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Ácido acetilsalicílico Ácido ascórbico

AAS 150 bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é AAS 150 e para que é utilizado
2. Antes de tomar AAS 150
3. Como tomar AAS 150
4. Efeitos secundários AAS 150
5. Como conservar AAS 150
6. Outras informações

AAS 150 , 150 mg + 30 mg comprimidos
Acido Acetilsalicílico + Ácido Ascórbico

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar AAS 150 com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É AAS 150 E PARA QUE É UTILIZADO
Classificação farmacoterapêutica: 2.10 – Sistema nervoso central. Analgésicos e antipiréticos.
AAS 150 está indicado para o alívio das dores ligeiras e da febre. Assim a sua utilização é recomendada nos seguintes casos: dores de cabeça, mal estar e febre que acompanham as constipações; dores de dentição e das que se seguem às avulsões; mal estar e febre que acompanham as imunizações.

2. ANTES DE TOMAR A AS 150
Não tome AAS 150
Crianças e adolescentes não deverão usar ácido acetlisalicílico para a varicela ou gripe devido ao potencial desenvolvimento de uma doença rara mas grave, o síndroma de Reye.
Não tomar AAS 150 se for alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a outros salicílatos, ou se tiver asma, problemas de estômago persistentes ou recorrentes, úlceras ou hemorragias gástricas, ou se estiver a tomar medicação para a artrite, anticoagulantes, diabetes, gota, a não ser por expressa indicação do médico.
Não usar AAS 150 durante a gravidez, ou se estiver a tentar engravidar, a não ser por expressa indicação do médico.

Tome especial cuidado com AAS 150
– Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de 3 dias.
– Se sofre de úlcera gástrica ou duodenal ou tem tendência para hemorragias, consulte o médico antes de tomar AAS 150.
– Crianças e adolescentes não deverão tomar AAS 150 sem consultar o médico.
– Se a dor de garganta for aguda, persistir por mais de dois dias e for acompanhada por febre, dor de cabeça, náusea ou vómitos consulte rapidamente o seu médico.
– Se os sintomas persistirem ou novos sintomas ocorrerem, consulte o seu médico .

Tomar AAS 150 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar AAS 150 com alimentos e bebidas
Os comprimidos têm um sabor agradável podendo ser dissolvidos na boca, mastigados ou engolidos com água, sumo ou leite.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.Não use AAS 150 durante a gravidez, ou se estiver a tentar engravidar, a não ser por expressa indicação do médico.
Como em qualquer outro medicamento, se está a amamentar, só tome este medicamento após o conselho de um profissional de saúde.
Informações importantes sobre alguns componentes de AAS 150
O AAS 150 contém o corante amarelo sunset que pode causar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR AAS 150
Tomar AAS 150 sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:
Adultos e adolescentes com mais de 15 anos: Tomar 4 comprimidos de 4 em 4 horas, enquanto a dor persistir.
Não tomar mais de 20 comprimidos em 24 horas.
Crianças e adolescentes com idade inferior a 15 anos: Consultar o médico antes de tomar AAS 150.
Os comprimidos têm um sabor agradável podendo ser dissolvidos na boca, mastigados ou engolidos com água, sumo ou leite.

Se tomar mais AAS 150 do que deveria
Em caso de sobredosagem acidental, procure assistência profissional ou contacte o Centro de Informação Antivenenos (Tel: 800 250 143) imediatamente.
Como procedimento de emergência recomenda-se em casos de intoxicações moderadas a ingestão de líquidos e em casos de intoxicações agudas a
lavagem gástrica.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o se médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AAS 150
Como os demais medicamentos, AAS 150 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Em casos de sobredosagem AAS 150 pode causar diminuição da capacidade auditiva, zumbidos dores de cabeça e tontura. Se uma reacção rara de hipersensibilidade ocorrer, o uso deste medicamento deve ser descontinuado.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AAS 150
Manter fora do alcance e da vista das crianças
Não utilize AAS 150 após o prazo de validade impresso na embalagem.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de AAS 150
– As substâncias activas são o ácido acetilsalicílico (150 mg) e a vitamina C (30 mg).
– Os outros componentes são: amido, celulose microcristalina, manitol (E421), ácido esteárico, sacarina sódica, aroma de laranja artificial, corante amarelo sunset (E110) e água purificada.
Qual o aspecto de AAS 150 e conteúdo da embalagem
Caixas de 20 comprimidos e 40 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
PODE SER VENDIDO SEM RECEITA MÉDICA
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
GlaxoSmithKLine Consumer Healthcare
Produtos para a Saúde e Higiene, Lda.
R. Dr. António Loureiro Borges n.º3
Aquiparque Miraflores
1495 -131 Algés
Este folheto foi aprovado pela última vez em 08-11-2006.

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Amoxicilina

Amoxil bula do medicamento

Neste Folheto:

1) Identificação do medicamento
2) Informações ao utente
3) Outras Informações

Amoxil

amoxicilina

1) Identificação do medicamento

Formas farmacêuticas, vias de administração e apresentações comercializadas
Suspensão oral: embalagem com frasco de 150 mL (125 mg/5 mL, 250 mg/5 mL e 500 mg/5 mL), acompanhado de colher dosadora.
Cápsulas de 500 mg: embalagens com 15, 21 ou 30 cápsulas. A
Uso oral
Composição
Pó para suspensão oral de 125 mg/5 mL, 250 mg/5 mL e 500 mg/5 mL

Cada 5 mL de suspensão oral de 125 mg/5 mL contêm:
amoxicilina triidratada 143,7 mg
(equivalentes a 125 mg de amoxicilina)
excipientes1 q.s.p 5 mL

Cada 5 mL de suspensão oral de 250 mg/5 mL contêm:
amoxicilina triidratada 287,5 mg
(equivalentes a 250 mg de amoxicilina)
excipientes1 q.s.p 5 mL

Cada 5 mL de suspensão oral 500 mg/5 mL contêm:
amoxicilina triidratada 575 mg
(equivalentes a 500 mg de amoxicilina)
excipientes1 q.s.p 5 mL

1Excipientes: benzoato de sódio, carboximetilcelulose sódica, celulose microcristalina (125 mg/5 mL), dióxido de silício coloidal (125 mg/5 mL), ácido cítrico anidro, citrato de sódio diidratado, corante vermelho n° 40 (125 mg/5 mL e 250 mg/5 mL), edetato disódico (250 mg/5 mL e 500 mg/5 mL), sabor chiclete e sacarose.

Cápsulas
Cada cápsula contém:

amoxicilina triidratada 574 mg (equivalentes a 500 mg de amoxicilina) excipiente2 q.s.p 1 cáps.

2Excipiente: estearato de magnésio.
Uso adulto e pediátrico

2) Informações ao utente

Como este medicamento funciona?
Amoxil® contém uma penicilina chamada amoxicilina como ingrediente ativo. A amoxicilina pertence ao grupo dos antibióticos penicilânicos. Amoxil® é usado para o tratamento de uma gama de infecções causadas por bactérias. Podem ser infecções de pulmões (pneumonia e bronquite), amígdalas (amigdalite), seios da face (sinusite), trato urinário e genital, pele e mucosas. Amoxil® atua destruindo as bactérias que causam essas infecções.

