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Antiepilépticos e anticonvulsivantes vitamina

Fenitoína Combino Fenitoína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Fenitoína Combino e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Fenitoína Combino
3. Como utilizar Fenitoína Combino
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Fenitoína Combino
6. Outras informações
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Fenitoína Combino 250mg/5ml Solução injectável
Fenitoína sódica

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É FENITOÍNA COMBINO E PARA QUE É UTILIZADO

A Fenitoína pertence ao grupo farmacoterapêutico: 2.6. Sistema nervoso central.
Antiepilépticos e anticonvulsivantes. Também possui uma elevada acção anti-arrítmicatipo Ib (actua sobre o ritmo cardíaco rápido, normalizando-o)

A Fenitoína Combino está indicada para:
Tratamento do estado de mal epiléptico (crise epiléptica com convulsões)
Tratamento e prevenção das convulsões em neurocirurgia.
Arritmias auriculares e ventriculares (alterações do ritmo dos batimentos), especialmenteas induzidas por intoxicação digitálica (intoxicação por um tipo de medicamentoschamados digitálicos, que actuam sobre o coração).

2. ANTES DE UTILIZAR FENITOÍNA COMBINO

Não utilize Fenitoína Combino:
Se é alérgico (hipersensível) à fenitoína, às hidantoínas ou a qualquer dos demaiscomponentes da Fenitoína Combino.
Se tem problemas de coração como bradicardia sinusal (diminuição do ritmo cardíaco),bloqueio sinoauricular ou bloqueio aurículo-ventricular de segundo e terceiro grau
(distintos tipos de alterações do ritmo cardíaco).
Se padece do síndroma de Stokes-Adams (doença do sistema nervoso que se manifestapor convulsões e lipotimias, taquicardia ou paragem cardíaca)

Tome especial cuidado com Fenitoína:
Se padece de hipotensão (tensão arterial baixa) ou insuficiência cardíaca grave (doençaque faz com que o coração não possa bombear sangue suficiente para o resto do corpo).
Se padece de diabetes, já que a fenitoína pode produzir hiperglicémia (aumento dosníveis de açúcar no sangue)
Se se administra fenitoína a pacientes com insuficiência hepática (alteração da função dofígado), pacientes idosos ou gravemente doentes a dosagem deve ser ajustada.
Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como a
Fenitoína Combino teve pensamentos de auto-agressão e suicídio. Se a qualquermomento tiver estes pensamentos deve contactar imediatamente o seu médico

Foram descritos casos de irritação e inflamação no local de injecção, com ou semextravasamento (saída do líquido que se injecta) de fenitoína intravenosa. Esta irritaçãopode variar desde uma ligeira sensibilidade até à necrose (morte de um conjunto decélulas) extensiva, pelo que deve evitar-se a administração inadequada destemedicamento, incluindo a administração por via subcutânea ou perivascular, para evitar apossibilidade de produzir estes efeitos.

Os níveis da fenitoína no sangue acima do intervalo terapêutico (quantidade demedicamento que é eficaz, com mínima toxicidade) pode produzir estados de confusãoreferidos como delirium (alteração da consciência), psicose (perturbações mentaiscaracterizadas por uma determinada perda de contacto com a realidade) ou encefalopatia
(lesão do cérebro e do sistema nervoso), ou raramente disfunção cerebelar irreversível
(alteração incurável do funcionamento do cerebelo). Por conseguinte, recomenda-se adeterminação dos níveis de fenitoína no sangue ao primeiro sinal de toxicidade aguda.

Ao utilizar Fenitoína Combino com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementequalquer outro medicamento, inclusive os adquiridos sem receita médica.

Fármacos que podem aumentar os níveis da fenitoína no sangue: cloramfenicol,dicumarol, dissulfiram, tolbutamida, isoniazida, fenilbutazona, salicilatos,clordiazepóxido, fenotiacinas, diazepam, estrógenos, etosuximida, halotano,metilfenidato, sulfonamidas, antagonistas H2, trazodona, amiodarona, fluoxetina esuccinimidas.

Fármacos que podem diminuir os níveis da fenitoína no sangue: carbamazepina,reserpina, diazóxido, ácido fólico e sucralfato.

Fármacos que podem aumentar ou diminuir os níveis da fenitoína no sangue:fenobarbital, ácido valpróico e valproato sódico.

Os antidepressivos tricíclicos em altas doses podem desencadear convulsões, sendonecessário ajustar a dose de fenitoína.
Ao combinar-se com a lidocaína por via intravenosa pode conduzir a uma depressãocardíaca (diminuição do funcionamento do coração) excessiva.

A fenitoína diminui a eficácia dos corticosteróides, anticoagulantes cumarínicos,contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digitoxina, rifampicina, doxiciclina,estrógenos, furosemida e teofilina.

Fenitoína Combino pode interferir nos seguintes testes laboratoriais: metirapona,dexametasona, iodo unido a proteínas, glucose, fosfatase alcalina e GGT.
Sempre que seja possível e especialmente se existe a suspeita de uma interacçãomedicamentosa, serão determinados os níveis da fenitoína no sangue.
Com o álcool e os medicamentos que produzem depressão do SNC (Sistema Nervoso
Central) pode potenciar-se a depressão do SNS

Ao utilizar Fenitoína Combino com alimentos e bebidas:
Uma ingestão aguda (ingestão de muito álcool em muito pouco tempo) de álcool podeaumentar os níveis de fenitoína no sangue enquanto que uma ingestão crónica (consumohabitual de álcool durante muito tempo) os pode diminuir.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar um medicamento.
Não se deve utilizar como fármaco de eleição durante a gravidez, especialmente duranteo primeiro trimestre de gravidez, devendo-se avaliar em cada caso a relaçãobenefício/risco.
A exposição à fenitoína antes do parto pode produzir um aumento do risco de hemorragia
(sangramento) na mãe e no recém-nascido. As hidantoínas também podem produzirdeficiência de vitamina K na mãe, o que leva a um aumento da hemorragia maternadurante o parto. Não se deve suspender a medicação antiepiléptica se esta foradministrada para prevenir crises de grande mal (crise de convulsões).
Não se recomenda a lactação do recém-nascido por parte de mães tratadas com fenitoína,já que este medicamento passa para o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Este medicamento pode diminuir a sua capacidade para conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Fenitoína Combino
Este medicamento contém cerca de 10% de etanol (álcool) que corresponde a umaquantidade de 0,4 g por ampola, o que equivale a 10 ml de cerveja ou 4 ml de vinho.
Este medicamento é prejudicial para pessoas que padecem de alcoolismo.
Deve ter-se em conta o conteúdo de álcool no caso de mulheres grávidas ou em períodode lactação, crianças, grupos de alto risco como pacientes com doenças do fígado ouepilepsia.

