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Midazolam

Dormicum Solução Injectável bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Dormicum e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Dormicum
3. Como utilizar Dormicum
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Dormicum

DORMICUM 5mg/1 ml

Solução injectável

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Cada ml contém 5 mg de midazolam (sob a forma de cloridrato de midazolam)

Uma ampola de 3 ml contém 15 mg de midazolam. Uma ampola de 10 ml contém 50 mg de midazolam.

Os outros ingredientes são: cloreto de sódio, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para preparações injectáveis.

1. O QUE É DORMICUM E PARA QUE É UTILIZADO

Dormicum pertence ao grupo farmacoterapêutico Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos. Está disponível em embalagens de 5 ampolas de 3ml e embalagens de 5 ampolas de10 ml.

Dormicum é um medicamento indutor do sono de acção curta que está indicado:

Em adultos

  • Sedação consciente antes e durante procedimentos de diagnóstico ou terapêuticos com ou sem anestesia local
  • Anestesia

-Pré-medicação antes da indução da anestesia -Indução da anestesia

-Como componente sedativo em anestesia combinada •Sedação em unidades de cuidados intensivos

Em crianças

  • Sedação consciente antes e durante procedimentos de diagnóstico ou terapêuticos com ou sem anestesia local
  • Anestesia

-Pré-medicação antes da indução da anestesia •Sedação em unidades de cuidados intensivos

2.ANTES DE UTILIZAR DORMICUM

Não utilize Dormicum:

em caso de alergia (hipersensibilidade) às benzodiazepinas, à substância activa ou a qualquer outro componente de Dormicum solução injectável;

para sedação consciente em doentes com insuficiência respiratória grave ou depressão respiratória aguda.

Tome especial cuidado com Dormicum:

O midazolam só deverá ser utilizado quando existirem condições para a prática de técnicas de reanimação adequadas à idade e tamanho do doente, uma vez que a administração intravenosa de midazolam pode deprimir a contractibilidade do miocárdio e causar apneia. Em ocasiões raras, ocorreram acontecimentos adversos graves do foro cardiorespiratório, incluindo depressão respiratória, apneia, paragem respiratória e/ou paragem cardíaca. Estes incidentes que põem a vida em risco ocorrem com maior probabilidade quando a injecção é administrada com demasiada rapidez ou quando é administrada uma dose elevada. Os doentes pediátricos com idade inferior a 6 meses são particularmente vulneráveis à obstrução das vias aéreas e à hipoventilação, pelo que é essencial uma titulação com pequenos incrementos até obtenção do efeito clínico e uma monitorização cuidadosa da frequência respiratória e da saturação de oxigénio.

Quando o midazolam é utilizado em pré-medicação, é mandatória uma observação adequada do doente após a administração, uma vez que a sensibilidade inter-individual é variável e podem ocorrer sintomas de sobredosagem.

Deve ser tida especial precaução ao administrar-se midazolam em doentes de alto risco:

-adultos com idade superior a 60 anos; -doentes crónicos ou debilitados, por exemplo -doentes com insuficiência respiratória crónica

-doentes com insuficiência renal crónica, insuficiência hepática ou insuficiência cardíaca -doentes pediátricos, particularmente os doentes com instabilidade cardiovascular.

Estes doentes de alto risco requerem doses mais baixas (ver 3. Como utilizar Dormicum) e vigilância constante dos sintomas precoces de alteração das funções vitais.

As benzodiazepinas devem ser utilizadas com extrema precaução em doentes com antecedentes de abuso do álcool ou de drogas.

À semelhança do que acontece com outros fármacos com propriedades depressoras do sistema nervoso central e/ou relaxantes musculares, deve ter-se especial precaução quando da administração de midazolam a doentes com miastenia gravis.

Tolerância

Foi relatada alguma perda de eficácia quando o midazolam foi utilizado para sedação prolongada na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).

Dependência

Quando o midazolam é utilizado para sedação prolongada na UCI, deve ter-se em consideração a possibilidade de desenvolvimento de dependência física. O risco de dependência aumenta com a dose e com a duração do tratamento.

Sintomas de privação

Durante o tratamento prolongado com midazolam na UCI pode desenvolver-se dependência física. Assim, a suspensão abrupta do tratamento far-se-á acompanhar de sintomas de privação. Podem ocorrer os seguintes sintomas: cefaleias, dores musculares, ansiedade, tensão, irrequietude, confusão, irritabilidade, insónia rebound, alterações do humor, alucinações e convulsões. Uma vez que o risco de ocorrência de sintomas de privação é maior após descontinuação abrupta do tratamento, recomenda-se a diminuição gradual da dose.

Amnésia

O midazolam causa amnésia anterógrada (por vezes este efeito é muito desejável, particularmente a amnésia antes e durante a intervenção cirúrgica ou de diagnóstico) cuja duração está directamente relacionada com a dose administrada. A amnésia prolongada pode constituir um problema para doentes em ambulatório, para os quais se prevê alta após a intervenção. Após administração de midazolam por via parentérica, o doente só deverá ter alta do hospital ou do consultório se sair acompanhado.

Reacções paradoxais

Tem sido relatada a ocorrência de reacções paradoxais com o midazolam, tais como agitação, movimentos involuntários (incluindo convulsões tónico-clónicas e tremor muscular), hiperactividade, hostilidade, crises de fúria, agressividade, excitação paroxística e agressão. Estas reacções podem ocorrer com doses elevadas e/ou quando a injecção for administrada rapidamente. A máxima incidência destas reacções foi reportada entre as crianças e os idosos.

Eliminação prolongada do midazolam

A eliminação de midazolam pode ser alterada em doentes que estejam a receber compostos que inibam ou induzam o CYP3A4 (ver Tomar Dormicum com outros medicamentos).

A eliminação do midazolam pode também ser prolongada em doentes com disfunção hepática, baixo débito cardíaco e em recém-nascidos.

Recém-nascidos e prematuros

Devido ao risco aumentado de apneia, aconselha-se extrema precaução quando da sedação de prematuros e lactentes prematuros. É requerida monitorização cuidadosa da frequência respiratória e da saturação de oxigénio. Deve ser evitada a injecção rápida na população neonatal.

Os recém-nascidos apresentam um funcionamento orgânico reduzido ou imaturo e são também vulneráveis aos efeitos respiratórios profundos e/ou prolongados do midazolam.

Foram reportados acontecimentos hemodinâmicos adversos em doentes pediátricos com instabilidade cardiovascular, pelo que a administração intravenosa rápida deve ser evitada nesta população.

Gravidez

Não existem dados suficientes sobre o midazolam que permitam avaliar a segurança da administração durante a gravidez. Estudos realizados no animal não revelam efeitos teratogénicos, mas foi observada fetotoxicidade, tal como acontece com as outras benzodiazepinas. Não existem dados disponíveis sobre a exposição durante os dois primeiros trimestres da gravidez.

Quando se administraram doses elevadas de midazolam no último trimestre de gravidez, durante o parto ou como agente indutor de anestesia para cesariana, registaram-se efeitos adversos maternos e fetais (risco de aspiração para a mãe, irregularidades no ritmo cardíaco fetal, hipotonia, dificuldade de sucção, hipotermia e depressão respiratória no recém-nascido).

Além disso, as crianças cujas mães tenham feito tratamento prolongado com benzodiazepinas durante o período final da gravidez podem desenvolver dependência física e apresentar algum risco de desenvolverem sintomas de privação no período pós-natal. Consequentemente, o midazolam não deve ser utilizado durante a gravidez excepto quando estritamente necessário. É preferível evitar a sua utilização para cesariana.

O risco para o recém-nascido deve ser tido em conta no caso de administração do midazolam em qualquer intervenção cirúrgica próxima do final da gestação.

Aleitamento

O midazolam passa para o leite materno em pequena quantidade. As mães que amamentam devem ser aconselhadas a suspender o aleitamento nas 24 horas seguintes à administração de midazolam.

Condução de veículos e utilização de máquinas

A sedação, a amnésia, a diminuição da concentração e a diminuição da função muscular podem afectar de forma adversa a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Antes da administração de Dormicum, os doentes devem ser avisados de que não podem conduzir nem operar máquinas até completa recuperação. O médico deve decidir em que altura estas actividades podem ser retomadas. Recomenda-se que o doente seja acompanhado no seu regresso a casa após obtenção de alta.

Tomar Dormicum com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O metabolismo do midazolam é quase exclusivamente mediado pelo isoenzima CYP3A4 do citocromo P450 (CYP450). Os inibidores (ver Tome especial cuidado com Dormicum) e os indutores do CYP3A4, mas também outras substâncias activas (ver abaixo), podem ocasionar interacções medicamentosas com o midazolam.

Uma vez que o midazolam sofre um significativo efeito de primeira passagem, o midazolam administrado por via parentérica será, teoricamente, menos afectado pelas interacções metabólicas e as consequências clínicas relevantes serão limitadas.

  • Itraconazol, fluconazol e cetoconazol

A administração concomitante de midazolam por via oral e de alguns antifúngicos azólicos (itraconazol, fluconazol, cetoconazol) aumentou marcadamente a concentração plasmática de midazolam, prolongou a sua semi-vida de eliminação e conduziu a alteração importante dos resultados dos testes de avaliação da sedação. As semi-vidas de eliminação aumentaram de 3 para 8 horas aproximadamente.

Quando se administrou uma dose única em bólus de midazolam para uma sedação de curta duração, o efeito de midazolam não foi aumentado nem prolongado de forma clinicamente

significativa pelo itraconazol, pelo que não é necessária uma redução da dose. No entanto, a administração de doses mais elevadas ou de perfusões de longa duração de midazolam a doentes em tratamento com itraconazol, fluconazol ou cetoconazol, por exemplo durante tratamentos nos cuidados intensivos, pode resultar em efeitos hipnóticos prolongados, possível atraso da recuperação e possível depressão respiratória, o que requer ajuste de dose.