Por que este medicamento foi indicado?
Amoxil® é um antibiótico eficaz contra uma grande variedade de bactérias, sendo indicado para o tratamento de infecções bacterianas causadas por germes sensíveis à ação da amoxicilina. Entretanto, seu médico pode receitar este medicamento para outro uso. Se desejar saber mais informações, pergunte a seu médico. Amoxil® também pode ser usado para prevenir infecções.

Efeitos Secundários Amoxil

Contra-indicações
Este medicamento não pode ser administrado nem ingerido por pessoas alérgicas a antibióticos betalactâmicos (como penicilinas e cefalosporinas). Se você já teve uma reação alérgica (erupção cutânea, por exemplo) após tomar um antibiótico, deve conversar com seu médico antes de tomar Amoxil®.

Advertências e precauções
Amoxil® suspensão oral de 125 mg/5 mL, 250 mg/5 mL e 500 mg/5 mL contém benzoato de sódio.
Se você desenvolver uma erupção cutânea após tomar Amoxil®, não use mais o medicamento e fale com o médico imediatamente.
Se você já teve febre glandular (mononucleose) e receber uma prescrição de Amoxil®, informe seu médico dessa doença prévia antes de tomar o medicamento.
Se você teve problemas hepáticos (no fígado) ou renais (nos rins), informe isso a seu médico antes de tomar o medicamento. Pode ser necessário modificar a dose ou usar um medicamento alternativo.
Informe seu médico caso tenha uma doença chamada fenilcetonúria.
O uso prolongado ocasionalmente também pode resultar em supercrescimento de microrganismos que sejam resistentes a Amoxil®.

Gravidez e amamentação
Amoxil® pode ser usado na gravidez desde que os benefícios potenciais sejam maiores que os riscos potenciais associados ao tratamento. Informe seu médico se você estiver grávida ou achar que está grávida. Você não deve tomar este medicamento durante a gravidez, exceto se recomendado pelo seu médico.

Você pode amamentar seu bebê enquanto tomar Amoxil®.
Interações medicamentosas

Alguns medicamentos podem causar efeitos indesejáveis se você os ingerir ao mesmo tempo em que está em tratamento com Amoxil®. Portanto, se estiver tomando os medicamentos abaixo, certifique-se de que seu médico está ciente disso:
– medicamentos usados para o tratamento de gota (probenecida ou alopurinol);
– outros antibióticos;
– pílulas anticoncepcionais (como ocorre quando você toma outros antibióticos, talvez sejam necessárias precauções contraceptivas adicionais);
– anticoagulantes.
A alimentação não interfere na ação de Amoxil®, que pode ser ingerido com alimentos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe seu médico se você faz uso de outro medicamento.
Não há contra-indicação relativa a faixas etárias.
Informe seu médico do aparecimento de reações indesejáveis.
Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico, pode ser perigoso
para sua saúde.
Atenção: Amoxil® suspensão oral contém açúcar; portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.

Como devo usar este medicamento?
Aspecto físico . M
Cápsulas de 500 mg: com corpo rosa opaco e tampa azul, contêm pó branco.
Suspensão de 125 mg/5 mL e de 250 mg/5 mL: pó de coloração rósea que, após reconstituição, resultará em uma suspensão líquida rosada.
Suspensão de 500 mg/5 mL: pó de coloração branca que, após reconstituição, resultará em uma suspensão líquida de cor branca a amarelada.

Características organolépticas
Cápsulas de 500 mg: não aplicável. Suspensão: odor e sabor chiclete.

Modo de uso
Siga as orientações de seu médico sobre como e quando tomar este medicamento. O médico irá decidir a quantidade que você precisa diariamente e por quanto tempo deverá usar o medicamento.
Leia esta bula com cautela. Se tiver alguma dúvida, pergunte a seu médico.
É recomendável que você tome o medicamento junto com a alimentação, mas se não tomar nas refeições ele continuará sendo eficaz.
Continue tomando seu medicamento até que o tratamento prescrito pelo médico termine. Não pare somente porque já se sente melhor. Se esquecer de uma dose, tome-a assim que se lembrar, mas continue com o horário normal das demais doses. Só não tome duas doses com um intervalo igual ou menor que 1 hora entre uma e outra.

Cápsulas
As cápsulas devem ser ingeridas inteiras com água. Não as mastigue. Suspensão oral
Para preparar a suspensão, siga as instruções anexas.
A suspensão oral, após reconstituição, ficará estável por 14 dias se conservada em temperatura abaixo de 25°C.
Agite a suspensão antes de usar.

Posologia

Dose para adultos (incluindo idosos)
Dose-padrão para adultos: 250 mg três vezes ao dia, aumentada para 500 mg três vezes ao dia nas infecções mais graves.

Tratamento com dose alta (dose oral máxima recomendada de 6 g ao dia, dividida)
A dose de 3 g duas vezes ao dia é recomendada em casos apropriados para o tratamento de infecção purulenta grave ou recorrente do trato respiratório.

Tratamento de curta duração
Infecção do trato urinário aguda simples: duas doses de 3 g, com intervalo de 10-12 horas entre as doses. Abscesso dentário: duas doses de 3 g, com intervalo de 8 horas entre as doses. Gonorréia: dose única de 3 g.

Erradicação de Helicobacter em úlcera péptica (duodenal e gástrica)
Amoxil® é recomendado no esquema de duas vezes ao dia em associação com inibidor da bomba de próton e agentes antimicrobianos, conforme detalhado a seguir:
– omeprazol 40 mg diários, amoxicilina 1 g duas vezes ao dia, claritromicina 500 mg duas vezes ao dia, por sete dias; ou
– omeprazol 40 mg diários, amoxicilina de 750 mg a 1 g duas vezes ao dia, metronidazol 400 mg três vezes ao dia, por 7 dias.
Dose para crianças (até 10 anos de idade)
Dose-padrão para crianças: 125 mg três vezes ao dia, aumentada para 250 mg três vezes ao dia nas infecções mais graves.

Pacientes com insuficiência renal
Na insuficiência renal, a excreção do antibiótico será retardada e, dependendo do grau de insuficiência, pode ser necessário reduzir a dose diária total, de acordo com o seguinte esquema:

Adultos e crianças acima de 40 kg
– Insuficiência leve (clearance de creatinina > 30 mL/min) – nenhuma alteração na dose.
– Insuficiência moderada (clearance de creatinina 10-30 mL/min) – máximo de 500 mg duas vezes ao dia.
– Insuficiência grave (clearance de creatinina < 10 mL/min) – máximo de 500 mg/dia.

Crianças abaixo de 40 kg
– Insuficiência leve (clearance de creatinina > 30 mL/min) – nenhuma alteração na dose.
– Insuficiência moderada (clearance de creatinina 10-30 mL/min) – 15 mg/kg duas vezes ao dia (máximo de 500 mg duas vezes ao dia).
– Insuficiência grave (clearance de creatinina < 10 mL/min) – 15 mg/kg uma vez ao dia (máximo de 500 mg).

Pacientes que recebem diálise peritoneal
Mesma posologia indicada para paciente com insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 10 mL/min). A amoxicilina não é removida por diálise peritoneal.

