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Galantamina Teva Galantamina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Galantamina Teva e para que é utilizado
2.Antes de tomar Galantamina Teva
3.Como tomar Galantamina Teva
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Galantamina Teva
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Galantamina Teva 4 mg Comprimidos
Galantamina Teva 8 mg Comprimidos
Galantamina Teva 12 mg Comprimidos

Galantamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É GALANTAMINA TEVA E PARA QUE É UTILIZADO

A galantamina está indicada para o tratamento dos sintomas da demência de tipo
Alzheimer ligeira a moderadamente grave, uma doença que altera a função cerebral.

Estes sintomas incluem perda progressiva da memória, aumento do estado de confusão ealterações comportamentais, em consequência das quais se torna cada mais difícilexecutar as actividades da rotina diária.

A demência de tipo Alzheimer está associada a uma diminuição de acetílcolina, que é asubstância responsável pelo envio de mensagens entre as células cerebrais. A galantaminaaumenta a quantidade desta substância e melhorando assim os sintomas relacionados coma demência.

Se o seu médico prescrever Galantamina Teva para uma situação diferente deverácumprir as indicações médicas.

2.ANTES DE TOMAR GALANTAMINA TEVA

Não tome Galantamina Teva
– se tem alergia (hipersensibilidade) à galantamina ou a qualquer outro componente de
Galatantamina Teva
– se tem insuficiência renal ou hepática grave
– verifique os componentes consultando a secção ?Outras Informações?. Uma reacçãoalérgica poderá ser reconhecida através do aparecimento de erupções cutâneas, prurido,inchaço da face ou lábios ou dificuldade em respirar.
– se tem insuficiência renal e hepática significativa, simultâneamente

Tome especial cuidado com Galantamina Teva

À semelhança do que acontece para outros medicamentos idênticos, a galantamina poderáinduzir ao aparecimento de efeitos secundários se apresentar alguma das seguintescondições:
– certos tipos de doença cardíaca.
– alterações do equilibrio electrolítico tais como níveis excessivos ou diminutos depotássio.
– úlcera no estômago ou duodenal, ou se tem ou já teve uma ulcera gástrica ou duodenal.
– dor abdominal aguda.
– certos tipos de alteraçoes a nível do sistema nervoso (por exemplo: epilepsia, doença de
Parkinson).
– doença respiratória que afecte a respiração (por exemplo: asma).
– problemas renais e/ou hepáticos: informe sempre o seu médico acerca destes problemas.
Dependendo da natureza deste problema o seu médico decidirá se a Galantamina Teva éapropriada ou se a dose deverá ser ajustada.
– cirurgia recente ao intestino ou bexiga ou dificuldades na micção.
– intolerância à galactose, deficiência de lactase ou má-absorção de glucose-galactose.
Este medicamento contém lactose pelo que poderá não ser indicado para si.

O seu médico deverá ser informado sobre alguma destas condições. O tratamento deveser monitorizado e possivelmente a dose ajustada. Adicionalmente, o seu médico irámonitorizar o seu peso durante o tratamento.

Se necessitar de fazer uma cirurgia com anestesia geral, informe o seu médico de que estáa fazer tratamento com Galantamina Teva.

O tratamento com Galantamina Teva, requer orientação e supervisão de um médicoespecialista.

Crianças:
Galantamina Teva não está indicada em crianças.

Tomar Galantamina Teva com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica,

medicamentos à base de plantas e outros produtos naturais. Alguns medicamentos quandotomados em simultâneo podem ser prejudiciais.

A galantamina não pode ser tomada com outros medicamentos que actuem de igualforma (tais como donepezilo e rivastigmina). Se tomar medicamentos para a diarreia,doença de Parkinson ou asma, verifique com o seu médico se a toma destesmedicamentos afecta a galantamina.

Informe o seu médico se está a tomar medicamentos para o tratamento de doençacardíaca ou de pressão arterial alta (por exemplo digoxina ou os designados bloqueadoresbeta).

O seu médico poderá prescrever uma dose pequena de Galantamina Teva se está a tomaralguns medicamentos em simultâneo, como por exemplo alguns antidepressivos (taiscomo paroxetina, fluoxetina ou fluvoxamina), quinidina (utilizada nas alterações do ritmocardiaco), o antifúngico cetoconazole, eritromicina (antibiótico) ou ritonavir (antiviral).

Tomar Galantamina Teva com alimentos e bebidas
Galantamina deverá ser tomado preferencialmente às refeições.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida não tome este medicamento até ter aconselhamento médico. Consulte oseu médico imediatamente se ficou grávida enquanto está a fazer tratamento com estemedicamento.

Não se sabe se a galantamina é excretada no leite materno. Mulheres que tomam
Galantamina Teva não devem amamentar.

Aconselhe-se com o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Galantamina poderá influenciar a sua capacidade para conduzir e utilizar máquinas, damesma forma que a própria doença. Assim deve aconselhar-se com o seu médico sobreeste assunto.

Informações importantes sobre alguns componentes de Galantamina Teva
Para além da substância activa este medicamento contém outros componentes necessários
à formulação. Contudo, alguns destes componentes poderão causar alguns efeitosindesejáveis:
– se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-oantes de tomar este medicamento
– os comprimidos de 12 mg contém laca de alumínio laranja amarelo (E110), que podecausar reacções alérgicas incluindo asma. A alergia é mais frequente nas pessoas que sãoalérgicas ao ácido acetilsalicílico (por exemplo: aspirina)

3.COMO TOMAR GALANTAMINA TEVA

Galantamina deve ser tomado duas vezes ao dia, preferencialmente ao pequeno-almoço ejantar, com água. Os comprimidos não devem ser quebrados, esmagados ou mastigados.
O tratamento com galantamina geralmente é iniciado com uma dose baixa que égradualmente aumentada até se atingir a dose óptima. O seu médico lhe informará qual adose com que iniciará o tratamento e quando deve aumentar a dose.

– o tratamento com galantamina é iniciado com uma dose de 4 mg (1 comprimido branco)tomado duas vezes ao dia.
– após 4 semanas de tratamento a dose é aumentada para 8 mg (2 comprimidos brancosou 1 comprimido rosa) tomada duas vezes ao dia.
– a dose será mantida durante pelo menos, mais 4 semanas. O seu médico poderá decidiraumentar a sua dose para 12 mg (3 comprimidos brancos ou 1 comprimido rosa e 1comprimido branco ou 1 comprimido laranja) duas vezes ao dia.

Tomar Galantamina Teva sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Se tomar mais Galantamina Teva do que deveria
Se tomou mais Galantamina Teva do que deveria pode aparecer um ou mais dosseguintes sintomas: náuseas intensas, vómitos, fraqueza muscular, cãibras abdominais,incontinência urinária e fecal , olhos lacrimejantes, transpiração, ritmo cardíaco baixo,pressão arterial baixa, dificuldade respiratória, ataques ou colapso.
Contacte imediatamente o seu médico ou a unidade de saúde mais próxima, se algumdestes sintomas aparecer. Poderá necessitar de tratamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Galantamina Teva
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

Se se esqueçeu de uma dose de Galantamina Teva, deverá continuar com o tratamento talcomo estava defindo. Se se esqueçeu de mais do que uma dose aconselhe-se com o seumédico.

Se parar de tomar Galantamina Teva
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Galantamina Teva pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários geralmente ocorrem no início do tratamento ou se a dose éaumentada e tendem a desaparecer gradualmente à medida que o seu oragnismo se adapta

ao tratamento. Efeitos secundários tais como por exemplo náuseas e vómitos, usualmentedesaparecem após alguns dias.

Outros efeitos secundários possíveis são: dor abdominal, diarreia, indigestão, diminuiçãodo apetite e perda de peso. Dor de cabeça, tontura, cansaço, sonolência ou insónia econfusão podem acontecer bem como corrimento nasal, infecção e falência do tractourinário.

Muito raramente foram reportados tremores, e foram reportados casos de baixo ritmocardíaco ou desmaio. Em caso de aparecimento destes sintomas, consulte o seu médicona medida que pode ser necessário algum tratamento. Outros efeitos secundários rarosincluem níveis baixos de potássio no sangue e alterações de comportamento tais comoagitação, agressividade e alucinações.

Em casos muito raros pode ocorrer hemorragia no sistema digestivo (intestino) e aumentoda transpiração. Muito raramente, doentes têm reportado dificuldade na deglutição, baixapressão arterial e desidratação (algumas vezes grave). Outros efeitos secundários muitoraros incluem tremores e doentes com doença de Parkinson podem sentir agravamentodos seus sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR GALANTAMINA TEVA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Galantamina Teva após o prazo de validade impresso na embalagem exteriora seguir a Val.:. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Este medicamento não requer precauções especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Galantamina Teva

A substância activa é galantamina.
Cada comprimido de Galantamina Teva 4mg Comprimidos revestidos por películacontém 4 mg de galantamina (como bromidrato de galantamina).

Cada comprimido de Galantamina Teva 8mg Comprimidos revestidos por películacontém 8 mg de galantamina (como bromidrato de galantamina).
Cada comprimido de Galantamina Teva 12mg Comprimidos revestidos por películacontém 12 mg de galantamina (como bromidrato de galantamina).
Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido:
Lactose mono-hidratada, celulose microcristalina, crospovidona, silica coloidal anidra,estearato de magnésio
Revestimento:
Álcool polivinil, dióxido de titânio (E171), macrogol 4000, talco, óxido de ferro amarelo
(E172)
Os comprimidos a 8 mg contêm também óxido de ferro vermelho (E172) e óxido de ferropreto (E172). Os comprimidos a 12 mg contêm óxido de ferro vermelho, laca de alumíniolaranja amarelo S (E110) e laca de alumínio vermelho allura AC (E129).

Qual o aspecto de Galantamina Teva e conteúdo da embalagem

Este medicamento apresenta-se em três dosagens diferentes nas quais os comprimidospodem ser identificados pela cor e gravações que apresentam:
4 mg de galantamina: comprimidos esbranquiçados, com forma de cápsula, com ainscrição ?602? num dos lados e ?93? no outro lado
8 mg de galantamina: comprimidos cor de rosa, com forma de cápsula, com a inscrição
?689? num dos lados e ?93? no outro lado
12 mg de galantamina: comprimidos cor de laranja, com forma de cápsula, com ainscrição ?7417? num dos lados e ?93? no outro lado

Os comprimidos de 4 mg são comercializados em embalagens de 1, 14, 30, 56, 60 e 100comprimidos revestidos por película.
Os comprimidos de 8 mg são comercializados em embalagens de 1, 14, 30, 56, 60, 100 e
112 comprimidos revestidos por película.
Os comprimidos de 12 mg são comercializados em embalagens de 1, 14, 30, 56, 60, 100,
112 e 168 comprimidos revestidos por película.

Nem todas as embalagens poderão ser comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Teva Pharma ? Produtos Farmacêuticos Lda.
Lagoas Park, Edifício 1, Piso 3, 2740-264 Porto Salvo
Portugal

Fabricante

TEVA UK Ltd
Pharmachemie B.V.
Brampton Road, Hampden Park,
Swensweg 5, Postbus 552,

Eastbourne, East Sussex, BN22 9AG
2003 RN Haarlem
England
The Netherlands

TEVA Santé
TEVA Pharmaceutical Works Private Limited
Rue Bellocier,
Company
89107 Sens
SITE 1
France
Pallagi ùt 13,

4042 Debrecen
Hungary
SITE 2
Táncsics Mihály út 82,
2100Gödöllo
Hungary

Este folheto foi aprovado pela última vez em {MM/AAAA}

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Flufenazina

Anatensol bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é ANATENSOL DECANOATO e para que é utilizado

2.  Antes de utilizar ANATENSOL DECANOATO

3.  Como utilizar ANATENSOL DECANOATO

4.  Efeitos secundários possíveis

5.  Conservação de ANATENSOL DECANOATO

6.  Outras informações

Anatensol Decanoato

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.

Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

ANATENSOL DECANOATO 25 mg/ml solução injectável Decanoato de flufenazina

O medicamento destina-se a ser administrado por via intramuscular ou subcutânea

–  A substância activa é o decanoato de flufenazina

–  Os outros ingredientes são o álcool benzílico e o óleo de sésamo

1. O QUE É ANATENSOL DECANOATO E PARA QUE É UTILIZADO

O ANATENSOL DECANOATO pertence a um grupo de medicamentos denominados antipsicóticos.

É utilizado no tratamento de longa duração das doenças psicóticas (esquizofrenia crónica). Esta doença é caracterizada por sintomas tais como ouvir, ver ou sentir coisas que não existem, desconfiança, juízos errados, discurso e comportamento incoerentes e apatia emocional. As pessoas neste estado podem também sentir-se deprimidas, culpadas, ansiosas ou tensas.

O ANATENSOL DECANOATO não se destina ao tratamento das perturbações não psicóticas nem à terapêutica de curta duração (< 3 meses).

O ANATENSOL DECANOATO não se mostra eficaz no tratamento das complicações de comportamento nos doentes deficientes mentais.

2. ANTES DE UTILIZAR ANATENSOL DECANOATO

Não utilize ANATENSOL DECANOATO:

  • Se tem hipersensibilidade (alergia) ao decanoato de flufenazina ou a qualquer outro ingrediente de ANATENSOL DECANOATO;
  • Se tiver dano cerebral subcortical (suspeito ou declarado);
  • Se estiver a tomar doses elevadas de outros fármacos que tenham acção depressiva sobre o sistema nervoso central, tais como álcool, barbitúricos, narcóticos, hipnóticos, etc;
  • Se tiver depressão grave;
  • Se tiver uma perturbação na composição sanguínea;
  • Se tiver doença hepática.

O medicamento também não deverá ser utilizado se o doente estiver em coma.

Em caso de antecedentes de hipersensibilidade a outros fármacos do mesmo grupo (fenotiazinas), ANATENSOL DENACOATO deverá ser usado com precaução.

Tome especial cuidado com ANATENSOL DECANOATO:

  • Se tiver movimentos descoordenados, involuntários, poderá estar a desenvolver uma situação denominada discinesia tardia que se pode verificar nos doentes tratados com medicamentos do grupo de ANATENSOL DECANOATO, pelo que deverá procurar cuidados médicos logo que possível;
  • Se tiver associação de febre, rigidez muscular, respiração rápida, sudação, redução da consciência e alterações súbitas na pressão arterial e no ritmo cardíaco poderá estar a desenvolver uma situação denominada síndrome neuroléptica maligna que se pode verificar nos doentes tratados com medicamentos do grupo de ANATENSOL DECANOATO, pelo que deverá procurar cuidados médicos imediatamente;
  • Se tiver antecedentes de doenças convulsivas;
  • Se estiver exposto a calor excessivo ou em caso de contacto com insecticidas fosforados. Deverá ter-se precaução em caso de cirurgia.

O ANATENSOL DECANOATO não se destina a ser utilizado em crianças com idade inferior a 12 anos.

Utilizar ANATENSOL DECANOATO com alimentos e bebidas:

Não deverá ingerir bebidas álcoolicas durante o tratamento com ANATENSOL DECANOATO.

Gravidez e aleitamento

Não deve tomar ANATENSOL DECANOATO se estiver grávida ou a amamentar, a não ser que já tenha discutido este assunto com o seu médico.

Informe imediatamente o seu médico no caso de estar grávida, pensar que está grávida, se planear engravidar ou se estiver a amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não deverá conduzir nem utilizar ferramentas ou máquinas, particularmente durante os primeiros dias de tratamento, uma vez que ANATENSOL DECANOATO pode diminuir as suas capacidades para efectuar estas actividades.

Utilizar ANATENSOL DECANOATO com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Deverá ter em atenção que os efeitos de outros medicamentos com acção depressora no sistema nervoso central (tais como hipnóticos, sedativos ou analgésicos fortes) podem ser aumentados durante o tratamento com ANATENSOL DECANOATO.

Poderá também, em caso de administração concomitante, haver alteração nos efeitos do ANATENSOL DECANOATO e de outros medicamentos, tais como: antidepressores tricíclicos, lítio, medicamentos para a pressão arterial elevada e para a insuficiência cardíaca, metrizamida, epinefrina e outros fármacos do mesmo grupo, levodopa, anticolinérgicos/antimuscarínicos, anticonvulsivantes, anticoagulantes, antidiabéticos, cimetidina, fármacos antiácidos/antidiarreicos e anfetaminas/fármacos anorécticos.

3. COMO UTILIZAR ANATENSOL DECANOATO

Utilizar ANATENSOL DECANOATO sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose inicial habitual no doente adulto é de 12,5 a 25 mg (0,5 a 1 ml de solução injectável para uso intramuscular ou subcutâneo). O seu médico definirá se é necessário proceder a acertos posológicos para obtenção da dose de manutenção.

Deverá ter-se em atenção na maioria dos doentes idosos, pode ser suficiente usar doses mais baixas, correspondendo a 1/4 ou 1/3 das posologias utilizadas nos adultos mais jovens.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que ANATENSOL DECANOATO é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se utilizar mais ANATENSOL DECANOATO do que deveria:

Se a dose que lhe foi administrada é superior à dose que o seu médico prescreveu, ou se outra pessoa utilizou indevidamente ANATENSOL DECANOATO, procure cuidados médicos imediatamente.

Caso se tenha esquecido de utilizar ANATENSOL DECANOATO:

É importante que cumpra o tratamento que o seu médico lhe prescreveu. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar e procure cuidados médicos imediatamente.

Efeitos da interrupção do tratamento com ANATENSOL DECANOATO:

Os medicamentos do grupo de ANATENSOL DECANOATO (fenotiazinas) geralmente não produzem dependência física. No entanto, poderá ocorrer alguma sintomatologia após a interrupção abrupta do tratamento com doses elevadas. Neste caso, deverá procurar cuidados médicos o mais rapidamente possível.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, ANATENSOL DECANOATO pode ter efeitos secundários.

Os efeitos secundários relatados, mais frequentemente, com a utilização de ANATENSOL DECANOATO e de outros medicamentos do mesmo grupo (fenotiazinas) são: movimentos descordenados involuntários, tremores, rigidez muscular, inquietação, exageração dos reflexos e espasmo.

Poderá também ocorrer febre, respiração rápida, sudação, redução da consciência e alterações na pressão arterial e no ritmo cardíaco, sonolência, sonhos estranhos, náuseas, perda do apetite, alterações na micção, cefaleias, edema, salivação, boca seca, transpiração, congestão nasal e alteração no peso.

