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Carbonato de cálcio Vitamina D

Calcitab Carbonato de cálcio bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é CALCITAB e para que é utilizado
2. Antes de tomar CALCITAB
3. Como tomar CALCITAB
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de CALCITAB


Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

CALCITAB 1500 mg comprimidos para mastigar
Carbonato de cálcio

A substância activa é carbonato de cálcio.
Cada comprimido para mastigar contém 1500 mg de carbonato de cálcio (equivalentea 600 mg de cálcio).
Os outros ingredientes são aspartamo, sacarina sódica, lactose, sorbitol,maltodextrinas, estearato de magnésio, essência de anis, essência de menta,essência de melaça e croscamelose sódica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
ITF Farma, Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Consiglieri Pedroso, nº. 123 ? Queluz de Baixo
2745-557 Barcarena

Fabricante
Italfarmaco, SpA
Viale Fulvio Testi, 330
20126 Milão (Itália)

1. O QUE É CALCITAB E PARA QUE É UTILIZADO

O cálcio é o quinto elemento mais abundante no organismo. A maior parte do cálcio éconstituinte da estrutura óssea. O cálcio desempenha importantes funçõesfisiológicas, algumas das quais estão mal compreendidas. O cálcio é um elementoessencial para a integridade funcional dos sistemas nervoso e muscular e para afunção cardíaca. Intervém igualmente na coagulação sanguínea. Os sais de cálcio porvia oral empregam-se como terapêutica dietética suplementar em pessoas que nãoingerem uma quantidade suficiente de cálcio na sua dieta habitual. Esses casosnormalmente incluem crianças, mulheres grávidas, lactentes, mulheres na fase de pré-
menopausa e idosos.

CALCITAB está indicado no tratamento de situações em que está indicado um aporte

de cálcio, tais como osteoporose, tirotoxicose, hipoparatiroidismo crónico,osteomalacia e raquitismo. Tratamento dos estados de carência de cálcio.

CALCITAB encontra-se disponível em embalagens de 20 e 60 comprimidos paramastigar.

2. ANTES DE TOMAR CALCITAB

Não tome CALCITAB:
– se tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outroingrediente de CALCITAB.
– se tem quantidades elevadas de cálcio no sangue ou na urina
– se tem cálculos (pedras) no rim

Tome especial cuidado com CALCITAB:
– se tem insuficiência renal, há um maior risco de hipercalcemia.
– se tem cálculos renais de cálcio, a doença pode ser agravada.
Devem ser realizados controlos periódicos da calcemia em doentes que recebamconcomitantemente doses elevadas de vitamina D, tratamentos prolongados comsuplementos de cálcio ou que sofram de insuficiência renal grave.

Tomar CALCITAB com alimentos e bebidas:
Certas substâncias da dieta interferem com a absorção do cálcio. Entre estassubstâncias incluem-se o ácido oxálico, que se encontra em grandes quantidades nosespinafres, e o ácido fítico, que se encontra nos cereais.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Sem interesse.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de CALCITAB:
Os comprimidos para mastigar de CALCITAB contêm lactose. Estão descritos casosde intolerância em crianças e adolescentes. Embora a quantidade presente nomedicamento não seja provavelmente suficiente para desencadear os sintomas deintolerância, no caso de aparecer diarreia deve consultar-se o médico.
Este medicamento tem como excipiente aspartamo. As pessoas afectadas defenilcetonúria terão que ter em conta que cada comprimido contém 2,75 mg defenilalanina.

Tomar CALCITAB com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
A administração de corticosteróides pode interferir com a absorção do cálcio.
A administração de cálcio reduz os níveis séricos de tetraciclinas.

3. COMO TOMAR CALCITAB

Tomar CALCITAB sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Administração oral. Mastigue bem os comprimidos antes de engolir, em seguida bebaum copo de água.
A dose habitual é:
Adultos: 1 ou 2 comprimidos por dia, de preferência após as refeições.
Crianças: 1 comprimido por dia.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que CALCITAB édemasiado forte ou demasiado fraco

Se tomar mais CALCITAB do que deveria:
Não se conhece sintomatologia de sobredosagem. No entanto, no caso desobredosagem ou ingestão maciça acidental consulte o médico.

Caso se tenha esquecido de tomar CALCITAB:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, CALCITAB pode ter efeitos secundários.
Excepcionalmente, podem ocorrer perturbações gastrintestinais, obstipação oudiarreia. Os seguintes sintomas podem ser indicativos de hipercalcemia: náuseas,vómitos, anorexia, dores abdominais, dores ósseas, sede, poliúria, fraqueza muscular,sonolência ou confusão.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seumédico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CALCITAB

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação
Não utilize CALCITAB após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Este folheto foi aprovado pela última vez:

Maio de 2005

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Carbonato de cálcio Vitamina D

Natecal Carbonato de cálcio bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é NATECAL e para que é utilizado
2. Antes de tomar NATECAL
3. Como tomar NATECAL
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de NATECAL


Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

NATECAL 1500 mg comprimidos para mastigar
Carbonato de cálcio

A substância activa é carbonato de cálcio.
Cada comprimido para mastigar contém 1500 mg de carbonato de cálcio (equivalentea 600 mg de cálcio).
Os outros ingredientes são aspartamo, sacarina sódica, lactose, sorbitol,maltodextrinas, estearato de magnésio, essência de anis, essência de menta,essência de melaça e croscamelose sódica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
ITF Farma, Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Consiglieri Pedroso, nº. 123 ? Queluz de Baixo
2745-557 Barcarena

Fabricante
Italfarmaco, SpA
Viale Fulvio Testi, 330
20126 Milão (Itália)

1. O QUE É NATECAL E PARA QUE É UTILIZADO

O cálcio é o quinto elemento mais abundante no organismo. A maior parte do cálcio éconstituinte da estrutura óssea. O cálcio desempenha importantes funçõesfisiológicas, algumas das quais estão mal compreendidas. O cálcio é um elementoessencial para a integridade funcional dos sistemas nervoso e muscular e para afunção cardíaca. Intervém igualmente na coagulação sanguínea. Os sais de cálcio porvia oral empregam-se como terapêutica dietética suplementar em pessoas que nãoingerem uma quantidade suficiente de cálcio na sua dieta habitual. Esses casosnormalmente incluem crianças, mulheres grávidas, lactentes, mulheres na fase de pré-
menopausa e idosos.

