrer após o tratamento, deve consultar-se o médico.

A dose normalmente usada para tratamento da obstipação não deverá representar um problema para os diabéticos.

A dose usada para tratamento da encefalopatia porto-sistémica e do (pré)-coma hepático é habitualmente mais elevada. Tal deve ser tido em consideração pelos doentes diabéticos.

EFEITOS EM GRÁVIDAS, LACTENTES, CRIANÇAS, IDOSOS E DOENTES COM PATOLOGIAS ESPECIAIS:

De acordo com os conhecimentos actuais, DUPHALAC pode ser administrado com segurança, nas doses terapêuticas recomendadas, durante a gravidez e lactação.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUZIR E UTILIZAR MÁQUINAS:

DUPHALAC não influencia a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

EXCIPIENTES

Não são adicionados excipientes no processo de produção de DUPHALAC.

4. POSOLOGIA USUAL

A. Obstipação ou situações clínicas que sejam necessárias fezes moles:

A dose de DUPHALAC® para o tratamento da obstipação varia segundo a resposta individual. A título de exemplo, indica-se o seguinte esquema posológico:

Dose Inicial (3 dias) ml por dia

Dose de Manutenção ml por dia

Adultos

10 – 45

10 – 25

Crianças (7-14 anos)

15

10

Crianças (1 – 6 anos)

5 – 10

5 – 10

Lactentes

5

5

A regularização da defecação poderá demorar 1-2 dias a ter início, uma vez que DUPHALAC® exerce o seu efeito terapêutico somente após atingir o cólon.

DUPHALAC® pode ser tomado, misturado com alimentos (p. ex. iogurte) ou com líquidos (sumos, água).

B.    Encefalopatia Porto-Sistémica, Pré-Coma e coma Hepático:

Dose inicial: 30-50 ml, 3 vezes por dia.

Dose de manutenção: a estabelecer individualmente de forma a não provocar diarreia.

C.    Salmonelose:

Adultos

1° ciclo de tratamento (10-12 dias): 15 ml, 3 vezes por dia.

2° ciclo de tratamento (10-12 dias), após um intervalo de 7 dias sem tratamento: 15 ml, 5 vezes por dia.

Se for necessário, realizar-se-á um 3° ciclo de tratamento após um intervalo de 7 dias sem tratamento: 30 ml, 3 vezes por dia.

A dose deve ser ajustada gradual e individualmente, e de acordo com a idade, de modo a originar 2-3 dejecções moles por dia. Deve evitar-se a diarreia.

Crianças

A dose para crianças (7-14 anos) deverá ser metade da dose recomendada para os adultos.

Para crianças (1-6 anos) deverá administrar-se 1 terço da dose do adulto. Medir a dose com o auxílio do copo-medida graduado.

MODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Administração oral.

INDICAÇÃO DO MOMENTO MAIS FAVORÁVEL À ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO

A dose deve ser administrada, preferencialmente, durante o pequeno-almoço e numa única toma.

DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO

Varia segundo a resposta individual.

INSTRUÇÕES SOBRE A ATITUDE A TOMAR QUANDO FOR OMITIDA A ADMINISTRAÇÃO DE UMA OU MAIS DOSES

No caso de omitir a administração de uma dose, esta não deverá ser duplicada na toma seguinte. Deverá prosseguir-se o tratamento de acordo com a prescrição médica

INDICAÇÃO DE COMO SUSPENDER O TRATAMENTO SE A SUA SUSPENSÃO CAUSAR EFEITOS DE PRIVAÇÃO

Não deverá suspender a administração sem aconselhar-se com o seu médico assistente.

MEDIDAS A ADOPTAR EM CASO DE SOBREDOSAGEM E/OU INTOXICAÇÃO, NOMEADAMENTE SINTOMAS, MEDIDAS DE URGÊNCIA E ANTÍDOTOS

Não existe documentação disponível sobre a sobredosagem. No entanto, se a dose administrada for muito elevada podem ocorrer cefaleias e diarreia. Neste caso, a suspensão do medicamento é, geralmente, suficiente.

Devem ser comunicados ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados que não constem deste folheto.

Deve sempre verificar o prazo de validade que está inscrito na embalagem.