Poderão ainda ocorrer alterações nos valores dos exames ao sangue e outros (por exemplo, exames para avaliar a função cerebral), bem como alterações na pele, do aparelho gastrintestinal, da função hepática, visuais e na função sexual. Raramente, foram relatados casos de morte súbita em doentes com alguns possíveis factores predisponentes.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  CONSERVAÇÃO DE ANATENSOL DECANOATO

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar entre 15°C-30°C. Não congelar e proteger da luz.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização de introdução no mercado.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Bristol-Myers Squibb Farmacêutica Portuguesa, Lda

Edifício Fernão de Magalhães, Quinta da Fonte, 2780-730 Paço de Arcos

Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em Fevereiro de 2005.

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Zolmitriptano

ZOMIG NASAL bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Zomig Nasal e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Zomig Nasal
3.Como utilizar Zomig Nasal
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de Zomig Nasal
6.Outras informações

ZOMIG NASAL 2,5mg e 5mg, solução para pulverização nasal Zolmitriptano

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si.
Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Zomig Nasal E PARA QUE É UTILIZADO

Zomig Nasal contém zolmitriptano e pertence a um grupo de medicamentos denominados de triptanos.

Zomig Nasal é utilizado para tratar as dores na enxaqueca e na cefaleia em salvas.

Os sintomas de dor de cabeça podem ser provocados pela dilatação dos vasos sanguíneos na cabeça. Pensa-se que Zomig Nasal reduz a dilatação desses vasos sanguíneos. Isto irá ajudá-lo a ficar sem dor de cabeça e outros sintomas frequentes da crise, tais como:
sensação de mal-estar (náusea ou vómitos) e sensibilidade à luz e som durante um ataque de enxaqueca.
Humidade e vermelhidão no olho (injecção conjuntival), e congestão (“narina tapada”) ou corrimento nasal, do mesmo lado que a dor durante uma crise de cefaleia em salvas.

Zomig Nasal apenas actua após o início da crise de dor de cabeça. Não o vai impedir de ter um ataque.

2. ANTES DE UTILIZAR Zomig Nasal
Não utilize Zomig Nasal se:
for alérgico (hipersensibilidade) ao zolmitriptano ou a qualquer um dos ingredientes (ver Secção 6: Outras informações). tem pressão arterial elevada.
se alguma vez teve problemas cardíacos, incluindo ataque cardíaco, angina (dor no peito desencadeada por exercício ou esforço), Angina de Prinzmetal (dor no peito que ocorre durante o repouso) ou se alguma vez experimentou sintomas relacionados com o coração tais como falta ar de ou pressão no peito.
teve uma trombose (acidente vascular cerebral ou AVC) ou sintomas de curta duração similares a uma trombose (ataque isquémico transitório ou AIT). tem problemas renais graves.
está a tomar ao mesmo tempo outros medicamentos para a enxaqueca (por exemplo ergotamina ou medicamentos similares à ergotamina, tipo dihidroergotamina ou metilsergida) ou outros medicamentos do tipo triptano para a enxaqueca. Ver Secção “Ao utilizar Zomig Nasal com outros medicamentos” para mais informações.

Se tiver dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar Zomig Nasal.

Tome especial cuidado com Zomig Nasal:
Antes de utilizar Zomig Nasal, informe o seu médico se:
se tem risco de sofrer de doença isquémica cardíaca (fluxo sanguíneo fraco nas artérias do coração). O seu risco é superior se fumar, se sofrer de pressão arterial elevada, se possuir níveis elevados de colesterol, diabetes ou se alguém da sua família sofrer de doença isquémica cardíaca)
foi informado que tem a síndroma de Wolff-Parkinson-White (ritmo cardíaco anormal). Já teve problemas de fígado.
a sua dor de cabeça for muito diferente da sua enxaqueca ou cefaleia em salvas habitual. está a tomar qualquer outro medicamento para o tratamento da depressão (ver secção “Ao utilizar Zomig com outros medicamentos” abaixo).

Se for hospitalizado informe o pessoal médico que está a utilizar Zomig Nasal.

Zomig Nasal não está recomendado para indivíduos com idade inferior a 18 anos ou idade superior a 65 anos.

Tal como com outros tratamentos para a enxaqueca, a utilização excessiva de Zomig Nasal poderá originar dores de cabeça diárias ou agravar a sua dor de cabeça. Fale com o seu médico se tal acontecer. Pode necessitar de parar de tomar Zomig Nasal de forma a corrigir o problema.

Ao utilizar Zomig Nasal com outros medicamentos:
Informe o seu médico se estiver a tomar ou se tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica ou medicamentos derivados de plantas.
Em particular, deverá informar o seu médico se está a tomar algum dos medicamentos seguintes:

Medicamentos para a enxaqueca ou cefaleia em salvas: Outros triptanos além do Zomig Nasal
Se está a tomar medicamentos contendo ergotamina ou medicamentos similares à ergotamina (tais como dihidroergotamina ou metilsergida), deverá esperar 24 horas antes de iniciar o Zomig Nasal.
Após tomar Zomig Nasal deverá aguardar 6 horas antes de tomar ergotamina ou medicamentos similares à ergotamina.

Medicamentos para a depressão moclobemida ou fluvoxamina
medicamentos denominados de ISRS (Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina).
medicamentos denominados de IRSN (Inibidores da recaptação da serotonina e da norepinefrina), tais como venlafaxina, duloxetina.

Outros medicamentos
cimetidina (para o tratamento da indigestão ou úlceras do estômago) antibióticos da classe das quinolonas (por exemplo, ciprofloxacina)

Se está a utilizar medicamentos derivados de plantas que contenham Erva de São João (Hypericum perforatum), é mais provável que os efeitos indesejáveis de Zomig Nasal surjam.

Ao utilizar Zomig Nasal com alimentos e bebidas:
Pode utilizar Zomig Nasal com ou sem alimentos. A acção do Zomig Nasal não será afectada.

Gravidez e aleitamento:
A utilização de Zomig Nasal durante a gravidez não está descrita. Antes de utilizar Zomig Nasal informe o seu médico se está grávida, pensa engravidar ou se está a amamentar.
Não amamente nas 24 horas seguintes à toma de Zomig Nasal. Condução de veículos e utilização de máquinas:
Durante uma crise de dor de cabeça, as suas capacidades de reacção podem ficar um pouco mais lentas. Isto deve ser tido em conta se conduzir veículos ou utilizar máquinas ou outros aparelhos.
É improvável que Zomig Nasal afecte a sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. No entanto, é preferível aguardar para saber se o Zomig Nasal o afecta antes de iniciar estas actividades.

3. COMO UTILIZAR Zomig Nasal
Zomig Nasal é um spray de utilização única pronto a utilizar. Cada dispositivo contém 2,5mg ou 5mg de zolmitriptano. Casa dispositivo é para utilização única e apenas contém uma dose.

Utilize sempre Zomig Nasal de acordo com as instruções do seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico decidirá a sua dose consoante a gravidade da sua doença.

Dor de cabeça (enxaqueca)
A dose usual é uma bombada (inalação) (tanto de 2,5 mg ou 5 mg) numa narina. É indiferente em qual das narinas administra e pode tomar Zomig assim que a crise de enxaqueca iniciar ou após início da mesma. Pode utilizar outra dose se a dor de cabeça continuar presente após 2 horas ou se regressar dentro de 24 horas. Contudo, não utilize mais do que duas doses de spray num dia. Se lhe foi prescrito um spray de 2,5mg, a dose máxima diária é de 5mg. Se lhe foi prescrito um spray de 5mg, a dose máxima diária é de 10mg.

Cefaleia em salvas
A dose usual é 5 mg ou 10 mg numa narina. Poderá ter a narina obstruída do mesmo lado da dor de cabeça. Neste caso, administre na narina que não está obstruída, do lado oposto ao lado da dor de cabeça. Deverá tomar Zomig assim que a crise de cefaleia em salvas iniciar. A dose máxima diária é de 10mg. Assim, não utilize mais que uma dose de Zomig Nasal 10 mg ou 2 doses de Zomig Nasal 5 mg num período de 24 horas.

Se o spray nasal não lhe proporcionar alívio suficiente para a sua dor de cabeça, consulte o seu médico. O seu médico pode aumentar a dose para ou poderá considerar uma mudança de tratamento.

Como utilizar Zomig Nasal

Por favor lê-a estas instruções antes de utilizar Zomig Nasal

A. A Tampa Protectora:
Parte que cobre o adaptador do nariz e que
serve para o proteger.
Deve ser removida antes da utilização do
Spray Nasal.

B. O adaptador:
Parte que deve introduzir na narina. O medicamento é libertado através de um pequeno orifício localizado no topo
C. Apoio para os dedos:
Parte que o doente segura quando utiliza o
spray.

D. Êmbolo
Parte que deve pressionar depois de inserir
o adaptador no nariz.
O dispositivo funciona apenas uma vez.

Não pressione o êmbolo até que tenha introduzido o adaptador na narina, pois perderá a dose.

1 .Expire suavemente antes de utilizar. Retire a tampa protectora (B).

2.Segure o dispositivo com os seus 2 dedos e o polegar.
Não pressione ainda o êmbolo!

3 .Tape uma das narinas, pressionando a com o dedo (se já tiver uma narina obstruída como sintoma da doença este passo poderá não ser necessário).
Introduza o adaptador do dispositivo na outra narina desobstruída até onde sentir conforto.
Incline ligeiramente a cabeça para trás e feche a boca.
Respire suavemente através do nariz e ao mesmo tempo pressione firmemente o êmbolo com o seu polegar.
Poderá sentir alguma resistência ao pressionar o êmbolo e poderá ouvir um ‘clique’.
Mantenha a cabeça ligeiramente inclinada para trás e retire o adaptador do nariz.

Respire suavemente através da boca durante 5 a 10 segundos.
Poderá sentir a presença de líquido no interior do seu nariz.
Esta situação é normal e desaparece rapidamente.

Se utilizar mais Zomig Nasal do que deveria:
Se administrar mais doses do que as que lhe foram indicadas deve contactar o seu médico ou o hospital mais próximo. Deve levar consigo o dispositivo de Zomig Nasal.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Zomig Nasal pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Alguns dos sintomas abaixo podem fazer parte da própria crise de enxaqueca.

Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais de 1 pessoa em cada 10): Alterações do paladar

Efeitos secundários frequentes (afectam mais de 1 pessoa em cada 100):

Sensações anormais como formigueiro nos dedos das mãos e pés ou pele extremamente sensível
Sonolência, tonturas ou sensação de calor Dores de cabeça Batimento cardíaco irregular
Hemorragia nasal. Irritação no nariz. Congestão e/ou corrimento nasal (rinite). Sensação de mal-estar. Vómitos Dor abdominal (de estômago) Boca seca
Fraqueza muscular, dores musculares Sensação de fraqueza
Sensação de peso, aperto, dor ou pressão na garganta, pescoço, peito, braços ou pernas.

Efeitos secundários pouco frequentes (afectam menos de 1 pessoa em cada 100): Batimento cardíaco acelerado Aumento ligeiro da pressão arterial
Aumento da produção de urina e aumento da frequência urinária.

Efeitos secundários raros (afectam menos de 1 pessoa em cada 1.000): Reacções alérgicas/hipersensibilidade, incluindo urticária (manchas vermelhas e/ou elevadas na pele) e inchaço da cara, lábios, boca, língua ou pescoço/garganta. Se achar que o Zomig Nasal lhe está a provocar uma reacção alérgica, contacte rapidamente o seu médico e não tome mais Zomig Nasal.

Efeitos secundários muito raros (afectam menos de 1 pessoa em cada 10.000): Angina (dor no peito, normalmente desencadeada pelo exercício), ataque cardíaco ou espasmo dos vasos sanguíneos do coração. Se notar dor no peito ou falta de ar após tomar Zomig Nasal, contacte o seu médico e não tome mais Zomig Nasal. Espasmos dos vasos sanguíneos do intestino, que podem danificar o seu intestino. Pode notar dor abdominal ou diarreia sanguinolenta. Se tal ocorrer, contacte o seu médico e não tome mais Zomig Nasal.

Se algum dos efeitos secundários se agravar, ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE Zomig Nasal

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Zomig Nasal após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Não conservar acima de 25°C.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos que já passaram de prazo ou de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

O que Zomig Nasal contém:
A sustância activa é o zolmitriptano. Zomig Nasal contém 2,5 mg ou 5 mg de zolmitriptano em cada dose. Os outros ingredientes são: ácido cítrico, fosfato dissódico e água purificada.

Qual o aspecto de Zomig Nasal e conteúdo da embalagem
Zomig Nasal solução para pulverização nasal 2,5 mg/dose e 5mg/dose é um dipositivo de dose única.
Zomig Nasal 2,5 mg/dose está disponível em embalagens com 1, 2 ou 6 dispositivos unidose para pulverização nasal.
Zomig Nasal 5 mg/dose está disponível em embalagens com 1, 2, 6 ou 18 dispositivos unidose para pulverização nasal.
Cada dispositivo para pulverização nasal está pronto a utilizar e apenas contém uma dose.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Zomig pode estar também disponível em comprimidos revestidos por película 2,5mg e 5mg e em comprimidos orodispersíveis 2,5mg e 5mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado: AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda. Rua Humberto Madeira, 7 Valejas
2745-663 Barcarena
Tel. 21 434 61 00 Fax 21 434 61 92
E-mail: direccao.tecnica@astrazeneca. com

Este folheto informativo foi aprovado pela última vez em:12-09-2008

Categorias
Glimepirida Metformina

Glimepirida Actavis 4 mg Comprimidos Glimepirida bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Glimepirida Actavis e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Glimepirida Actavis
3.Como utilizar Glimepirida Actavis
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Glimepirida Actavis
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glimepirida Actavis 1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg Comprimidos
Glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamente foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Glimepirida Actavis E PARA QUE É UTILIZADO

Glimepirida Actavis é um medicamento destinado a reduzir os níveis de açúcar no sangue
(medicamento antidiabético a tomar por via oral).

Glimepirida Actavis comprimidos são utilizados numa forma específica da diabetes (diabetesmellitus tipo 2) quando a dieta alimentar, a prática de exercício físico e a perda de peso não têm,por si só, um efeito adequado.

2.ANTES DE UTILIZAR Glimepirida Actavis

Não tome Glimepirida Actavis:se tem hipersensibilidade (alergia) à glimepirida, a qualquer um dos agentes pertencentes aomesmo grupo farmacêutico (sulfonilureias e sulfonamidas) ou a qualquer um dos outroscomponentes de Glimepirida Actavis.se sofre de diabetes dependente da insulinase tem cetoacidose, uma complicação da diabetesse a sua função renal ou hepática estiver fortemente afectada se sofre de deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).no caso de sonolência e perda de consciência devido a um forte aumento do nível de açúcar nosangue (coma diabético).
Nos casos de distúrbios funcionais renais ou hepáticos graves, é necessária uma mudança para ainsulina.

Tome especial cuidado com Glimepirida Actavis
Durante o tratamento com Glimepirida Actavis é necessário proceder-se a uma monitorizaçãoregular do nível de açúcar no sangue.
Recomenda-se a determinação da hemoglobina glicosilada (HbA ou HbA1c). O seu médico podetambém efectuar análises ao sangue para monitorizar os níveis de células sanguíneas e a funçãohepática.

Tem de respeitar o plano de tratamento indicado pelo seu médico para assegurar níveis adequadosde açúcar no sangue. Isto significa que, além da ingestão habitual dos comprimidos, tem derespeitar o regime dietético, fazer exercício físico e, sempre que necessário, diminuir de peso.
Certifique-se também de que os níveis de açúcar no sangue (e, possivelmente, urina) sãodeterminados regularmente, tal como indicado pelo seu médico.

Nas primeiras semanas do tratamento, pode verificar-se um aumento do risco de diminuição dosníveis de açúcar no sangue (hipoglicemia), sendo, pois, fundamental, que você seja controladocuidadosamente pelo seu médico.

Pode ocorrer uma redução do nível de açúcar no sangue se:
-tomar as refeições irregularmente ou se saltar refeições,
-estiver em jejum,
-estiver mal nutrido
-mudar de dieta
-aumentar a actividade física e a ingestão de hidratos de carbono não acompanhar este aumento,
-consumir álcool, sobretudo em combinação com refeições ignoradas,
-tomar outros medicamentos ou remédios naturais na mesma altura
-tomar doses altas de glimepirida
-sofrer de distúrbios específicos induzidos por hormonas (perturbações funcionais da glândulatiróide, glândula hipofisária ou córtex supra-renal),
-a função renal diminuir,
-a função hepática diminuir,
-não respeitar as instruções dadas pelo seu médico ou incluídas neste folheto informativo dodoente.

Informe, por favor, o seu médico destes riscos de modo a que ele possa ajustar a posologia daglimepirida ou rever o plano de tratamento inteiro de forma a alterá-lo onde necessário.
Se sofrer de açúcar baixo no sangue (hipoglicemia), poderá apresentar os seguintes sinais:dor de cabeça, fome, náuseas, vómitos, cansaço, sono, perturbações do sono, agitação,agressividade, dificuldades de concentração, nível de alerta e tempo de reacção reduzidos,depressão, confusão, distúrbios visuais e da fala, incapacidade para usar ou compreender a língua
(afasia), tremor, paralisia ligeira, distúrbios sensoriais, tonturas, sentimento de desespero, perdade auto-controlo, delírios, convulsões, sono e perda de consciência até ao coma, respiraçãosuperficial e batimentos cardíacos anormalmente baixos (bradicardia).

Podem também ocorrer os seguintes sinais: suores, pele húmida, ansiedade, batimentos cardíacosacelerados, pressão arterial alta, batimentos cardíacos rápidos e irregulares (palpitações), dorsúbita e forte no peito passível de se espalhar para as zonas adjacentes (angina do peito) earritmias cardíacas.

Se os níveis de açúcar no sangue continuarem a baixar, poderá sofrer de confusão considerável
(delírios), desenvolver convulsões cerebrais, perder o auto-controlo, apresentar uma respiraçãosuperficial, reduzir o nível de batimentos cardíacos ou ficar inconsciente. O quadro clínico deuma diminuição grave do nível de açúcar no sangue pode assemelhar-se ao de um acidentevascular cerebral.

