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Glimepirida Ureia

Glimepirida Diapiride Glimepirida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE e para que é utilizado
2. Antes de tomar GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE
3. Como tomar GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glimepirida Diapiride 2 mg Comprimidos
Glimepirida Diapiride 4 mg Comprimidos

Glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o este medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, consulte fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo Farmacoterapêutico: 8.4.2 -.Antidiabéticos orais.

GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE é utilizada na Diabetes mellitus tipo 2, desde que não possa seradequadamente controlada por dieta, exercício físico e redução de peso.

2. ANTES DE TOMAR GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE

Não tome GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE:

– se tem alergia (hipersensibilidade) à glimepirida, a outras sulfonilureias ou sulfonamidas oua qualquer outro componente de GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE

GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE não deve ser utilizada nos seguintes casos:

– Diabetes insulino-dependente;
– Coma diabético;
– Cetoacidose;
– Perturbações graves da função renal ou hepática;

Em caso de perturbações renais ou hepáticas graves, é necessário passar para insulina.

Tome especial cuidado com GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE:

Glimepirida Diapiride tem de ser tomada pouco antes ou durante uma refeição. Em caso derefeições com intervalos irregulares, ou não tomando algumas refeições, o tratamento com
Glimepirida Diapiride pode levar a hipoglicémia.

Os sintomas possíveis de hipoglicémia incluem: cefaleias, fome voraz, náuseas, vómitos,lassitude, tonturas, sono perturbado, inquietude, agressividade, perturbações da concentração,vigília e tempo de reacção, depressão, confusão, perturbações visuais e da fala, afasia, tremor,paresias, perturbações sensorais, tonturas, perda de auto-controlo, delírio, convulsõescerebrais, sonolência e perda da consciência até situações mais graves como coma, respiraçãosuperficial e bradicardia.

Para além disso, podem estar presentes sinais de contra-regulamentação adrenérgica, taiscomo suores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina de peito earritmias cardíacas. O quadro clínico de um ataque hipoglicémico grave pode assemelhar-seao de um AVC. Os sintomas podem ser controlados quase sempre pela ingestão de hidratos decarbono (açúcar). Os adoçantes artificiais não têm efeito. Sabe-se de outras sulfonilureias que,apesar de as contra-medidas inicialmente terem dado bom resultado, pode recorrer umahipoglicémia.

Em caso de hipoglicémia grave ou prolongada só controlada temporariamente pelasquantidades habituais de açúcar, é necessário tratamento médico imediato e ocasionalmentehospitalização.

Entre outros, os seguintes factores favorecem a hipoglicémia:
– Recusa ou (mais frequentemente em doentes idosos) incapacidade do doente de cooperar;
– Subnutrição, refeições irregulares ou falhadas ou períodos de jejum;
– Desfazamento entre o exercício físico e a ingestão de glúcidos;
– Alterações da dieta;
– Consumo de álcool, especialmente em combinação com refeições falhadas;
– Perturbação da função renal;
– Perturbação grave da função hepática;
– Sobredosagem com glimepirida diapiride;
– Certas perturbações descompensadas do sistema endócrino afectando o metabolismo dosglúcidos ou a contra-regulação da hipoglicémia (como, por exemplo, em certas perturbaçõesda função tiroideia e na insuficiência suprarenal ou da hipófise anterior);
– Administração concomitante de certos outros medicamentos (ver ?Tomar GLIMEPIRIDA
DIAPIRIDE com outros medicamentos?).

O tratamento com GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE exige monitorização dos níveis de glucose nosangue e na urina. Para além, disso, é recomendada a determinação da hemoglobinaglicosilada.
É necessário um controlo regular do hemograma (especialmente leucócitos e trombócitos) e dafunção hepática durante o tratamento com Glimepirida Diapiride.

Em situações de stress (p.ex. acidentes, cirurgia, infecções febris), pode ser indicada umamudança temporária para insulina.

Não há experiência relativamente ao uso de Glimepirida Diapiride em doentes comperturbação grave da função hepática e em doentes dializados. Em doentes com perturbaçãograve da função hepática ou renal, está indicada a passagem para insulina.

O tratamento de doentes com deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) comsulfonilureias pode provocar anemia hemolítica. Pelo facto de GLIMEPIRIDA DIAPIRIDEpertencer à classe das sulfonilureias a sua administração em doentes com deficiência em
G6PD deverá ser realizada com precaução, devendo nestes doentes ser ponderada aadministração de outro antidiabético que não seja uma sulfonilureia.

Tomar GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomando Glimepirida Diapiride em simultâneo com certos outros medicamentos, podemocorrer aumentos ou baixas da acção hipoglicemiante da Glimepirida. Por isso, só devem sertomados outros medicamentos com conhecimento (ou receita) do médico.

Baseado na experiência com Glimepirida Diapiride e outras sulfonilureias, têm de semencionar as interacções seguintes:
– Fenilbutazona, azapropazona e oxifenobutazona;
– Insulina e produtos antidiabéticos orais;
– Metformina;
– Salicilatos e ácido p-amino-salicílico;
– Esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas;
– Cloranfenicol;
– Anticoagulantes cumarínicos;
– Fenfluramina;
– Fibratos;
– Inibidores da ECA;
– Fluoxentina;
– Alopurinol;
– Simpaticolíticos;
– Ciclo-;tro-e ifosfomidas;
– Sulfimpirazona;
– Certas sulfonamidas de acção longa;
– Tetraciclinas;
– Inibidores da MAO;
– Quinolonas;
– Probenecida;
– Miconazol;
– Pentoxifilina (doses elevadas por via parentérica);
– Tritoqualina.

Pode ocorrer uma baixa do efeito hipoglicemiante, e portanto um aumento dos níveis daglicémia, quando um dos medicamentos seguintes é administrado em simultâneo com aglimepirida, por exemplo:
– Estrogéneos e gestagéneos;

– Saluréticos; diuréticos tiazídicos;
– Tireomiméticos e glucocorticóides;
– Derivados fenotiazínicos; clorpromazina;
– Adrenalina e simpaticomiméticos;
– Ácido nicotínico (doses elevadas) e seus derivados;
– Laxativos (uso prolongado);
– Fenitoína; diazóxido;
– Glucagom; barbitúricos e rifampicina;
– Acetazolamida.

Os antagonistas dos receptores H2, bloqueadores beta, clonidina e reserpina, podem levar quera uma potenciação quer a uma diminuição do efeito hipoglicemiante. Sob a influência demedicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta, clonidina, guanetidina ereserpina, os sinais de contraregulação adrenérgica à hipoglicémia podem ser reduzidos ouestar ausentes. A ingestão de álcool pode potenciar ou diminuir o efeito hipoglicemiante daglimepirida de maneira imprevisível.

O efeito dos derivados da cumarina pode ser potenciado ou diminuído pela glimepirida.

Gravidez e aleitamento:

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE está contra-indicada durante a gravidez, devendo a doente mudarpara a insulina. As doentes que planeiam uma gravidez devem informar o seu médico.

Em estudos de toxicidade da reprodução, ocorreram embriotoxicidade, toxicidade deteratogénese e do desenvolvimento. Toda a toxicidade da reprodução é provavelmente devidaaos efeitos farmacodinâmicos de doses extremamente elevadas e não são específicas dasubstância.

Derivados das sulfonilureias como a glimepirida passam ao leite materno; assim,
GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE não pode ser tomado por mulheres que amamentam.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

A capacidade de alerta e o tempo de reacção podem ser perturbados, especialmente quando seinicia ou altera o tratamento ou quando GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE não é tomadaregularmente. Este facto pode, por exemplo, afectar a capacidade de conduzir ou utilizarmáquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE:

Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE

Tomar GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A base para um tratamento com êxito da diabetes consiste numa boa dieta e actividade fisicaregular, além dos controlos regulares de sangue e urina.

A não adesão do doente à dieta recomendada, não pode ser compensada por comprimidos ouinsulina.

A posologia baseia-se nos resultados do exame metabólico (determinações da glucosesanguínea e urinária).

A dose inicial é de 1 mg de glimepirida por dia. Em caso de bom controlo metabólico, estadose pode ser tomada como terapêutica de manutenção. Em caso de controlo insatisfatório, aposologia tem de ser aumentada gradualmente em função do controlo de glicémia, comintervalos de cerca de 1 a 2 semanas entre cada aumento de dose para 2 mg, 3 mg ou 4 mg deglimepirida por dia.

Posologias superiores a 4 mg de glimepirida por dia só dão melhores resultados em casosexcepcionais. A dose máxima recomendada é de 6 mg de glimepirida por dia.

Em doentes não controlados adequadamente com a dose diária máxima de metformina, aterapêutica concomitante com glimepirida pode ser iniciada. Enquanto se mantém a dose demetfotmina a terapêutica com glimepirida pode ser iniciada. Enquanto se mantém a dose demetformina a terapêutica com glimepirida é iniciada com uma dose baixa, e é então elevadadependendo do nível desejado de controlo metabólico até à dose diária máxima. A terapia decombinação deverá ser iniciada sob estreita vigilância médica.

Em doentes não controlados adequadamente com a dose máxima diária de Glimepirida
Diapiride, uma terapêutica concomitante com insulina pode ser iniciada, se necessário.
Mantendo a mesma dose de glimepirida, o tratamento com insulina é iniciado com uma dosebaixa e aumentada em função do nível desejado de controlo metabólico. A terapêutica decombinação deve ser iniciada sob estrita vigilância médica.

Normalmente, uma dose única diária de Glimepirida Diapiride é suficiente. Recomenda-se queesta dose seja administrada pouco antes ou durante um pequeno almoço substancial; ou -senão o tomar- pouco antes ou durante a primeira refeição principal. A omissão da toma de umadose não deve ser nunca corrigida aumentando a dose seguinte.

Se um doente mostrar uma reacção hipoglicémica com 1 mg de glimepirida por dia, isto indicaque o controlo da diabetes só com dieta pode ser conseguido nesse doente.

Dado que a melhoria do controlo da diabetes está associada com uma maior sensibilidade àinsulina, as necessidades de glimepirida podem baixar com a continuação do tratamento. Paraevitar uma hipoglicémia, a redução da dose ou a interrupção da terapêutica podem ser tomadasem consideração no decurso do tratamento.

Também pode ser necessária uma correcção da dose quando:

– Se altere o peso do doente;
– Haja modificação do estilo de vida do doente;
– Surjam outros factores que aumentem o risco de hipoglicémia ou de hiperglicémia.

Passagem de outros antidiabéticos orais para Glimepirida Diapiride
A passagem de outros antidiabéticos orais para Glimepirida Diapiride pode geralmente serefectuada. Para esta passagem, a potência e a semi-vida da medicação anterior têm sertomadas em consideração. Nalguns casos, especialmente em anti-diabéticos com uma semi-
vida longa (p.ex, clorpropamida), é recomendado um período de alguns dias sem tratamento afim de minimizar o risco de reacções hipoglicémicas devidas ao efeito aditivo. A dose inicialrecomendada é de 1 mg por dia de glimepirida. Baseada na resposta metabólica, a posologiada glimepirida pode ser aumentada gradualmente, como indicado para primeiro tratamento.

Passagem de insulina para Glimepirida Diapiride
Em casos excepcionais de doentes diabéticos tipo 2 controlados com insulina, pode estarindicada uma passagem para Glimepirida Diapiride. Esta passagem deve ser feita sobvigilância médica estrita.

Os comprimidos são administrados por via oral e devem ser ingeridos com um pouco delíquido.

O momento mais favorável à administração de GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE é antes oudurante o pequeno-almoço, excepto indicação contrária do médico assistente.

Se tomar mais GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE do que deveria:

Causará uma hipoglicémia muito marcada. Assim, o médico assistente deverá serimediatamente avisado e o doente encaminhado para urgência hospitalar.

Caso se tenha esquecido de tomar GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE:

Tomá-la assim que se lembrar, mas sempre antes ou durante as refeições; a dose nunca deveráser duplicada para compensar a dose esquecida. No caso de omissão de várias doses, o médicoassistente deverá ser contactado.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de utilizar GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE:

A duração do tratamento é permanente.
Se necessário, seguir as instruções do médico assistente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Baseado na experiência com Glimepirida Diapiride e outras sulfonilureias, os seguintes efeitossecundários têm de ser mencionados:

Hipoglicémia
Em casos raros, têm sido observadas reacções hipoglicémicas após administração de
Glimepirida Diapiride. Estas reacções ocorrem imediatamente na maior parte dos casos,podem ser graves e não são sempre fáceis de corrigir. A ocorrência de tais reacções, tal comopara outras terapêuticas hipoglicemiantes, depende de factores individuais, tais como hábitosdietéticos e posologia (ver também ?Advertências e precauções especiais de utilização?).

Visão
Especialmente no início do tratamento, podem ocorrer perturbações transitórias devido aalterações dos níveis de glicémia.

Gastrointestinais
Queixas gastrointestinais como náuseas, vómitos e diarreia, sensação de peso no estômago ouenfartamento e dor abdominal são muito raras e implicam poucas vezes a interrupção dotratamento.

Fígado
Pode ocorrer um aumento das enzimas hepáticas. Em casos isolados, pode desenvolver-se umaperturbação da função hepática (p.ex. com colestase e icterícia), assim como uma progressãode hepatite que pode evoluir para insuficiência hepática.

Alérgicos
Podem ocorrer reacções cutâneas de hipersensibilidade, sob a forma de prurido, urticária ouexantemas. Em casos isolados, reacções ligeiras podem progredir para reacções graves comdispneia, hipotensão e por vezes choque. Em casos isolados, pode ocorrer hipersensibilidade àluz ou vasculite alérgica. Reacções alérgicas cruzadas com sulfonilureias, sulfonamidas e seusderivados são possíveis.

Hemograma
Há alterações raras com Glimepirida Diapiride. Podem ocorrer trombopenia moderada agrave, leucopenia, eritrocitopenia, granulocitopenia, agranulocitose, anemia hemolítica epancitopenia.

Estas alterações são geralmente reversíveis ao interromper o tratamento.

Diversos
Pode ocorrer uma baixa da concentração de sódio sérico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE

Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE após o prazo de validade impresso no blister e naembalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE:

A substância activa é a glimepirida. Cada comprimido contém 2 mg ou 4 mg de glimepirida.

Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, carboximetilamido sódico, estearato demagnésio, celulose microcristalina, laca de alumínio de indigotina (E132) e povidona K30.

Os comprimidos de 2 mg contêm ainda como agente corante óxido amarelo de ferro (E172).

Qual o aspecto de GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE e conteúdo da embalagem:

Comprimidos de 2mg verdes em embalagens de 20 e 60 unidades e comprimidos de 4mg azuisem embalagem de 60 unidades.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Om Portuguesa – Laboratórios de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua da Indústria, 2
2610-088 Amadora

Tel: 21 470 85 00
Fax: 21 470 85 06e-mail: om.portuguesa@om-portuguesa.pt

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Eritromicina Sinvastatina

Sinvastatina Mylan Sinvastatina bula do medicamento

Neste folheto:
3. Como tomar Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos
4. Efeitos

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
? Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
? Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
? Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos

Comprimidos revestidos por película

A substância activa é a sinvastatina. Cada comprimido contém 10 mg de sinvastatina.

Os outros ingredientes são: hidroxianisol butilado (E 320), ácido ascórbico, ácido cítrico,celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, lactose, crospovidona, estearato demagnésio, metilhidroxipropilcelulose, dióxido de titânio (E171), triacetina.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

MYLAN – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Alfredo da Silva, nº 3 C
1300-040 Lisboa

1. O QUE É Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos e PARA QUE SE
UTILIZA

Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos diminui o nível sanguíneo de colesterol esubstâncias gordas chamadas triglicéridos. É um membro da classe de fármacosdenominados inibidores da hidroximetilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase.

