Categorias
Antineoplásicos uracilo

Docetaxel Generis Docetaxel bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Docetaxel Generis e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de Docetaxel Generis ser utilizado
3. Como é utilizado Docetaxel Generis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como é conservado Docetaxel Generis
6. Conteúdo da embalagem e outras informações


Folheto informativo: informação para o doente

Docetaxel Generis 20 mg/ml Concentrado para solução para perfusão
Docetaxel Generis 80 mg/4 ml Concentrado para solução para perfusão
Docetaxel Generis 160 mg/8 ml Concentrado para solução para perfusão

Leia com atenção todo este folheto.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou enfermeiro.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou enfermeiro.

O que contém este folheto:

1. O que é Docetaxel Generis e para que é utilizado

2. O que precisa de saber antes de Docetaxel Generis ser utilizado

3. Como é utilizado Docetaxel Generis

4. Efeitos secundários possíveis

5. Como é conservado Docetaxel Generis

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

1. O que é Docetaxel Generis e para que é utilizado

Docetaxel Generis pertence a um grupo de medicamentos conhecidos comoantineoplásicos e imunomoduladores.

Este medicamento é utilizado no tratamento dos seguintes tipos de cancro:
– cancro da mama em fase inicial com envolvimento de gânglios linfáticos (administradoem associação com doxorrubicina e ciclofosfamida)
– cancro da mama avançado (administrado isoladamente ou em associação com outrosmedicamentos como doxorrubicina, trastuzumab ou capecitabina)
– cancro das células não pequenas do pulmão (administrado isoladamente ou emassociação com cisplatina)
– cancro da próstata (administrado em associação com prednisona ou prednisolona)
– cancro gástrico metastizado (administrado em associação com cisplatina e
5-fluorouracilo)
– cancro da cabeça e pescoço (administrado em associação com cisplatina e
5-fluorouracilo).

2. O que precisa de saber antes de Docetaxel Generis ser utilizado

Docetaxel Generis não pode ser utilizado
Este medicamento está contraindicado nas seguintes situações:

– se tem alergia ao docetaxel, substância ativa deste medicamento, ou a qualquer outrocomponente de Docetaxel Generis (os outros componentes do medicamento estãoindicados na secção 6)
– se o seu número de glóbulos brancos no sangue for demasiado baixo
– se tem uma doença grave do fígado.

Se alguma das situações referidas se aplica a si ou se não tem a certeza fale com o seumédico ou enfermeiro.

Advertências e precauções
É importante saber que:
– pode tomar um corticosteroide oral 1 dia antes de lhe ser administrado Docetaxel
Generis e irá continuar a tomar esse medicamento durante 3 dias
– vai fazer análises ao sangue, antes de cada tratamento com este medicamento, paraverificar se tem células sanguíneas suficientes e se a sua função hepática (do fígado) estánormal
– podem ser-lhe administrados, durante o tratamento com este medicamento, outrosmedicamentos para manter o seu número de glóbulos brancos no sangue
– se for homem não deve conceber uma criança durante o tratamento com estemedicamento e deve esperar pelo menos 6 meses após o fim do tratamento. Fale com oseu médico sobre as possibilidades de conservação de esperma antes de iniciar otratamento com este medicamento.
– este medicamento contém álcool que pode ser prejudicial para os indivíduos que soframde alcoolismo, mulheres grávidas ou a amamentar, crianças e grupos de alto risco, taiscomo doentes com problemas de fígado ou epilepsia.

Outros medicamentos e Docetaxel Generis
Fale com o seu médico ou enfermeiro se está a tomar:
– troleandomicina, eritromicina, claritromicina e telitromicina (antibióticos)
– terfenadina (utilizado para as alergias)
– cetoconazol e itraconazol (utilizados para as infeções provocadas por fungos)
– ciclosporina (utilizado para impedir a rejeição de um órgão transplantado)
– carboplatina (citotóxico)
– ritonavir (utilizado para as infeções pelo VIH).
Informe o seu médico ou enfermeiro se está a tomar, tomou recentemente ou se vier atomar outros medicamentos.

Docetaxel Generis contém etanol
A dosagem de 20 mg/ml contém 50% vol. em etanol (álcool), isto é, 0,395 g por cadafrasco para injetáveis, o que equivale a 10 ml de cerveja ou a 4,2 ml de vinho.
A dosagem de 80 mg/4 ml contém 50% vol. em etanol (álcool), isto é, 1,58 mg por cadafrasco para injetáveis, o que equivale a 40 ml de cerveja ou a 16,7 ml de vinho.
A dosagem de 160 mg/8 ml contém 50%vol em etanol (álcool), isto é, 3,16 g por cadafrasco para injetáveis, o que equivale a 80 ml de cerveja ou a 33,4 ml de vinho.

Estas quantidades de álcool são prejudiciais para os indivíduos que sofram de alcoolismo,mulheres grávidas ou a amamentar, crianças e grupos de alto risco, tais como doentescom problemas de fígado ou epilepsia.
A quantidade de álcool neste medicamento pode também alterar o efeito de outrosmedicamentos e diminuir a capacidade de conduzir ou de utilizar máquinas.

Gravidez, amamentação e fertilidade
Se está grávida ou amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, fale com oseu médico ou enfermeiro antes de lhe administrarem este medicamento.

Docetaxel Generis não deve ser administrado se está grávida ou planeia engravidar.
É importante que utilize um método contracetivo eficaz (método para evitar a gravidez)durante o tratamento. Fale com o seu médico sobre as medidas contracetivas maisadequadas para si.

Se for homem não deve conceber uma criança durante o tratamento e deve esperar pelomenos 6 meses após o fim do tratamento. Fale com o seu médico sobre as possibilidadesde conservação de esperma antes de iniciar o tratamento.

Não amamente durante o tratamento com este medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Pode conduzir veículos entre os ciclos de tratamento com Docetaxel Generis.
Só não deve fazê-lo se tiver tonturas ou não se sentir bem.

3. Como é utilizado Docetaxel Generis

Docetaxel Generis é administrado no hospital, numa veia (perfusão intravenosa) duranteaproximadamente 1 hora, de 3 em 3 semanas.

A dose que lhe vai ser administrada e a duração do tratamento vai ser decidida pelo seumédico e vai depender da sua idade, do seu peso, da sua resposta ao tratamento bemcomo de outros medicamentos que possa já estar a tomar ou utilizar.

Caso tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ouenfermeiro.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Durante a perfusão no hospital podem ocorrer as seguintes reações alérgicas:

– rubor
– erupção da pele com ou sem comichão
– aperto no peito
– dificuldade em respirar
– dor nas costas
– febre ou arrepios
– descida da tensão arterial
Informe imediatamente o seu médico ou enfermeiro se tal ocorrer.

Efeitos secundários muito frequentes (podem ocorrer em mais do que 1 em cada 10pessoas):
– anorexia (perturbação alimentar caracterizada por uma rígida e insuficiente dietaalimentar)
– neuropatia sensorial e motora periférica
– disgeusia (alteração do paladar)
– dispneia (falta de ar)
– estomatite (inflamação na boca)
– diarreia
– náuseas
– vómitos
– alopecia (perda total ou parcial de cabelos ou pelos numa determinada área da pele)
– reações cutâneas
– reações alérgicas
– alterações das unhas
– mialgia (dor muscular)
– astenia (diminuição das forças)
– dor
– retenção de líquidos
– infeções
– neutropenia (níveis baixos de neutrófilos no sangue)
– trombocitopenia (níveis baixos de plaquetas no sangue)
– anemia.

Efeitos secundários frequentes (podem ocorrer até 1 em cada 10 pessoas):
– arritmias (alteração da frequência ou ritmo dos batimentos cardíacos)
– hipotensão (descida da tensão arterial) ou hipertensão (subida da tensão arterial)
– hemorragia
– obstipação (prisão de ventre)
– dor abdominal
– hemorragia gastrointestinal (hemorragia no estômago e intestino)
– artralgia (dor nas articulações)
– dor no peito
– aumento das enzimas do fígado (fosfatase alcalina, AST, ALT) e aumento da bilirrubinasanguínea
– dor no local de perfusão.

Efeitos secundários pouco frequentes (podem ocorrer até 1 em cada 100):
– insuficiência cardíaca
– esofagite (inflamação das paredes do esófago).

Se Docetaxel Generis for administrado em associação com outros agentesquimioterapêuticos a intensidade dos efeitos pode aumentar ou podem surgir outrosefeitos secundários.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou enfermeiro.

5. Como é conservado Docetaxel Generis

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilizar este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem, após
?VAL.:?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não deitar fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Estasmedidas ajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Docetaxel Generis
A substância ativa deste medicamento é o docetaxel.
Os outros componentes são polissorbato 80, etanol anidro e ácido cítrico anidro.

Qual o aspeto de Docetaxel Generis e conteúdo da embalagem
Docetaxel Generis apresenta-se sob a forma de concentrado para solução para perfusão.
Cada embalagem contém 1 frasco para injetáveis contendo concentrado para solução paraperfusão.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Generis Farmacêutica, S.A.
Rua João de Deus, 19
2700-487 Amadora

Fabricantes

Accord Healthcare Limited
Ground Floor – Sage House, 319 Pinner Road, North Harrow, Middlesex, HA1 4HF
Reino Unido

ou

Cemelog-BRS Ltd.
2040 Budaors
Vasút u. 13
Hungria

Este folheto foi revisto pela última vez em

A informação seguinte destina-se apenas a médicos ou outros profissionais de saúde

O uso de docetaxel deve ser restrito a unidades especializadas na administração dequimioterapia citotóxica e só deve ser administrado sob a supervisão de um médico comexperiência no uso de quimioterapia antineoplásica.

Precauções especiais de manuseamento
Este medicamento é um antineoplásico e, tal como outros compostos potencialmentetóxicos, deve ser tomada precaução no seu manuseamento e na preparação de soluções.
Recomenda-se, por isso, a utilização de luvas.

Se este medicamento entrar em contacto com a pele, lave-a de imediato e cuidadosamentecom água e sabão. Se entrar em contacto com membranas mucosas, lave-as de imediato ecuidadosamente com água.

Preparação e utilização da solução para administração intravenosa
NÃO utilize este medicamento (Docetaxel Generis concentrado para solução paraperfusão que contém 1 frasco para injetáveis) com outros medicamentos contendodocetaxel cuja apresentação consiste em 2 frascos para injetáveis (concentrado esolvente).

Docetaxel Generis concentrado para solução para perfusão NÃO necessita de diluiçãoprévia com um solvente e está pronto a adicionar à solução para perfusão.
Cada frasco para injetáveis destina-se a uma única utilização e deve ser utilizadoimediatamente após abertura. No caso de não ser utilizado imediatamente os tempos econdições de conservação durante o período de utilização são da responsabilidade doutilizador. Se o frasco para injetáveis for conservado no frigorífico, deixe-o permanecerdurante 5 minutos a temperatura inferior a 25ºC antes de ser utilizado.

Pode ser necessário mais do que um frasco para injetáveis para obter a dose necessáriapara o doente.

Utilize uma seringa calibrada e retire assepticamente a quantidade necessária dedocetaxel concentrado para solução para perfusão.

No frasco para injetáveis de Docetaxel Generis a concentração de docetaxel é de
20 mg/ml.

O volume necessário de docetaxel deve ser injetado através de uma injeção única (umaperfuração) num saco ou frasco de perfusão de 250 ml contendo uma solução paraperfusão de glucose a 5% ou de cloreto de sódio a 9 mg/ml (0,9%).

Se for necessária uma dose superior a 200 mg de docetaxel, utilize um volume superiorde veículo de perfusão, de forma a não ultrapassar a concentração de 0,74 mg/mldocetaxel.

Misture o conteúdo do saco ou frasco de perfusão agitando por rotação manual.

De um ponto de vista microbiológico, a diluição tem de decorrer em condições assépticase controladas e o medicamento deve ser utilizado imediatamente. No caso de não serutilizado imediatamente, o tempo e condições de conservação são da responsabilidade doutilizador.

Após ter sido efetuada a adição ao saco de perfusão, de acordo com as recomendações, aestabilidade da solução para perfusão é de 24 horas se conservada a uma temperaturainferior a 25ºC incluindo a hora em que decorre a perfusão ao doente.

Adicionalmente foi demonstrada estabilidade química e física da solução para perfusãodurante um período de 7 dias, se conservada entre 2ºC e 8ºC, adicionada em sacos nãocontendo PVC e preparada conforme recomendado.

A solução para perfusão de docetaxel é uma solução supersaturada, como tal deve serinspecionada visualmente antes da sua utilização, uma vez que pode cristalizar com opassar do tempo. No caso de aparecimento de precipitação ou cristais, a solução deve serrejeitada.

Tal como todos os produtos de uso parentérico, a solução para perfusão deve serinspecionada visualmente antes do uso, devendo ser rejeitadas as soluções contendoprecipitação.

Inutilização dos materiais
Todos os materiais usados na diluição e administração devem ser inutilizados de acordocom os procedimentos estabelecidos.

Categorias
Antineoplásicos Metotrexato

Metotrexato Accord Metotrexato bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Metotrexato Accord e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de utilizar Metotrexato Accord
3. Como utilizar Metotrexato Accord
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Metotrexato Accord
6. Conteúdo da embalagem e outras informações


Folheto informativo: Informação para o utilizador

Metotrexato Accord 25 mg/ml solução injetável

Metotrexato

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento, poiscontém informação importante para si.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.

O que contém este folheto:

1. O que é Metotrexato Accord e para que é utilizado

2. O que precisa de saber antes de utilizar Metotrexato Accord

3. Como utilizar Metotrexato Accord

4. Efeitos secundários possíveis

5. Como conservar Metotrexato Accord

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

1. O que é Metotrexato Accord e para que é utilizado

Metotrexato Accord contém a substância ativa metotrexato. O metotrexato é umcitostático que inibe o crescimento celular. O metotrexato exerce o seu maior efeito emcélulas que aumentam frequentemente como as células cancerosas, células da medula ecélulas da pele.

Metotrexato Accord é utilizado no tratamento dos seguintes tipos de cancro: leucemia linfocítica aguda,profilaxia da leucemia meníngea,linfomas não Hodgkin,sarcoma osteogénico,tratamento adjuvante e na doença avançada do cancro da mama
– cancro da cabeça e pescoço metastático ou recorrente,coriocarcinoma e doenças trofoblásticas semelhantes,cancro avançado da bexiga.

2. O que precisa de saber antes de tomar Metotrexato Accord

Não utilize Metotrexato Accord

– se tem alergia (hipersensibilidade) ao metotrexato ou a qualquer outro componentedeste medicamento (indicados na secção 6).
– Se tem uma doença importante do fígado (o seu médico decidirá qual é a gravidade dasua doença).
– Se tem uma doença importante dos rins (o seu médico decidirá qual é a gravidade dasua doença).
– Se tem doenças do sistema formador de sangue.
– Se tem infeções graves ou existentes, tais como tuberculose e VIH.
– Se tem úlceras da boca e garganta ou úlceras do estômago e intestino.
– Se está grávida ou a amamentar (ver a secção ?Gravidez, amamentação e fertilidade?).
– Se o seu consumo de álcool é elevado.
Não deve ser vacinado com vacinas vivas durante o tratamento com Metotrexato Accord.

Advertências e precauções
– Foi comunicado que o metotrexato causa morte fetal e/ou malformações congénitas. Agravidez deve ser evitada se estiver, ou o seu parceiro estiver, a receber tratamento commetotrexato (ver ?Gravidez, amamentação e fertilidade?).
– a sua pele e os seus olhos podem ficar extremamente sensíveis à luz solar e a outrasformas de luz durante o tratamento com Metotrexato Accord. Portanto, deve evitar a luzsolar e solários.
– Metotrexato Accord pode causar efeitos indesejáveis graves e, por vezes, com risco devida. O seu médico falará consigo sobre as vantagens e os riscos do tratamento e quaissão os primeiros sinais e sintomas dos efeitos indesejáveis.

Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar Metotrexato Accord.
– Se for submetido a radioterapia ao mesmo tempo que o tratamento com Metotrexato
Accord. O risco de lesão dos tecidos e dos ossos pode aumentar com o tratamentosimultâneo.
– Se o tratamento lhe estiver a ser administrado na coluna (via intratecal) ou numa veia
(via intravenosa) pode causar uma inflamação do cérebro potencialmente fatal.
– Se tem uma condição médica na qual os líquidos são retidos no seu corpo, por exemplonos pulmões ou no estômago.
– Se tem uma perturbação da função dos rins.
– Se tem uma perturbação da função do fígado.
– Se tem uma infeção.
– Se tem de ser vacinado. O metotrexato pode diminuir o efeito das vacinas.
– Se tem uma diabetes insulino-dependente, o tratamento com metotrexato deve sercuidadosamente monitorizado.

Outros medicamentos e Metotrexato Accord
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ouse vier a tomar outros medicamentos. Metotrexato Accord afeta ou é afetado por certosmedicamentos contra:
Dor e inflamação [os chamados anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e salicilatos]
Cancro (cisplatina, citarabina, mercaptopurina)
Infeções (antibióticos como as penicilinas, tetraciclina e cloranfenicol)

Asma (teofilina)
Preparações à base de vitaminas que contêm ácido fólico ou substâncias que sãosemelhantes ao ácido fólico
Reumatismo (leflunomida)
Tensão arterial elevada (furosemida)
Gota (probenecida)
Radioterapia

Metotrexato Accord com alimentos, bebidas e álcool
Durante o tratamento com Metotrexato Accord, não deve beber álcool e deve evitar oconsumo excessivo de café, bebidas não alcoólicas contendo cafeína e chá preto.
Assegure-se também que bebe uma grande quantidade de líquidos durante o tratamentocom Metotrexato Accord, porque a desidratação (diminuição de água no corpo) podeaumentar a toxicidade de Metotrexato Accord.

Gravidez, amamentação e fertilidade
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico antes de tomar este medicamento.

Foi comunicado que o metotrexato causa morte fetal e/ou malformações congénitas.
Portanto, não utilize Metotrexato Accord durante a gravidez exceto se o seu médico lheder instruções explícitas para o fazer. Informe imediatamente o seu médico se pensa queestá grávida.

A gravidez deve ser evitada se estiver, ou o seu parceiro estiver, a receber tratamentocom Metotrexato Accord, porque o tratamento de homens e mulheres com Metotrexato
Accord pode afetar o feto. Desconhece-se qual é o período de tempo que deve aguardar,assim como o seu parceiro, até poder engravidar após terminar o tratamento. Asrecomendações variam entre três meses a um ano.

Metotrexato Accord é excretado no leite humano em quantidades tais que existe o riscode afetarem o bebé. Consequentemente, a amamentação deve ser suspensa durante otratamento com Metotrexato Accord.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Podem ocorrer efeitos indesejáveis como cansaço e tonturas. No caso de sentir cansaçoou tonturas não conduza nem utilize máquinas.

Metotrexato Accord contém 345,59 mg (15,033 mmol) de sódio por dose diária máxima
(1800 mg).
Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada desódio.

3. Como utilizar Metotrexato Accord

Metotrexato Accord é-lhe administrado por profissionais de saúde.

A dose que lhe vai ser administrada e a frequência com que vai ser administrada, dependeda doença que está a ser tratada, do seu estado de saúde e idade, peso e superfíciecorporal. Metotrexato Accord pode ser tomado por via oral, administrado num músculo
(via intramuscular), numa veia (via intravenosa), numa artéria (via intra-arterial) ou nacoluna (via intratecal).

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas. Metotrexato Accord pode terefeitos indesejáveis que podem ser perigosos ou com risco de vida. Durante o tratamento,deve estar atento aos sinais de efeitos indesejáveis e comunicá-los imediatamente ao seumédico.

Contacte imediatamente o seu médico se detetar qualquer um dos seguintes efeitosindesejáveis. Pode necessitar de cuidados médicos imediatos.

Falta de ar inexplicada, tosse seca ou pieira (sintomas de problemas pulmonares).
Comichão repentina, erupção na pele (urticária), inchaço das mãos, pés, tornozelos, face,lábios, boca ou garganta (podem fazer com que seja difícil respirar e engolir). Tambémpode sentir que vai desmaiar (sintomas de uma reação alérgica grave).
Vómitos, diarreia ou estomatite e úlceras pépticas (sintomas de efeitos no tratogastrointestinal).
Cor amarela na pele e olhos, urina de cor escura (sintomas de efeitos no fígado).
Febre, arrepios, dores no corpo e dores de garganta (sintomas de infeção).
Hemorragia inesperada (por exemplo, hemorragia nas gengivas, urina escura, sangue naurina ou no vómito) ou formação inesperada de nódoas negras, fezes negras, cor dealcatrão – estas podem ser causadas por uma diminuição da capacidade de coagulação oupor hemorragia no estômago ou intestinos.
Erupções na pele com descamação ou formação de bolhas e efeitos sobre as membranasmucosas, por exemplo, do nariz (sintomas de síndrome de Stevens-Johnson, necróliseepidérmica tóxica e eritema multiforme).
Comportamento anormal, cegueira transitória e crises convulsivas generalizadas
(sintomas de efeitos no sistema nervoso central).
Paralisia (paresia).

Uma lista de efeitos indesejáveis que foram notificados no tratamento com Metotrexato
Accord é apresentada a seguir de acordo com a sua frequência.
Muito frequentes (afetam mais do que 1 pessoa em cada 10):
Perda de apetite, náuseas, vómitos, dor abdominal, perturbações da digestão.

Inflamação e ulceração da boca e garganta.
Aumento dos níveis das enzimas do fígado.

Frequentes (podem afetar até 1 pessoa em cada 10):
Efeitos no sangue, por exemplo, anemia, leucocitopenia, trombocitopenia
Tosse seca, falta de ar, dor no peito, febre
Diarreia
Erupções na pele, vermelhidão e comichão
Cansaço, dores de cabeça
Sonolência
Herpes zoster

Pouco frequentes (podem afetar até 1 pessoa em cada 100):
Linfoma (tumor no tecido linfoide)
Pancitopenia, agranulocitose
Reações anafilactóides e vasculite alérgica
Inflamação dos vasos sanguíneos
Vertigens, confusão, depressão
Convulsões, encefalopatia
Hemorragias e úlceras no estômago e trato intestinal
Inflamação e ulceração da vagina
Aumento da pigmentação da pele
Aumento de nódulos reumáticos (nódulos nos tecidos)
Efeitos na pele e membranas mucosas por vezes graves (síndrome de Stevens-Johnson,necrólise epidérmica tóxica)
Queda de cabelo e pelos, herpes zoster, lesões dolorosas de manchas da pele comdescamação causadas por psoríase
Pele que se torna hipersensível à luz solar, urticária
Ossos frágeis (osteoporose), artralgia, mialgia
Inflamação e ulceração da bexiga, hematúria, disúria
Fibrose pulmonar
Fibrose e cirrose do fígado, fígado gordo
Diminuição dos níveis de albumina
Inflamação do pâncreas

Raros (podem afetar até 1 pessoa em cada 1.000):
Trombose (cerebral, de veias profundas e da veia da retina)
Gengivite
Anemia megaloblástica
Alterações do humor
Perturbações visuais, visão pouco nítida
Tensão arterial baixa
Faringite, apneia, asma brônquica
Inflamação do intestino delgado
Sangue nas fezes
Malabsorção

Acne, feridas na pele, alterações do pigmento nas unhas, nódoas negras
Fraturas
Insuficiência renal, oligúria, azotemia e anúria
Elevação dos níveis séricos da creatinina e ureia
Lesão do fígado.
Pericardite, derrame e tamponamento pericárdico
Paresia
Efeitos na fala incluindo disartria e afasia
Mielopatia
Hiperuricemia
Desenvolvimento anormal das glândulas mamárias

Muito raros (podem afetar até 1 pessoa em cada 10.000):
Insuficiência grave da medula óssea, anemia devida ao facto de que a medula óssea nãopode produzir células sanguíneas (anemia aplástica), linfadenopatia, doençalinfoproliferativa, eosinofilia, neutropenia e hipogamaglobulinemia.
Sensações anormais, alterações do paladar (sabor metálico)
Conjuntivite, retinopatia, perda de visão, olho inchado
Inflamação dos folículos do olho, epífora e fotofobia
Infeções, sépsis, infeções oportunistas
Insónia
Imunossupressão
Meningismo (paralisia, vómitos), meningite asséptica aguda
Derrame pleural
Problemas com a função pulmonar, falta de ar, pneumonia
Vasculite alérgica, hidroadenite
Proteinúria
Inchaço doloroso da pele à volta das unhas
Expansão de pequenos vasos sanguíneos da pele (paroníquia)
Corrimento vaginal
Infeções dos pulmões
Dores articulares e/ou musculares, falta de força
Reativação de hepatite crónica, degenerescência aguda do fígado, herpes simples,hepatite, insuficiência hepática
Perda de líbido, impotência
Perturbações menstruais
Infertilidade
Febre, alteração da cicatrização de feridas
Dilatação do cólon (megacólon tóxico)
Síndrome de lise tumoral
Miastenia (fraqueza muscular)

Desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
Hemorragia, sangue fora dos vasos sanguíneos
Psicose
Acumulação de líquido no cérebro e pulmões

Necrose da pele, dermatite esfoliativa
Doença metabólica

Se lhe for administrado Metotrexato Accord na coluna, os seguintes efeitos secundáriossão frequentes (podem afetar até 1 pessoa em cada 100):
? Dores de cabeça
? Febre
? Inflamação da membrana aracnoide do cérebro e medula espinal que pode causar doresde costas, rigidez do pescoço, vómitos, febre e perturbação geral do estado de saúde;estes podem ocorrer cerca de duas horas após a administração da injeção de Metotrexato
Accord, mas desaparecem geralmente em alguns dias.
? Hemiplegia ou paralisia total, fraqueza numa ou em todas as extremidades e crises decãibras (normalmente ocorrem após injeções repetidas de Metotrexato Accord na medulaespinal).
? Efeito sobre o sistema nervoso que pode começar com confusão, irritação e cansaço.
Este efeito agrava-se com o tempo e causa demência (aumento da perda de memória,desorientação e confusão), dificuldade da fala, dificuldade de coordenação e deequilíbrio, aumento da rigidez muscular, cãibras e coma. Este estado pode ocorrer váriosmeses ou anos após o início do tratamento com Metotrexato Accord injetado na medulaespinal. A condição pode ser potencialmente fatal; ocorre principalmente se lhe foremadministradas grandes quantidades de Metotrexato Accord injetado na medula espinal emassociação com radioterapia da cabeça e/ou com Metotrexato Accord em qualquer outraforma.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.

5. Como conservar Metotrexato Accord

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no rótulo/embalagemexterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar a temperatura inferior a 25°C.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Metotrexato Accord
A substância ativa é o metotrexato. 1 ml de solução contêm 25 mg de metotrexato.

Os outros componentes são cloreto de sódio, hidróxido de sódio/ácido clorídrico (paraajuste do pH) e água para preparações injetáveis.

