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CORDARONE bula do medicamento

CORDARONE 200 mg comprimidos Cloridrato de amiodarona

Composição em substância activa: Cloridrato de amiodarona (DCI)      200 mg (por comprimido) Forma farmacêutica: Comprimidos. Apresentação: Embalagens de 10, 30 e 60 comprimidos. Categoria fármaco-terapêutica 3.2.3 – Aparelho cardiovascular: Anti-arritmicos . Prolongadores da repolarização (Classe III). Código ATC: C01B D01 Designação e sede do titular da autorização de introdução no mercado: SANOFI-AVENTIS – Produtos Farmacêuticos, S.A. Empreendimento Lagoas Park Edifício 7 – 3° piso 2740-244 Porto Salvo Neste Folheto: 1. O que é CORDARONE e para que é utilizado 2. Antes de tomar CORDARONE 3. Como utilizar CORDARONE 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de CORDARONE 6. Outras informações Indicações terapêuticas: Prevenção de recorrência das seguintes situações:

–   Taquicardia ou fibrilhação ventriculares potencialmente letais: o tratamento deve ser iniciado no hospital sob monitorização clínica.

–   Taquicardia ventricular sintomática e incapacitante.

–   Taquicardia supraventricular documentada, em doentes com doença cardíaca subjacente. Noutros casos, se existir resistência ou contra-indicação a outras terapêuticas já instituídas. –   Arritmias associadas ao síndrome de Wolf-Parkinson-White. Tratamento da taquicardia supraventricular documentada:

–   Controlo ou redução da frequência da fibrilhação auricular ou flutter.

– A amiodarona está especialmente indicada em doentes com doença isquémica e/ou disfunção da função ventricular esquerda. Prevenção de morte por arritmia em doentes de alto risco devido quer a insuficiência cardíaca congestiva sintomática, a enfarte do miocárdio recente associado a uma reduzida fracção de ejecção ou contracções ventriculares prematuras assintomáticas. –  A amiodarona está indicada na prevenção da mortalidade total incluindo morte súbita cardíaca em doentes de alto risco, com insuficiência cardíaca congestiva de origem isquémica ou não isquémica. O alto risco é definido pela presença de sinais clínicos de insuficiência cardíaca congestiva ou de fracção de ejecção ventricular esquerda inferior a 40%, com ou sem evidência de arritmia ventricular. Contra-indicações: –   Bradicardia sinusal ,bloqueio cardíaco sino-auricular e doença do nódulo sinusal, excepto se tiver sido implantado um pacemaker (risco de paragem sinusal).

–   Doentes com episódios de bradicárdia que tenha causado síncope, excepto quando utilizado concomitantemente com um pacemaker artificial.

–   Perturbações graves da condução auriculo-ventricular (ex: bloqueio aurículo-ventricular de segundo ou terceiro grau), excepto se tiver sido colocado um pacemaker.

–   Insuficiência respiratória grave. -Associação com medicamentos que possam induzir “Torsade de Pointes” (ver “Interacções medicamentosas e outras”). –   Disfunção da tiróide. –   Hipersensibilidade conhecida ao iodo, à amiodarona ou a qualquer dos excipientes.

–              Gravidez (excepto em casos excepcionais) (ver “Efeitos na gravidez e aleitamento”).

-Aleitamento (ver “Efeitos na gravidez e aleitamento”). Efeitos indesejáveis: Os seguintes efeitos indesejáveis são classificados por sistema – órgão – classe e ordenados por frequência, segundo a seguinte convenção: muito comuns (>= 10%), comuns (>= 1% e < 10%); não comuns (>= 0,1% e < 1%); raros (>= 0,01% e < 0,1%), muito raros (< 0,01%).

Classes de sistemas de Efeitos secundários Frequência
órgãos segundo a base de
dados MedDRA
Doenças do sangue e do Anemia hemolítica, Muito raros
sistema linfático Anemia aplástica, Trombocitopénia.
Cardiopatias Bradicárdia geralmente moderada e relacionada com a dose. Comuns
Início ou agravamento da Não comuns
arritmia, por vezes seguida
de paragem cardíaca (ver 4.4
e 4.5),
Alterações da condução Não comuns
(bloqueio sino-auricular,
bloqueio auriculo-
ventricular de vários graus)
(ver 4.4).
Bradicardia marcada ou Muito raros
paragem sinusal em doentes
com disfunção do nódulo
sinusal e/ou em doentes
idosos.
Doenças endócrinas Hipotiroidismo. Comuns
Hipertiroidismo, por vezes Comuns
fatal.
Síndrome da secreção Muito raros
inapropriada da hormona
antidiurética (SIADH).
Afecções oculares Microdepósitos na córnea geralmente limitados à área subpupilar que podem estar associados a halos coloridos em caso de luz ofuscante ou visão enevoada. Os microdepósitos da córnea consistem em depósitos lipídicos complexos e são reversíveis após a descontinuação do tratamento. Muito comuns
Neuropatia óptica/neurite Muito raros
que podem evoluir para
cegueira (ver 4.4).
Doenças gastrointestinais Alterações gastrointestinais benignas (náuseas, vómitos, disgeusia) ocorrendo normalmente com a dose de carga e resolvendo-se com a redução da dose. Muito comuns
Afecções hepatobiliares Aumento isolado das transaminases séricas, geralmente moderado (1,5 a 3 vezes o valor normal), ocorrendo no início da terapêutica, que poderá voltar ao normal com a redução da dose ou até espontaneamente. Muito comuns
Alterações hepáticas agudas Comuns
com transaminases séricas
elevadas e/ou icterícia,
incluindo insuficiência
hepática, por vezes fatal.
Doença hepática crónica Muito raros
(hepatite pseudo-alcóolica,
cirrose), por vezes fatal.
Exames complementares de Aumento da creatinina Muito raros
diagnóstico sérica.
Doenças do sistema nervoso Tremor extrapiramidal, pesadelos, alterações do sono. Comuns
Neuropatia e/ou miopatia Pouco comuns
periférica sensorimotor,
normalmente reversível com
a descontinuação do fármaco
(ver secção 4.4.).
Ataxia cerebral, Muito raros
hipertensão intracraneana
benigna (pseudo-tumor
cerebral),
cefaleias.
Doenças dos órgãos genitais Epididimite, Muito raros
e da mama Impotência.
Doenças respiratórias, Toxicidade pulmonar Comuns
torácicas e do mediastino (pneumonite intersticial / alveolar ou fibrose, pleurite, pneumonia organizada com bronquíolite obliterante (BOOP), por vezes fatais (ver secção 4.4.).
Broncospasmo em doentes Muito raros
com insuficiência
respiratória grave e
especialmente em doentes
asmáticos,
Síndroma da dificuldade
respiratória aguda do adulto,
por vezes fatal, normalmente
após cirurgia (possível
interacção com uma
concentração elevada de
oxigénio) (ver secções 4.4. e
4.5).
Afecções dos tecidos Fotosensibilidade (ver Muito comuns
cutâneos e subcutâneas secção 4.4.).
Pigmentações cutâneas, Comuns
azuladas ou de cor cinzento-
ardósia em caso de
tratamento prolongado com
doses diárias elevadas; tais
pigmentações desaparecem
lentamente após a
interrupção do tratamento.
Eritema durante o curso da Muito raros
radioterapia,
rashes cutâneos,
normalmente não
específicos,
dermatite esfoliativa,
alopécia.
Vasculopatias Vasculite Muito raros

Foram ainda referidos os seguintes efeitos: pancitopénia, neutropénia. bloqueio intraventricular insuficiência cardíaca congestiva (que geralmente não conduz à interrupção do tratamento) precipitação ou agravamento de insuficiência cardíaca hipotensão, rubor e edema. Os efeitos arritmogénicos associados à amiodarona incluem progressão de taquicardia ventricular a fibrilhação ventricular, taquicardia ventricular sustentada, maior resistência à cardioversão, fibrilhação auricular, arritmia nodal e taquicardia ventricular atípica (“Torsades de Pointes”). hiponatrémia causada por um síndroma de secreção inapropriada de hormona anti-diurética, hipoglicémia e hiperglicémia assintomáticas. halos coloridos à noite, fotofobia e secura dos olhos, diplopia, nistagmo, prurido nos olhos, papiledema, degeneração da córnea, escotomas, opacidade do cristalino, desconforto ocular e degeneração macular. dispepsia, obstipação, anorexia, dor abdominal, sabor metálico, salivação anormal,ardor epigástrico, enfartamento e diarreia (embora não tenha sido estabelecida uma relação de causalidade com o fármaco), pancreatite. hepatite clínica, hepatite colestática, necrose hepatocelular. Os sinais e sintomas de hepatotoxicidade induzida pela amiodarona incluem: hepatomegália, ascite, dor abdominal, náuseas, vómitos, anorexia e perda de peso. As alterações laboratoriais referidas são elevação das transaminases (entre 1,5 a 5 vezes o normal) e da fosfatase alcalina. No entanto foram também descritas hipoalbuminémia, hiperbilirrubinémia e hiperamoniémia. Foram também referidos aumentos dos valores médios totais plasmáticos de colesterol e lípidos.

Os efeitos neurológicos induzidos pela amiodarona podem ser aliviados pela redução da dose e raramente requerem interrupção do tratamento.

mal estar geral, fadiga,

movimentos involuntários, falta de coordenação, alteração do modo de andar, tonturas, parestesias, alteração do olfacto, insónias, diminuição da líbido,

dificuldade em escrever, instabilidade postural, movimentos discinéticos, diminuição da capacidade de concentração, confusão, perda de memória e labilidade emocional.

Foi ainda referida – ginecomastia. pneumonite por hipersensibilidade, capacidade de difusão anormal assintomática. aparecimento de vesículas e tumefacção das áreas expostas ao sol, necrólise epidérmica tóxica, psoríase pustular generalizada, angioedema e choque anafiláctico. Interacções medicamentosas e outras: Devido à semivida de eliminação longa e variável da amiodarona, podem ocorrer interacções não só quando se administram outros fármacos concomitantemente, mas também com fármacos administrados após interrupção do tratamento com amiodarona. A terapêutica associada a fármacos que possam induzir «Torsade de Pointes» está contra-indicada (ver “Contra-indicações”): -Anti-arrítmicos como os da Classe Ia, sotalol, bepridil. -outros agentes, tais como vincamina, alguns agentes neurolépticos, cisapride, eritromicina IV, pentamidina (quando administrada por via parentérica), visto existir um risco acrescido de «Torsade de Pointes» potencialmente letais. A terapêutica associada aos seguintes fármacos não é recomendada: -betabloqueantes e inibidores dos canais de cálcio (verapamil, diltiazem), visto poderem ocorrer perturbações do automatismo (bradicardia excessiva) e/ou da condução. -laxantes indutores de hipocaliémia – em função do aumento do risco de «Torsade de Pointes»(deverão ser utilizados outros tipos de laxantes). – fluoroquinolonas – esta classe de antibióticos deve ser evitada em doentes a receber amiodarona. Os seguintes fármacos devem ser utilizados com precaução quando em associação com a amiodarona: -Medicamentos que podem induzir hipocaliémia: . Diuréticos que induzam hipocaliémia, quer isolados ou em associação . Corticosteróides sistémicos (gluco-, mineralo-,), tetracosáctido . Anfotericina B (IV) É necessário corrigir ou prevenir o desencadeamento da hipocaliémia e hipomagnesémia; o intervalo QT deve ser vigiado e, em caso de «Torsade de Pointes», não devem ser administrados agentes anti-arrítmicos (iniciar uma “protecção” por pacing ventricular; podendo ser utilizado o magnésio IV). -Anticoagulantes orais: A amiodarona aumenta as concentrações de Varfarina pela inibição do citocromo (CY) P450 2C9. A associação da Varfarina com a amiodarona pode exacerbar o efeito dos anticoagulantes orais, aumentando o risco de hemorragia. É necessário vigiar regularmente os níveis de protrombina e ajustar as doses orais de anticoagulantes, durante o tratamento com amiodarona e após a sua interrupção. -Digitálicos: Podem ocorrer perturbações no automatismo (bradicardia excessiva) e na condução aurículo-ventricular (acção sinérgica); além disso, é possível um aumento nas concentrações plasmáticas de digoxina devido à diminuição na depuração da mesma. O ECG e os níveis plasmáticos de digoxina devem ser monitorizados e os doentes devem ser observados para detecção de sinais de toxicidade por digitálicos; pode ser necessário ajustar a dose do tratamento com digitálicos. Quando se inicia a terapêutica com amiodarona a terapêutica com digoxina deve ser reavaliada. Esta última deve ser interrompida se necessário. Se a associação for considerada necessária, recomenda-se uma redução de 50% da dose de digoxina no início do tratamento com amiodarona. A função tiroideia deve ser cuidadosamente monitorizada nos doentes que se encontrem a fazer esta associação, dado que as alterações induzidas pela amiodarona na função tiroideia podem aumentar ou diminuir as concentrações séricas de digoxina ou alterar a sensibilidade à terapêutica e aos efeitos tóxicos dos digitálicos.