NATECAL está indicado no tratamento de situações em que está indicado um aporte

de cálcio, tais como osteoporose, tirotoxicose, hipoparatiroidismo crónico,osteomalacia e raquitismo. Tratamento dos estados de carência de cálcio.

NATECAL encontra-se disponível em embalagens de 20 e 60 comprimidos paramastigar.

2. ANTES DE TOMAR NATECAL

Não tome NATECAL:
– se tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outroingrediente de NATECAL.
– se tem quantidades elevadas de cálcio no sangue ou na urina
– se tem cálculos (pedras) no rim

Tome especial cuidado com NATECAL:
– se tem insuficiência renal, há um maior risco de hipercalcemia.
– se tem cálculos renais de cálcio, a doença pode ser agravada.
Devem ser realizados controlos periódicos da calcemia em doentes que recebamconcomitantemente doses elevadas de vitamina D, tratamentos prolongados comsuplementos de cálcio ou que sofram de insuficiência renal grave.

Tomar NATECAL com alimentos e bebidas:
Certas substâncias da dieta interferem com a absorção do cálcio. Entre estassubstâncias incluem-se o ácido oxálico, que se encontra em grandes quantidades nosespinafres, e o ácido fítico, que se encontra nos cereais.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Sem interesse.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de NATECAL:
Os comprimidos para mastigar de NATECAL contêm lactose. Estão descritos casosde intolerância em crianças e adolescentes. Embora a quantidade presente nomedicamento não seja provavelmente suficiente para desencadear os sintomas deintolerância, no caso de aparecer diarreia deve consultar-se o médico.
Este medicamento tem como excipiente aspartamo. As pessoas afectadas defenilcetonúria terão que ter em conta que cada comprimido contém 2,75 mg defenilalanina.

Tomar NATECAL com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
A administração de corticosteróides pode interferir com a absorção do cálcio.
A administração de cálcio reduz os níveis séricos de tetraciclinas.

3. COMO TOMAR NATECAL

Tomar NATECAL sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Administração oral. Mastigue bem os comprimidos antes de engolir, em seguida bebaum copo de água.
A dose habitual é:
Adultos: 1 ou 2 comprimidos por dia, de preferência após as refeições.
Crianças: 1 comprimido por dia.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que NATECAL édemasiado forte ou demasiado fraco

Se tomar mais NATECAL do que deveria:
Não se conhece sintomatologia de sobredosagem. No entanto, no caso desobredosagem ou ingestão maciça acidental consulte o médico.

Caso se tenha esquecido de tomar NATECAL:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, NATECAL pode ter efeitos secundários.
Excepcionalmente, podem ocorrer perturbações gastrintestinais, obstipação oudiarreia. Os seguintes sintomas podem ser indicativos de hipercalcemia: náuseas,vómitos, anorexia, dores abdominais, dores ósseas, sede, poliúria, fraqueza muscular,sonolência ou confusão.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seumédico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE NATECAL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação
Não utilize NATECAL após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Este folheto foi aprovado pela última vez:

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Aminoglicosídeo di-hidratado

Ostac Ácido clodrónico bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Ostac e para que é utilizado
2.Antes de tomar Ostac
3.Como tomar Ostac
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Ostac
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

OSTAC 520 mg comprimidos revestidos
Ácido Clodrónico, sal dissódico

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É OSTAC E PARA QUE É UTILIZADO

Ostac é um inibidor da osteolise tumoral e da hipercalcemia que pertence ao grupofarmacoterapêutico : 9.6.2 ? Aparelho locomotor. Medicamentos que actuam no osso eno metabolismo do cálcio.

Indicações terapêuticas

Destruição óssea aumentada patologicamente (osteolise) causada por metástases ósseasou seus efeitos, geralmente associada a um aumento de libertação de cálcio dos ossos e auma elevação dos níveis de cálcio no sangue (hipercalcemia).

2.ANTES DE TOMAR OSTAC

Não tome Ostac

– se tem alergia (hipersensibilidade) ao ácido clodrónico ou a qualquer outro componentede Ostac
– se tem insuficiência renal com depuração da creatinina abaixo de 10 ml/min.
– se tem inflamação aguda grave do tracto gastrointestinal

– durante a gravidez e aleitamento

Tome especial cuidado com Ostac

Durante o tratamento com Ostac deve controlar-se regularmente a função renal (porexemplo de 4 em 4 semanas). Em caso de agravamento da função renal o tratamento deveser descontinuado.
Os níveis séricos do cálcio devem ser monitorizados pelo menos de 4 em 4 semanas. Seocorrer uma hipocalcémia a dose deve ser reduzida de acordo com as necessidadesindividuais.

O médico poderá considerar necessário a realização de exame dentário com odontologiapreventiva apropriada antes de iniciar o tratamento com bifosfonatos. Durante otratamento, os doentes devem evitar tratamentos dentários invasivos, se possível.

Tomar Ostac com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Medicamentos com conteúdo elevado de cálcio, ferro ou magnésio, por ex.medicamentos para a acidez gástrica (antiácidos), reduzem a absorção do Ostac no tractogastrointestinal, reduzindo assim o seu efeito terapêutico.

