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Topiramato Topemir Topiramato bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Topiramato Topemir e para que é utilizado
2. Antes de tomar Topiramato Topemir
3. Como tomar Topiramato Topemir
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar o Topiramato Topemir
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Topiramato Topemir 25 mg Comprimido revestido por película

Topiramato

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É O Topiramato Topemir E PARA QUE É UTILIZADO

O Topiramato Topemir pertence a um grupo de medicamentos chamado antiepilépticos eanticonvulsivantes.

Topiramato Topemir está indicado no tratamento de:

Epilepsia:como monoterapia em doentes com epilepsia recentemente diagnosticada ou para aconversão a monoterapia em doentes com epilepsia;como terapêutica adjuvante para adultos e crianças (de idade igual ou superior a 2 anos)com crises parciais ou crises generalizadas tónicoclónicas;como terapêutica adjuvante para adultos e crianças com crises associadas à síndroma de
Lennox-Gastault.

2. ANTES DE TOMAR Topiramato Topemir

Não tome Topiramato Topemir
– se tem hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer outro componente domedicamento;

Tome especial cuidado com Topiramato Topemir

Os anti-epilépticos, incluindo o Topiramato Topemir, devem ser retirados gradualmentepara minimizar o potencial de aumento da frequência das crises. Nos ensaios clínicosrealizados em adultos, as doses foram diminuídas em 100 mg/dia, em intervalossemanais. Em alguns doentes, a retirada da medicação foi acelerada sem que tenhamsurgido complicações.

A via renal é a principal via de eliminação do topiramato inalterado e dos seusmetabolitos. A eliminação renal depende da função renal e é independente da idade. Osdoentes com insuficiência renal moderada ou grave podem necessitar de 10 a 15 dias atéserem atingidas as concentrações plasmáticas no estado estacionário, comparativamenteaos 4 a 8 dias observados em doentes com função renal normal. Tal como sucede comtodos os doentes, o esquema posológico de titulação deve ser guiado pelos resultadosclínicos (por ex.: controlo de crises, evitar o surgimento de efeitos secundários), tendo emconta que os insuficientes renais podem necessitar dum período de tempo maisprolongado até atingirem o estado estacionário em cada dose.

É muito importante fazer uma hidratação adequada quando se toma topiramato. Ahidratação pode reduzir o risco de nefrolitíase (ver a seguir). Uma hidratação apropriadaantes e durante actividades como exercício ou exposição a temperaturas altas podereduzir o risco de efeitos secundários relacionados com o calor (ver secção Efeitos
Secundários).

Perturbações do humor/depressão
Foi observado um aumento de incidência de perturbações do humor e depressão duranteo tratamento com topiramato.

Tentativa de suicídio
Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como o
Topiramato Topemir teve pensamentos de auto-agressão e suicídio. Se a qualquermomento tiver estes pensamentos deve contactar imediatamente o seu médico.
Nas fases em dupla ocultação de ensaios clínicos com topiramato, em indicaçõesaprovadas e em investigação, ocorreram tentativas de suicídio numa taxa de 0,003 (13eventos/3999 doentes por ano) com topiramato versus 0 (0 ocorrências/1430 doentes porano) com placebo. Foi relatado um suicídio completado num ensaio em doença bipolarcom um doente a tomar topiramato.

Nefrolitíase
Nalguns doentes, especialmente naqueles com predisposição para nefrolitíase, pode sermaior o risco de formação de cálculos renais com sinais e sintomas associados, tais comocólica renal, dor renal ou dor nos flancos. Recomenda-se hidratação adequada parareduzir este risco.
Os factores de risco para nefrolitíase incluem a formação prévia de cálculos, antecedentesfamiliares de nefrolitíase e hipercalciúria. Nenhum destes factores de risco permite preverde forma fidedigna a formação de cálculos durante o tratamento com topiramato. Alémdisso, os doentes em tratamento com outros medicamentos associados ao risco denefrolitíase podem estar sujeitos a um maior risco.

Função hepática diminuída
Em doentes com função hepática diminuída, recomenda-se precaução na administraçãode topiramato, pois pode estar diminuída a depuração deste fármaco.

Miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo fechado
Uma síndroma consistindo em miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo fechadofoi descrita em doentes tratados com topiramato. Os sintomas incluem início agudo dediminuição da acuidade visual e/ou dor ocular. Os achados oculares incluem miopia,edema da câmara anterior, hiperemia ocular (vermelhidão) e aumento da pressãointraocular. A midríase pode estar ou não presente. Esta síndroma pode estar associadacom derrame supraciliar resultando no deslocamento anterior do cristalino e íris, comglaucoma secundário do ângulo fechado. Os sintomas ocorrem tipicamente dentro de ummês do início da terapêutica com topiramato. Em contraste com o glaucoma primário do
ângulo fechado, que é raro em indivíduos com menos de 40 anos de idade, o glaucomasecundário do ângulo fechado associado a topiramato foi descrito em doentes em idadepediátrica, bem como em adultos. O tratamento inclui a interrupção de topiramato, tãorapidamente quanto possível e de acordo com a opinião do médico, e medidas adequadaspara reduzir a pressão intraocular. Estas medidas geralmente resultam na diminuição dapressão intraocular.

Acidose metabólica
A acidose metabólica, sem anion gap, hiperclorémia (ex: níveis de bicarbonato de sódiodiminuídos para valores inferiores ao intervalo de referência normal na ausência dealcalose respiratória) está associada com o tratamento com topiramato. Este decréscimodo bicarbonato de sódio sérico é devido ao efeito inibidor de topiramato sobre a anidrasecarbónica renal. Geralmente, o decréscimo do bicarbonato ocorre no início do tratamento,embora possa ocorrer a qualquer momento do tratamento. Estes decréscimos sãogeralmente ligeiros a moderados (a média de decréscimo é maior ou igual a 4 mmol/l emdoses de 100 mg/dia em adultos e de aproximadamente 6 mg/kg/dia em crianças).
Raramente os doentes apresentaram decréscimos para valores inferiores a 10 mmol/l.
Certas condições ou terapêuticas predisponentes para acidose (tais como doença renal,doenças respiratórias graves, estado epiléptico, diarreia, cirurgia, dieta cetogénica, oucertos fármacos) podem ter efeitos aditivos aos de topiramato na diminuição debicarbonato. A acidose metabólica crónica em crianças pode reduzir a taxa decrescimento. O efeito de topiramato no crescimento e nas sequelas ósseas não foiinvestigado sistematicamente nem em crianças nem em adultos. Dependendo decondições subjacentes, é recomendada uma avaliação apropriada, durante o tratamentocom topiramato, incluindo os níveis de bicarbonato. Se ocorrer desenvolvimento oupersistência de acidose metabólica, deve-se considerar a redução da dose ou adescontinuação de topiramato (utilizando uma redução progressiva da dose).

Suplemento alimentar
Deve ser considerada a administração de um suplemento alimentar ou aumento daingestão de alimentos em doentes que percam peso, durante a administração destemedicamento.

Ao Tomar Topiramato Topemir com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Efeitos de Topiramato Topemir sobre os outros fármacos anti-epilépticos
A associação de Topiramato Topemir a outros medicamentos anti-epilépticos (fenitoína,carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, primidona) não afecta as concentraçõesplasmáticas no estado estacionário, excepto, num ou noutro doente, em que a associaçãode topiramato à fenitoína pode provocar uma elevação das concentrações plasmáticas defenitoína. Isto é, possivelmente, devido à inibição da isoforma duma enzima polimórficaespecífica (CYP2C meph). Consequentemente, em qualquer doente submetido a tratamentocom fenitoína e que apresenta sinais ou sintomas de toxicidade, deve-se proceder àmonitorização dos níveis de fenitoína.

Um estudo de interacção farmacocinética em doentes com epilepsia revelou que a adiçãode topiramato à lamotrigina não teve efeito nas concentrações plasmáticas, no regimeestacionário com doses de topiramato de 100 a 400 mg/dia. Além disso, não houvealteração nas concentrações plasmáticas no regime estacionário de topiramato nemdurante nem após a suspensão do tratamento com o tratamento de lamotrigina (dosemédia de 327 mg/dia).

Efeitos dos outros fármacos anti-epilépticos sobre Topiramato Topemir
A fenitoína e a carbamazepina reduzem a concentração plasmática de topiramato. Aassociação ou retirada de fenitoína ou carbamazepina à terapêutica com Topiramato
Topemir pode requerer o ajuste posológico deste último. Estas alterações devem serefectuadas por avaliação do efeito clínico. A associação ou retirada de ácido valpróiconão produz alterações clinicamente significativas nas concentrações plasmáticas de
Topiramato Topemir, pelo que neste caso não é necessário proceder ao ajuste posológicode Topiramato Topemir.