-Fenitoína:

A amiodarona aumenta as concentrações plasmáticas de fenitoína pela inibição do citocromo P450 2C9. A associação de fenitoína com amiodarona pode conduzir à sobredosagem por fenitoína, resultando em sinais neurológicos. Deve ser implementada uma monitorização clínica, devendo a dose de fenitoína ser reduzida logo que os sinais/sintomas de sobredosagem surjam. Os níveis plasmáticos de fenitoína devem ser determinados.

–  Flecainida:

A amiodarona aumenta as concentrações plasmáticas de flecainida por inibição do CYP 2D6. Deste modo, a dose de flecainida poderá ter de ser ajustada.

–  Fármacos metabolizados pelo citocromo P450 3A4:

Quando estes fármacos são co-administrados com a amiodarona, que é um inibidor do CYP3A4, a associação pode resultar em aumento das suas concentrações plasmáticas, que poderá levar a um possível aumento da sua toxicidade: Ciclosporina: a sua associação com a amiodarona pode aumentar os níveis plasmáticos de ciclosporina (por diminuição da sua depuração). A dose deve ser ajustada. Fentanil: a sua associação com a amiodarona pode potenciar os efeitos farmacológicos do fentanil e aumentar o risco da sua toxicidade. Outros fármacos metabolizados pelo CYP 3A4: lidocaína, tacrolimus, sildenafil, midazolam, triazolam, dihidroergotamina, ergotamina, simvastatina e outras estatinas melabolizadas pelo CYP 3A4 ( risco aumentado de toxicidade muscular). -Anestesia geral (ver “Precauções especiais de utilização” e “Efeitos indesejáveis”): Foram referidas complicações potencialmente graves em doentes submetidos a anestesia geral: bradicardia (sem resposta à atropina), hipotensão, perturbações da condução, diminuição do débito cardíaco. Observaram-se casos muito raros de complicações respiratórias (síndrome de dificuldade respiratória aguda do adulto), por vezes fatais, normalmente no período imediatamente pós cirurgia. Poderá estar implicada uma possível interacção com uma elevada concentração de oxigénio.

Outros fármacos cuja associação com a amiodarona requer precaução:

–   A administração concomitante com fármacos arritmogénicos, como os antipsicóticos fenotiazínicos, antidepressivos tricíclicos, halofantrine e terfenadina deve ser evitada.

–   A associação com carbonato de lítio deve ser evitada (efeito aditivo no desenvolvimento de hipotiroidismo). As concentrações plasmáticas de amiodarona podem ser diminuídas pela colestiramina e aumentadas pela cimetidina e outros inibidores das enzimas metabolizantes incluindo inibidores da protease do HIV. Alguns macrólidos (ex: eritromicina) e quinolonas têm sido associados com o prolongamento do intervalo QT pelo que, a administração concomitante com amiodarona deve ser feita com precaução. Precauções especiais de utilização: Advertências Alterações cardíacas (ver “Efeitos indesejáveis”): A acção farmacológica da amiodarona induz alterações no ECG: prolongamento do segmento QT (relacionado com repolarização prolongada) com o possível aparecimento de ondas U; contudo, estas alterações não reflectem toxicidade. No idoso, a frequência cardíaca pode diminuir significativamente. O tratamento deve ser interrompido em caso de ter sido desencadeado bloqueio AV de 2° ou 3° grau, bloqueio sino-auricular ou bloqueio bifascicular. Foi referido o início de novas arritmias ou o agravamento de arritmias tratadas,por vezes fatais. É importante, embora difícil, distinguir entre a falta de eficácia do fármaco e um efeito pró-arrítmico, quer este esteja ou não associado a um agravamento da condição cardíaca. Os efeitos pró-arrítmicos são mais raramente referidos com a amiodarona do que com outros agentes anti-arrítmicos e ocorrem geralmente no contexto de interacções medicamentosas e/ou alterações electrolíticas (ver “Precauções especiais de utilização” e “Interacções medicamentosas e outras”). A amiodarona deve ser utilizada com precaução nos doentes com insuficiência cardíaca. Hipertiroidismo (ver “Precauções especiais de utilização” e “Efeitos indesejáveis”): Pode ocorrer hipertiroidismo durante o tratamento com a amiodarona, ou, até vários meses após interrupção do tratamento. As seguintes características clínicas, geralmente ligeiras, tais como perda de peso, início de arritmia, angina, insuficiência cardíaca congestiva, devem alertar o médico. O diagnóstico é confirmado por uma diminuição clara do nível de TSH ultrasensível sérica (usTSH). Nesta situação, a amiodarona deve ser descontinuada. A recuperação ocorre normalmente alguns meses após a interrupção do tratamento; a recuperação clínica precede a normalização dos testes da função tiroideia. Casos graves, por vezes fatais, requerem medidas terapêuticas de emergência. O tratamento deve ser ajustado a cada caso individual: os fármacos anti-tiroideus (que podem não ser sempre eficazes), terapêutica corticóide, beta-bloqueantes Alterações pulmonares (ver “Efeitos indesejáveis”): A toxicidade pulmonar, que é potencialmente fatal, é o efeito adverso mais grave associado com a terapêutica oral com amiodarona, pelo que pode estar indicada a realização de exames para avaliação da função pulmonar (incluindo a capacidade de difusão) antes do início da terapêutica com amiodarona. Deve ser efectuado regularmente (com intervalos de 3-6 meses) um raio X ao tórax e uma avaliação clínica durante o tratamento com amiodarona. Deve também ser considerada a realização de testes periódicos da função pulmonar. Recomenda-se considerar a realização de testes da função pulmonar em doentes que se encontrem a tomar amiodarona e que irão ser submetidos a cirurgia cardiotorácica, dado que pode surgir síndroma de dificuldade respiratória aguda do adulto no pós-operatório destes doentes (especialmente ressecção pulmonar e cirurgia de “by-pass” coronário). O aparecimento de dispneia ou tosse não produtiva pode estar relacionado com toxicidade pulmonar como, por exemplo, pneumonite intersticial. Recomenda-se a realização de um raio X em doentes que desenvolvam dispneia de esforço quer isolada, quer associada à deterioração do estado geral (fadiga, perda de peso, febre). A terapêutica com amiodarona deve ser reavaliada, uma vez que a pneumonite intersticial é geralmente reversível logo após a descontinuação da amiodarona (os sinais clínicos resolvem-se, geralmente, em 3 ou 4 semanas, e são seguidos de uma melhoria radiológica e da função pulmonar ao longo de vários meses) devendo considerar-se o recurso a terapêutica com corticosteróides. A amiodarona deve ser utilizada com precaução em doentes com doença pulmonar pré-existente, incluindo doença crónica obstrutiva ou capacidade de difusão pulmonar reduzida. Os sintomas respiratórios devem ser avaliados cuidadosamente e devem ser eliminadas outras causas possíveis de insuficiência respiratória (ex: insuficiência cardíaca congestiva, embolismo pulmonar, neoplasia) antes da interrupção da terapêutica com amiodarona. A toxicidade induzida pela amiodarona pode mimetizar uma infecção, pelo que também se devem excluir possíveis infecções. A pneumonite induzida pela amiodarona pode resultar de pneumonite intersticial pulmonar (ou alveolite) ou de pneumonite por hipersensibilidade. Foi referida pneumonite intersticial clinicamente aparente (ou alveolite), pneumonite por hipersensibilidade e fibrose pulmonar. Ocorre também capacidade de difusão anormal assintomática numa maior percentagem de doentes. A pneumonite induzida pela amiodarona é um síndroma clínico que consiste em dispneia progressiva e tosse, acompanhada de dados funcionais, radiográficos, cintilográficos e patológicos consistentes com toxicidade pulmonar. O curso clínico da toxicidade pulmonar pode ser variável. Embora geralmente esteja descrita uma progressão lenta, pode também ocorrer um início rápido de doença febril semelhante a uma doença infecciosa (ex: pneumonia). Os primeiros sintomas podem incluir dispneia (particularmente em esforço), tosse (geralmente sem expectoração), febre ou arrepios, dor no peito (geralmente pleurítica), mal estar geral, fraqueza, fadiga, mialgia, miopatia, náuseas, anorexia e/ou perda de peso. Se surgir pneumonite induzida pela amiodarona deve reduzir-se a dose e, se necessário, deve interromper-se o tratamento. A pneumonite por hipersensibilidade pode ocorrer mais precocemente com a amiodarona que a pneumonite intersticial. Não parece estar relacionada com a dose e pode ser caracterizada por um início agudo de sintomas (ex: febre). Os infiltrados alveolares parecem ser as características radiográficas mais comuns em doentes com pneumonite por hipersensibilidade induzida pela amiodarona; podem também encontrar-se um aumento de células T supressoras / citotóxicas (CD8+, T8+) e neutrófilos na lavagem broncoalveolar nestes doentes. Se se desenvolver pneumonite por hipersensibilidade induzida pela amiodarona deve ser iniciada terapêutica com corticosteróides e interromper-se a administração de amiodarona. As perturbações pulmonares são geralmente reversíveis após a suspensão precoce da terapêutica com amiodarona. Os sinais clínicos desaparecem habitualmente em 3 ou 4 semanas, sendo seguidos de uma melhoria radiológica e, mais lentamente, da função pulmonar (vários meses). Por conseguinte, deve ser considerada a reavaliação da terapêutica com amiodarona e ponderada a terapêutica com corticosteróides. Alterações hepáticas (ver secção “Efeitos indesejáveis”): Durante o tratamento é recomendada uma monitorização regular dos testes da função hepática (transaminases) logo que a terapêutica com amiodarona seja iniciada e durante o tratamento. Poderão ocorrer alterações hepáticas agudas (incluindo insuficiência hepatocelular grave ou insuficiência hepática, por vezes fatal), podendo também ocorrer alterações hepáticas crónicas tanto com as formas de administração orais e intravenosas, como no decorrer das primeiras 24 horas após a administração intravenosa de amiodarona. Consequentemente, a dose de amiodarona deverá ser reduzida ou o tratamento descontinuado se o aumento das transaminases exceder 3 vezes os valores normais. Os sinais clínicos e biológicos de alterações hepáticas crónicas devido a amiodarona administrada por via oral podem ser mínimos (hepatomegália, aumento das transaminases até 5 vezes os valores normais) e são reversíveis após a interrupção do tratamento, no entnato já foi reportada a ocorrência de casos fatais. Estas alterações voltam geralmente ao normal quando o tratamento é interrompido, embora tenham sido referidos casos fatais. Pode ser necessário efectuar um ajuste da dose. É, portanto, recomendada a vigilância regular da função hepática durante a terapêutica. Alterações neuromusculares (ver “Efeitos indesejáveis”): A amiodarona pode induzir neuropatia periférica sensorial e motora e/ou miopatia. A recuperação ocorre habitualmente em vários meses após a descontinuação da amiodarona embora, por vezes, pode ser incompleta. Alterações oculares (ver “Efeitos indesejáveis”): As alterações visuais induzidas pela amiodarona raramente diminuem a acuidade visual de forma significativa e raramente requerem interrupção do tratamento. A amiodarona causa microdepósitos na córnea em quase todos os doentes (o que parece estar relacionado quer com a dose quer com a duração da terapêutica, ocorrendo habitualmente de forma bilateral e simétrica) e uma vez que a neuropatia óptica pode resultar ocasionalmente em alterações visuais, recomenda-se a realização de um exame oftalmológico, incluindo avaliação com lâmpada de fenda antes do início do tratamento. Os doentes que se encontrem sob tratamento prolongado com amiodarona devem efectuar exames oftalmológicos periodicamente (6 meses após início do tratamento e depois anualmente ou sempre que necessário), incluindo fundoscopia e avaliação com lâmpada de fenda. Se ocorrer visão turva e diminuição da visão, estes exames oftalmológicos deverão ser realizados imediatamente. O aparecimento de neuropatia óptica e/ou neurite óptica requer a descontinuação da amiodarona devido à potencial progressão para cegueira. Interacções medicamentosas (ver “Interacções medicamentosas e outras”): Não se recomenda a administração concomitante de amiodarona com os seguintes fármacos: beta-bloqueantes, inibidores dos canais de cálcio (verapamil, diltiazem), laxantes que possam causar hipocaliémia. Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento. Precauções Dado que os efeitos indesejáveis (ver “Efeitos indesejáveis”) estão habitualmente relacionados com a dose, deve ser dada a dose de manutenção mínima eficaz. A amiodarona pode provocar fotossensibilidade, pelo que os doentes devem ser aconselhados a evitar a exposição ao sol (e aos raios UV) ou a utilizar medidas de protecção solar durante o tratamento (ver “Efeitos indesejáveis”). Monitorização (ver “Precauções especiais de utilização” e “Efeitos indesejáveis”): Antes do início do tratamento com amiodarona, é aconselhável realizar um ECG e o doseamento do potássio sérico. Dado que os agentes anti-arrítmicos, incluindo a amiodarona, podem ser menos eficazes e/ou mais arritmogénicos em doentes com hipocaliémia ou hipomagnesémia, deve ser investigada uma possível deficiência em potássio ou magnésio e, se presente, corrigida antes do início da terapêutica com amiodarona. Deve prestar-se especial atenção ao equilíbrio electrolítico e ácido-base em doentes com diarreia grave ou prolongada e em doentes que se encontrem a receber concomitantemente diuréticos. Recomenda-se a monitorização das transaminases (ver “Precauções especiais de utilização”) e do ECG durante o tratamento. Para além disso, dado que a amiodarona pode induzir hipotiroidismo e hipertiroidismo, particularmente em doentes com antecedentes pessoais de alterações da tiróide, recomenda-se a monitorização clínica e biológica (usTSH) antes do início da terapêutica com amiodarona. Esta monitorização deve ser efectuada durante o tratamento e ao longo de vários meses após a sua interrupção. Os níveis séricos de usTSH devem ser determinados quando se suspeita de disfunção da tiróide. Alterações tiroideias (ver “Efeitos indesejáveis”): A amiodarona contém iodo e pode, por conseguinte, interferir com a captação do iodo radioactivo. No entanto, os testes da função tiroideia (T3 e T4 livres, usTSH) permanecem interpretáveis. A amiodarona inibe a conversão periférica da Tiroxina (T4) e Triiodotironina (T3), podendo causar alterações bioquímicas isoladas (aumento da T4 livre sérica, T3 livre sérica ligeiramente diminuída ou normal e aumento de rT3, dado que a amiodarona parece inibir parcialmente a conversão periférica de T4 a T3 e T4 sérica a rT3), em doentes clinicamente eutiroideus. Nestes casos não existe qualquer razão para interromper o tratamento com amiodarona. Deve suspeitar-se de hipotiroidismo se ocorrerem os seguintes sinais (geralmente ligeiros): aumento de peso, intolerância ao frio, actividade reduzida, bradicárdia excessiva. O diagnóstico é confirmado por um claro aumento da usTSH sérica. O eutiroidismo obtém-se geralmente dentro de 1 a 3 meses após a interrupção do tratamento. Em situações que representem perigo para a vida, a terapêutica pode ser continuada em combinação com a L-tiroxina. A dose de L-tiroxina é ajustada de acordo com os níveis de TSH. O hipertiroidismo pode ocorrer durante o tratamento e até vários meses após a sua interrupção. Os seguintes sinais clínicos, habitualmente ligeiros, devem sugerir o diagnóstico de hipertiroidismo: perda de peso, aparecimento de arritmia, angina, insuficiência cardíaca congestiva. O diagnóstico é suportado por uma nítida diminuição nos níveis séricos de TSHus: a amiodarona deve ser suspensa. A recuperação normalmente ocorre no espaço de poucos meses depois, precedendo a cura clínica a normalização da função da tiróide. Os casos graves, que podem por vezes resultar em morte, requerem uma implementação terapêutica de emergência. O tratamento deve ser ajustado a cada caso individual: fármacos anti-tiróideios que podem nem sempre ser eficazes, terapêutica corticoesteróide, P-bloqueantes… A amiodarona pode alterar os resultados dos testes e induzir alterações da função tiroideia (hipotiroidismo e hipertiroidismo) (ver “Efeitos indesejáveis”), especialmente em idosos e doentes com antecedentes, pessoais ou familiares, de patologia da tiróide. Por conseguinte, é recomendada a vigilância clínica e laboratorial antes de iniciar o tratamento, durante o tratamento (a intervalos regulares de 3-6 meses) e ao longo de vários meses após a interrupção do tratamento. Devido à eliminação lenta da amiodarona e seus metabolitos do organismo, o aumento da concentração plasmática de iodo, as alterações na função tiroideia e/ou testes da função tiroideia, podem persistir várias semanas ou meses após a interrupção do fármaco. O nível de TSHus sérico deve ser doseado quando se suspeita de disfunção da tiróide. Os doentes que se encontrem sob tratamento com amiodarona devem ser avisados que deverão comunicar ao seu médico o aparecimento de dores no peito ou agravamento da doença cardiovascular, dado poder estar presente hipertiroidismo induzido pela amiodarona. Doentes pediátricos: Não foi estabelecida a segurança e eficácia da amiodarona em doentes pediátricos. Assim, não se recomenda o seu uso nestes doentes. Anestesia (ver “Interacções medicamentosas e outras” e “Efeitos indesejáveis”): Antes da cirurgia, o anestesista deve ser informado que o doente se encontra a tomar amiodarona. Efeitos na gravidez e aleitamento: Gravidez: Devido aos seus efeitos sobre a glândula da tiróide fetal, a amiodarona está contra-indicada durante a gravidez, excepto se os benefícios forem superiores aos riscos. Aleitamento:

