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Candesartan

ATACAND bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Atacand e para que é utilizado
2.Antes de tomar Atacand
3.Como tomar Atacand
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Atacand
6.Outras informações

Atacand 2 mg, 4 mg, 8 mg, 16 mg e 32 mg comprimidos

candesartan cilexetil

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ATACAND E PARA QUE É UTILIZADO

O nome do seu medicamento é Atacand. Este medicamento é utilizado para tratar a pressão arterial elevada (hipertensão) e a insuficiência cardíaca.

A substância activa é o candesartan cilexetil e pertence a um grupo de medicamentos designado por antagonista dos receptores da angiotensina II. Ele induz o relaxamento e a dilatação dos vasos sanguíneos. Esta acção ajuda a reduzir a sua pressão arterial e também facilita a capacidade do seu coração bombear o sangue para todas as partes do corpo.

2. ANTES DE TOMAR ATACAND

Não tome Atacand se:

Tem alergia (hipersensibilidade) ao candesartan cilexetil ou a qualquer outro componente de Atacand.

Está grávida, pensa que está grávida ou planeia engravidar, ou se estiver a amamentar.

Tem doença do fígado grave ou obstrução biliar (um problema relacionado com o fluxo da bílis produzida pela vesícula biliar).

Caso tenha dúvidas sobre se alguma das situações acima descritas se aplica a si, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Atacand.

Tome especial cuidado com Atacand:

Antes de tomar ou enquanto estiver a tomar Atacand, informe o seu médico se:

Tem problemas de coração, fígado ou rins, ou faz diálise.

Foi submetido recentemente a um transplante renal.

Tem vómitos, se vomitou bastante recentemente ou se tiver diarreia.

Tem uma doença da glândula adrenal denominada Síndroma de Conn (também designada por hiperaldosteronismo primário).

Tem pressão arterial baixa.

Teve alguma vez um acidente vascular cerebral.

O seu médico poderá querer observá-lo com mais frequência e realizar mais testes se alguma das situações acima descritas se aplica a si.

Se irá ser submetido a uma cirurgia, informe o seu médico ou dentista que está a tomar Atacand, uma vez que Atacand, em associação com alguns anestésicos, poderá causar uma descida da pressão arterial.

Ao utilizar outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Atacand pode afectar a acção de outros medicamentos e alguns medicamentos podem modificar a acção de Atacand. Se estiver a utilizar determinados medicamentos, o seu médico pode pedir-lhe que faça análises ao sangue, de vez em quando.

Em particular, informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:

Outros medicamentos para ajudar a reduzir a sua pressão arterial, incluindo bloqueadores beta, diazóxido e inibidores da ECA, tais como enalapril, captopril, lisinopril ou ramipril.

Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), tais como ibuprofeno, naproxeno ou diclofenac.

Inibidores da COX-2 tais como celecoxib ou etoricoxib.

Ácido acetilsalicílico, se estiver a tomar mais do que 3 g por dia.

Suplementos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio.

Heparina (um medicamento que reduz a tendência do sangue para coagular).

Medicamentos que aumentam a quantidade de urina (diuréticos).

Lítio (medicamento utilizado no tratamento de perturbações da saúde mental).

Ao tomar Atacand com álcool:

Se bebe álcool, fale com o seu médico antes de tomar Atacand. Algumas pessoas que bebem álcool podem sentir tonturas ou sensação de desmaio enquanto estão a tomar

Atacand.

Gravidez e aleitamento:

Antes de tomar Atacand, informe o seu médico se está grávida ou planeia engravidar, ou se está a amamentar. Atacand pode afectar o seu bebé.

Não deve tomar Atacand se está grávida.

Se engravidar enquanto está a tomar Atacand, pare imediatamente de o tomar e fale com o seu médico. Evite engravidar enquanto tomar Atacand utilizando um método contraceptivo adequado.

Não deve tomar Atacand se estiver a amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Algumas pessoas poderão sentir tonturas ou fadiga durante o tratamento com Atacand. Se isto lhe acontecer, não conduza nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Atacand

Atacand contém lactose, um tipo de açúcar. Se foi informado pelo seu médico de que é intolerante a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ATACAND

Tome Atacand sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. É importante que tome Atacand todos os dias. Pode tomar Atacand com ou sem alimentos.

Pressão arterial elevada: A dose habitual de Atacand é 8 mg uma vez por dia. O seu médico pode aumentar esta dose até 32 mg uma vez por dia, dependendo da resposta da pressão arterial.

O médico pode prescrever uma dose inicial mais baixa em certos doentes, tais como os doentes com problemas de fígado, problemas renais ou os que perderam fluidos corporais, isto é, através de vómitos e diarreia ou pela utilização de diuréticos.

Alguns doentes descendentes de negros das Caraíbas e África podem ter uma resposta reduzida a este medicamento, quando administrado como tratamento único, e podem necessitar de uma dose mais elevada.

Insuficiência cardíaca: A dose inicial habitual é Atacand 4 mg uma vez por dia. O seu médico pode aumentar a dose até 32 mg uma vez por dia. Engula o comprimido com água.

Tente tomar o comprimido sempre à mesma hora do dia, para que se lembre mais facilmente de o tomar.

Se tomar mais Atacand do que deveria:

Contacte imediatamente o seu médico ou farmacêutico se tomou mais Atacand do que o que lhe foi prescrito pelo médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Atacand:

Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

Tome a próxima dose de acordo com o seu esquema de tratamento habitual.

Se parar de tomar Atacand:

A sua pressão arterial poderá aumentar novamente se parar de tomar Atacand. Assim, não pare de tomar Atacand antes de falar com o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico  ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Atacand pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. É importante que saiba quais são os efeitos secundários. Estes efeitos são geralmente ligeiros e desaparecem após um curto período de tempo.

Pare de tomar Atacand e consulte imediatamente um médico se tiver alguma das seguintes reacções alérgicas:

  • Dificuldade em respirar, com ou sem inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta
  • Inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta, o que pode causar dificuldade em engolir
  • Comichão intensa na pele (com inchaços ou protuberâncias)
  • Atacand pode causar uma redução do número de células brancas do sangue. A sua resistência à infecção pode estar diminuída e poderá sentir cansaço, sintomas de infecção ou febre.

Se isto lhe acontecer informe o seu médico. O seu médico poderá pedir ocasionalmente análises de sangue para verificar se Atacand tem algum efeito no seu sangue (agranulocitose).

Outros efeitos secundários possíveis incluem:

Frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 doentes)

  • Tonturas/ sensação de cabeça à roda.
  • Dor de cabeça.
  • Infecção dos pulmões.
  • Pressão arterial baixa, o que pode provocar sensação de desmaio ou tonturas.
  • Alterações nos resultados das análises ao sangue:
    • Níveis sanguíneos de sódio reduzidos. Se tal for grave, poderá sentir fraqueza, falta de energia ou cãibras musculares.
    • Níveis sanguíneos de potássio elevados, especialmente se já tiver problemas renais ou insuficiência cardíaca. Se for grave poderá sentir cansaço, fraqueza, batimento cardíaco irregular ou formigueiro e picadas.
    • Efeitos no funcionamento dos seus rins, especialmente se já tiver problemas renais ou insuficiência cardíaca. Em casos muito raros, pode ocorrer falência renal.

Muito raros (afectam menos de 1 em cada 10.000 doentes)

  • Inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta.
  • Redução do número de células vermelhas ou brancas. Poderá aperceber-se de uma sensação de fadiga, sintomas de infecção ou febre.
  • Erupção cutânea, urticária.
  • Comichão.
  • Dores nas costas, dores nas articulações e dores musculares.
  • Alterações no funcionamento do seu fígado, incluindo inflamação do fígado (hepatite).
  • Poderá sentir cansaço, aperceber-se de uma coloração amarela da pele e do branco dos olhos, sintomas de gripe.
  • Náusea.

Não fique alarmado com esta lista de efeitos secundários possíveis. Poderá não experimentar nenhum deles. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ATACAND

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30ºC.

Não utilize Atacand após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, no blister ou frasco. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Atacand:

A substância activa é o candesartan cilexetil. Os comprimidos contêm 2 mg, 4 mg, 8 mg, 16 mg ou 32 mg de candesartan cilexetil.

Os outros componentes são carmelose de cálcio, hidroxipropilcelulose, lactose monohidratada, estearato de magnésio, amido de milho, macrogol, óxido de ferro (E172) (comprimidos de 8 mg, 16 mg e 32 mg).

Qual o aspecto de Atacand e conteúdo da embalagem:

Os comprimidos de 2 mg são redondos, de cor branca.

Os comprimidos de 4 mg são redondos, de cor branca, com ranhura e com a marcação A/CF numa das faces e 004 na outra face.

Os comprimidos de 8 mg são redondos, cor-de-rosa claro, com ranhura e com a marcação A/CG numa das faces e 008 na outra face.

Os comprimidos de 16 mg são redondos, cor-de-rosa, com ranhura e com a marcação A/CH numa das faces e 016 na outra face.

Os comprimidos de 32 mg são redondos, cor-de-rosa, com uma ranhura e com a marcação A/CL numa das faces e 032 na outra face.

Atacand 2 mg comprimidos apresenta-se disponível em embalagens blisters contendo 7 ou 14 comprimidos.

Atacand 4 mg, 8 mg, 16 mg e 32 mg comprimidos apresenta-se disponível em frascos de plástico de 100 ou 250 comprimidos ou em embalagens blisters de 7, 14, 15, 20, 28, 30, 50, 56, 98, 100 ou 300 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações em cada país.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

O titular da autorização de introdução no mercado é AstraZeneca Produtos Farmacêuticos,

Lda., Rua Humberto Madeira, 7, Valejas, 2745-663 Barcarena.

Fabricante: AstraZeneca AB, AstraZeneca Sweden, Gärtunavägen, S-151 85 Södertälje, Suécia.

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados-membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Atacand:

Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia.

Ratacand:

Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em 07-05-2008.

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Brimonidina

Alphagan bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é ALPHAGAN e para que é utilizado

2. Antes de utilizar ALPHAGAN

3. Como utilizar ALPHAGAN

4. Efeitos secundários possíveis

5. Como conservar ALPHAGAN

6. Outras informações

Alphagan

Alphagan 0,2% p/v, colírio, solução

Tartarato de brimonidina

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ALPHAGAN E PARA QUE É UTILIZADO

ALPHAGAN é utilizado para reduzir a pressão dentro do olho. Pode ser usado só, quando um colírio bloqueador beta está contra-indicado, ou com outro colírio, quando um único medicamento não é suficiente para reduzir a pressão aumentada dentro do olho, no tratamento do glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular.

A substância activa de Alphagan é o tartarato de brimonidina, que vai reduzir a pressão intraocular dentro do globo ocular.

2. ANTES DE UTILIZAR ALPHAGAN

Não utilize ALPHAGAN

-se tem alergia (hipersensibilidade) ao tartarato de brimonidina ou a qualquer outro componente de ALPHAGAN.

-se estiver a tomar inibidores da monoaminoxidase (MAO) ou certos antidepressivos. Se estiver a tomar qualquer fármaco antidepressivo deve informar o seu médico.

-se estiver a amamentar.

-em recém-nascidos/bebés (do nascimento até aos 2 anos).

Tome especial cuidado com ALPHAGAN

Antes de utilizar este medicamento informe o seu médico:

-se sofre ou tiver sofrido de depressão, diminuição da capacidade mental, insuficiência circulatória cerebral, problemas cardíacos, insuficiência circulatória dos membros ou alterações da pressão arterial;

-se tiver, ou já tiver tido, problemas renais ou hepáticos;

-se for administrado a uma criança entre os 2 e os 12 anos, já que Alphagan não é recomendado neste grupo etário.

Utilizar ALPHAGAN com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Informe o seu médico se estiver a tomar alguns dos seguintes medicamentos:

Medicamentos para a dor, sedativos, opiáceos, barbitúricos, ou se consome álcool com regularidade.

Anestésicos.

Para tratar o coração ou para diminuir a pressão arterial.

Que possam afectar o metabolismo como a cloropromazina, metilfenidato e reserpina.

Que trabalham com o mesmo receptor que o Alphagan, por exemplo, a isoprenalina e prazosina.

Inibidores da monoaminooxidase (MAO) e outros antidepressivos.

Medicamentos para qualquer situação, mesmo que não estejam relacionados com a sua situação ocular.

Ou, se a dose de algum dos seus medicamentos foi alterada.

Estes factos podem afectar o seu tratamento com Alphagan.

Gravidez e aleitamento:

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Informe o seu médico se está grávida ou a planear uma gravidez.

Alphagan não deve ser usado durante a amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas Alphagan pode provocar visão turva e/ou alterações de visão. Este efeito pode ser mais incidente de noite ou em situações de luminosidade reduzidas.

ALPHAGAN pode provocar fadiga e/ou sonolência nalguns pacientes.

Se sentir alguns destes sintomas, não conduza ou utilize máquinas até que os sintomas tenham desaparecido.

Informações importantes sobre alguns componentes de ALPHAGAN

Um conservante usado no Alphagan (cloreto de benzalcónio) pode provocar irritação ocular e também pode provocar descoloração de lentes de contacto moles. Deste modo, evite usar com lentes de contacto moles. Se usar lentes de contacto hidrófilas deve esperar, pelo menos, 15 minutos antes de voltar a pôr as suas lentes depois da instilação de ALPHAGAN.

3. COMO UTILIZAR ALPHAGAN

Utilize ALPHAGAN sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos:

A dose usual é de uma gota, duas vezes ao dia, no (s) olho (s) afectado, com um intervalo aproximado de 12 horas.

Crianças com idade inferior a 12 anos:

Alphagan não deve ser utilizado por crianças com idade inferior a 2 anos.

O uso de alphagan não está recomendado em crianças (dos 2 aos 12 anos).

Instruções de utilização:

ALPHAGAN apresenta-se sob a forma de colírio. Lavar sempre as mãos antes de instilar as gotas no(s) olho(s). A sua receita deve indicar quantas gotas deve utilizar de cada vez. Se utilizar Alphagan com outro colírio qualquer, os diferentes medicamentos devem ser instilados no olho com um intervalo de 5 a 15 minutos.

Aplicar as gotas nos seus olhos do seguinte modo:

Instruções de aplicação:

1. Inclinar a cabeça para trás e olhar para o tecto.

2. Puxar suavemente a pálpebra inferior para baixo de modo a formar uma bolsa.

3. Com o frasco inclinado para baixo, apertá-lo até pingar uma gota no olho.

4. Mantendo o olho fechado, pressione com o dedo o canto do olho (do lado em que o olho se encontra com o nariz) durante 1 minuto.

5. Solte a pálpebra inferior e feche o olho durante 30 segundos. Limpe o excesso de produto com um lenço limpo.

Evite tocar com o conta-gotas do frasco tocar no olho ou noutra coisa qualquer.

Volte a colocar a tampa roscada para fechar o frasco, imediatamente após o ter utilizado.

Crianças:

Foram reportados vários casos de sobredosagem em crianças a receber Alphagan como parte de um tratamento para o glaucoma. Os sinais incluem: sonolência, moleza, hipotermia (temperatura corporal baixa) e dificuldades respiratórias.

Se se verificar alguma destas situações, contacte imediatamente o seu médico.

