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Galantamina

Reminyl Embalagem Inicial bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é REMINYL e para que é utilizado
2.Antes de tomar REMINYL
3.Como tomar REMINYL
4.Efeitos secundários REMINYL
5.Como conservar REMINYL
6.Outras informações

REMINYL 8 mg+16 mg (embalagem inicial)

Cápsulas de libertação prolongada

Hidrobrometo de galantamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O QUE É REMINYL E PARA QUE É UTILIZADO

REMINYL é utilizado para tratar a demência de tipo Alzheimer ligeira a moderadamente grave, uma doença que altera a função cerebral. O benefício de Reminyl em doentes com outro tipo de demência ou outras perturbações da memória não foi demonstrado.

Os sintomas incluem perda progressiva da memória, confusão crescente, alterações do comportamento em consequência das quais se torna cada vez mais difícil efectuar as actividades da vida diária.

Pensa-se que a demência do tipo Alzheimer é devida à falta de acetilcolina, uma substância responsável pela transmissão de mensagens entre as células cerebrais. REMINYL aumenta a quantidade dessa substância, exercendo deste modo um efeito benéfico sobre os sintomas.

2.  ANTES DE TOMAR REMINYL
Não tome REMINYL

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de REMINYL.

–   Se sofre de doença hepática (do fígado) ou renal grave.

–   Se tem, simultaneamente, problemas hepáticos (do fígado) e renais relevantes.

Tome especial cuidado com REMINYL:

–   Se sofre a algumas perturbações cardíacas (exemplo, enfarte do miocárdio, insuficiência cardiaca, angina);

–   Se sofre de úlcera gástrica ou duodenal, tem história clínica de úlcera ou está a tomar anti-inflamatórios não esteróides;

–   Se sofre de dor abdominal aguda;

–   Se sofre de algumas perturbações do sistema nervosos, como epilepsia ou doença de

Parkinson;

–   Se sofre de doenças respiratórias ou infecções que afectam a respiração, como a asma ou pneumonia;

–   Se foi recentemente operado ao intestino ou bexiga ou se tem dificuldade em urinar;

–   Se sofre de desequilíbrio electrolítico, como níveis elevados ou baixos de potássio, no sangue;

–   Se foi informado pelo seu informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares (Reminyl contém sacarose).

Informe sempre o seu médico sobre qualquer problema hepático ou renal.

Se qualquer destas situações se aplicar informe o seu médico antes de tomar este medicamento.

De acordo com a gravidade do problema o seu médico decidirá se o tratamento com REMINYL é adequado ou se a dose deve ser adaptada.

A prescrição inicial de REMINYL deverá ser orientada por um especialista e a terapêutica supervisionada por um médico.

Se for necessário submeter-se a uma operação com anestesia geral informe o seu médico de que está a tomar REMINYL.

O seu médico também controlará o seu peso durante o tratamento. Reminyl não é recomendado para crianças.

Tomar REMINYL com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

REMINYL não deve ser associado a outros medicamentos que actuam da mesma maneira. Se está a tomar medicamentos para a diarreia, doença de Parkinson ou asma e espasmos das vias respiratórias confirme com o seu médico se eles afectam o REMINYL.

O seu médico deve também ser informado se são usados fármacos para certas perturbações cardíacas ou para tensão arterial elevada (por ex. digoxina, bloqueadores beta, inibidores dos canais de cálcio e amiodarona).

Se certos fármacos estão a ser utilizados no mesmo período que REMINYL, pode ser necessária uma quantidade menor de REMINYL. São exemplos destes fármacos certos antidepressores, como a paroxetina ou fluoxetina), a quinidina (utilizada para distúrbios do ritmo do coração), o cetoconazol (antifúngico) ou o ritonavir (inibidor da protease HIV).

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tomar REMINYL com alimentos e bebidas De preferência, REMINYL deve ser tomado às refeições.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Em caso de gravidez ou possível gravidez deverá discutir com o seu médico se é aconselhável tomar REMINYL.

Não se sabe se a galantamina é excretada no leite humano. Por isso, as mulheres que estejam a tomar REMINYL não devem amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

REMINYL, assim como a própria doença, pode afectar a capacidade de conduzir ou de utilizar maquinaria. Este assunto deve, por isso, ser discutido com o seu médico.

Informações importantes sobre alguns componentes de REMINYL

REMINYL cápsulas de libertação prolongada contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, malabsorção de glucose-galactose ou insuficiência em sacarose-isomaltase não devem tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR REMINYL

Tomar REMINYL sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

REMINYL é apresentado sob a forma de cápsulas e é tomado pela boca.

Assegure-se que ingere muitos líquidos durante o tratamento com REMINYL, para se manter hidratado.

O tratamento com REMINYL começa com uma dose baixa que depois é aumentada lentamente, até atingir a dose mais adequada. O seu médico explicará com que dose deve começar o tratamento e quando deve ser aumentada.

REMINYL cápsulas deve ser tomado uma vez por dia, de manhã com comida. As cápsulas devem ser engolidas inteiras, com algum líquido. As cápsulas não devem ser mastigadas ou esmagadas.