Na maior parte dos casos, os sinais de açúcar reduzido no sangue desaparecem de formaextremamente rápida se consumir alguma forma de açúcar (por exemplo, açúcar da uva, cubos deaçúcar, sumo doce, chá adocicado).
Deve, pois, trazer sempre consigo alguma forma de açúcar (açúcar da uva, cubos de açúcar).
Lembre-se de que os adoçantes não são eficazes. Contacte, por favor, o seu médico ou hospitalmais próximo se a toma de açúcar não ajudar ou se os sintomas reaparecerem.

Os sinais de açúcar baixo no sangue podem ser inexistentes, menos pronunciados ou dedesenvolvimento muito lento. Na altura, não se está ciente de que o nível de açúcar no sanguecaiu. Tal pode acontecer em doentes idosos a tomar determinados medicamentos (por exemplo,os que actuam sobre o sistema nervoso central e os bloqueadores beta). Pode também acontecerse sofrer de determinadas perturbações do sistema endócrino (por exemplo, determinadasperturbações da função da tiróide e insuficiência adrenocortical e da hipófise anterior). Umafunção hepática insuficiente pode afectar a contra-regulação.

Em situações de stress (por exemplo, acidentes, operações agudas, infecções com febre, etc.),pode existir indicação para uma mudança temporária para a insulina.

Os sinais de um nível alto de açúcar no sangue (hiperglicemia ? pode ocorrer quando aglimepirida ainda não diminuiu de forma suficiente o açúcar no sangue, quando não seguiu oplano de tratamento indicado pelo seu medico ou em situações de stress especiais) podem incluirsede, micção frequente, boca seca e pele seca e pruriginosa, infecções fúngicas ou cutâneas edesempenho reduzido.
Neste caso, tem de contactar o seu médico.

Pode ocorrer uma diminuição dos valores de hemoglobina e dos glóbulos vermelhos (anemiahemolítica) em doentes com deficiência da enzima glucose-6-fostato desidrogenase.

Tomar outros medicamentos
A actividade e segurança do tratamento podem ser afectadas se este medicamento for tomado aomesmo tempo que outros. Inversamente, os outros medicamentos podem ser afectados se foremtomados ao mesmo tempo que Glimepirida Actavis.

O efeito da glimepirida na diminuição do açúcar no sangue pode aumentar e os sinais de níveisbaixos de açúcar no sangue podem ocorrer quando um dos seguintes medicamentos for tomado: outros fármacos antidiabéticos orais e insulina, antibióticos (por exemplo, cloranfenicol, quinolona, tetraciclinas, sulfonamidas), analgésicos ou anti-reumáticos (derivados da pirazolona, por exemplo, fenilbutazona,azapropazona, oxifenbutazona),analgésicos (salicilatos),medicamentos para tratar a tuberculose (ácido p-amino-salicílico),

medicamentos que sustentam o crescimento muscular (anabolizantes e hormonas masculinas),medicamentos que inibem a coagulação sanguínea (cumarina),medicamentos para tratar infecções fúngicas (miconazol, fluconazol),medicamentos que diminuem a pressão arterial ou os batimentos cardíacos (inibidores da ECA,bloqueadores beta, simpatolíticos),medicamentos reguladores do humor/antidepressivos (fluoxetina, inibidores da MAO),medicamentos supressores do apetite (fenfluramina),medicamentos que baixam os níveis altos de ácidos gordos no sangue (fibratos),determinados medicamentos para o tratamento do cancro (ciclo-, tro- e ifosfamidas),medicamentos para o tratamento de alergias (tritoqualina), perfusão de dose alta de medicamentos para aumentar o fluxo sanguíneo (pentoxifilina), medicamentos para o tratamento da gota (probenecide, alopurinol, sulfinpirazona).

O efeito da glimepirida na diminuição do açúcar no sangue pode baixar e os níveis altos de açúcarno sangue podem ocorrer quando um dos seguintes medicamentos for tomado:

hormonas femininas (estrogénios e progestagénios) medicamentos que suportam a produção de urina (saluréticos, diuréticos tiazídicos) hormonas da tiróide, medicamentos que inibem a inflamação (glucocorticóides),medicamentos para tratar cãibras ou esquizofrenia (fenítoína, derivados da fenotiazina, medicamentos que reduzem a pressão arterial (diazóxido),medicamentos para tratar a tuberculose (rifampicina),medicamentos para tratar o açúcar baixo no sangue (glucagina),comprimidos para dormir (barbitúricos),medicamentos para tratar determinadas doenças oculares (acetazolamida),medicamentos para aumentar os batimentos cardíacos (adrenalina e simpaticomiméticos),medicamentos que diminuem os níveis elevados de ácidos gordos no sangue (derivados do ácidonicotínico),utilização a longo prazo de medicamentos que aliviam a evacuação (laxantes).

O álcool pode aumentar ou diminuir a capacidade de Glimepirida Actavis para reduzir o açúcarno sangue de forma imprevisível.

Os medicamentos para o tratamento de úlceras no estômago ou duodeno (antagonistas do receptor
H2) ou os medicamentos redutores da pressão arterial (bloqueadores beta, clonidina e reserpina)podem aumentar ou reduzir o efeito da glimepirida na diminuição do açúcar no sangue.

Os medicamentos com efeitos no sistema nervoso central (bloqueadores beta, clonidina,guanetidina ou reserpina) podem ocultar ou suprimir totalmente os sinais de açúcar reduzido nosangue.

A glimepirida pode aumentar ou reduzir o efeito dos medicamentos que inibem a coagulaçãosanguínea (derivados da cumarina).

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos,incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Procure o conselho do seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

A glimepirida não pode ser tomada durante a gravidez. Se planeia engravidar, deve discutir oplano de tratamento com o seu médico. Se engravidar durante o tratamento com a glimepirida,deve informar de imediato o seu médico.

A glimepirida pode passar para o leite materno. A glimepirida não pode ser tomada durante aamamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A sua capacidade de concentração e reacção pode diminuir se o açúcar no sangue baixar
(hipoglicemia) ou aumentar (hiperglicemia) ou se desenvolver problemas visuais em resultadodestes estados. Lembre-se de que se pode colocar em perigo ou aos outros (por exemplo, conduzirum carro ou utilizar máquinas). Pergunte, por favor, ao seu médico se pode conduzir um carro sesofrer de episódios frequentes de hipoglicemiativer febre ou nenhum sinal de alerta de hipoglicemia

Informações importantes sobre alguns componentes de Glimepirida Actavis
Este medicamento contém lactose. Se tiver sido informado pelo seu médico de que é intolerante aalguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar Glimepirida Actavis Alguns corantes
(tartrazina, E102 e Amarelo-sol, E110) nos comprimidos podem causar reacções dehipersensibilidade.

3. COMO TOMAR Glimepirida Actavis

Posologia
A dose é fixada pelo médico, dependendo dos níveis de açúcar no sangue e urina.
Uma alteração dos factores externos (por exemplo, diminuição de peso, mudança do stress doestilo de vida) ou uma melhora da doença podem implicar doses alteradas da glimepirida.
A dose inicial habitual para adultos é de 1 mg de glimepirida por dia. No caso de se conseguir umbom controlo do açúcar no sangue, a mesma posologia deve ser utilizada para a terapêutica demanutenção.
Doses superiores a 4 mg de glimepirida por dia só proporcionam melhores resultados em casosexcepcionais. A dose máxima recomendada é de 6 mg de glimepirida por dia.

Pode ser iniciada uma terapêutica de combinação de glimepirida mais metformina ou deglimepirida mais insulina. Neste caso, o seu médico irá determinar as doses adequadas deglimepirida, metformina ou insulina, especificamente para si.

Glimepirida Actavis tem de ser engolido com pelo menos meio copo de água.
Habitualmente, a dose diária inteira é tomada de uma só vez, imediatamente antes ou durante umpequeno-almoço substancial. Se não comer pequeno-almoço, deve tomar o medicamento deacordo com o calendário indicado pelo seu médico. É importante não saltar qualquer refeiçãoenquanto estiver a tomar a glimepirida.

Tome sempre Glimepirida Actavis exactamente como o seu médico lhe indicou. Caso ainda tenhadúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico. Se tiver aimpressão de que o efeito de Glimepirida Actavis é demasiado forte ou insuficiente, fale, porfavor, com o seu médico ou farmacêutico.

Se tomar mais Glimepirida Actavis do que deveria
Se tomar, acidentalmente, demasiada glimepirida ou uma dose adicional, existe o perigo deocorrerem níveis baixos de açúcar no sangue (sinais de hipoglicemia, ver secção 2) e, logo, deveconsumir de imediato uma quantidade suficiente de açúcar (por exemplo, uma barra pequena decubos de açúcar da uva, cubos de açúcar, sumo doce, chá adocicado) e informar imediatamenteum médico. Deve proceder-se de forma idêntica se alguém (por exemplo, uma criança) tivertomado o medicamento acidentalmente. Não se deve administrar alimentos ou bebidas a pessoasnum estado inconsciente.

Dado que o estado de níveis baixos de açúcar pode durar algum tempo, é extremamenteimportante que o doente seja cuidadosamente monitorizado até a situação de perigo passar. Aadmissão num hospital pode ser necessária também como medida de precaução. Casos graves deaçúcar baixo no sangue, associados a perda de consciência e insuficiência neurológica grave, sãocasos de emergência médica que implicam tratamento médico imediato e admissão no hospital. Énecessário garantir a existência permanente de uma pessoa pré-informada com possibilidade deligar a um médico num caso de emergência.

Caso se tenha esquecido de tomar Glimepirida Actavis
Caso se esqueça de tomar uma dose, não tome a dose em falta. Tome apenas a dose seguinte ahoras. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose esquecida.

Se parar de tomar a glimepirida
Se interromper ou parar o tratamento, esteja ciente de que o efeito pretendido de diminuição doaçúcar no sangue não é assegurado ou que a doença irá piorar novamente. No caso de sernecessária alguma alteração, é fundamental contactar primeiro o seu médico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Glimepirida Actavis comprimidos pode causar efeitossecundários em algumas pessoas.

A maior parte dos efeitos secundários da glimepirida dependem da dose e desaparecem quando adose é reduzida ou quando se deixa de tomar o medicamento.
Os efeitos secundários ocorrem com mais frequência no início do tratamento.
Os efeitos secundários são, geralmente, ligeiros e temporários.

Frequências dos efeitos secundários:

Muito frequentes:
mais de 1 doente em cada 10
Frequentes:

mais de 1 doente em cada 100 e menos de 1 doente em cada 10
Pouco frequentes:
mais de 1 doente em cada 1000 e menos de 1 doente em cada 100
Raros:
mais de 1 doente em cada 10000 e menos de 1 doente em cada 1000

Muito raros:
menos de 1 doente em cada 10000

Pouco
Raros Muito
raros
frequentes
Doenças do sangue e
Alterações
da

do sistema linfático
hematologia 1)
Doenças do sistema

Reacções de hipersensibilidade ligeira
imunitário
2), inflamação alérgica dos vasos sanguíneos, alergenicidade cruzadacom sulfonilureias, sulfonamidas ou substâncias relacionadas
Doenças do

Açúcar baixo no

metabolismo e da
sangue
nutrição
(hipoglicemia) 3)
Afecções oculares
Distúrbios

visuais 4)
Doenças

Náuseas, vómitos, diarreia,
gastrointestinais
distensão abdominal, desconfortoabdominal e dor abdominal 5)
Afecções
Elevação
das
Função hepática anómala (por ex.: com
hepatobiliares
enzimas hepáticas
problemas com o fluxo da bílis eicterícia), hepatite e insuficiênciahepática
Afecções dos tecidos

Reacções de hipersensitbilidade da
cutâneos e subcutâneas
pele como comichão, erupçõescutâneas e urticária, hipersensibilidade
à luz
Exames

Diminuição dos níveis séricos de sódio
complementares dediagnóstico

1) As alterações nos valores sanguíneos costumam desaparecer quando o tratamento éinterrompido.

2) Em casos isolados, as reacções ligeiras (por ex., da pele) podem evoluir para situaçõespotencialmente fatais, com dificuldades respiratórias, diminuição da pressão arterial e,inclusivamente, choque. Consequentemente, se observar a ocorrência de reacções cutâneas,informe de imediato o seu médico.

3) As ?reacções hipoglicémicas? são reacções causadas pela presença de açúcar baixo no sangue.
Estas costumam ocorrer de forma imediata. Podem ser perigosas e nem sempre são fáceis detratar (consultar também secção e secção 3).

4) Os distúrbios visuais transitórios devem-se às alterações nos níveis de glucose no sangue eocorrem sobretudo no início do tratamento.

5) É raro as queixas do foro gastrointestinal levarem à descontinuação da terapêutica.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Glimepirida Actavis

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30°C. Conservar na embalagem original.

Não utilizar após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Glimepirida Actavis

Cada comprimido contém 1 mg, 2 mg, 3 mg ou 4 mg de glimepirida.

Os outros componentes são lactose monohidratada, celulose microcristalina, carboximetilamidosódico,, povidona e estearato de magnésio. Os comprimidos de 1 mg (rosa) contêm também:
óxido de ferro vermelho (E172), comprimidos de 2 mg (verde): óxido de ferro amarelo (E172),tartrazina (E102), Azul-brilhante FCF (E133), Amarelo-sol FCF (E110), comprimidos de 3 mg
(amarelo): óxido de ferro amarelo (E172) e comprimidos de 4 mg (azul): Indigo Carmim (E132).

Qual o aspecto de Glimepirida Actavis e conteúdo da embalagem

Comprimidos planos, oblongos. Marcação ?G? numa das faces e ranhura para divisão na outraface

Glimepirida Actavis 1 mg Comprimidos são de cor rosa e têm 8,0 x 4,1 mm de tamanho.
Glimepirida Actavis 2 mg Comprimidos são de cor verde e têm 10,1 x 5,1 mm de tamanho.
Glimepirida Actavis 3 mg Comprimidos são de cor amarela e têm 10,1 x 5,1 mm de tamanho.
Glimepirida Actavis 4 mg Comprimidos são de cor azul e têm 10,1 x 5,1 mm de tamanho.

Tamanhos da embalagem dos comprimidos de 1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg: 10, 15, 20, 30, 50, 60,
90 e 120 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Actavis Group hf
Reykjavíkurvegur 76-78, 220 Hafnarfjordur
Islândia

Fabricantes

Actavis hf., Reykjavikurvegur 78, 220 Hafnarfjørður, Islândia

Actavis Ltd., B16 Bulebel Industrial Estate, Zejtun ZTN 08, Malta.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do
Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

Actavis AS
Rua Virgílio Correia, 11-A
1600-219 Lisboa

Este folheto foi aprovado em

Categorias
Glimepirida Metformina

Glimepirida Actavis 3 mg Comprimidos Glimepirida bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Glimepirida Actavis e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Glimepirida Actavis
3.Como utilizar Glimepirida Actavis
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Glimepirida Actavis
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glimepirida Actavis 1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg Comprimidos
Glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamente foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Glimepirida Actavis E PARA QUE É UTILIZADO

Glimepirida Actavis é um medicamento destinado a reduzir os níveis de açúcar no sangue
(medicamento antidiabético a tomar por via oral).

Glimepirida Actavis comprimidos são utilizados numa forma específica da diabetes (diabetesmellitus tipo 2) quando a dieta alimentar, a prática de exercício físico e a perda de peso não têm,por si só, um efeito adequado.

2.ANTES DE UTILIZAR Glimepirida Actavis

Não tome Glimepirida Actavis:se tem hipersensibilidade (alergia) à glimepirida, a qualquer um dos agentes pertencentes aomesmo grupo farmacêutico (sulfonilureias e sulfonamidas) ou a qualquer um dos outroscomponentes de Glimepirida Actavis.se sofre de diabetes dependente da insulinase tem cetoacidose, uma complicação da diabetesse a sua função renal ou hepática estiver fortemente afectada se sofre de deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).no caso de sonolência e perda de consciência devido a um forte aumento do nível de açúcar nosangue (coma diabético).
Nos casos de distúrbios funcionais renais ou hepáticos graves, é necessária uma mudança para ainsulina.

Tome especial cuidado com Glimepirida Actavis
Durante o tratamento com Glimepirida Actavis é necessário proceder-se a uma monitorizaçãoregular do nível de açúcar no sangue.
Recomenda-se a determinação da hemoglobina glicosilada (HbA ou HbA1c). O seu médico podetambém efectuar análises ao sangue para monitorizar os níveis de células sanguíneas e a funçãohepática.

Tem de respeitar o plano de tratamento indicado pelo seu médico para assegurar níveis adequadosde açúcar no sangue. Isto significa que, além da ingestão habitual dos comprimidos, tem derespeitar o regime dietético, fazer exercício físico e, sempre que necessário, diminuir de peso.
Certifique-se também de que os níveis de açúcar no sangue (e, possivelmente, urina) sãodeterminados regularmente, tal como indicado pelo seu médico.

Nas primeiras semanas do tratamento, pode verificar-se um aumento do risco de diminuição dosníveis de açúcar no sangue (hipoglicemia), sendo, pois, fundamental, que você seja controladocuidadosamente pelo seu médico.

Pode ocorrer uma redução do nível de açúcar no sangue se:
-tomar as refeições irregularmente ou se saltar refeições,
-estiver em jejum,
-estiver mal nutrido
-mudar de dieta
-aumentar a actividade física e a ingestão de hidratos de carbono não acompanhar este aumento,
-consumir álcool, sobretudo em combinação com refeições ignoradas,
-tomar outros medicamentos ou remédios naturais na mesma altura
-tomar doses altas de glimepirida
-sofrer de distúrbios específicos induzidos por hormonas (perturbações funcionais da glândulatiróide, glândula hipofisária ou córtex supra-renal),
-a função renal diminuir,
-a função hepática diminuir,
-não respeitar as instruções dadas pelo seu médico ou incluídas neste folheto informativo dodoente.

Informe, por favor, o seu médico destes riscos de modo a que ele possa ajustar a posologia daglimepirida ou rever o plano de tratamento inteiro de forma a alterá-lo onde necessário.
Se sofrer de açúcar baixo no sangue (hipoglicemia), poderá apresentar os seguintes sinais:dor de cabeça, fome, náuseas, vómitos, cansaço, sono, perturbações do sono, agitação,agressividade, dificuldades de concentração, nível de alerta e tempo de reacção reduzidos,depressão, confusão, distúrbios visuais e da fala, incapacidade para usar ou compreender a língua
(afasia), tremor, paralisia ligeira, distúrbios sensoriais, tonturas, sentimento de desespero, perdade auto-controlo, delírios, convulsões, sono e perda de consciência até ao coma, respiraçãosuperficial e batimentos cardíacos anormalmente baixos (bradicardia).