A administração de aminoglicosídeos simultaneamente ou com um intervalo de uma ouvárias semanas, podem intensificar o efeito de diminuição do nível sérico do cálciocausada pelo Ostac.

Tomar Ostac com alimentos e bebidas

Os alimentos com um elevado conteúdo de cálcio, por exemplo o leite e os lacticínios,reduzem a absorção do Ostac no tracto gastrointestinal reduzindo assim o seu efeitoterapêutico.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Ostac não deve ser utilizado durante a gravidez e o aleitamento. Sempre que necessáriodeve ser assegurada uma contracepção eficaz. Se o tratamento for necessário durante oaleitamento, este deve ser interrompido.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram observados efeitos na capacidade de condução e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Ostac

Ostac contém lactose mon-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR OSTAC

Tomar Ostac sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Salvo prescrição médica em contrário, dois comprimidos revestidos por dia sãogeralmente suficientes para uma terapêutica a longo prazo. Em casos individuais pode sernecessária uma dose diária mais elevada até ao máximo de 4 comprimidos.

A dose diária pode ser tomada de uma só vez, por exemplo antes de deitar e pelo menos 2horas após o jantar ou de manhã em jejum 1 hora antes do pequeno-almoço. Paramelhorar a tolerância ao nível gastrointestinal, pode repartir-se a dose por duas tomasdiárias.

Os comprimidos revestidos devem ser engolidos com bastante líquido, excluindo o leiteou outra bebida rica em cálcio (ver ?Tomar Ostac com alimentos e bebidas?).

Se tomar mais Ostac do que deveria

Se por engano tiver tomado mais comprimidos do que deveria, contacte o seu médicoimediatamente.
Até agora não há experiência de intoxicação aguda com ácido clodrónico. Nesses casos,contudo, é de esperar a ocorrência de náuseas e vómitos. O tratamento deve consistir emmedidas sintomáticas.
Teoricamente, a hipocalcémia pode desenvolver-se como resultado da acção decomplexação de cálcio. A terapêutica consiste portanto na abolição da hipocalcémia, p.e.pela administração de alimentos ricos em cálcio (leite) ou, em casos graves, pelaadministração intravenosa de cálcio.

Caso se tenha esquecido de tomar Ostac

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Tomeapenas a dose seguinte no seu horário habitual.

Se parar de tomar Ostac

Não pare de tomar o medicamento por iniciativa própria.

Duração do tratamento

A duração do tratamento depende da evolução da doença. O tratamento com ácidoclodrónico é normalmente de longa duração.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Ostac pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Podem ocorrer sintomas gastrointestinais tais como náuseas e diarreia, especialmente noinício do tratamento e com doses elevadas. Foram observadas, em casos isolados,reacções de hipersensibilidade (especialmente reacções cutâneas).
Os níveis do cálcio sérico podem diminuir para valores abaixo do normal. Podem ocorreralterações sem relevância clínica dos níveis séricos de fosfatos, fosfatase alcalina, LDH etransaminases.
Em casos isolados foi observado um agravamento da função renal.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR OSTAC

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Ostac após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguir a
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ostac

– A substância activa é o ácido clodrónico, sal dissódico. Um comprimido revestidocontém 649,7 mg de ácido clodrónico, sal dissódico.4 H20, equivalente a 520 mg de ácidoclodrónico, sal dissódico.

– Os outros componentes são:
Núcleo: amido de milho, carboximetilamido sódico, celulose microcristalina, talco,estearato de magnésio.
Revestimento: poli 800 000 (etilacrilato, metilacrilato 2:1), hidroxipropilmetilcelulose
2910, lactose mono-hidratada, macrogol 10 000, talco, dióxido de titânio (E171), citratode sódio di-hidratado, polissorbato 80.

Qual o aspecto de Ostac e conteúdo da embalagem

Comprimidos revestidos acondicionados em blister.
Embalagens de 20 e 60 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas asapresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Roche Farmacêutica Química, Lda.
Estrada Nacional, 249-1
2720-413 Amadora

Fabricante

Roche farma, S.A.
Severo Ochoa, 13 ? Polígono Industrial Leganés
Madrid
Espanha

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Pamidronato de sódio

Arédia bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Arédia e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Arédia
3.Como utilizar Arédia
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de Arédia
6.Outras informações

Arédia pó e solvente para solução para perfusão

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.

Arédia pó e solvente para solução para perfusão

Pamidronato dissódico

-A substância activa é pamidronato dissódico.

-Os outros componentes são manitol e ácido fosfórico.

Arédia está disponível em frascos para injectáveis de 15 mg, 30 mg, 60 mg ou 90 mg. A embalagem contém também ampolas de solvente para uso parentérico (frascos de 15 mg de pó: ampolas de 5 ml; frascos de 30 mg, 60 mg e 90 mg de pó: ampolas de 10 ml).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A. Rua do Centro Empresarial, Edifício 8 Quinta da Beloura 2710-444 Sintra


1.O QUE É ARÉDIA E PARA QUE É UTILIZADO

Arédia é um inibidor da reabsorção óssea. Pertence ao grupo farmacoterapêutico XVII – antineoplásicos

O pamidronato dissódico é um potente inibidor da reabsorção óssea osteoclástica. Apresenta uma forte ligação aos cristais de hidroxiapatite e inibe a formação e dissolução destes cristais. In vivo, a inibição da reabsorção óssea osteoclástica pode ser parcialmente resultante da ligação do fármaco ao mineral ósseo. O pamidronato dissódico impede o acesso dos precursores dos osteoclastos ao osso e a sua transformação em osteoclastos maduros de reabsorção. Contudo, o efeito anti-reabsorção local e directo de bifosfonato ligado ao osso parece ser o modo predominante de acção.