–  O tratamento é iniciado com 8 mg (1 cápsula branca) uma vez por dia.

–  Após 4 semanas de tratamento, a dose é aumentada para 16 mg (2 cápsulas brancas ou 1                cápsula cor de rosa) uma vez por dia.

Se tomar mais REMINYL do que deveria

Se for tomada uma dose excessiva de REMINYL pode ocorrer um ou mais dos seguintes efeitos: náuseas graves, vómitos, fraqueza muscular, cólicas abdominais, perda de urina e fezes, aumento da salivação, lacrimejo, sudação, bradicardia, tensão arterial baixa, dificuldades respiratórias, convulsões ou colapso.

Um doente que ingeriu demasiado REMINYL teve uma perturbação séria do ritmo cardíaco com uma elevada frequência cardíaca e desmaio, por breves instantes.

Se notar qualquer destes efeitos contacte imediatamente um médico ou um hospital. Leve consigo a embalagem e as cápsulas de Reminyl que possuir.

Caso se tenha esquecido de tomar REMINYL

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se verificou que se esqueceu de uma dose de REMINYL, essa dose deve ser omitida e o tratamento deverá continuar como habitualmente na próxima toma prevista. Se foram omitidas várias doses, contacte o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS REMINYL

Como todos os medicamentos, REMINYL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se ocorrerem efeitos indesejáveis, observar-se-ão principalmente no início do tratamento ou quando a dose é aumentada. Estes, tendem a desaparecer gradualmente pois o organismo adapta-se ao tratamento.

Possíveis efeitos secundários incluem:

Muito frequentes – afectam mais do que 1 em 10 pessoas

–  Náuseas e vómitos.

Frequentes – afectam mais do que 1 em 100 pessoas e menos do que 1 em 10 pessoas

–  Rinite (corrimento nasal), infecções do tracto urinário, diminuição ou perda do apetite, perda de peso, confusão, depressão (reras vezes com pensamentos suicidas e auto-agressividade), tonturas, sonolência, desmaio, tremor, dor abdominal, diarreia, indigestão, astenia, fadiga, febre, dores de cabeça, mal-estar geral, quedas, resultando por vezes em traumatismos.

Informe o seu médico assim que possível se tiver pensamentos suicidas.

Pouco frequentes – afectam mais do que 1 em 1000 pessoas e menos do que 1 em 100 pessoas.

–   Se sentir qualquer um dos efeitos adversos ou sintomas que se seguem, pare imediatamente de tomar este medicamento e consulte imediatamente o seu médico: batimento irregular do coração, dor no peito com sensação de angústia, palpitações, acidente vascular cerebral, ataque ou paragem cardíaca.

–   Outros efeitos secundários pouco frequentes, incluem formigueiros ou dormência, zumbidos nos ouvidos ou cãibras nas pernas.

Raros – afectam mais do que 1 em 10000 pessoas e menos do que 1 em 1000 pessoas.

–  Desidratação (por vezes grave), fraqueza muscular (que se pode dever à diminuição de potássio no seu sangue, informe o seu médico pois pode necessitar de fazer análises sanguíneas), agressão, agitação, alucinações, convulsões (ataques), diminuição da frequência do batimento do coração, erupções cutâneas.

Muito raros – afectam menos do que 1 em 10000 pessoas.

–  Aumento da sudação, disfagia, hemorragias gastrointestinais (informe imediatamente o seu médico se vomitar sangue ou algo parecido com café moído), hipotensão, bloqueio atrioventricular, agravamento do Parkinsonismo em doentes com Parkinson.

Alguns destes efeitos podem surgir devido à própria doença de Alzheimer, mas informe sempre o seu médico acerca de qualquer efeito indesejável que ocorra enquanto está a tomar REMINYL.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR REMINYL
Não conservar acima de 30°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize REMINYL após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de REMINYL
A substância activa é a galantamina.

Os outros componentes são: ftalato de etilo, etilcelulose, hipromelose, macrogol 400, amido de milho e sacarose, gelatina e dióxido de titânio (E171).

O revestimento das cápsulas de 16 mg contém óxido férrico vermelho (E172).

– Os componentes da tinta de impressão são: ácido benzóico (E210), óxido de ferro negro (E172), dimetilsiloxanos, glicéridos, lecitina (soja) (E322), metilcelulose, macrogol, estearato de polietilenoglicol, shellac, ácido sórbico e goma xantana.

Qual o aspecto de REMINYL e conteúdo da embalagem

A embalagem contém 28 cápsulas de 8 mg e 28 cápsulas de 16mg, apresentadas em blisters.

As cápsulas de 8 mg são brancas, opacas, com a inscrição “G8”.

As cápsulas de 16 mg são cor-de-rosa, opacas, com a inscrição “G16”.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A Queluz de Baixo 2734-503 Barcarena

Tel: 21 436 88 35

Fabricante

Janssen-Cilag SpA,

Latina, Borgo S. Michele (LT),

Via C.Janssen, Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em 21-12-2007.