A amiodarona é excretada no leite materno em quantidades significativas e está, por conseguinte, contra-indicada em mães que amamentem.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas: Os doentes devem ser advertidos para o facto da amiodarona poder provocar perturbações da visão. Lista dos excipientes cujo conhecimento seja necessário: Lactose, Amido de milho, Polividona (K 90 F), Sílica coloidal anidra, Estearato de magnésio. Posologia e modo de administração: Posologia de impregnação: vários protocolos são normalmente utilizados: a dose de varia entre 600 – 1000 mg diários e pode ser continuada durante 8 a 10 dias. Posologia de manutenção: deve ser utilizada a dosagem mínima eficaz; de acordo com a resposta individual, pode variar entre 100 – 400 mg diários. Visto que a amiodarona tem uma semivida muito longa, o tratamento pode ser administrado em dias alternados (200 mg podem ser administrados dia sim dia não, quando são recomendados 100 mg diários); podem ser igualmente utilizadas janelas terapêuticas, i.e., cinco dias consecutivos com 2 dias livres de terapêutica. Posologia na insuficiência renal: A amiodarona é excretada apenas em pequenas quantidades na urina (sob a forma de metabolitos), pelo que não parece ser necessário um ajuste da posologia na insuficiência renal, embora se deva considerar o risco de acumulação excessiva de iodo e os possíveis efeitos na tiróide. Posologia na insuficiência hepática: Não foram estudados os efeitos da doença hepática na eliminação da amiodarona. No entanto deve considerar-se o ajuste da posologia, dado o fármaco ser extensivamente metabolizado no fígado. Doentes pediátricos: Não foi estabelecida a segurança e eficácia da amiodarona em doentes pediátricos, pelo que o seu uso não é recomendado. Idosos: doses relativamente elevadas devem ser utilizadas com precaução nestes doentes, dado que poderão ser mais susceptíveis à ocorrência de bradicardia e alterações da condução induzidas pelo fármaco. Para além disso, estes doentes têm frequentemente as funções hepática, renal e cardíaca diminuídas, doenças e outras terapêuticas concomitantes. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Sobredosagem: Não existe muita informação disponível relativamente à sobredosagem aguda com amiodarona. Foram referidos alguns casos de bradicardia sinusal, bloqueio cardíaco, taquicardia ventricular, «torsade de pointes», insuficiência circulatória e lesão hepática. O tratamento deve ser sintomático e de suporte, com monitorização ECG e da pressão arterial. Nem a amiodarona, nem os seus metabolitos são removíveis durante a diálise. Precauções de conservação: Não guardar acima de 25°C. Guardar ao abrigo da luz. Fabricantes: Sanofi Winthrop Industrie 1, Rue de la Vierge F-33440 Ambarès França Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda. Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva 2735-213 Cacém Portugal Comunique ao seu médico ou farmacêutico qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto informativo Manter fora do alcance e da vista das crianças Verifique sempre o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico Data da revisão deste Folheto Informativo: 23-05-2007

Categorias
Itraconazol Sibutramina

Sibutramina Generis Sibutramina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é a Sibutramina Generis e para que é utilizada
2. Antes de tomar Sibutramina Generis
3. Como tomar Sibutramina Generis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sibutramina Generis
6. Outras Informações


FOLHETO INFORMATIVO

Sibutramina Generis 8,37 mg Cápsulas
Sibutramina Generis 12,556 mg Cápsulas

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É A SIBUTRAMINA GENERIS E PARA QUE É UTILIZADA

Sibutramina Generis é utilizada na redução de peso e manutenção do peso obtido, nasseguintes situações:
– doentes obesos (Índice de Massa Corporal igual ou superior a 30 kg/m2)
– doentes com excesso de peso (Índice de Massa Corporal igual ou superior a 27 kg/m2)com factores de risco relacionados com a obesidade, tais como diabetes tipo II oudislipidemia (alteração anormal da quantidade e/ou do tipo de gorduras no sangue).
Este medicamento promove uma sensação de saciedade numa fase mais precoce darefeição e aumenta o consumo energético.
Sibutramina Generis é utilizada em conjunto com um regime dietético com poucacalorias.
Classificação farmacoterapêutica
2.8. Sistema Nervoso Central. Estimulantes inespecíficos do Sistema Nervoso Central.

2. ANTES DE TOMAR SIBUTRAMINA GENERIS

Antes de tomar Sibutramina Generis é importante que leia esta secção e esclareçaquaisquer dúvidas que possa ter com o seu médico.
Não tome Sibutramina Generis
Este medicamento está contra-indicado nas seguintes situações:
– se tem alergia à sibutramina ou a qualquer outro componente de Sibutramina Generis
– se tem alguma doença que provoca o seu problema de peso