Podem também ocorrer os seguintes sinais: suores, pele húmida, ansiedade, batimentos cardíacosacelerados, pressão arterial alta, batimentos cardíacos rápidos e irregulares (palpitações), dorsúbita e forte no peito passível de se espalhar para as zonas adjacentes (angina do peito) earritmias cardíacas.

Se os níveis de açúcar no sangue continuarem a baixar, poderá sofrer de confusão considerável
(delírios), desenvolver convulsões cerebrais, perder o auto-controlo, apresentar uma respiraçãosuperficial, reduzir o nível de batimentos cardíacos ou ficar inconsciente. O quadro clínico deuma diminuição grave do nível de açúcar no sangue pode assemelhar-se ao de um acidentevascular cerebral.

Na maior parte dos casos, os sinais de açúcar reduzido no sangue desaparecem de formaextremamente rápida se consumir alguma forma de açúcar (por exemplo, açúcar da uva, cubos deaçúcar, sumo doce, chá adocicado).
Deve, pois, trazer sempre consigo alguma forma de açúcar (açúcar da uva, cubos de açúcar).
Lembre-se de que os adoçantes não são eficazes. Contacte, por favor, o seu médico ou hospitalmais próximo se a toma de açúcar não ajudar ou se os sintomas reaparecerem.

Os sinais de açúcar baixo no sangue podem ser inexistentes, menos pronunciados ou dedesenvolvimento muito lento. Na altura, não se está ciente de que o nível de açúcar no sanguecaiu. Tal pode acontecer em doentes idosos a tomar determinados medicamentos (por exemplo,os que actuam sobre o sistema nervoso central e os bloqueadores beta). Pode também acontecerse sofrer de determinadas perturbações do sistema endócrino (por exemplo, determinadasperturbações da função da tiróide e insuficiência adrenocortical e da hipófise anterior). Umafunção hepática insuficiente pode afectar a contra-regulação.

Em situações de stress (por exemplo, acidentes, operações agudas, infecções com febre, etc.),pode existir indicação para uma mudança temporária para a insulina.

Os sinais de um nível alto de açúcar no sangue (hiperglicemia ? pode ocorrer quando aglimepirida ainda não diminuiu de forma suficiente o açúcar no sangue, quando não seguiu oplano de tratamento indicado pelo seu medico ou em situações de stress especiais) podem incluirsede, micção frequente, boca seca e pele seca e pruriginosa, infecções fúngicas ou cutâneas edesempenho reduzido.
Neste caso, tem de contactar o seu médico.

Pode ocorrer uma diminuição dos valores de hemoglobina e dos glóbulos vermelhos (anemiahemolítica) em doentes com deficiência da enzima glucose-6-fostato desidrogenase.

Tomar outros medicamentos
A actividade e segurança do tratamento podem ser afectadas se este medicamento for tomado aomesmo tempo que outros. Inversamente, os outros medicamentos podem ser afectados se foremtomados ao mesmo tempo que Glimepirida Actavis.

O efeito da glimepirida na diminuição do açúcar no sangue pode aumentar e os sinais de níveisbaixos de açúcar no sangue podem ocorrer quando um dos seguintes medicamentos for tomado: outros fármacos antidiabéticos orais e insulina, antibióticos (por exemplo, cloranfenicol, quinolona, tetraciclinas, sulfonamidas), analgésicos ou anti-reumáticos (derivados da pirazolona, por exemplo, fenilbutazona,azapropazona, oxifenbutazona),analgésicos (salicilatos),medicamentos para tratar a tuberculose (ácido p-amino-salicílico),

medicamentos que sustentam o crescimento muscular (anabolizantes e hormonas masculinas),medicamentos que inibem a coagulação sanguínea (cumarina),medicamentos para tratar infecções fúngicas (miconazol, fluconazol),medicamentos que diminuem a pressão arterial ou os batimentos cardíacos (inibidores da ECA,bloqueadores beta, simpatolíticos),medicamentos reguladores do humor/antidepressivos (fluoxetina, inibidores da MAO),medicamentos supressores do apetite (fenfluramina),medicamentos que baixam os níveis altos de ácidos gordos no sangue (fibratos),determinados medicamentos para o tratamento do cancro (ciclo-, tro- e ifosfamidas),medicamentos para o tratamento de alergias (tritoqualina), perfusão de dose alta de medicamentos para aumentar o fluxo sanguíneo (pentoxifilina), medicamentos para o tratamento da gota (probenecide, alopurinol, sulfinpirazona).

O efeito da glimepirida na diminuição do açúcar no sangue pode baixar e os níveis altos de açúcarno sangue podem ocorrer quando um dos seguintes medicamentos for tomado:

hormonas femininas (estrogénios e progestagénios) medicamentos que suportam a produção de urina (saluréticos, diuréticos tiazídicos) hormonas da tiróide, medicamentos que inibem a inflamação (glucocorticóides),medicamentos para tratar cãibras ou esquizofrenia (fenítoína, derivados da fenotiazina, medicamentos que reduzem a pressão arterial (diazóxido),medicamentos para tratar a tuberculose (rifampicina),medicamentos para tratar o açúcar baixo no sangue (glucagina),comprimidos para dormir (barbitúricos),medicamentos para tratar determinadas doenças oculares (acetazolamida),medicamentos para aumentar os batimentos cardíacos (adrenalina e simpaticomiméticos),medicamentos que diminuem os níveis elevados de ácidos gordos no sangue (derivados do ácidonicotínico),utilização a longo prazo de medicamentos que aliviam a evacuação (laxantes).

O álcool pode aumentar ou diminuir a capacidade de Glimepirida Actavis para reduzir o açúcarno sangue de forma imprevisível.

Os medicamentos para o tratamento de úlceras no estômago ou duodeno (antagonistas do receptor
H2) ou os medicamentos redutores da pressão arterial (bloqueadores beta, clonidina e reserpina)podem aumentar ou reduzir o efeito da glimepirida na diminuição do açúcar no sangue.

Os medicamentos com efeitos no sistema nervoso central (bloqueadores beta, clonidina,guanetidina ou reserpina) podem ocultar ou suprimir totalmente os sinais de açúcar reduzido nosangue.

A glimepirida pode aumentar ou reduzir o efeito dos medicamentos que inibem a coagulaçãosanguínea (derivados da cumarina).

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos,incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Procure o conselho do seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

A glimepirida não pode ser tomada durante a gravidez. Se planeia engravidar, deve discutir oplano de tratamento com o seu médico. Se engravidar durante o tratamento com a glimepirida,deve informar de imediato o seu médico.

A glimepirida pode passar para o leite materno. A glimepirida não pode ser tomada durante aamamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A sua capacidade de concentração e reacção pode diminuir se o açúcar no sangue baixar
(hipoglicemia) ou aumentar (hiperglicemia) ou se desenvolver problemas visuais em resultadodestes estados. Lembre-se de que se pode colocar em perigo ou aos outros (por exemplo, conduzirum carro ou utilizar máquinas). Pergunte, por favor, ao seu médico se pode conduzir um carro sesofrer de episódios frequentes de hipoglicemiativer febre ou nenhum sinal de alerta de hipoglicemia

Informações importantes sobre alguns componentes de Glimepirida Actavis
Este medicamento contém lactose. Se tiver sido informado pelo seu médico de que é intolerante aalguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar Glimepirida Actavis Alguns corantes
(tartrazina, E102 e Amarelo-sol, E110) nos comprimidos podem causar reacções dehipersensibilidade.

3. COMO TOMAR Glimepirida Actavis

Posologia
A dose é fixada pelo médico, dependendo dos níveis de açúcar no sangue e urina.
Uma alteração dos factores externos (por exemplo, diminuição de peso, mudança do stress doestilo de vida) ou uma melhora da doença podem implicar doses alteradas da glimepirida.
A dose inicial habitual para adultos é de 1 mg de glimepirida por dia. No caso de se conseguir umbom controlo do açúcar no sangue, a mesma posologia deve ser utilizada para a terapêutica demanutenção.
Doses superiores a 4 mg de glimepirida por dia só proporcionam melhores resultados em casosexcepcionais. A dose máxima recomendada é de 6 mg de glimepirida por dia.

Pode ser iniciada uma terapêutica de combinação de glimepirida mais metformina ou deglimepirida mais insulina. Neste caso, o seu médico irá determinar as doses adequadas deglimepirida, metformina ou insulina, especificamente para si.

Glimepirida Actavis tem de ser engolido com pelo menos meio copo de água.
Habitualmente, a dose diária inteira é tomada de uma só vez, imediatamente antes ou durante umpequeno-almoço substancial. Se não comer pequeno-almoço, deve tomar o medicamento deacordo com o calendário indicado pelo seu médico. É importante não saltar qualquer refeiçãoenquanto estiver a tomar a glimepirida.

Tome sempre Glimepirida Actavis exactamente como o seu médico lhe indicou. Caso ainda tenhadúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico. Se tiver aimpressão de que o efeito de Glimepirida Actavis é demasiado forte ou insuficiente, fale, porfavor, com o seu médico ou farmacêutico.

Se tomar mais Glimepirida Actavis do que deveria
Se tomar, acidentalmente, demasiada glimepirida ou uma dose adicional, existe o perigo deocorrerem níveis baixos de açúcar no sangue (sinais de hipoglicemia, ver secção 2) e, logo, deveconsumir de imediato uma quantidade suficiente de açúcar (por exemplo, uma barra pequena decubos de açúcar da uva, cubos de açúcar, sumo doce, chá adocicado) e informar imediatamenteum médico. Deve proceder-se de forma idêntica se alguém (por exemplo, uma criança) tivertomado o medicamento acidentalmente. Não se deve administrar alimentos ou bebidas a pessoasnum estado inconsciente.

Dado que o estado de níveis baixos de açúcar pode durar algum tempo, é extremamenteimportante que o doente seja cuidadosamente monitorizado até a situação de perigo passar. Aadmissão num hospital pode ser necessária também como medida de precaução. Casos graves deaçúcar baixo no sangue, associados a perda de consciência e insuficiência neurológica grave, sãocasos de emergência médica que implicam tratamento médico imediato e admissão no hospital. Énecessário garantir a existência permanente de uma pessoa pré-informada com possibilidade deligar a um médico num caso de emergência.

Caso se tenha esquecido de tomar Glimepirida Actavis
Caso se esqueça de tomar uma dose, não tome a dose em falta. Tome apenas a dose seguinte ahoras. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose esquecida.

Se parar de tomar a glimepirida
Se interromper ou parar o tratamento, esteja ciente de que o efeito pretendido de diminuição doaçúcar no sangue não é assegurado ou que a doença irá piorar novamente. No caso de sernecessária alguma alteração, é fundamental contactar primeiro o seu médico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Glimepirida Actavis comprimidos pode causar efeitossecundários em algumas pessoas.

A maior parte dos efeitos secundários da glimepirida dependem da dose e desaparecem quando adose é reduzida ou quando se deixa de tomar o medicamento.
Os efeitos secundários ocorrem com mais frequência no início do tratamento.
Os efeitos secundários são, geralmente, ligeiros e temporários.

Frequências dos efeitos secundários:

Muito frequentes:
mais de 1 doente em cada 10
Frequentes:

mais de 1 doente em cada 100 e menos de 1 doente em cada 10
Pouco frequentes:
mais de 1 doente em cada 1000 e menos de 1 doente em cada 100
Raros:
mais de 1 doente em cada 10000 e menos de 1 doente em cada 1000

Muito raros:
menos de 1 doente em cada 10000

Pouco
Raros Muito
raros
frequentes
Doenças do sangue e
Alterações
da

do sistema linfático
hematologia 1)
Doenças do sistema

Reacções de hipersensibilidade ligeira
imunitário
2), inflamação alérgica dos vasos sanguíneos, alergenicidade cruzadacom sulfonilureias, sulfonamidas ou substâncias relacionadas
Doenças do

Açúcar baixo no

metabolismo e da
sangue
nutrição
(hipoglicemia) 3)
Afecções oculares
Distúrbios

visuais 4)
Doenças

Náuseas, vómitos, diarreia,
gastrointestinais
distensão abdominal, desconfortoabdominal e dor abdominal 5)
Afecções
Elevação
das
Função hepática anómala (por ex.: com
hepatobiliares
enzimas hepáticas
problemas com o fluxo da bílis eicterícia), hepatite e insuficiênciahepática
Afecções dos tecidos

Reacções de hipersensitbilidade da
cutâneos e subcutâneas
pele como comichão, erupçõescutâneas e urticária, hipersensibilidade
à luz
Exames

Diminuição dos níveis séricos de sódio
complementares dediagnóstico

1) As alterações nos valores sanguíneos costumam desaparecer quando o tratamento éinterrompido.

2) Em casos isolados, as reacções ligeiras (por ex., da pele) podem evoluir para situaçõespotencialmente fatais, com dificuldades respiratórias, diminuição da pressão arterial e,inclusivamente, choque. Consequentemente, se observar a ocorrência de reacções cutâneas,informe de imediato o seu médico.

3) As ?reacções hipoglicémicas? são reacções causadas pela presença de açúcar baixo no sangue.
Estas costumam ocorrer de forma imediata. Podem ser perigosas e nem sempre são fáceis detratar (consultar também secção e secção 3).

4) Os distúrbios visuais transitórios devem-se às alterações nos níveis de glucose no sangue eocorrem sobretudo no início do tratamento.

5) É raro as queixas do foro gastrointestinal levarem à descontinuação da terapêutica.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Glimepirida Actavis

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30°C. Conservar na embalagem original.

Não utilizar após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Glimepirida Actavis

Cada comprimido contém 1 mg, 2 mg, 3 mg ou 4 mg de glimepirida.

Os outros componentes são lactose monohidratada, celulose microcristalina, carboximetilamidosódico,, povidona e estearato de magnésio. Os comprimidos de 1 mg (rosa) contêm também:
óxido de ferro vermelho (E172), comprimidos de 2 mg (verde): óxido de ferro amarelo (E172),tartrazina (E102), Azul-brilhante FCF (E133), Amarelo-sol FCF (E110), comprimidos de 3 mg
(amarelo): óxido de ferro amarelo (E172) e comprimidos de 4 mg (azul): Indigo Carmim (E132).

Qual o aspecto de Glimepirida Actavis e conteúdo da embalagem

Comprimidos planos, oblongos. Marcação ?G? numa das faces e ranhura para divisão na outraface

Glimepirida Actavis 1 mg Comprimidos são de cor rosa e têm 8,0 x 4,1 mm de tamanho.
Glimepirida Actavis 2 mg Comprimidos são de cor verde e têm 10,1 x 5,1 mm de tamanho.
Glimepirida Actavis 3 mg Comprimidos são de cor amarela e têm 10,1 x 5,1 mm de tamanho.
Glimepirida Actavis 4 mg Comprimidos são de cor azul e têm 10,1 x 5,1 mm de tamanho.

Tamanhos da embalagem dos comprimidos de 1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg: 10, 15, 20, 30, 50, 60,
90 e 120 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Actavis Group hf
Reykjavíkurvegur 76-78, 220 Hafnarfjordur
Islândia

Fabricantes

Actavis hf., Reykjavikurvegur 78, 220 Hafnarfjørður, Islândia

Actavis Ltd., B16 Bulebel Industrial Estate, Zejtun ZTN 08, Malta.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do
Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

Actavis AS
Rua Virgílio Correia, 11-A
1600-219 Lisboa

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Categorias
Glimepirida Metformina

Glimepirida Actavis 2 mg Comprimidos Glimepirida bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Glimepirida Actavis e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Glimepirida Actavis
3.Como utilizar Glimepirida Actavis
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Glimepirida Actavis
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glimepirida Actavis 1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg Comprimidos
Glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamente foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Glimepirida Actavis E PARA QUE É UTILIZADO

Glimepirida Actavis é um medicamento destinado a reduzir os níveis de açúcar no sangue
(medicamento antidiabético a tomar por via oral).

Glimepirida Actavis comprimidos são utilizados numa forma específica da diabetes (diabetesmellitus tipo 2) quando a dieta alimentar, a prática de exercício físico e a perda de peso não têm,por si só, um efeito adequado.

2.ANTES DE UTILIZAR Glimepirida Actavis

Não tome Glimepirida Actavis:se tem hipersensibilidade (alergia) à glimepirida, a qualquer um dos agentes pertencentes aomesmo grupo farmacêutico (sulfonilureias e sulfonamidas) ou a qualquer um dos outroscomponentes de Glimepirida Actavis.se sofre de diabetes dependente da insulinase tem cetoacidose, uma complicação da diabetesse a sua função renal ou hepática estiver fortemente afectada se sofre de deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).no caso de sonolência e perda de consciência devido a um forte aumento do nível de açúcar nosangue (coma diabético).
Nos casos de distúrbios funcionais renais ou hepáticos graves, é necessária uma mudança para ainsulina.

Tome especial cuidado com Glimepirida Actavis
Durante o tratamento com Glimepirida Actavis é necessário proceder-se a uma monitorizaçãoregular do nível de açúcar no sangue.
Recomenda-se a determinação da hemoglobina glicosilada (HbA ou HbA1c). O seu médico podetambém efectuar análises ao sangue para monitorizar os níveis de células sanguíneas e a funçãohepática.

Tem de respeitar o plano de tratamento indicado pelo seu médico para assegurar níveis adequadosde açúcar no sangue. Isto significa que, além da ingestão habitual dos comprimidos, tem derespeitar o regime dietético, fazer exercício físico e, sempre que necessário, diminuir de peso.
Certifique-se também de que os níveis de açúcar no sangue (e, possivelmente, urina) sãodeterminados regularmente, tal como indicado pelo seu médico.

Nas primeiras semanas do tratamento, pode verificar-se um aumento do risco de diminuição dosníveis de açúcar no sangue (hipoglicemia), sendo, pois, fundamental, que você seja controladocuidadosamente pelo seu médico.