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Galantamina

Reminyl Cápsulas bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é REMINYL e para que é utilizado
2.Antes de tomar REMINYL
3.Como tomar REMINYL
4.Efeitos secundários REMINYL
5.Como conservar REMINYL
6.Outras informações

REMINYL 8 mg / 16 mg / 24 mg

Cápsulas de libertação prolongada

Hidrobrometo de galantamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É REMINYL E PARA QUE É UTILIZADO

REMINYL é utilizado para tratar a demência de tipo Alzheimer ligeira a moderadamente grave, uma doença que altera a função cerebral. O benefício de Reminyl em doentes com outro tipo de demência ou outras perturbações da memória não foi demonstrado.

Os sintomas incluem perda progressiva da memória, confusão crescente, alterações do comportamento em consequência das quais se torna cada vez mais difícil efectuar as actividades da vida diária.

Pensa-se que a demência do tipo Alzheimer é devida à falta de acetilcolina, uma substância responsável pela transmissão de mensagens entre as células cerebrais. REMINYL aumenta a quantidade dessa substância, exercendo deste modo um efeito benéfico sobre os sintomas.

2. ANTES DE TOMAR REMINYL

Não tome REMINYL

–   Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de REMINYL.

–   Se sofre de doença hepática (do fígado) ou renal grave.

–   Se tem, simultaneamente, problemas hepáticos (do fígado) e renais relevantes.

Tome especial cuidado com REMINYL:

–   Se sofre de algumas perturbações cardíacas (exemplo, enfarte do miocárdio, insuficiência cardiaca, angina);

–   Se sofre de úlcera gástrica ou duodenal, tem história clínica de úlcera ou está a tomar anti-inflamatórios não esteróides;

–   Se sofre de dor abdominal aguda;

–   Se sofre de algumas perturbações do sistema nervosos, como epilepsia ou doença de Parkinson;

–   Se sofre de doenças respiratórias ou infecções que afectam a respiração, como a asma ou pneumonia;

–   Se foi recentemente operado ao intestino ou bexiga ou se tem dificuldade em urinar;

–   Se sofre de desequilíbrio electrolítico, como níveis elevados ou baixos de potássio, no sangue;

–   Se foi informado pelo seu informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares (Reminyl contém sacarose).

Informe sempre o seu médico sobre qualquer problema hepático ou renal.

Se qualquer destas situações se aplicar informe o seu médico antes de tomar este medicamento.

De acordo com a gravidade do problema o seu médico decidirá se o tratamento com REMINYL é adequado ou se a dose deve ser adaptada.

A prescrição inicial de REMINYL deverá ser orientada por um especialista e a terapêutica supervisionada por um médico.

Se for necessário submeter-se a uma operação com anestesia geral informe o seu médico de que está a tomar REMINYL.

O seu médico também controlará o seu peso durante o tratamento.

Reminyl não é recomendado para crianças.

Tomar REMINYL com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

REMINYL não deve ser associado a outros medicamentos que actuam da mesma maneira. Se está a tomar medicamentos para a diarreia, doença de Parkinson ou asma e espasmos das vias respiratórias confirme com o seu médico se eles afectam o REMINYL.

O seu médico deve também ser informado se são usados fármacos para certas perturbações cardíacas ou para tensão arterial elevada (por ex. digoxina, bloqueadores beta, inibidores dos canais de cálcio e amiodarona).

Se certos fármacos estão a ser utilizados no mesmo período que REMINYL, pode ser necessária uma quantidade menor de REMINYL. São exemplos destes fármacos certos antidepressores (como a paroxetina ou fluoxetina), a quinidina (utilizada para distúrbios do ritmo do coração), o cetoconazol (antifúngico) ou o, ritonavir (inibidor da protease HIV).

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tomar REMINYL com alimentos e bebidas De preferência, REMINYL deve ser tomado às refeições.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Em caso de gravidez ou possível gravidez deverá discutir com o seu médico se é aconselhável tomar REMINYL.

Não se sabe se a galantamina é excretada no leite humano. Por isso, as mulheres que estejam a tomar REMINYL não devem amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

REMINYL, assim como a própria doença, pode afectar a capacidade de conduzir ou de utilizar maquinaria. Este assunto deve, por isso, ser discutido com o seu médico.

Informações importantes sobre alguns componentes de REMINYL REMINYL cápsulas de libertação prolongada contêm sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, malabsorção de glucose-galactose ou insuficiência em sacarose-isomaltase não devem tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR REMINYL

Tomar REMINYL sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

REMINYL é apresentado sob a forma de cápsulas e é tomado pela boca.

Assegure-se que ingere muitos líquidos durante o tratamento com REMINYL, para se manter hidratado.

O tratamento com REMINYL começa com uma dose baixa que depois é aumentada lentamente, até atingir a dose mais adequada. O seu médico explicará com que dose deve começar o tratamento e quando deve ser aumentada.

REMINYL cápsulas deve ser tomado uma vez por dia, de manhã com comida. As cápsulas devem ser engolidas inteiras, com algum líquido. As cápsulas não devem ser mastigadas ou esmagadas.

–  O tratamento é iniciado com 8 mg (1 cápsula branca) uma vez por dia.

–  Após 4 semanas de tratamento, a dose é aumentada para 16 mg (2 cápsulas brancas ou 1 cápsula cor de rosa) uma vez por dia.