– se já sofreu de perturbações major do comportamento alimentar (como anorexia nervosaou bulimia nervosa)
– se tem uma doença psiquiátrica
– se está a tomar medicamentos para a depressão ou para a doença psiquiátrica (consulte
?Ao tomar Sibutramina Generis com outros medicamentos?)
– se está a tomar triptofano (medicamento para as perturbações de sono)
– se está a tomar medicamentos para a redução de peso, tais como, fentermina oudietilpropiona (anfepramona)
– se sofre de síndrome de Gilles de la Tourette (doença caracterizada por provocarmovimentos e sons descontrolados)
– se tem a pressão arterial elevada, superior a 145/90
– se já teve problemas de coração, endurecimento das artérias ou acidente vascularcerebral
– se tem problemas graves de fígado ou rins
– se tem problemas da próstata
– se tem problemas da tiróide
– se tem feocromocitoma (tumor da medula supra-renal)
– se tem antecedentes de uso de drogas ilícitas, consumo abusivo de medicamentos ou de
álcool
– se está grávida ou se estiver a amamentar (consulte ?Gravidez e aleitamento?)
– se tem menos de 18 anos ou mais de 65 anos
– se tem ?glaucoma de ângulo estreito? (doença caracterizada pelo aumento da pressão noolho). Confirme com o seu médico ou oftalmologistas qual o de glaucoma tem.
Tome especial cuidado com Sibutramina Generis
Informe o seu médico se alguma das seguintes situações se aplica a si:
– se tem epilepsia
– se tem pressão arterial elevada
– se tem apneia do sono (doença caracterizada pela interrupção da respiração durante osono)
– se tem história familiar de síndrome de Gilles de la Tourette
– se tem tendência para sangrar
– se tem sinais de depressão
– se tem algum problema de fígado ou rins
– se tem intolerância a alguns açúcares (consulte a subsecção ?Informações importantessobre alguns componentes de Sibutramina Generis?)
– se tem ou se esta em risco de ter ?glaucoma de ângulo aberto? (doença caracterizadapelo aumento da pressão no olho). Confirme com o seu médico ou oftalmologistas qual otipo de glaucoma tem.
Enquanto estiver a ser tratado com Sibutramina Generis o seu médico irá avaliarregularmente o seu progresso, pesando-o, medindo a sua pressão arterial e a suafrequência cardíaca.
Informações importantes sobre alguns componentes de Sibutramina Generis
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Tomar Sibutramina Generis com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Informe o seu médico se está a tomar antidepressivos ou se os tomou nas 2 últimassemanas, especialmente se for algum dos seguintes:
– Inibidores da Monoaminoxidase ou IMAOs, tais como isocarboxazida, fenelzina etranilcipromina
– Inibidores Selectivos de Recaptação da Serotonina ou ISRSs, tais como fluoxetina eparoxetina
– antidepressivos tricíclicos, tais como amitriptilina, dotiepina e lofepramina.
Verifique com o seu médico se está a tomar algum dos seguintes medicamentos, poispodem interferir com Sibutramina Generis:
– medicamentos para o tratamento da tosse, constipação, alergias e descongestionantes,que contenham substâncias como efedrina, pseudoefedrina ou xilometazolina
– medicamentos para a epilepsia, tais como carbamazepina, fenobarbital (fenobarbitona) efenitoína
– medicamentos para o tratamento da enxaqueca, tais como, sumatriptano edihidroergotamina
– antibióticos, tais como, rifampicina, eritromicina, troleandomicina e claritromicina
– antifúngicos, tais como, cetoconazol ou itraconazol
– anticoagulantes (medicamentos utilizados para tornar o sangue mais fluido) tais como,varfarina, aspirina ou clopidogrel
– opiáceos (medicamentos utilizados para o alívio da dor) tais como, fentanilo,pentazocina, petidina, dextrometorfano
– esteróides e medicamentos que afectem o sistema imunitário, tais como, ciclosporina edexametasona
Síndrome da Serotonina
A toma simultânea de Sibutramina Generis com antidepressivos, opiáceos emedicamentos para a enxaqueca pode provocar a síndrome da serotonina que secaracteriza pelos seguintes sintomas: sensação de confusão, transpiração, agitação,náuseas, alucinações, contracção muscular repentina ou um batimento cardíaco acelerado.
Ao tomar Sibutramina Generis com alimentos e bebidas
Sibutramina Generis pode ser tomada com ou sem alimentos.
Não deve beber álcool durante o seu programa de perda de peso.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não tome Sibutramina Generis se está grávida ou se estiver a amamentar.
As mulheres que ainda podem engravidar devem utilizar medidas para evitar a gravidezdurante o tratamento com este medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza veículos nem utilize máquinas até conhecer a sua susceptibilidade a estemedicamento.
Sibutramina Generis pode afectar a sua consciência e as suas capacidades de julgamento.

3. COMO TOMAR SIBUTRAMINA GENERIS

Tome Sibutramina Generis sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Sibutramina Generis só deve ser tomada na sequência do seu programa de perda de peso.
Tome a cápsula de manhã, antes ou depois do pequeno-almoço.
Engula a cápsula inteira com um copo de água.
Adultos
A dose inicial é de 1 cápsula de 8,37 mg por dia.
A dose pode ser aumentada para 1 cápsula de 12,556 mg, por dia, mas só depois de o seumédico confirmar que as cápsulas de 8,37 mg foram bem toleradas.
Crianças e idosos
O uso de Sibutramina Generis não é recomendado em crianças e idosos.
Duração do Tratamento
Se não perder peso nos primeiros três meses, ou se ganhar peso, o seu médico pode pararde lhe receitar Sibutramina Generis.
A Sibutramina Generis não deve ser prescrita durante mais de um ano.
Se tomar mais Sibutramina Generis do que deveria
Contacte imediatamente o seu médico ou o serviço de urgência do hospital mais próximose tomou acidentalmente demasiadas cápsulas ou se outra pessoa ou criança tomou o seumedicamento.
Leve consigo a embalagem de Sibutramina Generis.
Em caso de sobredosagem podem ocorrer os seguintes sintomas:
– aumento do batimento cardíaco
– pressão arterial elevada
– dores de cabeça
– tonturas.
Caso se tenha esquecido de tomar Sibutramina Generis
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Aguarde e tome a próxima dose à hora habitual.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sibutramina Generis pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Em casos muito raros este medicamento pode provocar uma reacção alérgica grave, quese caracteriza por:.
– dificuldades respiratórias
– inchaço da cara ou da garganta
– urticária
– erupções da pele.
Se sentir algum destes sintomas, pare de tomar Sibutramina Generis e contacteimediatamente o seu médico:
Os seguintes efeitos secundários são ligeiros e mais frequentes nas primeiras 4 semanas,diminuindo ao longo do tratamento.

Efeitos secundários muito frequentes (mais de 1 em cada 10 pessoas tratadas):
– obstipação
– problemas de sono
– boca seca.
Efeitos secundários frequentes (entre 1 a 10 em cada 100 pessoas tratadas):
– batimentos cardíacos acelerados
– palpitações
– ritmo cardíaco irregular
– pressão arterial elevada
– vermelhidão
– mal-estar
– agravamento das hemorróidas
– transpiração
– paladar estranho
– tonturas
– sensação de formigueiro
– dores de cabeça
– ansiedade.
Outros efeitos secundários:
– problemas de rins
– aumentado dos níveis sanguíneos das enzimas hepáticas
– exantema púrpura das pernas
– nódoas negras
– diarreia
– vómitos
– hemorragia no aparelho digestivo
– depressão, pensamentos suicidas
– convulsões
– impaciência
– perda de memória de curta duração
– queda de cabelo
– visão turva
– impotência
– perturbações menstruais.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SIBUTRAMINA GENERIS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Não utilize Sibutramina Generis após expirar o prazo de validade indicado na embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Sibutramina Generis
A substância activa deste medicamento é a sibutramina.
Cada cápsula contém 8,37 mg e 12,556 mg de sibutramina correspondente a 10 mg e 15mg de cloridrato mono-hidratado de sibutramina, respectivamente.
Os outros componentes são: ácido fumárico, celulose microcristalina, lactose, sílicacoloidal anidra e estearato de magnésio.
Os componentes da cápsula de 8,37 mg são: gelatina, dióxido de titânio (E171), amarelode quinoleína (E104) e laurilsulfato de sódio.
Os componentes das cápsulas de 12,556 mg são: gelatina, dióxido de titânio (E171), azulbrilhante (E133), vermelho Ponceau (E124) e laurilsulfato de sódio.
Qual o aspecto de Sibutramina Generis e conteúdo da embalagem
Sibutramina Generis apresenta-se na forma de cápsulas, estando disponível emembalagens de 14, 28 ou 56 unidades.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Generis Farmacêutica, S.A.
Office Park da Beloura, Edifício 4
2710 ? 444 Sintra

Fabricante

Clintex ? Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua Comandante Carvalho Araújo
Sete Casas
2670-540 Loures

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Dexametasona Sibutramina

Sibutramina Sandoz Sibutramina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Sibutramina Sandoz e para que é utilizado
2. Antes de tomar Sibutramina Sandoz
3. Como tomar Sibutramina Sandoz
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sibutramina Sandoz
6. Outras informações
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sibutramina Sandoz, 10 mg, Cápsulas
Sibutramina Sandoz, 15 mg, Cápsulas

Cloridrato monohidratado de sibutramina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros, pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SIBUTRAMINA SANDOZ E PARA QUE É UTILIZADO

Sibutramina Sandoz pertence a um grupo de medicamentos conhecidos comomedicamentos anti-obesidade que podem ajudar os obesos a perder peso e a mantê-lo.
Funciona através do aumento da actividade de duas substâncias químicas no cérebro,chamadas de noradrenalina e serotonina promovendo assim uma sensação de ter comidoo suficiente e reduzir a ingestão alimentar.

Sibutramina Sandoz é utilizado como uma parte de um programa global de gestão depeso para tratar:
– Doentes com dieta relacionada com obesidade e um índice de massa corporal (IMC *)de 30 kg/m² ou mais
– Doentes com dieta relacionada com excesso de peso e um IMC de 27 kg/m² ou mais eoutros factores de risco relacionados com a obesidade como diabetes tipo 2 ou níveisanormais de gordura no sangue.

* O IMC é calculado dividindo o peso em quilogramas pelo quadrado da sua altura emmetros (kg/m2). As pessoas são obesas quando têm um Índice de Massa Corporal (IMC)de 30 kg/m² ou mais. Uma pessoa está com peso a mais quando tem um IMC entre 25 e
30 kg/m².

Nota: apenas deve tomar Sibutramina Sandoz caso não tenha perdido peso suficiente comum regime adequado de redução de peso por si só, isto é, quando for difícil para si atingirou manter uma perda de peso de mais de 5% (5 kg por cada 100 kg) durante ou até 3meses.

Sibutramina Sandoz é apenas uma parte de uma abordagem global do tratamento a longo prazo de redução de peso e deve ser tomado sob os cuidados de um médico. O tratamentogeral deve incluir medidas dietéticas e aumento da actividade física, assim como outrasalterações comportamentais. Todas estas medidas em conjunto são essenciais para umamudança duradoura nos hábitos alimentares e no comportamento. Estas mudanças noestilo de vida são necessárias enquanto estiver a tomar Sibutramina Sandoz de forma amanter o peso quando parar o tratamento. Se não alterar o seu estilo de vida, pode voltara ganhar peso quando parar o tratamento. O seu médico deve continuar a controlar o seupeso, mesmo depois de ter parado o tratamento.

2. ANTES DE TOMAR SIBUTRAMINA SANDOZ

Não tome Sibutramina Sandoz se:tem alergia (hipersensibilidade) ao cloridrato monohidratado de sibutramina ou aqualquer um dos outros componentes de Sibutramina Sandoz. Os sintomas de umareacção alérgica podem incluir uma erupção cutânea com prurido e bolhas na pele;a sua obesidade é devida a uma doença;teve distúrbios alimentares maiores no passado;sofre de doença psiquiátrica ou mental, por exemplo, doença bipolar (depressãomaníaca);sofre de síndrome de Gilles de la Tourette;sofreu de problemas cardíacos no passado, incluindo insuficiência cardíaca congestiva,pulsação rápida, má circulação sanguínea nas suas mãos e pés, arritmia cardíaca, doençacardíaca coronária, ou fraco fluxo sanguíneo para o cérebro (acidente vascular cerebralou ataque isquémico transitório, um sinal de alerta de um acidente vascular cerebral, àsvezes chamado de um mini-AVC ) no passado.tem pressão arterial elevada, não suficientemente controlada com medicamentos (>
145/90 mmHg).tem uma glândula da tiróide mais activa;tem uma doença do fígado grave;tem uma doença dos rins grave ou em fase final da doença renal e está a receber diálise;tem um inchaço benigno na próstata, o que torna difícil urinar;sofre de uma condição chamada feocromocitoma (um tumor da glândula adrenal, que ficaperto do rim que provoca tensão arterial elevada).sofre de glaucoma de ângulo estreito (uma condição em que a pressão do fluido do olhopode ser elevada);já teve experiência com abuso de drogas, medicamentos ou álcool. está grávida ou a amamentar (ver ?Gravidez e aleitamento? em baixo); tem menos de 18 anos ou mais de 65 anos de idade.
Nestes casos, não deve tomar Sibutramina Sandoz. Por favor, fale com o seu médico.