Adultos e Crianças:

Se Alphagan for ingerido acidentalmente, ou se tiver usado mais Alphagan do que devia, contacte de imediato o seu médico.

Caso se tenha esquecido de utilizar ALPHAGAN

Se se esqueceu de aplicar o ALPHAGAN, aplique-o assim que se lembrar, a não ser que já esteja na hora da dose seguinte, caso em que deve omitir a aplicação esquecida. Nesse caso, aplique a dose seguinte e continue a sua rotina normal.

Se parar de utilizar ALPHAGAN

Para ser eficaz, o tratamento com Alphagan deve ser feito diariamente. Não páre de usar Alphagan até o seu médico o dizer.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, ALPHAGAN pode causar efeitos secundários, embora estes possam não se manifestar em todas as pessoas. A probabilidade de sentir um efeito secundário está descrita de acordo com as seguintes categorias:

Muito Frequentes Ocorre em mais de 1 em cada 10 pacientes;

Frequentes Ocorre em menos de 1 em cada 10 pacientes;

Pouco Frequentes Ocorre em menos de 1 em cada 100 pacientes;

Raros Ocorre em menos de 1 em cada 1,000 pacientes;

Muito raros Ocorre em menos de 1 em cada 10,000 pacientes.

Podem verificar-se os seguintes efeitos secundários com Alphagan:

Muito frequentes:

Uma reacção alérgica no olho, folículos ou manchas brancas na camada que cobre a superfície ocular, visão turva, vermelhidão do olho, ardor, picadas, sensação de presença de corpo estranho, ou comichão.

Frequentes:

Alteração na superfície do olho, inflamação da pálpebra, inflamação da camada que cobre a superfície ocular, visão anormal, olhos colados, inchaço da pálpebra ou conjuntiva, sensibilidade à luz, irritação, vermelhidão do olho, comichão ou dor, secura, erosão da superfície do olho e coloração, lágrimas ou branqueamento da conjuntiva.

Muito raros:

Inflamação do olho ou redução do tamanho da pupila.

Alguns destes efeitos podem ser devidos a alergia à substância activa ou a qualquer outro dos componentes do medicamento.

Podem, também verificar-se os seguintes efeitos noutras partes do corpo:

Muito frequentes:

Dor de cabeça, cansaço/sonolência, tonturas e boca seca.

Frequentes:

Tonturas, sintomas do tipo da gripe, sintomas que envolvem o estômago e a digestão, fraqueza geral ou sensação de sabor anormal.

Pouco frequentes: Depressão, palpitações ou alteração do ritmo cardíaco, secura nasal e reacções alérgicas generalizadas.

Raros:

Falta de ar.

Muito raros: Insónia, desmaio e pressão arterial alta ou baixa.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ALPHAGAN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25 ºC.

Não use ALPHAGAN se notar que o selo de segurança está quebrado antes da primeira utilização.

Não utilize ALPHAGAN após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco e na embalagem exterior, a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Deve descartar o frasco 28 dias após a abertura, mesmo que ainda tenha algum colírio dentro.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de ALPHAGAN

-A substância activa é o tartarato de brimonidina. Um ml de solução contém 2.0 mg de tartarato de brimonidina, equivalente a 1,3 mg de brimonidina.

-Os outros componentes são: cloreto de benzalcónio como conservante, álcool poli (vinilico), cloreto de sódio, citrato de sódio, ácido cítrico monohidratado, água purificada, e hidóxido de sódio ou ácido clorídrico para ajuste do pH.

Qual o aspecto de ALPHAGAN e conteúdo da embalagem ALPHAGAN, colírio é uma solução límpida, incolor a ligeiramente amarelo-esverdeada, e apresenta-se numa embalagem de cartão contendo 1 frasco de plástico com uma tampa de rosca.

Cada frasco pode conter 2,5 ml, 5 ml ou 10 ml de colírio.

Alphagan está disponível em embalagens de 1, 3 ou 6 frascos.

Nem todas as embalagens podem estar comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

ALLERGAN SAU

Edificio la Encina- Plaza de la Encina, 10-11.

28760 Tres Cantos

Madrid.

Fabricante:

Allergan Pharmaceuticals Ireland. Wesport, County Mayo, Irlanda.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado PROFARIN LDA.

Rua da Quinta dos Grilos nº 30.

2790-476 Carnaxide.

Telefone: 21 425 32 42

Este medicamento está autorizado nos seguintes Estados Membros da UE com o seguinte nome:

Austria Alphagan 0,2% Augentropfen Alemanha Alphagan 0,2 % m/V (2 mg/ml) Augentropfen Belgica, Finlândia, França, Grécia, Islândia, Luxemburgo, Noruega, Portugal

Alphagan

Dinamarca, Irlanda, Itália, Holanda, Espanha, Suécia, Reino Unido

Alphagan 0.2%

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 12-12-2008

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Glimepirida

AMARYL bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Amaryl e para que é utilizado

2.Antes de utilizar Amaryl

3.Como utilizar Amaryl

4.Efeitos secundários possíveis

5.Como conservar Amaryl

6.Outras informações

AMARYL (1 mg, 2 mg, 3 mg, 4 mg, 6 mg) comprimidos

glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é Amaryl e para que é utilizado

Amaryl é um medicamento activo por via oral que baixa o nível de açúcar no sangue. Este medicamento pertence a um grupo de medicamentos que baixam o nível de açúcar no sangue chamados sulfonilureias.

Amaryl actua aumentando a quantidade de insulina libertada pelo seu pâncreas. A insulina baixa os seus níveis de açúcar no sangue.

Para que é usado Amaryl:

Amaryl é usado para tratar uma certa forma da diabetes (diabetes mellitus tipo 2) quando a dieta, o exercício físico e a perda de peso por si só não são capazes de controlar os seus níveis de açúcar no sangue.

2. Antes de utilizar Amaryl

Não utilize Amaryl e diga ao seu médico se:

É alérgico (hipersensível) à glimepirida, outras sulfonilureias (medicamentos usados para diminuir o seu nível de açúcar no sangue como a glibenclamida) ou sulfonamidas (medicamentos usados para infecções bacterianas tal como sulfametoxazol) ou a qualquer um dos excipientes de Amaryl (descritos na secção 6 Qual a composição de Amaryl);

Tem diabetes insulino-dependente (diabetes mellitus tipo 1);

Tem cetoacidose diabética (uma complicação da diabetes quando o seu nível de ácido aumenta no seu corpo e poderá ter alguns dos seguintes sinais: cansaço, mal estar (náuseas), elevada frequência urinária e rigidez muscular);

Está em coma diabético;

Tem doença grave dos rins;

Tem doença grave do fígado.

Não tome este medicamento se alguma das situações descritas se aplica a si. Se não tem a certeza, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Amaryl.

Tome especial cuidado com Amaryl.

Verifique com o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar este medicamento se:

Está a recuperar de uma ferida, operação, infecções com febre, ou de outras formas de stress, informe o seu médico uma vez que pode ser necessária uma mudança temporária do tratamento

Tem uma alteração grave do fígado ou dos rins.

Se não tiver a certeza se alguma das situações descritas se aplica a si, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de usar este medicamento.

A diminuição do nível de hemoglobina e a quebra dos glóbulos vermelhos do sangue (anemia hemolítica) pode ocorrer em doentes sem a enzima Glucose6fosfato desidrogenase.

A informação disponível acerca do uso de Amaryl em pessoas com menos de 18 anos de idade é limitada. Assim o uso nestes doentes não é recomendado.

Informação importante acerca da hipoglicémia (nível baixo de açúcar no sangue);

Quando toma Amaryl, pode ter hipoglicémia (nível baixo de açúcar no sangue). Por favor veja abaixo informação adicional sobre a hipoglicémia, os seus sinais e tratamento.

Os seguintes factores podem aumentar o risco de ter hipoglicémia:

Subnutrição, refeições irregulares, falhadas ou atrasadas, ou períodos de jejum;

Alterações da dieta;

Tomar mais Amaryl do que o necessário;

Ter diminuição da função renal;

Ter doença grave do fígado;

Se sofre de alterações particulares induzidas por hormonas (alterações das glândulas da tiróide, da glândula pituitária e do córtex adrenal);

Beber álcool (especialmente quando falha uma refeição);

Tomar outros medicamentos (ver Tomar outros medicamentos abaixo);

Se aumenta o exercício físico e não come o suficiente ou come alimentos com menos carbohidratos que o normal.

Os sinais da hipoglicémia incluem:

Fome voraz, dores de cabeça, náuseas, vómitos, apatia, sonolência, perturbação do sono, inquietude, agressividade, perturbações da concentração, diminuição do sentido de alerta e do tempo de reacção, depressão, confusão;

Perturbações visuais e da fala, discurso desarticulado, tremor, paralisia parcial, alterações sensoriais, tonturas, sensação de desespero.

Os seguintes sinais podem também ocorrer: suor, pele húmida, ansiedade, batimento cardíaco acelerado, pressão arterial elevada, palpitações, dor forte súbita no peito que pode irradiar para as áreas vizinhas (angina de peito e arritmias cardíacas).

Se os níveis de açúcar no sangue continuam a descer pode sentir-se consideravelmente confuso (delírio), desenvolver convulsões, perder o auto-controlo, a respiração pode ser pouco profunda e o seu batimento cardíaco desacelerar, pode ficar inconsciente. A situação clínica de uma descida grave do açúcar no sangue pode parecer um enfarte.

Tratar a hipoglicémia:

Na maioria dos casos os sinais de redução do nível de açúcar no sangue desaparecem muito rápido quando consome alguma forma de açúcar, como por exemplo cubos de açúcar, sumo doce, chá açucarado. Deve por isso levar sempre consigo alguma forma de açúcar (como por exemplo cubos de açúcar). Lembre-se que os adoçantes artificiais não são eficazes. Por favor contacte o seu médico ou vá ao hospital se tomar açúcar não ajuda ou se os sintomas voltarem.

Testes laboratoriais:

O nível de açúcar no seu sangue ou urina deve ser verificado com regularidade. O seu médico pode também realizar exames sanguíneos para monitorizar a função do fígado e os níveis das células sanguíneas.

Ao tomar outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica. O seu médico pode querer mudar a sua dose de Amaryl se estiver a tomar outros medicamentos, que podem aumentar ou diminuir o efeito de Amaryl no nível de açúcar no seu sangue.

Os seguintes medicamentos podem aumentar o efeito hipoglicemiante de Amaryl. Isto pode levar ao risco de hipoglicémia (nível baixo de açúcar no sangue):

Outros medicamentos para tratar a diabetes mellitus (tal como a insulina ou metformina);

Medicamentos para tratar a dor e a inflamação (fenilbutazona, azapropazona e oxifenobutazona, medicamentos semelhantes à aspirina);

Medicamentos para tratar infecções urinárias (tal como sulfonamidas de acção longa);

Medicamentos para tratar infecções bacterianas e fúngicas (tetraciclinas, cloranfenicol, fluconazol, miconazol, quinolonas e claritromicina);

Medicamentos que inibem a coagulação (derivados cumarinicos como a varfarina);

Medicamentos que suportam a formação de músculo (anabólicos);

Medicamentos usados para substituição de hormonas sexuais masculinas;

Medicamentos para tratar a depressão (fluoxetina, inibidores da MAO);

Medicamentos que baixam os níveis elevados de colesterol no sangue (fibratos);

Medicamentos que baixam a pressão arterial elevada (inibidores da ECA);

Medicamentos para tratar a gota (alopurinol, probenecida, sulfinpirazona);

Medicamentos para tratar o cancro (ciclofosfamida, trofosfamida e ifosfamidas);

Medicamentos usados para reduzir peso (fenfluramina);

Medicamentos que aumentam a circulação quando administrados numa dose elevada por perfusão intravenosa (pentoxifilina);

Medicamentos para tratar alergias nasais tal como a febre dos fenos (tritoqualina) Medicamentos (chamados simpatolíticos) para tratar a pressão arterial elevada, insuficiência cardíaca ou sintomas da próstata.

Os seguintes medicamentos podem diminuir o efeito hipoglicemiante de Amaryl. Isto pode levar ao risco de hiperglicémia (nível elevado de açúcar no sangue):

Medicamentos que contêm hormonas sexuais femininas (estrogéneos e progestagéneos);

Medicamentos que suportam a produção de urina (diuréticos tiazídicos);

Medicamentos usados para estimular a glândula tiroideia (tal como a levotiroxina);

Medicamentos para tratar alergias e inflamação (glucocorticóides);

Medicamentos para tratar alterações mentais graves (derivados fenotiazínicos, cloropromazina);

Medicamentos usados para aumentar o batimento cardíaco, para tratar a asma ou a congestão nasal, tosse ou constipação, usados para reduzir peso, ou usados em emergências de risco de vida (adrenalina e simpaticomiméticos);

Medicamentos para tratar o nível elevado de colesterol (ácido nicotínico);

Medicamentos para tratar a obstipação quando são usados a longo prazo (laxantes);

Medicamentos para tratar crises epiléticas (fenitoína);

Medicamentos para tratar problemas de nervosismo e de sono (barbitúricos);

Medicamentos usados para tratar o aumento de pressão ocular (acetozolamida);

Medicamentos usados para tratar a pressão arterial elevada ou diminuir o açúcar no sangue (diazóxido);

Medicamentos usados para tratar infecções, tuberculose (rifampicina);

Medicamentos usados para tratar níveis baixos de açúcar no sangue graves (glucagon);

Os seguintes medicamentos podem aumentar ou diminuir o efeito hipoglicemiante de Amaryl:

Medicamentos para tratar úlceras do estômago e duodeno (antagonistas H2);

Medicamentos usados para tratar pressão arterial elevada ou falha cardíaca tal como betabloqueantes, clonidina, guanetadina e reserpina. Isto pode também esconder sinais de hipoglicémia, pelo que é necessário um cuidado especial ao tomar estes medicamentos.

Amaryl pode aumentar ou diminuir os efeitos dos seguintes medicamentos:

Medicamentos que inibem a coagulação sanguínea (derivados cumarinicos como a varfarina).

Ao tomar Amaryl com alimentos e bebidas:

A ingestão de álcool pode aumentar ou diminuir a acção hipoglicemiante de Amaryl de uma forma imprevisível.

Gravidez e aleitamento

Gravidez:

Amaryl não deve ser utilizado durante a gravidez.

Diga ao seu médico se está ou pensa que está grávida ou planeia engravidar.

Aleitamento:

Amaryl pode passar para o leite materno. Amaryl não deve ser utilizado durante o aleitamento.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

A sua capacidade de concentração e de reacção pode estar reduzida se o seu nível de açúcar no sangue diminuir (hipoglicémia) ou aumentar (hiperglicémia) ou se desenvolver problemas visuais como resultado destas condições. Tenha em mente que se pode magoar a si próprio ou aos outros (como por exemplo ao conduzir um carro ou a utilizar máquinas).

Por favor pergunte ao seu médico se pode conduzir se:

-tem episódios frequentes de hipoglicémia;

-tem poucos ou nenhuns sinais de hipoglicémia;

Informações importantes sobre alguns componentes de Amaryl:

Amaryl contém lactose. Se o seu médico lhe disse que não pode tolerar alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. Como tomar Amaryl

Tomar Amaryl sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Ao tomar este medicamento:

Tome este medicamento pela boca, mesmo antes ou durante a primeira refeição principal do dia (normalmente o pequeno-almoço). Se não tomar o pequeno-almoço deve tomar o medicamento no horário prescrito pelo seu médico. É importante não falhar nenhuma refeição enquanto está a tomar Amaryl.

