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Azitromicina Digoxina

Azitromicina Mylan Azitromicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Azitromicina Mylan e para que é utilizado
2. Antes de tomar Azitromicina Mylan
3. Como tomar Azitromicina Mylan
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Azitromicina Mylan
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Azitromicina Mylan, 40 mg/ml Pó para suspensão oral
Azitromicina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É AZITROMICINA MYLAN E PARA QUE É UTILIZADO

Azitromicina Mylan é um medicamento antibiótico. Pertence ao grupo dos macrólidos. Éutilizado para o tratamento de infecções causadas por bactérias.
Azitromicina Mylan está indicada no tratamento de:
– Infecções do tracto respiratório inferior como bronquite e pneumonia.
– Infecções das amígdalas, garganta (faringite) e sinusite.
– Infecções do ouvido
– Infecções da pele e dos tecidos moles, com excepção das feridas das queimadurasinfectadas.
– Infecção da uretra ou do cervix causada pela Chlamydia.

2. ANTES DE TOMAR AZITROMICINA MYLAN

Não tome Azitromicina Mylan:se tem alergia (hipersensibilidade) à azitromicina, a qualquer outro antibiótico macrólido,ou a qualquer outro componente de Azitromicina Mylan (ver ?informações importantessobre alguns componentes de Azitromicina Mylan?).
Tome especial cuidado com Azitromicina Mylan:
Informe o seu médico se tem alguma destas doenças antes de tomar este medicamento:
– Problemas hepáticos: se tem doença hepática grave ou se a mesma ocorreu durante otratamento o seu médico poderá interromper o tratamento.

– Problemas renais: se tem problemas renais graves poderá ser necessário proceder a umajuste da dose.
– Problemas nervosos (neurológicos) ou mentais (psiquiátricos).
– Problemas cardíacos como um coração fraco (Insuficiência cardíaca), batimentoscardíacos muito lentos, batimentos cardíacos irregulares, ou uma doença chamada
?sindroma do intervalo QT longo? (detectado no electrocardiograma, dado que a
Azitromicina Mylan pode aumentar o risco de alterações do ritmo cardíaco.
Ao tomar Azitromicina Mylan com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Éparticularmente importante referir em particular se estiver a tomar algum dos seguintesmedicamentos:
– Teofilina (usado no tratamento da asma): o efeito da teofilina pode ser aumentado.
– Varfarina ou medicamentos do mesmo grupo usados para parar a formação de coágulossanguíneos. A administração concomitante pode aumentar o risco de hemorragia).
– Ergotamina, dihidroergotamina (usada para tratar a enxaqueca): pode ocorrer ergotismo
(por exemplo comichão nas pernas, caimbras musculares e gangrena das mãos e dos pésdevido à fraca circulação). Por este motivo o uso concomitante não é recomendado.
– Ciclosporina (utilizada para suprimir o sistema imunitário, prevenindo ou tratando arejeição de um órgão ou de um transplante da medula óssea. Se for necessária a utilizaçãoconcomitante, o seu médico avaliará os seus níveis sanguíneos e poderá adaptar a dose.
– Digoxina (usada para a insuficiência cardíaca): os níveis de digoxina podem aumentar.
O seu médico avaliará os seus níveis sanguíneos
– Antiácidos (para a indigestão): ver secção 3.
– Cisaprida (para os problemas de estômago), terfenadina (utilizada para tratar a febre dosfenos: a utilização concomitante com azitromicina pode provocar problemas cardíacos.
– Medicamentos para tratar as alterações do ritmo cardíaco (chamados antiarrítmicos).
– Nelfinavir (usado para tratar as infecções por HIV): a utilização concomitante poderáaumentar o risco de efeitos secundários.
– Triazolam (utilizado para tratar as perturbações do sono), midazolam (utilizado paratratar as perturbações do sono e para a narcose), alfentanilo ( usado para a narcose) ou oastemizol (usado para tratar a febre dos fenos): a utilização concomitante comazitromicina pode aumentar o efeito destes medicamentos.
Ao tomar Azitromicina Mylan com alimentos ou bebidas
Azitromicina Mylan pode ser tomada com ou sem alimentos.
Após a administração da suspensão a sensação de sabor ligeiramente amargo que fica naboca pode ser evitada bebendo um sumo de fruta após ter engolido a suspensão.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Informe oseu médico antes de tomar Azitromicina Mylan se está grávida, a planear ficar grávida oua amamentar. Não deverá tomar este medicamento durante a gravidez a não ser porexpressa indicação do médico.
Este medicamento passa para o leite materno. Por este motivo deverá deixar deamamentar até 2 dias após ter deixado de tomar o medicamento.
Poderá falar com o seu médico sobre tirar o leite com auxílio de uma bomba e rejeitar oleite durante este período ou alternativamente utilizar outro antibiótico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A azitromicina pode causar tonturas e convulsões. Não conduza ou utilize máquinas semter a certeza de que não está afectado por estes sintomas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Azitromicina Mylan
Este medicamento contém 3,7 g de sacarose por 5 ml de suspensão. Este facto deverá sertido em consideração em doentes com diabetes mellitus.
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-oantes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR AZITROMICINA MYLAN

Tomar Azitromicina Mylan sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Adultos e crianças com peso corporal superior a 45 Kg:
Azitromina suspensão oral é tomada em tratamentos de 3 ou 5 dias.
Tratamento de 3 dias: Tomar 12.5 ml (500 mg) uma vez ao dia
Tratamento de 5 dias:
Tomar 12.5 ml (500 mg) no dia 1
Tomar 6.25 ml (250 mg) nos dias 2, 3, 4 e 5
Para o tratamento de cervicite e inflamação da uretra provocada por Chlamydiatrachomatis, a dose é de 25 ml (1000 mg) em dose única.
Crianças com peso corporal inferior a 45 Kg:
A Azitromicina suspensão oral não é adequada para o tratamento de crianças de idadeinferior a 1 ano.
Azitromina suspensão oral é tomada em tratamentos de 3 ou 5 dias. A posologia diária édefinida em função do peso da criança.
As doses habituais estão referidas nas tabelas seguintes:

Tratamento de 3 dias
Peso Dia
1-3
10 kg
2.5 ml
12 kg
3 ml
14 kg
3.5 ml
16 kg
4 ml
17-25 kg
5 ml
26-35 kg
7.5 ml
36-45 kg
10 ml
>45 kg
12.5 ml
Tratamento de 3 dias
Peso
Dia 1
Dias 2-5
10 kg
2.5 ml
1.25 ml
12 kg
3 ml
1.5 ml
14 kg
3.5 ml
1.75 ml
16 kg
4 ml
2 ml

17-25 kg
5 ml
2.5 ml
26-35 kg
7.5 ml
3.75 ml
36-45 kg
10 ml
5 ml
>45 kg
12.5 ml
6.25 ml

A dosagem para o tratamento da amigdalite é uma excepção. O seu médico poderáprescrever uma dosagem diferente.
Tomar Azitromicina Mylan com medicamentos para a indigestão
Se necessita de tomar um medicamento para a indigestão como um antiácido tome aazitromicina pelo menos 1 hora antes ou 2 horas após a administração do antiácido.
Como medir a dose
O medicamento é fornecido com uma Seringa-doseadora de PE/PP (10 ml) graduada emcada 0,25 ml. A mesma tem um adaptador que adapta ao frasco. Para medir omedicamento:
Agite bem o frasco.
Coloque o adaptador na boca do frasco.
Coloque a seringa no adaptador.
Vire o frasco ao contrário.
Empurre o embôlo para medir a dose de que necessita.
Volte o frasco para cima, remova a seringa, deixe o adaptador no frasco e feche o frasco.
Pergunte ao seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas sobre como medira a dose domedicamento.
Administração do medicamento utilizando a seringa
Assegure-se que a criança está direita.
Coloque a ponta da seringa cuidadosamente dentro da boca da criança. Aponte a ponta daseringa em direcção à face interna da bochecha.
Empurre o êmbolo da seringa devagar para dentro: Não esguiche o conteúdo muitodepressa. O medicamento irá escorrer dentro da boca da criança.
Dê tempo à criança para engolir o medicamento.
Como preparar este medicamento
O médico, farmacêutico ou enfermeiro poderá preparar o seu medicamento.
Para abrir o frasco, tem de pressionar para baixo a tampa de protecção para crianças edepois rodá-lo.
Se precisar de preparar o medicamento sozinho, deverá encher o frasco com água fria.
Com a seringa de 10 ml poderá medir a quantidade de água adequada.
A quantidade exacta de água depende do tamanho do frasco:
Para frasco de 15 ml (600 mg): adicionar 7.5 ml de água.
Para frasco de 20 ml (800 mg): adicionar 10.0 ml de água.
Para frasco de 22.5 ml (900 mg): adicionar 11.0 ml de água.
Para frasco de 30 ml (1200 mg): adicionar 15.0 ml de água.
Para frasco de 37.5 ml (1500 mg): adicionar 18.5 ml de água.
Agitar bem o frasco após ter adicionado a água. O frasco deve ser cheio até à linha demedida marcada no frasco. Só necessita de preparar a suspensão uma vez no início dotratamento.
Se tomar mais Azitromicina Mylan do que deveria

Se tomou mais Azitromicina Mylan pode sentir-se ou estar enjoado. Pode sentir aindaouros efeitos indesejáveis como perda de audição temporária e diarreia.
Contacte de imediato o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo. Leve consigoeste folheto informativo e a embalagem para mostrar ao médico.
Caso se tenha esquecido de tomar Azitromicina Mylan
No caso de se ter esquecido de tomar Azitromicina Mylan, tome a dose tão rapidamentequanto possível. Depois continue na hora habitual. Não tome mais de uma dose num dia.
Se parar de tomar Azitromicina Mylan
Deverá tomar sempre a suspensão até ao final do tratamento, mesmo que já se sintamelhor. Se parar de tomar a suspensão muito cedo, a infecção pode regredir. Por outrolado as bactérias poderão tornar-se resistentes ao medicamento e será depois mais difícilo seu tratamento.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Azitromicina Mylan pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Efeitos secundários graves
Se verificar algum dos seguintes sintomas de reacção alérgica grave, pare de tomar
Azitromicina Mylan e informe imediatamente o seu médico ou dirija-se às urgências dohospital mais próximo:
– Dificuldade súbita de respirar, falar ou engolir.
– Inchaço dos lábios, cara e pescoço
– Tonturas extremas ou colapso.
– Erupção cutânea grave ou acompanhado de forte comichão, especialmente se ocorrerdescamação da pele, e se verificar inflamação dos olhos, boca ou órgãos genitais.
Se observar algum dos efeitos secundários seguintes, informe também imediatamente oseu médico:
– Diarreia grave e persistente com sangue ou muco acompanhada de dor de estômago efebre. Estes podem ser os sintomas de uma inflamação intestinal grave. Esta é umasituação que acontece raramente após a toma de antibióticos.
– Amarelecimento da pele ou do branco dos olhos causado por problemas hepáticos.
– inflamação do pâncreas que causa fortes dores no abdómen e nas costas.
– Aumento ou redução da produção de urina ou aparecimento de vestígios de sangue naurina
– erupção cutânea causado pela sensibilidade á luz.
– hemorragia não habitual ou nódoa negra inexplicável
– alterações do ritmo cardíaco
Estes são todos efeitos secundários graves. Poderá necessitar de cuidados médicosurgentes. Os efeitos secundários graves são raros (afectam menos de 1 em 1000 doentes).
Efeitos secundários possíveis:
Efeitos secundários frequentes (afectam menos do que 1 em 10 doentes): náuseas,vómitos, diarreia, dor de estômago, cãibras no estômago.

Efeitos secundários pouco frequentes (afectam menos do que 1 em 100 doentes):
Tonturas, tonturas quando está de pé, convulsões, dor de cabeça sonolência, alterações doolfacto e paladar, perda de fezes, flatulência, problemas digestivos, perda de apetite,reacções alérgicas como comichões e erupção cutânea, dores articulares, inflamação davagina.
Efeitos secundários raros (afectam menos do que 1 em 1000 doentes): Fraqueza, cansaço,sensação de enjoo, infecções por fungos (candidíase), obstipação, inflamação intestinal
(colite pseudomembranosa), inflamação do pâncreas, coloração anormal da língua ou dosdentes, alteração das enzimas hepáticas (avaliadas por um teste sanguíneo), inflamaçãodo fígado (hepatite), icterícia, insuficiência hepática( que em casos raros pode por emrisco a própria vida), inflamação do tecido renal ou insuficiência renal, ritmo oufrequência do batimento cardíaco anormal, batimentos cardíacos irregulares que podemfazer perigar a própria vida, alterações do ritmo cardíaco detectadas porelectrocardiograma, pressão arterial baixa, surdez (frequentemente reversível) e zumbidosnos ouvidos, formigueiro das mãos ou dos pés (parestesias), desmaios, sonolência,hiperactividade, sentimentos de agressividade, nervosismo, agitação, ansiedade, sensaçãode não ser você próprio, sensação de delírios, redução do número de glóbulos brancos evermelhos, nódoas negras, hemorragias prolongadas após se ter magoado, reacçõesalérgicas graves, hipersensibilidade à luz solar, reacções cutâneas graves comdesconforto, vermelhidão, descamação e edema.
Se algum dos efeitos secundários se agravar, ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AZITROMICINA MYLAN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar o frasco fechado com o pó seco a temperatura superior a 30 °C.
Não conservar a suspensão oral preparada a temperatura superior a 25 °C.
Após reconstituição, não utilize a suspensão oral durante um período superior a 5 dias.
Se o farmacêutico preparou a suspensão não a utilize mais de 5 dias após a data depreparação. A data de preparação é referida no rótulo da farmácia.
A data que está referida na embalagem após ? Não utilizar após data? ou ?Exp? é a datade validade referida pela farmácia para este produto.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Azitromicina Mylan
A substância activa é a azitromicina mono-hidratada equivalente a 40 mg/ml.
Os outros componentes são: Sacarose, Goma xantana (E415), Hidroxipropilcelulose
(E463), Fosfato trissódico anidro, Sílica coloidal anidra (E551), Aspartamo (E951),
Aroma de caramelo creme, Dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Azitromicina Mylan e conteúdo da embalagem
Azitromicina suspensão oral é um pó cristalino branco ou esbranquiçado.
A suspensão preparada apresenta-se como uma suspensão branca ou esbranquiçada,homogénea.
Azitromicina pó para suspensão oral apresenta-se em frascos de plástico com tampa àprova de crianças, contendo 15, 20, 22,5, 30 e 37,5 ml.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Mylan, Lda
Rua Dr. António Loureiro Borges,
Edifício Arquiparque 1 r/c esq.
1499-016 Algés

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Amoxicilina Ranitidina

Terposen Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é a Terposen e para que é utilizada
2. Antes de tomar Terposen
3. Como tomar Terposen
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar a Terposen
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Terposen 150 mg Comprimidos revestidos

Ranitidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É A TERPOSEN E PARA QUE É UTILIZADA

A Terposen pertence ao grupo dos medicamentos antiácidos e anti-ulcerosos,antagonistas dos receptores H2 (grupo 6.2.2.2).

A Terposen está indicada no tratamento das seguintes patologias:
-úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera associada à terapêuticaanti-inflamatória não esteróide;
-úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori, em associação àamoxicilina ou ao metronidazol;
-úlcera pós-operatória;
-esofagite de refluxo;
-alívio sintomático do refluxo gastresofágico;
-síndrome de Zollinger-Ellison.