Tome especial cuidado com Sibutramina Sandoz se:
Antes de tomar Sibutramina Sandoz informe o seu médico se:sofrer de uma condição chamada apneia do sono em que a respiração é perturbadadurante o sono. O seu médico irá verificar regularmente a sua pressão arterial durante otratamento devido à sibutramina poder aumentar a pressão arterial ou frequência cardíaca
(pulso);desenvolver agravamento de falta de ar, dor torácica e inchaço dos tornozelos devido àconstrução de fluidos (edema). Contacte o seu médico uma vez que estes podem sersintomas de uma condição chamada hipertensão pulmonar (pressão arterial alta nospulmões);sofre de epilepsia;a sua função do fígado for prejudicada ligeira ou moderadamente;a sua função dos rins for prejudicada ligeira ou moderadamente;tiver uma história familiar de tiques motores ou verbais;for mulher em idade fértil. Deve utilizar um método contraceptivo eficaz enquanto toma
Sibutramina Sandoz;desenvolver sinais de abuso de drogas, o qual pode ocorrer com o uso de medicamentosque afectam o sistema nervoso central;desenvolver perturbações das válvulas do coração, uma vez que existe a preocupação geral de que certos medicamentos utilizados para tratar a obesidade podem aumentar orisco de tais perturbações;sofre de compulsão alimentar, uma vez que não existe informação disponível sobre osefeitos da sibutramina no que diz respeito a este transtorno alimentar;tem glaucoma de ângulo aberto ou que tenham uma história familiar de pressão elevadano olho;tem problemas hemorrágicos, ou toma quaisquer medicamentos que aumentam ahemorragia;sofreu de depressão no passado e desenvolver sinais de depressão.

Ao tomar Sibutramina Sandoz com outros medicamentos
Alguns medicamentos para tratar a depressão, tais como os chamados ISRS (Inibidores
Selectivos da Recaptação da Serotonina) ou Inibidores da monoamina oxidase (IMAO)).
Fale com o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado estes medicamentos nas
últimas duas semanas.
Medicamentos usados para reduzir o peso.
Um medicamento chamado triptofano usado para tratar perturbações do sono.

Tome especial cuidado com os seguintes medicamentos:
Fale com o seu médico antes de tomar Sibutramina Sandoz se estiver a tomar algum dosseguintes medicamentos:
Para infecções fúngicas, tais como cetoconazol e itraconazol.
Antibióticos, tais como eritromicina, claritromicina, troleandomicina.
Para prevenção de rejeição de processos após transplante de órgãos, tal comociclosporina.
Para o tratamento da tuberculose (tal como a rifampicina).
Para a epilepsia, tais como a fenitoína, carbamazepina e fenobarbital.

Para a inflamação, tal como dexametasona.
Para a enxaqueca, tais como o sumatriptano, dihidroergotamina.
Analgésicos opióides, tais como pentazocina, petidina, fentanilo.
Anti-tússicos tal como dextrometorfano.
Medicamentos para a tosse, resfriados e anti-alérgicos tais como efedrina, pseudoefedrinae certos descongestionantes (por exemplo, xilometazolina).
Medicamentos para prevenir a coagulação sanguínea, tais como

varfarina, ácido acetilsalicílico ou clopidogrel.

A sibutramina não prejudica a eficácia dos contraceptivos orais (?a pílula?).

O efeito da sibutramina no orlistato, outro medicamento para tratar a obesidade, não éconhecido.

Ao tomar Sibutramina Sandoz com alimentos e bebidas
Em geral, o consumo de álcool não é compatível com as medidas dietéticasrecomendadas. Por favor, fale com o seu médico sobre se pode beber bebidas alcoólicasenquanto estiver a tomar Sibutramina Sandoz.

Gravidez e aleitamento
Não deve utilizar Sibutramina Sandoz durante a gravidez ou o aleitamento. Deveráutilizar um método contraceptivo eficaz enquanto toma sibutramina de forma a evitar agravidez. Fale com o seu médico se ficar grávida ou pretende ficar grávida durante otratamento com sibutramina.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Tal como todos os medicamentos que afectam o sistema nervoso central, a sibutraminapode afectar a sua consciência e as suas capacidades de julgamento e motoras. Não deveconduzir, operar máquinas ou realizar outras actividades perigosas até saber de que formaa sibutramina o afecta.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sibutramina Sandoz
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR SIBUTRAMINA SANDOZ

Tome este medicamento sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose inicial habitual é:
1 cápsula de Sibutramina Sandoz 10 mg Cápsulas uma vez por dia de manhã.

Engula a cápsula inteira com um copo de água. Pode tomar a cápsula com ou semalimentos.

Se perder menos de 2 kg de peso corporal nas primeiras 4 semanas de tratamento, o seumédico pode aumentar a dose para 1 cápsula de Sibutramina Sandoz 15 mg Cápsulas umavez por dia, desde que tenha tolerado bem o tratamento com a dose mais baixa.

Duração do tratamento:
Não deve tomar Sibutramina Sandoz durante mais tempo do que 1 ano.
Se sofre de qualquer doença que esteja relacionada com obesidade ou demasiado peso,tais como níveis anormais de gordura no sangue ou diabetes tipo 2, o tratamento com
Sibutramina Sandoz apenas deve ser continuado se a perda de peso alcançada tiver umefeito favorável no perfil lipídico ou níveis de açúcar no sangue.

Alteração de peso insuficiente:
O seu médico irá descontinuar o tratamento:
Se perdeu menos de 5 % do seu peso corporal dentro de 3 meses após iniciar otratamento.
Se voltou a adquirir 3 kg ou mais após ter alcançado previamente perda de peso.
Se tomou a dose maior de 1 cápsula de Sibutramina Sandoz diariamente e perdeu menosde 2 kg de peso corporal dentro de 4 semanas de tratamento, uma vez que existe um riscomaior de efeitos secundários quando não responde ao tratamento.

Se tomar mais Sibutramina Sandoz do que deveria
Os sinais de sobredosagem mais frequentemente observados são batimento cardíacorápido, aumento da pressão arterial, dores de cabeça e tonturas. Por favor, contacteimediatamente o seu médico ou o serviço de urgências do hospital mais próximo quandovocê ou outra pessoa tomar mais Sibutramina Sandoz do que deveria.

Caso se tenha esquecido de tomar Sibutramina Sandoz
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Tomea próxima cápsula como faria normalmente.

Se parar de tomar Sibutramina Sandoz
Continue a tomar Sibutramina Sandoz enquanto o seu médico lhe disser. Não pare detomar Sibutramina Sandoz nem altere a dose sem consultar o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sibutramina Sandoz pode causar efeitos secundários, noentanto, estes não se manifestam em todas as pessoas. A maioria dos efeitos secundáriosrelatados com sibutramina ocorreram no início do tratamento (durante as primeiras 4

semanas). A sua gravidade e frequência diminuíram com o tempo. Geralmente os efeitossecundários não eram graves, não conduziram a uma interrupção do tratamento e foramreversíveis.

Se notar qualquer um dos seguintes efeitos indesejáveis, contacte o seu médico ou vá aum hospital imediatamente:
Reacções alérgicas graves, tais como inchaço das pálpebras, face, lábios, boca ou língua,ou dificuldade em respirar e tonturas (choque circulatório).
Síndrome de serotonina: se tiver algum ou todos os seguintes sintomas pode ter algochamado de “síndrome de serotonina”. Os sintomas incluem: sentir-se confuso, sentir-seagitado, suores, agitação, tremores, alucinações (visões ou sons estranhos), rigidez súbitados músculos ou um batimento cardíaco rápido.

Outros efeitos secundários possíveis durante o tratamento:
Os seguintes efeitos secundários são muito frequentes (afectam mais de 1 em 10pessoas):
Obstipação, boca seca
Insónias

Os seguintes efeitos secundários são frequentes (afectam mais de 1 em 100 pessoas emenos de 1 em 10 pessoas):
Frequência cardíaca rápida, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, aumento dapressão arterial, vermelhidão da face.sentir-se enjoado (náuseas), agravamento de hemorróidas.
Tonturas, formigueiro ou dormência das mãos e dos pés, dores de cabeça, sentir-seansioso.
Suores.
Perda ou alteração na sensação do paladar.

Os seguintes efeitos secundários são raros (afectam mais de 1 em 10.000 pessoas e menosde 1 em 1.000 pessoas):
Sintomas de abstinência tais como dores de cabeça e aumento do apetite.

Os seguintes efeitos secundários podem também ocorrer (frequência desconhecida):baixo número de plaquetas sanguíneas, púrpura alérgica (púrpura Henoch-Schoenlein)distúrbio do ritmo cardíaco e batimentos cardíacos rápidosleves erupções cutâneas e urticária até inchaço da pele com urticária e pruridoagitaçãodepressão (também se não tiver tido depressão no passado)crises (convulsões)distúrbios da memória de curto prazo e transitóriosvisão turvadiarreia, vómitos (enjoos), hemorragias gastrointestinaisqueda de cabelo, erupções cutâneas, urticária, hemorragias da pele (descoloração da pelee manchas vermelhas)

inflamações específicas dos rins (nefrite intersticial, glomerulonefrite mesangiocapilar),incapacidade de urinardistúrbios de ejaculação/orgasmo, impotência, distúrbios no ciclo menstrual, menstruaçãoinesperadaaumentos reversíveis nos valores do fígado (hepáticos)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SIBUTRAMINA SANDOZ

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Sibutramina Sandoz após expirar o prazo de validade impresso nacartonagem, no blister e no frasco após VAL. O prazo de validade corresponde ao últimodia do mês indicado.
Após a primeira abertura do frasco: utilizar no prazo de 6 meses.

Blisters: não conservar acima de 30°C.
Frascos de plástico: não conservar acima de 25°C.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Sibutramina Sandoz

Sibutramina Sandoz 10 mg Cápsulas
A substância activa é cloridrato monohidratado de sibutramina. Cada cápsula contém 10mg de cloridrato monohidratado de sibutramina.

Sibutramina Sandoz 15 mg Cápsulas
A substância activa é cloridrato monohidratado de sibutramina. Cada cápsula contém 15mg de cloridrato monohidratado de sibutramina.

Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido:
Celulose microcristalina
Lactose monohidratada
Estearato de magnésio
Sílica coloidal anidra

Revestimento da cápsula:
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Dióxido de titânio (E171)
Óxido de ferro amarelo (E172, apenas para as cápsulas de 10 mg).
Qual o aspecto de Sibutramina Sandoz e conteúdo da embalagem

Sibutramina Sandoz 10 mg Cápsulas:
Cápsulas com corpo amarelo e cabeça amarela contendo pó branco a esbranquiçado.

Sibutramina Sandoz 15 mg Cápsulas:
Cápsulas com corpo branco e cabeça branca contendo pó branco a esbranquiçado.

Blisters: 14, 28, 30, 56, 60, 84, 90, 98, 100 cápsulas.
Frascos de plástico: 14, 28, 30, 56, 60, 84, 90, 98, 100 cápsulas.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Sandoz Farmacêutica Lda.
Alameda da Beloura, Edifício 1
2º andar ? Escritório 15
2710-693 Sintra

Fabricantes
Salutas Pharma GmbH, Barleben, Alemanha
Lek S.A., Warzawa, Polónia

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

10 mg:
Bélgica:

Sibutramin Sandoz 10 mg capsules, hard
Bulgária: Sibutramin
Sandoz
República Checa:
Sibutramin Sandoz 10 mg tvrdé tobolky
Dinamarca:

Sibutramin Sandoz
Estónia: Sibutril
10mg
Finlândia:

Sibutramin Sandoz 10 mg kapseli, kova
Alemanha:

Sibutramin – 1 A Pharma 10 mg Hartkapseln
Látvia:
Sibutril
10
mg
capsules
Lituânia:

Sibutril 10 mg kietos kapsul?s
Holanda:

Sibutramine HCl monohydraat Sandoz 10 mg, capsules, hard
Noruega: Sibutramin
Sandoz

Polónia: Obesan
Portugal: Sibutramina
Sandoz
Roménia

Minimacin 10 mg capsule
República Eslovaca: Sibutramin Sandoz 10 mg kapsuly
Eslovénia:

Sibutramin Lek 10 mg trde kapsule
Suécia:
Sibutramin
Sandoz

15 mg
Bélgica:

Sibutramin Sandoz 15 mg capsules, hard
Bulgária: Sibutramin
Sandoz
República Checa:
Sibutramin Sandoz 15 mg tvrdé tobolky
Dinamarca:

Sibutramin Sandoz
Estónia: Sibutril
15mg
Finlândia:

Sibutramin Sandoz 15 mg kapseli, kova
Alemanha:

Sibutramin – 1 A Pharma 15 mg Hartkapseln
Látvia:
Sibutril
15
mg
capsules
Lituânia:

Sibutril 15 mg kietos kapsul?s
Holanda:

Sibutramine HCl monohydraat Sandoz 15 mg, capsules, hard
Noruega: Sibutramin
Sandoz
Polónia: Obesan
Portugal: Sibutramina
Sandoz
Roménia

Minimacin 15 mg capsule
República Eslovaca: Sibutramin Sandoz 15 mg kapsuly
Eslovénia:

Sibutramin Lek 15 mg trde kapsule
Suécia:
Sibutramin
Sandoz

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Categorias
Carbamazepina Diazepam

Pantoprazol Normon Pantoprazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Pantoprazol Solufarma e para que é utilizado
2. Antes de tomar Pantoprazol Solufarma
3. Como tomar Pantoprazol Solufarma
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Pantoprazol Solufarma
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Pantoprazol Solufarma
40 mg Pó para solução injectável

Pantoprazol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PANTOPRAZOL SOLUFARMA E PARA QUE É UTILIZADO

Pantoprazol Solufarma está indicado para:
– úlcera duodenal
– úlcera gástrica
– esofagite de refluxo moderada e grave
– Síndrome de Zollinger-Ellison e outras situações de hipersecreção patológica

2. ANTES DE TOMAR PANTOPRAZOL SOLUFARMA

Não tome Pantoprazol Solufarma
– se tem alergia (hipersensibilidade), à substância activa ou a qualquercomponente de Pantoprazol Solufarma
– se sofre de queixas gastrintestinais ligeiras, tais como dispepsia nervosa. Napresença de qualquer sintoma de alarme (ex: perda de peso involuntáriasignificativa, vómito recorrente, disfagia, hematêmese, anemia ou melena) equando se suspeitar ou existir úlcera gástrica, deve-se excluir a malignidade,uma vez que o tratamento com pantoprazol pode aliviar os sintomas e atrasar odiagnóstico.
Deve ser considerada investigação adicional se os sintomas persistirem apesarde tratamento adequado.