– Após pelo menos mais 4 semanas de tratamento, o seu médico pode decidir aumentar a dose para 24 mg (3 cápsulas brancas ou 1 cápsula cor de rosa e 1 cápsula branca ou 1 cápsula cor de caramelo) uma vez por dia.

Se tomar mais REMINYL do que deveria

Se for tomada uma dose excessiva de REMINYL pode ocorrer um ou mais dos seguintes efeitos: náuseas graves, vómitos, fraqueza muscular, cólicas abdominais, perda de urina e fezes, aumento da salivação, lacrimejo, sudação, bradicardia, tensão arterial baixa, dificuldades respiratórias, convulsões ou colapso.

Um doente que ingeriu demasiado REMINYL teve uma perturbação séria do ritmo cardíaco com uma elevada frequência cardíaca e desmaio, por breves instantes.

Se notar qualquer destes efeitos contacte imediatamente um médico ou um hospital. Leve consigo a embalagem e as cápsulas de Reminyl que possuir.

Caso se tenha esquecido de tomar REMINYL

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se verificou que se esqueceu de uma dose de REMINYL, essa dose deve ser omitida e o tratamento deverá continuar como habitualmente na próxima toma prevista. Se foram omitidas várias doses, contacte o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS REMINYL

Como todos os medicamentos, REMINYL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se ocorrerem efeitos indesejáveis, observar-se-ão principalmente no início do tratamento ou quando a dose é aumentada. Estes, tendem a desaparecer gradualmente pois o organismo adapta-se ao tratamento.

Possíveis efeitos secundários incluem:

Muito frequentes – afectam mais do que 1 em 10 pessoas

– Náuseas e vómitos.

Frequentes – afectam mais do que 1 em 100 pessoas e menos do que 1 em 10 pessoas

– Rinite (corrimento nasal), infecções do tracto urinário, diminuição ou perda do apetite, perda de peso, confusão, depressão (reras vezes com pensamentos suicidas e auto-agressividade), tonturas, sonolência, desmaio, tremor, dor abdominal, diarreia, indigestão, astenia, fadiga, febre, dores de cabeça, mal-estar geral, quedas, resultando por vezes em traumatismos.

Informe o seu médico assim que possível se tiver pensamentos suicidas.

Pouco frequentes – afectam mais do que 1 em 1000 pessoas e menos do que 1 em 100 pessoas.

–  Se sentir qualquer um dos efeitos adversos ou sintomas que se seguem, pare imediatamente de tomar este medicamento e consulte imediatamente o seu médico: batimento irregular do coração, dor no peito com sensação de angústia, palpitações, acidente vascular cerebral, ataque ou paragem cardíaca.

–  Outros efeitos secundários pouco frequentes, incluem formigueiros ou dormência, zumbidos nos ouvidos ou cãibras nas pernas.

Raros – afectam mais do que 1 em 10000 pessoas e menos do que 1 em 1000 pessoas.

– Desidratação (por vezes grave), fraqueza muscular (que se pode dever à diminuição de potássio no seu sangue, informe o seu médico pois pode necessitar de fazer análises sanguíneas), agressão, agitação, alucinações, convulsões (ataques), diminuição da frequência do batimento do coração, erupções cutâneas.

Muito raros – afectam menos do que 1 em 10000 pessoas.

– Aumento da sudação, disfagia, hemorragias gastrointestinais (informe imediatamente o seu médico se vomitar sangue ou algo parecido com café moído), hipotensão, bloqueio atrioventricular, agravamento do Parkinsonismo em doentes com Parkinson.

Alguns destes efeitos podem surgir devido à própria doença de Alzheimer, mas informe sempre o seu médico acerca de qualquer efeito indesejável que ocorra enquanto está a tomar REMINYL.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR REMINYL
Não conservar acima de 30°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize REMINYL após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de REMINYL

–   A substância activa é a galantamina.

–   Os outros componentes são: ftalato de etilo, etilcelulose, hipromelose, macrogol 400, amido de milho e sacarose, gelatina e dióxido de titânio (E171).

No revestimento existem também os seguintes corantes:

–   As cápsulas de 16 mg contêm óxido férrico vermelho (E172)

–   As cápsulas de 24 mg contêm óxido férrico vermelho (E172) e óxido férrico amarelo (E172).

–  Os componentes da tinta de impressão são: ácido benzóico (E210), óxido de ferro negro (E172), dimetilsiloxanos, glicéridos, lecitina (soja) (E322), metilcelulose, macrogol, estearato de polietilenoglicol, shellac, ácido sórbico e goma xantana.

Qual o aspecto de REMINYL e conteúdo da embalagem

As cápsulas de 8 mg são brancas, opacas, com a inscrição “G8” e apresentam-se em blisters, de 7 ou 28 cápsulas, ou frascos de 300 cápsulas.

As cápsulas de 16 mg são cor-de-rosa, opacas, com a inscrição “G16” e apresentam-se em blisters, de 28, 56 ou 84 cápsulas ou frascos de 300 cápsulas.