Os resultados destas interacções estão resumidos no quadro seguinte:
FAE co-administrado
Concentração do FAE
Concentração
de
Topiramato
Fenitoína

? **
R
Carbamazepina (CBZ)
?
R
Ácido Valpróico
?
?
Fenobarbital
?
NE
Primidona
?
NE

? = Sem efeito sobre a concentração plasmática.
** = Aumento das concentrações plasmáticas em casos isolados.
R = Redução das concentrações plasmáticas.
NE = Não estudado.
FAE = Fármaco anti-epiléptico.

Outras Interacções Medicamentosas
Digoxina
Num estudo de dose única, a área sob a curva da concentração plasmática da digoxinasérica (AUC) decresceu 12% devido à administração concomitante de topiramato. Arelevância clínica desta observação não foi estabelecida. Quando se adiciona ou retiratopiramato a doentes em que foi instituída uma terapêutica com digoxina, deve-se prestaruma estreita atenção à monitorização da digoxina sérica.

Depressores do sistema nervoso central
A administração concomitante de Topiramato Topemir e álcool ou outros fármacosdepressores do sistema nervoso central não foi avaliada em estudos clínicos. Recomenda-
se que Topiramato Topemir não seja utilizado concomitantemente com álcool ou outrosfármacos depressores do sistema nervoso central.

Contraceptivos orais
Num estudo de interacção farmacocinética em voluntários saudáveis com contraceptivosorais em que se utilizou um produto de associação contendo 1 mg de noretindrona (NET)e 35 mcg de etinilestradiol (EE), o topiramato administrado na ausência de outrosmedicamentos com doses de 50 a 200 mg/dia não afectou de forma estatisticamentesignificativa a exposição média (AUC) a nenhum dos componentes do contraceptivo oral.
Noutro estudo, a exposição ao EE teve uma diminuição estatisticamente significativa comdoses de 200, 400 e 800 mg/dia (18%, 21% e 30%, respectivamente) quandoadministradas como terapêutica adjuvante em doentes a tomar ácido valpróico. Emambos os estudos, o topiramato (50 mg/dia a 800 mg/dia) não afectou significativamentea exposição à NET. Embora tenha havido uma diminuição da dependência da dose naexposição ao EE para doses entre 200-800 mg/dia, não houve alteração significativa nadependência da dose na exposição ao EE para doses de 50-200 mg/dia. Não é conhecidoo significado clínico das alterações observadas. A possibilidade da diminuição da eficáciacontraceptiva e do aumento de hemorragia devem ser consideradas em doentes que estãoa tomar uma associação de contraceptivos orais e Topiramato Topemir. Deve solicitar-se
às doentes a tomar contraceptivos que comuniquem qualquer alteração nos respectivospadrões hemorrágicos. A eficácia contraceptiva pode diminuir mesmo em caso dehemorragia. A eficácia contraceptiva pode diminuir mesmo na ausência de alterações dahemorragia no ciclo menstrual.

Lítio
Em voluntários saudáveis, foi observada uma redução de 18% da AUC na exposiçãosistémica de litío durante a administração concomitante de topiramato 200 mg/dia. Emdoentes com doença bipolar, a farmacocinética do lítio não foi afectada durante otratamento com topiramato 200 mg/dia. No entanto, foi observado um aumento de 26%
AUC na exposição sistémica ao lítio, após o tratamento com topiramato em doses até 600mg/dia. Os níveis de lítio devem ser monitorizados quando co-administrado comtopiramato.

Risperidona

Estudos de interacção fármaco-fármaco, conduzidos em condições de dose única ou dosemúltipla, em voluntários saudáveis e em doentes bipolares, obtiveram resultadossemelhantes. Quando administrada concomitantemente com topiramato em dosescrescentes de 100, 200 e 400 mg/dia, houve uma redução da exposição sistémica darisperidona (16% e 33% da AUC em estado estacionário para as doses de 250 e 400mg/dia respectivamente), quando esta foi administrada em doses que variaram entre 1 e 6mg/dia. Na fracção antipsicótica activa total (risperidona e 9-hidroxirisperidona) foramobservadas alterações mínimas da farmacocinética, não tendo sido observadas alteraçõespara a 9-hidroxirisperidona isolada. Não foram observadas alterações clínicassignificativas na exposição sistémica da fracção activa total da risperidona ou dotopiramato. Assim, esta interacção não tem provavelmente relevância clínica