Grupo farmacoterapêutico: 3.7 Sangue / Antidislipidémicos

Apresenta-se em embalagens com 20 ou 30 comprimidos revestidos.

A Sinvastatina é um antidislipidémico indicado nas seguintes situações:

Hipercolesterolémia (aumento da quantidade de colesterol no sangue)
Tratamento da hipercolesterolémia primária ou da dislipidémia (alteração na quantidade de

gordura no sangue) mista, como adjuvante da dieta, sempre que a resposta à dieta e a
outros tratamentos não farmacológicos (ex. exercício físico, perda de peso) for inadequada.
Tratamento da hipercolesterolémia familiar homozigótica em conjunto com a dieta e outros
tratamentos para diminuir a quantidade de gordura no sangue ou se tais tratamentos não
forem apropriados.

Prevenção cardiovascular
Redução da mortalidade e morbilidade cardiovasculares em doentes com doença
cardiovascular aterosclerótica evidente ou com diabetes mellitus, quer tenham níveis de
colesterol normais ou aumentados, como adjuvante da correcção de outros factores de risco
e de outras terapêuticas cardioprotectoras.

2. ANTES DE TOMAR Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos

Não tome Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos:

-2 Se tem hipersensibilidade (alergia) à sinvastatina ou a qualquer outro ingrediente de
Sinvastatina Mylan.
-3 Se lhe foi diagnosticada doença do fígado activa ou se tem elevações persistentes e sem
explicação de enzimas do fígado (transaminases séricas).
-4 Se está a tomar determinado tipo de medicamentos (ex. itraconazol, cetoconazol,
inibidores da protease do VIH, eritromicina, claritromicina, telitromicina e nefazodona).
-5 Se está grávida ou a amamentar.

Tome especial cuidado com Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos:


Se tem uma insuficiência renal (problemas de rins);

Avise o seu médico se tiver de ser submetido a uma intervenção cirúrgica, ou se lhe
ocorrer alguma doença grave, uma vez que pode ser necessário interromper o
tratamento com a sinvastatina.

Se já teve antecedentes de miopatia (alterações musculares), após ter tomado estatinas
ou fibratos.

Se tiver predisposição para o desenvolvimento de rabdomiólise (uma doença muscular),
conferida por exemplo por hipotiroidismo por tratar, história pessoal ou familiar de
miopatia hereditária ou alcoolismo;

Se tem antecedentes de doença de fígado).
Informe o seu médico se possui ou já teve problemas de saúde, especialmenteproblemas musculares, diabetes, problemas renais e alergias ou se lhe surgirsubitamente ou inexplicavelmente dor muscular, fraqueza ou sensibilidade
exagerada.
Informe o seu médico se consume bebidas alcoólicas.

Tomar Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos com bebidas:

O sumo de toranja pode provocar um aumento dos níveis da sinvastatina no sangue.
Deve ser evitada a ingestão de sumo de toranja durante o tratamento com sinvastatina.

Gravidez:

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A sinvastatina está contra-indicada durante a gravidez. As mulheres em idade fértil apenasdevem tomar Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos quando seja muitoimprovável que fiquem grávidas; no entanto, se engravidar e estiver a tomar Sinvastatina
Mylan 10 mg Comprimidos revestidos, deve interromper o tratamento e consultarimediatamente o seu médico.

Aleitamento:

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

As mulheres que tomam Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos não devemamamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Os efeitos de Sinvastatina Mylan sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são
nulos ou desprezíveis. No entanto, durante a condução e utilização de máquinas, deve ser
tomado em consideração que foram relatadas raramente tonturas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Sinvastatina Mylan 10 mg
Comprimidos revestidos:

Este medicamento contém lactose. Se o seu médico o informou que tem intolerância a
alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Tomar Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Os medicamentos seguintes podem aumentar os níveis de sinvastatina no seu sanguepodendo provocar o aparecimento de problemas musculares, pelo que informe o seu médicose está a tomar ciclosporina, amiodarona, verapamil, diltiazem, mibefradil (um medicamentoutilizado para o tratamento da hipertensão e angina), agentes antifúngicos (como itraconazolou cetoconazol), derivados de ácido fíbrico (como bezafibrato, fenofibrato e gemfibrozil),inibidores da protease do VIH utilizados no tratamento da SIDA (indinavir, nelfinavir, ritonavire saquinavir), antibióticos macrólidos (eritromicina, claritromicina, telitromicina), o
antidepressivo nefazodona e doses elevadas (? 1 g/dia) de niacina ou ácido nicotínico.

Os inibidores do CYP 3A4 podem interferir no metabolismo da sinvastatina, e por este motivodeve evitar-se o uso concomitante desta substância com os inibidores do CYP 3A4.

A administração simultânea de sinvastatina e anticoagulantes oral, tais como a varfarina,
potencia os efeitos dos anticoagulantes e pode aumentar o risco de hemorragias. Logo se
estiver a tomar anticoagulantes, informe o seu médico, para que este possa efectuar
possíveis ajustes na dose do anticoagulante.

3. COMO TOMAR Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos

Tome Sinvastatina Mylan 10 mg comprimido sempre de acordo com as instruções do
médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O seu médico indicar-lhe-á a duração do seu tratamento com Sinvastatina Mylan 10mg Comprimidos revestidos. Não suspenda o tratamento antes, pois o seu colesterolpode novamente aumentar.

O intervalo de dose é de 5-80 mg/dia administrados por via oral numa dose única à noite.

Os ajustes de dose, se necessários, devem ser feitos em intervalos não inferiores a 4
semanas, até um máximo de 80 mg/dia administrados em dose única à noite. A dose de 80
mg é apenas recomendada em doentes com hipercolesterolémia grave e em risco elevado
de complicações cardiovasculares.

Hipercolesterolémia:
O doente deve estar a fazer uma dieta para a redução do colesterol, e deverá continuar com
esta dieta durante o tratamento com Sinvastatina Mylan. A dose inicial normalmente
recomendada é de 10-20 mg por dia, em toma única à noite. Os doentes que necessitem de
uma grande redução de colesterol (mais de 45%) podem iniciar a terapêutica com 20-40
mg/dia em dose única administrada à noite.

Hipercolesterolémia familiar homozogótica
A posologia recomendada é de 40 mg/dia de Sinvastatina Mylan tomado à noite, ou de 80
mg/dia, divididos por três administrações, duas diurnas de 20 mg e uma de 40 mg à noite. A
Sinvastatina Mylan deve ser usada em conjunto com outros tratamentos de redução de
gorduras no sangue neste grupo de doentes, ou só por si, quando não estiverem disponíveis
tais terapêuticas.

Prevenção cardiovascular
A dose habitual de Sinvastatina Mylan é de 20 a 40 mg/dia, em toma única à noite, nos
doentes com elevado risco de doença cardíaca coronária (doença cardíaca coronária com ou
sem hiperlipidémia). O tratamento poderá ser iniciado em simultâneo com a dieta e o

exercício físico.

Terapêutica concomitante
A Sinvastatina Mylan é eficaz isoladamente ou em associação com sequestrantes dos ácidos
biliares. A administração deve ocorrer 2 horas antes ou 4 horas após a administração de um
sequestrante dos ácidos biliares.
Nos doentes a tomar ciclosporina, gemfibrozil, outros fibratos (excepto o fenofibrato) ou
doses hipolipemiantes (? 1 g/dia) de niacina concomitantemente com Sinvastatina Mylan, adose de Sinvastatina Mylan não deve exceder 10 mg/dia. Em doentes a tomar amiodarona
ou verapamil concomitantemente com Sinvastatina Mylan, a dose de Sinvastatina Mylan não
deverá exceder 20 mg por dia.

Posologia na insuficiência renal
Não deverá ser necessária uma modificação da posologia em doentes com insuficiência
renal moderada.
Nos doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 ml/min), as
posologias acima de 10 mg/dia deverão ser cuidadosamente consideradas e, se necessário,
instituídas com precaução.

Uso nos idosos
Não é necessário qualquer ajuste posológico.

Crianças:
A sinvastatina não é recomendada para uso pediátrico.

Se for necessário administrar uma dose inicial de 5 mg, fraccione o comprimido.

A maioria dos doentes tomam Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidoscom um copo de água.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que a Sinvastatina
Mylan é demasiado forte ou demasiado fraca.

Se tomar mais Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos do que deveria:

Suspenda a utilização do medicamento e consulte imediatamente o seu médico ou o seu
farmacêutico. Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental, consultar o Centro de
Intoxicações (808 250 143), indicando o medicamento e a quantidade ingerida.

Caso se tenha esquecido de tomar Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos:

Deve tomar este medicamento dentro do horário recomendado pelo médico. Mas se se
esquecer de tomar um comprimido não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que
se esqueceu de tomar. Volte a tomar os comprimidos no horário previsto.

Efeitos da interrupção do tratamento com Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidosrevestidos:

Os níveis de colesterol voltam aos valores iniciais.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos pode terefeitos secundários.

Na maioria dos casos, as reacções adversas foram leves e de curta duração. Raramente,
pode surgir anemia, dor de cabeça, formigueiro nos membros, tonturas, fraqueza, obstipação
(prisão de ventre), dor abdominal, flatulência, digestão difícil, enjoos, vómitos, pancreatite
(inflamação do pâncreas), hepatite/icterícia, pele vermelha, comichão, perda de cabelo,
alterações musculares (miopatia, rabdomiólise, mialgia, caimbras musculares) e cansaço.
Também raramente foi referida hipersensibilidade (reacções alérgicas que podem terdiferentes sintomas, incluindo a dor articular, a febre ou dificuldade em respirar).

Em ocasiões raras, os problemas musculares podem ser graves. Informe o seumédico se lhe surgir subitamente ou inexplicavelmente dor muscular, fraqueza ousensibilidade exagerada.

Embora raramente, podem ocorrer outras reacções adversas, algumas das quaispodem ser graves; nestas circunstâncias, comunique imediatamente o facto ao seumédico.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seumédico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos

Mantenha Sinvastatina Mylan 10 mg Comprimidos revestidos fora do alcance e da vista dascrianças.

Não conservar a temperaturas superiores a 30º C.
Evitar as temperaturas transitórias superiores a 50º C.

Não utilize este medicamento após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Data de elaboração deste Folheto Informativo:

Categorias
Aciclovir Zidovudina

RoValcyte Valganciclovir bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é RoValcyte e para que é utilizado
2.Antes de tomar RoValcyte
3.Como tomar RoValcyte
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar RoValcyte
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

RoValcyte 450 mg comprimidos revestidos por película
Valganciclovir

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É ROVALCYTE E PARA QUE É UTILIZADO

RoValcyte pertence a um grupo de medicamentos que actua directamenteprevenindo o desenvolvimento de viroses. A substância activa dos comprimidos
? valganciclovir ? sofre uma alteração no organismo, transformando-se emganciclovir. O ganciclovir previne a multiplicação e a invasão de célulassaudáveis por parte de um vírus denominado citomegalovírus (CMV). Emdoentes com um sistema imunitário enfraquecido, o CMV pode causar infecçõesnos órgãos, que podem colocar a vida em risco.

RoValcyte é utilizado:na prevenção das infecções causadas por CMV, em doentes que não estãoinfectados pelo CMV e que tenham sido submetidos a transplante de órgãoproveniente de um dador que estivesse infectado com o CMV.no tratamento de infecções da retina causadas por CMV em doentes comsíndroma de imunodeficiência adquirida (SIDA). A infecção da retina pelo CMV,pode causar problemas de visão e cegueira.

2.ANTES DE TOMAR ROVALCYTE

RoValcyte não é adequado para todas as pessoas.

Não tome RoValcyte

Se tem alergia (hipersensibilidade) ao valganciclovir ou a qualquer outrocomponente de RoValcyte.
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao ganciclovir, aciclovir ou valaciclovir, quesão medicamentos utilizados no tratamento de infecções provocadas por outrosvírus.
Se estiver a amamentar.

Tome especial cuidado com RoValcyte

Se tiver valores sanguíneos baixos de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos oude plaquetas (células de pequena dimensão envolvidas no processo decoagulação). O seu médico irá pedir-lhe que faça análises sanguíneas antes deutilizar os comprimidos de RoValcyte e enquanto estiver a fazer tratamento comos comprimidos.
Se estiver a fazer radioterapia ou hemodiálise
Se tiver problemas renais
Se actualmente estiver a tomar cápsulas de ganciclovir e o seu médico quiseralterar para comprimidos de RoValcyte. É importante que não tome mais do queo número de comprimidos de RoValcyte prescrito pelo seu médico, para evitar orisco de sobredosagem.

RoValcyte não deve ser utilizado em crianças e adolescentes, porque não serealizaram estudos sobre a acção deste medicamento em crianças.

Tomar RoValcyte com outros medicamentos

Se estiver a tomar outros medicamentos ao mesmo tempo que RoValcyte, estaassociação pode afectar a quantidade de fármaco que entra na circulaçãosanguínea e causar efeitos nocivos. Informe o seu médico se estiver a tomar medicamentos que contenham:

imipenem-cilastatina (antibiótico). A associação deste medicamento com
RoValcyte pode causar convulsões (ataques)zalcitabina, zidovudina, didanosina ou fármacos semelhantes utilizados notratamento da SIDAprobenecide (medicamento contra a gota). A associação de probenecide com
RoValcyte, em simultâneo, pode aumentar a quantidade de ganciclovir no seusangue. micofenolato mofetil (utilizado após o transplante) fármacos utilizados no tratamento de cancro outros fármacos utilizados contra infecções provocadas por vírustrimetoprim (antibiótico).

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Tomar RoValcyte com alimentos e bebidas

Sempre que possível, estes comprimidos devem ser tomados juntamente comalimentos.

Gravidez

Não deve tomar RoValcyte se estiver grávida. Informe o seu médico se estivergrávida ou se pretender engravidar. A utilização de RoValcyte durante agravidez pode prejudicar o feto.

Aleitamento

RoValcyte não deve ser tomado se estiver a amamentar. Caso o seu médicoqueira que inicie o tratamento com RoValcyte deve parar de amamentar antesde começar a tomar os comprimidos.

Mulheres em idade fértil

As mulheres em idade fértil devem utilizar contracepção efectiva durante otratamento com RoValcyte.

Homens

Os homens, cujas companheiras estejam em idade fértil, deverão utilizarpreservativo durante o tratamento com RoValcyte e deverão continuar a utilizarpreservativo durante os 90 dias após a conclusão do tratamento.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não conduza nem opere máquinas se sentir tonturas, cansaço, tremores ouconfusão enquanto estiver a tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR ROVALCYTE

Tomar RoValcyte sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Não tome um número decomprimidos diários superior ao prescrito pelo seu médico.

Deve ter cuidado quando manipular os comprimidos de RoValcyte. Não os partanem os esmague. Deve engolir os comprimidos inteiros e, sempre que possível,juntamente com alimentos. Se, acidentalmente, tocar nos comprimidosesmagados ou partidos, lave as mãos abundantemente com água e sabão. Sealgum pó dos comprimidos entrar em contacto com os seus olhos, lave-osabundantemente com água estéril ou água corrente, se a água estéril nãoestiver disponível.

A dose habitual para doentes adultos sujeitos a transplante de órgão é de doiscomprimidos, uma vez por dia. Deve começar a tomar os comprimidos nosprimeiros 10 dias após o transplante e continuar com esta dose durante 100dias.

A dose habitual para o tratamento da retinite causada por CMV em doentes com
SIDA é de dois comprimidos, duas vezes por dia, durante 21 dias. Após os 21dias, a dose é de dois comprimidos uma vez por dia. O seu médico irá indicar-
lhe durante quanto tempo deverá tomar os comprimidos. Mesmo no caso demelhoria da retinite, o seu médico pode querer que continue a tomar RoValcyte.