Estudos experimentais demonstraram que opamidronato dissódico inibe a osteólise induzida por tumores, quando administrado antes ou no momento da inoculação ou do transplante de células tumorais. A hipercalcémia pode induzir uma deplecção do volume de fluido extracelular e uma redução da taxa de filtração glomerular (TFG). O controlo da hipercalcémia induzido pelo Arédia melhora a TFG e reduz os níveis de creatinina sérica elevados, na maioria dos doentes.

Ensaios clínicos em doentes com metástases ósseas predominantemente líticas ou mieloma múltiplo demonstraram que Arédia preveniu ou retardou fenómenos relacionados com o esqueleto (hipercalcemia, fracturas, radioterapia, cirurgias ósseas, compressão da espinal-medula) e diminuiu as dores ósseas. Quando usado em associação com o tratamento anti-canceroso usual, Arédia induz um abrandamento da progressão das metástases ósseas.

A doença óssea de Paget, que se caracteriza por áreas locais de aumento de reabsorção e formação ósseas, responde bem ao tratamento com Arédia.

Arédia é utilizado no tratamento de situações associadas com aumento da actividade osteoclástica:

metástases ósseas predominantemente líticas e mieloma múltiplo; hipercalcemia induzida por tumor osteolítico; doença óssea de Paget.

2.ANTES DE UTILIZAR ARÉDIA Não utilize Arédia:

-se o doente tiver hipersensibilidade ao pamidronato dissódico, a qualquer outro componente de Arédia ou a outros bifosfonatos.

Antes de lhe ser dministrado Arédia, informe o seu médico caso:

  • Tenha um problemas de fígado grave
  • Tenha tido ou tenha um problema de rins grave
  • Tenha tido ou tenha problemas cardíacos.

Tome especial cuidado com Arédia:

Após o início do tratamento com Arédia, deve proceder-se à monitorização dos electrólitos séricos, do cálcio e do fosfato. Doentes que sofreram cirurgias da tiróide podem ser particularmente susceptíveis de desenvolver hipocalcémia devido a um hipoparatiroidismo relativo.

Doentes que recebem perfusões frequentes de Arédia durante um período de tempo prolongado, especialmente aqueles com doença renal pré-existente ou uma pré-disposição para insuficiência renal (por ex. doentes com mieloma múltiplo e/ou hipercalcemia induzida por tumores), devem fazer avaliações periódicas dos parâmetros usuais laboratoriais e clínicos da função renal, uma vez que a deterioração da função renal (incluindo insuficiência renal) foi observada após tratamentos prolongados com Arédia, em doentes com mieloma múltiplo. Contudo, a progressão da doença subjacente e/ou complicações concomitantes também estavam presentes e, como tal, uma relação causal com Arédia não está provada.

Arédia não foi estudado em doentes com insuficiência renal grave. O médico deve decidir se o potencial benefício compensa o potencial risco em tais doentes.

Nos pacientes com doença cardíaca, especialmente os idosos, uma sobrecarga salina adicional pode precipitar a insuficiência cardíaca (insuficiência ventricular esquerda ou insuficiência cardíaca congestiva). A febre (sintomas tipo gripal) pode também contribuir para esta deterioração.

Os pacientes com doença óssea de Paget, que podem sofrer de carência de cálcio ou vitamina D, devem receber suplemento oral de cálcio e vitamina D de maneira a minimizar o risco de hipocalcemia.

Arédia não deve ser administrado em bólus injectável, mas deve ser sempre diluído e administrado em perfusão intravenosa lenta (ver Como utilizar Arédia).

Arédia não deve ser administrado em conjunto com outros bifosfonatos, uma vez que os seus efeitos combinados não foram investigados.

Gravidez

Na experimentação animal, o pamidronato não revelou potencial teratogénico nem afectou a capacidade geral de reprodução ou a fertilidade. Nos ratos estudados, o parto prolongado e a taxa reduzida de sobrevivência das crias foram provavelmente causados por um decréscimo nos níveis do cálcio sérico materno. Em ratas prenhas, verificou-se que o pamidronato atravessa a barreira placentária e acumula-se nos ossos fetais de forma idêntica àquela observada nos animais adultos.

Não existe experiência clínica com Arédia na mulher grávida. Por conseguinte, dever-se-á evitar a utilização de Arédia no decurso da gravidez, salvo nos casos de hipercalcemia com perigo de vida.

Aleitamento

Um estudo efectuado em ratas lactantes demonstrou que o pamidronato pode passar para o leite. Assim, as mulheres submetidas a tratamento com Arédia não devem amamentar os seus filhos.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Os doentes devem ser advertidos de que, em raros casos pode ocorrer sonolência e/ou vertigem após a perfusão de Arédia, pelo que se devem abster de conduzir, utilizar máquinas potencialmente perigosas, ou dedicar-se a outras actividades que se possam tornar arriscadas devido a agilidade diminuída.

Utilizar Arédia com outros medicamentos:

Arédia tem sido utilizado concomitantemente com outros fármacos anti-tumorais comuns sem que se tenha registado interacção.

Arédia tem sido utilizado em associação com a calcitonina, em doentes com hipercalcemia grave, dando origem a um efeito sinérgico que se traduz por uma descida mais rápida do cálcio sérico.

Devem ser tomadas precauções quando Arédia é usado com outros fármacos potencialmente nefrotóxicos.

Em doentes com mieloma múltiplo, o risco de disfunção renal pode estar aumentado quendo Arédia é usado em combinação com a talidomida.

3.COMO UTILIZAR ARÉDIA

Arédia nunca deve ser administrado em bólus (ver Tome especial cuidado com Arédia). A solução reconstituída de Arédia a partir da substância liofilizada em frasco para injectável deve ser diluída numa solução para perfusão isenta de cálcio (por ex. 0,9% cloreto de sódio ou 5% de glucose) e perfundida lentamente.