Hidroclorotiazida (HCTZ)
Um estudo de interacção entre fármacos efectuado com voluntários saudáveis avaliou afarmacocinética no regime estacionário da HCTZ (25 mg q24h) e topiramato (96 mgq12h) quando administrado isolado ou em associação. Os resultados deste estudo indicamque a Cmáx de topiramato aumentou 27% e a AUC aumentou cerca de 29% quando a
HCTZ foi associada ao topiramato. O significado clínico desta alteração é desconhecido.
A associação de HCTZ ao tratamento com topiramato pode exigir um ajuste na dose detopiramato. A estabilidade farmacocinética da HCTZ não foi significativamenteinfluenciada pela administração concomitante de topiramato. Resultados clínicoslaboratoriais indicam decréscimos nos níveis séricos de potássio após a administração detopiramato ou HCTZ, os quais eram maiores quando a HCTZ e topiramato eramadministrados ao mesmo tempo.

Metformina
Foi realizado um estudo de interacção fármaco-fármaco, em voluntários saudáveis, paraavaliar a farmacocinética no estado estacionário da metformina e do topiramato noplasma, quando a metformina era administrada isoladamente e ou concomitantementecom topiramato. Os resultados deste estudo mostram que a Cmáx média e a AUC média dametformina aumentavam em 18% e 25% respectivamente, enquanto que a CL/F diminuía
20%, quando a metformina e o topiramato eram administrados simultaneamente. Otopiramato não afectou a Tmáx da metformina. Não é claro o significado clínico do efeitodo topiramato na farmacocinética da metformina. A depuração plasmática do topiramatooral parece ser reduzida quando administrada com a metformina. Desconhece-se aextensão do efeito na depuração. Desconhece-se o significado clínico do efeito dametformina na farmacocinética do topiramato. Quando o Topiramato Topemir éassociado ou retirado em doentes a receberem tratamento com metformina deverá haverprecaução em relação à monitorização de rotina para o controlo adequado da diabetes.

Pioglitazona
Um estudo de interacção fármaco-fármaco realizou-se em voluntários saudáveis paraavaliar a farmacocinética no regime estacionário do topiramato e da pioglitazona quandoadministrados concomitantemente. Foi observado um decréscimo de 15% na AUC?,ss dapioglitazona sem alteração na Cmáx. Este achado não foi estatisticamente significativo.
Além disso, foi demonstrado um decréscimo do hidroxi-metabolito activo de 13% e 16%

na Cmáx e na AUC?,ss, respectivamente, assim como um decréscimo de 60% na Cmáx e na
AUC?,ss do ceto-metabolito activo. O significado clínico deste achado não é conhecido.
Quando se associa Topiramato Topemir a uma terapia de pioglitazona ou se associapioglitazona a um tratamento de Topiramato Topemir, deve-se fazer uma cuidadosamonitorização de rotina aos doentes para controlo adequado da situação da diabetes.
Gliburide
Um estudo de interacção fármaco-fármaco em doentes com diabetes tipo II avaliou afarmacocinética no estado estacionário do gliburide (5 mg/dia) e do topiramato (150mg/dia), quando administrados isolados ou concomitantemente. Observou-se umadiminuição de 25% na AUC24 de gliburide, quando administrado com topiramato. Aexposição sistémica dos metabolitos activos 4-trans-hidroxi-gliburide (M1) e 3-cis-
hidroxi-gliburide, reduziu 13% e 15% respectivamente. A farmacocinética em estadoestacionário do topiramato não foi afectada pela administração concomitante degliburide. Quando o topiramato é administrado em simultâneo com o gliburide ou vice-
versa, deve dar-se especial atenção à monitorização de rotina para adequado controlo dadiabetes.
Outros
Quando usado concomitantemente com outros medicamentos que possam predispor paranefrolitíase, o Topiramato Topemir pode aumentar o risco de nefrolitíase. Durante otratamento com Topiramato Topemir devem ser evitados estes medicamentos, dado quepodem criar um ambiente fisiológico que aumente o risco de formação de cálculos renais.