3. COMO UTILIZAR FENITOÍNA COMBINO

Siga exactamente as instruções de administração de Fenitoína Combino indicadas peloseu médico. Consulte o seu médico se tiver dúvidas.

O médico indicar-lhe-á a duração do tratamento com Fenitoína Combino, bem como adose e forma de administração adequada de acordo com o tipo de doença. Fenitoína
Combino administra-se por via intravenosa.
A dose normal é:

Estado de mal epiléptico (crise epilépticas com convulsões):
Adultos: Deve administrar-se uma dose de carga de aproximadamente 10-15 mg/kg, viaintravenosa, a uma velocidade não superior a 50 mg/minuto. A dose de carga deve serseguida da doses de manutenção de 100 mg, via oral ou intravenosa, a cada 6-8 horas.

Recém-nascidos e crianças pequenas: Doses de carga de 15-20 mg/kg podem produzirconcentrações efectivas no sangue de (10-20mg/ml). A velocidade de injecção deve serinferior a 1-3 mg/kg/minuto não ultrapassando a dose de 50 mg por minuto. As doses demanutenção serão de 4-7 mg/kg/24h, en 2 fracções.

Neurocirurgia:
Adultos: Administrar uma dose de carga de 100-200 mg (2-4 ml) com intervalos de 4horas aproximadamente, continuar com dose de manutenção, durante o período pós-
operatório, durante 48-72 horas.

Arritmias:
Administrar 100 mg a cada 5 minutos até que desapareça a arritmia ou até alcançar umadose máxima de 1000 mg. A injecção deve ser aplicada com as máximas precauções,aconselhando-se a monitorização (observação) contínua do ECG (electrocardiograma) eda pressão sanguínea. A velocidade de injecção não deve ultrapassar os 25-50 mg/minuto

Se considerar que a acção da Fenitoína Combino é demasiado forte ou fraca, comunique-
o ao seu médico ou farmacêutico.

Se utilizar mais Fenitoína Combino do que devia:
Os sintomas iniciais de intoxicação são: falta de coordenação dos movimentosvoluntários (ataxia), movimento rápido e involuntário dos olhos (nistagmo) e gaguez.
Outros sintomas indicativos de sobredosagem são tremura, hiperflexia (flexão forçada deum membro), sonolência, linguagem titubeante, náuseas e vómitos. Nestes casos devediminuir-se a dose ou suspender-se o tratamento.
No caso de sobredosagem, o tratamento consiste em manter a respiração e a circulaçãosanguínea e tomar as medidas adequadas de apoio. Pode considerar-se realizarhemodiálise já que a fenitoína não se une na sua totalidade às proteínas plasmáticas
(proteínas que existem no sangue).

Se usou mais Fenitoína Combino do que devia, consulte imediatamente o seu médico oufarmacêutico.

 

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Fenitoína Combino pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os principais sinais de toxicidade associados com a administração intravenosa defenitoína são o colapso cardiovascular e/ou depressão do sistema nervoso central
(diminuição das funções do sistema nervoso central). Quando se administra rapidamentepode aparecer hipotensão (redução da pressão arterial).

Foram descritos os seguintes efeitos adversos:

Cardiovasculares: Reacções cardiotóxicas (alterações do funcionamento do coração)graves com depressão da condução atrial e ventricular e filtração ventricular. Tambémpode aparecer periarterite nodosa (grave doença na qual as artérias pequenas e médiasficam inflamadas e danificadas). Estas complicações podem surgir mais frequentementeem pacientes idosos ou gravemente doentes.

Sistema nervoso central: A maioria das reacções adversas com a fenitoína ocorrem nosistema nervoso central, e são dependentes da dose. Foram descritos casos de nistagmo
(movimento rápido e involuntário dos olhos), ataxia (falta de coordenação dosmovimentos), linguagem titubeante, coordenação diminuída e confusão mental. Tambémforam descritos casos de vertigens, insónias, nervosismo e cefaleias (dores de cabeça).
Muito raramente foram descritos casos de disquinesias (movimentos involuntáriosanormais que afectam principalmente as extremidades, tronco ou mandíbula), incluindocoréia (movimento involuntário da boca e língua), distonia (contracções musculares quecausam torções e movimentos repetitivos ou posturas anormais), tremura e asterixis
(movimento anormal das extremidades).

Gastrintestinais: Náuseas, vómitos, obstinação e lesão hepática.

Dermatológicos: Rash cutâneo morbiliforme ou escarlatiniforme (erupções cutâneas)acompanhado ou não de febre, dermatite exfoliativa (inflamação grave de toda asuperfície da pele), lúpus eritematoso (doença que pode produzir erupções cutâneas,artrite, convulsões, etc., e pode afectar também os rins, pulmões e coração), Síndroma de
Stevens-Johnson (reacção alérgica que pode afectar a pele e as membranas mucosas) enecrose epidérmica tóxica (doença da pele que põe em perigo a vida e caracteriza-se pelaformação de bolhas e esfoliação da pele).

Hematopoiéticos (relacionados com o sangue): Algumas complicações encontradas foramfatais. Pode surgir trombocitopenia (diminuição da quantidade de plaquetas), leucopenia
(diminuição da quantidade de glóbulos brancos), granulocitopenia (deficiência no númerode granulócitos, um tipo de glóbulo branco), agranulocitose (diminuição do número deneutrófilos, um tipo de glóbulo branco), pancitopenia (diminuição do número de glóbulos

vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas) e linfoadenopatia (inchaço dos gânglioslinfáticos).

Local da injecção: Irritação local, inflamação, hipersensibilidade, necrose (morte celular)e escara (tecido morto que se desprende da pele saudável).

Se considerar que algum dos efeitos adversos que sofre é grave ou sentir algum efeitoadverso não mencionado neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR FENITOÍNA COMBINO

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Fenitoína Combino após o prazo de validade impresso na embalagem. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos que já não necessita. Estasmedidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Fenitoína Combino
– A substância activa de Fenitoína Combino é a fenitoína sódica.