Qual o aspeto de Metotrexato Accord e conteúdo da embalagem

Este medicamento é uma solução límpida, de cor amarela.
Apresentação: 1 frasco para injetáveis numa embalagem exterior para apresentações de
2 ml, 20 ml e 40 ml.
10 frascos para injetáveis para apresentações de 20 ml e 40 ml.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Accord Healthcare Limited
Sage House, 319, Pinner Road,
North Harrow, Middlesex, HA1 4HF,
Reino Unido

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Nome do
Denominação do medicamento
Estado
Membro
Suécia
Metotrexat Accord 25 mg/ml injektionsvätska, lösning
Áustria
Methotrexat Accord 25 mg/ml Injektionslösung
Bélgica
Methotrexate Accord Healthcare 25 mg/ml Oplossing voor injectie/
Solution injectable/ Injektionslösung
Chipre
MethotrexatMetotrexatoe Accord 25 mg/ml, ?????µ? ?????µ?
República
Methotrexat Accord 25 mg/ml injek?ní roztok
Checa
Alemanha
Methotrexat Accord 25 mg/ml Injektionslösung
Dinamarca
Methotrexat Accord
Espanha
METOTREXATO ACCORD 25 mg/ml solución inyectable
Finlândia
Methotrexat Accord 25 mg/ml injektioneste, liuos
França
METHOTREXATE ACCORD 25 mg/ml, solution injectable
Hungria
Methotrexat Accord 25 mg/ml oldatos injekció
Irlanda
Methotrexate 25 mg/ml solution for injection
Lituânia
Methotrexate Accord 25 mg/ml injekcinis tirpalas
Malta
Methotrexate 25 mg/ml solution for injection
Países
Methotrexaat Accord 25 mg/ml, oplossing voor injectie
Baixos

Noruega
Methotrexat Accord 25 mg/ml Injeksjonsvæske, oppløsning
Portugal
Metotrexato Accord

República
Methotrexat Accord 25 mg/ml Injek?ný roztok
Eslovaca
Reino
Methotrexate 25 mg/ml solution for injection
Unido

Este folheto foi revisto pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:

Instruções para a preparação, manuseamento e eliminação de Metotrexato Accord
25 mg/ml solução injetável
A solução deve ser visualmente inspecionada antes da utilização. Deve ser utilizadaapenas uma solução límpida praticamente isenta de partículas.

A solução injetável de Metotrexato Accord pode ser ulteriormente diluída com um meioapropriado sem conservantes como, por exemplo, solução de glucose (5%) ou solução decloreto de sódio (0,9%).

No que respeita ao manuseamento, devem ser consideradas as seguintes recomendaçõesgerais: o medicamento deve ser utilizado e administrado apenas por pessoal formado; amistura da solução deve ser efetuada em áreas designadas, concebidas para proteger opessoal e o ambiente (p. ex., recintos de segurança); deve ser usado vestuário de proteção
(incluindo luvas, proteção ocular e máscaras, se necessário).

Profissionais de saúde do sexo feminino durante a gravidez não devem manusear e/ouadministrar Metotrexato Accord.

Metotrexato Accord não deve entrar em contacto com a pele e mucosas. No caso decontaminação, a área afetada tem de ser imediatamente irrigada com água em abundânciadurante pelo menos dez minutos.

Apenas para utilização única. Qualquer solução não utilizada deve ser eliminada. Osresíduos devem ser eliminados cuidadosamente em recipientes separados apropriados,claramente rotulados sobre o seu conteúdo (dado que os fluidos corporais e excrementosdo doente também podem conter quantidades apreciáveis de agentes antineoplásicos,tendo sido sugerido que material, como a roupa de cama contaminada por este material,deve ser tratado como resíduo perigoso). Qualquer medicamento não utilizado ouresíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais, por exemplo, porincineração. Também foram utilizados métodos químicos de destruição (oxidação, p. ex.,permanganato de potássio e ácido sulfúrico ou solução aquosa alcalina de permanganatode potássio ou hipoclorito de sódio).

Devem ser implementados procedimentos adequados para o caso de contaminaçãoacidental devida a derrame; a exposição do pessoal a agentes antineoplásicos deve serregistada e monitorizada.

Categorias
Antineoplásicos Irinotecano

Irinotecano GP-Pharm Irinotecano bula do medicamento

O que contém este folheto:
1.O que é Irinotecano GP-Pharm e para que é utilizado
2.O que precisa de saber antes de utilizar Irinotecano GP-Pharm
3.Como utilizar Irinotecano GP-Pharm
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Irinotecano GP-Pharm
6.Conteúdo da embalagem e outras informações


Folheto informativo: Informação para o utilizador

Irinotecano GP-Pharm 40 mg/2 ml concentrado para solução para perfusão
Irinotecano GP-Pharm 100 mg/5 ml concentrado para solução para perfusão
Irinotecano GP-Pharm 300 mg/15 ml concentrado para solução para perfusão
Irinotecano GP-Pharm 500 mg/25 ml concentrado para solução para perfusão

Irinotecano

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento poiscontém informação importante para si.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
– Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.

O que contém este folheto:
1.O que é Irinotecano GP-Pharm e para que é utilizado
2.O que precisa de saber antes de utilizar Irinotecano GP-Pharm
3.Como utilizar Irinotecano GP-Pharm
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Irinotecano GP-Pharm

6.Conteúdo da embalagem e outras informações

1. O que é Irinotecano GP-Pharm e para que é utilizado

Irinotecano GP-Pharm é um concentrado para solução para perfusão.
Cada frasco para injetáveis de 2 ml de Irinotecano GP-Pharm contém 40 mg de cloridratotri-hidratado de irinotecano, o frasco para injetáveis de 5 ml contém 100 mg de cloridratotri-hidratado de irinotecano, o frasco para injetáveis de 15 ml contém 300 mg decloridrato tri-hidratado de irinotecano e o frasco para injetáveis de 25 ml contém 500 mgde cloridrato tri-hidratado de irinotecano.
A sua administração intravenosa (injetável) é única e exclusivamente de uso hospitalar.

Este medicamento está indicado no tratamento de doentes com carcinoma colorectalavançado.

O Irinotecano pertence ao grupo de medicamentos denominados agentes antinéoplasicosutilizado em tratamentos de quimio e radioterapia.

Informação para os profissionais de saúde:

Em doentes a quem não foi administrada quimioterapia prévia, este medicamento éadministrado em combinação com o 5-fluoracilo e com ácido folinico (5-FU/FA).

Nos doentes a quem o tratamento prévio com 5-fluoracilo não foi eficaz, estemedicamento é administrado sem ser combinado com outro agente antinéoplasico.

2. O que precisa de saber antes de utilizar Irinotecano GP-Pharm

Não utilize Irinotecano GP-Pharm

– Se sofre de doença inflamatória crónica do intestino e/ou obstrução intestinal;
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao irinotecano ou a qualquer outro componente destemedicamento (indicados na secção 6);
– Se sofre de insuficiência medular grave;
– Se na melhor das hipóteses, consegue executar os seus cuidados pessoais, ainda que deforma limitada, mas precisa de estar deitado ou sentado mais de metade do tempo em queestá acordado;
– Se está grávida ou planeia engravidar (ver secção ?gravidez?);
– Se está a amamentar (ver secção ?aleitamento?);
– Se tem valores elevados de bilirrubina;

Advertências e precauções

Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar Irinotecano GP-
Pharm.

– Devido à diarreia que pode aparecer após a administração, neste caso precisaria detratamento imediato e prolongado com medicamentos e abundante em líquidos. Se lhetiver sido administrada radioterapia abdominal ou pélvica, se apresenta o valor basal deglóbulos brancos elevado, a sua mobilidade corporal encontra-se limitada, ou se é dosexo feminino, tem maior probabilidade de vir a sofrer de diarreia. Se já teve diarreiagrave, o seu médico irá provavelmente reduzir a sua dose de irinotecano.

– Se houver ocorrência de náuseas e vómitos, uma vez que terá que utilizar medicamentospara tratar os vómitos, se apresentar diarreia tardia associada a vómitos poderá precisarde hospitalização.

– No caso de ocorrência de um grupo de sintomas conhecidos como síndrome colinérgicoagudo (ver secção 4), sulfato de atropina será utilizado para o tratar.

– Se o seu estado de saúde não lhe permite trabalhar, ainda que seja capaz de executar osseus cuidados pessoais e movimentar-se em mais de metade das horas em que estáacordado ou se tem dificuldades em acompanhar e tratar os efeitos adversos precisará deum seguimento especial devido à seriedade e frequência das reações adversas.

– Se o seu nível de glóbulos brancos (neutrófilos) no sangue estiver baixo, eadicionalmente apresenta diarreia, esta pode ameaçar a sua vida, análises ao sangue terãoque ser feitas com frequência e antibióticos bem como outros medicamentos serãoadministrados para combater a diarreia. Se o seu nível de neutrófilos está baixo e surgirfebre, será necessário deslocar-se a um hospital para receber um tratamento adequado.

– Se sofrer de insuficiência hepática irá provavelmente realizar testes analíticos semanaisdevido ao maior risco de toxicidade do medicamento.

– Se sofrer de quaisquer doenças renais.

– Se tiver ou já tiver tido asma.

– Se apresentar uma idade superior a 65 anos é possível que a dose a administrar tenhaque ser ajustada.

– Se está a receber uma dose semanal de irinotecano poderá ser necessário um maioracompanhamento pelo seu médico, ou se houver risco de apresentar uma diminuição donúmero de glóbulos brancos também denominados neutrófilos.

– Se efetuou sessões de radioterapia, tomou medicamentos com ?fatores de crescimento?e/ou medicamentos que afetem os pulmões, tem de informar o seu médico uma vez queestes tratamentos em conjunto com o irinotecano podem constituir um fator de risco parao seu sistema respiratório.

– Se lhe foram administrados medicamentos tais como relaxantes musculares durante aanestesia geral, por exemplo suxametónio.

– Se foi alertado pelo seu médico que sofre de intolerância a alguns açúcares, consulte oseu médico antes de utilizar o Irinotecano (ver secção ?Informações importantes sobrealguns componentes de Irinotecano?).

Outros medicamentos e Irinotecano GP-Pharm

Alguns medicamentos podem interagir com o irinotecano, nestes casos pode sernecessário alterar a dose ou interromper o tratamento com alguns desses medicamentos.

É especialmente importante informar o seu médico se utilizou ou lhe foram administradosalguns dos medicamentos seguintes, porque pode afetar a ação do irinotecano:

– Suxametónio ou outros agentes bloqueadores neuromusculares (usados emprocedimentos cirúrgicos). O uso combinado com o irinotecano pode aumentar oudiminuir o efeito destes medicamentos.
– Cetoconazol (medicamento utilizado no tratamento de infeções fúngicas).
– Carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína (medicamentos para o tratamento deepilepsia e de convulsões).

– Rifampicina (medicamento usado no tratamento de certas infeções).
– Hipericão (Hypericum perforatum).

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a utilizar, ou tiver utilizadorecentemente, ou se vier a utilizar outros medicamentos.

Estas instruções são aplicáveis tanto a medicamentos usados antes como a medicamentosque possam vir a ser usados mais tarde.

Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Gravidez
O irinotecano não deve ser administrado a doentes grávidas.

Se está em idade fértil deve evitar engravidar utilizando métodos contracetivos eficazesantes de iniciar o tratamento com este medicamento, durante o tratamento e até pelomenos três meses após o fim da terapêutica. Consulte o seu médico para se informar demedidas para evitar a gravidez. Caso ocorra uma gravidez durante o tratamento com estemedicamento informe urgentemente o seu médico.

Informe o seu médico se estiver (ou a pensar que pode estar) grávida.

Aleitamento
O irinotecano está contraindicado durante o período de amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza porque existe a possibilidade de ocorrência de tonturas ou perturbaçõesvisuais dentro das 24 horas após a administração de Irinotecano GP-Pharm. Não utilizequaisquer ferramentas ou máquinas.

Irinotecano GP-Pharm contém sorbitol.
Se o seu médico o informar que sofre de intolerância a algum açúcar, consulte-o antes deusar este medicamento.

3. Como utilizar Irinotecano GP-Pharm

Utilize este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Utilização em crianças
Este medicamento é apenas para administração em adultos, uma vez que a segurança eeficácia em crianças é desconhecida (ver secção ?Advertências e precauções?).

Informação para o doente
Exclusivamente para administração intravenosa.

Este medicamento ser-lhe-á administrado no hospital.

A dose necessária deste medicamento vai depender da sua idade, superfície corporal
(calculada em m2) e do seu estado de saúde. Vai também depender de outros tratamentosantineoplásicos que possa estar a receber.

Siga estas instruções a não ser que o seu médico lhe tenha dado outras diferentes.

O seu médico vai indicar-lhe a duração do tratamento com Irinotecano GP-Pharm. Nãosuspenda o tratamento antes da indicação do seu médico, uma vez que o medicamentopode não ter conseguido o efeito desejado.
Se achar que a ação do Irinotecano GP-Pharm é demasiado forte ou demasiado fracoinforme o seu médico ou farmacêutico.

Informação para os profissionais de saúde
Se o doente tiver recebido tratamento prévio com outros medicamentos antineoplásicos,pode ser tratado apenas com irinotecano começando com uma dose de 350 mg/m2 de trêsem três semanas.

Se o doente não recebeu tratamentos prévios de quimioterapia pode receber 180mg/m2 deirinotecano de duas em duas semanas. Esta pode ser seguida pela administração de ácidofolínico e 5-fluoracilo.

Este medicamento deve ser diluído em por exemplo solução 0.9% de cloreto de sódio ou
5 % de glucose e administrado por injeção venosa muito lenta (perfusão intravenosa),durante um período de 30 a 90 minutos.

Doentes com alteração da função hepática

Se apresenta os níveis de bilirrubina e tempo de protrombina (substância que participa noprocesso de coagulação) elevados devem ser feitos hemogramas frequentes, devido àexistência de uma toxicidade sanguínea elevada.
Se os valores de bilirrubina forem 1,5 vezes superiores ao limite superior normal (LSN),
é recomendada a administração única de uma dose de 350 mg/m2 de irinotecano. No casode os níveis de bilirrubina serem entre 1,5 e 3 vezes o limite superior normal a érecomendada a administração única de irinotecano na dose de 200 mg/m2. Se os níveisde bilirrubina forem 3 vezes superiores ao limite normal o seu médico deve interromper oseu tratamento (ver secções ?Não tome Irinotecano GP-Pharm? e ?Tome especial cuidadocom Irinotecano GP-Pharm?).
Não existe experiência em doentes com insuficiência hepática tratados com irinotecanoem terapêutica combinada.

Doentes com insuficiência renal

Neste caso o seu médico não vai recomendar-lhe irinotecano, uma vez que não existemestudos com este tipo de doentes (ver secção 2).

Doentes idosos

Uma vez que normalmente as funções biológicas se encontram diminuídas, o seu médicovai ajustar a sua dose e será necessária uma monitorização mais intensa (ver secção
?Tome especial cuidado com Irinotecano GP-Pharm?).

Se utilizar mais Irinotecano GP-Pharm do que deveria

Este medicamento ser-lhe-á administrado no hospital, por essa razão é improvável quereceba o medicamento em excesso ou defeito, em qualquer dos casos consulte o semédico ser sentir quaisquer sintomas relacionados com os efeitos adversos mencionadosmais à frente.

Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental consulte o Centro de Informação Anti-
Venenos através do nº 808 250 143.

Caso se tenha esquecido de utilizar uma dose de Irinotecano GP-Pharm

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico,farmacêutico ou enfermeiro.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Se sentir algum dos efeitos secundários mencionados em seguida, informe imediatamenteo seu médico:

– Reações alérgicas graves. Pode sofrer de irritação e inflamação das mãos, pés, face,lábios, boca, ou garganta (podendo dificultar a deglutição ou a respiração) e pode tersensação de desmaio.
– Diarreia. Podem ocorrer dois tipos de diarreia: ?diarreia precoce? que surge nasprimeiras 24 horas após o início da administração do medicamento e ?diarreia tardia? quesurge mais de 24 horas após a administração do medicamento.

Esta é uma reação adversa grave. Se surgir diarreia é importante que siga cuidadosamenteas instruções que são indicadas seguidamente:

Se a diarreia surgir nas primeiras 24 horas após a perfusão (?diarreia precoce?), devecontactar o seu médico ou enfermeiro imediatamente para que receba um tratamentoadequado. Não recorra a nenhum tratamento para a diarreia que o seu médico lhe tenhaindicado para a ?diarreia tardia?. Esta ?diarreia precoce? pode ser acompanhada poroutros sintomas como:
– Sudorese/arrepios;
– Cólicas abdominais;
– Olhos vermelhos e lacrimejo;
– Tonturas;
– Distúrbios visuais;
– Náuseas;
– Redução da pressão sanguínea;
– Hipersalivação;
– Rinite.
Informe o seu médico se tiver estes sintomas.

Se a diarreia surgir mais do que 24 horas após a perfusão (diarreia tardia) tem que tomar
IMEDIATAMENTE o tratamento para a diarreia que o seu médico prescreveu,
EXATAMENTE como lhe foi recomendado. Se tiver dúvidas consulte o seu médico.
Beba imediatamente quantidades elevadas de líquidos para rehidratação (por exemplosoros de hidratação oral). Informe o seu médico se:
– Se se sentir doente para além da diarreia;
– Se adicionalmente à diarreia apresentar febre;
– Se continuar com diarreia 48 horas após o inicio do tratamento para a diarreia.

Se tiver febre e, particularmente, se também tiver diarreia, contacte o seu médicoimediatamente para que ele lhe possa administrar um tratamento adequado.

Se se sentir doente e/ou estiver doente, contacte o seu médico imediatamente.
Se sentir algum dos sintomas descritos seguidamente que fazem parte das reaçõesadversas do irinotecano informe o seu médico o mais rapidamente possível:

Efeitos relacionados o sistema sanguíneo
Quando lhe é administrado irinotecano isoladamente, é muito frequente que sedesenvolva uma redução do número do número de glóbulos brancos, denominadosneutrófilos. Pode ser uma redução muito acentuada e ser acompanhada de febre, ou podetambém surgir uma qualquer infeção.
É também bastante frequente que o número de glóbulos vermelhos no sangue diminua
(anemia), bem como a quantidade de plaquetas (trombocitopenia). Estes efeitos sãoreversíveis e não são cumulativos, sendo frequente a recuperação total em 3 semanas.
Quando lhe é administrado irinotecano em terapêutica combinada com 5-fluoracilo/ácidofolínico é também possível que o seu número de glóbulos brancos diminua (neutropenia)bem como o número de glóbulos vermelhos (anemia), tal como descrito para o tratamento

com apenas o irinotecano. No entanto a recuperação total é conseguida ao fim de 7 ou 8dias e a incidência de febre e infeções é menor.
Ainda que não seja comum, se houver uma infeção generalizada, pode haver redução dacapacidade de filtração renal, a pressão sanguínea pode baixar ou pode sofrer umaparagem cárdio-respiratória. Em alguns casos a diminuição das plaquetas
(trombocitopenia) com presença de anticorpos antiplaquetas podem ser detetáveis.
A diminuição do número de glóbulos brancos denominados neutrófilos pode levar o seumédico a reduzir a sua dosagem.

Outros efeitos gastrointestinais
A obstipação relacionada com a administração isolada de irinotecano, ou em combinaçãocom outros agentes antinéoplasicos, e/ou com loperamida denominada medicamentoantidiarreico, foi observada com frequência. Ocasionalmente pode desenvolver-seacumulação intestinal, paralisia intestinal com dores violentas (íleo paralítico) ouhemorragia intestinal (hemorragia gastrointestinal), bem como a inflamação do cólon ouperfuração intestinal. Outros efeitos incluem perda de apetite (anorexia), dor abdominal einflamação da mucosa (mucosite).
Muito raramente pode ser também observado um aumento transitório da amilase
(substância que atua sobre determinado hidratos de carbono) e da lipase (substância queatua sobre as gorduras).

Efeitos relacionados com o estado geral
Se lhe está a ser administrado irinotecano em monoterapia ou em terapia combinada podeapresentar: diarreia precoce, dor abdominal, inflamação ocular (conjuntivite), inflamaçãodas mucosas das fossas nasais (rinite), baixa pressão sanguínea (hipotensão), expansãodos vasos sanguíneos (vasodilatação), sudorese, arrepios, desmaios, alterações visuais,contração das pupilas (miose), lacrimejo e excesso de saliva (hipersalivação), durante até
24h após a administração de irinotecano.
Estes sintomas desaparecem após a administração de uma substância denominadaatropina.
Pode também aperceber-se de fraqueza (astenia), habitualmente grave, mas que pode nãoser relacionada com o irinotecano.

Reações alérgicas gerais e reações alérgicas cutâneas
É habitual a perda de cabelo, contudo é um efeito reversível.
Podem ser observadas reações cutâneas ligeiras ou do tipo alérgico generalizado, bemcomo reações de sensibilização no local de administração do medicamento, embora talnão seja habitual.

Alterações respiratórias
Raramente são observadas infeções ou inflamações pulmonares (pneumonia intersticialou pneumonite).
No princípio do tratamento podem surgir algumas dificuldades respiratórias (dispneia).

Alterações do sistema nervoso
Podem raramente surgir alterações transitórias na maneira falar.

Alterações musculares
No princípio do tratamento podem surgir contrações musculares, dores abdominais eformigueiro nas mãos e pés (parestesia).

Alterações cardíacas
Em casos raros pode ser desenvolvida hipertensão, durante ou após a administração deirinotecano.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.

5. Como conservar Irinotecano GP-Pharm

– Não conservar acima de 25ºC. Não refrigerar. Não congelar.
– Manter o frasco para injetáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
– A solução de Irinotecano GP-Pharm deve ser utilizada de imediato após areconstituição. Quando preparada em condições assépticas controladas e validadas, deveser utilizada dentro de 12 horas se conservada a uma temperatura inferior a 25°C ou 24horas se conservada entre 2°C-8°C.

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no rótulo, após VAL. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize a solução de Irinotecano GP-Pharm se não se apresentar transparente, ou seapresentar partículas visíveis.

6.Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Irinotecano GP-Pharm

– A substância ativa é o irinotecano. Cada ml de solução contém 20 mg de cloridrato tri-
hidratado de irinotecano (equivalente a 17,33 mg de irinotecano).
– Os outros componentes são: sorbitol (E-420) (45 mg/ml), ácido láctico, hidróxido desódio, ácido clorídrico e água para injetáveis.

Qual o aspeto de Irinotecano GP-Pharm e conteúdo da embalagem

Frasco para injetáveis de vidro âmbar transparente tipo I, com rolha de borrachahalobutílica revestida por uma película de Politetrafluoretileno (PTFE), contendo 40mg/2 ml de cloridrato de irinotecano.

Frasco para injetáveis de vidro âmbar transparente tipo I, com rolha de borrachahalobutílica revestida por uma película de Politetrafluoretileno (PTFE), contendo 100mg/5 ml de cloridrato de irinotecano.

Frasco para injetáveis de vidro âmbar transparente tipo I, com rolha de borrachahalobutílica revestida por uma película de Politetrafluoretileno (PTFE), contendo 300mg/15 ml de cloridrato de irinotecano.

Frasco para injetáveis de vidro âmbar transparente tipo I, com rolha de borrachahalobutílica revestida por uma película de Politetrafluoretileno (PTFE), contendo 500mg/25 ml de cloridrato de irinotecano.

Apresenta-se sob a forma de uma solução de cor amarelo pálido, transparente e livre departículas visíveis.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
GP-Pharm, S.A.
Polígono Industrial Els vinyets- Els fogars, sector 2
Carretera Comarcal C-244 km. 22
08777 Sant Quintí de Mediona (Barcelona)
Espanha

Fabricante:
GP-Pharm, S.A.
Polígono Industrial Els vinyets- Els fogars, setor 2
Carretera Comarcal C-244 km. 22
08777 Sant Quintí de Mediona (Barcelona)
Espanha

Este folheto foi revisto pela última vez em

————————————————————————————————————
——– A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde.

As mulheres grávidas não devem manusear o Irinotecano GP-Pharm .

Tal como outros agentes antineoplásicos, o Irinotecano GP-Pharm devem ser preparado emanipulado com precaução. É indispensável usar óculos de proteção, máscara e luvas.
Se o Irinotecano GP-Pharm concentrado ou solução entrar em contacto com a pele, eladeve ser imediata e intensamente lavada com água e sabão. Se o Irinotecano GP-Pharmconcentrado ou solução para perfusão entrar em contacto com as membranas mucosasdeve lavar imediatamente com água.

Preparação da solução para perfusão intravenosa: tal como outros medicamentosinjetáveis, a solução de Irinotecano GP-Pharm deve ser preparada assépticamente.
Se for observada a presença de precipitado no interior do frasco ou na solução paraperfusão, o produto deve ser rejeitado e eliminado de acordo com os procedimentos paraa eliminação de agentes citotóxicos.
Extrair assepticamente do frasco a quantidade necessária do concentrado de Irinotecano
GP-Pharm com uma seringa calibrada e injetar no saco ou garrafa de 250 ml paraperfusão contendo uma solução de cloreto de sódio a 0.9% ou uma solução de glucose a
5%. Misturar cuidadosamente a solução para perfusão por rotação manual.

Eliminação: todos os materiais usados para a diluição e administração de agentescitotoxicos devem ser eliminados em conformidade com os procedimentos aplicáveispara a eliminação de agentes citotoxicos.

Categorias
Antineoplásicos Vacinas

Carboplatina Kabi Carboplatina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Carboplatina Kabi e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Carboplatina Kabi
3. Como utilizar Carboplatina Kabi
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Carboplatina Kabi
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Carboplatina Kabi 10 mg/ml concentrado para solução para perfusão
(50 mg/ 5 ml, 150 mg/15 ml, 450 mg/45 ml e 600 mg/ 60 ml)carboplatina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É CARBOPLATINA KABI E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento contém carboplatina, que pertence a um grupo de medicamentosconhecido como compostos de coordenação da platina, que são utilizados para tratar ocancro.

Este medicamento é utilizado contra o cancro avançado dos ovários e o cancro depequenas células do pulmão.

2. ANTES DE UTILIZAR CARBOPLATINA KABI

Não utilize Carboplatina Kabi:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à carboplatina ou a qualquer outro componente destemedicamento (indicados na secção 6).
– se tem alergia a outro medicamento que pertence ao grupo de compostos que contêmplatina
– se tem problemas graves nos seus rins (depuração da creatinina igual ou inferior a 30ml/min) e/ou problemas nas funções do fígado.
– se tem um desequilíbrio nas suas células sanguíneas (mielosupressão grave)
– se tem um tumor que sangre
– se está a amamentar
– se está a planear receber uma vacina para a febre amarela ou se acabou de receber uma.

Se alguma destas situações se aplica a si e se ainda não falou sobre este assunto com oseu médico ou enfermeiro, deve fazê-lo o mais cedo possível e antes de lhe seradministrada a perfusão.

A carboplatina é geralmente administrada aos doentes num hospital. Normalmente nãoirá manusear este medicamento. O seu médico ou enfermeiro irá administrar omedicamento e irá monitorizá-lo de forma cuidadosa e frequente, durante e após otratamento. Normalmente, você irá fazer análises ao sangue antes de cada administração.

Tome especial cuidado com Carboplatina Kabi
Se está grávida ou se há a possibilidade de estar grávida.
Se está a amamentar.
Se é provável que beba álcool durante o tratamento com este medicamento.
Se está a fazer radioterapia.
Se já teve ou está previsto ter qualquer vacinação incluindo vacinas vivas ou vivasatenuadas.

Se os seus rins não estiverem a funcionar corretamente, os efeitos da carboplatina nosangue (sistema hematopoiético) são aumentados e prolongados, em comparação com osdoentes com uma função renal normal.

Em doentes com função renal comprometida foram notificadas afeções visuais, incluindoperda de visão reversível, se a carboplatina for usada em doses superiores àsrecomendadas. A visão pode recuperar totalmente ou de forma significativa com ainterrupção do tratamento.

O seu médico irá querer monitorizá-lo com maior regularidade se os seus rins nãoestiverem a funcionar bem.

Se alguma destas situações se aplica a si e se ainda não falou sobre este assunto com oseu médico ou enfermeiro, deve fazê-lo o mais cedo possível e antes de lhe seradministrado o medicamento.

Este medicamento pode ser diluído com outra solução antes de ser administrado. Devediscutir isto com o seu médico e assegurar-se de que é adequado para si.