Ácido valpróico
A administração concomitante de topiramato e ácido valpróico está associada ahiperamoniémia com ou sem encefalopatia em doentes que toleraram estes fármacosquando administrados isoladamente. Na maioria dos casos, os sinais e sintomasdesaparecem com a descontinuação do tratamento. Este efeito indesejado não é devido auma interacção farmacocinética. A relação da hiperamoniémia com a terapêutica comtopiramato ou o tratamento concomitante com outro antiepilépico, não foi estabelecida.

Ao tomar Topiramato Topemir com alimentos e bebidas
O Topiramato Topemir pode ser tomado com ou sem alimentos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Todas as mulheres em idade fértil (com possibilidade de engravidar) deverão receberaconselhamento médico especializado antes de iniciarem o tratamento, devido aoaumento de risco de malformações congénitas.

O tratamento com medicamentos anti-epilépticos deverá ser reavaliado sempre que amulher pretender engravidar.

Em geral, o risco de malformações congénitas é 2 a 3 vezes maior nos descendentes degrávidas medicadas com anti-epilépticos durante a gravidez. As malformações maisfrequentes afectam os lábios e cavidade oral, aparelho cardiovascular e tubo neural.

O tratamento com vários medicamentos anti-epilépticos (politerapia) poderá estarassociado a um maior risco de malformações congénitas relativamente ao tratamento comum único medicamento (monoterapia). Sempre que possível os regimes de politerapiadeverão ser simplificados.

O tratamento com anti-epilépticos não deverá ser interrompido subitamente uma vez quepode aumentar o risco de crises epilépticas com consequências graves para a mãe e/oupara o feto. Tal como sucede com os outros fármacos, o topiramato revelou-se,teratogénico em modelos animais estudados (ratinhos, ratos e coelhos). Em ratos, otopiramato atravessa a barreira placentária.

Não existem estudos sobre o uso de topiramato na mulher grávida. No entanto, o
Topiramato Topemir só deverá ser usado durante a gravidez no caso dos benefíciospotenciais compensarem o risco potencial.

O topiramato é excretado no leite de fêmeas lactantes de ratos. A excreção de topiramatono leite humano não foi avaliada em ensaios controlados. Observações limitadas emdoentes sugerem uma excreção extensa do topiramato no leite materno. Em virtude demuitos fármacos serem excretados no leite humano, deverá ser ponderada a decisão deinterromper o aleitamento ou o medicamento, tomando em consideração a importância domedicamento para a mãe.
Na experiência pós-comercialização têm sido relatados casos de hipospadias em bebés dosexo masculino expostos a topiramato no útero, com ou sem outros anticonvulsivantes;contudo, não foi estabelecida nenhuma causa relacionada com topiramato.

Condução de veículos e utilização de máquinas
À semelhança do que acontece com todos os anti-epilépticos, o Topiramato Topemiractua sobre o sistema nervoso central e pode provocar sonolência, tonturas ou outrossintomas relacionados. Pode também causar distúrbios visuais e/ou visão turva. Estesefeitos adversos podem ser potencialmente perigosos em doentes que conduzam veículosou operem máquinas, particularmente até ser estabelecida a experiência individual dodoente com o medicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Topiramato Topemir
Cada comprimido contém 17,94 mg de lactose.

Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seumédico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Topiramato Topemir

Tome Topiramato Topemir sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Generalidades
Para o controlo ideal tanto em adultos como em crianças, recomenda-se que a terapêuticaseja iniciada com uma dose baixa seguida de um ajuste posológico, até ser alcançada umadose eficaz. Não se recomenda o fraccionamento dos comprimidos.

Não é necessário monitorizar as concentrações plasmáticas de topiramato para optimizara terapêutica com Topiramato Topemir. Em ocasiões raras, a associação de topiramato àfenitoína pode exigir um ajuste da dose de fenitoína para obter um resultado clínicofavorável.

A associação ou interrupção de fenitoína e carbamazepina em terapêutica adjuvante com
Topiramato Topemir pode necessitar de ajuste da dose de topiramato. O Topiramato
Topemir pode ser tomado independentemente das refeições.