Pode ocorrer uma redução do nível de açúcar no sangue se:
-tomar as refeições irregularmente ou se saltar refeições,
-estiver em jejum,
-estiver mal nutrido
-mudar de dieta
-aumentar a actividade física e a ingestão de hidratos de carbono não acompanhar este aumento,
-consumir álcool, sobretudo em combinação com refeições ignoradas,
-tomar outros medicamentos ou remédios naturais na mesma altura
-tomar doses altas de glimepirida
-sofrer de distúrbios específicos induzidos por hormonas (perturbações funcionais da glândulatiróide, glândula hipofisária ou córtex supra-renal),
-a função renal diminuir,
-a função hepática diminuir,
-não respeitar as instruções dadas pelo seu médico ou incluídas neste folheto informativo dodoente.

Informe, por favor, o seu médico destes riscos de modo a que ele possa ajustar a posologia daglimepirida ou rever o plano de tratamento inteiro de forma a alterá-lo onde necessário.
Se sofrer de açúcar baixo no sangue (hipoglicemia), poderá apresentar os seguintes sinais:dor de cabeça, fome, náuseas, vómitos, cansaço, sono, perturbações do sono, agitação,agressividade, dificuldades de concentração, nível de alerta e tempo de reacção reduzidos,depressão, confusão, distúrbios visuais e da fala, incapacidade para usar ou compreender a língua
(afasia), tremor, paralisia ligeira, distúrbios sensoriais, tonturas, sentimento de desespero, perdade auto-controlo, delírios, convulsões, sono e perda de consciência até ao coma, respiraçãosuperficial e batimentos cardíacos anormalmente baixos (bradicardia).

Podem também ocorrer os seguintes sinais: suores, pele húmida, ansiedade, batimentos cardíacosacelerados, pressão arterial alta, batimentos cardíacos rápidos e irregulares (palpitações), dorsúbita e forte no peito passível de se espalhar para as zonas adjacentes (angina do peito) earritmias cardíacas.

Se os níveis de açúcar no sangue continuarem a baixar, poderá sofrer de confusão considerável
(delírios), desenvolver convulsões cerebrais, perder o auto-controlo, apresentar uma respiraçãosuperficial, reduzir o nível de batimentos cardíacos ou ficar inconsciente. O quadro clínico deuma diminuição grave do nível de açúcar no sangue pode assemelhar-se ao de um acidentevascular cerebral.

Na maior parte dos casos, os sinais de açúcar reduzido no sangue desaparecem de formaextremamente rápida se consumir alguma forma de açúcar (por exemplo, açúcar da uva, cubos deaçúcar, sumo doce, chá adocicado).
Deve, pois, trazer sempre consigo alguma forma de açúcar (açúcar da uva, cubos de açúcar).
Lembre-se de que os adoçantes não são eficazes. Contacte, por favor, o seu médico ou hospitalmais próximo se a toma de açúcar não ajudar ou se os sintomas reaparecerem.

Os sinais de açúcar baixo no sangue podem ser inexistentes, menos pronunciados ou dedesenvolvimento muito lento. Na altura, não se está ciente de que o nível de açúcar no sanguecaiu. Tal pode acontecer em doentes idosos a tomar determinados medicamentos (por exemplo,os que actuam sobre o sistema nervoso central e os bloqueadores beta). Pode também acontecerse sofrer de determinadas perturbações do sistema endócrino (por exemplo, determinadasperturbações da função da tiróide e insuficiência adrenocortical e da hipófise anterior). Umafunção hepática insuficiente pode afectar a contra-regulação.

Em situações de stress (por exemplo, acidentes, operações agudas, infecções com febre, etc.),pode existir indicação para uma mudança temporária para a insulina.

Os sinais de um nível alto de açúcar no sangue (hiperglicemia ? pode ocorrer quando aglimepirida ainda não diminuiu de forma suficiente o açúcar no sangue, quando não seguiu oplano de tratamento indicado pelo seu medico ou em situações de stress especiais) podem incluirsede, micção frequente, boca seca e pele seca e pruriginosa, infecções fúngicas ou cutâneas edesempenho reduzido.
Neste caso, tem de contactar o seu médico.

Pode ocorrer uma diminuição dos valores de hemoglobina e dos glóbulos vermelhos (anemiahemolítica) em doentes com deficiência da enzima glucose-6-fostato desidrogenase.

Tomar outros medicamentos
A actividade e segurança do tratamento podem ser afectadas se este medicamento for tomado aomesmo tempo que outros. Inversamente, os outros medicamentos podem ser afectados se foremtomados ao mesmo tempo que Glimepirida Actavis.

O efeito da glimepirida na diminuição do açúcar no sangue pode aumentar e os sinais de níveisbaixos de açúcar no sangue podem ocorrer quando um dos seguintes medicamentos for tomado: outros fármacos antidiabéticos orais e insulina, antibióticos (por exemplo, cloranfenicol, quinolona, tetraciclinas, sulfonamidas), analgésicos ou anti-reumáticos (derivados da pirazolona, por exemplo, fenilbutazona,azapropazona, oxifenbutazona),analgésicos (salicilatos),medicamentos para tratar a tuberculose (ácido p-amino-salicílico),

medicamentos que sustentam o crescimento muscular (anabolizantes e hormonas masculinas),medicamentos que inibem a coagulação sanguínea (cumarina),medicamentos para tratar infecções fúngicas (miconazol, fluconazol),medicamentos que diminuem a pressão arterial ou os batimentos cardíacos (inibidores da ECA,bloqueadores beta, simpatolíticos),medicamentos reguladores do humor/antidepressivos (fluoxetina, inibidores da MAO),medicamentos supressores do apetite (fenfluramina),medicamentos que baixam os níveis altos de ácidos gordos no sangue (fibratos),determinados medicamentos para o tratamento do cancro (ciclo-, tro- e ifosfamidas),medicamentos para o tratamento de alergias (tritoqualina), perfusão de dose alta de medicamentos para aumentar o fluxo sanguíneo (pentoxifilina), medicamentos para o tratamento da gota (probenecide, alopurinol, sulfinpirazona).

O efeito da glimepirida na diminuição do açúcar no sangue pode baixar e os níveis altos de açúcarno sangue podem ocorrer quando um dos seguintes medicamentos for tomado:

hormonas femininas (estrogénios e progestagénios) medicamentos que suportam a produção de urina (saluréticos, diuréticos tiazídicos) hormonas da tiróide, medicamentos que inibem a inflamação (glucocorticóides),medicamentos para tratar cãibras ou esquizofrenia (fenítoína, derivados da fenotiazina, medicamentos que reduzem a pressão arterial (diazóxido),medicamentos para tratar a tuberculose (rifampicina),medicamentos para tratar o açúcar baixo no sangue (glucagina),comprimidos para dormir (barbitúricos),medicamentos para tratar determinadas doenças oculares (acetazolamida),medicamentos para aumentar os batimentos cardíacos (adrenalina e simpaticomiméticos),medicamentos que diminuem os níveis elevados de ácidos gordos no sangue (derivados do ácidonicotínico),utilização a longo prazo de medicamentos que aliviam a evacuação (laxantes).

O álcool pode aumentar ou diminuir a capacidade de Glimepirida Actavis para reduzir o açúcarno sangue de forma imprevisível.

Os medicamentos para o tratamento de úlceras no estômago ou duodeno (antagonistas do receptor
H2) ou os medicamentos redutores da pressão arterial (bloqueadores beta, clonidina e reserpina)podem aumentar ou reduzir o efeito da glimepirida na diminuição do açúcar no sangue.

Os medicamentos com efeitos no sistema nervoso central (bloqueadores beta, clonidina,guanetidina ou reserpina) podem ocultar ou suprimir totalmente os sinais de açúcar reduzido nosangue.

A glimepirida pode aumentar ou reduzir o efeito dos medicamentos que inibem a coagulaçãosanguínea (derivados da cumarina).

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos,incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Procure o conselho do seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

A glimepirida não pode ser tomada durante a gravidez. Se planeia engravidar, deve discutir oplano de tratamento com o seu médico. Se engravidar durante o tratamento com a glimepirida,deve informar de imediato o seu médico.

A glimepirida pode passar para o leite materno. A glimepirida não pode ser tomada durante aamamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A sua capacidade de concentração e reacção pode diminuir se o açúcar no sangue baixar
(hipoglicemia) ou aumentar (hiperglicemia) ou se desenvolver problemas visuais em resultadodestes estados. Lembre-se de que se pode colocar em perigo ou aos outros (por exemplo, conduzirum carro ou utilizar máquinas). Pergunte, por favor, ao seu médico se pode conduzir um carro sesofrer de episódios frequentes de hipoglicemiativer febre ou nenhum sinal de alerta de hipoglicemia

Informações importantes sobre alguns componentes de Glimepirida Actavis
Este medicamento contém lactose. Se tiver sido informado pelo seu médico de que é intolerante aalguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar Glimepirida Actavis Alguns corantes
(tartrazina, E102 e Amarelo-sol, E110) nos comprimidos podem causar reacções dehipersensibilidade.

3. COMO TOMAR Glimepirida Actavis

Posologia
A dose é fixada pelo médico, dependendo dos níveis de açúcar no sangue e urina.
Uma alteração dos factores externos (por exemplo, diminuição de peso, mudança do stress doestilo de vida) ou uma melhora da doença podem implicar doses alteradas da glimepirida.
A dose inicial habitual para adultos é de 1 mg de glimepirida por dia. No caso de se conseguir umbom controlo do açúcar no sangue, a mesma posologia deve ser utilizada para a terapêutica demanutenção.
Doses superiores a 4 mg de glimepirida por dia só proporcionam melhores resultados em casosexcepcionais. A dose máxima recomendada é de 6 mg de glimepirida por dia.

Pode ser iniciada uma terapêutica de combinação de glimepirida mais metformina ou deglimepirida mais insulina. Neste caso, o seu médico irá determinar as doses adequadas deglimepirida, metformina ou insulina, especificamente para si.

Glimepirida Actavis tem de ser engolido com pelo menos meio copo de água.
Habitualmente, a dose diária inteira é tomada de uma só vez, imediatamente antes ou durante umpequeno-almoço substancial. Se não comer pequeno-almoço, deve tomar o medicamento deacordo com o calendário indicado pelo seu médico. É importante não saltar qualquer refeiçãoenquanto estiver a tomar a glimepirida.

Tome sempre Glimepirida Actavis exactamente como o seu médico lhe indicou. Caso ainda tenhadúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico. Se tiver aimpressão de que o efeito de Glimepirida Actavis é demasiado forte ou insuficiente, fale, porfavor, com o seu médico ou farmacêutico.

Se tomar mais Glimepirida Actavis do que deveria
Se tomar, acidentalmente, demasiada glimepirida ou uma dose adicional, existe o perigo deocorrerem níveis baixos de açúcar no sangue (sinais de hipoglicemia, ver secção 2) e, logo, deveconsumir de imediato uma quantidade suficiente de açúcar (por exemplo, uma barra pequena decubos de açúcar da uva, cubos de açúcar, sumo doce, chá adocicado) e informar imediatamenteum médico. Deve proceder-se de forma idêntica se alguém (por exemplo, uma criança) tivertomado o medicamento acidentalmente. Não se deve administrar alimentos ou bebidas a pessoasnum estado inconsciente.

Dado que o estado de níveis baixos de açúcar pode durar algum tempo, é extremamenteimportante que o doente seja cuidadosamente monitorizado até a situação de perigo passar. Aadmissão num hospital pode ser necessária também como medida de precaução. Casos graves deaçúcar baixo no sangue, associados a perda de consciência e insuficiência neurológica grave, sãocasos de emergência médica que implicam tratamento médico imediato e admissão no hospital. Énecessário garantir a existência permanente de uma pessoa pré-informada com possibilidade deligar a um médico num caso de emergência.

Caso se tenha esquecido de tomar Glimepirida Actavis
Caso se esqueça de tomar uma dose, não tome a dose em falta. Tome apenas a dose seguinte ahoras. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose esquecida.

Se parar de tomar a glimepirida
Se interromper ou parar o tratamento, esteja ciente de que o efeito pretendido de diminuição doaçúcar no sangue não é assegurado ou que a doença irá piorar novamente. No caso de sernecessária alguma alteração, é fundamental contactar primeiro o seu médico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Glimepirida Actavis comprimidos pode causar efeitossecundários em algumas pessoas.

A maior parte dos efeitos secundários da glimepirida dependem da dose e desaparecem quando adose é reduzida ou quando se deixa de tomar o medicamento.
Os efeitos secundários ocorrem com mais frequência no início do tratamento.
Os efeitos secundários são, geralmente, ligeiros e temporários.

Frequências dos efeitos secundários:

Muito frequentes:
mais de 1 doente em cada 10
Frequentes:

mais de 1 doente em cada 100 e menos de 1 doente em cada 10
Pouco frequentes:
mais de 1 doente em cada 1000 e menos de 1 doente em cada 100
Raros:
mais de 1 doente em cada 10000 e menos de 1 doente em cada 1000

Muito raros:
menos de 1 doente em cada 10000

Pouco
Raros Muito
raros
frequentes
Doenças do sangue e
Alterações
da

do sistema linfático
hematologia 1)
Doenças do sistema

Reacções de hipersensibilidade ligeira
imunitário
2), inflamação alérgica dos vasos sanguíneos, alergenicidade cruzadacom sulfonilureias, sulfonamidas ou substâncias relacionadas
Doenças do

Açúcar baixo no

metabolismo e da
sangue
nutrição
(hipoglicemia) 3)
Afecções oculares
Distúrbios

visuais 4)
Doenças

Náuseas, vómitos, diarreia,
gastrointestinais
distensão abdominal, desconfortoabdominal e dor abdominal 5)
Afecções
Elevação
das
Função hepática anómala (por ex.: com
hepatobiliares
enzimas hepáticas
problemas com o fluxo da bílis eicterícia), hepatite e insuficiênciahepática
Afecções dos tecidos

Reacções de hipersensitbilidade da
cutâneos e subcutâneas
pele como comichão, erupçõescutâneas e urticária, hipersensibilidade
à luz
Exames

Diminuição dos níveis séricos de sódio
complementares dediagnóstico

1) As alterações nos valores sanguíneos costumam desaparecer quando o tratamento éinterrompido.

2) Em casos isolados, as reacções ligeiras (por ex., da pele) podem evoluir para situaçõespotencialmente fatais, com dificuldades respiratórias, diminuição da pressão arterial e,inclusivamente, choque. Consequentemente, se observar a ocorrência de reacções cutâneas,informe de imediato o seu médico.

3) As ?reacções hipoglicémicas? são reacções causadas pela presença de açúcar baixo no sangue.
Estas costumam ocorrer de forma imediata. Podem ser perigosas e nem sempre são fáceis detratar (consultar também secção e secção 3).

4) Os distúrbios visuais transitórios devem-se às alterações nos níveis de glucose no sangue eocorrem sobretudo no início do tratamento.

5) É raro as queixas do foro gastrointestinal levarem à descontinuação da terapêutica.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Glimepirida Actavis

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30°C. Conservar na embalagem original.

Não utilizar após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Glimepirida Actavis

Cada comprimido contém 1 mg, 2 mg, 3 mg ou 4 mg de glimepirida.

Os outros componentes são lactose monohidratada, celulose microcristalina, carboximetilamidosódico,, povidona e estearato de magnésio. Os comprimidos de 1 mg (rosa) contêm também:
óxido de ferro vermelho (E172), comprimidos de 2 mg (verde): óxido de ferro amarelo (E172),tartrazina (E102), Azul-brilhante FCF (E133), Amarelo-sol FCF (E110), comprimidos de 3 mg
(amarelo): óxido de ferro amarelo (E172) e comprimidos de 4 mg (azul): Indigo Carmim (E132).

Qual o aspecto de Glimepirida Actavis e conteúdo da embalagem

Comprimidos planos, oblongos. Marcação ?G? numa das faces e ranhura para divisão na outraface

Glimepirida Actavis 1 mg Comprimidos são de cor rosa e têm 8,0 x 4,1 mm de tamanho.
Glimepirida Actavis 2 mg Comprimidos são de cor verde e têm 10,1 x 5,1 mm de tamanho.
Glimepirida Actavis 3 mg Comprimidos são de cor amarela e têm 10,1 x 5,1 mm de tamanho.
Glimepirida Actavis 4 mg Comprimidos são de cor azul e têm 10,1 x 5,1 mm de tamanho.

Tamanhos da embalagem dos comprimidos de 1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg: 10, 15, 20, 30, 50, 60,
90 e 120 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Actavis Group hf
Reykjavíkurvegur 76-78, 220 Hafnarfjordur
Islândia

Fabricantes

Actavis hf., Reykjavikurvegur 78, 220 Hafnarfjørður, Islândia

Actavis Ltd., B16 Bulebel Industrial Estate, Zejtun ZTN 08, Malta.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do
Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

Actavis AS
Rua Virgílio Correia, 11-A
1600-219 Lisboa

Este folheto foi aprovado em

Categorias
Glimepirida Metformina

Glimepirida Actavis 1 mg Comprimidos Glimepirida bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Glimepirida Actavis e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Glimepirida Actavis
3.Como utilizar Glimepirida Actavis
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Glimepirida Actavis
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glimepirida Actavis 1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg Comprimidos
Glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamente foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Glimepirida Actavis E PARA QUE É UTILIZADO

Glimepirida Actavis é um medicamento destinado a reduzir os níveis de açúcar no sangue
(medicamento antidiabético a tomar por via oral).

Glimepirida Actavis comprimidos são utilizados numa forma específica da diabetes (diabetesmellitus tipo 2) quando a dieta alimentar, a prática de exercício físico e a perda de peso não têm,por si só, um efeito adequado.

2.ANTES DE UTILIZAR Glimepirida Actavis

Não tome Glimepirida Actavis:se tem hipersensibilidade (alergia) à glimepirida, a qualquer um dos agentes pertencentes aomesmo grupo farmacêutico (sulfonilureias e sulfonamidas) ou a qualquer um dos outroscomponentes de Glimepirida Actavis.se sofre de diabetes dependente da insulinase tem cetoacidose, uma complicação da diabetesse a sua função renal ou hepática estiver fortemente afectada se sofre de deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).no caso de sonolência e perda de consciência devido a um forte aumento do nível de açúcar nosangue (coma diabético).
Nos casos de distúrbios funcionais renais ou hepáticos graves, é necessária uma mudança para ainsulina.

Tome especial cuidado com Glimepirida Actavis
Durante o tratamento com Glimepirida Actavis é necessário proceder-se a uma monitorizaçãoregular do nível de açúcar no sangue.
Recomenda-se a determinação da hemoglobina glicosilada (HbA ou HbA1c). O seu médico podetambém efectuar análises ao sangue para monitorizar os níveis de células sanguíneas e a funçãohepática.