Pacientes que recebem hemodiálise
Mesma posologia indicada para pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 10 mL/min).
A amoxicilina é removida da circulação por hemodiálise. Portanto, uma dose adicional (500 mg para adultos ou 15 mg/kg para crianças abaixo de 40 kg) pode ser administrada durante a diálise e ao fim de cada diálise.
A terapia parenteral é indicada nos casos em que a via oral é considerada inadequada e particularmente para tratamentos urgentes de infecções graves.
Na insuficiência renal, a excreção do antibiótico será retardada e, dependendo do grau de insuficiência, pode ser necessário reduzir a dose diária total.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

As cápsulas não devem ser abertas ou mastigadas.
Quais os males que este medicamento pode causar?

Avise seu médico o mais cedo possível se você não se sentir bem enquanto usar Amoxil®.
Como todo medicamento, Amoxil® pode provocar reações adversas, porém isso não ocorre com todas as pessoas. Os efeitos colaterais observados com Amoxil® geralmente são leves. Alguns pacientes podem apresentar diarréia (várias evacuações amolecidas por dia). Ocasionalmente o produto pode causar indigestão ou fazer você se sentir enjoado(a) e, algumas vezes, vomitar. Se isso acontecer, saiba que esses sintomas normalmente são leves e com frequência podem ser evitados tomando-se o medicamento no início das refeições. Se esses sintomas continuarem ou se tornarem graves, consulte o médico.
Uma descoloração superficial dos dentes, em crianças, foi relatada. Uma boa higiene oral pode ajudar a prevenir essa descoloração, pois o produto em geral pode ser removido com a escovação (apenas para Amoxil® em suspensão).
Muito raramente, Amoxil® pode estar associado a efeitos colaterais mais graves, como os descritos a seguir:
– Sinais súbitos de alergia, como erupções cutâneas, prurido ou urticária; inchaço de face, lábios, língua ou outra parte do corpo; falta de ar, respiração ofegante ou problemas para respirar. Se esses sintomas ocorrerem, pare de usar Amoxil® e procure socorro médico o mais rápido possível.
– Sua língua pode mudar de cor, tornando-se amarela, marrom ou preta, ou pode lhe parecer que ela tem pêlos.
– Reações cutâneas, possivelmente na forma de espinhas vermelhas, que podem provocar coceira e ser similares às erupções cutâneas decorrentes de sarampo. Nas manchas podem-se formar bolhas ou marcas protuberantes, vermelhas e com centros descorados. A pele, as manchas ou as bolhas podem sangrar, descamar ou descascar. Esses sintomas podem ser acompanhados de febre.
– Efeitos relacionados ao fígado. Esses sintomas podem se manifestar como náusea, vômito, perda de apetite, uma sensação geral de mal-estar, febre, prurido, amarelamento da pele e dos olhos e escurecimento da urina. Tais efeitos relacionados ao fígado podem ocorrer até dois meses após o início do tratamento com o medicamento.
– Febre, dor nas articulações, erupções cutâneas, inchaço dos gânglios linfáticos.
– Efeitos relacionados ao sistema digestivo. Um exemplo é a diarréia grave, que também pode mostrar a presença de sangue e pode ser acompanhada de cólicas abdominais.
– Infecção micótica (por fungos). Normalmente afeta as partes íntimas ou a boca. Na área genital pode causar coceira e queimação, com a presença de uma fina camada branca; na boca, por dentro ou na língua, pode manifestar-se como pintas brancas dolorosas.
– Doença renal. Problemas com micção, possivelmente dolorosa e com a presença de sangue.
– Falta de glóbulos brancos. Pode resultar em infecções frequentes, com febre, graves calafrios, inflamação da garganta ou úlceras na boca.
– Baixa contagem de plaquetas. Pode resultar em sangramento ou hematomas com mais facilidade do que o normal.
– Destruição de glóbulos vermelhos. Pode resultar em cansaço, cefaléias, falta de ar durante a prática de exercícios físicos, vertigem, palidez e amarelamento da pele e/ou dos olhos.
– Convulsões (ataques). Podem ocorrer em pacientes com função renal prejudicada ou que tomam doses altas.
Se qualquer desconforto incomum se desenvolver enquanto você toma este medicamento, conte ao médico o mais breve possível.
O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma vez só?
É pouco provável que, em caso de superdosagem de amoxicilina, ocorram problemas. Se observados, efeitos gastrintestinais como náusea, vômito e diarréia podem ser evidentemente relacionados ao medicamento e devem ser tratados sintomaticamente. Portanto, nesse caso procure seu médico.

Onde e como devo guardar este medicamento?
Conservar o produto em pó e as cápsulas em sua embalagem original, ao abrigo da umidade e do calor (temperatura não superior a 25oC).
A suspensão oral, após reconstituição, ficará estável por 14 dias se conservada em temperatura abaixo de 25°C.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

3) Outras Informações

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Fabricado e embalado por: GlaxoSmithKline de México S.A. de C.V.
Miguel Ángel de Quevedo No 307, Col. Romero de Terreros, C.P. 04310, México – D.F.

Importado por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 8464 – Rio de Janeiro – RJ CNPJ: 33.247.743/0001-10 Reg. MS: 1.0107.003
Farm. Resp.: Milton de Oliveira
CRF-RJ: 5522

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Carbamazepina

Tegretol bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Tegretol e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Tegretol
3.  Como tomar Tegretol
4.  Efeitos secundários Tegretol
5.  Como conservar Tegretol
6.  Outras informações

Tegretol

Tegretol 200 mg comprimidos

Tegretol 400 mg comprimidos

Tegretol CR 200 mg comprimidos de libertação prolongada

Tegretol CR 400 mg comprimidos de libertação prolongada

Tegretol 20 mg/ml xarope

Carbamazepina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É TEGRETOL E PARA QUE É UTILIZADO

Tegretol pertence a um grupo de medicamentos denominados antiepilépticos (medicamentos para crises convulsivas). Devido ao seu modo de acção, pode também ser utilizado noutras doenças.

Tegretol é utilizado no tratamento de determinados tipos de crises convulsivas (epilepsia). Tegretol é também utilizado no tratamento de algumas doenças neurológicas (tais como uma situação dolorosa da face chamada nevralgia do trigémeo), assim como de certas situações psiquiátricas (tais como uma situação caracterizada por episódios de mania nas perturbações de humor bipolares e um certo tipo de depressão). Não deve ser utilizado em dores comuns.

A epilepsia é uma perturbação que se caracteriza por duas ou mais crises convulsivas (ataques). As crises convulsivas ocorrem quando as informações do cérebro para os músculos não se processam devidamente através das vias nervosas do organismo. Tegretol ajuda a controlar o processamento dessas informações. Tegretol também regula as funções dos nervos nas outras doenças acima mencionadas.

Tegretol está igualmente indicado no síndrome da abstinência alcoólica, na neuropatia diabética dolorosa e na diabetes insípida central.

2. ANTES DE TOMAR TEGRETOL

Só deve tomar Tegretol após um exame médico completo. Não tome Tegretol

  • Se tem alergia (hipersensibilidade) à carbamazepina ou a qualquer outro componente de Tegretol; -Se tem doenças cardíacas graves; -Se teve doenças do sangue graves no passado;
  • Se tem perturbações na produção de porfirina, um pigmento importante na função hepática e formação do sangue (também designado de porfiria hepática);
  • Se também estiver a tomar medicamentos pertencentes a um grupo de antidepressivos designados de inibidores da monoaminoxidase (IMAOs).

