Categorias
Alteplase Cloreto de sódio

Trasylol Aprotinina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Trasylol e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Trasylol
3. Como utilizar Trasylol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Trasylol
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

TRASYLOL
500.000 U.I.C/50 ml solução para perfusãoaprotinina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TRASYLOL E PARA QUE É UTILIZADO

Trasylol é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico: 4.4.1 ? Sangue.
Anti-hemorrágicos. Antifibrinolíticos

Trasylol está indicado, em utilização profilática, na redução de perdas sanguíneas e detransfusões de sangue em doentes submetidos a ?bypass? cardiopulmonar no decurso decirurgia de ?bypass? da artéria coronária por enxerto e que apresentam risco aumentadode perdas de sangue ou de transfusões sanguíneas.

2. ANTES DE UTILIZAR TRASYLOL

Não utilize Trasylol

– em caso de alergia (hipersensibilidade) à aprotinina ou a qualquer um dos componentesdo medicamento.

– doentes com teste positivo de anticorpo IgG específico para aprotinina apresentam umrisco aumentado de reacção anafiláctica quando tratados com aprotinina. Por este motivo,a administração de aprotinina está contra-indicada nestes doentes.
– no caso de não ser possível um teste de anticorpo IgG especifico para aprotinina antesdo tratamento, a administração de aprotinina a doentes com suspeita de exposição préviadurante os últimos 12 meses está contra-indicada.

Tome especial cuidado com Trasylol

Trasylol apenas deverá ser utilizado durante a gravidez, se o potencial benefício justificaro potencial risco (consultar a secção?Gravidez e aleitamento?).

A administração de Trasylol especialmente a doentes já anteriormente tratados comaprotinina (incluindo selantes de fibrina contendo aprotinina) requer uma avaliaçãorigorosa dos riscos/benefícios, dada a possibilidade de ocorrer reacção alérgica (vertambém Secções ?4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS? e ?Não utilize Trasylol?).
Apesar da maioria dos casos de anafilaxia ocorrerem após re-exposição nos primeirosdoze meses, existem também relatórios de casos individuais de anafilaxia ocorridos apósre-exposição para além dos 12 meses.
O tratamento padrão de emergência para reacções alérgicas/reacções anafilácticas deveestar imediatamente disponível durante o tratamento com aprotinina.
Todos os doentes tratados com aprotinina devem primeiro receber a dose teste paraavaliar o potencial para reacções alérgicas (ver também secção ?3. COMO UTILIZAR
TRASYLOL?). Antes da administração da dose teste de aprotinina, os doentes deverãoser intubados e as instalações para uma rápida canulação deverão estar disponíveis. Adose teste apenas deverá ser administrada na sala de intervenção.

Deve administrar-se uma dose teste de 1 ml (10.000 UIC) de Trasylol a todos os doentes,mantendo-os sob observação durante, pelo menos, mais 10 minutos antes de se proceder
à administração da dose de impregnação de Trasylol, conforme indicado na Secção ?3.
COMO UTILIZAR TRASYLOL?. 15 minutos antes da administração da dose teste de
Trasylol pode proceder-se à administração intravenosa de um antagonista H1 (p. ex.clemastina) e de um antagonista H2 (p. ex. cimetidina).

Todavia, mesmo após a administração, sem problemas, da dose teste inicial de 1 ml, adose terapêutica pode provocar uma reacção anafiláctica. Se tal se verificar, dever-se-áinterromper, de imediato, a perfusão de aprotinina instituindo, se necessário, o tratamentopadrão de emergência, indicado nos casos de anafilaxia.

Os resultados de estudos observacionais recentes indicam que a aprotinina podedesencadear disfunção renal, em particular em doentes com disfunção renal pré-existente.
Uma análise de todos os estudos controlados com placebo em doentes submetidos acirurgia de ?bypass? da artéria coronária por enxerto (CABG) encontrou elevações dosvalores de creatinina sérica > 0,5 mg /dl acima do valor basal nos doentes tratados comaprotinina. Recomenda-se uma cuidadosa avaliação dos riscos e dos beneficios antes da

administração de aprotinina a doentes com alterações da função renal ou com factores derisco (tais como tratamento com aminoglicosidos).

Foi referido um aumento da insuficiência renal e da mortalidade em doentes tratados comaprotinina e submetidos a bypass cardiopulmonar com hipotermia profunda e paragemcirculatória durante intervenção na aorta torácica, relativamente a controlos históricos domesmo grupo etário. Nestas circunstâncias, Trasylol deverá, portanto, ser utilizado, comextrema precaução. Dever-se-á assegurar uma terapêutica anticoagulante adequada comheparina (V. "Nota Adicional").