Manter for a do alcance e da vista das crianças

5. PRECAUÇÕES PARTICULARES DE CONSERVAÇÃO

Manter o frasco dentro da embalagem exterior.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Solvayfarma, Lda.

Av. Marechal Gomes da Costa, 33

1800-255 Lisboa

DATA DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO 28-10-2004.

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Triptorrelina

DECAPEPTYL LP bula do medicamento

DECAPEPTYL LP 11,25 mg triptorrelina

Injectável IM de libertação prolongada durante 3 meses

COMPOSIÇÃO
Cada frasco contém:

Triptorrelina (sob a forma de pamoato) 11,25 mg
Excipientes (Polímeros D,L láctido-coglicólido, Manitol, Carmelose sódica e
Polisorbato 80) q.b.

Cada ampola contém:
Manitol e Água para preparações injectáveis q.b.p. 2 ml

APRESENTAÇÃO

Pó e veículo para suspensão injectável de libertação prolongada.
Embalagem com 1 frasco contendo o liofilizado doseado a 11,25 mg de triptorrelina, 1 ampola com o veículo de suspensão, 1 seringa e 2 agulhas.

GRUPO FÁRMACOTERAPÊUTICO (FHNM)
16.2.1.4 – Análogos da hormona libertadora de gonadotropinas. Código ATC: L02AE04.

ACTIVIDADE
A triptorrelina é um decapeptídeo de síntese análogo da LHRH natural (factor libertador de gonadotrofinas).
Os estudos demonstraram que, após uma estimulação inicial, a administração prolongada de triptorrelina induz uma inibição da secreção gonadotrófica, suprimindo assim as funções testicular e ovárica.

RESPONSÁVEL PELA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
IPSEN Portugal – Produtos Farmacêuticos, S.A. Alameda Fernão Lopes, n°16 – 11° Miraflores, 1495-136 Algés

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Tratamento do carcinoma da próstata com metástases
O efeito favorável é mais evidente e frequente nos doentes que não tenham sido previamente submetidos a outros tratamentos hormonais.
Tratamento da endometriose genital e extragenital (estadios I a IV)
O tratamento não deve durar mais de 6 meses. Não se recomenda um segundo curso de tratamento com triptorrelina nem com qualquer outro análogo da LHRH.
Tratamento da puberdade precoce
Até aos 8 anos de idade em raparigas e até aos 9 anos de idade em rapazes.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à substância activa, a análogos da LHRH ou a qualquer dos excipientes.
O tratamento com DECAPEPTYL LP 11,25 mg está contra-indicado nos doentes que apresentem sinais premonitórios de compressão medular.

EFEITOS SECUNDÁRIOS Nos homens:
No início do tratamento: têm-se verificado alguns casos pouco frequentes de acentuação transitória dos sinais e sintomas clínicos, principalmente das dores ósseas.
Foram reportados alguns fenómenos alérgicos (rash, prurido), ocorrência de hipertensão arterial e casos isolados de distúrbios gastro-intestinais e de ginecomastia.
Foram também reportados alguns casos raros de reacção no local de injecção.
Durante o tratamento: Os efeitos indesejáveis mais frequentes (afrontamentos, diminuição da líbido e impotência) encontram-se relacionados com a diminuição da concentração plasmática de testosterona, que é uma consequência da acção farmacológica do produto.
Estes efeitos indesejáveis são idênticos aos observados com os outros análogos da LHRH.

Nas mulheres:
No início do tratamento: Os sintomas relacionados com a endometriose (dor pélvica e dor menstrual) podem ser exacerbados durante o aumento inicial e passageiro do nível plasmático de estradiol, os quais devem desaparecer em uma a duas semanas. Pode ocorrer uma hemorragia no primeiro mês após a primeira injecção. Durante o tratamento: Os efeitos indesejáveis mais frequentes são afrontamentos, secura vaginal e diminuição da líbido, que se encontram relacionados com o bloqueio pituitária-ovários. Foram reportados alguns casos raros de dores de cabeça, dores nas articulações e dores musculares.

Nos homens e mulheres:

Foram reportadas reacções alérgicas, tais como urticária, rash, prurido e muito ocasionalmente edema de Quincke.
Foram reportados alguns casos de náuseas, vómitos, aumento de peso, hipertensão, alterações do humor, distúrbios visuais, dor no local de injecção e febre. A utilização prolongada de análogos da LHRH pode originar perda óssea, um factor de risco para a osteoporose.

