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Cabergolina

Dostinex bula do medicamento

Neste folheto:

1.0 que é Dostinex e para que é utilizado

2.Antes de tomar Dostinex

3.Como tomar Dostinex

4.Efeitos secundários possíveis

5.Como conservar Dostinex

6.Outras informações

Dostinex 0,5 mg

Comprimidos

Cabergolina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este o medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É DOSTINEX E PARA QUE É UTILIZADO

Dostinex pertence a um grupo terapêutico de medicamentos designado por hormonas e outros medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas, hipotálamo e hipófise, antagonistas hipofisários.

Dostinex está indicado na inibição da lactação fisiológica logo após o parto e na supressão da lactação já estabelecida e no tratamento das perturbações relacionadas com a hiperprolactinémia, tais como menstruação irregular ou ausente, infertilidade e secreção excessiva de leite. Está também indicado no tratamento de doentes com adenomas hipofisários com secreção de prolactina (micro e macroprolactinomas), hiperprolactinémia idiopática ou síndrome de sela vazia com hiperprolactinémia associada.

2. ANTES DE TOMAR DOSTINEX
Não tome Dostinex:

Seja sofreu qualquer reacção anómala ou de natureza alérgica (hipersensibilidade) à cabergolina ou a qualquer componente de Dostinex, ou a qualquer alcalóide da cravagem do centeio.

Se tem história de perturbações fibróticas no pulmão, no coração e no abdómen.

Se lhe foi detectado, num exame de avaliação, sinais anatómicos de valvulopatia no coração.

Tome especial cuidado com Dostinex: Informe o seu médico:

Se tem insuficiência hepática grave, o seu médico poderá considerar uma redução da dose em doentes que estejam a receber um tratamento prolongado com Dostinex Se tem doença cardiovascular grave, síndrome de Raynaud, úlcera péptica, hemorragia gastrintestinal, ou história de doença mental grave, particularmente do foro psicótico. Dostinex (tal como outros derivados dos alcalóides da cravagem do centeio) deve ser administrado com precaução nestas doentes. Se tem pré-eclampsia e/ou hipertensão pós-parto. Dostinex (tal como outros derivados dos alcalóides da cravagem do centeio) não deve ser utilizado nestas doentes

Cuidados especiais a ter no tratamento de perturbações hiperprolactinémias Antes de iniciar o tratamento com Dostinex, está indicada uma completa avaliação de hipófise. O Dostinex restabeleceu a ovulação e a fertilidade nas mulheres com hipogonadismo hiperprolactinémico. Recomenda-se um teste de gravidez pelo menos todas as quatro semanas durante o período amenorreico porque a gravidez pode ocorrer antes da reiniciação do ciclo menstrual. Após reiniciado o ciclo menstrual, cada vez que um período menstrual se atrasar por mais de três dias, as mulheres que pretendam evitar engravidar devem ser aconselhadas a usar a contracepção mecânica durante o tratamento com Dostinex e após a sua suspensão, até ao reaparecimento da anovulação. Como medida de precaução, as mulheres que engravidem devem ser monitorizadas para detectar sinais de hipertrofia hipofisária já que a expansão dos tumores hipofisários pré-existentes podem ocorrer durante a gestação.

Cuidados especiais a ter em crianças

A segurança e eficácia de Dostinex não foi estabelecida em indivíduos de idade inferior a 16 anos.

Cuidados especiais a ter em idosos

Como consequência das indicações para as quais Dostinex é proposto presentemente, a experiência em indivíduos idosos é muito limitada. Os dados disponíveis não indicam um risco especial.

Se sofre de alguma doença grave, ou insuficiência hepática grave, ou de hipotensão ou se ao mesmo tempo toma outros medicamentos, é importante que informe o seu médico.

Ao tomar Dostinex com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Pode surgir hipotensão postural após a administração de cabergolina. Deve-se ter particular atenção quando a administração de Dostinex é feita com outros fármacos hipotensores.

Não é recomendada a utilização simultânea de outros alcalóides da cravagem do centeio durante os tratamentos prolongados com Dostinex.

Há medicamentos (como os anti-eméticos, anti-hipertensores, psicotrópicos) que podem afectar a actividade e a tolerância de Dostinex.

Tal como outros alcalóides da cravagem do centeio, Dostinex não deve ser utilizado com certos antibióticos (macrólidos), como por exemplo a eritromicina.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Antes de iniciar o tratamento com Dostinex, deve certificar-se de que não está grávida e, se estiver em risco de engravidar, recomenda-se o uso de um contraceptivo mecânico durante o tratamento. Se engravidar enquanto usa Dostinex, interrompa imediatamente o tratamento e consulte o seu médico. Não existem estudos adequados e devidamente controlados na mulher grávida. O Dostinex poderá ser utilizado durante a gravidez apenas se claramente necessário. Se ocorrer uma gravidez durante o tratamento com Dostinex, deve ser considerada a hipótese de suspensão do tratamento após uma avaliação cuidadosa dos riscos/benefícios para a mãe e para o feto.

A gravidez deve ser evitada durante pelo menos um mês após a suspensão do tratamento com o Dostinex devido à longa semi-vida do fármaco e aos dados limitados sobre a exposição uterina, embora o uso de Dostinex nas doses de 0,5 a 2 mg/semana nas perturbações hiperprolactinémicas não pareça estar associado ao aumento de risco de aborto, parto prematuro, gravidez múltipla ou anomalias congénitas.

Nos ratos, a cabergolina e/ou os seus metabolitos são excretados no leite. Não existe informação disponível sobre a excreção no leite humano, contudo as mães devem ser avisadas para não amamentarem no caso em que a lactação seja inibida/suprimida pelo Dostinex. Dado que Dostinex inibe a lactação, não deve ser administrado a mães com perturbações hiperprolactinémicas que desejem amamentar os seus filhos.

Se tomou Dostinex para inibir/suprimir a lactação e o tratamento não teve sucesso, deixe de amamentar e consulte o seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Durante o tratamento com Dostinex tome especial cuidado quando conduzir ou utilizar máquinas.

Dostinex pode causar sonolência e/ou episódios de adormecimento súbito. Deve evitar conduzir ou realizar outras actividades que possam comprometer a sua vida ou a de outros (utilização de máquinas, por exemplo), até que episódios recorrentes e sonolência sejam resolvidos. Caso já tenha sentido sonolência excessiva ou tenha ocorrido um episódio de adormecimento súbito, deve evitar conduzir e utilizar máquinas e contactar o seu médico.

Informações importantes sobre alguns componentes de Dostinex

Se lhe foi transmitido pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR DOSTINEX

Tomar Dostinex sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Dostinex é administrado por via oral e os comprimidos devem ser tomados de preferência com alimentos.

Para inibição da lactação

Dostinex é administrado numa dose única (2 comprimidos de 0,5 mg) no primeiro dia após o parto.

Para supressão da lactação

Deve ser tomado metade de um comprimido de 0,5 mg de 12 em 12 horas, durante 2 dias (1 mg de dose total).

Dostinex não deve ser administrado em dose única superior a 0,25 mg em mulheres a amamentar, tratadas para supressão da lactação estabelecida, para evitar uma potencial hipotensão postural.

Para o tratamento da hiperprolactinémia

A dose inicial recomendada de Dostinex é de 0,5 mg por semana em uma ou duas doses (metade de um comprimido de 0,5 mg), por exemplo, à segunda-feira e à quinta-feira. A dose semanal deve ser aumentada gradualmente, de preferência por adição de 0,5 mg por semana em intervalos mensais até se atingir uma resposta terapêutica óptima. A dose terapêutica é normalmente de 1 mg por semana e varia entre 0,25 mg e 2 mg por semana. Têm sido utilizadas doses de Dostinex até 4,5 mg por semana em doentes com hiperprolactinémia.

A dose semanal pode ser dada em administração única ou dividida em duas ou mais doses por semana de acordo com a tolerância manifestada pelo doente. A divisão da dose semanal em administrações múltiplas é aconselhada quando são administradas doses superiores a 1 mg por semana.