Nota adicional sobre a utilização na circulação extracorpórea:

Em doentes submetidos a bypass cardiopulmonar e administração de terapêutica de
Trasylol recomenda-se a utilização de um dos seguintes métodos visando manter umaanticoagulação adequada:

1) Tempo de coagulação activado (TCA) – um TCA não constitui um teste de coagulaçãopadronizado e formulações diferentes do teste são afectadas de modo diferente pelapresença de aprotinina. O teste é ainda influenciado por efeitos de diluição variáveis epela temperatura existente durante o bypass cardiopulmonar. Foi observado que os TCAs
à base de caulino não são aumentados pela aprotinina na mesma proporção dos TCAsbaseados em terras de diatomáceas (celite). Registando-se variação nos protocolos,recomenda-se em presença de aprotinina um TCA de celite mínimo de 750 segundos ouum TCA de caulino de 480 segundos, independentemente dos efeitos da hemodiluição ehipotermia. Recomenda-se consultar o fabricante do teste de TCA relativamente àinterpretação do teste em presença de Trasylol.

2) Posologia fixa de heparina – uma dose de impregnação padronizada de heparina,administrada antes da canulação do coração, mais a quantidade de heparina adicionada aovolume de enchimento do circuito de bypass cardiopulmonar deverá perfazer um total de,pelo menos, 350 UI/kg. Dever-se-á proceder a administração adicional de heparina numregime de posologia fixa baseado no peso corporal do doente e na duração do bypasscardiopulmonar.

3) Determinação dos níveis de heparina – na medição dos níveis de heparina podeutilizar-se a titulação com protamina, um método que não é afectado pela aprotinina. Paradeterminar a dose de impregnação de heparina, dever-se-á efectuar antes daadministração de aprotinina uma determinação da resposta á dose de carga de heparina,avaliada por titulação com protamina. Dever-se-á administrar adicionalmente heparinacom base nos níveis de heparina, medidos por titulação com protamina. Os níveis deheparina durante o bypass não deverão descer a níveis inferiores a 2,7 U/ml (2,0 mg/kg)ou abaixo do nível indicado pelo teste de resposta à dose de heparina efectuado antes daadministração de aprotinina.

Nos doentes tratados com Trasylol, a neutralização da heparina pela protamina apósconclusão do bypass pulmonar deverá basear-se numa proporção fixa em função daquantidade de heparina aplicada ou ser controlada por um método de titulação comprotamina.

Importante:Trasylol não é um agente poupador de heparina.

Utilizar Trasylol com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Trasylol exerce um efeito inibitório, dose-dependente, sobre a acção de agentestrombolíticos, como por exemplo estreptoquinase, uroquinase, alteplase (r-tPA).

Em princípio, Trasylol deve ser considerado incompatível com outros medicamentos.
Deve evitar-se a administração de Trasylol em perfusões mistas.

O fármaco é, no entanto, compatível com solução de glucose a 20%, solução dehidroxietil-amido e solução de lactato de Ringer.

Gravidez e Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não se dispõe de estudos adequados e bem controlados efectuados em mulheres grávidas.
A experimentação animal não produziu evidência de efeitos teratogénicos ou de outrosefeitos embriotóxicos de Trasylol. O Trasylol, apenas, deverá ser administrado durante agravidez, se o potencial benefício justificar o potencial risco. Caso as reacções adversas
(reacções anafilácticas, paragem cardíaca) e as suas medidas terapêuticas sucessivasprovoquem lesões no feto, deverá ter-se em atenção a avaliação risco/benefício.

Aleitamento: Não se dispõe de estudos sobre a utilização de Trasylol durante oaleitamento. Todavia, uma vez que a aprotinina não é biodisponível após administraçãooral, qualquer percentagem de substância contida no leite não irá exercer efeito sobre olactente.

Crianças: Trasylol apenas está indicado em doentes adultos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

Informações importantes sobre alguns componentes de Trasylol

Este medicamento contém 177,1 mg de sódio por cada frasco de 50 ml de solução paraperfusão. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestãocontrolada de sódio.

3. COMO UTILIZAR TRASYLOL

Utilizar Trasylol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia:
Deve ser realizado um teste adequado de anticorpo IgG específico para aprotinina emtodos os doentes antes da administração da aprotinina (ver secção ?Não utilize Trasylol).