Engula os comprimidos por inteiro com pelo menos metade de um copo de água. Não esmague ou chupe os comprimidos.

Que quantidade tomar:

A dose de Amaryl depende das suas necessidades, condição e resultados das análises ao açúcar no sangue e urina e é determinada pelo seu médico. Não tome mais comprimidos que os prescritos pelo seu médico.

A dose inicial habitual é de 1 comprimido de Amaryl 1 mg uma vez por dia. Se necessário o seu médico pode aumentar a dose após cada 1 a 2 semanas de tratamento. A dose máxima recomendada é de 6 mg de Amaryl por dia.

Pode ser iniciada uma terapêutica de combinação da glimepirida com metformina ou da glimepirida com insulina. Neste caso, o seu médico irá determinar as doses adequadas de glimepirida, metformina ou insulina individualmente para si.

Se o seu peso se alterar, se alterar o seu estilo de vida ou se estiver numa situação de stress pode ser necessária uma alteração da dose de Amaryl. Por isso informe o seu médico.

Se sentir que o efeito do seu medicamento é demasiado fraco ou demasiado forte não altere a dose sozinho mas fale com o seu médico

Se tomar mais Amaryl do que devia:

Se acontecer tomar demasiado Amaryl ou uma dose adicional há um perigo de hipoglicémia (ver secção 2 para sinais de hipoglicémia – Tome especial cuidado com Amaryl) e por isso deve consumir imediatamente açúcar suficiente (como por exemplo cubos de açúcar, sumo doce, chá açucarado) e informar o seu médico de imediato. Ao tratar a hipoglicémia devido à toma acidental em crianças, a quantidade de açúcar a dar deve ser controlada cuidadosamente para evitar a possibilidade de produzir uma situção perigosa de hiperglicémia. Não deve ser dada comida ou bebida às pessoas em estado de inconsciência.

Uma vez que o estado de hipoglicémia pode durar algum tempo é muito importante que o doente seja cuidadosamente monitorizado até não haver mais perigo. O internamento no hospital pode ser necessária como medida de precaução. Mostre ao médico a embalagem com os comprimidos que faltam para que o médico saiba a quantidade que foi tomada.

Casos graves de hipoglicémia acompanhados de perda de conciência e falência neurológica grave são casos de emergência médica que requerem tratamento médico imediato e internamento no hospital. Deve ser assegurado que há sempre uma pessoa préinformada que pode chamar um médico no caso de emergência.

Caso se tenha esquecido de tomar Amaryl:

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar;

Se parar de tomar Amaryl;

Se parar ou interromper o tratamento deve estar alerta de que o efeito desejado de diminuir o açúcar no sangue não é alcançado e que a doença se pode deteriorar de novo.

Continue a tomar Amaryl até o médico lhe dizer para parar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4. Possíveis Efeitos Secundários

Como todos os medicamentos, Amaryl pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Diga ao seu médico imediatamente se tiver algum dos seguintes sintomas:

Reacções alérgicas (incluindo inflamação dos vasos sanguíneos, geralmente com vermelhidão) que podem evoluir para reacções graves com dificuldade de respirar, baixa da pressão sanguínea e por vezes progressão até ao choque;

Figado com função anormal incluindo amarelamento da pele e olhos (icterícia), problemas com a circulação da bílis (colestase), inflamação do fígado (hepatite) ou falência do fígado.

Alergia (hipersensibilidade) da pele tal como comichão, erupção cutânea, urticária e aumento da sensibilidade ao sol. Algumas reacções ligeiras podem evoluir para reacções graves;

Hipoglicémia grave incluindo perda de conciência, epilepsia ou coma.

Alguns doentes experenciaram os seguintes efeitos adversos ao tomar Amaryl:

Efeitos secundários raros (afecta mais de 1 doente em 10 000 e menos de 1 doente em 1000 pessoas) Nível de açúcar no sangue mais baixo que o normal (hipoglicémia) (ver secção 2 – tome especial cuidado com Amaryl)

Diminuição do número de células sanguíneas:

Plaquetas sanguíneas (que aumentam o risco de hemorragia ou nódoas negras);

Glóbulos brancos (tornam as infecções mais prováveis);

Glóbulos vermelhos (podem tornar a pele mais pálida e causar fraqueza ou dificuldade em respirar);

Estes problemas geralmente melhoram depois de parar de tomar Amaryl.

Efeitos secundários muito raros (afectam menos de 1 doente em 10 000):

Reacções alérgicas (incluindo inflamação dos vasos sanguíneos, geralmente com vermelhidão) que podem evoluir para reacções graves com dificuldade de respirar, baixa da pressão sanguínea e por vezes progressão até ao choque. Se tiver algum destes sintomas diga ao seu médico de imediato.

Figado com função anormal incluindo amarelamento da pele e olhos (icterícia), problemas com a circulação da bílis (colestase), inflamação do fígado (hepatite) ou falência do fígado. Se tiver algum destes sintomas diga ao seu médico de imediato;

Sentir-se ou estar doente, diarreia, sentir-se cheio ou inchado ou com dor abdominal;

Diminuição do nível de sódio no seu sangue (demonstrado por análises sanguíneas);

Outros efeitos secundários incluem:

Alergia (hipersensibilidade) da pele tal como comichão, erupção cutânea, urticária e aumento da sensibilidade ao sol. Algumas reacções ligeiras podem evoluir para reacções graves com problemas em engolir e em respirar, inchaço dos lábios, garganta ou língua.

Se tiver algum destes efeitos adversos diga ao seu médico de imediato.

Podem ocorrer reacções alérgicas com sulfonilureias, sulfonamidas e seus derivados;

Podem ocorrer problemas com a sua vista com o início do tratamento com Amaryl. Isto é devido a alterações dos seus níveis de açúcar no sangue e deve melhorar em breve;

Aumento das enzimas hepáticas;

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Amaryl

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Amaryl após o prazo de validade impresso na embalagem e no blister após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 30ºC.

Conservar na embalagem de origem.

Não utilize Amaryl se verificar sinais visiveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.

Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.

Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras Informações

Qual a composição de Amaryl:

A substância activa é a glimepirida;

Cada comprimido contém 1 mg de glimepirida;

Os outros ingredientes são: lactose monohidratada, amido glicolato de sódio (tipo A), estearato de magnésio, celulose microcristalina e polividona 25000, Além disso os comprimidos contêm como agente colorante o óxido vermelho de ferro (E172).

Qual o aspecto de Amaryl e conteúdo da embalagem:

Cada comprimido de Amaryl é oblongo e tem ranhura em ambos os lados. Os comprimidos de 1 mg são cor-de-rosa.

São fornecidos em blisters de 14, 20, 28, 30, 50, 60, 90, 112,120 e 280 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

SANOFI-AVENTIS – Produtos Farmacêuticos, S.A.

Empreendimento Lagoas Park

Edifício 7 – 3º Piso

2740-244 Porto Salvo

Fabricante:

Sanofi-Aventis Deutschland GmbH, Industriepark Höchst, Brüningstrasse 50, D-65926

Frankfurt am Main, Germany

Sanofi-Aventis S.p.A., Strada Statale 17, Km 22, 67019 Scoppito (L’Aquila), Italy

Sanofi Winthrop Industrie, 30-36 avenue Gustave Eiffel, 37100 Tours, France

Este medicamento está autorizado nos Estados Membros da União Europeia com os seguintes nomes:

Amaryl: Aústria, Dinamarca, Finlãndia, Alemanha, Islândia, Irlanda, Itália, Holanda,

Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Reino Unido

Amarylle: Bélgica, Luxemburgo

Amarel: França

Solosa: Grécia

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 27-11-2008.

Categorias
Cloridrato de nafazolina De aplicação tópica Tetracaína vasoconstritor

Colircusi Anestésico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é COLIRCUSÍ ANESTÉSICO e para que é utilizado
2. Antes de utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
3. Como utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
4. Efeitos secundários COLIRCUSI ANESTÉSICO
5. Conservação de COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
6. Outras informações

COLIRCUSI ANESTÉSICO

Nafazolina + Tetracaína

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É COLIRCUSÍ ANESTÉSICO E PARA QUE É UTILIZADO
COLIRCUSÍ ANESTÉSICO é utilizado para anestesia local do olho, extracção de corpos estranhos, exploração ocular, tonometria, gonioscopia e exame do fundo do olho com lentes de contacto.
Classificação farmacoterapêutica: Grupo 15.5 – Medicamentos usados em afecções oculares.
Anestésicos locais.
A tetracaína é um potente anestésico local do tipo éster, que bloqueia os nervos condutores da dor durante procedimentos oculares menores.
A nafazolina possui acção vasoconstrictora que limita a difusão da tetracaína na zona e  prolonga a actividade anestésica.

2. ANTES DE UTILIZAR COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
Não utilize COLIRCUSÍ ANESTÉSICO:
– Se tem hipersensibilidade (alergia) às substâncias activas, a qualquer outro componente do medicamento ou a outros derivados do ácido para-aminobenzóico.
– Se tem glaucoma de ângulo fechado.
– Se está a ser tratado com sulfonamidas.
– Em recém-nascidos prematuros.

Tome especial cuidado com COLIRCUSÍ ANESTÉSICO…
– no caso de uso prolongado, uma vez que tal poderá diminuir o efeito anestésico e atrasar a cicatrização, resultando numa utilização mais frequente. O uso prolongado pode aumentar o risco de infecção ocular, turvação ou perfuração da córnea e perda de visão.
– se tem epilepsia, doença cardíaca ou respiratória, hiperglicémia (elevado nível de açúcar no sangue), hipertiroidismo (tiroíde hiperactiva), miastenia gravis ou fraqueza muscular severa; poderá ser particularmente sensível aos efeitos dos anestésicos locais.
– se tem baixos níveis plasmáticos de acetilcolinesterase ou está a ser tratado com inibidores da colinesterase. Pode ter um risco aumentado de efeitos sistémicos após a administração de um anestésico local do tipo éster. A toxicidade sistémica é minimizada se o uso for limitado à aplicação pelo seu médico para diagnóstico ou procedimentos cirúrgicos menores.
– no caso de aparecimento ou agravamento de sinais de hipersensibilidade ou irritação durante o tratamento, descontinuar o seu uso.
– para não lesar os seus olhos. Não toque nem friccione os olhos, nem insira lentes de contacto até que o efeito anestésico desapareça completamente.
Este medicamento pode provocar marcada sedação em crianças quando utilizado em doses excessivas (superiores às recomendadas), pelo que devem ser instituídas, quando necessário, medidas de suporte apropriadas.

Utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO com alimentos e bebidas:
Não aplicável.

Gravidez e Aleitamento
Não se recomenda o uso deste produto durante a gravidez e aleitamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Em casos raros, a nafazolina pode causar dilatação da pupila, o que poderá perturbar a visão, especialmente sob luz intensa.
Tal como acontece com qualquer outro medicamento ocular, uma turvação transitória da visão, assim como outras perturbações visuais, podem afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas. Caso se verifique uma turvação da visão no momento da instilação, deve aguardar que a visão normalize antes de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de COLIRCUSÍ ANESTÉSICO:
Não aplicável.

Utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO com outros medicamentos:
Não use este medicamento se também está a utilizar um antibiótico com sulfonamidas por via ocular.
Este medicamento não deve ser utilizado em doentes que estejam a ser tratados com IMAO (inibidores da Mono-Amino Oxidase) ou que os tenham utilizado nos últimos 14 dias.
Se está a usar mais do que um medicamento ocular, aguarde 15 minutos entre cada aplicação.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
Utilize COLIRCUSÍ ANESTÉSICO sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é 1 ou 2 gotas instiladas, de acordo com o necessário. O número de administrações diárias e a duração do tratamento podem ser modificados pelo seu médico.

NORMAS PARA A CORRECTA ADMINISTRAÇÃO
Com a cabeça inclinada para trás, puxe para baixo a pálpebra inferior, dirija o olhar para cima e instile as gotas no saco conjuntival (espaço entre o olho e a pálpebra). Feche os olhos suavemente e mantenha-os fechados durante alguns segundos.
Aguarde 15 minutos antes de utilizar outros medicamentos para os olhos.
Use apenas COLIRCUSÍ ANESTÉSICO nos seus olhos.

Por se tratar de um medicamento estéril, recomenda-se seguir as instruções seguintes:

Cada embalagem não deve ser utilizada por mais de um doente;
A aplicação do colírio deverá ser realizada com a máxima higiene; limpeza das mãos e evitar, na medida do possível, qualquer contacto da extremidade do conta-gotas do frasco com alguma superfície (incluindo o olho);
Após cada aplicação fechar bem o frasco;
Finalizado o tratamento deverá rejeitar o produto não utilizado.
Rejeitar um mês após a abertura do frasco.

Se utilizar mais COLIRCUSÍ ANESTÉSICO do que deveria:
Se aplicar demasiado COLIRCUSÍ ANESTÉSICO no seu olho, pode retirá-lo com água tépida. Os sintomas relacionados com quantidades em excesso na corrente sanguínea consistem maioritariamente em efeitos nos sistemas nervoso central e cardiovascular. Os efeitos iniciais podem incluir ansiedade, aumento da pressão arterial ou da frequência cardíaca, percepção de luzes, agitação ou confusão. Nos casos mais severos, podem ocorrer convulsões, dificuldades respiratórias, batimento cardíaco irregular, diminuição da pressão arterial e paragem cardíaca.
Se utilizou mais COLIRCUSÍ ANESTÉSICO do que devia, contacte imediatamente o seu médico, farmacêutico ou centro anti-venenos.

Caso se tenha esquecido de utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO:
Aplique a dose seguinte assim que se lembrar. No entanto, se estiver quase na hora da dose seguinte, salte a dose esquecida e retome o esquema normal da aplicação do medicamento. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.

Efeitos da interrupção do tratamento com COLIRCUSÍ ANESTÉSICO:
Não aplicável.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
Como os demais medicamentos, COLIRCUSÍ ANESTÉSICO pode ter efeitos secundários.

Efeitos no Olho
Podem ocorrer sintomas transitórios, tais como sensação de picada ou de ardor após a instilação, ou ainda vermelhidão do olho. Reacções de sensibilidade local, aumento da pupila (com risco de aumento de pressão no interior do olho). Muito raramente pode ocorrer uma reacção alérgica imediata causando uma inflamação súbita e severa da córnea (a porção frontal transparente do seu olho).

Efeitos no Organismo
Os efeitos sistémicos raramente ocorrem, mas a nafazolina pode causar dores de cabeça e/ou tonturas.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Manter fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize COLIRCUSÍ ANESTÉSICO após expirar o prazo de validade indicado no rótulo e cartonagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado.

COLIRCUSI ANESTÉSICO 0,5 mg/ml + 5 mg/ml Colírio, solução
– As substâncias activas são a tetracaína 5 mg/ml e nafazolina 0,5 mg/ml.
– Os outros componentes são: clorobutanol, cloreto de sódio, fosfato monossódico, fosfato dissódico e água purificada.