As cápsulas de 24 mg são de cor caramelo, opacas, com a inscrição “G24” apresentam-se em blisters de 28, 56 ou 84 cápsulas ou frascos de 300 cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A Queluz de Baixo 2734-503 Barcarena

Tel: 21 436 88 35

Fabricante

Janssen-Cilag SpA,

Latina, Borgo S. Michele (LT),

Via C. Janssen, Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em 21-12-2007.

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Outros produtos

OSCILLOCOCCINUM bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é OSCILLOCOCCINUM, glóbulos e para que é utilizado
2.Antes de tomar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos
3.Como tomar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos
4.Efeitos indesejáveis OSCILLOCOCCINUM, glóbulos
5.Como conservar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos
6.Outras informações

OSCILLOCOCCINUM

Glóbulos

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos com precaução para obter os devidos resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.

Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É OSCILLOCOCCINUM, GLÓBULOS E PARA QUE É UTILIZADO

Caixa de seis recipientes unidose de 1 g de glóbulos.

Medicamento homeopático tradicionalmente utilizado no alívio de estados gripais e dos sintomas decorrentes tais como febre, dores de cabeça, arrepios, dores musculares e afins.

2.ANTES DE TOMAR OSCILLOCOCCINUM, GLÓBULOS

Não tome OSCILLOCOCCINUM, glóbulos:

Se tem alergia às substâncias activas ou qualquer outro componente de OSCILLOCOCCINUM, glóbulos.

Tome especial cuidado com OSCILLOCOCCINUM, glóbulos Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Tomar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos com outros medicamentos Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo mediamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de OSCILLOCOCCINUM, glóbulos

Excipientes de efeito notório: Sacarose, lactose.

3.COMO TOMAR OSCILLOCOCCINUM, GLÓBULOS

Via oral.

Adultos e crianças

A dosagem deve ser ajustada de acordo com a fase da doença:

–   Prevenção: uma dose semanal durante o período de exposição à gripe.

–   Estado gripal no início: uma dose de imediato. Repetir duas a três vezes com 6 horas de intervalo.

–   Estado gripal declarado: uma dose de manhã e à noite durante 1-3 dias.

Na persistência dos sintomas para além dos 3 dias, deverá consultar o seu médico.

Coloque a totalidade do conteúdo do recipiente debaixo da língua e deixe dissolver.

Se tomar mais OSCILLOCOCCINUM, glóbulos do que deveria Consulte o seu médico ou farmacêutico para obter conselhos.

Caso se tenha esquecido de tomar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos

Caso tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS OSCILLOCOCCINUM, glóbulos

Como todos os medicamentos, OSCILLOCOCCINUM, glóbulos pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR OSCILLOCOCCINUM, glóbulos

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize OSCILLOCOCCINUM, glóbulos após o prazo de validade impresso na caixa.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de OSCILLOCOCCINUM, glóbulos

Para um recipiente unidose de 1 g de glóbulos:

Anas barbariae, hepatis et cordis extractum 200K……………………….. 0,01 ml

Os outros componentes são: sacarose, lactose.

Qual o aspecto de OSCILLOCOCCINUM e conteúdo da embalagem

Recipientes unidose de 1 g de glóbulos. Caixa de seis recipientes unidose.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

BOIRON

20, rue de la Libération 69110 Sainte-Foy-lès-Lyon França

Fabricante

BOIRON

20, rue de la Libération 69110 Sainte-Foy-lès-Lyon França

Este folheto foi aprovado pela última vez em 16-06-2008.

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Nistatina

CARACTERÍSTICAS DO MYCOSTATIN bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
MYCOSTATIN

1. NOME DO MEDICAMENTO

Mycostatin 100.000 U.I./ml Suspensão oral

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO MYCOSTATIN

Cada mililitro da suspensão oral contém 100.000 unidades de nistatina.

Excipientes: sacarose, sódio, para-hidrobenzoato de metilo (E218), para-hidrobenzoato de propilo (E216), etanol. Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO MYCOSTATIN
Suspensão oral

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO MYCOSTATIN

4.1 Indicações terapêuticas

Mycostatin (nistatina) suspensão oral está indicado para o tratamento de candidíases oral recorrente com diagnóstico médico prévio.

4.2 Posologia e modo de administração

Lactentes: A dose recomendada é de 1 ou 2 ml (100.000 a 200.000 unidades de nistatina) administrada quatro vezes ao dia.
Estudos clínicos limitados em prematuros ou lactentes de baixo peso à nascença indicam que 1 ml administrado quatro vezes ao dia é eficaz.
Crianças e Adultos: A posologia varia de 1 a 6 ml (100.000 a 600.000 unidades de Nistatina) administrada quatro vezes ao dia.
A suspensão deve ser mantida na boca tanto tempo quanto possível (alguns minutos) antes de ser deglutida. Nos lactentes e em crianças jovens, aplicar metade da dose em cada lado da boca.

A posologia deve ser mantida pelo menos 48 horas depois dos sintomas terem desaparecido; se estes piorarem ou se persistirem para além de 14 dias de tratamento, o doente deve ser avaliado e considerada uma terapêutica alternativa.