Nas crianças:
Após a primeira injecção, podem ocorrer pequenas hemorragias genitais nas raparigas.

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS
Nenhuma.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
Precauções a ter em conta no início do tratamento Carcinoma da próstata
No início do tratamento, observaram-se alguns casos de agravamento transitório dos sintomas,
principalmente dores ósseas. Por este motivo, a vigilância médica deve ser mais intensa nas primeiras semanas de tratamento, sobretudo nos doentes com situação obstrutiva das vias excretórias e nos que apresentem metástases vertebrais (ver Efeitos Secundários). Pela mesma razão, não se aconselha a utilização deste produto em indivíduos que apresentem sinais premonitórios de compressão medular.

Endometriose

Deve-se confirmar que a doente não se encontra grávida antes de iniciar o tratamento. Precauções de utilização
Pode ser necessário um ajuste de dose em doentes sob medicação anti-hipertensora.

Carcinoma da próstata

Pode-se ser útil comprovar periodicamente a testosteronémia, a qual não deve nunca exceder 1 ng/ml. A resposta terapêutica pode ser avaliada a nível ósseo por exame cintigráfico e/ou tomografia. O tamanho da próstata deve ser avaliado por toque rectal, ecografia e/ou tomografia.

Endometriose

A administração de DECAPEPTYL LP 11,25 mg pode originar impedir o aparecimento da menstruação. Não é normal ocorrer hemorragias durante o tratamento, excepto no primeiro mês. A função ovárica é retomada após se terminar o tratamento e a primeira menstruação aparece em média 134 dias após a última injecção. Assim, devem-se tomar medidas contraceptivas aos 15 dias após se terminar o tratamento, isto é três meses e meio após a injecção.

UTILIZAÇÃO EM CASO DE GRAVIDEZ E DE LACTAÇÃO
Gravidez
Os dados actualmente disponíveis sobre os efeitos deste tipo de medicamento não são suficientes para avaliar as consequências de uma exposição durante a gravidez.
Lactação
Como não existem informações sobre a passagem deste produto para o leite materno nem sobre os possíveis efeitos sobre os bebés que estão a ser amamentados, este medicamento não deve ser utilizado durante o aleitamento.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
Nenhum.

POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Carcinoma da próstata
Uma injecção intramuscular de DECAPEPTYL LP 11,25 mg cada três meses.
A suspensão das microsferas no meio específico deve ser realizada imediatamente antes da injecção, agitando o frasco suavemente até se obter uma mistura leitosa.
Endometriose
Uma injecção intramuscular de DECAPEPTYL LP 11,25 mg cada 3 meses. O tratamento deve ser iniciado durante os primeiros cinco dias do ciclo menstrual.
Duração do tratamento: esta depende da gravidade inicial da endometriose e das alterações observadas a nível clínico (funcionais e anatómicas) durante o tratamento. Em princípio, a endometriose deve ser tratada durante pelo menos 3 meses e no máximo durante 6 meses. Não se recomenda um segundo curso de tratamento com triptorrelina ou qualquer outro análogo da LHRH.
Puberdade precoce
Uma injecção intramuscular de DECAPEPTYL LP 11,25 mg cada 3 meses.

SOBREDOSAGEM
Não aplicável.

No caso de detectar efeitos indesejáveis não descritos neste folheto, deve comunicá-los de imediato ao seu médico ou farmacêutico.
Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar este produto a uma temperatura inferior a 25°C.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: Agosto de 2005

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Felodipina + Ramipril

UNIMAX bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é UNIMAX e para que é utilizado
2.Antes de tomar UNIMAX
3.Como tomar UNIMAX
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de UNIMAX

UNIMAX® (felodipina + ramipril)

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si.
Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

O nome do seu medicamento é UNIMAX e apresenta-se sob a forma farmacêutica de comprimidos de libertação prolongada.

As substâncias activas são felodipina e ramipril.

Cada comprimido de contém 5 mg de felodipina e 5 mg de ramipril. UNIMAX contém também outros ingredientes não activos.
Estes são: celulose microcristalina, hiprolose, hipromelose, óxidos de ferro E172, lactose anidra, macrogol 6000, macrogol-glicol hidroxiestearato, amido de milho, parafina, galhato de propilo, silicato de alumínio e sódio, estearil fumarato de sódio e dióxido de titânio E171.