A Terposen está indicada na prevenção das seguintes patologias onde é desejável aredução da secreção gástrica e de ácido:
-úlcera duodenal associada a terapêutica anti-inflamatória não esteróide (AINEs)
(incluindo aspirina), especialmente em doentes com história clínica de úlcera péptica.

Os doentes com dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ouretrosternal) relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada àspatologias referidas anteriormente, podem beneficiar do tratamento com ranitidina.

A Terposen está também indicada nas seguintes situações onde é desejável a redução dasecreção gástrica e de ácido:
-prevenção da úlcera de stress em situações graves;
-prevenção da hemorragia recorrente em doentes com úlcera péptica hemorrágica;
-previamente à anestesia, em doentes considerados em risco de aspiração de ácido
(síndrome de Mendelson) particularmente em doentes obstétricas durante o parto. Noscasos em que for considerado conveniente pode ser administrado sob a forma injectável.

A Terposen está também indicada no alívio sintomático de:
-refluxo gastro-esofágico;
-dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retrosternal)relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada às patologiasreferidas anteriormente.

2. ANTES DE TOMAR TERPOSEN

Não tome Terposen
-se tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outro componentedo medicamento.

Tome especial cuidado com Terposen
-se sofre de doença renal grave;
-se estiver a tomar simultaneamente medicamentos anti-inflamatórios não esteróides,especialmente se for idoso ou se sofreu de úlcera péptica;
-se sofreu de porfiria aguda.

Antes de se iniciar o tratamento em doentes com úlcera gástrica (e caso as indicaçõesterapêuticas incluam dispepsia (perturbações da digestão), ou em doentes de meia-idadeou mais idosos com sintomas de dispepsia novos ou recentemente alterados), deveráexcluir-se a hipótese de doença maligna, pois o tratamento com ranitidina pode ocultar ossintomas de carcinoma gástrico.

Tomar Terposen com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Terposen nas doses recomendadas com diazepam, lidocaína, fenitoína,propranolol, teofilina e varfarina não potencia o efeito destes medicamentos.

Não há evidência de interacção entre Terposen e a amoxicilina ou o metronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e Terposen.

A Terposen inibe a secreção de ácido alterando o pH gástrico, pelo que poderá afectar aabsorção de fármacos cuja absorção dependa do pH.

Tomar Terposen com alimentos e bebidas
A biodisponibilidade de Terposen não é significativamente afectada pela presença dealimentos no estômago.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Informe o seu médico se estiver grávida, se planeia engravidar ou se estiver a amamentar.

A Terposen só deve ser utilizada durante a gravidez e aleitamento quando os benefíciospossíveis para a mãe justificam os riscos para o feto ou lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram relatados efeitos sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes da Terposen
Não aplicável.

3. COMO TOMAR TERPOSEN

Tomar Terposen sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos

Tratamento:

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg como dose única ao deitar,durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, o tratamento deve ser mantidodurante 4 semanas adicionais.
Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas,permitiu uma taxa de cicatrização superior. O aumento da dose não foi associado a umaumento da incidência de efeitos indesejáveis.

Manutenção: 150 mg ao deitar.
Na úlcera duodenal, o tabaco está associado a uma taxa superior de recidiva, devendo osdoentes ser aconselhados a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administração de 300mg ao deitar proporciona benefício terapêutico adicional comparativamente ao regime de
150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs

Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg à noite, durante 8-12 semanas.

Profilaxia: 150 mg, duas vezes por dia, concomitantemente ao tratamento anti-
inflamatório não esteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg duas vezes por dia, devem ser administrados em associaçãocom 750 mg de amoxicilina e 500 mg de metronidazol, três vezes por dia, por via oral,durante 2 semanas. A monoterapia com Terposen deverá ser mantida durante 2 semanasadicionais. Este regime posológico reduz significativamente a frequência de recidiva da
úlcera duodenal.

Úlcera pós-operatória
150 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, otratamento deverá ser mantido durante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ao deitar, durante um períodoaté 8 semanas ou, se necessário, 12 semanas. Em doentes com esofagite moderada agrave, pode aumentar-se a dose para 150 mg, quatro vezes por dia, durante um períodoaté 12 semanas.

Manutenção: 150 mg, duas vezes por dia.

Alívio dos sintomas gastresofágicos: 150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. Otratamento pode ser mantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não sejaadequada.

Síndrome de Zollinger-Ellison
Inicialmente 150 mg, três vezes por dia, podendo aumentar-se a dose se necessário.
Foram bem toleradas doses até 6 g por dia.

Profilaxia:
Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes dia, até 6 semanas. Em caso deausência de resposta à terapêutica ou recaída logo após este período, o doente deverá sernovamente observado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia dahemorragia recorrente na úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, pode administrar-se 150 mg, duasvezes por dia, em substituição de uma formulação injectável de ranitidina.

Profilaxia do síndrome de Mendelson (síndrome de aspiração de ácido)

Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia, e, de preferência, 150 mg nanoite anterior. Em alternativa, pode administrar-se uma formulação injectável deranitidina.
Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6-6 horas. Caso seja necessáriaanestesia geral, recomenda-se a administração adicional de um antiácido não específico,p.ex.: citrato de sódio.

Alívio sintomático de:

Esofagite de refluxo
Administrar 150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. O tratamento pode sermantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, até 6 semanas. Em caso deausência de resposta à terapêutica ou recidiva logo após este período, o doente deverá sernovamente observado.

Crianças:

Tratamento da úlcera péptica:
2-4 mg/kg, duas vezes por dia, por via oral, até um máximo de 300 mg por dia.

Insuficiência renal
Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina <50 ml/min): 150 mg pordia, pois ocorre acumulação da ranitidina com aumento das concentrações plasmáticas.
Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg,imediatamente após a diálise.

Se tomar mais Terposen do que deveria
Não é provável que tenha problemas graves se tomar demasiado medicamentoacidentalmente. No entanto, deve informar o seu médico ou farmacêutico ou contactar oserviço de urgência do hospital mais próximo para aconselhamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Terposen
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Casose tenha esquecido de tomar o medicamento deve tomá-lo assim que se lembrar econtinuar como anteriormente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico. O seu médico indicará a duração do tratamento com Terposen.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, a Terposen pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou nocontrolo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitos casosnão foi estabelecida relação causal.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Em caso demanifestação de qualquer dos sintomas/sinais seguintes logo após tomar Terposen,interrompa a sua administração e contacte o seu médico:
-urticária;
-edema angioneurótico;
-febre;
-broncospasmo;
-diminuição da pressão sanguínea;
-choque anafiláctico;
-dor no peito.

Os efeitos secundários descritos de seguida foram relatados muito raramente (<1/10.000):
-choque anafiláctico;
-pancreatite aguda;
-diarreia;
-diminuição ou irregularidades no ritmo dos batimentos cardíacos;
-impotência, reversível;
-queda de cabelo e inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite);
-efeitos músculo-esqueléticos, tais como dor nas articulações e nos músculos;
-nefrite intersticial;
-hepatite normalmente reversível, com ou sem icterícia;
-alteração das contagens sanguíneas (leucopenia, trombocitopenia), geralmentereversível;
-visão turva reversível, sugestiva de alterações de acomodação;
-cefaleias (por vezes intensas) e tonturas;
-confusão mental reversível, depressão e alucinações, predominantemente em indivíduosgravemente doentes e em doentes idosos;
-alterações reversíveis dos movimentos involuntários;
-eritema multiforme.

Foram ainda relatados raramente (?1/10.000, <1/1.000) os seguintes efeitos secundários:
-urticária;
-edema angioneurótico;
-febre;
-broncospasmo;
-diminuição da pressão sanguínea;
-dor no peito;

-erupções cutâneas;
-alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática;
-agranulocitose ou pancitopenia, por vezes com hipoplasia ou aplasia da medula óssea;

Não têm sido notificadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ougonadal. Ocorreram casos muito raros de sintomas mamários em homens tratados comranitidina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR A TERPOSEN

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize a Terposen após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após a
Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não usar se notar alguns efeitos visíveis de deterioração do medicamento.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Terposen
A substância activa é: ranitidina. Cada comprimido contém 167,00 mg de ranitidina, soba forma de cloridrato, equivalente a 150,00 mg de ranitidina.
Os outros componentes são: celulose microcristalina, carboximetilamido sódico,povidona, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio (E-171), macrogol
6000.

Qual o aspecto de Terposen e conteúdo da embalagem
Comprimidos redondos de cor branca.
Embalagens com 14, 28, 56 e 500 comprimidos.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Vir Portugal, Lda.
Av. Conselheiro Fernando de Sousa, nº 19, 18º andar
1070-072 Lisboa
Portugal
Tel.: 21 3846300
Fax: 21 3870167

Fabricante

Indústria Química y Farmaceutica VIR, S.A.
C/Laguna, 40-42. Polígono Industrial Urtinsa II
28923 Alcorcón ? Madrid
Espanha
Tel.: 0034 486 29 90
Fax: 0034 486 29 91

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Amoxicilina Ranitidina

Ranitidina Vir Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é a Ranitidina Vir e para que é utilizada
2. Antes de tomar Ranitidina Vir
3. Como tomar Ranitidina Vir
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar a Ranitidina Vir
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ranitidina Vir 150 mg Comprimidos revestidos

Ranitidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É A RANITIDINA VIR E PARA QUE É UTILIZADA

A Ranitidina Vir pertence ao grupo dos medicamentos antiácidos e anti-ulcerosos,antagonistas dos receptores H2 (grupo 6.2.2.2).

A Ranitidina Vir está indicada no tratamento das seguintes patologias:
-úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera associada à terapêuticaanti-inflamatória não esteróide;
-úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori, em associação àamoxicilina ou ao metronidazol;
-úlcera pós-operatória;
-esofagite de refluxo;
-alívio sintomático do refluxo gastresofágico;
-síndrome de Zollinger-Ellison.

A Ranitidina Vir está indicada na prevenção das seguintes patologias onde é desejável aredução da secreção gástrica e de ácido:
-úlcera duodenal associada a terapêutica anti-inflamatória não esteróide (AINEs)
(incluindo aspirina), especialmente em doentes com história clínica de úlcera péptica.

Os doentes com dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ouretrosternal) relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada àspatologias referidas anteriormente, podem beneficiar do tratamento com ranitidina.

A Ranitidina Vir está também indicada nas seguintes situações onde é desejável aredução da secreção gástrica e de ácido:
-prevenção da úlcera de stress em situações graves;
-prevenção da hemorragia recorrente em doentes com úlcera péptica hemorrágica;
-previamente à anestesia, em doentes considerados em risco de aspiração de ácido
(síndrome de Mendelson) particularmente em doentes obstétricas durante o parto. Noscasos em que for considerado conveniente pode ser administrado sob a forma injectável.

A Ranitidina Vir está também indicada no alívio sintomático de:
-refluxo gastro-esofágico;
-dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retrosternal)relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada às patologiasreferidas anteriormente.

2. ANTES DE TOMAR RANITIDINA VIR

Não tome Ranitidina Vir
-se tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outro componentedo medicamento.

Tome especial cuidado com Ranitidina Vir
-se sofre de doença renal grave;
-se estiver a tomar simultaneamente medicamentos anti-inflamatórios não esteróides,especialmente se for idoso ou se sofreu de úlcera péptica;
-se sofreu de porfiria aguda.

Antes de se iniciar o tratamento em doentes com úlcera gástrica (e caso as indicaçõesterapêuticas incluam dispepsia (perturbações da digestão), ou em doentes de meia-idadeou mais idosos com sintomas de dispepsia novos ou recentemente alterados), deveráexcluir-se a hipótese de doença maligna, pois o tratamento com ranitidina pode ocultar ossintomas de carcinoma gástrico.

Tomar Ranitidina Vir com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Ranitidina Vir nas doses recomendadas com diazepam, lidocaína, fenitoína,propranolol, teofilina e varfarina não potencia o efeito destes medicamentos.

Não há evidência de interacção entre Ranitidina Vir e a amoxicilina ou o metronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e Ranitidina Vir.

A Ranitidina Vir inibe a secreção de ácido alterando o pH gástrico, pelo que poderáafectar a absorção de fármacos cuja absorção dependa do pH.

Tomar Ranitidina Vir com alimentos e bebidas
A biodisponibilidade de Ranitidina Vir não é significativamente afectada pela presençade alimentos no estômago.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Informe o seu médico se estiver grávida, se planeia engravidar ou se estiver a amamentar.

A Ranitidina Vir só deve ser utilizada durante a gravidez e aleitamento quando osbenefícios possíveis para a mãe justificam os riscos para o feto ou lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram relatados efeitos sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes da Ranitidina Vir
Não aplicável.

3. COMO TOMAR RANITIDINA VIR

Tomar Ranitidina Vir sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos

Tratamento:

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg como dose única ao deitar,durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, o tratamento deve ser mantidodurante 4 semanas adicionais.
Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas,permitiu uma taxa de cicatrização superior. O aumento da dose não foi associado a umaumento da incidência de efeitos indesejáveis.

Manutenção: 150 mg ao deitar.
Na úlcera duodenal, o tabaco está associado a uma taxa superior de recidiva, devendo osdoentes ser aconselhados a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administração de 300mg ao deitar proporciona benefício terapêutico adicional comparativamente ao regime de
150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs

Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg à noite, durante 8-12semanas.

Profilaxia: 150 mg, duas vezes por dia, concomitantemente ao tratamento anti-
inflamatório não esteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg duas vezes por dia, devem ser administrados em associaçãocom 750 mg de amoxicilina e 500 mg de metronidazol, três vezes por dia, por via oral,durante 2 semanas. A monoterapia com Ranitidina Vir deverá ser mantida durante 2semanas adicionais. Este regime posológico reduz significativamente a frequência derecidiva da úlcera duodenal.

Úlcera pós-operatória
150 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, otratamento deverá ser mantido durante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ao deitar, durante um períodoaté 8 semanas ou, se necessário, 12 semanas. Em doentes com esofagite moderada agrave, pode aumentar-se a dose para 150 mg, quatro vezes por dia, durante um períodoaté 12 semanas.

Manutenção: 150 mg, duas vezes por dia.

Alívio dos sintomas gastresofágicos: 150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. Otratamento pode ser mantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não sejaadequada.

Síndrome de Zollinger-Ellison
Inicialmente 150 mg, três vezes por dia, podendo aumentar-se a dose se necessário.
Foram bem toleradas doses até 6 g por dia.

Profilaxia:
Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes dia, até 6 semanas. Em caso deausência de resposta à terapêutica ou recaída logo após este período, o doente deverá sernovamente observado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia dahemorragia recorrente na úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, pode administrar-se 150 mg, duasvezes por dia, em substituição de uma formulação injectável de ranitidina.

Profilaxia do síndrome de Mendelson (síndrome de aspiração de ácido)

Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia, e, de preferência, 150 mg nanoite anterior. Em alternativa, pode administrar-se uma formulação injectável deranitidina.
Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6-6 horas. Caso seja necessáriaanestesia geral, recomenda-se a administração adicional de um antiácido não específico,p.ex.: citrato de sódio.