Ao utilizar Carboplatina Kabi com outros medicamentos
Informe o seu médico ou enfermeiro se estiver a tomar, ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Informe o seu médico se estiver a tomar qualquer um dos seguintes medicamentos,porque estes podem interagir com a carboplatina.

outros medicamentos que são conhecidos por afetarem a formação das células do sanguena medula óssea

outros medicamentos que são conhecidos por serem tóxicos para os seus rins (porexemplo, antibióticos aminoglicosídicos)outros medicamentos que são conhecidos por lesarem as funções da audição ou doequilíbrio do ouvido (por ex. antibióticos aminoglicosídicos, furosemida [utilizada paratratar a insuficiência cardíaca e o edema])outros medicamentos que diminuem a atividade do sistema imunitário (exemplociclosporina, tacrolímus, sirolímus e outros medicamentos contra o cancro)vacina da febre amarela e outras vacinas vivasmedicamentos para tornar o sangue mais fluido, por exemplo, varfarinafenitoína e fosfenitoína (usadas para tratar vários tipos de convulsões e crises epiléticas)

Ao utilizar Carboplatina Kabi com alimentos e bebidas
Não há nenhuma interação conhecida entre a carboplatina e o álcool. Contudo, deveverificar com o seu médico uma vez que a carboplatina pode afetar a capacidade dofígado para reagir ao álcool.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico antes de tomar este medicamento.

Se alguma destas situações se aplica a si e se ainda não falou sobre este assunto com oseu médico ou enfermeiro, deve fazê-lo o mais cedo possível e antes de lhe seradministrada o medicamento.

Gravidez
Este medicamento não pode ser utilizado durante a gravidez, a não ser nas circunstânciasmais excecionais do tratamento do cancro; quando o benefício potencial para a mãe éconsiderado superior ao risco para a criança por nascer.

Amamentação
Se o tratamento se tornar necessário durante o período de lactação, a amamentação deveser interrompida.

Fertilidade
A carboplatina pode causar lesões genéticas. As mulheres devem ser aconselhadas aevitar engravidar utilizando um método contracetivo eficaz antes e durante o tratamento.
Deve prestar-se aconselhamento genético no caso de mulheres que estão grávidas ou queengravidam durante a terapêutica.

Os homens tratados com carboplatina são aconselhados a não ter filhos durante e até 6meses após o tratamento. Deve ser procurado aconselhamento sobre a conservação doesperma antes do tratamento devido à possibilidade de infertilidade irreversível.

Aconselhe-se com o seu médico ou enfermeiro antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

A carboplatina não afeta a sua capacidade para conduzir e utilizar máquinas. Contudo,deve ter um cuidado adicional quando lhe for administrada carboplatina pela primeiravez, especialmente tiver tonturas ou se sentir inseguro.

3. COMO UTILIZAR CARBOPLATINA KABI

Este medicamento será sempre administrado por um enfermeiro ou um médico.
Normalmente, é administrado gota-a-gota através de injeção lenta numa veia e demora,geralmente, entre 15 a 60 minutos a ser administrado. A sua dose será dependente da suaaltura e peso, da função do seu sistema sanguíneo (hemaopoiético) e da sua função renal.
O seu médico decidirá qual a melhor dose para si. Este medicamento será normalmentediluído antes da utilização.

Adulto
A dose recomendada é 400 mg/m2 de área da sua superfície corporal (calculada a partirda sua altura e peso).

Idosos
Para os doentes idosos (com mais de 65 anos de idade), a dosagem poderá ter de serajustada dependendo da sua condição física e análises.

Problemas renais
A quantidade administrada pode variarde acordo o funcionamento dos seus rins. Se tiverproblemas renais, o seu médico pode diminuir a dose e pode efetuar análises ao sanguefrequentes, assim como pode monitorizar a sua função renal. Este medicamento irá seradministrado por um médico com experiência na utilização de tratamentoanticancerígeno.

Utilização em crianças e adolescentes
Não há experiência suficiente com a utilização da carboplatina em crianças que permitarecomendar uma dose específica.

Poderá sentir-se enjoado enquanto estiver a ser tratado com carboplatina. O seu médicopoderá administrar-lhe outro medicamento para reduzir estes efeitos antes de ser tratadocom este medicamento.

Normalmente, haverá um intervalo de 4 semanas entre cada dose de carboplatina. O seumédico vai querer efetuar algumas análises ao sangue em cada semana após aadministração deste medicamento, de maneira ao seu médico poder decidir sobre qual édose correta seguinte que lhe vai administrar.

Se receber mais Carboplatina Kabi do que deveria
É pouco provável que lhe seja administrada demasiada carboplatina. Contudo, caso talocorra, pode ter alguns problemas nos rins. Se está preocupado que lhe tenha sidoadministrada demasiada carboplatina ou se tiver quaisquer dúvidas sobre a dose que lhe

está a ser administrada, deve falar com o médico que lhe está a administrar o seumedicamento.

Caso se tenha esquecido de utilizar Carboplatina Kabi
É muito pouco provável que se esqueça de uma dose do seu medicamento, porque o seumédico terá as informações sobre quando lhe deve administrar o seu medicamento. Seacha que se esqueceu de uma dose, fale com o seu médico.

Se parar de utilizar Carboplatina Kabi
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou enfermeiro.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Carboplatina Kabi pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Informe imediatamente o seu médico se detetar qualquer um dos seguintes:
– Occorrência anormal de nódoas negras, hemorragia ou sinais de infeção como dor degarganta e temperatura elevada.
– Comichão intensa da pele (com pápulas) ou inchaço da face, lábios, língua e/ougarganta, que pode causar dificuldades em engolir ou respirar (angioedema)
– estomatite/mucosite (por exemplo, feridas nos lábios ou úlceras na boca).

Efeitos secundários muito frequentes (afetam mais de um utilizador em 10)
– Alterações nos glóbulos vermelhos e brancos e plaquetas (mielosupressão). O seumédico pode querer monitorizá-lo.
– Anemia (afeção na qual existe uma diminuição do número de glóbulos vermelhos quecausa cansaço).
– Aumento no nível da creatinina e ureia no seu sangue. O seu médico pode querermonitorizá-lo.
– Ligeira perda de audição.
– Níveis anormais das enzimas hepáticas. O seu médico pode querer monitorizá-lo.
– Níveis elevados de ácido úrico no seu sangue que podem causar gota.
– Enjoo e/ou vómitos.
– Dores de barriga e cólicas na zona do estômago
– Sensação anormal de cansaço ou fraqueza.
– Diminuição do nível dos sais no seu sangue. O seu médico pode querer monitorizá-lo.
Lesão nos rins (toxicidade renal)

Efeitos secundários frequentes (afetam 1 a 10 utilizadores em 100)
– Formação anormal de nódoas negras ou hemorragia (complicações hemorrágicas).
Função dos rins diminuída.
– Diarreia, prisão de ventre, feridas nos lábios ou úlceras na boca (mucosite)

– Reações alérgicas incluindo erupção na pele, urticária, vermelhidão da pele, comichão,temperatura elevada
– Zumbido nos ouvidos (acufenos), perturbação da audição e perda da audição
– sensação de formigueiro (neuropatia periférica)
– Queda de cabelo
– Sensação de mal-estar geral
– Diminuição dos níveis de cálcio no soro
– Síndrome gripal
– Perda ou falta de força corporal
– Febre
– Doença pulmonar intersticial (um grupo de afeções do pulmão em que os tecidospulmonares profundos ficam inflamados)
– Diminuição dos reflexos dos ossos e tendões

Efeitos secundários pouco frequentes (afetam 1 a 10 utilizadores em 1000)
– Tumores malignos secundários
– Sintomas do sistema nervoso central muitas vezes associados ao medicamento que podeestar a tomar para para de ter enjoos ou vómitos
– Febre e arrepios sem evidência de infeção
– Vermelhidão, inchaço e dor ou pele morta à volta do local de injeção (reação no local deinjeção)
– Infeção
– Perda de peso fora do comum
– Alteração na tensão arterial (hipertensão ou hipotensão).

Efeitos secundários raros (afetam 1 a 10 utilizadores em 10000)
– Sensação de mal-estar com temperatura elevada devido aos níveis baixos de glóbulosbrancos (neutropenia febril)
– Infeções e hemorragias que põem a vida em risco
– Alteração no paladar
– Perda de apetite (anorexia)
– Compromisso grave das funções do fígado, lesão ou morte das células do fígado. O seumédico pode querer monitorizá-lo.
– Perturbações visuais temporárias incluindo perda de visão temporária
– Inflamação do nervo ótico que pode causar uma perda de visão total ou parcial (nevrite
ótica)
– Síndrome urémica-hemolítica (uma doença caracterizada por insuficiência renal aguda)
– diminuição do número de glóbulos vermelhos (anemia hemolítica microangiopática) euma contagem baixa de plaquetas
– Reações alérgicas graves (anafilaxia/reações anafiláticas)
– Sintomas de reações alérgicas graves que incluem pieira súbita ou aperto no peito,inchaço das pálpebras, face ou lábios, rubor facial, hipotensão, taquicardia, urticária,dispneia, tonturas e choque anafilático.

Efeitos secundários muito raros (afetam menos de 1 utilizador em 10000)

– Insuficiência cardíaca, bloqueio de vasos sanguíneos do seu coração, tensão arterialelevada
– Hemorragia no cérebro, que pode causar em acidente vascular cerebral ou perda deconsciência
– Cicatrizes nos pulmões que causam falta de ar e/ou tosse (fibrose pulmonar).

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou enfermeiro.

5. COMO CONSERVAR CARBOPLATINA KABI

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Carboplatina Kabi após o prazo de validade impresso no rótulo e embalagemexterior após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Manter o frasco para injetáveis na embalagem exterior para proteger da luz.

A estabilidade química e física em uso foi demonstrada após diluição em Glucose 5%durante 96 horas de 2º a 8ºC e de 20º a 25ºC.

A estabilidade química e física em uso foi demonstrada após diluição em Cloreto desódio 0,9% durante 24 horas de 2º a 8ºC e durante 8 horas a 20º a 25ºC.

Contudo, do ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizadoimediatamente. Se não for utilizado imediatamente, os períodos de conservação em uso eas condições antes da utilização são da responsabilidade do utilizador e, normalmente,não devem ser superiores a 24 horas entre 2°C e 8°C, a não ser que a diluição tenha sidoefetuada em condições assépticas controladas e validadas.

Não utilize este medicamento se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. CONTEÚDO DA EMBALAGEM E OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Carboplatina Kabi

A substância ativa é a carboplatina. 1 ml de concentrado para solução para perfusãocontém 10 mg de carboplatina.
Cada frasco para injetáveis de 5 ml contém 50 mg de carboplatina
Cada frasco para injetáveis de 15 ml contém 150 mg de carboplatina

Cada frasco para injetáveis de 45 ml contém 450 mg de carboplatina
Cada frasco para injetáveis de 60 ml contém 600 mg de carboplatina

O outro componente é água para preparações injetáveis.

Qual o aspeto de Carboplatina Kabi e conteúdo da embalagem

Carboplatina Kabi é uma solução límpida, incolor e isenta de partículas visíveis. Cadamililitro (ml) de concentrado contém 10 miligrama (mg) de carboplatina. Estemedicamento é disponibilizado em frascos para injetáveis de vidro tipo I, transparentes,incolores com tampa de borracha flurotec com selo flip-off em alumínio verde (para 6ml), azul (para 20 ml), vermelho (para 50 ml) e amarelo (para 100 ml). O frasco parainjetáveis de 5 ml contém 50 mg de carboplatina, o frasco para injetáveis de 15 mlcontém 150 mg de carboplatina, o frasco de 45 ml contém 450 mg de carboplatina e ofrasco de 60 ml de carboplatina contém 600 mg de carboplatina.

Os frascos para injetáveis estão disponíveis em embalagens unitárias de 5 ml, 15 ml, 45ml ou 60 ml.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações listadas acima.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Fresenius Kabi Oncology Plc.
Lion Court, Farnham Road, Bordon,
Hampshire, GU350NF
Reino Unido

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Bélgica
Carboplatine Fresenius Kabi 10 mg/ml concentraat vooroplossing voor infusie
Chipre
Carboplatin Kabi 10 mg/ml ????? ?????µ? ??? ??????
República Checa
Carboplatin Kabi 10 mg/ml koncentrát pro p?ípravu infuzníhoroztoku
Alemanha
Carboplatin Kabi 10 mg/ml Konzentrat zur Herstellung einer
Infusionslösung
Dinamarca
Carboplatin Fresenius Kabi
Estónia
Carboplatin Kabi 10 mg/ml
Grécia
Carboplatin Kabi 10 mg/ml ????? ?????µ? ??? ??????
Espanha
Carboplatino Kabi 10 mg/ml concentrado para solución paraperfusión EFG
Finlândia
Carboplatin Fresenius Kabi 10 mg/ml infuusiokonsentraatti,liuosta varten

França
Carboplatine Kabi 10 mg/ml solution à diluer pour perfusion
Hungria
Carboplatin Kabi 10 mg/ml koncentrátum oldatos infúzióhoz
Irlanda
Carboplatin 10 mg/ml concentrate for solution for infusion
Islândia Carboplatin
Fresenius
Kabi
Itália
Carboplatino Kabi 10 mg/ml concentrato per soluzione perinfusione
Letónia
Carboplatin Kabi 10 mg/ml koncentr?ts inf?ziju ???dumapagatavo?anai
Lituânia
Carboplatin Kabi 10 mg/ml koncentratas infuziniam tirpalui
Luxemburgo
Carboplatin Kabi 10 mg/ml Konzentrat zur Herstellung einer
Infusionslösung
Malta
Carboplatin 10 mg/ml concentrate for solution for infusion
Holanda
Carboplatine Fresenius Kabi 10 mg/ml concentraat vooroplossing voor infusie
Noruega
Carboplatin Fresenius Kabi 10 mg/ml konsentrat tilinfusjonsvæske
Polónia Carboplatin
Kabi

Portugal Carboplatina
Kabi
Roménia
Carboplatin Kabi 10 mg/ml concentrat pentru solu?ieperfuzabil?
Suécia
Carboplatin Fresenius Kabi 10 mg/ml koncentrat tillinfusionsvätska, lösning
República Eslovaca
Carboplatin Kabi 10 mg/ml, infúzny koncentrát
Reino Unido
Carboplatin 10 mg/ml concentrate for solution for infusion

Este folheto foi revisto pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:

Este medicamento destina-se a uma única utilização. Qualquer solução não utilizada deveser eliminada.

Instruções para diluição

A carboplatina pode interagir com o alumínio formando um precipitado preto. Agulhas,seringas, cateteres ou sistemas de administração I.V. que contenham partes em alumínioque possam entrar em contacto com a carboplatina, não devem ser utilizados para apreparação ou administração do medicamento.

O medicamento deve ser diluído antes da perfusão, com solução de Glucose parainjetáveis a 5% ou com solução de Cloreto de sódio para injetáveis a 0,9%, até perfazerconcentrações tão baixas quanto 0,5 mg/ml (500 micrograma/ml).

A estabilidade química e física em uso foi demonstrada após diluição em Glucose 5%durante 96 horas de 2º a 8ºC e de 20º a 25ºC.

A estabilidade química e física em uso foi demonstrada após diluição em Cloreto desódio 0,9% durante 24 horas de 2º a 8ºC e durante 8 horas a 20º a 25ºC.

Contudo, do ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizadoimediatamente. Se não for utilizado imediatamente, os períodos de conservação em uso eas condições antes da utilização são da responsabilidade do utilizador e, normalmente,não devem ser superiores a 24 horas entre 2°C e 8°C, a não ser que a diluição tenha sidoefetuada em condições assépticas controladas e validadas.

A solução deve ser inspecionada visualmente para detetar partículas e coloração antes daadministração. A solução apenas deve ser utilizada se a solução estiver límpida e isentade partículas.

Diretrizes para o manuseamento seguro de agentes antineoplásicos:
A Carboplatina Kabi deve ser preparada para administração apenas por profissionais comformação na utilização segura de agentes quimioterapêuticos.
A preparação deve ser realizada numa área designada para o efeito.
Deve usar-se óculos de proteção adequados, máscara facial e roupas de proteção.
Deve tomar-se precauções para evitar que o medicamento entre em contacto com osolhos de forma acidental. No caso de contacto com os olhos, lavar com água e/ou sorofisiológico.
A preparação citotóxica não deve ser manuseada por mulheres grávidas.
Deve tomar-se os cuidados e precauções adequados na eliminação de material (seringas,agulhas, etc) utilizado na reconstituição de medicamentos citotóxicos. O materialexcedente e os resíduos orgânicos podem ser eliminados, colocando-os em sacos depolietileno de duplo selo, e incinerando-os à temperatura de 1000ºC.
A bancada de trabalho deve ser coberta com papel absorvente revestido por plásticodescartável.
Utilizar adaptadores Luer-Lock em todas as seringas e sistemas de perfusão.
Recomendam-se agulhas de grande calibre para minimizar a pressão e a possívelformação de aerossóis. Estes últimos também podem ser reduzidos através da utilizaçãode uma agulha com ventilação.

Eliminação
O remanescente da carboplatina assim como todo o material que foi utilizado para adiluição e para a administração deve ser destruído de acordo com os procedimentospadrão do hospital aplicáveis aos agentes citotóxicos, em concordância com as exigênciaslocais relativas à eliminação de resíduos perigosos.

Categorias
Bevacizumab Irinotecano

Irinotecano Kabi Irinotecano bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Irinotecano Kabi e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Irinotecano Kabi
3. Como utilizar Irinotecano Kabi
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Irinotecano Kabi
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Irinotecano Kabi 20 mg/mL, concentrado para solução para perfusão
Cloridrato de irinotecano tri-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É IRINOTECANO KABI E PARA QUE É UTILIZADO

Irinotecano Kabi pertence a um grupo de medicamentos denominados citostáticos
(medicamentos anti-cancerígenos).
Irinotecano Kabi é usado para o tratamento do cancro avançado do cólon e do recto emadultos, quer em associação com outros medicamentos (i.e. 5-fluorouracilo/ácidofolínico, bevacizumab, cetuximab,) ou isolado.

2. ANTES DE LHE SER ADMINISTRADO IRINOTECANO KABI

Não utilize Irinotecano Kabi
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloridrato de irinotecano tri-hidratado ou aqualquer outro componente de Irinotecano Kabi
-se sofre de outra doença do intestino ou tem história de obstrução intestinal
-se está grávida a ou a amamentar
-se tem os valores aumentados de bilirrubina no sangue (mais de 3 vezes o limite superiordo intervalo normal)
-se tem insuficiência grave da medula óssea
-se se encontra num fraco estado de saúde (avaliado por um padrão internacional);
-se está a tomar algum produto natural que contenha hipericão ou erva de S. João
(Hypericum perforatum).

Consulte os folhetos informativos do cetuximab, bevacizumab para verificar contra-
indicações adicionais.

Tome especial cuidado com Irinotecano Kabi
Este medicamento destina-se apenas a adultos. Confirme com o seu médico se estemedicamento tiver sido prescrito para uma criança.
Também é necessário um cuidado especial em doentes idosos.
Uma vez que o Irinotecano Kabi é um medicamento anti-cancerígeno, ser-lhe-áadministrado numa unidade especial e sob a supervisão de um médico qualificado parautilização de medicamentos anti-cancerígenos. Os profissionais de saúde irão explicar-lheas situações em que necessita de tomar um cuidado especial durante e após o tratamento.
Este folheto pode ajudá-lo a lembrar-se disso.

1) As primeiras 24 h após a administração de Irinotecano Kabi

Durante a administração de Irinotecano Kabi (30-90 min.) e pouco tempo após aadministração pode experimentar alguns dos seguintes sintomas:
– diarreia
– suores
– dor abdominal
– olhos lacrimejantes
– perturbações visuais
– salivação excessiva

O termo médico para estes sintomas é síndrome colinérgico agudo que pode ser tratado
(com atropina). Se tiver algum destes sintomas informe imediatamente o seu médico quelhe irá dar o tratamento necessário.

2) A partir do dia após o tratamento com Irinotecano Kabi até ao tratamento seguinte

Durante este período poderá experimentar vários sintomas, que podem ser graves erequerer tratamento imediato e supervisão rigorosa.

– Diarreia
Se a sua diarreia começar mais de 24 horas após a administração de Irinotecano Kabi
(?diarreia tardia?) pode ser grave. É frequentemente observada cerca de 5 dias após aadministração. A diarreia deve ser tratada imediatamente e mantida sob supervisãorigorosa. Imediatamente após as primeiras fezes líquidas faça o seguinte:

Tome qualquer tratamento anti-diarreico que o médico lhe tenha prescrito, exactamenteda forma que ele/ela lhe indicou. O tratamento não pode ser alterado sem consultar omédico. O tratamento anti-diarreico recomendado é a loperamida (4 mg para a primeiratoma e depois 2 mg de 2 em 2 horas, também durante a noite). Este tratamento devecontinuar durante pelo menos 12 horas após as últimas fezes líquidas. A doserecomendada de loperamida não pode ser tomada durante mais de 48 horas.

Beba grandes quantidades de água e fluidos re-hidratantes, imediatamente (i.e., água,
água gaseificada, bebidas gasosas, sopa ou terapêutica de re-hidratação oral).
Informe imediatamente o seu médico que está a supervisionar o tratamento, e fale-lhe dadiarreia. Se não for capaz de contactar o médico, contacte a unidade no hospital que estáa supervisionar o tratamento com Irinotecano Kabi. É muito importante que eles tenhamconhecimento da diarreia.

Deve informar imediatamente o médico, ou a unidade que supervisiona o tratamento, se
– tiver náuseas e vómitos e também diarreia
– tiver febre e também diarreia
– ainda tiver diarreia 48 horas após o início do tratamento da diarreia

Atenção! Não tome nenhum tratamento para a diarreia para além do que lhe foi dado peloseu médico e os líquidos descritos anteriormente. Siga as instruções do médico. Otratamento anti-diarreico não deve usado para prevenir um novo episódio de diarreia,mesmo que tenha experimentado diarreia tardia em ciclos anteriores.

– Febre
Se a temperatura corporal aumentar acima de 38ºC pode ser um sinal de infecção,especialmente se também tiver diarreia. Se tiver febre (acima de 38ºC) contacte o seumédico ou a unidade imediatamente de modo a que possam dar-lhe o tratamentonecessário.

– Náuseas e vómitos
Se tiver náuseas e/ou vómitos, contacte o seu médico ou a unidade imediatamente.

– Neutropenia
O Irinotecano Kabi pode causar uma diminuição no número de alguns dos seus glóbulosbrancos, que desempenham um papel importante no combate às infecções. Istodenomina-se neutropenia. A neutropenia é frequentemente observada durante otratamento com Irinotecano Kabi e é reversível. O seu médico deverá solicitar que façaanálises sanguíneas regulares para monitorizar estes glóbulos brancos. A neutropenia égrave e deve ser tratada imediatamente e monitorizada cuidadosamente.

– Dificuldades respiratórias
Se tiver quaisquer dificuldades respiratórias contacte o seu médico imediatamente.

– Compromisso da função hepática
Antes de se iniciar o tratamento com Irinotecano Kabi e antes de cada ciclo de tratamentoseguinte, a função hepática deve ser monitorizada (através de análises ao sangue).

Se tiver um ou mais dos sintomas mencionados, após regressar a casa do hospital, devecontactar imediatamente o seu médico ou a unidade que supervisiona o tratamento com
Irinotecano Kabi.

– Compromisso da função renal
Uma vez que este medicamento não foi testado em doentes com problemas renais, porfavor verifique com o seu médico se tiver quaisquer problemas renais.

Ao utilizar Irinotecano Kabi com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Isto também
é válido para medicamentos ervanários, vitaminas e minerais fortes.

Alguns medicamentos podem alterar os efeitos do Irinotecano Kabi, por exemplo, ocetoconazol (para o tratamento de infecções fúngicas), a rifampicina (para o tratamentoda tuberculose) e alguns medicamentos para o tratamento da epilepsia (carbamazepina,fenobarbital e fenitoína).
O medicamento ervanário hipericão ou erva de S. João (Hypericum perforatum) não podeser utilizado concomitantemente com Irinotecano Kabi nem entre tratamentos, uma vezque pode diminuir o efeito do irinotecano.

Se necessitar de ser submetido a uma cirurgia, informe o seu médico ou anestesista deque está a utilizar este medicamento, pois ele pode alterar o efeito de algunsmedicamentos utilizados durante a cirurgia.

Se receber Irinotecano Kabi em combinação com um medicamento contendo cetuximab,bevacizumab, assegure-se que também lê os folhetos informativos para essesmedicamentos.

Gravidez
Não deve receber irinotecano se estiver grávida, a menos que seja claramente indicadopelo seu médico.
Mulheres em idade fértil devem evitar engravidar. Devem ser tomadas medidascontraceptivas tanto pelos doentes do sexo masculino como do sexo feminino durante epelo menos três meses após o fim do tratamento. Ainda assim, se engravidar, se pensaque pode estar grávida, ou que poderá engravidar durante este período, deve informarimediatamente o seu médico.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Nãoutilize Irinotecano Kabi se está amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Em alguns casos, o Irinotecano Kabi pode causar efeitos secundários que podem afectar acapacidade de conduzir e utilizar ferramentas e máquinas. Se não tiver a certeza, contacteo seu médico ou farmacêutico.

Durante as primeiras 24 horas após a administração de Irinotecano Kabi pode sentir-setonto ou ter perturbações visuais.

Se isso lhe acontecer não conduza nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Irinotecano Kabi
Este medicamento contém sorbitol. Se foi informado pelo seu médico de que temintolerância a certos açúcares, contacte o seu médico antes de lhe ser administrado estemedicamento.

3. COMO É ADMINISTRADO IRINOTECANO KABI

Irinotecano Kabi ser-lhe-á administrado como perfusão nas suas veias ao longo de umperíodo de 30-90 minutos. A quantidade de perfusão que lhe será administrada dependeda sua idade, tamanho e condição médica geral. Também irá depender de qualquer outrotratamento que possa já ter feito para o cancro. O seu médico irá calcular a sua área desuperfície corporal em metros quadrados (m2).

-Se foi tratado anteriormente com 5-fluorouracilo, será normalmente tratado com
Irinotecano Kabi em monoterapia começando com uma dose de 350 mg/m2 de 3 em 3semanas.
-Se não recebeu anteriormente quimioterapia, irá normalmente receber 180 mg/m2 de
Irinotecano Kabi de 2 em 2 semanas. Isto será seguido por ácido folínico e 5-
fluorouracilo.
-Se for tratado com Irinotecano Kabi em combinação com cetuximab irá recebernormalmente a mesma dose de irinotecano administrada nos últimos ciclos do anteriorregime contendo irinotecano.

Irinotecano Kabi não deve ser administrado antes de 1 hora após o término da perfusãode cetuximab.

Se receber Irinotecano Kabi em associação com cetuximab, por favor consulte o folhetoinformativo de cetuximab.

Se receber Irinotecano Kabi em associação com bevacizumab, por favor consulte ofolheto informativo de bevacizumab.

As doses de Irinotecano Kabi podem ser ajustadas pelo seu médico dependendo da suacondição e de quaisquer efeitos secundários que possa ter.

Crianças
O irinotecano não deve ser utilizado em crianças.

Duração do tratamento
Apenas o seu médico pode decidir por quanto tempo o tratamento é continuado.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Irinotecano Kabi pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O seu médico irá discutir consigo estes efeitos secundários e explicar-lhe os riscos ebenefícios do seu tratamento.

Alguns destes efeitos secundários devem ser tratados imediatamente (consultar também ainformação na secção ?Tome especial cuidado com Irinotecano Kabi?).