A taxa de perfusão não deve exceder 60 mg/h (1 mg/min), e a concentração de Arédia na perfusão não deve ser superior a 90 mg/250 mL. Uma dose de 90 mg deve, normalmente, ser administrada em perfusão de 2 horas numa solução de perfusão de 250 mL. Contudo, em doentes com mieloma múltiplo e em doentes com hipercalcémia induzida por tumores, é recomendado que não se excedam os 90 mg em 500 mL passado 4 horas.

A fim de reduzir ao mínimo as reacções locais na área da perfusão, a cânula deve ser inserida cuidadosamente numa veia relativamente grossa.

Adultos e idosos

■   Metástases ósseas predominantemente líticas e mieloma múltiplo: 90 mg,

administrados em perfusão única com intervalos de quatro semanas. Em doentes com metástases ósseas que recebam quimioterapia a intervalos de três semanas, Arédia a 90 mg também poderá ser administrado com intervalos de três semanas.

Hipercalcémia induzida por tumores: recomenda-se que os doentes sejam rehidratados com soro fisiológico, antes ou durante o tratamento. A dose total de Arédia a administrar durante um curso terapêutico depende dos níveis iniciais de cálcio sérico do doente. As directrizes a seguir referidas foram obtidas a partir de dados clínicos sobre os valores de cálcio não corrigidos. No entanto, doses dentro dos limites indicados são, também, aplicáveis para valores de cálcio corrigidos em função das proteínas séricas, em doentes rehidratados.

Cálcio sérico inicial

Dose total recomendada

(mg)

(nmol/L)

(mg %)

até 3,0

até 12,0

15 – 30

3,0 – 3,5

12,0 – 14,0

30 – 60

3,5 – 4,0

14,0 – 16,0

60 – 90

> 4,0

90

A dose total de Arédia pode ser administrada, quer em perfusão única quer em perfusões múltiplas, durante 2-4 dias consecutivos. A dose máxima por curso terapêutico é de 90 mg, tanto para o curso inicial como para os cursos repetidos.

Observa-se, geralmente, uma descida significativa do cálcio sérico 24-48 h após a administração de Arédia, atingindo-se habitualmente o valor normal decorridos 3 a 7 dias. Se não se atingir a normocalcémia durante esse período, poder-se-á administrar uma dose adicional. A duração da resposta pode variar de doente para doente e o tratamento pode ser repetido sempre que se verificar recorrência da hipercalcemia. A experiência clínica existente até à data sugere que a eficácia de Arédia pode diminuir à medida que aumenta o número de tratamentos.

Doença óssea de Paget: a dose total para um curso terapêutico é de 180-210 mg, podendo ser administrada em 6 doses unitárias de 30 mg, uma vez por semana (dose total 180 mg), ou em 3 doses unitárias de 60 mg em semanas alternadas. Se forem utilizadas doses unitárias de 60 mg, o tratamento deve sr iniciado com uma dose de 30 mg (dose total 210 mg).

Este regime, exceptuando a dose inicial, pode ser repetido após 6 meses até se verificar a remissão da doença, ou em caso de recorrência.

Insuficiência renal

Arédia não deve ser administrado a doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 mL/min), a não ser em casos de hipercalcemia induzida por tumor que envolvam risco de vida e em que o benefício compense o potencial risco.

Tal como com outros bifosfonatos intravenosos, recomenda-se monitorização renal, por exemplo, medição da creatinina sérica antes da administração de cada dose de Arédia. Em doentes a receber Arédia para o tratamento de metástases ósseas e que mostrem evidência de deterioração da função renal, o tratamento com Aréda deve ser suspenso até que a função renal retorne a valores de cerca de 10% da linha basal. Esta recomendação é baseada num estudo clínico no qual a deterioração renal foi definida como se segue:

  • Para doentes com valores basais normais de creatinina, aumento de 0,5 mg/dL
  • Para doentes com valores basais anormais de creatinina, aumento de 1,0 mg/dL

Um estudos farmacocinéticos em doentes com cancro e função renal normal ou insuficiente indicou que não é necessário um ajuste da dose em doentes com qualquer grau de insuficiência renal ligeira (depuração da creatinina 61-90 mL/min) a moderada (depuração da creatinina 30-60 mL/min). Nestes doentes, Contudo, até se ganhar mais experiência, recomenda-se uma taxa de perfusão não deve exceder 90 mg/4h (máxima deaproximadamente 20-22 mg/h em doentes com insuficiência renal).

Crianças

Não existe experiência clínica com Arédia em crianças.

Se utilizar mais Arédia do que deveria:

Os doentes submetidos a doses superiores às recomendadas devem ser cuidadosamente monitorizados. Caso ocorra hipocalcemia com parestesia, tétano e hipotensão clinicamente relevantes, esta situação poderá ser revertida pela perfusão de gluconato de cálcio.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Arédia pode ter efeitos secundários, no entanto, as reacções adversas são geralmente ligeiras e transitórias.

As reacções adversas mais comuns são hipocalcemia assintomática e febre (um aumento da temperatura corporal de 1-2°C) que se manifestam, tipicamente, durante as primeiras 48 horas de perfusão. A febre, em geral, desaparece espontaneamente, não requerendo tratamento. Estimativa da frequência: muito frequentes (= 1/10), frequentes (= 1/100, <1/10), pouco frequentes (=1/1000, <1/100), raros (=1/10000, <1/1000), muito raros (<1/10000), incluindo relatos isolados.> 10%, ocasionais > 1-10%, raras > 0,001-1%, casos isolados < 0,001%.