Caso alguma destas situações se aplicar a si, avise o seu médico antes de tomar Tegretol. Se pensa que pode ser alérgico(a), recorra a aconselhamento médico.

Não deverão ser utilizados produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericum perforatum (erva de São João) em associação com Tegretol, devido ao risco de diminuição das concentrações plasmáticas de Tegretol, e consequente diminuição dos seus efeitos terapêuticos (ver “Tomar Tegretol com outros medicamentos”).

Tome especial cuidado com Tegretol

  • Se tem doenças do sangue (incluindo aquelas causadas por outros medicamentos);
  • Se alguma vez apresentou sensibilidade fora do vulgar (erupções cutâneas ou outros possíveis sinais de alergia) à oxcarbazepina ou a quaisquer outros medicamentos. É importante realçar que se for alérgico(a) à carbamazepina, tem 25% de probabilidade (1 para 4) de também sofrer uma reacção alérgica à oxcarbazepina (Trileptal);
  • Se tem ou já teve doença cardíaca, hepática ou renal no passado;
  • Se tem pressão ocular elevada (glaucoma);
  • Se o seu médico lhe informou que sofre de uma perturbação mental denominada de psicose, que poderá estar associada a confusão ou agitação;
  • Se for mulher e estiver a tomar contraceptivos hormonais. Tegretol poderá tornar esse contraceptivo ineficaz. Portanto, enquanto estiver a tomar Tegretol, deverá recorrer a um método contraceptivo não hormonal como substituição ou adição ao método que já utilizava antes. Esta medida auxiliará na prevenção de uma gravidez indesejada.

Avise o seu médico imediatamente caso tenha hemorragias vaginais irregulares ou pequenas perdas de sangue não menstruais. Caso tenha qualquer questão acerca deste assunto, coloque-a ao seu médico ou a um profissional de saúde.

Caso alguma das seguintes situações se aplicar a si, avise o seu médico imediatamente.

  • Se surgir uma reacção alérgica, tal como febre com aumento dos nódulos linfáticos, erupção cutânea ou borbulhas na pele, avise o seu médico imediatamente ou dirija-se às urgências do hospital que estiver mais próximo de si;
  • Se desenvolver reacções cutâneas graves como erupção cutânea, vermelhidão na pele, borbulhas nos lábios, olhos ou boca, descamação da pele, acompanhada de febre, fale com o seu médico imediatamente ou dirija-se às urgências do hospital que estiver mais perto de si. Estas reacções podem ser mais frequentes em doentes em alguns países asiáticos (por exemplo, Taiwan, Malásia e Filipinas) e em doentes de origem chinesa;
  • Se sofrer um aumento no número de convulsões, avise o seu médico imediatamente;
  • Se reparar em sintomas sugestivos de hepatite, tais como icterícia (pele e olhos amarelados), avise o seu médico imediatamente.

Não interrompa o tratamento com Tegretol sem consultar primeiro o seu médico. De modo a prevenir um agravamento súbito das suas convulsões, não interrompa o seu medicamento abruptamente.

Durante o tratamento com Tegretol poderão ocorrer raramente efeitos secundários cutâneos graves. Na população de origem chinesa das etnias Han e Thai este risco pode ser detectado através de uma análise ao sangue. Se pertencer a esta população fale com o seu médico antes de tomar Tegretol.

Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como Tegretol teve pensamentos de auto-agressão e suicídio. Se a qualquer momento tiver estes pensamentos deve contactar imediatamente o seu médico.

Ao tomar Tegretol com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Isto é particularmente importante para Tegretol, uma vez que muitos outros medicamentos têm interacção com Tegretol.

Poderá ser necessário modificar a sua posologia ou, por vezes, parar um dos medicamentos.

As mulheres que tomam simultaneamente contraceptivos hormonais (pílula) e Tegretol podem ter períodos menstruais irregulares. O contraceptivo hormonal (pílula) pode tornar-se menos eficaz e deve ser considerada a utilização de outros métodos contraceptivos.

Os níveis séricos de carbamazepina podem ser reduzidos pela utilização concomitante de preparações contendo Hypericum perforatum (erva de São João), atribuindo-se este facto à sua propriedade de induzir enzimas envolvidas na metabolização de determinados fármacos. Assim, as preparações contendo Hypericum perforatum não devem ser utilizadas simultaneamente com Tegretol. Caso já se encontre a tomar qualquer tipo de produtos contendo Hypericum perforatum, os níveis séricos de anticonvulsivante devem ser avaliados e deve ser suspensa a utilização de qualquer produto que contenha Hypericum perforatum. Pode haver um aumento dos níveis séricos de anticonvulsivante após a suspensão do Hypericum perforatum, pelo que a dose de anticonvulsivante pode necessitar de ser ajustada.

O efeito de indução enzimática do Hypericum perforatum pode persistir pelo menos durante duas semanas após a suspensão da sua utilização.

Ao tomar Tegretol com alimentos e bebidas

Não consuma bebidas alcoólicas enquanto estiver a tomar Tegretol.

Não deve tomar sumo de toranja ou comer toranjas, uma vez que tal poderá aumentar o efeito de Tegretol. Outros sumos, tais como o sumo de laranja ou o sumo de maçã, não têm este efeito.

Tegretol em crianças e idosos

Tegretol pode ser usado com segurança nas crianças e nos doentes idosos, de acordo com as instruções do médico. Se necessário, o médico fornecerá qualquer informação especial, tal como sobre os cuidados a ter na posologia e a observação cuidadosa necessária (ver também secção 3 “Como tomar Tegretol” e secção 4 “Efeitos secundários possíveis”).

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Avise o seu médico se estiver grávida ou a planear engravidar.

É importante controlar os ataques epilépticos durante a gravidez. No entanto, existe um possível risco para o seu bebé se estiver a tomar medicação antiepiléptica (medicamentos para as convulsões) durante a gravidez. O seu médico irá falar consigo acerca dos potenciais riscos de tomar Tegretol durante a gravidez. Não interrompa o seu tratamento com Tegretol sem consultar primeiro o seu médico.

Avise o seu médico se estiver a amamentar.

A substância activa de Tegretol, a carbamazepina, passa para o leite materno. Desde que o seu médico concorde e que o seu bebé seja cuidadosamente observado, poderá amamentá-lo. Contudo, se aparecerem efeitos secundários, por exemplo, se o seu bebé ficar muito sonolento, interrompa a amamentação e informe o seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Tegretol pode fazer com que se sinta sonolento ou com tonturas, ou provocar visão desfocada, em especial no início do tratamento ou quando se aumenta a dose. Assim, deve ter cuidado ao conduzir veículos ou utilizar máquinas, ou em outras actividades que necessitem da sua atenção.

Informações importantes sobre alguns componentes de Tegretol

Tegretol CR contém óleo de rícino hidrogenado polioxilo 40. Pode causar distúrbios no estômago e diarreia Tegretol xarope contém parahidroxibenzoatos. Pode causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas). Também contém sorbitol. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR TEGRETOL

Tomar Tegretol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Não exceda a dose que lhe foi recomendada. Certifique-se que irá tomar Tegretol regularmente e exactamente como o seu médico lhe indicou. Isto irá ajudar-lhe a obter os melhores resultados e a reduzir a probabilidade de sofrer um efeito secundário grave. Não tome nenhuma dose extra (não prescrita) de Tegretol e não tome Tegretol mais vezes nem mais tempo do que o que lhe foi indicado pelo seu médico.