Efeitos secundários muito frequentes (afecta mais de 1 doente em 10):
Neutropenia (diminuição do número de alguns glóbulos brancos), o que aumenta o riscode infecções.
Anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos), o que pode tornar a pele pálida ecausar fraqueza e falta de ar.
Na terapêutica de associação, trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas),causando feridas, tendência para hemorragias e hemorragias anómalas.
Em monoterapia, febre e infecções.
Diarreia grave tardia.
Em monoterapia, náuseas graves e vómitos.
Febre na ausência de infecção.
Queda de cabelo (o cabelo cresce novamente após o final do tratamento).
Na terapêutica de associação, aumento transitório e ligeiro a moderado nos níveis séricose algumas enzimas (SGPT, SGOT, fosfatase alcalina) ou bilirrubina.
Em monoterapia, febre na ausência de infecção e sem diminuição grave concomitante nonúmero de alguns glóbulos brancos (neutropenia).

Efeitos secundários frequentes (afectam menos de 1 doente em 10 mas mais do que 1 em
100 doentes):
Síndrome colinérgico agudo transitório e grave: os principais sintomas são definidoscomo diarreia precoce e vários outros sintomas tais como dor abdominal; olhosvermelhos, doridos, a arder ou a lacrimejar (conjuntivite); corrimento nasal (rinite);pressão arterial baixa; alargamento dos vasos sanguíneos; suores; arrepios; uma sensaçãode desconforto geral e doença; tonturas; perturbações visuais; contracção das pupilas;olhos lacrimejantes e aumento da salivação, ocorrendo durante ou dentro das primeiras
24 horas após a perfusão de Irinotecano Kabi.
Em monoterapia, trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas) causandoferidas, tendência para hemorragias e hemorragias anómalas.
Na terapêutica de associação, febre na ausência de infecção e sem diminuição graveconcomitante no número de alguns glóbulos brancos (neutropenia).
Na terapêutica de associação, febre e infecções.

Infecções associadas a grave diminuição no número de alguns glóbulos brancos
(neutropenia) resultando em morte em 3 casos.
Febre associada a uma diminuição grave no número de alguns glóbulos brancos
(neutropenia febril).
Perda de água (desidratação), frequentemente associada a diarreia e/ou vómitos.
Prisão de ventre.
Na terapêutica de associação, náuseas e vómitos graves.
Sensação de fraqueza (astenia).
Em monoterapia, aumento transitório e ligeiro a moderado nos níveis séricos das enzimashepáticas (transaminases, fosfatase alcalina) e bilirrubina.
Na terapêutica de associação, aumento transitório grave dos níveis séricos da bilirrubina.
Aumento transitório e ligeiro a moderado dos níveis de creatinina no sangue.
Efeitos secundários pouco frequentes (afectam menos de 1 em 100 doentes mas mais doque 1 em 1000):
Reacções alérgicas ligeiras incluindo pele vermelha com ardor, urticária, conjuntivite,rinite.
Reacções cutâneas ligeiras; reacções ligeiras no local de perfusão.
Efeitos precoces tais como dificuldade em respirar (dispneia).
Doença pulmonar apresentando-se como falta de ar, tosse seca e ruídos inspiratórios
(doença pulmonar intersticial).
Bloqueio parcial ou completo do intestino (obstrução intestinal, íleo), hemorragiagastrointestinal.
Inflamação do intestino, causando dor abdominal e/ou diarreia (uma doença conhecidacomo colite pseudomembranosa).
Insuficiência renal, baixa pressão arterial ou falência cardio-circulatória em doentes queexperimentaram episódios de desidratação associada a diarreia e/ou vómitos, ou sépsis.

Efeitos secundários raros (afectam menos de 1 em 1000 doentes mas mais do que 1 em
10000 doentes):
Reacções alérgicas graves incluindo inchaço das mãos, pés, tornozelos, face, lábios, bocaou garganta que possam causar dificuldade em engolir ou extrema dificuldade em respirar
(reacções anafilácticas/anafilactóides). Se isto acontecer, deve informar o seu médicoimediatamente.
Efeitos precoces tais como contracção muscular ou cãibras e dormência (parestesia).
Inflamação do intestino grosso causando dor abdominal (colite incluindo o apêndice,colite isquémica e ulcerativa).
Perfuração intestinal.
Perda de apetite (anorexia); dor abdominal; inflamação das membranas mucosas.
Inflamação sintomática ou assintomática do pâncreas.
Aumento da pressão arterial durante e após a administração.
Diminuição dos níveis de potássio e sódio no sangue, principalmente relacionados comdiarreia e vómitos.

Efeitos secundários muito raros (afectam menos de 1 doente em 10000 doentes):
Perturbações transitórias na fala.

Aumento nos níveis de algumas enzimas digestivas que quebram os açúcares (amilase) eas gorduras (lipase).
Foi notificado um caso de trombocitopenia periférica com anticorpos antiplaquetários.

Se receber Irinotecano Kabi em associação com um medicamento contendo cetuximab,bevacizumab, alguns dos efeitos secundários que pode experimentar também podem estarrelacionados com esta associação. Estes efeitos secundários podem incluir uma reacçãocutânea tipo acne. Como tal, assegure-se de que também lê o folheto informativo para ocetuximab, ou bevacizumab.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

É necessário informar o seu médico se experimentar:diarreia ?precoce? com sintomas associados referidos como ?síndrome colinérgicoagudo? (ver Secção 2)diarreia ?tardia?diarreia persistindo por 48 horas após o início do tratamentofebrenáuseas, vómitosperturbações respiratórias, tosse não-produtiva, sintomas de crepitações nos pulmões.

A hospitalização do doente é indicada nas seguintes situações:diarreia e febre coexistentes (acima de 38ºC),diarreia grave (e vómitos) com características clínicas de desidratação excessiva (énecessária reposição de líquidos por via intravenosa),diarreia que não pare até às 48 horas após o início do tratamento.

5. COMO CONSERVAR IRINOTECANO KABI

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Apenas para uma única utilização.

Antes da abertura
Manter o frasco para injectáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Após a abertura
O produto deve ser diluído e utilizado imediatamente após a abertura.

Após a diluição
Foi demonstrada estabilidade química e física em utilização durante 24 horas a 25ºC ou
48 horas a 2-8ºC

Do ponto de vista microbiológico, o produto deverá ser utilizado imediatamente após adiluição. Se não for utilizado de imediato, o tempo e condições de conservação emutilização antes do uso são da inteira responsabilidade do utilizador, e não deverãonormalmente ultrapassar 24 horas a 2-8 ºC, a não ser que a diluição tenha tido lugar emcondições assépticas controladas e validadas.

Não utilize Irinotecano Kabi se notar partículas na solução.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Irinotecano Kabi

A substância activa é cloridrato de irinotecano tri-hidratado. O concentrado para soluçãopara perfusão contém 20 mg de cloridrato de irinotecano tri-hidratado por mL,equivalente a 17,33 mg de irinotecano por mL.
Os outros componentes (excipientes) são: sorbitol (E420), ácido láctico (E270), hidróxidode sódio (E524) e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Irinotecano Kabi e conteúdo da embalagem

-Irinotecano Kabi é uma solução clara de cor amarelo pálida.
-Irinotecano pode estar disponível em frasco para injectáveis de cor âmbar de 6 mlcontendo 2 ml ou 5 ml de concentrado para solução para perfusão ou em frasco parainjectáveis de cor âmbar de 30 ml contendo 25 ml de concentrado para solução paraperfusão. O frasco é selado com uma rolha de borracha clorobutílica, uma cápsula dealumínio e selante de polipropileno ondulado.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Fresenius Kabi Oncology Plc.
Lion Court
Farnham Road
Bordon
Hampshire GU35 0NF
Reino Unido

Ou

Fabricante

Cemelog ? BRS
2040 Budaörs
Vasút u. 13
Hungria

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Áustria
Irinotecan Kabi 20 mg/ml Konzentrat zur Herstellung einer
Infusionslösung
Bélgica
Irinotecan Kabi 20 mg/ml solution à diluer pour perfusion
Bulgaria
Irinotecan Kabi 20 mg/ml ?????????? ?? ?????????? ???????
Chipre
Irinotecan Kabi 20 mg/ml ????? ?????µ? ??? ????????? ?????µ????
???? ??????
Alemanha Irinotecan Kabi 20 mg/ml Konzentrat zur Herstellung einer
Infusionslösung
Grécia
Irinotecan Kabi 20 mg/ml ????? ?????µ? ??? ????????? ?????µ????
???? ??????
Islândia
Irinotecan Fresenius Kabi 20 mg/ml innrennslisþykkni, lausn
Luxemburgo Irinotecan Kabi 20 mg/ml Konzentrat zur Herstellung einer
Infusionslösung
Malta
Irinotecan Kabi 20 mg/ml concentrate for solution for infusion
Holanda
Irinotecan HCl-trihydraat Fresenius Kabi 20 mg/ml, concentraat vooroplossing voor infusie
Noruega
Irinotecan Fresenius Kabi 20 mg/ml
Portugal Irinotecano
Kabi
Roménia
Irinotecan Kabi 20 mg/ml concentrat pentru solu?ie perfuzabil?
Eslovénia
Irinotekanijev klorid Kabi 20 mg/ml koncentrat za raztopino zainfundiranje
Suécia
Irinotecan Fresenius Kabi 20 mg/ml

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde:

Instruções de Utilização
Citotóxico
Manuseamento de Irinotecano Kabi
Como com todos os agentes antineoplásicos, deve haver precaução quando se manuseia o
Irinotecano Kabi. A diluição deve ser realizada sob condições assépticas por pessoaltreinado numa área designada. Devem ser tomadas precauções para evitar o contacto coma pele e membranas mucosas.

Instruções de protecção para preparação de Irinotecano Kabi Solução para Perfusão
Deve ser usada uma câmara protectora e devem usar-se luvas de protecção bem comouma bata protectora. Se não existir nenhuma câmara protectora disponível, devem usar-seuma cobertura para a boca e óculos de protecção.
Os recipientes abertos, como frascos para injectáveis e frascos para perfusão e as cânulas,seringas, cateteres, tubos utilizados e resíduos de citostáticos devem ser consideradosresíduos perigosos e ser eliminados de acordo com as directrizes locais paramanuseamento de RESÍDUOS PERIGOSOS.
Seguir as instruções seguintes em caso de derramamento:

deve usar-se roupa protectora

o vidro partido deve ser recolhido e colocado no contentor para RESÍDUOS
PERIGOSOS

superfícies contaminadas devem ser lavadas adequadamente com quantidades
generosas de água fria

as superfícies lavadas devem então ser bem limpas e os materiais usados para a
limpeza devem ser eliminados como RESÍDUOS PERIGOSOS
No caso de contacto do irinotecano com a pele, a área deve ser lavada com muita águacorrente e depois lavada com sabão e água. Em caso de contacto com membranasmucosas, lave bem a área de contacto com água. Se sentir algum desconforto, contacteum médico.
Em caso de contacto do irinotecano com os olhos, lave-os bem com muita água.
Contactar um oftalmologista imediatamente.

Preparação da solução para perfusão
Irinotecano Kabi concentrado para solução para perfusão destina-se a perfusãointravenosa apenas após diluição antes da administração nos diluentes recomendados,solução para perfusão de cloreto de sódio a 0,9% ou solução para perfusão de glucose a
5%. Retirar assepticamente a quantidade necessária de Irinotecano Kabi do frasco parainjectáveis com uma seringa calibrada e injectar num saco ou frasco para perfusão de 250ml. A perfusão deve ser bem misturada por rotação manual.

Se se observar qualquer precipitado nos frascos para injectáveis ou após a reconstituição,o produto deve ser rejeitado de acordo com os procedimentos padrão para agentescitotóxicos.

Leia o folheto informativo para informação sobre o prazo de validade do produto diluído.

Irinotecano Kabi não deve ser administrado em bólus intravenoso ou numa perfusãointravenosa inferior a 30 minutos ou superior a 90 minutos.

Eliminação
Todo o material usado para preparação, administração ou que entre em contacto dealguma forma com o irinotecano deve ser eliminado de acordo com as directrizes locaispara manuseamento de compostos citotóxicos.

Categorias
Antineoplásicos Irinotecano

Irinotecano Lavineli Irinotecano bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Irinotecano Lavineli e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Irinotecano Lavineli
3. Como utilizar Irinotecano Lavineli
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Irinotecano Lavineli
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Irinotecano Lavineli 40 mg/2ml concentrado para solução para perfusão
Irinotecano Lavineli 100 mg/5ml concentrado para solução para perfusão

Irinotecano

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É IRINOTECANO LAVINELI E PARA QUE É UTILIZADO

Irinotecano Lavineli é um concentrado para solução para perfusão.
Cada frasco para injectáveis de 2 ml de Irinotecano Lavineli contém 40 mg de cloridratotri-hidratado de irinotecano e o frasco para injectáveis de 5 ml contém 100 mg decloridrato tri-hidratado de irinotecano.
A sua administração intravenosa (injectável) é única e exclusivamente de uso hospitalar.
Este medicamento está indicado no tratamento de doentes com carcinoma colorectalavançado.

O Irinotecano pertence ao grupo de medicamentos denominados agentes antinéoplasicosutilizado em tratamentos de quimio e radioterapia.

Informação para os profissionais de saúde:
Em doentes a quem não foi administrada quimioterapia prévia, este medicamento éadministrado em combinação com o 5-fluoracilo e com ácido folinico (5-FU/FA).

Nos doentes a quem o tratamento prévio com 5-fluoracilo não foi eficaz, estemedicamento é administrado sem ser combinado com outro agente antinéoplasico.

2. ANTES DE UTILIZAR IRINOTECANO LAVINELI

Não utilize Irinotecano Lavineli

– Se sofre de doença inflamatória crónica do intestino e/ou obstrução intestinal;
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao irinotecano ou a qualquer outro dos componentes
(excipientes) de Irinotecano Lavineli;
– Se sofre de insuficiência medular grave;
– Se na melhor das hipóteses, consegue executar os seus cuidados pessoais, ainda que deforma limitada, mas precisa de estar deitado ou sentado mais de metade do tempo em queestá acordado;
– Se está grávida ou planeia engravidar (ver secção ?gravidez?);
– Se está a amamentar (ver secção ?aleitamento?);
– Se tem valores elevados de bilirrubina;

Tome especial cuidado com Irinotecano Lavineli

– Devido à diarreia que pode aparecer após a administração, neste caso precisaria detratamento imediato e prolongado com medicamentos e abundante em líquidos. Se lhetiver sido administrada radioterapia abdominal ou pélvica, se apresenta o valor basal deglóbulos brancos elevado, a sua mobilidade corporal encontra-se limitada, ou se é dosexo feminino, tem maior probabilidade de vir a sofrer de diarreia. Se já teve diarreiagrave, o seu médico irá provavelmente reduzir a sua dose de irinotecano.

– Se houver ocorrência de náuseas e vómitos, uma vez que terá que utilizar medicamentospara tratar os vómitos, se apresentar diarreia tardia associada a vómitos poderá precisarde hospitalização.

– No caso de ocorrência de um grupo de sintomas conhecidos como síndrome colinérgicoagudo (ver secção 4), sulfato de atropina será utilizado para o tratar.

– Se o seu estado de saúde não lhe permite trabalhar, ainda que seja capaz de executar osseus cuidados pessoais e movimentar-se em mais de metade das horas em que estáacordado ou se tem dificuldades em acompanhar e tratar os efeitos adversos precisará deum seguimento especial devido à seriedade e frequência das reacções adversas.

– Se o seu nível de glóbulos brancos (neutrófilos) no sangue estiver baixo, eadicionalmente apresenta diarreia, esta pode ameaçar a sua vida, análises ao sangue terãoque ser feitas com frequência e antibióticos bem como outros medicamentos serãoadministrados para combater a diarreia. Se o seu nível de neutrófilos está baixo e surgirfebre, será necessário deslocar-se a um hospital para receber um tratamento adequado.

– Se sofrer de insuficiência hepática irá provavelmente realizar testes analíticos semanaisdevido ao maior risco de toxicidade do medicamento.

– Se sofrer de quaisquer doenças renais.

– Se tiver ou já tiver tido asma.

– Se apresentar uma idade superior a 65 anos é possível que a dose a administrar tenhaque ser ajustada.

– Se está a receber uma dose semanal de irinotecano poderá ser necessário um maioracompanhamento pelo seu médico, ou se houver risco de apresentar uma diminuição donúmero de glóbulos brancos também denominados neutrófilos.

– Se efectuou sessões de radioterapia, tomou medicamentos com ?factores decrescimento? e/ou medicamentos que afectem os pulmões, tem de informar o seu médicouma vez que estes tratamentos em conjunto com o irinotecano podem constituir um factorde risco para o seu sistema respiratório.

– Se lhe foram administrados medicamentos tais como relaxantes musculares durante aanestesia geral, por exemplo suxametónio.

– Se foi alertado pelo seu médico que sofre de intolerância a alguns açúcares, consulte oseu médico antes de utilizar o Irinotecano (ver secção ?Informações importantes sobrealguns componentes de Irinotecano?).

Ao utilizar Irinotecano Lavineli com outros medicamentos

Alguns medicamentos podem interagir com o irinotecano, nestes casos pode sernecessário alterar a dose ou interromper o tratamento com alguns desses medicamentos.

É especialmente importante informar o seu médico se utilizou ou lhe foram administradosalguns dos medicamentos seguintes, porque pode afectar a acção do irinotecano:

– Suxametónio ou outros agentes bloqueadores neuromusculares (usados emprocedimentos cirúrgicos). O uso combinado com o irinotecano pode aumentar oudiminuir o efeito destes medicamentos.
– Cetoconazol (medicamento utilizado no tratamento de infecções fúngicas).
– Carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína (medicamentos para o tratamento deepilepsia e de convulsões).
– Rifampicina (medicamento usado no tratamento de certas infecções).
– Hipericão (Hypericum perforatum).

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tomou recentementequalquer outro medicamento, incluindo os medicamentos obtidos sem receita médica.

Estas instruções são aplicáveis tanto a medicamentos usados antes como a medicamentosque possam vir a ser usados mais tarde.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez

O irinotecano não deve ser administrado a doentes grávidas.

Se está em idade fértil deve evitar engravidar utilizando métodos contraceptivos eficazesantes de iniciar o tratamento com este medicamento, durante o tratamento e até pelomenos três meses após o fim da terapêutica. Consulte o seu médico para se informar demedidas para evitar a gravidez. Caso ocorra uma gravidez durante o tratamento com estemedicamento informe urgentemente o seu médico.

Informe o seu médico se estiver (ou a pensar que pode estar) grávida.

Aleitamento

O irinotecano está contra-indicado durante o período de amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza porque existe a possibilidade de ocorrência de tonturas ou perturbaçõesvisuais dentro das 24 horas após a administração de Irinotecano Lavineli. Não utilizequaisquer ferramentas ou máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Irinotecano Lavineli
O Irinotecano Lavineli contém sorbitol. Se o seu médico o informar que sofre deintolerância a algum açúcar, consulte-o antes de usar este medicamento.

3. COMO UTIILZAR IRINOTECANO LAVINELI

Utilizar Irinotecano Lavineli sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico se tiver dúvidas.

Utilização em crianças
Este medicamento é apenas para administração em adultos, uma vez que a segurança eeficácia em crianças é desconhecida (ver secção ? Tome especial cuidado com
Irinotecano Lavineli?).

Informação para o doente
Exclusivamente para administração intravenosa.

Este medicamento ser-lhe-á administrado no hospital.

A dose necessária deste medicamento vai depender da sua idade, superfície corporal
(calculada em m2) e do seu estado de saúde. Vai também depender de outros tratamentosantineoplásicos que possa estar a receber.

Siga estas instruções a não ser que o seu médico lhe tenha dado outras diferentes.

O seu médico vai indicar-lhe a duração do tratamento com Irinotecano Lavineli. Nãosuspenda o tratamento antes da indicação do seu médico, uma vez que o medicamentopode não ter conseguido o efeito desejado.
Se achar que a acção do Irinotecano Lavineli é demasiado forte ou demasiado fracoinforme o seu médico ou farmacêutico.

Informação para os profissionais de saúde
Se o doente tiver recebido tratamento prévio com outros medicamentos antineoplásicos,pode ser tratado apenas com irinotecano começando com uma dose de 350 mg/m2 de trêsem três semanas.

Se o doente não recebeu tratamentos prévios de quimioterapia pode receber 180mg/m2 deirinotecano de duas em duas semanas. Esta pode ser seguida pela administração de ácidofolínico e 5-fluoracilo.

Este medicamento deve ser diluído em por exemplo solução 0.9% de cloreto de sódio ou
5 % de glucose e administrado por injecção venosa muito lenta (perfusão intravenosa),durante um período de 30 a 90 minutos.

Doentes com alteração da função hepática

Se apresenta os níveis de bilirrubina e tempo de protrombina (substância que participa noprocesso de coagulação) elevados devem ser feitos hemogramas frequentes, devido àexistência de uma toxicidade sanguínea elevada.
Se os valores de bilirrubina forem 1,5 vezes superiores ao limite superior normal (LSN),
é recomendada a administração única de uma dose de 350 mg/m2 de irinotecano. No casode os níveis de bilirrubina serem entre 1,5 e 3 vezes o limite superior normal a érecomendada a administração única de irinotecano na dose de 200 mg/m2. Se os níveisde bilirrubina forem 3 vezes superiores ao limite normal o seu médico deve interromper oseu tratamento (ver secções ?Não tome Irinotecano Lavineli? e ?Tome especial cuidadocom Irinotecano Lavineli?).
Não existe experiência em doentes com insuficiência hepática tratados com irinotecanoem terapêutica combinada.

Doentes com insuficiência renal

Neste caso o seu médico não vai recomendar-lhe irinotecano, uma vez que não existemestudos com este tipo de doentes (ver secção 2).

Doentes idosos

Uma vez que normalmente as funções biológicas se encontram diminuídas, o seu médicovai ajustar a sua dose e será necessária uma monitorização mais intensa (ver secção
?Tome especial cuidado com Irinotecano Lavineli?).

Se utilizar mais Irinotecano Lavineli do que deveria

Este medicamento ser-lhe-á administrado no hospital, por essa razão é improvável quereceba o medicamento em excesso ou defeito, em qualquer dos casos consulte o semédico ser sentir quaisquer sintomas relacionados com os efeitos adversos mencionadosmais à frente.

Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental consulte o Centro de Informação Anti-
Venenos através do nº 808 250 143.

Caso se tenha esquecido de utilizar uma dose de Irinotecano Lavineli

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Irinotecano Lavineli pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se sentir algum dos efeitos secundários mencionados em seguida, informe imediatamenteo seu médico:

– Reacções alérgicas graves. Pode sofrer de irritação e inflamação das mãos, pés, face,lábios, boca, ou garganta (podendo dificultar a deglutição ou a respiração) e pode tersensação de desmaio.
– Diarreia. Podem ocorrer dois tipos de diarreia: ?diarreia precoce? que surge nasprimeiras 24 horas após o início da administração do medicamento e ?diarreia tardia? quesurge mais de 24 horas após a administração do medicamento.

Esta é uma reacção adversa grave. Se surgir diarreia é importante que sigacuidadosamente as instruções que são indicadas seguidamente:

Se a diarreia surgir nas primeiras 24 horas após a perfusão (?diarreia precoce?), devecontactar o seu médico ou enfermeiro imediatamente para que receba um tratamentoadequado. Não recorra a nenhum tratamento para a diarreia que o seu médico lhe tenhaindicado para a ?diarreia tardia?. Esta ?diarreia precoce? pode ser acompanhada poroutros sintomas como:
– Sudorese/arrepios;
– Cólicas abdominais;
– Olhos vermelhos e lacrimejo;
– Tonturas;
– Distúrbios visuais;
– Náuseas;

– Redução da pressão sanguínea;
– Hiper-salivação;
– Rinite.
Informe o seu médico se tiver estes sintomas.

Se a diarreia surgir mais do que 24 horas após a perfusão (diarreia tardia) tem que tomar
IMEDIATAMENTE o tratamento para a diarreia que o seu médico prescreveu,
EXACTAMENTE como lhe foi recomendado. Se tiver dúvidas consulte o seu médico.
Beba imediatamente quantidades elevadas de líquidos para rehidratação (por exemplosoros de hidratação oral). Informe o seu médico se:
– Se se sentir doente para além da diarreia;
– Se adicionalmente à diarreia apresentar febre;
– Se continuar com diarreia 48 horas após o inicio do tratamento para a diarreia.

Se tiver febre e, particularmente, se também tiver diarreia, contacte o seu médicoimediatamente para que ele lhe possa administrar um tratamento adequado.

Se se sentir doente e/ou estiver doente, contacte o seu médico imediatamente.
Se sentir algum dos sintomas descritos seguidamente que fazem parte das reacçõesadversas do irinotecano informe o seu médico o mais rapidamente possível:

Efeitos relacionados o sistema sanguíneo
Quando lhe é administrado irinotecano isoladamente, é muito frequente que sedesenvolva uma redução do número do número de glóbulos brancos, denominadosneutrófilos. Pode ser uma redução muito acentuada e ser acompanhada de febre, ou podetambém surgir uma qualquer infecção.
É também bastante frequente que o número de glóbulos vermelhos no sangue diminua
(anemia), bem como a quantidade de plaquetas (trombocitopenia). Estes efeitos sãoreversíveis e não são cumulativos, sendo frequente a recuperação total em 3 semanas.
Quando lhe é administrado irinotecano em terapêutica combinada com 5-fluoracilo/ácidofolínico é também possível que o seu número de glóbulos brancos diminua (neutropenia)bem como o número de glóbulos vermelhos (anemia), tal como descrito para o tratamentocom apenas o irinotecano. No entanto a recuperação total é conseguida ao fim de 7 ou 8dias e a incidência de febre e infecções é menor.
Ainda que não seja comum, se houver uma infecção generalizada, pode haver redução dacapacidade de filtração renal, a pressão sanguínea pode baixar ou pode sofrer umaparagem cárdio-respiratória. Em alguns casos a diminuição das plaquetas
(trombocitopenia) com presença de anti-corpos anti-plaquetas podem ser detectáveis.
A diminuição do número de glóbulos brancos denominados neutrófilos pode levar o seumédico a reduzir a sua dosagem.

Outros efeitos gastrointestinais
A obstipação relacionada com a administração isolada de irinotecano, ou em combinaçãocom outros agentes antinéoplasicos, e/ou com loperamida denominada medicamentoantidiarreico, foi observada com frequência. Ocasionalmente pode desenvolver-seacumulação intestinal, paralisia intestinal com dores violentas (íleo paralítico) ou

hemorragia intestinal (hemorragia gastrointestinal), bem como a inflamação do cólon ouperfuração intestinal. Outros efeitos incluem perda de apetite (anorexia), dor abdominal einflamação da mucosa (mucosite).
Muito raramente pode ser também observado um aumento transitório da amilase
(substância que actua sobre determinado hidratos de carbono) e da lipase (substância queactua sobre as gorduras).

Efeitos relacionados com o estado geral
Se lhe está a ser administrado irinotecano em monoterapia ou em terapia combinada podeapresentar: diarreia precoce, dor abdominal, inflamação ocular (conjuntivite), inflamaçãodas mucosas das fossas nasais (rinite), baixa pressão sanguínea (hipotensão), expansãodos vasos sanguíneos (vasodilatação), sudorese, arrepios, desmaios, alterações visuais,contracção das pupilas (miose), lacrimejo e excesso de saliva (hiper-salivação), duranteaté 24h após a administração de irinotecano.
Estes sintomas desaparecem após a administração de uma substância denominadaatropina.
Pode também aperceber-se de fraqueza (astenia), habitualmente grave, mas que pode nãoser relacionada com o irinotecano.

Reacções alérgicas gerais e reacções alérgicas cutâneas
É habitual a perda de cabelo, contudo é um efeito reversível.
Podem ser observadas reacções cutâneas ligeiras ou do tipo alérgico generalizado, bemcomo reacções de sensibilização no local de administração do medicamento, embora talnão seja habitual.

Alterações respiratórias
Raramente são observadas infecções ou inflamações pulmonares (pneumonia intersticialou pneumonite).
No princípio do tratamento podem surgir algumas dificuldades respiratórias (dispneia).