O Titular da Autorização de Introdução no Mercado para o COLIRCUSÍ ANESTÉSICO é
Alcon Portugal – Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda: Quinta da Fonte, Edifício
D. Sancho I – Piso 3, Rua dos Malhões, nº 4, 2770-071 Paço D’Arcos.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 21-10-2005

Categorias
Antidepressores Paroxetina

Calmus 10mg bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Calmus e para que é utilizado
2. Antes de tomar Calmus
3. Como tomar Calmus
4. Efeitos secundários Calmus
5. Conservação de Calmus

CALMUS 10 mg comprimidos revestidos por película
Paroxetina, sob a forma de cloridrato hemi-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode serlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É CALMUS E PARA QUE É UTILIZADO
Os comprimidos de Calmus 10 mg são de cor branca a rosada, ovais, com a marcação “FC1” e ranhura numa das faces e marcação “GS” e ranhura na outra face. São acondicionados em blisters de PVC/Alumínio, em embalagens de 14 ou 28 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Classificação farmacoterapêutica: 2.9.3. Antidepressores.

Calmus está indicado no tratamento de:
• Episódios Depressivos Major;
• Perturbação Obsessivo-Compulsiva;
• Perturbação de Pânico, com e sem agorafobia (medo de grandes espaços vazios);
• Perturbação de Ansiedade Generalizada;
• Perturbações de Ansiedade Social/Fobia Social;
• Perturbação Pós Stress Traumático, ansiedade após um acontecimento traumático como por ex.: acidente de automóvel, assalto, catástrofes naturais.

2. ANTES DE TOMAR CALMUS
Não tome Calmus:
– se tem hipersensibilidade (alergia) à paroxetina ou a qualquer outro ingrediente de Calmus;
– se está a tomar ou tomou nas últimas duas semanas medicamentos inibidores da monoaminoxidase (IMAO) irreversíveis;
– se tomou pelo menos nas últimas 24 horas medicamentos inibidores da monoaminoxidase (IMAO) reversíveis, p. ex. meclobemida;
– se está a tomar tioridazina (ver Tomar Calmus com outros medicamentos).

Tome especial cuidado com Calmus:
– se tem menos de 18 anos de idade (ver Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos);
– se alguma vez sofreu de episódios de mania (perturbação mental caracterizada por um estado de hiperexcitação);
– se tem problemas de coração, fígado ou rins;
– se é diabético;
– se sofre de epilepsia;
– se sofre de glaucoma (aumento da pressão intraocular);
– se tem problemas hemorrágicos, tendência conhecida ou pré-disposição para hemorragias (doentes idosos poderão correr um risco acrescido), ou se está a tomar medicamentos que aumentem o risco de hemorragia (p. ex.: clozapina, fenotiazinas, a maioria dos antidepressivos tricíclicos, varfarina, ácido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não esteróides – AINES ou inibidores da COX-2);
– se estiver grávida, pensa poder estar grávida, está a pensar engravidar ou está a amamentar;
– se está a tomar outros antidepressivos;
– se tem mais de 65 anos ou tem problemas de fígado, Calmus pode causar raramente uma redução na quantidade de sódio no sangue (hiponatremia) e provocar sintomas como fraqueza muscular, sonolência e letargia. Estes sintomas podem ser mais frequentes em doentes com cirrose hepática e/ou que estejam a tomar medicamentos que causem hiponatremia. A hiponatremia reverte geralmente com a descontinuação do tratamento.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:

Calmus não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesar disso o médico poderá prescrever Calmus para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Calmus para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar quando os doentes com menos de 18 anos estejam a tomar
Calmus. Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental do Calmus neste grupo etário.
Calmus não deverá ser utilizado em crianças com idade inferior a 7 anos, uma vez que a sua utilização não foi estudada.

Suicídio/ideação suicida
A depressão está associada a um aumento do risco de pensamentos suicidas, auto-agressão e suicídio. Este risco pode persistir até que ocorra regressão significativa dos sintomas. Como a melhoria pode não ocorrer durante as primeiras semanas ou mais de tratamento, os doentes deverão ser cuidadosamente vigiados até que ocorra essa melhoria.
Existe a possibilidade de aumento do risco de comportamento suicida em adultos jovens, com idades compreendidas entre 18 e 29 anos. Os adultos jovens deverão por isso ser cuidadosamente vigiados durante o tratamento.

Tomar Calmus com alimentos e bebidas:
Calmus pode ser tomado com alimentos.
Tal como acontece com outros fármacos deste tipo, deve evitar as bebidas alcoólicas enquanto estiver a tomar Calmus.

Gravidez:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se estiver grávida ou se planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Calmus.
Alguns estudos sugeriram um possível aumento do risco de defeitos cardíacos em crianças cujas mães utilizaram Calmus nos primeiros meses de gravidez. Estes estudos mostraram que menos de 2 em cada 100 crianças (2%) cujas mães tomaram Calmus na fase inicial da gravidez tiveram um defeito a nível cardíaco, comparado com a taxa normal de 1 em cada 100 crianças (1%) observada na população em geral.
Caso tenha engravidado durante o tratamento com Calmus deverá consultar o seu médico. A interrupção abrupta do tratamento deverá ser evitada.
Calmus só deverá ser utilizado durante a gravidez quando estritamente indicado pelo médico.
Se Calmus for utilizado até ao momento do parto, poderão ocorrer os seguintes sintomas no recém-nascido, os quais iniciam-se imediatamente ou brevemente (< 24 horas) após o parto: dificuldade respiratória, cianose (tom de pele arroxeado), convulsões, temperatura corporal instável, dificuldades de alimentação, vómitos, hipoglicemia (níveis baixos de açúcar no sangue), tensão e relaxamento muscular, hiperreflexia, tremor, irritabilidade, choro constante, sonolência e dificuldade em adormecer.

Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Calmus é excretado em pequenas quantidades no leite materno, não tendo sido observados quaisquer sinais de efeitos do Calmus no lactente.
No entanto, Calmus não deverá ser utilizado durante o aleitamento, a menos que o benefício esperado para mãe justifique o risco potencial para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Geralmente, Calmus não afecta as actividades normais do doente. Contudo, algumas pessoas poderão sentir sonolência, pelo que neste caso, devem evitar conduzir ou operar com máquinas.

Tomar Calmus com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Calmus poderá interferir com os seguintes medicamentos:
– outros antidepressivos;
– outros fármacos que afectam a serotonina, como: o lítio, Erva de São João e alguns medicamentos para o tratamento da enxaqueca;
– prociclidina, um fármaco utilizado no tratamento da Doença de Parkinson e outras perturbações do movimento;
– medicamentos utilizados no tratamento da esquizofrenia;
– medicamentos utilizados no tratamento de arritmias ou angina, como o metoprolol;
– medicamentos que afectam a função plaquetária, ou que aumentem o risco de hemorragia, como os anticoagulantes orais (varfarina), ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteróides;
– alguns anticonvulsivantes.
Tal como acontece com outros fármacos deste tipo, deve evitar as bebidas alcoólicas enquanto estiver a tomar Calmus.

3. COMO TOMAR CALMUS
Tomar Calmus sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Calmus deve ser tomado de manhã, com água e sem mastigar, de preferência com o pequenoalmoço.
A dose diária recomendada de Calmus para o tratamento da depressão, ansiedade social/fobia social, ansiedade generalizada e perturbação pós stress traumático é de 20 mg. Para o tratamento da perturbação de pânico e perturbação obsessivo-compulsiva, a dose diária recomendada é de 40 mg. No entanto, o seu médico poderá decidir começar com uma dose mais baixa e aumentá-la gradualmente até à dose diária recomendada.
Em geral, a dose diária de Calmus em doentes adultos é de 20 mg a 50 mg por dia, dependendo da resposta ao tratamento. No tratamento da perturbação de pânico e perturbação obsessivocompulsiva, o médico poderá aumentar a dose de Calmus até 60 mg por dia. Se tiver mais de 65 anos de idade, a dose diária máxima recomendada é de 40 mg.

Mesmo que não se sinta melhor, deverá continuar a tomar o medicamento, pois poderá demorar algumas semanas até começar a sentir o efeito do tratamento.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Calmus é demasiado forte ou demasiado fraco.
Para assegurar o desaparecimento completo dos sintomas e evitar recorrência, os doentes deverão continuar a tomar Calmus durante um período de tempo suficiente que poderá ser de vários meses. (ver Início do tratamento com Calmus)

Início do tratamento com Calmus:
Como com outros medicamentos desta classe, Calmus não irá promover o alívio dos sintomas logo no início do tratamento, pelo que a maioria dos doentes apenas começa a sentir melhoria após algumas semanas de tratamento. Ocasionalmente, os sintomas da depressão ou de outras perturbações psiquiátricas poderão incluir pensamentos de auto-agressão ou pensamentos suicidas, os quais poderão persistir ou aumentar de intensidade até o efeito antidepressivo do medicamento se tornar evidente. Esta situação é mais evidente nos doentes adultos jovens (18 a 29 anos) ou em doentes que tomem antidepressivos pela primeira vez. Deverá contactar o seu médico imediatamente no caso de ocorrerem alguns destes sintomas, no período inicial ou em qualquer altura do tratamento.
Poderão também ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento, sintomas de desassossego, agitação ou incapacidade de permanecer sentado ou estar imóvel.
Mesmo se sentir melhoria dos sintomas, é importante que continue a tomar Calmus durante o período indicado pelo seu médico de modo a prevenir a recorrência dos sintomas. Este período é de aproximadamente 6 meses após recuperação no caso do tratamento da depressão, sendo que poderá ser mais prolongado na perturbação de pânico ou perturbação obsessivo-compulsiva.

Se tomar mais Calmus do que deveria:
No caso de ter tomado de uma só vez um grande número de comprimidos, procure imediatamente o seu médico ou dirija-se ao serviço de urgência mais próximo, para que sejam aplicadas as medidas apropriadas.
Os sintomas de sobredosagem, para além dos mencionados em “4. Efeitos secundários possíveis”, são: vómitos, pupilas dilatadas, febre, alterações na pressão arterial, dores de cabeça, contracção muscular involuntária, agitação, ansiedade e aumento do ritmo cardíaco.
Desconhece-se qualquer antídoto específico.
O tratamento deverá consistir na aplicação das medidas geralmente utilizadas em situações de sobredosagem com qualquer outro antidepressivo. Quando apropriado, o estômago deverá ser esvaziado por indução de emese, lavagem gástrica ou ambos. Após evacuação, podem ser administrados 20 a 30 g de carvão activado de 4 em 4 horas ou de 6 em 6 horas, durante as primeiras 24 horas após ingestão. Estão indicadas as medidas de suporte, como sejam, monitorização frequente dos sinais vitais e observação clínica rigorosa.

Caso se tenha esquecido de tomar Calmus:
Se se esquecer de tomar o comprimido de manhã, tome-o logo que se lembrar e depois como habitualmente, na manhã seguinte. Se não se lembrar de tomar o comprimido durante todo o dia, não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com Calmus:
Não deve suspender o tratamento com Calmus bruscamente. Siga o conselho do seu médico.

Podem ocorrer sintomas de descontinuação na sequência da interrupção do tratamento com Calmus (ver 4. Efeitos secundários possíveis).

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CALMUS
Como os demais medicamentos, Calmus pode ter efeitos secundários.
Foram observados muito frequentemente (mais de 1 em 10 doentes tratados) os seguintes sintomas:
– náuseas;
– disfunção sexual.
Foram observados frequentemente (mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentes tratados) os seguintes sintomas:
– perda de apetite;
– insónia;
– agitação;
– sonolência;
– tonturas;
– tremores;
– visão turva;
– bocejos;
– boca seca, diarreia ou obstipação;
– aumento da transpiração;
– fraqueza;
– aumento de peso.
Foram observados pouco frequentemente (mais de 1 em 1000 e menos de 1 em 100 doentes tratados) os seguintes sintomas:
– hemorragias, especialmente a nível da pele e mucosas, na maioria equimoses (nódoas negras);
– confusão;
– alucinações;
– movimentos corporais descontrolados, inclusive a nível da face;
– aumento do ritmo cardíaco;
– aumento ou diminuição da pressão arterial transitória, principalmente em doentes com problemas de hipertensão ou ansiedade;
– erupções cutâneas e comichão;
– dificuldade em urinar.
Foram observados raramente (mais de 1 em 10000 e menos de 1 em 1000 doentes tratados) os seguintes sintomas:
– hiponatremia (níveis baixos de sódio no sangue), o que poderá provocar sensação de confusão, fadiga e movimentos descontrolados;
– convulsões;
– mania;
– ansiedade;
– despersonalização;
– ataques de pânico;
– diminuição do ritmo cardíaco;
– aumento dos níveis nos testes da função hepática;
– produção anormal de leite em homens e mulheres;

– acatisia (sentimento interior de desassossego e agitação tais como incapacidade de permanecer sentado ou imóvel);
– dores musculares e das articulações.
Foram observados muito raramente (menos de 1 em 10000 doentes tratados) os seguintes sintomas:
– síndrome serotoninérgico (os sintomas incluem: agitação, confusão, alucinações, suores, reflexos aumentados, espasmos musculares, arrepios, aumento da frequência cardíaca e tremor);
– problemas de fígado, (hepatite – inflamação do fígado, por vezes associada a icterícia e/ou insuficiência hepática);
– fotossensibilidade (sensibilidade à luz);
– aumento dos níveis da hormona antidiurética (ADH), causando retenção de fluidos;
– glaucoma agudo (pressão elevada no olho que pode provocar dor e visão turva);
– edema (inchaço) dos membros inferiores e superiores;
– hemorragia gastrintestinal;
– trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue);
– reacções alérgicas (incluindo urticária e angioedema);
– erecção persistente.

Efeitos secundários possíveis na descontinuação do tratamento com Calmus:
Estudos clínicos mostraram que alguns doentes que tomaram Calmus durante mais tempo ou para os quais houve um aumento ou redução da dose excessivamente rápido desenvolveram mais frequentemente sintomas de descontinuação do tratamento. Na maioria destes doentes os sintomas desapareceram naturalmente em duas semanas.
Por este motivo é aconselhável que se efectue uma descontinuação gradual da dose quando o tratamento com paroxetina já não for necessário (ver 3. Como tomar Calmus e Tome especial cuidado com Calmus).
Os efeitos secundários frequentes (mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentes tratados), observados após interrupção do tratamento com Calmus são:
– tonturas, distúrbios sensoriais (sensação de queimadura ou mais raramente sensação de choques eléctricos), perturbações de sono (sonhos vívidos, pesadelos e dificuldade em adormecer), ansiedade e cefaleias.
Os efeitos secundários pouco frequentes (mais de 1 em 1000 e menos de 1 em 100 doentes tratados), observados após interrupção do tratamento com Calmus são:
– agitação, náuseas, tremor, confusão, aumento da transpiração, instabilidade emocional, distúrbios visuais, palpitações, diarreia, irritabilidade.
Em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos a tomar Calmus, foram observados frequentemente (mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentes tratados) os seguintes efeitos indesejáveis:
– labilidade emocional (incluindo choro, oscilações de humor, perda de apetite, tremor, aumento da transpiração, hipercinesia (movimentos involuntários) e agitação.
Foram também observados frequentemente (mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentes tratados) os seguintes efeitos secundários em crianças e adolescentes que interromperam o tratamento:
– labilidade emocional (incluindo choro, oscilações de humor, auto-agressão, pensamentos suicidas e tentativas de suicídio), nervosismo, tonturas, náuseas e dor abdominal.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CALMUS
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Não utilize Calmus após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

CALMUS 10 mg comprimidos revestidos por película
Paroxetina, sob a forma de cloridrato hemi-hidratado.
– A substância activa é paroxetina, sob a forma de cloridrato;
– Os outros ingredientes são:
Núcleo do comprimido: fosfato dicálcico di-hidratado, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio.
Revestimento: hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 400, polissorbato 80 e óxido de ferro vermelho.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Instituto Luso-Fármaco, Lda.
Rua Dr. António Loureiro Borges, 3
Arquiparque – Miraflores
1495-131 Algés

Este folheto foi elaborado em: 21-03-2006

Categorias
Antidepressores Paroxetina

Calmus 20 mg bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Calmus e para que é utilizado
2. Antes de tomar Calmus
3. Como tomar Calmus
4. Efeitos secundários Calmus
5. Conservação de Calmus

CALMUS 20 mg comprimidos revestidos

Paroxetina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É CALMUS E PARA QUE É UTILIZADO
Os comprimidos de Calmus 20 mg são brancos, ovalados, biconvexos, com marcação “20” numa das faces e ranhurados na outra face. São acondicionados em blisters de PVC/Alumínio, em embalagens de 10 ou 30 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Classificação farmacoterapêutica: 2.9.3. Antidepressores.