4.3 Contra-indicações

Hipersensibilidade à nistatina ou a qualquer um dos excipientes.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Informação para o doente: Mycostatin suspensão oral deve ser usado de acordo com as instruções do médico. Se houver alívio sintomático durante os primeiros dias da sua administração, o medicamento não deve ser interrompido até que o esquema de tratamento seja completado. Se surgirem sintomas de irritação o doente deve informar o médico imediatamente. O doente deve ser informado quanto à importância de uma boa higiene da boca, incluindo das próteses.
Mycostatin suspensão oral não deve ser utilizado para o tratamento de micoses sistémicas.
Se provocar sensibilização ou irritação o tratamento deve ser interrompido. É recomendável que se proceda a sementeiras, culturas em meio de KOH ou outros métodos de diagnóstico para a confirmação da candidíase e a exclusão de infecções causadas por outros patogénios.

Cada mililitro de Mycostatin contém 0,01 ml de etanol. Esta advertência destina-se a informar os pais e crianças no que respeita ao baixo teor de álcool no medicamento. Consequentemente, este medicamento não é aconselhado em caso de doença hepática, alcoolismo, epilepsia ou na mulher grávida.

Cada mililitro de Mycostatin contém 0,5 g de sacarose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, malabsorção de glucose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Nada a referir.

4.6 Gravidez e aleitamento
Gravidez – Não foram realizados estudos de reprodução no animal com Mycostatin suspensão oral, não se conhecendo também se pode prejudicar o feto quando administrado à mulher grávida ou afectar a capacidade reprodutora, pelo que só deve ser receitado à mulher grávida se o benefício potencial para a mãe justificar o risco potencial para o feto.

Aleitamento – Desconhece-se se a nistatina é excretada pelo leite materno. Embora a sua absorção gastrintestinal seja insignificante deve haver cuidado quando se prescreve à mulher que amamenta.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

4.8 Efeitos indesejáveis
A nistatina é geralmente bem tolerada por todos os grupos de doentes, incluindo crianças debilitadas mesmo em administração prolongada. Doses grandes por via oral têm ocasionalmente produzido diarreia, perturbação gastrintestinal, náuseas e vómitos. Raramente, tem sido referido exantema, incluindo urticária e, muito raramente, síndroma de Stevens-Johnson. Foram notificados hipersensibilidade e angioedema, incluindo edema facial.

4.9 Sobredosagem

Doses orais de nistatina superiores a 5 milhões de unidades por dia causaram náuseas e perturbação gastrintestinal.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO MYCOSTATIN

5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 1.2 Medicamentos anti-infecciosos. Antifúngicos, Código ATC: A07A A02

In vitro a nistatina é fungistática e fungicida contra uma diversidade de leveduras e fungos leveduriformes. A nistatina actua por ligação aos esteróides na membrana celular das estirpes sensíveis de Cândida, provocando alterações na permeabilidade da membrana e a subsequente saída dos componentes intracelulares. Em subculturas repetidas com concentrações crescentes de nistatina, a Cândida albicans não lhe desenvolve resistência. Em geral, a resistência à nistatina não se desenvolve durante a terapêutica.
A nistatina não tem qualquer actividade contra bactérias, protozoários ou vírus.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

A absorção gastrintestinal da nistatina é insignificante, passando a sua maior parte em forma não modificada para as fezes, quando administrada por via oral.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Não foram efectuados estudos de longa duração no animal para avaliar o potencial carcinogénico da nistatina nem para avaliar a sua mutagenicidade ou os seus efeitos na fertilidade masculina ou feminina.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO MYCOSTATIN

6.1 Lista dos excipientes

Sacarose, glicerina, carmelose, fosfato de sódio dibásico, para-hidroxibenzoato de metilo (E218), para-hidroxibenzoato de propilo (E216), etanol, aroma de cereja, óleo essencial de hortelã-pimenta, aldeído cinâmico, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água purificada

6.2 Incompatibilidades

Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
2 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação
Conservar a temperatura inferior a 25°C.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Frasco de vidro com 30 ml da suspensão oral

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Bristol-Myers Squibb Farmacêutica Portuguesa, S.A. Quinta da Fonte – Edifício Fernão de Magalhães, Piso 1 Porto Salvo, 2780-730 Paço de Arcos

8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
N° de registo: 8344705 – 30 ml, suspensão oral, 100.000 U.I./ml, frasco de vidro

9. DATA DA RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 12 de Fevereiro de 1973
Data de revisão: 28 de Novembro de 1996
Data da última renovação: 28 de Novembro de 2001

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
28-05-2009

Categorias
Benzocaína Cloreto de dequalínio

CARACTERÍSTICAS DO DEK bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
DEK

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO DEK
Dek 5 mg / 0,25 mg Pastilhas

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO DEK

Cada pastilha contém 5 mg de Benzocaína e 0,25 mg de Cloreto de dequalíneo como
substâncias activas.

Contém os excipiente(s): Manitol (E421): 378 mg
Tartrazina (E102): 0,2024 mg
Amarante (E123): 0,068 mg Cloreto de sódio: 0,3496 mg Sacarose: 450 mg

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO DEK
Pastilha.
Cor alaranjada, cheiro a limão, sabor doce.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO DEK
4.1 Indicações terapêuticas

Infecções da cavidade bucofaríngea, em particular dores de garganta.