Se está a tomar Tegretol, não pare de o tomar de repente sem primeiro consultar o seu médico. O seu médico informar-lhe-á se e quando poderá parar de tomar este medicamento (ver “Tome especial cuidado com Tegretol”).

A dose habitual

Nos adultos, o tratamento da epilepsia com as duas formas de comprimidos e o xarope começa geralmente com 100 a 200 mg uma ou duas vezes por dia. A dose é depois gradualmente aumentada até 800 a 1200 mg por dia (em alguns doentes pode ser necessário 1600 mg ou mesmo 2000 mg por dia), divididos em 2 ou 3 tomas.

Nas crianças, o tratamento começa geralmente com 100 a 200 mg por dia (com base em 10 a 20 mg/kg de peso corporal por dia), até 400 a 600 mg por dia. Os adolescentes podem receber entre 600 mg a 1000 mg por dia.

Na nevralgia do trigémeo, a posologia inicial de 200 a 400 mg por dia é lentamente aumentada até ao desaparecimento da dor (geralmente 200 mg 3 a 4 vezes por dia). Nos doentes idosos recomenda-se uma dose inicial mais baixa de 100 mg duas vezes por dia.

No síndrome de abstinência alcoólica, a posologia média é de 200 mg 3 vezes por dia. Em casos graves, a dose pode ser elevada durante os primeiros dias (por exemplo, para 400 mg 3 vezes por dia).

Na diabetes insípida central, a dose média para adultos é de 200 mg 2 a 3 vezes por dia. Nas crianças, a posologia deve ser reduzida proporcionalmente à idade e ao peso corporal.

Na neuropatia diabética dolorosa, a dose média é de 200 mg 2 a 4 vezes por dia.

Na mania aguda e no tratamento de manutenção de perturbações afectivas bipolares, a posologia habitual é de 400 a 600 mg por dia (intervalo posológico: cerca de 400 a 1600 mg por dia), divididos em 2 ou 3 tomas.

O seu médico irá dizer-lhe exactamente quanto deverá tomar de Tegretol.

Quando e como tomar Tegretol

Tegretol é sempre (excepto possivelmente no primeiro dia de tratamento) administrado em doses diárias divididas, isto é, 2 a 4 vezes por dia, dependendo da sua situação clínica.

A dose prescrita pelo seu médico pode ser diferente das doses acima indicadas. Neste caso, siga as instruções do seu médico.

Tome Tegretol durante ou após as refeições. Tome os comprimidos com um pouco de líquido; se necessário os comprimidos podem ser divididos ao meio pela ranhura.

Tegretol destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-á exactamente durante quanto tempo tem de tomar Tegretol.

Se tomar mais Tegretol do que deveria

Se acidentalmente tomou muitos mais comprimidos do que o seu médico prescreveu, ou uma quantidade muito elevada de xarope, avise o seu médico imediatamente. Poderá necessitar de cuidados médicos. Se sentir dificuldade em respirar, ritmo cardíaco rápido e irregular, perda de consciência, desmaio, tremor, indisposição e/ou vómitos, é possível que a sua posologia esteja demasiado elevada. Interrompa o tratamento e avise o seu médico imediatamente.

Caso tenha esquecido de tomar Tegretol

Se se esquecer de tomar uma dose, tome-a logo que possível. Contudo, se está quase na altura da dose seguinte, não tome a dose esquecida; retome apenas o seu esquema posológico habitual. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Precauções que deve ter na toma de Tegretol

É muito importante que o seu médico verifique os seus progressos em consultas regulares. O seu médico poderá pedir testes sanguíneos periódicos, especialmente no início do tratamento com Tegretol. Este é um procedimento habitual que não deve preocupá-lo.

Antes de se submeter a qualquer tipo de cirurgia, incluindo tratamento dentário ou de emergência, informe o médico de que está a tomar Tegretol.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS TEGRETOL

Como todos os medicamentos, Tegretol pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Alguns efeitos secundários poderão ser graves:

Consulte imediatamente o seu médico ou assegure-se que alguém o faz por si se ocorrer alguns dos seguintes efeitos secundários. Podem ser sinais precoces de perturbações graves no seu sangue, fígado, rins ou outros órgãos e podem necessitar de tratamento médico urgente:

  • Se tiver febre, dor de garganta, erupções cutâneas, úlceras na boca, glândulas inchadas ou se tiver infecções mais facilmente (sinal de diminuição dos seus glóbulos brancos);
  • Se tiver fadiga, dor de cabeça, falta de ar durante o exercício, tonturas; parecer pálido(a), tiver infecções frequentes que causam febre, calafrios, dor na garganta ou úlceras na boca; tiver hemorragias ou hematomas mais facilmente do que o normal, hemorragias pelo nariz (diminuição de todos os tipos de células do sangue);
  • Se tiver erupções cutâneas de coloração avermelhada, principalmente na face, que podem ser acompanhadas por fadiga, febre, náuseas, perda de apetite (sinais de lúpus eritematoso sistémico);
  • Se tiver amarelecimento do branco dos olhos ou da pele (sinais de hepatite);
  • Se tiver escurecimento da urina (sinais de porfiria ou de hepatite);
  • Se tiver diminuição acentuada do débito urinário devido a perturbações nos rins, sangue na urina;
  • Se tiver dor acentuada na região abdominal superior, vómitos, perda de apetite (sinais de pancreatite);
  • Se tiver erupções cutâneas, pele de coloração avermelhada, borbulhas nos lábios, nos olhos ou na boca, descamação da pele, acompanhada de febre, calafrios, dor de cabeça, tosse, dores no corpo (sinais de graves reacções de pele);
  • Se tiver inchaço na face, olhos ou língua, dificuldade em engolir, respiração ruidosa, urticária, e comichão generalizada, erupções cutâneas, febre, cólicas abdominais, desconforto ou aperto no peito, dificuldade em respirar, inconsciência (sinais de angioedema e reacções alérgicas graves);
  • Se tiver letargia, confusão, espasmos musculares ou um agravamento significativo das convulsões (sintomas que poderão estar associados a níveis reduzidos de sódio no sangue);
  • Se tiver febre, náuseas, vómitos, dor de cabeça, rigidez no pescoço e sensibilidade extrema à luz (sinais de meningite);
  • Se tiver rigidez muscular, febre alta, consciência alterada, pressão arterial elevada, salivação excessiva (sinais de síndrome maligno dos neurolépticos);
  • Se tiver ritmo cardíaco irregular, dor no peito;
  • Se tiver perturbações da consciência, desmaio.

Caso detecte quaisquer destes sinais, avise o seu médico imediatamente.

Outros efeitos secundários:

Consulte o seu médico logo que possível se ocorrer algum dos seguintes efeitos secundários, pois poderá necessitar de cuidados médicos:

Mais frequentes: perda de coordenação muscular, reacções alérgicas de pele.