RoValcyte comprimidos não devem ser tomados por crianças e adolescentes.

Se tiver problemas renais ou se tiver doenças do sangue, o seu médico podedar-lhe indicações para tomar um número menor de comprimidos por dia oupara tomar os comprimidos em determinados dias da semana. Tome apenas onúmero de comprimidos prescrito pelo seu médico.

Se tomar mais RoValcyte do que deveria

Contacte imediatamente o seu médico ou hospital se tomou, ou pensa quetomou, mais comprimidos do que deveria. Tomar um número excessivo decomprimidos pode causar efeitos secundários graves, especialmente no sangueou nos rins, o que pode obrigar a tratamento hospitalar.

Caso se tenha esquecido de tomar RoValcyte

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu detomar.

Se parar de tomar RoValcyte

Salvo indicação em contrário do seu médico, não deve parar de tomar estemedicamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, RoValcyte pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Reacções alérgicas

Até uma em cada cem pessoas pode desenvolver reacções alérgicas súbitas egraves ao valganciclovir (choque anafilático). PARE de tomar RoValcyte e dirija-
se imediatamente às urgências do hospital mais próximo caso sinta qualquerdos seguintes efeitos:exantema cutâneo com pápula e comichão (urticária)inchaço súbito da garganta, face, lábios e boca, que possa causar dificuldadeem engolir ou em respirar.inchaço súbito das mãos, pés ou tornozelos.

Os efeitos secundários notificados muito frequentemente com valganciclovir são:diminuição do número de glóbulos brancos no sangue (neutropenia), que farácom que mais facilmente tenha infecções, diminuição do pigmento do sangueque transporta o oxigénio (anemia), que pode causar cansaço e dificuldade emrespirar durante o exercício físico e também diarreia.

Outros efeitos secundários que ocorreram durante o tratamento comvalganciclovir ou ganciclovir são indicados em seguida:

Muito frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em mais do que 1 emcada 10 doentes.
Frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em até 1 em cada 10doentes.
Pouco frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em até 1 de 100doentes.

Infecções
Frequentes: infecção na boca provocada por fungos (candidíase oral), infecçõesno sangue causadas por bactérias ou vírus, inflamação do tecido celular
(celulite), inflamação dos rins ou bexiga.

Doenças do sangue
Muito frequentes: diminuição do número de glóbulos brancos no sangue
(neutropenia), que fará com que mais facilmente tenha infecções, diminuição dopigmento do sangue que transporta o oxigénio (anemia), que pode causarcansaço e dificuldade em respirar durante o exercício físico.
Frequentes: diminuição do número de leucócitos (outro tipo de glóbulos brancos)no sangue (leucopenia), diminuição do número de plaquetas no sangue
(trombocitopenia) que pode causar a ocorrência de nódoas negras e

hemorragias e diminuição do número de vários tipos de células sanguíneas aomesmo tempo (pancitopenia).
Pouco frequentes: diminuição da produção de células sanguíneas pela medula
óssea.

Distúrbios da nutrição
Frequentes: diminuição do apetite (anorexia) e perda de peso

Distúrbios psiquiátricos:
Frequentes: depressão, ansiedade, confusão e alteração do pensamento.
Pouco frequentes: alterações não habituais de humor e comportamento,alucinações (perturbações psicóticas) e agitação.

Distúrbios do sistema nervoso:
Frequentes: dor de cabeça, dificuldade em dormir (insónia), alterações dopaladar (disgeusia), diminuição da sensibilidade ao toque (hipostesia), picadasou formigueiro na pele (parestesia), perda de sensibilidade nas mãos ou pés
(neuropatia periférica), tonturas e convulsões.
Pouco frequentes: estremecimento ou tremor

Distúrbios oculares
Frequentes: dor ocular, inchaço do olho (edema), separação da parte posteriordo olho (descolamento da retina) e moscas volantes
Pouco frequentes: vermelhidão e inchaço dos olhos (conjuntivite) e visãoalterada.

Distúrbios auditivos
Frequentes: dor de ouvido
Pouco frequentes: surdez

Problemas do sistema circulatório
Pouco frequentes: alteração do batimento normal do coração (arritmia), tensãoarterial baixa (hipotensão) que pode causar sensação de atordoamento ou dedesmaio.

Distúrbios respiratórios
Muito frequentes: dificuldades em respirar ou falta de ar (dispneia)
Frequentes: tosse

Distúrbios gastrointestinais
Muito frequentes: diarreia
Frequentes: mal-estar generalizado, dor de estômago, prisão de ventre,flatulência, indigestão (dispepsia) e dificuldade em engolir (disfagia)
Pouco frequentes: inchaço abdominal e inflamação do pâncreas (pancreatite)podendo causar dor intensa no estômago e costas

Distúrbios renais e do fígado
Frequentes: aumento de algumas enzimas hepáticas, apenas detectado atravésde análises ao sangue. Alteração ao normal funcionamento dos rins.
Pouco frequentes: sangue na urina (hematúria) ou insuficiência renal.

Afecções da pele
Frequentes: inflamação da pele (dermatite), comichão (prurido) e transpiraçãonocturna
Pouco frequentes: queda de cabelo (alopecia), erupção cutânea com comichãoou inchaço (urticária) e pele seca.

Problemas musculares e nos ossos
Frequentes: dor de costas, dor nos músculos (mialgia) ou articulações (artralgia),rigidez nos músculos (rigidez muscular) e cãibras.

Outros efeitos secundários gerais frequentemente observados incluem: cansaço,febre, dor torácica, perda de energia (astenia) e sensação geral de mal-estar. Ainfertilidade nos homens é um efeito pouco frequente.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto informe o seu médico oufarmacêutico.

5.COMO CONSERVAR ROVALCYTE

Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais deconservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize RoValcyte após o prazo de validade impresso na embalagem exteriorou no rótulo do frasco. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao se farmacêutico como eliminar os medicamentos de quejá não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de RoValcyte:

– A substância activa é o valganciclovir (450 mg), presente na forma de cloridratode valganciclovir (496,3 mg)

– Os outros componentes do comprimido são povidona K30, crospovidona,celulose microcristalina e ácido esteárico. Os componentes da película derevestimento são hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 400, óxido deferro vermelho (E172) e polissorbato 80.

Qual o aspecto de RoValcyte e conteúdo da embalagem

Os comprimidos revestidos por película são cor-de-rosa, de forma oval convexacom a inscrição ?VGC? de um lado do comprimido e ?450? do outro.

Cada embalagem contém 1 frasco com 60 comprimidos revestidos por película.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Roche Farmacêutica Química, Lda.
Estrada Nacional 249-1
2720-413 Amadora

Fabricante
F. Hoffmann-La Roche AG
Emil-Barell Strasse 1
D-79639 Grenzach-Wyhlen
Alemanha

Este medicamento está autorizado nos seguintes Estados Membros da Área
Económica Europeia com os seguintes nomes comerciais:

Valcyte: Austria, Bélgica, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estónia,
Finlândia, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia,
Luxemburgo, Holanda, Noruega, República da Eslovénia, Espanha, Suécia,
Reino Unido

Rovalcyte: França e Portugal

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Antidiabéticos orais Glimepirida

Glimepirida Glimial Glimepirida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Glimepirida Glimial e para que é utilizado
2. Antes de tomar Glimepirida Glimial
3. Como tomar Glimepirida Glimial
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Glimepirida Glimial
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glimepirida Glimial 2 mg Comprimidos
Glimepirida Glimial 4 mg Comprimidos

Glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas
– Se algum dos efeitos secundários se agravar, ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É GLIMEPIRIDA GLIMIAL E PARA QUE É UTILIZADO

Glimepirida Glimial pertence ao grupo farmacoterapêutico 8.4.2 Antidiabéticos orais.

Glimepirida Glimial é uma substância que reduz os níveis de açúcar (glicémia) no sangue epertence ao grupo dos antidiabéticos orais. Pode ser usada em caso de diabetes tipo 2 (nãoinsulino-dependente).

A diabetes tipo 2 (não insulino-dependente) pode por vezes, ser controlada por uma dietacorrecta, exercício físico e redução de peso, mas se isto não resultar pode ser usadaadicionalmente Glimepirida Glimial.

Glimepirida Glimial pode ser utilizada simultaneamente com outros antidiabéticos orais.

2. ANTES DE TOMAR GLIMEPIRIDA GLIMIAL

Antes de tomar este medicamento é particularmente importante que leia a secção ?3. Comotomar Glimepirida Glimial?.

Não tome Glimepirida Glimial

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à glimepirida ou a qualquer outro componente de
Glimepirida Glimial;
– Se é diabético tipo 1 (insulino-dependente);
– Se estiver em situações de coma diabético;
– Se se encontrar numa situação de cetoacidose;
– Se sofrer de perturbações graves da função renal ou hepática;
– Se estiver grávida ou na possibilidade de poder estar grávida;
– Se estiver a amamentar,

Se pensa que alguma destas situações se aplicam si, não tome este medicamento. Contacteprimeiro o seu médico e siga as indicações que este lhe indicar.

Tome especial cuidado com Glimepirida Glimial

O tratamento com Glimepirida Glimial exige uma monitorização regular do açúcar no sangue ena urina.

Níveis baixos de açúcar no sangue (hipoglicémia) significa que não existe quantidade suficientede açúcar no sangue. Isto pode ocorrer, por exemplo:
– Se realizar refeições com intervalos irregulares, ou não realizar algumas refeições;
– Se praticar exercício físico ou se trabalhar mais intensamente ou durante mais tempo e nãoingerir açúcar,
– Se consumir álcool, especialmente em combinação com a não realização de refeições,
– Se tiver algumas doenças endócrinas, por exemplo problemas da tiróide, hipófise ou glândulasupra-renal,
– Se está a recuperar de algum acidente, cirurgia, febre ou outra doença, ou de qualquer outraforma de stress,
– Se tomou mais Glimepirida Glimial do que aquela que necessita.

Os sintomas possíveis de hipoglicémia incluem: fadiga, dores de cabeça, batimento cardíacoacelerado, suores frios, nervosismo, irritabilidade, náuseas, tonturas, perturbações dos sentidos efome voraz.
Os sintomas podem ser controlados com a ingestão de açúcar. Por isso, deverá ter sempreconsigo algum tipo de açúcar, i.e. pacotes de açúcar ou chocolate, tendo em conta que osadoçantes artificiais não têm efeito. Se a administração de açúcar não ajudar, deverá consultar oseu médico.

Em situações de stress (p.ex. acidentes, cirurgias e infecções com febre) pode ser necessária amudança temporária para insulina.

Em doentes com deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase o tratamento com Glimepirida
Glimial pode provocar anemia hemolítica. O tratamento deve ser realizado com precaução edeve ser ponderada a substituição por outro antidiabético que não pertença à mesma classe.

Tomar Glimepirida Glimial com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Se tomar Glimepirida Glimial em simultâneo com certos medicamentos pode influenciar osefeitos dos medicamentos. Alguns destes medicamentos são:
– fenilbutazona, azapropazona e oxifenobutazona,
– insulina e produtos antidiabéticos orais,
– metformina,
– salicilatos e ácido p-amino-salicílico,
– esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas,
– cloranfenicol,
– anticoagulantes cumarínicos,
– fenfluramina,
– fibratos,
– inibidores da ECA,
– fluoxetina,
– alopurinol,
– simpaticolíticos,
– ciclo-,tro-e ifosfomidas,
– sulfimpirazona,
– certas sulfonamidas de acção longa,
– tetraciclinas,
– inibidores da MAO,
– quinolonas,
– probenecida,
– miconazol,
– pentoxifilina (doses elevadas por via parentérica),
– tritoqualina.

Pode ocorrer uma baixa do efeito hipoglicemiante, e portanto um aumento dos níveis deglicémia, quando um dos medicamentos seguintes é administrado em simultâneo com aglimepirida, por exemplo:

– Estrogéneos e gestagéneos;
– Saluréticos; diuréticos tiazídicos;
– Tireomiméticos e glucocorticóides;
– Derivados fenotiazínicos; clorpromazina;
– Adrenalina e simpaticomiméticos;
– Ácido nicotínico (doses elevadas) e seus derivados;
– Laxativos (uso prolongado);
– Fenitoína; diazóxido;
– Glucagom; barbitúricos e rifampicina;
– Acetazolamida.

Os antagonistas dos receptores H2, bloqueadores beta, clonidina e reserpina, podem levar quer auma potenciação quer a uma diminuição do efeito hipoglicemiante. Sob a influência demedicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta, clonidina, guanetidina e reserpina,os sinais de contraregulação adrenérgica à hipoglicémia podem ser reduzidos ou estar ausentes.
A ingestão de álcool pode potenciar ou diminuir o efeito hipoglicemiante da glimepirida demaneira imprevisível.
O efeito dos derivados da cumarina pode ser potenciado ou diminuído pela glimepirida.

Tomar Glimepirida Glimial com alimentos e bebidas

Glimepirida Glimial pode interferir com o álcool de maneira imprevisível, quando tomados aomesmo tempo
Siga os conselhos mencionados em ?3. Como tomar Glimepirida Glimial?.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não tome Glimepirida Glimial se está ou suspeita que está grávida ou se está a amamentar.

Se ficar grávida durante o tratamento com Glimepirida Glimial, deverá interromper o tratamentoe consultar o seu médico

Utilização em crianças

A Glimepirida Glimial não deverá ser dada a crianças.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Glimepirida Glimial pode afectar a capacidade de conduzir e de utilizar máquinas, especialmenteno início ou após alteração do tratamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Glimepirida Glimial

Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de iniciar o tratamento com este medicamento.

3. COMO TOMAR GLIMEPIRIDA GLIMIAL

Tomar Glimepirida Glimial sempre de acordo com as indicações do seu médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A base para um tratamento com êxito da diabetes consiste numa boa dieta e actividade físicaregular, assim como controlos regulares de sangue e urina.

A dose inicial é normalmente de 1 mg por dia. Dependendo da sua resposta a dosagem pode seraumentada em intervalos de 1-2 semanas. A dose máxima recomendada é de 6 mg por dia.

Se tomar mais Glimepirida Glimial do que deveria

Se tomar comprimidos a mais por engano, contacte o seu médico imediatamente e encaminhe-separa o hospital.

Caso se tenha esquecido de tomar Glimepirida Glimial

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Não tome doiscomprimidos no mesmo dia. Volte a tomar um comprimido, no dia escolhido, conformepreviamente planeado.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Glimepirida Glimial pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Perturbações do sistema imunitário
Em casos raros uma reacção de hipersensibilidade moderada pode originar uma reacção gravecom dificuldades respiratórias (dispneia), queda de pressão arterial e algumas vezes choque.
Uma reacção alérgica (vasculite alérgica) é possível em casos muito raros.

Perturbações no sangue e sistema linfático
Alterações na hematologia são raras durante o tratamento com Glimepirida Glimial. Pode ocorreruma diminuição do n.º de plaquetas (trombocitopénia moderada a grave), diminuição do n.º deglóbulos brancos (leucopénia, granulocitopénia), diminuição do n.º de glóbulos vermelhos
(eritrocitopénia), agranulocitose, anemia hemolítica e diminuição do n.º de glóbulos
(pancitopénia). São em geral reversíveis após a descontinuação da terapêutica.

Metabolismo e perturbações de nutrição
Em casos raros, têm sido observadas reacções hipoglicémicas após administração de Glimepirida
Glimial. Estas reacções ocorrem imediatamente, na maior parte dos casos, podem ser graves enão são sempre fáceis de corrigir. A ocorrência de tais reacções, tal como para outrasterapêuticas hipoglicemiantes, depende de factores individuais, tais como hábitos dietéticos eposologia (ver também 2. Antes de tomar glimepirida Glimial).

Perturbações da visão
Especialmente no início do tratamento, podem ocorrer perturbações transitórias da visão devidoa alterações dos níveis de glicémia.