4.2 Posologia e modo de administração

Dissolver lentamente na boca, 1 ou 2 pastilhas de Dek, a intervalos de 2 ou 3 horas. À medida que a infecção for debelada, pode diminuir-se a frequência do tratamento com o medicamento.

4.3 Contra-indicações

Hipersensibilidade à(s) substância(s) activa(s) ou a qualquer um dos excipientes.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Se se der o caso, aliás raro, de surgir dificuldade em deglutir, ou se a mesma se agravar, durante o tratamento com Dek, o tratamento deve ser suspenso.
No caso de o medicamento ser tomado sem conhecimento médico, o doente deve consultar o seu médico se, ao fim de 5 dias de terapêutica com o fármaco, os sintomas ainda persistirem, ou/e se surgir febre.
Este medicamento contém 0,138 mg de sódio por dose. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

Este medicamento contém Tartrazina (E102) e Amarante (E123) os quais podem causar reacções alérgicas.

Este medicamento contém sacarose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, malabsorção de glucose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

O dequalíneo é antagonizado pelos sais sódicos dos ácidos gordos mas não pelos detergentes e sabões líquidos comerciais.
É antagonizado pelo agar e a sua acção diminui ligeiramente pela presença de saliva humana.

4.6 Gravidez e aleitamento

Não se encontram referidos nenhuns efeitos teratogénicos, nem a experiência terapêutica de muitos anos mostrou qualquer evidência de feitos nocivos quer no desenvolvimento do embrião e/ou do feto.
No entanto, durante os primeiros três meses de gravidez, o Dek só deve ser utilizado por razões de força maior.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os efeitos de Dek sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos.

4.8 Efeitos indesejáveis
Apenas em casos muito raros foram referidas reacções locais de hipersensibilidade, sob a forma de mucosas avermelhadas e edema da mucosa da faringe com dificuldades de deglutição.

4.9 Sobredosagem

Não foram observados casos de sobredosagem.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO DEK

5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 6.1.1 Aparelho Digestivo. Medicamentos que actuam na boca e orofaringe. De aplicação tópica.

Código ATC: R02AA02

Dek tem um efeito antisséptico contra a maior parte das bactérias e fungos causadores de infecções na boca e na garganta. Os microorganismos Gram-positivos mostraram ser mais sensíveis à acção do produto do que os Gram-negativos.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

Existem poucos dados sobre a cinética dos compostos de amónio quaternário como o dequalíneo. As baixas concentrações de substância activa que se encontram nos fluidos corporais, não podem ser medidas com os métodos analíticos habituais. Os dados disponíveis sugerem que a absorção sistémica do cloreto de dequalíneo apenas ocorre numa escala mínima.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Os dados dados existentes não revelam riscos especiais para o ser humano.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO DEK

6.1 Lista dos excipientes

D-manitol (E421), Sacarose Goma arábica, Acacia,
Aerosil 200 V,
Óleo essencial de limão, Mentol,
Sacarina sódica, Tartrazina (E102) Cloreto de sódio Amarante (E123) Talco
Estearato de magnésio.

6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.

6.3 Prazo de validade
3 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25°C.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blister PVC/PVDC. Embalagem com 20 Pastilhas.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento

Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Materfarma Produtos Farmacêuticos, S.A. Edifício Botânico
Rua do Campo Alegre, 1306 – 3°, sala 310
4150-174 Porto
Tel: 22 607 93 30
Fax: 22 607 93 31
e-mail: info@materfarma.pt

8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Registo n.° 5853080 – 20 Pastilhas, 5 mg / 0,25 mg, (2 x 10) Blister PVC/PVDC

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da Autorização de Introdução no Mercado: 09 de Dezembro de 1968 Data da Revisão da Autorização de Introdução no Mercado: 28 de Maio de 2007

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
28-05-2007

Categorias
Sulbutiamina

CARACTERÍSTICAS DO ARCALION bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
ARCALION

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO ARCALION
Arcalion 200 mg comprimido revestido

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO ARCALION
Sulbutiamina 200 mg por comprimido revestido
Excipientes: Sacarose, Lactose e Etanol
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO ARCALION
Comprimido revestido.

4. INFORMAÇÕES CLINICAS DO ARCALION
4.1. Indicações terapêuticas

Tratamento dos estados de astenia de causa identificada.

4.2. Posologia e modo de administração
1 a 3 comprimidos revestidos em uma ou várias tomas diárias por via oral. Em média, no adulto, 2 comprimidos revestidos ao pequeno-almoço.

Idosos
Não é necessário efectuar qualquer ajustamento de posologia em idosos.
Insuficiência renal
Não é necessário efectuar qualquer ajustamento de posologia em doentes com insuficiência renal.
Insuficiência hepática
Não é necessário efectuar qualquer ajustamento de posologia em doentes com insuficiência hepática.
Crianças e adolescentes
A eficácia e a segurança da utilização em crianças e adolescentes não está estabelecida. Assim, não se recomenda a utilização do medicamento em crianças e adolescentes.