Os doentes devem ser avaliados durante o escalonamento das doses para determinar a dose mais baixa eficaz que produz a resposta terapêutica. É aconselhada, em intervalos mensais, a monitorização dos níveis séricos de prolactina, porque uma vez atingida a dose terapêutica eficaz, observa-se geralmente a normalização da prolactina sérica dentro de duas a quatro semanas. Após a suspensão de Dostinex, observa-se normalmente o reaparecimento de hiperprolactinémia. Contudo, em alguns doentes foi observada a supressão persistente dos níveis de prolactina durante vários meses. Na maior parte das mulheres os ciclos de ovulação, persistem durante pelo menos seis meses após a suspensão do tratamento com Dostinex.

Devem ser consideradas doses mais baixas de Dostinex em doentes com insuficiência hepática grave.

Se tomar mais Dostinex do que deveria

Se tomou, acidentalmente, comprimidos de Dostinex a mais, informe imediatamente o seu médico ou contacte o hospital mais próximo para ser aconselhado.

Os sintomas de sobredosagem deverão ser os de sobre-estimulação dos receptores dopaminérgicos, que podem incluir náuseas, vómitos, queixas gástricas, hipotensão postural, confusão/psicose ou alucinações.

As medidas de suporte devem ser dirigidas no sentido de remover o fármaco não absorvido e à manutenção da pressão sanguínea, se necessário. Adicionalmente, pode ser aconselhável a administração de fármacos antagonistas dopaminérgicos.

Caso se tenha esquecido de tomar Dostinex

Se for omitida uma ou mais doses, estas devem ser ignoradas e deve tomar a sua próxima dose à hora normal, de acordo com o esquema estabelecido. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Dostinex

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Dostinex pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Inibição/Supressão da Lactação

Os sintomas mais frequentes foram tonturas/vertigens, dores de cabeça, náuseas, dor abdominal. Além destes registaram-se raramente palpitações, dores epigástricas, sonolência, vómitos, síncope, astenia, e rubor. A maior parte dos efeitos indesejáveis foi transitória e de gravidade ligeira a moderada.

Perturbações hiperprolactinémicas

Os sintomas mais comuns por ordem decrescente foram náusea, dores de cabeça, tonturas/vertigens, dor abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, obstipação, vómitos, dores no peito, rubor, depressão e parestesia.

Sonolência (sonolência excessiva) Episódios de adormecimento súbito

Geral

Dostinex pode, raramente, exercer um efeito hipotensor ou originar desmaios em doentes sujeitos a uma terapêutica prolongada.

Sendo um derivado dos alcalóides da cravagem do centeio Dostinex pode também actuar em alguns doentes como um vasoconstritor: registaram-se ocasionalmente vaso-espasmos digitais e caibras nas pernas.

Os efeitos indesejáveis são geralmente de grau ligeiro a moderado, manifestando-se principalmente durante as duas primeiras semanas de tratamento e desaparecendo na maioria dos casos durante o tratamento.

Experiência pós-comercialização:

Os seguintes eventos têm sido notificados em associação com a cabergolina: agressão, queda de cabelo, aumento dos níveis de creatinina fosfoquinase (CPK) no sangue, alucinações, inchaço, fibrose, função hepática alterada, reacções de hipersensibilidade (alergia), hipersexualidade, aumento do desejo sexual, testes da função hepática alterados, jogo patológico, desordens psicóticas, erupção cutânea, alterações/dificuldades respiratórias e valvulopatia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR DOSTINEX
Não conservar acima de 25°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Dostinex após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir à abreviatura utilizada para prazo de validade

O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Dostinex se verificar sinais visíveis de deterioração

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dostinex

A substância activa é a cabergolina.

Os outros componentes são a lactose e a leucina.

Qual o aspecto de Dostinex e conteúdo da embalagem

Os comprimidos de Dostinex são brancos, planos, oblongos, com a gravação “PU”, separada por uma ranhura de um dos lados e, do outro lado, com a gravação “700”, com uma ligeira ranhura acima e abaixo de zero central, embalados em frascos de vidro de cor âmbar, com tampa resistente de rosca e contendo um agente secante. Cada frasco contém 2, 4 ou 8 comprimidos.

É possível que não estejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park Edifício 10

2740-271 Porto Salvo

Este folheto foi aprovado pela última vez em 18-02-2009.

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Bromocriptina Cabergolina

Cabergolina Teva Cabergolina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é a Cabergolina Teva e para que é utilizada
2. Antes de utilizar Cabergolina Teva
3. Como tomar Cabergolina Teva
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Cabergolina Teva
6. Outras Informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Cabergolina Teva 0,5 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É A CABERGOLINA TEVA E PARA QUE É UTILIZADA

A Cabergolina Teva pertence a um grupo terapêutico de medicamentos designados porinibidores da prolactina.
A Cabergolina Teva evita ou pára a lactação (produção de leite), diminuindo os níveis dahormona prolactina.
A Cabergolina Teva também pode ser utilizada para reduzir quantidades anormais dahormona prolactina no sangue.

2. ANTES DE TOMAR CABERGOLINA TEVA

Não tome Cabergolina Teva se:
– Tem alergia (hipersensibilidade) à cabergolina ou a outros alcalóides da cravagem docenteio (ex. bromocriptina) ou a qualquer outro dos componentes de Cabergolina Teva.
– Tem (ou teve no passado) perturbações do foro psiquiátrico ou se está em risco dedepressão pós-parto.
– Tem insuficiência hepática grave.

– Tem inchaço nas mãos e pés ou teve a pressão arterial elevada durante a gravidez (pré-
eclampsia, eclampsia).
– Tem a pressão arterial elevada não controlada ou a pressão arterial elevada após o parto.
– Já teve efeitos secundários que afectassem o pulmão, tal como a fibrose, associados àutilização de agonistas dopaminérgicos (bromocriptina, pergolida).

Tome especial cuidado com Cabergolina Teva

Se tiver algum dos problemas a seguir mencionados, deve informar o seu médico antes detomar Cabergolina Teva, uma vez que este medicamento pode não ser apto para si.
Doença cardiovascular.
Ulcera gástrica ou hemorragia no tracto gastrointestinal (esta situação pode provocarfezes pretas ou vómitos com sangue).
Insuficiência renal.
Doença de Raynaud?s (quando está frio, os dedos das mãos e dos pés ficam azulados,sem pulso, frios, insensíveis e com tremores).
Pressão arterial baixa.
Queixas no peito graves (exemplo dor no peito quando respira, fluido nos pulmões,inflamação ou infecção nos pulmões)
Se já lhe foi diagnosticado no passado um problema conhecido por fibrose que afecta ospulmões, a zona inferior das costas, rins ou coração

A utilização da cabergolina tem sido associada a jogo patológico ou compulsivo,aumento da libido e hipersexualidade.
Desconhece-se o efeito do álcool na tolerabilidade da cabergolina.
A infertilidade pode ser revertida em mulheres a tomar Cabergolina Teva e a gravidezpode ocorrer antes do ciclo menstrual estar regularizado. Devem portanto tomar-semedidas de contracepção adequadas durante o tratamento, se necessário.
A segurança e eficácia da cabergolina não foram estabelecidas em indivíduos com idadeinferior a 16 anos.

Utilizar Cabergolina Teva com outros medicamentos
Certos medicamentos utilizados para a redução da pressão arterial (ex. fenotiazinas,butirofenonas, tioxantenos) e para o tratamento de doenças psicológicas (esquizofrenia oupsicoses) podem interferir com o efeito deste medicamento, se administrados ao mesmotempo. O seu médico deve ser informado de tal medicação em simultâneo.
Existem outros medicamentos tais como os alcalóides da cravagem do centeio,medicamentos contra o vómito (metoclopramida), antihipertensivos, psicotrópicos eantibióticos macrólidos (tais como a eritromicina), que podem afectar a actividade e atolerabilidade da Cabergolina Teva.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo os medicamentos/ produtos naturais obtidos sem receitamédica.

Utilizar Cabergolina Teva com alimentos e bebidas
A Cabergolina Teva deve ser administrada oralmente, de preferência durante as refeições.