– Os outros componentes são: etanol, propilenoglicol, hidróxido de sódio (para ajuste dopH) e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Fenitoína Combino e conteúdo da embalagem
Solução injectável contendo 250 mg de fenitoína sódica em ampolas para injectáveis de 5ml em embalagens de 5 unidades.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Combino Pharm Portugal, Unipessoal Lda
Quinta da Fonte. Rua dos Malhões, Edifício D. Pedro I, Escritório nº. 26
2770-071 Oeiras. Portugal

 

Fabricante:

Combino Pharm, S.L
Fructuós Gelabert 6-8
08970 Sant Joan Despí, Barcelona
Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Esta informação destina-se unicamente a médicos ou profissionais do sector de saúde:

Fenitoína Combino deve administrar-se de forma lenta, sem exceder 50 mg/min. emadultos ou 1-3 mg/kg/min. em neonatos.

A solução pode administrar-se via i.v. directa ou infusão i.v. diluindo exclusivamente emsoro fisiológico a concentração final de 1-10 mg/ml. Aconselha-se a administração antese depois da infusão, solução salina estéril através do mesmo cateter ou agulha para evitara irritação venosa local por alcalinidade da solução.

Não se aconselha a administração por via intramuscular porque podem decorrer até 24horas para a obtenção dos máximos plasmáticos, já que a absorção pela referida via éerrática.
A administração inadequada deste medicamento, incluindo a administração por viasubcutânea ou perivascular, pode produzir irritação tecidular e inflamação no local dainjecção.

Aconselha-se a determinação dos níveis plasmáticos da fenitoína para garantir a eficáciae ajustar posteriormente as doses de manutenção (níveis terapêuticos, 10-20 µg/ml).
Durante a administração da infusão, recomenda-se o controlo das constantes vitais e do
ECG.

Incompatibilidades maiores:
A fenitoína sódica em solução injectável tem o seu pH compreendido entre os valores de
10 e 12,3. Somente se mantém em solução com este valor de pH. A mistura desteinjectável com qualquer outro ou a sua junção a soluções de perfusão não é recomendáveldado a possibilidade de insolubilização do princípio activo.

 

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Cloreto de sódio

Nalpain Nalbufina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Nalbufina OrPha e para que é utilizada
2.Antes de utilizar Nalbufina OrPha
3.Como utilizar Nalbufina OrPha
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Nalbufina OrPha
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Nalbufina OrPha 20 mg/2 ml solução injectável
Nalbufina, cloridrato

Leia atentamente este folheto, antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É O NALBUFINA ORPHA E PARA QUE É UTILIZADA

Nalbufina OrPha 20 mg/2 ml solução injectável é um medicamento que pertence aogrupo dos analgésicos com propriedades opióides.

É utilizado em tratamentos de curta duração de dor média a forte. Pode também serutilizado antes e depois de operações.

2.ANTES DE UTILIZAR NALBUFINA ORPHA

Não utilize Nalbufina OrPha,se tem alergia (hipersensibilidade) à nalbufina, cloridrato ou a qualquer outrocomponente de Nalbufina OrPha (ver secção 6)se tiver insuficiência renal gravese tiver insuficiência hepáticase usar outros opióides

Tome especial cuidado com Nalbufina OrPha,se sofrer de um ferimento na cabeça, ferimento interno na cabeça ou uma pressãoelevada intracraniana já existente, a Nalbufina OrPha pode agravar a situação.
Nalbufina OrPha pode encobrir os sintomas em pacientes com ferimentos na cabeça.
Se sofrer de um mau funcionamento dos rins, deve reduzir a dosagem de Nalbufina
OrPha.se Nalbufina OrPha for administrado a uma grávida durante as contracções ou o parto.
O recém-nascido deve ser observado quanto a uma possível depressão respiratória earritmias cardíacas quando tiver sido usado Nalbufina OrPha. Se tiver insuficiência

respiratória ou dificuldade na sua respiração durante o tratamento, deve consultar o seumédico.se tiver insuficiência cardíaca, intestinos paralisados, dores colecisto, epilepsia ouhipotiroidismo.a utilização indevida de Nalbufina OrPha pode provocar dependência psíquica e física.caso seja dependente de heroína, metadona ou de outras substâncias opióides.
Nalbufina OrPha não pode ser usada como substituto. Nestes casos, os sintomas decarência podem agravar-se.

Pergunte ao seu médico se alguma das advertências mencionadas se aplica ou aplicouao seu caso.

Utilizar Nalbufina OrPha com outros medicamentos
Os outros medicamentos podem influenciar o efeito de Nalbufina OrPha.
Informe o seu médico ou farmacêutico, se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica,medicamentos à base de plantas e produtos naturais.

A combinação com narcóticos específicos (opióides) não é indicada. O efeito analgésicopode ser reduzido.
Tem de evitar o álcool e medicamentos com teor de álcool.
O uso de Nalbufina OrPha combinado com ansiolíticos ou o uso simultâneo de
Nalbufina OrPha com analgésicos narcóticos, fenotiazinas (medicamento contraesquizofrenia) ou outros medicamentos sedativos, calmantes ou idênticos, queinfluenciam o sistema nervoso central, pode aumentar os possíveis efeitos secundários.
O seu médico tem então de adaptar a dose de Nalbufina OrPha ou a dose do outromedicamento.

Gravidez e aleitamento
Não existem dados suficientes sobre a utilização de Nalbufina OrPha durante a gravidezhumana. Se for administrado Nalbufina OrPha à mãe durante as contracções ou parto,o recém-nascido tem de ser observado quanto a depressões respiratórias e arritmiascardíacas (ver secção 4 Efeitos secundários possíveis)
A Nalbufina OrPha é excretada através do leito materno. Deve interromper por 24 horasa amamentação durante o tratamento com Nalbufina OrPha.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Nalbufina OrPha reduz a capacidade de reacção rápida. Daí que não deve conduzirnem operar máquinas se estiver a ser tratado com Nalbufina OrPha. Pode consultar osoutros efeitos secundários que podem ocorrer, na secção 4.

Informações importantes sobre alguns componentes de Nalbufina OrPha
Este medicamento contém menos de 1 mmol (23 mg) de sódio por dose, sendo assimpraticamente livre de sódio.

3.COMO UTILIZAR NALBUFINA ORPHA

Nalbufina OrPha pode ser usado apenas pelo seu médico ou enfermeiro.