  • Verapamil e diltiazem

Não existem estudos de interacção in vivo disponíveis com o midazolam por via intravenosa e o verapamil ou o diltiazem.

No entanto, como esperado, a farmacocinética do midazolam administrado por via oral variou de modo clinicamente significativo quando foi associado a estes bloqueadores dos canais de cálcio, designadamente quase duplicando a semi-vida e a concentração plasmática máxima, resultando numa redução importante do desempenho nos testes de avaliação da coordenação e função cognitiva e numa sedação profunda. Quando se utiliza o midazolam por via oral, um ajuste da dose é normalmente recomendado. Apesar de não ser esperada nenhuma interacção clinicamente significativa quando o midazolam é utilizado em sedação de curta duração, deve ter-se cuidado se o midazolam por via intravenosa for administrado concomitantemente com verapamil ou diltiazem.

  • Antibióticos macrólidos: Eritromicina e claritromicina

A administração concomitante de midazolam por via oral e eritromicina ou claritromicina aumentou significativamente a AUC de midazolam cerca de 4 vezes e mais do que duplicou a semi-vida de eliminação do midazolam, dependendo do estudo. Foram observadas alterações marcadas nos testes de avaliação psicomotora e é aconselhável um ajuste da dose de midazolam, se este for administrado oralmente, devido a uma recuperação significativamente mais lenta.

Quando se administrou uma única dose de midazolam em bólus para uma sedação de curta duração, o efeito do midazolam não foi aumentado nem prolongado de forma clinicamente significativa pela eritromicina, apesar de se ter registado uma diminuição significativa da depuração plasmática. Deve ter-se cuidado na administração intravenosa do midazolam concomitantemente com eritromicina ou claritromicina. Não foi registada nenhuma interacção clinicamente significativa entre o midazolam e outros antibióticos macrólidos.

  • Cimetidina e ranitidina

A administração concomitante de midazolam intravenoso e cimetidina (em doses iguais ou superiores a 800 mg/dia) aumentou ligeiramente a concentração plasmática do midazolam no estado de equilíbrio, o que poderia possivelmente levar a uma recuperação mais tardia, enquanto que a coadministração de ranitidina não provocou nenhum efeito. A cimetidina e a ranitidina não afectam o perfil farmacocinético do midazolam administrado por via oral. Estes dados indicam que o midazolam pode ser administrado por via intravenosa em associação a doses usuais de cimetidina (i.e. 400 mg/dia) ou ranitidina sem necessidade de ajuste posológico.

  • Saquinavir

A coadministração de uma dose única de 0,05 mg/Kg de midazolam por via intravenosa 3 a 5 dias após a administração de saquinavir (1200 mg três vezes por dia) a 12 voluntários saudáveis, diminuiu a depuração do midazolam em cerca de 56% e aumentou a semi-vida de eliminação de 4,1 para 9,5 horas. Apenas os efeitos subjectivos do midazolam (escalas analógicas visuais com a designação “efeito global do fármaco”) foram intensificados pelo saquinavir.

Assim, o midazolam em dose única por bólus pode ser administrado em associação ao saquinavir. No entanto, durante uma perfusão prolongada de midazolam, recomenda-se uma

redução da dose total para evitar atraso da recuperação (ver Tome especial cuidado com Dormicum).

  • Outros inibidores da protease: ritonavir; indinavir, nelfinavir e amprenavir Não existem estudos de interacção in vivo disponíveis realizados com midazolam administrado por via intravenosa e outros inibidores da protease. Considerando que o saquinavir tem o potencial de inibição do CYP3A4 mais fraco de todos os inibidores da protease, o midazolam deverá ser sistematicamente reduzido no decurso de perfusões prolongadas, quando administrado em associação aos inibidores da protease, à excepção do saquinavir.
  • Depressores do SNC

Outros fármacos sedativos podem potenciar os efeitos do midazolam.

As classes farmacológicas de depressores do SNC incluem os opiáceos (quando utilizados como analgésicos, antitússicos ou tratamentos de substituição), os antipsicóticos, outras benzodiazepinas utilizadas como ansiolíticos ou hipnóticos, o fenobarbital, os antidepressivos sedativos, os anti-histamínicos e os fármacos anti-hipertensores de acção central.

Deverá ter-se em consideração a ocorrência de sedação adicional quando o midazolam for administrado em associação com outros fármacos sedativos.

Além disso, deverá monitorizar-se em especial o aumento adicional da depressão respiratória em caso de tratamento concomitante com opiáceos, fenobarbital ou benzodiazepinas.

O álcool pode potenciar o efeito sedativo do midazolam. Deve evitar-se vivamente a ingestão de álcool no caso de administração de midazolam.

Outras interacções

A administração i.v. de midazolam reduz a concentração alveolar mínima (CAM) dos anestésicos para inalação destinados à anestesia geral.

3. COMO UTILIZAR DORMICUM

Posologia habitual

O midazolam é um fármaco sedativo potente que requer titulação e administração lenta. Recomenda-se vivamente a titulação para se obter o nível de sedação pretendido de uma forma segura, de acordo com a necessidade clínica, o estado físico, a idade e a medicação concomitante. Em adultos com mais de 60 anos de idade, em doentes com doença crónica ou debilitados e em doentes pediátricos, a dose tem de ser cuidadosamente definida, tendo em consideração os factores de risco associados a cada doente. No quadro seguinte indicam-se as posologias habituais.

Informações detalhadas são fornecidas no texto seguinte ao quadro.

Indicação Adultos < 60 anos Adultos > 60 anos/ com doença crónica ou debilitados Crianças
Sedação consciente i.v.

Dose inicial: 2-2,5 mg Doses de titulação: 1 mg

Dose total: 3,5-7,5 mg

i.v.

Dose inicial: 0,5-1 mg Doses de titulação: 0,5-1 mg

Dose total: <3,5 mg

i.v. em doentes com 6 meses – 5 anos de idade

Dose inicial: 0,05-0,1 mg/Kg Dose total: <6 mg i.v. em doentes com 6-12 anos Dose inicial: 0,025-0,05 mg/Kg

Dose total: <10 mg Rectal > 6 meses 0,3-0,5 mg/Kg i.m. 1-15 anos 0,05-0,15 mg/Kg
Pré-

medicação em anestesia

i.m.

0,07-0,1 mg/Kg

i.m.

0,025-0,05 mg/Kg

Rectal > 6 meses 0,3-0,5 mg/Kg i.m. 1-15 anos 0,08-0,2 mg/Kg
Indução da anestesia i.v.

0,15-0,2 mg/Kg (0,3-0,35 sem pré-medicação)

i.v.

0,1-0,2 mg/Kg (0,15-0,3 sem pré-medicação)

Componente sedativo em anestesia combinada i.v.

doses intermitentes de 0,03-0,1 mg/Kg ou perfusão contínua de 0,03-0,1 mg/Kg/h

i.v.

doses inferiores às recomendadas para adultos < 60 anos

Sedação na

UCI

i.v.

Dose de carga: 0,03-0,3 mg/Kg com aumentos de 1-2,5 mg

Dose de manutenção: 0,03-0,2 mg/Kg/h

i.v. em recém-nascidos < 32 semanas de gestação 0,03 mg/Kg/h

i.v. em recém-nascidos > 32 semanas e crianças até aos 6 meses

0,06 mg/Kg/h

i.v. em doentes > 6 meses

Dose de carga: 0,05-0,2 mg/Kg

Dose de manutenção: 0,06-0,12

mg/Kg/h

Posologia na sedação consciente

Para a sedação consciente antes de intervenções de diagnóstico ou cirúrgicas, o midazolam é administrado por via i.v. A dose tem que ser individualizada e titulada e não deverá ser administrada por injecção rápida nem em bólus único. O início da sedação pode variar individualmente, dependendo do estado físico do doente e das circunstâncias em que é feita a administração (p.ex. velocidade de administração, dose administrada). Caso seja necessário, podem ser administradas doses subsequentes de acordo com as necessidades individuais. O início da acção ocorre cerca de 2 minutos após a administração da injecção. O efeito máximo é obtido em cerca de 5 a 10 minutos.

Adultos

A injecção i.v. de midazolam deve ser administrada lentamente a uma velocidade de 1 mg por 30 segundos, aproximadamente. No adulto com idade inferior a 60 anos, a dose inicial é de 2 a 2,5 mg, administrada 5-10 minutos antes do início da intervenção. Posteriormente, podem ser administradas doses adicionais de 1 mg. Verificou-se que, em média, a dose total varia entre 3,5-7,5 mg. Geralmente, não é necessária uma dose total superior a 5 mg. No adulto com mais de 60 anos de idade, em doentes com doença crónica ou debilitados, deve começar-se por administrar uma dose de 0,5 a 1 mg. Posteriormente, podem ser administradas doses adicionais de 0,5-1 mg, caso seja necessário. Geralmente, não é necessária uma dose total superior a 3,5 mg.

Crianças

Administração intravenosa: o midazolam deve ser titulado lentamente até obtenção do efeito clínico desejado. A dose inicial de midazolam deve ser administrada durante 2 a 3 minutos. Deve

aguardar-se mais 2 a 5 minutos para uma completa avaliação do efeito sedativo antes de iniciar-se a intervenção ou de se repetir a dose. Caso seja necessária sedação adicional, continuar a titulação com pequenos incrementos de dose até atingir o grau de sedação pretendido. Os bebés e as crianças com menos de 5 anos de idade podem precisar de doses substancialmente mais elevadas (mg/Kg) do que as crianças mais velhas e os adolescentes.