Gravidez
A experiência da utilização da Cabergolina Teva durante a gravidez é limitada. Portanto,deve consultar o seu médico se estiver grávida ou estiver a planear engravidar antes deiniciar o tratamento. Se está a fazer o tratamento com a Cabergolina Teva e ficar grávidadurante esse período, deve descontinuar o tratamento e contactar o seu médico assim que

possível. Deve continuar-se a contracepção até pelo menos 4 semanas após a interrupçãoda cabergolina.

Aleitamento
Desconhece-se se a Cabergolina passa para o leite materno. Portanto, a cabergolina nãodeve ser tomada por mães que pretendam amamentar uma vez que esta inibe a lactação.
As mães que amamentam devem notar que a quantidade de leite pode diminuir.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A Cabergolina Teva pode afectar negativamente a capacidade de reacção em algumaspessoas, e isto deve ser considerado em casos onde é necessário um elevado nível deestado de alerta, como seja por exemplo, na condução de veículos ou na precisão detrabalho.
A Carbergolina Teva pode provocar sonolência (sonolência excessiva) e episódios desono súbito.
As pessoas afectadas por estas situações, não devem conduzir nem realizar actividadesnas quais a redução do estado de alerta, possa provocar risco de vida grave (ex. autilização de máquinas), até que estes episódios de sono súbito e de sonolência estejamresolvidos.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cabergolina Teva
A Cabergolina Teva contém lactose. Se foi informado que tem intolerância a algunsaçúcares, deve contactar ao seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO UTILIZAR CABERGOLINA TEVA

Tome Cabergolina Teva sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose é determinada pelo seu médico que a ajusta individualmente para si.
Os comprimidos devem ser tomados durante as refeições para reduzir certos efeitossecundários tais como, náuseas, vómitos e dores gástricas.
Para parar a produção de leite materno:
A dose habitual é de 1 mg (como dose única) durante as 24 horas após o parto.
Para reduzir a concentração de prolactina no corpo:
Normalmente, o tratamento é iniciado com 0,5 mg por semana, no entanto podem depoisser necessárias concentrações superiores. O seu médico irá informá-lo durante quantotempo deverá tomar os seus comprimidos.

Os comprimidos de Cabergolina Teva apresentam ranhura e podem ser divididos em duasmetades iguais.

Se tomar mais Cabergolina Teva do que deveria
É importante não tomar demasiados comprimidos. Se tomou demasiados comprimidos ouse tiver a impressão de que alguma criança tomou algum comprimido, contacte asurgências do hospital mais próximo ou o médico para aconselhamento.

Os sintomas de sobredosagem podem incluir náuseas, vómitos, pressão arterial baixa,dores gástricas, alterações comportamentais, confusão ou alucinações (visões) Leve ofolheto informativo e quaisquer comprimidos que ainda tenha para mostrar ao médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Cabergolina Teva
Se se esqueceu de tomar uma dose à hora correcta, pode tomá-la assim que se lembrar. Sejá está quase na hora da próxima toma, deve omitir a dose esquecida e tomar a próximadose como habitual.

Caso pare de tomar Cabergolina Teva
Se parar de tomar Cabergolina Teva, os sintomas da doença poderão tornar-se maisgraves, deve consultar o médico antes de descontinuar a terapia. A cabergolina demoraalguns dias a desaparecer do sangue e os efeitos poderão piorar depois de um período de
2 semanas resultando num aumento da lactação.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, a Cabergolina Teva, pode causar efeitos secundários emalgumas pessoas.
Quando utilizada para parar a produção de leite materno, aproximadamente 14 em 100doentes tiveram algumas formas de efeitos secundários. Os mais comuns foram a pressãoarterial baixa, tonturas e dores de cabeça.
No tratamento dos níveis aumentados de prolactina no sangue, os efeitos secundários sãomais comuns quando os comprimidos são tomados por longos períodos de tempo.
Aproximadamente 70 em 100 doentes experimentaram efeitos secundários, no entantoestes efeitos desapareceram ou diminuíram maioritariamente após aproximadamente 2semanas.

Efeitos secundários frequentes (ocorrem em mais do que 1 em 100 utilizadores):
Tonturas, dores de cabeça, cansaço, pressão arterial baixa (a qual pode resultar emtonturas), palpitações (aumento do batimento cardíaco), depressão, náuseas, vómitos, dorgástrica, inflamação da linha do estômago (gastrite), obstipação, vermelhidão facial, dorno peito (angina), sensações de rastejamento/ picaduras no corpo, alucinações.

Efeitos secundários pouco frequentes (ocorrem em menos do que 1 em 100 utilizadores):
Alterações na visão, sangramento do nariz, sonolência (sonolência excessiva), episódiosde sono súbito.

Efeitos secundários raros (ocorrem em menos do que 1 em 1000 utilizadores): Desmaios,cãibras nos dedos e nas pernas.

Foram reportados casos de tecido conjuntivo fibroso excessivo (fibrose) no coração,pulmões e nos rins. Deve estar informado da possibilidade de ocorrência de dificuldaderespiratória, dor no peito, dor de costas e inchaço das pernas.

A cabergolina tem sido associada com sonolência e episódios de sono súbito.
Também foram reportados casos de jogo patológico ou compulsivo, aumento da libido ehipersexualidade.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CABERGOLINA TEVA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Cabergolina Teva após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade. A cápsula de exsicantecom sílica gel não deve ser removida do frasco.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Cabergolina Teva
A substância activa é a Cabergolina.
Cada comprimido contém 0,5 mg de cabergolina.
Os outros componentes são: lactose anidra, L-leucina e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Cabergolina Teva e conteúdo da embalagem
Os comprimidos da Cabergolina Teva 0,5 mg são brancos, planos e ovais com bordosbiselados. Um dos lados é liso e o outro lado tem uma ranhura. Os comprimidosapresentam-se com a marcação ?CBG? e ?0,5? em cada um dos lados da ranhura.

A Cabergolina Teva 0,5 mg está disponível em embalagens de 2, 8, 14, 15, 16, 20, 28, 30,
32, 40, 48, 50, 60, 90, 96 e 100 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Teva Pharma ? Produtos Farmacêuticos, Lda.
Lagoas Park, Edifício 1, Piso 3
2740 ? 264 Porto Salvo

Fabricante
Ivax Pharmaceuticals s.r.o.
Ostravaská 29, c.p. 305, 747 70 Opava-Komárov

República Checa

Este folheto foi aprovado pela última vez em Outubro de 2006

Categorias
Bromocriptina Dopaminomiméticos

Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Bromocriptina Generis e para que é utilizada
2. Antes de tomar Bromocriptina Generis
3. Como tomar Bromocriptina Generis
4. Efeitos secundários Bromocriptina Generis
5. Como conservar Bromocriptina Generis
6. Outras informações

Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos

Bromocriptina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É BROMOCRIPTINA GENERIS E PARA QUE É UTILIZADA
Medicamento usado no tratamento das doenças endócrinas. 2.5.2 Sistema Nervoso Central. Antiparkinsónicos.Dopaminomiméticos 8.1.3 Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas. Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas. Antagonistas hipofisários

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS:
A. Indicações Endocrinológicas
B. Indicações Neurológicas

A. Indicações Endocrinológicas

Perturbações menstruais e infertilidade feminina relacionadas com a prolactina
(i.e. casos de hiperprolactinémia e normoprolactinémia aparente):
−amenorreia (com ou sem galactorreia), oligomenorreia;
−fase lútea deficiente;
−perturbações hiperprolactinémias induzidas por fármacos (por exemplo: certos psicotrópicos e antidepressivos).

Infertilidade feminina independente da prolactina:
−síndrome do ovário poliquístico;
−ciclos anovulatórios (como suplemento de anti-estrogénios, por exemplo: clomifeno).

Sintomas pré-menstruais:
−hipersensibilidade da mama, edema cíclico, inchaço, perturbações do humor.

Hiperprolactinémia no homem:
−Hipogonadismo relacionado com prolactina (oligospermia, perda da líbido, impotência).

Prolactinomas:
−Tratamento de manutenção de micro e macroadenomas secretores de prolactina;
−Tratamento prévio à intervenção cirúrgica para reduzir o tamanho de um tumor ou facilitar a sua remoção;
−Depois da cirurgia se o nível da prolactina for ainda elevado.