Tem de respeitar o plano de tratamento indicado pelo seu médico para assegurar níveis adequadosde açúcar no sangue. Isto significa que, além da ingestão habitual dos comprimidos, tem derespeitar o regime dietético, fazer exercício físico e, sempre que necessário, diminuir de peso.
Certifique-se também de que os níveis de açúcar no sangue (e, possivelmente, urina) sãodeterminados regularmente, tal como indicado pelo seu médico.

Nas primeiras semanas do tratamento, pode verificar-se um aumento do risco de diminuição dosníveis de açúcar no sangue (hipoglicemia), sendo, pois, fundamental, que você seja controladocuidadosamente pelo seu médico.

Pode ocorrer uma redução do nível de açúcar no sangue se:
-tomar as refeições irregularmente ou se saltar refeições,
-estiver em jejum,
-estiver mal nutrido
-mudar de dieta
-aumentar a actividade física e a ingestão de hidratos de carbono não acompanhar este aumento,
-consumir álcool, sobretudo em combinação com refeições ignoradas,
-tomar outros medicamentos ou remédios naturais na mesma altura
-tomar doses altas de glimepirida
-sofrer de distúrbios específicos induzidos por hormonas (perturbações funcionais da glândulatiróide, glândula hipofisária ou córtex supra-renal),
-a função renal diminuir,
-a função hepática diminuir,
-não respeitar as instruções dadas pelo seu médico ou incluídas neste folheto informativo dodoente.

Informe, por favor, o seu médico destes riscos de modo a que ele possa ajustar a posologia daglimepirida ou rever o plano de tratamento inteiro de forma a alterá-lo onde necessário.
Se sofrer de açúcar baixo no sangue (hipoglicemia), poderá apresentar os seguintes sinais:dor de cabeça, fome, náuseas, vómitos, cansaço, sono, perturbações do sono, agitação,agressividade, dificuldades de concentração, nível de alerta e tempo de reacção reduzidos,depressão, confusão, distúrbios visuais e da fala, incapacidade para usar ou compreender a língua
(afasia), tremor, paralisia ligeira, distúrbios sensoriais, tonturas, sentimento de desespero, perdade auto-controlo, delírios, convulsões, sono e perda de consciência até ao coma, respiraçãosuperficial e batimentos cardíacos anormalmente baixos (bradicardia).

Podem também ocorrer os seguintes sinais: suores, pele húmida, ansiedade, batimentos cardíacosacelerados, pressão arterial alta, batimentos cardíacos rápidos e irregulares (palpitações), dorsúbita e forte no peito passível de se espalhar para as zonas adjacentes (angina do peito) earritmias cardíacas.

Se os níveis de açúcar no sangue continuarem a baixar, poderá sofrer de confusão considerável
(delírios), desenvolver convulsões cerebrais, perder o auto-controlo, apresentar uma respiraçãosuperficial, reduzir o nível de batimentos cardíacos ou ficar inconsciente. O quadro clínico deuma diminuição grave do nível de açúcar no sangue pode assemelhar-se ao de um acidentevascular cerebral.

Na maior parte dos casos, os sinais de açúcar reduzido no sangue desaparecem de formaextremamente rápida se consumir alguma forma de açúcar (por exemplo, açúcar da uva, cubos deaçúcar, sumo doce, chá adocicado).
Deve, pois, trazer sempre consigo alguma forma de açúcar (açúcar da uva, cubos de açúcar).
Lembre-se de que os adoçantes não são eficazes. Contacte, por favor, o seu médico ou hospitalmais próximo se a toma de açúcar não ajudar ou se os sintomas reaparecerem.

Os sinais de açúcar baixo no sangue podem ser inexistentes, menos pronunciados ou dedesenvolvimento muito lento. Na altura, não se está ciente de que o nível de açúcar no sanguecaiu. Tal pode acontecer em doentes idosos a tomar determinados medicamentos (por exemplo,os que actuam sobre o sistema nervoso central e os bloqueadores beta). Pode também acontecerse sofrer de determinadas perturbações do sistema endócrino (por exemplo, determinadasperturbações da função da tiróide e insuficiência adrenocortical e da hipófise anterior). Umafunção hepática insuficiente pode afectar a contra-regulação.

Em situações de stress (por exemplo, acidentes, operações agudas, infecções com febre, etc.),pode existir indicação para uma mudança temporária para a insulina.

Os sinais de um nível alto de açúcar no sangue (hiperglicemia ? pode ocorrer quando aglimepirida ainda não diminuiu de forma suficiente o açúcar no sangue, quando não seguiu oplano de tratamento indicado pelo seu medico ou em situações de stress especiais) podem incluirsede, micção frequente, boca seca e pele seca e pruriginosa, infecções fúngicas ou cutâneas edesempenho reduzido.
Neste caso, tem de contactar o seu médico.

Pode ocorrer uma diminuição dos valores de hemoglobina e dos glóbulos vermelhos (anemiahemolítica) em doentes com deficiência da enzima glucose-6-fostato desidrogenase.

Tomar outros medicamentos
A actividade e segurança do tratamento podem ser afectadas se este medicamento for tomado aomesmo tempo que outros. Inversamente, os outros medicamentos podem ser afectados se foremtomados ao mesmo tempo que Glimepirida Actavis.

O efeito da glimepirida na diminuição do açúcar no sangue pode aumentar e os sinais de níveisbaixos de açúcar no sangue podem ocorrer quando um dos seguintes medicamentos for tomado: outros fármacos antidiabéticos orais e insulina, antibióticos (por exemplo, cloranfenicol, quinolona, tetraciclinas, sulfonamidas), analgésicos ou anti-reumáticos (derivados da pirazolona, por exemplo, fenilbutazona,azapropazona, oxifenbutazona),analgésicos (salicilatos),medicamentos para tratar a tuberculose (ácido p-amino-salicílico),

medicamentos que sustentam o crescimento muscular (anabolizantes e hormonas masculinas),medicamentos que inibem a coagulação sanguínea (cumarina),medicamentos para tratar infecções fúngicas (miconazol, fluconazol),medicamentos que diminuem a pressão arterial ou os batimentos cardíacos (inibidores da ECA,bloqueadores beta, simpatolíticos),medicamentos reguladores do humor/antidepressivos (fluoxetina, inibidores da MAO),medicamentos supressores do apetite (fenfluramina),medicamentos que baixam os níveis altos de ácidos gordos no sangue (fibratos),determinados medicamentos para o tratamento do cancro (ciclo-, tro- e ifosfamidas),medicamentos para o tratamento de alergias (tritoqualina), perfusão de dose alta de medicamentos para aumentar o fluxo sanguíneo (pentoxifilina), medicamentos para o tratamento da gota (probenecide, alopurinol, sulfinpirazona).

O efeito da glimepirida na diminuição do açúcar no sangue pode baixar e os níveis altos de açúcarno sangue podem ocorrer quando um dos seguintes medicamentos for tomado:

hormonas femininas (estrogénios e progestagénios) medicamentos que suportam a produção de urina (saluréticos, diuréticos tiazídicos) hormonas da tiróide, medicamentos que inibem a inflamação (glucocorticóides),medicamentos para tratar cãibras ou esquizofrenia (fenítoína, derivados da fenotiazina, medicamentos que reduzem a pressão arterial (diazóxido),medicamentos para tratar a tuberculose (rifampicina),medicamentos para tratar o açúcar baixo no sangue (glucagina),comprimidos para dormir (barbitúricos),medicamentos para tratar determinadas doenças oculares (acetazolamida),medicamentos para aumentar os batimentos cardíacos (adrenalina e simpaticomiméticos),medicamentos que diminuem os níveis elevados de ácidos gordos no sangue (derivados do ácidonicotínico),utilização a longo prazo de medicamentos que aliviam a evacuação (laxantes).

O álcool pode aumentar ou diminuir a capacidade de Glimepirida Actavis para reduzir o açúcarno sangue de forma imprevisível.

Os medicamentos para o tratamento de úlceras no estômago ou duodeno (antagonistas do receptor
H2) ou os medicamentos redutores da pressão arterial (bloqueadores beta, clonidina e reserpina)podem aumentar ou reduzir o efeito da glimepirida na diminuição do açúcar no sangue.

Os medicamentos com efeitos no sistema nervoso central (bloqueadores beta, clonidina,guanetidina ou reserpina) podem ocultar ou suprimir totalmente os sinais de açúcar reduzido nosangue.

A glimepirida pode aumentar ou reduzir o efeito dos medicamentos que inibem a coagulaçãosanguínea (derivados da cumarina).

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos,incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Procure o conselho do seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

A glimepirida não pode ser tomada durante a gravidez. Se planeia engravidar, deve discutir oplano de tratamento com o seu médico. Se engravidar durante o tratamento com a glimepirida,deve informar de imediato o seu médico.

A glimepirida pode passar para o leite materno. A glimepirida não pode ser tomada durante aamamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A sua capacidade de concentração e reacção pode diminuir se o açúcar no sangue baixar
(hipoglicemia) ou aumentar (hiperglicemia) ou se desenvolver problemas visuais em resultadodestes estados. Lembre-se de que se pode colocar em perigo ou aos outros (por exemplo, conduzirum carro ou utilizar máquinas). Pergunte, por favor, ao seu médico se pode conduzir um carro sesofrer de episódios frequentes de hipoglicemiativer febre ou nenhum sinal de alerta de hipoglicemia

Informações importantes sobre alguns componentes de Glimepirida Actavis
Este medicamento contém lactose. Se tiver sido informado pelo seu médico de que é intolerante aalguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar Glimepirida Actavis Alguns corantes
(tartrazina, E102 e Amarelo-sol, E110) nos comprimidos podem causar reacções dehipersensibilidade.

3. COMO TOMAR Glimepirida Actavis

Posologia
A dose é fixada pelo médico, dependendo dos níveis de açúcar no sangue e urina.
Uma alteração dos factores externos (por exemplo, diminuição de peso, mudança do stress doestilo de vida) ou uma melhora da doença podem implicar doses alteradas da glimepirida.
A dose inicial habitual para adultos é de 1 mg de glimepirida por dia. No caso de se conseguir umbom controlo do açúcar no sangue, a mesma posologia deve ser utilizada para a terapêutica demanutenção.
Doses superiores a 4 mg de glimepirida por dia só proporcionam melhores resultados em casosexcepcionais. A dose máxima recomendada é de 6 mg de glimepirida por dia.

Pode ser iniciada uma terapêutica de combinação de glimepirida mais metformina ou deglimepirida mais insulina. Neste caso, o seu médico irá determinar as doses adequadas deglimepirida, metformina ou insulina, especificamente para si.

Glimepirida Actavis tem de ser engolido com pelo menos meio copo de água.
Habitualmente, a dose diária inteira é tomada de uma só vez, imediatamente antes ou durante umpequeno-almoço substancial. Se não comer pequeno-almoço, deve tomar o medicamento deacordo com o calendário indicado pelo seu médico. É importante não saltar qualquer refeiçãoenquanto estiver a tomar a glimepirida.

Tome sempre Glimepirida Actavis exactamente como o seu médico lhe indicou. Caso ainda tenhadúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico. Se tiver aimpressão de que o efeito de Glimepirida Actavis é demasiado forte ou insuficiente, fale, porfavor, com o seu médico ou farmacêutico.

Se tomar mais Glimepirida Actavis do que deveria
Se tomar, acidentalmente, demasiada glimepirida ou uma dose adicional, existe o perigo deocorrerem níveis baixos de açúcar no sangue (sinais de hipoglicemia, ver secção 2) e, logo, deveconsumir de imediato uma quantidade suficiente de açúcar (por exemplo, uma barra pequena decubos de açúcar da uva, cubos de açúcar, sumo doce, chá adocicado) e informar imediatamenteum médico. Deve proceder-se de forma idêntica se alguém (por exemplo, uma criança) tivertomado o medicamento acidentalmente. Não se deve administrar alimentos ou bebidas a pessoasnum estado inconsciente.

Dado que o estado de níveis baixos de açúcar pode durar algum tempo, é extremamenteimportante que o doente seja cuidadosamente monitorizado até a situação de perigo passar. Aadmissão num hospital pode ser necessária também como medida de precaução. Casos graves deaçúcar baixo no sangue, associados a perda de consciência e insuficiência neurológica grave, sãocasos de emergência médica que implicam tratamento médico imediato e admissão no hospital. Énecessário garantir a existência permanente de uma pessoa pré-informada com possibilidade deligar a um médico num caso de emergência.

Caso se tenha esquecido de tomar Glimepirida Actavis
Caso se esqueça de tomar uma dose, não tome a dose em falta. Tome apenas a dose seguinte ahoras. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose esquecida.

Se parar de tomar a glimepirida
Se interromper ou parar o tratamento, esteja ciente de que o efeito pretendido de diminuição doaçúcar no sangue não é assegurado ou que a doença irá piorar novamente. No caso de sernecessária alguma alteração, é fundamental contactar primeiro o seu médico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Glimepirida Actavis comprimidos pode causar efeitossecundários em algumas pessoas.

A maior parte dos efeitos secundários da glimepirida dependem da dose e desaparecem quando adose é reduzida ou quando se deixa de tomar o medicamento.
Os efeitos secundários ocorrem com mais frequência no início do tratamento.
Os efeitos secundários são, geralmente, ligeiros e temporários.

Frequências dos efeitos secundários:

Muito frequentes:
mais de 1 doente em cada 10
Frequentes:

mais de 1 doente em cada 100 e menos de 1 doente em cada 10
Pouco frequentes:
mais de 1 doente em cada 1000 e menos de 1 doente em cada 100
Raros:
mais de 1 doente em cada 10000 e menos de 1 doente em cada 1000

Muito raros:
menos de 1 doente em cada 10000

Pouco
Raros Muito
raros
frequentes
Doenças do sangue e
Alterações
da

do sistema linfático
hematologia 1)
Doenças do sistema

Reacções de hipersensibilidade ligeira
imunitário
2), inflamação alérgica dos vasos sanguíneos, alergenicidade cruzadacom sulfonilureias, sulfonamidas ou substâncias relacionadas
Doenças do

Açúcar baixo no

metabolismo e da
sangue
nutrição
(hipoglicemia) 3)
Afecções oculares
Distúrbios

visuais 4)
Doenças

Náuseas, vómitos, diarreia,
gastrointestinais
distensão abdominal, desconfortoabdominal e dor abdominal 5)
Afecções
Elevação
das
Função hepática anómala (por ex.: com
hepatobiliares
enzimas hepáticas
problemas com o fluxo da bílis eicterícia), hepatite e insuficiênciahepática
Afecções dos tecidos

Reacções de hipersensitbilidade da
cutâneos e subcutâneas
pele como comichão, erupçõescutâneas e urticária, hipersensibilidade
à luz
Exames

Diminuição dos níveis séricos de sódio
complementares dediagnóstico

1) As alterações nos valores sanguíneos costumam desaparecer quando o tratamento éinterrompido.

2) Em casos isolados, as reacções ligeiras (por ex., da pele) podem evoluir para situaçõespotencialmente fatais, com dificuldades respiratórias, diminuição da pressão arterial e,inclusivamente, choque. Consequentemente, se observar a ocorrência de reacções cutâneas,informe de imediato o seu médico.

3) As ?reacções hipoglicémicas? são reacções causadas pela presença de açúcar baixo no sangue.
Estas costumam ocorrer de forma imediata. Podem ser perigosas e nem sempre são fáceis detratar (consultar também secção e secção 3).

4) Os distúrbios visuais transitórios devem-se às alterações nos níveis de glucose no sangue eocorrem sobretudo no início do tratamento.

5) É raro as queixas do foro gastrointestinal levarem à descontinuação da terapêutica.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Glimepirida Actavis

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30°C. Conservar na embalagem original.

Não utilizar após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Glimepirida Actavis

Cada comprimido contém 1 mg, 2 mg, 3 mg ou 4 mg de glimepirida.

Os outros componentes são lactose monohidratada, celulose microcristalina, carboximetilamidosódico,, povidona e estearato de magnésio. Os comprimidos de 1 mg (rosa) contêm também:
óxido de ferro vermelho (E172), comprimidos de 2 mg (verde): óxido de ferro amarelo (E172),tartrazina (E102), Azul-brilhante FCF (E133), Amarelo-sol FCF (E110), comprimidos de 3 mg
(amarelo): óxido de ferro amarelo (E172) e comprimidos de 4 mg (azul): Indigo Carmim (E132).

Qual o aspecto de Glimepirida Actavis e conteúdo da embalagem

Comprimidos planos, oblongos. Marcação ?G? numa das faces e ranhura para divisão na outraface

Glimepirida Actavis 1 mg Comprimidos são de cor rosa e têm 8,0 x 4,1 mm de tamanho.
Glimepirida Actavis 2 mg Comprimidos são de cor verde e têm 10,1 x 5,1 mm de tamanho.
Glimepirida Actavis 3 mg Comprimidos são de cor amarela e têm 10,1 x 5,1 mm de tamanho.
Glimepirida Actavis 4 mg Comprimidos são de cor azul e têm 10,1 x 5,1 mm de tamanho.

Tamanhos da embalagem dos comprimidos de 1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg: 10, 15, 20, 30, 50, 60,
90 e 120 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Actavis Group hf
Reykjavíkurvegur 76-78, 220 Hafnarfjordur
Islândia

Fabricantes

Actavis hf., Reykjavikurvegur 78, 220 Hafnarfjørður, Islândia

Actavis Ltd., B16 Bulebel Industrial Estate, Zejtun ZTN 08, Malta.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do
Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

Actavis AS
Rua Virgílio Correia, 11-A
1600-219 Lisboa

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Furosemida

Lasix Solução Injectável bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Lasix e para que é utilizado

2.  Antes de utilizar Lasix

3.  Como utilizar Lasix

4.  Efeitos secundários possíveis

5.  Como conservar Lasix

6.  Outras informações

Lasix, 20 mg/2 ml

Solução injectável

Furosemida

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É LASIX E PARA QUE É UTILIZADO

Indicações terapêuticas:

  • Edemas devidos a cardiopatias e hepatopatias (ascite);
  • Edemas de origem renal (no caso do sindroma nefrótico é essencial o tratamento da enfermidade de base);
  • Edemas ocasionados por queimaduras;
  • Insuficiência cardíaca aguda, em particular no edema pulmonar;
  • Crises hipertensivas, conjuntamente com outras medidas terapêuticas;
  • Apoio à diurese forçada no caso de intoxicações.