  • Doentes pediátricos com menos de 6 meses de idade: os doentes pediátricos com menos de 6 meses de idade são particularmente vulneráveis à obstrução das vias respiratórias e à hipoventilação, pelo que não se recomenda a utilização da sedação consciente em crianças com idade inferior a 6 meses.
  • Doentes pediátricos com idade entre os 6 meses e os 5 anos: a dose inicial é de 0,05 a 0,1 mg/Kg. Pode ser necessária uma dose total até 0,6 mg/Kg para atingir o efeito desejado, mas a dose total não deverá exceder 6 mg. As doses mais elevadas podem estar associadas a sedação prolongada e a risco de ocorrência de hipoventilação.
  • Doentes pediátricos com idade entre os 6 e os 12 anos: a dose inicial é de 0,025 a 0,05 mg/Kg. Pode ser necessária uma dose total até 0,4 mg/Kg, até ao máximo de 10 mg. As doses mais elevadas podem estar associadas a sedação prolongada e a risco de ocorrência de hipoventilação.
  • Doentes pediátricos com idade entre os 12 e os 16 anos: deverão ser tratados com as doses aplicáveis aos adultos.

Administração rectal: a dose total de midazolam varia normalmente entre 0,3 e 0,5 mg/Kg. A administração rectal da solução da ampola é efectuada com o auxílio de um aplicador de plástico fixado na extremidade de uma seringa. Se o volume a administrar for muito pequeno, pode adicionar-se água até perfazer um volume total de 10 ml. A dose total deverá ser administrada de uma só vez, devendo evitar-se a repetição da administração rectal.

A utilização em crianças com menos de 6 meses de idade não é recomendada, uma vez que os dados disponíveis sobre esta população são limitados.

Administração intramuscular: as doses utilizadas variam entre 0,05 e 0,15 mg/Kg. Normalmente, não é necessária uma dose total superior a 10,0 mg. Esta via de administração só deverá ser utilizada em casos excepcionais. Deve preferir-se a administração rectal, uma vez que a administração intramuscular é dolorosa.

Em crianças com menos de 15 Kg de peso corporal, não se recomenda a utilização de soluções de midazolam com concentrações superiores a 1 mg/ml. As soluções mais concentradas devem ser diluídas até 1 mg/ml.

POSOLOGIA EM ANESTESIA

PRÉ-MEDICAÇÃO

A pré-medicação com midazolam administrada pouco tempo antes de uma intervenção origina sedação (indução do sono ou sonolência e redução da ansiedade) e comprometimento pré-operatório da memória. O midazolam também pode ser administrado em associação com anticolinérgicos. Nesta indicação, o midazolam deve ser administrado por via i.m. profunda na região glútea, 20-60 minutos antes da indução da anestesia, ou preferencialmente por via rectal nas crianças (ver abaixo). É mandatória a observação adequada do doente após a administração da pré-medicação, uma vez que a sensibilidade inter-individual é variável e poderão ocorrer sintomas de sobredosagem.

Adultos

Para sedação no pré-operatório e para limitar a memória dos acontecimentos no pré-operatório, a dose recomendada no adulto, com condição física I ou II da classificação ASA, e em doentes com idade inferior a 60 anos é de 0,07 a 0,1 mg/Kg administrada por via i.m.. A dose tem que ser

reduzida e individualizada quando o midazolam é administrado em adultos com mais de 60 anos, em doentes com doença crónica ou debilitados. Recomenda-se uma dose de 0,025 a 0,05 mg/Kg por via i.m. A dose habitual é de 2-3 mg.

Crianças

Administração rectal: a dose total de midazolam, que normalmente varia entre 0,3 e 0,5 mg/Kg, deverá ser administrada 15 a 30 minutos antes da indução da anestesia. A administração rectal da solução da ampola é efectuada com o auxílio de um aplicador de plástico fixado na extremidade de uma seringa. Se o volume a administrar for muito pequeno, pode adicionar-se água até perfazer um volume total de 10 ml.

Administração intramuscular: uma vez que a injecção i.m. é dolorosa, esta via deverá apenas ser utilizada em casos excepcionais. A administração rectal deverá ser preferida. No entanto, uma dose entre 0,08 e 0,2 mg/Kg de midazolam, administrada por via i.m., demonstrou ser eficaz e segura. Em crianças com idade compreendida entre 1 e 15 anos são necessárias doses proporcionalmente (relativamente ao peso corporal) mais elevadas do que no adulto.

Não é recomendada a utilização em crianças com idade inferior a 6 meses, pois os dados disponíveis são limitados.

Não se recomenda a utilização de soluções de midazolam com concentrações superiores a 1 mg/ml em crianças com peso corporal inferior a 15 Kg. Concentrações superiores devem ser diluídas para 1 mg/ml.

INDUÇÃO DA ANESTESIA

Adultos

Se midazolam for utilizado na indução da anestesia antes da administração de outros fármacos anestésicos, a resposta individual é variável. A dose deve ser titulada até ao efeito desejado, de acordo com a idade e o estado clínico do doente. Quando o midazolam é utilizado antes ou em associação com outros fármacos indutores da anestesia por via intravenosa ou inalatória, a dose inicial de cada fármaco deverá ser reduzida significativamente. O grau de anestesia desejado é atingido por titulação seriada. A dose intravenosa de midazolam para indução da anestesia deve ser administrada lentamente em pequenas doses parciais. Cada uma dessas doses (não superior a 5 mg) deve ser injectada durante 20-30 segundos, com intervalos de 2 minutos entre doses sucessivas.

  • Em adultos com idade inferior a 60 anos, é normalmente suficiente uma dose intravenosa de 0,15 a 0,2 mg/Kg. Em doentes sem pré-medicação, com idade inferior a 60 anos, a dose pode ser superior (0,3 a 0,35 mg/Kg i.v.). Se for necessário para completar a indução, podem utilizar-se pequenas doses de aproximadamente 25% da dose inicial determinada para o doente. A indução pode, em alternativa, ser completada com anestésicos para inalação. Em casos resistentes, pode utilizar-se uma dose total até 0,6 mg/Kg para indução, mas doses tão elevadas podem prolongar o período de recuperação.
  • Em adultos com mais de 60 anos de idade, em doentes crónicos ou debilitados, a dose é de 0,1 a 0,2 mg/Kg administrada por via intravenosa. Normalmente, adultos com mais de 60 anos de idade, não pré-medicados, requerem uma quantidade superior de midazolam para indução, recomendando-se uma dose inicial de 0,15 a 0,3 mg/Kg. Doentes não pré-medicados, com doença sistémica grave ou outra patologia debilitante, normalmente requerem uma dose inferior de midazolam para a indução. Habitualmente, é suficiente uma dose inicial de 0,15 a 0,25 mg/Kg.

COMPONENTE SEDATIVO EM ANESTESIA COMBINADA

Adultos

O midazolam pode ser administrado como componente sedativo em anestesia combinada, quer em pequenas doses intravenosas, intermitentes (entre 0,03 e 0,1 mg/Kg) quer por perfusão intravenosa contínua (entre 0,03 a 0,1 mg/Kg/h), tipicamente em associação com analgésicos. A dose e os intervalos entre as doses variam com a reacção individual do doente. Em adultos com mais de 60 anos de idade, em doentes crónicos ou debilitados, as doses de manutenção necessárias serão inferiores.

SEDAÇÃO EM UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS

O grau de sedação desejado é obtido por titulação do midazolam seguida de perfusão contínua ou bólus intermitente, de acordo com a necessidade clínica, o estado fisico, a idade e a medicação concomitante (ver Tomar Dormicum com outros medicamentos).

Adultos

Dose de carga intravenosa: 0,03 a 0,3 mg/Kg administrada lentamente, repartida em pequenas doses. Cada dose de 1 a 2,5 mg deve ser injectada durante 20-30 segundos, aguardando 2 minutos entre as doses sucessivas. Em doentes hipovolémicos, com vasoconstrição ou hipotérmicos, a dose de carga deve ser reduzida ou omitida.

Quando se utiliza midazolam associado a analgésicos potentes, estes devem ser administrados em primeiro lugar, para que o efeito sedativo do midazolam possa ser titulado com segurança na presença de eventual sedação causada pelo analgésico.

Dose de manutenção intravenosa: as doses podem variar entre 0,03-0,2 mg/Kg/h. Em doentes hipovolémicos, com vasoconstrição, ou hipotérmicos, a dose de manutenção deve ser reduzida. O grau de sedação deve ser avaliado regularmente. Em sedação prolongada, poderá desenvolver-se tolerância e a dose poderá ter que ser aumentada.

Crianças com mais de 6 meses de idade

Em doentes pediátricos entubados e ventilados, deve administrar-se lentamente uma dose de carga de 0,05 a 0,2 mg/Kg por via intravenosa, durante pelo menos 2 a 3 minutos, para estabelecer o efeito clínico desejado. O midazolam não deve ser administrado em dose intravenosa rápida. A dose de carga é seguida por perfusão intravenosa contínua de 0,06 a 0,12 mg/Kg/h (1 a 2 g/Kg/min). A velocidade de perfusão pode ser aumentada ou diminuída (geralmente em 25% da velocidade de perfusão inicial ou subsequente) de acordo com o requerido, ou podem ser administradas doses intravenosas suplementares de midazolam para aumentar ou manter o efeito desejado.

Ao iniciar uma perfusão de midazolam em doentes com comprometimento hemodinâmico, a dose de carga habitual deve ser titulada gradualmente e o doente monitorizado relativamente à instabilidade hemodinâmica, p. ex. hipotensão. Estes doentes são igualmente vulneráveis aos efeitos depressores respiratórios do midazolam, requerendo monitorização cuidadosa da frequência respiratória e da saturação de oxigénio.

Recém-nascidos e crianças até aos 6 meses de idade

O midazolam deve ser administrado sob forma de perfusão intravenosa contínua, começando por 0,03 mg/Kg/h (0,5 g/Kg/min) em recém-nascidos com idade gestacional < 32 semanas ou 0,06 mg/Kg/h (1  g/Kg/min) em recém-nascidos com idade gestacional > 32 semanas e crianças até aos 6 meses.