Acromegalia:
−Como complemento, ou em casos especiais como alternativa à cirurgia ou radioterapia.

Inibição da lactação:
−Prevenção ou supressão da lactação (pós-parto, pós-aborto) por razões clínicas;
−Supressão da lactação estabelecida;
−Edema puerperal da mama;
−Mastite puerperal incipiente.

Doenças benignas da mama:
−Mastalgia (isolada ou associada a síndrome pré-menstrual, ou a nódulos benignos ou alterações quísticas);
−alterações benignas quísticas ou nodulares, em particular doença fibroquística da mama.

B. Indicações Neurológicas
Todos os graus de doença de Parkinson idiopática e pós-encefalítica em monoterapia ou em associação com outro fármaco antiparkinsónico.

2. ANTES DE TOMAR BROMOCRIPTINA GENERIS
Não tome Bromocriptina Generis se:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente da Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos.
– Hipertensão não controlada, perturbações hipertensivas na gravidez (incluindo eclampsia, pré-eclampsia e hipertensão induzida pela gravidez), hipertensão pósparto e no puerpério.
– Doenças das artérias coronárias e outras condições cardiovasculares graves.
– Sintomas e/ou antecedentes de distúrbios psíquicos graves.
– Sensibilidade aos alcalóides ergotamínicos.
– Vier a ser tratado com Bromocriptina Generis durante um tempo prolongado e tem ou teve reacções fibróticas (tecido cicatricial) que tenham afectado o seu coração.

Tome especial cuidado com Bromocriptina Generis
– A fertilidade pode ser restabelecida com o tratamento com Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos.
– Mulheres em idade de engravidar e que não o desejem, devem ser aconselhadas a usar o método contraceptivo adequado. Quando a Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos for utilizada para perturbações não associadas a hiperprolactinémia, devem ser administradas as doses eficazes necessárias ao alívio dos sintomas, isto para evitar a possibilidade de supressão plasmática da prolactina abaixo de níveis normais, com a consequente diminuição da função lútea.
– Em doentes a ser tratados de alterações quísticas ou/e nodulares da mama e mastalgia, deve excluir-se a hipótese de malignidade por intermédio de meios de diagnóstico apropriados.
– Em doentes com acromegalia têm-se verificado casos raros de hemorragia gastrointestinal, tanto nos tratados com bromocriptina como nos que não estavam a ser medicados ou que seguiam um tratamento diferente. Assim, em doentes acromegálicos com história de úlcera péptica evidente, até prova em contrário, ser-lhes-á administrado um tratamento alternativo. Se a Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos tiver que ser usada em tais casos, os doentes devem assinalar prontamente quaisquer reacções gastrointestinais.

É necessária precaução quando da administração de Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos em doses elevadas, a doentes com história de perturbações psicóticas, doença cardiovascular grave, úlcera péptica ou hemorragia gastrointestinal. Em doentes parkinsónicos sujeitos a tratamento com bromocriptina em dosagens elevadas, e de longa duração, observaram-se alguns casos de derrames pleurais.

Apesar de não se ter encontrado relação causal entre Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos e estas observações, os doentes que apresentem, sinais ou sintomas pleuro-pulmonares devem ser cuidadosamente examinados e deve ser considerada a interrupção da terapêutica.

A bromocriptina tem sido associada a sonolência e episódios de adormecimento súbito, particularmente em doentes com doença de Parkinson. O adormecimento súbito durante a actividade quotidiana, em alguns casos sem quaisquer sinais prévios, tem sido notificado muito raramente. Durante o tratamento com Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos deve tomar-se especial cuidado ao conduzir ou ao utilizar máquinas. Caso já tenham ocorrido situações de sonolência excessiva ou episódio de adormecimento súbito, deverá ser evitada a condução, e a utilização de máquinas e contactar-se o médico assistente. Além disso, deve ser considerada a redução da dose ou a suspensão do tratamento.

Têm sido notificados casos de jogo patológico, aumento da líbido e hipersexualidade em doentes a tomar agonistas dopaminérgicos para a doença de Parkinson, nomeadamente a bromocriptina .

Caso tenha ou tenha tido reacções fibróticas (tecido cicatricial) afectando o coração, os pulmões ou o abdómen.

Caso seja tratado com Bromocriptina Generis durante um tempo prolongado, o seu médico irá avaliá-lo, antes de iniciar o tratamento, para verificar se o seu coração, os seus pulmões e os seus rins se encontram em boas condições. Serlhe-á pedido que faça um ecocardiograma (um exame ao coração com ultra-sons) antes de iniciar o tratamento. Durante o tratamento, o seu médico irá dar especial atenção a quaisquer sinais que possam estar relacionados com reacções fibróticas. Caso seja necessário, será pedido que faça um novo ecocardiograma.

Caso ocorram reacções fibróticas, o tratamento terá de ser interrompido.

Ao tomar Bromocriptina Generis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A associação com eritromicina pode aumentar os níveis plasmáticos de Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos.

O álcool pode reduzir a tolerância à Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Gravidez
A segurança do tratamento com Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos durante a gravidez, tanto para a mãe como para o feto não foi estabelecida.
Em doentes que queiram engravidar, a Bromocriptina Generis 2,5 mg
Comprimidos, tal como todos os outros medicamentos devem ser interrompidos quando confirmada a gravidez, a não ser que existam razões médicas para continuar o tratamento.
Não se observou aumento de incidência de aborto após a interrupção de bromocriptina nestas condições. Uma larga experiência indica que bromocriptina, administrada durante a gravidez, não afecta negativamente o decorrer ou resultado da mesma.
Se a gravidez ocorrer na presença de um adenoma hipofisário e tiver sido interrompido o tratamento com Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos, é necessária uma vigilância médica acentuada. Em doentes que mostrem sintomas pronunciados de aumento de um prolactinoma, por exemplo: dor de cabeça ou deterioração do campo visual, o tratemento com Bromocriptina Generis 2,5 mg
Comprimidos pode ser restabelecido. Noutros casos, a cirurgia pode ser o mais apropriado.
Aleitamento
Uma vez que a Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos inibe o aleitamento não deve ser administrada, caso se pretenda amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos pode causar sonolência excessiva e episódios de adormecimento súbito, pelo que se deverá evitar conduzir ou realizar outras actividades que possam comprometer a vida do doente e a de outros (utilização de máquinas, por exemplo) até que episódios recorrentes e sonolência sejam resolvidos. Uma vez que reacções hipotensivas podem perturbar alguns doentes, principalmente durante os primeiros dias de tratamento, deve haver um particular cuidado em conduzir veículos ou trabalhar com máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Bromocriptina Generis
A Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR BROMOCRIPTINA GENERIS
Tome sempre Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos de acordo com as indicações do médico e cumpra o calendário das consultas, mesmo quando se sente bem. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia:
Indicações Endocrinológicas
Perturbações do ciclo menstrual e infertilidade feminina meio comprimido, 2 ou 3 vezes ao dia; se for insuficiente, aumentar gradualmente para 1 comprimido, 2 ou 3 vezes ao dia. Continuar o tratamento até estar normalizado o ciclo menstrual e/ou ser restabelecida a ovulação. Se necessário, o tratamento pode ser continuado durante vários ciclos, para evitar recaídas.

Sintomas pré-menstruais
O tratamento começa no 14º dia do ciclo com meio comprimido por dia, aumentando gradualmente com meio comprimido por dia, até 1 comprimido, 2 vezes ao dia, até ao aparecimento da menstruação.

Hipogonadismo masculino
Meio comprimido, 2 ou 3 vezes ao dia, com aumento progressivo até 2 a 4 comprimidos por dia.

Prolactinomas
Meio comprimido, 2 ou 3 vezes ao dia, aumentando gradualmente até vários comprimidos por dia, para supressão adequada da prolactina plasmática.

Acromegalia
Inicialmente, meio comprimido, 2 ou 3 vezes ao dia, com aumento progressivo para 4 a 8 comprimidos por dia, dependendo da resposta clínica e dos efeitos secundários.