4.3. Contra-indicações
– Hipersensibilidade à sulbutiamina ou a qualquer um dos excipientes (ver secção 6.1),
– Crianças e adolescentes,
– Gravidez e aleitamento (ver secção 4.6).

4.4. Advertências e precauções especiais de utilização
Este medicamento contém lactose, como tal, doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.
Este medicamento contém Sacarose, como tal, doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.

4.5. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Não relevante.

4.6. Gravidez e Aleitamento
Gravidez: Até hoje não foram reportados efeitos malformativos ou fetotóxicos. No entanto na ausência de estudos e por precaução não se aconselha a administração de sulbutiamina durante a gravidez.
Aleitamento: na ausência de estudos não se aconselha a administração de sulbutiamina durante o aleitamento.

4.7. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Não relevante.

4.8. Efeitos indesejáveis
Doenças gastrointestinais:

Pouco frequentes(>1/1000;< 1/100): náuseas, vómitos Doenças do sistema nervoso:
Pouco frequentes(>1/1000;<1/100): agitação, cefaleias, tremores
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Pouco frequentes(>1/1000;<1/100): rash

4.9. Sobredosagem
Em caso de absorção massiva de ARCALION, pode observar-se uma agitação com euforia e tremor das extremidades que pode ser reduzida pela administração de benzodiazepinas.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO ARCALION
5.1. Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico:2.13.1 Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas, Código ATC: A11DA 02
A Sulbutiamina é uma molécula original, resultante de importantes modificações estruturais do núcleo tiaminico: formação duma ponte dissulfureto, introdução dum ester lipofilo, abertura do ciclo tiazole.
Estas diferentes modificações explicam:
•a sua liposolubilidade, favorecendo uma absorção digestiva rápida e permitindo a passagem da barreira hematomeníngea;
•o seu neurotropismo especifico para a substância reticulada, corno d’Ammon e o corpo pregueado, assim como para as células de Purkinje e os glomérulos da camada de grãos ao nível da crosta cerebelosa, demonstrada em histofluorescência, enquanto que a tiamina, nas mesmas condições, não produz nenhuma fluorescência;
No animal:
•a administração de ARCALION no animal, permite evidenciar uma melhoria da coordenação motora e da resistência à fadiga muscular, particularmente nas provas onde um déficite motor é induzido pelos neurolépticos;
•ao nível cortical, ARCALION, melhora a resistência do cortex cerebral sensibilizado por anoxias repetitivas. Por outro lado, o estado de vigilia dos animais é aumentado pelo ARCALION;
•observou-se durante os testes de aprendizagem no animal, um efeito benéfico sobre a realização motora e sobre a memorização.
No Homem:
ARCALION foi estudado nas astenias funcionais por meio de estudos controlados (placebo ou produtos de referência), utilizando testes psicométricos (Weschler), escalas de avaliação (Middlesex Hospital Questionnary, escala de observação clinica dos estados depressivos não psicóticos de Crocq, escala de auto-avaliação de Lipman), com avaliação estatistica dos resultados.
Estes ensaios são a favor duma actividade de ARCALION, no tratamento sintomático das astenias funcionais.

5.2. Propriedades farmacocinéticas
A sulbutiamina é rapidamente absorvida, tanto no animal como no Homem, e a concentração sanguínea é máxima entre 1 e 2 horas após a administração. A concentração sanguínea diminui, em seguida de modo exponencial. O produto distribui-se rapidamente no organismo, com uma fixação cerebral importante, observada no animal. É em seguida eliminado com uma semi-vida biológica de cerca de 5 horas, sendo a eliminação urinária máxima 2 a 3 horas após a administração.

5.3. Dados de Segurança Pré-cliníca
A sulbutiamina não revelou riscos especiais para a utilização clínica, com base em estudos de toxicidade aguda, sub-crónica e crónica e toxicidade na reprodução. A sulbutiamina não foi mutagénica no teste de Ames. Não foram realizados estudos de carcinogenicidade.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO ARCALION
6.1. Lista dos excipientes

Núcleo
Lactose, Amido de milho, Amido milho snow flake, Glucose, Talco, Estearato magnésio, Água purificada.

Revestimento
Etilcelulose (E462), Monoleato de glicerilo, Etanol, Povidona K 25, Carmelose, Aerosil 200, Goma arábica, Polissorbato 80, Dióxido titânio (E171), Laca amarelo alaranjada, Sacarose, Capol 600.

6.2. Incompatibilidades
Não aplicável.

6.3. Prazo de validade
5 anos.

6.4. Precauções particulares de conservação
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

6.5. Natureza e conteúdo do recipiente

Blister de alumínio/PVC embalados em caixa de cartão.
Embalagens contendo 20 e 60 comprimidos revestidos em placas termoformadas PVC/aluminio.

6.6. Precauções especiais de eliminação

Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO SERVIER PORTUGAL
– Especialidades Farmacêuticas, Lda. Av. António Augusto de Aguiar, 128 1069 -133 LISBOA

8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Caixas de 20 comprimidos revestidos: 9524207 Caixas de 60 comprimidos revestidos: 9524215

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização de introdução no mercado: 29-05-1981 Data da renovação da autorização de introdução no mercado: 01-09-2002

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
19-06-2006