Perturbações gastrointestinais
Queixas gastrointestinais como náuseas, vómitos e diarreia, sensação de peso no estômago ouenfartamento e dor abdominal são raras e implicam poucas vezes a interrupção do tratamento.

Perturbações hepatobiliares

Pode ocorrer um aumento das enzimas hepáticas. Em casos isolados, pode desenvolver-se umaperturbação da função hepática (p.ex. com colestase e icterícia), assim como uma progressão dehepatite que pode evoluir para insuficiência hepática.

Perturbações da pele e tecidos subcutâneos
Podem ocorrer reacções cutâneas de hipersensibilidade, sob a forma de prurido, urticária ouerupções cutâneas (exantemas). Em casos muito raros pode ocorrer hipersensibilidade à luz.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. Será uma boa ajuda se tomarnota do que sentiu, quando começou e o tempo que durou.

5. COMO CONSERVAR GLIMEPIRIDA GLIMIAL

Manter Glimepirida Glimial fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.

Não é aconselhável retirar os comprimidos da embalagem antes de os tomar, nem colocá-losnoutra caixa, onde poderão confundir-se com outros medicamentos.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no blister e na embalagemexterior a seguir a ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Glimepirida Glimial se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Glimepirida Glimial

A substância activa deste medicamento é a glimepirida. Cada comprimido de Glimepirida
Glimial contém 2 mg ou 4 mg de glimepirida.

Os outros componentes são: Lactose mono-hidratada, carboximetilamido sódico, estearato demagnésio, celulose microcristalina, povidona K30 e laca de alumínio indigotina (E132).

Os comprimidos de 2 mg contêm ainda como agente corante óxido amarelo de ferro (E172)

Qual o aspecto de Glimepirida Glimial e conteúdo da embalagem

Glimepirida Glimial apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, em blisters contendo
20 ou 60 comprimidos para a dosagem de 2 mg e blisters contendo 60 comprimidos para adosagem de 4 mg.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Este folheto dá-lhe a informação mais importante sobre o Glimepirida Glimial. Se tiverquaisquer outras dúvidas, esclareça-as com o seu médico ou farmacêutico, que têm informaçãomais detalhada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Sociedade J. Neves, Lda.
Parque Industrial do Seixal
2840-068 Paio Pires
Portugal

Fabricante

OM Portuguesa ? Laboratórios de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua da Industria, nº 2-2 A ? Quinta Grande
2720-320 Alfragide

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização deintrodução no mercado.

Medicamento sujeito a receita médica

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Agonistas adrenérgicos beta broncodilatador

Ventilan-Inalador Salbutamol bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é VENTILAN-INALADOR e para que é utilizado
2.Antes de tomar VENTILAN-INALADOR
3.Como tomar VENTILAN-INALADOR
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar VENTILAN-INALADOR
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

VENTILAN-INALADOR 100 µg/dose Suspensão pressurizada para inalação
Salbutamol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É VENTILAN-INALADOR E PARA QUE É UTILIZADO

VENTILAN-INALADOR é uma suspensão pressurizada para inalação, contendosalbutamol como substância activa, e está indicado na terapêutica da asma.

O salbutamol pertence ao grupo dos agonistas adrenérgicos beta, sendo umbroncodilatador de curta duração de acção.

Grupo Farmacoterapêutico: 5.1.1 ? Aparelho respiratório. Antiasmáticos ebroncodilatadores. Agonistas adrenérgicos beta

O salbutamol provoca broncodilatação num curto espaço de tempo (4 horas) com rápidoinício de acção (dentro de 5 minutos) na obstrução reversível das vias respiratóriasdevida a asma, bronquite crónica e enfisema.

VENTILAN-INALADOR está indicado:em tratamento prolongado no alívio e prevenção dos sintomas asmáticos; no alívio dos sintomas e prevenção de situações reconhecidas pelo doente comodesencadeadoras de uma crise asmática (ex. antes de exercício físico ou exposiçãoinevitável a alergénios).

como terapêutica de urgência na asma ligeira, moderada ou grave, desde que aconfiança nele depositada não faça adiar a introdução e uso regular de umcorticosteróide inalado.

2. ANTES DE UTILIZAR VENTILAN-INALADOR

Não utilize VENTILAN-INALADOR:

? Se tem alergia (hipersensibilidade) ao salbutamol ou ao excipiente.

Tome especial cuidado com VENTILAN-INALADOR:

Informe o seu médico antes de iniciar o tratamento com salbutamol:
– Se tem história de doença cardíaca, ritmo cardíaco irregular ou angina.

O VENTILAN-INALADOR não deve ser o único ou principal tratamento em doentescom asma moderada a grave ou asma instável.

Nestas situações necessitará de um medicamento diferente aconselhado pelo seumédico. Se utiliza mais do que um medicamento para o tratamento da asma, éimportante que não os confunda. Consulte o seu médico se tiver dificuldade emcontrolar os sintomas da asma com a dose recomendada.

A necessidade de utilizar mais frequentemente broncodilatadores de acção rápida ecurta duração para o alívio dos sintomas, poderá indicar deterioração do controlo daasma. A deterioração súbita e progressiva do controlo da asma representa um potencialrisco de vida, pelo que, neste caso, deve consultar o seu médico com urgência.

Se uma dose de VENTILAN-INALADOR, anteriormente eficaz, não proporcionaalívio durante pelo menos 3 horas, deve consultar o seu médico afim de que possam sertomadas as medidas apropriadas.
Deve verificar a técnica de inalação para ter a certeza de que a actuação do aerossol ésincronizada com a inspiração, de modo a que o fármaco atinja devidamente ospulmões.

VENTILAN-INALADOR deve ser administrado com precaução em doentes comproblemas cardiovasculares graves (insuficiência ou isquemia do miocárdio), arritmiacardíaca, hipertensão, aneurismas conhecidos, menor tolerância à glucose, diabetesmellitus, baixas concentrações plasmáticas de potássio não tratadas ou problemas datiróide e da glândula supra-renal.

Muito raramente poderá ocorrer aumento dos níveis sanguíneos de glucose, como tal odoente com diabetes deve ter em conta este facto.

Recomenda-se precaução especial na asma aguda grave, porque a baixa de potássio nosangue pode ser potenciado pelo tratamento simultâneo com agonistas ?2, derivadosxantínicos, esteróides, diuréticos e pela falta de oxigénio. Recomenda-se amonitorização dos níveis séricos de potássio nestas situações.

Utilizar VENTILAN-INALADOR com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A administração simultânea de outros medicamentos contendo adrenérgicos beta poderáter um potencial efeito aditivo. Também se aconselha precaução em doentes que usamglicosídeos cardíacos.

Apesar de não estar contra-indicado em doentes em tratamento com inibidores damonoaminoxidase (IMAOs) e antidepressores tricíclicos, o salbutamol deve seradministrado com precaução a esses doentes, pois pode haver o risco de efeitosadversos cardiovasculares.

Deve interromper o tratamento com salbutamol, sempre que possível, pelo menos 6horas antes de uma anestesia já prevista com anestésicos halogenados. Consulte o seumédico afim de que possam ser tomadas as medidas apropriadas.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A administração de fármacos durante a gravidez deve ser considerada apenas se obenefício esperado para a mãe justificar qualquer possível risco para o feto.
Durante a comercialização mundial de VENTILAN-INALADOR, foram referidoscasos raros de anomalias congénitas, incluindo fenda do palato e malformações nosmembros, nos descendentes de doentes tratadas com salbutamol. Algumas mães tinhamrecebido terapêutica múltipla durante a gravidez.

Como o salbutamol é provavelmente excretado no leite materno, não é recomendada asua administração durante o período de lactação a menos que o benefício esperadoultrapasse qualquer risco potencial. Desconhece-se se o salbutamol no leite materno temalgum efeito prejudicial no recém-nascido.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

As reacções individuais, especialmente com doses mais elevadas, podem ser tais quevenham a afectar a capacidade para conduzir ou utilizar máquinas, particularmente noinício do tratamento e em conjunto com álcool.

Os possíveis efeitos secundários do salbutamol como, por exemplo, cãibras muscularespassageiras e tremor, podem obrigar a que tenha precaução na utilização de máquinas.

3.COMO UTILIZAR VENTILAN-INALADOR

Utilize VENTILAN-INALADOR sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

VENTILAN-INALADOR destina-se apenas a utilização por inalação.

Dado que poderão ocorrer efeitos indesejáveis associados a doses excessivas, a dose oufrequência de administração só poderá ser aumentada por indicação do médico.

Alívio do broncospasmo agudo:
ADULTOS: 100 ou 200 µg.
CRIANÇAS: 100 µg; a dose pode ser aumentada para 200 µg, se necessário.

Prevenção do broncospasmo induzido pelo exercício físico ou por exposição aalergénios:
ADULTOS: 200 µg antes do exercício físico ou exposição.
CRIANÇAS: 100 µg antes do exercício físico ou exposição; a dose pode ser aumentadapara 200 µg se necessário.

Terapêutica crónica:
ADULTOS: até 200 µg, 4 vezes por dia.
CRIANÇAS: até 200 µg, 4 vezes por dia.

A administração de VENTILAN-INALADOR não deve exceder as 4 vezes por dia. Aconfiança numa utilização suplementar ou um aumento súbito na dose indicaagravamento da asma (ver Tome especial cuidado com VENTILAN-INALADOR).

Se utilizar mais VENTILAN-INALADOR do que deveria:

Se acidentalmente inalar uma dose maior do que a recomendada, poderá sentir umaumento da frequência cardíaca, tremores ou dores de cabeça; deverá contactar o seumédico assim que possível.
Após sobredosagem com VENTILAN-INALADOR poderá ocorrer taquicardia,estimulação do Sistema Nervoso Central, tremor, hiperglicemia e hipocalemia. Osníveis séricos de potássio devem ser monitorizados.
A sobredosagem deve tratar-se de forma sintomática.
O antídoto recomendado para uma sobredosagem com salbutamol é um bloqueador betacardioselectivo; no entanto, os bloqueadores beta devem ser usados com precaução emdoentes com história de broncospasmo.

Caso se tenha esquecido de utilizar VENTILAN-INALADOR:

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, VENTILAN-INALADOR pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários dependem da dose.
É frequente ocorrer taquicardia (aumento do ritmo cardíaco), tremor e dores de cabeçaem alguns doentes.
Têm sido referidas, pouco frequentemente, palpitações, cãibras musculares e irritaçãoda boca e garganta.
Raramente, poderá ocorrer hipocaliemia (diminuição do potássio) potencialmente gravee vasodilatação periférica (dilatação dos vasos sanguíneos, especialmente em algumasarteríolas periféricas).
Têm sido referidas, muito raramente, reacções de hipersensibilidade (incluindoangioedema, urticária, broncospasmo, hipotensão e colapso), hiperactividade, arritmiascardíacas (incluindo fibrilhação auricular, taquicardia supraventricular e extrasístoles) ebroncospasmo paradoxal.
Como com outra terapêutica inalada, poderá ocorrer broncospasmo paradoxal, comaumento imediato da dificuldade respiratória, após administração. Se isso se verificar,deve proceder-se ao tratamento imediato com uma diferente apresentação ou com outrobroncodilatador de acção rápida por inalação. Deverá suspender-se imediatamente
VENTILAN-INALADOR e se necessário estabelecer terapêutica alternativa.

Apesar de não se saber exactamente a sua frequência, alguns doentes podemocasionalmente sentir dor no peito (devido a problemas cardíacos como angina).
Informe o seu médico o mais brevemente possível se tal acontecer enquanto estiver areceber tratamento com salbutamol, mas não pare de tomar este medicamento a menosque o seu médico o recomende.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR VENTILAN-INALADOR

Manter VENTILAN-INALADOR fora do alcance e da vista das crianças.

Imediatamente após utilização, recoloque a tampa do aplicador bucal pressionando-afirmemente e ajustando-a ao lugar. Não exerça uma força excessiva.

Não conservar acima de 30ºC. Proteger da congelação e da luz solar directa.

Como com outros medicamentos inalados em embalagens pressurizadas, o efeitoterapêutico deste medicamento pode diminuir quando o contentor está frio. Nesse caso,retire o contentor metálico do actuador e aqueça-o na mão antes da utilização. Nuncause outras formas de calor.
O contentor não deve ser perfurado, partido ou queimado mesmo quando aparentementevazio.

Não utilize VENTILAN-INALADOR após o prazo de validade impresso na embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de VENTILAN-INALADOR

-A substância activa é o salbutamol, sob a forma de sulfato.
-O outro componente é o norflurano (HFA-134a).

Cada actuação (dose) do inalador liberta 100 microgramas de salbutamol.

Qual o aspecto de VENTILAN-INALADOR e conteúdo da embalagem

A suspensão pressurizada é acondicionada em recipiente pressurizado de alumínioincorporado num actuador de plástico. Cada embalagem contém um inalador com 200actuações (doses).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda.
R. Dr. António Loureiro Borges, 3
Arquiparque, Miraflores
1495-131 ALGÉS

Fabricantes

Glaxo Wellcome Production
23, Rue Lavoisier – Zone Industrielle nº 2
F-27000 Evreux
França

Glaxo Wellcome, S.A.
Poligono Industrial Allendeduero – Avenida da Extremadura, 3
P.O. Box 183
E-09400 Aranda de Duero – Burgos
Espanha

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular deautorização de introdução no mercado.

Instruções Para Uso E Administração

Antes de usar VENTILAN-INALADOR, leia atentamente e siga as instruções.

Testar o inalador:
Antes de usar o inalador pela primeira vez, ou se não o tiver usado durante uma semanaou mais, retire a peça bucal, pressionando ligeiramente de lado, agite bem o inalador eliberte uma dose no ar para se certificar do seu funcionamento.

Como usar correctamente o inalador:
1.Remova a tampa da peça bucal pressionando ligeiramente de lado.
2.Verifique a presença de partículas estranhas no interior e exterior do inalador,incluindo na peça bucal.
3.Agite bem o inalador para se assegurar que qualquer partícula estranha é removida eque o conteúdo é uniformemente misturado.
4.Segure o inalador na posição vertical entre os dedos com o polegar sob a peça bucal.
Expire tanto quanto lhe for confortavelmente possível
5.Coloque a peça bocal na boca, entre os dentes, e cerre os lábios à sua volta, semmorder.
6.Após iniciar a inspiração pela boca, prima o inalador firmemente, para libertar osalbutamol enquanto inspira forte e profundamente.
7.Enquanto contém a respiração retire o inalador da boca e os dedos do topo doinalador. Continue a conter a respiração tanto quanto lhe for confortavelmente possível.
8.Se vai fazer mais inalações mantenha o inalador na posição vertical, aguarde pelomenos um minuto e repita as fases 2 a 6.

9.Depois de usar, recoloque a tampa na peça bocal para evitar poeiras, pressionando-afirmemente e ajustando-a ao lugar.

Importante
Não apresse as fases 4, 5 e 6. É muito importante começar a inspirar o mais lentamentepossível, exactamente antes de disparar o inalador. Pratique em frente ao espelho asprimeiras vezes. Se verificar o escape de suspensão no topo do inalador ou nos lados daboca deverá recomeçar desde a fase 2.

Se o seu médico lhe deu instruções diferentes para usar o inalador, deve segui-lascuidadosamente. Consulte o seu médico se tiver alguma dificuldade.

Limpeza
O inalador deve ser limpo pelo menos uma vez por semana.
Remova o contentor metálico do actuador de plástico e a tampa da peça bucal.
Lave o actuador de plástico e a tampa em água morna.
Seque bem o actuador, por dentro e por fora.
Recoloque o contentor e a tampa da peça bucal.

NÃO INTRODUZIR O RECIPIENTE DE METAL NA ÁGUA.