Inibição da lactação
1 comprimido, 2 vezes ao dia, ao pequeno-almoço e jantar, durante 14 dias. Para evitar a subida do leite, o tratamento deve ser instituído o mais cedo possível após o parto ou aborto. Pode ocorrer uma discreta secreção láctea, 2 ou 3 dias depois de terminado o tratamento. Esta situação pode ser resolvida restabelecendo o tratamento com a mesma dosagem por mais uma semana.

Edema puerperal da mama
Uma dose única de 1 comprimido, se necessário, pode ser retida após 6 a 12 horas, sem causar supressão da lactação.

Mastite puerperal incipiente
A mesma posologia que para a inibição da lactação. Se necessário, pode ser administrado conjuntamente com um antibiótico.

Doenças benignas da mama
1 a 2 comprimidos, 2 a 3 vezes ao dia, aumentando gradualmente para 2 a 3 comprimidos por dia.

Indicações Neurológicas
Para assegurar uma boa tolerância, o tratamento deve ser iniciado com dosagens baixas de 1,25 mg (meio comprimido de Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos) por dia, durante a primeira semana, administrado de preferência à noite.

Para que se estabeleça uma posologia mínima eficaz, de acordo com a resposta terapêutica, a adaptação posológica à Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos deverá ser lenta.

O aumento diário da posologia deve ser gradual, aumentando 1,25 mg por dia todas as semanas. A dose diária é dividida em 2 ou 3 tomas. Ao fim de 6 a 8 semanas de tratamento obtém-se uma resposta terapêutica adequada; caso contrário, a posologia pode ser novamente aumentada, (2,5 mg por dia) todas as semanas. Se ocorrerem reacções indesejáveis durante a fase de adaptação posológica, a dose diária deverá ser reduzida e mantida constante pelo menos durante uma semana. Se essas reacções desaparecerem, a posologia pode ser novamente aumentada.

Em doentes com perturbações motoras sujeitos a terapêutica com levodopa, sugere-se a redução da dosagem de levodopa antes do início do tratamento com Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos. Quando for obtida uma resposta satisfatória com Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos a posologia de levodopa pode ser mais uma vez cuidadosamente diminuída. Em alguns casos, a levodopa pode ser retirada completamente.

A posologia habitual, quer em monoterapia, quer em terapia associada é de 10-30 mg de Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos por dia.

Modo e via de administração:
Administração oral.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento:
Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos deve ser sempre tomado com as refeições.

Se tomar mais Bromocriptina Generis do que deveria
Não são conhecidas reacções que ponham em perigo a vida depois de uma sobredosagem aguda. A dose máxima até hoje tomada por um adulto foi de 225 mg. Os sintomas observados foram náuseas, vómitos, vertigens, hipotensão postural, suores, sonolência e alucinações.
O tratamento da intoxicação aguda é sintomático. A metoclopramida pode ser indicada para o tratamento da enurese ou alucinações.

Caso se tenha esquecido de tomar Bromocriptina Generis
No caso de ser omitida a administração de uma ou mais doses o doente deve continuar o tratamento com a dose seguinte, devendo porém consultar o seu médico assistente.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS BROMOCRIPTINA GENERIS
Como todos os medicamentos, a Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Durante os primeiros dias de tratamento alguns doentes podem sentir náuseas ligeiras e, mais raramente, vertigens, fadiga, ou vómitos, que não são, contudo, suficientemente graves para o tratamento ser interrompido. Se necessário, as náuseas e vómitos podem ser evitados pela administração temporária de um antiemético apropriado, 1 hora antes da administração de Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos.

Só raramente a bromocriptina provoca hipotensão ortostática e, por isso, em doentes ambulatórios é aconselhável controlar a pressão arterial durante os primeiros dias de tratamento. Os problemas da hipotensão ortostática podem ser tratados sintomaticamente.
Durante o tratamento com doses elevadas de bromocriptina, foram detectados casos de obstipação, astenia e, menos frequentemente, confusão, excitação psicomotora, alucinações, disquinésia, secura da boca e cãimbras. Todos estes efeitos secundários são dependentes da dose e podem normalmente ser controlados mediante redução posológica.

Durante tratamentos prolongados foram observados casos raros de palidez reversível dos dedos das mãos e dos pés, provocada pelo frio, particularmente em doentes portadores da doença de Raynaud.
O uso de bromocriptina pode provocar sonolência e tem sido associado muito raramente a sonolência excessiva durante a actividade quotidiana e episódios de adormecimento súbito.
Em doentes a tomar agonistas dopaminérgicos para o tratamento da doença de Parkinson, nomeadamente a bromocriptina, e em especial com doses elevadas, têm sido notificados casos associados a sinais de jogo patológico, aumento da líbido e hipersexualidade. Geralmente esta situação é reversível na sequência da diminuição da dose ou descontinuação do tratamento.

Efeito secundário muito raro (afecta menos de 1 pessoa em 10000): válvulas cardíacas e alterações relacionadas ex: inflamação (pericardite) ou perda de fluído no pericárdio (efusão pericardial). Os primeiros sintomas podem ser um ou mais dos seguintes: dificuldade em respirar, respiração encurtada, dor no peito ou nas costas e pernas inchadas. Se sentir algum destes sintomas deve contactar imediatamente o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR BROMOCRIPTINA GENERIS
Não conserve Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos acima de 25º C.
Conserve-a na embalagem de origem para proteger da luz.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos após o prazo de validade indicado na embalagem.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Bromocriptina Generis
A substância activa deste medicamento é a bromocriptina, sob a forma de mesilato de bromocriptina. Cada comprimido contém 2,5 mg de bromocriptina.
Os outros componentes são: sílica coloidal anidra, estearato de magnésio, talco, povidona K-30, amido de milho, celulose microcristalina e lactose monohidratada.

Qual o aspecto de Bromocriptina Generis e conteúdo da embalagem
A Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos apresenta-se na forma farmacêutica de comprimido; estando disponível em embalagens de 10 e 30 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Generis Farmacêutica, S.A.
Office Park da Beloura, Edifício nº 4
2710-444 Sintra
Portugal

Fabricantes
Farmalabor – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Zona Industrial de Condeixa-a-Nova
3150-194 Condeixa-a-Nova
Portugal

Farma-APS, Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua João de Deus, 19 – Venda Nova
2700-487 Amadora
Portugal
Medicamento sujeito a receita médica.

Este folheto informativo foi aprovado pela última vez em: 18-02-2009

Categorias
Cabergolina

CARACTERÍSTICAS DO DOSTINEX bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

DOSTINEX

1.  NOME DO MEDICAMENTO

Dostinex 0,5 mg comprimidos

2.  COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO DOSTINEX

Cada comprimido de Dostinex contém 0,5 mg de cabergolina.

Excipientes: Cada comprimido de Dostinex contém 75,90 mg de lactose anidra.

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3.  FORMA FARMACÊUTICA DO DOSTINEX
Comprimido.

Comprimidos brancos, planos, oblongos, com a gravação “PU”, separada por uma ranhura de um dos lados e, do outro lado, com a gravação “700”, com uma ligeira ranhura acima e abaixo de zero central.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO DOSTINEX

4.1  Indicações terapêuticas
Inibição/Supressão da lactação fisiológica

Dostinex está indicado na inibição da lactação fisiológica logo após o parto e na supressão da lactação já estabelecida.

Tratamento de perturbações de Hiperprolactinémia (ver secção 4.3 e 4.4) Dostinex está indicado no tratamento de perturbações de hiperprolactinémia, incluindo disfunções como a amenorreia, oligomenorreia, anovulação e galactorreia. Dostinex está também indicado em doentes com adenomas hipofisários com secreção de prolactina (micro e macroprolactinomas), hiperprolactinémia idiopática ou síndrome de sela vazia com hiperprolactinémia associada, que representam as patologias básicas que contribuem para as manifestações clínicas acima citadas.

4.2  Posologia e modo de administração

Dostinex, comprimidos é administrado por via oral. Como a tolerância aos fármacos dopaminérgicos é melhorada quando administrados com alimentos recomenda-se que Dostinex seja preferencialmente tomado às refeições.