Dosagem
Adultos
A dose habitual para adultos com um peso corporal de 70 kg é de 10 a 20 mg por viaintravenosa, intramuscular ou subcutânea. Após 3 a 6 horas pode repetir aadministração, se necessário. A dose tem de ser adaptada à intensidade da dor e aoestado do paciente.

Crianças e adolescentes
A dose habitual para crianças é de 0.1 a 0.2 mg/kg peso corporal e é administrado pormeio intravenoso, intramuscular ou subcutâneo. Após 3 a 6 horas pode repetir aadministração, se necessário. A dose máxima individual é de 0,2 mg/kg peso corporal.

Duração do tratamento
A duração do tratamento será determinada pelo seu médico.
Se notar que o efeito de Nalbufina OrPha é demasiado forte ou fraco, peça conselho aoseu médico ou enfermeiro.

Se utilizar mais Nalbufina OrPha do que deveria
Uma elevada dose de Nalbufina OrPha pode desencadear, entre outros, depressõesrespiratórias, atordoamento ou perda de consciência.
Uma vez que este medicamento lhe foi administrado num hospital, não é provável quelhe tenha sido administrada uma dose demasiado elevada.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou enfermeiro.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Nalbufina OrPha pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os possíveis efeitos secundários estão ordenados por frequência:muito frequente (mais que 1 de entre 10 pessoas)frequente (mais que 1 de entre 100 pessoas e menos que 1 de entre 10 pessoas)pouco frequente (mais que 1 de entre 1,000 pessoas e menos que 1 de entre 100pessoas)raro (mais que 1 de entre 10,000 pessoas e menos que 1 de entre 1,000 pessoas)muito raro (menos que 1 de entre 10,000 pessoas)

Podem surgir os seguintes efeitos secundários:

Muito frequente: cansaço

Frequente: suores, sonolência, atordoamento, boca seca, dores de cabeça, náuseas,vómitos, má-disposição

Raro: sensação de cabeça pesada, nervosismo, arrepios, sintomas de carência, prurido,sensação de formigueiro ou comichão sem razão aparente, dificuldades respiratórias

Muito raro: alucinações, confusão, estranheza em relação a si mesmo ou ao seu própriosentimento, ritmo cardíaco lento, ritmo cardíaco acelerado, acumulação de líquido nopulmão, boa-disposição exagerada, tensão arterial baixa, tensão arterial alta, olhoslacrimejantes, visão nublada, reacções alérgicas, dor no local da injecção, vermelhidão,erisipela (erupção cutânea de prurido com marcas), depressão respiratória em recém-
nascidos, circulação sanguínea baixa no recém-nascido

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR NALBUFINA ORPHA

Não conservar acima de 25 °C.
Manter as ampolas dentro da embalagem exterior, para proteger da luz.

Para uso único imediatamente após abertura.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Nalbufina OrPha após o prazo de validade impresso na ampola e naembalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Nalbufina OrPha
A substância activa é nalbufina, cloridrato:1 ml de solução contém 10 mg de nalbufina,cloridrato.1 ampola de 2 ml contém 20 mg de nalbufina, cloridrato.
Os restantes componentes sãoÁcido cítrico anidroCitrato de sódio Cloreto de sódio
Ácido clorídrico (para ajustar o pH)Água para preparações injectáveis

Qual o aspecto de Nalbufina OrPha e conteúdo da embalagem
Uma ampola contém 2 ml de solução injectável clara e incolor.
Nalbufina OrPha está disponível em embalagens de 10 ampolas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Orpha-Devel Handels und Vertriebs GmbH
Wintergasse 85/1B
3002 Purkersdorf, Áustria

Fabricante
Istituto Biochimico Pavese Pharma S.P.A.
Pavia, Itália

Este medicamente encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Bélgica: Nalbuphin Orpha-Devel Handels und Vertriebs 10 mg/ml oplossing voor injectie
Dinamarca: Nalbuphinhydrochlorid Orpha-Devel 10 mg/ml injektionsopløsning
Alemanha: Nalbuphinhydrochlorid Orpha-Devel 10 mg/ml Injektionslösung
Estónia: Nalbuphin OrPha 10 mg/ml süstelahus
Grécia: Nalbuphin OrPha 10 mg/ml ?????µ? ?????µ?
Inglaterra: Nalbuphine 10 mg/ml solution for injection
Finlândia: Nalbufiinihydrokloridi OrPha-Devel 10 mg/ml injektioneste, liuos
França: Nalbuphine Hydrochloride OrPha-Devel Handels und Vertriebs 20 mg/2 mlsolution injectable
Irlanda: Nalbuphine Hydrochloride 10 mg/ml solution for injection
Itália: Nalbufina Orpha-Devel 10 mg/ml soluzione iniettabile
Letónia: Nalbuphin OrPha 10 mg/ml injekcinis tirpalas
Lituânia: Nalbuphin Orpha-Devel 10 mg/ml injekcinis tirpalas
Luxemburgo: Nalbuphin OrPha 10 mg/ml Injektionslösung
Países Baixos: Nalbufine HCl OrPha 10 mg/ml oplossing voor injectie
Áustria: Nalbuphin OrPha 10 mg/ml Injektionslösung
Polónia: Nalbuphin OrPha 10 mg/ml roztwór do iniekcji
Portugal: Nalbufina OrPha 20 mg/2 ml solução injectável
Suécia: Nalbufin Orpha-Devel 10 mg/ml injektionsvätska, lösning
Eslováquia: Nalbuphin OrPha 10 mg/ml injek?ní roztok
Eslovénia: Nalbufinijev klorid Orpha-Devel 10 mg/ml raztopina za injiciranje
Espanha: Nalbuphin HCl OrPha 10 mg/ml solución inyectable
República Checa: Nalbuphin OrPha 10 mg/ml injek?ní roztok
Hungria: Nalbuphin Orpha-Devel 10 mg/ml oldatos injekció

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Categorias
Anti-infecciosos Antiparasitários

Teniverme Flubendazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Teniverme e para que é utilizado
2. Antes de tomar Teniverme
3. Como tomar Teniverme
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Teniverme
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Teniverme 100 mg Comprimidos
Flubendazol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Teniverme E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo Farmacoterapêutico: 1.4.1. Medicamentos anti-infecciosos;
Antiparasitários; Anti-helmínticos.