Calmus está indicado no tratamento de:
• Episódios Depressivos Major;
• Perturbação Obsessivo-Compulsiva;
• Perturbação de Pânico, com e sem agorafobia (medo de grandes espaços vazios);
• Perturbação de Ansiedade Generalizada;
• Perturbações de Ansiedade Social/Fobia Social;
• Perturbação Pós Stress Traumático, ansiedade após um acontecimento traumático como por ex.: acidente de automóvel, assalto, catástrofes naturais.

2. ANTES DE TOMAR CALMUS
Não tome Calmus:
– se tem hipersensibilidade (alergia) à paroxetina ou a qualquer outro ingrediente de Calmus;
– se está a tomar ou tomou nas últimas duas semanas medicamentos inibidores da monoaminoxidase (IMAO) irreversíveis;
– se tomou pelo menos nas últimas 24 horas medicamentos inibidores da monoaminoxidase (IMAO) reversíveis, p. ex. meclobemida;
– se está a tomar tioridazina (ver Tomar Calmus com outros medicamentos).

Tome especial cuidado com Calmus:
– se tem menos de 18 anos de idade (ver Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos);
– se alguma vez sofreu de episódios de mania (perturbação mental caracterizada por um estado de hiperexcitação);
– se tem problemas de coração, fígado ou rins;
– se é diabético;
– se sofre de epilepsia;
– se sofre de glaucoma (aumento da pressão intraocular);
– se tem problemas hemorrágicos, tendência conhecida ou pré-disposição para hemorragias (doentes idosos poderão correr um risco acrescido), ou se está a tomar medicamentos que aumentem o risco de hemorragia (p. ex.: clozapina, fenotiazinas, a maioria dos antidepressivos tricíclicos, varfarina, ácido acetilsalicílico, antiinflamatórios não esteróides – AINES ou inibidores da COX-2);
– se estiver grávida, pensa poder estar grávida, está a pensar engravidar ou está a amamentar;
– se está a tomar outros antidepressivos;
– se tem mais de 65 anos ou tem problemas de fígado, Calmus pode causar raramente uma redução na quantidade de sódio no sangue (hiponatremia) e provocar sintomas como fraqueza muscular, sonolência e letargia. Estes sintomas podem ser mais frequentes em doentes com cirrose hepática e/ou que estejam a tomar medicamentos que causem hiponatremia. A hiponatremia reverte geralmente com a descontinuação do tratamento.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Calmus não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe.
Apesar disso o médico poderá prescrever Calmus para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Calmus para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar quando os doentes com menos de 18 anos estejam a tomar Calmus. Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental do Calmus neste grupo etário.
Calmus não deverá ser utilizado em crianças com idade inferior a 7 anos, uma vez que a sua utilização não foi estudada.

Suicídio/ideação suicida
A depressão está associada a um aumento do risco de pensamentos suicidas, autoagressão e suicídio. Este risco pode persistir até que ocorra regressão significativa dos sintomas. Como a melhoria pode não ocorrer durante as primeiras semanas ou mais de tratamento, os doentes deverão ser cuidadosamente vigiados até que ocorra essa melhoria.
Existe a possibilidade de aumento do risco de comportamento suicida em adultos jovens, com idades compreendidas entre 18 e 29 anos. Os adultos jovens deverão por isso ser cuidadosamente vigiados durante o tratamento.

Tomar Calmus com alimentos e bebidas:

Calmus pode ser tomado com alimentos.
Tal como acontece com outros fármacos deste tipo, deve evitar as bebidas alcoólicas enquanto estiver a tomar Calmus.

Gravidez:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se estiver grávida ou se planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Calmus.
Alguns estudos sugeriram um possível aumento do risco de defeitos cardíacos em crianças cujas mães utilizaram Calmus nos primeiros meses de gravidez. Estes estudos mostraram que menos de 2 em cada 100 crianças (2%) cujas mães tomaram Calmus na fase inicial da gravidez tiveram um defeito a nível cardíaco, comparado com a taxa normal de 1 em cada 100 crianças (1%) observada na população em geral.
Caso tenha engravidado durante o tratamento com Calmus deverá consultar o seu médico. A interrupção abrupta do tratamento deverá ser evitada.
Calmus só deverá ser utilizado durante a gravidez quando estritamente indicado pelo médico.
Se Calmus for utilizado até ao momento do parto, poderão ocorrer os seguintes sintomas no recém-nascido, os quais iniciam-se imediatamente ou brevemente (< 24 horas) após o parto: dificuldade respiratória, cianose (tom de pele arroxeado), convulsões, temperatura corporal instável, dificuldades de alimentação, vómitos, hipoglicemia (níveis baixos de açúcar no sangue), tensão e relaxamento muscular, hiperreflexia, tremor, irritabilidade, choro constante, sonolência e dificuldade em adormecer.

Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Calmus é excretado em pequenas quantidades no leite materno, não tendo sido observados quaisquer sinais de efeitos do Calmus no lactente.
No entanto, Calmus não deverá ser utilizado durante o aleitamento, a menos que o benefício esperado para mãe justifique o risco potencial para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Geralmente, Calmus não afecta as actividades normais do doente. Contudo, algumas pessoas poderão sentir sonolência, pelo que neste caso, devem evitar conduzir ou operar com máquinas.

Tomar Calmus com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Calmus poderá interferir com os seguintes medicamentos:
– outros antidepressivos;
– outros fármacos que afectam a serotonina, como: o lítio, Erva de São João e alguns medicamentos para o tratamento da enxaqueca;
– prociclidina, um fármaco utilizado no tratamento da Doença de Parkinson e outras perturbações do movimento;
– medicamentos utilizados no tratamento da esquizofrenia;
– medicamentos utilizados no tratamento de arritmias ou angina, como o metoprolol;
– medicamentos que afectam a função plaquetária, ou que aumentem o risco de hemorragia, como os anticoagulantes orais (varfarina), ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteróides;
– alguns anticonvulsivantes.

Tal como acontece com outros fármacos deste tipo, deve evitar as bebidas alcoólicas enquanto estiver a tomar Calmus.

3. COMO TOMAR CALMUS
Tomar Calmus sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Calmus deve ser tomado de manhã, com água e sem mastigar, de preferência com o pequeno-almoço.
A dose diária recomendada de Calmus para o tratamento da depressão, ansiedade social/fobia social, ansiedade generalizada e perturbação pós stress traumático é de 20 mg. Para o tratamento da perturbação de pânico e perturbação obsessivo-compulsiva, a dose diária recomendada é de 40 mg. No entanto, o seu médico poderá decidir começar com uma dose mais baixa e aumentá-la gradualmente até à dose diária recomendada.
Em geral, a dose diária de Calmus em doentes adultos é de 20 mg a 50 mg por dia, dependendo da resposta ao tratamento. No tratamento da perturbação de pânico e perturbação obsessivo-compulsiva, o médico poderá aumentar a dose de Calmus até 60 mg por dia. Se tiver mais de 65 anos de idade, a dose diária máxima recomendada é de 40 mg.
Mesmo que não se sinta melhor, deverá continuar a tomar o medicamento, pois poderá demorar algumas semanas até começar a sentir o efeito do tratamento.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Calmus é demasiado forte ou demasiado fraco.
Para assegurar o desaparecimento completo dos sintomas e evitar recorrência, os doentes deverão continuar a tomar Calmus durante um período de tempo suficiente que poderá ser de vários meses. (ver Início do tratamento com Calmus)

Início do tratamento com Calmus:
Como com outros medicamentos desta classe, Calmus não irá promover o alívio dos sintomas logo no início do tratamento, pelo que a maioria dos doentes apenas começa a sentir melhoria após algumas semanas de tratamento. Ocasionalmente, os sintomas da depressão ou de outras perturbações psiquiátricas poderão incluir pensamentos de autoagressão ou pensamentos suicidas, os quais poderão persistir ou aumentar de intensidade até o efeito antidepressivo do medicamento se tornar evidente. Esta situação é mais evidente nos doentes adultos jovens (18 a 29 anos) ou em doentes que tomem antidepressivos pela primeira vez. Deverá contactar o seu médico imediatamente no caso de ocorrerem alguns destes sintomas, no período inicial ou em qualquer altura do tratamento.
Poderão também ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento, sintomas de desassossego, agitação ou incapacidade de permanecer sentado ou estar imóvel.
Mesmo se sentir melhoria dos sintomas, é importante que continue a tomar Calmus durante o período indicado pelo seu médico de modo a prevenir a recorrência dos sintomas. Este período é de aproximadamente 6 meses após recuperação no caso do tratamento da depressão, sendo que poderá ser mais prolongado na perturbação de pânico ou perturbação obsessivo-compulsiva.

Se tomar mais Calmus do que deveria:
No caso de ter tomado de uma só vez um grande número de comprimidos, procure imediatamente o seu médico ou dirija-se ao serviço de urgência mais próximo, para que sejam aplicadas as medidas apropriadas.
Os sintomas de sobredosagem, para além dos mencionados em “4. Efeitos secundários possíveis”, são: vómitos, pupilas dilatadas, febre, alterações na pressão arterial, dores de cabeça, contracção muscular involuntária, agitação, ansiedade e aumento do ritmo cardíaco.
Desconhece-se qualquer antídoto específico.
O tratamento deverá consistir na aplicação das medidas geralmente utilizadas em situações de sobredosagem com qualquer outro antidepressivo. Quando apropriado, o estômago deverá ser esvaziado por indução de emese, lavagem gástrica ou ambos. Após evacuação, podem ser administrados 20 a 30 g de carvão activado de 4 em 4 horas ou de 6 em 6 horas, durante as primeiras 24 horas após ingestão. Estão indicadas as medidas de suporte, como sejam, monitorização frequente dos sinais vitais e observação clínica rigorosa.

Caso se tenha esquecido de tomar Calmus:
Se se esquecer de tomar o comprimido de manhã, tome-o logo que se lembrar e depois como habitualmente, na manhã seguinte. Se não se lembrar de tomar o comprimido durante todo o dia, não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com Calmus:
Não deve suspender o tratamento com Calmus bruscamente. Siga o conselho do seu médico.

Podem ocorrer sintomas de descontinuação na sequência da interrupção do tratamento com Calmus (ver 4. Efeitos secundários possíveis).

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CALMUS
Como os demais medicamentos, Calmus pode ter efeitos secundários.

Foram observados muito frequentemente (mais de 1 em 10 doentes tratados) os seguintes sintomas:
– náuseas;
– disfunção sexual.

Foram observados frequentemente (mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentes tratados) os seguintes sintomas:
– perda de apetite;
– insónia;
– agitação;
– sonolência;
– tonturas;
– tremores;
– visão turva;
– bocejos;
– boca seca, diarreia ou obstipação;
– aumento da transpiração;
– fraqueza;
– aumento de peso.

Foram observados pouco frequentemente (mais de 1 em 1000 e menos de 1 em 100 doentes tratados) os seguintes sintomas:
– hemorragias, especialmente a nível da pele e mucosas, na maioria equimoses (nódoas negras);
– confusão;
– alucinações;
– movimentos corporais descontrolados, inclusive a nível da face;
– aumento do ritmo cardíaco;
– aumento ou diminuição da pressão arterial transitória, principalmente em doentes com problemas de hipertensão ou ansiedade;
– erupções cutâneas e comichão;
– dificuldade em urinar.

Foram observados raramente (mais de 1 em 10000 e menos de 1 em 1000 doentes tratados) os seguintes sintomas:
– hiponatremia (níveis baixos de sódio no sangue), o que poderá provocar sensação de confusão, fadiga e movimentos descontrolados;
– convulsões;
– mania;
– ansiedade;
– despersonalização;
– ataques de pânico;
– diminuição do ritmo cardíaco;
– aumento dos níveis nos testes da função hepática;
– produção anormal de leite em homens e mulheres;
– acatisia (sentimento interior de desassossego e agitação tais como incapacidade de permanecer sentado ou imóvel);
– dores musculares e das articulações.

Foram observados muito raramente (menos de 1 em 10000 doentes tratados) os seguintes sintomas:
– síndrome serotoninérgico (os sintomas incluem: agitação, confusão, alucinações, suores, reflexos aumentados, espasmos musculares, arrepios, aumento da frequência cardíaca e tremor);
– problemas de fígado, (hepatite – inflamação do fígado, por vezes associada a icterícia e/ou insuficiência hepática);
– fotossensibilidade (sensibilidade à luz);
– aumento dos níveis da hormona antidiurética (ADH), causando retenção de fluidos;
– glaucoma agudo (pressão elevada no olho que pode provocar dor e visão turva);
– edema (inchaço) dos membros inferiores e superiores;
– hemorragia gastrintestinal;
– trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue);
– reacções alérgicas (incluindo urticária e angioedema);
– erecção persistente.

Efeitos secundários possíveis na descontinuação do tratamento com Calmus:
Estudos clínicos mostraram que alguns doentes que tomaram Calmus durante mais tempo ou para os quais houve um aumento ou redução da dose excessivamente rápido desenvolveram mais frequentemente sintomas de descontinuação do tratamento. Na maioria destes doentes os sintomas desapareceram naturalmente em duas semanas.
Por este motivo é aconselhável que se efectue uma descontinuação gradual da dose quando o tratamento com paroxetina já não for necessário (ver 3. Como tomar Calmus e Tome especial cuidado com Calmus).

Os efeitos secundários frequentes (mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentes tratados), observados após interrupção do tratamento com Calmus são:
– tonturas, distúrbios sensoriais (sensação de queimadura ou mais raramente sensação de choques eléctricos), perturbações de sono (sonhos vívidos, pesadelos e dificuldade em adormecer), ansiedade e cefaleias.

Os efeitos secundários pouco frequentes (mais de 1 em 1000 e menos de 1 em 100 doentes tratados), observados após interrupção do tratamento com Calmus são:
– agitação, náuseas, tremor, confusão, aumento da transpiração, instabilidade emocional, distúrbios visuais, palpitações, diarreia, irritabilidade.