Terapêutica adjuvante da Epilepsia

Adultos
A titulação deve ser iniciada com 25-50 mg, administrados à noite, durante uma semana.
Embora esteja descrito, o uso de doses iniciais mais baixas não foi estudadosistematicamente. Subsequentemente, em intervalos de tempo semanais ou de 2 em 2semanas, a dose deve ser aumentada de 25-50 a 100 mg/dia, sendo administrada divididaem duas tomas. O ajuste posológico deve depender do resultado clínico. Alguns doentespodem ser tratados com eficácia com uma dose única diária.
Em ensaios clínicos como terapêutica adjuvante, a dose de 200 mg foi eficaz e a dosemais baixa estudada. Portanto, esta é considerada a dose eficaz mínima. A dose diáriahabitual é de 200-400 mg, dividida em duas tomas. Alguns doentes receberam a dosemáxima de 1600 mg por dia.
Uma vez que o Topiramato Topemir é removido do plasma por hemodiálise, deve seradministrada uma dose suplementar de topiramato, igual a aproximadamente metade dadose diária, nos dias de hemodiálise. A dose suplementar deve ser administrada em dosesrepartidas, no início e no final da hemodiálise. A dose suplementar pode ser diferente,com base nas características do equipamento de hemodiálise utilizado.
Estas recomendações posológicas aplicam-se a todos os adultos, incluindo os idosos, naausência de doença renal.

Crianças de idade igual ou superior a 2 anos
A dose total diária recomendada de Topiramato Topemir como terapêutica adjuvante é deaproximadamente 5 a 9 mg/kg/dia, dividida em duas tomas. A titulação deve começarcom 25 mg (ou menos, com base na variação de 1 a 3 mg/kg/dia) administrados à noite,durante a primeira semana. A posologia deve ser aumentada semanalmente ou de 2 em 2semanas, com aumentos de 1 a 3 mg/kg/dia (administrados divididos em duas tomasdiárias) para obter uma resposta clínica óptima. A titulação da dose deve ser feita deacordo com os resultados clínicos. Doses diárias até 30 mg/kg/dia foram estudadas eforam geralmente bem toleradas.

Monoterapia na Epilepsia

Generalidades
Quando se suspende a administração simultânea de anti-epilépticos para se conseguir amonoterapia com topiramato, deverão ser considerados os efeitos que poderão ocorrer nocontrolo das convulsões. A menos que aspectos de segurança exijam uma interrupçãoabrupta dos anti-epilépticos administrados concomitantemente, recomenda-se umaredução gradual, de aproximadamente um terço do anti-epiléptico administrado emsimultâneo, de duas em duas semanas. Quando se suspendem indutores enzimáticos, osníveis de topiramato aumentam. Se for clinicamente indicado, pode ser necessária umadiminuição na posologia de Topiramato Topemir.

Adultos
A titulação deve ser iniciada com 25 mg, administrados à noite, durante uma semana. Aposologia pode ser aumentada em 25 ou 50 mg/dia, com intervalos de 1 ou 2 semanas,administrados em duas doses divididas. Se o doente não tolerar a titulação, podem serusados aumentos mais pequenos ou intervalos maiores entre cada aumento. A posologia ea titulação devem ser efectuados de acordo com o resultado clínico.
A dose inicial recomendada para uma monoterapia com topiramato em adultos é de 100mg/dia e a dose máxima recomendada por dia é de 500 mg. Alguns doentes com formasrefractárias de epilepsia toleraram uma monoterapia de topiramato com doses de 1000mg/dia. Estas recomendações posológicas aplicam-se a todos os adultos incluindo osidosos na ausência de doença renal subjacente.

Crianças
O tratamento de crianças de idade igual ou superior a 2 anos deve ser iniciado com 0,5 a
1 mg/dia, à noite, durante a primeira semana. Esta dose pode ser aumentada em 0,5 a 1mg/kg/dia, administrada em duas tomas divididas, com intervalos de 1 ou 2 semanas. Sea criança não é capaz de tolerar o regime de titulação, podem ser usados aumentos maispequenos ou intervalos maiores entre cada aumento. A posologia e a titulação devem serefectuadas de acordo com o resultado clínico.
A dose inicial recomendada para a monoterapia com topiramato em crianças de idadeigual ou superior a 2 anos, é de 3 a 6 mg/kg/dia. Crianças com crises parciaisrecentemente diagnosticadas receberam doses até 500 mg/dia.

Se tomar mais Topiramato Topemir do que deveria
Se tomar mais Topiramato Topemir do que deveria, contacte o seu médico ou o hospitalmais próximo.