UNIMAX apresenta-se em embalagens de 14, 15, 28, 30, 49, 50, 56, 98, 100, 10 x 49 ou 250 comprimidos. É possível que nem todas as apresentações sejam comercializadas.

Classificação Farmacoterapêutica (F.H.N.M.): 3.4 Medicamentos anti-hipertensores.

O titular da autorização de introdução no mercado é AZ Farma Produtos Farmacêuticos, Lda.Rua Humberto Madeira, 7, Valejas, 2745-663 Barcarena.

1. O QUE É UNIMAX E PARA QUE É UTILIZADO

A felodipina pertence a um grupo de medicamentos designados por antagonistas do cálcio. O ramipril pertence a um grupo de medicamentos designados por inibidores da enzima de conversão da angiotensina. Esta combinação, essencialmente desenvolvida
para o tratamento da hipertensão arterial, actua através da redução da resistência dos pequenos vasos sanguíneos.

UNIMAX está indicado no tratamento da hipertensão arterial.

Se sofre de hipertensão (pressão arterial alta), saiba que está predisposto a sofrer de problemas como doenças cardíacas, doenças renais e trombose. O tratamento da hipertensão arterial é efectuado com o intuito de reduzir a pressão arterial e de reduzir as probabilidades de sofrer destes problemas.

2. ANTES DE TOMAR UNIMAX

Não tome UNIMAX se:
teve alguma reacção alérgica à felodipina (ou outra dihidropiridina), ao ramipril ou outros inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), ou a qualquer dos excipientes de UNIMAX. Se sim, poderá sofrer de uma reacção semelhante se tomar este medicamento;
alguma vez teve algum inchaço, por exemplo dos lábios, olhos, língua ou garganta. Se sim, isso poderá ter sido um angioedema e, o uso de UNIMAX poderá aumentar o risco de sofrer de uma situação mais grave;
sofrer de insuficiência cardíaca, enfarte agudo do miocárdio (ataque cardíaco), angina de peito ou trombose;
sofrer de doença grave da artéria renal, por exemplo estenose da artéria renal grave em ambos os rins. Se sim, ao tomar UNIMAX pode agravar o funcionamento do rim; efectuar diálise. Se por algum motivo necessitar de efectuar uma diálise ou hemofiltração (processo semelhante) o seu médico deverá ser informado de que está a tomar UNIMAX, para que possa escolher uma técnica diferente, de modo a prevenir a ocorrência de reacções de hipersensibilidade graves; tiver de se submeter a um procedimento especial (conhecido por aférese das lipoproteínas de baixa-densidade) para baixar a sua gordura no sangue. Se sim, tomar UNIMAX poderá provocar-lhe uma reacção alérgica durante este procedimento; estiver grávida, a tentar engravidar ou se estiver a amamentar. Se sim, tomar UNIMAX poderá prejudicar o seu bebé.

UNIMAX não deve ser tomado por pessoas com doença renal ou hepática grave e crianças.

Tomar UNIMAX com outros medicamentos:
Antes de tomar este medicamento, informe o seu médico ou farmacêutico, de todos os medicamentos que está a tomar ou que tenha tomado recentemente, incluindo aqueles que comprou sem receita médica. Isto porque os efeitos de UNIMAX ou de outros medicamentos (alguns dos quais se encontram listados a seguir) podem ser alterados, ou podem provocar efeitos secundários. Caso esteja a tomar outros medicamentos, pode ser necessário a realização de mais exames.
O efeito de UNIMAX sobre a pressão arterial pode ser aumentado se o tomar com: Diuréticos, medicamentos que utilize para baixar a pressão arterial e medicamentos que tenham como efeito indesejável a diminuição da pressão arterial; Cimetidina (normalmente prescrita para reduzir a acidez no estômago); Eritromicina, itraconazole e cetoconazole (para o tratamento de infecções); Toranja ou sumo de toranja; Álcool.