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
Antidiabéticos orais Clonidina

Semi-Daonil Glibenclamida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Semi-Daonil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Semi-Daonil
3. Como tomar Semi-Daonil
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Semi-Daonil
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Semi-Daonil, 2,5 mg, comprimidos
Glibenclamida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SEMI-DAONIL E PARA QUE É UTILIZADO

Semi- Daonil é um antidiabético oral utilizado nas seguintes situações:

Diabetes mellitus do tipo 2 (não insulinodependente), sempre que o regime dietético, oexercicio fisico ou a redução de peso, sejam por si só insuficientes.

2. ANTES DE TOMAR SEMI-DAONIL

Não tome Semi-Daonil

Se tem alergia (hipersensibilidade) à glibenclamida ou a qualquer outro componente de
Semi-Daonil;
Se tem diabetes mellitus insulino-dependente (tipo 1) (por exemplo diabéticos com históriade cetoacidose);
No tratamento da ceto-acidose diabética;
No tratamento do coma ou pré-coma diabético;
Se tem insuficiência renal grave;
Se tem insuficiência hepática grave;
Gravidez;
Aleitamento;

Em doentes tratados com bosentano (ver secção 4.5 ? Interacções medicamentosas e outrasformas de interacção).

Tome especial cuidado com Semi-Daonil
A observação da dieta prescrita, a prática de exercício físico regular e suficiente, e a tomaregular dos comprimidos e se necessária a redução de peso corporal são da maiorimportância para garantir a eficiência do tratamento e evitar modificações indesejáveis dosníveis de glicémia.
A ingestão simultânea de álcool pode provocar uma indesejável potenciação da acçãohipoglicemiante de Semi-Daonil.

Durante o tratamento com Semi-Daonil, deve-se determinar regularmente os níveis deglucose no sangue e na urina. Além disso é recomendável efectuar determinações regularesda proporção de hemoglobina glicosilada. O controlo dos níveis de glucose no sangue e naurina permite detectar falhas na terapêutica.

No início do tratamento o doente deve ser informado dos efeitos e dos riscos de Semi-
Daonil e da sua interacção com a dieta e o exercício físico. Também deve ser reforçada aimportância da boa adesão do doente.

Os sintomas clínicos da hiperglicémia são aumento da frequência urinária, sede intensa,secura da boca e pele seca.

Tal como em qualquer tratamento com anti-diabéticos orais tanto o médico como o doentedevem estar alerta para episódios de hipoglicémia.
Os factores que influenciam a hipoglicémia são:
-falta de vontade (mais comum em doentes idosos)ou incapacidade de adesão à terapêutica
-carências alimentares, horário irregular das refeições ou omissão
-desequílibrio entre o esforço físico e a ingestão de hidratos de carbono
-alteração da dieta
-insuficiência renal e insuficiência hepática
-sobredosagem
-perturbações não compensadas do sistema endócrino que afectam o metabolismo dosglúcidos ou a contra regulação da hipoglicémia (como por exemplo em certas perturbaçõesda função tiroideia e na insuficiência pituitária anterior ou adrenocortical).
-administração concomitante de outros medicamentos (ver Tomar Semi-Daonil com outrosmedicamentos)
-tratamento com Semi -Daonil sem indicação

O doente deve informar o médico destes factores ou sobre episódios de hipoglicémia., umavez que podem indicar a necessidade de uma monitorização mais cuidada.

Se tais factores de risco de hipoglicémia estão presentes, pode ser necessário ajustar adosagem/posologia de Semi-Daonil ou a terapêutica por inteiro. Isto também se aplica

quando ocorre alguma doença durante o tratamento ou quando há alterações do estilo devida do doente.

Os sinais de alarme de uma crise hipoglicémica podem não surgir ou serem atenuadosquando a hipoglicémia se desenvolve gradualmente, quando existem em doentes comneuropatias diabéticas ou quando o doente está a ser tratado com bloqueadores beta,clonidina reserpina, guanetidina ou outros medicamentos simpaticolíticos (ver Tomar Semi-
Daonil com outros medicamentos)

Os sintomas de hipoglicémia podem quase sempre corrigir-se com administração dehidratos de carbono (açúcar nas suas variadas formas, também em sumos de frutas ou cháaçucarado), mas não por adoçantes artificiais. Os doentes devem sempre ter consigo ummínimo de 20 g de glucose e podem necessitar de assistência nestas situações.
A hipoglicémia pode ser recorrente, logo os doentes devem ser monitorizadoscuidadosamente. Reacções hipoglicémicas graves ou prolongadas, que só podem sercontroladas temporariamente com quantidades usuais de açúcar, requerem tratamentomédico imediato e por vezes internamento hospitalar.

No caso de mudança de médico (p.ex. admissão num hospital após acidente, doença nasférias), o doente deve dizer que é diabético.

Em situações de stress excepcionais (por exemplo traumatismos, cirurgia, infecções febris),a regulação da glicémia pode detiorar-se e pode ser necessária uma mudança temporariapara insulina para manter um bom controlo metabólico.

Os indivíduos alérgicos a outros derivados das sulfonamidas podem desenvolver umareacção alérgica à glibencalmida.

O tratamento de doentes com deficiência de G6PD com sulfonilureias pode conduzir aanemia hemolítica. Uma vez que a glimepirida pertence à classe das sulfonilureias devemser tomadas precauções em doentes com deficiência de G6PD e deve ser considerada umaalternativa às sulfonilureias.

Ao tomar Semi-Daonil com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O uso concomitante de certos fármacos e do álcool pode conduzir a uma indesejávelpotenciação ou atenuação do efeito hipoglicemiante do Semi-Daonil. Assim, não devem sertomados outros medicamentos sem aprovação ou prescrição do médico que tomará em contaas interacções possiveis.

Reacções hipoglicémicas devidas à potenciação da acção do Semi-Daonil podem ocorrercom a administração simultânea das substâncias seguintes:

Ácido para-amino-salicílico
Azapropazona
Insulina
Esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas
Biguanidas
Bloqueadores beta
Ciclofosfamida
Cloranfenicol
Derivados cumarínicos
Disopiramida
Fenfluramina
Fenilbutazona
Feniramidol
Fibratos
Fluoxetina
Fosfamídios
Guanetidina
Inibidores ECA
Inibidores da MAO
Miconazol
Oxifenbutazona
Pentoxifilina (em doses elevadas por via parentérica)
Probenecid
Quinolonas
Reserpina
Salicilatos
Sulfinpirazona
Sulfonamidas
Tetraciclinas
Tritoqualina
Trofosfamida
Antidiabéticos orais
Claritromicina

A atenuação do efeito hipoglicemiante de Semi-Daonil com a consequente deterioração docontrolo da diabetes pode resultar do uso concomitante de:
Acetazolamida
Ácido nicotínico (doses elevadas)
Barbitúricos
Corticosteroides
Derivados da fenotiazina
Diazoxido
Diuréticos
Estrogéneos e progestagéneos
Fenitoína

Glucagon
Hormonas da tiróide
Rifampicina
Adrenalina (epinefrina) e outros Simpaticomiméticos
Laxantes (após uso prolongado)

Sob tratamento com medicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta, ou comclonidina, guanetidina ou reserpina a percepção dos sinais do alarme duma crisehipoglicémica pode estar diminuída ou ausente. Em casos raros, tem sido observada umaindesejável potenciação ou atenuação do efeito hipoglicemiante de Semi-Daonil durante amedicação concomitante com antagonistas dos receptores H2, clonidina ou reserpina.
O consumo de álcool , quer agudo quer crónico,pode potenciar ou diminuir a acçãohipoglicemiante do Semi-Daonil,
A glibenclamida tanto pode potenciar como diminuir o efeito dos derivados cumarínicos.
A glibenclamida pode aumentar a concentração plasmática da ciclosporina e conduzirpotencialmente ao aumento da sua toxicidade. Recomenda-se a monitorização e o ajuste dedose da ciclosporina quando ambos os medicamentos são administrados em simultâneo.

Bosentano:

Foi relatado um aumento da incidência de elevação das enzimas hepáticas em doentes aquem foi administrada glibenclamida concomitantemente com bosentano.
Tanto a glibenclamida como o bosentano inibem a bomba salina de libertação de bílis,conduzindo a uma acumulação intracelular citotóxica de sais biliares. Por isso mesmo estaassociação não deve ser utilizada.

Gravidez e aleitamento

Semi-Daonil não deve ser tomado durante a gravidez, pelo que a doente terá de alterar a suaterapêutica para insulina durante este período.
As doentes que planeiam engravidar devem informar o seu médico assistente.

De forma a prevenir uma possível ingestão de Semi-Daonil conjuntamente com o leitematerno, este medicamento não deve ser administrado a mulheres a amamentar. Senecessário, o aleitamento deve ser interrompido, ou a terapêutica da doente alterada parainsulina.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
As reacções de alerta e a capacidade de atenção podem ser afectadas por episódios de hipoou hiperglicémia, especialmente no início do tratamento, quando há alteração da terapêuticaou aquando da toma irregular do medicamento. Esta situação pode afectar a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Semi-Daonil

Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR SEMI-DAONIL

Tomar Semi-Daonil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.
A posologia é definida pelo nível desejado de glicémia. A dose de glibenclamida deve ser adose mínima eficaz.

O tratamento com glibenclamida deve ser iniciado e monitorizado por um médico. O doentedeve tomar glibenclamida na hora e na dose prescrita.

A omissão de uma dose nunca deve ser compensada com a toma subsequente de uma dosemaior. As medidas correctas para lidar com estas situações (omissão de uma toma ou deuma refeição ou tomas fora das horas habituais) devem ser antecipadamente discutidas eacordadas entre o médico e o doente. Se for detectada a toma de uma dose maior ou de umadose extra o médico deve ser notificado de imediato.
Dose inicial e ajuste de dose
A dose inicial habitual é de 1/2 comprimido de Semi-Daonil. Recomenda-se que otratamento seja iniciado com a menor dose possível, particularmente em doentes que sãopropensos a hipoglicémia (ver Antes de tomar Semi-Daonil) ou que pesam menos de 50 kg.
Se necessário a dose diária pode ser aumentada. Recomenda-se um aumento gradual, comincrementos não superiores a 2,5 mg e com intervalos de uma a duas semanas e comcontrolo regular da glicémia.
Posologia em doentes com diabetes tipo 2, bem controlada

Dose única recomendada: A dose única habitual é de 2,5 mg a 10 mg de glibenclamida.
Uma dose única de 10 mg de glibenclamida não deve ser excedida.ose diária recomendada: A dose diária habitual é de 5 a 10 mg de glibenclamida. Não érecomendado ultrapassar uma dose diária total de 15 mg, uma vez que doses diáriassuperiores até 20 mg são mais eficazes apenas em casos excepcionais.

Distribuição das doses
O momento da administração e a distribuição das doses é decidido pelo médico de acordocom o estilo de vida do doente.
Normalmente uma única dose diária de Semi-Daonil é suficiente.

É recomendado que as doses diárias até 2 comprimidos (10mg) sejam administradas antesdo pequeno-almoço ou da primeira refeição principal. Quaisquer porções restantes da dosediária total devem ser administradas antes da refeição da noite.

É muito importante não omitir refeições após a toma dos comprimidos.

Ajuste secundário da dose
Como a melhoria do controlo da diabetes está por si só associada ao aumento desensibilidade à insulina, a dose necessária de glibenclamida pode diminuir ao longo dotratamento. A dose também poderá ser corrigida nas seguintes situações:
-Alteração do peso do doente;
-Alteração do estilo de vida do doente
-Outros factores que causem maior susceptibilidade à hipoglicemia ou à hiperglicémia (ver
Antes de tomar Semi-Daonil).

Mudança de outros antidiabéticos orais para a glibenclamida
Não existe qualquer relação entre a dosagem de glibenclamida e de outros antidiabéticosorais.Nos casos de substituição de outros antidiabéticos orais por Semi-Daonil recomenda-seadoptar o esquema de posologia inicial, com doses iniciais diárias de 2,5 mg a 5 mg. Istoaplica-se mesmo no caso dos doentes que estiverem a ser tratados com a dose máxima deoutro antidiabético oral.

Deve ter-se em consideração a potência e a duração de acção do fármaco antidiabéticoanterior. Pode ser necessária uma pausa no tratamento para evitar a acumulação do efeito eassim o risco de hipoglicémia.

Modo de administração
Os comprimidos de Semi-Daonil devem ser administrados inteiros com bastante líquido.

Se tomar mais Semi-Daonil do que deveria

1)Sintomas
A sobredosagem aguda bem como o tratamento continuado com uma dose excessiva domedicamento pode conduzir a uma hipoglicémia grave, prolongada e potencialmente fatal.
2) Tratamento
Logo que seja detectada uma sobredosagem de glibencalmida, deve-se notificar de imediatoum médico. O doente deve ingerir açúcar de imediato, se possível na forma de glucose,salvo se o médico já esteja ao correr da situação.

É essencial que se efectue uma monitorização completa do doente até que o médicoconfirme que o mesmo se encontra fora de perigo.

Não deve ser esquecido que após a recuperação inicial, a hipoglicemia e os seus sinaisclínicos poderão ser recorrentes.
Poderá ser eventualmente necessário internamento hospitalar ? mesmo como medida deprecaução. Em particular no caso de emergências médicas devido a sobredosagenssignificativas, com reacções e sinais graves, tais como perda de consciência e outrasalterações neurológicas sérias que requerem tratamento imediato e admissão hospitalar.

Quando a hipoglicémia se acompanhar de inconsciência deve ser administrado glucagon
(0,5 – 1 mg) i.v., i.m. ou s.c. ou 40 – 100 ml i.v. de soluto de glucose e 20%.

Em particular, no caso de tratamento de hipoglicemia em crianças ou bebés, a dose deglucose administrada deverá sofrer um ajuste posológico rigoroso, com monitorizaçãoapertada dos níveis séricos de glucose, em virtude da possibilidade de ocorrência de umahiperglicémia perigosa.

Os doentes que ingeriram quantidades de Daonil/Semi-Daonil que possam pôr a sua vida emrisco necessitam efectuar uma desintoxicação (por exemplo através de lavagem gástrica e decarvão medicinal activado).

Após se ter efectuado a reposição aguda de glucose é, normalmente, necessário efectuar-seuma perfusão intravenosa de uma solução de glucose de baixa concentração, de forma agarantir que não existe recorrência do episódio hipoglicémico. Os níveis sanguíneos deglucose do doente devem ser cuidadosamente monitorizados durante um período de pelomenos 24 horas. Em casos graves, com curso clínico prolongado a tendência à hipoglicémiapoderá persistir durante vários dias.

Caso se tenha esquecido de tomar Semi-Daonil
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Semi-Daonil pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Poderá ocorrer hipoglicémia, por vezes prolongada e até com perigo de vida decorrente daacção de Semi-Daonil na diminuição dos níveis sanguíneos de glucose. Tal pode acontecerquando existe um desequilíbrio entre a dosagem de Semi-Daonil e a ingestão de hidratos decarbono (dieta), exercício físico e outros factores com impacto no metabolismo.

Os sintomas possíveis de hipoglicemia incluem cefaleias, fome voraz, náuseas, vómitos,lassidão, sonolência, alterações do sono, inquietude, agressividade, dificuldades deconcentração, estado de alerta, depressão, confusão, alterações da fala, afasia, alteraçõesvisuais, tremor, paresias, alterações sensoriais, tonturas, falta de autonomia, perda de auto-
controlo, delírio, convulsões cerebrais, sonolência e perda de consciência incluindo coma,respiração pouco profunda e bradicardia.

Para além disso, podem estar presentes sinais de contra-regulação adrenérgica, tais comosuores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina pectoris earritmias cardíacas.