Alívio sintomático de:

Esofagite de refluxo
Administrar 150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. O tratamento pode sermantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, até 6 semanas. Em caso deausência de resposta à terapêutica ou recidiva logo após este período, o doente deverá sernovamente observado.

Crianças:

Tratamento da úlcera péptica:
2-4 mg/kg, duas vezes por dia, por via oral, até um máximo de 300 mg por dia.

Insuficiência renal
Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina <50 ml/min): 150 mg pordia, pois ocorre acumulação da ranitidina com aumento das concentrações plasmáticas.
Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg,imediatamente após a diálise.

Se tomar mais Ranitidina Vir do que deveria
Não é provável que tenha problemas graves se tomar demasiado medicamentoacidentalmente. No entanto, deve informar o seu médico ou farmacêutico ou contactar oserviço de urgência do hospital mais próximo para aconselhamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Ranitidina Vir
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Casose tenha esquecido de tomar o medicamento deve tomá-lo assim que se lembrar econtinuar como anteriormente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico. O seu médico indicará a duração do tratamento com Ranitidina Vir.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, a Ranitidina Vir pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou nocontrolo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitos casosnão foi estabelecida relação causal.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Em caso demanifestação de qualquer dos sintomas/sinais seguintes logo após tomar Ranitidina Vir,interrompa a sua administração e contacte o seu médico:
-urticária;
-edema angioneurótico;
-febre;
-broncospasmo;
-diminuição da pressão sanguínea;
-choque anafiláctico;
-dor no peito.

Os efeitos secundários descritos de seguida foram relatados muito raramente (<1/10.000):
-choque anafiláctico;
-pancreatite aguda;
-diarreia;
-diminuição ou irregularidades no ritmo dos batimentos cardíacos;
-impotência, reversível;
-queda de cabelo e inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite);
-efeitos músculo-esqueléticos, tais como dor nas articulações e nos músculos;
-nefrite intersticial;
-hepatite normalmente reversível, com ou sem icterícia;
-alteração das contagens sanguíneas (leucopenia, trombocitopenia), geralmentereversível;
-visão turva reversível, sugestiva de alterações de acomodação;
-cefaleias (por vezes intensas) e tonturas;
-confusão mental reversível, depressão e alucinações, predominantemente em indivíduosgravemente doentes e em doentes idosos;
-alterações reversíveis dos movimentos involuntários;
-eritema multiforme.

Foram ainda relatados raramente (?1/10.000, <1/1.000) os seguintes efeitos secundários:
-urticária;
-edema angioneurótico;
-febre;
-broncospasmo;
-diminuição da pressão sanguínea;
-dor no peito;

-erupções cutâneas;
-alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática;
-agranulocitose ou pancitopenia, por vezes com hipoplasia ou aplasia da medula óssea;

Não têm sido notificadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ougonadal. Ocorreram casos muito raros de sintomas mamários em homens tratados comranitidina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR A RANITIDINA VIR

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize a Ranitidina Vir após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,após a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não usar se notar alguns efeitos visíveis de deterioração do medicamento.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ranitidina Vir
A substância activa é: ranitidina. Cada comprimido contém 167,00 mg de ranitidina, soba forma de cloridrato, equivalente a 150,00 mg de ranitidina.
Os outros componentes são: celulose microcristalina, carboximetilamido sódico,povidona, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio (E-171), macrogol
6000.

Qual o aspecto de Ranitidina Vir e conteúdo da embalagem
Comprimidos redondos de cor branca.
Embalagens com 14, 28, 56 e 500 comprimidos.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Vir Portugal, Lda.
Av. Conselheiro Fernando de Sousa, nº 19, 18º andar
1070-072 Lisboa
Portugal
Tel.: 21 3846300
Fax: 21 3870167

Fabricante

Indústria Química y Farmaceutica VIR, S.A.
C/Laguna, 40-42. Polígono Industrial Urtinsa II
28923 Alcorcón ? Madrid
Espanha
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Fax: 0034 486 29 91

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Amoxicilina Ranitidina

Ranitidina Lareq Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é a Ranitidina Lareq e para que é utilizada
2. Antes de tomar Ranitidina Lareq
3. Como tomar Ranitidina Lareq
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar a Ranitidina Lareq
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ranitidina Lareq 150 mg Comprimidos revestidos

Ranitidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É A RANITIDINA LAREQ E PARA QUE É UTILIZADA

A Ranitidina Lareq pertence ao grupo dos medicamentos antiácidos e anti-ulcerosos,antagonistas dos receptores H2 (grupo 6.2.2.2).

A Ranitidina Lareq está indicada no tratamento das seguintes patologias:
-úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera associada à terapêuticaanti-inflamatória não esteróide;
-úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori, em associação àamoxicilina ou ao metronidazol;
-úlcera pós-operatória;
-esofagite de refluxo;
-alívio sintomático do refluxo gastresofágico;
-síndrome de Zollinger-Ellison.

A Ranitidina Lareq está indicada na prevenção das seguintes patologias onde é desejávela redução da secreção gástrica e de ácido:
-úlcera duodenal associada a terapêutica anti-inflamatória não esteróide (AINEs)
(incluindo aspirina), especialmente em doentes com história clínica de úlcera péptica.

Os doentes com dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ouretrosternal) relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada àspatologias referidas anteriormente, podem beneficiar do tratamento com ranitidina.

A Ranitidina Lareq está também indicada nas seguintes situações onde é desejável aredução da secreção gástrica e de ácido:
-prevenção da úlcera de stress em situações graves;
-prevenção da hemorragia recorrente em doentes com úlcera péptica hemorrágica;
-previamente à anestesia, em doentes considerados em risco de aspiração de ácido
(síndrome de Mendelson) particularmente em doentes obstétricas durante o parto. Noscasos em que for considerado conveniente pode ser administrado sob a forma injectável.

A Ranitidina Lareq está também indicada no alívio sintomático de:
-refluxo gastro-esofágico;
-dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retrosternal)relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada às patologiasreferidas anteriormente.

2. ANTES DE TOMAR RANITIDINA LAREQ

Não tome Ranitidina Lareq
-se tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outro componentedo medicamento.

Tome especial cuidado com Ranitidina Lareq
-se sofre de doença renal grave;
-se estiver a tomar simultaneamente medicamentos anti-inflamatórios não esteróides,especialmente se for idoso ou se sofreu de úlcera péptica;
-se sofreu de porfiria aguda.

Antes de se iniciar o tratamento em doentes com úlcera gástrica (e caso as indicaçõesterapêuticas incluam dispepsia (perturbações da digestão), ou em doentes de meia-idadeou mais idosos com sintomas de dispepsia novos ou recentemente alterados), deveráexcluir-se a hipótese de doença maligna, pois o tratamento com ranitidina pode ocultar ossintomas de carcinoma gástrico.

Tomar Ranitidina Lareq com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Ranitidina Lareq nas doses recomendadas com diazepam, lidocaína, fenitoína,propranolol, teofilina e varfarina não potencia o efeito destes medicamentos.

Não há evidência de interacção entre Ranitidina Lareq e a amoxicilina ou o metronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e Ranitidina Lareq.

A Ranitidina Lareq inibe a secreção de ácido alterando o pH gástrico, pelo que poderáafectar a absorção de fármacos cuja absorção dependa do pH.

Tomar Ranitidina Lareq com alimentos e bebidas
A biodisponibilidade de Ranitidina Lareq não é significativamente afectada pela presençade alimentos no estômago.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Informe o seu médico se estiver grávida, se planeia engravidar ou se estiver a amamentar.

A Ranitidina Lareq só deve ser utilizada durante a gravidez e aleitamento quando osbenefícios possíveis para a mãe justificam os riscos para o feto ou lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram relatados efeitos sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes da Ranitidina Lareq
Não aplicável.

3. COMO TOMAR RANITIDINA LAREQ

Tomar Ranitidina Lareq sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos

Tratamento:

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg como dose única ao deitar,durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, o tratamento deve ser mantidodurante 4 semanas adicionais.
Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas,permitiu uma taxa de cicatrização superior. O aumento da dose não foi associado a umaumento da incidência de efeitos indesejáveis.

Manutenção: 150 mg ao deitar.
Na úlcera duodenal, o tabaco está associado a uma taxa superior de recidiva, devendo osdoentes ser aconselhados a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administração de 300mg ao deitar proporciona benefício terapêutico adicional comparativamente ao regime de
150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs

Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg à noite, durante 8-12 semanas.

Profilaxia: 150 mg, duas vezes por dia, concomitantemente ao tratamento anti-
inflamatório não esteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg duas vezes por dia, devem ser administrados em associaçãocom 750 mg de amoxicilina e 500 mg de metronidazol, três vezes por dia, por via oral,durante 2 semanas. A monoterapia com Ranitidina Lareq deverá ser mantida durante 2semanas adicionais. Este regime posológico reduz significativamente a frequência derecidiva da úlcera duodenal.

Úlcera pós-operatória
150 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, otratamento deverá ser mantido durante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ao deitar, durante um períodoaté 8 semanas ou, se necessário, 12 semanas. Em doentes com esofagite moderada agrave, pode aumentar-se a dose para 150 mg, quatro vezes por dia, durante um períodoaté 12 semanas.

Manutenção: 150 mg, duas vezes por dia.

Alívio dos sintomas gastresofágicos: 150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. Otratamento pode ser mantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não sejaadequada.

Síndrome de Zollinger-Ellison
Inicialmente 150 mg, três vezes por dia, podendo aumentar-se a dose se necessário.
Foram bem toleradas doses até 6 g por dia.

Profilaxia:
Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes dia, até 6 semanas. Em caso deausência de resposta à terapêutica ou recaída logo após este período, o doente deverá sernovamente observado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia dahemorragia recorrente na úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, pode administrar-se 150 mg, duasvezes por dia, em substituição de uma formulação injectável de ranitidina.

Profilaxia do síndrome de Mendelson (síndrome de aspiração de ácido)

Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia, e, de preferência, 150 mg nanoite anterior. Em alternativa, pode administrar-se uma formulação injectável deranitidina.
Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6-6 horas. Caso seja necessáriaanestesia geral, recomenda-se a administração adicional de um antiácido não específico,p.ex.: citrato de sódio.

Alívio sintomático de:

Esofagite de refluxo
Administrar 150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. O tratamento pode sermantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, até 6 semanas. Em caso deausência de resposta à terapêutica ou recidiva logo após este período, o doente deverá sernovamente observado.

Crianças:

Tratamento da úlcera péptica:
2-4 mg/kg, duas vezes por dia, por via oral, até um máximo de 300 mg por dia.

Insuficiência renal
Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina <50 ml/min): 150 mg pordia, pois ocorre acumulação da ranitidina com aumento das concentrações plasmáticas.
Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg,imediatamente após a diálise.

Se tomar mais Ranitidina Lareq do que deveria
Não é provável que tenha problemas graves se tomar demasiado medicamentoacidentalmente. No entanto, deve informar o seu médico ou farmacêutico ou contactar oserviço de urgência do hospital mais próximo para aconselhamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Ranitidina Lareq
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Casose tenha esquecido de tomar o medicamento deve tomá-lo assim que se lembrar econtinuar como anteriormente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico. O seu médico indicará a duração do tratamento com Ranitidina Lareq.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, a Ranitidina Lareq pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou nocontrolo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitos casosnão foi estabelecida relação causal.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Em caso demanifestação de qualquer dos sintomas/sinais seguintes logo após tomar Ranitidina
Lareq, interrompa a sua administração e contacte o seu médico:
-urticária;
-edema angioneurótico;
-febre;
-broncospasmo;
-diminuição da pressão sanguínea;
-choque anafiláctico;
-dor no peito.

Os efeitos secundários descritos de seguida foram relatados muito raramente (<1/10.000):
-choque anafiláctico;
-pancreatite aguda;
-diarreia;
-diminuição ou irregularidades no ritmo dos batimentos cardíacos;
-impotência, reversível;
-queda de cabelo e inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite);
-efeitos músculo-esqueléticos, tais como dor nas articulações e nos músculos;
-nefrite intersticial;
-hepatite normalmente reversível, com ou sem icterícia;
-alteração das contagens sanguíneas (leucopenia, trombocitopenia), geralmentereversível;
-visão turva reversível, sugestiva de alterações de acomodação;
-cefaleias (por vezes intensas) e tonturas;
-confusão mental reversível, depressão e alucinações, predominantemente em indivíduosgravemente doentes e em doentes idosos;
-alterações reversíveis dos movimentos involuntários;
-eritema multiforme.

Foram ainda relatados raramente (?1/10.000, <1/1.000) os seguintes efeitos secundários:
-urticária;
-edema angioneurótico;
-febre;
-broncospasmo;
-diminuição da pressão sanguínea;
-dor no peito;

-erupções cutâneas;
-alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática;
-agranulocitose ou pancitopenia, por vezes com hipoplasia ou aplasia da medula óssea;

Não têm sido notificadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ougonadal. Ocorreram casos muito raros de sintomas mamários em homens tratados comranitidina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR A RANITIDINA LAREQ

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize a Ranitidina Lareq após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,após a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não usar se notar alguns efeitos visíveis de deterioração do medicamento.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ranitidina Lareq
A substância activa é: ranitidina. Cada comprimido contém 167,00 mg de ranitidina, soba forma de cloridrato, equivalente a 150,00 mg de ranitidina.
Os outros componentes são: celulose microcristalina, carboximetilamido sódico,povidona, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio (E-171), macrogol
6000.

Qual o aspecto de Ranitidina Lareq e conteúdo da embalagem
Comprimidos redondos de cor branca.
Embalagens com 14, 28, 56 e 500 comprimidos.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Lareq Portugal, Lda.
Av. Conselheiro Fernando de Sousa, nº 19, 18º andar
1070-072 Lisboa
Portugal
Tel.: 21 3846300
Fax: 21 3870167

Fabricante

Indústria Química y Farmaceutica VIR, S.A.
C/Laguna, 40-42. Polígono Industrial Urtinsa II
28923 Alcorcón ? Madrid
Espanha
Tel.: 0034 486 29 90
Fax: 0034 486 29 91

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Outros medicamentos

Pravastatina 1APharma Pravastatina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Pravastatina 1APharma e para que é utilizada
2. Antes de tomar Pravastatina 1APharma


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Pravastatina 1APharma 20 mg Comprimidos
Pravastatina 1APharma 40 mg Comprimidos
Pravastatina sódica

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

Condução de veículos e utilização de máquinas
A Pravastatina 1APharma geralmente não afecta a sua capacidade para conduzir. No
entanto, se experimentar quaisquer tonturas, assegure-se de que está em condições
de conduzir e operar máquinas antes de o tentar fazer.

Informação importante sobre alguns componentes de Pravastatina 1APharma:
Se lhe tiver sido dito pelo seu médico que tem uma intolerância a alguns açúcares
(por exemplo, lactose), contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. Como tomar Pravastatina 1APharma

Tome sempre a Pravastatina 1APharma exactamente como o seu médico lhe disse.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos:
A dose habitual de Pravastatina 1APharma é de 10 – 40 mg, uma vez por dia,
preferencialmente à noite. A Pravastatina 1APharma pode ser tomada com ou sem
alimentos, com meio copo de água.

Crianças e adolescentes (com menos de 18 anos de idade)
A Pravastatina 1APharma não é recomendada nestes doentes.