O efeito de UNIMAX sobre a pressão arterial pode ser reduzido se o tomar com: Fenitoína, carbamazepina e barbitúricos (usados para o tratamento da epilepsia, espasmos e convulsões; os barbitúricos são também usados como medicamentos para dormir);
Rifampicina (para o tratamento da tuberculose).
Ácido acetilsalicílico (aspirina), ibuprofeno e outros AINES (medicamentos anti-inflamatórios não esteróides) que aliviam a dor e a inflamação;
Efedrina (usado frequentemente na congestão nasal), adrenalina (usado frequentemente no tratamento da asma) e outros medicamentos denominados simpaticomiméticos que actuam a nível do coração e dos vasos sanguíneos; Sal (regime alimentar com elevada ingestão de sal).

UNIMAX pode afectar a quantidade de células sanguíneas se o tomar com: Alopurinol (para o tratamento da gota);
Imunosupressores (usados frequentemente na artrite reumatóide ou após transplantes de órgãos);
Glucocorticóides (esteróides);
Procainamida (para o tratamento de distúrbios do ritmo cardíaco); Citotóxicos (citostáticos – usados no tratamento de cancro); Outros medicamentos que possam reduzir o número de células sanguíneas.

A concentração sérica de Lítio pode aumentar se tomar UNIMAX com: Preparações à base de lítio (usado no tratamento de doenças maníaco-depressivas).

A concentração sérica de potássio pode aumentar se tomar UNIMAX com: Sais de potássio;
Alguns diuréticos que provocam aumento de potássio no sangue, por exemplo amiloride, espironolactona, triamtereno; Heparina.

O tratamento antidiabético poderá ser potenciado se tomar UNIMAX com: Insulina, glibenclamida e outros medicamentos para a diabetes mellitus.

O tratamento concomitante com UNIMAX poderá afectar os níveis de tacrolimus no sangue (um fármaco normalmente administrado para prevenir a rejeição de órgãos transplantados, p.ex., rim ou fígado).
Antes de tomar um novo medicamento, pergunte ao seu médico ou farmacêutico se este se encontra inserido num dos grupos acima citados.

Tome especial cuidado com UNIMAX
Certas doenças que pode ter ou já ter tido podem requerer um cuidado especial antes ou durante a administração de UNIMAX. Por isso, antes de usar este medicamento deve informar o seu médico se:
sofre de hipertensão grave, de insuficiência cardíaca, de doença renal ou doença hepática;
sofre de alguma perturbação das artérias que irrigam o coração ou o cérebro; está a tomar lítio, diuréticos ou se perdeu grandes quantidades de sal e de água, por exemplo, devido a um episódio grave de vómitos ou diarreia, ou através de sudação intensa.
tiver de ser submetido a uma cirurgia ou anestesia, a terapia de dessensibilização ou tratamento extracoroporal (diálise ou hemofiltração).

Tomar UNIMAX com alimentos e bebidas
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com uma quantidade suficiente de líquido e, podem ser ingeridos sem alimentos ou a seguir a uma refeição ligeira pobre em gorduras ou em hidratos de carbono.

Os comprimidos não devem ser divididos, esmagados ou mastigados.

O efeito antihipertensivo de UNIMAX poderá ser reduzido devido a um aumento da ingestão de sal no regime alimentar e, agravado pela utilização simultânea de álcool.

Gravidez e aleitamento:
Não tome UNIMAX se estiver grávida ou a amamentar, pois pode prejudicar o seu bebé.
Certifique-se de que não se encontra grávida antes de tomar UNIMAX;
Durante a medicação com UNIMAX, deverá tomar as precauções adequadas para não
engravidar;
Se engravidar ou se suspeita que está grávida, suspenda a medicação com UNIMAX e informe o seu médico imediatamente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Ao iniciar o tratamento com UNIMAX ou no caso do seu médico lhe aumentar a dose, poderá sofrer de alguns efeitos indesejáveis tais como vertigens ou tonturas como consequência da redução da pressão arterial. Estes efeitos indesejáveis podem reduzir a sua capacidade de concentração e reacção. Isto pode constituir um risco se estiver a conduzir um automóvel ou operar com máquinas ou em situações semelhantes.

3. COMO TOMAR UNIMAX

Siga as instruções do seu médico no que se refere à quantidade e frequência da toma de UNIMAX.

Os comprimidos são administrados por via oral.