Em crianças prematuras, recém-nascidos e crianças até aos 6 meses, não se recomenda a administração de uma dose de carga intravenosa. Em seu lugar, pode aumentar-se a velocidade de administração da perfusão durante as primeiras horas, de modo a estabelecer os níveis plasmáticos terapêuticos. É necessário reavaliar cuidadosamente e com frequência a velocidade de perfusão, particularmente após as primeiras 24 horas de tratamento, de modo a administrar a mínima dose eficaz possível e reduzir a potencial acumulação do fármaco.

É necessária uma cuidadosa monitorização da frequência respiratória e da saturação de oxigénio.

Em prematuros, recém-nascidos e crianças com menos de 15 Kg de peso corporal, não se recomenda a utilização de soluções de midazolam com concentrações superiores a 1 mg/ml. As concentrações superiores deverão ser diluídas até 1 mg/ml.

Instruções de utilização e manipulação

Compatibilidade com as seguintes soluções de perfusão:

–  Cloreto de sódio 0,9%

–  Dextrose 5%

–  Dextrose 10%

–  Levulose 5%

–  Solução de Ringer

–  Solução de Hartmann.

Quimicamente e fisicamente estáveis durante 24 horas à temperatura ambiente ou 3 dias a 5°C. Do ponto de vista microbiológico, o produto deve ser utilizado imediatamente. Se não for utilizado imediatamente, os períodos de conservação durante o uso e as condições prévias à utilização são da responsabilidade do utilizador e, normalmente, não são superiores a 24 h a 2-8°C, a não ser que a diluição ocorra em condições assépticas controladas e validadas. A fim de evitar incompatibilidade potencial com outras soluções, a solução das ampolas de Dormicum não deve ser misturada com outras, excepto as acima mencionadas.

As ampolas de Dormicum destinam-se a uma utilização única. Eliminar qualquer solução não utilizada.

A solução deve ser inspeccionada visualmente antes da utilização. Apenas soluções límpidas sem partículas devem ser utilizadas.

Incompatibilidades: A solução da ampola de Dormicum não deve ser diluída com Macrodex a 6% em dextrose nem misturada com injecções alcalinas. O midazolam precipita na presença de bicarbonato de sódio.

Se tomar mais Dormicum do que deveria:

Sintomas

Os sintomas de sobredosagem consistem principalmente na intensificação dos efeitos farmacológicos: sonolência, confusão mental, letargia e relaxamento muscular ou excitação paradoxal. Os sintomas mais graves são perda de reflexos, hipotensão, depressão cardio-respiratória, apneia e coma.

Tratamento

Na maior parte dos casos, só é necessária a monitorização das funções vitais. No tratamento da sobredosagem deverá ser dada especial atenção às funções respiratória e cardiovascular, na unidade de cuidados intensivos. O antagonista das benzodiazepinas, flumazenil, está indicado em caso de intoxicações graves acompanhadas de coma ou depressão respiratória. A utilização de flumazenil deve revestir-se de precauções nos casos de sobredosagem com múltiplos agentes e em doentes epilépticos tratados previamente com benzodiazepinas. O flumazenil não deve ser utilizado em doentes medicados com fármacos antidepressivos tricíclicos, fármacos epileptogénicos ou em doentes com anomalias do ECG (prolongamento do QT ou do QRS).

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Dormicum pode ter efeitos secundários.

Foram reportados (muito raramente) os seguintes efeitos indesejáveis com a administração de midazolam injectável:

Afecções da pele e dos tecidos subcutâneos: exantema cutâneo, urticária, prurido.

Doenças do sistema nervoso central e periférico e doenças do foro psiquiátrico: sonolência e sedação prolongada, redução da vigília, confusão, euforia, alucinações, fadiga, cefaleias, tonturas, ataxia, sedação pós-operatória, amnésia anterógrada cuja duração está relacionada directamente com a dose administrada. A amnésia anterógrada pode ainda estar presente no final da intervenção e em casos isolados registou-se amnésia prolongada. Observaram-se reacções paradoxais tais como agitação, movimentos involuntários (incluindo convulsões tónico-clónicas e tremores musculares), hiperactividade, hostilidade, crises de fúria, agressividade, excitação paroxística e agressão, em particular em crianças e idosos. Foram reportadas convulsões, mais frequentemente nos recém-nascidos e prematuros. A utilização de midazolam – mesmo em doses terapêuticas – pode conduzir ao desenvolvimento de dependência física após administração i.v. por períodos prolongados. A suspensão abrupta do tratamento pode ser acompanhada de sintomas de privação, incluíndo convulsões.

Doenças gastrointestinais: náuseas, vómitos, soluços, obstipação, secura de boca.

Doenças cardio-respiratórias: acontecimentos adversos cardio-respiratórios graves: depressão respiratória, apneia, paragem respiratória e/ou cardíaca, hipotensão, alterações do ritmo cardíaco, efeitos vasodilatadores, dispneia, laringoespasmo.

A ocorrência de incidentes que põem a vida em risco é mais provável em adultos com mais de 60 anos e em doentes com insuficiência respiratória pré-existente ou uma insuficiência cardíaca, particularmente quando a injecção é administrada muito depressa ou as doses administradas são elevadas (ver Tome especial cuidado com Dormicum).

Perturbações gerais: reacções de hipersensibilidade generalizada: reacções cutâneas, reacções cardiovasculares, broncoespasmo, choque anafilático.

Alterações no local de administração: eritema e dor no local de injecção, tromboflebite, trombose.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE DORMICUM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Manter as ampolas dentro da embalagem exterior para protecção da luz. Não utilize Dormicum após o prazo de validade impresso no rótulo da ampola.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Roche Farmacêutica Química, Lda. Estrada Nacional 249 – 1 2720 – 413 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em 12-10-2006.

Categorias
Alteplase Nitroglicerina

Rectogesic Nitroglicerina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Rectogesic e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Rectogesic
3. Como utilizar Rectogesic
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Rectogesic
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Rectogesic 4 mg/g Pomada Rectal
(Pomada rectal de nitroglicerina 4 mg/g)

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– As informações incluídas neste folheto aplicam-se apenas a Rectogesic 4 mg/g Pomada Rectal.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É RECTOGESIC E PARA QUE É UTILIZADO

Rectogesic é uma pomada rectal que contém a substância activa nitroglicerina. A nitroglicerina pertence aum grupo de medicamentos conhecido por nitratos orgânicos.

A pomada ajuda a aliviar o sintoma doloroso causado pelas fissuras anais crónicas. Uma fissura anal é umrasgão na pele que reveste o canal anal. A aplicação tópica de nitroglicerina no canal anal reduz a pressãoanal e aumenta a circulação sanguínea, diminuindo, deste modo, a dor.

2. ANTES DE UTILIZAR RECTOGESIC

Não utilize Rectogesic:

– se tem alergia (hipersensibilidade) á nitroglicerina ou a medicamentos semelhantes
– se tem alergia (hipersensibilidade) a qualquer um dos outros ingredientes incluídos no produto
– se sofrer de pressão arterial baixa
– se sofrer de distúrbios do coração ou dos vasos sanguíneos
– se sofrer de glaucoma de ângulo fechado ? uma patologia em que a pressão no interior do olho aumentarapidamente, originando perda da visão
– se sofrer de enxaquecas ou dores de cabeça recorrentes
– se sofrer de pressão intracraniana crescente ou pressão alta dentro da caixa craniana (p. ex., traumatismocraniano ou hemorragia cerebral ? hemorragia decorrente da ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro, quepode ser fatal senão houver tratamento médico imediato. A hemorragia cerebral é habitualmente referidacomo um tipo de acidente vascular-cerebral) ou circulação cerebral inadequada ( baixo volume de circulaçãosanguínea no interior do cérebro)
– se sofrer de anemia (baixo teor de ferro no sangue)

– se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos: citrato de sildenafil, tadalafil, vardenafil,
– medicamentos para angina do peito ou dor cardíaca como nitroglicerina (GTN), dinitrato de isossorbida,nitrito de amilo ou butilo, medicamentos para a pressão arterial alta ou depressão (antidepressivostricíclicos), acetilcisteina, ou alteplase

Tome especial cuidado com Rectogesic:

– se sofrer de doença hepática ou renal
– caso preveja vir a receber heparina, necessitará de uma monitorização constante do seu sangue dado quetalvez seja necessário alterar a sua dose de heparina. Fale com o seu médico antes de suspender aadministração de Rectogesic
– se também sofrer de hemorróidas e ocorrerem mais hemorragias do que o habitual, deve suspender autilização de Rectogesic e falar com o seu médico
– se sofrer de dores de cabeça severas durante a utilização de Rectogesic, informe o seu médico. É ele quemdecidirá se necessita de usar uma quantidade diferente de Rectogesic ou de suspender por completo a suautilização.

Rectogesic pode baixar a pressão arterial. Quando se levantar da posição deitada ou sentada, deve fazê-lolentamente pois, caso contrário, pode sentir que vai desmaiar. É mais provável que a sua pressão arterialbaixe se ingerir álcool enquanto estiver a usar Rectogesic.

Rectogesic não é adequado para crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade, porque não foiavaliado em pessoas desta faixa etária.

Tomar Rectogesic com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Os seguintes medicamentos podem aumentar o efeito redutor da pressão arterial por parte de Rectogesic

– Medicamentos para a depressão (antidepressivos tricíclicos)
– Medicamentos para a disfunção eréctil (impotência masculina) (citrato de sildenafil, tadalafil, vardenafil)
– Medicamento para a pressão arterial alta
– Diuréticos ("comprimidos de água")
– Tranquilizantes habitualmente utilizados
– Medicamentos utilizados para o tratamento de problemas cardíacos (dinitrato de isossorbida e nitrito deamilo ou butilo)

Outros medicamentos
– A acetilcisteína pode afectar o efeito de Rectogesic na circulação sanguínea
– O efeito da heparina (utilizado para controlar a coagulação sanguínea) pode sofrer uma diminuição quandousada com Rectogesic
– O efeito da alteplase (utilizada para o tratamento de problemas cardíacos) pode sofrer uma diminuiçãoquando administrada concomitantemente com Rectogesic
– Aplicar Rectogesic com di-hidroergotamina (utilizada para tratar enxaquecas) pode aumentar a acção da di-
hidroergotamina e causar vasoconstrição coronária (estreitamento dos vasos sanguíneos no coração, o queprovoca uma diminuição da circulação sanguínea)
– O ácido acetilsalicílico e os fármacos anti-inflamatórios não-esteroides (determinados tipos deanalgésicos) podem diminuir o efeito terapêutico de Rectogesic

Utilizar Rectogesic com alimentos e bebidas

Tenha cuidado ao beber álcool, dado que a pomada pode afectá-lo mais do que o habitual.