Em doentes considerados intolerantes aos fármacos dopaminérgicos, a probabilidade de ocorrência de efeitos indesejáveis pode ser diminuída pela iniciação do tratamento com doses reduzidas de Dostinex (por exemplo, 0,25 mg uma vez por semana), com subsequente aumento gradual até se atingir a dose terapêutica. Em caso de efeitos adversos persistentes ou graves, a redução temporária da dosagem seguida de um aumento mais gradual (por exemplo, aumentos de 0,25 mg por semana por cada duas semanas) pode aumentar a tolerância.

Inibição/Supressão da Lactação Fisiológica

Para a inibição da lactação: a dose recomendada é de 1 mg administrado como dose única (dois comprimidos de 0,5 mg), durante o primeiro dia após o parto.

Para a supressão da lactação estabelecida: a dose recomendada é de 0,25 mg (metade de um comprimido de 0,5 mg) em cada 12 horas durante dois dias (1 mg de dose total) (ver secção 4.4).

Tratamento de perturbações hiperprolactinémicas (ver secção 4.3 e 4.4) A dose inicial recomendada de Dostinex é de 0,5 mg por semana em uma ou duas doses (metade de um comprimido de 0,5 mg), por exemplo, à segunda-feira e à quinta-feira. A dose semanal deve ser aumentada gradualmente, de preferência por adição de 0,5 mg por semana em intervalos mensais, até se atingir uma resposta terapêutica óptima. A dose terapêutica é normalmente de 1 mg por semana, podendo variar entre 0,25 mg a 2 mg por semana, (ver secção 4.4).

A dose semanal pode ser dada em administração única ou dividida em duas ou mais doses por semana, de acordo com a tolerância manifestada pelo doente. A divisão da dose semanal em administrações múltiplas é aconselhada quando são administradas doses superiores a 1 mg por semana.

A dose máxima diária é de 3 mg.

Os doentes devem ser avaliados durante o escalonamento das doses para determinar a dose mais baixa eficaz que produz a resposta terapêutica. É aconselhada, em intervalos mensais, a monitorização dos níveis séricos de prolactina, porque uma vez atingida a dose terapêutica eficaz, observa-se geralmente a normalização da prolactina sérica dentro de duas a quatro semanas.

Após a suspensão de Dostinex, observa-se normalmente o reaparecimento de hiperprolactinémia. Contudo, em alguns doentes foi observada a supressão persistente dos níveis de prolactina durante vários meses. Na maior parte das mulheres os ciclos de ovulação, persistem durante pelo menos seis meses após a suspensão do tratamento com Dostinex.

Doentes com Insuficiência Hepática Grave

Deve ser considerada a administração de doses mais baixas de Dostinex em doentes com insuficiência hepática grave (ver secção 4.4).

Crianças

A segurança e eficácia de Dostinex não foram estabelecidas em indivíduos de idade inferior a 16 anos.

Idosos

Dostinex não foi especificamente estudado nos doentes idosos com perturbações hiperprolactinémicas.

4.3  Contra-indicações

Hipersensibilidade à cabergolina, a qualquer dos excipientes ou a qualquer alcalóide da cravagem do centeio.

Antecedentes de perturbações fibróticas pulmonares, pericárdicas e retroperitoneais (ver secção 4.4).

Tratamento prolongado:

Evidência anatómica de valvulopatia cardíaca, determinada por ecocardiograma anterior ao início do tratamento (p.e. ecocardiograma com sinais de espessamento do folheto da válvula, de aperto da válvula, de estenose valvular mista) (ver secção 4.4).

4.4  Advertências e precauções especiais de utilização
Geral

Dostinex, por analogia com outros derivados dos alcalóides da cravagem do centeio, deve ser administrado com precaução a doentes sofrendo de doença cardiovascular grave, síndrome de Raynaud, úlcera péptica, hemorragia gastrintestinal, ou história de doença mental grave, particularmente do foro psicótico.

Insuficiência hepática

Deverá considerar-se a redução das doses nos doentes com insuficiência hepática grave e que estejam a receber tratamento prolongado com Dostinex. Nos doentes com insuficiência hepática grave (Classe C de Child-Pugh) que receberam uma dose única de 1 mg, verificou-se um aumento da AUC, em comparação com voluntários normais e doentes com graus de insuficiência hepática menos graves.

Hipotensão postural

Pode surgir hipotensão postural após a administração de cabergolina. Deve-se ter particular atenção aquando da administração de Dostinex concomitantemente com outros fármacos hipotensores.

Fibrose e valvulopatia cardíaca e possíveis fenómenos clínicos relacionados: Ocorreram casos de doenças inflamatórias fibróticas e serosas tais como pleurite, derrame pleural, fibrose pleural, fibrose pulmonar, pericardite, derrame pericárdico, valvulopatia cardíca envolvendo uma ou mais válvulas (aórtica, mitral e tricúspide) ou fibrose retroperitonial, após utilização prolongada de derivados da ergotamina com actividade agonista no receptor 5HT2B, tal como a cabergolina. Em alguns casos, os sintomas ou manifestações da valvulopatia cardíaca melhoraram após suspensão da cabergolina.Alguns destes relatos ocorreram em doentes previamente tratados com agonistas ergolínicos dopaminérgicos. Por conseguinte, Dostinex não deve ser administrado em doentes com antecedentes, ou sinais e/ou sintomas clínicos de doença respiratória ou cardíaca associada a tecido fibrótico. Determinou-se que a taxa de sedimentação eritrocitária apresentava valores aumentados anómalos em associação com o derrame pleural / fibrose. Recomenda-se um raio x ao peito nos casos de aumentos anómalos dos valores da taxa de sedimentação eritrocitária. A medição da cretinina sérica pode facilitar o diagnóstico de perturbações fibróticas. A interrupção do tratamento com Dostinex após o diagnóstico de derrame pleural/fibrose pulmonar ou valvulopatia, tem resultado na melhoria dos sinais e sintomas (ver secção 4.3).

A valvulopatia tem sido associada a doses cumulativas assim, os doentes devem ser tratados com a dose eficaz mais baixa. Em cada consulta deve ser re-avaliado o perfil risco-benefício do tratamento com cabergolina para o doente de modo a determinar a adequação do tratamento continuado com cabergolina.

Antes de iniciar o tratamento:

Todos os doentes devem ter uma avaliação cardiovascular, incluindo um ecocardiograma, para avaliar a presença potencial de doença valvular assintomática. É igualmente adequado avaliar a taxa de sedimentação eritrocitária ou outros marcadores da inflamação, função pulmonar / raio X ao peito e função renal, antes de iniciar o tratamento.

Desconhece-se se em doentes com regurgitação valvular o tratamento com cabergolina pode agravar a doença pré-existente. Caso se detecte doença fibrótica valvular, o doente não deve ser tratado com cabergolina (ver secção 4.3).

Durante o tratamento:

As doenças fibróticas podem ter um início insidioso, pelo que os doentes devem ser monitorizados regularmente para possíveis manifestações de fibrose progressiva.

Assim, durante o tratamento, deve ter-se atenção aos sinais e sintomas de: -Doença pleuro-pulmonar, tal como dispneia, falta de ar, tosse persistente ou dor no peito.

-Insuficiência renal ou obstrução ureteral / abdominal que possa ocorrer com dor no flanco e edema dos membros inferiores, bem como qualquer massa abdominal possível ou amolecimento que possa indicar fibrose retroperitonial. -Insuficiência cardíaca; os casos de fibrose valvular e pericárdica manifestam-se frequentemente como falência cardíaca. Assim, deve-se excluir fibrose valvular (e pericardite constritiva) caso estes sintomas ocorram.

É essencial a monitorização do diagnóstico clínico no desenvolvimento de doenças fibróticas, como apropriado. Deve-se realizar o primeiro ecocardiograma 3-6 meses após o início do tratamento; depois a frequência da monitorização ecocardiográfica deve ser determinada pela avaliação clínica individual apropriada, com particular ênfase para os sinais e sintomas acima mencionados, devendo ocorrer pelo menos cada 6 a 12 meses.