A dose inicial habitual é um comprimido, uma vez por dia. O seu médico pode recomendar-lhe mais tarde um aumento da dose. A dose máxima recomendada é de 2 comprimidos de UNIMAX uma vez por dia.

Tome UNIMAX comprimidos com meio copo de água ou outro líquido. Os comprimidos não devem ser divididos, esmagados ou mastigados. Pode tomar o comprimido sem alimentos ou após uma refeição ligeira pobre em gorduras ou hidratos de carbono. Se estiver a tomar diuréticos, o seu médico poderá reduzir a dose ou pedir que pare de os tomar quando iniciar o tratamento com UNIMAX.

Se tomar mais UNIMAX do que deveria:
Se por engano tiver tomado o dobro da dose prescrita, poderá sentir vertigens e tonturas devido à diminuição da pressão arterial. Se tiver algum destes sintomas, informe o seu médico. Se tomar mais do que o dobro da dose prescrita, informe o seu médico imediatamente. Ele dir-lhe-á o que fazer.

Caso se tenha esquecido de tomar UNIMAX:
Prossiga o tratamento tomando a dose seguinte como é habitual. Não tome uma dose adicional para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Tal como se verifica com todos os medicamentos, UNIMAX poderá, ocasionalmente, ter efeitos secundários.

Os efeitos secundários que podem surgir durante a toma de UNIMAX encontram-se descritos a seguir de acordo com o seu grau de frequência: “Frequente” (>1/100); “Pouco Frequente” (>1/1000, <1/100); “Raro” (>1/10000, <1/1000); “Muito Raro” (<1/10000).

Aparelho Circulatório (coração e vasos)
Frequentes: Rubor, inchaço dos membros inferiores (edema periférico), palpitações, dores de cabeça.
Pouco Frequentes: Batimento cardíaco sentido e rápido (taquicardia, palpitação), vertigens, problemas de equilíbrio, zumbidos, cansaço, fraqueza, torpor, tonturas, inércia.
Raros: Baixa de tensão (Hipotensão), angina de peito, irregularidade do batimento cardíaco (arritmia cardíaca), nervosismo, depressão, cansaço, perturbações do sono, tremores, confusão, ansiedade, perturbações visuais (por exemplo visão turva), aumento de sudação, distúrbios de audição.
Muito Raros: Doença aguda do coração, ataque cardíaco (enfarte do miocárdio), trombose, palidez. Poderá ainda experimentar entorpecimento ou desconforto em alguns dedos das mãos ou pés (fenómeno de Raynaud). Se já sofre destes sintomas, estes poderão agravar-se.

Aparelho Respiratório Frequentes: Tosse seca irritativa.
Raros: Sinusite, bronquite, asma, falta de ar (dispneia), congestão nasal. broncospasmo.

Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição Raros: Perda de apetite. Muito Raros: hiperglicémia.

Pele e Tecidos Subcutâneos
Pouco Frequentes: Comichão (prurido), inchaço dos lábios, olhos, pele e garganta ( angioedema), urticária.
Raros: Inchaço profundo da língua ou garganta, originando problemas respiratórios ( angioedema). Outro tipo de reacções alérgicas como por exemplo reacções cutâneas ou respiratórias ou uma diminuição acentuada da pressão arterial (reacções anafilactóide/anafiláctica).
Muito Raros: Agravamento de psoríase, eritema multiforme, sensibilidade ao Sol, dor ao engolir (síndroma Steven-Johnson), descamação extensa da pele, perda do cabelo e das unhas.

Aparelho Digestivo
Pouco Frequentes: Náusea, dor abdominal, aumento de enzimas hepáticas e bilirrubina no sangue, icterícia.
Raros: Vómito, secura da boca, desconforto abdominal, distúrbio digestivo, obstipação, diarreia, aumento dos níveis das enzimas pancreáticas no sangue, inflamação da língua, boca e outras partes do sistema digestivo, perturbações do estômago, aumento das enzimas pancreáticas no sangue e inchaço das gengivas (isto poderá ser prevenido com uma higiene bucal regular).
Muito Raros: Doença hepática grave, inflamação do pâncreas, lesão grave do fígado com, por exemplo, coloração amarela da pele e mucosa dos olhos (icterícia), sensação de mal estar, aumento das gengivas e sua inflamação (hiperplasia gengival, gengivite), inflamação da língua e da boca (glossite), redução da função renal que poderá levar a insuficiência renal, redução da quantidade de sódio no sangue, aumento de perda de proteínas na urina (apenas se já sofreu desta situação). Pode ser necessário um aumento de ingestão de água.