Alterações do sistema nervoso
Podem raramente surgir alterações transitórias na maneira falar.

Alterações musculares
No princípio do tratamento podem surgir contracções musculares, dores abdominais eformigueiro nas mãos e pés (parestesia).

Alterações cardíacas
Em casos raros pode ser desenvolvida hipertensão, durante ou após a administração deirinotecano.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico.

5. COMO CONSERVAR IRINOTECANO LAVINELI

– Não conservar acima de 25ºC. Não refrigerar. Não congelar.
– Manter na embalagem exterior para proteger da luz.
– A solução de Irinotecano Lavineli deve ser utilizada de imediato após a reconstituição.
Quando preparada em condições assépticas controladas e validadas, deve ser utilizadadentro de 12 horas se conservada a uma temperatura inferior a 25°C ou 24 horas seconservada entre 2°C-8°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Irinotecano Lavineli após o prazo de validade impresso no rótulo, após VAL.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize a solução de Irinotecano Lavineli se não se apresentar transparente, ou seapresentar partículas visíveis.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Irinotecano Lavineli

– A substância activa é o irinotecano. Cada ml de solução contém 20 mg de cloridrato tri-
hidratado de irinotecano (equivalente a 17,33 mg de irinotecano).
– Os outros componentes são: sorbitol (E-420) (45 mg/ml), ácido láctico, hidróxido desódio, ácido clorídrico e água para injectáveis.

Qual o aspecto de Irinotecano Lavineli e conteúdo da embalagem

Frasco para injectáveis de vidro âmbar transparente tipo I, com rolha de borrachahalobutílica revestida por uma película de Politetrafluoretileno (PTFE), contendo 40mg/2 ml de cloridrato de irinotecano.

Frasco para injectáveis de vidro âmbar transparente tipo I, com rolha de borrachahalobutílica revestida por uma película de Politetrafluoretileno (PTFE), contendo 100mg/5 ml de cloridrato de irinotecano.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

GP-Pharm S.A.
Polígono Industrial Els Vinyets – Els Fogars, sector 2, Carretera comarcal C244, Km
22
ES-08777 Sant Quintí Mediona – Barcelona
Spain

Fabricante:

GP-PHARM, S.A.
Polígono Industrial Els vinyets- Els fogars, sector 2
Carretera Comarcal C-244 km. 22
08777 Sant Quintí de Mediona (Barcelona)
Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde.

As mulheres grávidas não devem manusear o Irinotecano Lavineli.

Tal como outros agentes antineoplásicos, o Irinotecano Lavineli devem ser preparado emanipulado com precaução. É indispensável usar óculos de protecção, máscara e luvas.
Se o Irinotecano Lavineli concentrado ou solução entrar em contacto com a pele, ela deveser imediata e intensamente lavada com água e sabão. Se o Irinotecano Lavineliconcentrado ou solução para perfusão entrar em contacto com as membranas mucosasdeve lavar imediatamente com água.

Preparação da solução para perfusão intravenosa: tal como outros medicamentosinjectáveis, a solução de Irinotecano Lavineli deve ser preparada assépticamente.
Se for observada a presença de precipitado no interior do frasco ou na solução paraperfusão, o produto deve ser rejeitado e eliminado de acordo com os procedimentos paraa eliminação de agentes citotóxicos.
Extrair assepticamente do frasco a quantidade necessária do concentrado de Irinotecano
Lavineli com uma seringa calibrada e injectar no saco ou garrafa de 250 ml para perfusãocontendo uma solução de cloreto de sódio a 0.9% ou uma solução de glucose a 5%.
Misturar cuidadosamente a solução para perfusão por rotação manual.

Eliminação: todos os materiais usados para a diluição e administração de agentescitotoxicos devem ser eliminados em conformidade com os procedimentos aplicáveispara a eliminação de agentes citotoxicos.

Categorias
Antineoplásicos Cloreto de sódio

Topotecano Mylan Topotecano bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Topotecano Mylan e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Topotecano Mylan
3. Como utilizar Topotecano Mylan
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Topotecano Mylan
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Topotecano Mylan 1 mg/1 ml concentrado para solução para perfusão
Topotecano

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico

Neste folheto:

1. O QUE É TOPOTECANO MYLAN E PARA QUE É UTILIZADO

Topotecano Mylan ajuda a matar as células dos tumores. Um médico ou um enfermeiroirão administrar-lhe o medicamento por perfusão numa veia (gota a gota) no hospital.

Topotecano Mylan é utilizado no tratamento de:
Cancro do ovário ou cancro do pulmão de pequenas células que reapareceram apósquimioterapia
Cancro do colo do útero avançado se a cirurgia ou tratamento com radioterapia não forpossível. Aquando do tratamento do cancro do colo do útero, Topotecano Mylan éassociado com outro fármaco chamado cisplatina.

O seu médico irá decidir consigo, se a terapêutica com Topotecano Mylan é melhor doque continuar a receber tratamento com a sua quimioterapia inicial.

2. ANTES DE UTILIZAR TOPOTECANO MYLAN

Não utilize Topotecano Mylan
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao topotecano ou a qualquer outro componente de
Topotecano Mylan.
– Se está a amamentar.
– Se o número de células sanguíneas está muito baixo. O seu médico dar-lhe-á estainformação, baseado nos resultados das suas últimas análises sanguíneas.

? Informe o seu médico se algum destes casos se aplica a si.
Tome especial cuidado com Topotecano Mylan:
O seu médico necessita de saber, antes de lhe ser administrado este medicamento:
– Se tem problemas dos rins ou do fígado. A sua dose de Topotecano Mylan poderá ter deser ajustada.
– Se está grávida ou planeia vir a engravidar;
– Se planeia ser pai de uma criança

? Informe o seu médico se algum destes casos se aplica a si.

Topotecano Mylan pode causar danos a um bebé concebido antes, durante ou logo apóstratamento. Deve utilizar um método de contracepção eficaz.

Peça aconselhamento ao seu médico.

Ao utilizar Topotecano Mylan com outros medicamentos
Por favor, informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo produtos à base de plantas ou medicamentos obtidos semreceita médica.

Lembre-se de informar o seu médico se começar a tomar qualquer outro medicamentoenquanto estiver a ser tratado com Topotecano Mylan.

Ao utilizar Topotecano Mylan com alimentos e bebidas:
Não existem interacções conhecidas entre Topotecano Mylan e álcool. Contudo, deveconsultar o seu médico para saber se, no seu caso, pode tomar bebidas alcoólicas.

Gravidez e aleitamento
O Topotecano Mylan não está recomendado em mulheres grávidas. Pode causar danos nobebé caso tenha sido concebido antes, durante ou logo após o tratamento. Recomenda-seo uso de um método de contracepção eficaz. Consulte o seu médico. Não tente e nãofique grávida/pai de uma criança até que o médico lhe diga que é seguro fazê-lo.

Os doentes masculinos que desejem ser pais de uma criança, devem pedir ao seu médicoaconselhamento para planeamento familiar ou tratamento. Se ficar grávida durante otratamento, informe imediatamente o seu médico.

Não amamente o seu bebé se estiver a ser tratada com Topotecano Mylan. Não recomecea amamentar até que o seu médico lhe diga que é seguro fazê-lo.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Topotecano Mylan pode fazer as pessoas sentirem-se cansadas.
Se se sentir cansado ou fraco, não conduza e não utilize máquinas.

3. COMO UTILIZAR TOPOTECANO MYLAN

A dose de Topotecano Mylan que vai receber será determinada pelo seu médico, baseada:
– No tamanho do seu corpo (área de superfície medida em metros quadrados)
– Nos resultados das análises de sangue efectuadas antes do tratamento
– Na doença a ser tratada.

A dose habitual
– Para o cancro do ovário e do pulmão de pequenas células: 1,5 mg por metro quadradoda área de superfície corporal por dia.
– Para o cancro do colo do útero: 0,75 mg por metro quadrado da área de superfíciecorporal por dia.
Aquando do tratamento do cancro do colo do útero, Topotecano Mylan é associado comoutro medicamento chamado cisplatina. O seu médico irá aconselhá-lo sobre a dosecorrecta de cisplatina.

Como é administrado Topotecano Mylan
Um médico ou enfermeiro administrar-lhe-á a dose adequada de Topotecano Mylan porperfusão (gota-a-gota). É normalmente gotejada para o seu braço durante um período de
30 minutos.

– Para o cancro do ovário e do pulmão de pequenas células, terá tratamento uma vez pordia durante 5 dias.
– Para o cancro do colo do útero, terá tratamento uma vez por dia durante 3 dias.

Este padrão de tratamento será, normalmente, repetido de três em três semanas, para todoo tipo de carcinomas. O esquema de tratamento pode variar, dependendo dos resultadosdas suas análises de sangue regulares.

Se parar de utilizar Topotecano Mylan
O seu médico decidirá quando deverá parar o tratamento.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Topotecano Mylan pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos secundários graves: Informe imediatamente o seu médico
Estes efeitos secundários muito frequentes podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoastratadas com Topotecano Mylan:
– Sinais de infecção. Topotecano Mylan pode reduzir o número de glóbulos brancos ediminuir a sua resistência às infecções. Isto pode ser fatal. Os sinais incluem:
– febre
– deterioração grave da sua condição geral
– sintomas locais tais como garganta ferida ou problemas urinários (por exemplo sensaçãode ardor ao urinar, o que pode ser uma infecção urinária).

Ocasionalmente a dor de estômago grave, febre e possivelmente diarreia (raramente comsangue) podem ser sinais de inflamação do intestino (colite).

Este efeito secundário raro pode afectar até 1 em cada 1000 pessoas tratadas com
Topotecano Mylan:
– Inflamação pulmonar (doença pulmonar intersticial): Está mais em risco se temantecedentes de doença pulmonar, se fez tratamento por radiação aos pulmões, ou se játomou anteriormente medicamentos que causaram dano aos pulmões.

Os sinais incluem:
– dificuldade em respirar
– tosse
– febre.

? Informe o seu médico imediatamente, se tiver algum sintoma destas condições, poispoderá ser necessário ser hospitalizado.

Efeitos secundários muito frequentes
Estes podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoas tratadas com Topotecano Mylan:

– Sensação geral de fraqueza e cansaço (anemia temporária). Em alguns casos, podeprecisar de uma transfusão sanguínea.
– Aparecimento pouco comum de nódoas negras ou hemorragias, causadas por umadiminuição do número de células responsáveis pela coagulação do sangue. Tal podeoriginar hemorragias graves, causadas por pequenas feridas, como um pequeno corte.
Raramente, pode levar a um sangramento grave (hemorragia). Fale com o seu médicopara saber como minimizar o risco de hemorragias.
– Perda de peso e perda de apetite (anorexia); cansaço; fraqueza; mal estar.
– Indisposição (náuseas), má disposição (vómitos), diarreia; dores de estômago; prisão deventre.
– Inflamação e feridas da boca, língua ou gengivas.
– Temperatura corporal elevada (febre).
– Queda de cabelo.

Efeitos secundários frequentes
Estes podem afectar até 1 em cada 10 pessoas tratadas com Topotecano Mylan:
– Reacções de hipersensibilidade ou alérgicas (incluindo erupção cutânea)
– Amarelecimento da pele
– Sensação de comichão
– Dor muscular.

Efeitos secundários raros
Estes podem afectar até 1 em cada 1000 pessoas tratadas com Topotecano Mylan:
– Reacções alérgicas ou anafilácticas graves
– Inchaço causado pelo aumento de fluidos (angioedema)
– Dor ligeira e inflamação no local da injecção

– Erupção cutânea com comichão (urticária).

Caso esteja a ser tratado para o cancro do colo do útero, poderá ter efeitos secundáriosadicionais devido ao outro medicamento (cisplatina) que lhe será administrado com
Topotecano Mylan. Estes efeitos secundários estão descritos no Folheto Informativo dacisplatina.

Se tiver efeitos secundários,
? Informe o seu médico ou farmacêutico se algum dos efeitos secundários for grave ouincomodativo, ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados nestefolheto.

5. COMO CONSERVAR TOPOTECANO MYLAN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Topotecano Mylan após o prazo de validade impresso na embalagem exteriore nos frascos para injectáveis, após EXP. O prazo de validade corresponde ao último diado mês indicado.
Conservar no frigorífico (2ºC a 8ºC)
Manter o frasco para injectáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Topotecano Mylan

A substância activa é cloridrato de topotecano:

Cada frasco para injectáveis contém topotecano cloridrato equivalente a 1 mg, 2 mg ou 4mg de topotecano

Os outros componentes são: água para preparações injectáveis, ácido clorídrico ehidróxido de sódio.

Qual o aspecto de Topotecano Mylan e conteúdo da embalagem
Topotecano Mylan apresenta-se como um concentrado para solução para perfusão
Está disponível em embalagens de 1, 5 ou 10 frascos para injectáveis; cada frasco parainjectáveis contém 1 mg, 2 mg ou 4 mg de topotecano.
O concentrado necessita de ser diluído antes de ser administrado.
O concentrado no frasco para injectáveis fornece 1 mg por 1 ml de substância activa.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Mylan Lda.
Rua Dr. António Loureiro Borges,
Edifício Arquiparque 1 r/c esq.
1499-016 Algés

Fabricantes

Medac Gesellschaft für klinische Spezialpräparate mbH
Address: Fehlandtstr. 3, 20354 Hamburgo,
Alemanha

Oncotec Pharma Produktion GmbH
Am Pharmapark, 06861 Dessau-Rosslau
Alemanha

MYLAN S.A.S
117 allée des Parcs ? 69800 SAINT-PRIEST
França

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

————————————————————————————————————

Informação apenas para os profissionais de saúde

Instruções de reconstituição, conservação e eliminação de Topotecano Mylan

Diluição

É necessária diluição adicional. O volume apropriado da solução reconstituída deve serdiluída com solução para perfusão intravenosa de cloreto de sódio a 0,9 % (p/v) ou comsolução para perfusão intravenosa de glucose a 5 % (p/v), para obtenção de umaconcentração final entre 25 e 50 micrograma por ml.

Estabilidade após a abertura do frasco
A estabilidade química e física em uso foi demonstrada durante 48 horas entre 2 °C a 8
°C ou à temperatura ambiente. Do ponto de vista microbiológico, a menos que o métodode abertura do frasco para injectáveis, exclua o risco de contaminação microbiológica, oproduto deve ser utilizado imediatamente. Se não for utilizado imediatamente, os temposde armazenamento em uso e as condições antes da utilização são da responsabilidade doutilizador.

Estabilidade em uso após diluição da solução
A estabilidade química e física em uso após a diluição foi demonstrada durante 96 horasa temperaturas entre 2 °C a 8 °C e durante 48 horas à temperatura ambiente.
Do ponto de vista microbiológico, o produto deve ser utilizado imediatamente. Se não forutilizado imediatamente, os tempos de armazenamento em uso e as condições antes dautilização são da responsabilidade do utilizador e não devem normalmente ser superioresa 24 horas entre 2 ° C a 8 ° C, a menos que a diluição tenha ocorrido em condiçõesassépticas controladas e validadas

Manuseamento e eliminação
Devem ser adoptados os procedimentos normais para o manuseamento e eliminação demedicamentos antineoplásicos nomeadamente:
– As profissionais de saúde grávidas devem ser excluídas do trabalho com estemedicamento.
– O pessoal que manuseia este medicamento durante a diluição deve usar vestuário deprotecção, incluindo máscara, óculos de protecção e luvas.
– Todos os itens para a administração ou limpeza, incluindo luvas, devem ser colocadosem sacos de eliminação de resíduos de alto risco para incineração a alta temperatura. Osprodutos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigênciaslocais.
– Contacto acidental com a pele ou os olhos deve ser tratado imediatamente com água emabundância.

Categorias
Antineoplásicos Cloreto de sódio

Topotecano Sandoz Topotecano bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Topotecano Sandoz e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Topotecano Sandoz
3. Como utilizar Topotecano Sandoz
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Topotecano Sandoz
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Topotecano Sandoz 1 mg/1 ml concentrado para solução para perfusão

topotecano

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.

Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico

Neste folheto:

1. O QUE É TOPOTECANO SANDOZ E PARA QUE É UTILIZADO

Topotecano Sandoz ajuda a matar as células dos tumores. Um médico ou uma enfermeiravão administrar-lhe o medicamento por perfusão numa veia (gota a gota) no hospital.

Topotecano Sandoz é utilizado no tratamento de:

cancro do ovário ou cancro do pulmão de pequenas células que reapareceram apósquimioterapiacancro do colo do útero avançado se a cirurgia ou tratamento com radioterapia não forpossível. Aquando do tratamento do cancro do colo do útero, Topotecano Sandoz éassociado com outro fármaco chamado cisplatina.

2. ANTES DE UTILIZAR TOPOTECANO SANDOZ

Não utilize Topotecano Sandoz

se tem alergia (hipersensibilidade) ao topotecano ou a qualquer outro componente de
Topotecano Sandoz (listados na secção 6 em ?Qual a composição de Topotecano
Sandoz?:

se está a amamentar. Deve deixa de amamentar antes de iniciar o tratamento com
Topotecano Sandoz.
Se o número de células sanguíneas está muito baixo. O seu médico dar-lhe-á estainformação, baseado nos resultados das suas últimas análises sanguíneas.

Informe o seu médico se considera que algum destes casos se pode aplicar a si.

Tome especial cuidado com Topotecano Sandoz:

O seu médico necessita de saber, antes de lhe ser administrado este medicamento:

– se tem problemas dos rins. A sua dose de Topotecano Sandoz poderá ter de ser ajustada.
A utilização de Topotecano Sandoz não é recomendada em doentes com insuficiênciarenal grave.
– Se tem problemas de fígado. A sua dose de Topotecano Sandoz pode necessitar de serajustada. Não se recomenda a utilização de Topotecano Sandoz em doentes comproblemas de fígado.

Topotecano Sandoz pode prejudicar o seu pulmão. O que poderá às vezes até mesmolevar à morte. O risco de danos no seu pulmão aumenta se tiver doença pulmonar, cancrode pulmão, se tiver recebido tratamentos de radiação nos pulmões ou medicamentos quepossam causar danos nos pulmões ou se tiver o chamado ?pulmão de fumador?.
O seu médico examinará a sua função pulmonar em intervalos regulares, e pode decidirinterromper o tratamento se surgirem sintomas como tosse, febre e / ou problemasrespiratórios.

Topotecano Sandoz pode causar uma diminuição no número de células sanguíneas decoagulação (plaquetas). Isso pode levar a hemorragias graves resultantes de lesõesrelativamente pequenas, como um pequeno corte. Raramente, pode levar a umsangramento mais grave (hemorragia).

Se o seu estado geral de saúde não é muito bom, é mais provável que experimente efeitossecundários durante o tratamento com Topotecano Sandoz. O tratamento também poderáser menos eficaz.
O médico irá avaliar o seu estado geral de saúde durante o tratamento e você deverádizer-lhe, caso tenha febre, infecção ou se de alguma forma se sentir mal.

Ao utilizar Topotecano Sandoz com outros medicamentos
Por favor, informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Topotecano Sandoz não deve ser utilizado em mulheres grávidas, a menos queclaramente necessário. Pode prejudicar o bebé se tiver sido concebido antes, durante oulogo após o tratamento. Deve usar um método eficaz de contracepção. Pergunte ao seu

médico. Não tente engravidar / ser pai de uma criança até que o médico aconselhe que éseguro fazê-lo.
Doentes do sexo masculino, que podem querer ser pais de uma criança, devem pedir aomédico para aconselhamento de planeamento familiar ou tratamento.
Se ocorrer uma gravidez durante o tratamento, informe o seu médico imediatamente.
Não deve amamentar durante o tratamento com Topotecano Sandoz

Condução e utilização de máquinas
Topotecano Sandoz pode fazê-lo sentir-se cansado ou fraco. Se se sentir assim, não deveconduzir ou utilizar máquinas.

3. COMO UTILIZAR TOPOTECANO SANDOZ

A sua dose de Topotecano Sandoz depende de:


área de superfície corporal (m2) dos resultados das análises de sangue efectuadas antes e durante o tratamento. doença a ser tratada como tolera o tratamento

Adultos
Cancro do ovário e cancro do pulmão de pequenas células:
A dose habitual é 1,5 mg por m2 da área de superfície corporal por dia durante 5 dias.
Este ciclo de tratamento é normalmente repetido a cada três semanas.

Cancro do colo do útero:
A dose habitual é 0,75 mg por m2 da área de superfície corporal por dia durante 3 dias.
Este ciclo de tratamento é normalmente repetido cada três semanas.
Para o tratamento do cancro do colo do útero será utilizado com outro medicamentoanticancerígeno contendo cisplatina. Para mais informação sobre a cisplatina consulte o
Folheto Informativo correspondente.

Crianças
A experiência em crianças é limitada, pelo que o tratamento não é recomendado.

Como preparar Topotecano Sandoz
O Topotecano Sandoz apresenta-se como concentrado para solução para perfusão. Oconcentrado deve ser diluído antes da administração.

Como é administrado Topotecano Sandoz
Um médico ou enfermeiro vai administrar-lhe-á uma solução diluída de Topotecano
Sandoz por perfusão (gota-a-gota). Normalmente no seu braço durante um período de 30minutos.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Topotecano Sandoz pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Estes efeitos secundários podem ocorrer com determinadas frequências, a seguirdefinidas:


Muito frequentes: afectam mais de 1 utilizador em cada 10
Frequentes: afectam 1 a 10 utilizadores em cada 100
Pouco frequentes: afectam 1 a 10 utilizadores em cada 1.000
Raros: afectam 1 a 10 utilizadores em cada 10.000
Muito raros: afectam menos de 1 utilizador em cada 10.000
Desconhecidos: a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis

Efeitos secundários graves:
Informe o seu médico imediatamente se sentir algum dos efeitos efeitos secundáriosgraves. Podem requere hospitalização e podem até colocar a vida em risco.

– Infecções (muito frequente), com sinais como:

– febre
– deterioração grave da sua condição geral
– sintomas locais tais como garganta inflamada ou sensação de ardor ao urinar
– dor de estômago grave, febre e possivelmente diarreia (raramente com sangue) podemser sinais de inflamação do intestino (colite neutropenica).

Topotecano Sandoz pode reduzir a sua capacidade para combater infecções.


– Inflamação do pulmão (raro), com sinais como:


– dificuldade em respirar
– tosse
– febre

O risco de desenvolver esta condição grave (doença intersticial do pulmão) é maior se játem problemas de pulmões, ou se recebeu recentemente radioterapia ou medicamentosque afectam os seus pulmões (ver também secção 2 ?Antes de utilizar Topotecano
Sandoz?)
Outros efeitos secundários com Topotecano Sandoz incluem:

Efeitos secundários muito frequentes


– Sensação geral de fraqueza e cansaço, que pode ser sintoma de redução do número deglóbulos vermelhos (anemis). Em alguns casos, pode precisar de uma transfusãosanguínea.

– Aparecimento pouco comum de nódoas negras ou hemorragias, por vezes graves,causadas por uma diminuição do número de células sanguíneas responsáveis pelacoagulação do sangue (plaquetas).
– Diminuição do número de glóbulos brancos circulantes do sangue (leucócitos). Númerobaixo anormal de granulócitos neutrófilos (um tipo de glóbulos brancos) no sangue, comou sem febre.
– Perda de peso e perda de apetite (anorexia); cansaço; fraqueza.
– Indisposição (naúseas), vómitos, diarreia; dores de estômago; prisão de ventre.
– Inflamação e úlceras da boca, garganta, língua ou gengivas (mucosite).
– Febre.
– Infecções.
– Perda de cabelo.

Efeitos secundários frequentes


– Reacções de hipersensibilidade ou alérgicas (incluindo erupção cutânea).
– Amarelecimento da pele (icterícia) causada por função anormal do fígado.
– Comichão (prurido).
– Infecção grave (sepsis).
– Sensação de mal-estar (mal estar).

Efeitos secundários raros


– Reacções alérgicas (anafiláticas) graves
Inchaço causado pelo aumento de fluidos (angioedema) por ex. á volta dos olhos, lábios emãos, pés e garganta. Se for grave pode causar dificuldades em respirar
– Erupção cutânea com comichão (urticária).

Efeitos secundários muito raros


Dor e inflamação no local da injecção devido à administração acidental de ummedicamento para o tecido circundante (extravasamento), por exemplo peloextravasamento.

Caso esteja a ser tratado para o cancro do colo do útero, poderá ter efeitos secundáriosadicionais devido ao outro medicamento (cisplatina) que lhe será administrado com
Topotecano Sandoz.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou enfermeiro.

5. COMO CONSERVAR TOPOTECANO SANDOZ

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Topotecano Sandoz após o prazo de validade impresso na embalagem exteriore nos frascos para injectáveis, após EXP. O prazo de validade corresponde ao último diado mês indicado.

Conservar no frigorífico (2ºC a 8ºC)
Manter o frasco dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Não congelar.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Topotecano Sandoz


A substância activa é cloridrato de topotecano:
1 ml de concentrado contém 1 mg de topotecano (como cloridrato).

Cada frasco para injectáveis de 1 ml contém 1 mg de topotecano
Cada frasco para injectáveis de 3 ml contém 3 mg de topotecano
Cada frasco para injectáveis de 4 ml contém 4 mg de topotecano

Os outros componentes são: ácido tartárico, ácido clorídrico diluído e água parapreparações injectáveis.

Qual o aspecto de Topotecano Sandoz e conteúdo da embalagem
Topotecano Sandoz apresenta-se como um concentrado para solução para perfusão
O concentrado é uma solução límpida amarela num frasco para injectáveis de vidroincolor com ou sem recipiente de plástico protector (Onco-Safe). O Onco-Safe não temnenhum contacto com o medicamento e aumenta a segurança durante o transporte para opessoal médico e para o farmacêutico

Dimensão das embalagens:
1 x 1 ml 5 x 1 ml, 10 x 1 ml,
1 x 3 ml, 5 x 3 ml, 10 x 3 ml,
1 x 4 ml, 5 x 4 ml, 10 x 4 ml,

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Sandoz Farmacêutica, Lda.
Alameda da Beloura, Edifício 1, 2º – Escritório 15
2710-693 Sintra

Este medicamento está autorizado nos Estados Membros do EEE sob os seguintes nomes

Austria
Topotecan Ebewe 1 mg/ml Konzentrat zur Herstellung einer
Infusionslösung
Belgica
Topotecan Ebewe 1 mg/ml concentraat voor oplossing voor infusie
Bulgaria
Topotecan Ebewe 1 mg/ml, k????????? ?? ?????????? ???????
Chipre
Topotecan Ebewe 1 mg/ml ????? d????µa ??a pa?as?e?? d?a??µat?? p???
????s?
Republica Checa Topotecan Ebewe 1 mg/ml koncentrát pro p?ípravu infuzního roztoku
Dinamarca
Topotecan Ebewe 1 mg/ml koncentrat till infusionsvaeske, opløsning
Estonia
Topotecan Ebewe 1 mg/ml
Finlandia
Topotecan Ebewe 1 mg/ml infuusiokonsentraatti, liuosta varten
França
Topotecan Ebewe 1 mg/ml, solution à diluer pour perfusion
Alemanha
Topotecan Ebewe 1 mg/ml Konzentrat zur Herstellung einer
Infusionslösung
Grécia
Topotecan Ebewe 1mg/ml ? ????? d????µa ??a pa?as?e?? d?a??µat?? p???
????s?.
Hungria
Topotecan Ebewe 1 mg/ml koncentrátum oldatos infúzióhoz
Irlanda
Topotecan Ebewe 1 mg/ml concentrate for solution for infusion
Italia
Topotecan Ebewe 1mg/ml ? concentrato per soluzione per infusione
Látvia
Topotecan Ebewe 1mg/ml koncentr?ts inf?ziju ???duma pagatavo?anai
Lituania
Topotecan Ebewe 1 mg/ml koncentratas infuziniam tirpalui
Holanda
Topotecan Ebewe 1 mg/ml concentraat voor oplossing voor infusie
Noruega
Topotecan Ebewe 1 mg/ml konsentrat til infusjonsvæske
Polónia Topotecan-Ebewe

Portugal
Topotecano Sandoz
Roménia
Topotecan Ebewe 1mg/ml concentrat pentru solu?ie perfuzabil?
Eslováquia
Topotecan Ebewe 1 mg/ml infúzny koncentrát
Espanha
Topotecan Ebewe 1 mg/ml concentrado para solución para perfusión
Suécia
Topotecan Ebewe 1 mg/ml koncentrat till infusionsvätska, lösning
Reino Unido
Topotecan Ebewe 1 mg/ml concentrate for solution for infusion

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Inspecção antes da utilização
Tal como acontece com todos os produtos parentéricos, Topotecano Sandoz concentradopara solução para perfusão devem ser inspeccionados visualmente quanto a partículas edescoloração, antes da utilização. Não use Topotecano Sandoz, se observar sinais dedeterioração.