Gravidez e aleitamento

Não deve utilizar Rectogesic durante a gravidez ou o período de aleitamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento enquanto estiver grávida ou aamamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas com Rectogesic 4 mg/g
Pomada Rectal. Caso se sinta tonto ou ensonado ou com visão desfocada quando começar a utilizar apomada, não conduza nem utilize máquinas até que estes efeitos desapareçam.

Informações importantes acerca de alguns dos ingredientes de Rectogesic:

Este medicamento contém lanolina (gordura de lã), que pode causar uma reacção na pele (p. ex., dermatitepor contacto). O produto também contém propilenoglicol, que pode causar irritação cutânea.

3. COMO UTILIZAR RECTOGESIC

Modo de administração

Rectogesic 4 mg/g Pomada Rectal é para uso rectal.
Utilize sempre Rectogesic de acordo com as instruções do seu médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é de cerca de 375 mg de pomada (aproximadamente 1,5 mgde nitroglicerina) aplicada no canal anal de 12 em 12 horas.

Pode colocar uma cobertura, como uma película aderente ou uma dedeira, no dedo a ser utilizado para aaplicação da pomada. As dedeiras podem ser adquiridas na sua farmácia local ou no revendedor de materiaiscirúrgicos ou película aderente numa loja local. O dedo tapado é disposto ao lado da linha de dosagem de 2,
5 cm, fornecida na caixa de cartão exterior, e uma tira de pomada do comprimento da linha é colocada naponta do dedo, apertando o tubo com cuidado. Insira a pomada delicadamente no canal anal utilizando odedo. O dedo com a pomada tem de ser inserido no ânus até à primeira articulação do dedo (cerca de 1 cm).

Aplique a pomada de doze em doze horas, tal como indicado pelo seu médico, e não exceda a dose. Lave asmãos depois de utilizar e descarte a dedeira ou o invólucro de plástico (não deite para a sanita).

O tratamento pode ser continuado até a dor desaparecer, ou por um período máximo de 8 semanas. Se a doranal não melhorar depois da utilização de Rectogesic, deve falar de novo com o seu médico para verificar senão existe outro motivo que explique essa dor.

Se utilizar mais Rectogesic do que deveria

Caso tenha utilizado mais pomada do que o devido, pode sentir-se tonto e sem forças. Pode tambémapresentar um batimento cardíaco rápido ou palpitações. Se sentir estes sintomas, limpe qualquer quantidadede pomada a mais e, de seguida, entre de imediato em contacto com o seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de aplicar Rectogesic

Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose individual que se esqueceu de aplicar. Aplique a doseseguinte à hora habitual.

No caso de dúvidas adicionais acerca do uso de Rectogesic, pergunte ao seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Rectogesic pode causar efeitos secundários, embora nem todas as pessoas ossintam. Informe o seu médico se detectar algum dos seguintes efeitos:

– Muito frequentes (ocorrem em mais de 1 em cada 10 doentes)
– Dores de cabeça, que podem ser severas. Se desenvolver uma dor de cabeça como efeito secundário,elimine a pomada espalhada. Se as dores de cabeça se tornarem desagradáveis, pode necessitar de perguntarao seu médico se deve suspender a aplicação do medicamento.
– Frequentes (ocorrem em mais de 1 em cada 100 doentes mas em menos de 1 em cada 10 doentes)
– Tonturas, desmaios quando em pé, sensação de esvaimento, visão desfocada e cansaço
– Náusea
– Pouco frequentes (ocorrem em mais de 1 em cada 1000 doentes mas em menos de 1 em cada 100 doentes)
– Diarreia, desconforto anal, vómitos, hemorragias rectais, distúrbios rectais
– Reacções cutâneas alérgicas (potencialmente graves)
– Reacção anafilactóide (reacção alérgica, potencialmente fatal com tumefacção do rosto, lábios, língua ougarganta, dificuldades respiratórias, falta de ar ou colapso). Se apresentar algum destes sintomas, suspenda ouso da pomada e consulte de imediato um médico.
– Comichão ou sensação de ardor no canal anal
– Batimento cardíaco rápido ou palpitações
– Dor no peito (angina de peito)
– Rubor/vermelhidão
– Metahemoglobinemia (glóbulos vermelhos não funcionais que levam a uma diminuição do teor de oxigéniono sangue)

Caso se verifique o agravamento de algum destes efeitos secundários ou caso detecte efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RECTOGESIC

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilizar Rectogesic após o prazo de validade impresso no rótulo e embalagem exterior como ?VAL.?. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

– Não conservar acima de 25°C.
– Não congelar.
– Manter o tubo bem fechado.

Depois de aberta, use a pomada no prazo de 8 semanas.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Rectogesic:

A substância activa é a nitroglicerina. Um grama de pomada rectal contém 40 mg de nitroglicerina empropilenoglicol, o que corresponde a 4 mg de nitroglicerina. A dose habitual de 375 mg de Rectogesiccontém aproximadamente 1,5 mg de nitroglicerina.

Os outros ingredientes são: propilenoglicol, lanolina, sesquioleato de sorbitano, parafina sólida e vaselinabranca.

Qual o aspecto de Rectogesic e conteúdo da embalagem:

Rectogesic é uma pomada rectal esbranquiçada macia e opaca, fornecida em tubos de alumínio de 30g.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
ProStrakan Limited
Galabank Business Park
Galashiels
TD1 1QH
Reino Unido
Tel. 01896 664000
Fax. 01896 664001

Fabricante
Penn Pharmaceutical Services Limited
Units 23&24, Tafarnaubach Industrial Estate
Tredegar, Gwent NP22 3AA
Reino Unido

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Outros medicamentos

Isilax Glicerol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Dolorecto e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Dolorecto
3. Como utilizar Dolorecto
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Dolorecto
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Dolorecto 4,1 mg/ 4 ml Solução rectal
Glicerina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.
No entanto, é necessário utilizar Dolorecto com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após uma semana, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É DOLORECTO E PARA QUE É UTILIZADO

Dolorecto é um laxante de contacto, utilizado no alívio local sintomático da obstipação transitória eocasional.

2. ANTES DE UTILIZAR DOLORECTO

Não utilize Dolorecto:

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à glicerina, ou a qualquer outro componente de Dolorecto.
– O Dolorecto está contra-indicado em doentes com cólicas, náuseas, vómitos ou outros sinais deapendicite. No caso de sofrer de dor abdominal de causa desconhecida, não se aconselha aadministração deste medicamento.
– Dolorecto não deve ser utilizado nas situações de crises agudas de hemorroidal e no caso de existiremfístulas anais.

Tome especial cuidado com Dolorecto:

– No caso de aparecimento de sangue nas fezes, irritação rectal ou dor, ou no caso de não haver melhorasnos hábitos intestinais, deve interromper o tratamento e consultar o médico.
– Não deve utilizar Dolorecto durante mais de uma semana.
– Doentes com doenças graves, especialmente cardiovasculares só deverão utilizar Dolorecto sob rigorosocontrolo médico.

Utilizar Dolorecto com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Não foram descritas interacções com outros medicamentos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se está grávida ou pensa que pode estar, consulte o seu médico antes de utilizar este medicamento.

Durante o período de amamentação não deverá utilizar este produto sem consultar o seu médico.

3. COMO UTILIZAR DOLORECTO

Utilizar Dolorecto sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêuticose tiver dúvidas. A dose habitual é:
Lactentes: 1 aplicador por dia.
Crianças e adultos: 1 ou 2 aplicadores, conforme a necessidade.

Modo de administração
1. Retirar a tampa do aplicador. Untar bem, com um pouco do próprio
medicamento, a cânula e introduzir no ânus, cuidadosamente, até ao anel.
2. Apertar o depósito fortemente para esvaziar o conteúdo.
3. Manter o depósito apertado até retirar completamente a cânula, para não
haver retorno do líquido.
4. Para obter um resultado mais eficaz, reter as fezes tanto quanto possível, nas
crianças, pequenas e nos lactentes, manter as pernas bem unidas durante 2 ou
3 minutos, após a aplicação.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Dolorecto pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Dolorecto pode provocar reacções locais como irritação, sensação de queimadura, prurido anal e dor.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DOLORECTO

Não conservar acima de 25º C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Dolorecto após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir a VAL.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dolorecto
– A substância activa é a glicerina que possui um efeito laxante devido à sua capacidade lubrificante dasfezes.
– O outro componente é a água purificada.

Qual o aspecto de Dolorecto
Dolorecto é uma solução rectal de aspecto viscoso. A embalagem contém 4 aplicadores rectais depolietileno de baixa densidade contendo cada um 4 ml de solução.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular de AIM
Capsifar – Comércio de Produtos Químico-Farmacêuticos, Lda
Rua de Santa Rita, Lote 3, Loja Esq.
2765-281 São João do Estoril
Cascais
Telefone: 21 468 05 50
Fax: 21 443 79 92
E-mail: capsifar@capsifar.pt

Fabricante
Laboratório Casen-Fleet, S.L.
Autovia de Logrõno, km. 13,300,50180 UTEBO (Zaragoza)
Espanha

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Outros medicamentos

Rectiole Glicerol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Rectiole e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Rectiole
3. Como utilizar Rectiole
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Rectiole
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Rectiole 4,1 mg/ 4 ml Solução rectal
Glicerina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.
No entanto, é necessário utilizar Rectiole com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após uma semana, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É RECTIOLE E PARA QUE É UTILIZADO

Rectiole é um laxante de contacto, utilizado no alívio local sintomático da obstipação transitória eocasional.