Teniverme está indicado no tratamento de parasitoses causadas por:
Ancylostoma duodenale, Angiostrongylus cantonensis, Ascaris lombricoides,
Cappillaria philippinensis, Enterobius vermicularis, Gnahostomaa spnigerum,
Necator americanus, Strongyloides stercoralis, Trichinella spiralis, Trichuristrichiura e Onchocerca volvulus (em terapêutica alternativa).

Teniverme está também indicado no tratamento de parasitoses causadas poralguns céstodos, incluindo Hymenolepis nana, Taenia saginata, Taenia solium e
Echinococcus granulosus.

2. ANTES DE TOMAR Teniverme

Não tome Teniverme

– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao flubendazol ou a qualquer outrocomponente de Teniverme.
– Se está grávida ou pensa poder estar.

Tome especial cuidado com Teniverme
– Se vai administrar Teniverme a uma criança com menos de 2 anos, uma vezque não está demonstrada a eficácia deste medicamento em crianças com estaidade. Só deverá ser utilizado se o potencial benefício ultrapassar os possíveisriscos.

Tomar Teniverme com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

A carbamazepina e a fenitoína podem aumentar o metabolismo do flubendazol.
Devem ser consideradas outras alternativas terapêuticas (como o ácidovalpróico) com o flubendazol dada a possível diminuição das concentraçõesplasmáticas deste.

Tomar Teniverme com alimentos e bebidas
Não aplicável.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Teniverme não é aconselhado durante a gravidez e aleitamento, apesar de osensaios realizados até ao momento não terem revelado efeitos adversos sobre agravidez ou a saúde do feto/recém-nascido.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de Teniverme sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas sãonulos.

Informações importantes sobre alguns componentes de Teniverme
Não aplicável.

3. COMO TOMAR Teniverme

Administrar por via oral.
Tomar Teniverme sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Dependendo do tipo de parasitosea dose habitual é:

– Na oxiuríase: uma única toma de um comprimido por via oral. Uma vez que asreinfestações por Enterobius vermiculares são muito frequentes recomenda-se arepetição do tratamento 2 a 4 semanas depois, particularmente nos tratamentosde erradicação.
– Na ascaridíase, tricocefalíase, ancilostomíase e infestações mistas: umcomprimido por via oral de manhã e à noite durante três dias.
– Na teníase: um comprimido duas vezes por dia por via oral durante seis diasconsecutivos.

A posologia é idêntica nos adultos e crianças.

Se tomar mais Teniverme do que deveria
Em caso de sobredosagem deverá dirigir-se aos serviços de assistência médicamais próximos. Poderá recorrer-se à emese e/ou proceder a lavagem gástrica.

Caso se tenha esquecido de tomar Teniverme
Se se esqueceu de tomar uma dose de Teniverme tome-a assim que se lembrar,contudo se a altura da próxima toma estiver próxima não tome a doseesquecida.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceude tomar.

Se parar de tomar Teniverme
Só deve parar de tomar Teniverme depois de fazer o tratamento completoconforme as indicações do seu médico. Se não completar o tratamento podeocorrer uma reinfestação.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Teniverme pode causar efeitos secundários emalgumas pessoas.

Teniverme nas doses recomendadas (100 a 200 mg/dia) tem uma excelentetolerância clínica e não têm sido registadas perturbações gastrointestinais nemno momento da toma nem nas horas seguintes. Podem ocorrer efeitos adversosem altas doses, como por exemplo, nas doses usadas no tratamento daspatologias hidáticas que poderão traduzir-se em diarreia e dor abdominaltransitória durante o tratamento.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Teniverme

Conservar a temperatura inferior a 25 ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Teniverme após o prazo de validade impresso na embalagem exteriora seguir a ?Val?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Teniverme
– A substância activa é o flubendazol. Cada comprimido de Teniverme contém
100 mg de flubendazol.

– Os outros componentes são: celulose microcristalina, amido de milho,estearato de magnésio, talco e povidona.

Qual o aspecto de Teniverme e conteúdo da embalagem
Teniverme apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, acondicionadosem fita termossoldada de alumínio, revestida interiormente por polietileno debaixa densidade. Embalagens de 6 e 18 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Basi, Indústria Farmacêutica, S.A.
Rua do Padrão nº 98
3000-312 Coimbra
Portugal
Tel.: + 351 239 827 021
Fax.: +351 239 492 845e-mail: basi@basi.pt

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Via intramuscular vitamina

Kanakion MM Pediátrico Fitomenadiona bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Kanakion MM pediátrico e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Kanakion MM pediátrico
3.Como utilizar Kanakion MM pediátrico
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Kanakion MM pediátrico
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Kanakion MM Pediátrico 2mg/0,2 ml solução injectável
Fitomenadiona

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É KANAKION MM PEDIÁTRICO E PARA QUE É UTILIZADO

Kanakion MM pediátrico é uma vitamina lipossolúvel com propriedadesantihemorrágicas.
Grupo farmacoterapêutico: 4.4.2 Sangue. Anti-hemorrágicos. Hemostáticos.

Indicações terapêuticas
Profilaxia e tratamento da doença hemorrágica do recém-nascido.

2.ANTES DE UTILIZAR KANAKION MM PEDIÁTRICO

Não utilize Kanakion MM pediátrico
Em caso de alergia(hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outrocomponente de kanakion MM pediátrico.

Tome especial cuidado com kanakion MM pediátrico
A administração parentérica pode estar associada a um risco aumentado deicterícia nuclear em prematuros com peso inferior a 2,5 Kg.

Ao utilizar Kanakion MM pediátrico com outros medicamentos

Informe o médico ou farmacêutico se o doente estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

A vitamina K1 antagoniza o efeito dos anticoagulantes do tipo cumarínico.

3.COMO UTILIZAR KANAKION MM PEDIÁTRICO

Utilizar Kanakion MM Pediátrico sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Profilaxia

Para todos os recém-nascidos saudáveis:
2 mg por via oral imediatamente após o nascimento ou pouco tempo após onascimento; uma dose posterior de 2 mg administrada 4 a 7 dias após a 1ª dose.

Lactentes exclusivamente amamentados com leite materno:
Para além das recomendações posológicas referidas para todos os recém-
nascidos, devem também ser administrados 2 mg por via oral na 4ª semana devida.

Recomenda-se a administração de uma dose única i.m. de 1 mg (0,1 ml) emcrianças nas quais não esteja assegurada a administração da segunda dose oralou, caso sejam lactentes exclusivamente amamentados com leite materno, nosquais não esteja assegurada a administração da terceira dose oral.