Sistema Linfático e Sanguíneo
Raros: Redução dos glóbulos vermelhos e conteúdo da hemoglobina, dos glóbulos brancos, das plaquetas sanguíneas, reacção alérgica grave (anafilaxia). Muito Raros: Diminuição de todas as células sanguíneas, aumento dos glóbulos brancos (eosinofilia), elevação da VS, que pode ser um sinal de, por exemplo, agranulocitose,
pancitopénia ou anemia hemolítica grave. Sintomas destas reacções incluem febre, garganta irritada, úlceras inflamatórias, por exemplo na boca, garganta, ânus e áreas genitais, palidez, cansaço ou tendência para formar hematomas e sangrar facilmente. É mais provável que venha a sofrer de reacções secundárias sanguíneas se o seu rim não estiver a funcionar correctamente ou, se sofre de doenças do tecido conjuntivo tais como lúpus eritematoso ou esclerodermia, ou se estiver a tomar medicamentos que diminuam o número de algumas células sanguíneas.

Estado Geral, Sistema Nervoso Central, Olhos e Ouvido Frequentes: Dor de cabeça.
Pouco Frequentes: Conjuntivite, cansaço, fraqueza, sonolência, sensação de vazio cerebral, tontura, perturbação do equilíbrio, tempo de reacção perturbado, sensação de encortiçamento (parestesia).
Raros: Distúrbio visual, zumbido, sudação, desmaio (síncope), tremor, alteração do cheiro e do sabor. Muito Raros: Febre.

Aparelho Reprodutor e da Mama
Raros: Disfunção eréctil transitória, impotência, perda de interesse sexual. Muito Raros: Ginecomastia.

Músculo-esqueléticos, do tecido conjuntivo
Raros: Cãibras, dor nas articulações e muscular (artralgia e mialgia). Muito Raros: Inflamação do músculo (miosite).

Distúrbios Psiquiátricos
Raros: Nervosismo, humor deprimido, confusão, perturbação do sono, redução da vontade de ter relações sexuais.

Aparelho Urinário e Equilíbrio Electrolítico
Pouco Frequentes: Aumento da ureia e da creatinina no sangue.
Raros: Aumento do potássio no sangue.
Muito Raros: Redução do sódio no sangue, micção frequente.

Se sentir alguns destes sintomas ou qualquer sintoma não habitual ou não esperado, contacte o seu médico ou farmacêutico.

Alguns efeitos secundários raros poderão tornar-se graves ou colocarem a vida em perigo. Estes englobam o angioedema grave e alguns efeitos alérgicos cutâneos, renais, hepáticos e sanguíneos. Alguns destes efeitos secundários podem começar com sintomas ligeiros.

Se sofrer de alguma reacção súbita ou inesperada a UNIMAX, suspenda imediatamente a medicação e contacte o seu médico imediatamente. Não volte a tomar UNIMAX a não ser por indicação do seu médico.

5. CONSERVAÇÃO DE UNIMAX

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não conservar acima de 30°C. Conservar na embalagem de origem.
Não utilize UNIMAX após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.
Não se esqueça de devolver ao seu farmacêutico quaisquer comprimidos que não tenha utilizado.

Este folheto informativo foi revisto em: 23-10-2006

Redoxon bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Redoxon
2. Para que é utilizado o Redoxon
3. Antes de tomar Redoxon
4. Como tomar Redoxon
5. Efeitos indesejáveis possíveis
6. Como guardar o Redoxon

Redoxon

Vitamina C
Comprimido efervescente

1. O que é o Redoxon

A substância activa do Redoxon é a vitamina C (ácido ascórbico). Cada comprimido efervescente contém 1 g de ácido ascórbico.

Os outros ingredientes do Redoxon incluem: aspartamo, acessulfamo de potássio, sorbitol.