Tome especial cuidado com Pantoprazol Solufarma
– se sofre de insuficiência hepática grave, a posologia diária deve ser reduzidapara 20mg de Pantoprazol. Além disso, nestes doentes, os enzimas hepáticosdevem ser controlados regularmente durante o tratamento com Pantoprazol
Solufarma. Caso se constate aumento dos níveis dos enzimas hepáticos, o
Pantoprazol Solufarma deve ser descontinuado.
– se é um doente idoso e insuficiente renal, a dose diária de pantoprazol nãodeve exceder 40 mg.

A administração intravenosa de Pantoprazol Solufarma é recomendada apenasse a administração oral não for apropriada.

Tomar Pantoprazol Solufarma com outros medicamentos
É possível a ocorrência de alterações na absorção, quando da administraçãoconcomitante de fármacos cuja absorção é dependente do pH, como ocetoconazol, por exemplo.

O Pantoprazol é metabolizado no fígado, pelo sistema enzimático do citocromo
P-450. Não se pode excluir a interacção com outros fármacos metabolizadospelo mesmo sistema enzimático. Contudo, não se observaram interacçõesclínicas significativas em ensaios específicos com vários fármacos,nomeadamente carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenac, digoxina, etanol,glibenclamida, metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína, piroxicam, teofilina econtraceptivos orais.

Apesar de não ter sido observada nenhuma interacção durante a administraçãoconcomitante de fenprocoumon ou varfarina em estudos farmacocinéticosclínicos, foram descritos poucos casos isolados de alterações no INR
(International Normalized Ratio) durante o tratamento concomitante no períodoapós o lançamento no mercado. Consequentemente, em doentes tratados comanticoagulantes cumarínicos, é aconselhável monitorizar o tempo deprotrombina e INR após a iniciação, a terminação ou durante a utilizaçãoirregular de pantoprazol.

Também não se registaram interacções com a administração concomitante deantiácidos.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A experiência clínica em mulheres grávidas é limitada. Nos estudos dereprodução realizados em animais, observaram-se sinais de ligeirafetotoxicidade com doses superiores a 5 mg/kg.
Não se dispõe de informação relativa à excreção de pantoprazol no leitehumano.O Pantoprazol apenas deve ser usado quando os benefícios para amãe justificarem os potenciais riscos para o feto e para os lactentes.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Desconhece-se a existência de efeitos sobre a capacidade de condução e autilização de máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Pantoprazol Solufarma
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por dose, ouseja, é praticamente ?isento de sódio?.

3. COMO TOMAR PANTOPRAZOL SOLUFARMA

Tomar Pantoprazol Solufarma sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:

Úlcera duodenal, úlcera gástrica e esofagite de refluxo moderada e grave
A posologia intravenosa recomendada é um frasco (40 mg de Pantoprazol) de
Pantoprazol Solufarma por dia.
Tratamento prolongado de Síndrome de Zollinger-Ellison e outras situações dehipersecreção patológica: Os doentes devem iniciar o tratamento com uma dosediária de 80 mg de Pantoprazol Solufarma.
Posteriormente, a posologia pode ser aumentada ou diminuída, conformenecessário, usando medições da secreção ácida gástrica como orientação.
Doses superiores a 80 mg por dia, devem ser divididas e administradas duasvezes ao dia. O aumento temporário da dose acima de 160 mg de pantoprazol épossível, mas não deve ser aplicado para além do tempo necessário para oadequado controlo da acidez.

No caso de ser necessário o controlo rápido da acidez, uma dose inicial de 2 x
80mg de Pantoprazol Solufarma é suficiente para se conseguir a redução dasecreção ácida para o limite alvo (<10mEq/h) no período de uma hora, namaioria dos doentes. A transição de Pantoprazol Solufarma para a formulaçãooral de pantoprazol deve ser realizada logo que seja justificada clinicamente.
Pantoprazol Solufarma destina-se apenas para administração intravenosa enunca deve ser administrado por qualquer outra via.
A solução a administrar é preparada por adição de 10 ml de solução de sorofisiológico no frasco contendo o pó liofilizado. Esta solução pode seradministrada directamente ou após mistura com 100 ml de solução de sorofisiológico ou glucose 5%.

Após a preparação, a solução deve ser administrada no prazo de 12 horas. Doponto de vista microbiológico, o produto deve ser usado imediatamente. Se não

for usado imediatamente, o tempo e as condições de armazenamento anteriores
à utilização são da responsabilidade do utente e, geralmente, não podem sersuperiores a 12 horas a temperatura superior a 25ºC.

Pantoprazol Solufarma não deve ser preparado ou misturado com outrossolventes para além dos mencionados.

O medicamento deve ser administrado por via intravenosa, durante 2-15minutos.
Qualquer produto que permaneça no recipiente ou cujo aspecto visual estejaalterado (ex: se for observado turvação ou precipitação) tem que ser descartado.

O conteúdo de um frasco é apenas para uma única administração.

A administração intravenosa de Pantoprazol Solufarma é recomendada apenasse a administração oral não for apropriada.
Logo que a terapêutica oral seja possível, o tratamento com Pantoprazol
Solufarma deve ser descontinuado, devendo administrar-se 40 mg depantoprazol por via oral em sua substituição.

Se tomar mais Pantoprazol Solufarma do que deveria
Desconhecem-se os sintomas da sobredosagem no Homem. se osprocedimentos habituais de tratamento da intoxicação.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Pantoprazol Solufarma pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Pouco
Muito raros
Frequentes
Raros
Frequência
frequentes
(<1/10.000, incl.
(?1/100,
(?1/10.000,
Orgão Sistema
(?1/1.000,
relatórios
<1/10)
(<1/1.000)
<1/100)
isolados)
Doenças do

Leucopénia,
sangue e do
trombocitopénia
sistema linfático
Doenças
Dor
Náuseas /
Secura da
Gastrointestinais abdominal
Vómitos
boca
superior;
Diarreia;
Obstipação;
Flatulência

Perturbações

Tromboflebite no
gerais e

local de
alterações no
administração;
local de
Edema periférico
administração
Lesão
hepatocelular
Afecções
grave que origina
Hepatobiliares
icterícia com ousem insuficiência hepática
Reacções
Doenças do
anafilácticas,
Sistema
incluindo choque
Imunitário
anafiláctico
Aumento
dos
enzimas hepáticos
(transaminases, ?-
Exames
GT); Aumento dos
Complementares
triglicéricos;
de Dignóstico
Aumento da temperaturacorporal
Afecções

musculoesqueléticas e
Artralgia
Mialgia
dos tecidos conjuntivos
Tonturas;

Doenças do
Perturbações
Cefaleias
sistema nervoso
da visão
(visão turva)
Perturbações

do foro
Depressão
psiquiátrico
Doenças renais

e
Nefrite Intersticial
urinárias

Urticária;

Angioedema;
Reacções
Reacções
cutâneas graves
Afecções dos
alérgicas
como o Síndrome
tecidos cutâneos
como prurido
de Stevens-
e subcutâneas
e erupção
Johnson;
cutânea
Eritemamultiforme;
Síndrome de Lyell
Fotossensibilidade
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PANTOPRAZOL SOLUFARMA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30°C. Não utilize Pantoprazol Gastrozol após expirar oprazo de validade impresso na cartonagem a seguir a ?Val?. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Pantoprazol Solufarma

A substância activa é o pantoprazol sob a forma de pantoprazol sódico sesqui-
hidratado.
Cada frasco de Pantoprazol Solufarma 40 mg Pó para solução injectável contém
46 mg de pantoprazol sódico sesqui-hidratado equivalente a 40 mg depantoprazol.
Os outros componentes são o edetato dissódico.

Qual o aspecto de Pantoprazol Solufarma e contéudo da embalagem
Pantoprazol Solufarma apresenta-se sob a forma de um pó liofilizado com umaspecto poroso, de cor branca ou quase branca acondicionado em frascos devidro tipo I de 10 ml de capacidade com cápsula de alumínio e tampa deborracha, embalados em caixas de cartão.

Pantoprazol Solufarma apresenta-se em embalagens de 1 frasco e 50 frascos
(embalagem hospitalar).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Solufarma ? Produtos Farmacêuticos, Unipessoal, Lda.
Rua do Tejo, nº 56, 9ºA Esquerdo
2775 – 325 Parede – Portugal

Fabricante
Laboratorios Normon, S.A.
Ronda de Valdecarrizo, 6
ES-28760 Tres Cantos ? Madrid
Espanha

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Sibutramina

CARACTERÍSTICAS DO Reductil bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
Reductil

1 DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO REDUCTIL

Reductil®, 10 mg cápsulas duras

2 COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO REDUCTIL

Uma cápsula dura de Reductil® 10 mg contém 10 mg de cloridrato monohidratado de sibutramina (equivalente a 8,37 mg de sibutramina).

Excipientes, ver 6.1

3 FORMA FARMACÊUTICA DO REDUCTIL
Cápsulas duras
Com a parte superior de cor azul e a parte inferior de cor amarela.

4 INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO REDUCTIL

4.1 Indicações terapêuticas

Reductil® 10 mg está indicado como terapêutica adjuvante de um programa de controlo do peso corporal em:
-1 Doentes obesos com um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30 kg/m2

-2 Doentes com excesso de peso com um IMC igual ou superior a 27 kg/m2 que apresentam outros factores de risco relacionados com a obesidade tais como diabetes tipo 2 ou dislipidémia.

Nota:
Reductil® 10 mg só deve ser prescrito a doentes que não responderam adequadamente a um regime de emagrecimento devidamente concebido, i.e. a doentes que tiveram dificuldades em atingir ou manter uma perda de peso >5% num período de 3 meses.
O tratamento com Reductil® 10 mg só deve ser administrado como parte integrante de uma abordagem terapêutica de redução de peso a longo prazo, sob a vigilância de um médico com experiência no tratamento da obesidade. Uma abordagem adequada do tratamento da obesidade deverá incluir modificações dietéticas e comportamentais para além de um aumento da actividade física. Esta abordagem integrada é essencial a uma alteração persistente dos hábitos e comportamentos alimentares, fundamental para manter a longo prazo o nível de redução de peso atingido, após a suspensão do tratamento com Reductil®. Os doentes devem alterar o seu estilo de vida no decurso do tratamento com Reductil®, de modo a manterem o seu peso após a suspensão do tratamento com o fármaco. Os doentes deverão ser informados de que poderão recuperar o peso se não cumprirem estas recomendações. Recomenda-se que o doente seja mantido sob vigilância médica mesmo após a suspensão do tratamento com Reductil®.

4.2 Posologia e modo de administração
Adultos: A dose inicial é de uma (1) cápsula de Reductil* 10 mg administrada por via oral, sem mastigar, uma vez por dia, de manhã, com líquido (por ex. um copo de água). A cápsula pode ser tomada com ou sem alimentos.