Recomenda-se o seguinte esquema posológico para doentes adultos:

Devido ao risco de reacções de hipersensibilidade e reacções anafilácticas dever-se-áadministrar a todos os doentes uma dose teste de 1 ml (10.000 UIC), pelo menos 10minutos antes da restante dose. Após administração, sem problemas, da dose teste de 1ml poder-se-á prosseguir com a administração da dose terapêutica. Pode proceder-se àadministração de um antagonista H1 ou de um antagonista H2, 15 minutos antes daadministração da dose teste de aprotinina. Em qualquer dos casos deverão existir àdisposição tratamentos de emergência padrão para a eventualidade de reacções dehipersensibilidade ou de reacções alérgicas (ver ?Tome especial cuidado com Trasylol?).

Regra geral, a quantidade total de aprotinina administrada por tratamento não deveráexceder 7 milhões de UIC.

Modo de administração:

Todas as doses intravenosas de aprotinina devem ser administradas através de uma viavenosa central. Não se deve administrar nenhum outro fármaco pela mesma via.

Trasylol só deve ser administrado com os doentes em posição de decúbito e lentamente
(máximo 5-10 ml/min), sob a forma de injecção intravenosa ou de perfusão breve.

Uma dose de impregnação de 1-2 milhões de UIC, como injecção ou perfusãointravenosa lenta, durante 20-30 minutos, administrada após a indução da anestesia eantes da esternotomia. Devem ser adicionados mais outros 1 – 2 milhões de UIC ao
"sistema de bomba" da máquina coração-pulmão. A fim de evitar incompatibilidadefísica da aprotinina e heparina quando se adiciona à solução do sistema bomba, cadasubstância deve ser adicionada durante a recirculação do sistema de bomba paraassegurar uma diluição adequada, antes da mistura de outro componente. O bólus inicial

perfundido é seguido de uma perfusão contínua de 250.000-500.000 UIC por hora atéfinal da intervenção.

Doentes com função renal diminuída: A experiência clínica existente até à data sugereque os doentes com função renal diminuída não requerem nenhum ajustamentoposológico especial.

Uso em pediatria: Crianças e adolescentes: Nesta população de doentes, a eficácia esegurança não estão bem definidas.

Uso em geriatria: a experiência clínica existente não tem identificadas diferenças nasrespostas nos doentes idosos.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento
A determinar pelo médico.

Duração do tratamento.
A determinar pelo médico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Trasylol
Não se aplica.

Indicação de como suspender o tratamento se a sua suspensão causar efeitos de privação
Não se aplica.

Se utilizar mais Trasylol do que deveria
Não foram observados sintomas de sobredosagem ou intoxicação.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Trasylol pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

As reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas são raras em doentes nãosubmetidos anteriormente ao tratamento com aprotinina. Em caso de re-exposição, aincidência de reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas pode atingir 5%. Umarevisão retrospectiva mostrou que a incidência de uma reacção dehipersensibilidade/reacção anafiláctica subsequente a re-exposição aumenta quando a re-
exposição se verifica no espaço de 6 meses após a primeira administração (5,0% para

uma re-exposição no espaço de 6 meses e 0,9% para re-exposições superiores a 6 meses).
Uma revisão retrospectiva sugere que a incidência de reacções anafilácticas graves àaprotinina pode sofrer um maior aumento quando os doentes são re-expostos mais deduas vezes no espaço de 6 meses. Mesmo nos casos em que uma segunda exposição àaprotinina foi tolerada sem sintomas, a administração subsequente pode provocarreacções alérgicas graves ou choque anafiláctico que, em casos raros, pode resultar numdesenlace fatal.

Os sintomas das reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas variam entre:

Sistema cardiovascular: hipotensão,
Sistema digestivo: náuseas,
Sistema respiratório: asma (broncospasmo),
Pele e anexos: prurido, rash, urticária.

No caso de ocorrerem reacções de hipersensibilidade durante a injecção ou a perfusão, aadministração deve ser imediatamente interrompida. Poderá ser necessário recorrer a umtratamento de emergência, nomeadamente com epinefrina, reposição de volume ecorticosteróides.

Dados do ?pool? global da Bayer de estudos controlados com placebo em doentessubmetidos a cirurgia de bypass da artéria coronária por enxerto (CABG) mostram que aincidência das elevações de creatinina sérica > 0,5 mg/dl acima dos níveis de pré-
tratamento foi estatisticamente mais elevada (9,0 % (185/2047)) no grupo de dosecompleta de aprotinina em comparação com 6,6 % (129/1957) no grupo placebo com um
?odds ratio? de 1,41 (1,12-1,79).