Instruções para a diluição
Deve ser diluído antes do uso.

É necessária diluição adicional do volume adequado do concentrado para solução paraperfusão com cloreto de sódio a 0,9% para perfusão intravenosa ou infusão de glicose 5%por via intravenosa, para uma concentração final de microgramas entre 10 e 50micrograma/ml (0,01 mg / ml, 0,025 mg / ml e 0,05 mg / ml).

O volume requerido pode ser retirado directamente do frasco para injectáveis.
Pode ser necessário mais do que um frasco para injectáveis para obter a dose requeridapara o doente. Com base na dose requerida para o doente, expressa em mg, retireassepticamente o volume correspondente contendo 1 mg / ml de topotecano, o númeroapropriado de frascos para injectáveis com seringas graduadas. Por exemplo, uma dose de
2,7 mg de topotecano exigiria 2,7 ml de topotecano concentrado para solução paraperfusão.
Injecte o volume necessário para um saco de perfusão de 100 ml ou frasco contendo umasolução glicosada a 5% ou 0,9% de solução de cloreto de sódio.
Se for necessária uma dose maior que 5 mg de topotecano, use um volume maior doveículo de infusão para que uma concentração de 0,05 mg de topotecano / ml não sejaultrapassada.
Misture o saco de perfusão ou frasco com movimentos oscilantes.

Precaução geral
Devem ser adoptados os procedimentos normais para o manuseamento e eliminação demedicamentos antineoplásicos nomeadamente:
– Os funcionários devem ser treinados para diluir o medicamento.
– As funcionárias grávidas devem ser excluídas do trabalho com este medicamento.
– O pessoal que manuseia este medicamento durante a diluição deve usar vestuário deprotecção, incluindo máscara, óculos e luvas.
– Todos os itens para a administração ou limpeza, incluindo luvas, devem ser colocadosem sacos de eliminação de resíduos de alto risco para incineração a alta temperatura. Osresíduos líquidos podem ser lavados com grandes quantidades de água.
– Contacto acidental com a pele ou os olhos deve ser tratado imediatamente com água emabundância.

Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com asexigências locais.
O medicamento destina-se a uma única utilização.

Incompatibilidades

Este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos, excepto comglicose 5% ou cloreto de sódio a 0,9%.

Posologia e modo de administração

A utilização de topotecano deve ser confinada a unidades especializadas na administraçãode quimioterapia citotóxica e ser apenas administrada sob a supervisão de um médicoexperiente em quimioterapia (ver secção 6.6).

Quando utilizado em associação com Cisplatinaa, deve consultar-se o Resumo das
Características do Medicamento da Cisplatina.

Antes da administração do primeiro ciclo terapêutico com topotecano, os doentes devemter, como valores base, uma contagem de neutrófilos ? 1,5 x 109/l, uma contagemplaquetária ? 100 x 109/l e um nível de hemoglobina ? 9 g/dl (se necessário, apóstransfusão).

O topotecano tem que ser diluído antes de ser administrado (ver secção 6.6).

Carcinoma do Ovário e Carcinoma do Pulmão de Pequenas Células

Dose inicial
A dose recomendada de topotecano é de 1,5 mg/m2 de área de superfície corporal/diaadministrada por perfusão intravenosa durante 30 minutos diariamente, durante 5 diasconsecutivos, com um intervalo de 3 semanas entre o início de cada ciclo terapêutico. Seo tratamento for bem tolerado, pode continuar até progressão da doença (ver secções 4.8e 5.1).

Doses subsequentes

O topotecano não deverá voltar a ser administrado a menos que a contagem de neutrófilosseja ? 1 x 109/l, a contagem plaquetária seja ? 100 x 109/l e o nível de hemoglobina seja ?
9 g/dl (se necessário, após transfusão).

A prática usual em oncologia para o controlo da neutropenia é, administrar topotecanocom outros medicamentos (por exemplo: G-CSF) ou reduzir a dose para manter acontagem de neutrófilos.

Se for escolhida a redução de dose para doentes que apresentem neutropenia grave
(contagem de neutrófilos < 0,5 x 109/l) durante 7 ou mais dias, ou neutropenia graveassociada a febre ou infecção, ou que tiveram o tratamento adiado devido a neutropenia, adose deve ser reduzida em 0,25 mg/m2/dia para 1,25 mg/m2/dia (reduções subsequentesde 1,0 mg/m2/dia, se necessário).

As doses deverão ser igualmente reduzidas se a contagem plaquetária descer abaixo de 25x 109/l. Nos ensaios clínicos, o topotecano era suspenso se a dose tivesse sido reduzidapara 1,0 mg/m2 e se fosse necessária uma redução adicional para controlar efeitosadversos.

Carcinoma do Colo do Útero

Dose inicial
A dose recomendada de topotecano é de 0,75 mg/m2/dia administrada como umaperfusão intravenosa diária de 30 minutos, nos dias 1, 2 e 3. A Cisplatinaa é administrada

como uma perfusão intravenosa no dia 1, com uma dose de 50 mg/m2/dia, após aadministração de topotecano. Este esquema terapêutico é repetido a cada 21 dias, durante
6 ciclos ou até doença progressiva.

Doses subsequentes
O topotecano não deverá voltar a ser administrado, a menos que a contagem deneutrófilos seja maior ou igual a 1,5 x 109/l, a contagem plaquetária seja maior ou igual a
100 x 109/l e o nível de hemoglobina seja maior ou igual a 9 g/dl (se necessário apóstransfusão).

A prática usual em oncologia para o controlo da neutropenia é, administrar topotecanocom outros medicamentos (por exemplo: G-CSF) ou reduzir a dose para manter acontagem de neutrófilos.

Se for escolhida a redução de dose para doentes que apresentem neutropenia grave
(contagem de neutrófilos < 0,5 x 109/l), durante 7 dias ou mais, ou neutropenia graveassociada a febre ou infecção, ou que tiveram tratamento adiado devido a neutropenia, adose deve ser reduzida em 20 %, para 0,60 mg/m2/dia nos ciclos subsequentes (ouposteriormente reduzida para 0,45 mg/m2/dia, se necessário).

As doses deverão ser igualmente reduzidas se a contagem plaquetária descer abaixo de 25x 109/l.

Posologia em doentes com compromisso renal
Monoterapia (Carcinoma do Ovário e Carcinoma do Pulmão de Pequenas Células)
Os dados disponíveis são insuficientes para se recomendar uma dose em doentes comdepuração da creatinina < 20 ml/min. Dados limitados indicam que a dose deve serreduzida em doentes com compromisso renal moderado. A dose de topotecanorecomendada, em monoterapia, em doentes com carcinoma do ovário ou do pulmão depequenas células e com depuração da creatinina entre 20 e 39 ml/min é de 0,75mg/m2/dia durante 5 dias consecutivos.

Terapêutica de associação (Carcinoma do Colo do Útero)
Nos estudos clínicos com topotecano em associação com Cisplatinaa, para o tratamentodo cancro do colo do útero, a terapêutica apenas foi iniciada em doentes com creatininasérica < 1,5 mg/dl. Se, durante a terapêutica de associação topotecano/Cisplatina, osvalores de creatinina sérica excederem 1,5 mg/dl, é recomendado que seja consultado o
Resumo das Características do Medicamento para mais informações sobre a redução dedose/continuação de Cisplatina.
Se a Cisplatina for interrompida, não existem dados suficientes, quanto à continuação damonoterapia com topotecano, em doentes com cancro do colo do útero.

População pediátrica
A experiência em crianças é limitada, por isso, não pode ser dada nenhumarecomendação para o tratamento de doentes pediátricos com topotecano (ver secções 5.1e 5.2).

Armazenamento e Prazo de validade
Manter o frasco para injectáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Conservar no frigorífico (2 ° C – 8 ° C). Não congelar.

Para os frascos fechados
30 meses

Após a diluição

A estabilidade química e física em uso após a diluição foi demonstrada durante 28 dias,quando o produto é diluído a uma concentração de 0,01-0,05 mg /ml de glicose 5% oucloreto de sódio a 0,9% e armazenados entre 2 ° C a 8 ° C e temperatura ambiente (20 ° Ca 25 ° C).
Do ponto de vista microbiológico, o produto deve ser utilizado imediatamente. Se não forutilizado imediatamente, os tempos de armazenamento em uso e as condições antes dautilização são da responsabilidade do utilizador e não devem normalmente ser superioresa 24 horas entre 2 ° C a 8 ° C, a menos que a diluição tenha ocorrido em condiçõesassépticas controladas e validadas.

Categorias
Antineoplásicos Vacinas

Doxorrubicina Medac Doxorrubicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Doxorubicina medac e para que é utilizado
2. Antes de lhe ser administrado Doxorubicina medac
3. Como é administrado Doxorubicina medac
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Doxorubicina medac
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Doxorubicina medac 2 mg/ml solução para perfusão

Cloridrato de doxorrubicina

Leia atentamente este folheto antes de lhe ser administrado este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DOXORUBICINA MEDAC E PARA QUE É UTILIZADO

A doxorrubicina pertence a um grupo de medicamentos conhecidos por antraciclinas.
Actua destruindo as células tumorais e do cancro em circulação no sangue. O seu médico pode explicar-lhe como é que a doxorrubicina pode ajudar na sua doença específica.

Este medicamento é utilizado para tratar: cancro da mamacancro do ováriocancro do úterocancro da bexigacancro do pulmãocancro da tiróidecancro dos tecidos moles e dos ossos (sarcoma)neuroblastoma (cancro das células nervosas)tumor de Wilmslinfoma maligno (linfoma de Hodgkin e não Hodgkin)leucemias (cancro que causa uma produção anormal de células sanguíneas)
– cancro dos glóbulos brancos (mieloma múltiplo)

2. ANTES DE LHE SER ADMINISTRADO DOXORUBICINA MEDAC

Não lhe deve ser administrado Doxorubicina medac nos seguintes casos, portanto informe o seu médico
? se já teve uma reacção de hipersensibilidade à doxorrubicina ou a qualquer dos componentes de Doxorubicina medac ou a outras antraciclinas;
? se lhe disseram que o seu sangue é muito fluido (a sua medula óssea não funciona bem);
? se tem ou já teve problemas cardíacos.
? se lhe foi administrado anteriormente doxorrubicina, outras antraciclinas, outros medicamentos antitumorais ou imunossupressores;
? se tem a tendência para sangrar facilmente;
? se tem qualquer tipo de infecção;
? se tem úlceras da boca;
? se o seu fígado não funciona bem;
? se tem uma infecção da bexiga ou se tem sangue na urina (no caso do medicamento lhe ser administrado directamente na bexiga)se está a amamentar

Tome especial cuidado com Doxorubicina medac e informe o seu médico
? se foi submetido anteriormente a radioterapia;
? se está grávida, a tentar engravidar, provavelmente quer tentar engravidar no futuro ou, no caso de ser homem, quer ter um filho;
? se está a seguir uma dieta com restrição de sódio.

Se tiver uma sensação de ardor na zona da perfusão, esta pode ser um sinal de um erro de injecção e a perfusão deve ser imediatamente interrompida.

Deve evitar o contacto com pessoas que foram vacinadas recentemente contra a poliomielite quando estiver a ser submetido a tratamento com Doxorubicina medac.

Ao utilizar Doxorubicina medac com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os seguintes medicamentos podem interagir com Doxorubicina medac:outros citostáticos (medicamentos contra o cancro), como por exemplo, antraciclinas
(daunorrubicina, epirrubicina, idarrubicina), cisplatina, ciclofosfamida, ciclosporina, citarabina, dacarbazina, dactinomicina, fluorouracilo, mitomicina C, taxanos (por exemplo, paclitaxel), mercaptopurina, metotrexato, estreptozocina;medicamentos cardioactivos (medicamentos para doenças do coração), por exemplo, bloqueadores dos canais de cálcio, verapamil, digoxina;inibidores do citocromo P-450 (medicamentos que impedem que a substância citocromo

P-450 actue, a qual é importante para a desintoxicação do organismo; por exemplo, a cimetidina)medicamentos que induzem o citocromo P-450 (por exemplo, rifampicina, barbitúricos);antiepilépticos (por exemplo, carbamazepina, fenitoína, valproato);heparina (previne a coagulação do sangue);derivados da amidopiridina (analgésicos);anti-retrovirais (medicamentos contra formas especiais de vírus, como por exemplo, ritonavir utilizado contra a SIDA);cloranfenicol;sulfonamidas (medicamentos contra as bactérias);progesterona (por exemplo, na ameaça de aborto);anfotericina (medicamento utilizado contra doenças causadas por fungos);vacinas vivas (por exemplo, contra a poliomieliete, a malária);trastuzumab (utilizado no tratamento do cancro da mama);clozapina (medicamento antipsicótico);pode ser necessário o ajuste da dose de medicamentos que diminuem o ácido úrico.

Note que estas afirmações também se podem aplicar a medicamentos já utilizados algum tempo antes ou que serão utilizados em qualquer altura no futuro.

Gravidez e aleitamento
Se for uma mulher, deve evitar engravidar durante o tratamento com doxorrubicina ou até
6 meses após terminar o tratamento.

Se for homem, deve tomar as precauções adequadas para assegurar que a sua parceira não engravida durante o seu tratamento com doxorrubicina ou até 6 meses após terminar o tratamento. Se estiverem a pensar em ter filhos após o tratamento, aconselhem-se junto do vosso médico. Como a doxorrubicina pode causar infertilidade permanente, é aconselhável consultar o seu médico sobre a possibilidade de congelar o esperma antes do início do tratamento (criopreservação ou crioconservação).

A doxorrubicina não é recomendada se estiver grávida.

A amamentação deve ser interrompida durante o período de terapêutica com
Doxorubicina medac.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Devido à ocorrência frequente de sonolência, náuseas e vómitos, é aconselhado a não conduzir veículos e a não utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Doxorubicina medac
Informe o seu médico se está a seguir uma dieta com ingestão controlada de sódio. Deste modo, o seu médico terá em consideração que 1 ml de Doxorubicina medac contém

3,5 mg de sódio.

3. COMO É ADMINISTRADO DOXORUBICINA MEDAC

Modo e vias de administração
Não administre o medicamento a si próprio. O seu medicamento ser-lhe-á administrado como parte de uma perfusão intravenosa, num vaso sanguíneo, sob a orientação de especialistas. Será monitorizado regularmente durante e após o tratamento.
Se tem um cancro superficial da bexiga é possível que lhe seja administrado o medicamento directamente na bexiga (via intravesical).

Posologia
Normalmente, a posologia é calculada com base na área de superfície corporal. Quando utilizada em monoterapia, podem ser-lhe administrados 60 mg a 75 mg por metro quadrado da área de superfície corporal em intervalos de três semanas. A posologia pode ter de ser diminuída para 30 mg a 40 mg por metro quadrado da área de superfície corporal quando o medicamento é administrado em associação com outros medicamentos antitumorais. A posologia pode ser administrada numa dose única em intervalos de três semanas ou numa dose repartida durante três dias consecutivos (20 mg ? 25 mg por metro quadrado da área de superfície corporal em cada dia). Se for administrada semanalmente, a dose recomendada é de 20 mg por metro quadrado da área de superfície corporal.
O seu médico aconselhará qual a dose que vai necessitar.

Doentes com função hepática ou renal diminuída
Se a sua função hepática ou renal estiver diminuída, a dose deve ser diminuída/ajustada.
O seu médico aconselhará qual a dose que vai necessitar.

Crianças/Doentes obesos/Idosos/Doentes após radioterapia
A posologia pode ter de ser diminuída em crianças, em doentes obesos e em idosos ou se tiver sido submetido a radioterapia. O seu médico aconselhará qual a dose que vai necessitar.

Se lhe for administrado mais Doxorubicina medac do que deveria
Durante e após o tratamento será cuidadosamente monitorizado pelo seu médico ou enfermeiro. Os sintomas de uma sobredosagem correspondem a uma extensão dos efeitos secundários possíveis da doxorrubicina, especialmente as alterações sanguíneas e os problemas cardíacos. As perturbações cardíacas podem mesmo ocorrer até seis meses após lhe ter sido administrada a sobredosagem.
No caso de uma sobredosagem, o seu médico tomará as medidas apropriadas, como uma transfusão de sangue e/ou tratamento com antibióticos.
Informe o seu médico se ocorrer qualquer dos sintomas.

Efeitos quando o tratamento com Doxorubicina medac é interrompido ou suspenso mais cedo
O seu médico decidirá qual a duração do tratamento com Doxorubicina medac. Se o tratamento for suspenso antes do ciclo de tratamento aconselhado ter terminado, os efeitos da terapêutica com doxorrubicina podem diminuir.
Fale com o seu médico se quiser parar o tratamento.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Doxorubicina medac pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Contacte imediatamente o seu médico se detectar qualquer um dos seguintes efeitos secundários graves:

Os efeitos foram ordenados de acordo com a sua gravidade potencial:
? Pode desenvolver urticária, febre, arrepios, hipersensibilidade grave. Este tipo de reacção alérgica pode ser fatal.
? Problemas cardíacos – por exemplo, pode sentir o seu coração a bater de forma anormalmente rápida, com um aumento da frequência do pulso. No caso de problemas cardíacos, é efectuada normalmente a monitorização electrocardiográfica de rotina. Se já teve problemas cardíacos (mesmo que tenha sido há muito tempo) antes do tratamento com Doxorubicina medac informe o seu médico.
? Alterações sanguíneas – por exemplo, a sua vulnerabilidade a infecções pode aumentar, pode sangrar de forma anormal e pode observar sinais de anemia (fraqueza, cansaço, dificuldade em respirar com uma sensação de apreensão)

A sua urina pode ter uma cor vermelha, especialmente quando urinar pela primeira vez após cada injecção de Doxorubicina medac. Não é motivo de preocupações e a sua urina retomará rapidamente a sua cor normal.

A frequência dos efeitos secundários é classificada de acordo com as seguintes categorias:

Muito frequentes
mais de 1 em cada 10 doentes
Frequentes
com probabilidade de ocorrer em 1 a 10 doentes em cada 100
Pouco frequentes
com probabilidade de ocorrer em 1 a 10 doentes em cada 1.000
Raros
com probabilidade de ocorrer em 1 a 10 doentes em cada 10.000
Muito raros
menos de 1 em 10.000 doentes

Frequentes:

actividade diminuída da medula óssea que leva a uma diminuição das células sanguíneascardiomiopatia (doença cardíaca na qual o músculo cardíaco não funciona

adequadamente)alterações no electrocardiograma (inclui batimentos cardíacos irregulares)deficiência de células sanguíneas causando infecçõesnáuseas e/ou vómitos (sentir-se e/ou estar doente)mucosite (inflamação das membranas do tubo digestivo, que começa com sensações de ardor na boca e faringe)anorexia (perturbação alimentar)diarreia, que pode resultar em desidrataçãoinflamação da bexiga por vezes com micção dolorosa, necessidade de urinar mais vezes ou durante a noite ou sangue na urina (após administração na bexiga) alopecia (queda de cabelo e pêlos).sépsis (infecção grave de todo o corpo)septicemia (infecção bacteriana do sangue)

Pouco frequentes:desidrataçãoflebitereacção de hipersensibilidade local no campo de radiaçãohemorragia no estômago ou nos intestinosdor abdominalulceração e necrose do tubo digestivo inflamação da laringe e faringe

Raros:leucemia secundária (cancro do sangue que resulta do tratamento em associação com um tipo especial de outros medicamentos anticancerígenos)síndrome de lise tumoral (complicações resultantes da quimioterapia)reacções alérgicas graves incluindo erupção cutânea grave, comichão, febre, arrepios e dificuldade em respirardiminuição anormal dos glóbulos brancos quando administrada com outros medicamentos anticancerígenosconjuntivite (causa geralmente olhos vermelhos lacrimejantes)urticáriaerupção cutâneareacções eritematosas (sintomas do tipo da erupção cutânea) ao longo da veia utilizada para a injecçãoa pele e as unhas podem apresentar-se mais escuras do que é habitual.a separação do leito das unhas também pode ocorrer após o tratamento com doxorrubicina.arrepiosfebretonturas

Desconhecido:diminuição grave das células sanguíneas que pode causar hemorragia espontânea ou

anemiaafrontamentosinsuficiência cardíaca grave (perda da função cardíaca) inflamação das veiasformação de coágulos num vaso sanguíneobatimentos cardíacos irregularesbroncospasmo (tosse ou dificuldade em respirar)inflamação dos pulmões após radiaçãoaumento das enzimas hepáticasmorte local de células dos tecidos perda da função renal que pode causar falência renalnível elevado de ácido úrico no sangueausência de menstruaçãoinfertilidade nos homens, baixo volume de esperma ou ausência de esperma

Pode ocorrer ardor, vermelhidão e inchaço no local de administração. Se isto ocorrer durante uma perfusão, deve informar o médico ou enfermeiro, porque a injecção deve ser imediatamente interrompida e reiniciada noutro local.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DOXORUBICINA MEDAC

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Doxorubicina medac após o prazo de validade impresso no rótulo e na embalagem exterior , após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Conservar no frigorífico (2°C ? 8°C). Manter o frasco para injectáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
O medicamento deve ser utilizado imediatamente após abertura do frasco para injectáveis.
Apenas para administração única. A solução não utilizada deve ser eliminada imediatamente após a primeira utilização.

Não utilize Doxorubicina medac se verificar que a solução não é transparente e vermelha e contém partículas.

Os resíduos do medicamento e do material que foi utilizado para a diluição e administração deve ser destruído de acordo com os procedimentos hospitalares normalizados aplicáveis a agentes citotóxicos com a devida atenção à legislação corrente relacionada com a eliminação de resíduos perigosos.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Doxorubicina medac
1 ml contém 2 mg de cloridrato de doxorrubicina.

Cada frasco para injectáveis de 5 ml contém um teor total de cloridrato de doxorrubicina de 10 mg.
Cada frasco para injectáveis de 10 ml contém um teor total de cloridrato de doxorrubicina de 20 mg.
Cada frasco para injectáveis de 25 ml contém um teor total de cloridrato de doxorrubicina de 50 mg.
Cada frasco para injectáveis de 75 ml contém um teor total de cloridrato de doxorrubicina de 150 mg.
Cada frasco para injectáveis de 100 ml contém um teor total de cloridrato de doxorrubicina de 200 mg.

Os outros componentes são cloreto de sódio, ácido clorídrico (para ajuste do pH) e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Doxorubicina medac e conteúdo da embalagem

Doxorubicina medac é uma solução límpida, vermelha, praticamente isenta de partículas.

Dimensões das embalagens:
A solução é apresentada em embalagens de 1 ou 5 frascos para injectáveis contendo
5/10/25/75 ou 100 ml de solução, o que corresponde a 10/20/50/150 ou 200 mg da substância activa, cloridrato de doxorrubicina, por frasco para injectáveis

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

medac
Gesellschaft für klinische Spezialpräparate mbH
Fehlandtstr. 3
20354 Hamburg
Alemanha

Fabricante:

Theaterstr. 6
22880 Wedel
Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais dos cuidados de saúde:

Indicações terapêuticas

A doxorrubicina é um medicamento citotóxico que é indicado nas seguintes neoplasias:
Cancro do pulmão de pequenas células (CPPC)
Cancro da mama
Carcinoma recorrente do ovário
Tratamento sistémico do carcinoma da bexiga localmente avançado ou metastizado
Profilaxia intravesical de recorrências do carcinoma superficial da bexiga após ressecçãotransuretral
Terapêutica adjuvante e neoadjuvante do osteossarcoma
Sarcoma avançado dos tecidos moles em adultos
Sarcoma de Ewing
Doença de Hodgkin
Linfoma não Hodgkin
Leucemia linfática aguda
Leucemia mieloblástica aguda
Mieloma múltiplo avançado
Carcinoma endometrial avançado ou recorrente
Tumor de Wilms
Carcioma papilar/folicular da tiróide avançado
Carcinoma anaplásico da tiróide
Neuroblastoma avançado

A doxorrubicina é utilizada frequentemente em esquemas de quimioterapia de associação com outros citostáticos.

Posologia e modo de administração

O tratamento com doxorrubicina deve ser iniciado por um médico com vasta experiência no tratamento com citostáticos ou após este ter sido consultado.

Devido ao risco de uma cardiomiopatia letal, os riscos e os benefícios para cada doente em particular devem ser ponderados antes de cada administração.

Via intravenosa

Administração intravenosa:
A posologia da doxorrubicina depende do esquema posológico, do estado geral e do tratamento prévio do doente.

A fim de evitar uma cardiomiopatia, recomenda-se que a dose cumulativa total da

doxorrubicina (incluindo medicamentos relacionados como a daunorrubicina), administrada durante toda a vida do doente, não deve exceder 450-550 mg/m2 da área de superfície corporal. Se doentes com doença cardíaca concomitante forem submetidos a irradiação do mediastino e/ou do coração, a tratamento prévio com agentes alquilantes ou a tratamento concomitante com medicamentos potencialmente cardiotóxicos, e em doentes de alto risco (com hipertensão arterial com uma duração superior a 5 anos, com lesão cardíaca coronária, valvular ou miocárdica prévia ouidade superior a 70 anos), não deve ser excedida uma dose total máxima de 400 mg/m2 da área de superfície corporal e a função cardíaca destes doentes deve ser monitorizada (ver secção 4.4).
A solução é administrada através de uma perfusão intravenosa contínua de cloreto de sódio a 0,9% ou de dextrose a 5% numa veia de grande calibre utilizando uma agulha tipo borboleta, por injecção durante 2 a 3 minutos. Esta técnica minimiza o risco de trombose ou de extravasamento perivenoso, que podem causar celulite e necrose locais graves.

Normalmente, a posologia é calculada com base na área de superfície corporal. Nesta base, recomenda-se uma dose de 60 mg/m2 – 75 mg/m2 da área de superfície corporal em intervalos de três semanas quando a doxorrubicina é administrada em monoterapia. Caso se utilize em associação com outros antineoplásicos, a posologia da doxorrubicina deve ser diminuída para 30 mg/m2 a 40 mg/m2 em intervalos de três semanas.

Em doentes que não podem receber a dose total (ex., no caso de imunossupressão, idade avançada), uma posologia alternativa é de 15-20 mg/m2 da área de superfície corporal por semana.

Doentes submetidos a radioterapia prévia
Os doentes submetidos a radioterapia prévia na região mediastínica/pericárdica não devem receber doxorrubicina numa dose que exceda a dose cumulativa total de
400 mg/m2.

Doentes idosos
A posologia pode ter de ser diminuída nos idosos.

Crianças
Posologia em crianças
A posologia em crianças deve ser diminuída porque têm um risco acrescido de toxicidade cardíaca, especialmente de toxicidade tardia. Deve prever-se mielotoxicidade, sendo atingidos os valores mínimos 10 a 14 dias após o início do tratamento. A dose cumulativa máxima em crianças é de 400 mg/m2.