Nos doentes em que a resposta a Reductil® 10 mg é insuficiente (definida por uma perda ponderal inferior a 2 kg após quatro (4) semanas de tratamento), a dose pode ser aumentada para uma (1) cápsula de Reductil® 15 mg uma vez por dia, desde que Reductil® 10 mg seja bem tolerado.

O tratamento deve ser suspenso nos doentes que responderam inadequadamente a Reductil® 15 mg (definido por uma redução ponderal inferior a 2 kg após quatro (4) semanas de tratamento). Os doentes que não responderam à terapêutica têm um risco superior de efeitos indesejáveis (ver secção 4.8 “Efeitos indesejáveis”).

Duração do tratamento:

O tratamento deve ser suspenso em doentes que não responderam adequadamente, i.e. cuja redução ponderal tenha estabilizado em menos de 5% do seu peso inicial, ou cuja perda ponderal no período de três (3) meses após o início da terapêutica tenha sido inferior a 5% do seu peso inicial. O tratamento não deve ser mantido em doentes que tenham readquirido 3 kg ou mais após terem registado uma redução ponderal prévia.
Nos doentes com patologias concomitantes, o tratamento com Reductil® 10mg/15 mg só deverá prosseguir se for demonstrado que a perda de peso induzida está associada a outros benefícios clínicos, nomeadamente, melhoria do perfil lipídico em doentes com dislipidémia ou controlo glicémico na diabetes tipo 2.
Reductil® 10 mg só deverá ser administrado até um período máximo de um ano. Os dados disponíveis relativamente ao uso por um período superior a um ano, são limitados.

4.3 Contra-indicações

-1 Hipersensibilidade conhecida ao cloridrato monohidratado de sibutramina ou a qualquer dos excipientes.

-2 Obesidade de causas orgânicas

-3 Antecedentes de perturbações major do comportamento alimentar.

-4 Doença psiquiátrica. Sibutramina demonstrou potencial actividade antidepressiva em estudos de experimentação animal, pelo que não se poderá excluir a hipótese do fármaco induzir um episódio de mania em doentes com patologia bipolar.

-5 Síndrome de Gilles de la Tourette

-6 Uso concomitante, ou uso durante as últimas duas semanas, de inibidores da monoaminoxidase ou de outros fármacos com acção sobre o sistema nervoso central, utilizados no tratamento de doenças do foro psiquiátrico (tais como antidepressivos, antipsicóticos) ou na redução ponderal, ou de triptofano para o tratamento de perturbações do sono.

-7 Antecedentes de doença coronária, insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia, doença arterial oclusiva periférica, arritmias ou doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral ou AIT)

-8 Hipertensão inadequadamente controlada (>145/90 mmHg; ver secção 4.4 “Advertências e precauções especiais de utilização”).

-9 Hipertiroidismo

-10 Insuficiência hepática grave

-11 Insuficiência renal grave

-12 Hiperplasia benigna da próstata com retenção urinária

-13 Feocromocitoma

-14 Glaucoma de ângulo fechado

-15 Antecedentes de uso de drogas ilícitas, consumo abusivo de medicamentos ou de álcool

-16 Gravidez e aleitamento (ver secção 4.6 “Gravidez e aleitamento”)

-17 Crianças e adolescentes até aos 18 anos de idade, devido a dados insuficientes

-18 Doentes com idade superior a 65 anos, devido a dados insuficientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Advertências:
Deve proceder-se à monitorização da pressão arterial e da frequência cardíaca em todos os doentes submetidos a um tratamento com Reductil® 10 mg, visto que a sibutramina tem provocado aumentos clinicamente relevantes da pressão arterial em alguns doentes. Nos primeiros três meses de tratamento, estes parâmetros devem ser verificados em intervalos de 2 semanas; entre o 4 e o 6 mês estes parâmetros devem ser verificados uma vez por mês e posteriormente em intervalos regulares, até um máximo de três meses. O tratamento deve ser suspenso nos doentes para os quais, em duas consultas consecutivas, seja detectado um aumento da frequência cardíaca em repouso >10 bpm ou da pressão arterial sistólica/diastólica >10 mmHg. O tratamento deve ser também suspenso em doentes hipertensos, anteriormente bem controlados, se a pressão arterial for superior a 145/90 mm/Hg em duas medições consecutivas (ver secção 4.8 “Efeitos indesejáveis, alterações cardiovasculares”). Em doentes com síndroma de apneia do sono devem ser tomados cuidados especiais na monitorização da pressão arterial.

-1 No uso concomitante de sibutramina com simpaticomiméticos, ver secção 4.5.

-1 Embora a sibutramina não tenha sido associada à ocorrência de hipertensão pulmonar primária, é importante vigiar, devido às preocupações gerais com os fármacos anti-obesidade, no decurso de check-ups de rotina, o aparecimento de sintomas tais como dispneia progressiva, dor torácica e edema maleolar. O doente deve ser aconselhado a consultar imediatamente um médico caso se manifestem estes sintomas.

-2 Reductil® 10 mg deve ser administrado com precaução a doentes com epilepsia.

-3 Têm sido observados aumentos dos níveis plasmáticos de sibutramina em doentes com insuficiência hepática ligeira a moderada. Embora não tenham sido referidos efeitos adversos, Reductil® 10 mg deve ser usado com precaução nestes doentes.

-4 Embora só os metabolitos inactivos sejam excretados por via renal, Reductil® 10 mg deve ser utilizado com precaução em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada.
-5 Reductil® 10 mg deve ser administrado com precaução a doentes com antecedentes familiares de alterações motoras ou verbais.
-6 As mulheres em idade fértil devem utilizar medidas contraceptivas adequadas durante o tratamento com Reductil® 10 mg.

-7 Existe a possibilidade de consumo abusivo de fármacos com acção ao nível do SNC. No entanto, os dados clínicos disponíveis não revelam quaisquer sinais de consumo abusivo com a sibutramina.

-8 Determinados fármacos anti-obesidade estão associados a um aumento do risco de valvulopatias cardíacas. No entanto, dados clínicos com sibutramina não revelam quaisquer sinais de um aumento desta incidência.

-9 Doentes com antecedentes de perturbações major do comportamento alimentar, tais como anorexia nervosa ou bulimia nervosa estão contra-indicados. Não existem dados disponíveis de sibutramina no tratamento de doentes com perturbações alimentares compulsivas.

-10 Sibutramina deve ser administrada com precaução em doentes com glaucoma de ângulo aberto com história familiar de risco de pressão intra-ocular elevada.

-11 Tal como com outros agentes que inibem a recaptação da serotonina, há um potencial aumento de risco de hemorragia em doentes sob tratamento com sibutramina. Assim, a sibutramina deverá ser administrada com precaução em doentes com predisposição para hemorragias e que tomem concomitantemente outros medicamentos que afectem a hemostase ou a função plaquetária.

-12 Foram reportados casos muito raros de depressão, tendência para suicídio e suicídios em doentes sob tratamento com sibutramina. Recomenda-se pois especial atenção em doentes com história de depressão. Em caso de ocorrerem durante o tratamento com sibutramina, sinais ou sintomas de depressão, deve-se considerar a suspensão de sibutramina e iniciar tratamento apropriado.

-13 Reductil® 10 mg contém lactose e portanto não deve ser usado em doentes com alguns problemas hereditários de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou má absorção à glucose-galactose.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

A sibutramina e os seus metabolitos activos são eliminados por metabolismo hepático; a principal enzima envolvida é a CYP3A4 e poderão igualmente contribuir a CYP2C9 e a CYP1A2. Deve ter-se especial cuidado durante a administração concomitante de Reductil® 10 mg com fármacos que afectam a actividade da enzima CYP3A4 (ver secção 5.2 “Propriedades farmacocinéticas”). Entre os inibidores da CYP3A4 incluem-se o cetoconazol, itraconazol, eritromicina, claritromicina, troleandomicina e a ciclosporina. Um estudo sobre interacção medicamentosa revelou que a administração concomitante de cetoconazol ou eritromicina com sibutramina induziu um aumento das concentrações plasmáticas (AUC) dos metabolitos activos da sibutramina (23% ou 10% respectivamente). Verificaram-se aumentos médios da frequência cardíaca até 2,5 batimentos por minuto em relação à administração isolada de sibutramina.

A rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e a dexametasona são indutores da enzima CYP3A4 e podem acelerar o metabolismo da sibutramina, embora este facto não tenha sido objecto de estudos experimentais.
A utilização simultânea de vários fármacos, que aumentam os níveis de serotonina no cérebro, pode 410 originar interacções graves. Este fenómeno é designado por síndrome da serotonina e poderá ocorrer, em caso raros, em associação com o uso simultâneo de um inibidor selectivo da recaptação da serotonina [ISRS] com certos fármacos utilizados no tratamento da enxaqueca (como o sumatriptano e a dihidroergotamina), ou conjuntamente com certos opiáceos (como a pentazocina, petidina, fentanil, dextrometorfano), ou em caso de utilização simultânea de dois ISRS.
Dado que a sibutramina inibe a recaptação de serotonina (entre outros efeitos), Reductil® 10 mg não deve ser utilizado concomitantemente com outros fármacos que também elevem os níveis cerebrais de serotonina.

Não foi avaliado sistematicamente o uso concomitante de Reductil® 10 mg com outros fármacos que sejam susceptíveis de aumentar a pressão arterial ou a frequência cardíaca (por ex. simpaticomiméticos). Entre os fármacos deste tipo incluem-se determinados medicamentos para o tratamento da tosse, constipação e alergias (por ex., efedrina, pseudoefedrina) e certos descongestionantes (por ex. xilometazolina). Recomenda-se precaução ao prescrever Reductil® 10 mg a doentes que estejam a utilizar estes medicamentos.

Reductil® 10 mg não afecta a eficácia de contraceptivos orais.

Em doses únicas, a sibutramina não afectou adicionalmente o rendimento cognitivo ou psicomotor quando administrada concomitantemente com álcool. Contudo, regra geral, o consumo de álcool não é compatível com as medidas dietéticas recomendadas.

Não existem dados disponíveis sobre o uso concomitante de Reductil® 10 mg com orlistat.

Devem decorrer duas semanas entre a suspensão do tratamento com sibutramina e o início do tratamento com inibidores da monoaminoxidase.

4.6 Gravidez e aleitamento

Utilização na gravidez: Sibutramina não deverá ser utilizada durante a gravidez. Considera-se geralmente inadequado o uso de fármacos anti-obesidade durante a gravidez, pelo que as mulheres em idade fértil devem utilizar métodos contraceptivos apropriados durante o tratamento com sibutramina e informar o seu médico assistente se ficarem grávidas ou pretenderem engravidar durante a terapêutica. Não foram realizados estudos controlados com Reductil® em mulheres grávidas. Os estudos efectuados em coelhas grávidas demonstraram efeitos sobre a reprodução para níveis de doses tóxicas maternas (ver secção 5.3 “Dados de segurança pré-clínica”). Desconhece-se a relevância destes resultados para o ser humano.
Utilização no aleitamento: Desconhece-se se a sibutramina é excretada no leite humano pelo que a administração de Reductil® 10 mg está contra-indicada durante o aleitamento.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Embora a sibutramina não tenha afectado o rendimento psicomotor ou cognitivo em voluntários saudáveis, qualquer fármaco que actue a nível do SNC poderá provocar alterações da consciência e das capacidades cognitivas ou motoras. Assim, os doentes devem ser advertidos de que a sua capacidade de conduzir um veículo, utilizar máquinas ou trabalhar num ambiente perigoso poderá ser afectada durante o tratamento com Reductil® 10 mg.

4.8 Efeitos indesejáveis

A maioria dos efeitos adversos notificados com sibutramina ocorreu na fase inicial do tratamento (durante as primeiras 4 semanas). A sua intensidade e frequência diminuíram no decurso do tempo.
Regra geral, estes efeitos não foram graves, não justificaram a interrupção do tratamento e foram reversíveis.