Em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos a tomar Calmus, foram observados frequentemente (mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentes tratados) os seguintes efeitos indesejáveis:
– labilidade emocional (incluindo choro, oscilações de humor, perda de apetite, tremor, aumento da transpiração, hipercinesia (movimentos involuntários) e agitação.

Foram também observados frequentemente (mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentes tratados) os seguintes efeitos secundários em crianças e adolescentes que interromperam o tratamento:
– labilidade emocional (incluindo choro, oscilações de humor, auto-agressão, pensamentos suicidas e tentativas de suicídio), nervosismo, tonturas, náuseas e dor abdominal.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CALMUS
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Não utilize Calmus após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

CALMUS 20 mg comprimidos revestidos por película Paroxetina, sob a forma de cloridrato hemi-hidratado.
– A substância activa é paroxetina, sob a forma de cloridrato;
– Os outros ingredientes são:
Núcleo do comprimido: fosfato dicálcico di-hidratado, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio.
Revestimento: hipromelose, macrogol 400, polissorbato 80 e dióxido de titânio (E171).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Instituto Luso-Fármaco, Lda.
Rua Dr. António Loureiro Borges, 3
Arquiparque – Miraflores
1495-131 Algés

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 21-03-2006

Categorias
Amilorida Hidroclorotiazida

Amiloride Composto Ratiopharm bula do medicamento

Neste folheto:

  1. O que é Amiloride composto-ratiopharm ® e para que é utilizado
  2. Antes de tomar Amiloride composto-ratiopharm ®
  3. Como tomar Amiloride composto-ratiopharm ®
  4. Efeitos secundários Amiloride composto-ratiopharm ®
  5. Conservação de Amiloride composto-ratiopharm ®

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Amiloride composto-ratiopharm ®
Substâncias activas: amiloride e hidroclorotiazida.
1 comprimido contém: 5mg de amiloride e 50mg de hidroclorotiazida
Os outros ingredientes são: Lactose H20; Amido de milho; Celulose microcristalina;
Poli (o – carboximetil) amido de sódio; Talco; Estearato de magnésio; Óxido de ferro vermelho; Óxido de ferro amarelo

1. O QUE É AMILORIDE COMPOSTO-RATIOPHARM ® E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico:Associações de Diuréticos.
O Amiloride composto-ratiopharm ® é um diurético e um anti-hipertensor, que une em si o marcante efeito de eliminação de sódio da Hidroclorotiazida com a propriedade poupadora de potássio do Amiloride. O ligeiro efeito diurético e efeito redutor da pressão arterial do Cloridrato de Amiloride reforça o efeito natriurético e redutor da pressão arterial da Hidroclorotiazida.
Foi-lhe receitada a associação amiloride e hidroclorotiazida pela seguinte razão, a qual poderá ser explicada pelo seu médico:
– Você apresenta uma pressão arterial cronicamente elevada ou hipertensão arterial ou:
– Edemas de origem cardíaca.

2. ANTES DE TOMAR AMILORIDE COMPOSTO-RATIOPHARM ®
Não tome Amiloride composto-ratiopharm ®:
– Se tem hipersensibilidade (alergia) ao Amiloride, à Hidroclorotiazida, a sulfonamidas ou a qualquer excipiente;
– Se tem insuficiência renal com uma grande limitação na produção de urina;
– Se tem anurese (incapacidade de eliminar urina);
– Se tem anúria (ausência de formação de urina);
– Se estiver em pré-coma ou coma hepático;
– Se tem hipercaliémia (presença aumentada de potássio no sangue);
– Se tem hipocaliémia (presença diminuída de potássio no sangue) resistente a terapêutica;
– Se tem hipercalcémia (presença aumentada de cálcio no sangue);
– Se tem hiponatrémia (presença diminuída de sódio no sangue);
– Se tem hipovolémia (quantidade diminuída de sangue no corpo);
– Se estiver grávida ou a amamentar
Devido à falta de experiência sobre terapêutica em crianças, estas devem ser excluídas deste tratamento.
Tome especial cuidado com Amiloride composto-ratiopharm ®
Se toma diuréticos de forma crónica.
Se tiver graves transtornos gastrintestinais, perturbações nervosas centrais, reacções dérmicas alérgicas e de forte deterioração da acuidade visual – nestes casos deve interromper a terapêutica.
Se tem problemas renais – devendo a concentração sérica de potássio e azoto ser vigiada.
Se toma simultaneamente glicosídios cardíacos, glucocorticóides ou laxantes, é doente idoso, ou utiliza este medicamento a longo prazo, devendo ser controlados frequentemente o potássio, a creatinina ou a glucose no plasma.
Se está a tomar lítio.
Se é diabético, podendo necessitar de aumentar a dose de insulina ou de antidiabéticos orais.
Se está a tomar digitálicos, pois pode aumentar a sua toxicidade.
Se está a tomar outros medicamentos antihipertensivos.
Se teve alguma vez hipersensibilidade a este medicamento ou se tem asma.
Se tem doença hepática;
Se tem hiperuricémia;
Se tem lúpus eritematoso;
Se tem nefropatia diabética;
Tomar Amiloride composto-ratiopharm ® com alimentos e bebidas
A associação amiloride e hidroclorotiazida deve ser tomada após as refeições, com um pouco de líquido e sem mastigar os comprimidos.
Gravidez
A associação amiloride e hidroclorotiazida está contra-indicada durante a gravidez.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Aleitamento
A associação amiloride e hidroclorotiazida está contra-indicada durante o período de aleitamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Este medicamento pode afectar a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Informações importantes sobre alguns ingredientes dos comprimidos
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Tomar Amiloride composto-ratiopharm ® com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
O efeito anti-hipertensor deste medicamento pode ser reforçado através de outros diuréticos, anti-hipertensores, bloqueadores dos receptores-β, nitratos, vasodilatadores, barbitúricos, fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos, assim como através do álcool.
O efeito anti-hipertensor e diurético deste medicamento pode ser reduzido através de uma administração simultânea de salicilatos ou outros anti-inflamatórios não esteróides (p.e. indometacina).
Devido à possibilidade de interacção, deve evitar e nalguns casos não tomar concomitantemente o Amiloride composto-ratiopharm ® com antidiabéticos orais, hipourecemiantes, glicósidos cardíacos, noradrenalina, adrenalina, citostáticos (p.e. ciclofosfamida, fluoruracilo, metotrexato), arginina, carbenoxolona, clorpropamida, ciclosporina, diuréticos, dofetilida, droperidol, gossipol, levometadil, lítio, ma huang, tacrolimus, bepridil, calcitriol, colestiramina e colestipol, corticotropina, cortisona, diazóxido, droperidol, glipizida, gliburida, ouabaina, propanolol, tolbutamida,
triamcinolona, valsartan.
A administração simultânea de Hidroclorotiazida e de medicamentos que conduzem a perdas de potássio e magnésio, p.e. diuréticos caliuréticos, corticosteróides, laxantes (abuso crónico), anfotericina B, carbenoxolona, penicilina G e salicilatos, podem reforçar os efeitos (inclusive os secundários) dos glicosídios cardíacos.

3. COMO TOMAR AMILORIDE COMPOSTO-RATIOPHARM ®
Tomar sempre os comprimidos de Amiloride composto-ratiopharm ® de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Os comprimidos devem ser ingeridos sem mastigar, com um pouco de líquido, após as refeições.
A posologia deve ser estabelecida pelo médico, individualmente.
A recomendação geral de posologia para adultos e jovens com mais de 50 kg de peso corporal é:
• Se sofre de Hipertensão: ½ comprimido diariamente, no máximo 1 comprimido diariamente.
• Se sofre de edemas de origem cardíaca: ½ – 1 comprimido diariamente, no máximo 2 comprimidos diariamente.
Se sofre de insuficiência hepática, insuficiência renal ou é idoso, a dose será ajustada caso a caso pelo seu médico.
Não há recomendação de doses para crianças.
As doses devem ser tomadas preferencialmente de manhã ou repartidas em doses individuais durante o dia.
A duração do tratamento deve ser estabelecida pelo seu médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão que Amiloride compostoratiopharm ® é demasiado forte ou demasiado fraco.
Se tomar mais Amiloride composto-ratiopharm ® do que deveria
Nunca deve tomar mais comprimidos do que os recomendados pelo seu médico. Em caso de uma sobredosagem contactar sempre um médico ou o hospital mais próximo.
Leve este folheto e qualquer comprimido que ainda tenha para mostrar ao médico.
Se se tiver esquecido de tomar Amiloride composto-ratiopharm ®
Se esquecer de tomar a dose no tempo certo, tome-a assim que se lembrar. Não tome uma dose dupla para colmatar doses individuais esquecidas. Se for quase altura de tomar de tomar a próxima dose, espere até lá e proceda como antes.

4. Efeitos secundários Amiloride composto-ratiopharm ®
Como os demais medicamentos, Amiloride composto-ratiopharm ®, pode ter efeitos secundários.
Os efeitos secundários muito frequentes são: naúseas, vómitos, anorexia e diarreia (quando o medicamento é tomado antes de uma refeição).
Os efeitos secundários frequentes são:
Trombocitopénia, aumento dos níveis séricos de colesterol e triglicéridos, hiperuricémia, crises de gota, hiperglicémia e glucosúria, distúrbios visuais ligeiros, hipermagnesúria, hipomagnesémia.
Os efeitos secundários pouco frequentes são:
Hiperamilasémia e pancreatite, edema pulmonar alérgico (reacção anafilática sistémica), obstipação, aumento das substâncias azotadas (azotémia).
Raramente poderão ainda ocorrer os seguintes efeitos secundários:

Confusão mental, convulsões, colapso circulatório e insuficiência renal aguda (em casos de excessiva diurese, desidratação e hipovolémia); diminuição da formação do fluído lacrimal; Icterícia; reacções dérmicas alérgicas (como inchaço, eritema, exantema, lúpus eritematoso e fotossensibilidade crónica); febre induzida pelo medicamento.
Os seguintes efeitos são muito raros:
Anemia hemolítica.
Se sentir algum destes efeitos contacte de imediato o seu médico.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE AMILORIDE COMPOSTO-RATIOPHARM ®
Conservar a temperatura inferior a 25ºC
Conservar em local seco e fresco e ao abrigo da luz.
Não utilize o medicamento após expirar o prazo de validade indicado no blister e na embalagem exterior.
Conserve os comprimidos de Amiloride composto-ratiopharm ® na embalagem de origem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Ratiopharm – Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda
EDIFÍCIO TEJO, 6º piso
Rua Quinta do Pinheiro
2790-143 Carnaxide

Este folheto foi revisto em Março de 2005

Categorias
Agonistas adrenérgicos beta Clonidina

Catapresan bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Catapresan e para que é utilizado
2. Antes de tomar Catapresan
3. Como tomar Catapresan
4. Efeitos secundários Catapresan
5. Como conservar Catapresan
6. Outras informações

Catapresan 0,15 mg, comprimidos
Cloridato de clonidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CATAPRESAN E PARA QUE É UTILIZADO
Catapresan actua primariamente no sistema nervoso central, resultando na redução da actividade simpática e na diminuição da resistência vascular periférica, da resistência vascular renal, da frequência cardíaca e da pressão arterial. O débito vascular renal e a taxa de filtração glomerular permanecem inalterados. Não há interferência com os reflexos posturais normais e, consequentemente, os sintomas de ortostatismo são ligeiros e pouco frequentes.

Na terapêutica a longo prazo, o débito cardíaco tende a regressar aos valores normais, enquanto que a resistência periférica permanece diminuída. Registou-se uma diminuição na frequência do pulso na maioria dos doentes a quem foi administrada clonidina, mas o fármaco não altera a resposta hemodinâmica normal ao exercício.

Indicações
Catapresan está indicado no tratamento da hipertensão arterial. Catapresan pode ser administrado isoladamente ou em simultâneo com outros agentes anti-hipertensores.

2. ANTES DE TOMAR CATAPRESAN
Não tome Catapresan
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao bisacodil ou a qualquer outro componente de Catapresan.
– se tem bradiarritmia grave resultante quer do síndroma do nódulo sinusal quer de bloqueio AV do 2º ou 3º grau.
– se tem alguma condição hereditária rara que possam ser incompatíveis com um excipiente do produto

Tome especial cuidado com Catapresan
Catapresan deve ser administrado com precaução em doentes com bradiarritmia ligeira a moderada, tal como baixo ritmo sinusal, com distúrbios de perfusão cerebral ou periférica, com depressão, com polineuropatia e com obstipação.
Não será de esperar qualquer efeito terapêutico do Catapresan na hipertensão provocada por feocromocitoma.

A clonidina, substância activa de Catapresan, e os seus metabolitos, são largamente excretados na urina. A insuficiência renal requer um ajuste cuidadoso da posologia (ver Posologia e modo de administração).

Tal como com outros fármacos anti-hipertensores, o tratamento com Catapresan deverá ser cuidadosamente monitorizado em doentes com insuficiência cardíaca ou doença coronária grave.
Os doentes devem ser instruídos a não descontinuar a terapêutica sem antes consultarem o seu médico. Após descontinuação repentina de um tratamento prolongado com doses elevadas de Catapresan, foram relatadas situações de inquietação, palpitações, rápido aumento da pressão sanguínea, nervosismo, tremor, cefaleias ou náuseas. Aquando da descontinuação da terapêutica com Catapresan o médico deverá ir reduzindo a dose gradualmente durante um período de 2-4.dias.

Se se tiver que interromper um tratamento prolongado com bloqueadores, deve primeiro retirar-se gradualmente o bloqueador e depois a clonidina.
Doentes com lentes de contacto tratados com Catapresan devem ser avisados de uma possível diminuição do fluxo lacrimal.
Existe pouca evidência em ensaios clínicos que suporte o uso e a segurança da clonidina em crianças e adolescentes, pelo que não pode ser recomendada para esta população.
Quando a clonidina é usada fora da indicação concomitantemente com metilfenidato em crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), foram observadas reacções adversas graves, incluindo morte. Assim, esta combinação não é recomendada.

Ao tomar Catapresan com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita.
A redução da pressão arterial, induzida pela clonidina, pode ser potenciada pela administração simultânea com outros fármacos anti-hipertensores. Isto poderá ser de utilidade terapêutica no caso de outros agentes anti-hipertensores, tais como, diuréticos, vasodilatadores, bloqueadores-β, antagonistas do cálcio e inibidores da ECA, mas não no caso dos bloqueadores-α1.
Substâncias passíveis de aumentar a pressão arterial ou induzir a retenção de Na + e água, tais como os agentes anti-inflamatórios não esteroides, podem diminuir o efeito terapêutico da clonidina.
As substâncias com propriedades bloqueadoras-α2, tais como a fentolamina ou a tolazolina, podem eliminar os efeitos da clonidina mediados no receptor α2 de uma forma dose dependente.
A administração simultânea de substâncias com efeito cronotrópico ou dromotrópico negativo, tais como os bloqueadores-β ou os glicosidos digitálicos, podem causar ou potenciar distúrbio do ritmo bradicárdico.
Não é de excluir que a administração simultânea de um bloqueador-β possa causar ou potenciar perturbações vasculares periféricas.
A administração simultânea de antidepressivos tricíclicos ou neurolépticos com propriedades bloqueadoras α pode diminuir ou anular o efeito anti-hipertensor da clonidina e pode provocar ou agravar distúrbios da regulação ortostática.
Os efeitos das substâncias depressoras centrais ou do álcool podem ser potenciados pela clonidina.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
É recomendada a monitorização cuidadosa da mãe e da criança.
A clonidina atravessa a barreira placentária e pode reduzir a frequência cardíaca do feto.
No pós-parto, não é de excluir uma subida transitória da pressão arterial no recém nascido.
Não existe experiência suficiente relativa aos efeitos a longo prazo da exposição prénatal.
Devido à falta de informação de suporte, nãos se recomenda a utilização do Catapresan durante o aleitamento.
Durante a gravidez, Catapresan, tal como qualquer outro fármaco, só deverá ser administrado se claramente necessário.
Contudo, e tal como para todos os fármacos, Catapresan deverá ser administrado durante a gravidez e aleitamento apenas sob vigilância médica.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A capacidade de condução e utilização de máquinas pode ser reduzida pelo Catapresan.