Recém-nascidos com factores de risco (p.ex. prematuridade, asfixia nonascimento, icterícia obstrutiva, incapacidade para engolir, utilização deanticoagulantes ou antiepilépticos pela mãe):
-1 mg por via intramuscular ou intravenosa imediatamente após o nascimento oupouco tempo após o nascimento, caso a via oral não seja adequada.
-a dose administrada por via intramuscular ou intravenosa não deve exceder 0,4mg/Kg (equivalente a 0,04 ml/Kg) em prematuros com peso inferior a 2,5 Kg (versecção 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização).
-a concentração e frequência de doses adicionais devem basear-se no quadroclínico e nos parâmetros de coagulação.

Tratamento
Inicialmente, recomenda-se 1 mg administrado por via intravenosa; as dosesposteriores, caso sejam necessárias, deverão basear-se no quadro clínico e nosparâmetros de coagulação. Em algumas circunstâncias, para compensar perdassanguíneas graves ou o atraso da resposta à vitamina K1, a terapêutica com
Kanakion MM Pediátrico poderá requerer meios mais directos para controlo

eficaz da hemorragia, tais como a transfusão de sangue total ou de factores decoagulação.

Instruções de utilização

Administração oral
Utilizando o dispositivo incluído na embalagem:depois de partir a ampola, colocar o dispositivo, orientado na vertical, na ampola;retirar a solução da ampola para o dispositivo até a solução atingir a marcaexistente no dispositivo (=2 mg de vitamina K1);administrar o conteúdo do dispositivo directamente na boca do recém-nascido.

Se não possuir um dispositivo para administração oral poderá utilizar umaseringa e proceder do seguinte modo:retirar o volume necessário da ampola com uma seringa e agulha;após retirar a agulha, o conteúdo da seringa deverá ser administradodirectamente na boca do recém-nascido.

Kanakion MM Pediátrico não deve ser diluído nem misturado com outrosmedicamentos para administração parentérica. No entanto, poderá seradministrado na parte inferior de um dispositivo para perfusão.

Se for administrado mais Kanakion MM pediátrico do que deveria
Não se conhece um síndome atribuível a hipervitaminose com vitamina K1.
Foram notificados os seguintes eventos adversos em relação a sobredosagemcom Kanakion em recém-nascidos e bebés pré-termo: hiperbilirrubinemia, GOTe GGT aumentadas, dor abdominal, obstipação, fezes moles, mal-estar geral,agitação e erupção cutânea. A causalidade destes eventos não foi estabelecida.
Na sua maioria estes eventos adversos foram considerados não-graves eresolveram-se sem nenhum tratamento.
O tratamento de uma presumível sobredosagem deve visar o alívio dossintomas.
Se souber que a dose de Kanakion MM pediátrico administrada excede a doserecomendada pelo médico, fale imediatamente com o médico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Kanakion MM pediátrico pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o médico ou farmacêutico.

Raramente, foram relatados casos de reacções anafilactóides apósadministração por via injectável. Poderá ocorrer irritação no local de injecçãosendo, no entanto, improvável uma vez que o volume injectado é reduzido.

5.COMO CONSERVAR Kanakion MM pediátrico

Para proteger da luz. Não conservar acima de 25º C.
Não congelar.
Manter fora do alcance e da vista das crianças

Não utilize Kanakion MM pediátrico após o prazo de validade impresso naembalagem exterior e na ampola, após Val. O prazo de validade corresponde ao
último dia do mês indicado.

A solução da ampola deverá apresentar-se límpida aquando da sua utilização. Aconservação incorrecta pode causar turvação ou separação de fases. Não utilize
Kanakion MM pediátrico se verificar estes sinais de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Kanakion MM pediátrico

A substância activa é a fitomenadiona (vitamina K1 sintética).
Cada ampola contém 2 mg de fitomenadiona em 0,2 ml de solução (volume deenchimento: 0,3 ml).

Os outros componentes são ácido glicocólico, hidróxido de sódio, lecitina, ácidoclorídrico, água para injectáveis.

Qual o aspecto de Kanakiom MM pediátrico e conteúdo da embalagem
A solução injectável é acondicionada em ampolas de vidro âmbar.
Cada embalagem contém 5 ampolas e um dispositivo para administração oral.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Roche Farmacêutica Química Lda
Estrada Nacional 249 1
2720-413 Amadora

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Domperidona

CARACTERÍSTICAS DO CINET bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
CINET

1. NOME DO MEDICAMENTO
CINET 10 mg comprimidos dispersíveis

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO CINET

Composição por comprimido:

Substância activa: Domperidona 10,0 mg

Lista completa de Excipientes: Ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO CINET
Comprimidos dispersíveis

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO CINET

4.1. Indicações Terapêuticas

Adultos: alívio dos sintomas de naúseas e vómitos, sensação de plenitude gástrica, desconforto nos quadrantes superiores do abdómen e regurgitação do conteúdo gástrico

4.2. Posologia e Modo de Administração

CINET deve ser administrado 15 a 30 minutos antes das refeições.
Os comprimidos dispersíveis devem ser previamente dissolvidos num copo de água.

A duração inicial do tratamento é de quatro semanas. Os doentes devem ser reavaliados após quatro semanas, a fim de ser decidido da necessidade de continuar o tratamento.

Adultos e adolescentes (com mais de 12 anos e com peso superior a 35 kg): 1 a 2 comprimidos dispersíveis, 3 a 4 vezes por dia, numa dose máxima de 80 mg por dia.

CINET não deve ser administrado a crianças (para crianças deve-se administrar CINET suspensão oral).

4.3. Contra-Indicações

CINET está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade à domperidona ou a qualquer um dos excipientes dos comprimidos dispersíveis.

CINET não deve ser utilizado nos seguintes casos:
quando é necessário evitar uma estimulação da motilidade gastrointestinal (p.ex.: hemorragias gastrointestinais, obstrução mecânica ou perfuração);
doentes com tumores da hipófise com libertação de prolactina (prolactinoma).

4.4. Advertências e Precauções Especiais de Utilização

O desenvolvimento da barreira hematoencefálica e das funções metabólicas só está completo alguns meses após o nascimento. Por esse motivo, as crianças com menos de 1 ano só devem ser tratadas com domperidona em caso de absoluta necessidade e tomando em consideração as precauções relativas à posologia. Com efeito, não se pode excluir totalmente a possibilidade de ocorrerem efeitos adversos neurológicos por penetração do fármaco através da barreira hematoencefálica.