O quadro clínico de um episódio hipoglicémico grave pode ser semelhante ao de um enfarte.

Os sintomas de hipoglicemia são quase sempre reversíveis logo após a correcção dahipoglicemia.

Afecções oculares

No início do tratamento podem ocorrer transtornos visuais temporários, devido à alteraçãodos níveis séricos de glucose. A causa deve-se a uma alteração temporária na turgescência, econsequentemente no índice refractário da lente ocular, que é dependente dos níveis séricosde glucose.

Doenças gastrointestinais Em raras ocasiões têm-se verificado reacções adversas afectandoo tracto gastrointestinal, tais como náuseas, vómitos, sensação de enfartamento ou pesogástrico, dor abdominal e diarreia. Com a continuação do tratamento frequentemente estessintomas diminuem e normalmente não há necessidade de descontinuação do tratamento.

Em casos isolados pode ocorrer hepatite, aumento dos níveis enzimáticos hepáticos e/oucolestase e icterícia que podem progredir para uma insuficiência hepática potencialmentefatal, mas pode regredir após interrupção do tratamento com Daonil.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Poderão ocorrer alterações hematológicas potencialmente fatais. Alterações do sistemahematopoiético como, por exemplo, diminuição ligeira a grave do número de plaquetas -trombopenia ligeira a grave (por exemplo na forma de púrpura),eritrócitos e leucócitospodendo conduzir a deplecção grave de granulócitos (agranulocitose) ou depressão de todosos elementos celulares do sangue (pancitopénia) têm ocorrido em casos isolados assim comouma destruição acelerada dos eritrócitos (anemia hemolítica). Em princípio, estas reacçõessão reversíveis após a descontinuação de Semi-Daonil.

Perturbações gerais e alterações no local de administração

Ocasionalmente podem ocorrer reacções de hipersensibilidade, por exemplo na forma deprurido ou erupções. Em casos isolados, reacções ligeiras sob a forma de urticária podemevoluir para reacções graves ou mesmo potencialmente fatais com dispneia e hipotensão quepor vezes progridem até ao choque. Deve-se informar o médico no caso de ocorrer urticária.

Em casos isolados pode ocorrer vasculite alérgica e em algumas circunstâncias constituirrisco de vida.

Em casos isolados pode verificar-se uma diminuição da concentração sérica de sódio.
Reacções de hipersensibilidade envolvendo em geral a pele, incluindo a fotosensibilidade,ocorrem em casos isolados. É possível uma alergia cruzada com as sulfonamidas ouderivados.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SEMI-DAONIL

Não conservar acima de 25ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Semi-Daonil após o prazo de validade impresso na embalagem, após ?VAL.?. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Semi-Daonil
A substância activa é a glibenclamida.
Os outros componentes são lactose mono-hidratada, amido de milho, amido de milho pre-
gelatinizado, talco, estearato de magnésio e silica coloidal anidra.

Qual o aspecto de Semi-Daonil e conteúdo da embalagem
Embalagens com 20 e 60 comprimidos

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Sanofi-Aventis – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Empreendimento Lagoas Park – Edifício 7 – 3º
2740-244 Porto Salvo

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Antidiabéticos orais Clonidina

Daonil Glibenclamida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Daonil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Daonil
3. Como tomar Daonil
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Daonil
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Daonil, 5 mg, comprimidos
Glibenclamida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DAONIL E PARA QUE É UTILIZADO

O Daonil é um antidiabético oral indicado nas seguintes situações:

Diabetes mellitus do tipo 2 (não insulinodependente), sempre que o regime dietético, oexercicio fisico ou a redução de peso, sejam por si só insuficientes.

2. ANTES DE TOMAR DAONIL

Não tome Daonil

-Se tem alergia (hipersensibilidade) à glibenclamida ou a qualquer outro componente de
Daonil;
-Se tem diabetes mellitus insulino-dependente (tipo 1) (por exemplo diabéticos com históriade cetoacidose);
-No tratamento da ceto-acidose diabética;
-No tratamento do coma ou pré-coma diabético;
-Se tem insuficiência renal grave;
-Se tem insuficiência hepática grave;
-Gravidez;
-Aleitamento;

Em doentes tratados com bosentano (ver secção ?Tomar Daonil com outrosmedicamentos?).

Tome especial cuidado com Daonil

A observação da dieta prescrita, a prática de exercício físico regular e suficiente, e a tomaregular dos comprimidos e se necessária a redução de peso corporal são da maiorimportância para garantir a eficiência do tratamento e evitar modificações indesejáveis dosníveis de glicémia.
A ingestão simultânea de álcool pode provocar uma indesejável potenciação da acçãohipoglicemiante de Daonil.
Durante o tratamento com daonil, deve-se determinar regularmente os níveis de glucose nosangue e na urina. Além disso é recomendável efectuar determinações regulares daproporção de hemoglobina glicosilada. O controlo dos níveis de glucose no sangue e naurina permite detectar falhas na terapêutica.

No início do tratamento o doente deve ser informado dos efeitos e dos riscos de daonil e dasua interacção com a dieta e o exercício físico. Também deve ser reforçada a importância daboa adesão do doente.

Os sintomas clínicos da hiperglicémia são aumento da frequência urinária, sede intensa,secura da boca e pele seca.

Tal como em qualquer tratamento com anti-diabéticos orais tanto o médico como o doentedevem estar alerta para episódios de hipoglicémia.
Os factores que influenciam a hipoglicémia são:
-falta de vontade (mais comum em doentes idosos)ou incapacidade de adesão à terapêutica
-carências alimentares, horário irregular das refeições ou omissão
-desequílibrio entre o esforço físico e a ingestão de hidratos de carbono
-alteração da dieta
-insuficiência renal e insuficiência hepática
-sobredosagem
-perturbações não compensadas do sistema endócrino que afectam o metabolismo dosglúcidos ou a contra regulação da hipoglicémia (como por exemplo em certas perturbaçõesda função tiroideia e na insuficiência pituitária anterior ou adrenocortical).
-administração concomitante de outros medicamentos (ver Tomar Daonil com outrosmedicamentos)
-tratamento com daonil sem indicação

O doente deve informar o médico destes factores ou sobre episódios de hipoglicémia., umavez que podem indicar a necessidade de uma monitorização mais cuidada.

Se tais factores de risco de hipoglicémia estão presentes, pode ser necessário ajustar adosagem/posologia de Daonil ou a terapêutica por inteiro. Isto também se aplica quando

ocorre alguma doença durante o tratamento ou quando há alterações do estilo de vida dodoente.

Os sinais de alarme de uma crise hipoglicémica podem não surgir ou serem atenuadosquando a hipoglicémia se desenvolve gradualmente, quando existem neuropatias diabéticasou quando o doente está a a ser tratado com bloqueadores beta, clonidina reserpina,guanetidina ou outros medicamentos simpaticolíticos (ver Tomar Daonil com outrosmedicamentos)

Os sintomas de hipoglicémia podem quase sempre corrigir-se com administração dehidratos de carbono (açúcar nas suas variadas formas, também em sumos de frutas ou cháaçucarado), mas não por adoçantes artificiais. Os doentes devem sempre ter consigo ummínimo de 20 g de glucose e podem necessitar de assistência nestas situações.
A hipoglicémia pode ser recorrente, logo os doentes devem ser monitorizadoscuidadosamente. Reacções hipoglicémicas graves ou prolongadas, que só podem sercontroladas temporariamente com quantidades usuais de açúcar, requerem tratamentomédico imediato e por vezes internamento hospitalar.
No caso de mudança de médico (p.ex.admissão num hospital após acidente, doença nasférias), o doente deve dizer que é diabético.

Em situações de stress excepcionais (por exemplo traumatismos, cirurgia, infecções febris),a regulação da glicémia pode detiorar-se e pode ser necessária uma mudança temporariapara insulina para manter um bom controlo metabólico.

Os indivíduos alérgicos a outros derivados das sulfonamidas podem desenvolver umareacção alérgica à glibencalmida.

O tratamento de doentes com deficiência de G6PD com sulfonilureias pode conduzir aanemia hemolítica. Uma vez que a glimepirida pertence à classe das sulfonilureias devemser tomadas precauções em doentes com deficiência de G6PD e deve ser considerada umaalternativa às sulfonilureias.

Ao tomar Daonil com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O uso concomitante de certos fármacos e do álcool pode conduzir a uma indesejávelpotenciação ou atenuação do efeito hipoglicemiante do Daonil. Assim, não devem sertomados outros medicamentos sem aprovação ou prescrição do médico que tomará em contaas interacções possíveis.

Reacções hipoglicémicas devidas à potenciação da acção do Daonil podem ocorrer com aadministração simultânea das substâncias seguintes:

Ácido para-amino-salicílico
Azapropazona
Insulina
Esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas
Biguanidas
Bloqueadores beta
Ciclofosfamida
Cloranfenicol
Derivados cumarínicos
Disopiramida
Fenfluramina
Fenilbutazona
Feniramidol
Fibratos
Fluoxetina
Fosfamídios
Guanetidina
Inibidores ECA
Inibidores da MAO
Miconazol
Oxifenbutazona
Pentoxifilina (em doses elevadas por via parentérica)
Probenecid
Quinolonas
Reserpina
Salicilatos
Sulfinpirazona
Sulfonamidas
Tetraciclinas
Tritoqualina
Trofosfamida
Antidiabéticos orais
Claritromicina

A atenuação do efeito hipoglicemiante de Daonil com a consequente deterioração docontrolo da diabetes pode resultar do uso concomitante de:

Acetazolamida
Ácido nicotínico (doses elevadas)
Barbitúricos
Corticosteroides
Derivados da fenotiazina
Diazoxide
Diuréticos
Estrogéneos e progestagéneos

Fenitoína
Glucagon
Hormonas da tiróide
Rifampicina
Adrenalina (epinefrina) e outros Simpaticomiméticos
Laxantes (após uso prolongado)

Sob tratamento com medicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta, assimcomo ou com clonidina, guanetidina ou reserpina a percepção dos sinais do alarme dumacrise hipoglicémica pode estar diminuída ou ausente. Em casos raros, tem sido observadauma indesejável potenciação ou atenuação do efeito hipoglicemiante de Daonil durante amedicação concomitante com antagonistas dos receptores H2, clonidina ou reserpina.
O consumo de álcool, quer agudo quer crónico, pode potenciar ou diminuir a acçãohipoglicemiante do Daonil
A glibenclamida tanto pode potenciar como diminuir o efeito dos derivados cumarínicos.
A glibenclamida pode aumentar a concentração plasmática da ciclosporina e conduzirpotencialmente ao aumento da sua toxicidade. Recomenda-se a monitorização e o ajuste dedose da ciclosporina quando ambos os medicamentos são administrados em simultâneo.

Bosentano:

Foi relatado um aumento da incidência de elevação das enzimas hepáticas em doentes aquem foi administrada glibenclamida concomitantemente com bosentano.
Tanto a glibenclamida como o bosentano inibem a bomba salina de libertação de bílis,conduzindo a uma acumulação intracelular citotóxica de sais biliares. Por isso mesmo estaassociação não deve ser utilizada.

Gravidez e aleitamento

Daonil não deve ser tomado durante a gravidez, pelo que a doente terá de alterar a suaterapêutica para insulina durante este período.
As doentes que planeiam engravidar devem informar o seu médico assistente.

De forma a prevenir uma possível ingestão de Daonil conjuntamente com o leite materno,este medicamento não deve ser administrado a mulheres a amamentar. Se necessário, oaleitamento deve ser interrompido, ou a terapêutica da doente alterada para insulina.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

As reacções de alerta e a capacidade de atenção podem ser afectadas por episódios de hipoou hiperglicémia, especialmente no início do tratamento, quando há alteração da terapêuticaou aquando da toma irregular do medicamento. Esta situação pode afectar a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Daonil
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR DAONIL

Tomar Daonil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

A posologia é definida pelo nível desejado de glicémia. A dose de glibenclamida deve ser adose mínima eficaz.

O tratamento com glibenclamida deve ser iniciado e monitorizado por um médico. O doentedeve tomar glibenclamida na hora e na dose prescrita.

A omissão de uma dose nunca deve ser compensada com a toma subsequente de uma dosemaior. As medidas correctas para lidar com estas situações (omissão de uma toma ou deuma refeição ou tomas fora das horas habituais) devem ser antecipadamente discutidas eacordadas entre o médico e o doente. Se for detectada a toma de uma dose maior ou de umadose extra o médico deve ser notificado de imediato.
Dose inicial e ajuste de dose
A dose inicial habitual é de 1/2 comprimido de daonil. Recomenda-se que o tratamento sejainiciado com a menor dose possível, particularmente em doentes que são propensos ahipoglicémia (ver Antes de tomar Daonil) ou que pesam menos de 50 kg.
Se necessário a dose diária pode ser aumentada. Recomenda-se um aumento gradual, comincrementos não superiores a 2,5 mg e com intervalos de uma a duas semanas e comcontrolo regular da glicémia.

Posologia em doentes com diabetes tipo 2, bem controlada

Dose única recomendada: A dose única habitual é de 2,5 mg a 10 mg de glibenclamida.
Uma dose única de 10 mg de glibenclamida não deve ser excedida.ose diária recomendada: A dose diária habitual é de 5 a 10 mg de glibenclamida. Não érecomendado ultrapassar uma dose diária total de 15 mg, uma vez que doses diáriassuperiores até 20 mg são mais eficazes apenas em casos excepcionais.

Distribuição das doses
O momento da administração e a distribuição das doses é decidido pelo médico de acordocom o estilo de vida do doente.
Normalmente uma única dose diária de daonil é suficiente.

É recomendado que as doses diárias até 2 comprimidos (10mg) sejam administradas antesdo pequeno-almoço ou da primeira refeição principal. Quaisquer porções restantes da dosediária total devem ser administradas antes da refeição da noite.

É muito importante não omitir refeições após a toma dos comprimidos.

Ajuste secundário da dose
Como a melhoria do controlo da diabetes está por si só associada ao aumento desensibilidade à insulina, a dose necessária de glibenclamida pode diminuir ao longo dotratamento. A dose também poderá ser corrigida nas seguintes situações:
-Alteração do peso do doente;
-Alteração do estilo de vida do doente
-Outros factores que causem maior susceptibilidade à hipoglicemia ou à hiperglicémia (ver
Antes de tomar Daonil).

Mudança de outros antidiabéticos orais para a glibenclamida
Não existe qualquer relação entre a dosagem de glibenclamida e de outros antidiabéticosorais.Nos casos de substituição de outros antidiabéticos orais por Daonil recomenda-seadoptar o esquema de posologia inicial, com doses iniciais diárias de 2,5 mg a 5 mg. Istoaplica-se mesmo no caso dos doentes que estiverem a ser tratados com a dose máxima deoutro antidiabético oral.

Deve ter-se em consideração a potência e a duração de acção do fármaco antidiabéticoanterior. Pode ser necessária uma pausa no tratamento para evitar a acumulação do efeito eassim o risco de hipoglicémia.

Modo de administração
Os comprimidos de daonil devem ser administrados inteiros com bastante líquido.

Se tomar mais Daonil do que deveria

1) Sintomas
A sobredosagem aguda bem como o tratamento continuado com uma dose excessiva domedicamento pode conduzir a uma hipoglicémia grave, prolongada e potencialmente fatal.2
Tratamento

Logo que seja detectada uma sobredosagem de glibencalmida, deve-se notificar de imediatoum médico. O doente deve ingerir açúcar de imediato, se possível na forma de glucose,salvo se o médico já esteja ao correr da situação.

É essencial que se efectue uma monitorização completa do doente até que o médicoconfirme que o mesmo se encontra fora de perigo.

Não deve ser esquecido que após a recuperação inicial, a hipoglicemia e os seus sinaispoderão ser recorrentes.