Deve-se suspender o tratamento com cabergolina, caso um ecocardiograma revele uma nova ou um agravamento de regurgitação valvular, restrição valvular ou espessamento do revestimento valvular (ver secção 4.3).

Deve-se determinar caso a caso a necessidade de monitorização clínica (por exemplo, exame físico, incluindo auscultação cardíaca, raio X, TAC).

Caso necessário, deverão ser realizados exames adicionais apropriados, tais como taxa de sedimentação eritrocitária e doseamento da creatinina sérica, de forma confirmar o diagnóstico de doença fibrótica.

Sonolência/Episódios de adormecimento súbito

A cabergolina tem sido associada a sonolência. Os agonistas da dopamina podem ser associados a episódios de adormecimento súbito em doentes com doença de

Parkinson. Pode ser considerada a redução da dose ou a suspensão do tratamento (ver secção 4.7).

Inibição/Supressão da Lactação Fisiológica

Por analogia com outros derivados dos alcalóides da cravagem do centeio, Dostinex não deve ser utilizado em mulheres com pré-eclampsia e/ou com hipertensão pós-parto.

Dostinex não deve ser administrado em dose única superior a 0,25 mg em mulheres a amamentar, tratadas para supressão da lactação estabelecida, para evitar uma potencial hipotensão postural (ver secção 4.2).

Tratamento de perturbações hiperprolactinémicas

Antes de iniciar o tratamento com Dostinex, está indicada uma completa avaliação da hipófise.

Dostinex restabeleceu a ovulação e a fertilidade nas mulheres com hipogonadismo hiperprolactinémico.

Antes de iniciar o tratamento com cabergolina deve-se excluir uma gravidez. Uma vez que a experiência clínica é ainda limitada e o medicamento tem uma semi-vida longa, recomenda-se que assim que se consigam ciclos ovulatórios regulares, as mulheres que procuram engravidar devem descontinuar Dostinex um mês antes da concepção, como medida de precaução.

Recomenda-se um teste de gravidez pelo menos todas as quatro semanas durante o período amenorreico, uma vez que a gravidez pode ocorrer antes da reiniciação do ciclo menstrual. Após reiniciado o ciclo menstrual, cada vez que um período menstrual se atrasar por mais de três dias, as mulheres que pretendam evitar engravidar devem ser aconselhadas a usar a um método contraceptivo de barreira durante o tratamento com Dostinex e após a sua suspensão, até ao reaparecimento da anovulação. Como medida de precaução, as mulheres que engravidem devem ser monitorizadas para detectar sinais de hipertrofia hipofisária já que a expansão dos tumores hipofisários pré-existentes podem ocorrer durante a gestação.

Psiquiatria:

Foram notificados casos de jogo patológico, de aumento da libido e de hipersexualidade em doentes tratados com agonistas da dopamina, incluindo a cabergolina. Estes casos foram geralmente revertidos após redução da dose ou descontinuação do tratamento.

Este medicamento contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Não existe informação disponível sobre a interacção entre a cabergolina e outros alcalóides da cravagem do centeio; assim a utilização concomitante destes medicamentos durante o tratamento prolongado com Dostinex não é recomendada.

Dado que Dostinex exerce o seu efeito terapêutico por estimulação directa dos receptores da dopamina, não deve ser administrado concomitantemente com fármacos que tenham actividade antagonista da dopamina (tais como fenotiazinas, butirofenonas, tioxantenos, metoclopramida), uma vez que estes podem diminuir o efeito de redução da prolactina promovido por Dostinex.

Por analogia com outros derivados dos alcalóides da cravagem do centeio, Dostinex não deve ser utilizado com antibióticos macrólidos (por exemplo, eritromicina) uma vez que aumenta a biodisponibilidade sistémica da cabergolina.

4.6  Gravidez e aleitamento

Estudos com cabergolina efectuados em animais não demonstraram qualquer efeito teratogénico, ou qualquer efeito na capacidade reprodutora. Contudo, não existem estudos adequados e devidamente controlados na mulher grávida. Dostinex poderá ser utilizado durante a gravidez apenas se claramente necessário. Se ocorrer uma gravidez durante o tratamento com Dostinex, deve ser considerada a hipótese de suspensão do tratamento após uma avaliação cuidadosa dos riscos/benefícios para a mãe e para o feto. A gravidez deve ser evitada durante pelo menos um mês após a suspensão do tratamento com Dostinex devido à longa semi-vida do fármaco e aos dados limitados sobre a exposição uterina, embora o uso de Dostinex nas doses de 0,5 a 2 mg/semana nas perturbações hiperprolactinémicas não pareça estar associado ao aumento de risco de aborto, parto prematuro, gravidez múltipla ou anomalias congénitas (ver secção 4.4).

Nos ratos, a cabergolina e/ou os seus metabolitos são excretados no leite. Não existe informação disponível sobre a excreção no leite humano, contudo as mães devem ser avisadas para não amamentarem no caso em que a lactação seja inibida/suprimida por Dostinex. Dado que Dostinex inibe a lactação, não deve ser administrado a mães com perturbações hiperprolactinémicas que desejem amamentar os seus filhos.

4.7  Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Doentes em tratamento com Dostinex e que apresentem sonolência e/ou episódios de adormecimento súbito devem ser informados no sentido de evitar conduzir ou realizar outras actividades que possam comprometer a sua vida ou a de outros (utilização de máquinas, por exemplo) até que estes episódios de sonolência sejam resolvidos (ver secção 4.4).

4.8  Efeitos indesejáveis
Inibição/Supressão da Lactação

Em ensaios clínicos aproximadamente 14% das mulheres tratadas com uma dose única de 1 mg de Dostinex para a inibição da lactação fisiológica apresentaram pelo menos um efeito indesejável. Os efeitos indesejáveis reportados foram de gravidade fraca a moderada e de natureza transitória. Os efeitos indesejáveis que ocorreram mais frequentemente foram tonturas/vertigens, cefaleias, náuseas e dores abdominais. Além destas, registaram-se também palpitações, dores epigástricas, sonolência (ver secção 4.4 e secção 4.7), epistaxis e hemianopsia transitória.

A diminuição assintomática da tensão arterial (igual ou superior a 20 mmHg na tensão sistólica e igual ou superior a 10 mmHg na tensão diastólica) pode ocorrer durante os primeiros 3 a 4 dias após o parto.

Foram observados efeitos indesejáveis em aproximadamente 14% das mulheres a amamentar, tratadas com 0,25 mg de Dostinex, em cada 12 horas, durante dois dias, para supressão da lactação. A maioria dos efeitos indesejáveis reportados foi de gravidade fraca a moderada e de natureza transitória. Os efeitos indesejáveis mais frequentes foram tonturas/vertigens, cefaleias, náuseas, sonolência,(ver secção 4.4 e secção 4.7) e dor abdominal. Além destes registaram-se raramente vómitos, síncopes, astenia e rubor.

Perturbações hiperprolactinémicas

Os dados obtidos num ensaio clínico controlado em terapêutica de seis meses, com doses entre 1 a 2 mg por semana, administradas duas vezes por semana, indicaram uma incidência de 68% de efeitos indesejáveis durante o tratamento com Dostinex; os efeitos indesejáveis foram geralmente ligeiros a moderados, aparecendo sobretudo durante as primeiras duas semanas de tratamento. A maioria desapareceu com a continuação do tratamento. Em 14% dos doentes, registaram-se efeitos indesejáveis graves, durante o tratamento, pelo menos uma vez. Devido aos efeitos indesejáveis o tratamento foi suspenso em aproximadamente 3% dos doentes. Os efeitos indesejáveis desaparecem após a suspensão de Dostinex, ao fim de poucos dias.

Os efeitos indesejáveis mais comuns registados por ordem decrescente foram náusea, cefaleias, tonturas/vertigens, dor abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, obstipação, vómitos, dores no peito, rubor, depressão e parestesia.

Geral

Os efeitos indesejáveis estão geralmente relacionados com a dose (ver secção 4.2).

Atribui-se geralmente um efeito hipotensor ao Dostinex, nos doentes sujeitos a terapêutica prolongada; contudo, raramente se registou hipotensão postural (ver secção 4.4) ou desmaios.