Menos frequentes: inchaço nos tornozelos, pés ou nas pernas (edema), alterações no comportamento, confusão, fraqueza, aumento das crises convulsivas (ataques), visão desfocada, visão dupla, comichão com vermelhidão e inchaço do olho (conjuntivite), sensação de pressão/dor no olho (sinais de pressão elevada no olho), tremor, movimentos corporais incontrolados, espasmos musculares, movimentos dos olhos incontrolados.

Raros: comichão, glândulas inchadas, agitação ou hostilidade (especialmente nos idosos), desmaio, dificuldade em falar ou fala arrastada, depressão com agitação, nervosismo ou outras alterações do humor ou mentais, alucinações, zumbidos ou outros sons inexplicados no ouvido, diminuição da capacidade auditiva, perturbação da respiração, dor no peito, ritmo cardíaco rápido ou invulgarmente lento, torpor, formigueiro nas mãos e nos pés, vontade de urinar frequentemente, diminuição súbita do débito urinário, perturbações do paladar, secreção invulgar de leite materno, aumento do peito nos homens, inchaço e rubor ao longo de uma veia que é extremamente sensível quando tocada, muitas vezes causando dor (tromboflebite), aumento da sensibilidade da pele ao sol, amolecimento ou adelgaçamento ou enfraquecimento dos ossos causando um aumento no risco de fracturas ósseas (falta de vitamina D, osteoporose).

Geralmente, os seguintes efeitos indesejáveis não necessitam de cuidados médicos. No entanto, se eles persistirem mais do que alguns dias ou se se tornarem incomodativos, consulte o seu médico.

Mais frequentes: vómitos, náuseas, tonturas, sonolência, agitação, ganho de peso.

Menos frequentes: dores de cabeça, boca seca.

Raros: obstipação, diarreia, dor abdominal, dores nas articulações ou músculos, aumento da transpiração, perda de apetite, queda de cabelo, excesso de cabelo no corpo e face, perturbações sexuais, infertilidade masculina, língua vermelha e dolorosa, boca dolorosa, alterações na pigmentação da pele, acne.

Caso quaisquer destes sinais o(a) afecte significativamente, avise o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TEGRETOL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Tegretol após o prazo de validade impresso na embalagem, após “VAL.”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Comprimidos: proteger da humidade.

Comprimidos de libertação prolongada: conservar a temperatura inferior a 25°C. Proteger da humidade. Xarope: conservar a temperatura inferior a 30°C. Proteger da luz.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Tegretol

A substância activa é a carbamazepina. Os outros componentes são:

Comprimidos: sílica anidra coloidal, celulose microcristalina 102, estearato de magnésio, carboximetilcelulose sódica.

Comprimidos de libertação prolongada: sílica anidra coloidal, etilcelulose em dispersão aquosa, celulose microcristalina 102, Eudragit ED sólido (copolímero baseado em ésteres poliacrílicos/metacrílicos), estearato de magnésio, carboximetilcelulose sódica, talco. Revestimento: HP-M-Celulose 603 (hidroxipropilmetilcelulose), Cremophor RH 40 (estearato de glicerilpolioxietilenoglicol), óxido vermelho de ferro 17266 (E172), óxido amarelo de ferro 17268 (E172), talco, dióxido de titânio.

Xarope: celulose microcristalina, carboximetilcelulose sódica, aroma de caramelo, metilparabeno (E218), hidroxietilcelulose, propilenoglicol, propilparabeno (E216), sacarina sódica, ácido sórbico, solução de sorbitol a 70% (E420), estearato de polietilenoglicol 400, água purificada.

Qual o aspecto de Tegretol e conteúdo da embalagem

Tegretol está disponível nas seguintes formas:

Comprimidos contendo 200 mg ou 400 mg de carbamazepina.

Comprimidos de libertação prolongada (comprimidos de libertação lenta e que podem ser divididos) contendo 200 mg ou 400 mg de carbamazepina.

Xarope: 5 ml (1 colher medida) contêm 100 mg de carbamazepina.

Como se apresenta Tegretol Comprimidos de 200 mg, embalagens de 20 e 60. Comprimidos de 400 mg, embalagens de 60. Comprimidos CR de 200 mg e 400 mg, embalagens de 60. Xarope, embalagens de 150 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A. Rua do Centro Empresarial, Edifício 8 Quinta da Beloura 2710-444 Sintra

Fabricantes

Comprimidos 200 mg e 400 mg Novartis Farma, S.p.A. Via Provinciale Schito, 131 I-80058 Torre Annunziata – Napoli Itália

Novartis Pharmaceuticals (UK), Ltd. Wimblehurst Road Horsham – West Sussex RH12 5AB, Reino Unido

Comprimidos de libertação prolongada Novartis Farma, S.p.A. Via Provinciale Schito, 131 I-80058 Torre Annunziata – Napoli Itália

Xarope

Novartis Pharma, S.A. 26, Rue de la Chapelle Huningue França

Este folheto foi aprovado pela última vez em 21-11-2008.

Categorias
Paracetamol

Panadol Comprimidos revestidos por película bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Panadol
2. Em que situações deve utilizar Panadol
3.Que precauções deve ter ao utilizar Panadol
4. Efeitos secundários Panadol
5. Como tomar Panadol
6. Que mais deve saber

PANADOL

Comprimidos revestidos por película

Adulto

Marca de Paracetamol

500mg Via oral

Embalagens de 12/20

DORES /FEBRE E NÃO ATACA O ESTÔMAGO

1. O que é Panadol?

PANADOL tem como base o paracetamol um ingrediente para a dor e febre rápido, eficaz e seguro. A eficácia do PANADOL no alívio das dores e febre tem sido considerada igual ou superior à dos medicamentos com ácido acetilsalicílico na sua composição. No entanto, Panadol tem sobre este medicamento a vantagem de não causar irritação do estômago e como tal poder ser tomado por pessoas com perturbações gástricas. Panadol é também praticamente desprovido do risco de causar alergias.

Utilizado nas doses recomendadas PANADOL é praticamente destituído de toxicidade e o seu uso não se acompanha de reacções desagradáveis.

Cada comprimido de Panadol contém 500 mg de paracetamol

2. Em que situações deve utilizar Panadol?

Panadol está indicado para o alívio das dores devido à sua acção analgésica e da febre devido à sua acção antipirética. Especialmente em casos de dores de cabeça, dentes e ouvidos, gripes e constipações.

Em que casos não deve utilizar Panadol?

Panadol não deve ser tomado quando existe uma hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer um dos excipientes. As reacções de hipersensibilidade são raras e primariamente incluem manifestações dermatológicas tais como urticária e eritema.

3. Que precauções deve ter ao utilizar Panadol?

  • Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de 3 dias , nem em crianças com menos de 12 anos, a não ser por expressa indicação do médico.
  • Como em qualquer outro medicamento, se está grávida ou a amamentar , procure o conselho de um profissional de saúde antes de tomar este medicamento.
  • Pacientes com a função hepática e renal deficiente deverão ter cuidado na toma deste medicamento .
  • A fim de evitar eventuais interacções entre diferentes medicamentos, é necessário assinalar sistematicamente qualquer outro tratamento em curso ao seu médico ou ao seu farmacêutico. A velocidade de absorção do paracetamol pode ser aumentada pela metoclopramida ou pela domperidona.

4. Efeitos secundários Panadol

Nas doses recomendadas, Panadol é praticamente destituído de toxicidade e o seu uso não é acompanhado de reacções desagradáveis.