Poderá ser eventualmente necessário internamento hospitalar ? mesmo como medida deprecaução. Em particular no caso de emergências médicas devido a sobredosagens

significativas, com reacções e sinais graves, tais como perda de consciência e outrasalterações neurológicas sérias que requerem tratamento imediato e admissão hospitalar.

Quando a hipoglicémia se acompanhar de inconsciência deve ser administrado glucagon
(0,5 – 1 mg) i.v., i.m. ou s.c. ou 40 – 100 ml i.v. de soluto de glucose e 20%.

Em particular, no caso de tratamento de hipoglicemia em crianças ou bebés, a dose deglucose administrada deverá sofrer um ajuste posológico rigoroso, com monitorizaçãoapertada dos níveis séricos de glucose, em virtude da possibilidade de ocorrência de umahiperglicémia perigosa.

Os doentes que ingeriram quantidades de Daonil/Semi-Daonil que possam pôr a sua vida emrisco necessitam efectuar uma desintoxicação (por exemplo através de lavagem gástrica e decarvão medicinal activado).

Após se ter efectuado a reposição aguda de glucose é, normalmente, necessário efectuar-seuma perfusão intravenosa de uma solução de glucose de baixa concentração, de forma agarantir que não existe recorrência do episódio hipoglicémico. Os níveis sanguíneos deglucose do doente devem ser cuidadosamente monitorizados durante um período de pelomenos 24 horas. Em casos graves, com curso clínico prolongado a tendência à hipoglicémiapoderá persistir durante vários dias.

Caso se tenha esquecido de tomar Daonil
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Daonil pode causar efeitos secundários, no entanto estes nãose manifestam em todas as pessoas.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Poderá ocorrer hipoglicémia, por vezes prolongada e até com perigo de vida decorrente daacção de Daonil na diminuição dos níveis sanguíneos de glucose. Tal pode acontecerquando existe um desequilíbrio entre a dosagem de Daonil e a ingestão de hidratos decarbono (dieta), exercício físico e outros factores com impacto no metabolismo.

Os sintomas possíveis de hipoglicemia incluem cefaleias, fome voraz, náuseas, vómitos,lassidão, sonolência, alterações do sono, inquietude, agressividade, dificuldades deconcentração, estado de alerta, depressão, confusão, alterações da fala, afasia, alteraçõesvisuais, tremor, paresias, alterações sensoriais, tonturas, falta de autonomia, perda de auto-

controlo,delírio, convulsões cerebrais, sonolência e perda de consciência incluindo coma,respiração pouco profunda e bradicardia.

Para além disso, podem estar presentes sinais de contra-regulação adrenérgica, tais comosuores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina pectoris earritmias cardíacas.

O quadro clínico de um episódio hipoglicémico grave pode ser semelhante ao de um enfarte.

Os sintomas de hipoglicemia são quase sempre reversíveis logo após a correcção dahipoglicemia.

Afecções oculares
No início do tratamento podem ocorrer transtornos visuais temporários, devido à alteraçãodos níveis séricos de glucose. A causa deve-se a uma alteração temporária na turgescência, econsequentemente no índice refractário da lente ocular, que é dependente dos níveis séricosde glucose.

Doenças gastrointestinais Em raras ocasiões têm-se verificado reacções adversas afectandoo tracto gastrintestinal, tais como náuseas, vómitos, sensação de enfartamento ou pesogástrico, dor abdominal e diarreia. Com a continuação do tratamento frequentemente estessintomas diminuem e normalmente não há necessidade de descontinuação do tratamento.

Em casos isolados pode ocorrer hepatite, aumento dos níveis enzimáticos hepáticos e/oucolestase e icterícia que podem progredir para uma insuficiência hepática potencialmentefatal, mas pode regredir após interrupção do tratamento com Daonil.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Poderão ocorrer alterações hematológicas potencialmente fatais. Alterações do sistemahematopoiético como, por exemplo, diminuição ligeira a grave do número de plaquetas -trombopenia ligeira a grave (por exemplo na forma de púrpura),eritrócitos e leucócitospodendo conduzir a deplecção grave de granulócitos (agranulocitose) ou depressão de todosos elementos celulares do sangue (pancitopénia) têm ocorrido em casos isolados assim comouma destruição acelerada dos eritrócitos (anemia hemolítica). Em princípio, estas reacçõessão reversíveis após a descontinuação de Daonil.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Ocasionalmente podem ocorrer reacções de hipersensibilidade, por exemplo na forma deprurido ou erupções. Em casos isolados, reacções ligeiras sob a forma de urticária podemevoluir para reacções graves ou mesmo potencialmente fatais com dispneia e hipotensão quepor vezes progridem até ao choque. Deve-se informar o médico no caso de ocorrer urticária.

Em casos isolados pode ocorrer vasculite alérgica e em algumas circunstâncias constituirrisco de vida.

Em casos isolados pode verificar-se uma diminuição da concentração sérica de sódio.

Reacções de hipersensibilidade envolvendo em geral a pele, incluindo a fotossensibilidade,ocorrem em casos isolados. É possível uma alergia cruzada com as sulfonamidas ouderivados.

Na ocorrência de tais efeitos deve ser consultado o médico assistente.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DAONIL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize Daonil após o prazo de validade impresso na embalagem, após "VAL.". O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Daonil
A substância activa é a glibenclamida.Os outros componentes são lactose mono-hidratada,amido de milho, amido de milho pregelatinizado, talco, estearato de magnésio e sílicacoloidal anidra.

Qual o aspecto de Daonil e conteúdo da embalagem
Embalagens com 60 comprimidos

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Sanofi-Aventis – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Empreendimento Lagoas Park – Edifício 7 – 3º
2740-244 Porto Salvo

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Glimepirida

CARACTERÍSTICAS DO AMARYL bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
AMARYL

1. NOME DO MEDICAMENTO AMARYL
AMARYL 6 mg, comprimidos

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO AMARYL
Cada comprimido contém 6 mg de glimepirida.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO AMARYL
Comprimido
O comprimido é oblongo, com ranhura em ambas as faces e é cor de laranja.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO AMARYL

4.1 Indicações terapêuticas

Amaryl está indicado para a diabetes mellitus tipo II, desde que não possa ser adequadamente controlada por dieta, exercício físico e redução de peso.

4.2 Posologia e modo de administração

Para administração oral.
A base para um tratamento com êxito da diabetes consiste numa boa dieta e actividade física regular, assim como controlos regulares de sangue e urina.

A não aderência do doente à dieta recomendada, não pode ser compensada por comprimidos ou insulina.

A posologia baseia-se nos resultados das determinações da glucose sanguínea e urinária.

A dose inicial é de 1 mg de glimepirida por dia. Se for alcançado um bom controlo metabólico, esta dose pode ser tomada como terapêutica de manutenção.

Estão disponíveis diferentes dosagens adequadas a vários regimes posológicos. Em caso de controlo insatisfatório, a posologia deverá ser aumentada gradualmente em função do controlo da glicémia, com intervalos de cerca de 1 a 2 semanas entre cada aumento da dose para 2, 3 ou 4 mg de glimepirida por dia.
Posologias superiores a 4 mg de glimepirida por dia só dão melhores resultados em casos excepcionais. A dose máxima recomendada é de 6 mg de glimepirida por dia.

Em doentes não controlados adequadamente com a dose diária máxima de metformina, a terapêutica concomitante com glimepirida pode ser iniciada. Enquanto se mantém a dose de metformina a terapêutica com glimepirida é iniciada com uma dose baixa, e é então elevada dependendo do nivel desejado de controlo metabólico até à dose diária máxima. A terapia de combinação deverá ser iniciada sob estrita vigilância médica.

Em doentes não controlados adequadamente com a dose máxima diária de Amaryl, uma terapêutica concomitante com insulina pode ser iniciada, se necessário. Mantendo a mesma dose de glimepirida, o tratamento com insulina é iniciado com uma dose baixa e aumentada em função do nível desejado de controlo metabólico. A terapêutica de combinação deve ser iniciada sob estrita vigilância médica.

Normalmente, uma dose única diária de glimepirida é suficiente. Recomenda-se que esta dose seja administrada pouco antes ou durante um pequeno-almoço substancial; ou – se o não tomar – pouco antes ou durante a primeira refeição principal. A omissão da tomada de uma dose não deve ser nunca corrigida aumentando a dose seguinte. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com um pouco de líquido.

Se um doente mostrar uma reacção hipoglicémica com 1 mg de glimepirida por dia, isto indica que o controlo só com dieta pode ser conseguido nesse doente.

Dado que a melhoria do controlo da diabetes está associada com uma maior sensibilidade à insulina, as necessidades de glimepirida podem baixar com a continuação do tratamento. Para evitar uma hipoglicémia, a redução da dose ou a interrupção da terapêutica podem ser tomadas em consideração no decurso do tratamento. Também pode ser necessária uma correcção da dose quando se altere o peso do doente, haja modificação do estilo de vida do doente ou surjam outros factores que aumentem o risco de hipoglicémia ou de hiperglicémia.

Passagem de outros antidiabéticos orais para Amaryl:
A passagem de outros antidiabéticos orais para Amaryl pode geralmente ser efectuada. Para esta passagem, a potência e a semi-vida da medicação anterior têm de ser tomadas em consideração. Nalguns casos, especialmente em anti-diabéticos com uma semi-vida longa (p.ex., clorpropamida), é recomendado um período de “wash out” de alguns dias a fim de minimizar o risco de reacções hipoglicémicas devidas ao efeito aditivo.

A dose inicial recomendada é de 1 mg por dia de glimepirida. Baseado na resposta metabólica, a posologia da glimepirida pode ser aumentada gradualmente, como indicado para primeiro tratamento.

Passagem de insulina para Amaryl
Em casos excepcionais de doentes diabéticos tipo II controlados com insulina, pode estar indicada uma passagem para Amaryl. Esta passagem deve ser feita sob vigilância médica estrita.
Populações especiais

Doentes com insuficiência renal ou hepática: Ver secção 4.3

Crianças e adolescentes:
Não há dados disponíveis acerca do uso de glimepirida em doentes com menos de 8 anos de idade. Para crianças com idades compreendidas entre 8 e 17 anos, há dados limitados do uso da glimepirida em monoterapia (ver secções 5.1 e 5.2). Os dados de eficácia e segurança disponíveis na população pediátrica são insuficientes pelo que o seu uso não é recomendado.

4.3 Contra-indicações

A glimepirida está contra-indicada em doentes que têm:

hipersensibilidade à glimepirida , outras sulfonilureias ou sulfonamidas ou a qualquer um
dos excipientes
diabetes insulino-dependente
coma diabético
cetoacidose
perturbações renais ou hepáticas graves. Em caso de perturbações renais ou hepáticas graves, é necessário passar para insulina.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

O Amaryl tem de ser tomado pouco antes ou durante uma refeição.

Em caso de refeições com intervalos irregulares, ou não tomando algumas refeições, o tratamento com Amaryl pode levar a hipoglicémia. Os sintomas possíveis de hipoglicémia incluem: cefaleias, fome voraz, náuseas, vómitos, lassitude, sonolência, sono perturbado, inquietude, agressividade, perturbações da concentração, vigília e tempo de reacção, depressão, confusão, perturbações visuais e da fala, afasia, tremor, parésias, perturbações sensoriais, tonturas, sensação de desespero perda de auto-controlo, delírio, convulsões cerebrais, sonolência e perda da consciência até situações mais graves como coma, respiração superficial e bradicardia. Para além disso, podem estar presentes sinais de contra-regulação adrenérgica, tais como suores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina de peito e arritmias cardíacas.

O quadro clínico de um ataque hipoglicémico grave pode assemelhar-se ao de um AVC.

Os sintomas podem ser controlados quase sempre pela ingestão de hidratos de carbono (açúcar).
Os adoçantes artificiais não têm efeito.

Sabe-se de outras sulfonilureias que, apesar de as contra-medidas inicialmente terem dado bom resultado, pode recorrer uma hipoglicémia.
Em caso de hipoglicémia grave ou prolongada só controlada temporariamente pelas quantidades habituais de açúcar, é necessário tratamento médico imediato e ocasionalmente hospitalização.

Os factores que favorecem a hipoglicémia incluem:

-recusa ou (mais frequentemente em doentes idosos) incapacidade do doente de cooperar, -subnutrição, refeições irregulares ou falhadas, ou períodos de jejum, -alterações da dieta,
-desfazamento entre o exercício físico e a ingestão de hidratos de carbono, -consumo de álcool, especialmente em combinação com refeições falhadas, -perturbação da função renal, -perturbação grave da função hepática, -sobredosagem com Amaryl,
-certas perturbações descompensadas do sistema endócrino afectando o metabolismo dos hidratos de carbono ou a contra-regulação da hipoglicémia (como, por exemplo, em certas perturbações da função tiroideia e na insuficiência suprarenal ou da hipófise anterior), -administração concomitante de certos outros medicamentos (ver secção 4.5).

O tratamento com Amaryl exige monitorização regular dos níveis de glucose no sangue e na urina. Para além disso, é recomendada a determinação da proporção da hemoglobina glicosilada.

É necessário um controlo regular do hemograma (especialmente leucócitos e trombócitos) e da função hepática durante o tratamento com Amaryl.

Em situações de stress (p.ex. acidentes, cirurgia, infecções febris, etc.), pode ser indicada uma mudança temporária para insulina.

Não há experiência relativamente ao uso de Amaryl em doentes com perturbação grave da função hepática e em doentes dializados. Em doentes com perturbação grave da função hepática ou renal, está indicada a passagem para insulina.

O tratamento de doentes com deficiência G6PD com sulfonilureias pode conduzir a anemia hemolítica. Uma vez que a glimepirida pertence à classe das sulfonilureias devem ser tomadas precauções em doentes com deficiência G6PD e deve ser considerada uma alternativa às sulfonilureias.

Amaryl contém lactose monohidratada. Os doentes com os raros problemas hereditários de intolerância à galactose, a deficiência da lactase de Lapp ou a má absorção da glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Tomando glimepirida em simultâneo com certos outros medicamentos, podem ocorrer aumentos ou baixas da acção hipoglicemiante da glimepirida. Por isso, só devem ser tomados outros medicamentos com conhecimento (ou receita) do médico.
A glimepirida é metabolisada pelo citocromo P450 2C9 (CYP2C9). O seu metabolismo é conhecido por ser influenciado pela administração concomitante de indutores do CYP2C9 (por ex. rifampicina) ou inibidores (por ex. fluconazol).

Os resultados dum estudo de interacções in vivo foram relatados em publicações que mostram que a AUC da glimepirida aumentou cerca de duas vezes com o fluconazol, um dos mais potentes inibidores do CYP2C9.

Baseado na experiência com glimepirida e outras sulfonilureias, têm de se mencionar as interacções seguintes:

Pode ocorrer uma potenciação do efeito hipoglicemiante e portanto, nalguns casos, hipoglicémia quando um dos seguintes medicamentos é administrado em simultâneo com glimepirida, por exemplo:

-fenilbutazona, azapropazona e oxifenobutazona,
-insulina e produtos antidiabéticos orais, tal como a metformina
-salicilatos e ácido p-amino-salicílico,
-esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas,
-cloranfenicol, algumas sulfonamidas de acção longa, tetraciclinas, antibióticos da classe
quinolonas e claritromicina
-anticoagulantes cumarínicos,
-fenfluramina,
-fibratos,
-inibidores da ECA, -fluoxetina, inibidores da MAO -alopurinol, probenecida, sulfinpirazona -simpaticolíticos,
-ciclofosfamida, trofosfamida e ifosfamidas, -miconazol, fluconazol.