Insuficiência renal e hepática
A dose habitual é 10 mg uma vez por dia em doentes com insuficiência renal ou
hepática.

Após transplante de órgãos
A dose habitual é 20 mg uma vez por dia.

Outros medicamentos:
A Pravastatina 1APharma deve geralmente ser tomada pelo menos uma hora antes
ou quatro horas depois de ter tomado Colestiramina ou Colestipol.

A dose habitual para uma pessoa que tome Ciclosporina ou outros medicamentos
imunossupressores é 20 mg uma vez por dia.

Se tiver a impressão de que o efeito da Pravastatina 1APharma é demasiado forte ou
demasiado fraco, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Se tomar mais Pravastatina 1APharma do que deveria
Se tomou comprimidos de Pravastatina 1APharma a mais ou se, acidentalmente,
alguém engolir alguns, contacte o seu médico ou o hospital mais próximo para ser
aconselhado.

Caso se tenha esquecido de tomar Pravastatina 1APharma
Se se esquecer de uma dose não se preocupe. Simplesmente tome a sua dose
normal, à hora devida. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se
esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Pravastatina 1APharma
Informe sempre o seu médico de que quer inter omper o tratamento.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, Pravastatina 1APharma pode causar efeitos
secundários, embora nem todas as pessoas os experimentem.
Contacte o seu médico assim que possível e pare de tomar Pravastatina 1APharma
se desenvolver qualquer dor, sensibilidade, fraqueza ou cãibra muscular persistente
e inexplicável, especialmente se ao mesmo tempo não se sentir bem ou tiver
temperaturas elevadas. Em casos muito raros, esta situação progrediu para se tornar
uma condição séria e potencialmente com risco de vida (chamada rabdomiólise).

Deve parar de tomar Pravastatina 1APharma e consultar o seu médico
imediatamente se experimentar sintomas de angioedema, tais como:
face, língua ou faringe inchadas
dificuldade em engolir
urticária e dificuldade em respirar

A maioria dos doentes não tem efeitos indesejáveis com Pravastatina 1APharma; no
entanto, alguns doentes podem experimentar efeitos adversos.

Outros efeitos indesejáveis possíveis:

Efeitos indesejáveis pouco frequentes (afectando mais de 1 em 1000, mas menos de
1 em 100 doentes) incluem:
tonturas, dores de cabeça, perturbações do sono
problemas com a visão como visão enevoada ou dupla
problemas de estômago e intestinos tais como indigestão, dor abdominal, a dor da
azia, enjoos, vómitos, diarreia ou obstipação e gases
reacções cutâneas tais como ardor e erupções cutâneas, urticária ou problemas no
couro cabeludo e cabelo, incluindo queda de cabelo
problemas de bexiga (micção dolorosa ou frequente, tendo de passar água à noite)
dificuldades sexuais
cansaço
dor muscular e das articulações

Efeitos indesejáveis muito raros (afectando menos de 1 em 10.000 pessoas)
incluem:

problemas com o tacto incluindo sensações de queimadura/formigueiro ou dormência
que podem indicar lesões das terminações nervosas
reacções alérgicas graves incluindo inchaço localizado da face, lábios, língua e/ou
vias aéreas que podem causar uma grande dificuldade em respirar. Esta é uma
reacção muito rara que pode ser séria, se ocorrer. Se acontecer, deve informar o seu
médico imediatamente
inflamação do fígado ou pâncreas
lesões musculares (miopatia)

Caso algum dos efeitos secundários se agravar, ou se notar algum efeito indesejável
não mencionado neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Pravastatina 1APharma

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar na embalagem original de modo a proteger da humidade.

Não utilize Pravastatina 1APharma após expirar o prazo de validade indicado na
cartonagem e no blister. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês
indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não
necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações

Qual a composição de Pravastatina 1APharma
A substância activa é a pravastatina sódica.
Os outros componentes são: celulose microcristalina, lactose monohidratada, fosfato
sódico anidro dibásico, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, povidona, óxido
de ferro (castanho) (E172), sílica coloidal anidra, estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Pravastatina 1APharma e conteúdo da embalagem
Pravastatina 1APharma 20 mg Comprimidos são castanhos-claros, às manchas,
ovais, ranhurados de ambos os lados e gravados com ?P 20? de um lado.

Pravastatina 1APharma 40 mg Comprimidos são castanhos-claros, às manchas,
ovais, ranhurados de ambos os lados e gravados com ?P 40? de um lado.

Blister em alumínio/alumínio
20 mg: 1, 7, 10, 14, 20, 21, 28, 30, 50, 60, 98, 100, 100×1
40 mg: 1, 7, 10, 14, 20, 21, 28, 30, 50, 60, 98, 100, 100×1

É possível que não estejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
1APharma Produtos Farmacêuticos S.A.

Alameda da Beloura, Edifício 1
2º andar ? Escritório 15
2710-693 Sandoz

Fabricantes
Lek Pharmaceuticals d.d.
Verov?kova 57
1526 Ljubljana
Eslovénia

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço
Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Áustria Pravasan
10
mg-
Tabletten
Pravasan
20
mg-
Tabletten
Pravasan
40
mg-
Tabletten
Bélgica Pravastatine
Sandoz
20
mg
tabletten
Pravastatine
Sandoz
40
mg
tabletten
Bulgária Pralip®
Dinamarca Pravastatin
Sandoz
Finlândia

Pravastatin Sandoz 20 mg tabletti
Pravastatin
Sandoz
40
mg
tabletti
França

PRAVASTATINE GNR DEVELOPPEMENT 10 mg, comprimé
Sécable
PRAVASTATINE GNR DEVELOPPEMENT 20 mg, comprimé
sécable
PRAVASTATINE GNR DEVELOPPEMENT 40 mg, comprimé
sécable
Alemanha
Pravastatin Sandoz 10 mg Tabletten
Pravastatin
Sandoz
20
mg
Tabletten
Pravastatin
Sandoz
40
mg
Tabletten
Hungria

Pravastatin Sandoz 10 mg tabletta
Pravastatin
Sandoz
20
mg
tabletta
Pravastatin
Sandoz
40
mg
tabletta
Itália

PRAVASTATINA Sandoz GmbH 10 mg compresse
PRAVASTATINA
Sandoz
GmbH
20
mg
compresse
PRAVASTATINA
Sandoz
GmbH
40
mg
compresse
Holanda Pravastatinenatrium
Sandoz
10
Pravastatinenatrium
Sandoz
20
Pravastatinenatrium
Sandoz
40
Noruega

Pravastatin Sandoz 20 mg Tabletter
Pravastatin
Sandoz
40
mg
Tabletter
Polónia Pralip
Portugal

Pravastatina 1APharma 20 mg Comprimidos
Pravastatina
1APharma
40
mg
Comprimidos
Roménia

Pravastatina Sodium Sandoz 10 mg comprimate

Pravastatina Sodium Sandoz 20 mg comprimate

Pravastatina Sodium Sandoz 40 mg comprimate
Eslovénia

Pravastatin Lek 10 mg tablete
Pravastatin
Lek
20
mg
tablete
Pravastatin
Lek
40
mg
tablete
Suécia
Pravastatin
Sandoz
20
mg
Tabletter

Pravastatin
Sandoz
40
mg
Tabletter
Reino Unido
Pravastatin Sodium 10 mg film-coated tablets
Pravastatin
Sodium
20
mg
film-coated
tablets

Pravastatin Sodium 40 mg film-coated tablets

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Meloxicam Paroxetina

Stiliden Paroxetina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é STILIDEN e para que é utilizado
2. Antes de tomar STILIDEN
3. Como tomar STILIDEN
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar STILIDEN
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Stiliden 10mg/ml gotas orais, solução
Paroxetina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É STILIDEN E PARA QUE É UTILIZADO

Stiliden é um tratamento para adultos com depressão e/ou ansiedade tais como:
Perturbações Obsessivo-Compulsivo, Perturbações de pânico (ataques de pânico),
Perturbações de ansiedade social (fobia social), Perturbações Stress Pós-traumático,
Perturbações de Ansiedade Generalizada.

Stiliden pertence a um grupo de medicamentos chamados ISRS (inibidores selectivos darecaptação da serotonina).

Todos temos uma substância no nosso cérebro chamada de serotonina. Pessoasdeprimidas ou ansiosas têm níveis mais baixos de serotonina. Não é totalmente conhecidocomo Stiliden e outros ISRS actuam, mas provavelmente aumentam os níveis deserotonina no cérebro.

Outros medicamentos ou psicoterapêutica podem também tratar a depressão e ansiedade.
O tratamento de depressões ou ansiedade é importante para ajudá-lo a melhorar. Se nãofor tratado, a sua doença poderá ficar mais grave e mais difícil de tratar.

Poderá achar útil dizer a um amigo ou parente que está deprimido ou a sofrer deansiedade, peça para lerem este folheto. Poderá ainda perguntar se a sua depressão ouansiedade está a piorar, ou se estão preocupados com mudanças no seu comportamento.

2. ANTES DE TOMAR STILIDEN

Não tome Stiliden:
-se tem alergia (hipersensibilidade) à paroxetina ou a qualquer outro componente de
Stiliden;
-se está a tomar ou tomou nas últimas duas semanas medicamentos inibidores damonoaminoxidase (IMAO, incluindo moclobemida). O seu médico irá aconselhá-lo comoiniciar o tratamento com Stiliden uma vez que tenha descontinuado o tratamento com o
IMAO;
-se está a tomar tioridazina;
-se alguns destes casos se aplicar a si, fale com o seu médico antes de começar a tomar
Stiliden

Tome especial cuidado com Stiliden:
-se está a tomar outros medicamentos (ver ?Ao tomar Stiliden com outrosmedicamentos?, neste folheto);
-se tem problemas de visão, fígado, rins ou coração;
-se sofre de epilepsia ou tem história de convulsões;
-se tem episódios de mania (comportamento ou pensamento maníaco);
-se faz terapia electroconvulsivante (TEC)
-se apresenta história de perturbações hemorrágicas;
-se é diabético;
-se está a fazer uma dieta com restrição ao sal;
-se tem glaucoma (aumento da pressão intra-ocular).
Nestes casos, e se ainda não os discutiu com o seu médico, contacte-o novamente epergunte-lhe como deve tomar Stiliden.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Stiliden não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes com idadeinferior a 18 anos, pois não ficou provada a sua eficácia neste grupo etário. Importaigualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18 anos correm maior risco desofrerem efeitos secundários tais como, pensamentos suicidas e auto-agressão quandotomam Stiliden. Se o seu médico prescreveu Stiliden para um doente com menos de 18anos e gostaria de discutir esta questão, contacte novamente o seu médico.
Em estudos com Stiliden menos de 1 em 10 com idade inferior a 18 anos,experimentaram um aumento em pensamentos suicidas e tentativas de suicídio, auto-
agressão, hostilidade, agressividade ou comportamento não social, falta de apetite,tremor, sudação anormal, hiperactividade (tendo energia a mais), agitação, alteraçãoemocional (incluindo choro e alterações de humor). Estes estudos também demonstramque os mesmos sintomas afectam crianças e adolescentes a tomar comprimidos de açúcar
(placebo) em vez de Stiliden, mas com menor frequência.
Nestes estudos alguns doentes com idade inferior a 18 anos também apresentaram efeitosde retirada do medicamento similares aos observados nos adultos após descontinuação do
Stiliden. Adicionalmente, menos de 1 em 10 doentes com idade inferior a 18 anosapresentaram dores de estômago, nervosismo e alterações emocionais (incluindo choro,alterações de humor, auto-agressão, pensamentos suicidas e tentativas suicidas).

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio deansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em seauto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamentocom antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem.
Normalmente, os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-sesentir, mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
-se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
-se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maiorrisco de comportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a sentir pensamentos no sentido de auto-agressão ousuicídio, contacte o seu médico ou dirija-se imediatamente ao hospital.

Ao tomar Stiliden com outros medicamentos
Alguns medicamentos poderão causar problemas se os tomar simultaneamente com
Stiliden
-aspirina, ibuprofeno ou outros medicamentos AINEs (anti-inflamatórios não esteróides)tais como celecoxibe, etodolac, meloxicam e rofecoxibe, usados para a dor e inflamação;
-tramadol, um analgésico potente;
-medicamentos triptanos, tais como sumatriptanos, usados na enxaqueca;
-outros antidepressivos incluindo outros ISRS, triptofano e antidepressivos tricíclicos taiscomo clomipramina, nortriptilina, desipramina;
-medicamentos tais como lítio, risperidona, perfenazina (chamados anti-psicóticos ouneurolépticos) usados no tratamento de algumas desordens psiquiátricas;
-erva de S. João, uma planta usada no tratamento da depressão;
-atomoxetina que é usada no tratamento do Distúrbio de Défice de
Atenção/Hiperactividade (DDAH);
-fenobarbital, fenitoína ou carbamazepina, usada no tratamento de convulsões ouepilepsia;
-prociclidina, usada nas perturbações dos tremores, especialmente na doença de
Parkinson,
-varfarina ou outros medicamentos (anticoagulantes) utilizados para fluidificar o sangue;
-propafenona, flecainida, e fármacos usados no tratamento de arritmias (batimentocardíaco irregular);
-metoprolol um beta-bloqueador usado no tratamento da hipertensão e distúrbioscardíacos;
-rifampicina usada no tratamento da tuberculose e lepra;
-linezolida um antibiótico.

Se está a tomar algum dos medicamentos acima referidos, e não o referiu ao médico,contacte novamente o seu médico. A dose poderá mudar ou poderá ter que tomar outromedicamento.

Se está a tomar outros medicamentos, incluindo os não sujeitos a receita médica, falecom o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Stiliden.

Ao tomar Stiliden com alimentos e bebidas
Não beba álcool enquanto estiver a tomar Stiliden. O álcool pode agravar os seussintomas ou efeitos secundários.

Gravidez e aleitamento
Se estiver a tomar Stiliden e descobrir que está grávida, deverá consultar o seu médicoimediatamente.
Se estiver grávida ou se planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antesde tomar Stiliden.
Alguns estudos sugeriram um possível aumento do risco de defeitos cardíacos emcrianças cujas mães utilizaram Stiliden nos primeiros meses de gravidez. Estes estudosmostraram que menos de 2 em cada 100 crianças (2%) cujas mães tomaram Stiliden nafase inicial da gravidez tiveram um defeito a nível cardíaco, comparado com a taxanormal de 1 em cada 100 crianças (1%) observada na população em geral.
Você e o seu médico deverão decidir quando será melhor descontinuar gradualmente
Stiliden ou se será melhor manter.
Se tomar Stiliden nos últimos 3 meses de gravidez, comunique ao seu obstetra que o seubebé à nascença poderá ter algum dos seguintes sintomas:
-incapacidade para dormir ou para se alimentar apropriadamente, problemas com arespiração, cianose (tom azulado da pele), temperatura corporal instável (quente ou frio),ficar doente, choro constante, rigidez ou flacidez muscular, letargia, tremor, agitação,tremores ou convulsões.

Estes sintomas começam normalmente durante as primeiras 24 horas, após o nascimento.
Se nota algum destes sintomas ou se está preocupada, contacte o seu médico ou o seuobstetra.

Stiliden é excretado em pequenas quantidades no leite materno. Se está a tomar Stiliden,contacte o seu médico antes de amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Stiliden pode causar tonturas, confusão e alterações na visão. Se sente algum destesefeitos secundários, não conduza nem utilize máquinas perigosas.