2. ANTES DE UTILIZAR LASIX

Não utilize Lasix:

  • Se sofre de insuficiência renal com anúria que não responde à furosemida
  • Se sofre de coma hepático e pré-coma associado a encefalopatia hepática.
  • Se sofre de hipocalémia grave, hiponatrémia grave, hipovolémia com ou sem hipotensão ou desidratação.
  • Se tem hipersensibilidade às sulfonamidas (ex: antibióticos sulfonamidicos ou sulfonilureias) e/ou à furosemida, ou a qualquer dos excipientes do Lasix.

Durante a gravidez, Lasix só deve ser utilizado quando absolutamente indicado no tratamento dos edemas de origem cardíaca, hepática e renal, e unicamente durante um curto período de tempo; não deve ser usado na terapêutica da hipertensão arterial gravídica devido ao risco de isquémia fetoplacentar e consequente hipotrofia fetal. Durante o aleitamento, deve ter-se em conta que a furosemida passa ao leite materno, podendo inibir o aleitamento. Em tais casos, a doente deve suspender o aleitamento.

Tome especial cuidado com Lasix:

É necessária monitorização cuidadosa dos doentes em caso de:

  • Obstrução parcial do débito urinário em que o débito urinário deverá ser assegurado. No caso de doentes com obstrucção parcial do débito urinário (por exemplo doentes com alterações do esvaziamento da bexiga, hiperplasia prostática ou estenose da uretra), o aumento da produção de urina poderá provocar ou agravar as queixas. Consequentemente, estes doentes necessitam de uma monitorização cuidadosa -especialmente durante os estadios iniciais do tratamento.
  • Hipotensão ou de risco particular de pressão arterial baixa pronunciada da tensão arterial (ex: doentes com estenose significativa das artérias coronárias ou das veias superiores do cérebro)
  • Diabetes mellitus manifesta ou latente
  • Gota
  • Síndrome hepatorenal (insuficiência renal funcional associada com doença hepática grave)
  • Hipoproteinémia (ex.: associada com síndrome nefrótico o efeito da furosemida pode ser diminuidp e a sua ototoxicidade potenciada).
  • Alteração na glicémia e testes de tolerância;
  • Diabetes mellitus;
  • Alterações electrolíticas (ex: hipocaliémia, hiponatrémia);
  • Alterações de fluídos, desidratação, redução do volume sanguíneo com colapso circulatório e possibilidade de ocorrência de tromboses e embolias particularmente em idosos com excesso de utilização;
  • Gota e hiperuricémia;
  • Doença hepática (cirrose e ascite);
  • Ototoxicidade;
  • Utilização de altas doses;
  • Utilização na doença renal grave e progressiva;
  • Utilização com sorbitol;
  • Utilização no lúpus eritematoso
  • Medicamentos que prolongam o intervalo QT

Monitorização regular do sódio, potássio e creatinina séricos é geralmente recomendada durante a terapêutica com furosemida, particularmente em doentes com alto risco de desenvolverem desequilíbrios electrolíticos ou em caso de perdas de fluído significativas (p.ex., devido a vómitos ou diarreia). Hipovolémia ou deshidratação assim como qualquer perturbação do equilíbrio electrolítico ou ácido básico devem ser corrigidos.

Ao utilizar Lasix com outros medicamentos:

Hidrato de cloral

Em casos isolados a administração intravenosa da furosemida num espaço de 24 horas após a administração de hidrato de cloral pode levar à ocorrência de rubor, hipersudorese, ansiedade, náusea, aumento da pressão arterial e taquicardia. Consequentemente, a utilização concomitante de furosemida e hidrato de cloral não é recomendada.

Medicamentos antihipertensivos

O efeito hipotensor de certos medicamentos antihipertensores (diuréticos ou outros fármacos com efeito de baixar a pressão arterial) pode ser incrementados com a utilização concomitante da furosemida.

Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA’s) e Antagonistas da Angiotensina 2

Os efeitos hipotensores e/ou renais são potenciados pela hipovolemia, pelo que, segundo os casos, se torna necessário diminuir a dose ou interromper a administração de furosemida, durante os três dias que antecedem o início do tratamento ou em alternativa iniciar a administração concomitante de um IECA em doses reduzidas.

Os doentes a quem sejam administrados diuréticos podem sofrer hipotensão acentuada e deterioração da função renal, incluindo casos de insuficiência renal, especialmente aquando da administração concomitante pela primeira vez, ou pela primeira vez em doses elevadas de um IECA ou de um antagonista do receptor da angiotensina II.

Tiazidas

Como resultado da interacção entre a furosemida e as tiazidas ocorre um efeito sinérgico da diurese.

Medicamentos antidiabéticos

Pode ocorrer um decréscimo na tolerância à glucose, uma vez que a furosemida pode diminuir a acção deste tipo de medicamentos.

Metformina

Os níveis sanguíneos de metformina podem ser aumentados pela furosemida. Inversamente a metformina pode causar uma diminuição nas concentrações da furosemida.

Colestiramina e colestipol

Este tipo de fármacos pode reduzir a biodisponibilidade da furosemida. Glicosídeos cardíacos (ex: digoxina)

No tratamento simultâneo com glicosidos cardíacos deve ter-se em atenção que o défice de potássio induzido pela administração da furosemida pode aumentar a sensibilidade do miocárdio ao digitálico, pelo que os níveis de potássio devem ser monitorizados.

Fibratos

Os níveis séricos de furosemida e de derivados do ácido fíbrico (como por exemplo o clofibrato e o fenofibrato) podem estar aumentados durante a administração concomitante (particularmente em caso de hipoalbuminemia). Deve monitorizar-se o aumento do seu efeito/toxicidade.

Anti-inflamatórios não esteróides

Os anti-inflamatórios não esteróides (por exemplo a indometacina e o ácido acetilsalicílico) podem diminuir a acção da furosemida, com a consequente redução do seu efeito diurético, natriurético e anti-hipertensor, e provocar insuficiência renal na presença da hipovolémia.

Fármacos ototóxicos (ex: aminoglicosidos, cis-platina)

A furosemida pode intensificar o efeito ototóxico de certos fármacos como por exemplo da cisplatina ou de antibióticos aminoglicosídeos como por exemplo a kanamicina, gentamicina e tobramicina, em particular no caso de doentes com disfunção renal. Uma vez que poderão ocorrer danos irreversíveis, este tipo de medicamentos devem apenas ser utilizados concomitantemente com a furosemida se existirem razões clínicas de peso que o justifiquem.

Fármacos nefrotóxicos (ex: polimixinas, aminoglicosidos, cisplatina)

A furosemida pode intensificar o efeito nefrotóxico de certos medicamentos, como por exemplo de certos antibióticos como a cefaloridina, cefaloxina, as polimixinas e os aminoglicosidos.

Antibióticos como cefalosporinas – pode ocorrer dano renal em doentes a receberem tratamento com a firosemida e doses elevadas de certas cefalosporinas.

A hipocalemia provocada em associação com quinolonas pode potenciar o prolongamento do intervalo QT.

Existe um risco de efeito citotóxico no caso de administração concomitante de cisplatina e furosemida. Para além disso, a nefrotoxicidade da cisplatina pode ser aumentada se a furosemida não for administrada em doses baixas (por exemplo 40 mg em doentes com função renal normal) e com um equilíbrio hídrico positivo, quando utilizada para alcançar a diurese forçada durante o tratamento com cisplatina.

Fármacos que sofrem secreção tubular significativa

A probenecida, o metotrexato e outros medicamentos que, tal como a furosemida sofrem secreção tubular renal significativa podem reduzir o efeito da furosemida.

Bloqueadores ganglionares e bloqueadores adrenérgicos periféricos

Os efeitos destes agentes podem ser incrementados pela administração concomitante com a furosemida.

Fenobarbital e fenitoína

Estes fármacos podem reduzir a resposta diurética à furosemida Salicilatos

Doses elevadas de salicilatos administradas concomitantemente com a furosemida podem aumentar a predisposição para a toxicidade salicílica devido a uma excreção renal diminuída ou a uma função renal alterada.

Succinilcolina

A succinilcolina pode ver a sua acção potenciada pela furosemida. Sucralfato

Este fármaco pode limitar a absorção da furosemida, verificando-se uma diminuição significativa dos seus efeitos. A administração oral deve ser efectuada com um espaço de duas horas entre os fármacos em questão.

Tubocurarina

O efeito de relaxante muscular esquelético destes agentes pode ser atenuado pela furosemida

Lítio

A excreção do lítio é reduzida pela furosemida, levando a um aumento do efeito cardiotóxico e neurotóxico do lítio. Consequentemente é recomendável que os níveis de lítio sejam monitorizados cuidadosamente em doentes a receber tratamento com esta associação.

Glucocorticóides

Na associação com glucocorticóides deve considerar-se a hipopotassémia por estas substâncias e o seu agravamento quando do abuso de laxantes. Dado as alterações da audição poderem ser irreversíveis a combinação só deve usar-se no caso de indicação vital.

Teofilina

Os efeitos da teofilina ou de relaxantes musculares do tipo curare podem ficar aumentados.

Gravidez e aleitamento

A furosemida – substância activa de Lasix atravessa a barreira placentária. Durante a gravidez, Lasix só deve ser utilizado quando absolutamente indicado no tratamento dos edemas de origem cardíaca, hepática e renal, e unicamente durante um curto período de tempo; não deve ser usado na terapêutica da hipertensão arterial gravídica devido ao risco de isquémia fetoplacentar e consequente hipotrofia fetal. O tratamento com Lasix durante a gravidez requer a monitorização do crescimento fetal.

Durante o aleitamento, deve ter-se em conta que a furosemida passa ao leite materno, podendo inibir o aleitamento. Em tais casos, a doente deve suspender o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Os doentes reagem individualmente ao tratamento com furosemida, podendo ser afectada a capacidade de condução automóvel e da utilização de máquinas. Este risco é maior no início do tratamento, nas mudanças de medicamento e com a ingestão de álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de Lasix

Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por dose, ou seja, é praticamente “isento de sódio”

3. COMO UTILIZAR LASIX Geral

A dose a utilizar deve ser a mais baixa suficiente para alcançar o efeito desejado.

A furosemida é administrada por via intravenosa apenas quando a administração oral não é exequível ou ineficaz (por exemplo no caso de absorção intestinal diminuída) ou se fôr necessário um efeito rápido. No caso de ser utilizada a terapêutica intravenosa, aconselha-se a passagem à via oral assim que for possível.

Para obter uma maior eficácia e evitar contra-regulação, é geralmente de preferir uma perfusão de furosemida em vez de injecções por bólus repetidas.

Lasix injectável está particularmente indicado nos casos de transtornos de absorção intestinal, ou quando se necessita uma eliminação rápida de edemas.

Se não houver indicação médica em contrário recomenda-se, como posologia inicial, para adultos e adolescentes com mais de 15 anos, 20 a 40 mg (1 ou 2 ampolas) por via i.m. ou i.v.; a dose máxima varia segundo a resposta individual.

Nas crianças: As dosagens devem ser reduzidas em relação ao peso corporal, sendo a dose recomendada de 0,5 a 1 mg/Kg de peso por dia até um máximo de 20 mg/dia.

A administração i.v. deve ser lenta, não ultrapassar a velocidade de 4 mg por minuto e nunca em conjunto com outros medicamentos na mesma seringa.

Em doentes com perturbação grave da função renal, recomenda-se uma taxa de perfusão não superior a 2.5 mg/minuto.

A administração i.m. deve-se limitar a casos excepcionais em que nem a via oral nem a i.v. é possível. De notar que a injecção i.m. não é adequada para o tratamento de situações agudas tais como o edema pulmonar.

Nos idosos: Via oral ou i.v.: dose inicial de 20 mg/dia, aumentando de forma gradual até à resposta desejada.

Recomendações de dosagem particulares

A dosagem para adultos, é geralmente, baseada nas seguintes orientações: Edemas associados à insuficiência cardíaca congestiva crónica

A dose oral inicial recomendada é de 20 mg a 80 mg diariamente. Esta dose poderá ser ajustada conforme necessário de acordo com a resposta. É recomendável que a dose diária seja administrada em duas ou três doses individualizadas.

Edemas associados à insuficiência cardíaca congestiva aguda

A dose inicial recomendada é de 20 a 40 mg administrados por bólus intravenoso. A dose pode ser ajustada se necessário de acordo com a resposta obtida.

Edema associado a insuficiência renal crónica

A resposta natriurética à furosemida depende de inúmeros factores, incluindo da gravidade da insuficiência renal e do equilíbrio de sódio, e, consequentemente o efeito de uma dose não pode ser previsto de uma forma precisa. Em doentes com insuficiência renal crónica, a dose deve ser titulada cuidadosamente de forma a que a drenagem do edema seja gradual. No caso de adultos, isto significa que a dose pode conduzir a uma perda de aproximadamente 2 kg de peso corporal (aproximadamente 280 mmol Na+) por dia.

A dose oral inicial recomendada é de 40 mg a 80 mg por dia. Em caso de necessidade a dosagem pode ser adequada de acordo com a resposta. A dose diária total pode ser administrada em dose única ou em duas doses individualizadas.

Em doentes dialisados, a dose oral usual de manutenção é de 250 mg a 1500 mg diários.

No caso de tratamento intravenoso, a dose de furosemida pode ser determinada começando com uma perfusão intravenosa contínua de 0,1 mg por minuto, aumentando depois gradualmente a taxa a cada meia hora de acordo com a resposta.

Manutenção da excreção de fluído no caso de insuficiência renal aguda

A hipovolémia, hipotensão e desequilíbrios electrolíticos e ácido-base terão de ser corrigidos antes de iniciar o tratamento com furosemida. É recomendável que a transferência da via de administração intravenosa para a via oral seja efectuada o mais rapidamente que possível.

A dose inicial recomendada é de 40 mg administrada na forma de injecção intravenosa. Se tal dosagem não conduzir ao aumento desejado na excreção de fluído, a furosemida pode ser administrada em perfusão intravenosa contínua, começando com uma taxa de perfusão de 50 mg a 100 mg por hora.

Edema associado ao síndrome nefrótico

A dose inicial recomendada é de 40 mg a 80 mg administrados diariamente. Esta dose pode ser ajustada conforme necessário, de acordo com a resposta. A dose diária total pode ser administrada em dose única ou em várias doses fraccionadas.

Hipertensão

A furosemida pode ser utilizada em monoterapia ou em conjunto com outros agentes antihipertensores..

A dose de manutenção habitual é de 20 mg a 40 mg diários. Em caso de hipertensão associada a insuficiência renal crónica, poderá ser necessária uma dose superior.

Crises hipertensivas

A dose inicial recomendada é de 20 mg a 40 mg administrada em injecção por bólus intravenoso. Esta dose pode ser ajustada conforme necessário de acordo com a resposta obtida.

Edema associado a doença hepática

A furosemida é utilizada para complementar o tratamento com antagonistas de aldosterona nos casos em que o tratamento com estes agentes em monoterapia não é suficiente. De forma a evitar complicações, tais como a intolerância ortostática ou desiquilíbrios electrolíticos ou ácido-base, a dose deve ser titulada cuidadosamente para que a perda inicial de líquido seja gradual. No caso de adultos, tal significa a dose que conduz a uma perda aproximada de 0,5 kg de peso corporal por dia.

A dose oral inicial recomendada é de 20 mg a 80 mg diários. Esta dose pode ser ajustada conforme necessário de acordo com a resposta obtida. Esta dose diária pode ser administrada em dose única ou em várias doses fraccionadas. No caso de o tratamento intravenoso ser absolutamente necessário, a dose unitária inicial é de 20 mg a 40 mg.

Apoio à diurese forçada no caso de intoxicações

Para além de soluções polielectrolíticas é também administrada furosemida por via intravenosa . A dose é dependente da resposta à furosemida. As perdas de fluidos e de electrólitos podem ser corrigidas antes e durante o tratamento. Em caso de intoxicação por substâncias ácidas ou alcalinas, a eliminação pode ser incrementada respectivamente através da alcalinização ou da acidificação da urina.

A dose inicial recomendada é de 20 mg a 40 mg administrados por via intravenosa.

Se utilizar mais Lasix do que deveria

O quadro clínico na sobredosagem aguda ou crónica depende primeiramente da extensão e consequências da perde de electrólitos e de fluidos (ex: hipovolemia, desidratação, hemo-concentração, arritmia cardíaca – incluindo bloqueio A-V e fibrilhação ventricular).

a)  Sintomas

  • diurese excessiva com o consequente perigo de desidratação e, em caso de administração prolongada, hipocalémia. A perda rápida de água e electrólitos pode levar a um estado delirante.

b)  Tratamento

  • substituição de líquidos e correcção do equilíbrio electrolítico; monitorização das funções metabólicas e, nos doentes com disúria, manter o fluxo urinário. Aos primeiros sinais de choque (suores, náusea, cianose) interromper de imediato a injecção (deixando a agulha na veia), colocar o doente com a cabeça baixa e permitir a livre respiração.

Tratamento medicamentoso:

  • diluir 1 ml duma solução de adrenalina 1:1000 em 10 ml e injectar lentamente 1 ml (correspondentes a 0,1 mg de adrenalina) desta solução controlando o pulso e a tensão, observando em especial a ocorrência de eventuais arritmias. Pode repetir-se a administração de adrenalina se necessário.
  • Injectar em seguida um glucocorticóide por via intravenosa (por ex. 250-1000 mg de metilprednisolona), repetindo se necessário.
  • Adaptar as doses acima referidas para crianças, de acordo com o peso corporal.
  • Corrigir a hipovolémia pelos meios disponíveis e completar com respiração artificial, oxigénio e antihistamínicos.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Lasix pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Tal como acontece com outros diuréticos, poderão ocorrer certos efeitos indesejáveis, tais como:

Doenças do metabolismo e da nutrição

  • Aumento da excreção do sódio e do cloro e consequentemente de água.
  • Aumento da excreção de outros electrólitos (em particular do potássio, cálcio e magnésio).
  • Alterações electrolíticas sintomáticas e alcalose metabólica.
  • Desidratação e hipovolémia, especialmente nos doentes idosos.
  • Aumentos transitórios dos níveis séricos de creatinina e ureia.
  • Aumento dos níveis séricos de colesterol e triglicéridos.
  • Aumento dos níveis séricos de ácido úrico e crises de gota.
  • Diminuição da tolerância à glucose; uma diabetes mellitus latente poderá vir a manifestar-se. Ver por favor a secção 4.4 – Advertências e precauções especiais de utilização.