Sendo um derivado dos alcalóides da cravagem do centeio, Dostinex pode também actuar em alguns doentes como um vasoconstritor: registaram-se vasoespasmos digitais e caimbras nas pernas.

As alterações nos testes padrão de laboratório não são comuns durante o tratamento prolongado com Dostinex: foi observada uma diminuição dos valores de hemoglobina, em mulheres amenorreicas, durante os primeiros meses após o recomeço da menstruação.

Experiência pós-comercialização

Os seguintes eventos têm sido notificados em associação com a cabergolina: agressão, alopécia, aumento dos níveis de creatinina fosfoquinase (CPK) sérica, alucinações, dispneia, edema, fibrose, função hepática alterada, reacções de hipersensibilidade, hipersexualidade, aumento da libido, testes da função hepática alterados, jogo patológico, desordens psicóticas, erupção cutânea, distúrbios respiratórios, insuficiência respiratória e valvulopatias cardíacas (incluindo regurgitação) e doenças relacionadas (pericardite e derrame pericárdico) (ver secção 4.3 e secção 4.4).

A prevalência de regurgitação valvular assintomática é significativamente maior que a atribuível aos agonistas dopaminérgicos não ergotamínicos (ver secção 4.3 e secção 4.4).

4.9 Sobredosagem

Os sintomas de sobredosagem deverão ser os de sobre-estimulação dos receptores dopaminérgicos. Estes podem incluir náuseas, vómitos, perturbações gástricas, hipotensão postural, confusão/psicose ou alucinações.

As medidas de suporte devem ser dirigidas no sentido de remover o fármaco não absorvido e à manutenção da pressão sanguínea, se necessário. Adicionalmente, pode ser aconselhável a administração de fármacos antagonistas dopaminérgicos.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO DOSTINEX

5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 8.1.3 Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas. Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas. Antagonistas hipofisários.

Código ATC: G02C B03 – Inibidores da Prolactina. Cabergolina.

Dostinex é um derivado dopaminérgico da ergolina com uma potente e prolongada actividade de redução da prolactina. Dostinex actua por estimulação directa dos receptores D2 da dopamina nos lactotrofos hipofisários, inibindo deste modo a secreção de prolactina. Nos ratos, o composto, por acção nos receptores dopaminérgicos D2 nas células lactotróficas da hipófise, diminui a secreção de prolactina nas doses orais de 3-25 mcg/kg e, in vitro, numa concentração de 45 pg/ml. Adicionalmente, Dostinex exerce um efeito central dopaminérgico através da estimulação dos receptores D2, em doses superiores às doses eficazes para a redução dos níveis séricos de prolactina.

O efeito prolongado de redução da prolactina por Dostinex é provavelmente devido à sua longa persistência no órgão alvo como foi sugerido pela eliminação lenta da radioactividade total da pituitária após a administração de uma dose oral única em ratos (t1/2 aproximadamente 60 horas).

Os efeitos farmacodinâmicos de Dostinex foram estudados em voluntários sãos, em mulheres puérperas e em doentes hiperprolactinémicos. Após uma dose oral única de Dostinex (0,3-1,5 mg), observou-se uma diminuição significativa dos níveis séricos da prolactina em cada uma das populações estudadas. O efeito foi imediato (dentro de 3 horas a partir da administração) e persistente (7 a 28 dias em voluntários sãos e doentes hiperprolactinémicos, e de 14 a 21 dias em mulheres puérperas). O efeito de redução da prolactina está relacionado com a dose em termos de grau de efeito e duração de acção.

No que respeita aos efeitos endócrinos de Dostinex não relacionados com o efeito antiprolactinémico, os dados disponíveis em humanos confirmam os resultados experimentais em animais, indicando que o composto em estudo é dotado de uma acção muito selectiva, sem efeito na secreção basal de outras hormonas hipofisárias ou cortisol. As acções farmacodinâmicas de Dostinex não correlacionadas com o efeito terapêutico, referem-se apenas à diminuição da tensão arterial. O efeito hipotensor máximo de Dostinex em dose única, ocorre normalmente durante as primeiras seis horas após a administração do fármaco e depende da dose, em termos de diminuição máxima e frequência.

5.2  Propriedades farmacocinéticas

Os perfis farmacocinéticos e metabólicos de Dostinex foram estudados em voluntários sãos de ambos os sexos e em doentes hiperprolactinémicos do sexo feminino. Após a administração oral do composto marcado, a radioactividade foi rapidamente absorvida pelo tracto gastrointestinal, atingindo-se o máximo de radioactividade no plasma entre 0,5 e 4 horas. Dez dias após a administração, cerca de 18% e 72% da dose de 14C-cabercolina foi recuperada na urina e fezes, respectivamente. A quantidade de fármaco inalterado na urina foi de 2 a 3% da dose.

Na urina, o principal metabolito identificado foi a 6-alil-8p-carboxi-ergolina, correspondendo a 4 a 6% da dose. Foram identificados três metabolitos adicionais na urina, correspondendo na globalidade a menos de 3% da dose. Verificou-se que os metabolitos são bastante menos potentes que Dostinex, na inibição da secreção de prolactina in vitro.

A baixa excreção urinária de Dostinex inalterado foi também confirmada nos estudos com fármaco não-radioactivo. A semi-vida de eliminação da cabergolina, estimada a partir das taxas de excreção urinária, é prolongada (63 a 68 horas em voluntários saudáveis, e 79 a 115 horas em doentes hiperprolactinémicos, medida porHPLC).

Em voluntários sãos com doses de 0,5 a 1,5 mg, verificou-se que a farmacocinética da cabergolina era independente da dose. Com base na semi-vida de eliminação, as condições do estado de equilíbrio devem ser alcançadas após 4 semanas, tal como foi confirmado pelo pico médio dos níveis plasmáticos de cabergolina, obtido após uma dose única (37 ± 8 pg/ml) e após 4 semanas de um regime de dose múltipla (101 ± 43 pg/ml). Os ensaios in vitro demonstraram que 41 a 42% do fármaco em concentrações de 0,1 a 10 ng/ml encontra-se ligado às proteínas plasmáticas.

Os alimentos não parecem afectar a absorção e distribuição da cabergolina após a administração de Dostinex.

Ficou demonstrado que a insuficiência renal não modificou a farmacocinética da cabergolina, enquanto que a insuficiência hepática grave (Classe C de Child-Pugh) parece estar associada a um aumento da AUC.

5.3  Dados de segurança pré-clínica

Os estudos de segurança pré-clínica com cabergolina indicam que existe uma larga margem de segurança relativamente a este composto nos roedores e nos macacos, assim como ausência de potenciais teratogénico, mutagénico ou carcinogénico.

Praticamente todos os dados obtidos nos estudos de segurança pré-clínica são uma consequência dos efeitos dopaminérgicos centrais da  inibição  prolongada  da prolactina em espécies (roedores) que apresentam uma fisiologia hormonal específica diferente da do Homem.

6.  INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO DOSTINEX

6.1  Lista dos excipientes

Lactose Leucina

6.2   Incompatibilidades

Não aplicável.

6.3   Prazo de validade

2 anos

6.4   Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 25°C.

6.5   Natureza e conteúdo do recipiente

Os comprimidos são acondicionados em frascos de vidro âmbar Tipo I com tampa de enroscar em alumínio invioláveis e contendo sílica gel como exsicante.

Cada frasco contém 2, 4 ou 8 comprimidos de 0,5 mg, sendo acondicionados em embalagens exteriores de cartão.

Os frascos de Dostinex possuem um exsicante nas tampas. Este exsicante não deve ser removido.

6.6  Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais.

7.  TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park Edifício 10

2740-271 Porto Salvo

8. NÚMEROS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

N° de registo: 2398881 – 2 comprimidos, 0,5 mg, em frasco vidro tipo I âmbar N° de registo: 2398980 – 4 comprimidos, 0,5 mg, em frasco vidro tipo I âmbar N° de registo: 2399087 – 8 comprimidos, 0,5 mg, em frasco vidro tipo I âmbar

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RE NOVAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 27 de Abril de 1996 Data da última renovação: 27 de Abril de 2001

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

21-05-2009.