Sistema cardiovascular:
Numa análise agrupada de estudos clínicos controlados com placebo em doentessubmetidos a cirurgia de bypass por enxerto da artéria coronária, não se verificaramdiferenças significativas na incidência no enfarte do miocárdio, a incidência do enfarte domiocárdio reportada pelo investigador em doentes tratados com aprotinina é de 5,8%comparativamente com 4,8% nos doentes submetidos a placebo, existindo uma diferençade 0,98% entre os grupos (aprotinina n= 3817 e placebo n= 2682; situação em Abril de
2005).
Em alguns estudos foi observada uma tendência do aumento da incidência do enfarte domiocárdio associado à aprotinina, enquanto outros estudos demonstraram uma menorincidência do enfarte do miocárdio, comparativamente ao placebo.

Num estudo multicêntrico em doentes submetidos a intervenção primária de bypass porenxerto da artéria coronária verificou-se um maior risco de oclusão do enxerto nosdoentes tratados com Trasylol do que nos doentes submetidos a placebo. Este resultadofoi mais acentuadamente negativo em dois centros. As sub-análises efectuadasdemonstraram inequivocamente que num dos centros a causa primária foi umaheparinização inadequada, enquanto que no outro centro foi utilizada uma técnica não-
padronizada de conservação do enxerto. Como aditamento à Nota sobre heparinização (v.

Secção ?Tome especial cuidado com Trasylol?) está absolutamente desencorajada aprática de utilizar sangue proveniente do catéter central de perfusão de aprotinina. Nesteestudo não se registaram diferenças entre os grupos de tratamento relativamente àincidência de enfartes do miocárdio ou de mortes.

Reacções adversas (RAMs) baseadas na totalidade dos estudos clínicos controlados porplacebo com aprotinina ordenadas segundo a frequência pelas categorias CIOMS III
(aprotinina n=3817 e placebo n=2682; situação em Abril de 2005):

RAMs ocorridas no pós-marketing (n=584 casos, situação em Abril de 2005)*.

Descrição
Frequentes
Pouco frequentes
Raros
Muito raros
clínica
?1% a < 10%
?0.1% a <1%
?0.01% a
<0.01%
<0.1%
Afecções gerais ou reacções resultantes da administração local
Reacções no

-Reacções
no
local da
local da
perfusão
perfusão einjecção
-Tromboflebiteno local daperfusão
Afecções do sistema cardiovascular
Doenças

cardíacas
Afecções do
Isquémia
do

miocárdio
miocárdio
Oclusãocoronária/trombose
Enfarte domiocárdio
Efusão
Efusão
pericárdica

pericárdica
Doenças

vasculares
Trombose e
Trombose
Trombose
Embolismo
embolismo
arterial (estes
pulmonar*
efeitos nosorgãos podem ocorrer nosorgãos vitaiscomo rins,pulmão ou

cérebro)
Afecções do sistema linfático e sangue
Alterações na

Coagulação
coagulação
intravasculardisseminada*
Coagulopatia*
Afecções do sistema imunitário
Reacção de

Reacções
Choque
hipersensibili-
alérgicas
anafiláctico
dade aguda
Reacções
(potencial risco
anafilácticas/
de vida)*
reacçõesanafilóides
Afecções renais e urinárias
Função renal
Oligúria

diminuída
Insuficiência renalaguda
Necrose tubularrenal

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TRASYLOL

Manter fora do alcance e da vista das crianças

Não utilizar Trasylol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e norótulo.

Não conservar acima de 25ºC.

Devem ser rejeitados os frascos cujo conteúdo se apresente turvo.

Os frascos abertos devem ser imediatamente utilizados.

Restos de solução devem ser eliminados após a utilização.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Trasylol

– A substância activa é:
Aprotinina. 1 frasco para injectáveis de 50 ml contém solução concentrada de aprotinina,correspondendo a 500.000 UIC (Unidades Inactivadoras de Calicreína) em soluçãoisotónica estéril de cloreto de sódio.

A aprotinina (peso molecular 6 512 D) é um polipéptido extraído do pulmão do bovino,dotado de actividade inibidora das proteinases.
500.000 UIC (aprox. 70 mg de aprotinina) correspondem a 277,8 Eur.Ph.Units

– Os outros componentes são:
Cloreto de sódio, água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Trasylol e conteúdo da embalagem

Trasylol apresenta-se na forma farmacêutica de solução para perfusão. Cada embalagemcontém 5 frascos para injectáveis de 50 ml (500.000 UIC), de vidro incolor.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

BAYER PORTUGAL S.A.
Rua da Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide ? Portugal

Fabricante

Bayer HealthCare A.G.
Werk Leverkusen
D-51368 Leverkusen ? Alemanha

Medicamento sujeito a receita médica restrita.

Este folheto informativo foi aprovado pela última vez em