Informações importantes sobre alguns componentes de STILIDEN
Este medicamento contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
O medicamento contém um 3.3% v/v de etanol (agente aromatizante de anis). 1 ml de
Stiliden contém o equivalente a menos de 1 ml de cerveja e 0.3 ml de vinho (6 ml éequivalente a 4 ml de cerveja e a 1,6 ml de vinho). É prejudicial para aqueles que sofremde alcoolismo e também para ser tido em conta para grávidas e mulheres a amamentar,crianças e doentes que tenham insuficiência hepática ou epilepsia.
O produto não contém glúten e pode ser usado por doentes com doença celíaca.

Desportistas
Este medicamento contém etanol que pode afectar os testes anti-doping.

3. COMO TOMAR STILIDEN

Stiliden deve ser tomado de manhã diluído em água, de preferência com o pequeno-
almoço.
É importante tomar o medicamento como prescrito pelo seu médico, que lhe dirá qual adose a tomar de Stiliden. A maior parte das pessoas começa a sentir melhoras após duassemanas. Se não se sentir melhor após este tempo, fale com o seu médico, que podedecidir aumentar a dose gradualmente, até à dose diária máxima.
A dose usual para as diversas indicações encontra-se na tabela abaixo:

Dose diária
Dose diária
Dose inicial
recomendada
máxima
Depressão
2 ml
2 ml
5 ml
Perturbações Obsessivo-
2 ml
4 ml
6 ml
Convulsivas
Perturbações de Pânico 1 ml
4 ml
6 ml
(ataques de pânico)
Perturbações de ansiedadesocial (medo ou evitação 2 ml
2 ml
5 ml
de situações sociais)
Perturbações Stress Pós- 2 ml
2 ml
5 ml
Traumático
Perturbações de Ansiedade 2 ml
2 ml
5 ml
Generalizada

O seu médico irá informá-lo sobre qual a dose diária e durante quanto tempo irá tomar omedicamento, que poderá ser por alguns meses.
A dose máxima para pessoas com mais de 65 anos é 4 ml por dia.

Doentes com insuficiência hepática ou renal
Se tem insuficiência hepática ou renal grave, o seu médico poderá decidir que deverátomar uma dose de Stiliden inferior ao habitual.

Se tomou mais Stiliden do que deveria
Se você ou alguém tomou mais Stiliden do que deveria, para além dos sintomas indicadosem 4. ?Efeitos secundários possíveis?, poderá sentir vómitos, pupilas dilatadas, febre,alterações na pressão arterial, dores de cabeça, contracções musculares involuntárias,agitação, ansiedade e aumento do ritmo cardíaco.
Em qualquer caso, fale com o seu médico ou vá a um hospital imediatamente e mostre ofrasco do medicamento.

Caso se tenha esquecido de tomar STILIDEN

Tome o seu medicamento assim que se lembrar. Não tome uma dose a dobrar paracompensar a(s) dose(s) que se esqueceu de tomar. Poderá sentir efeitos dedescontinuação, mas que devem desaparecer após a toma da dose seguinte no horáriohabitual.

O que fazer se não sentir melhoras
Todos os antidepressivos demoram algum tempo a actuar. Algumas pessoas melhoramlogo após algumas semanas, outras demoram um pouco mais. Algumas pessoas começampor se sentir piores antes de melhorar. O seu médico deverá querer observar-lo apósalgumas semanas aquando início do tratamento. Se até lá não se sentir melhor fale com oseu médico.

Se parar de tomar STILIDEN
Não deve suspender o tratamento até indicação pelo seu médico.
O seu médico irá gradualmente reduzir a dose, durante algumas semanas ou meses paraajudar a reduzir as hipóteses de desenvolvimento de efeitos da descontinuação. Ossintomas da maioria das pessoas após deixar de tomar Stiliden, são leves e passageiros edesaparecem após duas semanas. Se sentir sintomas severos da descontinuação de
Stiliden, fale com o seu médico.

Efeitos possíveis após descontinuação da terapia
Estudos mostram que 3 em 10 doentes referem um ou mais sintomas após parar Stiliden.
Alguns efeitos na descontinuação de Stiliden ocorrem mais frequentemente que outros.

Sintomas que afectam 1 pessoa em cada 10:
-sensações de vertigens, instabilidade e alteração do equilibrio
-sensações de picadas, de queimaduras e (menos comuns) sensações de choqueseléctricos, incluindo na cabeça
-perturbações do sono (sonhos vividos, pesadelos e dificuldade em adormecer)
-ansiedade
-dores da cabeça

Sintomas que afectam 1 pessoa em cada 100:
-enjoos (nauseas)
-suores (incluindo sudorese nocturna)
-inquietação ou agitação
-tremores
-confusões ou desorientação
-diarreias (fezes moles)
-aumento da emotividade ou irritabilidade
-distúrbios visuais
-variações do batimento cardíaco (palpitações)
Informe o seu médico se está preocupado com os efeitos de descontinuação quandointerromper Stiliden.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Stiliden pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.
Se sentir algum dos efeitos secundários descritos de seguida durante o tratamento,contacte o seu médico ou dirija-se imediatamente a um hospital.

Pouco frequentes (mais de 1 em 100 doentes)
-se tem nódoas negras ou hemorragias, incluindo vómitos de sangue, ou sangue nas fezes
-se sente dificuldade em urinar

Raros (mais de 1 em 1000 doentes)
-se tem convulsões
-se sentir desassossego, incapacidade de permanecer sentado ou imóvel (acatisia).
Aumentos na dose de Stiliden podem piorar estes sintomas
-se se sentir cansado, fraco ou confuso, dor, rigidez e descoordenação muscular, isto podeacontecer devido aos baixos níveis de sódio no sangue que é um raro efeito do Stiliden.

Muito raros (mais de 1 em 10000 doentes)
-se desenvolveu uma reacção alérgica (erupções cutâneas, vermelhidão ou inchaço daspálpebras, face, lábios ou língua que começa a dar comichão e origina dificuldade emrespirar ou engolir).
-se desenvolve síndrome serotoninérgica ou síndrome maligna dos neurolépticos. Estessintomas incluem: confusão, agitação, suores, tremores, arrepios, alucinações (visões ousons estranhos), espasmos musculares ou aumento da frequência cardíaca
-se desenvolveu glaucoma agudo (dores e visão turva)

Outros efeitos indesejáveis menos graves possíveis de ocorrer durante o tratamento

Muitos comuns (mais de 1 em 10)
-náuseas, tomar o medicamento ao pequeno-almoço junto com alimentos ajudará areduzir a hipótese disto acontecer
-disfunção sexual. Por exemplo, ausência de orgasmo e, em homens, erecção e ejaculaçãoanormais.

Comuns (ocorre em 1 em 10)
-perda de apetite
-perturbações do sono (insónia) ou sonolência
-tonturas ou tremores
-visão distorcida
-bocejos, secura de boca
-diarreia ou obstipação
-aumento de peso

Pouco comuns (ocorre em até 1 em cada 100 pessoas)

-aumento ou diminuição na pressão arterial, e batimentos cardíacos mais rápidos que onormal
-falta de movimentos, rigidez e tremores ou movimentos anormais na boca e língua
-erupções cutâneas
-confusão
-alucinação (visões ou sons estranhos)

Raros (ocorre em até 1 em cada 1000)
-produção anormal de leite em homens e mulheres
-batimento cardíaco diminuído
-aumento das funções hepáticas
-ataques de pânico
-comportamento ou pensamento maníaco
-despersonalização (sentir-se desligado de si próprio)
-ansiedade
-dores musculares e articulares

Muito raros (ocorre em menos de 1 em 10000 pessoas)
-problemas de fígado que torna a pele e os olhos amarelados
-retenção de água e líquidos nos membros inferiores e superiores
-sensibilidade à luz solar
-erecção dolorosa persistente

Se algum destes efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, ou se tiver algumas dúvidas por favor falecom o seu médico.

5. COMO CONSERVAR STILIDEN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize STILIDEN após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. A datada expiração refere-se ao último dia do mês indicado.
Após a abertura da embalagem consumir no prazo de 30 dias.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de STILIDEN
A substância activa é paroxetina, sob a forma de cloridrato
Os outros componentes são: hidroxipropilbetadex, sacarose, agente aromatizante de anis
(anetol, água, etanol), benzoato de sódio E211, água purificada, ácido hidroclórico 1N

Qual o aspecto de STILIDEN e conteúdo da embalagem

Solução oral acondicionada em frascos de 30 ml e de 60 ml acompanhado de uma pipetagraduada. Cada ml de líquido (20 gotas) contém 10 mg de paroxetina.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

ITF Pharma Kereskedelmi és Szoláltató
Duna u. 1
HU – 1056 Budapest
Hungria

Fabricante

Italfarmaco S.A.,
28108 Alcobendas (Madrid) (E), San Rafael, 3 Polig. Industrial Alcobendas
Tel: +34.916572323
Fax: +34. 916572361
E-mail: info@italfarmaco.sp

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço económicoeuropeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Áustria ? Stiliden 10 mg/ml ? Tropfen zum Einnehmen, Lösung
Espanha ? Stiliden 10 mg/ml gotas orales en solución
Grécia ? Stiliden 10 mg/ml
Itália ? Stiliden 10 mg/ml gocce orali, soluzione
Portugal ? Stiliden 10 mg/ml gotas orais, solução

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Meloxicam Paroxetina

Dropax Paroxetina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é DROPAX e para que é utilizado
2. Antes de tomar DROPAX
3. Como tomar DROPAX
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar DROPAX
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Dropax 10mg/ml gotas orais, solução
Paroxetina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DROPAX E PARA QUE É UTILIZADO

Dropax é um tratamento para adultos com depressão e/ou ansiedade tais como:
Perturbação Obsessivo-Compulsiva, Perturbações de pânico (ataques de pânico),
Perturbações de ansiedade social (ter medo ou evitar situações sociais), Perturbações
Stress Pós-traumático, Perturbações de Ansiedade Generalizada.

Dropax pertence a um grupo de medicamentos chamados ISRS (inibidores selectivos darecaptação da serotonina).

Todos temos uma substância no nosso cérebro chamada serotonina. Pessoas deprimidasou ansiosas têm níveis mais baixos de serotonina. Não é totalmente conhecido como
Dropax e outros ISRS actuam, mas provavelmente aumentam os níveis de serotonina nocérebro.

Outros medicamentos ou psicoterapia podem também tratar a depressão e ansiedade. Otratamento de depressões ou ansiedade é importante para ajudá-lo a melhorar. Se não fortratado, a sua doença poderá agravar-se e tornar-se mais difícil de tratar.

Poderá achar útil dizer a um amigo ou parente que está deprimido ou a sofrer deansiedade, peça para lerem este folheto. Poderá ainda perguntar se a sua depressão ouansiedade está a piorar, ou se estão preocupados com mudanças no seu comportamento.

2. ANTES DE TOMAR DROPAX

Não tome Dropax:
-se tem alergia (hipersensibilidade) à paroxetina ou a qualquer outro componente de
Dropax;
-se está a tomar, ou tomou nas últimas duas semanas, medicamentos inibidores damonoaminoxidase (IMAO, incluindo moclobemida). O seu médico irá aconselhá-lo(a)como iniciar o tratamento com Dropax após a suspensão do tratamento com o IMAO;
-se está a tomar tioridazina;
-se alguns destes casos se aplicar a si, fale com o seu médico antes de começar a tomar
Dropax

Tome especial cuidado com Dropax:
-se está a tomar outros medicamentos (ver Ao tomar Dropax com outros medicamentos,neste folheto);
-se tem problemas de visão, fígado, rins ou coração;
-se sofre de epilepsia ou tem historial de convulsões;
-se tem episódios de mania (comportamento ou pensamentos hiperactivos);
-se faz terapia electroconvulsivante (TEC)
-se apresenta historial de perturbações hemorrágicas;
-se é diabético;
-se está a fazer uma dieta com restrição ao sal;
-se tem glaucoma (aumento da pressão intra-ocular).
Nestes casos, e se ainda não os discutiu com o seu médico, contacte-o novamente epergunte-lhe como deve tomar Dropax.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Dropax não deve ser utilizado em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos,pois não ficou provada a sua eficácia neste grupo etário. Importa igualmente assinalar queos doentes com idade inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitossecundários, tais como pensamentos suicidas e auto-agressão quando tomam Dropax. Seo seu médico prescreveu Dropax para um doente com menos de 18 anos e gostaria dediscutir esta questão, contacte novamente o seu médico.
Em estudos com Dropax menos de 1 em 10 com idade inferior a 18 anos,experimentaram um aumento em pensamentos suicidas e tentativas de suicídio, auto-
agressão, hostilidade, agressividade ou comportamento não social, falta de apetite,tremor, sudação anormal, hiperactividade (ter energia a mais), agitação, alteraçãoemocional (incluindo choro e alterações de humor). Estes estudos também demonstramque os mesmos sintomas afectam crianças e adolescentes a tomar comprimidos de açúcar
(placebo) em vez de Dropax, mas com menor frequência.
Nestes estudos alguns doentes com idade inferior a 18 anos também apresentaram efeitosde retirada do medicamento similares aos observados nos adultos após interrupção do
Dropax. Adicionalmente, menos de 1 em 10 doentes com idade inferior a 18 anosapresentaram dores de estômago, nervosismo e alterações emocionais (incluindo choro,alterações de humor, auto-agressão, pensamentos suicidas e tentativas suicidas).

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio deansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em seauto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamentocom antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem.
Normalmente, os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-sesentir, mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
-se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
-se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maiorrisco de comportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a sentir pensamentos no sentido de auto-agressão ousuicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Ao tomar Dropax com outros medicamentos
Alguns medicamentos poderão causar problemas se os tomar simultaneamente com
Dropax
-aspirina, ibuprofeno ou outros medicamentos AINEs (anti-inflamatórios não esteróides)tais como celecoxibe, etodolac, meloxicam e rofecoxibe, usados para a dor e inflamação;
-tramadol, um analgésico potente;
-medicamentos chamados triptanos, tais como sumatriptanos, usados no tratamento daenxaqueca;
-outros antidepressivos incluindo outros ISRS, triptofano e antidepressivos tricíclicos taiscomo clomipramina, nortriptilina, desipramina;
-medicamentos tais como lítio, risperidona, perfenazina (chamados anti-psicóticos ouneurolépticos) usados no tratamento de alguns distúrbios psiquiátricos;
-erva de S. João, uma planta usada no tratamento da depressão;
-atomoxetina que é usada no tratamento do Distúrbio de Défice de
Atenção/Hiperactividade (DDAH);
-fenobarbital, fenitoína ou carbamazepina, usada no tratamento de convulsões ouepilepsia;
-prociclidina, usada no alívio de tremores, especialmente na doença de Parkinson,
-varfarina ou outros medicamentos (chamados anticoagulantes) utilizados para fluidificaro sangue;
-propafenona, flecaínida, e fármacos usados no tratamento de arritmias (batimentocardíaco irregular);
-metoprolol, um beta-bloqueador usado no tratamento da hipertensão e distúrbioscardíacos;
-rifampicina, usada no tratamento da tuberculose e lepra;
-linezolida, um antibiótico.