Infecção

Muito raros: reactivação de Herpes simplex, reactivação de Herpes zooster

Sangue

Frequentes: anemia, trombocitopenia, linfocitopenia Muito raros: leucopenia

Sistema imunitário

Pouco   frequentes:   reacções   alérgicas   incluindo   reacções   anafilactoides, broncospasmo/dispneia, edema de Quincke (angioneurótico). Muito raro:choque anafiláctico

Sistema nervoso central

Frequentes: hipocalcemia sintomática (parestesia, tétano), cefaleias, insónias, sonolência.
Pouco frequentes: convulsões, agitação, tonturas, letargia Muito raros: confusão, alucinações visuais
Sentidos Especiais Frequentes: Conjuntivite Pouco frequentes: Uveite (irite, iridociclite) Muito raros: esclerite, episclerite, xantopsia

Sistem cardiovascular

Frequentes: hipertensão Pouco frequentes: hipotensão
Muito raros: insuficiência ventricular esquerda (dispneia, edema pulmonar), insuficiência cardíaca congestiva (edema) devido a excesso de fluidos.

Tracto gastrointestinal

Frequentes: náuseas, vómitos, anorexia, dor abdominal, diarreia, obstipação, gastrite Pouco frequentes: dispepsia

Pele

Frequentes: rash
Pouco frequentes: prurido

Sistema músculo-esquelético

Frequentes: dor óssea transitória, artralgia, mialgia, dor generalizada Pouco frequentes: cãimbras musculares

Sistema renal

Pouco frequentes: insuficiência renal aguda
Raros: glomerolosclerose segmentar focal incluindo a variante colapsante, síndroma nefrótico
Muito raros: deterioração de doença renal pré-existente, hematúria

Perturbações gerais e no local de administração

Muito frequentes: febre e sintaomas tipo-gripal por vezes acompanhados de mal-estar, rigo, fadiga e afrontamentos.
Frequentes: reacções no local da perfusão (dor, vermelhidão, inchaço, induração, flebite, tromboflebite)

Alterações bioquímicas

Muito frequentes: hipocalcemia, hoipofosfatémia Frequentes: hipocalémia, hipomagnesémia, aumento da creatinina séria Pouco frequentes: testes anormais de função hepática, aumento da ureia sérica Muito raros: hipercalémia, hipernatrémia

Muitos destes efeitos indesejáveis podem ter sido correlacionados com a doença subjacente.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.CONSERVAÇÃO DE ARÉDIA

Não conservar a temperatura superior a 30°C.

A solução reconstituída é química e fisicamente estável durante 24 horas à temperatura ambiente. No entanto, de um ponto de vista microbiológico, é preferível utilizar o produto imediatamente após reconstituição asséptica e diluição.

Se não utilizado imediatamente, a duração e condições de conservação antes da utilização são da responsabilidade da entidade preparadora. O tempo total entre a reconstituição,  diluição, conservação no frigorífico entre 2-8°C e o final da administração não deve exceder 24 horas.

Não utilize Arédia após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. Manter fora do alcance e da vista das crianças.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES Propriedades farmacocinéticas

O pamidronato tem uma forte afinidade para os tecidos calcificados e não se observa uma eliminação total do pamidronato do organismo dentro do período dos estudos experimentais. Os tecidos calcificados são, por conseguinte, considerados como local de eliminação aparente.

O pamidronato dissódico administra-se por perfusão intravenosa. Por definição, a absorção é completa no final da perfusão.

As concentrações plasmáticas de pamidronato aumentam rapidamente após o início de uma perfusão e diminuem rapidamente quando cessa a perfusão. O tempo de semi-vida aparente no plasma é de cerca de 0,8 horas. As concentrações aparentes no estado de equilíbrio atingem-se, assim, com perfusões de duração de mais cerca de 2-3 horas. Concentrações plasmáticas máximas de cerca de 10 nmol/ml de pamidronato atingem-se após perfusão intravenosa de 60 mg administrada durante 1 hora.

A percentagem de pamidronato em circulação ligado às proteínas plasmáticas é relativamente baixa (cerca de 54%), e aumenta quando as concentrações de cálcio são patologicamente elevadas.

O pamidronato não parece ser eliminado por biotransformação. Após uma perfusão intravenosa, cerca de 20-55 % da dose é excretada na urina, dentro de 72 horas, na forma de pamidronato inalterado. A percentagem da dose retida no organismo é independente tanto da dose (entre 15 e 180 mg) como da taxa de perfusão (entre 1,25 e 60 mg/hora). A eliminação do pamidronato na urina é biexponencial, com tempos de semi-vida aparentes de cerca de 1,6 e 27 horas.

A depuração plasmática total aparente é cerca de 180 ml/min e a depuração renal aparente é cerca de 54 ml/min. Existe uma tendência para a depuração renal do pamidronato se correlacionar com a depuração da creatinina.

Arédia é um medicamento de uso exclusivo hospitalar (medicamento de receita médica restrita, de utilização reservada a certos meios especializados).

Este folheto foi aprovado pela última vez em Dezembro 2003

Categorias
Calcitriol Vitamina D

Calcijex bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é CALCIJEX e para que é utilizado
2. Antes de utilizar CALCIJEX
3. Como utilizar CALCIJEX
4. Efeitos secundários CALCIJEX
5. Como conservar CALCIJEX
6. Outras informações

CALCIJEX, 1 mcg/ml e 2 mcg/ml, Solução injectável
Calcitriol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é CALCIJEX e para que é utilizado
Composição qualitativa e quantitativa
Cada ml contém 1 ou 2 mcg de Calcitriol.

Categoria farmacoterapêutica
Grupo farmacoterapêutico: 9.6.3 Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio.Vitaminas D

Indicações terapêuticas
CALCIJEX é indicado no tratamento da hipocalcemia em doentes insuficientes renais crónicos submetidos a terapêutica dialítica. Demonstrou reduzir de forma significativa os níveis aumentados da hormona paratiróide. A redução da PTH resultou numa melhoria na osteodistrofia renal.