Sinais e sintomas
Foram descritos casos de sobredosagem de topiramato. Os sinais e sintomas incluíram:convulsões, sonolência, perturbações da fala, visão turva, diplopia, défice intelectual,letargia, coordenação anormal, torpor, hipotensão, dor abdominal, agitação, tonturas edepressão. As consequências clínicas não foram graves na maioria dos casos, mas foramrelatadas mortes após sobredosagens de politerapia envolvendo topiramato. Asobredosagem com topiramato pode causar acidose metabólica grave (ver Precauções).
Um doente que ingeriu uma dose calculada entre 96 e 110 g de topiramato foi admitidono hospital em coma que durou 20-24 horas, seguido de recuperação total após 3-4 dias.

Tratamento
Em caso de sobredosagem aguda de topiramato, se a ingestão for recente, deve-seesvaziar o estômago imediatamente por lavagem ou por indução de emese. O carvãoactivado mostrou adsorver topiramato in vitro. Deve ser efectuado um tratamento desuporte apropriado. A hemodiálise constitui um meio eficaz para a remoção dotopiramato do organismo. Os doentes devem ser bem hidratados.

Caso se tenha esquecido de tomar Topiramato Topemir
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Deverátomar uma dose logo que possível e prosseguir com a posologia habitual.

Se parar de tomar Topiramato Topemir
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico. O seu médico indicará a duração do tratamento com Topiramato
Topemir.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Topiramato Topemir pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Ensaios clínicos na terapêutica adjuvante da Epilepsia
Uma vez que o topiramato tem sido muito frequentemente co-administrado com outrosmedicamentos anti-epilépticos, não é possível determinar quais os agentes, no caso deexistir algum, que estiveram associados aos eventos adversos.

Adultos
Em ensaios clínicos em dupla ocultação alguns dos quais incluíram um período rápido detitulação inicial, ocorreram os seguintes efeitos adversos nos doentes adultos tratadoscom topiramato:

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes (?1/100, <1/10): sonolência, tonturas, nervosismo, fadiga, náuseas.

Doenças do sistema nervoso
Frequentes (?1/100, <1/10): ataxia, perturbações na fala / problemas relacionados com odiscurso, parestesia.
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): problemas de paladar, problemas de coordenação,marcha anormal.

Perturbações do foro psiquiátrico

Frequentes (?1/100, <1/10): atraso psicomotor, dificuldade de memória, confusão,anorexia, problemas na linguagem, dificuldade de concentração/atenção, depressão,astenia, problemas de humor.
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): agitação, problemas cognitivos, labilidadeemocional, apatia, sintomas psicóticos/psicoses, reacção agressiva/comportamentoagressivo, concepção ou tentativas de suicídio.

Afecções oculares
Frequentes (?1/100, <1/10): visão anormal, diplopia, nistagmos.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes (?1/100, <1/10): diminuição do peso.

Doenças gastrointestinais
Frequentes (?1/100, <1/10): dor abdominal.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): leucopenia.
Raros (?1/10.000, <1/1.000): eventos tromboembólicos.

Doenças renais e urinárias
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): nefrolitíase.

Crianças
Em ensaios clínicos em dupla ocultação, ocorreram os seguintes eventos adversos nosdoentes pediátricos tratados com topiramato:

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes (?1/100, <1/10): sonolência, tonturas, nervosismo, fadiga, náuseas.

Doenças do sistema nervoso
Frequentes (?1/100, <1/10): ataxia, aumento na saliva, hipercinésia, problemasrelacionados com o discurso, parestesia.

Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes (?1/100, <1/10): perturbações da personalidade, dificuldade de memória,anorexia, dificuldade de concentração/atenção, perturbações do humor, reacção agressiva,marcha anormal.
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): agitação, problemas cognitivos, labilidadeemocional, apatia, atraso psicomotor, confusão, alucinação, depressão.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes (?1/100, <1/10): diminuição do peso.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes (?1/1.000, <1/100): leucopenia.

Ensaios clínicos na monoterapia da Epilepsia
Qualitativamente os tipos de eventos adversos observados em ensaios clínicos realizadosem monoterapia foram geralmente idênticos aos observados durante os ensaios emterapêutica adjuvante. Com a excepção de parestesia e fadiga, estes eventos adversosforam descritos com incidência idêntica ou mais baixa nos ensaios de monoterapia.