Disfunção hepática
Se a função hepática estiver alterada, a posologia deve ser diminuída de acordo com a tabela seguinte:

Níveis de bilirrubina sérica Retenção de BSP
Dose recomendada

20-50 micromol/l
9% – 15%
50% da dose normal

Mais de 50 micromol/l
Superior a 15%
25% da dose normal


Disfunção renal
Em casos de insuficiência renal com uma taxa de filtração glomerular (TFG) inferior a
10 ml/min, deve administrar-se 75% da dose calculada.

Doentes obesos
Em doentes obesos poderá ser necessário considerar uma dose inicial reduzida ou um intervalo entre doses prolongado (ver secção 4.4 ?Advertências e precauções de utilização?).

Via intravesical

Administração intravesical:
A doxorrubicina pode ser administrada por instilação intravesical para tratamento do carcinoma superficial da bexiga e para prevenir recorrências após ressecção transuretral
(RTU). A dose recomendada para o tratamento intravesical do carcinoma superficial da bexiga é de 30-50 mg em 25-50 ml de soro fisiológico por instilação. A concentração
óptima é de cerca de 1 mg/ml. A solução deve permanecer na bexiga durante 1 a 2 horas.
Durante este período o doente deve ser rodado 90° em intervalos de 15 minutos. Para evitar uma diluição indesejável com a urina, o doente deve ser informado de que não pode beber líquidos durante um período de 12 horas antes da instilação (deste modo a produção de urina deverá diminuir para cerca de 50 ml/h). A instilação pode ser repetida com um intervalo de 1 semana a 1 mês, dependendo do tratamento ser terapêutico ouprofiláctico.

Contra-indicações

Hipersensibilidade à substância activa cloridrato de doxorrubicina ou a qualquer dos excipientes.

Contra-indicações para a administração intravenosa: mielossupressão persistente ou estomatite grave que se manifestaram durante o tratamento anterior com citotóxicos e/ou radioterapia;infecção generalizada;insuficiência hepática grave;arritmia grave, insuficiência cardíaca, antecedentes de enfarte do miocárdio, doença cardíaca inflamatória agudatratamento prévio com antraciclinas com doses cumulativas máximas (ver secção 4.4,
?Advertências e precauções especiais de utilização?)predisposição para hemorragia ? aumento do tempo de coagulação

aleitamento

Contra-indicações para a administração intravesical:tumores invasivos que penetram a parede da bexiga (superior a T1)infecção das vias urináriasinflamação da bexigaproblemas com a algaliação, p. ex., estenose uretralhematúriaaleitamento
A dose não deve ser repetida caso esteja presente ou se desenvolva depressão da medula
óssea ou ulceração oral. Esta última pode ser precedida por sensações de ardor na boca premonitórias e a repetição na presença deste sintoma não é aconselhada.

Advertências e precauções especiais de utilização

Como com toda a quimioterapia, a terapêutica com Doxorubicina medac só deve ser efectuada sob a supervisão de um médico qualificado com experiência no uso de terapêutica anti-neoplásica. Só é possível um controlo apropriado da terapêutica e das complicações quando estão prontamente disponíveis meios de diagnóstico e tratamento.

Os doentes devem recuperar de toxicidades agudas resultantes de tratamento prévio com citotóxicos (como estomatite, neutropenia, trombocitopenia e infecções generalizadas) antes de iniciarem o tratamento com doxorrubicina.

Antes ou durante o tratamento com doxorrubicina, recomendam-se os seguintes exames de monitorização (a frequência com que estes exames são realizados depende do estado geral, da dose e da medicação concomitante):

radiografia de tóraxe electrocardiograma (ECG)monitorização regular da função cardíaca (determinação da FEVE por, por ex., ECG, ecografia e MUGA)inspecção diária da cavidade oral e da faringe para detecção de alterações da mucosaanálises sanguíneas: hematócrito, plaquetas, fórmula leucocitária, AST, ALT, LDH, bilirrubina, ácido úrico.

Toxicidade cardíaca
A cardiotoxicidade é um risco do tratamento com antraciclinas que se pode manifestar por
acontecimentos precoces (isto é, agudos) e tardios.

Acontecimentos precoces (isto é, agudos): A cardiotoxicidade precoce da doxorrubicina consiste principalmente em taquicardia sinusal e/ou anomalias electrocardiográficas, como por exemplo, alterações não específicas da onda ST-T. Também foram notificadas taquiarritmias, incluindo contracções ventriculares prematuras e taquicardia ventricular, bradicardia, assim como bloqueio auriculo-ventricular e bloqueio de ramo. Estes sintomas indicam geralmente toxicidade transitória aguda. Diminuição da amplitude ou

alargamento do complexo QRS para além dos limites normais podem indicar uma cardiomiopatia induzida pelo cloridrato de doxorrubicina. Geralmente, em doentes com um valor inicial normal da FEVE (=50%), uma diminuição de 10% do valor absoluto ou uma queda abaixo do limiar de 50% indicam disfunção cardíaca e, numa situação como esta, o tratamento com cloridrato de doxorrubicina deve ser cuidadosamente considerado.

Acontecimentos tardios: Em geral, a cardiotoxicidade tardia desenvolve-se posteriormente durante a terapêutica com doxorrubicina ou num período de 2 a 3 meses após o fim do tratamento, mas foram também notificados acontecimentos mais tardios, vários meses a anos após terminar o tratamento. A cardiomiopatia tardia manifesta-se por uma fracção de ejecção ventricular esquerda (FEVE) diminuída e/ou por sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) como dispneia, edema pulmonar, edema dependente da gravidade, cardiomegalia e hepatomegalia, oligúria, ascite, derrame pleural e ritmo de galope. Também foram notificados efeitos subagudos como pericardite/miocardite. A ICC potencialmente fatal é a forma mais grave de cardiomiopatia induzida pelas antraciclinas e representa a toxicidade limitante da dose cumulativa do medicamento.

A função cardíaca deve ser avaliada antes de os doentes serem submetidos ao tratamento com doxorrubicina e deve ser monitorizada durante toda a terapêutica para minimizar o risco de uma insuficiência cardíaca grave. O risco pode ser diminuído através da monitorização regular da FEVE durante o tratamento com interrupção imediata da doxorrubicina ao primeiro sinal de disfunção. O método quantitativo apropriado para a avaliação repetida da função cardíaca (avaliação da FEVE) inclui a ventriculografia isotópica (multi-gated radionuclide angiography – MUGA) ou a ecocardiografia (ECO). Recomenda-se que seja efectuada a avaliação cardíaca inicial por
ECG e MUGA ou ECO, especialmente em doentes com factores de risco de cardiotoxicidade acrescida. As determinações da FEVE por MUGA ou ECO devem ser repetidas especialmente com doses cumulativas, mais elevadas, de antraciclinas. A técnica utilizada para a avaliação deve ser consistente durante todo o seguimento.

A probabilidade de desenvolvimento de uma ICC, calculada entre 1% a 2% numa dose cumulativa de 300 mg/m2, aumenta lentamente até à dose cumulativa total de 450- 550 mg/m2. A partir deste ponto, o risco de desenvolvimento de ICC aumenta abruptamente e recomenda-se que a dose cumulativa total de 550 mg/m2 não seja excedida. Se o doente tiver outros factores potenciais de risco de cardiotoxicidade
(antecedentes de doença cardiovascular, terapêutica prévia com outras antraciclinas ou antracenedionas, radioterapia prévia ou concomitante na região mediastínica/pericárdica e utilização concomitante de medicamentos com capacidade de suprimir a contractilidade cardíaca incluindo a ciclofosfamida e o 5-fluorouracilo), a cardiotoxicidade com a doxorrubicina pode ocorrer em doses cumulativas mais baixas e a função cardíaca deve ser cuidadosamente monitorizada.
É provável que a toxicidade da doxorrubicina e de outras antraciclinas e antracenedionas seja aditiva.
O pré-tratamento com digoxina (250 µg por dia, iniciado 7 dias antes da doxorrubicina)

demonstrou ter um efeito protector contra a cardiotoxicidade.

Mielossupressão
Existe uma incidência elevada de depressão da medula óssea, principalmente de leucócitos, que exige monitorização hematológica cuidadosa. No esquema posológico recomendado, a leucopenia é geralmente transitória, atingindo valores mínimos 10 a
14 dias após o tratamento, com a recuperação ocorrendo normalmente por volta do 21.º dia. São de prever contagens de glóbulos brancos com valores tão baixos como
1000/mm3 durante o tratamento com as doses apropriadas de doxorrubicina. Os níveis de eritrócitos e de plaquetas também devem ser monitorizados, dado que também podem estar diminuídos. As consequências clínicas da mielossupressão grave incluem febre, infecções, sépsis/septicemia, choque séptico, hemorragia, hipoxia tecidular ou morte.

A mielossupressão é mais frequente em doentes que foram submetidos a radioterapiaextensa, que têm infiltração óssea pelo tumor, disfunção hepática (quando não foi adoptada adiminuição apropriada da dose) e nos que foram submetidos a tratamento simultâneo comoutros mielossupressores. A toxicidade hematológica pode exigir diminuição da dose oususpensão ou adiamento da terapêutica com doxorrubicina. A mielossupressão gravepersistente pode resultar em sobreinfecção ou hemorragia. É necessária uma monitorizaçãohematológica cuidadosa devido aos efeitos mielosupressores.

A ocorrência de leucemia mielóide aguda secundária com ou sem fase pré-leucémica foinotificada raramente em doentes tratados simultaneamente com doxorrubicina em associaçãocom antineoplásicos que lesam o ADN. Estes casos podem ter um período de latência curto
(1 – 3 anos).

Radioterapia
É imperativo que se tomem precauções especiais no caso de doentes submetidos previamentea radioterapia, que estão a ser submetidos simultaneamente a radioterapia ou que estãoplaneados para radioterapia. Estes doentes estão em risco especial de reacções locais nocampo submetido a radiação (fenómeno de reactivação ou ?recall?) caso seja utilizada adoxorrubicina. Neste contexto, foi notificada hepatotoxicidade (lesão hepática) grave, porvezes fatal. A radiação prévia do mediastino aumenta a cardiotoxicidade da doxorrubicina. Adose cumulativa de 400 mg/mg2 não deve ser excedida, especialmente neste caso.

Imunossupressão
A doxorrubicina é um imunossupressor potente, embora temporário. Devem tomar-semedidas apropriadas para prevenir a infecção secundária.

Vacinas
Geralmente, este medicamento não é recomendado em associação com vacinas vivas atenuadas. O contacto com pessoas recentemente vacinadas contra a poliomielite deve ser evitado.

Intensificação da toxicidade

Foi notificado que a doxorrubicina pode intensificar a gravidade da toxicidade de outrasterapêuticas anticancerígenas, como a cistite hemorrágica induzida pela ciclofosfamida, amucosite induzida por radioterapia, a hepatotoxicidade da 6-mercaptopurina e a toxicidade daestreptozocina ou do metotrexato (ver secção 4.5, Interacções medicamentosas e outrasformas de interacção).

Compromisso hepático
A toxicidade causada por doses recomendadas de doxorrubicina é intensificada pelocompromisso hepático. Recomenda-se que seja efectuada a avaliação da função hepáticaantes da administração individual, utilizando os testes laboratoriais clínicos convencionaiscomo AST, ALT, fosfatase alcalina, bilirrubina e BSP. Se necessário, os esquemasposológicos devem ser diminuídos de forma apropriada (ver secção 4.2, Posologia e modo deadministração).

Carcinogenese, mutagenese e alteração da fertilidade:
A doxorrubicina foi genotóxica e mutagénica em testes in vitro e in vivo.

Em mulheres, a doxorrubicina pode causar infertilidade durante o período de administraçãodo medicamento. A doxorrubicina pode causar amenorreia. Aparentemente a ovulação e amenstruação voltam após terminar a terapêutica, embora possa ocorrer menopausaprematura.

A doxorrubicina é mutagénica e pode induzir lesão cromossómica em espermatozóideshumanos. A oligospermia ou a azospermia podem ser permanentes; no entanto, em algunscasos, foi notificado o retorno a níveis normospérmicos. Este pode ocorrer vários anos após ofim da terapêutica. Os homens submetidos a tratamento com doxorrubicina devem utilizarmétodos contraceptivos eficazes. Os homens tratados com doxorrubicina são aconselhados anão conceber durante e até 6 meses após o tratamento, e a obter aconselhamento sobrecrioconservação (ou criopreservação) de esperma antes do tratamento, devido à possibilidadede infertilidade reversível causada pela terapêutica com doxorrubicina. As mulheres nãodevem engravidar durante e até 6 meses após o tratamento.

Condições no local de administração

A presença de uma estria eritematosa ao longo da veia assim como rubor facial podem ser indicativos de uma administração demasiado rápida.

Durante a administração intravenosa de doxorrubicina, uma sensação de picadas ou de ardorsignifica extravasamento. Mesmo que o retorno sanguíneo após aspiração da agulha deperfusão seja adequado, a injecção ou a perfusão deve ser imediatamente interrompida ereiniciada noutra veia. No caso de extravasamento acidental, deve ser aplicado gelo no localde injecção. Pode administrar-se uma injecção local de dexametasona ou de hidrocortisonapara minimizar a necrose tecidular local. Também se pode aplicar localmente Hidrocortisonacreme a 1%.

A doxorrubicina não deve ser administrada por via intratecal ou intramuscular ou porperfusão prolongada. A perfusão intravenosa directa não é aconselhada devido à lesãotecidular que pode ocorrer se a perfusão infiltrar os tecidos. No caso de se utilizar um catetervenoso central, aconselha-se a perfusão de doxorrubicina em cloreto de sódio a 0,9%injectável.

Outras

Também é necessário tomarem-se precauções durante radioterapia simultânea ou apósradioterapia anterior da região mediastínica/pericárdica ou após tratamento com outrassubstâncias cardiotóxicas.
A doxorrubicina pode induzir hiperuricemia em consequência do catabolismo extenso daspurinas que acompanha a lise rápida das células neoplásicas induzida pelo medicamento
(síndrome de lise tumoral) (ver secção 4.8 ?Efeitos indesejáveis?). Os níveis sanguíneos de
ácido úrico, potássio, fosfato de cálcio e creatinina devem ser determinados após otratamento inicial. A hidratação, alcalinização da urina e profilaxia com alopurinol paraprevenção de hiperuricemia podem minimizar as complicações potenciais da síndrome delise tumoral.

Administração intravesical
A administração intravesical de doxorrubicina pode causar sintomas de cistite química (isto
é, disúria, frequência urinária, nictúria, estrangúria, hematúria, necrose da parede vesical).
É necessária uma atenção especial no caso de problemas com a algália (isto é, obstruçãouretral causada por invasão do tumor intravesical).
A administração intravesical é contra-indicada no caso de tumores que penetram a parede dabexiga (superior a T1).
A via de administração intravesical não deve ser utilizada em doentes com tumores invasivosque penetram na parede vesical, com infecção das vias urinárias ou com lesões inflamatóriasda bexiga.

O doente deve ser informado de que a urina pode ter uma cor avermelhada, especialmente naprimeira amostra de urina após a administração, mas que isto não é causa de alarme.

Este medicamento contém 3,5 mg de sódio por 1 ml de solução para perfusão de cloridratode doxorrubicina. Este facto deve ser tomado em consideração no caso de doentes numa dietacom ingestão controlada de sódio.

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

A administração simultânea de outros antineoplásicos, como por exemplo, antraciclinas
(daunorrubicina, epirrubicina, idarrubicina), cisplatina, ciclofosfamida, ciclosporina,citarabina, dacarbazina, dactinomicina, fluorouracilo, mitomicina C e taxanos podempotenciar o risco de insuficiência cardíaca congestiva induzida pela doxorrubicina. Verificou-
se que a farmacocinética da doxorrubicina estava significativamente alterada quando foiadministrada imediatamente após uma perfusão intravenosa curta de paclitaxel. A

administração concomitante de paclitaxel causa uma diminuição da depuração dadoxorrubicina e foram observados mais episódios de neutropenia e de estomatite.

Também foi notificada cardiotoxicidade aumentada após a administração simultânea devários fármacos com acção no músculo cardíaco, como por exemplo, bloqueadores doscanais do cálcio e verapamil (com um aumento dos níveis máximos, semi-vida terminal evolume de distribuição da doxorrubicina). A biodisponibilidade da digoxina diminui durantea terapêutica com doxorrubicina. É necessária a monitorização cuidadosa da função cardíacacom estes esquemas terapêuticos concomitantes.
A utilização de trastuzumab juntamente com antraciclinas (como a doxorrubicina) estáassociada a um risco cardiotóxico elevado. O trastuzumab e as antraciclinas não devem serutilizados por enquanto em associação, excepto em estudos clínicos bem controlados nosquais a função cardíaca é monitorizada. Nos casos em que as antraciclinas são utilizadas apósterminar a terapêutica com trastuzumab pode ocorrer um risco elevado de cardiotoxicidade.
Se possível, deverá decorrer um intervalo suficientemente prolongado (até 22 semanas) entreo fim de uma terapêutica com trastuzumab e o início da terapêutica com uma antraciclina. Éimperativa a monitorização cuidadosa da função cardíaca.

A doxorrubicina é sujeita a metabolismo através do Citocromo P450 (CYP450) e é umsubstrato do transportador Pgp (glicoproteína P). A administração concomitante de inibidoresdo CYP450 e/ou da Pgp pode produzir um aumento das concentrações plasmáticas dedoxorrubicina e, consequentemente, um aumento da toxicidade. Inversamente, aadministração concomitante de indutores do CYP450, como a rifampicina e barbitúricos,pode diminuir as concentrações plasmáticas de doxorrubicina e diminuir a sua eficácia.

A ciclosporina, um inibidor da CYP3A4 e da Pgp, aumentou a AUC da doxorrubicina e dodoxorrubicinol respectivamente em 55% e 350%. A associação pode exigir um ajuste dadose. Demonstrou-se também que a cimetidina diminui a depuração plasmática e aumenta a
AUC da doxorrubicina.

Foi notificado um aumento da frequência de cistite hemorrágica se a terapêutica com a doxorrubicina for seguida da administração de ciclofosfamida.

A absorção de antiepilépticos (ex., carbamazepina, fenitoína, valproato) diminui após utilização concomitante de doxorrubicina.

Como a doxorrubicina é rapidamente metabolizada e eliminada predominantemente pelosistema biliar, a administração concomitante de agentes anti-neoplásicos hepatotóxicosconhecidos (ex., mercaptopurina, metotrexato, estreptozocina) pode aumentar potencialmentea toxicidade da doxorrubicina em consequência da diminuição da depuração hepática domedicamento. A posologia de doxorrubicina deve ser modificada se for obrigatória aterapêutica concomitante com medicamentos hepatotóxicos.

A administração concomitante de heparina e doxorrubicina pode causar um aumento da

taxa de depuração da doxorrubicina. Além disso, podem formar-se precipitados originando aperda de eficácia dos dois medicamentos (ver secção 6.2, Incompatibilidades).

Observou-se uma hematopoiese alterada após co-administração de substâncias queinfluenciam a função da medula óssea (ex., derivados da amidopirina, anti-retrovirais,cloranfenicol, fenitoína, sulfonamidas). Foi notificado um aumento da neutropenia e datrombocitopenia após utilização simultânea de progesterona. Pode ocorrer nefrotoxicidademarcada causada pela Anfotericina B durante a terapêutica com doxorrubicina. Foram citadasconcentrações séricas elevadas de doxorrubicina após a administração concomitante dedoxorrubicina e de ritonavir.

Os efeitos tóxicos de uma terapêutica com doxorrubicina podem aumentar quandoháassociação com outros citostáticos (ex., citarabina, cisplatina, ciclofosfamida). Foi descritanecrose do cólon com hemorragia maciça e infecções graves relacionadas com terapêuticasde associação com citarabina.

A clozapina pode aumentar o risco e a gravidade da toxicidade hematológica dadoxorrubicina.

A doxorrubicina é um agente de radiosensibilização potente (?radiosensibilizador?) e ofenómeno de reactivação que induz pode ser potencialmente fatal. Qualquer radioterapiaanterior, concomitante ou subsequente pode aumentar a cardiotoxicidade ou ahepatotoxicidade da doxorrubicina.

A doxorrubicina pode causar exacerbações de cistite hemorrágica causada por terapêuticaprévia com ciclofosfamida.

A doxorrubicina pode diminuir a biodisponibilidade oral da digoxina.

A terapêutica com doxorrubicina pode produzir um aumento do ácido úrico sérico e,portanto, o ajuste da dose de agentes hipouricemiantes pode ser necessário.

Não se devem utilizar vacinas vivas durante a terapêutica com doxorrubicina devido ao riscode doença generalizada que pode ser fatal. O risco aumenta em doentes com imunodepressãocausada pela doença subjacente. Durante o tratamento com doxorrubicina, os doentes devemevitar o contacto com pessoas recentemente vacinadas contra a poliomielite.

Efeitos indesejáveis

O tratamento com doxorrubicina causa frequentemente efeitos indesejáveis e alguns destesefeitos são suficientemente graves para exigir a monitorização cuidadosa do doente. Afrequência e o tipo de efeitos indesejáveis são influenciados pela rapidez de administração epela posologia. A supressão da medula óssea é um efeito adverso agudo limitante da dose,mas geralmente é transitório. As consequências clínicas da toxicidade a nível da medula
óssea/toxicidade hematológica podem consistir em febre, infecções, sépsis/septicemia,

hemorragias, hipoxia tecidular ou morte. Náuseas e vómitos assim como alopecia sãoobservados em quase todos os doentes.

Em cada classe de sistemas de órgãos, os acontecimentos adversos foram classificados deacordo com as frequências, sendo notificadas em primeiro lugar as reacções mais frequentes.
Para a avaliação dos efeitos adversos será utilizada a seguinte especificação da frequência:

Muito frequentes (?1/10)
Frequentes (?1/100 a <1/10)
Pouco frequentes (?1/1.000 a <1/100)
Raros (?1/10.000 a <1/1.000)
Muito raros (<1/10.000)
Desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis)

Infecções e
Frequentes: Sépsis,
septicemia
infestações

Neoplasias benignas e Raros:
Leucemia mielóide aguda secundária quando
malignas
administrada em associação com antineoplásicos que lesam o ADN (ver secção 4.4); síndrome de lise tumoral;
Doenças do sangue e
Frequentes:
Depressão da medula óssea, leucopenia (ver
do sistema linfático:
secção 4.4);

Desconhecido: Trombocitopenia, anemia (ver secção 4.4);
Doenças do sistema
Raros: Reacções
anafilácticas
imunitário
Doenças endócrinas
Desconhecido: Afrontamentos

Afecções oculares
Raros:
Conjuntivite, lacrimação

Cardiopatias
Frequentes:
Cardiotoxicidade, isto é, cardiomiopatia (2%; ex.,

diminuição da FEVE, dispneia); alterações ECG
(ex., taquicardia sinusal, insuficiência cardíaca congestiva; taquiarritmia, taquicardia ventricular, bradicardia, bloqueio de ramo)

Desconhecido: Arritmia; a insuficiência cardíaca grave pode
ocorrer subitamente, sem alterações prévias no
ECG sugestivas.
Vasculopatias
Pouco
Flebosclerose
frequentes:
Desconhecido: Tromboflebite,
tromboembolia

Doenças respiratórias, Desconhecido: Broncospasmo, pneumonite por radiaçãotorácicas e domediastino
Doenças
Frequentes:
Náuseas; vómitos; anorexia; diarreia. A mucosite
gastrointestinais
desenvolve-se com mais frequência 5 a 10 dias

após o tratamento e começa, habitualmente, como uma sensação de ardor na boca e faringe. Pode envolver a vagina, recto e esófago e progredir para ulceração com risco de infecção secundária, regredindo geralmente em 10 dias. A mucosite pode ser grave em doentes que foram submetidos previamente a irradiação das mucosas.

Pouco
Hemorragia gastrointestinal, dor abdominal,
frequentes:
ulceração e necrose do cólon, estomatite; esofagite
Doenças
Desconhecido: Hepatotoxicidade, aumento transitório das
hepatobiliares

enzimas hepáticas (ver secção 4.4)

Afecções dos tecidos
Frequentes:
Alopecia
cutâneos e

subcutâneos
Pouco
Reactivação de reacção cutânea devida a

frequentes:
radioterapia prévia

Raros:
Urticária; necrose tecidular; reacções eritematosas

locais ao longo da veia que foi utilizada para a injecção, hiperpigmentação do leito das unhas; onicólise; espessamentos dérmicos
(principalmente nas crianças).
Desconhecido: Hipoxia
tecidular
Doenças renais e
Frequentes:
Cistite hemorrágica; reacções locais (cistite
urinárias
química) podem ocorrer com o tratamento

intravesical (isto é, disúria, frequência urinária, nictúria, estrangúria, hematúria, necrose da parede vesical)

Desconhecido: Lesão renal, insuficiência renal aguda;
hiperuricemia (ver secção 4.4)
Doenças dos órgãos
Desconhecido: A doxorrubicina pode causar infertilidade durante
genitais e da mama
o período de administração do medicamento.
Embora a ovulação e a menstruação pareçam voltar após terminar a terapêutica, existe informação insuficiente sobre o restabelecimento da fertilidade masculina.
Amenorreia, oligospermia, azospermia (ver secção
4.4).

Perturbações gerais e
Pouco
Desidratação
alterações no local de frequentes:

administração

Raros:
Reacções anafilácticas, arrepios, febre, tonturas

Desconhecido: Uma sensação de picadas ou de ardor no local de
administração (ver secção 4.4); mal-estar/fraqueza; cor vermelha da urina
Procedimentos
Desconhecido: O extravasamento pode causar celulite, vesicação
cirúrgicos e médicos
e necrose tecidular graves que podem exigir

intervenção cirúrgica (incluindo enxertos cutâneos)


Sobredosagem

Os sintomas de sobredosagem são provavelmente uma extensão da acção farmacológica dadoxorrubicina. Doses únicas de 250 mg e 500 mg de doxorrubicina provaram ser fatais. Estasdoses podem causar degenerescência miocárdica aguda num período de 24 horas emielossupressão grave, cujos efeitos mais importantes são observados entre 10 e 15 dias apósa administração. Pode ocorrer insuficiência cardíaca tardia até seis meses após asobredosagem. O tratamento deve ter como objectivo o suporte do doente durante esteperíodo. Deve prestar-se especial atenção à prevenção e tratamento de possíveis hemorragiase infecções graves secundárias à depressão persistente e grave da medula óssea. Podeconsiderar-se a administração de transfusões de sangue e a implementação do isolamentoprotector do doente. A hemoperfusão imediatamente após a sobredosagem tambémdemonstrou ser uma medida de recurso.

Pode ocorrer insuficiência cardíaca tardia até seis meses após a sobredosagem. Os doentes devem ser submetidos a observação cuidadosa e, se surgirem sinais de insuficiência cardíaca, tratados de acordo com as normas convencionais.

Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 16.1.6. Medicamentos antineoplásicos e imunomodeladores.
Citotóxicos. Citotóxicos que se intercalam no ADN.
Código ATC: L01DB01

A doxorrubicina é um antibiótico do grupo das antraciclinas. Exerce o seu efeito antineoplásico através de mecanismos de acção citotóxicos, especificamente por intercalação no ADN, inibição da enzima topoisomerase II e formação de espécies reactivas de oxigénio (ERO). Todos estes mecanismos têm um efeito nocivo na síntese do
ADN. A intercalação da molécula de doxorrubicina induz uma inibição das polimerases do ARN e do ADN através de perturbações do reconhecimento e da especificidade de

sequência de bases. A inibição da topoisomerase II produz quebras de cadeias simples e duplas da hélice do ADN. A cisão do ADN também resulta da reacção química com espécies altamente reactivas de oxigénio como o radical hidroxilo OHh, tendo como consequência mutagenese e aberrações cromossómicas.