Se uma reacção rara de hipersensibilidade ocorrer (como eritema e angioedema), o uso deste medicamento deve ser descontinuado.

Este medicamento não afecta a capacidade de condução nem a capacidade de operar máquinas Caso surja algum efeito secundário não mencionado neste folheto, deverá informar o seu médico ou farmacêutico.

O que fazer em caso de uma sobredosagem?

Os sintomas de uma sobredosagem consistem em: náuseas, vómitos, fraqueza, palidez e dores abdominais que surgem normalmente nas primeiras 24 horas. Nesta situação, o doente deverá ser transportado o mais rapidamente possível ao hospital ou contactar o Centro de Informação Antivenenos (Tel: 808 250143).

Qualquer doente que tenha ingerido 7,5g ou mais de paracetamol (15 comprimidos ou mais) deverá ser enviado urgentemente para o hospital, mesmo se não existir sintomas.

5. Como deve tomar Panadol?

Adultos (incluindo idosos) e Crianças com mais de 12 anos:

Um a dois comprimidos, tomados com água, cada 4 a 6 horas, conforme necessário. Não exceder 8 comprimidos em 24 horas. Não administrar a crianças com menos de 12 anos, a não ser por expressa indicação do médico.

O Panadol não deve ser tomado em conjunto com outros medicamentos que contenham paracetamol.

6. Que mais deve saber?

No caso de ter alguma dúvida ou necessitar de mais informações, deverá consultar o seu médico ou farmacêutico.

Panadol é um medicamento e como tal, deverá guardá-lo fora do alcance e da vista das crianças.

Não se esqueça de verificar na embalagem o prazo de validade. Conservar a temperatura inferior a 25° C.

Data de revisão do folheto: 07-03-2005

Medicamento não sujeito a receita médica

GlaxoSmithKline Consumer Healthcare Produtos para a Saúde e Higiene, Lda. R. Dr. António Loureiro Borges, n.°3 Aquiparque Miraflores 1495-131 Algés

Categorias
Ticlopidina

Ticlopidina Betlife bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos
3. Como utilizar Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos

Ticlopidina Betlife 250 mg

Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento

Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

A substância activa é a ticlopidina.

Os outros ingredientes são: celulose microcristalina, povidona, crospovidona, estearato de magnésio, ácido esteárico, opaspray violet K-1-4668, hipromelose E5, hipromelose E15, propilenoglicol, dióxido de titânio.

1. O que é Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos e para que é utilizado

Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos revestidos doseados a 250 mg de cloridrato de ticlopidina, em embalagens de 20 e 60 comprimidos.

Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos pertence ao grupo farmacoterapêutico V.3.b – Inibidores da agregação plaquetária.

Ao evitar que determinados componentes sanguíneos, as plaquetas, se aglomerem, a ticlopidina evita a formação de coágulos no sangue.

Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos é utilizada:

  • Para reduzir o risco de acidente vascular cerebral, sendo receitada a doentes que já sofreram determinados tipos de acidente vascular cerebral e também a pessoas com problemas que podem conduzir a acidente vascular cerebral. Um acidente vascular cerebral pode ocorrer quando a circulação sanguínea para o cérebro é bloqueada por um coágulo sanguíneo. A ticlopidina evita a formação desses coágulos.
  • Para evitar acidentes isquémicos em doentes que sofrem bloqueio das artérias dos membros inferiores.
  • Para evitar determinadas complicações que podem ocorrer em cirurgias cardíacas que utilizem circulação extracorporal, após intervenção para implante de STENT ou na diálise.

Nota: o seu médico dispõe de informações que lhe permitirão optar pelo tratamento com ticlopidina ou com ácido acetilsalicílico.

2. Antes de utilizar Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos

Não utilize Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos:

  • Se sabe ser alérgico à substância activa ou a qualquer outro ingrediente de Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos.
  • Se sofre de tendência para hemorragias ou de doenças do sangue que envolvem aumento do tempo de hemorragia.
  • Se sofre ou já sofreu de doenças do sangue, nomeadamente doenças caracterizadas por um número baixo de glóbulos brancos e de plaquetas (neutropénia e trombocitopénia) ou caso tenha já sofrido de púrpura trombocitopénica trombótica (caracterizada por trombocitopénia, anemia hemolítica, alterações neurológicas, insuficiência renal com níveis de creatinina sérica elevados e febre) ou ainda de agranulocitose (grande redução dos glóbulos brancos no sangue).
  • Se sofrer de lesões orgânicas susceptíveis de hemorragia: úlcera péptica em período de actividade ou acidente vascular cerebral em fase aguda.

O seu médico dispõe de informações complementares para o esclarecer e aconselhar.

Tome especial cuidado com Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos:

É MUITO IMPORTANTE QUE AS INDICAÇÕES, CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES RELATIVAS À TICLOPIDINA SEJAM ESTRITAMENTE RESPEITADAS.

Em determinadas situações ou por razões de natureza diversa (que são do conhecimento do seu médico), o tratamento com ticlopidina pode provocar reacções adversas muito graves (susceptíveis de causar morte) a nível do sistema sanguíneo; para detectar, prevenir ou controlar tais reacções é necessário efectuar regularmente determinadas análises ao sangue. Estas reacções adversas poderão ser mais prováveis no início do tratamento (primeiros 3 meses). É pois importante cumprir rigorosamente as indicações do seu médico e efectuar sempre as análises recomendadas, na data indicada.

Deverá informar de imediato o médico caso experimente alguma das reacções seguidamente referidas: febre, arrepios, inflamação da garganta ou outros sinais de infecção e também nódoas negras (hematomas) e hemorragias. A ticlopidina pode também causar uma situação especialmente grave, denominada púrpura trombocitopénica trombótica que se traduz numa descida excessiva das plaquetas, causando anemia, alterações da função dos rins, alterações neurológicas e febre e com sintomas como cor amarelada da pele ou dos olhos, erupções da pele, manchas avermelhadas na pele, palidez, febre, dificuldade em falar, convulsões, fraqueza num dos lados do corpo ou urina escura.

Informe o seu médico sobre qualquer doença que sofra ou que tenha sofrido. No caso de tratamento com ticlopidina, tais informações são de especial importância para o seu médico.

  • Recomenda-se cuidado na administração de ticlopidina a doentes com tendência para hemorragia.
  • A ticlopidina não deve ser tomada em conjunto com heparinas, anticoagulantes orais e outros medicamentos anti-agregantes plaquetários; em caso de absoluta necessidade de tais associações, deve ser sempre assegurado um controlo através de exames laboratoriais.
  • Em caso de necessidade de alguma intervenção cirúrgica programada o tratamento com ticlopidina deve, sempre que possível, ser suspenso pelo menos 10 dias antes da cirurgia. Deverá portanto informar o cirurgião de que está a tomar ticlopidina.
  • A ticlopidina deve ser utilizada com precaução nos doentes que sofrem de mau funcionamento do fígado (insuficiência hepática), não devendo ser administrada a doentes com insuficiência hepática grave. Caso surjam sinais ou sintomas de hepatite ou icterícia, o tratamento deverá ser suspenso. Poderão ser necessários estudos adicionais para esclarecimento da situação. No caso de se manifestarem as alterações hepáticas referidas, devem evitar-se futuros tratamentos com ticlopidina.