Adultos
Em ensaios clínicos, ocorreram os seguintes efeitos adversos nos doentes adultos tratadoscom topiramato:

Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes (?1/10): parestesia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes (?1/10): dores de cabeça, tonturas, fadiga, sonolência, náuseas.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Muito frequentes (?1/10): diminuição do peso.

Perturbações do foro psiquiátrico
Muito frequentes (?1/10): anorexia.

Crianças
Em ensaios clínicos, ocorreram os seguintes efeitos adversos nos doentes em idadepediátrica tratados com topiramato:

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes (?1/10): dores de cabeça, fadiga, sonolência.

Perturbações do foro psiquiátrico
Muito frequentes (?1/10): anorexia.

Pós-comercialização e outras experiências

Para além dos acontecimentos adversos reportados durante os ensaios clínicos comtopiramato, foram reportados, em todo o mundo, os seguintes acontecimentos adversosem doentes tratados com topiramato após a introdução deste fármaco no mercado.
As reacções adversas espontâneas relatadas, durante a fase pós-comercialização, com
Topiramato, estão incluídas na tabela abaixo.
As reacções adversas estão organizadas segundo a sua frequência, utilizando a seguinteconvenção, calculada por doente/ano estimado de exposição.

Reacções adversas espontâneas relatadas, durante a fase de pós-comercialização

Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raro: leucopenia e neutropenia,trombocitopenia.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Raro: anorexia.
Muito raro: acidose metabolica, redução doapetite, hiperamoniémia (aumento da amôniasérica).
Doenças do foro psiquiátrico
Raro: depressão, agitação e sonolência.
Muito raro: insónia, estado confusional,alterações psicóticas, agressão, halucinações,ideação suicida, tentativa de suicídio esuicídio, alteração na linguagem.
Doenças do sistema nervoso
Raro: parestesias, convulsões, cefaleias.
Muito Raro: alterações do discurso, disgeusia
(alteração ou distorção do sentido do gosto),amenésia, alterações da memória, convulsõespor interrupção do tratamento .
Afecções oculares
Raro: alterações da visão, visão turva.
Muito raro: miopia, glaucoma do ângulofechado, dor ocular.
Doenças gastrintestinais
Raro: náusea.
Muito Raro: diarreia, dor abdominal evómitos.
Alterações dos tecidos cutâneos e
Raro: alopécia.
subcutâneos
Muito Raro: eritema.
Doenças renais e urinárias
Raro: nefrolitíase
Perturbações gerais e alterações no local de Raro: fadiga.administração
Muito raro: pirexia, sensação de mau estar,astenia.
Exames complementares de diagnóstico
Raro: redução do peso corporal.

Foram reportados casos de diminuição da função hepática em doentes tratados com
Topamax, com e sem outra medicação associada.
Foram recebidos relatos isolados de hepatite e insuficiência hepática que ocorreram emdoentes que tomavam vários medicamentos, enquanto estavam a ser tratados com o
Topamax. Foram igualmente relatados casos isolados de pele bulhosa e reacções damucosa, incluindo eritema multiforme, pênfigo, síndrome de Stevens-Johnson e necróliseepidérmica tóxica. A maioria destes casos ocorrereu em doentes que tomavam outrosmedicamentos, também associados com o aparecimento de pele bulhosa e de reacções damucosa.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Topiramato Topemir

Conservar a temperatura inferior a 30º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Topiramato Topemir após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, após Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não usar se notar alguns efeitos visíveis de deterioração do medicamento.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Topiramato Topemir

A substância activa é: topiramato. Cada comprimido contém 25 mg de topiramato.
– Os outros componentes são: celulose microcristalina, lactose / amido de milho (Starlac),crospovidona, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra copolímero básico demetacrilato de butilo, laurilsulfato de sódio, ácido esteárico, talco, dióxido de titânio,estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Topiramato Topemir e conteúdo da embalagem
Comprimidos revestidos por película, redondos, brancos.
Embalagens de 20 e 60 comprimidos.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Ceamed, Serviço e Consultadoria Farmacêutica, Lda.
Centro de Empresas e Inovação da Madeira – EV n.º 017
Madeira Tecnopólo, 1.º
9020-105 Funchal
Tel.: 21 446 19 92
Fax: 21 446 19 93

Fabricante

Sofarimex ? Indústria Química e Farmacêutica, S.A.
Av. das Indústrias

Alto de Colaride, Agualva
2735-213 Cacém
Portugal
Tel.: 21 432 82 00
Fax: 21 432 01 09

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