Vasculopatias

  • Hipotensão, incluindo hipotensão ortostática.
  • Tendência para a ocorrência de tromboses.
  • Vasculite.

Doenças renais e urinárias

  • Retenção aguda da urina em doentes com obstrução parcial do débito urinário.
  • Nefrite intersticial.
  • Nefrocalcinose/nefrolitíase em prematuros. Doenças gastrointestinais
  • Náuseas, vómitos, diarreia.
  • Pancreatite aguda.

Afecções hepato-biliares

Colestase intra-hepática, aumento das transaminases hepáticas. Afecções do ouvido e do labirinto

Afecções da audição e tinnitus, apesar de normalmente se tratar de uma situação transitória, particularmente no caso de doentes com insuficiência renal, hipoproteinemia (por exemplo em caso de síndrome nefrótico) e/ou quando a furosemida intravenosa foi administrada de forma demasiado rápida.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas.

Prurido, urticária, outras erupções cutâneas ou lesões bulhosas, eritema multiforme, penfigóide bulhoso, dermatite exfoliativa, púrpura, fotossensibilidade.

Doenças do sistema imunitário

Reacções anafilácticas ou anafilactóides graves (por exemplo, com ocorrência de choque).

Doenças dp sistema nervoso

  • Parestesia.
  • Encefalopatia hepática em doentes com insuficiência hepatocelular. Doenças do sangue e do sistema linfático
  • Trombocitopenia.
  • Leucopenia, agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica.
  • Eosinofilia.
  • Hemoconcentração.

Afecções congénitas, familiares e genéticas

Aumento do risco de persistência do canal arterial identificável quando a furosemida é administrada a prematuros no decorrer das primeiras semanas de vida.

Perturbações gerais e alterações no local de administração

  • Após a administração de furosemida por injecção intramuscular, poderão ocorrer reacções locais, como por exemplo, dor.
  • Febre.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LASIX

Não conservar acima de 25°C.

Manter o medicamento ao abrigo da luz.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Lasix após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após “VAL.”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lasix

A substância activa é a furosemida.

Os outros componentes são hidróxido de sódio e cloreto de sódio .

Qual o aspecto de Lasix e conteúdo da embalagem

Embalagens de 5 ampolas de 2 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Sanofi-Aventis – Produtos Farmacêuticos, S.A. Empreendimento Lagoas Park – Edifício 7 – 3° Piso 2740-244 Porto Salvo

Fabricante

Sanofi-Aventis Deutschland GmbH

Brüningstrasse, 50 – Land registry district Schwanheim

Tract 239/plot 4/21 – Building 600

Frankfurt am Main

Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em 21-11-2008.

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Anti-Hipertensor Losartan

Losartan Ciclum Losartan bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Losartan Ciclum e para que é utilizado
2. Antes de tomar Losartan Ciclum
3. Como tomar Losartan Ciclum
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Losartan Ciclum
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Losartan Ciclum 50 mg Comprimidos revestidos
Losartan de potássio

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LOSARTAN CICLUM E PARA QUE É UTILIZADO

Losartan Ciclum é um medicamento antagonista do receptor de angiotensina II
(Grupo Farmacoterapêutico 3.4.2.2 ? Antagonistas dos Receptores da
Angiotensina) utilizado para baixar a pressão arterial e tratar a insuficiênciacardíaca.
Se tem pressão arterial elevada e uma dilatação do ventrículo esquerdo,principal cavidade que bombeia o sangue do coração, o seu médico receitou-lhe
Losartan Ciclum para ajudar a diminuir o risco de acontecimentoscardiovasculares, tais como acidente vascular cerebral.
Losartan Ciclum confere também protecção renal ao retardar o agravamento dadoença renal em doentes com diabetes tipo 2 e proteína na urina (proteinúria). Adoença renal pode ser avaliada pela análise de proteína na urina.

Losartan Ciclum está indicado nas seguintes situações:
– Se sofre de hipertensão arterial (pressão arterial elevada);
– Se sofre de pressão arterial elevada e uma dilatação do ventrículo esquerdo olosartan demonstrou diminuir o risco de acidente vascular cerebral e ataquecardíaco, e ajudar os doentes a viver mais tempo;
– Se sofre de insuficiência cardíaca (estado deficitário do coração não sendocapaz de desempenhar normalmente as suas funções);

– Se sofre de diabetes tipo 2 e lhe foi detectada na urina. O losartan demonstrouretardar oagravamento da doença renal em doentes com diabetes tipo 2 e proteínas naurina.

2. ANTES DE TOMAR LOSARTAN CICLUM

Não tome Losartan Ciclum:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, losartan, ou a qualqueroutro componente de Losartan Ciclum;
– Se estiver grávida ou a amamentar.

Tome especial cuidado com Losartan Ciclum:
– Se sofre de angioedema;
– Se sofre de hipotensão ou desequilíbrio hidro-electrolítico (perturbação doequilíbrio da água e electrólitos no organismo);
– Se sofre de doenças do fígado ou dos rins.

Losartan Ciclum não é indicado para administração em crianças.

Tomar Losartan Ciclum com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Geralmente, o losartan não interfere com alimentos ou outros medicamentos quepossa estar a tomar. É importante para o seu médico saber se está a tomarsuplementos de potássio, medicamentos poupadores de potássio ou substitutosdo sal contendo potássio, certos medicamentos para as dores e a artrite, oumedicamentos contendo lítio (utilizados para tratar certos tipos de depressão).

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Devido ao perigo potencial para o feto, não tome Losartan Ciclum durante agravidez. Se engravidou ou pretende engravidar, e está a tomar Losartan
Ciclum, pare o tratamento e fale com o seu médico.
É contra-indicado o uso de Losartan Ciclum durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Devido a poderem ocorrer reacções, como tonturas e feitos ortostáticos,principalmente no início do tratamento, quando se aumenta a dose ou se altera amedicação, não é aconselhável que execute trabalhos que necessitem de umaatenção especial (como por exemplo, conduzir ou trabalhar com maquinariaperigosa), sem primeiro verificar até que ponto tolera este medicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Losartan Ciclum:
Os comprimidos contêm lactose na sua composição. Se lhe foi diagnosticadauma intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar estemedicamento.

3. COMO TOMAR LOSARTAN CICLUM

Tome Losartan Ciclum conforme indicado pelo seu médico. O médico decidirá adose de Losartan Ciclum apropriada, dependendo do seu estado e de outrosmedicamentos que esteja a tomar. É importante que continue a tomar Losartan
Ciclum durante o tempo que o seu médico considerar necessário, a fim demanter o controlo da sua pressão arterial ou para tratar a sua insuficiênciacardíaca ou doença renal.

Pode tomar Losartan Ciclum com ou sem alimentos, por via oral, devendo sertomado com um copo de água. No entanto, para o(a) ajudar a lembrar-se, tome
Losartan Ciclum sempre à mesma hora, todos os dias.

Pressão arterial elevada
A dose usual de Losartan Ciclum para a maioria dos doentes com pressãoarterial elevada é 50 mg uma vez por dia, para controlar a pressão arterialdurante 24 horas.
A dose usual de Losartan Ciclum para doentes com pressão arterial elevada edilatação do ventrículo esquerdo do coração é de 50 mg uma vez por dia. Adose pode ser aumentada para 100 mg uma vez por dia.

Insuficiência cardíaca
A dose habitualmente recomendada é de 12,5 mg uma vez por dia. O médicoaumentará esta dose gradualmente até alcançar a dose apropriada para si. Adose habitual de longo prazo é de 50 mg uma vez por dia.
Uma vez que Losartan Ciclum não se encontra disponível na dosagem de 12,5mg não se recomenda a sua utilização no início do tratamento para estaindicação.

Diabetes tipo 2 e proteínas na urina
A dose usual de Losartan Ciclum para a maioria dos doentes é 50 mg uma vezpor dia. A dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez por dia.

Uso nas crianças
Não se fizeram estudos sobre o uso de Losartan Ciclum em crianças. Portanto,não se deve dar Losartan Ciclum às crianças.

Uso nos idosos

Losartan Ciclum é bem tolerado e actua igualmente bem tanto pelos idososcomo pelos adultos de outras idades. A maioria dos doentes idosos necessita damesma dose que os mais novos; no entanto, o seu médico poderá receitar-lheuma dose mais baixa.

Utilização em doentes negros com pressão arterial elevada e dilatação doventrículo esquerdo
Num estudo em doentes com pressão arterial elevada e uma dilatação dacavidade esquerda do coração, losartan demonstrou diminuir o risco de acidentevascular cerebral e ataque cardíaco, e ajudar os doentes a viver durante maistempo. No entanto, neste estudo, estes efeitos benéficos não se aplicaram adoentes negros, em comparação com outro medicamento anti-hipertensorchamado atenolol.

Se tomar mais Losartan Ciclum do que deveria:
No caso de tomar uma dose excessiva, deve contactar o seu médicoimediatamente, para que ele o(a) observe e lhe dê o tratamento queeventualmente seja necessário.

Caso se tenha esquecido de tomar Losartan Ciclum:
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceude tomar. Tente tomar Losartan Ciclum todos os dias, conforme receitado.
Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que puder. No entanto, seestiver quase na hora de tomar a próxima dose, não o faça; volte a tomar
Losartan Ciclum dentro do horário previsto.

Se parar de tomar Losartan Ciclum:
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Losartan Ciclum pode causar efeitossecundários em algumas pessoas.

Alguns doentes poderão sentir vertigens, fadiga, tonturas, erupções cutâneas ouurticária. O seu médico ou farmacêutico poderão informá-lo melhor.
Alguns doentes, especialmente os que têm diabetes tipo 2 e proteínas na urinapodem apresentar valores elevados de potássio no sangue. Fale com o seumédico se tem doença renal e diabetes tipo 2 com proteínas na urina, e/ou estáa tomar suplementos de potássio, fármacos poupadores de potássio ousubstitutos do sal contendo potássio.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou ofarmacêutico.

Se tiver uma reacção alérgica que envolva inchaço da cara, dos lábios, gargantae/ou da língua, pare de tomar Losartan Ciclum e contacte o seu médicoimediatamente.

5. COMO CONSERVAR LOSARTAN CICLUM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Losartan Ciclum após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, a seguir a ?VAL:?. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Losartan Ciclum só pode ser adquirido mediante receita médica.
Pode obter informações adicionais junto do seu farmacêutico.

Qual a composição de Losartan Ciclum:
– A substância activa é o losartan. Cada comprimido contém 50 mg de losartande potássio.
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, amido de milho pré-
gelatinizado, celulose microcristalina, estearato de magnésio,hidroxipropilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose e dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Losartan Ciclum e conteúdo da embalagem:
Losartan Ciclum apresenta-se na forma de comprimidos revestidosacondicionados em blister, em embalagens de 14, 28 e 56 comprimidos. Podemnão ser comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Ciclum Farma Unipessoal, Lda.
Rua Alfredo da Silva, 16
2610-016 Amadora

Laboratórios Liconsa, SA
Av. Miralcampo, 7

Polígono Ind. de Miralcampo
Azuqueca de Henares
Guadalajara, Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Mononitrato de isossorbida

Ismo Retard bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Ismo retard e para que é utilizado
2.Antes de tomar Ismo retard
3.Como tomar Ismo retard
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Ismo retard
6.Outras informações

Ismo retard 40 mg

Comprimidos de libertação prolongada

Mononitrato de isossorbida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si.

Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É ISMO RETARD E PARA QUE É UTILIZADO

Ismo retard é um medicamento do grupo dos nitratos orgânicos e é utilizado principalmente no tratamento a longo prazo da cardiopatia isquémica e para a profilaxia da angina de peito. Adicionalmente, Ismo retard pode também ser utilizado na terapêutica pós-enfarte do miocárdio assim como no tratamento da hipertensão pulmonar. No tratamento da insuficiência cardíaca, Ismo retard é utilizado em associação com digitálicos, diuréticos, inibidores do ECA e vasodilatadores arteriais.

2.ANTES DE TOMAR ISMO RETARD

Não tome Ismo retard:

  • Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, o mononitrato de isossorbida, aos nitratos orgânicos ou a qualquer outro componente de Ismo retard; -em caso de hipotensão marcada (pressão arterial sistólica abaixo de 90 mm Hg); -em caso de colapso circulatório, estado de choque e enfarte agudo do miocárdio com baixa pressão de enchimento do ventrículo esquerdo (LVEDP);
  • Caso tenha tomado inibidores da fosfodiesterase do tipo 5, incluindo o citrato de sildenafil nas 24 horas anteriores.

Tome especial cuidado com Ismo retard

No enfarte do miocárdio agudo, a administração deve ser feita sob estrita vigilância médica. Uma diminuição da pressão arterial sistólica abaixo dos 90 mm Hg deve ser evitada.

Ismo deve ser usado com precaução quando há tendência para perturbações ortostáticas da circulação. Ismo não é apropriado para o tratamento das crises agudas de angina de peito.

Também deve ser utilizado com precaução na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, pericardite constritiva, tamponamento cardíaco, estenose mitral e/ou estenose aórtica, e em doenças com perturbações ortostáticas da circulação e aumento da pressão intracraniana.

Em doentes em terapêutica com Ismo retard, não devem ser utilizados inibidores da fosfodiesterase do tipo 5 incluindo o citrato de sildenafil, devido às graves interacções que podem ocorrer na terapêutica concomitante.

Tomar Ismo retard com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. A administração simultânea de antihipertensores (antagonistas do cálcio e outros medicamentos vasodilatadores), antidepressivos tricíclicos ou a ingestão de álcool podem potenciar o efeito hipotensor do Ismo retard.

Quando utilizado concomitantemente com di-hidroergotamina (DHE), o Ismo retard pode levar a um aumento do nível plasmático de DHE e assim potenciar o seu efeito. A administração concomitante de inibidores da fosfodiesterase do tipo 5, incluindo o citrato de sildenafil com Ismo retard, pode provocar uma hipotensão marcada que nalgumas situações pode ser grave. Esta reacção deve-se à amplificação dos efeitos vasodilatadores do Ismo pelos inibidores da fosfodiesterase do tipo 5, incluindo o citrato de sildenafil.

Tomar Ismo retard com alimentos e bebidas

A ingestão de álcool pode potenciar o efeito hipotensor do Ismo retard.

Gravidez e aleitamento

Ismo retard apenas deve ser administrado durante a gravidez e aleitamento quando especificamente prescrito pelo médico.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Devido a reacções variáveis de natureza individual, Ismo retard pode alterar o estado de vigília de forma a limitar a capacidade de condução ou utilização de máquinas. Isto aplica-se especialmente no início ou na alteração da terapêutica, ou quando há ingestão conjunta de álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de Ismo retard

Este medicamento contém glucose, lactose anidra e sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR ISMO RETARD

Tome Ismo retard sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A posologia e a duração do tratamento são estabelecidas pelo seu médico. A dose habitual é de 1 comprimido por dia.

No início do tratamento recomenda-se o aumento progressivo das doses de mononitrato de isossorbida a fim de evitar ou minimizar o aparecimento de cefaleias. Como tal, o seu médico poderá prescrever-lhe os comprimidos de Ismo antes de iniciar o tratamento com Ismo retard.

Os comprimidos de Ismo retard devem ser ingeridos sem mastigar, com bastante líquido, de manhã ou à noite.

Se tomar mais Ismo retard do que deveria

Os sintomas primários da intoxicação são cefaleias, diminuição da pressão arterial com hipotensão ortostática e taquicardia reflexa. Doses elevadas podem produzir metemoglobinemia com cianose, dispneia e taquipneia devido à formação de iões nitrito. Doses muito elevadas podem levar a um aumento da pressão intracraniana com sintomas cerebrais.

As medidas terapêuticas são sobretudo a normalização da pressão arterial, que em casos menos graves pode ser obtida colocando o doente deitado com as pernas elevadas. Em intoxicações graves, devem seguir-se as medidas gerais do tratamento de intoxicações e choque.

Caso se tenha esquecido de tomar Ismo retard

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Ismo retard pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

No início do tratamento podem ocorrer frequentemente cefaleias típicas dos nitratos, que de acordo com a experiência, desaparecem após alguns dias, com a continuação do tratamento.

Ocasionalmente pode também ocorrer quebra da pressão arterial, tonturas ligeiras, taquicardia, rubor, sensação de fraqueza, náuseas e vómitos, especialmente no início da terapêutica. Estes sintomas desaparecem normalmente com a continuação do tratamento. Em casos raros pode desencadear-se uma diminuição grave da pressão arterial associada a um aumento da dor anginosa.

Mais raramente pode ocorrer uma situação de colapso, por vezes acompanhada de perturbações graves do ritmo cardíaco.

Pode ocorrer hipoxemia passageira, que em doentes com doença coronária, pode originar isquemia.

Pode ocorrer formação de metemoglobina em doentes com deficiência da metemoglobina redutase, bem como em doentes com deficiência da diaforase ou estrutura anormal da hemoglobina.

Raramente podem ocorrer reacções cutâneas alérgicas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR ISMO RETARD

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Ismo retard após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior.

O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Ismo retard

  • A substância activa é o mononitrato de isossorbida. Um comprimido contém 40 mg de mononitrato de isossorbida.
  • Os outros componentes do núcleo do comprimido são: lactose anidra, povidona 25000, cera montano glicólica, sílica coloidal anidra e estearato de magnésio. Os componentes do revestimento do comprimido são: talco, sacarose, caulino, macrogol 35000, dióxido de titânio (E 171), povidona 25000, cera montano glicólica, xarope de glucose e polimetacrilato.

Qual o aspecto de Ismo retard e conteúdo da embalagem:

Ismo retard é fornecido em embalagens com 20, 60 e 120 comprimidos de libertação prolongada.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Pharmakern Portugal – Produtos Farmacêuticos, Sociedade Unipessoal, Lda. Edifício Atlas II, Av. José Gomes Ferreira, N.° 11 – 3o, Sala 31 1495-139 Miraflores – Algés

Fabricante Kern Pharma, S.L.
C/ Venus, 72 – Polígono Industrial Colon II Terrasa – Barcelona Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em 14-11-2007.