Informações importantes sobre alguns componentes de Catapresan
Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR CATAPRESAN
Tomar Catapresan sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
O tratamento da hipertensão requer um controlo médico regular.
A dose a administrar deverá ser ajustada de acordo com a resposta individual da pressão arterial do doente, nomeadamente nos idosos.
Não existem dados disponíveis sobre a administração a crianças ou doentes a fazer diálise peritoneal.
Na maioria dos casos, é suficiente 0,075 mg a 0,150 mg duas vezes ao dia, como dose diária inicial nas formas ligeiras a moderadas de hipertensão arterial.
Após um período de 2-4 semanas, se necessário, a dose pode ser aumentada até que a resposta pretendida seja alcançada.
Geralmente, doses diárias superiores a 0,6 mg não originam descidas adicionais da pressão arterial.
Na hipertensão arterial grave, poderá ser necessário aumentar a dose individual até 0,3 mg ; esta poderá ser repetida até 3 vezes por dia (0,9 mg).

Insuficiência Renal:
A dose deverá ser ajustada de acordo com a resposta antihipertensiva individual que poderá ser muito variável em doentes com insuficiência renal; é necessário uma monitorização cuidadosa. Uma vez que apenas uma quantidade mínima de clonidina é removida durante a hemodiálise, não é necessário administrar clonidina suplementar a seguir à diálise.

Se tomar mais Catapresan do que deveria
Sintomas
A clonidina possui uma ampla margem terapêutica. As manifestações de intoxicação são devidas a depressão simpática generalizada e incluem constrição pupilar, letargia, bradicardia, hipotensão, hipotermia, sonolência incluindo coma e depressão respiratória incluindo apneia. Poderá ocorrer hipertensão paradoxal provocada por estimulação dos receptores-α1 periféricos.
Tratamento
Monitorização cuidadosa e medidas sintomáticas.

Caso se tenha esquecido de tomar Catapresan
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Catapresan pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A maioria dos acontecimentos adversos são ligeiros e tendem a diminuir com a continuação do tratamento.
Os acontecimentos adversos mais frequentes são a secura da boca e sedação.

Ocasionalmente foram observados obstipação, náuseas e vómitos, cefaleias, tonturas, mal-estar, fadiga, impotência, diminuição da líbido, ginecomastia, queixas ortostáticas, parestesia das extremidades, hipotensão ortostática, fenómeno de Raynaud, dores na glândula parótida, secura da mucosa nasal e diminuição do fluxo lacrimal (deverão ser tomadas precauções no caso de utilização de lentes de contacto), bem como reacções cutâneas com sintomas tais como rash, urticária, prurido e alopécia. Podem ocorrer perturbações do sono, pesadelos, depressão, distúrbios na percepção, alucinações, confusão e perturbações da acomodação.
Em casos muito raros, foi observada uma pseudo-obstrução do intestino grosso em doentes com predisposição.
A clonidina pode causar ou potenciar condições de bradiarritmia, tais como bradicardia sinusal ou bloqueio AV.

Raramente, foram relatadas elevações transitórias dos níveis de açúcar no sangue.

5. COMO CONSERVAR CATAPRESAN
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Catapresan após o prazo de validade impresso na embalagem exterior ou no recipiente deste medicamento. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Catapresan
– A substância activa é o cloridrato de clonidina
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, hidrogenofosfato de cálcio, amido de milho, povidona, sílica coloidal, amido de milho solúvel e ácido esteárico.

Qual o aspecto de Catapresan e conteúdo da embalagem
– Embalagem com 20 ou 60 comprimidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Unilfarma – União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda.
Av. de Pádua, 11
1800-294 Lisboa
Portugal

Fabricante
Delpharm Reims
10 rue Colonel Charbonneaux
51100 Reims
França

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 22-06-2009

Categorias
Enalapril Inibidores da enzima de conversão da angiotensina

Cetampril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cetampril e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cetampril
3. Como tomar Cetampril
4. Efeitos secundários de Cetampril
5. Como conservar Cetampril
6. Outras informações

Cetampril 5 mg comprimidos
Cetampril 20 mg comprimidos
Maleato de enalapril

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CETAMPRIL E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo fármacoterapêutico: 3.4.2.1 – Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores.
Modificadores do eixo renina angiotensina. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina

Cetampril está indicado para:
-todos os graus de hipertensão essencial;
-hipertensão renovascular;
-insuficiência cardíaca congestiva.
Adicionalmente, o maleato de enalapril está indicado na redução da mortalidade em doentes com insuficiência cardíaca congestiva grave.

2. ANTES DE TOMAR CETAMPRIL
Não tome Cetampril
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao maleato de enalapril ou a qualquer outro componente de Cetampril.
-se tem história de edema angioneurótico relacionado com o tratamento prévio com um inibidor da enzima de conversão da angiotensina.
-se sofre de estenose bilateral da artéria renal ou unilateral se só existir um rim.
-se sofre de estenose aórtica ou da válvula mitral hemodinamicamente relevante.
-se sofre de cardiomiopatia hipertrófica.
-se tiver mais do que três meses de gravidez. Também é preferível não tomar Cetampril no início da gravidez – Ver secção Gravidez)

Tome especial cuidado com Cetampril
Hipotensão sintomática:
Só raramente foi registada hipotensão sintomática em doentes com hipertensão não complicada. Em doentes hipertensos tomando enalapril, é mais provável a ocorrência de hipotensão em doentes hipovolémicos por exemplo em resultado de tratamento com diuréticos, restrição dietética de sal, diálise, diarreia ou vómitos. Em doentes com insuficiência cardíaca congestiva associada ou não a insuficiência renal, foi observada hipotensão sintomática. É mais susceptível de ocorrer em doentes com insuficiência cardíaca, que obrigue ao emprego de doses elevadas de diuréticos da ansa, ou que apresentem hiponatrémia ou insuficiência renal.
Nestes doentes, o tratamento deverá ser iniciado sob vigilância médica e os doentes seguidos de perto sempre que a posologia de enalapril e/ou de diurético seja ajustada.
Devem ter-se iguais precauções com doentes com isquémia cardíaca ou doença cérebrovascular.
Se ocorrer hipotensão, o doentes deve ser colocado em decúbito e, se necessário, receber uma perfusão IV de soro fisiológico. Uma resposta hipotensiva transitória não constitui contra-indicação para administração de novas doses, em geral sem problemas uma vez obtida a subida da pressão arterial, com a expansão de volume.
Nalguns doentes com insuficiência cardíaca congestiva e pressão arterial normal ou baixa, pode ocorrer uma descida adicional da pressão arterial, com enalapril. Este efeito é esperado e não constitui razão para suspender o tratamento. Se a hipotensão se tornar sintomática pode ser necessária uma redução da dose e/ou a suspensão do diurético e/ou de enalapril.

Insuficiência renal:
Em doentes com insuficiência cardíaca congestiva, a hipotensão após o início da terapêutica com inibidores da ECA pode conduzir a um agravamento da insuficiência renal. Doentes com insuficiência renal podem requerer uma redução da posologia e/ou da frequência da administração de enalapril

Hipersensibilidade/Edema angioneurótico:
Tem sido raramente relatado edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe em doentes sob tratamento com inibidores da ECA, entre eles o maleato de enalapril. Em tais casos o enalapril deverá ser imediatamente suspenso e deve ser instituída uma vigilância adequada para garantir a resolução completa dos sintomas antes de conceder alta ao doente.
Doentes com história de angiodema não relacionado com a administração de inibidores da ECA podem correr mais risco de angiodema quando utilizam um inibidor da ECA.

Tosse:
Foi descrita tosse com o uso de inibidores da ECA. Caracteristicamente, a tosse não é produtiva, é persistente e passa depois da suspensão da terapêutica. A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser considerada como parte do diagnóstico diferencial da tosse.
Especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um IECA, deverão ser cuidadosamente monitorizados os níveis de glicémia no diabético previamente medicado com antidiabéticos orais ou insulina.

Cirurgia/Anestesia:
Em doentes submetidos a grande cirurgia, ou durante a anestesia com agentes que produzam hipotensão, o enalapril bloqueia a formação de angiotensina II, secundária à libertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão, e se ela for considerada devida a este mecanismo, poderá ser corrigida por expansão de volume.

Doentes em hemodiálise:
Em doentes dializados têm sido relatadas reacções do tipo anafilático com membranas de fluxo elevado (ex., AN 69®) e tratados concomitantemente com um inibidor da ECA.
Nestes doentes deve avaliar-se a necessidade de utilização de outro tipo de membrana de diálise ou outra classe de agente antihipertensivo.

Transplante de rim: não existe experiência relativamente à administração de maleato de enalapril nos receptores de transplante renal. Portanto não se recomenda o tratamento com maleato de enalapril.

Hiperaldosteronismo primário:
Os doentes com hiperaldosteronismo primário geralmente não respondem aos agentes anti-hipertensores, cujo efeito é baseado na inibição do sistema renina-angiotensina. O maleato de enalapril não está portanto recomendado.

Gravidez: deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida.
Cetampril não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.
Ao tomar Cetampril com outros medicamentos
Deve informar o seu médico se toma outras medicações.

-Terapêutica anti-hipertensiva:
Pode ocorrer soma de efeitos quando o enalapril é utilizado conjuntamente com outros anti-hipertensivos.

-Potássio sérico:
Nos ensaios clínicos em geral o potássio sérico manteve-se dentro dos limites normais.
Nos hipertensos tratados com enalapril isoladamente durante 48 semanas observaram-se subidas médias no potássio sérico de, aproximadamente, 0,2mEq/l.
Nos doentes tratados com enalapril mais um diurético espoliador de potássio, a hipocaliémia induzida pelo diurético pode ser reduzida.
Os factores de risco para o estabelecimento da hipercaliémia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo espironolactona, triamterene ou amiloride), suplementos de potássio, ou substitutos do sal contendo potássio.
O emprego de suplementos de potássio ou de diuréticos poupadores de potássio, particularmente em doentes com insuficiência renal pode conduzir ao aumento significativo do potássio sérico. Se for francamente necessária a utilização concomitante dos produtos referidos, devem ser usados com precaução e feita frequente monitorização do potássio sérico.

-Lítio sérico:
Tal como outros fármaco que eliminam sódio, a depuração do lítio pode ser reduzida. Por isso, devem monitorizar-se cuidadosamente os níveis do lítio sérico se se administrarem sais de lítio concomitantemente.

-Antidiabéticos orais e insulina:
A administração concomitante de inibidores ECA a antidiabéticos orais ou insulina, pode potenciar o efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia. Este fenómeno poderá ocorrer com maior frequência durante as primeiras semanas de tratamento em doentes com insuficiência renal.

-Analgésicos anti-inflamatórios não esteróides:
Possível atenuação do efeito anti-hipertensor do maleato de enalapril. Estes agentes também poderão conduzir a um aumento do potássio sérico e uma diminuição da função renal.

-Baclofeno:
Aumento da actividade anti-hipertensora. Se necessário monitorização da pressão arterial com ajustamento da dose.

-Antipsicóticos:
Poderá ocorrer hipotensão postural.

-Hipnóticos, narcóticos, anestésicos:
Queda aumentada da pressão arterial.

-Alopurinol, fármacos citostáticos, imunossupressores, corticosteróides sistémicos, procainamida:
Redução do número de leucócitos no sangue, leucopénia.

-Associações a ter em conta:
Álcool: potenciação dos efeitos do álcool.
Simpaticomiméticos: poderão reduzir os efeitos anti-hipertensores dos inibidores da ECA.
Antiácidos: poderão reduzir a biodisponibilidade dos inibidores da ECA.
Amifostina: aumento do efeito anti-hipertensor.
Cloreto de sódio: atenuação do efeito anti-hipertensor do maleato de enalapril e da sua eficácia na melhoria dos sintomas da insuficiência cardíaca.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médico normalmente aconselha-la-á a interromper Cetampril antes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Cetampril. Cetampril não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar o aleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanas após o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Cetampril
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefícios e riscos de tomar Cetampril enquanto amamenta, comparativamente com outros medicamentos.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas:
Dependendo da susceptibilidade individual, a capacidade de conduzir veículos ou manusear máquinas pode ser diminuída, principalmente no início do tratamento ou quando se altera a terapêutica, e também em associação com o consumo de álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cetampril
Cetampril contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR CETAMPRIL
Tomar Cetampril sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Posologia e modo de administração:
Administração: via oral.

A posologia apropriada deve ser recomendada pelo seu médico.
Uma vez que a absorção de enalapril não é afectada pelos alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após as refeições.
A dose diária usual vai de 10 a 40 mg em todas as indicações. O enalapril pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia.
Na presença de insuficiência renal, em doentes com insuficiência cardíaca congestiva ou em doentes que estão na altura, sob tratamento com um diurético, pode ser necessária uma dose inicial mais baixa de enalapril. Até à data a dose máxima estudada no homem foi de 80 mg diários.

-Hipertensão essencial:
A dose inicial é de 10 a 20 mg consoante o grau de hipertensão e é administrada uma só vez ao dia. Na hipertensão ligeira a dose inicial recomendada é de 10 mg diários. Para outros graus de hipertensão a dose inicial é de 20 mg diários. A dose de manutenção usual é de um comprimido de 20 mg tomado uma só vez ao dia. A posologia deverá ser ajustada de acordo com as necessidades do doente.

-Hipertensão renovascular:
Uma vez que a tensão arterial e a função renal nestes doentes podem ser particularmente sensíveis à inibição da ECA, o tratamento deve ser iniciado com uma dose mais reduzida (por exemplo, 5mg ou menos). A posologia deve ser depois ajustada de acordo com as necessidades do doente.
É de esperar que a maioria dos doentes responda a 1 comprimido de 20 mg, tomado uma vez ao dia.
Para doentes hipertensos que tenham vindo a ser tratados recentemente com diuréticos, recomenda-se prudência.

-Terapêutica diurética concomitante na hipertensão:
Pode ocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial de enalapril. Isso é mais provável em doentes que estejam a ser tratados com diuréticos. Recomenda-se, assim, prudência uma vez que tais doentes podem estar em depleção de volume e de sal.
A terapêutica diurética deve ser interrompida 2 a 3 dias antes de iniciar o tratamento com enalapril. Quando isto não for possível, a dose inicial de enalapril deve ser reduzida (5 mg ou menos) para determinar o efeito inicial sobre a pressão arterial.
A posologia deve depois ser ajustada de acordo com as necessidades do doente.