Se está a tomar algum dos medicamentos acima referidos, e não o referiu ao médico,contacte novamente o seu médico. A dose poderá mudar ou poderá ter que tomar outromedicamento.

Se está a tomar outros medicamentos, incluindo os não sujeitos a receita médica, falecom o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Dropax. Eles saberão se é segurotomá-los conjuntamente com Dropax.

Ao tomar Dropax com alimentos e bebidas
Não beba álcool enquanto estiver a tomar Dropax. O álcool pode agravar os seussintomas ou efeitos secundários.

Gravidez e aleitamento
Se estiver a tomar Dropax e descobrir que está grávida, deverá consultar o seu médicoimediatamente.
Se planeia engravidar, consulte o seu médico antes de tomar Dropax.
Em alguns estudos descobriu-se que mães que tomaram paroxetina no início da gravideztiveram bebés com um defeito cardíaco. Estes estudos mostraram que menos de 2 emcada 100 bebés (2%) tiveram um defeito a nível cardíaco, comparado com a taxa normalde 1 em cada 100 crianças (1%) observada na população em geral.
Você e o seu médico deverão decidir se será melhor suspender gradualmente Dropax ouse será melhor manter.
Se tomar Dropax nos últimos 3 meses de gravidez, comunique ao seu obstetra que o seubebé à nascença poderá ter algum dos seguintes sintomas:
-incapacidade para dormir ou para se alimentar apropriadamente, problemas com arespiração, cianose (tom azulado da pele), temperatura corporal instável (muito quente oufrio), ficar doente, choro constante, rigidez ou flacidez muscular, letargia, tremor,agitação ou convulsões.

Estes sintomas começam normalmente durante as primeiras 24 horas após o nascimento.
Se notar algum destes sintomas ou se estiver preocupada, contacte o seu médico ou o seuobstetra que poderão aconselhá-la.

Dropax é excretado em pequenas quantidades no leite materno. Se está a tomar Dropax,contacte o seu médico antes de começar a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Dropax pode causar tonturas, confusão e alterações na visão. Se sente algum destesefeitos secundários, não conduza nem utilize máquinas perigosas.

Informações importantes sobre alguns componentes de DROPAX
Este medicamento contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
O medicamento contém um 3.3% v/v de etanol (no agente aromatizante de anis). 1 ml de
Dropax contém o equivalente a menos de 1 ml de cerveja e 0.3 ml de vinho (6 ml éequivalente a 4 ml de cerveja e a 1,6 ml de vinho). É prejudicial para aqueles que sofremde alcoolismo e também deve ser tido em conta para grávidas e mulheres a amamentar,crianças e doentes com doença hepática ou epilepsia.
O produto não contém glúten e pode ser usado por doentes com doença celíaca.

Desportistas
Este medicamento contém etanol e pode afectar os testes anti-doping.

3. COMO TOMAR DROPAX

Dropax deve ser tomado de manhã diluído em água, de preferência com o pequeno-
almoço.
É importante tomar o medicamento como prescrito pelo seu médico, que lhe dirá qual adose a tomar de Dropax. A maior parte das pessoas começa a sentir melhoras após duassemanas. Se não se sentir melhor após este tempo, fale com o seu médico, que podedecidir aumentar a dose gradualmente, até à dose diária máxima.
A dose usual para as diversas indicações encontra-se na tabela abaixo:

Dose diária
Dose diária
Dose inicial
recomendada
máxima
Depressão
2 ml
2 ml
5 ml
Perturbação Obsessivo- Compulsiva (obsessões e 2 ml
4 ml
6 ml
compulsões)
Perturbações de Pânico 1 ml
4 ml
6 ml
(ataques de pânico)
Perturbações de ansiedadesocial (medo ou evitação 2 ml
2 ml
5 ml
de situações sociais)
Perturbação de Stress Pós- 2 ml
2 ml
5 ml
Traumático
Perturbações de Ansiedade 2 ml
2 ml
5 ml
Generalizada

O seu médico irá informá-lo sobre qual a dose diária e durante quanto tempo irá tomar omedicamento, que poderá ser por muitos meses.
A dose máxima para pessoas com mais de 65 anos é de 4 ml por dia.

Doentes com insuficiência hepática ou renal
Se tem doença hepática ou renal grave, o seu médico poderá decidir que deverá tomaruma dose de Dropax inferior ao habitual.

Se tomou mais Dropax do que deveria
Se você ou alguém tomou mais Dropax do que deveria, para além dos sintomas indicadosem 4. ?Efeitos secundários possíveis?, poderá apresentar vómitos, pupilas dilatadas,febre, alterações na pressão arterial, dores de cabeça, contracções muscularesinvoluntárias, agitação, ansiedade e aumento do ritmo cardíaco.
Em qualquer caso, fale com o seu médico ou vá a um hospital imediatamente e mostre ofrasco do medicamento.

Caso se tenha esquecido de tomar DROPAX
Se se esquecer de tomar Dropax de manhã, tome logo que se lembrar e depois comohabitualmente, na manhã seguinte. Não tome uma dose a dobrar para compensar a doseque se esqueceu de tomar. Pode sentir efeitos de privação, mas estes devem desaparecerapós a toma da dose seguinte no horário habitual.

O que fazer se não sentir melhoras
Todos os antidepressivos demoram algum tempo a actuar. Algumas pessoas melhoramlogo após algumas semanas, outras demoram um pouco mais. Algumas pessoas começampor se sentir piores antes de melhorar. O seu médico deverá querer observar-lo apósalgumas semanas aquando início do tratamento. Se até lá não se sentir melhor fale com oseu médico.

Se parar de tomar DROPAX
Não suspenda o tratamento até indicação do seu médico.
O seu médico irá gradualmente reduzir a dose, durante algumas semanas ou meses paraajudar a reduzir as hipóteses de desenvolvimento de efeitos da privação. A maioria daspessoas considera os efeitos de privação leves e passageiros, desaparecendo nas duassemanas seguintes. Se sentir sintomas graves de privação após deixar de tomar Dropax,fale com o seu médico.

Efeitos possíveis após interrupção da terapia
Estudos mostram que 3 em 10 doentes referem um ou mais sintomas após parar Dropax.
Alguns efeitos de privação de Dropax ocorrem mais frequentemente que outros.

Sintomas que afectam até 1 pessoa em cada 10:
-sensações de vertigens, instabilidade ou sem equilíbrio
-sensações de formigueiros, de queimaduras e (menos comuns) sensações de choqueseléctricos, incluindo na cabeça
-perturbações do sono (sonhos vividos, pesadelos e insónia)
-sensação de ansiedade
-dores da cabeça

Sintomas que afectam até 1 pessoa em cada 100:
-enjoos (náuseas)
-suores (incluindo suores nocturnos)
-inquietação ou agitação
-tremores
-confusões ou desorientação
-diarreia (fezes moles)
-sensação de emotividade ou irritabilidade
-distúrbios visuais
-variações do batimento cardíaco (palpitações)
Informe o seu médico se está preocupado com os efeitos de privação quando interromper
Dropax.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Dropax pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.
Se sentir algum dos efeitos secundários descritos de seguida durante o tratamento,contacte o seu médico ou dirija-se imediatamente a um hospital.

Pouco frequentes (até 1 em 100 doentes)
-se tem nódoas negras ou hemorragias não usuais, incluindo vómitos de sangue, ousangue nas fezes
-se sente dificuldade em urinar

Raros (até 1 em 1000 doentes)
-se tem convulsões
-se sentir desassossego, incapacidade de permanecer sentado ou imóvel (acatisia).
Aumentos na dose de Dropax podem piorar estes sintomas
-se se sentir cansado, fraco ou confuso, dor, rigidez e descoordenação muscular, isto podeacontecer devido ao baixo nível de sódio no sangue, que é um raro efeito do Dropax.

Muito raros (até 1 em 10000 doentes)
-se desenvolver uma reacção alérgica (erupções cutâneas, vermelhidão ou inchaço daspálpebras, face, lábios, boca ou língua que começa a dar comichão e origina dificuldadeem respirar ou engolir).
-se desenvolver síndrome serotoninérgica ou síndrome maligna dos neurolépticos. Estessintomas incluem: confusão, agitação, suores, tremores, arrepios, alucinações (visões ousons estranhos), espasmos musculares ou aumento da frequência cardíaca
-se desenvolver glaucoma agudo (dores nos olhos e visão turva)

Outros possíveis efeitos menos graves que ocorrem durante o tratamento

Muito frequentes (mais de 1 em 10)
-náuseas. Tomar o medicamento ao pequeno-almoço junto com alimentos ajudará areduzir a hipótese disto acontecer
-disfunção sexual. Por exemplo, ausência de orgasmo e, em homens, erecção e ejaculaçãoanormais.

Frequentes (ocorrem em até 1 em 10)
-perda de apetite
-perturbações do sono (insónia) ou sonolência
-tonturas ou tremores
-visão distorcida
-bocejos, secura de boca
-diarreia ou obstipação
-aumento de peso

Pouco frequentes (ocorrem em até 1 em cada 100 pessoas)
-breve aumento ou diminuição na pressão arterial, batimentos cardíacos mais rápidos queo normal
-falta de movimentos, rigidez, tremores ou movimentos anormais na boca e na língua
-erupções cutâneas
-confusão
-alucinação (visões ou sons estranhos)

Raros (ocorrem em até 1 em cada 1000)
-produção anormal de leite em homens e mulheres
-batimento cardíaco diminuído
-efeitos a nível do fígado visíveis nos testes sanguíneos à função hepática
-ataques de pânico
-comportamento ou pensamento hiperactivo (mania)
-sentir-se desligado de si próprio (despersonalização)
-ansiedade
-dores musculares ou articulares

Muito raros (ocorrem em menos de 1 em 10000 pessoas)
-problemas de fígado que torna a pele e os olhos amarelados
-retenção de água e fluidos que pode causar inchaço dos braços ou pernas
-sensibilidade à luz solar
-erecção dolorosa persistente

Se algum destes efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, ou se tiver algumas dúvidas por favor falecom o seu médico.

5. COMO CONSERVAR DROPAX

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize DROPAX após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. A datada expiração refere-se ao último dia do mês indicado.
Após a abertura da embalagem, a solução tem prazo de validade de 30 dias.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de DROPAX
A substância activa é paroxetina, sob a forma de cloridrato

Os outros componentes são: hidroxipropilbetadex, sacarose, agente aromatizante de anis
(anetol, água, etanol), benzoato de sódio E211, água purificada, ácido hidroclórico 1N
Qual o aspecto de DROPAX e conteúdo da embalagem
Cada embalagem contém uma solução oral acondicionada em frasco de 30 mlacompanhado de uma pipeta graduada. Cada ml de líquido (20 gotas) contém 10 mg deparoxetina.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Italfarmaco, Produtos Farmacêuticos, Lda
Rua Consiglieri Pedroso nº123,
2730-056 Barcarena

Fabricante

Italfarmaco S.A.,
28108 Alcobendas (Madrid) (E), San Rafael, 3 Polig. Industrial Alcobendas
Tel: +34.916572323
Fax: +34. 916572361
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Antidiabéticos orais Hidroclorotiazida

Ramipril + Hidroclorotiazida toLife Ramipril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ramipril + Hidroclorotiazida toLife e para que é utilizado
2. Antes de tomar Ramipril + Hidroclorotiazida toLife
3. Como tomar Ramipril + Hidroclorotiazida toLife
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ramipril + Hidroclorotiazida toLife
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ramipril + Hidroclorotiazida toLife 2,5 mg + 12,5 mg comprimidos
Ramipril + Hidroclorotiazida toLife 5 mg + 25 mg comprimidos
Ramipril + Hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se alguns dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Ramipril + Hidroclorotiazida toLife E PARA QUE É UTILIZADO

Ramipril + Hidroclorotiazida toLife é um medicamento constituído por ramipril, uminibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA), e por hidroclorotiazida, umdiurético tiazídico.
Ramipril + Hidroclorotiazida toLife é utilizado no tratamento da hipertensão arterial emdoentes que não responderam adequadamente ao tratamento com um IECA ou umdiurético administrados isoladamente.
Ramipril + Hidroclorotiazida toLife não é adequado na terapêutica inicial da hipertensãoarterial.

2. ANTES DE TOMAR Ramipril + Hidroclorotiazida toLife

Não tome este medicamento e informe o seu médico ou farmacêutico se alguma destassituações se aplicar:
– Se tem hipersensibilidade (alergia) ao ramipril, à hidroclorotiazida, a quaisquer outrosderivados das sulfonamidas ou a qualquer outro componente de Ramipril +
Hidroclorotiazida toLife;
– Se já sofreu edema angioneurótico;
– Se tem problemas nos rins ou no fígado;
– Se está grávida ou a amamentar.

Para além disso, não se recomenda a realização de diálise com algumas membranasde débito elevado (por ex.: membranas de poliacrilonitrilo) nem a aférese de

lipoproteínas de baixa densidade com o sulfato de dextrano, em doentes que tomemeste tipo de medicamentos (IECAs).

Tome especial cuidado com Ramipril + Hidroclorotiazida toLife
Antes de tomar este medicamento, deve informar o seu médico se:
– Sofre de alergia ou asma brônquica;
– Sofre de problemas nos rins;
– Sofre de insuficiência cardíaca congestiva;
– Sofre de estenose renal;
– Foi submetido a transplante renal;
– Apresenta desequilíbrio de fluídos ou electrólitos;
– Foi submetido a uma grande cirurgia, a anestesia com agentes hipotensores ou atubocurarina;
– É diabético medicado com antidiabéticos orais ou insulina.

Tomar Ramipril + Hidroclorotiazida toLife com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O seu médico dir-lhe-á quais os medicamentos que pode tomar com Ramipril +
Hidroclorotiazida toLife.

Ramipril + Hidroclorotiazida toLife pode interagir com:
– Suplementos de potássio, agentes retentores de potássio ou substitutos de salcontendo potássio;
– Glucocorticóides, laxantes, sais de lítio;
– Agentes anti-hipertensivos (por ex., diuréticos e outras substâncias com potencial anti-
hipertensivo: barbitúricos, fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos e vasodilatadores);
– Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (por ex., ácido acetilsalicílico,fenilbutazona e indometacina);
– Imunosupressores, agentes citostáticos, corticosteróides sistémicos;
– Analgésicos que causam retenção sódica;
– Adrenalina, agentes antigotosos e quinina;
– Colestiramina, relaxantes musculares tipo curare, penicilinas e sulfonamidas;
– Antidiabéticos orais ou insulina.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Ramipril + Hidroclorotiazida toLife não deve ser administrado durante a gravidez,devendo a mesma ser excluída antes do início do tratamento e deve ser evitada noscasos em que é indispensável o tratamento com este medicamento.
Se tenciona ficar grávida, informe o seu médico, para que o tratamento com este tipo demedicamentos (IECAs) seja substituído por outras terapêuticas.
Se ficar grávida durante o tratamento com Ramipril + Hidroclorotiazida toLife, informe deimediato o seu médico. A medicação deve ser substituída assim que possível.
Ramipril + Hidroclorotiazida toLife não deve ser usado durante o aleitamento.