Embora em escasso número, alguns autores admitem que a domperidona atravessa a barreira hematoencefálica, pelo que o seu uso em doentes parkinsónicos deverá apenas fazer-se quando não forem possíveis medidas antieméticas mais seguras.

Utilizando a dose máxima recomendada, pensa-se que a quantidade total de domperidona excretada no leite materno é inferior a 7 |ig/dia. Não se sabe se este facto é prejudicial para o recém-nascido, pelo que não se recomenda a lactantes amamentarem se estiverem a tomar domperidona.

A domperidona é altamente metabolizada no fígado, pelo que não deve ser administrada a doentes com insuficiência hepática.

Em doentes com insuficiência renal grave, a semi-vida de eliminação da domperidona aumentou de 7,4 para 20,8 horas, enquanto que os níveis plasmáticos eram mais baixos do que em voluntários saudáveis.
Uma vez que muito pouco fármaco é excretado através dos rins é improvável que em doentes com insuficiência renal seja necessário ajustar a dose de uma única administração. No entanto, aquando da administração repetida deve reduzir-se a frequência de administração para uma a duas vezes ao dia, podendo ainda ser necessário reduzir a dose. Doentes com insuficiência renal e sob tratamento prolongado com CINET devem ser vigiados regularmente.
Em caso de tratamento simultâneo de CINET e medicamentos antiácidos ou medicamentos que inibem a secreção gástrica, estes últimos devem ser administrados após as refeições (ver 4.5. Interacções medicamentosas e outras).

Alterações cardiovasculares
Dados de estudos pré-clínicos e epidemiológicos sugerem que a domperidona pode prolongar o intervalo QT. Arritmias cardíacas podem ocorrer, especialmente em doentes predispostos à ocorrência de prolongamento QTc (i. e. Síndrome do QT longo, hipocaliemia e utilização concomitante de medicamentos que reconhecidamente prolongam o intervalo QT).
Um ligeiro aumento do intervalo QT (média inferior a 10 msec) foi reportado num estudo de interacção medicamentosa com cetoconazol oral. Deste modo, se for necessário tratamento anti fúngico, devem ser consideradas outras alternativas terapêuticas (ver também secção 4.5).

4.5. Interacções Medicamentosas e Outras Formas de Interacção

CINET não deve ser utilizado concomitantemente com agentes anticolinérgicos que podem antagonizar o efeito anti-dispéptico da domperidona.

Os medicamentos antiácidos e antisecretores não devem administrar-se simultaneamente com CINET porque diminuem a biodisponibilidade da domperidona. Quando necessários, devem ser tomados depois das refeições. Por exemplo, a administração de cimetidina ou de bicarbonato de sódio antes da administração de domperidona diminui a sua biodisponibilidade.

Teoricamente, devido à sua acção gastrocinética, CINET (domperidona) poderá influenciar a absorção de outros medicamentos administrados por via oral. Não obstante, verificou-se que a domperidona não altera a acção terapêutica, podendo ser administrada juntamente com os seguintes medicamentos: digoxina ou paracetamol – não altera os níveis plasmáticos;
neurolépticos, agonistas dopaminérgicos (bromocriptina e L-dopa) – não altera a sua acção.

O tratamento concomitante de CINET com fármacos que inibem o enzima hepático CYP3A4 (por ex., antibióticos macrólidos e antifúngicos azóis) pode estar associado a aumento nos níveis séricos de domperidona.

Um estudo farmacocinético demonstrou que a área sob a curva e a concentração plasmática máxima da domperidona está aumentada três vezes quando se administra concomitantemente cetoconazol por via oral (no estado estacionário). Foi detectado um ligeiro efeito de prolongamento do intervalo QTc (média inferior a 10 msec) com esta combinação, o qual foi maior que o verificado com o cetaconazol isoladamente. Os resultados deste estudo de interacção devem ser levados em consideração quando se prescreve domperidona concomitantemente com um inibidor forte do CYP3A4: por exemplo cetaconazol, ritonavir e eritromicina (ver também secção 5.2).

4.6. Gravidez e Aleitamento

Os estudos efectuados em animais não revelaram efeitos embriotóxicos ou teratogénicos. Atendendo a que a segurança de utilização da domperidona durante a gravidez não está ainda estabelecida, a prescrição de CINET a uma mulher grávida só deverá ser feita se os benefícios justificarem os potenciais riscos.

A domperidona é excretada no leite materno, em animais de experiência e na mulher lactante. Pensa-se que a quantidade total de domperidona excretada no leite é inferior a 7 | g por dia, utilizando a dose máxima recomendada. Não se sabe se este facto é prejudicial para o recém-nascido. Portanto não é recomendado a lactantes amamentarem se estiverem a tomar domperidona.

4.7. Efeitos sobre a Capacidade de Conduzir e Utilizar Máquinas
CINET não tem influência sobre a condução de veículos e o uso de máquinas.

4.8. Efeitos Indesejáveis

A domperidona oral, nas doses de 40 – 120 mg diários é bem tolerada. Os efeitos adversos mais comuns, embora de frequência rara, estão relacionados com a secreção de prolactina (elevação transitória dos níveis de prolactina que se manifesta, em alguns casos, por galactorreia, irregularidades menstruais ou ginecomastia). Estes efeitos podem verificar-se sobretudo durante tratamentos prolongados.

Listam-se a seguir os efeitos secundários por sistema corporal: Tracto gastrointestinal:
Raros: distúrbios gastrointestinais, incluindo muito raramente, espasmos intestinais transitórios.
Sistema cardiovascular: Cardiopatias
Raros: prolongamento do intervalo QTc Muito raros: arritmias cardíacas. Sistema endócrino:
Raros: aumento dos níveis de prolactina. Sistema reprodutor e distúrbios mamários: Raros: galactorreia, ginecomastia, amenorreia. Sistema imunitário: Muito raros: reacções alérgicas.
Sistema nervoso:
Muito raros: efeitos extrapiramidais. Pele e tecido subcutâneo: Muito raros: urticária.

Nos doentes cuja barreira hematoencefálica não esteja completamente desenvolvida (como nos lactentes) ou tenha sido lesada, podem manifestar-se muito raramente, efeitos adversos neurológicos (sintomas extrapiramidais). Estes efeitos são reversíveis e desaparecem após interrupção do tratamento.