2. Antes de utilizar CALCIJEX
Não utilize CALCIJEX
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao Calcitriol ou a qualquer outro componente de CALCIJEX.
– Se sofre ou sofreu de hipercalcemia ou tem evidência de toxicidade pela vitamina D.

Tome especial cuidado com CALCIJEX
Dado que o Calcitriol é o metabolito mais potente da Vitamina D, esta e seus derivados devem ser suspensos durante o tratamento.
Deverá ser usado um composto não-alumínico de ligação aos fosfatos para controlar os níveis séricos de fósforo nos doentes submetidos a diálise.

A sobredosagem de qualquer forma de Vitamina D é perigosa (ver Se utilizar mais CALCIJEX do que deveria). A hipercalcemia progressiva devido a sobredosagem de Vitamina D e dos seus metabolitos pode ser tão grave que poderão ser necessárias medidas de emergência. A hipercalcemia crónica pode conduzir a calcificação vascular generalizada, nefrocalcinose e outras calcificações nos tecidos moles. O produto do cálcio sérico x fosfato (Ca x P) não deverá exceder 70. A avaliação radiográfica das zonas anatómicas suspeitas pode ser útil na detecção precoce desta situação.

Precauções Gerais
Uma dose excessiva de CALCIJEX induz hipercalcemia e nalguns casos hipercalciúria; no início do tratamento, durante o ajuste da dose, deverão determinar-se o cálcio e o fósforo séricos pelo menos duas vezes por semana.
Caso se desenvolva hipercalcemia, o tratamento deverá ser suspenso de imediato.
CALCIJEX deve ser administrado com precaução em doentes tratados com digitálicos, porque a hipercalcemia pode precipitar arritmias cardíacas nestes doentes.

Informação para o doente
O doente e seus familiares deverão ser informados de modo a que observem as instruções acerca da dieta e da suplementação de cálcio, e de que devem evitar a utilização de produtos não receitados, incluindo antiácidos contendo magnésio. Os doentes devem também ser cuidadosamente informados acerca dos sintomas de hipercalcemia.

Testes laboratoriais essenciais
Deverão efectuar-se determinações séricas periódicas para cálcio, fósforo, magnésio e fosfatase alcalina e para cálcio e fósforo urinários de 24 h. Durante a fase inicial do tratamento, o cálcio e o fósforo séricos devem ser determinados mais frequentemente (duas vezes por semana).

Doentes idosos: Os estudos clínicos efectuados com Calcitriol não incluíram um número suficiente de doentes com 65 anos de idade ou mais, de modo a determinar se houve uma resposta diferente vs doentes mais jovens. Experiência clínica posterior não identificou diferença na resposta dos idosos vs doentes mais jovens.

Crianças: Existem dados limitados da utilização de Calcitriol em doentes pediátricos. Ainda não está estabelecida a segurança e eficácia de CALCIJEX na criança.

Doentes insuficientes hepáticos: não foram efectuados estudos controlados com Calcijex nestes doentes. Uso em doentes submetidos a transplantes: A percentagem de descalcificação pode ser excessiva e exceder 5% por ano no período imediato posttransplante.

Não estão estabelecidas recomendações para o tratamento de descalcificação posttransplante com o Calcitriol.
Osteoporose menopáusica secundária à diminuição de estrogénios: Ainda não foi estabelecida eficácia neste grupo de doentes.

Utilizar CALCIJEX com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Durante o tratamento com CALCIJEX não devem administrar-se antiácidos contendo magnésio, porque poderá desenvolver-se hipermagnesemia.
A administração simultânea de análogos da Vitamina D e glicosidos cardíacos pode resultar em arritmias cardíacas.
Nos doentes tratados com barbitúricos ou anticonvulsivantes, os efeitos da Vitamina D podem estar reduzidos.
Os corticosteróides podem neutralizar os efeitos dos análogos da Vitamina D.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não existem estudos bem controlados na grávida. CALCIJEX não deve ser administrado na gravidez excepto se o potencial benefício ultrapassar os riscos potenciais para o feto.
Desconhece-se se o medicamento é excretado no leite humano. A decisão de suspender a amamentação ou o medicamento deverá ser do médico assistente, tendo em consideração a importância que o tratamento terá para a mãe.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não relevante.

3. Como utilizar CALCIJEX
Utilizar Calcijex sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose óptima de CALCIJEX deve ser cuidadosamente determinada para cada doente.
A eficácia do tratamento com CALCIJEX pressupõe a hipótese de que cada doente está a receber uma dose diária de cálcio apropriada e correcta. A dose diária recomendada (RDA) para o cálcio, no adulto é de 800 mg. Para assegurar que cada doente recebe uma dose diária de cálcio adequada, o médico deve prescrever um suplemento de cálcio ou aconselhar medidas dietéticas convenientes ao doente.
A dose diária inicial recomendada, segundo a gravidade da hipocalcemia e/ou hiperparatiroidismo secundário, é de 1,0 mcg (0,02 mcg/Kg) a 2,0 mcg, administrada 3 vezes por semana (dia sim, dia não).
Doses reduzidas como 0,5 mcg ou elevadas como 4,0 mcg, foram usadas como dose inicial. CALCIJEX pode ser administrado sob a forma de bólus intravenoso. Se não se observar uma resposta satisfatória nos parâmetros bioquímicos e manifestações clínicas de doença, a dose pode ser aumentada cerca de 0,5 a 1,0 mcg, com intervalos de 2 a 4 semanas. Foram usados aumentos de dose de 0,25 mcg a 2,0 mcg e foram descritas doses máximas até 8 mcg, 3 vezes por semana. Durante este período de titulação, deverão determinar-se os níveis de fósforo e cálcio séricos pelo menos duas vezes por semana e, se se observar hipercalcemia ou o produto cálcio sérico x fosfato for superior a 70, suspender imediatamente o tratamento até normocalcemia.
O tratamento com CALCIJEX pode então ser re-iniciado com uma dose mais baixa. Pode ser necessário diminuir as doses quando os níveis de PTH diminuem, em resposta ao tratamento. O aumento da dose deve ser individualizado e em proporção com os níveis de PTH, cálcio sérico e fósforo.