-Posologia na insuficiência renal:
Geralmente os intervalos entre as administrações de enalapril deverão ser prolongados e/ou a posologia reduzida.
Depuração da Função Renal (ml/min)                          Creatinina (mg/dia)                                      Dose Inicial (mg/dia)
Insuficiência ligeira                                                               < 80 > 30ml/min                                            5 – 10mg
Insuficiência moderada                                                       ≤ 30 > 10ml/min                                            2,5 – 5mg
Insuficiência grave                                                                 ≤ 10ml/min                                                      2,5mg nos dias de diálise
Usualmente estes doentes
estão sob diálise.

O enalaprilato é dialisável. A dose nos dias em que não se faça diálise deverá ser ajustada de acordo com a pressão arterial.

-Insuficiência cardíaca congestiva:
A pressão arterial e a função renal deverão ser estreitamente seguidas tanto antes como depois de iniciar o tratamento com enalapril, porque têm sido referidas hipotensão e (mais raramente) insuficiência renal consequente.
Em doentes com insuficiência cardíaca congestiva a dose de manutenção usual é de 10 a 20 mg diários dados numa só toma ou divididos por mais tomas. A dose inicial de enalapril em doentes com insuficiência cardíaca (especialmente em doentes com insuficiência renal ou com depleção de sódio e/ou de volume), deverá ser reduzida (5mg ou menos) e ser administrada sob vigilância médica para determinar o efeito inicial sobre a pressão arterial. Se possível a dose de diurético deverá ser reduzida antes de iniciar o tratamento.
O aparecimento de hipotensão após a dose inicial de enalapril não implica que ela volte a ocorrer durante o tratamento crónico com enalapril e não impede o uso continuado do fármaco.
Na ausência de, ou depois de correcção eficaz da hipotensão sintomática, verificada após iniciar o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva com enalapril, a dose deverá ser gradualmente aumentada dependendo da resposta do doente, até à dose de manutenção usual (10 – 20 mg) dada numa só toma ou dividida por mais tomas. Este ajustamento da dose pode ser realizado ao longo de um período de 2 a 4 semanas, ou mais rapidamente se indicado pela presença de sinais e sintomas de insuficiência cardíaca.

Se tomar mais Cetampril do que deveria
O facto mais proeminente foi hipotensão acentuada. Se a ingestão de dose excessiva tiver sido recente, deve provocar-se o vómito.
O tratamento ulterior é médico. O medicamento é dialisável.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE CETAMPRIL
O maleato de enalapril mostrou ser geralmente bem tolerado. Em estudos clínicos a incidência global de efeitos secundários não foi maior com enalapril do que com placebo.
Na sua maior parte, os efeitos secundários foram de natureza ligeira e transitória e não exigiram a suspensão do tratamento.
Os efeitos secundários mais frequentemente referidos são tonturas e cefaleias. Menos frequentemente, foram ainda registados fadiga e astenia, hipotensão, hipotensão ortostática, síncope, náuseas, diarreia e tosse não produtiva e persistente.
Foram descritos casos raros de edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe (ver 4.4 – Advertências e precauções especiais de utilização).
Os efeitos secundários que ocorreram muito raramente incluem:

Distúrbios cardiovasculares:
Paragem cardíaca; enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral possivelmente secundário a hipotensão excessiva em doentes de alto risco (ver 4.4 – Advertências e precauções especiais de utilização); dor no peito; palpitações; alterações do ritmo; angina de peito; Doença de Raynaud.

Distúrbios gastrointestinais:
Íleos; pancreatite; insuficiência hepática; hepatite (hepatocelular ou colestática); icterícia; melena; dor abdominal; vómitos; dispepsia; obstipação; anorexia; glossite; estomatite; boca seca.

Distúrbios músculo-esqueléticos:
Cãibras e dor muscular; fraqueza muscular acompanhada de rigidez matinal.

Distúrbios do sistema nervoso/Psiquiátrico:
Depressão; confusão; ataxia; sonolência; insónia; nervosismo; neuropatia periférica (parestesia); vertigem; sonhos anómalos.

Distúrbios respiratórios:
Infiltrados pulmonares; broncoespasmo; asma; dispneia; rinorreia; adinofagia e rouquidão; infecção do tracto respiratório superior.

Distúrbios cutâneos:
Diaforese; eritema multiforme; dermatite exfoliativa; Síndrome de Stevens-Johnson; herpes zoster; necrólise epidérmica tóxica; pênfigo; prurido; urticária; alopécia; rubor; fotossensibilidade.

Distúrbios em órgãos sensoriais:
Visão esfumada; alteração do paladar; anosmia; zumbidos; conjuntivite; olhos secos; lacrimejo.

Distúrbios urogenitais:
Insuficiência renal; oligúria; disfunção renal; ginecomastia; impotência.

Outros:
Foi descrita uma sintomatologia complexa que pode incluir alguns ou a totalidade dos seguintes sintomas: febre, serosite, vasculite, mialgia/miosite, artralgia/artrite, ANA positivo, elevações da velocidade de sedimentação, eosinofilia, leucocitose, fotossensibilidade, exantema ou outras manifestações dermatológicas.

Parâmetros laboratoriais:
Foram raramente associados, com a administração do maleato de enalapril, alterações clinicamente importantes de parâmetros laboratoriais.
Foram encontrados aumentos da urémia e da creatinina sérica bem como aumentos de enzimas hepáticas e/ou de bilirrubina sérica. Estes são normalmente reversíveis com a suspensão do tratamento.
Ocorreu hipercaliémia e hiponatrémia.
Foram descritas baixas de hemoglobina e hematócrito.
Foi relatado um pequeno número de casos de neutropénia, trombocitopénia, depressão medular e agranulocitose em que não se pode excluir a relação causal com a terapêutica com o maleato de enalapril.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaiquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CETAMPRIL
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Manter fora do alcance e da vista das crianças
O medicamento não deve ser utilizado depois do prazo de validade indicado na embalagem.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cetampril
-a substância activa é o maleato de enalapril. Cada comprimido contém 5 mg ou 20 mg de maleato de enalapril.
-os outros componentes são:
-comprimidos a 5 mg: lactose mono-hidratada, bicarbonato de sódio, estearato de magnésio, amido de milho e amido pré-gelificado.
-comprimidos a 20 mg: lactose mono-hidratada, bicarbonato de sódio, estearato de magnésio, amido de milho, amido pré-gelificado, óxido de ferro vermelho (E172) e óxido de ferro amarelo (E172).

Qual o aspecto de Cetampril e conteúdo da embalagem
-Comprimidos doseados a 5 mg: embalagens de 20, 60 e 100 comprimidos.
-Comprimidos doseados a 20 mg: embalagens de 20, 30, 60 e 100 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
LABESFAL – Laboratórios Almiro, S.A.
Campo de Besteiros – Portugal

Fabricante:
Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Lagedo – Santiago de Besteiros
3465-157 Campo de Besteiros
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 23-02-2009

Categorias
anti-histaminicos Anti-histamínicos H 1 não sedativos Loratadina Pseudoefedrina

Claridon QD bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Claridon QD e para que é utilizado
2.Antes de tomar Claridon QD
3.Como tomar Claridon QD
4.Efeitos secundários de Claridon QD
5.Como conservar Claridon QD
6.Outras informações

Claridon QD 10 mg/240 mg comprimido de libertação prolongada
loratadina/pseudoefedrina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É CLARIDON QD E PARA QUE É UTILIZADO
Claridon QD comprimidos é composto por uma associação de duas substâncias activas, uma anti-histamínica e outra descongestionante. Os anti-histamínicos ajudam a reduzir os sintomas de alergia ou constipação prevenindo os efeitos de uma substância denominada histamina, a qual é produzida no organismo. Os descongestionantes ajudam a aliviar a congestão nasal.

Claridon QD comprimidos está indicado no alívio dos sintomas da rinite alérgica sazonal (febre dos fenos), incluindo crises de espirros, corrimento e comichão nasal, comichão ocular e lacrimejo, quando acompanhados por congestão nasal.

2.ANTES DE TOMAR CLARIDON QD
Não tome Claridon QD comprimidos se tem alergia (hipersensibilidade) à loratadina, pseudoefedrina ou a qualquer outro componente de Claridon QD comprimidos.
Devido à presença da pseudoefedrina, não tome Claridon QD comprimidos se toma medicamentos para a pressão arterial ou para o coração; se sofre de glaucoma, dificuldade em urinar, retenção urinária, pressão arterial elevada, doença do coração ou dos vasos sanguíneos , história de enfartes ou hipertiroidismo (doença da tiróide).

Informe o seu médico se estiver a ser medicado com inibidores da monoamino-oxidase (IMAO) ou se tiver interrompido este tratamento há menos de 14 dias.

Tome especial cuidado com Claridon QD
Certas condições podem torná-lo invulgarmente intolerante ao efeito descongestionante da pseudoefedrina contida neste medicamento.

Antes de tomar Claridon QD comprimidos: informe o seu médico ou farmacêutico,

Antes de tomar Claridon QD comprimidos: informe o seu médico ou farmacêutico,
– se tem idade igual ou superior a 60 anos, uma vez que os adultos mais velhos podem ser mais sensíveis aos efeitos deste medicamento;
– se tem problemas oculares (como por exemplo, aumento da pressão nos olhos, ou glaucoma), diabetes mellitus (diabetes açucarada), aperto causado pela úlcera péptica, obstrução piloroduodenal, obstrução do colo vesical, anamnese positiva de broncopasmo, aumento do tamanho da próstata, ou problemas do fígado, rins, ou bexiga;
– se vai ser submetido a intervenção cirúrgica, uma vez que pode ter de interromper o tratamento com Claridon QD durante alguns dias;
– se está medicado com digitalis, medicamento usado no tratamento de problemas de coração, porque poderá ser necessário ajustar a dose;
– se está a tomar α-metildopa, mecamilamina, reserpina, alcalóides veratum e guanetidina para a pressão arterial, porque poderá ser necessário ajustar a dose;
– se está a tomar descongestionantes (orais ou nasais), supressores do apetite (comprimidos para dietas), ou anfetaminas, porque quando tomados em associação com Claridon QD, estes medicamentos podem aumentar a sua pressão arterial;
– se está a tomar alcalóides ergotamínicos (como por exemplo di-hidroergotamina, ergotamina ou metilergometrina) para enxaquecas, porque quando tomados em associação com Claridon QD, estes medicamentos podem aumentar a sua pressão arterial;
– se está a tomar linezolida, bromocriptina, cabergolina, lisurida e pergolida porque quando tomados em associação com Claridon QD, estes medicamentos podem aumentar a sua pressão arterial;
– se está a tomar antiácidos, porque estes podem aumentar o efeito de Claridon QD;

– se está a tomar caolino, porque pode diminuir o efeito de Claridon QD.

Tomar Claridon QDcom outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Claridon QD com alimentos e bebidas
Claridon QD comprimidos pode ser tomado antes ou com a refeição.
Claridon QD não demonstrou potenciar os efeitos de uma bebida alcoólica.

Gravidez
Se está grávida , não pode tomar Claridon QD comprimidos.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez.

Aleitamento
Se está a amamentar, não se recomenda que tome Claridon QD.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento durante a amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A dose recomendada de Claridon QD não provoca, geralmente, sonolência ou diminuição do estado de vigília. No entanto, muito raramente alguns doentes sentiram sonolência, o que pode afectar a capacidade de condução de veículos e uso de máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Claridon QD comprimidos de libertação prolongada

Claridon QD comprimidos de libertação prolongada contém sacarose: por isso, se foi informado pelo seu médico de que sofre de intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Testes laboratoriais
Caso esteja prevista a realização de testes de sensibilidade cutânea (testes na pele), a administração de Claridon QD deve ser interrompida dois dias antes da realização dos testes, uma vez que o medicamento pode influenciar os resultados dos mesmos.
Atletas que tomam Claridon QD comprimidos podem ter testes anti-doping positivos.

3.COMO TOMAR CLARIDON QD
Tome Claridon QD sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Não ultrapasse a dose de Claridon QD comprimidos mencionada na cartonagem ou recomendada pelo seu médico.

Adultos e crianças com idade igual ou superior a 12 anos: Tome um comprimido de libertação prolongada Claridon QD, uma vez por dia com um copo de água, com ou sem alimentos. Engula o comprimido inteiro; não o esmague, parta ou mastigue antes de engolir.

Não tome este medicamento por mais de 10 dias consecutivos, excepto por indicação do médico.
Os doentes devem ser informados que o tratamento deve ser interrompido em caso de pressão arterial elevada, aumento ou alteração do ritmo cardíaco, naúseas, dores de cabeça ou aumento das dores de cabeça.

Se tomar mais Claridon QD do que deveria
Informe de imediato o seu médico ou farmacêutico no caso de tomar uma dose superior à recomendada.

Caso se tenha esquecido de tomar Claridon QD
Caso se esqueça de uma dose, tome-a logo que possível, e retome o intervalo entre doses anterior. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS DE Claridon QD
Como todos os medicamentos, Claridon QD pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Contacte imediatamente o seu médico ou farmacêutico se tiver alguma reacção persistente, incómoda ou grave ao Claridon QD.

A maioria dos efeitos secundários associados a Claridon QD 10 mg/240 mg comprimidos de libertação prolongada incluem: nervosismo, anorexia, sonolência, dificuldade em adormecer, tonturas, hiperactividade, boca seca e cansaço.

Efeitos que ocorrem menos frequentemente incluem: ritmo cardíaco acelerado ou irregular, hemorragia nasal, inflamação da mucosa nasal, prisão de ventre (obstipação) e náuseas.

Durante a comercialização de Claridon QD foram notificados casos muito raros de reacção alérgica grave, incluindo erupção cutânea, urticária e inchaço da cara, vertigens, convulsões, ritmo cardíaco alterado, pressão arterial elevada, tosse, estreitamento das vias respiratórias, problemas do fígado, dificuldade em urinar e queda de cabelo.

Outras reacções adversas que foram reportadas em ensaios clínicos e durante o período de pós-comercialização apenas para a loratadina incluem aumento de apetite, erupção cutânea e mal-estar do estômago.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR CLARIDON QD
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 30ºC. Manter o blister dentro da embalagem exterior.
Não congelar.
Não utilize Claridon QD após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no blister.

Não utilize Claridon QD se verificar alguma alteração da aparência dos comprimidos.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Claridon QD
As substâncias activas de Claridon QD comprimidos de libertação prolongada são a loratadina 10 mg e o sulfato de pseudoefedrina 240 mg.

Os outros componentes de Claridon QD comprimidos de libertação prolongada são: núcleo – hidroxipropilmetilcelulose, etilcelulose, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, povidona, dióxido de silício e estearato de magnésio; revestimento – polietilenoglicol, hidroxipropilmetilcelulose, macrogol 3350, corante opacificante branco (dióxido de titânio e hidroxipropilcelulose), sacarose, cera carnaúba e cera branca de abelhas.

Qual o aspecto de Claridon QD e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de Claridon QD são brancos a esbranquiçados, ovais e biconvexos.
.Claridon QD apresenta-se em embalagens de 7 e 14 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Schering-Plough Farma, Lda.
Rua Agualva dos Açores, n.º 16
2735 – 557 Agualva – Cacém
Portugal
Tel.: 21 433 93 00

Fabricante:
Schering-Plough S.A.
Carretra Nacional I, Km 36
28750 San Agustin de Guadalix
Madrid
Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 02-04-2008