Pode ocorrer uma baixa do efeito hipoglicemiante, e portanto um aumento dos níveis da glicémia, quando um dos medicamentos seguintes é administrado em simultâneo com a glimepirida, por exemplo:

-estrogéneos e progestagéneos,
-saluréticos, diuréticos tiazídicos,
-tireomiméticos e glucocorticóides,
-derivados fenotiazínicos, clorpromazina,
-adrenalina e simpaticomiméticos,
-ácido nicotínico (doses elevadas) e seus derivados,
-laxativos (uso prolongado),
-fenitoína, diazóxido,
-glucagon, barbitúricos e rifampicina,
-acetozolamida.

Os antagonistas dos receptores H2, bloqueadores beta, clonidina e reserpina podem levar quer a uma potenciação quer a uma diminuição do efeito hipoglicemiante.
Sob a influência de medicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta, clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais de contraregulação adrenérgica à hipoglicémia podem ser reduzidos ou estar ausentes.

A ingestão de álcool pode potenciar ou diminuir o efeito hipoglicemiante da glimepirida de maneira imprevisível.
O efeito dos derivados da cumarina pode ser potenciado ou diminuído pela glimepirida.

4.6 Gravidez e aleitamento
Gravidez
Risco relacionado com a diabetes
Valores séricos anormais de glicémia durante a gravidez estão associados a uma incidência mais elevada de alterações congénitas e mortalidade perinatal. Consequentemente, os níveis sanguíneos de glucose devem ser rigorosamente monitorizados durante a gravidez de forma a evitar o risco de teratogenicidade. Nestas circunstâncias é necessário o uso de insulina.As doentes que planeiam uma gravidez devem informar o seu médico.

Risco relacionado com a glimepirida
Não existem dados adequados relativamente à utilização da glimepirida em mulheres grávidas. Os estudos em modelos animais demonstraram toxicidade reprodutiva a qual está provavelmente relacionada com a acção farmacológica (hipoglicemia) da glimepirida (ver secção 5.3).

Consequentemente, a glimepirida não deve ser utilizada no decurso total da gravidez. No caso de tratamento com glimepirida, se a doente planear engravidar ou no caso de se descobrir que a doente está grávida, o tratamento deve ser alterado o mais rapidamente que possível para terapêutica insulínica.

Aleitamento

Desconhece-se se ocorre excreção no leite humano. A glimepirida é excretada no leite de ratinhos. Dado que outras sulfonilureias são excretadas no leite humano e uma vez que existe um risco de hipoglicemia em crianças a ser amamentadas, não é aconselhável o aleitamento materno durante o tratamento com glimepirida.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Não foram efectuados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir ou usar
máquinas.
A capacidade do doente para se concentrar e reagir pode ser alterada, como resultado de uma hipoglicémia ou hiperglicémia ou, por exemplo como resultado duma perturbação visual. Isto pode constituir um risco em situações onde estas capacidades têm especial importância (por ex. conduzir um carro ou utilização de máquinas).
Os doentes devem ser avisados para terem precaução de modo a evitar uma hipoglicémia enquanto conduzem. Isto é particularmente importante para aqueles que têm reduzida ou ausência de percepção de aviso dos sintomas de uma hipoglicémia ou têm frequentes episódios de hipoglicémia. Deve ser tomada em consideração se é aconselhável conduzir ou utilizar máquinas nestas circunstâncias.

4.8 Efeitos indesejáveis

Os seguintes efeitos secundários são baseados na experiência com Amaryl e outras sulfonilureias,

Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros: trombocitopénia, leucopénia, granulocitopénia, agranulocitose, eritrocitopénia, anemia hemolítica e pancitopénia que são em geral reversíveis após a descontinuação da terapêutica.

Doenças do sistema imunitário
Muito raros:
vasculite leucocitoclástica, reacções de hipersensibilidade moderada que podem originar uma reacção grave com dispneia, diminuição de pressão arterial e algumas vezes choque.

São possíveis reacções alérgicas cruzadas com sulfonilureias, sulfonamidas ou substâncias semelhantes.

Doenças do metabolismo e da nutrição Raros: hipoglicémis
Estas reacções hipoglicémicas que ocorrem imediatamente, na maior parte dos casos, podem ser graves e não são sempre fáceis de corrigir. A ocorrência de tais reacções, tal como para outras terapêuticas hipoglicemiantes, depende de factores individuais, tais como hábitos dietéticos e posologia (ver também secçõ 4.4).

Afecções oculares
Especialmente no início do tratamento, podem ocorrer perturbações transitórias da visão devido a alterações dos níveis de glicémia.

Doenças gastrointestinais
Muito raros:
náuseas, vómitos, diarreia, distensão abdominal, desconforto abdominal, e dor abdominal que implicam poucas vezes a interrupção do tratamento.

Afecções hepatobiliares Aumento das enzimas hepáticas.
Muito raros:
função hepática anormal (p.ex. com colestase e icterícia), hepatite e insuficiência hepática.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Podem ocorrer reacções cutâneas de hipersensibilidade, como prurido, rash, urticária e fotossensibilidade.
Exames complementares de diagnóstico Muito raros: diminuição da concentração do sódio no sangue.

4.9 Sobredosagem

Após ingestão de uma sobredosagem, pode ocorrer hipoglicémia que pode durar 12 a 72 horas e que pode recorrer após uma recuperação inicial. Os sintomas podem não ocorrer até 24 horas após ingestão. Em geral, é recomendada observação num hospital. Podem ocorrer náuseas, vómitos e dor epigástrica. A hipoglicémia pode em geral ser acompanhada por sintomas neurológicos tais como inquietude, tremor, perturbações visuais, dificuldade de coordenação, sonolência, coma e convulsões.

O tratamento consiste essencialmente em prevenir que a glimepirida seja absorvida induzindo o vómito e bebendo em seguida água ou limonada com carvão activado (adsorvente) e sulfato de sódio (laxante). Em caso de ter sido ingerida uma dose elevada, está indicada lavagem gástrica, seguida por carvão activado e sulfato de sódio. Em caso de sobredosagem (grave), hospitalização numa UCI é indicada, iniciando-se tão cedo quanto possível a administração de glucose. Se necessário, dar primeiro 50 ml de uma solução a 50% de glucose endovenosa como bólus, seguida da administração de uma solução a 10% como infusão sob controlo estreito da glicémia. Em seguida, tratamento sintomático.

Em particular, quando se tratar uma hipoglicémia devida a ingestão acidental de Amaryl em lactentes e crianças pequenas, a dose de glucose administrada deve ser cuidadosamente ajustada para evitar a possibilidade de causar hiperglicémia perigosa. A glicémia deve ser controlada sob estreita monitorização.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO AMARYL
5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo fármaco-terapêutico: 8.4.2. Antidiabéticos orais;Código ATC: A10B B12
A glimepirida é uma substância hipoglicemiante activa oralmente que pertence ao grupo das sulfonilureias. Pode ser usada em caso de diabetes mellitus não insulino-dependente.

A glimepirida actua essencialmente pela estimulação da libertação da insulina pelas células beta pancreáticas.
Como com outras sulfonilureias, este efeito baseia-se num aumento da resposta da célula beta pancreática ao estímulo fisiológico da glucose. Para além disso, a glimepirida parece ter marcados efeitos extrapancreáticos também postulados para outras sulfonilureias.

Libertação de insulina
As sulfonilureias regulam a secreção de insulina fechando o canal do potássio sensível ao ATP na membrana da célula beta.
Ao fechar o canal do potássio, induz-se a despolarização da célula beta o que leva à abertura dos canais do cálcio e portanto a um aumento à entrada de cálcio na célula, activando a libertação de insulina por exocitose.

A glimepirida liga-se com uma taxa de troca elevada à proteína da membrana da célula beta que está associada com o canal de potássio sensível ao ATP mas que é diferente do local de ligação habitual das sulfonilureias.

Actividade extrapancreática

Os efeitos extrapancreáticos são p.ex. uma melhoria da sensibilidade dos tecidos periféricos à insulina e uma diminuição da captação da insulina pelo fígado. A captação periférica da glucose do sangue para o interior das células musculares e adiposas ocorre via proteínas de transporte especiais, localizadas na membrana das células. O transporte da glucose nestes tecidos é a fase que limita a utilização da glucose. A glimepirida eleva rapidamente o número das moléculas de transporte da glucose nas membranas plasmáticas das células musculares e adiposas, de que resulta uma estimulação da captação de glucose.

A glimepirida aumenta a actividade da fosfolipase C específica do glicosilfosfatidinositol, o que pode estar relacionado com a lipogénese e a glicogénese induzida pelo medicamento em células musculares e adiposas isoladas. A glimepirida inibe a produção hepática de glucose ao elevar a concentração intracelular de frutose-2,6-bifosfato que por sua vez inibe a gluconeogénese.

Geral

Em pessoas saudáveis, a dose oral eficaz mínima é aproximadamente de 0.6 mg. O efeito da glimepirida depende da dose e é reprodutível. A resposta fisiológica ao exercício físico agudo, isto é, a redução da secreção de insulina, está ainda presente sob glimepirida.

Não houve diferenças significativas no efeito quer o medicamento fosse dado 30 minutos ou imediatamente antes de uma refeição. Em doentes diabéticos, pode-se obter um bom controlo metabólico durante as 24 horas com uma dose única.

Embora o metabolito hidroxilado da glimepirida cause uma ligeira mas significativa baixa da glicémia em pessoas saudáveis, ele só é responsável por uma pequena parte do efeito medicamentoso total.

Terapêutica de combinação com metformina

Em doentes não adequadamente controlados com a dose máxima de metformina, foi verificado num estudo a melhoria do controlo metabólico em terapia concomitante, comparada à de um estudo com apenas metformina.

Terapêutica de combinação com insulina
Os dados para a terapêutica de combinação são limitados. Em doentes não controlados adequadamente com a dose máxima de glimepirida, uma terapêutica concomitante com insulina pode ser iniciada. Em dois estudos, a combinação alcançou a mesma melhoria do controlo metabólico do que a insulina isolada; contudo, foi necessária uma dose média mais baixa de insulina na terapêutica de combinação.

Populações especiais

Crianças e adolescentes
Um ensaio clínico activo controlado (glimepirida até 8 mg por dia ou metformina até 2 mg por dia) de 24 semanas de duração foi realizado em 285 crianças (8-17 anos de idade) com diabetes tipo 2. Tanto a glimepirida como a metformina mostraram uma descida significativa da HbA1 c a partir da baseline (glimepirida – 0,95 (erro padrão 0,41); metformina – 1,39 (erro padrão 0,40)). No entanto a glimepirida não alcançou o critério de não-inferioridade em relação à metformina na diferença média da HbA1c a partir da baseline. A diferença entre os tratamentos foi de 0,44% a favor da metformina. O limite superior (1,05) do intervalo de confiança a 95% para a diferença não foi abaixo da margem de não-inferioridade de 0,3%.
No decorrer do tratamento com a glimepirida, não foram observadas novas questões de segurança em crianças, em comparação com os doentes adultos com diabetes mellitus tipo 2. Não estão disponíveis dados de segurança e eficácia a longo prazo em doentes pediátricos.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

Absorção: A biodisponibilidade após administração oral da glimepirida é total. A ingestão de alimentos não tem influência relevante na absorção, cuja taxa é só ligeiramente diminuída. As concentrações séricas máximas (Cmax) são alcançadas cerca de 2.5 horas após ingestão oral (média 0,3 |ig/ml durante doses múltiplas de 4 mg por dia) e há uma relação linear entre a dose e as Cmax e AUC (área subjacente à curva concentração/tempo).
Distribuição: A glimepirida tem um volume de distribuição muito baixo (cerca de 8,8 litros) que é aproximadamente igual ao espaço de distribuição da albumina, uma ligação proteica elevada (>99%) e uma baixa clearance (cerca de 48 ml/min).

Em animais, a glimepirida é excretada no leite. A glimepirida é transferida para a placenta. A passagem para a barreira hematoencefálica é baixa.

Biotransformação e eliminação: A semi-vida sérica dominante média, que é relevante para as concentrações séricas sob condições de doses múltiplas, é de cerca de 5 a 8 horas. Após doses elevadas, registaram-se semi-vidas ligeiramente mais longas.

Após uma dose única de glimepirida rádio-marcada, 58% da radioactividade foi recuperada na urina e 35% nas fezes. Não foi detectada na urina substância inalterada. Dois metabolitos – muito provavelmente resultantes do metabolismo hepático (o CYP2C9 é o enzima mais importante) – foram identificados tanto na urina como nas fezes; o derivado hidroxilado e o derivado carboxilado. Após administração oral da glimepirida, as semi-vidas terminais destes metabolitos foram de 3 a 6 e de 5 a 6 horas, respectivamente.
A comparação da administração de doses únicas e de doses múltiplas diárias não revelou diferenças significativas na farmacocinética e a variabilidade intra-individual foi muito pequena.
Não houve acumulação relevante. Populações especiais
A farmacocinética foi semelhante em homens e mulheres, assim como em doentes jovens e idosos (acima de 65 anos). Em doentes com clearance da creatinina baixa, houve uma tendência para o aumento da clearance da glimepirida e para a diminuição das concentra¬ções séricas médias, o que resultou muito provavelmente de uma mais rápida eliminação devido a uma redução da ligação proteica. A eliminação renal dos dois metabolitos foi afectada. Globalmente, não é de presumir um risco adicional de acumulação em tais doentes.
A farmacocinética em cinco doentes não diabéticos após cirurgia das vias biliares foi semelhante à dos indivíduos saudáveis.

Crianças e adolescentes
Um estudo com alimentos para estudar a farmacocinética, segurança e tolerabilidade de uma única dose de 1 mg em 30 doentes pediátricos (4 crianças com idades entre 10-12 anos e 26 crianças com idades entre 12-17 anos) com diabetes tipo 2 mostrou uma AUC média, uma Cmax e um t1/2 semelhantes ao previamente observado em adultos.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Os efeitos pré-clínicos observados, ocorridos em exposições suficientemente em excesso, na exposição máxima em humanos, indicaram pouca relevância no uso clínico, ou foram devidos à acção farmacodinamica (hipoglicémia) do composto. Esta conclusão é baseada na segurança farmacológica convencional, toxicidade em doses repetidas, genotoxicidade, carcinogenotoxicidade e estudos de toxicidade de reprodução. Mais tarde, (cobrindo a embriotoxicidade, teratogenicidade e toxicidade no desenvolvimento), os efeitos indesejáveis observados foram considerados secundários aos efeitos hipoglicemiantes induzidos pelo composto em fêmeas em idade de procriar e sua descendência.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO AMARYL

6.1 Lista de excipientes

Lactose monohidratada, amido glicolato de sódio (tipo A), estearato de magnésio, celulose microcristalina, polividona 25000 e laca de alumínio amarela sunset FCF (E110) .

6.2 Incompatibilidades

Não aplicável.
6.3 Prazo de validade 2 anos.
6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blisteres de PVC/alumínio.
14, 20, 28, 30, 50, 60, 90, 112, 120 e 280 comprimidos de Amaryl. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

SANOFI-AVENTIS – Produtos Farmacêuticos, S.A. Empreendimento Lagoas Park Edifício 7 – 3° Piso
2740-244 Porto Salvo

8. NÚMERO DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO [NÚMERO(S)
DE REGISTO DO MEDICAMENTO]

Amaryl 6 mg está registado com os números 5881784 (14x6mg)
3443884 (20x6mg)
5881883 (28x6mg)
3443983 (30x6mg) 3444080 (50x6mg) 2446086 (60×6 mg)
3444189 (90x6mg) 5881982 (112x6mg)
3444288 (120x6mg) 5882089 (280x6mg)

9.DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO OU RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO
DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da Primeira Autorização de Introdução no Mercado – Maio 1996
Data da Renovação da Autorização de Introdução no Mercado – Setembro 2005

10. DATA DE REVISÃO (PARCIAL) DO TEXTO
27-11-2008