Orientação sobre titulação das doses
Nível de PTH Dose de Calcitriol
Inalterado ou aumentado                                                                Aumentar
Diminuído em < 30%                                                                          Aumentar
Diminuído em > 30%, < 60%                                                           Manter
Diminuído em > 60%                                                                          Diminuir
Entre 1 e 1,5 e 3 vezes o limite superior normal                     Manter

Uso em crianças: Não foi estabelecida a segurança e eficácia de Calcijex em crianças, pelo que não é possível estabelecer uma dose recomendada.

Uso em doentes insuficientes hepáticos: Não foram efectuados estudos controlados com Calcijex nestes doentes pelo que não é possível estabelecer uma dose recomendada.

Uso em doentes idosos: Em geral, a escolha da dose para o doente idoso deve ser determinada com precaução, começando geralmente com a dose mais baixa e tendo em consideração a presença de insuficiência hepática ou renal, a função cardíaca, doenças concomitantes ou outros tratamentos concomitantes

Antes da administração, verificar se a solução se apresenta límpida e sem alterações de cor. (A solução de CALCIJEX pode apresentar-se desde incolor a amarelo). Rejeitar o produto sobrante.

Duração do tratamento médio
Variável em função do doente e da sua situação clínica.

Se utilizar mais CALCIJEX do que deveria
A administração excessiva de CALCIJEX pode provocar hipercalcemia, hipercalciuria e hiperfosfatemia.
A ingestão simultânea de quantidades elevadas de cálcio e fosfatos com CALCIJEX pode conduzir a anomalias semelhantes.

1. Tratamento da hipercalcemia e sobredosagem em doentes submetidos a hemodiálise
O tratamento da hipercalcemia (mais de 1 mg/dl acima do limite máximo normal) consiste na suspensão imediata do tratamento com CALCIJEX, instituição de uma dieta com baixo teor de cálcio e suspensão dos suplementos de cálcio. Os níveis séricos de cálcio deverão ser determinados diariamente até se verificar normocalcemia. A hipercalcemia geralmente desaparece em 2 a 7 dias. Quando os níveis séricos de cálcio normalizarem, o tratamento com CALCIJEX pode ser restabelecido com uma dose 0,5 mcg inferior ao tratamento inicial.
Após todas as alterações de dose deverão medir-se os níveis de cálcio sérico pelo menos duas vezes por semana.
Níveis de cálcio sérico persistentes ou marcadamente elevados deverão ser corrigidos por diálise contra um dialisante isento de cálcio.

2. Tratamento de sobredosagem acidental de CALCIJEX
O tratamento da sobredosagem acidental de CALCIJEX consistirá de medidas de suporte gerais. Deverão efectuar-se determinações séricas de electrólitos (especialmente cálcio), taxa de excreção urinária de cálcio e avaliação das anomalias electrocardiográficas devido a hipercalcemia. Esta monitorização é muito importante nos doentes tratados com digitálicos. Também se recomenda a suspensão do suplemento de cálcio e da dieta de baixo teor em cálcio nos casos de sobredosagem acidental.
Caso se verifiquem níveis de cálcio elevados, existe uma variedade de alternativas terapêuticas que podem ser consideradas, dependendo da situação subjacente dos doentes.
Na literatura têm sido descritas as seguintes terapêuticas: diurese forçada, hemodiálise contra um dialisante isento de cálcio e uso de fármacos como os bifosfonatos, mitramicina, calcitonina, glucocorticoides e nitrato de gálio.

Caso se tenha esquecido de utilizar CALCIJEX
Em caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve continuar a posologia normal prescrita. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários CALCIJEX
Como os demais medicamentos, CALCIJEX pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
As reacções adversas do Calcitriol são, em geral, semelhantes às observadas com a ingestão excessiva de Vitamina D.
Os sinais e sintomas de intoxicação pela Vitamina D associados a hipercalcemia incluem:

1. A curto prazo
Debilidade, cefaleias, sonolência, náuseas, vómitos, boca seca, obstipação, dor muscular, dor óssea e sabor metálico.

2. A longo prazo
Poliuria, polidipsia, anorexia, perda de peso, nocturia, conjuntivite, pancreatite, fotofobia, rinorreia, prurido, hipertermia, diminuição da líbido, BUN elevada, albuminúria, hipercolesterolemia, SGOT e SGPT elevadas, calcificação ectópica, hipertensão, arritmias cardíacas e, raramente, psicose manifesta.

3. Efeitos locais
Rubor e dor no local da injecção

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar CALCIJEX
Não conservar acima de 30º C. Para proteger da luz.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize CALCIJEX após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações
Qual a composição de CALCIJEX
– A substância activa é o Calcitriol.
– Os outros componentes são polissorbato 20; cloreto de sódio; ascorbato de sódio; fosfato de sódio dibásico; anidro; fosfato de sódio dibásico, anidro; fosfato de sódio monobásico, monohidratado; edetato de sódio, água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de CALCIJEX e conteúdo da embalagem
Solução injectável.
Embalagens com 50 ampolas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Abbott Laboratórios, Lda.
Rua Cidade de Córdova, n.º 1A
Alfragide – 2610-038 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 07-08-2006