A especificidade da toxicidade da doxorrubicina parece estar relacionada principalmente com a actividade proliferativa do tecido normal. Por conseguinte, a medula óssea, tracto gastrointestinal e gónadas são os principais tecidos normais que são lesados.

Uma causa importante do insucesso do tratamento com a doxorrubicina e outras antraciclinas
é o desenvolvimento de resistência. Numa tentativa para vencer a resistência à doxorrubicina,considerou-se a utilização de antagonistas dos canais de cálcio como o verapamil, dado que oalvo primário é a membrana celular. O verapamil inibe o canal lento de transporte do cálcio epode intensificar a captação celular de doxorrubicina. Uma associação da doxorrubicina everapamil está relacionada com efeitos tóxicos graves em experiências em animais.

Propriedades farmacocinéticas

Após injecção intravenosa, a doxorrubicina é rapidamente eliminada do sangue e distribuídapelos tecidos incluindo os pulmões, fígado, coração, baço, gânglios linfáticos, medula óssea erins. São detectados no tecido tumoral níveis relativamente baixos mas persistentes.

A doxorrubicina é sujeita a um metabolismo rápido no fígado. O doxorrubicinol é ometabolito mais frequente, embora uma proporção considerável de doentes formedoxorrubicina-7-desoxiaglicona e doxorrubicinol-7-desoxiaglicona. Cerca de 40% a 50% deuma dose é excretada na bílis em 7 dias, da qual cerca de metade corresponde ao fármacoinalterado. Apenas cerca de 5% de uma dose é excretada na urina em 5 dias. Odoxorrubicinol, o principal metabolito (activo), é excretado na bílis e na urina. Não atravessaa barreira hemato-encefálica mas atravessa a placenta e distribui-se no leite materno. Aeliminação da doxorrubicina do sangue é trifásica com semi-vidas médias de 12 minutos,
3,3 horas e cerca de 30 horas.

O volume de distribuição Vd é de 25 l; a proporção da ligação às proteínas é de 60%?70%. Abiotransformação apresenta uma variação inter-doentes considerável. A depuração não estáaparentemente relacionada com a dose, mas é mais elevada em homens do que em mulheres.

A disfunção hepática resulta numa excreção mais lenta e, em consequência, em maiorretenção e acumulação no plasma e tecidos. É geralmente aconselhável a diminuição da doseembora não exista uma relação clara entre as provas da função hepática, a depuração dadoxorrubicina e a toxicidade clínica. Como a doxorrubicina e os seus metabolitos sãoexcretados na urina apenas numa proporção mínima, não existem indicações claras de que afarmacocinética ou a toxicidade da doxorrubicina estejam alteradas em doentes comdisfunção renal.

Embora a excreção renal seja uma via de eliminação da doxorrubicina de menor importância,a insuficiência renal grave pode afectar a eliminação total e exigir uma diminuição da dose.

Num estudo em doentes obesos (>130% do peso corporal ideal), a depuração dadoxorrubicina diminuiu e a semi-vida aumentou em comparação com um grupo de controlocom peso normal. Podem ser necessários ajustes posológicos nos obesos.

Incompatibilidades

A doxorrubicina não deve ser misturada com heparina porque pode formar-se um precipitadoe não deve ser misturada com 5-fluorouracilo porque pode ocorrer degradação. Deve evitar-
se o contacto prolongado com soluções com pH alcalino porque provoca a hidrólise domedicamento.

Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado comoutros medicamentos.

Soluções para perfusão preparadas
A estabilidade química e física em uso foi demonstrada em cloreto de sódio a 0,9% e emglucose a 5% durante um período até 48 horas a 2°C – 8°C e até 24 horas a 25°C quandopreparadas em recipientes de vidro protegidos da luz.
Do ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizado imediatamente. Se nãofor imediatamente utilizado, os períodos de conservação em uso e as condições antes dautilização são da responsabilidade do utilizador e, normalmente, não devem ser superiores a
24 horas entre 2°C a 8°C, a não ser que a diluição tenha sido efectuada em condiçõesassépticas controladas e validadas.

Precauções especiais de eliminação e manuseamento

Apenas para administração única.
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigênciaslocais.

Seguir as normas para manuseamento de medicamentos citotóxicos.

São efectuadas as seguintes recomendações de protecção devido à natureza tóxica destasubstância:

? O pessoal deve receber formação na técnica adequada de manuseamento.
? As mulheres grávidas não podem trabalhar com este medicamento.
? O pessoal que manuseie doxorrubicina deve usar vestuário de protecção: óculos de protecção, batas, luvas descartáveis e máscaras.
? Deve ser definida uma área designada para a reconstituição (de preferência sob um sistema de fluxo laminar). A superfície de trabalho deve ser protegida com papel absorvente, revestido por plástico, descartável.

? Todo o material utilizado para a administração ou limpeza, incluindo luvas, deverão ser colocados em sacos para eliminação de resíduos de alto risco para incineração a altas temperaturas (700°C).
? No caso de contacto com a pele, lave muito bem a área afectada com água e sabão ou com uma solução de bicarbonato de sódio. Contudo, não arranhe a pele utilizando uma escova para lavagem cirúrgica.
? No caso de contacto com os olhos, afaste as pálpebras e irrigue os olhos afectados com uma quantidade abundante de água durante pelo menos 15 minutos. Depois consulte um médico para que este avalie o seu estado.
? Derrames ou fugas devem ser tratados com uma solução diluída de hipoclorito de sódio
(1% de cloro disponível), de preferência ensopando bem durante a noite e depois lavando com água.
? Todos os materiais de limpeza devem ser eliminados como se indicou acima.
? Lave sempre as mãos após remover as luvas.

Categorias
Antineoplásicos Cloreto de sódio

Epirrubicina Helm Epirrubicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Epirrubicina Helm e para que é utilizada
2. Antes de utilizar Epirrubicina Helm
3. Como utilizar Epirrubicina Helm
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Epirrubicina Helm
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Epirrubicina Helm 2 mg/ml solução injectável

Cloridrato de epirrubicina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É EPIRRUBICINA HELM E PARA QUE É UTILIZADA

A Epirrubicina Helm pertence a um grupo de medicamentos denominados comoantineoplásicos e imunomudoladores. A Epirrubicina Helm é um medicamento utilizadopara tratar tumores, nomeadamente:

– carcinoma da mama
– carcinoma do ovário
– carcinoma do pulmão
– carcinoma do estômago
– carcinoma do esófago
– carcinoma do pâncreas
– carcinoma hepatocelular primário
– carcinoma do recto
– carcinoma da cabeça e pescoço
– carcinoma das células de transição da bexiga
– sarcomas ósseos e de tecidos moles
– leucemias agudas
– mieloma múltiplo
– linfoma não Hodgkin e doença de Hodgkin

2. ANTES DE UTILIZAR EPIRRUBICINA HELM
Não utilize Epirrubicina Helm:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à epirrubicina ou a qualquer outro componente de
Epirrubicina Helm, outras antraciclinas ou antracenedionas;
– se tem diminuição da produção de células sanguíneas e de plaquetas na medula óssea;
– se tem problemas graves no fígado;
– se tem problemas cardíacos;
– se já fez um tratamento prévio com epirrubicina e/ou outras antraciclinas eantracenedionas até à dose cumulativa máxima (ver Tome especial cuidado com
Epirrubicina Helm);
– se tem infecções urinárias;
– se tem inflamação da bexiga.

Tome especial cuidado com Epirrubicina Helm:
– se tem alterações da função cardíaca. A função cardíaca deve ser avaliada antes de seiniciar o tratamento com epirrubicina e deve ser monitorizada durante o tratamento paraminimizar o risco de incorrer em insuficiência cardíaca grave;
– se tem número reduzido de células sanguíneas e de plaquetas na medula óssea;
– se tiver um pronunciado e permanente aumento de glóbulos brancos (leucócitos) nosangue. Poderá estar a desenvolver leucemia;
– se tem problemas no fígado;
– se tem problemas renais;
– este medicamento pode causar vómitos. Poderá desenvolver inflamação da mucosabucal ou inflamação da mucosa de revestimento do tubo digestivo;
– poderá desenvolver reacções no local da injecção;
– caso ocorra extravasão durante a injecção poderá sentir dor e a extravasão pode causarlesões tecidulares graves. Caso ocorra extravasão deve suspender-se imediatamente aperfusão do medicamento;
– tal como acontece com outros medicamentos citotóxicos pode ocorrer inflamação daparede de uma veia, com formação de coágulos sanguíneos;
– a administração por via intravesical pode originar sintomas de inflamação da bexiga
(sangue na urina, dificuldade em urinar, vontade frequente de urinar);

Ao utilizar Epirrubicina Helm com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A epirrubicina é usada principalmente em associação com outros fármacos citotóxicos,podendo ocorrer toxicidade aditiva, especialmente no que respeita à medula óssea, efeitoshematológicos e gastrointestinais.

Como a epirrubicina é extensivamente metabolizada pelo fígado as alterações na funçãohepática provocadas por outros medicamentos podem afectar o metabolismo,farmacocinética, eficácia terapêutica e /ou toxicidade da epirrubicina.

Deve-se suspender a administração de cimetidina durante o tratamento com epirrubicina.

O paclitaxel aumenta as concentrações plasmáticas de epirrubicina quando éadministrado antes desta, não aumentando, no entanto, a toxicidade da mesma.

O risco potencial de cardiotoxicidade pode aumentar nos doentes que receberammedicamentos cardiotóxicos concomitantes.

A associação de epirrubicina com anticorpos monoclonais como o trastuzumab poderesultar num risco mais elevado de disfunção cardíaca.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Os homens sujeitos a tratamento com epirrubicina devem utilizar métodos contraceptivoseficazes (por ex.: métodos de contracepção barreira ? preservativo masculino e feminino,métodos de contracepção hormonais ? pílula anticoncepcional, métodos de contracepçãointra-uterinos ? dispositivo intra-uterino (DIU)).

Nas mulheres em período pré-menopausa, a epirrubicina pode provocar falta demenstruação ou menopausa prematura.

Não existem estudos em mulheres grávidas. A epirrubicina só deve ser utilizada durante agravidez caso o potencial benefício do tratamento justifique o potencial risco para o feto.

Aleitamento
Não se sabe se a epirrubicina é excretada no leite humano. Uma vez que muitos fármacoso são, as mães devem suspender o aleitamento antes de iniciar o tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existem relatos de reacções adversas relacionadas com os efeitos da epirrubicinasobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Epirrubicina Helm
Este medicamento contém 3,5 mg (0,15 mmol) de sódio por ml. Este facto deve ser tidoem consideração se estiver sujeito a uma dieta controlada em sal.

3. COMO UTILIZAR EPIRRUBICINA HELM

Epirrubicina Helm vai ser sempre preparado e administrado por um médico ouprofissional de saúde (existe informação mais detalhada sobre o método de preparação nofinal do folheto informativo, na secção destinada apenas aos médicos e aos profissionaisdos cuidados de saúde).

A epirrubicina é geralmente administrada por injecção intravenosa. No entanto, aadministração intravesical tem-se revelado benéfica no tratamento do carcinoma vesicalsuperficial, assim como na profilaxia da recorrência tumoral após resseção transuretral.
Administração intravenosa (IV)
A dose é habitualmente calculada com base na área de superfície corporal (mg/m2).
A dose total de epirrubicina por ciclo a ser administrada poderá diferir de acordo com oregime específico de tratamento (ex. administrado como agente único ou em combinaçãocom outros fármacos citotóxicos) e de acordo com a indicação terapêutica (ex. notratamento do carcinoma do pulmão e da mama a epirrubicina é também utilizada emdoses superiores às convencionais).

Dose convencional
Quando a epirrubicina é utilizada como agente único, a dose recomendada por ciclo nosadultos é de 60-90 mg/m2 de área de superfície corporal. A dose total por ciclo pode seradministrada numa ocasião única ou dividida em 2-3 dias sucessivos. Em condições derecuperação normal da toxicidade induzida pelo fármaco (particularmente depressão damedula óssea e estomatite), o ciclo de tratamento poderá ser repetido cada 3 a 4 semanas.

Doses elevadas

Carcinoma do pulmão
A epirrubicina como agente único no tratamento de alta dose do carcinoma do pulmãodeverá ser administrada de acordo com os seguintes regimes:
– Carcinoma do pulmão de pequenas células (não tratado previamente): 120 mg/m2 no dia
1, todas as três semanas.
– Carcinoma do pulmão de células não-pequenas (células escamosas, células grandes eadenocarcinoma, não tratado previamente): 135 mg/m2 no dia 1 ou 45 mg/m2 nos dias 1,
2, 3, todas as três semanas.

Carcinoma da mama
Doses até 135 mg/m2 como agente único e 120 mg/m2 em combinação, todas as 3-4semanas revelaram-se eficazes e bem toleradas no tratamento do carcinoma da mama. Notratamento adjuvante dos doentes com carcinoma da mama em estadio precoce comnódulos linfáticos positivos, recomendam-se doses variando entre 100 mg/m2 e 120mg/m2 todas as 3-4 semanas.

Apresentam-se em seguida as doses de epirrubicina utilizadas frequentemente emmonoterapia ou em terapêutica de combinação para vários tumores:

Carcinoma em que Dose de epirrubicina (mg/m2)*está indicado

Monoterapia
Terapêutica de

combinação
Carcinoma do ovário 60 – 90
50-100

Carcinoma da mama 100 – 135
120
Carcinoma gástrico
60 – 90
50

Carcinoma das
120 120
pequenascélulas do pulmão
Carcinoma da
50 mg/50 ml ou 80 mg/50 ml
bexiga
(carcinoma in-situ)

Profilaxia: 50 mg/50 mlsemanalmente durante 4semanas e em seguidamensalmente durante 11meses
* Doses geralmente administradas no dia 1 ou nos dias 1,2 e 3 em intervalos de 21 dias.

Quimioterapia combinada
Quando a epirrubicina é utilizada em combinação com outros fármacos citotóxicos, adose deve ser reduzida adequadamente. Na tabela acima estão apresentadas as doseshabitualmente utilizadas.

Modificações de dose

Insuficiência renal
A insuficiência renal moderada não parece necessitar de redução das doses dada aquantidade reduzida de fármaco que é excretada por esta via. No entanto, recomenda-se aadministração de doses iniciais inferiores em doentes com insuficiência renal grave
(creatinina sérica > 5 mg/dl).

Insuficiência hepática
A principal via de eliminação da epirrubicina é o sistema hepatobiliar, a dose deverá serreduzida nos doentes com limitação da função hepática, no sentido de evitar um aumentoda toxicidade global. As linhas orientadoras habitualmente utilizadas para redução dasdoses nestas situações de limitação da função hepática baseiam-se nos níveis séricos debilirrubina ou de AST da seguinte forma:

Bilirrubina sérica
AST
Redução da dose
1,2
?
3,0
mg/100
ml
2 a 4 vezes > valor 50%normal
3,1
?
5,0
mg/100
ml
> a 4 vezes o valor 75%normal

Outras populações especiais
Podem ser necessárias doses iniciais mais baixas ou intervalos aumentados entre os ciclosdos doentes previamente tratados com doses elevadas ou doentes com infiltraçãoneoplásica da medula óssea (ver secção 4.4).

Nos idosos têm sido usadas as doses iniciais e regimes normais.

Administração intravesical
Para o tratamento do carcinoma papilar de células de transição vesical da bexigarecomenda-se uma terapêutica de 8 instilações semanais de 50 mg (em 25-50 ml de sorofisiológico). No caso de existência de toxicidade local (cistite química), recomenda-seuma redução da dose para 30 mg.
Em relação ao carcinoma-in-situ, dependendo da tolerabilidade individual do doente, adose pode ser aumentada até 80 mg.
Para profilaxia das recorrências após resseção transuretral de tumores superficiais,recomendam-se 4 administrações semanais de 50 mg seguido de 11 instilações mensaisda mesma dose.

TABELA DE DILUIÇÕES PARA AS SOLUÇÕES DE INSTILAÇÃO NA BEXIGA

Volume de 2
Volume de diluente
Dose necessária mg/ml de solução estéril para
Volume total para
de cloridrato de injectável de
injectáveis ou
instilação
epirrubicina
cloridrato de
solução estéril de intravesical
epirrubicina
cloreto de sódio
0,9 %
30 mg
15 ml
35 ml
50 ml
50 mg
25 ml
25 ml
50 ml
80 mg
40 ml
10 ml
50 ml

Se utilizar mais Epirrubicina Helm do que deveria
Se pensa que lhe administraram uma dose excessiva de Epirrubicina Helm, deveráinformar o seu médico ou outro profissional de saúde imediatamente.

Caso se tenha esquecido de utilizar Epirrubicina Helm
Uma vez que este medicamento lhe será administrado sob cuidadosa supervisão médica,
é pouco provável que não lhe tenha sido administrada uma dose. No entanto, deveráinformar o seu médico se pensar que não lhe foi administrada uma dose.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, a Epirrubicina Helm pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

De entre outros, podem ocorrer os seguintes efeitos secundários:
Muito frequentes (em mais do que 1 em 10 doentes)

Frequentes (em mais do que 1 em 100, mas em menos do que 1 em 10 doentes)
Pouco frequentes (em mais do que 1 em 1000, mas em menos do que 1 em 100 doentes)
Raros (em mais do que 1 em 10000, mas em menos do que 1 em 1000 doentes)
Muito raros (em menos do que 1 em 10000 doentes), desconhecido

Infecções e infestações
Podem ocorrer infecções, pneumonia, septicemia echoque séptico, como consequência damielosupressão.
Neoplasias benignas,

malignas e nãoespecificadas (incluindo.quistos e polipos)
Raros
Leucemia mielóide aguda secundária, com ou sem

uma fase pré-leucémica, em doentes tratados comepirrubicina em associação com agentesantineoplásicos que provocam danos no ADN.
Este tipo de leucemia apresenta um período delatência curto (1-3 anos).
Doenças do sistema

imunitário

Frequentes
Reacções alérgicas após administração

intravesical, fotossensibilidade, hipersensibilidadeno caso de radioterapia cutânea anterior (dermatitepós-radiação).
Raros
Reacções anafilácticas (reacções

anafilácticas/anafilactóides com ou sem choqueanafiláctico, incluindo erupções cutâneas, prurido,febre e arrepios).
Doenças do sistema
Foram reportados efeitos sobre o sistema nervoso,
nervoso
tais como, cefaleias, tonturas e neuropatiaperiférica (com doses elevadas).
Cardiopatias
Raros
Cardiotoxicidade (alterações no ECG, taquicardia,

arritmia (achatamento to topo da onda T, depressãodo segmento ST), cardiomiopatia, insuficiênciacardíaca congestiva (dispneia, edema, aumento dovolume hepático, ascite, edema pulmonar, efusõespleurais, ritmo galopante), taquicardia ventricular,bradicardia, bloqueio auriculoventricular, bloqueiode ramo).
Pode mesmo ocorrer cardiotoxicidade váriassemanas ou meses após terminado o tratamento.
O risco de desenvolver insuficiência cardíaca agudaaumenta como a dose cumulativa total de

epirrubicina e com terapêuticas anteriores comantraciclinas relacionadas, tais como doxorrubicina,daunorrubicina ou derivados de antracenos.
Doentes idosos e crianças têm um maior risco dedesenvolver cardiomiopatia.
Doentes com história de doença cardíaca tambémtêm um risco aumentado de cardiotoxicidade. Osdoentes devem ser cuidadosamente observados edevem ser convenientemente tratados ao primeirosinal de insuficiência cardíaca. (ver também secção
4.4).
Doenças do sangue e do sistema linfático
Frequentes
Mielossupressão (leucopenia, granulocitopenia,

neutropenia, neutropenia febril, trombocitopenia,anemia). Pode ocorrer hemorragia e hipoxiatecidular (como consequência da mielossupressão).
Foram administradas com segurança doseselevadas de epirrubicina a um grande número dedoentes não tratados que apresentavam váriostumores sólidos. Os efeitos indesejáveis causadosnão foram muito diferentes dos observados com asdoses convencionais, com excepção deneutropenia grave reversível (< 500 neutrófilos/mm³durante < 7 dias) que ocorreu na maioria dosdoentes. Apenas alguns doentes necessitaram dehospitalização e receberam terapêutica de suportepara complicações infecciosas graves com doseselevadas.
Vasculopatias
Frequentes
Vermelhidão ao longo da veia onde é efectuada a

perfusão, dor local. Flebite local, flebosclerose.
Pouco frequentes
Tromboflebite

Ocorreram casos coincidentes de eventostromboembólicos (incluindo embolismo pulmonar
[em casos isolados com resultado fatal]).
Doenças gastrointestinais

Frequentes
Mucosite, pode ocorrer em 5-10 dias após o início

do tratamento e normalmente envolve estomatitecom zonas de erosão dolorosas, principalmente nazona lateral da língua e na mucosa sub-lingual.
Frequentemente ocorrem náuseas e vómitos nasprimeiras 24 horas (em praticamente todos osdoentes), a diarreia que pode resultar emdesidratação, anorexia, dor abdominal.

Raros
Esofagite. Ocorreu também hiperpigmentação damucosa oral.
Doenças renais e urinárias A epirrubicina pode dar uma cor avermelhada à

urina. Os doentes devem ser informados destapossibilidade para evitar preocupaçõesdesnecessárias.
Foi reportada proteinúria em doentes que foramtratados com doses elevadas.
Afecções dos tecidos

cutâneos e subcutâneos
Muito frequentes
Surge alopécia em 60-90% dos casos tratados.

Envolve ausência de crescimento da barba noshomens. Alopécia é dependente da doseadministrada e na maioria dos casos é reversível.
Frequentes
Afrontamentos.

O extravasamento pode causar celulite, formaçãode bolhas e necrose tecidual local, as quaisrequerem intervenção cirúrgica (incluindotransplante de pele). O risco pode ser reduzidoseguindo o método correcto de administração
(administração por perfusão em escoamentorápido).
Pouco
frequentes
Alterações da pele e das unhas (por vezeshiperpigmentação).
Raros
Urticária, erupção cutânea, prurido, reacção

eritematosa local ao longo da veia onde foiefectuada a injecção.
Doenças dos órgãos

genitais e da mama
Raros Amenorreia,
azoospermia.
Perturbações gerais e alterações no local deadministração
Frequentes
Reacções locais (cistite química, por vezes

hemorrágica) podem ocorrer com administraçãointravesical.
Raros
Febre, arrepios.

Hiperuricemia (como resultado da rápida lise dascélulas neoplásicas). Hiperpirexia, mal-estar efraqueza foram também observadas.
Exames complementares de diagnóstico
Raros
Foram reportados aumentos dos níveis das

transaminases.

Complicações de intervenções relacionadas comlesões e intoxicações
Frequentes
Foi observada cistite química, por vezes

hemorrágica, após administração intravesical.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR EPIRRUBICINA HELM

Conservar no frigorífico (2° – 8°C).
Mantenha o frasco dentro da embalagem exterior para proteger da luz.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Epirrubicina Helm após o prazo de validade impresso no rótulo e naembalagem exterior, a seguir a: VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Não utilize Epirrubicina Helm se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Epirrubicina Helm

– A substância activa é cloridrato de epirrubicina.
– Os outros componentes são cloreto de sódio, ácido clorídrico e hidróxido de sódio (paraajuste do pH) e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Epirrubicina Helm e o conteúdo da embalagem
A Epirrubicina Helm apresenta-se na forma de solução injectável.

Cada ml de solução injectável contém 2 mg de epirrubicina cloridrato.

O medicamento apresenta-se em frascos para injectáveis contendo 20 mg (10 ml) e 50 mg
(25 ml) de cloridrato de epirrubicina.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Helm Portugal, Lda.
E. N. nº 10 ? Km 140, 260
2695 ? 066 Bobadela, Loures
Portugal
Telefone: (+351) 21 994 83 00
Telefax: (+351) 21 955 24 75
E-mail: info@helmportugal.com

Fabricante

LEF – Laboratório de Estudos Farmacêuticos
Rua das Ferrarias Del Rei, Lote ElT4 – Urbanização da Fábrica da Pólvora
2730-269 ? Barcarena
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:

Para administração por injecção intravenosa ou intravesical.

Administração intravenosa
Recomenda-se a administração da epirrubicina através do tubo onde corre uma soluçãode perfusão IV (solução de cloreto de sódio isotónica ou solução de glucose a 5%),durante 3 a 20 minutos. Esta técnica destina-se a minimizar o risco de trombose ou deextravasão perivenosa, que podem originar celulite grave, vesicação e necrose tecidular eassegura a lavagem da veia após a administração. A injecção directa não é recomendadadevido ao risco de extravasão, que pode ocorrer mesmo na presença de adequado retornosanguíneo, por aspiração através da agulha.

Administração intravesical
A epirrubicina deve ser instilada utilizando um cateter. Quando a instilação estivercompleta, o doente deve ser virado um quarto de volta de 15 em 15 minutos. De ummodo geral, o líquido instilado deve ser retido na bexiga durante 1 hora. Para evitardiluições indevidas, o doente deve ser avisado para não beber qualquer líquido nas 12horas que antecedem a instilação. Os doentes devem ser instruídos no sentido deurinarem no final da instilação.

Precauções de manipulação
Devido à natureza tóxica do fármaco são dadas as seguintes recomendações:
– o pessoal deve ser treinado segundo as boas técnicas de manipulação;

– as mulheres grávidas não deverão trabalhar com este fármaco;
– o pessoal que manipula Epirrubicina Helm deverá utilizar vestuário protector: óculos deprotecção, toucas, bata e luvas e máscaras descartáveis;
– deverá ser definida uma área para manipulação do fármaco (preferencialmente sobsistema de fluxo de ar laminar vertical). A superfície de trabalho deverá ser protegid compapel absorvente descartável, com revestimento de plástico;
– todos os materiais utilizados para a administração ou limpeza, incluindo luvas, deverãoser colocados em sacos de lixo de alto risco destinados a incineração a altas temperaturas.

O derramamento ou extravasamento deverá ser lavado com uma solução de hipocloritode sódio diluída (1% de cloro activo), preferencialmente embebendo toda a área, e depoislavando com água.

Todos os materiais de limpeza deverão ser eliminados da forma indicada previamente.

O contacto acidental com a pele ou com os olhos deverá ser tratado imediatamenteatravés de lavagem copiosa com água, com água e sabão, ou com uma solução debicarbonato de sódio; deverão ser considerados cuidados médicos.

Lavar sempre as mãos após tirar as luvas.

Incompatibilidades
A epirrubicina não deve ser misturada com outros fármacos. Deve ser evitado o contactocom soluções alcalinas, uma vez que estas podem levar à hidrólise da epirrubicina. A
Epirrubicina Helm não deverá ser misturada com heparina, pois foi referido que estesfármacos são quimicamente incompatíveis (formam um precipitado). A Epirrubicina
Helm não pode ser misturada com outros fármacos citotóxicos no mesmo frasco ouseringa, durante a administração de regimes quimioterápicos combinados.

Para administração única. Os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigênciaslocais.

Prazo de validade em uso
Epirrubicina Helm 2 mg/ ml solução injectável deve ser diluída como acima descrito.

A Solução de infusão é estável do ponto de vista químico, quando armazenada em sacosde infusão e preparada em condições assépticas durante 24 horas à temperatura ambiente
(25 °C) e luz fluorescente.

Do ponto de vista microbiológico, o produto deve ser imediatamente utilizado logo apósa perfuração da tampa de borracha. Se não for imediatamente utilizado, o tempo e ascondições de armazenamento durante a utilização são da responsabilidade do utilizadornão devem ultrapassar normalmente um período de 24 horas a 2- 8 °C a menos que adiluição tenha sido efectuada em condições assépticas devidamente validadas.