Se, durante o aleitamento, o tratamento com Ramipril + Hidroclorotiazida toLife fornecessário, então não deverá amamentar, de forma a evitar que o lactente ingirapequenas quantidades do medicamento através do leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Podem ocorrer diferentes reacções, como tonturas e fadiga, principalmente no início dotratamento, quando se aumenta a posologia ou se altera a medicação (introduçãoconcomitante de outros medicamentos que potenciam a acção dos inibidores da ECA),que podem afectar a capacidade de conduzir veículos ou manusear máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Ramipril + HidroclorotiazidatoLife
Ramipril + Hidroclorotiazida toLife contém lactose. Se foi informado pelo seu médicoque tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Ramipril + Hidroclorotiazida toLife

Tome Ramipril + Hidroclorotiazida toLife sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual é um comprimido de Ramipril + Hidroclorotiazida toLife diariamente. Senecessário, a dose pode ser aumentada em intervalos de pelo menos três semanas, atéum máximo de 10 mg de ramipril + 50 mg de hidroclorotiazida, diariamente (2comprimidos de Ramipril + Hidroclorotiazida toLife 5 mg + 25 mg).
Este medicamento deve ser tomado como uma dose única, antes, durante ou após opequeno-almoço, com muito líquido. A duração do tratamento depende das instruçõesdo seu médico.

Doentes com alteração da função renal
Estes doentes devem tomar doses mais reduzidas de Ramipril + Hidroclorotiazida toLifee a função renal deve ser monitorizada.
Informe o seu médico se tem problemas nos rins ou se toma outros medicamentos, eledir-lhe-á qual a dose mais adequada.

Se tomar mais Ramipril + Hidroclorotiazida toLife do que deveria
Se tomar mais cápsulas de Ramipril + Hidroclorotiazida toLife do que deveria, ou seoutra pessoa ou uma criança tomarem o seu medicamento, fale imediatamente com oseu médico ou farmacêutico.

O tratamento com Ramipril + Hidroclorotiazida toLife deve ser interrompido e o doentesubmetido a estreita vigilância médica. As medidas terapêuticas sugeridas incluem aindução de vómitos e/ou lavagem gástrica, se a ingestão for recente, e a correcção dadesidratação, do desequilíbrio electrolítico e da hipotensão através dos procedimentoshabituais.

Caso se tenha esquecido de tomar Ramipril + Hidroclorotiazida toLife

Tente tomar diariamente o medicamento conforme indicado pelo seu médico. Noentanto, se se esqueceu de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que se lembrar.
Contudo, se faltar pouco tempo para a próxima toma, não tome a dose esquecida. Deveaguardar pela hora da próxima toma e manter o esquema terapêutico estabelecido peloseu médico. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceude tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Ramipril + Hidroclorotiazida toLife pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Tensão Arterial
Sobretudo no início do tratamento e após o aumento da dose de ramipril ou de ummedicamento diurético adicional, e como resultado da diminuição da tensão arterial,podem surgir: alterações do equilíbrio, perturbações da concentração e das reacções,fadiga, astenia, tonturas, taquicardia, palpitações, perturbações da regulaçãoortostática, náuseas, suores, zumbidos, perturbações da audição, cefaleias, ansiedade,sonolência e arritmias.

Como resultado de uma baixa excessiva de tensão arterial podem ocorrer aindaperturbações da perfusão devido a estenoses vasculares, principalmente em doentescom doença cardíaca coronária ou estenose hemodinamicamente relevante de vasossanguíneos que irriguem zonas isquémicas do miocárdio (p.ex. no seguimento daangina de peito e enfarte do miocárdio) ou do cérebro (p.ex. no seguimento de ataqueisquémico transitório ou AVC).

Rim e balanço electrolítico
Durante o tratamento com ramipril pode haver uma deterioração da função renal.

Pele, vasos sanguíneos, reacções anafilácticas e anafilactóides
Raramente podem ainda ocorrer edemas angioneuróticos (da língua, faringe ou laringe).
Se tal acontecer, deve contactar imediatamente o seu médico e interromper de imediatoo tratamento com Ramipril + Hidroclorotiazida toLife. Esta situação pode exigir medidasde emergência. Também são possíveis edemas não-angioneuróticos mais ligeiros, p.ex.envolvendo o tornozelo. Podem ainda ocorrer erupções e outras reacções cutâneas,conjuntivite, sensibilidade da pele à luz e por vezes queda do cabelo e das unhas. Nocaso de sentir comichão intensa com urticária, deve informar imediatamente o seumédico.

A probabilidade e a gravidade de reacções anafilácticas e anafilactóides podemaumentar sob a influência de inibidores da ECA. Este facto deve ser consideradoquando se efectua a dessensibilização.

Tracto respiratório

Pode ocorrer tosse irritativa seca (frequentemente), que se agrava muitas vezes à noitee ocorre com maior frequência em mulheres e não fumadores. Podem ainda ocorrerrinite, sinusite, bronquite e broncoespasmo. Caso ocorra dispneia ou se agrave, odoente deve informar um médico imediatamente.

Tracto digestivo
Podem ocorrer secura da boca, irritação ou inflamação da mucosa oral, perturbaçõesdigestivas, obstipação, diarreia, náuseas e vómitos, dor gástrica do tipo gastrite,desconforto na parte superior do abdómen (por vezes, com elevações dos níveis dasenzimas pancreáticas), pancreatite, aumento das enzimas hepáticas e/ou da bilirrubinasérica, icterícia colestática, outras formas de perturbação da função hepática e hepatite.

Hemograma
Podem ocorrer diminuição ligeira a grave do número de eritrócitos ou do conteúdo emhemoglobina, trombopénia e leucopénia, algumas vezes apenas limitada a neutropénia,agranulocitose, depressão da medula óssea e pancitopénia e anemia hemolítica.

Podem ainda ocorrer perturbações do equilíbrio, cefaleias, irritabilidade, agitação,tremores, perturbações do sono, confusão, anorexia, humor deprimido, ansiedade,parestesias, alterações do paladar (por ex., sabor metálico), diminuição do paladar,algumas vezes mesmo perda do paladar, cãibras musculares, impotência eréctil eredução da libido, vasculite, mialgias, artralgias, febre, eosinofilia, lúpus eritematoso,aumento de colesterol e triglicéridos, hiperuricémia e gota.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Ramipril + Hidroclorotiazida toLife

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Não utilize Ramipril + Hidroclorotiazida toLife após o prazo de validade impresso naembalagem exterior, a seguir a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ramipril + Hidroclorotiazida toLife
– As substâncias activas são ramipril e hidroclorotiazida, nas dosagens de 2,5 mg + 12,5mg ou 5 mg + 25 mg.
– Os outros componentes são Bicarbonato de sódio, lactose mono-hidratada,croscarmelose sódica, amido pré-gelificado e Fumarato sódico de estearilo.

Qual o aspecto de Ramipril + Hidroclorotiazida toLife e o conteúdo da embalagem
Ramipril + Hidroclorotiazida toLife apresenta-se sob a forma de comprimidos, estandodisponível em embalagens de 14, 28 e 56 comprimidos. É possível que não sejamcomercializadas todas as apresentações.

Os comprimidos são brancos, oblongos e ranhurados. Os comprimidos de 2,5 mg +
12,5 mg possuem ainda a marcação ?12.5? e os comprimidos de 5 mg + 25 mgpossuem a marcação ?25?.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e FabricantetoLife ? Produtos Farmacêuticos, S.A.
Estrada Consiglieri Pedroso, nº 71, Edifício B, 1º
Queluz de Baixo
2730-055 Barcarena

Fabricante:
Actavis Hf.
Reykjavikurvegi 78, IS-220 Hafnarfjordur, Islândia

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Categorias
Amoxicilina Ranitidina

Ranitidina Ranbaxy Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ranitidina Ranbaxy e para que é utilizado
2. Antes de tomar Ranitidina Ranbaxy
3. Como tomar Ranitidina Ranbaxy
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ranitidina Ranbaxy
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ranitidina Ranbaxy 150 mg Comprimidos revestidos por película
Ranitidina Ranbaxy 300 mg Comprimidos revestidos por película

Ranitidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É RANITIDINA RANBAXY E PARA QUE É UTILIZADO

A Ranitidina Ranbaxy pertence ao grupo dos medicamentos anti-ulcerosos, antagonistas dos receptores H2
(grupo 6.2.2.2).

A Ranitidina Ranbaxy está indicada no tratamento das seguintes patologias:
– Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera associada à terapêutica anti-inflamatória nãoesteróide;
– Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori, em associação à amoxicilina ou aometronidazol;
– Úlcera pós-operatória;
– Esofagite de refluxo;
– Alívio sintomático do refluxo gastresofágico;
– Síndrome de Zollinger-Ellison.

A Ranitidina Ranbaxy está indicada na prevenção das seguintes patologias onde é desejável a redução dasecreção gástrica e de ácido:
– Úlcera duodenal associada a terapêutica anti-inflamatória não esteróide (incluindo aspirina),especialmente em doentes com história clínica de úlcera péptica;

Os doentes com dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retrosternal) relacionadacom as refeições ou perturbações do sono, mas não associada às patologias referidas anteriormente, podembeneficiar do tratamento com ranitidina.

A Ranitidina Ranbaxy está também indicada nas seguintes situações onde é desejável a redução da secreçãogástrica de ácido:
– Profilaxia da úlcera de stress em situações graves;
– Profilaxia da hemorragia recorrente em doentes com úlcera péptica hemorrágica;
– Previamente à anestesia, em doentes considerados em risco de aspiração de ácido (síndrome de
Mendelson) particularmente em doentes obstétricos durante o parto.

A Ranitidina Ranbaxy está também indicada no alivio sintomático de:
– Refluxo gastro-esofágico;
– Dispesia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retrosternal) relacionada com asrefeições ou perturbações do sono, mas não associadas às patologias referidas anteriormente.

2.ANTES DE TOMAR RANITIDINA RANBAXY

Não tome Ranitidina Ranbaxy

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à ranitidina ou a qualquer outro componente de Ranitidina Ranbaxy.

Tome especial cuidado com Ranitidina Ranbaxy
– Se sofrer de doença renal grave;
– Se estiver a tomar simultaneamente medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, especialmente se foridoso ou se sofreu de úlcera péptica;
– Se sofreu de porfiria aguda.

Antes de se iniciar o tratamento em doentes com úlcera gástrica (e caso as indicações terapêuticas incluamdispepsia (pertrurbações da digestão), ou em doentes de meia-idade ou mais idosos com sintomas dedispepsia novos ou recentemente alterados) deve excluir-se a hipótese de doença maligna pois o tratamentocom ranitidina pode ocultar os sintomas de carcinoma gástrico.

Tomar Ranitidina Ranbaxy com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos adquiridos sem receita médica.
Nas doses recomendadas, a ranitidina não potencia o efeito do diazepam, lidocaína, fenitoína, propanolol,teofilina e varfarina.
Não há evidência de interacção entre a ranitidina e a amoxicilina ou metronidazol.
Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas de sucralfato (2 g) eranitidina.
A ranitidina inibe a secreção de ácido alterando o pH gástrico, pelo que poderá afectar a absorção defármacos cuja absorção dependa do pH.

Tomar Ranitidina Ranbaxy com alimentos e bebidas
A biodisponibilidade da ranitidina não é significativamente afectada pela presença de alimentos noestômago.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Como com outros medicamentos, Ranitidina Ranbaxy só deve ser utilizada durante a gravidez ealeitamento quando os benefícios possíveis para a mãe justificam os riscos para o feto ou lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram relatados efeitos sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

3.COMO TOMAR RANITIDINA RANBAXY

Tomar Ranitidina Ranbaxy sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos

Tratamento:

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
– Tratamento agudo: 150 mg, 2 x dia, ou 300 mg como dose única ao deitar, durante 4 semanas. Caso nãose verifique cicatrização, o tratamento deve ser mantido durante 4 semanas adicionais.
Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, 2 x dia, durante 4 semanas, permitiu uma taxa decicatrização superior. O aumento da dose não foi associado a um aumento da incidência de efeitosindesejáveis.

– Manutenção: 150 mg ao deitar.
Na úlcera duodenal, o tabagismo está associado a uma taxa superior de recidiva, devendo o doente seraconselhado a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administração de 300 mg ao deitar proporcionabenefício terapêutico adicional comparativamente ao regime de 150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs
– Tratamento agudo: 150 mg, 2 x dia, ou 300 mg à noite, durante 8-12 semanas.

– Profilaxia: 150 mg, duas vezes por dia, concomitantemente ao tratamento anti-inflamatório não esteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg 2 x dia, devem ser administrados em associação a 750 mg de amoxicilina e
500 mg de metronidazol, 3 x dia, por via oral, durante 2 semanas. A monoterapia com Ranitidina Ranbaxydeverá ser mantida durante 2 semanas adicionais. Este regime posológico reduz significativamente afrequência de recidiva da úlcera duodenal.

Úlcera pós-operatória
150 mg, 2 x dia, durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização o tratamento deverá ser mantidodurante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
– Tratamento agudo: 150 mg, 2 x dia, ou 300 mg ao deitar, durante um período de até 8 semanas ou, senecessário, 12 semanas. Em doentes com esofagite moderada a grave, pode aumentar-se a dose para 150mg, 4 x dia, durante um período até 12 semanas.

– Manutenção: 150 mg, 2 x dia.

– Alivio dos sintomas gastresofágicos: 150 mg, 2 x dia, durante 2 semanas. O tratamento pode ser mantidodurante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Síndrome de Zollinger-Ellison
Inicialmente 150 mg, 3 x dia, podendo aumentar-se a dose se necessário. Foram bem toleradas doses até 6g/dia.

Profilaxia:

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, 2 x dia, até 6 semanas. Em caso de ausência de resposta àterapêutica ou recaída logo após este período, o doente deverá ser novamente observado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia da hemorragia recorrentena úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, pode administrar-se 150 mg, 2 x dia.

Profilaxia do síndrome de Mendelson (síndrome de aspiração de ácido)
Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia e, de preferência, 150 mg na noite anterior.

Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6 em 6 horas. Caso seja necessária anestesia geral,recomenda-se a administração adicional de um anti-ácido não específico, p.ex.: citrato de sódio.

Alívio sintomático de:

Esofagite de refluxo
Administrar 150 mg, 2 x dia, durante 2 semanas. O tratamento pode ser mantido durante 2 semanasadicionais, caso a resposta inicial não seja adequada.

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, 2 x dia, até 6 semanas. Em caso de ausência de resposta àterapêutica ou recidiva logo após este período, o doente deverá ser novamente observado.

Crianças
Tratamento da úlcera péptica: 2-4 mg/kg, 2 x dia, por via oral, até um máximo de 300 mg/dia.

Insuficiência renal
– Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina <50 ml/min): 150 mg/dia pois ocorreacumulação da ranitidina com aumento das concentrações plasmáticas.
– Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg, imediatamente após adiálise.

Se tomar mais Ranitidina Ranbaxy do que deveria
Não é provável que tenha problemas graves se tomar demasiado medicamento acidentalmente. No entanto,deverá informar o seu médico ou farmacêutico ou contactar o serviço de urgência do hospital mais próximopara aconselhamento.