2. ANTES DE UTILIZAR RECTIOLE

Não utilize Rectiole:

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à glicerina, ou a qualquer outro componente de Rectiole.
– O Rectiole está contra-indicado em doentes com cólicas, náuseas, vómitos ou outros sinais deapendicite. No caso de sofrer de dor abdominal de causa desconhecida, não se aconselha aadministração deste medicamento.
– Rectiole não deve ser utilizado nas situações de crises agudas de hemorroidal e no caso de existiremfístulas anais.

Tome especial cuidado com Rectiole:

– No caso de aparecimento de sangue nas fezes, irritação rectal ou dor, ou no caso de não haver melhorasnos hábitos intestinais, deve interromper o tratamento e consultar o médico.
– Não deve utilizar Rectiole durante mais de uma semana.
– Doentes com doenças graves, especialmente cardiovasculares só deverão utilizar Rectiole sob rigorosocontrolo médico.

Utilizar Rectiole com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Não foram descritas interacções com outros medicamentos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se está grávida ou pensa que pode estar, consulte o seu médico antes de utilizar este medicamento.

Durante o período de amamentação não deverá utilizar este produto sem consultar o seu médico.

3. COMO UTILIZAR RECTIOLE

Utilizar Rectiole sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêuticose tiver dúvidas. A dose habitual é:
Lactentes: 1 aplicador por dia.
Crianças e adultos: 1 ou 2 aplicadores, conforme a necessidade.

Modo de administração
1. Retirar a tampa do aplicador. Untar bem, com um pouco do próprio
medicamento, a cânula e introduzir no ânus, cuidadosamente, até ao anel.
2. Apertar o depósito fortemente para esvaziar o conteúdo.
3. Manter o depósito apertado até retirar completamente a cânula, para não
haver retorno do líquido.
4. Para obter um resultado mais eficaz, reter as fezes tanto quanto possível, nas
crianças, pequenas e nos lactentes, manter as pernas bem unidas durante 2 ou
3 minutos, após a aplicação.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Rectiole pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Rectiole pode provocar reacções locais como irritação, sensação de queimadura, prurido anal e dor.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RECTIOLE

Não conservar acima de 25º C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Rectiole após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir a VAL.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Rectiole
– A substância activa é a glicerina que possui um efeito laxante devido à sua capacidade lubrificante dasfezes.
– O outro componente é a água purificada.

Qual o aspecto de Rectiole
Rectiole é uma solução rectal de aspecto viscoso. A embalagem contém 4 aplicadores rectais de polietilenode baixa densidade contendo cada um 4 ml de solução.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular de AIM
Caldeira & Metelo, Lda
Rua 25 de Abril, Lt 26 Armazém
Brandoa
2650-061 Amadora
Telefone: 21 476 81 20
Fax: 21 476 81 29
E-mail:caldeirametelo@netcabo.pt

Fabricante
Laboratório Casen-Fleet, S.L.
Autovia de Logrõno, km. 13,300,50180 UTEBO (Zaragoza)
Espanha

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Outros medicamentos

Supositórios de Glicerina Adulto Glicerol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Supositórios de Glicerina Adulto e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Supositórios de Glicerina Adulto
3. Como utilizar Supositórios de Glicerina Adulto
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Supositórios de Glicerina Adulto
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Supositórios de Glicerina Adulto, 2000 mg
Glicerina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar os
Supositórios de Glicerina Adulto com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 8 dias, consulte o seumédico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA ADULTO E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento pertence ao grupo farmacoterapêutico dos laxantes de contacto.

A sua utilização está indicada na obstipação (prisão de ventre).

2. ANTES DE UTILIZAR SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA ADULTO

As alterações dos hábitos intestinais que persistem mais do que duas semanas, devem seravaliadas por um médico antes da utilização de laxantes. Se ocorrer hemorragia rectal ouausência de dejecção após a utilização do laxante deverá consultar o médico.

Não utilize os Supositórios de Glicerina Adulto:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à glicerina ou a qualquer outro componente dos
Supositórios de Glicerina Adulto.
– em caso de náuseas, vómitos e de dor abdominal.

Utilizar os Supositórios de Glicerina Adulto com outros medicamentos
Não se conhecem interações, no entanto, informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a

tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidossem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

3. COMO UTILIZAR OS SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA ADULTO

Via Rectal.
Neste grupo etário (a partir dos 12 anos) a posologia é de 1 a 2 Supositórios de Glicerina Adultopor dia.

Não utilize os Supositórios de Glicerina Adulto mais de cinco a sete dias consecutivos.

Em caso de ingestão acidental de supositório de glicerina aconselha-se que seja provocada aemese e/ ou lavagem gástrica, considerando também o tratamento sintomático uma vez que aingestão de glicerina provoca cefaleias, distúrbios ao nível do estômago e diarreia.

Se utilizar mais Supositórios de Glicerina Adulto do que deveria
Não foram observados casos de sobredosagem.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, os Supositórios de Glicerina Adulto podem causar efeitossecundários em algumas pessoas.

Foram descritos alguns sinais e sintomas, que regridem com a suspensão da utilização,nomeadamente, desconforto rectal, irritação, sensação de queimadura, cólica e tenesmo.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR OS SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA ADULTO

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize os Supositórios de Glicerina Adulto após o prazo de validade impresso naembalagem exterior.

Não conservar acima de 25ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Supositórios de Glicerina Adulto

– A substância activa é a glicerina.
– Os outros componentes são a gelatina e a água purificada.

Qual o aspecto de Supositórios de Glicerina Adulto e conteúdo da embalagem
Os Supositórios de Glicerina Adulto apresentam-se em embalagens de 12 unidadesacondiconados em fita termossoldada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios BASI, Indústria Farmacêutica S.A.
Rua do Padrão, 98
3000-312 Coimbra
Tel. +351 239 827 021
Fax. +351 239 492 845e-mail : basi@basi.pt

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Outros medicamentos

Supositórios de Glicerina Infantil Glicerol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Supositórios de Glicerina Infantil e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Supositórios de Glicerina Infantil
3. Como utilizar Supositórios de Glicerina Infantil
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Supositórios de Glicerina Infantil
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Supositórios de Glicerina Infantil, 1000 mg
Glicerina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar os
Supositórios de Glicerina Infantil com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 8 dias, consulte o seumédico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA INFANTIL E PARA QUE É

UTILIZADO

Este medicamento pertence ao grupo farmacoterapêutico dos laxantes de contacto.

A sua utilização está indicada na obstipação (prisão de ventre).

2. ANTES DE UTILIZAR SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA INFANTIL

As alterações dos hábitos intestinais que persistem mais do que duas semanas, devem seravaliadas por um médico antes da utilização de laxantes. Se ocorrer hemorragia rectal ouausência de dejecção após a utilização do laxante deverá consultar o médico.

Não utilize os Supositórios de Glicerina Infantil:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à glicerina ou a qualquer outro componente dos
Supositórios de Glicerina Infantil.
– em caso de náuseas, vómitos e de dor abdominal.

.

Utilizar os Supositórios de Glicerina Infantil com outros medicamentos

Não se conhecem interações, no entanto, informe o seu médico ou farmacêutico se estiver atomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidossem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

3. COMO UTILIZAR OS SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA INFANTIL

Via Rectal.
Neste grupo etário (de 1 a 12 anos) a posologia é de 1 a 2 Supositórios de Glicerina Infantil pordia.

Não utilize os Supositórios de Glicerina Infantil mais de cinco a sete dias consecutivos.

Em caso de ingestão acidental de supositório de glicerina aconselha-se que seja provocada aemese e/ ou lavagem gástrica, considerando também o tratamento sintomático uma vez que aingestão de glicerina provoca cefaleias, distúrbios ao nível do estômago e diarreia.

Se utilizar mais Supositórios de Glicerina Imfantil do que deveria
Não foram observados casos de sobredosagem.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, os Supositórios de Glicerina Intantil podem causar efeitossecundários em algumas pessoas.

Foram descritos alguns sinais e sintomas, que regridem com a suspensão da utilização,nomeadamente, desconforto rectal, irritação, sensação de queimadura, cólica e tenesmo.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR OS SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA INFANTIL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize os Supositórios de Glicerina Infantil após o prazo de validade impresso na

embalagem exterior.

Não conservar acima de 25ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Supositórios de Glicerina Infantil

– A substância activa é a glicerina.
– Os outros componentes são a gelatina e a água purificada.

Qual o aspecto de Supositórios de Glicerina Infantil e conteúdo da embalagem
Os Supositórios de Glicerina Infantil apresentam-se em embalagens de 12 unidadesacondiconados em fita termossoldada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios BASI, Indústria Farmacêutica S.A.
Rua do Padrão, 98
3000-312 Coimbra
Tel. +351 239 827 021
Fax. +351 239 492 845e-mail : basi@basi.pt

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Outros medicamentos

Supositórios de Glicerina Lactente Glicerol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Supositórios de Glicerina lactente e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Supositórios de Glicerina lactente
3. Como utilizar Supositórios de Glicerina lactente
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Supositórios de Glicerina lactente
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Supositórios de Glicerina lactente, 686 mg
Glicerina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar os
Supositórios de Glicerina Lactente com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 8 dias, consulte o seumédico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA LACTENTE E PARA QUE É

UTILIZADO

Este medicamento pertence ao grupo farmacoterapêutico dos laxantes de contacto.

A sua utilização está indicada na obstipação (prisão de ventre).