Os comprimidos efervescentes com sabor a laranja estão disponíveis nas seguintes embalagens: 15 comprimidos
efervescentes (em 1 tubo de 15 comprimidos efervescentes)
30 comprimidos efervescentes (em 2 tubos de 15 comprimidos efervescentes)

2. Para que é utilizado o Redoxon

Tratamento de doenças deficitárias em vitamina C.
Prevenção de carência em vitamina C que pode estar associada a crescimento, lactação, convalescença ou alimentação deficiente.

Quais as eventuais situações em que se pode ter carência em vitamina C ?

As vitaminas são nutrientes essenciais à vida. O organismo humano é incapaz de sintetizar as vitaminas, só podendo obtê-las pelos alimentos, em quantidades suficientes nos regimes bem equilibrados.
A vitamina C é essencial para o bom funcionamento do nosso organismo. Sabe-se que é necessária à formação do colagénio (proteína constituinte dos tecidos), à absorção intestinal do ferro e formação dos glóbulos vermelhos, tem um papel importante na cicatrização e imunidade (sistema de defesa às infecções) e funciona como antioxidante.

Existem situações em que o nosso organismo necessita de utilizar mais vitamina C do que habitualmente. O aumento das necessidades em vitamina C deve ser compensado por uma maior ingestão desta vitamina, de modo a evitar o aparecimento de uma carência.
As situações mais comuns que podem originar carência de vitamina C são o consumo de tabaco, constipações, doenças infecciosas e febre prolongada, cicatrização de feridas, doenças intestinais que diminuem a absorção digestiva das vitaminas, desequilíbrio alimentar.
A carência de vitamina C pode manifestar-se sob a forma de fraqueza e falta de apetite, maior susceptibilidade às infecções, dificuldade na cicatrização de feridas, pele áspera.
3. Antes de tomar Redoxon Não tome Redoxon

Se tem alergia à vitamina C ou a qualquer ingrediente do Redoxon.
Se sofre de cálculos renais associados a eliminação aumentada de ácido oxálico, de doenças associadas a retenção de ferro.
Se sofre de insuficiência renal grave ou se faz hemodiálise.

Tome os seguintes cuidados quando estiver a tomar Redoxon

Os diabéticos que usam testes de determinação urinária da glucose, devem parar de tomar o Redoxon alguns dias antes de realizarem o teste, uma vez que a vitamina C pode interferir no resultado.
Redoxon contém sódio, pelo que a sua administração não é recomendada em pessoas que devem reduzir a ingestão de sódio na alimentação.

Redoxon contém aspartamo como adoçante. O aspartamo é uma fonte de fenilalanina que pode ser prejudicial em pessoas com fenilcetonúria (doença do metabolismo, rara e hereditária). Se tem fenilcetonúria, fale com o seu médico antes de começar a tomar Redoxon.

Redoxon contém sorbitol, pelo que a sua administração não é recomendada em pessoas com intolerância à frutose.

Gravidez e aleitamento
Redoxon pode ser tomado durante a gravidez e durante o período de amamentação. Não deve exceder a dose recomendada.

Informações importantes sobre alguns ingredientes do Redoxon
Redoxon pode ser tomado por diabéticos. O valor calórico do Redoxon é reduzido: 14,2 KJ (3,4 Kcal).

4. Como tomar Redoxon

Adultos e adolescentes: um comprimido por dia.

Deite 1 comprimido efervescente num copo com água (cerca de 150 ml de água). Redoxon está pronto a beber quando o comprimido estiver completamente dissolvido. Não deve exceder a dose recomendada.

Nas crianças e nos doentes com insuficiência renal a dose deve ser inferior.

Caso se tenha esquecido de tomar Redoxon
Se se esqueceu de tomar uma dose de Redoxon, tome-a assim que se lembrar. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

5. Efeitos indesejáveis possíveis

Redoxon é bem tolerado mesmo em doses elevadas.
Estão descritos casos esporádicos de hipersensibilidade (alergia) à vitamina C.

Caso detecte efeitos indesejáveis não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

6. Como guardar o Redoxon

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Manter os tubos fechados.
Não utilizar o Redoxon após o prazo de validade indicado na embalagem com a designação “EXP”. Titular de Autorização de Introdução no Mercado:
Bayer Portugal, S.A. Rua Quinta do Pinheiro, 5 2795-653 CARNAXIDE

Data da última revisão do Folheto Informativo:01-03-2005