Tomar Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos com alimentos e bebidas:

Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos pode ser tomado conjuntamente com alimentos e bebidas.

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que seja considerado indispensável. Se ficar grávida durante o período de tratamento deverá informar de imediato o seu médico.

Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos não deve ser utilizado durante o aleitamento, a menos que seja considerado indispensável. Em tal caso, deverá ponderar-se a interrupção da amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não é provável que Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos altere a sua capacidade de conduzir veículos ou utilizar máquinas.

Utilizar Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Haverá que distinguir as associações que provocam aumento do risco hemorrágico:

A utilização de ticlopidina com os fármacos a seguir indicados aumenta o risco de hemorragia, podendo provocar reacções graves. Se a associação foi absolutamente imprescindível, deverá ser mantida uma rigorosa vigilância médica e assegurado controlo através de análises; alguns dos fármacos/classes de fármacos a seguir referidos podem também exercer um efeito agressivo sobre a mucosa do estômago, aumentando o risco de hemorragia. – Anti-inflamatórios não esteróides (medicamentos utilizados para o alívio da dor e da inflamação).

  • Antiagregantes plaquetários (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias).
  • Salicilatos (medicamentos utilizados para o alívio das dores); a utilização concomitante de ácido acetilsalicílico (um salicilato) deve ficar reservada à terapêutica pós-implante de STENT, devendo ser rigorosamente seguidas as recomendações posológicas aplicáveis a esta situação.
  • Anticoagulantes orais. Heparina.

Existem ainda outros medicamentos cuja utilização em conjunto com ticlopidina deve revestir-se de precaução:

  • Fenobarbital (utilizado no tratamento da epilepsia): nos estudos efectuados com voluntários saudáveis, os efeitos anti-agregantes plaquetários da ticlopidina não foram afectados pela administração crónica de fenobarbital.
  • Fenitoína (para o tratamento da epilepsia): registaram-se vários casos de intoxicação pela fenitoína em doentes tratados concomitantemente com ticlopidina.
  • Teofilina (para tratamento da asma): pode registar-se um aumento da concentração de teofilina no sangue, com risco de sobredosagem, podendo ser necessário ajustar a dose de teofilina.
  • Outras associações terapêuticas:
  • A ticlopidina tem sido utilizada em conjunto com outras classes de medicamentos para terapêutica cardiovascular, nomeadamente beta-bloqueantes, inibidores dos canais de cálcio e diuréticos, não tendo sido observadas interacções clinicamente significativas.
  • Ciclosporina (utilizada em transplantes): redução dos seus níveis, recomendando-se controlo dos mesmos.

3. Como tomar Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos

Tome Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual para adultos é de um comprimido de Ticlopidina Betlife 250 mg, duas vezes ao dia, durante as refeições.

Caso o medicamento tenha sido receitado para reduzir o risco de acidente vascular cerebral após implante de STENT coronário, a dose recomendada é de 2 comprimidos de Ticlopidina Betlife 250 mg por dia, associada a comprimidos contendo ácido acetilsalicílico (numa dose de 100 a 325 mg por dia). Neste caso, o tratamento pode ser iniciado imediatamente antes ou imediatamente depois de implante do STENT e deve manter-se durante cerca de 1 mês.

Uso em crianças

O medicamento não está indicado em crianças. Uso em doentes idosos

O medicamento pode ser administrado a idosos, sem necessidade de ajuste da dose, embora se recomendem os habituais cuidados de que sempre se deve revestir a utilização de medicamentos em doentes idosos.

Doentes com função renal ou hepática alterada

O medicamento deve ser utilizado com precaução em doentes com insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado), não devendo ser adminstrado em caso de insuficiência hepática grave. Deverá também informar o seu médico caso sofra de doença dos rins.

Não tome mais nem menos comprimidos do que aqueles que lhe foram receitados. Não altere a frequência de administração recomendada.

Continue a tomar o medicamento mesmo que se sinta melhor. Não interrompa o tratamento sem falar com o seu médico.

Administração

Os comprimidos devem ser tomados com a ajuda de líquido suficiente, durante as refeições.

Se tomar mais Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos do que deveria: No caso de, por descuido, ter tomado mais do que a dose normal deve contactar o seu médico ou o hospital mais próximo. Se possível leve consigo a embalagem com os comprimidos e ainda as embalagens de outra medicação que esteja eventualmente a tomar.

Caso se tenha esquecido de tomar Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos: Continue a tomar o medicamento de acordo com a posologia previamente estabelecida; após omissão de várias doses deve consultar o seu médico assistente. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos pode ter efeitos secundários.

Os efeitos indesejáveis mais frequentes envolvem o tracto gastrointestinal e os de maior gravidade envolvem o sistema hematológico, principalmente diminuição acentuada do número de glóbulos brancos, situação potencialmente grave e fatal.

Durante o tratamento com ticlopidina verificaram-se os efeitos secundários seguintes:

  • Perturbações gastrintestinais (diarreia, náuseas, falta de apetite, vómitos, dores de estômago). Os efeitos gastrintestinais são os mais frequentes, embora no geral moderado e passageiros, e ocorrem com mais frequência nos idosos. Em casos muito raros pode ocorrer diarreia grave com colite; se este efeito for grave e persistente, recomenda-se a interrupção da terapêutica.
  • Erupções da pele acompanhadas de comichão que desaparecem, no geral, após interrupção do tratamento. Estes efeitos manifestam-se geralmente nos 3 primeiros meses de tratamento, em média ao 11° dia, desaparecendo após interrupção do tratamento. Foram referidos, raramente, casos de eritema multiforme e de síndrome de Stevens-Johnson (alterações cutâneas de natureza mais grave e que afectam grandes áreas corporais, acompanhadas de bolhas e manchas avermelhadas, febre e mal-estar).
  • Em casos muito raros pode ocorrer hepatite ou icterícia ou outras alterações graves a nível do fígado.
  • Foram referidos, muito raramente, alguns efeitos imunológicos, inflamação dos vasos sanguíneos, edema de Quincke (inchaço a nível dos lábios e olhos, podendo atingir a laringe) e com manifestações semelhantes ás da urticária, síndrome lúpico e nefropatia de hipersensibilidade (afecção renal), dores nas articulações e afecção pulmonar alérgica.
  • Podem ainda ocorrer outros efeitos, apenas identificados através dos resultados de análises e que só o seu médico poderá identificar.

Podem todavia ocorrer outros efeitos de natureza hematológica especialmente graves que são
indicativos das reacções adversas já referidas e que obrigam a que recorra de imediato ao
médico:

  • Os já anteriormente referidos na Secção “Tome especial cuidado com Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos” e ainda:
  • Febre, dores de garganta ou outros sinais de infecção;
  • Hemorragia inesperada ou aparecimento de nódoas negras (hematomas);
  • Fezes de cor clara;
  • Erupções cutâneas;

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Conservação de Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não guardar acima de 25°C. Proteger da humidade.

Não utilize Ticlopidina Betlife 250 mg comprimidos após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

EURO-LABOR – Laboratórios de Síntese Química e de Especialidades Farmacêuticas, S.A. Rua Alfredo da Silva, n° 16 2610-016 Amadora

Este folheto foi revisto pela última vez em: Fevereiro de 2004