2. ANTES DE UTILIZAR SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA LACTENTE

As alterações dos hábitos intestinais que persistem mais do que duas semanas, devem seravaliadas por um médico antes da utilização de laxantes. Se ocorrer hemorragia rectal ouausência de dejecção após a utilização do laxante deverá consultar o médico.

Não utilize os Supositórios de Glicerina Lactente:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à glicerina ou a qualquer outro componente dos
Supositórios de Glicerina Lactente.
– em caso de náuseas, vómitos e de dor abdominal.

Utilizar os Supositórios de Glicerina Lactente com outros medicamentos

Não se conhecem interações, no entanto, informe o seu médico ou farmacêutico se estiver atomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidossem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

3. COMO UTILIZAR OS SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA LACTENTE

Via Rectal.
No grupo etário dos lactentes (3 meses a 1 ano) a posologia é de 1 Supositório de Glicerina
Lactente, doses superiores só com aconselhamento médico.

Neste grupo etário não deverá ser utilizado mais do que 3 dias sem aconselhamento médico.

Em caso de ingestão acidental de supositório de glicerina aconselha-se que seja provocada aemese e/ ou lavagem gástrica, considerando também o tratamento sintomático uma vez que aingestão de glicerina provoca cefaleias, distúrbios ao nível do estômago e diarreia.

Se utilizar mais Supositórios de Glicerina Lactente do que deveria
Não foram observados casos de sobredosagem.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, os Supositórios de Glicerina Lactente pode causar efeitossecundários em algumas pessoas.

Foram descritos alguns sinais e sintomas, que regridem com a suspensão da utilização,nomeadamente, desconforto rectal, irritação, sensação de queimadura, cólica e tenesmo.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR OS SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA LACTENTE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize os Supositórios de Glicerina Lactente após o prazo de validade impresso naembalagem exterior.

Não conservar acima de 25ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Supositórios de Glicerina Lactente

– A substância activa é a glicerina.
– Os outros componentes são a gelatina e a água destilada.

Qual o aspecto de Supositórios de Glicerina Lactente e conteúdo da embalagem
Os Supositórios de Glicerina Lactente apresentam-se em embalagens de 12 unidadesacondiconados em fita termossoldada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios BASI, Indústria Farmacêutica S.A.
Rua do Padrão, 98
3000-312 Coimbra
Tel. +351 239 827 021
Fax. +351 239 492 845e-mail : basi@basi.pt

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Cinchocaína Prednisolona

Scheriproct Prednisolona + Cinchocaína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Scheriproct e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Scheriproct
3. Como utilizar Scheriproct
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Scheriproct
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Scheriproct 1,9 mg/g / 5 mg/g Pomada rectal
Prednisolona / Cinchocaína

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Scheriproct E PARA QUE É UTILIZADO

Classificação farmacoterapêutica: 6.7 Aparelho digestivo. Anti-hemorroidários.

Scheriproct está indicado nas hemorróidas, fissuras anais superficiais, proctite.

2. ANTES DE UTILIZAR Scheriproct

Não utilize Scheriproct
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à(s) substância(s) activa(s) ou a qualqueroutro componente de Scheriproct.
– Scheriproct está contra-indicado em caso de processos tuberculosos ouluéticos na zona de tratamento, afecções virais (p.ex., vacina, varicela).

Tome especial cuidado com Scheriproct
– Nas infecções por fungos é necessário uma terapêutica adicional específica.

– Deve evitar-se o contacto inadvertido do medicamento com os olhos.
Recomenda-se a lavagem cuidadosa das mãos após cada aplicação.

Utilizar Scheriproct com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica. Não são conhecidas interacções até à data

Gravidez e aleitamento
Regra geral, não devem ser aplicados medicamentos tópicos com corticóidesdurante os primeiros três meses de gravidez. A utilização prolongada deve serparticularmente evitada.

É improvável a eliminação de quantidades efectivas de glucocorticóides com oleite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não relevante.

Informações importantes sobre alguns componentes de Scheriproct
Scheriproct contém óleo de rícino e óleo de rícino hidrogenado, os quais podemcausar reacções cutâneas.

3. COMO UTILIZAR Scheriproct

Utilizar Scheriproct sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Administrar por via rectal.

Salvo prescrição médica diferente, aplica-se a pomada em geral, 2 vezes pordia, com excepção do 1º dia de tratamento, no qual se pode aplicar omedicamento até 4 vezes, a fim de se obter uma rápida eliminação dasperturbações.

Antes da aplicação de Scheriproct, a qual deve ser feita depois de defecar, develimpar-se cuidadosamente toda a região anal. As melhoras que se manifestamcom rapidez, não devem induzir a que se finalize o tratamento prematuramente.
Para evitar recaídas, mesmo quando os sintomas tenham desaparecidocompletamente, é necessário continuar o tratamento durante uma semana pelomenos, com intervalos mais longos (apenas uma aplicação de pomada por dia).

Nos casos de micose, é necessária uma terapêutica adicional específica.

Para cada aplicação basta uma pequena quantidade de pomada (do tamanho deuma ervilha) que deverá ser aplicada com o dedo na região e orifício anais,

vencendo-se a resistência do esfíncter com a ponta do dedo. Para o uso intra-
rectal utiliza-se o aplicador, o qual se enrosca à bisnaga.

Nos processos muito inflamados e, por isso, particularmente dolorosos, pode seraconselhável, no princípio do tratamento, o uso do dedo para a aplicação intra-
rectal. Os prolapsos nodulosos devem ser cobertos com uma espessa camadade pomada e com muito cuidado introduzidos com o dedo para dentro do recto.

Deve evitar-se o contacto de Scheriproct com os olhos. Recomenda-se alavagem cuidadosa das mãos após cada aplicação.

A duração do tratamento com Scheriproct não deve exceder 4 semanas.

Se utilizar mais Scheriproct do que deveria
Com base nos resultados dos estudos de toxicidade com prednisolona ecloridrato de cinchocaína não é de esperar um risco de intoxicação aguda apósadministração única rectal ou perianal de Scheriproct, mesmo no caso de umasobredosagem inadvertida. No caso de uma toma oral acidental domedicamento (por ex., ingestão de alguns gramas de pomada), são de esperar,principalmente, efeitos sistémicos do anestésico local cloridrato de cinchocaínaque, de acordo com a dose, podem manifestar-se sob a forma de sintomascardiovasculares intensos (depressão até paragem da função cardíaca) esintomas no SNC (convulsões, inibição até interrupção da função respiratória).

Caso se tenha esquecido de utilizar Scheriproct
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu detomar.

Se parar de utilizar Scheriproct
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Scheriproct pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Nos tratamentos prolongados (mais de 4 semanas) não se pode excluir apossibilidade de que apareçam manifestações secundárias locais como, porexemplo, atrofias cutâneas.

Em casos isolados, podem surgir reacções alérgicas cutâneas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Scheriproct

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize Scheriproct após expirar o prazo de validade indicado na bisnaga ena embalagem exterior, a seguir a ?Válido até?. O prazo de validade correspondeao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Scheriproct
As substâncias activas são: caproato de prednisolona e cloridrato decinchocaína. Cada grama de pomada rectal contém 1,9 mg de caproato deprednisolona e 5 mg de cloridrato de cinchocaína.
Os outros componentes são: monoricinoleato de polietilenoglicol 400, óleo derícino hidrogenado, octildodecanol, óleo de rícino e óleo perfumado de Chipre.

Qual o aspecto de Scheriproct e conteúdo da embalagem
Scheriproct apresenta-se na forma farmacêutica de pomada rectal. A bisnaga éconstituída por alumínio puro, com revestimento interior em resina epoxi e comrevestimento externo à base de poliéster. A rosca é de poliamida e a tampa é depolietileno de alta densidade. Embalagem contendo uma bisnaga com 30 g depomada rectal e um aplicador.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Intendis Portugal, Sociedade Unipessoal, Lda.
Estrada Nacional 249, Km 15
2725-397 Mem Martins
Portugal

Fabricante
Intendis Manufacturing S.p.A.
Via E. Schering – Zona Industrial Marconi
I-20090 Segrate – Milano

Itália

SE TIVER ALGUMA DÚVIDA DEPOIS DE LER ESTE FOLHETO
INFORMATIVO, POR FAVOR, CONSULTE O SEU MÉDICO OU
FARMACÊUTICO.

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Outros medicamentos

Microlax Citrato de sódio + Laurilsulfoacetato de sódio bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é MICROLAX e para que é utilizado
2. Antes de utilizar MICROLAX
3. Como utilizar MICROLAX
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar MICROLAX
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

MICROLAX, 450 mg/5 ml + 45 mg/5 ml, Solução rectal Adulto
MICROLAX, 270 mg/3 ml + 27 mg/3 ml, Solução rectal Lactentes e crianças

Citrato de sódio / Laurilsulfoacetato de sódio

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessárioutilizar MICROLAX com precaução para obter os devidos resultados.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MICROLAX E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo fármaco ? terapêutico: 6.3.2.1.2 Laxantes de contacto.microlax tem como substâncias activas o citrato de sódio e o laurilsulfoacetato de sódioa que deve as propriedades farmacológicas. Microlax evacua o recto e o cólon atravésdum processo de peptização das matérias fecais. Este mecanismo consisteessencialmente num fenómeno físico-químico em que há libertação da água presente,mesmo nas fezes mais duras e consequente liquefacção das mesmas.
Este fenómeno a nível molecular causa um amolecimento das fezes proporcionandouma defecação suave sem afectar a mucosa e sem causar quaisquer reacções locaisou sistémicas.
O efeito pretendido ocorre dentro de 5 a 20 minutos.

microlax está indicado nas seguintes situações:
Tratamento sintomático da obstipação rectal ou recto-sigmoideia;
Encopresis;
Obstipação durante a gravidez, obstipação associada ao parto e cirurgia (uso pré e pós-
operatório);
Preparação do recto e sigmóide para exames endoscópicos

microlax está indicado, quando necessário, em qualquer dos grupos.