Os efeitos adversos observados nas fases II/III dos ensaios clínicos encontram-se especificados no quadro que se segue, por sistema orgânico (muito frequentes > 1/10 , frequentes < 1/10 e > 1/100 :

Sistema orgânico Incidência Efeitos adversos
Sistema cardiovascularFrequente Taquicardia
(ver informação abaixo descrita) Palpitações
Aumento da pressão arterial/hipertensão Vasodilatação (hot flush)
Sistema gastrointestinal Muito frequente Obstipação
Frequente Náuseas
Agravamento de hemorróidas
Sistema nervoso central Muito Xerostomia
frequente Insónias
Frequente Tonturas Parestesias Cefaleias Ansiedade
Pele Frequente Sudorese
Funções sensoriais Frequente Disgeusia

Sistema cardiovascular
Foram observados aumentos médios da pressão arterial sistólica e diastólica em repouso de 2 – 3 mmHg e aumentos médios da frequência cardíaca de 3 – 7 batimentos por minuto. Não poderá excluir-se a hipótese de se registarem, em casos isolados, aumentos mais acentuados da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Qualquer aumento clinicamente significativo da pressão arterial e da frequência cardíaca tende a ocorrer na fase inicial do tratamento (primeiras 4 – 12 semanas). Nestes casos, a terapêutica deve ser interrompida, ver secção 4.4 “Advertências e precauções especiais de utilização”.

Relativamente ao uso de Reductil® 10 mg em doentes hipertensos, ver secção 4.3 “Contra-indicações” e 4.4 “Advertências e precauções especiais de utilização”.

Efeitos adversos clinicamente significativos observados em estudos clínicos e após comercialização descritos por sistema orgânico:
Sangue e perturbações do sistema linfático Trombocitopenia, Púrpura de Schõnlein-Henoch

Perturbações cardiovasculares
Fibrilhação auricular, taquicardia paroxistica supraventricular

Perturbações do sistema imunitário
Foram notificados casos de reacções de hipersensibilidade alérgica que vão desde ligeiras erupções cutâneas e urticária até angioedema e anafilaxia.

Perturbações psiquiátricas Agitação
Depressão em doentes com e sem antecedentes de história de depressão (ver secção 4.4).

Perturbações do sistema nervoso Convulsões
Sindrome de serotonina em combinação com outros agentes que afectem a libertação de serotonina (ver secção 4.5).

Perturbação transitória da memória de curta duração

Perturbações oculares Visão turva

Perturbações gastrointestinais Diarreias, vómitos

Perturbações da pele e tecido subcutâneo Alopecia, rash, urticária

Perturbações renais e urinárias
Nefrite intersticial aguda, glomerulonefrite mesangio-capilar, retenção urinária

Perturbações dos sistemas reprodutivo e mamário
Alteração da ejaculação/orgasmo, impotência, irregularidades no ciclo menstrual, metrorragia

Testes laboratoriais
Aumentos reversíveis das enzimas hepáticas

Outros
Foram observados casos raros de sintomas de abstinência, nomeadamente cefaleias e aumento do apetite.

4.9 Sobredosagem

A experiência relativa à sobredosagem com sibutramina é limitada. Não se recomenda a adopção de medidas terapêuticas específicas e não existe qualquer antídoto específico. O tratamento deve consistir em medidas gerais utilizadas no tratamento de casos de sobredosagem, tais como manutenção da permeabilidade das vias aéreas, monitorização das funções cardiovasculares e medidas gerais sintomáticas e de suporte. A administração precoce de carvão activado pode atrasar a absorção de sibutramina. A lavagem gástrica pode também ser benéfica. Poderá estar indicada a administração cuidadosa de bloqueadores-beta em doentes com hipertensão ou taquicardia.

Existem alguns casos de sobredosagem no homem (incluindo um caso de ingestão acidental por uma criança que tinha apenas 18 meses de idade) em que foram ingeridas doses até 500 mg de cloridrato monohidratado de sibutramina. Foi observada uma frequência cardíaca de 160 batimentos por minuto num doente após a administração de 500 mg de cloridrato monohidratado de sibutramina. Não se registaram complicações em qualquer dos casos e os doentes recuperaram completamente excepto num caso de intoxicação com múltiplos fármacos e álcool (em que o doente morreu possivelmente por aspiração do vómito).

5 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO REDUCTIL
5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: medicamento anti-obesidade, código ATC A08A A10.
A sibutramina exerce os seus efeitos terapêuticos predominantemente através dos seus metabolitos activos amina 710 secundários e primários (metabolito 1 e metabolito 2) os quais são inibidores da recaptação da noradrenalina, serotonina (5-hidroxitriptamina; 5-HT) e dopamina. No tecido cerebral humano, o metabolito 1 e o metabolito 2 são ~ 3 vezes mais potentes como inibidores in vitro da recaptação da noradrenalina e da serotonina do que da recaptação da dopamina. As amostras de plasma colhidas em voluntários tratados com sibutramina induziram uma inibição significativa tanto da recaptação da noradrenalina (73%) como da recaptação da serotonina (54%) sem inibir significativamente a recaptação da dopamina (16%). A sibutramina e os seus metabolitos não são agentes libertadores das monoaminas nem inibidores da monoaminoxidase. Não possuem afinidade para um grande número de receptores dos neurotransmissores, incluindo os receptores serotoninérgicos (5-HT1, 5-HT1A, 5-HT1B, 5-HT2A, 5-HT2C), adrenérgicos (P1, p2, p3, a1, a2), dopaminérgicos (D^like, D2-like), muscarínicos, histaminérgicos (H1), benzodiazepínicos e NMDA.

Em modelos animais em que foram utilizados ratos magros em fase de crescimento e obesos, foi comprovado que a sibutramina provoca uma redução do ganho ponderal. Pensa-se que esta redução resulta do seu impacto sobre a ingestão de alimentos, i.e. de um aumento da saciedade, embora a potenciação da termogénese contribua igualmente para a perda de peso. Foi demonstrado que estes efeitos são mediados pela inibição da recaptação da serotonina e noradrenalina.
Em ensaios clínicos realizados no homem, Reductil® demonstrou induzir perda ponderal por aumento da saciedade. Dispõe-se igualmente de dados comprovativos do efeito termogénico de Reductil® na atenuação do declínio adaptativo da taxa metabólica em repouso no decurso da perda de peso. A redução ponderal induzida por Reductil® é acompanhada de alterações benéficas dos níveis lipídicos e controlo da glicémia em doentes com dislipidémia e diabetes tipo 2, respectivamente.

Em doentes obesos com diabetes mellitus tipo 2 a perda de peso foi associada a uma redução de 0,6% de HbA1c. Da mesma forma, em doentes obesos com dislipidémia, a perda de peso foi associada a um aumento de 12-22% de HDL-colestrol e a uma redução média de 9-21% de triglicéridos.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

A sibutramina é bem absorvida e sofre um extenso metabolismo de primeira passagem. Os níveis plasmáticos máximos (Cmax) foram atingidos 1,2 horas após uma dose oral única de 20 mg de cloridrato monohidratado de sibutramina. A semi-vida do composto original é de 1,1 horas. Os metabolitos 1 e 2 farmacologicamente activos atingem a Cmax em três horas, registando-se semi-vidas de eliminação de 14 e 16 horas, respectivamente. Foi demonstrada uma cinética linear nos intervalos de dosagens de 10 a 30 mg, não se observando alterações relacionadas com a dose em termos das semi-vidas de eliminação, mas registando-se aumentos das concentrações plasmáticas proporcionais às doses administradas. Após a administração de doses repetidas, são atingidas concentrações em estado de equilíbrio dos metabolitos 1 e 2 decorridos 4 dias, com uma acumulação aproximadamente dupla. A farmacocinética de sibutramina e dos seus metabolitos em indivíduos obesos é semelhante à dos indivíduos com peso corporal normal. Os dados relativamente limitados disponíveis até à data não revelam sinais de diferenças clinicamente relevantes na farmacocinética de ambos os sexos. O perfil farmacocinético observado em indivíduos idosos saudáveis (média etária 70 anos) foi semelhante ao registado em indivíduos jovens saudáveis. Em indivíduos com insuficiência hepática moderada, a biodisponibilidade dos metabolitos activos foi 24% superior após uma dose única de sibutramina. A ligação às proteínas plasmáticas da sibutramina e dos seus metabolitos 1 e 2 corresponde a cerca de 97%, 94% e 94%, respectivamente. O metabolismo hepático constitui a principal via de eliminação da sibutramina e dos seus metabolitos activos 1 e 2. Os restantes metabolitos (inactivos) são excretados principalmente na urina, com uma relação urina : fezes de 10 : 1.

Os estudos in vitro realizados em microssomas hepáticos indicaram que a CYP3A4 é a principal isoenzima do citocromo P450 responsável pelo metabolismo da sibutramina. Os dados in vitro não revelam a existência de uma afinidade para a CYP2D6, uma enzima de capacidade reduzida envolvida nas interacções farmacocinéticas com vários fármacos. Estudos adicionais in vitro têm demonstrado que a sibutramina não exerce um efeito significativo sobre a actividade das principais isoenzimas 810
P450, incluindo a CYP3A4. Foi comprovado que as CYP450s envolvidas no metabolismo subsequente do metabolito 2 (in vitro) são a CYP3A4 e a CYP2C9. Embora não existam presentemente dados comprovativos, é provável que a CYP3A4 esteja igualmente envolvida no metabolismo subsequente do metabolito 1.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

A toxicidade da sibutramina após a administração de doses únicas em animais de experimentação resultou geralmente de efeitos farmacodinâmicos exagerados. O tratamento durante um prazo mais longo esteve associado a alterações patológicas de natureza apenas ligeira e a resultados secundários ou relacionados com as espécies. Conclui-se, portanto, ser improvável que estas suscitem preocupações se a sibutramina for utilizada de acordo com as recomendações clínicas. Realizaram-se estudos de reprodução no rato e no coelho. Um estudo efectuado no coelho revelou uma incidência ligeiramente superior de malformações cardiovasculares fetais nos grupos de tratamento do que no grupo de controlo, enquanto que noutro estudo foi demonstrada uma incidência inferior à dos controlos. Além disso, neste último estudo, mas não no primeiro, o grupo de tratamento apresentou um número ligeiramente superior de fetos com duas malformações minor (uma pequena ligação ossificada em forma de rosca entre os ossos da maxila e os malares, e diferenças muito ligeiras no espaçamento das raízes de algumas pequenas artérias do arco aórtico). Desconhece-se qual a relevância destes resultados para o homem. Não foi investigado o uso de sibutramina na gravidez humana. Os ensaios de toxicidade genética de grande extensão não revelaram quaisquer sinais de mutagenicidade induzida pela sibutramina. Os estudos em roedores demonstraram que a sibutramina não possui potencial carcinogénico relevante para o homem.

6 INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO REDUCTIL
6.1.1 Lista de excipientes

Conteúdo da cápsula: Lactose monohidratada, estearato de magnésio, celulose microcristalina, sílica coloidal anidra.

Cápsula: carmim índigo (E 132), dióxido de titânio (E 171), gelatina, laurilsulfato de sódio, amarelo de quinolina (E 104)

Tinta de impressão: dimeticona, óxido e hidróxido de ferro (E 172), shellac, lecitina de soja (E 322), dióxido de titânio (E 171).

6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.

6.3 Prazo de validade
3 anos

6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Reductil® 10 mg, cápsulas numa embalagem blister de PVC/PVDC. Embalagem calendário contendo 28 cápsulas (4 semanas)
910 Embalagem calendário contendo 56 cápsulas (8 semanas) Embalagem calendário contendo 98 cápsulas (14 semanas) Embalagem hospitalar (embalagem calendário) contendo 28 cápsulas Embalagem hospitalar (embalagem calendário) contendo 280 (10 x 28) cápsulas
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações

6.6 Instruções de utilização e manipulação
Não existem requisitos especiais.

7 TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Abbott Laboratórios, Lda Rua Cidade de Córdova, n.°1 Alfragide – Amadora

8 NÚMEROS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

3547189 – Embalagem de 28 cápsulas doseadas a 10 mg 3547288 – Embalagem de 56 cápsulas doseadas a 10 mg 3547387 – Embalagem de 98 cápsulas doseadas a 10 mg
3547486 – Embalagem de 28 cápsulas doseadas a 10 mg (embalagem hospitalar) 3547585 – Embalagem de 280 cápsulas doseadas a 10 mg (embalagem hospitalar)

9 DATA DA RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da Autorização de Introdução no Mercado: 26/03/2001
Data da Renovação da Autorização de Introdução no Mercado: 14/01/2004
14 Janeiro 2004

10 DATA DA REVISÃO DO TEXTO

Março 2005