Caso de tenha esquecido de tomar Ranitidina Ranbaxy
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Continue a tomar omedicamento de acordo com a posologia estabelecida. No caso de esquecimento de várias doses, consulte oseu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Ranitidina Ranbaxy pode causar efeitos secundários, no entanto estes nãose manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou no controlo de rotinade doentes em tratamentos com ranitidina, no entanto, em muitos casos não foi estabelecida relação causal.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Em caso de manifestação de qualquerdos sintomas/sinais seguintes logo após tomar Ranitidina Ranbaxy, interrompa a sua administração econtacte o seu médico:
– Urticária;
– Edema angioneurótico;
– Febre;
– Broncospasmo;
– Diminuição da pressão sanguínea;
– Choque anafiláctico;
– Dor no peito.

Os efeitos secundários descritos de seguida foram relatados muito raramente:

– Pancreatite aguda;
– Diminuição ou irregularidades no ritmo dos batimentos cardíacos;
– Impotência, reversível;
– Queda de cabelo e inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite);
– Efeitos músculo-esqueléticos, tais como dor nas articulações e nos músculos.

Foram ainda relatados os seguintes efeitos secundários:
– Alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática;
– Hepatite normalmente reversível, com ou sem icterícia;
– Alterações das contagens sanguíneas (leucopenia, trombocitopenia), geralmente reversível e casos rarosde agranulocitose ou pancitopenia, por vezes com hipoplasia ou aplasia da medula óssea;
– Erupções cutâneas, incluído casos raros de eritema multiforme;
– Visão turva reversível, sugestiva de alterações de acomodação.

Numa proporção muito pequena de doentes ocorreram cefaleias por vezes intensas e tonturas. Forareferidos casos raros de confusão mental reversível, depressão e alucinações, predominantemente emindivíduos gravemente doentes e em doentes idosos. Além disso foram relatados raramente alteraçõesreversíveis dos movimentos involuntários.

Não têm sido notificadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ou gonadal. Ocorreramalguns casos de sintomas mamários em homens tratados com ranitidina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR RANITIDINA RANBAXY

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de origem.

Não utilize Ranitidina Ranbaxy após o prazo de validade impresso na embalagem, a seguir a ?VAL?. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Ranitidina Ranbaxy se verificar alteração da cor, uniformidade, consistência ou outros sinaisvisíveis de deterioração do comprimido.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a protegero ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ranitidina Ranbaxy
– A substância activa é a ranitidina. Cada comprimido contém respectivamente:

Ranitidina Ranbaxy 150 Comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém: 150 mg de ranitidina (equivalente a 167,5 mg de cloridrato de ranitidina)

Ranitidina Ranbaxy 300 Comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém: 300 mg de ranitidina (equivalente a 335 mg de cloridrato de ranitidina)

– Os outros componentes são:

Núcleo do comprimido
Celulose microcristalina
Croscarmelose sódica
Sílica coloidal anidra
Talco
Estearato de magnésio

Revestimento do comprimido
Opadry 02A58907 branco,
Óleo de rícinio
Opacode S-1-8152 HV preto.

Qual o aspecto de Ranitidina Ranbaxy e conteúdo da embalagem

A Ranitidina Ranbaxy apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, acondicionada em blisters de
OPA/Alu/PVC ou em blisters de Alu/LPDE, em embalagens contendo 20 e 60 comprimidos (150 mg) eembalagens contendo 20, 30 e 60 comprimidos (300 mg).

È possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Ranbaxy Portugal – Comércio e Desenvol. de Produtos Farmacêuticos, Unip., Lda.
Rua do Campo Alegre, 1306, 3º – Sala 301/302 – Edifício Botânico
4150-174 Porto

Fabricante
Ranbaxy Ireland Limited
Spafield Cork Road, Cashel, Co-Tipperary
República da Irlanda

Laborotório Zimaia, S.A.
Rua de Andaluz, nº 38
1050-006
Portugal

Medicamento sujeito a receita médica

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Categorias
Antidepressores Venlafaxina

Venlafaxina toLife 75 mg comprimidos Venlafaxina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Venlafaxina toLife e para que é utilizada;
2. Antes de tomar Venlafaxina toLife;
3. Como tomar Venlafaxina toLife;
4. Efeitos secundários possíveis;
5. Como conservar Venlafaxina toLife;
6. Outras informações.


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Venlafaxina toLife 37,5 mg Comprimidos revestidos por película
Venlafaxina toLife 75 mg Comprimidos revestidos por película

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É VENLAFAXINA toLife E PARA QUE É UTILIZADA

Venlafaxina toLife é um medicamento para o ajudar a tratar os sintomas da depressão,incluindo a depressão acompanhada de ansiedade, e para evitar recaídas ou oreaparecimento de depressão.

Venlafaxina toLife é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico 2.9.3
Antidepressores.

2. ANTES DE TOMAR VENLAFAXINA toLife

Não tome este medicamento e informe o seu médico ou farmacêutico se algumadestas situações se aplicar:

-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Venlafaxina toLife;
-se está a tomar ou tomou recentemente (nas duas últimas semanas) outros medicamentosantidepressivos conhecidos como inibidores da monoaminoxidase (IMAO).

Tome especial cuidado com Venlafaxina toLife

Antes de tomar este medicamento, deve informar o seu médico se:
-tem uma doença do fígado ou do rim;
-tem história de epilepsia, doença cardíaca, hemorragias, doença maníaca;
-está a tomar medicamentos para prevenir a formação de coágulos sanguíneos,medicamentos com efeito na função plaquetária (por exemplo, anti-inflamatórios nãoesteróides, ácido acetilsalicílico, ou ticlopidina) ou medicamentos que possam aumentar orisco de hemorragia;
-está a tomar ou tomou recentemente qualquer outro medicamento, particularmente dotipo antidepressivo conhecido como inibidor da monoaminoxidase (IMAO), está a tomardiuréticos ou sofre de desidratação, ou está a tomar cimetidina (um medicamento para oestômago) e é idoso ou tem problemas de fígado;
-está a tomar algum medicamento para emagrecer;
-tem problemas de visão, nomeadamente tensão intra-ocular ou glaucoma agudo de
ângulo fechado;
-está grávida ou pretende engravidar durante o tratamento.

NOTA: Venlafaxina toLife NÃO está indicada para o emagrecimento, nem tomadosozinho, nem com outros medicamentos ou substâncias para emagrecer.

Deve informar também o seu médico se sentir uma agitação subjectivamentedesconfortável e perturbadora, e necessidade de movimento, frequentementeacompanhada por uma incapacidade de se sentar ou permanecer em repouso.

A depressão está associada ao aumento do risco de ideação suicida, auto-agressividade esuicídio. Para além disso, o risco pode persistir até que haja uma remissão significativados sintomas. Recomenda-se, assim, uma monitorização cuidadosa relativamente aoaparecimento destes eventos, e caso estes ocorram, deve-se procurar assistência médicaimediatamente.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão oudistúrbio de ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em seauto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamentocom antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem.
Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentirmas por vezes pode demorar mais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
-se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
-se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maiorrisco de comportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídiodeverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar, que seencontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seuestado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seucomportamento.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Venlafaxina toLife não deve normalmente ser utilizada em crianças e adolescentes comidade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferiora 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários, tais como tentativa desuicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade,comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesardisso, o médico poderá prescrever Venlafaxina toLife para doentes com idade inferior a
18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu VenlafaxinatoLife para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queiravoltar a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas acimamencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anos estejam atomar Venlafaxina toLife. Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados osefeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e aodesenvolvimento cognitivo e comportamental de Venlafaxina toLife neste grupo etário.

Ao tomar Venlafaxina toLife com alimentos e bebidas

Os comprimidos de Venlafaxina toLife devem ser tomados inteiros com água ou outrabebida não alcoólica, durante as refeições.

Não tome bebidas alcoólicas enquanto estiver a tomar Venlafaxina toLife.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Se está grávida ou a amamentar, não tome Venlafaxina toLife.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Enquanto estiver a tomar Venlafaxina toLife, certifique-se que o seu raciocínio oucoordenação dos seus movimentos não estão diminuídos antes de conduzir veículos ouutilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Venlafaxina toLife

Venlafaxina toLife contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médicoque possui intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Contém ainda amarelo sunset (E110) que pode causar reacções alérgicas.

Ao tomar Venlafaxina toLife com outros medicamentos

O efeito de Venlafaxina toLife pode ser influenciado se utilizar ao mesmo tempo outrosmedicamentos. Portanto, deve informar o seu médico se está a tomar outrosmedicamentos, incluindo os que não necessitam de receita médica (Ver também: Tomeespecial cuidado com Venlafaxina toLife).

3. COMO TOMAR VENLAFAXINA toLife

Tome Sertralina toLife sempre de acordo com as indicações do médico. A dose e aduração do tratamento serão ajustadas individualmente pelo seu médico de acordo com asua resposta clínica e a sua tolerância. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiverdúvidas.

A dose inicial habitualmente recomendada é de um comprimido de Venlafaxina toLife
37,5 mg, duas vezes por dia. No entanto, o seu médico pode optar por uma posologiadiferente mais adequada para si, podendo atingir uma dose máxima de 375 mg por dia.

Tome oralmente o comprimido de Venlafaxina toLife inteiro com água. Não divida, nemesmague ou mastigue o comprimido. Os comprimidos devem ser tomados durante asrefeições e de preferência um de manhã e outro à noite.

Caso o efeito de Venlafaxina toLife não surja logo nos primeiros dias após iniciar otratamento, não se preocupe porque é normal. O tratamento com Venlafaxina toLife podeter que demorar vários meses. Se assim for, não há razão para se preocupar.

Não pare de tomar o medicamento mesmo que se esteja a sentir bem a não ser que o seumédico o recomende. A descontinuação abrupta do tratamento deve ser evitada. Quandoo tratamento com Venlafaxina toLife for descontinuado, a dose deve ser gradualmentediminuída durante um período de pelo menos uma a duas semanas, de forma a reduzir orisco de reacções de privação (ver ?Efeitos da interrupção do tratamento com VenlafaxinatoLife? e secção 4.).

Se tomar mais Venlafaxina toLife do que deveria

Caso tenha tomado inadvertidamente um comprimido extra, tome o comprimido habitualno dia seguinte.
Se tomou acidentalmente um número elevado de comprimidos, dirija-se de imediato a umserviço de saúde.

Caso se tenha esquecido de tomar Venlafaxina toLife

Se se esqueceu de tomar um comprimido de Venlafaxina toLife, não tome uma dosedupla para compensar a dose que se esqueceu de tomar e continue o tratamento, comonormalmente.

Se parar de tomar Venlafaxina toLife

Se interromper o tratamento ou diminuir a dose pode sentir sintomas, tais comohipomania (sensação de grande excitação), ansiedade, agitação, nervosismo, confusão,insónia ou outras perturbações do sono, fadiga, sonolência, sensação dequeimadura/formigueiro, tonturas, vertigens, dores de cabeça, sudação, secura da boca,perda de apetite, diarreia, náuseas e vómitos. A maioria destes sintomas é de intensidadeligeira a moderada e auto-limitada; contudo, em alguns doentes podem ser intensos.
Geralmente ocorrem nos primeiros dias de descontinuação do tratamento. Se sentir estesou outros sintomas, peça conselho ao seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Venlafaxina toLife pode causar efeitos secundários; noentanto, estes não se manifestam em todas as pessoas. A maioria dos efeitos secundárioscom Venlafaxina toLife são ligeiros a moderados e não constituem motivo para deixar detomar os comprimidos.

Os efeitos secundários mais frequentes referidos com venlafaxina foram: cansaço,aumento da tensão arterial, afrontamentos, rubor, diminuição do apetite, obstipação
(prisão de ventre), náuseas, vómitos, aumento do colesterol sérico, perda de peso, sonhosanormais, diminuição da líbido, tonturas, boca seca, aumento do tónus muscular, insónia,nervosismo, parestesias (sensação de queimadura/formigueiro), sedação, tremor, bocejos,sudação (incluindo suores nocturnos), alterações visuais, dilatação da pupila, alteraçõesda acomodação ocular, alterações da função sexual e modificação da frequência urinária.

Os efeitos secundários menos frequentes referidos com venlafaxina foram:fotossensibilidade, tensão arterial baixa, tonturas ao levantar, síncope, aumento dosbatimentos cardíacos, ranger dos dentes involuntário, alterações na pigmentação da pele,hemorragias ginecológicas, gastrointestinais e cutâneas, parâmetros da função hepática
(exames do fígado) alterados, diminuição do sódio no organismo, aumento de peso,apatia, alucinações, contracções musculares, erupções cutâneas, queda de cabelo,alterações no paladar, alterações menstruais e retenção urinária.

Os efeitos secundários raros referidos com venlafaxina foram: diminuição do número deplaquetas, aumento do tempo de hemorragia, hepatite, desidratação, convulsões, reacçãomaníaca, síndrome neuroléptica maligna, síndrome serotoninérgica e agitaçãopsicomotora.

Os efeitos secundários muito raros referidos com venlafaxina foram: anafilaxia, certasalterações cardíacas, eritema multiforme e síndrome de Stevens-Johnson.

Durante o tratamento com venlafaxina foram ainda referidos pancreatite (inflamação dopâncreas), diarreia, anemia e alterações a nível das células sanguíneas, aumento daprolactina (uma hormona segregada pela hipófise), agitação, estados confusionais,reacções extrapiramidais (incluindo perturbações da força muscular e perturbações domovimento), eosinofilia pulmonar (um tipo de pneumonia), rabdomiólise (ruptura decélulas musculares), zumbidos e casos de ideação/comportamento suicida (frequência nãoconhecida).

Os efeitos secundários seguintes foram observados apenas em crianças e adolescentesentre os 6 e os 17 anos de idade: dor abdominal, agitação, dispepsia (digestão difícil edolorosa), nódoas negras, hemorragia nasal, hostilidade, dor muscular, ideias suicidas eauto-flagelação.

Os efeitos seguintes foram observados após a interrupção do tratamento: hipomania
(sensação de grande excitação), ansiedade, agitação, nervosismo, confusão, insónia ououtras perturbações do sono, fadiga, sonolência, sensação de queimadura/formigueiro,tonturas, vertigens, dores de cabeça, sudação, secura da boca, perda de apetite, diarreia,náuseas e vómitos (ver ?Efeitos da interrupção do tratamento com Venlafaxina toLife?,na secção 3).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR VENLAFAXINA toLife

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Venlafaxina toLife após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Venlafaxina toLife

-A substância activa é a venlafaxina. Cada comprimido revestido por película contémcloridrato de venlafaxina, equivalente a 37,5 mg e 75 mg de venlafaxina.

-Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, celulose microcristalina,croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio
(E171), macrogol/PEG 400 e amarelo sunset (E110).

Qual o aspecto de Venlafaxina toLife e conteúdo da embalagem

Venlafaxina toLife 37,5 mg apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos porpelícula cor de laranja, redondos, biconvexos e com a gravação "V2". Venlafaxina toLife
75 mg apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos por película cor de laranja,redondos, biconvexos, com ranhura e a gravação V4. As embalagens contêm 10 ou 60comprimidos revestidos por película.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
toLife ? Produtos Farmacêuticos, S.A.
Estrada Consiglieri Pedroso, nº 71
Edifício B, 1º ? Queluz de Baixo
2730-055 Barcarena
Portugal

Fabricantes

Iberfar ? Indústria Farmacêutica, S.A.
Estrada Consiglieri Pedroso, 123
Apartado 1011

2746-201 Barcarena
Portugal

Actavis hf.
Reykjavikurvegur, 78
IS-220 Hafnarfjördur
Islândia

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