2. ANTES DE UTILIZAR MICROLAX

Não utilize MICROLAX
-se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outrocomponente de MICROLAX.

Tome especial cuidado com MICROLAX
-Recomenda-se evitar a utilização de MICROLAX no caso de pressão hemorroidária,fissuras anais ou rectais e colites hemorrágicas.

Ao utilizar MICROLAX com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O microlax está indicado, quando necessário, em qualquer dos casos ?gravidez ealeitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não estão descritos quaisquer efeitos.

Informações importantes sobre alguns componentes de MICROLAX
Este medicamento contém glicerina, a qual pode ter efeito laxante moderado.

3. COMO UTILIZAR MICROLAX

Utilizar MICROLAX sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:
Adultos e crianças de idade superior a 3 anos: administrar o conteúdo de uma bisnagapor dia. Na obstipação marcada pode vir a ser necessário a aplicação do conteúdo deduas bisnagas.
Crianças até 3 anos: na maioria dos casos é suficiente uma bisnaga de microlax a 270mg/3 ml + 27 mg/3 ml.

A forma farmacêutica deste medicamento é solução rectal e vai aplicá-lo por via rectal.

Modo e via de administração
Retirar a tampa da cânula (microlax a 270 mg/3 ml + 27 mg/3 ml) ou quebrar o selo dacânula (microlax a 450 mg/5 ml + 45 mg/5 ml ).
Comprimir, ligeiramente, a bisnaga até aparecer uma gota na extremidade da cânula.
3. Introduzir a cânula no recto.
4. Comprimir completamente a bisnaga.
5. Retirar a cânula, mantendo a bisnaga comprimida.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento: de acordo como conselho do médico.

Duração do tratamento médio: até ao restabelecimento de uma evacuação normal.

Se utilizar mais MICROLAX do que deveria
Não se verifica sobredosagem, o medicamento é prontamente eliminado.

Caso se tenha esquecido de utilizar MICROLAX
Quando se esquecer de aplicar uma ou mais doses, o doente deve continuar otratamento de acordo com o esquema estabelecido.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, MICROLAX pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Como em relação a todos os medicamentos do género, um uso prolongado podeoriginar sensação de queimadura anal e excepcionalmente rectites congestivas.
Se acontecer qualquer destas situações e se for necessário prolongar o tratamentodeve consultar o médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MICROLAX

Não conservar acima de 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize MICROLAX após o prazo de validade impresso no rótulo e embalagemexterior, a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Se ocorrer qualquer alteração ou tiver expirado o prazo de validade dos microclisteres,não deve deitar fora a embalagem com os microclisteres, mas inutilizá-los primeiro a fimde que ninguém os possa utilizar.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de MICROLAX

As substâncias activas são o citrato de sódio e o laurilsulfoacetato de sódio

Os outros componentes são solução de sorbitol (E 420) a 70%, glicerina, ácido sórbicoe água purificada.

Qual o aspecto de MICROLAX e conteúdo da embalagem
A solução de Microlax é viscosa, incolor e contém pequenas bolhas de ar incorporadas.

Microlax, 450 mg/5 ml + 45 mg/5 ml, Solução rectal
Bisnaga de plástico branco com cânula devidamente tapada por um fecho inviolável contendo 5 ml de MICROLAX. Embalagens de 1, 4, 6 e 12 unidades

Microlax, 270 mg/3 ml + 27 mg/3 ml, Solução rectal
Bisnaga de plástico branco com cânula devidamente tapada por uma pequena tampade plástico preto contendo 3 ml de MICROLAX. Embalagens de 1, 4 e 6 unidades.

Estas bisnagas por sua vez são embaladas em caixas de cartão.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Jaba Recordati, S.A.
Lagoas Park, Edifício 5, Torre C, Piso 3
2740-298 Porto Salvo
Portugal
Tel.: 214329500
Fax: 219151930

Fabricante

Atlantic Pharma ? Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande n.º 2, Abrunheira
2710- 089 Sintra
Portugal

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Outros medicamentos

Gastrobário Coloidal Sulfato de bário bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Gastrobário coloidal e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Gastrobário coloidal
3. Como utilizar Gastrobário coloidal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Gastrobário coloidal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Gastrobário Coloidal 992 mg/g Pó para suspensão oral
Sulfato de bário

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessárioutilizar Gastrobário Coloidal com precaução para obter os devidos resultados.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É GASTROBÁRIO COLOIDAL E PARA QUE É UTILIZADO

Gastrobário Coloidal é um meio de contraste para estudo radiológico do tractogastrointestinal.
A suspensão de sulfato de bário, quando administrada por via oral ou através de umasonda, permite detectar e avaliar anomalias do esófago, estômago e/ou intestino delgado.
A administração rectal de sulfato de bário permite detectar e avaliar anomalias do cólone/ou porção terminal do intestino delgado.
O sulfato de bário em baixas concentrações está indicado na avaliação do tractogastrointestinal em exames de tomografia computorizada. Também neste caso pode seradministrado por via rectal ou oral.

2. ANTES DE UTILIZAR GASTROBÁRIO COLOIDAL

Não utilize Gastrobário Coloidal
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Gastrobário Coloidal.
– Nas situações em que exista obstrução ou perfuração do tubo digestivo.

Tome especial cuidado com Gastrobário Coloidal
Em doentes com:
– história de hipertensão arterial e doença cardíaca graves.

– estenose pilórica ou outra alteração que predisponha à obstrução do intestino, como porexemplo fibrose quística,
– fístula traqueoesofágica,
– desidratação,
– alergia às preparações de sulfato de bário,
– colite ulcerosa em fase aguda, diverticulite, ou outra doença que predisponha àperfuração,
– realização recente de estudo endoscópico do tubo digestivo, especialmente se foiefectuada biopsia.
Recomenda-se um período mínimo de 48 horas (preferencialmente de 1 a 2 semanas)entre a realização de uma endoscopia com biopsia e a realização de um estudoradiológico contrastado. Em doentes com hemorragia digestiva alta, o contraste deve serapenas administrado após um período mínimo de 24 horas de estabilidade.

Crianças e idosos: Não se conhecem problemas específicos nestes grupos etários.

Ao utilizar Gastrobário Coloidal com outros medicamentos
Não se conhecem interacções medicamentosas após a administração oral ou rectal de
Gastrobário Coloidal.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O estudo radiológico contrastado do tubo digestivo não está recomendado durante agravidez, devido aos problemas para o feto resultantes das radiações.
Não foram documentados problemas durante a lactação associados ao sulfato de bário.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Gastrobário Coloidal não afecta a capacidade de condução e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Gastrobário Coloidal
Cada embalagem de 150 gramas contém 23,5 mg de sódio na forma de sacarina sódica.
Os doentes com dieta controlada em sódio deverão ter esta informação em consideração.

3. COMO UTILIZAR GASTROBÁRIO COLOIDAL

Utilizar sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Diluir os 150 g de pó de uma embalagem em cerca de 300 ml de água. O pó não deve seradministrado na sua forma original, isto é, sem ser preparado com água, dado o risco deinalação, irritação do esófago ou obstrução intestinal.
A água deve ser adicionada morna, pouco a pouco, mexendo contínua e vigorosamente,com a finalidade de obter uma suspensão homogénea de cor branca.
Após preparação a suspensão pode ser administrada quer como refeição opaca, pela bocaou sonda, quer como enema, pelo recto.

Se não interferir com a preparação para a radiologia, aconselha-se uma boa hidrataçãoantes e após a administração de sulfato de bário.
A quantidade de Gastrobário Coloidal a administrar depende do tipo de exame a realizar.

Se utilizar mais Gastrobário Coloidal do que deveria
O sulfato de bário não é absorvido após administração oral ou rectal, pelo que o problemada sobredosagem não se coloca.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Gastrobário Coloidal pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
As reacções adversas foram classificadas em classes de frequência usando a seguinteconvenção: Muito frequentes (>1/10); Frequentes (>1/100, <1/10); Pouco frequentes
(>1/1.000, <1/100); Raros (>1/10.000, <1/1.000;) Muito raros (<1/10.000 incluindo oscasos isolados)]
Gastrobário Coloidal é usualmente bem tolerado. Os efeitos secundários mais frequentessão a obstipação, diarreia, ou cólicas abdominais.
A obstrução intestinal, a formação de fecalitos, ou a perfuração intestinal são efeitossecundários pouco frequentes.
Raramente, pode verificar-se perfuração do cólon após administração rectal. As pessoasmais sujeitas são crianças, adultos debilitados ou doentes cuja mucosa intestinal estejafragilizada por doenças inflamatórias, malignas, parasitárias ou realização recente deendoscopia e biopsia.
Outros efeitos secundários raros são: hipotensão, urticária, prurido, eritema. No caso deadministração oral, pode verificar-se aspiração de sulfato de bário para a árvorerespiratória. Se em pequena quantidade, é desprovido de complicações. No caso deaspiração de grande quantidade pode ocorrer pneumonite ou reacção granulomatosa nointerstício pulmonar.
Muito raramente podem ser observadas alterações do electrocardiograma, arritmias,fibrilhação ventricular, bradicardia, assistolia, tromboembolismo portal, bacteriemiatransitória, aumento da pressão intracraneana, e reacções de hipersensibilidade.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

5. COMO CONSERVAR GASTROBÁRIO COLOIDAL

Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Não utilize Gastrobário Coloidal após o prazo de validade impresso na embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Gastrobário Coloidal

A substância activa é o sulfato de bário coloidal.Cada dose de 150 g contém 148,8 g desulfato de bário coloidal.
Os outros componentes são: sacarina sódica e essência de limão (pó).

Qual o aspecto de Gastrobário Coloidal e conteúdo da embalagem
Gastrobário Coloidal é apresentado em pó para suspensão, embalagens de 150 g ou 20
Kg.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:

BIAL ? Portela & Cª, S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional
4745-457 S. Mamede do Coronado

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