4.9. Sobredosagem

Em caso de intoxicação aguda com a domperidona deverá instituir-se um tratamento sintomático (lavagem gástrica e diurese osmótica, sob vigilância hospitalar).

As manifestações extrapiramidais ligadas aos distúrbios funcionais da barreira hematoencefálica podem ser suprimidas pela administração de um antiparkinsónico, um anticolinérgico ou anti-histamínicos de efeito anticolinérgico.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO CINET

5.1. Propriedades Farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 6.3.1. Aparelho digestivo. Modificadores da motilidade gastrointestinal. Modificadores da motilidade gástrica ou procinéticos
Código ATC: A03F A03

A domperidona, a substância activa de CINET, é um antagonista selectivo dos receptores D2 periféricos da dopamina com propriedades gastrocinéticas e antieméticas. O perfil farmacodinâmico e anti-emético da domperidona é similar ao da metoclopramida, se bem que a domperidona é muito pouco propensa a causar efeitos adversos centrais (efeitos extrapiramidais) devido à fraca penetração da barreira hematoencefálica. A domperidona não potencia os efeitos adversos extrapiramidais dos neurolépticos.

A domperidona regula a motilidade gástrica e do músculo liso intestinal, tendo também algum efeito a nível da actividade motora do esófago. A domperidona aumenta o tónus do esfíncter esofágico inferior, normaliza a motilidade antro-duodenal e diminui o tónus pilórico, acelerando assim o esvaziamento gástrico, o que leva à eliminação da principal causa dos distúrbios pós-prandiais.
O esvaziamento gástrico de líquidos e de sólidos é significativamente melhorado com doses orais de 40-120 mg/dia de domperidona em doentes com gastropatia diabética. Por outro lado, o efeito antagonista da dopamina exercido pela domperidona ao nível da zona quimioreceptora que se encontra fora da barreira hematoencefálica (“trigger zone”), confere-lhe um forte poder antiemético.
A domperidona não possui efeitos colinérgicos apreciáveis e não altera o pH gástrico, as concentrações de gastrina e o volume de secreção gástrico.

A domperidona é um potente estimulante da libertação de prolactina pela hipófise, mas não afecta a as concentrações plasmáticas da hormona de crescimento (GH) ou de aldosterona.

5.2. Propriedades Farmacocinéticas

A domperidona é rápida e completamente absorvida após administração oral, mas a sua biodisponibilidade por esta via é baixa (13 – 17%), devido ao efeito de primeira passagem pelo fígado e ao efeito do metabolismo que se verifica a nível da parede intestinal

Após administração oral em jejum, a concentração plasmática máxima atinge-se em 15 a 30 minutos; o pico de concentração plasmática da domperidona é retardado quando a sua administração é feita após as refeições.

Estudos animais indicam que a domperidona se distribui bem pela maioria dos tecidos do corpo, à excepção do cérebro, cujas concentrações são muito baixas. O volume de distribuição é elevado, cerca de 440 L. A ligação às proteínas plasmáticas é cerca de 92%.

O metabolismo efectua-se, principalmente, por hidroxilação e N-desalquilação oxidativa no fígado e nas paredes do intestino, verificando-se um importante efeito de “primeira passagem” (= 85%).

A semi-vida plasmática é próxima de 8 horas após uma dose oral única, estando prolongada nos doentes com insuficiência renal. A excreção faz-se sobretudo por via biliar e fecal (65%) e urinária (35%) sob a forma de metabolitos inactivos. Apenas 0,3 a 0,5% de uma dose oral ou rectal são excretados, sob a forma inalterada, por via renal.

5.3. Dados de Segurança Pré-Clínica

Estudos de mutagenicidade in vitro e in vivo não revelaram para a domperidona potencial indutor de aberrações cromossómicas ou de mutação genética.

Estudos de toxicidade aguda no cão demonstraram que doses de 160 mg/kg por via oral ou por via subcutânea não são letais. Com doses intravenosas de 10 mg/kg, os animais desenvolveram ataxia, sedação, vómitos e comportamento anómalo.

Estudos electrofisiológicos in vitro e in vivo indicam um risco global moderado da domperidona para prolongar o intervalo QT em humanos. Em estudos in vitro efectuados em células isoladas transfectadas com canais HERG e em miócitos isolados de cobaia, foram calculadas razões de cerca de 10 entre os valores de IC50 para inibição de correntes através de canais iónicos e as concentrações plasmáticas humanas do fármaco livre, obtidas após administração da dose máxima diária de 20 mg (q.i.d). Os fármacos que se ligam aos canais HERG em concentrações tais que a razão IC50 /níveis terapêuticos plasmáticos efectivos (ETCPlivre) é inferior a 30, apresentam uma associação 3 a 4 vezes superior com arritmias ventriculares graves e morte súbita como reacções adversas, em comparação com os fármacos que se ligam aos canais HERG, mas para os quais aquela razão é superior a 30. A razão IC50 /ETCPlivre para a domperidona é 8,4 e portanto, consideravelmente abaixo do limite superior para o risco aumentado de eventos adversos de arritmias cardíacas.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO CINET

6.1. Lista dos Excipientes

Manitol (E421), celulose microcristalina, amido de milho, sacarina sódica, essência de laranja e estearato de cálcio.

6.2. Incompatibilidades
Não aplicável.

6.3. Prazo de Validade
3 anos.

6.4. Precauções Especiais de Conservação
Não conservar acima de 25°C.

6.5. Natureza e Conteúdo do Recipiente

Os comprimidos dispersíveis são acondicionados em blister de OPA-Al-PVC/Alumínio. Cada embalagem contém 20 ou 60 comprimidos dispersíveis doseados a 10 mg de domperidona. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6. Precauções Especiais de Eliminação e Manuseamento

Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

LABORATÓRIO MEDINFAR – PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A. Rua Manuel Ribeiro de Pavia, 1 – 1° Venda Nova
2700-547 Amadora

8. NÚMERO(S) DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

N.° de Registo: 4432597 – 20 comprimidos dispersíveis, 10 mg, blister de OPA-Al-PVC/Alumínio
N.° de Registo: 4432696 – 60 comprimidos dispersíveis, 10 mg, blister de OPA-Al-PVC/Alumínio

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira A.I.M.: 17 de Maio de 2003

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
25-10-2007